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Cá estamos no número 2 de um boletim que procura ser uma amostra, mini- mamente representativa, das dinâmicas da nossa escola. Uma escola que nas suas atividades inclui o cinema e o teatro, concertos de guitarra clássica, de- bates, conferências e múltiplas visitas de estudo (dentro e fora de portas, co- mo as já realizadas este ano a Londres e a Málaga); é uma escola que procura alargar as margens, que busca incessantemente nivelar as desigualdades soci- ais, culturais e económicas com as quais convivemos no quotidiano. Assumi- mos as naturais diferenças individuais, sem abdicar de lutar pelas mesmas oportunidades, sobretudo no que diz respeito aos alunos do ensino básico. Insistimos com as famílias para manterem e melhorarem o grau de supervisão ao trabalho realizado pelos seus educandos, que os sensibilizem para uma ati- tude positiva face às exigências de cada disciplina e ajudem a instituir uma cul- tura de esforço perante as dificuldades que inevitavelmente surgem, tanto na escola como na vida. Apelamos aos pais e encarregados de educação que mantenham uma proxi- midade com o(a) diretor(a) de turma e compareçam na hora de atendimento acordada. Queremos uma escola que contribua para subir o grau de qualificação dos nossos alunos/filhos para que possam melhorar a situação socioeconómica das suas famílias. Mais educação e melhor formação com mais atenção e dedicação nas aulas e em casa. O Diretor Ramiro Sousa EDITORIAL Maio 2016 Ano I Número 2 D. João II Notícias Nesta Edição Editorial Julgamento na Hungria PBS Lamego Desporto escolar humanizARTEs Segurança Digital Porque a vida importa… Geração + Na ponte entre connentes A minha escola é um museu Concerto no auditório +Desporto Escolar SETÚBAL

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Page 1: D. João II Notíciasdjoaoii.eu5.org/images/boltins/BoletimDjoaoIInoticias_2.pdf · pequenos toques de descrimi-nação direcionada aos arguidos e público Roma pelo próprio juiz

Cá estamos no número 2 de um boletim que procura ser uma amostra, mini-

mamente representativa, das dinâmicas da nossa escola. Uma escola que nas

suas atividades inclui o cinema e o teatro, concertos de guitarra clássica, de-

bates, conferências e múltiplas visitas de estudo (dentro e fora de portas, co-

mo as já realizadas este ano a Londres e a Málaga); é uma escola que procura

alargar as margens, que busca incessantemente nivelar as desigualdades soci-

ais, culturais e económicas com as quais convivemos no quotidiano. Assumi-

mos as naturais diferenças individuais, sem abdicar de lutar pelas mesmas

oportunidades, sobretudo no que diz respeito aos alunos do ensino básico.

Insistimos com as famílias para manterem e melhorarem o grau de supervisão

ao trabalho realizado pelos seus educandos, que os sensibilizem para uma ati-

tude positiva face às exigências de cada disciplina e ajudem a instituir uma cul-

tura de esforço perante as dificuldades que inevitavelmente surgem, tanto na

escola como na vida.

Apelamos aos pais e encarregados de educação que mantenham uma proxi-

midade com o(a) diretor(a) de turma e compareçam na hora de atendimento

acordada.

Queremos uma escola que contribua para subir o grau de qualificação dos

nossos alunos/filhos para que possam melhorar a situação socioeconómica

das suas famílias.

Mais educação e melhor formação com mais atenção e dedicação nas aulas e

em casa.

O Diretor

Ramiro Sousa

EDITORIAL

Maio 2016 Ano I Número 2

D. João II

Notícias

Nesta Edição

Editorial Julgamento na Hungria PBS Lamego Desporto escolar humanizARTEs Segurança Digital Porque a vida importa… Geração + Na ponte entre continentes A minha escola é um museu Concerto no auditório +Desporto Escolar

SETÚBAL

Page 2: D. João II Notíciasdjoaoii.eu5.org/images/boltins/BoletimDjoaoIInoticias_2.pdf · pequenos toques de descrimi-nação direcionada aos arguidos e público Roma pelo próprio juiz

Página 2

Uma realizadora destemida, múlti-

plos assassinatos, um julgamento,

tudo resulta neste documentário.

