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MINDELO SÃO VICENTE DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS, JURÍDICAS E SOCIAIS LICENCIATURA EM ESTUDOS CABO-VERDIANOS E PORTUGUESES RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PROFISSIONAL PROMOCÃO DE EVENTOS CULTURAIS CLEYLTON JOHN FONSECA RODRIGUES JULHO DE 2013

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MMIINNDDEELLOO –– SSÃÃOO VVIICCEENNTTEE

DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO DDAASS CCIIÊÊNNCCIIAASS HHUUMMAANNAASS,, JJUURRÍÍDDIICCAASS EE SSOOCCIIAAIISS

LLIICCEENNCCIIAATTUURRAA EEMM EESSTTUUDDOOSS CCAABBOO--VVEERRDDIIAANNOOSS EE PPOORRTTUUGGUUEESSEESS

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PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS CCUULLTTUURRAAIISS

CCLLEEYYLLTTOONN JJOOHHNN FFOONNSSEECCAA RROODDRRIIGGUUEESS

JJUULLHHOO DDEE 22001133

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UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE DDOO MMIINNDDEELLOO

DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO DDAASS CCIIÊÊNNCCIIAASS HHUUMMAANNAASS,, JJUURRÍÍDDIICCAASS EE SSOOCCIIAAIISS

RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL

PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS CCUULLTTUURRAAIISS

CCUURRSSOO –– EESSTTUUDDOOSS CCAABBOO--VVEERRDDIIAANNOOSS EE PPOORRTTUUGGUUEESSEESS

AAUUTTOORR –– CCLLEEYYLLTTOONN JJOOHHNN FFOONNSSEECCAA RROODDRRIIGGUUEESS

LLOOCCAALL –– EESSCCOOLLAA SSEECCUUNNDDÁÁRRIIAA DDRR.. JJOOSSÉÉ AAUUGGUUSSTTOO PPIINNTTOO

OORRIIEENNTTAADDOORR –– AANNIILLDDOO MMEEDDIINNAA CCOORROONNEELL

SSUUPPEERRVVIISSOORRAA//CCOOOORRDDEENNAADDOORRAA –– MMEESSTTRREE RROOSSAA EELLIINNAA AAGGUUIILLAARR PPAAZZOOSS

JJUULLHHOO DDEE 22001133

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ÍNDICE

AGRADECIMENTOS....................................................................................................................5

DEDICATÓRIA..............................................................................................................................6

RESUMO.........................................................................................................................................7

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................8

UNIVERSIDADE DO MINDELO (UM).....................................................................................10

1. ORIGEM E JUSTIFICAÇÃO...........................................................................................10

2. FILOSOFIA E ORGÂNICA DA UM ENQUANTO INSTITUTO (IESIG)....................11

3. FINANCIAMENTO DA UM ...........................................................................................12

4. 4-DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ...............................................................13

5. INSTALAÇÕES E RECURSOS DIDÁCTICOS .............................................................15

6. A INSTITUIÇÃO COMO ACTOR DE DESENVOLVIMENTO LOCAL .....................17

7. IESIG E A CULTURA NA CIDADE ..............................................................................18

8. AVALIAÇÃO DO IESIG .................................................................................................19

9. TRANSIÇÃO DO IESIG PARA UNIVERSIDADE DO MINDELO .............................19

OBJECTO E OBJECTIVO DO RELATÓRIO.............................................................................22

1. Objecto ..............................................................................................................................22

2. Objectivo............................................................................................................................22

SOBRE O ESTÁGIO PROFISSIONAL ......................................................................................23

OBJECTIVOS GERAIS: ..............................................................................................................23

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................................................23

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO ..................................................................23

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3.1. ÂMBITO E NATUREZA ................................................................................................24

PROJECTO DO ESTÁGIO ..........................................................................................................25

PROJECTO DE TRABALHO DE PROMOÇÃO CULTURAL .................................................26

4. Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP) ..........................28

HISTORIAL DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ACOLHEDORA ..................................................28

5. A ESJAP E O SISTEMA EDUCATIVO CABOVERDIANO. .......................................30

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO CENTRO DE PROMOÇÃO .......................................37

PLANO DE ACTIVIDADES .......................................................................................................40

ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL .......................................................................48

CONCLUSÃO ..............................................................................................................................89

AUTO-AVALIAÇÃO...................................................................................................................91

ANEXO... ......................................................................................................................................92

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“A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a

todos; é uma das fontes do desenvolvimento, entendido não somente em termos

de crescimento económico, mas também como meio de acesso a uma existência

intelectual, afectiva, moral e espiritual satisfatória.”

Declaração Universal da Diversidade Cultural-UNESCO

“A arte hoje tem que ter um apelo popular. Só pode sobreviver se sair do casulo

do respeito distante e tornar-se extremamente familiar, popular como um show

de rock. Arte só é interessante quando há uma apropriação narcísica.”

Amelia Arenas

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AGRADECIMENTOS

Posso dizer que é o término de uma fase e inicio de uma nova etapa da minha vida, mas

tenho uma certeza que sem aqueles que me ajudaram e que ajudei a promover a cultura, a

encontrar o rumo nas suas vidas que julgavam ter perdido, nunca teria sentido a

necessidade de encontrar outro rumo para a minha, entrando nos meados teóricos das

Ciências Sociais mais precisamente em Estudos Cabo-Verdianos e Portugueses – ECVP.

Agradeço a todos que se cruzaram no meu caminho, passando a fazer parte de mim e da

minha vida. O que sou neste momento devo-o a todos os que tornaram o meu sonho possível e

realizado. A lista seria interminável se tivesse que os nomear, refiro apenas aqueles que se

tornaram numa referência de vida, pelas diversas funções que desempenham e pelo exemplo que

me proporcionaram para ganhar força, numa etapa que julgava já ser impossível devido às

barreiras que tenho vindo a enfrentar. Assim, o meu obrigado ao meu orientador de estágio

professor Anildo Coronel, à minha coordenadora/supervisora professora Rosa Pazos.

O agradecimento especial vai à minha mãe, à minha avó, e aos meus irmãos que nunca me

abandonaram no meio deste sonho, e pela dedicação e carinho, porque sempre acreditaram na

minha pessoa.

Tendo-se tratado de um estágio de 5 meses de trabalho árduo e sério, jamais esquecerei as

actividades desenvolvidas e os que comigo privaram para que as mesmas trilhassem o caminho

para o sucesso que se quer, mas que dificilmente se consegue atingir sem o apoio das pessoas

que fazem parte desta caminhada.

Muito obrigado a todos!

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado especialmente à minha mãe Helena da Fonseca e à minha avó

Maria do Livramento, aos meus irmãos António Correia e Erikson Correia, à minha namorada

Mayara Teixeira, aos meus amigos e companheiro Adilson Evora, Paulo Maya e Jair Barros, à

minha amiga e companheira Sra. Alice e à Sra. Herminia. Estas pessoas me ajudaram muito, me

motivaram muito, foram sempre companheiros e companheiras. Nunca vou esquecer o que eles

fizeram por me, porque estiveram sempre onde eu precisava, estavam sempre despostos a ajudar

de uma forma ou de outra.

Vou ser muito grato pelo o que eles fizeram por me, nunca, nunca mesmo esquecerei dos

seus simples actos.

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RESUMO

Esta Licenciatura constitui uma etapa fundamental que prepara os formandos para a entrada

no mundo do trabalho. Segundo o paradigma internacional a Licenciatura em Línguas,

Literaturas e Culturas estabelece as bases para o prosseguimento de estudos, quer a nível de

mestrado e doutoramento, quer a nível de formações profissionalizantes complementares nos

Ramos de Ensino, Turismo e Tradução.

A Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas desenvolve-se a partir de um tronco

comum, constituído por um conjunto de disciplinas científicas-base, de introdução aos estudos de

Literatura, Linguística e Cultura comuns ao domínio da Língua Portuguesa, Inglesa e Francesa,

sendo cada uma orientada nos dois anos seguintes em três percursos Ensino, Tradução, Turismo

e Mediação Turística, totalizando nove saidas profissionais.

Serve a presente para apresentar em termos sumários o relatório final do estágio de

Promoção Cultural, do Curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, realizado na Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto, sob a orientação do Sr. Professor Anildo Coronel e

supervisão da Dra. Professora Rosa Elina Aguilar Pazos.

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INTRODUÇÃO

O presente relatório insere-se no âmbito da unidade curricular de estágio do 4º ano da

Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, na área de Promoção Cultural.

As funções desempenhada no âmbito do Estagio Profissional, para pedido de equivalência

de estágio do regulamento de estágio da Uni-Mindelo para a referida licenciatura, decorreram no

período de Fevereiro de 2013 a Julho de 2013, na “Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto”,

mais precisamente no desempenho das funções de colaborador do Subdirector dos Assuntos

Sociais e Comunitários, funções essas que dispunham de um horário de trabalho definido, mas

sempre contatável para resolver qualquer caso.

Neste caso tratou-se da escolha do instituto para a realização do estágio, mas também as

funções desempenhadas que escolheram a Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e

Portugueses, mais precisamente promoção Cultural.

Foi na escola e no terreno, com os demais parceiros sociais da ESJAP – Escola Secundária

Dr. José Augusto Pinto e da sociedade mindelense que surgiu a necessidade de querer saber mais

e cimentar os conhecimentos adquiridos na prática com o preenchimento de uma lacuna, a da

teoria académica.

O relatório encontra-se dividido em momentos de forma a facilitar a leitura e compreensão.

Desta forma os momentos são: Historial da Uni-Mindelo; Enquadramento do estágio;

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Contextualização do estágio e do seu meio envolvente; Projecto de estágio; Descrição da

ESJAP; relatório das actividades realizadas e assistidas durante o estágio.

Conta ainda com uma reflexão crítica (conclusão), auto-avaliação relativas ao estágio e aos anos

de formação e aos constrangimentos encontrados na elaboração desse trabalho académico e

sugerem-se ainda pistas para trabalhos futuros.

Para preservar a identidade de todos aqueles mencionados na descrição das actividades, os

nomes utilizados serão fictícios.

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UNIVERSIDADE DO MINDELO (UM)1

1. – ORIGEM E JUSTIFICAÇÃO

A Universidade do Mindelo começou como IESIG (Instituto de Estudos Superiores Isidoro

da Graça) em 2002. O nome do Instituto foi concebido em homenagem a um cidadão comum

desta cidade, ainda vivo, com 81 anos de idade, que não pode chegar aos estudos superiores em

virtude das contingências da vida de uma família humilde do tempo em que nasceu e cresceu,

mas que na Universidade da Vida soube cumprir o seu papel de pai, de cidadão, de trabalhador

por conta própria e de empresário.

O projecto de criação do Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça – IESIG é uma

iniciativa privada de um grupo de promotores Cabo-verdianos, maioritariamente residentes na

Cidade do Mindelo, englobando técnicos de diferentes ramos profissionais nomeadamente da

educação. Representa um contributo ao desafio da criação de uma capacidade nacional em

termos de educação superior, que se justifica plenamente pelos pesados custos da formação no

exterior, pela necessidade de colocar os problemas nacionais no conjunto das preocupações mais

globais de uma formação superior, pela absoluta necessidade de promover núcleos de

investigação que se dediquem ao estudo e à procura de resposta para questões que interpelem

o presente e o futuro do País e do Mundo. Tarefa urgente e que demanda o empenhamento

primeiro do Estado de Cabo Verde, mas também dos privados que comungam do mesmo ponto

de vista e que se mostram disponíveis para esta missão.

É neste quadro que no dia 11 de Outubro de 2002, com uma população de cerca de 250

estudantes, distribuídos por sete cursos de licenciatura, começava a funcionar na cidade do

Mindelo, em São Vicente, o Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça, abreviadamente

designado por IESIG, uma Instituição de Estudos Superiores, com personalidade Jurídica e

dotada de Autonomia Administrativa, Financeira e Patrimonial.

1 Para fazer o historial baseamo-nos nas informações cedidas pelo Magnífico Reitor da Uni-Mindelo – Dr. Albertino

Graça (na sua tese de Doutoramento “Um Modelo de Gestão para uma Universidade Empreendedora e Competitiva.

O Caso da Universidade do Mindelo” – e informações extraídas do site da UM).

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Desde o primeiro momento, o Instituto apresentou-se como um centro bem montado com

vista a servir uma população estudantil distribuído desde os mais jovens, os recém-saídos do 12º

ano do Ensino Secundário, aqueles que já haviam saído do sistema educativo há uns tempos e

que se integraram como funcionários nas instituições estatais e privadas.

A Universidade do Mindelo, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública, nos

termos do Decreto-Lei nº 59/2005, de 19 de Setembro, do Gabinete do Primeiro Ministro, é uma

instituição de ensino superior particular.

2. – FILOSOFIA E ORGÂNICA DA UM ENQUANTO INSTITUTO (IESIG)

Os Estatutos do IESIG estão registados na Direcção Geral do Ensino Superior e Ciência, sob

número 1/2004 e publicados na III série do Boletim Oficial da República de Cabo Verde, nº 32,

de 20 de Agosto de 2004. Por Despacho do Sr. Ex.o o Primeiro-Ministro, de 23 de Outubro de

2006, o IESIG foi reconhecido como pessoa colectiva de utilidade pública, nos termos do

Decreto-Lei nº 59/2005, de 19 de Setembro.

De acordo com os seus Estatutos, o IESIG tem por missão a formação académica e

profissional nas áreas tecnológicas, sociais e humanísticas. A filosofia do IESIG foi sempre a de

dar um contributo relevante para o desenvolvimento do país, orientado prioritariamente pelas

demandas da actividade económica, mas sem esquecer a vocação dos estudantes. O modelo

adoptado preocupou-se fundamentalmente em manter uma dimensão adequada e prosseguir uma

linha de consolidação das áreas e cursos existentes, melhorando a sua relacção com as

necessidades sociais e do mercado, evitando estratégias de expansão não sustentáveis.

São Órgãos do IESIG2, o Conselho Directivo, o Presidente, o Conselho Científico, o

Conselho Consultivo e a Comissão Interdepartamental.

Conselho Directivo é o órgão máximo de decisão sobre a gestão corrente do IESIG e é

composto pelo Presidente e Vice-Presidente do Instituto, pelo Presidente do Conselho Científico,

pelo Presidente do Conselho Pedagógico, pelo Director dos Serviços Académicos e

2 Boletim Oficial de Cabo Verde nº 32, IIIª Série, 20 de Agosto de 2004

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Administrativos, pelo Presidente da Comissão Interdepartamental e pelo Presidente da

Associação dos Estudantes.

O Conselho Científico é o órgão coordenador dos assuntos de carácter científico e de

investigação nos vários domínios da Ciência e da Tecnologia, assegurando o apoio na execução e

orientação das actividades da investigação científica no âmbito dos projectos definidos pelo

IESIG. Junto do Conselho Científico funciona o Conselho Pedagógico do Instituto, que serve de

apoio e consulta do Presidente, para os assuntos de carácter pedagógico relacionados com a

orientação e coordenação do ensino.

O Conselho Consultivo é um órgão de consulta sobre as linhas gerais de actuação do IESIG

e tem por objectivo envolver os utentes na organização e reorganização das suas actividades,

visando, designadamente, a inserção dos seus diplomados na vida profissional.

A Comissão interdepartamental é um órgão de coordenação interdisciplinar e

transdisciplinar e tem por objectivo apoiar os departamentos na organização e reorganização das

actividades.

3. – FINANCIAMENTO DA UM

Constituem receitas da Universidade do Mindelo:

As propinas e taxas pagas, pelos alunos;

As dotações, subsídios e financiamentos que lhe forem atribuídos por qualquer

entidade;

O produto de quaisquer indemnizações que legais ou contractualmente lhe sejam

devidas, bem como o pagamento por serviços prestados e o reembolso das despesas

efectuadas legalmente;

As doações, heranças e legados;

Os rendimentos de bens e serviços;

Os saldos de gerência;

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O valor da venda de produtos e publicações;

O produto da venda de material inservível ou dispensável, bem como da alienação de

bens patrimoniais;

Os juros de contas de depósitos;

Quaisquer outras receitas que legalmente lhe advenham.

É com essas receitas que o IESIG tem crescido de forma sustentável, não só em termos

científico e pedagógico, mas também em termos de infra-estruturas.

A explicação desse crescimento reside no facto de, apesar da Instituição ser privada, não

visar o lucro, toda a receita é rigorosa e criteriosamente utilizada no melhoramento do ensino.

4. – DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

O IESIG estrutura-se em departamentos que são unidades orgânicas de ensino e

prestação de serviços, responsáveis pela criação de novas áreas científicas e funcionamento dos

cursos respectivos, e serviços que estão vocacionados para o apoio administrativo e pedagógico

às actividades da Instituição.

O IESIG, iniciou as suas actividades no ano lectivo de 2002 – 2003, com 3 Departamentos,

que abrangiam os seguintes cursos:

– Departamento de Línguas, Literaturas e Interculturalidade: Cursos de Licenciatura

em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, Estudos Ingleses e Estudos Franceses;

– Departamento de Ciências Sociais: Cursos de Licenciatura em Sociologia, Psicologia

e História;

– Departamento de Ciências e Tecnologia: Cursos de Licenciatura em Informática de

Gestão e Gestão Hoteleira e Turismo.

