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Comunidade Cristã Dezembro 2017 2

- Versão pdf

da “comunidade Cristã”

boletim informativo

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gemeinde.de


Comunidade

Cristã

Dezem

bro

2

017


Celebrar a fé

Plano das missas nas nossas comunidades para este mês: Dezembro 2017 03.12. Primeiro domingo I 1º do Advento B

Missa em Offenbach: 9:30 h Ober-Eschbach: 12:00 h I Lollar: 17:30 h 08.12. Festa da Imaculda Conceição Missa em Offenbach às 18:00 h St. Paul 10.12. Segundo domingo I 2º do Advento B Missa em Offenbach: 9:30 h Ober-Eschbach: 12:00 h 17.12. Terceiro domingo. I 3º do Advento B Missa em Offenbach: 9:30 h Harheim: 12:00 h Kelsterbach: 16:45 h 24.12. Missa solene de Natal em Kelsterbach: 17:30 h em St. Markus | em Offenbach, 19:15 h St Paul 25.12. Natal. Missa festiva de Natal em Nieder-Eschbach, 11:30 h

Janeiro 2018 07.01. Primeiro domingo I Festa da Epifania do Senhor B Missa em Offenbach: 9:30 h Ober-Eschbach: 12:00 h Lollar: 17:30 h 14.01. Segundo domingo I II Domingo Tempo Comum B Missa em Offenbach: 9:30 h Ober-Eschbach: 12:00 h Kelsterbach: 16:45 h

Endereços das igrejas : > Igreja de Ober-Eschbach: An der Leimenkaut 5 – 61352 Ober-Eschbach

> Igreja de Harheim: Philip-Schnell-Str. 65 – 60437 Frankfurt-Harheim

> Igreja de St. Paul Offenbach : Kaiserstr. 60 – 63065 Offenbach

> Igreja de Lollar : Ostendstr. 1 – 35457 Lollar

> Igreja de Kelsterbach St. Markus, Gerauer Straße 1 – 65451 Kelsterbach


este mês

TOME NOTA das seguintes datas e alterações

Offenbach: A partir do primeiro domingo do Advento: missa às 09:30 h em St. Paul

25.12. Missa de Natal em Nieder-Eschbach às 11:30 h

ADVENTO E NATAL

Num advento breve como mais não pode ser , talvez vamos ter a impressão de que o tempo nos falta para

preparar o Natal. As compras, as prendas, as festas nos grupos, os jantares da empresa com os colegas de

trabalho... Mas, se bem virmos, viver bem o advento é, de certa forma, viver já o Natal. Não cantamos o “gória” nem o “noite feliz”, mas cantamos a alegria que Deus é Advento permanente na nossa vida... O problema será

se vivemos a nossa vida como espera, como acolhimento, como abertura Àquele-que-vem.

O nosso Bispo, na mensagem para este advento que publicamos em alemão de forma integral e em

português quase na íntegra (ver p 12-13), convida-nos a viver de forma atenta. Não vamos inventar nada de

novo, mas vamos prestar atenção para poder perceber aquilo que Deus hoje tem para nós, tem para a Igreja,

tem para o mundo.

Neste número, apresentamos-lhe o nosso programa para este advento (p. 7) e um convite a participar de

forma mais empenhada na vida da comunidade.

Quanto melhor vivermos o advento melhor saberemos viver o natal.

O nosso Deus é Advento e convida-nos a acolhê-lo com alegria, a alegria de crer que em Jesus Ele nos enviou

um Salvador.


A nossa comunidade OFFENBACH * HARHEIM * OBER-ESCHBACH * KELSTERBACH * LOLLAR

Dezembro 2017 01 Sexta – Serão de Fados em Offenbach, 20:00 h

02 Sábado – Encontro mensal de catequese para as crianças do ano de

iniciação em Offenbach, no centro comunitário, às 15:00 h 02 Sábado - Encontro de advento dos casais jovens em Offenbach 18:30

h 05 Terça – Encontro de preparação para o Crisma, Harheim 18:30 h

05 Terça – Leitura da Bíblia em Advento em Harheim, às 20:00 h 06 Quarta - Leitura da Bíblia em Advento em Offenbach, às 19:30 h 08 Sexta – Missa festiva da Imaculada Conceição, St. Paul 18:00 h,

junto com as paróquias do centro da cidade de Offenbach 09 Sábado – Convívio de advento do grupo “Asas de Vidro” no Centro