Quatro indivíduos foram acusados

e julgados por crimes graves, de

racismo e vários homicídios a san-

gue frio de homens, mulheres e

até uma criança contra a popula-

ção Roma. Uma crueldade na sua

pele original, sem coberturas go-

vernamentais para suavizar.

No documentário de Eszter Had-

ju, observou-se o desenvolvimen-

to do julgamento e os argumentos

apresentados para comprovar a

culpabilidade. Anexado aos mes-

mos foram expostas fotos grotes-

cas e violentas. Entre as piores a

imagem da criança morta que ti-

nha um ferro cravado pela cavida-

de bucal seguindo até ao lado

oposto. Este ato mostra a frieza,

o elevado ódio e a ausência de

medo perante as autoridades e a

própria sociedade húngara em

relação à comunidade Roma, habi-

tualmente denominada cigana.

O povo Roma ficou inquieto, com

receio que pudesse haver ações

de retaliação. Desgostado e revol-

tado com o terror dos extremis-

tas nazis, requereram o seu direi-

to como cidadãos à justiça. Pou-

cas pessoas húngaras estariam de

acordo, dado que esta população

é rejeitada e ostracizada por mui-

tos habitantes extremamente ra-

cistas.

No decorrer do julgamento, aper-

cebemo-nos aos poucos do alto

nível de discriminação. Inicialmen-

te, refere-se o mau acompanha-

mento dos médicos no serviço de

ambulância chamada ao socorro

das vítimas, para além da incom-

petência e preconceito da polícia

na investigação do crime. O seu

desinteresse levou à falta de

recolha e consideração de pro-

vas, tentando até ocultá-las.

Este ato foi resolvido quando

um dos habitantes encontrou

cartuchos numa das áreas dos

crimes. Por último, observa-se

pequenos toques de descrimi-

nação direcionada aos arguidos

e público Roma pelo próprio

juiz.

O veredicto do julgamento

para três dos quatro réus foi

uma sentença de prisão perpé-

tua e para o último, que se

mostrou arrependido e não

colaborou ativamente na chaci-

na, uma sentença de 7 anos.

No dia em que vimos Julgamen-

to na Hungria, percebi que nin-

guém naquele auditório, tinha a

noção do racismo e da xenofo-

bia de que são alvo os ciganos

naquele país do leste da Euro-

pa. Em que mais nações pode

estar essa discriminação ativa?

Existe, de facto, um racismo

violento, em todos os países

sem exceção. Mas muitos de

nós, não têm a consciência do

nível de gravidade e da sua fre-

quência!

E não a têm porque não que-

rem! Por que não é do seu

interesse pessoal, isto é puro

egocentrismo. Entretanto, há

muitos que têm perfeito co-

nhecimento e mesmo assim

não há nada fazem para prote-

ger as vítimas de racismo e

impedir que ele aconteça.

Uma semana após o visiona-

mento, foquei esta questão

quando a realizadora nos visi-

tou no Auditório da Escola. E a

resposta foi um silêncio, ouviu-

D. João II Notícias

se a interpelação, mas nenhum

feedback!

Pasmado fiquei, com um senti-

mento de inutilidade que parti-

lhei com a realizadora. A hero-

ína que ela foi e ainda é, exem-

plo de uma pessoa lutadora

pelas vozes dos povos ditos

inferiores, e um público de

adolescentes que se considera

não racista mas que não estão

ainda preparados para lutar

contra este mal social.

Compreendi que muito há a

fazer acerca deste tema embo-

ra em Portugal não seja tão

evidente o preconceito para

com os ROMA já nos países

de leste as coisas são gravíssi-

mas como nos disse Eszter,

aliás o documentário, que ga-

nhou 14 prémios pelo mundo,

não é comercializado para pro-

teger identidades de algumas

das pessoas que nele apare-

cem.

Cosmin Iuga, 12ºB

Julgamento na Hungria

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Página 3

Nos dias 15 e 16 de fevereiro, a

convite do Agrupamento de

Escolas da Sé, em Lamego, três

membros da equipa PBS da nos-

sa Escola – Adelaide Botelho,

Ana Paula Antunes e Maria João

Correia – deslocaram-se à Esco-

la Sede do referido Agrupamen-

to para dar formação sobre o

Projeto Euro PBS e partilhar

a experiência PBS .