O curso de licenciatura em Estudos Franceses, até hoje, nunca chegou a funcionar, por falta

de público. As razões encontradas junto dos estudantes do secundário, principalmente do 12º

ano, são devido à fraca preparação na língua francesa, pouca motivação e saída profissional

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apenas para docência. Não obstante Cabo Verde estar inserido numa zona africana francófona,

entendem esses estudantes que o país beneficia muito pouco com isso e que as oportunidades de

trabalho e de investigação a nível da sub-região africana, salvo raríssimas excepções, são

aproveitadas pelos estudantes francófonos.

No ano lectivo 2005 – 2006, os responsáveis da Instituição preocupados em formar uma

massa crítica competente, capaz de garantir o funcionamento normal da Instituição em termos de

docência, mas também, com o objectivo de melhorar a qualidade dos seus docentes, decidiram

oferecer pela primeira vez, cursos de pós-graduação:

– Em colaboração com a Universidade Moderna de Lisboa: Curso de Mestrado em

Gestão do Desenvolvimento e Cooperação Internacional;

– Em colaboração com a Universidade da Beira Interior: Curso de Mestrado em

Engenharia Informática.

No final deste ano letivo, o IESIG apresentou a sociedade cabo-verdiana os primeiros

licenciados, numa cerimónia pública presidida pelo anterior Senhor Presidente da República,

Comandante Pedro Verona Rodrigues Pires e testemunhada pela anterior Senhora Presidente da

Câmara Municipal de São Vicente, Doutora Isaura Tavares Gomes. Foi o fim de um primeiro

momento, turbulento, com muitas incertezas, avanços e recuos, mas sobretudo de demonstração

de querer e vontade de vencer.

No ano lectivo de 2006 – 2007, motivados pelo sucesso conseguido, a Direcção ousou

lançar novos desafios, consubstanciados na criação de mais dois cursos de licenciatura e de um

Departamento: cursos de licenciatura em Organização e Gestão de Empresas e em Direito e o

Departamento Ciências Jurídicas que passou a coordenar o curso de Direito.

Esses cursos tiveram enorme sucesso, tendo ambos esgotados as vagas existentes, fixadas

em 60 alunos cada.

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No ano lectivo 2007 – 2008, o IESIG lança-se em mais dois cursos de pós-graduação, ambos

com lotação esgotada em termos de candidatos fixados em 20 candidatos cada:

– Em colaboração com a Universidade do Oriente: Curso de Doutoramento em

Ciências Sociais;

– Em colaboração com a Universidade da Beira Interior: Curso de Mestrado em

Supervisão Pedagógica.

No ano lectivo 2009-2010, o IESIG abriu mais um curso de mestrado em Psicologia, em

colaboração com a Universidade da Beira Interior e uma licenciatura em Enfermagem.

Frequentaram o IESIG no ano lectivo 2007 – 2008, 667 estudantes distribuídos pelos

diferentes cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento. Neste mesmo ano lectivo, o IESIG

contou com 90 docentes, dos quais 11 pertenciam ao quadro de pessoal e em tempo integral

(exclusividade). Estes números não incluem 8 professores doutorados que permaneceram no

IESIG por períodos curtos. Dos docentes do quadro, 5 são estrangeiros e 6 são nacionais.

De forma a honrar as linhas de força da sua filosofia do ensino superior, o IESIG

estabeleceu acordos de parceria com Universidades, Escolas e outras instituições de ensino

superior estrangeiras, que contribuíram significativamente para vencer os desafios propostos. De

realçar o excelente entendimento com a Fundação Calouste Gulbenkian, que só não resulta na

assinatura de um protocolo por não ser hábito a Fundação assinar protocolos dessa natureza com

instituições privadas.

Internamente, foram também desenvolvidos protocolos de parceria com várias instituições

locais, designadamente Câmaras Municipais, empresas e hotéis nacionais, em busca permanente

das sinergias existentes na sociedade cabo-verdiana.

5. – INSTALAÇÕES E RECURSOS DIDÁCTICOS

A Universidade do Mindelo, desde os tempos do IESIG, funciona num prédio construído

para o efeito, de 5 pisos e meio, situado no centro da cidade, contando com 15 salas de aula com

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capacidade média para 40 alunos cada, bem iluminadas e arejadas, um auditório com capacidade

para 150 lugares, secretaria, salas de professores, reitoria, centro de reprografia e impressão,

serviços de telefone e internet, cafetaria e espaço de lazer para os estudantes.

Em termos de equipamentos didácticos, o IESIG está relactivamente bem equipado. Dispõe

de projector de vídeo em todas as salas e já tem em funcionamento o primeiro quadro branco

interactivo, tecnologia de ponta na leccionação em sala de aula.

O investimento feito nas tecnologias de informação e comunicação permite ao IESIG ter

aulas através de videoconferência a partir de Portugal (Lisboa e Covilhã). O número de

computadores ligados em rede e com acesso a internet no IESIG, já se aproxima das cem

unidades, situando o rácio em oito alunos por computador.

A Biblioteca do IESIG está estrategicamente instalada, no último piso do prédio, conferindo

aos estudantes um ambiente ótimo para o estudo. Tem capacidade para receber 80 leitores ao

mesmo tempo.

As necessidades foram estimadas em cerca de 4.000 a 5.000 títulos, actualmente, graças ao

apoio de Universidades e Instituições parceiras, designadamente a Universidade de

Massachusetts, Universidade Aberta (Lisboa), Universidade Federal de Minas Gerais e a

Fundação Calouste Gulbenkian, ultrapassaram-se o limite inferior proposto.

A Mediateca do IESIG, situada mesmo ao lado da Biblioteca, está equipada com 30 postos

de investigação. Os computadores ligados em rede e com acesso permanente a Internet, possuem

uma biblioteca virtual incorporada, estruturada por áreas científicas, que permite aos estudantes,

investigadores ou pesquisadores, fazerem os seus trabalhos sem necessitar de se ausentarem dos

seus postos. O ambiente climatizado contribui para criar uma boa disposição nos utilizadores da

infraestrutura, aumentando por isso a sua capacidade de trabalho.

Em termos de laboratórios, o IESIG possui dois laboratórios de informática que prestam

apoio a todos os cursos e uma sala multimédia que é mais utilizada pelos alunos de Informática

de Gestão. Possui um laboratório de línguas, com dez postos de acesso a programas informáticos

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e sistemas de áudio. O software utilizado permite a aprendizagem e prática de línguas e tradução

simultânea em seis idiomas diferentes. Possui ainda um laboratório de psicologia que, não

obstante em fase de instalação, já é utilizado pelos estudantes.

A instituição dispõe de um centro de estágio que acolhe não só estudantes do IESIG como

também de outras IES3 funcionando na ilha.

6. – A INSTITUIÇÃO COMO ACTOR DE DESENVOLVIMENTO LOCAL

O IESIG, enquanto instituição de ensino superior, a principal contribuição que tem dado ao

desenvolvimento local é na formação de quadros técnicos que têm assumido a administração

municipal nas suas diversas vertentes, bem como a gestão e liderança dos projectos de

desenvolvimento local.

A Instituição assinou até agora vários protocolos com as autarquias locais visando a

formação de quadros em áreas de interesse dos municípios e a participação em estudos e

projectos de desenvolvimento local. O IESIG tem dado uma contribuição notável as Câmaras

Municipais, concedendo descontos significativos aos estudantes dos respectivos municípios.

O IESIG também tem desenvolvido a sua acção em prol do desenvolvimento local, através

de actividade de extensão. Estas actividades estão divididas em duas grandes áreas:

I) Deslocação aos bairros de São Vicente e comunidades periféricas

No âmbito da realização dos trabalhos finais de curso, os estudantes do IESIG têm

procurado desenvolver diversas acções junto das populações das comunidades periféricas,

recebendo inputs para a realização dos trabalhos e produzindo resultados e propostas muito

interessantes que são dirigidas às autoridades locais e centrais no sentido de melhoramento da

qualidade de vida e de compreensão de determinados fenómenos de âmbito sociológico ou

antropológico dessas comunidades. Os trabalhos abordam temas actuais e de grande importância

3 Instituições de Estudos Superiores

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para um melhor conhecimento da sociedade cabo-verdiana e das questões com as quais ela se

confronta.

Fruto do protocolo assinado com a Associação Regional de Futebol de São Vicente, os

estudantes têm tido uma intervenção notável junto dos jogadores e através destes com as

famílias, muitas delas em bairros pobres e degradados. Os resultados são francamente

animadores o que estimula os professores e o Instituto a continuar esse trabalho.

Com a introdução do curso de Licenciatura em Enfermagem, o IESIG pretende dinamizar,

ainda mais, a sua intervenção social, junto das comunidades distantes do centro da cidade, quer

prestando cuidados básicos da saúde, atuando na prevenção, quer fazendo estudos, diagnósticos,

despistagens, etc., recebendo inputs para investigação nessa área de saúde.

II) Debate de Temas de Interesse Local, Nacional e Internacional

O IESIG tem levado a cabo várias actividades públicas de apresentação e discussão de

matérias e estudos científicos, mas também técnicos, políticos, culturais e sociais, que têm tido

uma apreciação muito positivo da comunidade mindelense, não só académica mas também

empresarial e política.

O IESIG propôs neste quadro trazer anualmente personalidades de nível internacional para

abordar temas relevantes e actuais, com interesse imediato na capacitação e desenvolvimento da

ilha e do País. Estas iniciativas têm sido muito bem acolhidas e apoiadas pela comunidade

mindelense.

7. – IESIG E A CULTURA NA CIDADE

A sociedade cabo-verdiana, de modo geral, advoga um ensino de qualidade e uma

investigação de ponta, esquecendo que não há ciência sem cultura.

O IESIG tem sido muito activo na realização de eventos culturais, procurando resgatar o

ambiente cultural e académico que sempre caracterizou a cidade do Mindelo. Nesta perspectiva

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já organizou diversas tardes culturais de música e poesia e ultimamente realizou alguns ciclos de

cinema seguidos de debate sobre os mesmos.

Já organizou diversos palestras com diversos tipos de temas e palestrante onde o público-

alvo eram os estudantes das universidades, das escolas secundárias e a sociedade em geral.

8. – AVALIAÇÃO DO IESIG

O Ensino Superior em Cabo Verde entrou numa nova fase, com novos desafios e novas

exigências. Uma fase em que é preciso obrigatoriamente melhor organização e coordenação de

todos os sujeitos que intervêm no sector. As instituições, os seus órgãos e seus professores

devem prestar contas pelo ensino que praticam e o Governo deve cuidar do interesse, qualidade e

relevância social desse ensino.

O IESIG consciente dessa necessidade, desde o primeiro momento optou por um sistema de

avaliação interna, de forma a permitir aos dirigentes ter uma noção da evolução do Instituto. Essa

avaliação começou por consistir num inquérito distribuído internamente aos estudantes e

professores, que, depois de preenchido, é devidamente tratado e o resultado encaminhado para a

Direcção para efeitos de implementação. Mais recentemente alargou-se o inquérito ao público

em geral, incluindo a apreciação comparativa com outras instituições de ensino superior em

Cabo Verde.

O IESIG, ainda no âmbito de avaliação do ensino que ministra, recebe professores

doutorados de universidades parceiras, que vêm especialmente para este efeito. Dos estudos e

das visitas realizadas pelos professores estrangeiros, constacta-se que os parceiros do IESIG

fazem uma avaliação positiva da Instituição.

9. – TRANSIÇÃO DO IESIG PARA UNIVERSIDADE DO MINDELO

Na conceptualização da sua projecção institucional a curto prazo, o IESIG define objectivos

e acções dirigidas a mudança institucional, de modo a poder enfrentar os desafios presentes e

futuros próximo com tranquilidade, assumindo como uma das suas estratégias integradoras a

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articulação das suas componentes, a fim de promover a sinergia institucional necessária, que

propicie o seu desenvolvimento.

Com base no sucesso alcançado e na ambição sustentada e legítima dos promotores da

Instituição, o IESIG passou à Universidade do Mindelo a 10 de Dezembro de 2011 com a

atribuição do título Honoris Causa ao Doutor Adriano Moreira. A atribuição do título (o

primeiro em Cabo Verde) mostra a ousadia e prestígio da instituição que se oficializou como

Universidade. O doutoramento honoris causa é a mais alta distinção conferida pela Universidade

do Mindelo, exigindo a sua atribuição a aprovação do Conselho Universitário pela maioria de

dois terços dos seus membros.

A medalha da Universidade do Mindelo é atribuída pelo Reitor e destina-se a galardoar

pessoas ou instituições que tenham prestado relevantes serviços à Universidade ou que se tenham

distinguido por méritos excepcionais.

Com a transição do IESIG para a Universidade do Mindelo houve algumas alterações que se

fizeram notar no novo Estatuto, o Regulamento Interno e na nova Estrutura Departamental.

Na estrutura interna actual da Universidade do Mindelo integram-se as seguintes unidades

orgânicas:

Departamentos: Unidades de ensino, investigação e extensão nos domínios científicos

que integram áreas disciplinares próximas e afins;

Escolas: Unidades de ensino, investigação e extensão nos domínios científicos que

agregam áreas de conhecimento com vincada especificidade;

Centros: Espaços inter unidades orgânicas vocacionadas exclusivamente para

investigação e extensão.

2. Pode haver ainda unidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, que

prosseguem fins ao nível do ensino, da investigação, ou da extensão, associadas ou cooperando

com a Universidade do Mindelo, nos termos dos presentes estatutos.

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3. São condições para criar ou manter uma Unidade Orgânica:

a) Ter em funcionamento pelo menos duas licenciaturas com qualquer número de alunos

ou uma licenciatura com pelo menos 70 alunos.

b) Ter entre o corpo decente próprio, pelo menos um professor com o grau de doutor e dois

com o grau de mestre.

São símbolos da Universidade do Mindelo o selo, a bandeira e o hino. O selo tem

representado um livro aberto, definindo o estudo como alimento do espírito e por baixo. A divisa

“Sapientia Omnium Potentior Est” consubstância os objectivos da Universidade. As cores

dominantes da Universidade são o azul, o branco e o preto. A bandeira tem ao centro o selo da

Universidade e o fundo branco ou azul. A Universidade do Mindelo tem hino próprio, que se

toca em cerimónias solenes. As unidades orgânicas podem utilizar simbologias próprias desde

que aprovadas pelo Conselho Universitário.

Passa agora a existir os seguintes departamentos:

Departamento de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais – respectivo aos cursos de:

História (coordenadora – Mestre Risanda Soares); Estudos Cabo-Verdianos e

Portugueses (coordenadora – Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos); Estudos Ingleses

(coordenador – Doutor José Luiz Ramos); Direito (coordenador – Doutor Alcides

Graça); Ciência Política e Relações Internacionais (coordenadora – Mestre Risanda

Soares); Psicologia (coordenadora – Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos) e Sociologia

(coordenador – Doutor Graciano Nascimento);

Departamento de Ciências Económicas e Empresariais – respectivo aos cursos de:

Organização e Gestão de Empresas (Coordenador – Engenheiro Emanuel Spencer);

Gestão Hoteleira e Turismo (coordenador – Mestre João Rêgo) e Informática de Gestão

(coordenador – Engenheiro João Dias);

Escola Superior de Saúde – respectivo aos cursos de: Enfermagem (coordenadora –

Mestre Dominika Swolkien de Sousa) e Medicina Pré-Universitária.

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O dia da Universidade celebra-se a 10 de Dezembro, data que marca a transição oficial do

Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça à Universidade do Mindelo.

OBJECTO E OBJECTIVO DO RELATÓRIO

1. – Objecto

O objecto deste relatório consiste na descrição circunstanciada das actividades do estágio na

área de promoção cultural realizado no âmbito do Curso de Licenciatura em Estudos Cabo-

Verdianos e Portugueses, ministrado pela Uni-Mindelo e cujo estágio decorreu na Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto.

2. – Objectivos

De entre vários, destacamos os seguintes:

Cumprir um dos preceitos do programa do estágio de promoção cultural;

Expor os principais factos observados no desempenho das actividades realizadas ao

longo do estágio. Para completar o Plano Curricular científico e profissional da

Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, o aluno no Quarto Ano (4º

ano), precisa realizar obrigatoriamente dois Seminários, um da Área de Linguística e o

outro da Área da Literatura e posteriormente o Estagio Profissional (duas áreas: a

Docência e a Promoção Cultural).

Os critérios exigidos para a inscrição nos Seminários e no Estágio é que já tenham realizado

a maioria das disciplinas do Plano Curricular.

Os seminários e o estágio pretendem orientar os discentes a uma aplicação prática intensiva

em conformidade com os domínios diversificados das saídas profissionais: a docência e a

promoção da cultura.