Comunitário em Offenbach, às 18:00 h 12 Terça - Leitura da Bíblia em Advento em Harheim, às 20:00 h

13 Quarta - Encontro de preparação para o Crisma, Offenbach, às 17:30

h 13 Quarta - Leitura da Bíblia em Advento em Offenbach, às 19:30 h

14 Quinta – Oração à maneira de Taizé, às 19:00 h. em S. Paulo. 16 Sábado – Convívio de advento para toda a comunidade no Centro

Comunitário em Offenbach, às 15:00 h 19 Terça - Encontro de preparação para o Crisma, Harheim 18:30 h 19 Terça – Leitura da Bíblia em Advento em Harheim, às 20:00 h 20 Quarta - Leitura da Bíblia em Advento em Offenbach, às 19:30 h 21 Quinta - Oração à maneira de Taizé, às 19:00 h. em S. Paulo.


24 Sábado – Noite de Natal – Missa em Kelsterbach 17:30 h (St Markus)

e Offenbach, 19:15 h (St Paul). 25 Domingo – Dia de Natal – Missa em Nieder-Eschbach (11:30h.)

Janeiro 2018 07 Domingo – Missa em Offenbach (09:30) Ober-Eschbach (12:00), e

Lollar (17.30) 09 Terça – Encontro de acólitos em Offenbach (para todas as

comunidades), 10:30 – 16:00 h 11 Quinta - Oração à maneira de Taizé, às 19 h. em S. Paulo 16 Terça – Encontro de preparação para o Crisma, Harheim 18:30 h

DE NATAL 2012 PARA A ADVENIAT COLECTA DE NATAL 2017

ADVENIAT

No terceiro domingo do Advento (17.12.) e no dia de Natal, vamos realizar em todas as Comunidades a nossa colecta de solidariedade a favor da Adveniat . Sob o tema “Trabalho justo. Dignidade. Ajuda”, a Adveniat chama a atenção para situações de exploração do trabalho humano, em diversos países da América central e do Sul: no Brasil, na Venezuela, no México... Os católicos na Alemanha são convidados a uma partilha solidária. Vamos também participar com generosidade!


Pessoas

e factos

* Despedida. Regressou a Portugal a senhora Maria Mendes, membro da nossa comunidade , empenhada ao longo de tantos anos no Grupo Coral NOVA TERRA e no Rancho Folclórico. Desejamos muita força e tudo de bom aí em Portugal !

* Fados em Harheim. Mais de

100 pessoas assistiram ao serão de fados com Ana Ferreira, no passado dia 25.11.2017 em Harheim. Parabéns aos mordomos e a todos os que ajudaram para que tudo corresse bem neste belo serão !

Horário do escritório da “missão” em Offenbach:

Terças-feiras 10 -12 h 15 - 19 h Quartas-feiras 15 – 19 h Quintas-feiras 15 – 19 h

Em caso de urgência, contacte: * Joaquim Nunes – Assistente pastoral – 0176 12539038 * Padre Carlos Figueiredo – 0176 72937486 * ou a paróquia onde vive (todos nós somos também membros da paróquia onde vivemos!)

Serviços de atendimento consular:

quintas e sextas-feiras, das 08:30 h às 13:30 h. no nosso centro comunitário. Telefone da antena consular (só para a área do antigo consulado de Frankfurt): 01523 474 8026

GESTOS DE SOLIDARIEDADE PEDITÓRIO PARA OS CRISTÃOS DA DIÁSPORA No domingo, 19.11., realizámos o nosso ofertório a favor da Bonifatius Werk, uma obra da Conferência Episcopal alemã que apoia os cristãos na Diáspora. Juntámos 96,83 € Obrigado a todos por mais este gesto de partilha e solidariedade!

Comunidade Cristã Dezembro 2017

ADVENTO: estar atentos à voz suave de Deus

“A Igreja convida-nos no Advento a vigiar e rezar. Vigiar significa estar atento à voz suave de Deus. Se nestes dias nos tornarmos uma comunidade que reza, criamos uma boa base para darmos forma à Igreja e ao mundo. “ – escreve o nosso Bispo, Dr. Peter Kohlgraf, na sua mensagem de Advento (ver texto na p. 12-13) Como viver este advento, de forma sermos pessoas vigilantes e a tornarmo-nos uma comunidade que reza? Aqui vão algumas das nossas propostas.