A equipa de Lamego, consti-

tuída por 2 psicólogos, 2

técnicas sociais, 1 assistente

operacional e 2 professoras

coordenadoras de diretores

de turma, pretende imple-

mentar o projeto PBS

junto das turmas do 2º e

3º ciclo, com vista à re-

dução da indisciplina e

melhoria do ambiente

de escola.

PBS Lamego

Clube Desporto Escolar

profª MªJoão Gomes

Este ano, verifica-se a estreia dos

grupos de Voleibol Juvenis Femi-

ninos e de Tiro com Arco.

As equipas já realizaram 20 en-

contros dos diferentes quadros

competitivos.

A nossa escola participou ainda

no Corta-Mato Escolar, concelhio

e distrital, no Torneio de Atletis-

mo Megasprint e no Torneio Bas-

quetebol 3x3. Neste último, a

equipa de juniores masculinos

venceu o torneio, estando

apurada para a fase regional.

Já no mês de dezembro, a

equipa Voleibol Juniores Femi-

ninos venceu o seu Torneio de

Abertura.

Coordenadora do Desporto Escolar

Maria João Gomes

O projeto Clube Desporto Escolar

funciona este ano letivo de

2015/16 com 7 grupos / equipas

nas seguintes modalidades e esca-

lões:

Andebol - Juvenis masculinos –

profª Adelaide Botelho

Basquetebol - Juniores masculi-

nos – profª Joana Lopes

Voleibol – Juvenis femininos –

profº Tiago Silva

Voleibol - Juniores femininos –

Profª Madalena Santos

Ténis de Mesa – Juvenis mascu-

linos – Proº Luís Monteiro

Multiatividades de Ar Livre –

vários escalões – profª MªJoão Go-

mes

Tiro com Arco – vários escalões –

D. João II Notícias

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D. João II Notícias

Dear Stéphane Simonet,

Thank you for submitting the Assessment

Form on behalf of your school. The data

provided indicates that you are eligible for

the eSafety Bronze Label status. Congratu-

lations!

Would you like to display this Label on your school's website? Go to your My school area to

download the embed code. On the My school area you can also find the next steps you need

to take in order to move towards the Silver status.

Kind regards,

The eSafety Label Project Team

Segurança Digital

humanizARTEs DROITS des FEMMES

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D. João II Notícias

O empreendedorismo é uma das competências chave, que deve ser desenvolvida no contexto

escolar e que pode responder de uma forma transversal à diversidade e heterogeneidade da nos-

sa população escolar.

Potenciar um espírito empreendedor é desenvolver uma atitude positiva face à vida, de resiliência

face às dificuldades, não deixando que a falta de recursos, limite as expectativas e a motivação

para agir e transformar o meio envolvente.

O projeto “Geração +” tem como objetivo desenvolver um espírito empreendedor através da

ação, dando a possibilidade aos alunos de desenvolverem e divulgarem ideias inovadoras e de

concretizarem projetos, mobilizando recursos.

A participação em concursos de empreendedorismo jovem (IPS Junior Challenge, Escolas Solidá-

rias | Fundação EDP e Junior Achievement) constitui um meio de divulgação dos projetos e ideias

dos alunos participantes. A realização de um Ciclo de Conferências sobre Empreendedorismo

tem como objetivo sensibilizar para as competências de um empreendedor – resiliência, comuni-

cação, liderança, criatividade."

“Geração +”

PORQUE A VIDA IMPORTA…

Sendo a vida um direito natural de todos e sendo os jovens o “futuro”, é essencial investir em

ações e palestras viradas para a área do SBV (suporte básico de vida) que tem como função essen-

cial a reanimação de alguém em situação de paragem cárdio respiratória, mas também o saber co-

mo atuar perante alguém inconsciente mas que respire.

Assim, conclui-se que o alvo último da formação em SBV pode ser o cidadão comum, mas também

as crianças e adolescentes em idade escolar, sendo assim indispensável a existência de formações/

ações e palestras nesta área específica em espaços escolares, pois o SBV pode revelar-se fundamen-

tal para salvar a vida de alguém. Esta possibilidade é tanto mais provável quanto mais precoce e

correta for a intervenção.

