d1stiuuuci0 cr.4t(rl71 © clpisfl© - crbbm.org · set.-outubro, 1970 o cristÃo espÍrita pagina 3...
TRANSCRIPT
D1STIUUUCI0 CR.4T(rl71
Do ininitço aporte a nwn
4 ora doçura, vrui rancor.
Ao coalaeto do perdão,
Túiln prdra \Ira ílor.
© ClPISfl©ESPÍRITA
«Fé lotbiliiri 09 a
6 a qor poda n«wír®a(<> » Írwílo » r *So.
«m 111di« sc cf<.c-i: Ur.Humnahlacje».
Al Jan liar d pc
ôrglo* DoBtrbiirto.K*ang\H]co -da "CASA DF. RECUPERAÇÃO E BENEFÍCIOS BEZERRA DE MENEZES*Fundador:. AZAMOR SBBEAO * Diretor: IND ALICIO II
. MENDES
ANO VI RIO DE JANEIRO, SETEMBRO/ OUTUBRO DE 1970 - N" 31
ESPIRITISMO E LIBERDADEÉ certo que o Espiritismo, na função d?
Consolador Prometido pelo Cristo de Deus,veio aos homens, sobretudo para libertá-los d:itreva espiritual. Que emancipação, porém,será essa? Será que a Terceira Revelação iriaproceder ccmo um louco quo dinamitassevelho cais, em frente do mar, sem, antes,cdificar um nóvo cais em sua substituiçãoVClaro esta que os princípios espíritas respei-tam os diques de natureza moral, construídospelas tradições nobres do mundo, destinado?à segurança da alma, embora lhes observe kvulnerabilidade de fundo, vulnerabilidade essasempre susceptível de favorecer os mais íort..-"contra os mais fracos c ile apoiar os astuto?cm prejuízo do simples de coração. Todavia,os princípios espíritas levantam barreiras d .proteção muito mais sólidas, em benefício dascrianças, porque gravam em nonso próprio seia noção da responsabilidade de sentir e pensar,
de falar e agir, diante da vida.
Ninguém se iluda quanto à independênciaque a Doutrina Espírita instala no íntimo dé-cada um da nós, sempre quo nos creiamos nofalso direito de praricar inconveniências eraregime do impunidade. Muito mais do que ospreconceitos e os tabus criados pelos homens,o Espiritismo Cristão nos dá dispositivos muitomais Seguros e sensatos, na garantia da pró-pria defesa, pois não nos seduz, com céus ouinfernos exteriores, mas, em vez disso, nosensina que céu e inferno são mera criaçõeshumanas funcionando em nós mesmos.
Para não nos alongarmos em excessivateorização, observemos tão-sòmente que:O ESPÍRITA Ê LIVRE, NÃO PARA REA-LIZAR INDISCRIMINADAMENTE TUDOQUANTO DESEJE, MAS. SIM, PARA FAZERTUDO QUANTO DEVE EM CUMPRIMENTODE SUA DOUTRINA.
EMMANUEL
ORAÇÃO DA CRIANÇAEsta linda prece que Emmanuel põe n;i
liôca <la criança qut« so dirige ao ailulio, me-
rece profunda meditação;"Amigo:
Ajuda-me agora para que eu te auxiliedepois.
Não me relegues ao esquecimento, nemme condenes â ignorância c à crueldade.
Venho ao encontro de tua aspiração,do teu convívio, de sua obra...
Em tua companhia estou na condiçãoda argila nas mãos do oleiro.
Hoje sou sementeira, fragilidade, pro-messa ...
Amanhã, porém, serei tua própria rea-lização.
Corrige-me, com amor, quando a som-bra do erro envolver-me o caminho, paraque a confiança não me abandone.
Protege-me contra o mal.Ensina-me a descobrir o bem.Não me afastea de Deua e ajuda-me a
conservar o amor e o respeito que devo às
pessoas, aos animais, e às coisas que noscercam.