Na oração: Procure encontrar um momento de oração pessoal em cada dia. Use diariamente o texto da Bíblia que lhe propomos no calendário das leituras bíblicas, que a nossa comunidade lhe oferece; Participe na oração à maneira de Taizé, às quintas-feiras, em Offenbach (St Paul).

Pela participação assídua nas eucaristias dominicais Cada domingo do Advento convida a avançar nesta caminhada de Advento.

Na escuta da Palavra de Deus Procure participar nos encontros de leitura da Bíblia em advento em comunidade (ver a agenda para este mês na p. 4);

Na mudança de vida e na conversão Olhando para a nossa vida com verdade, damo-nos conta de que precisamos de pedir perdão e de mudar, para bem poder acolher. No terceiro domingo do Advento, faremos nas eucaristias de domingo um momento de celebração comunitária da penitência. Para a celebração individual do sacramento da reconciliação (“confissão”), contacte o padre antes ou depois das Eucaristias.

Na partilha com os mais pobres Natal é a festa da partilha e do amor: Deus partilha connosco e convida-nos a partilhar. Colabore na campanha de recolha de fundos para a ADVENIAT, que faremos no terceiro domingo de Advento e no dia de Natal.

Convívio de Advento

no nosso centro comunitário („missão“) em Offenbach

Sábado, 16 de Dezembro 2017, às 15:00 h. Todos são convidados, de modo especial as crianças da catequese

e suas famílias


Tema

Nasceu-nos um Salvador ! Estar em vigilância Firmes na fé

Advento, uma maneira de estar no mundo

Quando habitualmente se fala de Advento, logo nos ocorrem as imagens relacionadas com estes quatro domingos que precedem o Natal, este tempo litúrgico que entretanto se tornou um tempo social... das compras e preparativos para a “Festa” até às celebrações antecipadas nos jantares dos grupos e associações, onde já se canta o “noite feliz” às vezes já em finais de novembro... Mas o Advento é, na espiritualidade cristã, muito mais que isso.

Os primeiros cristãos viviam de forma muito forte a expectativa da segunda vinda de Jesus, a ponto de muitos deixarem de se ocupar das “coisas deste mundo”, para se dedicar à espera vigilante. As leituras dos primeiros domingos do Advento confrontam-nos com alguns textos bíblicos onde essa expectativa se reflecte e é eventualmente devidamente questionada. Na segunda carta de Pedro (texto da 2.a leitura no 2.o domingo do Advento B), lemos: “De acordo com a promessa d´Ele nós esperamos novos céus e uma nova Terra, nos quais habitará a justiça. Portanto, enquanto aguardais tudo isso, empenhai-vos para que o Senhor vos encontre na paz!” (2 Pe 3,14). Creio que o acento deste texto recai sobre o “empenhai-vos!” Os cristãos são chamados a encarar o tempo presente e a história como tarefa, como tempo para empenhar-se enquanto aguardam e esperam a “parusia” (segunda vinda) do Senhor. O tempo pode parecer-nos longo, mas para Deus um dia é como mil anos e e mil anos como um dia (2 Pe 3,8).

Na Carta aos Coríntios, que a liturgia propõe no primeiro domingo do Advento, Paulo exorta os cristãos a manter-se firmes na fidelidade à fé como resposta à fidelidade de Deus. Enquanto aguardamos a revelação definitiva de Jesus Cristo, Deus mesmo nos dará a firmeza necessária para esperar. Paulo alude já a situações de prova a que estavam sujeitos os cristãos. Eram as perseguições externas, mas não só. Era também o cansaço da espera. Muitos punham em causa o anúncio de Paulo sobre a segunda vinda de


Cristo. Na segunda leitura do quarto domingo do Advento, escutamos ainda o mesmo Paulo que escreve aos Romanos: “É Deus quem vos pode tornar firmes, de acordo com o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo” (Ro 16, 25). Para nós, hoje, cristãos do sec. XXI, fica a exortação a não perdermos o sentido de futuro. O risco que nós hoje corremos é antes o de nos instalarmos no presente, sobretudo nós os que vivemos em sociedades onde tudo parece funcionar e nada falta. Como cristãos, estamos voltados para “Aquele que vem”, e aguardamos tudo o que Deus tem ainda para dar a este mundo, longe de estar reconciliado e de ter atingido a paz e a justiça que Deus quer para ele: uma salvação que seja “visível” e se estenda a toda a humanidade... Somos pessoas de advento!