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SOBRE O ESTÁGIO PROFISSIONAL

OBJECTIVOS GERAIS:

– Desenvolver habilidades que permitam desempenhar adequadamente a futura

actividade profissional no âmbito promoção cultural.

– Aplicar os conhecimentos adquiridos em relação à promoção da cultura, de modo a

criar um elo entre a teoria e o ambiente de trabalho.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

– Proporcionar ao aluno um contacto directo com o mundo do trabalho que um

Licenciado em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses executa.

– Propiciar um trabalho orientado para a prática das funções de Promotor Cultural

dentro de uma instituição.

– Treinar e capacitar o discente como um potencial formador e orientador e, também,

promotor e/ou trabalhador da cultura.

– Capacitar o discente para a aplicação prática das construções teóricas e

metodológicas apreendidas ao longo do curso.

– Contribuir significativamente para a adoção de uma cultura do trabalho e uma ética

profissional adequada.

3. – CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO

Ao invés de considerar o conhecimento como um dado adquirido, estabelecido e

transmissível, a perspectiva construtivista defende que o conhecimento é algo pessoal e que o

significado é construído pela pessoa em função da experiência.

A aprendizagem é um processo social mediante o qual os aprendizes edificam significados

que são influenciados pela interacção entre o conhecimento previamente adquirido e as novas

experiências de aprendizagem.

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Em todas as sociedades modernas já se exige aos candidatos promotores conhecimentos de

cultura para além de conhecimentos relactivos a conteúdos específicos com capacidades de

reflexão e de resolução de problemas, proficiência em vários domínios (escolar, pedagógico,

social e cultural), pois só assim serão considerados aptos a ensinar.

É neste contexto que surge a obrigatoriedade de elaboração e apresentação do relatório de

estágio devidamente acompanhado pelo orientador e supervisionado pela supervisora para que os

estudantes estagiários possam adquirir o hábito de elaboração de relatórios específicos das

actividades curriculares e extracurriculares.

Após o estágio pretende-se ser um profissional promotor competente, mas para isso será

necessário familiarizar-se com um conjunto de conhecimentos existentes relactivo ao ensino que

estão dotados de um repertório de práticas eficazes, que têm atitudes de reflexão e de resolução

de problemas e que consideram o processo para toda a vida.

No entanto, o presente relatório pretende documentar o estágio curricular realizado na

Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto durante o ano lectivo 2012/2013.

3.1. – ÂMBITO E NATUREZA

Por resolução nº 12/2003 de 9 de Junho, do Conselho de Ministros é outorgada à Graça

Empreendimentos SA a faculdade de exercer ensino superior em Cabo Verde através do IESIG

(Ver o dossier – anexo 3: “notas sobre o direito aplicável a educação e as instituições educativas”

– nº II: 2.5).

O Estágio consiste na conclusão de Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses,

na Uni-Mindelo correspondente ao Quarto ano (4º ano), e com a aprovação do plano curricular

pelo Governo através da já referida resolução.

No âmbito da prática laboral do Curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses na área de

promoção o estágio é considerado como um período de estudos práticos, exigido aos estudantes

estagiários para o aprimoramento do desenvolvimento profissional.

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O estágio de promoção cultural enquadra-se no Sistema de Ensino, segundo a Lei de Bases

do Sistema Educativo, “as actividades educativas a desenvolver nas instituições de formação

deverão incluir estágios de natureza profissional.” (art. 60º) de 18 de Outubro de 1999.

O estágio curricular é um decurso interdisciplinar e avaliativo, fazendo um elo entre a

teoria/prática e ensino/pesquisa/extensão com o intuito de propiciar ao aluno-estagiário, espaços

para a produção de opções que facultem a sua formação profissional.

No estabelecimento há orientadores e supervisores licenciados e mestrados, com largos anos

de experiências no plano da docência, que trabalham nas instituições de acolhimento do

estagiário.

Normalmente são encarregados pela planificação, orientação, acompanhamento e avaliação

do estágio e do estagiário, em simultâneo com a leccionação. São incumbidos de orientar,

acompanhar e avaliar o estagiário, agindo no inerente ponto de desenvolvimento das actividades

de estágio.

Ainda vêm previamente estipulados no regulamento do estágio, os objectivos do mesmo: II.

Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP).

PROJECTO DO ESTÁGIO

O projecto de estágio foi elaborado tendo em atenção o artigo 14º, capítulo III do

regulamento do estágio, elaborado pelo IESIG.

Tendo em conta que para a execução do projecto estarão envolvidas várias pessoas, porque

pretendemos realizar algumas actividades extracurriculares. Poderão aparecer factos que sairão

do nosso domínio e que poderão interferir ou mesmo condicionar a execução do mesmo.

Assim, já prevendo essas situações, foram realizadas alternativas capazes de substituir

condignamente e, com a mesma eficácia, as actividades que de uma forma ou outra não foram

realizadas.

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Atendendo ao acima exposto, elaboramos o nosso projecto de estágio onde definimos os

objectivos gerais e específicos, os beneficiários/participantes, perspectivamos os resultados

esperados atendendo às actividades propostas, definimos as metodologias e métodos de trabalho

bem como o cronograma das actividades preconizadas, como se pode ver no exposto abaixo.

PROJECTO DE TRABALHO DE PROMOÇÃO CULTURAL

OBJECTIVO GERAL:

Terminar o estágio na área de promoção cultural para a obtenção do grau de

licenciatura;

Pôr em prática os conteúdos adquiridos durante a formação;

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

– Ter contato com a Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais;

– Contactar a comunidade educativa;

– Trocar experiências com os alunos;

– Conhecer a planificação das actividades;

– Estreitar as relações entre professores, alunos e estagiários;

– Sensibilizar os alunos a participarem na dinâmica da vida da escola;

– Incentivar os alunos a participarem nas actividades extracurriculares;

– Refletir sobre o dia do professor;

– Reconhecer o papel da família e da sociedade na escola;

BENEFICIÁRIOS/PARTICIPANTES

– Professores, estagiários, alunos, escola e sociedade em geral.

RESULTADOS ESPERADOS:

– Aprofundar conhecimentos;

– Obter o grau de licenciatura;

– Contactar outras realidades educativas;

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– Pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o estágio;

– Proporcionar aos alunos momentos de lazer;

ACTIVIDADES

Dentro da escola

– Debates sobre temáticas a serem indicadas (de acordo com os conteúdos

programáticos das datas especiais de comemoração a nível mundial e os

nacional);

– Discussão sobre temáticas que afetam a sociedade actual;

– Comemoração do dia de Natal;

– Festa e desfile de Carnaval;

– Participação na GALA do XVº aniversário da nossa escola.”E.S. J.A.P. 15

anos vencendo desafios”.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (das actividades)

– Desenvolver uma boa competência comunicativa;

– Inteirar-se dos problemas do quotidiano do aluno;

– Trabalhos sobre o Natal declamados pelos alunos;

– Conhecer a estrutura e funcionamento de uma Universidade;

– Conhecer os cursos ministrados na Uni-Mindelo;

– Informar aos alunos sobre as condições de acesso às bolsas-empréstimo.

METODOLOGIA

– Planificação das actividades;

– Contactar os palestrantes;

– Elaboração dos convites;

– Preparação prévia dos espaços;

– Deslocar com a classe às localidades referidas nos dias e horas marcados;

– Convivência entre os estagiários e a classe;

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MÉTODOS

– Elaboração de relatórios no fim de cada actividade.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJECTO

O desenvolvimento do projeto teve início no dia 06 de Fevereiro de 2013 na sala dos

Assuntos Sociais e Comunitario da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto e contou com a

participação do Subdiretor dos Assuntos Sociais e Comunitários no intuito de levar a cabo as

actividades constantes do referido do projeto.

4. – Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

HISTORIAL DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ACOLHEDORA

A Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto foi criada ao abrigo da Portaria nº 60/98 de 2

de Novembro e nela funciona a via geral do Ensino Secundário.

Esta Escola Secundária é denominada Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto em

homenagem ao José Augusto Pinto que foi professor de Filosofia no Liceu Ludgero Lima.

No dia 15 de Maio de 1998 foi inaugurada a Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto.

Situada na zona de Chã de Monte Sossego, atrás do Liceu Ludgero Lima onde funcionavam

algumas salas de aula como anexo à Escola Jorge Barbosa.

Com alguma rapidez, pois se exigia a criação de mais um estabelecimento de ensino

secundário, foram entregues o edifício e os mobiliários e assim, no ano lectivo 1998/99, a Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto abriu, oficialmente, as suas portas. Na Época, a escola não

possuía grandes condições, mas foi-se desenrascando e hoje a realidade é outra, embora

persistam alguns constrangimentos.

Com dois anos de experiência, a escola conseguiu, através da cooperação francesa, dois

laboratórios para as aulas de Estudos Científicos, Física, Química e Ciências Naturais, o que veio

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a credibilizar ainda mais esta instituição de ensino. Também a necessidade de entrar na era da

informática acabou por se fazer sentir e, a escola montou com os seus parcos recursos a primeira

sala de informática.

A biblioteca hoje tem um acervo de cerca de 7000 livros fruto dos recursos da escola e

também de apoios e campanhas de várias instituições.

Dado o seu posicionamento geográfico e receber alunos de algumas zonas mais

problemáticas da ilha, faz com que esta escola tenha vários problemas socioeconómicos, mas a

escola tem criado alternativas para solucionar esses constrangimentos.

Relactivamente ao corpo docente é composto por professores com formação na área, o que

vem dando alguns ganhos a este estabelecimento de ensino.

Até a presente data já passaram pela Direcção da Escola três directores, sendo o atual o Dr.

Emanuel do Rosário.

A escola é composta por 35 salas de aula, 2 laboratórios, 1 sala de informática, 1 biblioteca,

1 ludoteca, 1 clube de línguas, 1 clube de matemática, 1 sala de EVT, 1 reprografia, 1 gabinete

de orientação e atendimento aos alunos, 1 sala de professores, 1 bloco administrativo, 2 casas de

banho por piso e 1 espaço desportivo com balneário.

Com a construção do muro de vedação, passou a ter maior segurança, mas os serviços de

segurança (porteiros, guardas e contínuos), garantem a segurança do espaço escolar.

A biblioteca funciona em pleno, garantindo não só o atendimento aos alunos como também

aos externos à escola, contando aproximadamente com um acervo de 7000 exemplares de

manuais diversos.

O corpo docente é composto por 107 professores, sendo 95 com funções docentes. A grande

maioria dos professores possui formação académica a nível superior e com anos de experiência

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no ramo. Contudo, dos 95 professores, 65 têm formação pedagógica para o ensino. Os restantes

estão em fase de conclusão, tanto da componente pedagógica bem como na formação de raiz.

No presente ano lectivo, a Escola iniciou com 2037 alunos sendo 1017 no 1º ciclo, 605 no 2º

ciclo e 315 no 3º ciclo. Estes alunos estão distribuídos por 19 turmas do 7º, 12 do 8º, 7 do 9º, 8

do 10º, 8 do 11º e 7 do 12º ano, totalizando 61 turmas.

Todo o tipo de problemas sócio-económicos e às vezes até educativos predominantes na

família e na rua, de uma forma geral, são problemas que os alunos trazem para a Escola. Sendo o

desemprego um grande problema da própria ilha, a Escola não foge à regra, isto é, às vezes só

um dos membros da família trabalha, ou temporariamente os dois.

Em resumo, pode-se afirmar que esta escola está em condições de competir com as demais

escolas do país, porém precisa resolver alguns problemas tais como: outro espaço para a

Educação Física, mais uma ou duas salas para Informática, uma sala de Professores e Corpo

Directivo.

Todavia, esta escola para além de seguir o que está estipulado nos planos e a política

educativa em Cabo Verde, também tem tentado servir a comunidade, prestando um serviço de

qualidade aos discentes. Contudo, é também uma preocupação proporcionar a todos um espaço

aprazível de convivência e conforto, de forma a ser uma das escolas de renome tanto em São

Vicente como em Cabo Verde, de uma forma geral.

5. – A ESJAP E O SISTEMA EDUCATIVO CABO-VERDIANO

SISTEMA

Segundo Durkheim “existe uma relação entre o sistema social e o sistema educativo e que as

transformações educacionais são sempre o resultado de um sistema de transformações sociais em

termos das quais devem ser explicadas. Para um povo sentir, num dado momento, a necessidade

de mudar o seu sistema educacional, é necessário que novas ideias e necessidades tenham

emergido e para os quais o velho sistema já não está adequado”.

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Os sistemas educativos de vários países são informados por diferentes ideologias, umas que

pretendem manter a estratificação social e formar elites, outras como é o nosso caso preconizam

uma atuação de forma a dar aos alunos oportunidades idênticas e contribuir para a mobilidade

social. Esta ideologia preconiza que a cada cidadão deve ser garantido o seu direito ao máximo

possível de educação, independentemente do seu futuro contributo para a produtividade

económica.

Em Cabo Verde já se iniciaram os passos para a aplicação dessa ideologia que será a

obrigatoriedade de ensino para todos. Consiste numa permanência obrigatória e prolongada dos

alunos na escola, retardar o momento de separação dos alunos em vias de escolaridade

diferenciadas e a nível de instrução garantia do mesmo conteúdo para todos durante esse período

de escolaridade, melhoramento dos programas, os métodos, o material de apoio, os manuais, os

espaços da escola, outros aspectos do seu funcionamento e a aposta na formação de professores.

É uma expressão de variedades de intenções que pode vir a concretizar ou não.

Todavia, os objectivos definidos pelo poder político da escola cabo-verdiana como estão

expressos nas grandes opções do plano, apontam para a igualdade de oportunidades, para o

esbatimento de desigualdades regionais, para o desenvolvimento equilibrado e harmonioso da

personalidade individual do aluno e para o progresso da colectividade, embora possa haver

outros objectivos implícitos que possam determinar o funcionamento da escola e que explicam a

discrepância de resultados.

Como professor/promotor não podemos descurar que a escola, onde o processo

ensino/aprendizagem se efectua é normalmente uma instituição criada, orientada e paga pelo

Estado. Isto significa que o professor é, também, um funcionário público e a sua profissão, tal

como tudo o que tem lugar na escola, é regulamentada por um conjunto de leis e de regras

determinadas pelo Estado. Portanto ele terá que desempenhar as funções segundo as regras e leis

estejam elas ou não de acordo com as suas próprias convicções.

O sistema educativo caracteriza-se como um conjunto de estruturas, acções, métodos e

meios através dos quais se desenvolve o processo permanente e diversificado de formação dos

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membros da comunidade que institui esse sistema. O sistema educativo formal organiza-se em

níveis etários e segmentos educacionais que se caraterizam segundo finalidades e tipos de

educação a prosseguir de acordo com as funções sociais da escola e as necessidades de

desenvolvimento pessoal e social dos educandos.

Trata-se de um “conjunto integrado de estruturas diversificadas que, por iniciativa e sob a

responsabilidade de diferentes instituições e entidades públicas, particulares e cooperativas,

correspondem para a realização do direito à educação num dado contexto histórico.”

No sistema escolar são de considerar os seguintes subsistemas maiores:

a. O curricular e o pedagógico, referente a planos de estudos, programas de ensino,

método, organização pedagógica e avaliação do ensino /aprendizagem;

b. O dos recursos humanos, designadamente, o pessoal docente e demais agentes

educativos, referente à sua formação e regime de docência ou intervenção;

c. O dos recursos físicos, respeitante à rede, instituição e equipamentos escolares;

d. O de administração, organização e gestão escolar;

e. O dos apoios e complementos educativos, designadamente orientação educacional,

saúde, apoios sócio-educativos e vários serviços complementares.

Sistema educativo cabo-verdiano

O sistema de ensino encontra-se legitimado na Legislação Educacional Cabo-verdiana.