Num total aproximado de 1500 alunos da nossa escola, cerca de 1000 frequentaram no decorrer

dos meses de dezembro de 2015 e fevereiro do decorrente ano uma ação de sensibilização em

SBV, ministrada pelo aluno (e Tripulante de Ambulância) Hugo Lopes, da turma G do 12' ano da

nossa escola, sob o lema "Saber fazer e ser, porque a vida é um direito" e porque a vida importa!

Hugo Lopes e Camélia Rás

NA ESCOLA SEMPRE! Mais motivados do que nunca! Assim se afirmam os novos representantes dos alunos no Conselho

Geral – Hugo Lopes e Camélia Rás. Cheios de ideias e com uma assiduidade de 100% nas reuniões do Conselho Geral, estes alunos

pretendem continuar a tradição de uma escola positiva e inclusiva, onde todos podem participar e

ajudar a construir. Fazer sempre melhor é o que estes jovens afirmam pretender. E vão, segura-

mente, consegui-lo. Na escola e pela escola!

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Na ponte entre continentes

conversei com colegas turcos. Quando a vergonha deixou de ser problema na esco-la, muitos alunos e alunas dirigiram-se a nós, simultaneamente com alguma reserva e curiosidade, perguntando-nos desde as coisas mais simples - "Where are you from?", "Do you have any sisters or brothers?" - até a outras relativamente mais complexas - "What did you enjoy the most in our city at the moment?", "How is Portugal like? Is it culturally similar to Bra-zil?".

Lembro-me também de pergun-tar a uma menina qual era a sua zona pre-ferida de Istambul; logo na altura, assim como na viagem de metro, a sua resposta fez sentido: "O Bósforo". O Bósforo; uma ponte entre Europa, Ásia e talvez o Mundo Árabe. Um ponto de vista inteligente.

Entretanto, chegámos à nossa paragem. Saímos e percebi no momento que aquele sítio era muito diferente dos bairros mais “europeus” da cidade; as pes-soas eram mais pobres, muitos homens tentavam vender coisas, aproximando-se e tocando-nos nos cabelos, e outros observa-vam os turistas, na busca de carteiras re-quintadas.

Apanhámos um outro metro à superfície (onde parecíamos sardinhas em latas, com muito suor suspeito entre nós…) e enfim, chegámos ao Grande Bazar.

Para nossa surpresa, fomos apa-nhados numa manifestação.

Procurámos entrar no Bazar o mais depressa possível, de forma a não sermos engolidos pela multidão.

Foi só ao entrar que me apercebi da esplêndida persuasão dos vendedores turcos. Para além disso, por todo o lado havia candeeiros coloridos, pulseiras bri-lhantes, ourivesaria em ouro e em prata, tapeçaria de luxo, doces tradicionais... era um outro mundo.

Decidimos então procurar uma loja de confiança para comprar as famosas delícias turcas. No decorrer do passeio, demos com uma que apresentava uns doci-nhos com um bom aspeto original. Como sempre, uma pessoa mal desviava o olhar, já os vendedores se posicionavam à nossa frente, argumentando, sorrindo, pergun-tando de onde éramos, que língua faláva-mos, o que nos encantava mais em Istambul e, claro, chegava sempre, mais cedo ou mais tarde, o "Senhoras tão bonitas e elegantes devem saber que estes doces/colares/candeeiros são os de melhor qualidade", sempre com um honesto sorri-so na cara.

Acontece que de facto o senhor dessa loja demonstrou ser um bom ora-dor; refutava bem contra-argumentos, colocava as perguntas corretas e, apesar de tudo, não parecia ser enganador. Se bem que ter a companhia de dois cida-dãos turcos, como a Zeynep e o seu pai, nos facilitou sempre a vida.

Perguntou se éramos Portugue-sas. Para nossa surpresa, também ele falava Português. E, enquanto nos fazia um desconto nos preços e punha umas 150g a mais em cada caixa de doces (os turcos sim, sabem vender), explicava como falava Português, Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Francês. Aparentemen-te era Licenciado em Ciências Políticas. Outros colegas seus gozavam do mesmo tipo de fluência, embora nem sempre nas mesmas línguas (ouvia-se japonês, árabe e russo), e também eles tinham Mestra-dos em diferentes áreas do Conhecimen-to.