Na carta aos Filpenses, no pequeno texto que nos será proposto no 3º domingo do advento, Paulo convida à alegria, porque o “Senhor está próximo!”. Foi aos cristãos de Tessalónica que Paulo anunciou com mais convicção, quase “euforia”, a proximidade do “retorno” de Jesus. E foi a eles que Paulo teve de escrever uma carta a “clarificar” este anúncio da segunda vinda. O Senhor virá, mas não nos deve preocupar o “quando”, mas sim a atitude em que estamos na vida. Há que manter-se vigilantes e atentos. Importante é deixar-se conduzir pelo Espírito, que nos torna capazes de cumprir a vontade de Deus a nosso respeito. “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo, guardai o que é bom!” (1 Tes 5, 19-20). O Advento é muito mais que este tempo imediato antes do Natal. Advento é uma dimensão da vida cristã, com traços de espiritualidade que se mantêm actuais: a vigilância de quem segue com atenção o curso da história e da vida; a espera de quem sabe que o Reino de Deus e a salvação que Ele nos deu em Jesus Cristo se vai manifestando silenciosamente mas há-de manifestar-se visivelmente; a oração que nos torna firmes na fé; a alegria de saber que Deus já está presente, mesmo se numa presença sem visibilidade!

Jn

Alegria Deixar-se conduzir

pelo Espírito

Nasceu-nos um Salvador !


Tema



No conto “Os três reis do Oriente”, a poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner expõe, numa linguagem muito bela, as razões e as inquietações que terão feito sair da sua terra esses três personagens misteriosos de que fala o evangelho de Mateus, habitualmente conhecidos como “reis magos”. Meteram-se ao caminho guiados por uma “estrela”. A Estrela foi-lhes dada a ver. Mas já antes os movia um espírito de procura, uma sede de verdade, um desejo imenso de um mundo diferente. Vale a pena saborear esses textos, de grande beleza poética e de profunda mensagem evangélica. Citamos aqui algumas passagens.

“Não posso adorar o poder dos ídolos. O meu Deus é outro e creio no seu advento, que a Terra e o céu me anunciam”, responde Gaspar aos que o tentam convencer a alinhar no culto ao bezerro de ouro. Bezerro de ouro, símbolo do dinheiro, adorado num templo a que “raros eram aqueles que não acorriam, cada vez mais raros. Os muito humilhados não ousavam apresentar-se ... os muito pobres, os muito envergonhados esperavam outro deus”, lê-se no primeiro dos três contos. Gaspar não alinha. É excluído das elites e reduzido à solidão. “Porém o tempo crescia. E Gaspar escutava o crescer do tempo” ... “E debruçado sobre o tempo Gaspar pensava: Que pode crescer dentro do tempo senão a justiça?” E foi assim que a Estrela lhe apareceu.

Melchior é apresentado por Sofia como o filósofo entre os filósofos, homem do conhecimento no meio dos seus iguais. Ninguém respondia inteiramente às suas questões. E depois de muitos debates, Melchior, insatisfeito, despede os sábios e os letrados: “Eu vos agradeço as vossas palavras. Por mim continuarei a buscar, a escutar e a esperar”. E foi assim que um dia viu no céu aquela Estrela.

Baltasar, o terceiro rei, vivia inquieto com a existência das desigualdades sociais, com a sorte dos nus, dos


esfomeados, dos pobres. Os seus ministros não acreditavam que houvesse solução para a desigualdade. Nenhum sistema político poderia resolver. A religião, com os seus sacerdotes, servia de apoio ao sistema. E foi assim que ele se pôs a rezar a um “Deus desconhecido”: “Senhor, eu vi. Vi a carne do sofrimento, o rosto da humilhação, o olhar da paciência. E como pode aquele que viu estas coisas não te ver? E como poderei suportar o que vi se não te vir?” – refere o conto. E foi assim que a estrela lhe apareceu. “E Baltasar reconheceu-a logo, porque ela não podia ser de outra maneira!”, conclui o conto de Sofia.