Lei 103/III/90, de 29/12 Lei de Bases do Sistema Educativo

Decreto – Lei nº 86/92, de 16/7 Plano de cargos, carreiras e salários da função

pública

Decreto – Legislativo nº 3/93 Regime jurídico das férias e licenças dos

funcionários

Decreto – Lei nº 77/94 de 27/12 Define o regime de direcção, administração e

gestão dos estabelecimentos do Ensino Básico

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Decreto – Legislativo nº 8/97 de Maio Estatuto Disciplinar dos Agentes da

Administração Público

Decreto – Regulamentar nº4/98 de 27/04 Fundamental das Delegações do Ministério

da Educação

Decreto – Regulamentar nº 4/98 de 27/04 Estabelece as Funções das Delegações do

MED

Decreto – Regulamentar nº 16/99 de 2/11 Concursos de ingresso e acesso às categorias

do pessoal docente em regime de nomeação

Lei 76/V/98 de 7/12 Lei das Finanças Locais

Decreto – Legislativo nº 7/98 de 28/12 Estatuto do Pessoal Docente

Lei 78/V/98 de 7/12 Lei do Enquadramento Orçamental

Lei 90/V/98 de 31/12 Orçamento Retificado 1998

Lei 91/V/98 de 31/12 Orçamento do Estado de 1999

Decreto – Lei nº 1/99 de 1/03 Execução do Orçamento de 1999

Lei 96/V/99 Estabelece Regime jurídico dos serviços

autónomos, fundos autónomos e dos institutos

públicos

Lei 113/V/99 Alteração da Lei de Bases do Sistema

Educativo

Lei 114/V/99 de 21/11 Orçamento Retificado de 1999

Lei 116/V/99 de 29/12 Orçamento do Estado de 2000

Decreto – Regulamentar nº10/2000 de 4/09 Avaliação do desempenho do pessoal docente

Decreto – Lei nº 15/2000 de 27/08 Execução do Orçamento de 2000

Lei 124/V/2000 de 29/11 Orçamento Retificado de 2000

Lei 3/IV/2001 de 27/08 Orçamento do Estado de 2001

Decreto – Lei nº 15/2001 de 27/08 Execução do Orçamento de 2001

Decreto – Lei nº 29/2001 de 19/11 Normas da Contabilidade Público

Decreto – Lei nº 1/2002 de 21/01 Define os novos classificadores de receitas e

despesas

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Decreto – Lei nº 4/2002 de 30/12 Normas Pedagógicas e Técnicas a na

educação Pré-escolar

Lei 7/IV/2002 de 28/01 Orçamento do Estado de 2002

Decreto – Lei nº 30/2002 de 30/12 Estatuto Orgânico do Ministério da

Educação e Desportos

Decreto – Legislativo nº 2/2004 de 29/03 Alterações do Estatuto do Pessoal Docente

Decreto – Lei nº 17/2005 de 28/02 Progressão e Promoção na Administração

Pública

Essa legislação não se esgota por aqui, pois é extensa e cada vez mais se introduzem novas

leis e algumas alterações, visando a melhoria do sistema de ensino e, consequentemente, o

desenvolvimento socioeconómico do país.

Os órgãos de gestão da escola

É constituído pelo:

Conselho Directivo que funciona com o Director Geral, Subdirector Administrativo e

Financeiro, Subdirector Pedagógico, Subdirector De Assuntos Sociais e

Comunitários, Secretária e um Representante de Pais.

Cada um tem as suas atribuições bem definidas segundo o decreto-lei.

Como detentor do poder supremo da Educação em Cabo Verde, o Governo criou a

Legislação Educacional, que tem por parte integrante a Legislação Escolar, que, por sua vez, se

encarrega dos diplomas legais que regularizam a organização, o funcionamento e a

administração das escolas. Entre eles está o Decreto – Lei nº 20/2002 de 19 de Agosto onde se

determina o Regime de Organização e Gestão dos Estabelecimentos de Ensino Secundário.

Ensino este que de acordo com a sua natureza de ensino ministrado e nos termos previstos na lei,

as escolas secundárias podem ser de via geral, técnica artística ou polivalente (art. 7º, nº1).

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O referido decreto torna-se necessário, visto a escola ser um estabelecimento onde se

ministra o ensino, o que pressupõe recursos humanos e materiais e implicando,

consequentemente, a organização e gestão.

O ensino pode ser básico, secundário ou superior, tendo estatuto público ou privado.

As escolas secundárias podem ser colocadas sob administração e gestão municipal e o

departamento governamental responsável pela educação, através de protocolo e caderno de

encargos (art. 10º, nº1).

A administração e gestão requerem órgãos para desempenhar tais funções.

Segundo este decreto, a gestão pedagógica e administrativa dos estabelecimentos de ensino

secundário é assegurada pelos seguintes órgãos:

Assembleia da Escola é definida pelo mesmo decreto como sendo o órgão de participação e

de coordenação dos diferentes sectores da comunidade educativas, responsável pela orientação

das actividades da escola, com vista ao desenvolvimento global e equilibrado do aluno, no

respeito pelos princípios e normas do sistema educativo. (art. 16º).

A Assembleia da ESJAP, que foi constituída no dia 30 de Junho de 2012, se encontrava em

fase de remodelação. É de sua competência: aprovar o regulamento interno; definir os princípios

que orientam as relações da escola com a comunidade, as instituições e organismos com

responsabilidade em matéria educativa e com escolas nacionais ou estrangeiras. ((art.19º, nº41,

alíneas b) e h)).

– Conselho Directivo: de acordo com a sua natureza é o órgão de administração e gestão da

escola responsável pela materialização da política educativa, tendo em vista níveis de qualidade

de ensino que satisfaçam as aspirações da comunidade escolar. (art. 22)

– O tribunal de contas: faz um inventário de todos os materiais da escola, que será anexado

ao relatório do fim de ano;

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– Subdirector para os Assuntos Sociais e Comunitários: tem como função estabelecer um

relacionamento com a comunidade e com os alunos tendo como competências essenciais:

elaborar e submeter à aprovação da Assembleia da Escola a proposta de regulamento interno,

ouvido o Conselho Pedagógico e o Conselho de Disciplina; garantir a execução das actividades

da acção social escolar em cooperação com as instituições e serviços próprios; promover e

acompanhar, no estabelecimento de ensino, as iniciativas de carácter cultural, desportiva e

recreativo, que contribuam para a educação integral dos alunos (art. 25º, nº1 alíneas b), f)) e

Segundo o Sr. Nilton, Sub Director Administrativo, este órgão funciona em pleno;

– Conselho Pedagógico (na ESJAP a subdirectora pedagógica é a Dra. Sandra Moreira): é o

órgão de coordenação e orientação educativa de interligação de escola com a comunidade. (art.

330, nº1). É presidido pelo Director da escola, o Sr. Emanuel José do Rosário, pelo Subdirector

Pedagógico e pelos coordenadores das várias disciplinas. Ocupa-se da planificação,

acompanhamento e controlo das actividades pedagógicas, da problemática da orientação

vocacional e profissional dos alunos. Em relação ao último ponto, existe um Gabinete de

Orientação Vocacional e Acompanhamento Psicológico/Escolar para, entre outras tarefas,

acompanhar e direcionar os alunos nas futuras profissões e ligação com os organismos

vocacionais.

– Conselho de Disciplina (representado na ESJAP pelo Sr. César Lima): é definido pelo

artigo 45º, como o órgão encarregado de prevenir e resolver os problemas disciplinares no

estabelecimento de ensino.

É composto pelos seguintes membros:

a. Um elemento designado pelo Conselho Directivo, que o preside;

b. Um Coordenador de disciplina, eleito pelo Conselho Pedagógico;

c. Um Delegado dos pais e encarregados de educação, designado pela respectiva

associação ou, não havendo esta por uma assembleia representativa daquelas;

d. Dois Directores de turmas, designados pelos seus pares;

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e. Um Delegado dos alunos, designado pela associação dos estudantes ou, na sua falta,

por uma assembleia representativa dos mesmos. (art. 46º)

O presidente deste conselho reúne-se com os demais constituintes ordinariamente uma vez

por mês e, extraordinariamente, sempre que for necessário (art. 47º). Empenha-se na resolução

dos distúrbios causados pela indisciplina dos alunos e às contendas disciplinares em que se

encontrem envolvidos docentes e referidos empregados da escola.

No regulamento interno contém as seguintes advertências:

“Tendo por base o estabelecido nos direitos humanos e na constituição, todo o homem é

igual segundo a lei e, como tal, responsável pelos seus actos. Assim, todos os interventores no

processo ensino aprendizagem, docentes, discentes e não docentes são disciplinarmente

responsáveis perante a escola e os organismos de tutela, pelas infracções que representarem do e

para outrem ou para a instituição.”

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO CENTRO DE PROMOÇÃO CULTURAL

No entanto, convém dizer que as pessoas são de carne e osso e as alternativas a criar exigem,

meios, infra-estruturas, recursos humanos e físicos mais aptos à mudança e às exigências da

sociedade. Então, na realidade o que se pretende, não é o que se faz, existe um desfasamento

enorme que precisa de ser colmatado. Este problema levanta a todos, comunidade escolar e

muito mais aos professores. Com este drama e tenta-se criar alternativas, métodos e estratégias

de trabalho conjunto, onde a cultura do meio esteja presente, através da participação e

intervenção da Comunidade com a Escola e vice-versa.

Só através da reflexão e da ação é possível descobrir-se a essência das coisas e das pessoas,

se houver uma grande afectividade e um trabalho ordenado, sequêncializado, conhecido e

interligado. É preciso conciliar e pensar nas estratégias e nas dinâmicas a adotar, que possamos

trabalhar, com os alunos, o informativo e o vivido.

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A escola deve ser um local de encontro e convivência onde cada um se sinta bem,

independentemente das diferenças culturais, físicas e sociais.

Assim, podemos dizer que os comportamentos, as ações, os pensamentos dos alunos, podem

ser o resultado das práticas e até dos pensamentos do professor. Então, o professor deve conduzir

o aluno na aquisição de competências essenciais e que possibilitem o aparecimento de respostas

úteis e transitáveis, no processo de aprendizagem contínuo, enriquecido e cumulativo. Tudo isto,

constitui o Património Educativo e Cultural.

Há a urgência de uma intervenção, uma conciliação, entre a tradição e a inovação e ao

mesmo tempo estabelecer “ponte” entre as crianças e a comunidade, por forma a que todos se

sintam envolvidos, implicados, responsáveis e conscientes, quanto ao ensino-aprendizagem e à

formação de indivíduos aptos, conscientes, reflexivos e críticos na sociedade.

O professor é o gerador ou moderador da investigação e de abertura a novas questões e

novos problemas.

Somos todos os professores, “agentes de formação” activos, participativos e responsáveis

pelas novas mentalidades, sociais e culturais, mais ricas, diversificadas e afastadas dos estigmas,

da diferença, tudo isto porque é errado pensar e dizer que uns são os detentores do poder/saber e

outros os fracos.

O provérbio “Somos todos diferentes, somos todos iguais” constitui a ideia principal, o

desafio e uma das preocupações actuais dos professores e de toda a Comunidade. Tudo isto,

passa muito pela consciência e percepção da diferença, que existe dentro e fora de nós,

começando logo pelo aspeto físico de cada um.

Só através da educação inter/multicultural será possível combater os numerosos problemas

que conduzem à diferença. Este tipo de educação funciona como o ponto de partida, o fio

condutor de um percurso que procura responder e resolver problemas actuais, perante a

diversidade de contextos sociais e escolares, que encontramos e deparamos, em todo o lado e a

todo o instante, uma “aldeia global” em construção e mudança. Neste sentido, esta educação

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apoia-se nos princípios da democracia, igualdade e pluralismo e procura enriquecer o aluno, ao

nível dos conhecimentos, competências e atitudes que lhe permitam agir e pensar dentro de uma

cultura diversificada e competitiva.

Hoje, a escola não funciona como um depósitos de valores e conhecimentos, mas sim um

espaço onde se partilha problemas, informações e procura-se soluções práticas e adequadas às

necessidades do aluno.

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A SUBDIRECÇÃO DOS ASSUNTOS SOCIAIS E COMUNITÁRIOS

PLANO DE ACTIVIDADES 2013

Actividades Objectivos específicos

Responsáveis Público-alvo

Recursos humanos

Recursos materiais

Data

Dia dos

Heróis

nacional, da

Democracia e

do município

de S. Vicente

Semana

dedicada as

coordenações

das disciplinas

de História e

Cultura Cabo-

verdiana.

Serão feitas

exposições,

palestra com

personalidades

políticas

Valorizar e

dar a

conhecer a

comunidade

educativa a

importância

da nossa

história.

A subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e as

coordenações

das

disciplinas

afins.

Alunos,

professores

e todos

interessados

Palestrantes,

Expositores,

Professores.

Dr.

Onésimo

Silveira,

Dra. Iva

Cabral, Dra.

Marina

Ramos, Dr.

Olívio Pires,

Dr. Luís

Fonseca e

outros.

Aparelho de

som,

Cartazes,

Fotos,

Textos,

Computador,

Data show.

De 12 a

21/01/2013

Dia dos

Namorados

Concurso de

poesia sobre

Amor,

Amizade e

Paz. Exposição

no hall da

entrada.

Promover

actividades

extra-

curriculares

que

possibilitem

a todos

reflectirem

sobre a

importância

do amor

A subdirecção

para os

Assuntos

Sociais, a

Biblioteca e

os alunos.

Alunos,

professores

e todos

interessados

Participante

s Prémios:

Livros,

Cadernos,

Canetas,

Mochilas,

Etc.

De 11 a

16/2/13

Carnaval

Desfile pelas

principais ruas

do Mindelo

Tema: Homenagear

o desporto e

os nossos

desportistas

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais,

professores e

Associação

dos

Alunos,

professores

e todos

interessados

Alunos,

professores

e a

comunidade

Apoios da

Câmara

Municipal e

outras

empresas

De

11/02/13

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41

estudantes

Março mês do

teatro

Apresentação

do grupo de

teatro da

escola, dentro

e fora do nosso

espaço.

Palestra com o

actor e

jornalista

Fonseca

Soares

Incentivar e

dar

oportunidade

s aos alunos

de

demonstrare

m os seus

talentos.

Dar a

conhecer a

população

civil o

trabalho que

alunos e

professores

fazem na arte

de

representar.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e a

comunidade.

Alunos,

professores

e

funcionários

Oficina de

teatro

“PINTIN”.

O ator e

professor

Elísio Leite

Lima e a

professora

Ivone

Santos

Ludoteca e

se possível

salas de

espetáculos

Durante o

mês de

Março

Dia mundial

da água

Palestra com

um(a)

funcionário(a)

da MDR

Falar sobre a

importância

da água no

nosso país

A subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e a

comunidade.

Alunos,

professores e

funcionários

Ministério do

ambiente.

Palestrante e

responsável

pela ludoteca

Equipamento

de som,

computador,

data-show

22/03/13

Dia da mulher

Cabo-

verdiana

Palestra com a

assistente

social Maria da

Luz ( ex-

peixeira), ou

Advogada Eva

Marques.

Passar slides

de mulheres

cabo-verdianas

que destacaram

na nossa

sociedade.

Reflectir

sobre o papel

da mulher na

sociedade

cabo-

verdiana

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais.

Alunos,

professores.

Palestrante e

responsável

pela

ludoteca

Equipamento

de som,

computador,

data-show

27/03/13

Semana de

25 a

28/02/13

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42

Dia do

Professor

Passeio

convívio

Reforçar a sã

convivência

entre os

professores

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e um

grupo de

disciplina.

Professores O grupo da

disciplina

escolhido

Transporte,

espaço,

aparelho de

som

23/04/13

Dia do

trabalhador

Caminhada

ecológica ao

Monte verde

Conhecer a

biodiversidad

e e

endemismo

do parque

natural do

Monte verde

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais com

o apoio

projecto de

conservação

do sistema de

áreas

protegidas.

Professores

e

funcionários

Técnico do

projecto das

áreas

protegidas

Talvez

transporte

para o

regresso,

lanche,

aparelho de

som.

01/05/13

Dia

internacional

da família

Palestra com

os psicólogos

da JAP e/ou

com uma

entidade

religiosa de

Mindelo.

Conscienciali

zar a

comunidade

estudantil da

importância

da família

para uma

sociedade.

A subdireção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e o gabinete

de psicologia

Alunos,

encarregado

s de

educação,

Associação

de

Estudantes e

associação

dos pais.

Os

psicólogos

do gabinete.

Espaço da

ludoteca,

aparelho de

som,

computador,

data show.

14/05/13

Dia da

E.S.J.A.P.

Atividades

desportivas de

todas as

modalidades.

Exposições,

feiras e Gala

cultural da

JAP.

Valorizar a

ESJAP

enquanto

instituição de

formação e

ensino.

Culminar as

comemoraçõ

es do XV º

aniversário

da nossa

escola.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a comissão

de apoio.

Toda a

comunidade

educativa

A comissão

organizador

a e todos as

pessoas

dispostas a

ajudar.

Apresentado

res,

declamador

es, oficina

de teatro,

grupo

musical, etc

Recinto da

escola, Sala

de

espectáculo,

Aparelho de

som, Luz.

15/05/13

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43

Dia da África

Tarde cultural,

Exposição

venda de

produtos

africanos e

desfile de

trajes africanos

Divulgar a

diversidade

da cultura

africana na

ES JAP e no

Mindelo

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a

funcionária

do Clube de

língua

Alunos,

professores

e toda a

comunidade

educativa

Os

participante

s

Aparelho de

som, data-

show,

computador,

carteiras,

cadeiras, etc.

25/05/13

Dia

internacional

da criança.

Passeio

convívio no

parque do

Lazareto com

jogos diversos

e lanche.

Proporcionar

as crianças

da nossa

escola um

dia diferente

com muito

desporto e

partilha.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a

coordenação

de educação

física.

Alunos do

1º e 2 º

ciclos.

Professores

de educação

física e

todos que

queiram

participar.

Materiais

desportivos,

aparelho de

som,etc.

01/06/13

Sábado

Dia do

ambiente

Palestra e

exposição

sobre as

energias

renováveis

com o Dr.

Juvenal ou o

Eng. Paisana

Mostrar os

benefícios da

utilização das

várias

energias

alternativas

que

dispomos no

nosso país.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a

coordenação

da disciplina

homem e

ambiente.