Não mo negues tua boa vontade, teucarinho e tua paciência.
Tenho tanta necessidade do teu cora-ção quanto a plantinha tenra precisa deágua para prosperar e viver.
Dá-me tua bondade e dar-te-ei coope-
ração.De ti depende que eu seja pior ou me-
lhor amanhã."'
Página 2 O CRISTaO ESPIRITA Set-Outubro, 1970
PAZ AOS VOSSOS CORAÇÕES
ç-- . --> Pelo:
. Espírito de
; , "
-t ; BEZERRA DE
Hk ijS MENEZESTodoe quantos se deddem a servir a Tesuo, na
ro:a cia condado cristã, sabem que muito to -jperacio abnegação e sacrihcio cm !ôda a sua existenciaterrena
, pois o mundo não deixará de iiies lançar cr.
pedras da incompreensão e da maledicência, 3»imcomo não lhes pouparc o uso da CO-"ôa da espinhosque impuseram a Joous ,jo demandar a cruz. Não vosespaníeis dc quo as vossas melhores intenções sorãodeturpadar. e desmerecido o vosso osiôrço e a vossalealdade ao Mostro. Todavia, se persistirdes no irabolho
, roais<indo o vencendo lodo?. 6ases obstáculos
humanos, sentireis o relrigório do verdadeiro e puroamor que premeia a fidelidade dos legítimos segui-
dores do Cristo. Recordai cs dois escolhidos q,;C
pleiteavam, por intermédio de sua boa mão. um lu-oar ao lado de Jesus, na Espiritualidade, p recebe-
ram do Senhor a pergunta sóbre se ;a estavam pron-tos a passar pelas mesmas provas quo £!.? passavanaquilo momento- Ignoravam os apóstolos as dores
maiores quo os aguardavam em rcus iu*u:os teste-
munhos. mc3 Unham a íntima certeca das promessas
lettas na Espiritualidade. Sereno, ao modir-Ihcs a in-genuidade o ao ouvir os rogos da mãe splid-a, que
paia é!es desejava o melhor no ma-erno corcçf.o. Je-sus acalmou o vozerio circundante o psrdoor.-lhes a
pretensão, certo dc que todos estariam , ealmer.te
juntes por seus ler/.emur.hos de humildado, depcis da
necessária purilicação dc suas almas encolhidas pa-
ra consolidar a tareia misericordiosa junto à huma-
nidade.
Tenhamos humildade e lé. pois Jesus revigoraránossas energias quando em cada memento d<r jorna-
da, surgirem as provas imprescindíveis uo nossoaprimoramento mora], po
'
.
s o sacriJicio das provações
revigora u alma. dando-lhe forças para superar os
piores obstáculos. Com Jesus no coração, pa-a voa
orientar cm aios e palavras, poderei melhor alcan-
çar a exemplificação redentora sem dúvidas nom
nesi*cçcc*3. abandonando o orgulho e deixando delado os agradecimentos do mundo. Sòmer.íe assimpodereis cenlir a pureza da vossa najetória cristã.
Que a Virgem Santíssima vos abençoe sempre eem vós permaneçam os mais firme".*- c sinceros pro-
pósitos dc prosseguir na p:á"íca do bem e no amor
a Deus.
REVELAÇÃO
DA REVELAÇÃO(Krtrfrft/o c <trlttp//uIo dc "Ok Quatro Evangelhos" -
Timuttaing).
13. Nada hrí contingente, nem facultati-vo sob a ação espírita com relação 20 que ó fí-sico. Os efeitos são todos os mesmos e se su-cedem regularmente. Tudo c imutável na natu-crza. Apenas nem tudo está ao nosso alcance.Se à norsa inteligência, como à nossa vista,causam cspmto muitos dos efeitos que uma coutra percebem, é simplesmente por lhes seremnovos esses efeitos. Todos eles
, porem, estãona ordem da natureza. Nós c que não nosachamos ainda em estado de os apreender
. So-
mente o mie c rnoral e intelectual e contingen-te c facultativo sob a ação espírita e por atodo livre arbítrio dos Espíritos encarnados, massempre nos limites das provações por que de-
vam passar, a título de expiação. O espírito,
porém, encarnado ou errante, nada pode fazernem produzir senão pela simples aplicação das
leis universais, naturais c imutáveis, ou peiaapropriação delas ao meio ondo os ofeitos se
operam. "Cnieamentc nos limites e sob a aç-?o
de tais leis e que, entre vós c cm consequên-cia da nossa ignorância, tomam o nome de
emilagres» as suas aparentes derrogações,
que, entretanto, não passam de aplicações des-conhecidas para os homens, das mesmas leis,de efeitos dessas aplicações, apropriadas àsleis em questão e ao planeta em que vivemos.
Não há nada sobranatural. Tudo emana, por
toda parte c sempre, da vontade imutável deDeus, conforme :is leis universais, naturais e
inalteráveis por Élc estabelecidas, desde todaa eternidade e que desse modo participam dasua essência mesma.
O CRISTÃO ESPÍRITA
Sede Provisória:
RUA 19 DE FEVEREIRO N* 19
BOTAFOGO - Est. da Guanabara
Set.-Outubro, 1970 O CRISTÃO ESPÍRITA Pagina 3
ESTUDOS DOUTRINÁRIOSBezerra de MENEZES
III
É porque só apreciam a evolução daNatureza sem possuírem os instrumentos
que possibilitam penetrar a causa primária
criadora dessa Natureza e das lei que aregem, que certos sábios acreditam ser a
mãe-universai, como de fato, e que é incria-
da, falso juiz que só tem por si as aparên-cias. Afirmam o que voem, o tem razão;
negam, porém, o que não vêem, e não têm
razão, porque todos os dias são descobertas
leis que não conhecíamos e, portanto, que"não deviam existir"
, pois que antes não
as víamos ou percebíamos.
O princípio de proceder tudo da Natu-reza ou da matéria cósmica universal
, é ver-dadeiro e nisto vamos com os materialis-
tas; aquele outro, porém, de ser a Natureza
ou matéria cósmica universal existente in-
dependentemente de um criador, é erro,
cujo fundamento é palpàvelmeníe insubsis-
tente e até ridículo, por isso que provémda idéia de que só 6 verdade, só existe o
que vemos, apreciamos e compreendemos.
O fluido universal, origem essencial detodos os seres do Universo, elemento inte-
grante de toda a organização, substânciacomponente de tudo o que existe, por suacondensação ou rarefação, que, se ocorrer
sob a açao das leis a que obedece, forma oreino mineral, o vegetal, o animal, isto é,
forma os seres do mundo material e os do
mundo espiritual. Compreende-se, pois,
que por aquele mecanismo de condensaçãoele pode dar origem a seres como o Espíri-
to e a seres menos essencializados que o
Espírito, porem, infinitamente mais do queos corpos materiais.
Entre a rocha e a
alma ou Espírito, há uma variedade infinita
de composições fluídicas.
(Continua).
ESPIRITISMO
Guardemos o EspiritismoNa Terra e no mais Além
,
Por norma constante c viva
De nossas lições no bem.
Espiritismo é doutrinaTanto acolá quanto aqui,
Em que a pessoa obedeceÀs leis de Deus dentro em si.
A quantos, pois, nos indaguem:- «Espiritismo, que é?»
Mostremos o Espiritismo
No campo da própria fé.
Espiritismo no lar,Espiritismo no verbo,
Espiritismo no olhar,
Espiritismo cm trabalho,
Espiritismo no amor,
Espiritismo na festa,Espiritismo na dor
,
Espiritismo em trabalho,Espiritismo ao servir;
Espiritismo ao presente,Espiritismo ao porvir.Para isso, comcccmos
A cultivar, meus irmãos,
Espiritismo na bolsa,
Espiritismo nas mãos.