Os três reis do oriente: imagens de uma humanidade que espera e procura a salvação. “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz”, escreve Isaías, o profeta do Advento e da noite de Natal. A luz, a estrela, a salvação...

S. Marcos, o evangelho principal ao longo deste ano litúrgico (B), mostra como a salvação de Deus chega às pessoas: em gestos concretos de libertação, de recuperação da dignidade, de cura de todas as doenças, gestos interpretados com uma palavra que Jesus repetirá sem se cansar: “O reino dos céus chegou!”. A salvação de Deus bate-nos à porta! O Salvador é ele mesmo! E as pessoas do tempo de Jesus, os habitantes das aldeias e povoados da Galileia – esses que realmente sofriam e esperavam – viram e acreditaram.

Como no conto de Sophia, também no evangelho estão prontos a reconhecer o Salvador – a seguir a “Estrela” – quem já o espera: aqueles que esperam e procuram a justiça, aqueles que buscam a verdade, aqueles que sofrem com o sofrimento dos outros e esperam um mundo fraterno. Que de novo veio Jesus trazer à humanidade? E nós que esperamos d`Ele? Que buscamos? Aos primeiros discípulos a segui-lo, Jesus perguntou: “Que procurais?” E eles responderam: “Onde moras?”. Jesus convidou a segui-lo, a “ir ver”. E eles foram. Puseram-se a caminho, seguindo a Estrela – como os três reis do Oriente! Jn



Quelle: https://bischof.bistummainz.de/pfarrbrief


Saudação do Bispo Peter Kohlgraf para o Advento (tradução)

Caras irmãs e irmãos na Diocese de Mainz:

Aproveito o Advento para lhes dirigir uma saudação. A 27.08. fui ordenado Bispo de Mainz. Por essa ocasião recebi muitos votos e gestos encorajadores, que aproveito para agradecer. Ainda vai demorar algum tempo até eu conhecer bem a nossa Diocese, mas estou a esforçar-me nesse sentido. Nos Conselhos começámos uma reflexão sobre o possível caminho pastoral para a nossa Diocese. Não se trata de arrancar com novas campanhas, mas antes de mais de encontrar uma atitude espiritual de fundo. E para isso o essencial é saber ouvir e saber ver os que as pessoas necessitam e o que Deus quer de nós no tempo presente. Nem sempre é fácil aceitar o tempo presente e os seus desafios como um “hoje” de Deus. Enquanto Igreja somos portadores de um grande tesouro de experiências religiosas. Nas nossas paróquias, comunidades, conventos e muitos outros lugares encontramos esta tradição viva. Temos de passar as brasas, não a cinza. Não temos de reinventar a Igreja, mas temos sim de treinar-nos numa atitude atenção que nos permita reconhecer qual é a tarefa da Igreja no nosso mundo. É um grande desafio para o bispo e para os fiéis que se esforçam por viver no seguimento de Cristo. Agradeço a todos os que se fazem portadores desta preocupação na oração, na reflexão e na acção.

A Igreja convida-nos no Advento a vigiar e rezar. Desejo a todos que, no meio de todas as actividades pre-natalícias, este pensamento não fique para trás. Vigiar significa estar atento à voz suave de Deus. Se nestes dias nos tornarmos uma comunidade que reza, criamos uma boa base para darmos forma à Igreja e ao mundo.

(...) Deus confia-nos muito e acha-nos capazes de muito! Desejo-lhes, a si e suas famílias e amigos, um abençoado Advento e uma boa preparação para a festa do Natal que se aproxima! Dr. Peter Kohlgraf, Bispo de Mainz



à procura da palavra

Vamos a Belém!

Vamos a Belém aprender com o Deus Menino o mistério da pobreza e da humildade, aprender a grandeza de ser humilde, a riqueza de ser pobre, aprender a arte divina de ser «pequenino», de ser despojado e simples, de ser rico de Deus.

Vamos a Belém aprender a arte de amar, contemplando o amor encarnado, o Amor feito Homem, aprender com a inocência do Menino o que é a fraternidade, as relações amigas, a caridade como dom e como entrega.

Vamos a Belém, na noite em que os anjos cantam «paz na terra», aprender a ser paz para os outros, a contemplar o Príncipe da Paz. Aprender a construir a paz dentro e fora de nós.