Alunos,

professores

e toda a

comunidade

educativa

Os

palestrantes,

o

funcionário

da ludoteca

e os

professores

da

disciplina.

Aparelho de

som, data-

show,

computador,

algum

recurso

financeiro.

05/06/13

Dia mundial

da Música

Fazer um

work-shop de

música com o

professor

Vicente ou

outro artista

mindelense.

Analisar a

música como

meio

alternativo

do sustento

ou seja a

música como

profissão.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e o professor

de música

Os alunos O professor

de música e

os

convidados

Aparelho de

som, data-

show,

computador,

instrumentos.

28/09/13

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44

Dia mundial

da

alimentação

Conversa

aberta com um

médico

nutricionista

ou um

professor de

Educação

física

(Alexandre

Alhinho).

Sensibilizar

aos jovens da

neces-sidade

de

escolherem

bem o que

comer.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a

coordenação

de Educação

Física.

Alunos,

professores

e toda a

comunidade

educativa

Os

palestrantes,

o

funcionário

da ludoteca

e os

professores

da

disciplina.

Aparelho de

som, data-

show,

computador.

16/10/13

Dia nacional

da cultura

Exposição

gastronómica,

música, artes,

etc.

Trabalhar

com os

alunos no

sentido de os

fazerem

conservar o

que é

realmente

nosso.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e a

coordenação

da cultura

cabo-

verdiana.

Alunos,

professores

e toda a

comunidade

educativa

Professores,

Artistas,

figuras

ligadas a

cultura.

Pátio, Hall de

entrada da

escola,

Ludoteca,

Clube de

língua.

18/10/13

Dia mundial

de luta contra

a SIDA

Palestras,

exposição de

cartazes,

exibição de

filmes e peças

de teatro.

Conscienciali

zar a

comunidade

educativa da

gravidade do

problema.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e

coordenação

da FPS

Alunos,

professores

e toda a

comunidade

educativa

Técnicos de

saúde, o

funcionário

da ludoteca

e os

professores

da

disciplina.

Aparelho de

som, data-

show,

computador.

De 2 a

7/12/13

Dia do

voluntariado

Campanha de

doação de

sangue e de

alimentos não

perecíveis.

Incentivar a

comunidade

educativa da

necessidade

de ajudar o

próximo.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e os

professores

Sílvia,

Filomena e

Aquilino.

As pessoas

que

estiverem

com

necessidade

s naquele

momento.

Toda a

comunidade

mindelense.

Campanha

publicitária

na escola e

fora dela.

3/12/13

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45

Jantar de

Natal dos

professores e

funcionários

da instituição.

Estreitar as

relações

entre todos

que

trabalham no

espaço E.S.

JAP.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e uma

comissão

escolhido no

Conselho

pedagógico.

Todos os

funcionários

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitário

s e uma

comissão

escolhido no

Conselho

pedagógico.

Espaço,

aparelho de

som, mesas,

cadeiras,

toalhas,

talheres, etc.

20/12/13

Lanche de

Natal para os

alunos

Confraterniz

ação entre

colegas.

Os directores

de turma.

Os alunos O director

de turma e

os alunos

Mesas,

cadeiras e

toalhas.

20/12/13

Formação de

primeiros

socorros com

a delegacia de

saúde ou com

a protecção

civil.

Dar nação

dos primeiros

socor-ros à

todos os que

trabalham

nesta

instituições,

tendo em

conta a quan-

tidade de

alunos que

habilitam

neste espaço.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários

e os serviços

de proteção

civil.

Toda a

comunidade

educativa.

Técnicos de

saúde e os

bombeiros.

O necessário À indicar

Abrir a

inscrição e

selecção dos

alunos

carenciados

que

pretendem

beneficiar dos

diversos

apoios.

Contribuir no

processo de

ensino-

aprendizage

m dos alunos

mais

carenciados.

FICASE

Câmara

Municipal

Aldeia SOS

Fundação

Cabo-

verdiana de

Solidariedad

e

Padrinhos

Todos os

carenciados

Materiais

escolares

Pagamento

de propinas

Encontro com

pais e/ou

Encarregados

de educação

Aproximar

os pais da

realidade

escolar

Direcção da

escola

Todos os

envolvidos

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46

Projecto

“Música para

todos”

Conseguir

instrumentos

para

proporcionar

aulas de

música à

todos os

alunos e

quem sabe

criar um

grupo

musical da

ES JAP.

Conselho

directivo em

parceria com

os

Ministérios

da educação

e da cultura

Alunos e

professores

Professores

de música

Espaço,

Instrumentos,

amplificador,

microfones e

um par de

colunas.

Ano inteiro

Implementaçã

o de uma

cantina

escolar

Conseguir

pelo menos

uma refeição

quente para

os alunos

mais

carenciados,

tentando

diminuir

assim o

insucesso

escolar.

Conselho

directivo em

parceria com

os

Ministérios

da educação

e outros

parceiros.

Alunos com

necessidade

s especiais.

Cozinheiro

e seus

colaborador

es

Requalificaç

ão do espaço,

fogão,

panelas, gás,

pratos,

talheres,

mesas,

cadeiras,

toalhas,

detergentes,

etc.

Ano inteiro

Seguro

escolar

Cobrir custos

hospitalares

em caso de

acidente na

escola e no

percurso

casa-escola-

casa.

Conselho

directivo

Alunos Ter uma

enfermeira

na escola,

afinal são

mais de dois

mil pessoas

que

circulam

diariamente

nesta escola

Materiais dos

primeiros

socorros.

Ano inteiro

Projecto

Biblio-Pintin

Actualizar o

acervo da

nossa

biblioteca,

melhorar as

condições

físicas da

mesma e

consertar a

Conselho

directivo,

ministério da

educação e

ministério

das infra-

estruturas.

Toda a

comunidade

educativa.

Uma certa

quantia em

dinheiro

(60.000$00)

e livros.

Uma vez

por ano

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clarabóia.

Coffee Break

para as

reuniões de

preparação

metodológicas

no inicio do

ano lectivo

Dar as boas

vindas aos

professores e

de certa

forma

retribuir a

gentileza aos

palestrantes

que

convidamos

para dar o

ponta pé de

saída no

novo ano

lectivo.

A

subdirecção

para os

Assuntos

Sociais e

comunitários.

Professores,

corpo

directivo e

participante

s.

Entidades,

personalida

des de

destaque na

nossa

sociedade.

Cerca de

10.000$

Inicio do

ano letivo

OBS – É

urgente

conseguir um

aparelho de

som para as

actividades

recreativa,

culturais,

desportivas e

de lazer.

Desenvolver

actividades

de várias

ordens sem

recorrer a

terceiros

Conselho

diretivo,

ministério da

educação e

da cultura.

Toda a

comunidade

educativa.

Talvez

200.000$00

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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL

ESTÁGIO PRÉ PROFISSIONAL

UNIVERSIDADE DO MINDELO

Para completar o Plano Curricular científico e profissional da Licenciatura em Estudos

Cabo-verdianos e Portugueses, o aluno no Quarto Ano (4º ano), precisa realizar obrigatoriamente

dois Seminários, um na Área de Linguística e o outro na Área da Literatura e posteriormente, o

Estagio Profissional (duas áreas: a docência e a promoção cultural).

Os critérios exigidos para a inscrição nos Seminários e no Estagio é que já tenham realizado

a maior parte das disciplinas do Plano Curricular.

Os seminários e o estágio pretendem orientar os discentes a uma aplicação prática intensiva

em conformidade com os domínios diversificados das saídas profissionais, a saber: a docência e

a promoção da cultura.

SOBRE A REALIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS

OBJECTIVO GERAL:

Consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de estudo no que diz respeito

à investigação literária e linguística e ao estudo da cultura.

OBJECTIVO ESPECÍFICO:

Realizar um Seminário de Literatura dirigido à comunidade mindelense, como uma

actividade de extensão universitária.

ACTIVIDADES:

Seminário de Linguística

Três jornadas diárias, em horário da tarde.

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Apresentação de palestras de docentes e especialistas da área convidados para este

propósito.

Data: 23 a 25 de Novembro. Sala 6.

Dias 23, 24,25 de Novembro de 2011, sala 6 das 15 ás 17h30mn na Universidade do

Mindelo.

Seminaristas:

Dr. José Luíz Ramos

Data – 23 Novembro de 2011, mas foi adiado para o dia 26 do mesmo mês.

Avaliação da actividade – positiva

Público alvo – estudantes do Curso de ECVP 4º ano da UM

Tema: “A Língua Inglesa no Mundo Globalizado”;

Mcs. Paulina Lima Santos

Data – 24 de Novembro de 2011

Tema “Os Pronomes Pessoais na Língua Crioula variante de São Vicente”;

Público alvo – estudantes do Curso de ECVP 4º ano da UM

Avaliação da actividade – positiva

Mcs. Rosa Elina Aguilar Pazos

Data – 25 de Novembro de 2011

Tema: “A Influência Africana na Cultura Hispano Americana”;

Público alvo – Estudantes de 4º ano do Curso ECVP da Universidade do Mindelo.

Avaliação da actividade – positiva

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Seminário de Literatura

Coordenado e dirigida via online pela Professora brasileira, Doutora Christina Bielinski e

supervisionado pela Coordenadora do Curso de E.C.V.P. Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos,

desde Junho de 2011. A Coordenadora manteve encontros semanais com os alunos para a revisão

dos trabalhos e orientações pontuais.

O Seminário foi desenvolvido através de encontros de trabalho em espaço e tempo reais,

com a Doutora Bielinski, marcados para a semana de 14 a 20 de Novembro.

O local destes encontros preparatórios: Universidade do Mindelo, pela manhã na sala 10 e

pela tarde na sala 6, por orientações dos Serviços Académicos) e o objetivo proposto: fazer

revisões e os ajustes necessários para poder garantir o sucesso do evento.

O Seminário (apresentação de trabalhos sobre temas literários) que será ministrado

especificamente pelos alunos de ECVP à comunidade educativa da “Escola Secundária Dr. José

Augusto Pinto” e aos docentes da área das Línguas, mas também estará aberto ao público em

geral. O local será a mesma escola onde os alunos também se encontram realizando o estágio

profissional.

Aproveitando a presença da Doutora Bielinski na Universidade do Mindelo, realizou-se um

Seminário dirigido especificamente aos docentes da área das Línguas e aberto ao público,

durante os dias 16 e 17 de Novembro de 2011, das 18H00 às 20H00 aproximadamente, no

Auditório da Universidade do Mindelo.

a) Organização do Seminário de Literatura

Dias 16 e 17 de Novembro 2011 com a Professora Doutora Christina Bienliski

Ramalho no Auditório da Universidade do Mindelo (18h-20h).

Dia 16/11/2011

Público alvo – docentes e alunos dos liceus de Mindelo, estudantes do curso de

ECVP e CPRI da Universidade do Mindelo e docentes da Universidade.

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Balanço da actividade – bom, com assistência aproximadamente de 80% no

primeiro dia e 75% no segundo dia.

Contactos com a Rádio e a Televisão de Cabo Verde.

Controlo de folha de assistência ao seminário para entrega de certificados.

Coordenação com a Associação de Estudantes para a elaboração dos certificados.

Entrega dos certificados para os assistentes.

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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL

ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL

LICEU DR. JOSÉ AUGUSTO PINTO

Roteiro Artístico

Nome: Alex da Silva

Nome artistico: Xand

O que lhe levou a escolher a profissão de artista é a alma, o espirito, o caminho próprio,

segundo ele, um artista tem que reconhecer e encontrá-lo durante os tempos de vida. Ele disse

que vive bem do dinheiro que ganha na venda das peças de arte ou das obras.

Disse que um artista tem que entregar e que tem que lidar com a incerteza mas com o

momento vai vendendo, um artista tem que sacrificar. Ele sempre trabalhou como artista. Não

recebeu nenhum incentivo por parte de Cabo Verde e que em Cabo Verde eles não incentivam os

artistas, os pais também não incentivam os filhos porque os pais preferem que os filhos fizessem

outros tipos de trabalhos.

Não recebeu nenhum incentivo e nem apoios por partes das instituições, trabalha por conta

própria, organiza os dinheiros anos após anos. A média dos valores das obras são de 2 mil Euros,

a média depende da cotação do mercado. O gasto do dinheiro numa obra depende da gestão

desse dinheiro.

Há vinte e um anos que dedica a essa área e somente a essa área. As exposições feitas

durantes esses anos são muitas e em vários lugares como Europa, Cabo Verde, América central e

África.

Uma das primeiras obras que ele supostamente vendeu foi a obra que uma amiga gostava,

mas ela no momento não tinha dinheiro para comprar o autor ofereceu, mas anos depois a amiga

veiu a devolver esse dinheiro. Projecto futuro segundo as suas palavras o futuro é agora o

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presente, o momentâneo. Um autor tem que prever ou antecipar o futuro, educar o estado de

espirito e sacrificar.

Ele espera do Ministro da Cultura, mas como artista, sim ele espera algo de novo, mas como

político não espera nada. O artista que o inspira é Jean Michel Basquiat, poetas músicos e

escritores.

RELATÓRIO CARNAVAL 2013

Local – Gabinete da Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais da ESJAP

Organização de carnaval do Pintim 2013

Propostas e discussão dos temas e slogan;

Tema escolhido – “Desporto Cabo-verdiano’’

Organização do projeto de carnaval;

Elaboração de cartas de pedidos de apoio e distribuição destas nas instituições públicas e

comerciais.

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do

mundo.

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C..

Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela

fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adoptada pela Igreja

Católica em 590 d.C. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade

Média. O período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne’’ ou do latim “carne vale’’

dando origem ao termo “carnaval’’. Durante o período do carnaval havia uma grande

concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus

costumes.

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O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século

XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.

Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval

parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela

Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. A palavra "carnaval" está,

desse modo, relaccionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão

“carnis valles’’, que, acabou por formar a palavra “carnaval’’, sendo que “carnis’’ em latim

significa carne e “valles’’ significa prazeres.

O carnaval que é conhecido em Cabo Verde tem a sua origem no Entrudo Português, onde,

no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O Entrudo acontecia num

período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido

permanece até os dias de hoje no Carnaval.

As pessoas fantasiavam-se, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das

cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba actuais. No século

XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento

ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez

mais animado.

Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de

Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados

“gordos’’, em especial a terça-feira (Terça Feira gorda, também conhecida pelo nome francês

Mardi Gras). O termo mardi gras é sinónimo de Carnaval.

Para a realização desse relatório também tive que fazer entrevista com dois dos artístas

“sanvicentinos” – “Manu Rasta” e “Bitu Alves”, eles que são grandes artístas plásticas,

escultores, decoradores, pintor, autor de teatro caso de Manu Rasta.

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CARNAVAL DE CABO VERDE – 2013

As ruas dos principais centros urbanos de Cabo Verde receberam na Terça Feira o desfile

de grupos e figuras individuais do Carnaval, numa manifestação dos tradicionais brilho e folia

que fazem do evento uma das festas mais populares do arquipélago.

Tal como acontece todos os anos, a chamada festa do Rei Momo vinha sendo marcada nos

últimos dias por desfiles de crianças dos jardins-de-infância, escolas primárias, Liceus e grupos

de animação, numa demonstração de que o Carnaval continua a ter um lugar especial na cultura

cabo-verdiana. Mas começa com alguns Domingos de antecedência com as chamadas

“Mandingas, Mascrinha”.

Kidslândia, Mandingas de Espia e de Fonte Inês, Missionários, Tucim Bedje, Mandingas de

Ribeira Bote, Pombas Giras, Caprichosos do Mindelo foram, entre outros, os grupos que

animaram o público Mindelense.

Jardins, mandingas, estudantes da Uni-Mindelo, da Lusófona, e do ISCEE também

desfilaram pelas ruas do Mindelo, a ilha do Monte Cara.

O Governo, reconhecendo a importância crescente do Carnaval como acontecimento

marcante no arquipélago, voltou este ano a conceder tolerância de ponto, no caso de São

Vicente, ao longo de todo o dia de Terça Feira, e no período da tarde nas restantes ilhas e

concelhos.

Foi pensando na força desta manifestação popular e no papel que ela deve desempenhar na

economia das ilhas que a Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI) vai

elaborar, ainda no decorrer de 2013, um plano estratégico do Carnaval de Cabo Verde visando

dar sustentabilidade a esta atividade.

Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o presidente da ADEI,

Frantz Tavares, defendeu que “o país precisa de um plano estratégico, para planificar todo o

processo de desenvolvimento desta actividade com enorme potencial” em Cabo Verde.

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A aposta neste plano estratégico, segundo Frantz Tavares, “vai trazer maior capacidade de

explorar o carnaval enquanto negócio e pode potenciar a criação de emprego e riqueza para as

populações locais”. “Cabo Verde tem um produto de qualidade” que precisa ser pensado na

perspectiva da sua sustentabilidade e de todo o potencial do negócio que pode trazer às micros e

médias empresas cabo-verdianas”, comentou.