Pelo Espírito cio Juvenal GALENO
Página 4 O CRISTÃO ESPÍRITA Set.-Oulubro, 1970
APRENDE A
SER CRISTÃO
..
. «MTPelo Espírito
de
IGNACIOr,:
4 BITTENCOURT
Tua * rnnda é longa, mas tuas dores tam-bém o são Sa estás seguindo Jesus, comopretendes ter o caminho mais fácil? fi vergadosob o pêso das dores que o cristão prossegue onão deseja parar, a f:m de que seu tempo nãose perca cm inutilidades e inconsequencias.
Se Uo serenamente, mas lembra-te d.TJesus quando teus ombros doerem ou quandosangrarem teus p5c nas asperezas do canv-nho. Foi assim que o Mestre caminhou. Quemdesejar segui-lo, não poderá vê-lo somente na<bodas de Cana ou a orar no hôrto. Deve terpleno consciência do rumo escolhido e sentira responsabilidade do exemplo.
Nno titubeie, irmão. Segue a estradaespreita, porque c a única que to poderá levarao roteiro da luz e da paz. Dependerá de ti avitória final. Jesus apenas ensina, porem ja-mais imerfere para violar o livre arbítrio decada um.
Jesus te abençoe.
ESP1RITISMO-CRISTIAKISMO
cO Espiritismo é a confirmação doTristianismo
, não com o feitio que lhe de-
ram os homens, mas tal como Jesus o ins-
tituiu pela Sua palavra evangélica, com-
orccndida e praticada em Espírito e Ver-
ride». («Os Quatro Evangelhos» - Rous-iaing) .
A ÁGUA FLUÍDAMeu amigo: Quando Jesus se referiu à
bênção de um copo de água fria, em seu nome(Mateus, 10:42), não apenas se reportava àcompaixão rotineira que sacia a séde comum.Detinha-se o Mestre no exame dos valores
espirituais mais profundos; A água e dos cor-pos mais simples e receptivos da Terra, li
,
como que a base pura, em que a medicação docéu pode ser impressa, através de recursossubstanciais de assistência ao corpo e à alma,embora em processos invisíveis aos olhosmortais. A prece interçessória e o pensamen-to de bondade representam irradiações denossas melhores energias. A criatura que oraou medita, exterioriza poderes, emanações efluidos que, por enquanto
, escapam à análiseda inteligência vulgar. A linfa potável recebe-nos a influência, de modo claro, condensandolinhas de forças magnética e princípios elétri-ces, que aliviam e sustentam, ajuda c curam.A fonte que procede do coração da Terra e arogativa que flui do imo da alma, quando scunem na difusão do bem
, operam miliagres. .0espirito que se eleva nas direções do Céu cantena viva, captando potenciais da naturezasuperior, pr.dendo distribui-los em beneficiode todos os que lhe seguem a marcha. Nin-guém existe órfão de semelhante amparo.Para auxiliar a outrem e a si mesmo
, bastama boa-vontade e confiança positiva.
Reconhe-
çamos, pois, que Mestre, quando se referiuà água simples, doada em nome de Sua me-mória
, reporta-se ao valor real da providên-cia, em benefício da carne e do espírito, sem-
pre que estacionam através de zonas enfermi-
ças, Se desejas, portanto, o concurso dosAmigos Espirituais, na solução de luas neces-sidades fisiopsíquicas ou nos problemas de
saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o
teu recipiente de água cristalina à frente de
tuas orações. Espera e confia. 0 orvalho do
Plano Divino magnetizará o líquido com raios
de amor, em forma de bênção, e estarás, então,
consagrando o sublime ensinamento do coyode água pura, abençoada nos Céus.
EMMANUEL
Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitem
armas de guerra. Lembre-se ,de que a criança de hoje será o homem que, nofuturo, norlerá influir nos destinos da Pátria
, da Família e da Humanidade.