Vamos a Belém, junto de Jesus, Maria e José, aprender a ser família, a viver em família onde reine o amor, a harmonia, a alegria, a comunhão amiga e fraterna, aprender a fazer tudo para defender a família de tudo o que a possa destruir.

Vamos a Belém, olhar a Vida que nos nasceu, aprender a amar essa Vida, a defendê-la, a protegê-la, a conseguir mais dignidade para a vida de cada homem e de cada mulher, sobretudo para a vida das crianças simples e inocentes.

Vamos a Belém, contemplar o rosto humilde do Menino e aprender como são ridículas as nossas atitudes de vaidade, de orgulho, de soberba, de auto-suficiência, de egoísmo, de avareza, de desejo de posse desordenada.

Vamos a Belém...

Dário Pedroso


Igreja no

mundo

Dia mundial dos pobres No encerramento do ano da misericórdia, o papa

Francisco instituiu o Dia Mundial do Pobre, e fixou a

sua celebração para o penúltimo domingo do ano

litúrgico (domingo antes da Festa de Cristo Rei). A

Conferência Episcopal Alemã publicou uma

declaração, que aqui apresentamos em excertos

Também na Alemanha, um dos países mais ricos do mundo, há pobreza. Vemos com preocupação que uma em cada cinco pessoas é pobre ou está em risco de cair na pobreza . Pobreza não se reduz a dificuldades financeiras, mas implica limitações no campo da saúde, perda de auto-estima e marginalização social, pois muitas vezes a pobreza material traz consigo a perda da participação social. A política e a sociedade civil devem ter um interesse claro em combater esta pobreza. Nas palavras de Jesus encontramos inúmeros apelos a voltar-se para os pobres e estar do lado deles para os apoiar. Esta tarefa é válida para a sociedade e para cada um pessoalmente. O amor ao próximo, que convida à partilha, é, ao lado do amor a Deus, o maior mandamento. Este mandamento chama-nos a procurar a proximidade dos pobres e não a esperar que eles venham ao nosso encontro. Nós somos chamados dos necessitados. Muitas vezes, perante os pobres, mantemos uma certa distância ou então apresentamo-nos como generosos dadores de esmolas, em vez de procurarmos um encontro de iguais. Ninguém, que caiu na pobreza, com ou sem culpa, deve ser considerado por nós como pessoa inferior.

Muita gente vive em pobreza extrema, muitas vezes sem saída e sem qualquer ajuda estatal ou civil. Para mudar esta situação, é preciso que, a nivel nacional e internacional, as decisões e as estruturas políticas, económicas e administrativas se orientem mais pela procura do bem comum. Um clima de paz, um bom exercício do governo, uma indústria e um comércio justos , são imprescindíveis na luta contra a pobreza. Ao mesmo tempo temos de interrogar-nos até que ponto o nosso próprio bem-estar é conseguido à custa de outros . Temos de procurar medidas que permitam uma melhor distribuição dos bens da Terra entre os povos.

A par de reformas políticas e estruturais a favor dos mais desfavorecidos, é necessária uma mudança de consciência e de comportamentos individuais. Convidamos a todos a aproveitar este dia (mundial da pobreza) como ocasião para reflectir criticamente sobre nós e sobre os nossos hábitos de consumo. O Papa Francisco pede-nos para contrapormos à cultura do desperdício e do excesso uma “ verdadeira cultura do encontro”. A dedicação aos pobres pode não ser só material: um encontro pessoal, uma conversa ou um verdadeiro interesse pelo outro podem ser uma enorme ajuda.


Igrejas cristãs: diversidade e unidade - Série sobre o diálogo

ecuménico entre os cristãos”

ej eve-se n def do ambiente 4

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Terminamos aqui a nossa série sobre as igrejas cristãs, com um apelo da Comunidade de Taizé:

Fazer caminho juntos! Em 2017, o 500º aniversário da Reforma Protestante oferece uma ocasião de avançar rumo à unidade, para ir além de uma simples cordialidade recíproca. Entre Igrejas, como no interior de cada Igreja, existirão sempre diferenças; permanecerão um convite a um diálogo franco e podem ser uma fonte de enriquecimento. Contudo, em todas as Igrejas, a identidade confessional foi paulatinamente colocada em primeiro lugar: definimo-nos como protestante, católico ou ortodoxo. Não terá chegado o momento de dar prioridade à identidade cristã manifestada pelo baptismo?