O Carnaval do Mindelo, na ilha de São Vicente, é o mais concorrido do arquipélago, onde a

ocupação hoteleira atinge o seu limite máximo, com a chegada de um número significativo de

visitantes, nacionais e estrangeiros, para assistirem ao desfile de dezenas de grupos pela Avenida

de Lisboa, palco tradicional das comemorações carnavalescas.

A cidade da Ribeira Brava, na ilha de São Nicolau, acolhe também um dos maiores desfiles

carnavalescos protagonizados pelos grupos Copacabana e Estrela Azul de São Nicolau que são

conhecidos como os mais antigos ainda em atividade em todo o país e que ainda conservam

aspectos do Carnaval que se brincava noutros tempos.

Na capital, a folia foi marcada Terça Feira com o desfile de cinco grupos "oficiais" e de

animação a disputarem os prémios oferecidos pela Câmara Municipal da Praia e por algumas

empresas.

O mesmo aconteceu nas restantes ilhas, onde também grupos e figuras individuais marcaram

presença nos desfiles que se prolongaram por várias horas e levaram milhares de pessoas às ruas.

O vereador de Cultura, Humberto Lélis, reforçou a ideia de que o melhor Carnaval de Cabo

Verde reside em São Vicente, evento que já adquiriu o estatuto de “prioridade das prioridades”

culturais da autarquia.

O responsável admitiu que, com o desfile de Terça Feira, o Carnaval do Mindelo saiu

“muito mais reforçado”, mesmo que haja ainda “muito caminho” a percorrer em domínios como

a logística da festa, por exemplo. “Queria dar os parabéns a todos os grupos, pela ordem,

qualidade e fair-play, enfim todos os actores envolvidos estiveram à altura, neste que é o melhor

Carnaval de Cabo Verde e que merece ser apoiado por todos”, declarou o autarca, que

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deplorou o fato de “certos ministérios” que deveriam apoiar o Carnaval, como os do Turismo, da

Economia e da Cultura, e não o fazem. “O próprio Ministério da Cultura devia estar mais

presente e ajudar com mais força porque é o melhor Carnaval de Cabo Verde, só para recordar

algumas pessoas que apostam numa tentativa de o levar ao esquecimento”, acusou.

Para o futuro, Humberto Lélis espera melhor organização dos grupos, já que começam a

trabalhar “tardiamente”, e, nesta linha, anunciou uma proposta da câmara para ajudar os grupos a

uma melhor organização. Assim, o departamento jurídico da autarquia vai ajudar os grupos na

oficialização, “a terem os seus corpos sociais”, para que possam iniciar a trabalhar mais cedo, e

assim, terem receitas para financiarem a concretização dos diferentes projetos. “Valeu a pena o

investimento financeiro que a câmara fez, queria destacar o brilho que registamos durante esses

vários dias de desfile, não só dos designados grandes grupos, mas também dos espontâneos e de

animação, pelo que estamos no bom caminho”, concluiu.

Carnaval Mindelo – Rainhas de bateria emprestam brilho aos desfiles carnavalescos.

Samba Tropical comemora bodas de prata na avenida do Carnaval, com mais de mil foliões

fez desfile grandioso 12 Fevereiro 2013, criou nas ruas da Morada um desfile grandioso, colorido

e empolgou a população que lotava as artérias da cidade. O grupo contou e cantou a história de

São Vicente com o enredo “Minha história, minha ilha – 25 anos de arte, sonho e fantasia’’.

Explode o coração da Escola de Samba e declara amor a Mindelo e à Baía do Porto Grande com

muito glamour, brilho e alegria.

Figurantes de todas as idades e classes sociais. Ao som da música “Um Boda de Prata pa bô

Mindelo”, de Constantino Cardoso, as 15 alas do Samba Tropical homenagearam a ilha com

coreografias originais, que encantaram os presentes.

A Escola de Samba Tropical trouxe ainda três alegorias, sendo a primeira uma cesta de fruta

com uma vela acesa a simbolizar o vigésimo quinto aniversário do grupo, o segundo uma janela

aberta a simbolizar a morabeza da ilha e o terceiro uma homenagem à Baía do Porto Grande.

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Todas as alas apresentaram-se sofisticadas, coloridas e cativantes, mostrando um grande

investimento e envolvimento no projeto do grupo carnavalesco. O desfile foi vivido com

intensidade e fez jus à fama e à expectativa que anualmente o Samba Tropical cria e que já é

reconhecido internacionalmente.

Grupos de Carnaval de São Vicente

Flores do Mindelo, Sonho Sem Limites, Monte Sossego e Cruzeiros do Norte disputaram o

título esse ano.

Monte Sossego – foi o primeiro a pisar o sambódromo, sambou com “cor e folia para

despertar São Vicente” e com um desejo de voltar aos “tempos de canequinha” para perspectivar

um melhor futuro. A mensagem era simples: levantar Mindelo e fazer com que “não caia no

esquecimento”.

Sonho Sem Limites – foi o segundo a desfilar, deram asas aos seus sonhos com “a ideologia

do universo”. Com um pedido simples ao universo para revelar os seus segredos, mostrando

sempre que “o Carnaval está no sangue”. Foi uma viagem aos mistérios do universo e da

história da humanidade.

Flores do Mindelo – foi o terceiro a desfilar, o mundo mágico da Walt Disney lembrou a

todos que “são sempre crianças”. Os personagens dos desenhos animados ganharam vida para

também abrilhantar o Carnaval mindelense. O grupo celebrou desta forma o seu 10º aniversário.

Cruzeiros do Norte – o último a desfilar, foi o campeão, Cruzeiros do Norte, que mostrou a

importância da escrita e do alfabeto. Uma viagem desde a origem da escrita à era digital,

recordando que a quem “não aprender a escrever vai ser colocada orelha de burro” e a quem

não aprender a ler “palmatória vai esquentar-lhe a mão”.

Este ano, o Carnaval surpreendeu tendo começado no horário previsto. O que há-de assinalar

é o esforço dos grupos em valorizarem o Carnaval, juntando todas as gerações numa festa

genuinamente mindelense.

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O grupo Cruzeiros do Norte foi o grande vencedor do Carnaval 2013, passa a ser o tri-

campeão, como melhor grupo, e ainda “limpou” a maioria dos troféus em disputa – melhor carro

alegórico, porta-bandeira, mestre-sala, 1ª dama, rei e rainha do Carnaval Mindelo de 2013, para

além do prémio monetário de 550 contos e conseguiu mais um cheque de 100 mil escudos pelo

prémio de melhor carro alegórico.

Flores do Mindelo, em segundo lugar, Monte Sossego, em terceiro, e Sonhos Sem Limites,

no quarto lugar, completaram os restantes lugares da classificação final.

A nível individual foram distinguidos o mestre-sala Kelvin Rocha (Cruzeiros do Norte), a

porta-bandeira Janilda Dias (Cruzeiros do Norte), a 2ª dama Ivaína Rocha (Flores do Mindelo),

a 1ª dama Edna Lopes (Cruzeiros do Norte), o rei Hélder Brito (Cruzeiros do Norte) e a rainha

Risoleta Costa, também do grupo Cruzeiros do Norte.

O carro alegórico “Máquina de caligrafia”, do grupo Cruzeiros do Norte, foi eleito o melhor

do Carnaval 2013, e o júri atribuído o título de música do Carnaval ao Compositor Constantino

Cardoso, com o tema “Sonho Astral”, uma das músicas do grupo “Cruzeiros do Norte”.

Cruzeiro do Norte comemorou o título de tri-campeão de Carnaval de São Vicente com

amigos e foliões.

Enterro do carnaval foi feito pelos mandingas que encerraram o carnaval em São Vicente.

Todos os anos o encerramento do carnaval são feita por eles.

Mandingas

Mandinga, umas das figuras mais típicas do Carnaval de São Vicente, corresponde na

verdade a uma outra etnia guineense, a dos Bijagós. A tese é defendida por Moacyr Rodrigues,

que mostra como essa “personagem” passou a integrar a realidade carnavalesca da ilha do Porto

Grande.

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Esta figura negra, guerreiro, de saiote de corda (sisal), búzios nos pés e cajado nas mãos, a

quem se designa por Mandinga, corresponde na verdade a um dos povos do arquipélago dos

Bijagós, animistas, isto é, fortemente ligados à natureza e que nada têm a ver com os Mandingas,

uma etnia do continente, islamizada. “Há uma deturpação histórico-geográfica, porque na

verdade os Mandingas usam túnicas e não saiotes; são os Bijagós que vivem nas florestas que

usam esse tipo de vestimenta”, explica Moacyr Rodrigues.

Esse investigador, autor de vários estudos sobre festas tradicionais cabo-verdianas, também

refruta a ideia defendida por alguns contadores de histórias de que a personagem é originária de

uma tribo que residiu na ilha: “Em São Vicente nunca houve tribos”.

O aparecimento dos Mandingas tem a ver com a importância do Porto Grande nessa

história: “Nos anos 40 do século passado, um grupo de guineenses de passagem por Cabo

Verde, rumo a Portugal, onde iriam participar na Exposição Colonial, executaram uma dança

no largo da Salina, acontecimento que ficou marcado na memória do povo do Mindelo. Daí as

pessoas passaram a imitá-los durante o Carnaval”, conta Rodrigues. E como os Mandingas

eram na altura um dos povos mais conhecidos da então Guiné Portuguesa o nome terá ficado.

PRÓPRIO DO SANVICENTINO – Moacyr Rodrigues admite que o que se vê, hoje em

dia, representa uma mistura do africano e índio americano. “A figura em si do Mandinga já

sofreu adaptações e recriações, tornando-se próprio do sanvicentino”, acrescenta. E recorda

que, antigamente, as pessoas mascaradas de “Mandingas” desfilavam longe da “morada”, centro

urbano de São Vicente. “Lembro-me, ainda pequeno, de ver membros de uma família inteira

vestidos com esses trajes que iam brincar o Carnaval lá no campo de golfe”, afirma,

acrescentando que as primeiras zonas que tinham esse hábito eram Craca, Monte e Ribeira Bote.

Para o investigador, a figura que hoje em dia arrasta multidões aos domingos que antecedem

o Carnaval, em São Vicente, assim como outras, “mascrinhas”, revela o real espírito

carnavalesco do mindelense, dada a sua espontaneidade. “O Carnaval mindelense está sendo

descaracterizado, tornando-se num negócio, mas a festa do Rei Momo quem a faz é o povo e ela

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não acontece no chamado sambódromo (sambódromo – é formado pela junção de samba e do

grego drómos, “corrida, lugar para correr’’)”, conclui Moacyr Rodrigues.

Carnaval dos professores

MED organizou um desfile sobre o tema – reciclagem, onde professores de EBI e

professores das escolas secundárias de São Vicente saíram às ruas do Mindelo desfilando

vestidos com roupas costuradas por eles próprios. Algumas escolas estavam vestidas de sacos de

arroz, pacotes de leite, de jornais, copos e pratos descartáveis. A Escola Secundária José A.

Pinto vestiu-se de “Os Três Mosquiteiros” (vestuários de pacotes de leite e sacos de arroz).

Participaram funcionários e mais ou menos 75% dos professores.

Estes profissionais já habituaram o público mindelense com trajes originais feitos a partir de

materiais reciclados. Uma presença bastante aguardada são os professores. O grupo dos

professores começa a tornar-se uma presença habitual no carnaval mindelense.

Os trajes low-cost são feitos de materiais reciclados, pacotes de leite, jornais usados, sacos

de arroz, plásticos diversos, entre outros, tudo serve para fazer originais trajes de carnaval.

No carnaval desse ano a Escola Secundaria Dr. José Augusto Pinto (ESJAP – Pintin) – no

qual participei, ajudando a alguns funcionários da escola no término do traje – cada ciclo tinha

um traje específico. O tema escolhido foi o “Desporto” e a “Reciclagem”, fazendo homenagem

ao desporto cabo-verdiano, mostrando também que alguns materiais que vem do lixo são úteis e

que podem ser reciclados e que, neste coso, podem ter uma função estética.

A Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais organizou um desfile de carnaval que

deu inicío na frente da escola “Dr. José Augusto Pinto”, acompanhados por um trio eléctrico,

dando uma volta pelo centro da cidade. Participaram mais de 70% dos alunos de todos os ciclos,

funcionários e professores/directores de turma da escola.

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PROJECTO DE CARNAVAL 2013

CARNAVAL DA ESCOLA SECUNDARIA DR. JOSE AUGUSTO PINTO 2013

Tema:

ESJAP homenageando o “Desporto Cabo-verdiano’’

Reciclagem

Objectivo do tema escolhido:

Sensibilizar a comunidade mindelense para a importância do desporto de Cabo Verde e

demonstrar o contributo que desporto tem dado a Economia do pais e o acréscimo que o nosso

desporto teve durante estes ultimos anos.

As alas

Primeira ala TAEKWONDO

Segunda ala ALTEROFILISMO;

Carro de som;

Grupos de dança – coreografia da professora Aldina;

Natação;

Batucada.

Recursos Materiais:

Financiamento para o trio eléctrico;

Materiais reciclados.

Musicas utilizadas no dia do desfile

“TUBARÃO É MAU” – da ESJAP

“RECICLAGEM” – dos professores

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Avaliação da actividade – positiva. Foi possível passar ao povo mindelense a importância de

reciclar o lixo para a preservação do meio ambiente.

Instituições financiadoras – Câmara Municipal e ENAPOR

Opinião dos artistas acerca do carnaval em São Vicente e em Cabo Verde

Procuramos saber a opinião de dois artistas que desde há muito tempo vem participando no

carnaval de São Vicente e também de outras ilhas, manifestam o que acham desta festa e de

como eles estão a ver o carnaval da “Ilha de Monte Cara”, entrevistamos ao Manuel Maocha

Cabral – nome artístico “Manu Rasta” e ao Alberto Alves – nome artístico “Bitu Alves”.

Sobre as respostas que obtive, e evidente uma postura crítica sobre o carnaval de hoje,

também acham que o carnaval é algo positivo e que tem trazido muitos benefícios para São

Vicente, mas se o Governo Cabo-verdiano participasse mais, apoiando a realização desta festa,

pode até trazer mais benefícios ainda para o país e para todos os artistas não só os sanvicentinos

mas também de todas as ilhas.

Aproveitei a embalagem acabei fazendo algumas perguntas sobre as suas vidas pessoais e

sobre as suas vidas artísticas.

A ENTREVISTA AO MANU RASTA

É pintor, escultor, decorador e já foi autor de teatro. Sempre gostou do carnaval.

Já deu aulas na MEIA, sensibilizando as pessoas sobre o que seria o carnaval. Trabalha

também com arte plástica, escultura, pintura, como decorador, nessa área de arte plástica ele teve

mais rendimento do que nos projectos trabalhados no carnaval.

Brincou o carnaval desde quando ele era criança, brincava sozinho no terraço da casa, fazia

os seus próprios andores com algumas coisas que encontrava no terraço da casa. Brincava

sozinho porque os pais não o levava para o centro da cidade ver o carnaval, desde ai ele começou

a ter mais interesse pelo carnaval.

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Aos 14 anos de idade entrou no carnaval, nos grupos tais como “Belo horizonte”, “Estrelas

do mar”, “Africanas” entre outros não referido por ele.

No carnaval desse ano (2013), participou como decorador de uma das alas do grupo Samba

Tropical, homenageando Cesária Évora, fazendo apelo a valorização da “Morna” e do “Monte

Cara”, do “Porto Grande” e a valorização do “Património imaterial da humanidade”.

Na altura em que ele foi autor de teatro, trabalhava com o “Grupo de teatro Mar de Canal”,

isso foi numa época (1974) em que o carnaval em São Vicente estava por um fio, quase a acabar,

o carnaval tinha parado por 4 anos consecutivos, 4 anos sem se ouvir do carnaval. Nessa mesma

época esse grupo de teatro se juntou e transformou-se num grupo de carnaval tentando trazer a

alegria e a liberdade que o carnaval transmitia.

Disse que na época o governo não queria apoiar o carnaval em Cabo Verde (os blocos de

São Vicente e São Nicolau), Artur e Abreu tomaram a decisão de falar com o Delegado de

Governo, Sr. Pedro Duarte para que o Governo voltasse a apoiar o carnaval em Cabo Verde,

principalmente em São Vicente e São Nicolau, onde o carnaval começou primeiramente a se

desenvolver.

Menciona que em São Nicolau os grupos carnavalescos não faziam andor, que o andor

começou a aparecer a partir de Mil Novecentos e Oitenta e tal e que em São Vicente o andor

começou a aparecer em 1825, surgiu primeiro que em Brasil.

Segundo ele o carnaval teve origem da intrude Portuguesa, relacionado com a religião, como

marca da presença portuguesa no arquipelago, e que quem desfilou pela primeira vez em

Mindelo foram tripulantes de uma caravela que ancorou no Porto Grande do Mindelo, a partir dai

os sanvicentinos passaram a celebrar o carnaval.

Referiu também que recebia o pagamento pelos projectos de alguns grupos carnavalescos,

mas para os que ele trabalhava directamente não recebia nehuma remuneração monetaria.