Caminhando um pouco mais, com os doces que provámos a encher a barriga, sentimos o aroma a café, a cane-la, a especiarias desconhecidas e a tecidos ao encontrarmos o Bazar Egípcio. Tal como no Grande Bazar, a disposição das coisas chamava a atenção e os vendedo-res colocavam toda a sua alma e coração nas vendas.

Depois desta viagem no tempo e no comércio, retornámos à rua Taksim pelo metro mais antigo da Turquia (muito bem conservado e magnífico).

Nessa viagem estávamos ainda a saborear o gelado tradicional que havía-mos comprado, e com o qual o emprega-do tinha brincado connosco.

Voltámos a casa, sempre com conversas interessantes com a minha amiga turca, e repousámos no sofá, con-tanto histórias e rindo das mesmas.

No dia seguinte o cansaço caiu sobre as portuguesas, de modo a que tirámos o dia para dormir e descansar.

Clara João Sousa, 12º A

Em setembro deste ano tive uma oportunidade única de visitar Istambul, uma cidade que foi, desde há sécu-los, uma capital do comércio e do conhecimento. Uma via-gem no qual imergi com a amiga e colega portuguesa, Inês Ferreira.

Muito nos maravi-lhou na cidade. Não sei se foi mais o que nos surpreendeu pela positiva, pela negativa, ou se simplesmente nos tirou o fôlego ao longo do intercâm-bio.

A colega e amiga turca que nos hospedou cha-ma-se Zeynep. Ela vive num bairro bastante calmo da co-lossal metrópole, do lado eu-ropeu de Istambul, estuda na escola Istek, que também se situa no lado europeu. Para lá chegarmos, contudo, era ne-cessário apanhar o metro e caminhar durante algum tem-po.

Talvez seja mais fácil descrever um dos dias lá pas-sados, de forma a mostrar-lhes mais rigorosamente um pouco da Turquia.

Tendo chegado o primeiro sábado da nossa estadia na casa da colega tur-ca, Zeynep, tivemos a excelen-te oportunidade de repousar um pouco mais sobre as ca-mas, sem olhar para o relógio (uma atividade que, nos dias de escola, terá sido deveras desejada).

Depois de comer-mos, encontrámo-nos as três com o pai da Zeynep, que nos guiaria pelo Grande Bazar, sempre com o seu andar fre-nético e despachado, pelos bazares.

Apanhámos o metro, e a viagem foi um tanto longa; contudo, passámos sobre o Bósforo (o colossalmente belo rio que atravessa a metrópole turca), algo notavelmente magnífico. Lá, os metros têm muito melhores condições.

Ao longo da viagem recordei o que no dia anterior

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“A minha escola é um museu – Um viagem pela Arte Moderna”

A atividade “A minha escola é um

museu” foi realizada pela primeira vez

no ano letivo 2014/2015, pelo Depar-

tamento de Línguas e pelo Departa-

mento de Expressões. Dado o sucesso

da atividade, e tendo sido atingidos os

objetivos da mesma, considerámos pro-

mover uma nova experiência pelo mun-

do da arte, e em específico pela Arte

Moderna.

Entre 11 e 18 de maio.

Página 7 Ano I Número 2

“Todo lo que puedes “Todo lo que puedes “Todo lo que puedes

imaginar es real”imaginar es real”imaginar es real”

Pablo PicassoPablo PicassoPablo Picasso

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Participam nesta edição:

Arlindo Pereira (Fotografia), Ramiro Sousa, Cosmin Iuga, Clara Sousa, Maria João Reis., Maria João Gomes,

Hugo Lopes , Camélia Rás e Pedro Rodrigues.

CONTACTOS

SÁNDOR MESTER (MS3)

Guitarrista e produtor húngaro

http://www.sandormester.com/

Fundamentalmente, uma escola virada para o futuro. Uma escola positiva.

djoaoii.eu5.org/

Diretor

Ramiro Sousa

Avaliação Interna

2016

Ana Duarte

Arlindo Pereira

Carlos Ferreira

José Costa

#2

Maio 16

CONCERTO no AUDITÓRIO Rua Dr. Luís Teixeira Macedo e

Castro Setúbal

2914-510 Setúbal

Portugal

265 708 500 (telefone)

265 708 505 (fax)

[email protected]