Segue-se outra questão: não deveriam as Igrejas ousar colocar-se sob o mesmo tecto, sem esperar que um acordo seja encontrado em todas as questões teológicas? Ou, pelo menos, sob uma mesma tenda: abandonar uma ideia demasiado estática da unidade e encontrar meios, acontecimentos, ainda que provisórios, que antecipem já a alegria da unidade e façam aparecer sinais visíveis da Igreja de Deus, o Corpo de Cristo, a Comunhão do Espírito Santo. A comunhão entre todos os que amam Cristo não pode estabelecer-se sem respeitar a sua diversidade; porém, apenas será credível se for visível. Temos necessidade de um novo ponto de partida para avançar rumo a esta diversidade reconciliada. O ponto de partida é Cristo, que não é dividido. «É somente por Cristo que somos irmãos uns dos outros... Por Cristo, a nossa pertença mútua é real, integral e para a eternidade.» (Dietrich Bonhoeffer) Desta forma poderá realizar-se uma partilha de dons: partilhar com os outros o que consideramos ser um dom de Deus, mas, também, acolher os tesouros que Deus depositou nos outros. «Não se trata apenas de receber informações sobre os outros para os conhecermos melhor, mas de receber o que o Espírito semeou neles como um dom também para nós.» (Papa Francisco)


Como nos poderemos colocar sob o mesmo tecto? Como caminhar juntos? Eis algumas sugestões: - Entre vizinhos e famílias de confissões diferentes, encontrar-nos como numa «comunidade de base», rezando juntos na escuta da Palavra de Deus, no silêncio e no louvor, ajudando-nos mutuamente, tornando-nos mais familiarizados uns com os outros. - Que cada comunidade local, cada paróquia, faça com os cristãos de outras confissões tudo o que é possível fazer juntos — estudar a Bíblia, trabalho social e pastoral, catequese — e não faça nada sem ter os outros em conta. Que sejam reunidos os organismos que efectuam paralelamente as mesmas acções. - Realizar juntos gestos de solidariedade, estar atentos, juntos, à miséria humana, às angústias escondidas, aos infortúnios dos migrantes, à pobreza material, a todas as formas de sofrimento, à salvaguarda do ambiente... - Em muitas cidades em que a confiança entre as Igrejas já cresceu, será que a catedral ou a igreja principal se poderiam tornar numa casa de oração comum a todos os cristãos locais? - Conduzir o diálogo teológico enfatizando a sua dimensão de oração comunitária e com a consciência de estarmos já juntos. Ao tornar mais estreita uma amizade recíproca e rezando juntos, colocamos uma nova luz sobre as questões teológicas. - Se todos os cristãos receberam uma parte de dom pastoral para cuidar uns dos outros, a Igreja também precisa de ministérios de unidade, a todos os níveis. Um ministério de comunhão a nível universal encontra-se tradicionalmente associado ao bispo de Roma. Não seria possível que as Igrejas desenvolvessem formas diversas de se associarem a este ministério? Será que o bispo de Roma não poderia ser reconhecido por todos como um servidor que vela pela concórdia dos seus irmãos e irmãs na sua imensa diversidade? - Será que as Igrejas que sublinham que a unidade da fé e o acordo sobre os ministérios são necessários para receber juntos a comunhão não deveriam atribuir o mesmo peso à harmonia do amor fraterno? Será que não poderiam oferecer mais amplamente a hospitalidade eucarística aos que manifestam o desejo de unidade e que crêem na presença real de Cristo? A Eucaristia não é somente o cume da unidade, é igualmente o caminho.

A nossa identidade de cristãos é formada ao percorrer caminho juntos, não separadamente. Teremos a coragem de permanecer sob o mesmo tecto, para que a dinâmica e a verdade do Evangelho se possam revelar?