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Ele vê o carnaval como uma indústria, quer que o estado passe a ver o carnaval de uma

forma mais rentável, vê também o carnaval como uma oportunidade, uma possibilidade dos

artistas mostrarem aquilo que sabem de melhor e a sua imaginação e também ve nesta festa

popular uma forma de oferta de trabalhos.

Mencionou que ficou parado por 5 anos, que não tem estado a participar no carnaval por

protesto. Queria que o governo adaptasse no carnaval uma forma do sistema FM (sistema de

ampliação do som) nos locais de desfile para que todos os grupos no dia do desfile ouvissem a

música, assim todas as ala dos grupos ficariam vibrando com a música e com a batucada e todas

as alas ficariam conectadas uma com a outra. Também quer que o governo participe mais no

carnaval dando mais contributo financeiro.

Trabalha com os grupos ajudando-os, mais pela paixão, faz isso como um “hobbi”, acha que

atualmente pode até receber trabalhando com os grupos porque tem dado algum rendimento.

Refere que o carnaval é uma bela arte e também uma “universidade”.

Disse também que nunca teve apoio/contribuição de nenhuma instituição nem do governo.

Costuma fazer alguns trabalhos para Enacol, para a Igreja de São Nicolau, Correios de Cabo

Verde com postais, já trabalhou com outras ilhas, com Mindelact fazendo troféus figurinos entre

outras coisas. Trabalhou durante 15 anos com o grupo de teatro Juventude em Marcha, era

caraterizador, figurino, entre outros.

Fez também alguns monumentos, tem feito algumas decorações, muitas vezes algumas

pessoas procuram-no para fazer esse tipo de trabalhos.

ENTREVISTA AO BITU ALVES

Ele é pintor, escutor, decorador ou seja tudo o que leva o carimbo da arte. O seu forte é a

pintura, porque com a pintura ele tem mais rendimento pessoal para poder sobreviver.

Já participou em quase todos os grupos de São Vicente. Está no carnaval desde 1979, nessa

Época ele tinha entre 15 a 16 anos de idade, desde esta Época está envolvido no carnaval.

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Referiu que antigamente, o carnaval era muito mais vivido do que atualmente, porque hoje

confrontamos com maiores dificuldades. Disse que o carnaval era mais interessante do que

agora, actualmente as dificuldades são muitas, antes todos ajudavam uns aos outros. Ele acha que

o carnaval está se tornando um negócio, quem ganha mais com isso são as instituições tais como

agencias de viagens, hoteis entre outros.

De acordo com as suas palavras, o carnaval antes era mais vivido, porque as pessoas viviam

essa festa com mais paixão e amor. O carnaval não tem o brilho que tinha antes.

De acordo com Manu Rasta ele também acha que o carnaval é uma forma de empregar as

pessoas, tanto os costureiros (as), estilistas, entre outros.

Mencionou que o Governo a travez do Ministério da Cultura, deveria homenagear ou

premiar pelo menos de vez em quando a alguns artistas, em particular aos artistas locais, pelo

trabalho que eles vem desenvolvendo há alguns anos, porque nunca premiaram nenhum artista

Cabo-verdiano.

Trabalhou durante 15 anos no grupo Samba Tropical juntamente com Manu Rasta. Trabalha

e participa com alguns grupos carnavalescos, mais pela paixão e por amor. O grupo que ele mais

participou foi o grupo de Monte Sossego, trabalha com projetos de todos os grupos. Com o

grupo que mais lhe deu prazer em trabalhar foi “Estrelas do Mar”.

Para ele o carnaval é uma fonte de rendimento para todo o país, indica que as pessoas não

tem estado a dar muita atenção a cultura e que muitas pessosa tem andado um pouco desligados

da cultura.

Participou em algumas exposições, fez várias exposições, mas acha que não dá muito

rendimento, que não dá para o sustento. Referiu que o preço dos quadros depende do trabalho,

que há quadros que variam entre Cinquenta Mil escudos Cabo-verdianos (50 000$) a

Novessentos Mil escudos (900 000$). Já fez qudros que foram avaliados entre Cinquenta Mil

escudos Cabo-verdianos Cinquenta Mil escudos (50 000$) a (100 000$) escudos.

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Disse que a arte não tem preço, faz para ganhar a vida, que ser artista em Cabo Verde é

muito dificil, porque nunca teve apoio de nenhuma instituição nem do governo e nem do

Ministério de Cultura.

Esse ano o carnaval Mindelense foi vivido mais intensivamente, harmoniosamente entre

todas as pessoas. Todos foram humildes uma com a outra, na minha opinião esse ano o carnaval

mindelense foi vivido lindamente tanto para os que são residentes como para os que vieram de

outras ilhas e também os emigrantes, para não esquecer dos grupos carnavalescos e de animação.

Na minha opinião o carnaval aqui em Mindelo podemos dizer que é ‘’sagrada’’, nessa altura

do ano todos dão o seu máximo, todos vivem essa festa que já se tornou uma cultura de raiz tanto

para a população mindelense como para os que chegam de outro lado do pais e também de outras

bandas só para verem e viver o carnaval mindelense.

Acho que não só aqui no Mindelo como também em outras ilhas da Republica Cabo-

verdiana o carnaval foi vivido de uma forma intensivamente e harmoniosamente. O carnaval do

Mindelo é a mais falada do país, arrasta população de todas as bandas e cantos do país e também

de outras localidades como já tinha referido, só para verem os grupos a desfilarem pelas ruas do

Mindelo.

Os grupos carnavalescos todos os anos começam o ensaio meses antes do desfile, porque

assim terão tempo suficiente na escolha do tema, da dança, do traje e da música que usarão no

dia do desfile.

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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL

ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL

LICEU DR. JOSÉ AUGUSTO PINTO

Relatório de Palestras

Palestrantes

Dr. Nuno – Responsável pelo projecto em Cabo Verde

Delegada do MDR, Janaina – projecto de actividades

Consultor Sr. Eduardo

26/02/13 – Terça-feira

Hora – 11h00 às 15h30mn

Duração – 4h30mn

PROJECTO CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS EM CABO

VERDE.

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PLANOS DE GESTÃO E DE ECOTURISMO

DO PN DE MONTE VERDE.

Local – Câmara de Comércio, Industria e Agricula de Barlavento.

Público-alvo – as escolas, as instituições, associações, proprietários entre outros.

PROGRAMA INDICATIVO

Chegada e inscrição dos participantes

Abertura do encontro

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Apresentação do Plano de Gestão do Parque Natural de Monte Verde

Apresentação do Plano de Ecoturismo do Parque Natural de Monte Verde

Discussão dos dois planos “Plano de Gestão” e “Plano de Ecoturismo” do Parque Natural

de Monte Verde

Almoço

Encerramento

Essa palestra foi realizada com intenção de sensibilizar as pessoas, instituições, associações,

proprietários sobre o valor que o Parque em Monte Verde tem para todos e qual srá a

contribuição que o parque pode trazer para o turismo, para a sociedade e para a economia de

Cabo Verde, isso seria uma forma deles obterem opiniões e contribuições de todos os que

participaram nesse forum.

Foi uma apresentação de um projeto sobre os parques naturais existentes em Cabo Verde no

qual falaram sobre plantas endémicas e também sobre os espaços protegidos e naturais no âmbito

de instrumentos de gestão, que são fundamentais para uma gestão dos recursos naturais e

culturais de acordo com os princípios de desenvolvimento sustententavel que o pais precisa

dotar.

Avaliação da palestra – positivo

Palestrante

Sra. Prof. Lenilda Duarte

Tema: “Mudanças e Conhecimento: 1o passo para o sucesso do seu negócio”

Data – 26/02/13

Hora – 15h00 às 16h30mn

Duração – 1h30mn

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Local – Uni-Mindelo (UM)

Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as

escolas entre outros.

Foi uma palestra administrada pela ADEI.

Avaliação da palestra – positiva

Palestrantes

Sra. Alina Lopes

Sra. Prof. Lenilda Duarte

Tema: WORKSHOP sobre “Definição do Modelo de negócio: o 2o passo para o sucesso do seu

negócio”

Data – 27/02/13

Hora – 15h00 às 17h00

Duração – 2h00

Local – Uni-Mindelo (UM)

Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as

escolas entre outros.

Objectivo – é mostrar aos empreendedores um modelo de negócio e uma forma deles terem

sucesso no seu negócio ou qual a estratégia que um empreendedor deve siguir para ter sucesso no

seu negócio.

Foi uma palestra administrada pela ADEI.

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Avaliação da palestra – positiva

Palestrante

Sra. Prof. Lenilda Duarte

Tema: O que é o empreendedorismo? Mitos e verdades.

Data – 28/02/13

Hora – 14h30mn às 16h00

Duração – 1h30mn

Local – Escola Salesiana

Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as

escolas entre outros.

Objectivo - Deixar claro sobre o conceito de empreendedorismo, conciencializar as pessoa sobre

quais as medidadas que elas devem tomar e qual o perfil necessario quando querem abrir um

negócio. Deixar claro sobre os mitos e verdades, que devemos ser realistas no mercado de

trabalho.

Foi uma palestra administrada pela ADEI.

Avaliação da palestra – positiva

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Recital de piano, 4 mãos, músicas clássicas

Música Portuguesa para dois pianos

Pianistas/Músicos – Duo Pianíssimo

Inês Andrade

Marta Menezes

Data – 11/03/13

Hora – 17h00

Local – Academia Jotamonte

Público alvo – população de São Vicente/população em geral/aberto ao público/entrada livre.

Objectivo – divulgar a música portuguesa para dois pianos, lançamento do trabalho dos dois

Pianistas no mercado artistico, colaboração de conhecimentos/ideias com outros instrumentistas,

cantores e compositores.

Palestrante

Sr. José Fonseca Soares mais conhecido por “Txá”

Organização de um workshop sobre o teatro

Tema: O Teatro, a história e a evolução do teatro em São Vicente e em Cabo Verde

Data – 15/03/2013

Hora – 09h30mn

Local – Ludoteca da escola Dr. José Augusto Pinto

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Público alvo – alunos do 1º, 2º e 3º ciclo, e também o público em geral, o grupo de iniciação do

teatro, professores e funcionários dessa instituição.

Objectivo – monstrar aos alunos a importância do teatro na cultura caboverdiana, dar a conhecer

a história, a evolução do teatro em Cabo Verde principalmente em São Vicente.

No primeiro momento os alunos entraram na sala da ludoteca da ESJAP. De seguida a

chegada do palestrante, o diretor dos Assuntos Sociais da JAP deu inicio à sessão dando boas

vindas ao José Fonseca Soares “Txa”, que depois contou a sua experiência no mundo do teatro,

as primeiras dificuldades encontradas nesse mundo teatral, a história e evolução do grupo que ele

preside.

Falou dos peças de teatro que participou tais como: AUTO DA COMPADECIDA, MAR

ALTO, EVASÃO DO LIXO, O CONDE DE ABRANHOS, REI LEAR, SETE PECADOS, entre

outros não mencionados.

Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto.

Avaliação da palestra – positivo

Palestrantes

Dr. João Chantre

Sra. Ineida Lopes

Tema: Política fiscal, Direitos e Deveres dos consumidores

Data – 16/04/13

Hora – 10h30mn

Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

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Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios

Objectivos – Consciencializar os consumidores sobre os seus direitos e deveres que eles têm

dentro da sociedade.

Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto e pelo ADECO.

Avaliação da actividade – positiva.

Palestrante

Engenheiro Emiterio Ramos

Tema: Importância da agricultura na Economia

Data – 18/04/13

Hora – 16h00

Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios

Objectivos – Demonstrar e consciencializar as pessoas sobre a importância da agricultura na

economia do Estado e da sociedade.

Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto.

Avaliação da actividade – positiva

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Palestrante

Sra. Lionilda Mendes

Tema: Empreendorismo

Data – 19/04/13

Hora – 10h30mn

Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios.

Objectivos – Deixar claro sobre o conceito de empreendedorismo, conciencializar as pessoa

sobre quais as medidadas que elas devem tomar e qual o perfil necessario quando querem abrir

um negócio.

Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto.

Avaliação da actividade – positiva

Palestrante

Engenheiro Paizana

Tema: Gestão de Sistema de Energia Renováveis

Data – 19/04/13

Hora – 16h00

Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

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Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios.

Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola

Secundária Dr. José Augusto Pinto.

Avaliação da actividade – positiva.

Palestrante

Sra. Prof. Lenilda Duarte

Tema: Dicas para ser um empresário de sucesso

Data – 25/04/13

Hora – 15h00 às 17h00

Local – Auditório da Universidade do Mindelo (UM)

Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,

proprietários entre outros.

Palestra administrada pelo ADEI.

Avaliação da actividade – positiva.

Palestrantes

Sra. Prof. Lenilda Duarte

Tema: Mini-curso - Formalização tudo o que precisa saber sobre obrigações fiscais, sigurança

social, segurança no trabalho e licenciamento.

Data – 26/04/13

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Hora – 10h às 12h30mn

Local – Auditório da Universidade do Mindelo (UM)

Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,

proprietários entre outros.

Objectivos – demonstrar aos empreendedores os cuidados que devem ter ao abrirem um negócio

Palestra administrada pelo ADEI.

Avaliação da actividade – positiva

Palestrantes

Sr. Luis Couto

Sr. Celeste Fortes

Conferência – Lançamento de uma revista sobre o carnaval – Revista de devulgação,

Magazine, #0.

Data – 20/04/13

Hora – 18h30mn

Local – Centro Culturala do Mindelo (CCM)

Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,

proprietários entre outros, a imprenssa, responsáveis dos grupos carnavalescos.

Objectivos – consciencializar as pessoas sobre o valor que o carnaval do Mindelo tem e o

desenvolvimento que tem trazido para a Ilha do Mindelo e para Cabo Verde, e também passar às

pessoas mais conhecimento do que é o carnaval.

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Palestra administrada pelo Centro Cultural do Mindelo (CCM).

Avaliação da actividade – positiva

Palestrante

Músico Kally

Workshop – sobre a Música

Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)

Segundo ele teve o seu primeiro contacto com um instrumento quando a mãe lhe ofereceu

um “Tecladinho” de Chinês. Ele gostou do som, começou a procurar tocar a música de São

Silvestre. Poucos dias depois ele saiu com o seu pianinho a tocar nas casas vizinhas.

O que lhe agradou foi a reacção das pessoas a admirá-lo, muitos exclamavam “tonte pikni pa

tá tocá”.

Cada dia que passava ele ia aperfeiçoando e exprimentando outros tipos de instrumentos

musicais tais como o violão e hoje ele é apaixonado pela música e pensa fazer da música a sua

vida.

Segundo ele é muito dificil ser músico e ao mesmo tempo estudante. Para ele o dia começa

cedo e termina tarde porque tem que dar respostas a todas as suas atividades.

Por vezes teve que abrir mão da escola para poder sair para o estrangeiro, por exemplo

quando acompanhou Cesária Évora. Por acaso reprovou por excesso de faltas, mesmo com

média de 16, mas não poderia perder a oportunidade de estar com a “Rainha da Morna”. Talvez

se não tivesse acompanhado a Diva não teria nunca esta oportunidade.

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Segundo ele tudo isso tornou-o mais responsável porque já ao 13 anos já fazia trabalho

profissional onde não há lugar para falhas. Graças ao seu talento ele já conhecia vários países e

isso torna a carreira aliciante.

Ele disse que por vezes sente-se especial, um pouco vaidoso, mas acha que é normal. Isso

acontece porque as vezes no fim de um Show muitas pessoas vão parabenizá-lo e pedir

autógrafo.

Assume ter sido influenciado pelo clima de música existente no seio da família,

principalmente do pai, mãe, tios e o meio envolvente. Hoje ele alêm de instrumentista também

canta e é a vida que quer seguir e vai estudar músicas numa concervatória.

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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL

ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL

Projecto

Gala – JAP, 15 Anos Vencendo Desafios

Valores na Educação

Data – Dia 11 de Maio – Sabado

Hora – 20H00

Lugar – Jotamonte

Convidados especiais:

o Director da ESJAP e Corpo Diretivo

o Delegado do Ministério de Educação de S. Vicente

o Ex Directores da ESJAP, Celeste Fonseca e Hermes Santos

o Directores das Escolas Secundárias de S. Vicente

o Esposa do Dr. José Augusto Pinto

o Presidente da Câmara Municipal de S. Vicente

o Vereador de Educação

o Vereador de Cultura

o Patrocinadores

o Presidente de Associação de Pais e Encarregados de Educação da ESJAP

o Presidente de Associação de alunos da ESJAP

o Doutora Maria da Conceição de Azevedo

I- Imagens (aguardando o início da Gala)

1. ESJAP (fotografias e informações/atividades realizadas)

2. Frases sobre a Educação

3. Apresentadores (Cumprimentar, dar as boas vindas, razão da efeméride…)

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4. Depoimentos sobre o patrono da Escola, Dr. José Augusto Pinto: Vlademiro

Martins, Fátima Cruz Almeida, Marília Barros

Depoimento de Paulo, que foi um dos alunos pioneiros da ESJAP,

actualmente Professor da nossa Escola

Nelson Conceição: aluno com melhor nota de JAP e de Cabo Verde do

ano 2002/2003 (informações escritas)

Valdir Pimenta

5. Dístico: ESJAP, 15 anos, Vencendo Desafios - Valder Santos/ José Freitas

6. Poema

Aprender com os livros

Aprender com os outros

Aprender com a vida

Aprender sempre

Amilcar Cabral

7. Fazer convites

II- Música:

1. “Amabo tcheu”, letra do compositor/cantor Tó Alves interpretada por Jandir

Fortes, ex aluno da ESJAP.

