da análise a síntese, sem esquecer que o todo e a parte são aspectos complementares de uma mesma...
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Da análise a síntese, sem esquecer queo todo e a parte são aspectos complementaresde uma mesma realidade, e que o sopro do ventoou o perfume da flor, não cabem emnenhuma ciência
Por que In-Divíduo?
Consciência: fragmento da superfície da psique
Lógica e Linguagem conceituais, sujeitas à cultura onde está imersa, ao momento de vida, ao
tipo psicológico do indivíduo. O pensamento conceitual se define pela
separação, pela divisão.
Não há consciência sem discriminação de opostos.
O processo de individuação é o processo de autoconhecimento, de tornar-se um in-divíduo -
a unidade não divisível.
No lugar das normas e valores surge a comunidade humana, surge o diálogo da consciência com o seu
mundo interno - o inconsciente - e com o seu mundo externo - a sociedade.
O indivíduo torna-se um ser autônomo, porque a liberdade pressupõe consciência.
É o processo de livrar-se das máscaras, dos padrões, das expectativas de papéis.
O inconsciente, enquanto totalidade de todos os arquétipos é o repositório de todas as experiências humanas desde os seus mais
remotos inícios: um repositório vivo
“Teoricamente deveria ser possível extrair, de novo, das camadas do inconsciente coletivo,
não só a psicologia do verme, mas até mesmo da ameba”. (Jung, CV § 322)
O Arquétipo é FilogenéticoO Gene é Ontogenético.
Psiquicamente falando, os Arquétipos são a herança da espécie, a impressão
digital da espécie humana.
A estrutura da Psique Objetiva é formada pelos Arquétipos – base da
psique individual
À consciência são acessíveis apenas as imagens arquetípicas através dos
mitos, dos sonhos.
É o arquétipo que faz a relação com o mundo externo.
Está relacionado ao desempenho de papéis.
PERSONA
“É aquilo que na realidade não somos, mas aquilo que tanto nós, como os outros, pensamos que
somos”. (Jung)
É um EU APARENTE, o eu que se usa para mostrar ao mundo exterior.
Alma – é o arquétipo que faz a relação com o mundo interno, é a
personalidade inconsciente.
Persona e Alma são pares complementares.A alma é a função complementar do
inconsciente em relação à consciência.O caráter da alma pode ser inferido do
caráter da persona.
Como CENTRO do CAMPO da Consciência, é apenas um fragmento, uma parte da psique, o
responsável pela conservação e continuidade da personalidade.
É no ego que percebemos o contraste entre a consciência e o inconsciente.
Ego
O ego é confundido com o centro da psique.
O centro da psique é o Self.
O Self é o Arquétipo Central
É o centro da Psique toda - consciente e inconsciente -
abrange a totalidade da essência humana.
Corresponde à divindade na psique Humana.
É a fonte de energia vital para o homem.
O ego precisa manter vínculo com o Self. Mas a lógica e a linguagem do Ego são diferentes da linguagem e
da lógica do inconsciente.
Anima é a personalidade inconsciente do homem.
Animus é o aspecto masculino interior de uma mulher que tem a função de possibilitar a relação
com o inconsciente.
Anima e Animus manifestam-se como projeção em pessoas do sexo oposto.
Em toda relação apaixonada e quase mágica que existe entre os sexos, há sempre a
questão de uma imagem anímica projetada.
A Lógica do Inconsciente está relacionada a todo o percurso da vida -
desde o nascimento até a morte.
INCONSCIENTE
O inconsciente tem um funcionamento próprio e um telos, relacionado ao objetivo da VIDA, como algo maior, independente
da época e da cultura.
Sua linguagem é metafórica.
Gavetas secretas, conforme se refere Salvador Dalí.
Inconsciente Pessoal:
Memórias perdidas, pelo reprimido, pelas percepções subliminares e pelos conteúdos
não maduros para a consciência.
Inconsciente Coletivo
Disposições herdadas, a matriz da humanidade, que faz todo homem UM com a humanidade
toda, a soma acumulada em milhões de anos de condições psíquicas básicas.
Contém toda a herança espiritual da evolução da humanidade, nascida
novamente na estrutura cerebral de cada indivíduo.
É imprescindível que a consciência conheça as razões do inconsciente; a
integração entre consciente e inconsciente porque
“Não há nenhuma forma de tragédia humana que não provenha da luta do eu
contra o inconsciente.”
É preciso traduzir uma linguagem na outra linguagem. Nunca uma resposta simbólica deve
ser entendida pela linguagem conceitual.
Paul Devereux e colaboradores, no livro Earth Mind, escreveram, “ por umlongo tempo estivemos incapacitados de lembrar nossas formas próximas com aTerra. Devido a esta amnésia, os problemas ecológicos de agora nos provocamcomo que um choque ... percebemos a emergência da amnésia que é, de fato,um duplo esquecimento ...” Esquecemos como viver em harmonia com oplaneta, e esquecemos deste esquecimento.
Gaia é assim,metade fada, metade genteMenina levadacomo a Narizinhode Lobato
Quando a pessoa experimenta o trauma de estar numa posição semesperança, a memória dessa experiência pode ser completamenteperdida, ainda que os efeitos físicos no corpo e os sintomas, taiscomo pesadelos e ataques de pânico, possam permanecer.
Descendentes dos bandos de piratas dos séculos XVII, XVIII e XIX, asmodernas companhias transnacionais, são operadas essencialmentecomo usurpadoras dotadas de alta tecnologia, saqueando a biosferae focalizando, exclusivamente, altas margens de lucro para seusinvestidores.
HERMENÊUTICAHermenêutica
Discute a possibilidade de pesquisa qualitativa, considerando a linguagem do inconsciente diferente da linguagem da
consciência: simbólica e passível de exegese através dos seus produtos.
O produto do inconsciente proposto para exegese são os mitos vivenciados no
trabalho cotidiano.