Irmão Alois, Taizé, Janeiro 2017


Sabores

& saberes

Doces de Natal Rabanadas no Forno

Ingredientes: 7 fatias de pão de forma 1 chávena de chá de leite 1 pacote de açucar baunilhado 3 colheres de sopa de açúcar 3 colheres de sopa de água 1 colher de sopa de margarina 1 ovo , 1 clara Açúcar e canela para polvilhar

Preparação: Misture o leite, o açúcar e a baunilha. Bata ligeiramente o ovo e a clara. Adicione 3 colheres de água e misture bem. Unte uma forma com margarina. Passe cada fatia de pão no leite e em seguida no ovo batido. Coloque as fatias na forma untada e leve ao forno bem quente, pré aquecido, por aproximadamente 8 minutos. Vire as rabanadas na metade do tempo, para dourarem nos dois lados.

Maiorias e minorias (3) Os sufistas No seio do islão, as “confissões” mais conhecidas são os sunitas e os chiitas, em permanente con-flito. No entanto, há outros gru-pos, minoritários. Um deles é o grupo dos sufistas. Os “sufis” têm uma visão mais espiritual e mística do islão. Acentuam a ligação pessoal do crente com Deus. Rejeitam a “Scharia” (lei islâmica) e a violência e rigorismo de uma boa parte das práticas muçulmanas. „Sufismo signiifica nada possuir e não ser possuído por nada”, afirmou um dos seus místicos. Da sua história fazem parte grandes figuras como Ibn Arabi (1165–1240), poeta da Andaluzia. Os sufistas têm sido perseguidos pelas grandes correntes “ortodoxas” do Islão ao longo dos séculos e hoje são uma pequena minoria. A comunidade que foi vítima do recente atentado terrorista no Egipto é uma comunidade sufista... e já tinha sido ameaçada pelos radicais islamistas !

A capa a cores da “comunidade cristã” é patrocinada por:

Aveirense, Biebererstr. 76

Offenbach e Heddernheimer Ldstr 24 Frankfurt

Portugal Direkt, Riedhof 1,

Bad-Vilbel 3 / Massenheim

Sound & Light, Gustav Adolf

Str. 14 63069 Offenbach Tiragem deste mês: 400 ex.

https://de.wikipedia.org/wiki/Ibn_Arabi

https://de.wikipedia.org/wiki/Ibn_Arabi


rir

faz bem

Origem do nome Pai, porque é que a minha irmã se chama Amália? Porque eu gostava muito da cantora. Ah entendi, obrigado pai. De nada, Despacito... Chantagem Um homem recebe um telefonema, do outro lado uma voz masculina diz: - Raptei a sua mulher e se não me entregar 5000 Euros até ao meio dia de amanhã, ficará viúvo. - Amigo, são 3 da manhã e a minha mulher dorme tranquilamente aqui ao meu lado. Mas ligue-me pela manhã que eu estou a gostar da proposta... Cego pede esmola O mendigo: - Minha linda senhora, dê uma esmolinha a este pobre cego. A senhora: - O senhor finge-se de cego ou é mesmo cego de verdade? O mendigo: - Pois a senhora não reparou que eu lhe chamei linda… Guarda-chuva novo

Um Homem está a beber uma cervejinha num bar, quando chega um sujeito e intercepta-o: - O senhor esteve aqui há três meses! - Pode ser, mas como você tem certeza disso? – pergunta intrigado o homem. Explica o primeiro: - Reconheci seu guarda-chuva! Responde o segundo: - Ahhh, mas há três meses eu nem tinha esse guarda-chuva… E diz o primeiro: - Mas eu tinha! Horário preferido - Amigo, tu preferes o horário de verão ou de inverno? - Eu prefiro o horário de comer e o horário de dormir Ratoeira e comboio Uma senhora entra numa pequena drogaria de província e pede: - Era uma ratoeira, se faz favor. Mas depressa que eu tenho de apanhar um comboio… O empregado apressa-se a avisar: - Olhe que ratoeiras assim tão grandes não temos

Natal à segunda-feira: Lavrador alarga a eira. Proverbios populares portugueses

http://www.anedotadodia.net/anedotas/loiras/um-cego-num-bar-de-loiras

http://www.anedotadodia.net/anedotas/bebados/bebados-na-linha-do-comboio


A todas as nossas leitoras

e leitores,

a todos os membros

da nossa comunidade,

desejamos

um tempo abençoado

de Advento,

um Santo e feliz Natal

e

um Bom Ano Novo 2018

Comunidade Católica de Língua Portuguesa de Offenbach Portugiesisch sprechende katholische Gemeinde

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