2. “Feitiço di funaná”, interpretada pela aluna da ESJAP, Djarilene Paris, 9º ano

Dança: peça de funaná alunos/Professores ensaiados pela Profª Aldina

Pinto.

III- Poesia: Poema “Morna” de Francisco Xavier da Cruz, B. Leza. Declamadoras: Profª

Filomena Estêvão e Sílvia Monteiro

IV- Música, Interpretada pela Josiane aluna do 9º ano

V- Teatro 1: Stand up comedy, trabalho apresentado pela professora Ivone

VI- Música: “Moda bô” da Intérprete/compositora Lura, interpretada pelas professoras

Amélia Pinto e Ivete Fonseca

VII- Poesia: “Recod d’Umbertona” declamadoras: profª Osvaldina Coronel e Marília

Barros

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VIII- Música: Mazurca interpretada pela aluna Priscila Ramos do 11º ano, no violino

Dança: Mazurca alunos ensaiados pela Profª Amélia Pinto

IX- Poesia: aluna Miriam Almeida 12º ano

X- Teatro 2: Stand up comedy, trabalho apresentado pela professora Ivone

XI- Música: “Nôs amizade”, do autor Tó Alves, interpretado pelo Profº Anildo Coronel

XII- Palavras Soltas – grupo de alunas da ESJAP

XIII- Música, “One love” de Sara Tavares, interpretada pela aluna Élida Paris do 11º ano.

XIV- Poesia: De quem são teus olhos? Do poeta Gabriel Mariano – aluna Kelly Oliveira do

10º ano e Jorge do 12º ano.

XV- Música: “Bom sinal”, do autor Dany Santos, na interpretação de Jandir***

XVI- Poesia: “Brada Maria”, jogral representado por alunas da ESJAP, Célisufia, Edna,

Lisete e Mari Jones. Participação da Profª Lavinia St’Aubyn, participação dos profº

Elísio leite

XVII- Música: “Bô kê nha certeza” da autoria de ….Interpretado por Kelvin, um ex

aluno da ESJAP, conhecido no mundo HIP HOP por Soulj acompanhado pela aluna

do11ºA Janine

XVIII- Música: Coro – Professores da ESJAP, Morna “Mindelo” e “Parabéns”

Tocadores de Baptistinha : Edmilson, Hervelto…

Apresentadores – Adelino Duarte e Marly

Diretores de palco – Alseu Inocêncio, Valder Santos

Protocolo – 6 alunas blusas da cor branca e saia da cor preta, lenço verde

Organização – Professores - Camisas e blusas brancas e calças pretas. Professoras – vestido

preto e lenço verde

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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL

ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL

Relatório

SEMANA DE PSICOLOGIA

Data – 20 a 24 de Maio de 2013

Local – Auditório da Uni-Mindelo

Responsáveis/Organização – Coordenadora e Docentes do Curso de Psicologia e Cleyton

Rodrigues

Grupo de apoio – Cleyton Rodrigues e Manizia Ferreira estagiários do Curso de Estududos

Cabo-verdianos e Portugueses (ECVP) e o Emanuel de Pina (informática).

Protocolo: alunas e alunos da Psicologia e uma professora da Psicologia – blusa e camisa da cor

branca e saia e calça da cor preta

Esse evento foi administrada pela Uni-Mindelo, pela Cooredenadora e pelos docentes do

curso e pelo Sr. Doutor Luís Maia (Neuropsicólogo).

Trabalho de preparação

Carta enviado ao Sr. Doutor Luís Maia

Entrega dos convites

Marcação do espaço

Marcação de hora

Pedido de apoio logístico, informático, secretaria e protocolo

Certificados

Folhas de presença

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Logística – local e materiais

Sala 1 da UNI-MINDELO

Papel de identificação, garrafas de água, copos, guardanapos, colunas, portátil

mesas, cadeiras, data show/projector, caneta, máquina fotográfica.

Auditório da UNI-MINDELO

Microfone, mesas, cadeiras, papel de identificação, data show/projector, lista de

presença dos participantes, caneta, máquina fotográfica, livros, garrafas de água,

copos, guardanapos, colunas, mesa de som, portátil.

Sala dos Professores da Uni-Mindelo

data show/projector

Salão da POP (Esquadra da Policia Regional do Mindelo, São Vicente)

garrafas de águas, copos, guardanapos, colunas, portátil, mesas, cadeiras, data

show/projector, caneta, máquina fotográfica.

Hotelito da UNI-MINDELO (para a relização da mini-festa do término da semana de

psicologia).

colunas, portátil, mesas, cadeiras.

Cronograma/Programa

2ª Feira – 20/05/13

1º dia – Sala 1: Mesa Redonda

Hora – 18h30mn

Tema – “O Bulling, desde a pré-primária até o local do trabalho dos adultos

(mobbing)”.

3ª e 4ª Feira – 21 e 22 de Maio

2º e 3º dia – Auditório da UNI-MINDELO;

Hora – 180h30mn;

Breve cerimónia de abertura do evento (2º dia – 3ª Feira);

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Seminário I.

Tema – “A PSICOLOGIA CRIMINAL: UMA ÁREA APAIXONANTE”.

5ª e 6ª Feira – 23 e 24 de Maio

4º e 5º dia – Auditório da UNI-MINDELO;

Lançamento do Livro;

5ª Feira – 4º dia

o Hora – 17h00 às 18h30mn

o Tema: “ANOREXIA – CRESCER LONGE DE TI”.

Seminário II;

Hora: 18h30mn

Tema: “A PSICOLOGIA FORENSE: A SUA RELAÇÃO COM A

SOCIEDADE CIVIL, OS TRIBUNAIS E AS FORÇAS DE ORDEM

PÚBLICA”.

Término/ecerramento do evento;

Entrega dos “Certificados” aos partcipantes que assinaram a folha de presença e que

pagaram pelos certificados;

Mini-festa com os docentes e alunos do Curso de Psicologia e estagiários (ECVP),

sem bebidas alcoólicas.

Intervenientes

1º dia – Mesa Redonda

Msc. Rosa Pazos – Coordenadora

Msc. Zilda Oliveira – Moderadora

Dra. Arminda Monteiro - Oradora

o Tema: “O bulling no EBI”

Msc. Zaida Fritas – Oradora

o Tema: “A Literatura emocional e a sua relação com o bulling”

Dr. José Pedro Dias – Orador

o Tema: “O bulling no local de trabalho”

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2º e 3º dia – Seminário I

Msc. Rosa Pazos – Coordenadora

No 2º dia – Sr. Albertino Graça – Reitor (Cerimónia de abertura do evento)

Sr. Doutor Luís Maia – Neuropsicólogo

o Tema: “A PSICOLOGIA CRIMINAL: UMA ÁREA APAIXONANTE”.

4º e 5º dia – Seminário II

Msc. Rosa Pazos – Coordenadora

4º dia – Enfermeira Ana Raquel Rosmaninho Dâmaso – Autora do livro

o Tema: “ANOREXIA – CRESCER LONGE DE TI”.

Sr. Doutor Luís Maia – Neuropsicólogo

o Tema: “A PSICOLOGIA FORENSE: A SUA RELAÇÃO COM A

SOCIEDADE CIVIL, OS TRIBUNAIS E AS FORÇAS DE ORDEM

PÚBLICA”.

No 5º dia – Sr. Albertino Graça – Reitor (Término/encerramento do evento).

Na 4ª Feira, 22/05/13, o Sr. Doutor Luís Maia teve um encontro, das 10h00 às 12h30mn, na

sala dos professores da Uni-Mindelo, com alguns docentes do curso de Psicologia, na verdade

esses docentes são psicólogos especializados na área. Descutiram sobre uma forma dos docentes

de Psicologia fazerem um acordo com uma das Universidade em Portugal para uma Pós-

Graduação na Psicologia Forense.

Na 6ª Feira, 24/05/13, o Sr. Doutor Luís Maia teve mais um encontro mas com a POP, das

10h00 às 12h30mn, no salão da Esquadra Regional do Mindelo, São Vicente, falou sobre o

“Estripador de Lisboa”, sobre os múltiplos homicídios que aconteceram com as prostitutas de

Lisboa, Portugal, que aconteceram há 21 anos atrás.

Objectivo do evento/actividade

O objectivo central desse evento é promover espaços especializados de reflexão sobre

temas atuais e que convocam o interesse dos docentes, investigadores e alunos

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universitários, mas que também são motivo de curiosidade e preocupação para toda a

comunidade;

Divulgação do Curso de Psicologia;

Consciencializar as pessoas sobre o problema da Anorexia que ultimamente tem afectado

todas as sociedades;

Falar sobre a taxa de criminalidade e abusos, principalmente com crianças, que tem

aumentado ultimamente;

Tratar sobre o bulling que está se tornando um dos problemas maiores dentro da nossa

sociedade;

Aprofundar sobre os problemas sociais.

Público-alvo

Estudantes do curso de Psicologia (o principal público-alvo);

Docentes do curso de Psiclogia (o principal público-alvo);

Estudantes da Uni-Mindelo;

Docentes da Uni-Mindelo;

A Policia Judiciaria (PJ);

Sociedade em Geral;

Aberto ao público em geral.

Resultado previsto

Participação dos estudantes do curso de Psicologia;

Participação dos docentes do curso de Psicologia;

Participação dos docentes e estudantes da Uni-Mindelo;

Participação do público em geral.

Resultado atingido

Cumpriu com espetativa o resultado previsto;

Ultrapassou o numero dos espetadores;

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Ultrapassou o numero da participação previsto;

O evento foi um sucesso durante todo esses dias, de 20 a 24 de Maio de 2013.

Recomendações

Mais participação dos estudantes do curso de Psicologia;

Mais participação dos docentes do curso de Psicologia;

Que numa próxima vez possa haver uma reportagem do evento;

Participação da TV.

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CONCLUSÃO

Pode-se afirmar que, no âmbito do estágio na área de promoção cultural e pedagógico,

houve um óptimo tratamento por parte da entidade acolhedora, a Escola Secundária Dr. José

Augusto Pinto.

As actividades desenvolvidas tiveram em consideração os dois níveis: escola-sistema

educativo e cultura.

Na área escolar foram duas as fases: a da análise e a da elaboração das actividades.

O bom desempenho das funções durante o estágio deveu-se ao facto de uma excelente

relação interpessoal entre os professores orientadores e os alunos estagiários, mesmo tendo

iniciado tárdiamente.

O orientador cumpriu o seu papel tanto ao nível da orientação didáctica e pedagógica dos

estagiários, apreciando os planos de actividades e ajudando no aperfeiçoamento, fornecendo

materiais necessários para a execução das actividades. Orientando no momento adequado com a

finalidade de garantir o sucesso deste projecto.

Foi uma experiência interessante na fase de assistência e realização das actividades, pois o

orientador empenhou muito para apresentar excelentes e dinâmicas actividades, servindo como

autêntico professor modelo o que contribuiu para uma boa preparação.

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A fase de regência foi a mais desejada e, por isso mesmo, houve muito empenho por parte

dos estagiários na preparação e apresentação das actividades, pois, os conteúdos e as estratégias

foram minuciosamente planificados com a ajuda do orientador que esteve sempre disponível para

que cada actividade decorresse tranquilamente.

Se o protocolo manda-se avaliar este processo de fim de curso, devemos indicar que foi

altamente positivo e que, de fato, nos permitiu vivenciar uma especie de “laboratório prévio” de

aquilo que será , assim esperamos, o nosso trabalho ao serviço da cultura de Cabo Verde e não

só.

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AUTO-AVALIAÇÃO

Durante o estágio, tentei utilizar um modelo de ensino e de aprendizagem centrado numa

metodologia activa e participativa, tendo por base o aprender a aprender e o ensinar a pensar.

Toda a minha prática da promoção cultural teve por base orientar toda a planificação na

construção de um processo em que os professores e os alunos iam se tornando observadores

activos com capacidade para descobrir, investigar, elaborar e aprender.

Assim, de modo a promover nos alunos estas capacidades de trabalho o processo de

ensino/aprendizagem que procurei colocar em prática centrava-se no aluno.

Outra preocupação que tive vai de encontro com a promoção da discussão e do diálogo na

sala de aula (falar e ouvir); falar fornece a base para a ação, mas é também algo que acompanha

toda a acção, contribuindo para a sua melhoria. Assim, ouvir os outros, explicar e defender

pontos de vista são actividades fundamentais nesta fase, dado que obrigam os alunos a

repensarem as suas próprias ideias e acções.

Relativamente às actividades, tentei estar atualizada, utilizando, sempre que possível, uma

linguagem cientificamente correta e adequada ao nível etário dos alunos, relacionando o

conhecimento científico com as aplicações práticas do quotidiano, tendo a preocupação de

motivar os alunos antes de qualquer actividade sempre que possível de acordo com a

planificação.

Procurei demonstrar algum dinamismo nas actividades, dando os alunos tempo para pensar,

utilizando uma linguagem clara e precisa, estimulando a participação de todos, em especial os

com mais dificuldades, integrando e valorizando as suas observações.

Sempre criei momentos nas actividades que proporcionassem um “feedback” de

aprendizagem e do ensino ao aluno e a mim própria.

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ANEXO

Carnaval ESJAP 2013

Lançamento de uma revista sobre o carnaval – Revista de devulgação, Magazine, #0.

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Carnaval Mindelo

Mandingas

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Semana de Psicologia

Sala 1 da Uni-Mindelo

Auditório da Uni-mindelo

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Sala dos professores da Uni-Mindelo

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Salão da POP (Esquadra da Policia Regional do Mindelo, São Vicente

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SINTESE DAS ACTIVIDADES REALIZADAS NA ESJAP

Relatório das actividades realizadas pela Subdirecção para os Assuntos Sociais e

Comunitários.

1º trimestre ano lectivo 2012/13

Organização das pastas das direções de turmas.

Elaboração das listas dos alunos que beneficiam do pagamento de propinas pela Câmara

Municipal.

Solicitamos e recebemos da Empresa EMPROFAC um KID de primeiros socorros.

A Subdirecção tem trabalhado de perto com a comissão dos finalistas no âmbito das suas

actividades.

Participamos na GALA de homenagem aos melhores alunos de S.Vicente na Academia

JOTAMONTE.

Participamos juntamente com a Polícia Nacional de uma acção cívica nas ruas de

Mindelo com o objectivo de alertar aos condutores dos perigos de conduzir sob efeitos do

álcool.

Temos trabalhado diretamente com a FICASE na seleção dos alunos carenciados da

nossa instituição.

Juntamente com o professor Elísio Leite Lima temos trabalhado na manutenção da

oficina de teatro.

Discutimos e aprovamos o Lema para o XVº aniversário da nossa escola.”E.S.J.A.P. 15

anos vencendo desafios”.

Juntamente com a Comissão de Recenseamento Eleitoral de S. Vicente fizemos uma

campanha de sensibilização junto dos jovens da escola para mostrar-lhes a importância

do recenseamento.

Participamos com três turmas na marcha pela PAZ organizada pelas Aldeias SOS de S.

Vicente. (Jogos Globais da Paz).

Participamos na formação em gestão de recursos naturais e biodiversidades em Cabo

Verde.

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Reunimos com todos os professores, na ludoteca, para discutirmos o estado da escola, as

comemorações do XVº aniversário e o carnaval.

Organizamos uma Serenata em homenagem ao poeta e músico B.Leza.

Organizamos uma Doação de Sangue.

Em cooperação com a coordenação de Inglês realizamos o Jantar de Natal.

Temos procurado apoios e patrocínios para premiar os nossos alunos.

Trabalhamos com a Fundação Caboverdeana de Solidariedade.

A subdirecção doou cerca de 20 camisas pólo e 12 calças de uniforme, graças a uma

campanha de recolha feita no seio dos alunos finalistas.

Este ano já oferecemos vários materiais, tais como, mochilas, cadernos, lápis, livros

usados, sapatilhas usadas, etc.

Realizamos na nossa ludoteca um círculo de conversa aberta com os jovens da escola

juntamente com a liga da juventude.

Participamos na aprovação do orçamento da Residência Estudantil Leonel Madeira.

Contribuímos com donativos no programa Natal Solidário proposto pelo Centro

Concelhio de Educação e Formação de Adultos de S. Vicente.

Participamos com três turmas na actividade realizada pela rede de parlamentares para a

população e desenvolvimento.

Participamos na feira da palavra administrada pelo Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro.