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ÍNDICE
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................5
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................6
RESUMO.........................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................8
UNIVERSIDADE DO MINDELO (UM).....................................................................................10
1. ORIGEM E JUSTIFICAÇÃO...........................................................................................10
2. FILOSOFIA E ORGÂNICA DA UM ENQUANTO INSTITUTO (IESIG)....................11
3. FINANCIAMENTO DA UM ...........................................................................................12
4. 4-DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ...............................................................13
5. INSTALAÇÕES E RECURSOS DIDÁCTICOS .............................................................15
6. A INSTITUIÇÃO COMO ACTOR DE DESENVOLVIMENTO LOCAL .....................17
7. IESIG E A CULTURA NA CIDADE ..............................................................................18
8. AVALIAÇÃO DO IESIG .................................................................................................19
9. TRANSIÇÃO DO IESIG PARA UNIVERSIDADE DO MINDELO .............................19
OBJECTO E OBJECTIVO DO RELATÓRIO.............................................................................22
1. Objecto ..............................................................................................................................22
2. Objectivo............................................................................................................................22
SOBRE O ESTÁGIO PROFISSIONAL ......................................................................................23
OBJECTIVOS GERAIS: ..............................................................................................................23
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................................................23
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO ..................................................................23
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3.1. ÂMBITO E NATUREZA ................................................................................................24
PROJECTO DO ESTÁGIO ..........................................................................................................25
PROJECTO DE TRABALHO DE PROMOÇÃO CULTURAL .................................................26
4. Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP) ..........................28
HISTORIAL DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ACOLHEDORA ..................................................28
5. A ESJAP E O SISTEMA EDUCATIVO CABOVERDIANO. .......................................30
IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO CENTRO DE PROMOÇÃO .......................................37
PLANO DE ACTIVIDADES .......................................................................................................40
ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL .......................................................................48
CONCLUSÃO ..............................................................................................................................89
AUTO-AVALIAÇÃO...................................................................................................................91
ANEXO... ......................................................................................................................................92
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“A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a
todos; é uma das fontes do desenvolvimento, entendido não somente em termos
de crescimento económico, mas também como meio de acesso a uma existência
intelectual, afectiva, moral e espiritual satisfatória.”
Declaração Universal da Diversidade Cultural-UNESCO
“A arte hoje tem que ter um apelo popular. Só pode sobreviver se sair do casulo
do respeito distante e tornar-se extremamente familiar, popular como um show
de rock. Arte só é interessante quando há uma apropriação narcísica.”
Amelia Arenas
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AGRADECIMENTOS
Posso dizer que é o término de uma fase e inicio de uma nova etapa da minha vida, mas
tenho uma certeza que sem aqueles que me ajudaram e que ajudei a promover a cultura, a
encontrar o rumo nas suas vidas que julgavam ter perdido, nunca teria sentido a
necessidade de encontrar outro rumo para a minha, entrando nos meados teóricos das
Ciências Sociais mais precisamente em Estudos Cabo-Verdianos e Portugueses – ECVP.
Agradeço a todos que se cruzaram no meu caminho, passando a fazer parte de mim e da
minha vida. O que sou neste momento devo-o a todos os que tornaram o meu sonho possível e
realizado. A lista seria interminável se tivesse que os nomear, refiro apenas aqueles que se
tornaram numa referência de vida, pelas diversas funções que desempenham e pelo exemplo que
me proporcionaram para ganhar força, numa etapa que julgava já ser impossível devido às
barreiras que tenho vindo a enfrentar. Assim, o meu obrigado ao meu orientador de estágio
professor Anildo Coronel, à minha coordenadora/supervisora professora Rosa Pazos.
O agradecimento especial vai à minha mãe, à minha avó, e aos meus irmãos que nunca me
abandonaram no meio deste sonho, e pela dedicação e carinho, porque sempre acreditaram na
minha pessoa.
Tendo-se tratado de um estágio de 5 meses de trabalho árduo e sério, jamais esquecerei as
actividades desenvolvidas e os que comigo privaram para que as mesmas trilhassem o caminho
para o sucesso que se quer, mas que dificilmente se consegue atingir sem o apoio das pessoas
que fazem parte desta caminhada.
Muito obrigado a todos!
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DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado especialmente à minha mãe Helena da Fonseca e à minha avó
Maria do Livramento, aos meus irmãos António Correia e Erikson Correia, à minha namorada
Mayara Teixeira, aos meus amigos e companheiro Adilson Evora, Paulo Maya e Jair Barros, à
minha amiga e companheira Sra. Alice e à Sra. Herminia. Estas pessoas me ajudaram muito, me
motivaram muito, foram sempre companheiros e companheiras. Nunca vou esquecer o que eles
fizeram por me, porque estiveram sempre onde eu precisava, estavam sempre despostos a ajudar
de uma forma ou de outra.
Vou ser muito grato pelo o que eles fizeram por me, nunca, nunca mesmo esquecerei dos
seus simples actos.
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RESUMO
Esta Licenciatura constitui uma etapa fundamental que prepara os formandos para a entrada
no mundo do trabalho. Segundo o paradigma internacional a Licenciatura em Línguas,
Literaturas e Culturas estabelece as bases para o prosseguimento de estudos, quer a nível de
mestrado e doutoramento, quer a nível de formações profissionalizantes complementares nos
Ramos de Ensino, Turismo e Tradução.
A Licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas desenvolve-se a partir de um tronco
comum, constituído por um conjunto de disciplinas científicas-base, de introdução aos estudos de
Literatura, Linguística e Cultura comuns ao domínio da Língua Portuguesa, Inglesa e Francesa,
sendo cada uma orientada nos dois anos seguintes em três percursos Ensino, Tradução, Turismo
e Mediação Turística, totalizando nove saidas profissionais.
Serve a presente para apresentar em termos sumários o relatório final do estágio de
Promoção Cultural, do Curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, realizado na Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto, sob a orientação do Sr. Professor Anildo Coronel e
supervisão da Dra. Professora Rosa Elina Aguilar Pazos.
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INTRODUÇÃO
O presente relatório insere-se no âmbito da unidade curricular de estágio do 4º ano da
Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, na área de Promoção Cultural.
As funções desempenhada no âmbito do Estagio Profissional, para pedido de equivalência
de estágio do regulamento de estágio da Uni-Mindelo para a referida licenciatura, decorreram no
período de Fevereiro de 2013 a Julho de 2013, na “Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto”,
mais precisamente no desempenho das funções de colaborador do Subdirector dos Assuntos
Sociais e Comunitários, funções essas que dispunham de um horário de trabalho definido, mas
sempre contatável para resolver qualquer caso.
Neste caso tratou-se da escolha do instituto para a realização do estágio, mas também as
funções desempenhadas que escolheram a Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e
Portugueses, mais precisamente promoção Cultural.
Foi na escola e no terreno, com os demais parceiros sociais da ESJAP – Escola Secundária
Dr. José Augusto Pinto e da sociedade mindelense que surgiu a necessidade de querer saber mais
e cimentar os conhecimentos adquiridos na prática com o preenchimento de uma lacuna, a da
teoria académica.
O relatório encontra-se dividido em momentos de forma a facilitar a leitura e compreensão.
Desta forma os momentos são: Historial da Uni-Mindelo; Enquadramento do estágio;
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Contextualização do estágio e do seu meio envolvente; Projecto de estágio; Descrição da
ESJAP; relatório das actividades realizadas e assistidas durante o estágio.
Conta ainda com uma reflexão crítica (conclusão), auto-avaliação relativas ao estágio e aos anos
de formação e aos constrangimentos encontrados na elaboração desse trabalho académico e
sugerem-se ainda pistas para trabalhos futuros.
Para preservar a identidade de todos aqueles mencionados na descrição das actividades, os
nomes utilizados serão fictícios.
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UNIVERSIDADE DO MINDELO (UM)1
1. – ORIGEM E JUSTIFICAÇÃO
A Universidade do Mindelo começou como IESIG (Instituto de Estudos Superiores Isidoro
da Graça) em 2002. O nome do Instituto foi concebido em homenagem a um cidadão comum
desta cidade, ainda vivo, com 81 anos de idade, que não pode chegar aos estudos superiores em
virtude das contingências da vida de uma família humilde do tempo em que nasceu e cresceu,
mas que na Universidade da Vida soube cumprir o seu papel de pai, de cidadão, de trabalhador
por conta própria e de empresário.
O projecto de criação do Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça – IESIG é uma
iniciativa privada de um grupo de promotores Cabo-verdianos, maioritariamente residentes na
Cidade do Mindelo, englobando técnicos de diferentes ramos profissionais nomeadamente da
educação. Representa um contributo ao desafio da criação de uma capacidade nacional em
termos de educação superior, que se justifica plenamente pelos pesados custos da formação no
exterior, pela necessidade de colocar os problemas nacionais no conjunto das preocupações mais
globais de uma formação superior, pela absoluta necessidade de promover núcleos de
investigação que se dediquem ao estudo e à procura de resposta para questões que interpelem
o presente e o futuro do País e do Mundo. Tarefa urgente e que demanda o empenhamento
primeiro do Estado de Cabo Verde, mas também dos privados que comungam do mesmo ponto
de vista e que se mostram disponíveis para esta missão.
É neste quadro que no dia 11 de Outubro de 2002, com uma população de cerca de 250
estudantes, distribuídos por sete cursos de licenciatura, começava a funcionar na cidade do
Mindelo, em São Vicente, o Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça, abreviadamente
designado por IESIG, uma Instituição de Estudos Superiores, com personalidade Jurídica e
dotada de Autonomia Administrativa, Financeira e Patrimonial.
1 Para fazer o historial baseamo-nos nas informações cedidas pelo Magnífico Reitor da Uni-Mindelo – Dr. Albertino
Graça (na sua tese de Doutoramento “Um Modelo de Gestão para uma Universidade Empreendedora e Competitiva.
O Caso da Universidade do Mindelo” – e informações extraídas do site da UM).
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Desde o primeiro momento, o Instituto apresentou-se como um centro bem montado com
vista a servir uma população estudantil distribuído desde os mais jovens, os recém-saídos do 12º
ano do Ensino Secundário, aqueles que já haviam saído do sistema educativo há uns tempos e
que se integraram como funcionários nas instituições estatais e privadas.
A Universidade do Mindelo, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública, nos
termos do Decreto-Lei nº 59/2005, de 19 de Setembro, do Gabinete do Primeiro Ministro, é uma
instituição de ensino superior particular.
2. – FILOSOFIA E ORGÂNICA DA UM ENQUANTO INSTITUTO (IESIG)
Os Estatutos do IESIG estão registados na Direcção Geral do Ensino Superior e Ciência, sob
número 1/2004 e publicados na III série do Boletim Oficial da República de Cabo Verde, nº 32,
de 20 de Agosto de 2004. Por Despacho do Sr. Ex.o o Primeiro-Ministro, de 23 de Outubro de
2006, o IESIG foi reconhecido como pessoa colectiva de utilidade pública, nos termos do
Decreto-Lei nº 59/2005, de 19 de Setembro.
De acordo com os seus Estatutos, o IESIG tem por missão a formação académica e
profissional nas áreas tecnológicas, sociais e humanísticas. A filosofia do IESIG foi sempre a de
dar um contributo relevante para o desenvolvimento do país, orientado prioritariamente pelas
demandas da actividade económica, mas sem esquecer a vocação dos estudantes. O modelo
adoptado preocupou-se fundamentalmente em manter uma dimensão adequada e prosseguir uma
linha de consolidação das áreas e cursos existentes, melhorando a sua relacção com as
necessidades sociais e do mercado, evitando estratégias de expansão não sustentáveis.
São Órgãos do IESIG2, o Conselho Directivo, o Presidente, o Conselho Científico, o
Conselho Consultivo e a Comissão Interdepartamental.
Conselho Directivo é o órgão máximo de decisão sobre a gestão corrente do IESIG e é
composto pelo Presidente e Vice-Presidente do Instituto, pelo Presidente do Conselho Científico,
pelo Presidente do Conselho Pedagógico, pelo Director dos Serviços Académicos e
2 Boletim Oficial de Cabo Verde nº 32, IIIª Série, 20 de Agosto de 2004
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Administrativos, pelo Presidente da Comissão Interdepartamental e pelo Presidente da
Associação dos Estudantes.
O Conselho Científico é o órgão coordenador dos assuntos de carácter científico e de
investigação nos vários domínios da Ciência e da Tecnologia, assegurando o apoio na execução e
orientação das actividades da investigação científica no âmbito dos projectos definidos pelo
IESIG. Junto do Conselho Científico funciona o Conselho Pedagógico do Instituto, que serve de
apoio e consulta do Presidente, para os assuntos de carácter pedagógico relacionados com a
orientação e coordenação do ensino.
O Conselho Consultivo é um órgão de consulta sobre as linhas gerais de actuação do IESIG
e tem por objectivo envolver os utentes na organização e reorganização das suas actividades,
visando, designadamente, a inserção dos seus diplomados na vida profissional.
A Comissão interdepartamental é um órgão de coordenação interdisciplinar e
transdisciplinar e tem por objectivo apoiar os departamentos na organização e reorganização das
actividades.
3. – FINANCIAMENTO DA UM
Constituem receitas da Universidade do Mindelo:
As propinas e taxas pagas, pelos alunos;
As dotações, subsídios e financiamentos que lhe forem atribuídos por qualquer
entidade;
O produto de quaisquer indemnizações que legais ou contractualmente lhe sejam
devidas, bem como o pagamento por serviços prestados e o reembolso das despesas
efectuadas legalmente;
As doações, heranças e legados;
Os rendimentos de bens e serviços;
Os saldos de gerência;
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O valor da venda de produtos e publicações;
O produto da venda de material inservível ou dispensável, bem como da alienação de
bens patrimoniais;
Os juros de contas de depósitos;
Quaisquer outras receitas que legalmente lhe advenham.
É com essas receitas que o IESIG tem crescido de forma sustentável, não só em termos
científico e pedagógico, mas também em termos de infra-estruturas.
A explicação desse crescimento reside no facto de, apesar da Instituição ser privada, não
visar o lucro, toda a receita é rigorosa e criteriosamente utilizada no melhoramento do ensino.
4. – DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
O IESIG estrutura-se em departamentos que são unidades orgânicas de ensino e
prestação de serviços, responsáveis pela criação de novas áreas científicas e funcionamento dos
cursos respectivos, e serviços que estão vocacionados para o apoio administrativo e pedagógico
às actividades da Instituição.
O IESIG, iniciou as suas actividades no ano lectivo de 2002 – 2003, com 3 Departamentos,
que abrangiam os seguintes cursos:
– Departamento de Línguas, Literaturas e Interculturalidade: Cursos de Licenciatura
em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, Estudos Ingleses e Estudos Franceses;
– Departamento de Ciências Sociais: Cursos de Licenciatura em Sociologia, Psicologia
e História;
– Departamento de Ciências e Tecnologia: Cursos de Licenciatura em Informática de
Gestão e Gestão Hoteleira e Turismo.
O curso de licenciatura em Estudos Franceses, até hoje, nunca chegou a funcionar, por falta
de público. As razões encontradas junto dos estudantes do secundário, principalmente do 12º
ano, são devido à fraca preparação na língua francesa, pouca motivação e saída profissional
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apenas para docência. Não obstante Cabo Verde estar inserido numa zona africana francófona,
entendem esses estudantes que o país beneficia muito pouco com isso e que as oportunidades de
trabalho e de investigação a nível da sub-região africana, salvo raríssimas excepções, são
aproveitadas pelos estudantes francófonos.
No ano lectivo 2005 – 2006, os responsáveis da Instituição preocupados em formar uma
massa crítica competente, capaz de garantir o funcionamento normal da Instituição em termos de
docência, mas também, com o objectivo de melhorar a qualidade dos seus docentes, decidiram
oferecer pela primeira vez, cursos de pós-graduação:
– Em colaboração com a Universidade Moderna de Lisboa: Curso de Mestrado em
Gestão do Desenvolvimento e Cooperação Internacional;
– Em colaboração com a Universidade da Beira Interior: Curso de Mestrado em
Engenharia Informática.
No final deste ano letivo, o IESIG apresentou a sociedade cabo-verdiana os primeiros
licenciados, numa cerimónia pública presidida pelo anterior Senhor Presidente da República,
Comandante Pedro Verona Rodrigues Pires e testemunhada pela anterior Senhora Presidente da
Câmara Municipal de São Vicente, Doutora Isaura Tavares Gomes. Foi o fim de um primeiro
momento, turbulento, com muitas incertezas, avanços e recuos, mas sobretudo de demonstração
de querer e vontade de vencer.
No ano lectivo de 2006 – 2007, motivados pelo sucesso conseguido, a Direcção ousou
lançar novos desafios, consubstanciados na criação de mais dois cursos de licenciatura e de um
Departamento: cursos de licenciatura em Organização e Gestão de Empresas e em Direito e o
Departamento Ciências Jurídicas que passou a coordenar o curso de Direito.
Esses cursos tiveram enorme sucesso, tendo ambos esgotados as vagas existentes, fixadas
em 60 alunos cada.
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No ano lectivo 2007 – 2008, o IESIG lança-se em mais dois cursos de pós-graduação, ambos
com lotação esgotada em termos de candidatos fixados em 20 candidatos cada:
– Em colaboração com a Universidade do Oriente: Curso de Doutoramento em
Ciências Sociais;
– Em colaboração com a Universidade da Beira Interior: Curso de Mestrado em
Supervisão Pedagógica.
No ano lectivo 2009-2010, o IESIG abriu mais um curso de mestrado em Psicologia, em
colaboração com a Universidade da Beira Interior e uma licenciatura em Enfermagem.
Frequentaram o IESIG no ano lectivo 2007 – 2008, 667 estudantes distribuídos pelos
diferentes cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento. Neste mesmo ano lectivo, o IESIG
contou com 90 docentes, dos quais 11 pertenciam ao quadro de pessoal e em tempo integral
(exclusividade). Estes números não incluem 8 professores doutorados que permaneceram no
IESIG por períodos curtos. Dos docentes do quadro, 5 são estrangeiros e 6 são nacionais.
De forma a honrar as linhas de força da sua filosofia do ensino superior, o IESIG
estabeleceu acordos de parceria com Universidades, Escolas e outras instituições de ensino
superior estrangeiras, que contribuíram significativamente para vencer os desafios propostos. De
realçar o excelente entendimento com a Fundação Calouste Gulbenkian, que só não resulta na
assinatura de um protocolo por não ser hábito a Fundação assinar protocolos dessa natureza com
instituições privadas.
Internamente, foram também desenvolvidos protocolos de parceria com várias instituições
locais, designadamente Câmaras Municipais, empresas e hotéis nacionais, em busca permanente
das sinergias existentes na sociedade cabo-verdiana.
5. – INSTALAÇÕES E RECURSOS DIDÁCTICOS
A Universidade do Mindelo, desde os tempos do IESIG, funciona num prédio construído
para o efeito, de 5 pisos e meio, situado no centro da cidade, contando com 15 salas de aula com
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capacidade média para 40 alunos cada, bem iluminadas e arejadas, um auditório com capacidade
para 150 lugares, secretaria, salas de professores, reitoria, centro de reprografia e impressão,
serviços de telefone e internet, cafetaria e espaço de lazer para os estudantes.
Em termos de equipamentos didácticos, o IESIG está relactivamente bem equipado. Dispõe
de projector de vídeo em todas as salas e já tem em funcionamento o primeiro quadro branco
interactivo, tecnologia de ponta na leccionação em sala de aula.
O investimento feito nas tecnologias de informação e comunicação permite ao IESIG ter
aulas através de videoconferência a partir de Portugal (Lisboa e Covilhã). O número de
computadores ligados em rede e com acesso a internet no IESIG, já se aproxima das cem
unidades, situando o rácio em oito alunos por computador.
A Biblioteca do IESIG está estrategicamente instalada, no último piso do prédio, conferindo
aos estudantes um ambiente ótimo para o estudo. Tem capacidade para receber 80 leitores ao
mesmo tempo.
As necessidades foram estimadas em cerca de 4.000 a 5.000 títulos, actualmente, graças ao
apoio de Universidades e Instituições parceiras, designadamente a Universidade de
Massachusetts, Universidade Aberta (Lisboa), Universidade Federal de Minas Gerais e a
Fundação Calouste Gulbenkian, ultrapassaram-se o limite inferior proposto.
A Mediateca do IESIG, situada mesmo ao lado da Biblioteca, está equipada com 30 postos
de investigação. Os computadores ligados em rede e com acesso permanente a Internet, possuem
uma biblioteca virtual incorporada, estruturada por áreas científicas, que permite aos estudantes,
investigadores ou pesquisadores, fazerem os seus trabalhos sem necessitar de se ausentarem dos
seus postos. O ambiente climatizado contribui para criar uma boa disposição nos utilizadores da
infraestrutura, aumentando por isso a sua capacidade de trabalho.
Em termos de laboratórios, o IESIG possui dois laboratórios de informática que prestam
apoio a todos os cursos e uma sala multimédia que é mais utilizada pelos alunos de Informática
de Gestão. Possui um laboratório de línguas, com dez postos de acesso a programas informáticos
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e sistemas de áudio. O software utilizado permite a aprendizagem e prática de línguas e tradução
simultânea em seis idiomas diferentes. Possui ainda um laboratório de psicologia que, não
obstante em fase de instalação, já é utilizado pelos estudantes.
A instituição dispõe de um centro de estágio que acolhe não só estudantes do IESIG como
também de outras IES3 funcionando na ilha.
6. – A INSTITUIÇÃO COMO ACTOR DE DESENVOLVIMENTO LOCAL
O IESIG, enquanto instituição de ensino superior, a principal contribuição que tem dado ao
desenvolvimento local é na formação de quadros técnicos que têm assumido a administração
municipal nas suas diversas vertentes, bem como a gestão e liderança dos projectos de
desenvolvimento local.
A Instituição assinou até agora vários protocolos com as autarquias locais visando a
formação de quadros em áreas de interesse dos municípios e a participação em estudos e
projectos de desenvolvimento local. O IESIG tem dado uma contribuição notável as Câmaras
Municipais, concedendo descontos significativos aos estudantes dos respectivos municípios.
O IESIG também tem desenvolvido a sua acção em prol do desenvolvimento local, através
de actividade de extensão. Estas actividades estão divididas em duas grandes áreas:
I) Deslocação aos bairros de São Vicente e comunidades periféricas
No âmbito da realização dos trabalhos finais de curso, os estudantes do IESIG têm
procurado desenvolver diversas acções junto das populações das comunidades periféricas,
recebendo inputs para a realização dos trabalhos e produzindo resultados e propostas muito
interessantes que são dirigidas às autoridades locais e centrais no sentido de melhoramento da
qualidade de vida e de compreensão de determinados fenómenos de âmbito sociológico ou
antropológico dessas comunidades. Os trabalhos abordam temas actuais e de grande importância
3 Instituições de Estudos Superiores
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para um melhor conhecimento da sociedade cabo-verdiana e das questões com as quais ela se
confronta.
Fruto do protocolo assinado com a Associação Regional de Futebol de São Vicente, os
estudantes têm tido uma intervenção notável junto dos jogadores e através destes com as
famílias, muitas delas em bairros pobres e degradados. Os resultados são francamente
animadores o que estimula os professores e o Instituto a continuar esse trabalho.
Com a introdução do curso de Licenciatura em Enfermagem, o IESIG pretende dinamizar,
ainda mais, a sua intervenção social, junto das comunidades distantes do centro da cidade, quer
prestando cuidados básicos da saúde, atuando na prevenção, quer fazendo estudos, diagnósticos,
despistagens, etc., recebendo inputs para investigação nessa área de saúde.
II) Debate de Temas de Interesse Local, Nacional e Internacional
O IESIG tem levado a cabo várias actividades públicas de apresentação e discussão de
matérias e estudos científicos, mas também técnicos, políticos, culturais e sociais, que têm tido
uma apreciação muito positivo da comunidade mindelense, não só académica mas também
empresarial e política.
O IESIG propôs neste quadro trazer anualmente personalidades de nível internacional para
abordar temas relevantes e actuais, com interesse imediato na capacitação e desenvolvimento da
ilha e do País. Estas iniciativas têm sido muito bem acolhidas e apoiadas pela comunidade
mindelense.
7. – IESIG E A CULTURA NA CIDADE
A sociedade cabo-verdiana, de modo geral, advoga um ensino de qualidade e uma
investigação de ponta, esquecendo que não há ciência sem cultura.
O IESIG tem sido muito activo na realização de eventos culturais, procurando resgatar o
ambiente cultural e académico que sempre caracterizou a cidade do Mindelo. Nesta perspectiva
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já organizou diversas tardes culturais de música e poesia e ultimamente realizou alguns ciclos de
cinema seguidos de debate sobre os mesmos.
Já organizou diversos palestras com diversos tipos de temas e palestrante onde o público-
alvo eram os estudantes das universidades, das escolas secundárias e a sociedade em geral.
8. – AVALIAÇÃO DO IESIG
O Ensino Superior em Cabo Verde entrou numa nova fase, com novos desafios e novas
exigências. Uma fase em que é preciso obrigatoriamente melhor organização e coordenação de
todos os sujeitos que intervêm no sector. As instituições, os seus órgãos e seus professores
devem prestar contas pelo ensino que praticam e o Governo deve cuidar do interesse, qualidade e
relevância social desse ensino.
O IESIG consciente dessa necessidade, desde o primeiro momento optou por um sistema de
avaliação interna, de forma a permitir aos dirigentes ter uma noção da evolução do Instituto. Essa
avaliação começou por consistir num inquérito distribuído internamente aos estudantes e
professores, que, depois de preenchido, é devidamente tratado e o resultado encaminhado para a
Direcção para efeitos de implementação. Mais recentemente alargou-se o inquérito ao público
em geral, incluindo a apreciação comparativa com outras instituições de ensino superior em
Cabo Verde.
O IESIG, ainda no âmbito de avaliação do ensino que ministra, recebe professores
doutorados de universidades parceiras, que vêm especialmente para este efeito. Dos estudos e
das visitas realizadas pelos professores estrangeiros, constacta-se que os parceiros do IESIG
fazem uma avaliação positiva da Instituição.
9. – TRANSIÇÃO DO IESIG PARA UNIVERSIDADE DO MINDELO
Na conceptualização da sua projecção institucional a curto prazo, o IESIG define objectivos
e acções dirigidas a mudança institucional, de modo a poder enfrentar os desafios presentes e
futuros próximo com tranquilidade, assumindo como uma das suas estratégias integradoras a
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articulação das suas componentes, a fim de promover a sinergia institucional necessária, que
propicie o seu desenvolvimento.
Com base no sucesso alcançado e na ambição sustentada e legítima dos promotores da
Instituição, o IESIG passou à Universidade do Mindelo a 10 de Dezembro de 2011 com a
atribuição do título Honoris Causa ao Doutor Adriano Moreira. A atribuição do título (o
primeiro em Cabo Verde) mostra a ousadia e prestígio da instituição que se oficializou como
Universidade. O doutoramento honoris causa é a mais alta distinção conferida pela Universidade
do Mindelo, exigindo a sua atribuição a aprovação do Conselho Universitário pela maioria de
dois terços dos seus membros.
A medalha da Universidade do Mindelo é atribuída pelo Reitor e destina-se a galardoar
pessoas ou instituições que tenham prestado relevantes serviços à Universidade ou que se tenham
distinguido por méritos excepcionais.
Com a transição do IESIG para a Universidade do Mindelo houve algumas alterações que se
fizeram notar no novo Estatuto, o Regulamento Interno e na nova Estrutura Departamental.
Na estrutura interna actual da Universidade do Mindelo integram-se as seguintes unidades
orgânicas:
Departamentos: Unidades de ensino, investigação e extensão nos domínios científicos
que integram áreas disciplinares próximas e afins;
Escolas: Unidades de ensino, investigação e extensão nos domínios científicos que
agregam áreas de conhecimento com vincada especificidade;
Centros: Espaços inter unidades orgânicas vocacionadas exclusivamente para
investigação e extensão.
2. Pode haver ainda unidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, que
prosseguem fins ao nível do ensino, da investigação, ou da extensão, associadas ou cooperando
com a Universidade do Mindelo, nos termos dos presentes estatutos.
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3. São condições para criar ou manter uma Unidade Orgânica:
a) Ter em funcionamento pelo menos duas licenciaturas com qualquer número de alunos
ou uma licenciatura com pelo menos 70 alunos.
b) Ter entre o corpo decente próprio, pelo menos um professor com o grau de doutor e dois
com o grau de mestre.
São símbolos da Universidade do Mindelo o selo, a bandeira e o hino. O selo tem
representado um livro aberto, definindo o estudo como alimento do espírito e por baixo. A divisa
“Sapientia Omnium Potentior Est” consubstância os objectivos da Universidade. As cores
dominantes da Universidade são o azul, o branco e o preto. A bandeira tem ao centro o selo da
Universidade e o fundo branco ou azul. A Universidade do Mindelo tem hino próprio, que se
toca em cerimónias solenes. As unidades orgânicas podem utilizar simbologias próprias desde
que aprovadas pelo Conselho Universitário.
Passa agora a existir os seguintes departamentos:
Departamento de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais – respectivo aos cursos de:
História (coordenadora – Mestre Risanda Soares); Estudos Cabo-Verdianos e
Portugueses (coordenadora – Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos); Estudos Ingleses
(coordenador – Doutor José Luiz Ramos); Direito (coordenador – Doutor Alcides
Graça); Ciência Política e Relações Internacionais (coordenadora – Mestre Risanda
Soares); Psicologia (coordenadora – Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos) e Sociologia
(coordenador – Doutor Graciano Nascimento);
Departamento de Ciências Económicas e Empresariais – respectivo aos cursos de:
Organização e Gestão de Empresas (Coordenador – Engenheiro Emanuel Spencer);
Gestão Hoteleira e Turismo (coordenador – Mestre João Rêgo) e Informática de Gestão
(coordenador – Engenheiro João Dias);
Escola Superior de Saúde – respectivo aos cursos de: Enfermagem (coordenadora –
Mestre Dominika Swolkien de Sousa) e Medicina Pré-Universitária.
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O dia da Universidade celebra-se a 10 de Dezembro, data que marca a transição oficial do
Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça à Universidade do Mindelo.
OBJECTO E OBJECTIVO DO RELATÓRIO
1. – Objecto
O objecto deste relatório consiste na descrição circunstanciada das actividades do estágio na
área de promoção cultural realizado no âmbito do Curso de Licenciatura em Estudos Cabo-
Verdianos e Portugueses, ministrado pela Uni-Mindelo e cujo estágio decorreu na Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto.
2. – Objectivos
De entre vários, destacamos os seguintes:
Cumprir um dos preceitos do programa do estágio de promoção cultural;
Expor os principais factos observados no desempenho das actividades realizadas ao
longo do estágio. Para completar o Plano Curricular científico e profissional da
Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses, o aluno no Quarto Ano (4º
ano), precisa realizar obrigatoriamente dois Seminários, um da Área de Linguística e o
outro da Área da Literatura e posteriormente o Estagio Profissional (duas áreas: a
Docência e a Promoção Cultural).
Os critérios exigidos para a inscrição nos Seminários e no Estágio é que já tenham realizado
a maioria das disciplinas do Plano Curricular.
Os seminários e o estágio pretendem orientar os discentes a uma aplicação prática intensiva
em conformidade com os domínios diversificados das saídas profissionais: a docência e a
promoção da cultura.
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SOBRE O ESTÁGIO PROFISSIONAL
OBJECTIVOS GERAIS:
– Desenvolver habilidades que permitam desempenhar adequadamente a futura
actividade profissional no âmbito promoção cultural.
– Aplicar os conhecimentos adquiridos em relação à promoção da cultura, de modo a
criar um elo entre a teoria e o ambiente de trabalho.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
– Proporcionar ao aluno um contacto directo com o mundo do trabalho que um
Licenciado em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses executa.
– Propiciar um trabalho orientado para a prática das funções de Promotor Cultural
dentro de uma instituição.
– Treinar e capacitar o discente como um potencial formador e orientador e, também,
promotor e/ou trabalhador da cultura.
– Capacitar o discente para a aplicação prática das construções teóricas e
metodológicas apreendidas ao longo do curso.
– Contribuir significativamente para a adoção de uma cultura do trabalho e uma ética
profissional adequada.
3. – CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO
Ao invés de considerar o conhecimento como um dado adquirido, estabelecido e
transmissível, a perspectiva construtivista defende que o conhecimento é algo pessoal e que o
significado é construído pela pessoa em função da experiência.
A aprendizagem é um processo social mediante o qual os aprendizes edificam significados
que são influenciados pela interacção entre o conhecimento previamente adquirido e as novas
experiências de aprendizagem.
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Em todas as sociedades modernas já se exige aos candidatos promotores conhecimentos de
cultura para além de conhecimentos relactivos a conteúdos específicos com capacidades de
reflexão e de resolução de problemas, proficiência em vários domínios (escolar, pedagógico,
social e cultural), pois só assim serão considerados aptos a ensinar.
É neste contexto que surge a obrigatoriedade de elaboração e apresentação do relatório de
estágio devidamente acompanhado pelo orientador e supervisionado pela supervisora para que os
estudantes estagiários possam adquirir o hábito de elaboração de relatórios específicos das
actividades curriculares e extracurriculares.
Após o estágio pretende-se ser um profissional promotor competente, mas para isso será
necessário familiarizar-se com um conjunto de conhecimentos existentes relactivo ao ensino que
estão dotados de um repertório de práticas eficazes, que têm atitudes de reflexão e de resolução
de problemas e que consideram o processo para toda a vida.
No entanto, o presente relatório pretende documentar o estágio curricular realizado na
Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto durante o ano lectivo 2012/2013.
3.1. – ÂMBITO E NATUREZA
Por resolução nº 12/2003 de 9 de Junho, do Conselho de Ministros é outorgada à Graça
Empreendimentos SA a faculdade de exercer ensino superior em Cabo Verde através do IESIG
(Ver o dossier – anexo 3: “notas sobre o direito aplicável a educação e as instituições educativas”
– nº II: 2.5).
O Estágio consiste na conclusão de Licenciatura em Estudos Cabo-verdianos e Portugueses,
na Uni-Mindelo correspondente ao Quarto ano (4º ano), e com a aprovação do plano curricular
pelo Governo através da já referida resolução.
No âmbito da prática laboral do Curso de Estudos Cabo-verdianos e Portugueses na área de
promoção o estágio é considerado como um período de estudos práticos, exigido aos estudantes
estagiários para o aprimoramento do desenvolvimento profissional.
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O estágio de promoção cultural enquadra-se no Sistema de Ensino, segundo a Lei de Bases
do Sistema Educativo, “as actividades educativas a desenvolver nas instituições de formação
deverão incluir estágios de natureza profissional.” (art. 60º) de 18 de Outubro de 1999.
O estágio curricular é um decurso interdisciplinar e avaliativo, fazendo um elo entre a
teoria/prática e ensino/pesquisa/extensão com o intuito de propiciar ao aluno-estagiário, espaços
para a produção de opções que facultem a sua formação profissional.
No estabelecimento há orientadores e supervisores licenciados e mestrados, com largos anos
de experiências no plano da docência, que trabalham nas instituições de acolhimento do
estagiário.
Normalmente são encarregados pela planificação, orientação, acompanhamento e avaliação
do estágio e do estagiário, em simultâneo com a leccionação. São incumbidos de orientar,
acompanhar e avaliar o estagiário, agindo no inerente ponto de desenvolvimento das actividades
de estágio.
Ainda vêm previamente estipulados no regulamento do estágio, os objectivos do mesmo: II.
Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP).
PROJECTO DO ESTÁGIO
O projecto de estágio foi elaborado tendo em atenção o artigo 14º, capítulo III do
regulamento do estágio, elaborado pelo IESIG.
Tendo em conta que para a execução do projecto estarão envolvidas várias pessoas, porque
pretendemos realizar algumas actividades extracurriculares. Poderão aparecer factos que sairão
do nosso domínio e que poderão interferir ou mesmo condicionar a execução do mesmo.
Assim, já prevendo essas situações, foram realizadas alternativas capazes de substituir
condignamente e, com a mesma eficácia, as actividades que de uma forma ou outra não foram
realizadas.
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Atendendo ao acima exposto, elaboramos o nosso projecto de estágio onde definimos os
objectivos gerais e específicos, os beneficiários/participantes, perspectivamos os resultados
esperados atendendo às actividades propostas, definimos as metodologias e métodos de trabalho
bem como o cronograma das actividades preconizadas, como se pode ver no exposto abaixo.
PROJECTO DE TRABALHO DE PROMOÇÃO CULTURAL
OBJECTIVO GERAL:
Terminar o estágio na área de promoção cultural para a obtenção do grau de
licenciatura;
Pôr em prática os conteúdos adquiridos durante a formação;
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
– Ter contato com a Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais;
– Contactar a comunidade educativa;
– Trocar experiências com os alunos;
– Conhecer a planificação das actividades;
– Estreitar as relações entre professores, alunos e estagiários;
– Sensibilizar os alunos a participarem na dinâmica da vida da escola;
– Incentivar os alunos a participarem nas actividades extracurriculares;
– Refletir sobre o dia do professor;
– Reconhecer o papel da família e da sociedade na escola;
BENEFICIÁRIOS/PARTICIPANTES
– Professores, estagiários, alunos, escola e sociedade em geral.
RESULTADOS ESPERADOS:
– Aprofundar conhecimentos;
– Obter o grau de licenciatura;
– Contactar outras realidades educativas;
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– Pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o estágio;
– Proporcionar aos alunos momentos de lazer;
ACTIVIDADES
Dentro da escola
– Debates sobre temáticas a serem indicadas (de acordo com os conteúdos
programáticos das datas especiais de comemoração a nível mundial e os
nacional);
– Discussão sobre temáticas que afetam a sociedade actual;
– Comemoração do dia de Natal;
– Festa e desfile de Carnaval;
– Participação na GALA do XVº aniversário da nossa escola.”E.S. J.A.P. 15
anos vencendo desafios”.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS (das actividades)
– Desenvolver uma boa competência comunicativa;
– Inteirar-se dos problemas do quotidiano do aluno;
– Trabalhos sobre o Natal declamados pelos alunos;
– Conhecer a estrutura e funcionamento de uma Universidade;
– Conhecer os cursos ministrados na Uni-Mindelo;
– Informar aos alunos sobre as condições de acesso às bolsas-empréstimo.
METODOLOGIA
– Planificação das actividades;
– Contactar os palestrantes;
– Elaboração dos convites;
– Preparação prévia dos espaços;
– Deslocar com a classe às localidades referidas nos dias e horas marcados;
– Convivência entre os estagiários e a classe;
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MÉTODOS
– Elaboração de relatórios no fim de cada actividade.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJECTO
O desenvolvimento do projeto teve início no dia 06 de Fevereiro de 2013 na sala dos
Assuntos Sociais e Comunitario da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto e contou com a
participação do Subdiretor dos Assuntos Sociais e Comunitários no intuito de levar a cabo as
actividades constantes do referido do projeto.
4. – Caracterização da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
HISTORIAL DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ACOLHEDORA
A Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto foi criada ao abrigo da Portaria nº 60/98 de 2
de Novembro e nela funciona a via geral do Ensino Secundário.
Esta Escola Secundária é denominada Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto em
homenagem ao José Augusto Pinto que foi professor de Filosofia no Liceu Ludgero Lima.
No dia 15 de Maio de 1998 foi inaugurada a Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto.
Situada na zona de Chã de Monte Sossego, atrás do Liceu Ludgero Lima onde funcionavam
algumas salas de aula como anexo à Escola Jorge Barbosa.
Com alguma rapidez, pois se exigia a criação de mais um estabelecimento de ensino
secundário, foram entregues o edifício e os mobiliários e assim, no ano lectivo 1998/99, a Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto abriu, oficialmente, as suas portas. Na Época, a escola não
possuía grandes condições, mas foi-se desenrascando e hoje a realidade é outra, embora
persistam alguns constrangimentos.
Com dois anos de experiência, a escola conseguiu, através da cooperação francesa, dois
laboratórios para as aulas de Estudos Científicos, Física, Química e Ciências Naturais, o que veio
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a credibilizar ainda mais esta instituição de ensino. Também a necessidade de entrar na era da
informática acabou por se fazer sentir e, a escola montou com os seus parcos recursos a primeira
sala de informática.
A biblioteca hoje tem um acervo de cerca de 7000 livros fruto dos recursos da escola e
também de apoios e campanhas de várias instituições.
Dado o seu posicionamento geográfico e receber alunos de algumas zonas mais
problemáticas da ilha, faz com que esta escola tenha vários problemas socioeconómicos, mas a
escola tem criado alternativas para solucionar esses constrangimentos.
Relactivamente ao corpo docente é composto por professores com formação na área, o que
vem dando alguns ganhos a este estabelecimento de ensino.
Até a presente data já passaram pela Direcção da Escola três directores, sendo o atual o Dr.
Emanuel do Rosário.
A escola é composta por 35 salas de aula, 2 laboratórios, 1 sala de informática, 1 biblioteca,
1 ludoteca, 1 clube de línguas, 1 clube de matemática, 1 sala de EVT, 1 reprografia, 1 gabinete
de orientação e atendimento aos alunos, 1 sala de professores, 1 bloco administrativo, 2 casas de
banho por piso e 1 espaço desportivo com balneário.
Com a construção do muro de vedação, passou a ter maior segurança, mas os serviços de
segurança (porteiros, guardas e contínuos), garantem a segurança do espaço escolar.
A biblioteca funciona em pleno, garantindo não só o atendimento aos alunos como também
aos externos à escola, contando aproximadamente com um acervo de 7000 exemplares de
manuais diversos.
O corpo docente é composto por 107 professores, sendo 95 com funções docentes. A grande
maioria dos professores possui formação académica a nível superior e com anos de experiência
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no ramo. Contudo, dos 95 professores, 65 têm formação pedagógica para o ensino. Os restantes
estão em fase de conclusão, tanto da componente pedagógica bem como na formação de raiz.
No presente ano lectivo, a Escola iniciou com 2037 alunos sendo 1017 no 1º ciclo, 605 no 2º
ciclo e 315 no 3º ciclo. Estes alunos estão distribuídos por 19 turmas do 7º, 12 do 8º, 7 do 9º, 8
do 10º, 8 do 11º e 7 do 12º ano, totalizando 61 turmas.
Todo o tipo de problemas sócio-económicos e às vezes até educativos predominantes na
família e na rua, de uma forma geral, são problemas que os alunos trazem para a Escola. Sendo o
desemprego um grande problema da própria ilha, a Escola não foge à regra, isto é, às vezes só
um dos membros da família trabalha, ou temporariamente os dois.
Em resumo, pode-se afirmar que esta escola está em condições de competir com as demais
escolas do país, porém precisa resolver alguns problemas tais como: outro espaço para a
Educação Física, mais uma ou duas salas para Informática, uma sala de Professores e Corpo
Directivo.
Todavia, esta escola para além de seguir o que está estipulado nos planos e a política
educativa em Cabo Verde, também tem tentado servir a comunidade, prestando um serviço de
qualidade aos discentes. Contudo, é também uma preocupação proporcionar a todos um espaço
aprazível de convivência e conforto, de forma a ser uma das escolas de renome tanto em São
Vicente como em Cabo Verde, de uma forma geral.
5. – A ESJAP E O SISTEMA EDUCATIVO CABO-VERDIANO
SISTEMA
Segundo Durkheim “existe uma relação entre o sistema social e o sistema educativo e que as
transformações educacionais são sempre o resultado de um sistema de transformações sociais em
termos das quais devem ser explicadas. Para um povo sentir, num dado momento, a necessidade
de mudar o seu sistema educacional, é necessário que novas ideias e necessidades tenham
emergido e para os quais o velho sistema já não está adequado”.
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Os sistemas educativos de vários países são informados por diferentes ideologias, umas que
pretendem manter a estratificação social e formar elites, outras como é o nosso caso preconizam
uma atuação de forma a dar aos alunos oportunidades idênticas e contribuir para a mobilidade
social. Esta ideologia preconiza que a cada cidadão deve ser garantido o seu direito ao máximo
possível de educação, independentemente do seu futuro contributo para a produtividade
económica.
Em Cabo Verde já se iniciaram os passos para a aplicação dessa ideologia que será a
obrigatoriedade de ensino para todos. Consiste numa permanência obrigatória e prolongada dos
alunos na escola, retardar o momento de separação dos alunos em vias de escolaridade
diferenciadas e a nível de instrução garantia do mesmo conteúdo para todos durante esse período
de escolaridade, melhoramento dos programas, os métodos, o material de apoio, os manuais, os
espaços da escola, outros aspectos do seu funcionamento e a aposta na formação de professores.
É uma expressão de variedades de intenções que pode vir a concretizar ou não.
Todavia, os objectivos definidos pelo poder político da escola cabo-verdiana como estão
expressos nas grandes opções do plano, apontam para a igualdade de oportunidades, para o
esbatimento de desigualdades regionais, para o desenvolvimento equilibrado e harmonioso da
personalidade individual do aluno e para o progresso da colectividade, embora possa haver
outros objectivos implícitos que possam determinar o funcionamento da escola e que explicam a
discrepância de resultados.
Como professor/promotor não podemos descurar que a escola, onde o processo
ensino/aprendizagem se efectua é normalmente uma instituição criada, orientada e paga pelo
Estado. Isto significa que o professor é, também, um funcionário público e a sua profissão, tal
como tudo o que tem lugar na escola, é regulamentada por um conjunto de leis e de regras
determinadas pelo Estado. Portanto ele terá que desempenhar as funções segundo as regras e leis
estejam elas ou não de acordo com as suas próprias convicções.
O sistema educativo caracteriza-se como um conjunto de estruturas, acções, métodos e
meios através dos quais se desenvolve o processo permanente e diversificado de formação dos
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membros da comunidade que institui esse sistema. O sistema educativo formal organiza-se em
níveis etários e segmentos educacionais que se caraterizam segundo finalidades e tipos de
educação a prosseguir de acordo com as funções sociais da escola e as necessidades de
desenvolvimento pessoal e social dos educandos.
Trata-se de um “conjunto integrado de estruturas diversificadas que, por iniciativa e sob a
responsabilidade de diferentes instituições e entidades públicas, particulares e cooperativas,
correspondem para a realização do direito à educação num dado contexto histórico.”
No sistema escolar são de considerar os seguintes subsistemas maiores:
a. O curricular e o pedagógico, referente a planos de estudos, programas de ensino,
método, organização pedagógica e avaliação do ensino /aprendizagem;
b. O dos recursos humanos, designadamente, o pessoal docente e demais agentes
educativos, referente à sua formação e regime de docência ou intervenção;
c. O dos recursos físicos, respeitante à rede, instituição e equipamentos escolares;
d. O de administração, organização e gestão escolar;
e. O dos apoios e complementos educativos, designadamente orientação educacional,
saúde, apoios sócio-educativos e vários serviços complementares.
Sistema educativo cabo-verdiano
O sistema de ensino encontra-se legitimado na Legislação Educacional Cabo-verdiana.
Lei 103/III/90, de 29/12 Lei de Bases do Sistema Educativo
Decreto – Lei nº 86/92, de 16/7 Plano de cargos, carreiras e salários da função
pública
Decreto – Legislativo nº 3/93 Regime jurídico das férias e licenças dos
funcionários
Decreto – Lei nº 77/94 de 27/12 Define o regime de direcção, administração e
gestão dos estabelecimentos do Ensino Básico
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Decreto – Legislativo nº 8/97 de Maio Estatuto Disciplinar dos Agentes da
Administração Público
Decreto – Regulamentar nº4/98 de 27/04 Fundamental das Delegações do Ministério
da Educação
Decreto – Regulamentar nº 4/98 de 27/04 Estabelece as Funções das Delegações do
MED
Decreto – Regulamentar nº 16/99 de 2/11 Concursos de ingresso e acesso às categorias
do pessoal docente em regime de nomeação
Lei 76/V/98 de 7/12 Lei das Finanças Locais
Decreto – Legislativo nº 7/98 de 28/12 Estatuto do Pessoal Docente
Lei 78/V/98 de 7/12 Lei do Enquadramento Orçamental
Lei 90/V/98 de 31/12 Orçamento Retificado 1998
Lei 91/V/98 de 31/12 Orçamento do Estado de 1999
Decreto – Lei nº 1/99 de 1/03 Execução do Orçamento de 1999
Lei 96/V/99 Estabelece Regime jurídico dos serviços
autónomos, fundos autónomos e dos institutos
públicos
Lei 113/V/99 Alteração da Lei de Bases do Sistema
Educativo
Lei 114/V/99 de 21/11 Orçamento Retificado de 1999
Lei 116/V/99 de 29/12 Orçamento do Estado de 2000
Decreto – Regulamentar nº10/2000 de 4/09 Avaliação do desempenho do pessoal docente
Decreto – Lei nº 15/2000 de 27/08 Execução do Orçamento de 2000
Lei 124/V/2000 de 29/11 Orçamento Retificado de 2000
Lei 3/IV/2001 de 27/08 Orçamento do Estado de 2001
Decreto – Lei nº 15/2001 de 27/08 Execução do Orçamento de 2001
Decreto – Lei nº 29/2001 de 19/11 Normas da Contabilidade Público
Decreto – Lei nº 1/2002 de 21/01 Define os novos classificadores de receitas e
despesas
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Decreto – Lei nº 4/2002 de 30/12 Normas Pedagógicas e Técnicas a na
educação Pré-escolar
Lei 7/IV/2002 de 28/01 Orçamento do Estado de 2002
Decreto – Lei nº 30/2002 de 30/12 Estatuto Orgânico do Ministério da
Educação e Desportos
Decreto – Legislativo nº 2/2004 de 29/03 Alterações do Estatuto do Pessoal Docente
Decreto – Lei nº 17/2005 de 28/02 Progressão e Promoção na Administração
Pública
Essa legislação não se esgota por aqui, pois é extensa e cada vez mais se introduzem novas
leis e algumas alterações, visando a melhoria do sistema de ensino e, consequentemente, o
desenvolvimento socioeconómico do país.
Os órgãos de gestão da escola
É constituído pelo:
Conselho Directivo que funciona com o Director Geral, Subdirector Administrativo e
Financeiro, Subdirector Pedagógico, Subdirector De Assuntos Sociais e
Comunitários, Secretária e um Representante de Pais.
Cada um tem as suas atribuições bem definidas segundo o decreto-lei.
Como detentor do poder supremo da Educação em Cabo Verde, o Governo criou a
Legislação Educacional, que tem por parte integrante a Legislação Escolar, que, por sua vez, se
encarrega dos diplomas legais que regularizam a organização, o funcionamento e a
administração das escolas. Entre eles está o Decreto – Lei nº 20/2002 de 19 de Agosto onde se
determina o Regime de Organização e Gestão dos Estabelecimentos de Ensino Secundário.
Ensino este que de acordo com a sua natureza de ensino ministrado e nos termos previstos na lei,
as escolas secundárias podem ser de via geral, técnica artística ou polivalente (art. 7º, nº1).
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
35
O referido decreto torna-se necessário, visto a escola ser um estabelecimento onde se
ministra o ensino, o que pressupõe recursos humanos e materiais e implicando,
consequentemente, a organização e gestão.
O ensino pode ser básico, secundário ou superior, tendo estatuto público ou privado.
As escolas secundárias podem ser colocadas sob administração e gestão municipal e o
departamento governamental responsável pela educação, através de protocolo e caderno de
encargos (art. 10º, nº1).
A administração e gestão requerem órgãos para desempenhar tais funções.
Segundo este decreto, a gestão pedagógica e administrativa dos estabelecimentos de ensino
secundário é assegurada pelos seguintes órgãos:
Assembleia da Escola é definida pelo mesmo decreto como sendo o órgão de participação e
de coordenação dos diferentes sectores da comunidade educativas, responsável pela orientação
das actividades da escola, com vista ao desenvolvimento global e equilibrado do aluno, no
respeito pelos princípios e normas do sistema educativo. (art. 16º).
A Assembleia da ESJAP, que foi constituída no dia 30 de Junho de 2012, se encontrava em
fase de remodelação. É de sua competência: aprovar o regulamento interno; definir os princípios
que orientam as relações da escola com a comunidade, as instituições e organismos com
responsabilidade em matéria educativa e com escolas nacionais ou estrangeiras. ((art.19º, nº41,
alíneas b) e h)).
– Conselho Directivo: de acordo com a sua natureza é o órgão de administração e gestão da
escola responsável pela materialização da política educativa, tendo em vista níveis de qualidade
de ensino que satisfaçam as aspirações da comunidade escolar. (art. 22)
– O tribunal de contas: faz um inventário de todos os materiais da escola, que será anexado
ao relatório do fim de ano;
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
36
– Subdirector para os Assuntos Sociais e Comunitários: tem como função estabelecer um
relacionamento com a comunidade e com os alunos tendo como competências essenciais:
elaborar e submeter à aprovação da Assembleia da Escola a proposta de regulamento interno,
ouvido o Conselho Pedagógico e o Conselho de Disciplina; garantir a execução das actividades
da acção social escolar em cooperação com as instituições e serviços próprios; promover e
acompanhar, no estabelecimento de ensino, as iniciativas de carácter cultural, desportiva e
recreativo, que contribuam para a educação integral dos alunos (art. 25º, nº1 alíneas b), f)) e
Segundo o Sr. Nilton, Sub Director Administrativo, este órgão funciona em pleno;
– Conselho Pedagógico (na ESJAP a subdirectora pedagógica é a Dra. Sandra Moreira): é o
órgão de coordenação e orientação educativa de interligação de escola com a comunidade. (art.
330, nº1). É presidido pelo Director da escola, o Sr. Emanuel José do Rosário, pelo Subdirector
Pedagógico e pelos coordenadores das várias disciplinas. Ocupa-se da planificação,
acompanhamento e controlo das actividades pedagógicas, da problemática da orientação
vocacional e profissional dos alunos. Em relação ao último ponto, existe um Gabinete de
Orientação Vocacional e Acompanhamento Psicológico/Escolar para, entre outras tarefas,
acompanhar e direcionar os alunos nas futuras profissões e ligação com os organismos
vocacionais.
– Conselho de Disciplina (representado na ESJAP pelo Sr. César Lima): é definido pelo
artigo 45º, como o órgão encarregado de prevenir e resolver os problemas disciplinares no
estabelecimento de ensino.
É composto pelos seguintes membros:
a. Um elemento designado pelo Conselho Directivo, que o preside;
b. Um Coordenador de disciplina, eleito pelo Conselho Pedagógico;
c. Um Delegado dos pais e encarregados de educação, designado pela respectiva
associação ou, não havendo esta por uma assembleia representativa daquelas;
d. Dois Directores de turmas, designados pelos seus pares;
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
37
e. Um Delegado dos alunos, designado pela associação dos estudantes ou, na sua falta,
por uma assembleia representativa dos mesmos. (art. 46º)
O presidente deste conselho reúne-se com os demais constituintes ordinariamente uma vez
por mês e, extraordinariamente, sempre que for necessário (art. 47º). Empenha-se na resolução
dos distúrbios causados pela indisciplina dos alunos e às contendas disciplinares em que se
encontrem envolvidos docentes e referidos empregados da escola.
No regulamento interno contém as seguintes advertências:
“Tendo por base o estabelecido nos direitos humanos e na constituição, todo o homem é
igual segundo a lei e, como tal, responsável pelos seus actos. Assim, todos os interventores no
processo ensino aprendizagem, docentes, discentes e não docentes são disciplinarmente
responsáveis perante a escola e os organismos de tutela, pelas infracções que representarem do e
para outrem ou para a instituição.”
IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO CENTRO DE PROMOÇÃO CULTURAL
No entanto, convém dizer que as pessoas são de carne e osso e as alternativas a criar exigem,
meios, infra-estruturas, recursos humanos e físicos mais aptos à mudança e às exigências da
sociedade. Então, na realidade o que se pretende, não é o que se faz, existe um desfasamento
enorme que precisa de ser colmatado. Este problema levanta a todos, comunidade escolar e
muito mais aos professores. Com este drama e tenta-se criar alternativas, métodos e estratégias
de trabalho conjunto, onde a cultura do meio esteja presente, através da participação e
intervenção da Comunidade com a Escola e vice-versa.
Só através da reflexão e da ação é possível descobrir-se a essência das coisas e das pessoas,
se houver uma grande afectividade e um trabalho ordenado, sequêncializado, conhecido e
interligado. É preciso conciliar e pensar nas estratégias e nas dinâmicas a adotar, que possamos
trabalhar, com os alunos, o informativo e o vivido.
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
38
A escola deve ser um local de encontro e convivência onde cada um se sinta bem,
independentemente das diferenças culturais, físicas e sociais.
Assim, podemos dizer que os comportamentos, as ações, os pensamentos dos alunos, podem
ser o resultado das práticas e até dos pensamentos do professor. Então, o professor deve conduzir
o aluno na aquisição de competências essenciais e que possibilitem o aparecimento de respostas
úteis e transitáveis, no processo de aprendizagem contínuo, enriquecido e cumulativo. Tudo isto,
constitui o Património Educativo e Cultural.
Há a urgência de uma intervenção, uma conciliação, entre a tradição e a inovação e ao
mesmo tempo estabelecer “ponte” entre as crianças e a comunidade, por forma a que todos se
sintam envolvidos, implicados, responsáveis e conscientes, quanto ao ensino-aprendizagem e à
formação de indivíduos aptos, conscientes, reflexivos e críticos na sociedade.
O professor é o gerador ou moderador da investigação e de abertura a novas questões e
novos problemas.
Somos todos os professores, “agentes de formação” activos, participativos e responsáveis
pelas novas mentalidades, sociais e culturais, mais ricas, diversificadas e afastadas dos estigmas,
da diferença, tudo isto porque é errado pensar e dizer que uns são os detentores do poder/saber e
outros os fracos.
O provérbio “Somos todos diferentes, somos todos iguais” constitui a ideia principal, o
desafio e uma das preocupações actuais dos professores e de toda a Comunidade. Tudo isto,
passa muito pela consciência e percepção da diferença, que existe dentro e fora de nós,
começando logo pelo aspeto físico de cada um.
Só através da educação inter/multicultural será possível combater os numerosos problemas
que conduzem à diferença. Este tipo de educação funciona como o ponto de partida, o fio
condutor de um percurso que procura responder e resolver problemas actuais, perante a
diversidade de contextos sociais e escolares, que encontramos e deparamos, em todo o lado e a
todo o instante, uma “aldeia global” em construção e mudança. Neste sentido, esta educação
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
39
apoia-se nos princípios da democracia, igualdade e pluralismo e procura enriquecer o aluno, ao
nível dos conhecimentos, competências e atitudes que lhe permitam agir e pensar dentro de uma
cultura diversificada e competitiva.
Hoje, a escola não funciona como um depósitos de valores e conhecimentos, mas sim um
espaço onde se partilha problemas, informações e procura-se soluções práticas e adequadas às
necessidades do aluno.
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
40
A SUBDIRECÇÃO DOS ASSUNTOS SOCIAIS E COMUNITÁRIOS
PLANO DE ACTIVIDADES 2013
Actividades Objectivos específicos
Responsáveis Público-alvo
Recursos humanos
Recursos materiais
Data
Dia dos
Heróis
nacional, da
Democracia e
do município
de S. Vicente
Semana
dedicada as
coordenações
das disciplinas
de História e
Cultura Cabo-
verdiana.
Serão feitas
exposições,
palestra com
personalidades
políticas
Valorizar e
dar a
conhecer a
comunidade
educativa a
importância
da nossa
história.
A subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e as
coordenações
das
disciplinas
afins.
Alunos,
professores
e todos
interessados
Palestrantes,
Expositores,
Professores.
Dr.
Onésimo
Silveira,
Dra. Iva
Cabral, Dra.
Marina
Ramos, Dr.
Olívio Pires,
Dr. Luís
Fonseca e
outros.
Aparelho de
som,
Cartazes,
Fotos,
Textos,
Computador,
Data show.
De 12 a
21/01/2013
Dia dos
Namorados
Concurso de
poesia sobre
Amor,
Amizade e
Paz. Exposição
no hall da
entrada.
Promover
actividades
extra-
curriculares
que
possibilitem
a todos
reflectirem
sobre a
importância
do amor
A subdirecção
para os
Assuntos
Sociais, a
Biblioteca e
os alunos.
Alunos,
professores
e todos
interessados
Participante
s Prémios:
Livros,
Cadernos,
Canetas,
Mochilas,
Etc.
De 11 a
16/2/13
Carnaval
Desfile pelas
principais ruas
do Mindelo
Tema: Homenagear
o desporto e
os nossos
desportistas
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais,
professores e
Associação
dos
Alunos,
professores
e todos
interessados
Alunos,
professores
e a
comunidade
Apoios da
Câmara
Municipal e
outras
empresas
De
11/02/13
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
41
estudantes
Março mês do
teatro
Apresentação
do grupo de
teatro da
escola, dentro
e fora do nosso
espaço.
Palestra com o
actor e
jornalista
Fonseca
Soares
Incentivar e
dar
oportunidade
s aos alunos
de
demonstrare
m os seus
talentos.
Dar a
conhecer a
população
civil o
trabalho que
alunos e
professores
fazem na arte
de
representar.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e a
comunidade.
Alunos,
professores
e
funcionários
Oficina de
teatro
“PINTIN”.
O ator e
professor
Elísio Leite
Lima e a
professora
Ivone
Santos
Ludoteca e
se possível
salas de
espetáculos
Durante o
mês de
Março
Dia mundial
da água
Palestra com
um(a)
funcionário(a)
da MDR
Falar sobre a
importância
da água no
nosso país
A subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e a
comunidade.
Alunos,
professores e
funcionários
Ministério do
ambiente.
Palestrante e
responsável
pela ludoteca
Equipamento
de som,
computador,
data-show
22/03/13
Dia da mulher
Cabo-
verdiana
Palestra com a
assistente
social Maria da
Luz ( ex-
peixeira), ou
Advogada Eva
Marques.
Passar slides
de mulheres
cabo-verdianas
que destacaram
na nossa
sociedade.
Reflectir
sobre o papel
da mulher na
sociedade
cabo-
verdiana
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais.
Alunos,
professores.
Palestrante e
responsável
pela
ludoteca
Equipamento
de som,
computador,
data-show
27/03/13
Semana de
25 a
28/02/13
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
42
Dia do
Professor
Passeio
convívio
Reforçar a sã
convivência
entre os
professores
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e um
grupo de
disciplina.
Professores O grupo da
disciplina
escolhido
Transporte,
espaço,
aparelho de
som
23/04/13
Dia do
trabalhador
Caminhada
ecológica ao
Monte verde
Conhecer a
biodiversidad
e e
endemismo
do parque
natural do
Monte verde
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais com
o apoio
projecto de
conservação
do sistema de
áreas
protegidas.
Professores
e
funcionários
Técnico do
projecto das
áreas
protegidas
Talvez
transporte
para o
regresso,
lanche,
aparelho de
som.
01/05/13
Dia
internacional
da família
Palestra com
os psicólogos
da JAP e/ou
com uma
entidade
religiosa de
Mindelo.
Conscienciali
zar a
comunidade
estudantil da
importância
da família
para uma
sociedade.
A subdireção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e o gabinete
de psicologia
Alunos,
encarregado
s de
educação,
Associação
de
Estudantes e
associação
dos pais.
Os
psicólogos
do gabinete.
Espaço da
ludoteca,
aparelho de
som,
computador,
data show.
14/05/13
Dia da
E.S.J.A.P.
Atividades
desportivas de
todas as
modalidades.
Exposições,
feiras e Gala
cultural da
JAP.
Valorizar a
ESJAP
enquanto
instituição de
formação e
ensino.
Culminar as
comemoraçõ
es do XV º
aniversário
da nossa
escola.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a comissão
de apoio.
Toda a
comunidade
educativa
A comissão
organizador
a e todos as
pessoas
dispostas a
ajudar.
Apresentado
res,
declamador
es, oficina
de teatro,
grupo
musical, etc
Recinto da
escola, Sala
de
espectáculo,
Aparelho de
som, Luz.
15/05/13
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
43
Dia da África
Tarde cultural,
Exposição
venda de
produtos
africanos e
desfile de
trajes africanos
Divulgar a
diversidade
da cultura
africana na
ES JAP e no
Mindelo
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a
funcionária
do Clube de
língua
Alunos,
professores
e toda a
comunidade
educativa
Os
participante
s
Aparelho de
som, data-
show,
computador,
carteiras,
cadeiras, etc.
25/05/13
Dia
internacional
da criança.
Passeio
convívio no
parque do
Lazareto com
jogos diversos
e lanche.
Proporcionar
as crianças
da nossa
escola um
dia diferente
com muito
desporto e
partilha.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a
coordenação
de educação
física.
Alunos do
1º e 2 º
ciclos.
Professores
de educação
física e
todos que
queiram
participar.
Materiais
desportivos,
aparelho de
som,etc.
01/06/13
Sábado
Dia do
ambiente
Palestra e
exposição
sobre as
energias
renováveis
com o Dr.
Juvenal ou o
Eng. Paisana
Mostrar os
benefícios da
utilização das
várias
energias
alternativas
que
dispomos no
nosso país.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a
coordenação
da disciplina
homem e
ambiente.
Alunos,
professores
e toda a
comunidade
educativa
Os
palestrantes,
o
funcionário
da ludoteca
e os
professores
da
disciplina.
Aparelho de
som, data-
show,
computador,
algum
recurso
financeiro.
05/06/13
Dia mundial
da Música
Fazer um
work-shop de
música com o
professor
Vicente ou
outro artista
mindelense.
Analisar a
música como
meio
alternativo
do sustento
ou seja a
música como
profissão.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e o professor
de música
Os alunos O professor
de música e
os
convidados
Aparelho de
som, data-
show,
computador,
instrumentos.
28/09/13
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
44
Dia mundial
da
alimentação
Conversa
aberta com um
médico
nutricionista
ou um
professor de
Educação
física
(Alexandre
Alhinho).
Sensibilizar
aos jovens da
neces-sidade
de
escolherem
bem o que
comer.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a
coordenação
de Educação
Física.
Alunos,
professores
e toda a
comunidade
educativa
Os
palestrantes,
o
funcionário
da ludoteca
e os
professores
da
disciplina.
Aparelho de
som, data-
show,
computador.
16/10/13
Dia nacional
da cultura
Exposição
gastronómica,
música, artes,
etc.
Trabalhar
com os
alunos no
sentido de os
fazerem
conservar o
que é
realmente
nosso.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e a
coordenação
da cultura
cabo-
verdiana.
Alunos,
professores
e toda a
comunidade
educativa
Professores,
Artistas,
figuras
ligadas a
cultura.
Pátio, Hall de
entrada da
escola,
Ludoteca,
Clube de
língua.
18/10/13
Dia mundial
de luta contra
a SIDA
Palestras,
exposição de
cartazes,
exibição de
filmes e peças
de teatro.
Conscienciali
zar a
comunidade
educativa da
gravidade do
problema.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e
coordenação
da FPS
Alunos,
professores
e toda a
comunidade
educativa
Técnicos de
saúde, o
funcionário
da ludoteca
e os
professores
da
disciplina.
Aparelho de
som, data-
show,
computador.
De 2 a
7/12/13
Dia do
voluntariado
Campanha de
doação de
sangue e de
alimentos não
perecíveis.
Incentivar a
comunidade
educativa da
necessidade
de ajudar o
próximo.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e os
professores
Sílvia,
Filomena e
Aquilino.
As pessoas
que
estiverem
com
necessidade
s naquele
momento.
Toda a
comunidade
mindelense.
Campanha
publicitária
na escola e
fora dela.
3/12/13
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CCUULLTTUURRAAIISS
45
Jantar de
Natal dos
professores e
funcionários
da instituição.
Estreitar as
relações
entre todos
que
trabalham no
espaço E.S.
JAP.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e uma
comissão
escolhido no
Conselho
pedagógico.
Todos os
funcionários
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitário
s e uma
comissão
escolhido no
Conselho
pedagógico.
Espaço,
aparelho de
som, mesas,
cadeiras,
toalhas,
talheres, etc.
20/12/13
Lanche de
Natal para os
alunos
Confraterniz
ação entre
colegas.
Os directores
de turma.
Os alunos O director
de turma e
os alunos
Mesas,
cadeiras e
toalhas.
20/12/13
Formação de
primeiros
socorros com
a delegacia de
saúde ou com
a protecção
civil.
Dar nação
dos primeiros
socor-ros à
todos os que
trabalham
nesta
instituições,
tendo em
conta a quan-
tidade de
alunos que
habilitam
neste espaço.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários
e os serviços
de proteção
civil.
Toda a
comunidade
educativa.
Técnicos de
saúde e os
bombeiros.
O necessário À indicar
Abrir a
inscrição e
selecção dos
alunos
carenciados
que
pretendem
beneficiar dos
diversos
apoios.
Contribuir no
processo de
ensino-
aprendizage
m dos alunos
mais
carenciados.
FICASE
Câmara
Municipal
Aldeia SOS
Fundação
Cabo-
verdiana de
Solidariedad
e
Padrinhos
Todos os
carenciados
Materiais
escolares
Pagamento
de propinas
Encontro com
pais e/ou
Encarregados
de educação
Aproximar
os pais da
realidade
escolar
Direcção da
escola
Todos os
envolvidos
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46
Projecto
“Música para
todos”
Conseguir
instrumentos
para
proporcionar
aulas de
música à
todos os
alunos e
quem sabe
criar um
grupo
musical da
ES JAP.
Conselho
directivo em
parceria com
os
Ministérios
da educação
e da cultura
Alunos e
professores
Professores
de música
Espaço,
Instrumentos,
amplificador,
microfones e
um par de
colunas.
Ano inteiro
Implementaçã
o de uma
cantina
escolar
Conseguir
pelo menos
uma refeição
quente para
os alunos
mais
carenciados,
tentando
diminuir
assim o
insucesso
escolar.
Conselho
directivo em
parceria com
os
Ministérios
da educação
e outros
parceiros.
Alunos com
necessidade
s especiais.
Cozinheiro
e seus
colaborador
es
Requalificaç
ão do espaço,
fogão,
panelas, gás,
pratos,
talheres,
mesas,
cadeiras,
toalhas,
detergentes,
etc.
Ano inteiro
Seguro
escolar
Cobrir custos
hospitalares
em caso de
acidente na
escola e no
percurso
casa-escola-
casa.
Conselho
directivo
Alunos Ter uma
enfermeira
na escola,
afinal são
mais de dois
mil pessoas
que
circulam
diariamente
nesta escola
Materiais dos
primeiros
socorros.
Ano inteiro
Projecto
Biblio-Pintin
Actualizar o
acervo da
nossa
biblioteca,
melhorar as
condições
físicas da
mesma e
consertar a
Conselho
directivo,
ministério da
educação e
ministério
das infra-
estruturas.
Toda a
comunidade
educativa.
Uma certa
quantia em
dinheiro
(60.000$00)
e livros.
Uma vez
por ano
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
47
clarabóia.
Coffee Break
para as
reuniões de
preparação
metodológicas
no inicio do
ano lectivo
Dar as boas
vindas aos
professores e
de certa
forma
retribuir a
gentileza aos
palestrantes
que
convidamos
para dar o
ponta pé de
saída no
novo ano
lectivo.
A
subdirecção
para os
Assuntos
Sociais e
comunitários.
Professores,
corpo
directivo e
participante
s.
Entidades,
personalida
des de
destaque na
nossa
sociedade.
Cerca de
10.000$
Inicio do
ano letivo
OBS – É
urgente
conseguir um
aparelho de
som para as
actividades
recreativa,
culturais,
desportivas e
de lazer.
Desenvolver
actividades
de várias
ordens sem
recorrer a
terceiros
Conselho
diretivo,
ministério da
educação e
da cultura.
Toda a
comunidade
educativa.
Talvez
200.000$00
RREELLAATTÓÓRRIIOO FFIINNAALL DDEE EESSTTÁÁGGIIOO PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL –– PPRROOMMOOCCÃÃOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
CCUULLTTUURRAAIISS
48
ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL
ESTÁGIO PRÉ PROFISSIONAL
UNIVERSIDADE DO MINDELO
Para completar o Plano Curricular científico e profissional da Licenciatura em Estudos
Cabo-verdianos e Portugueses, o aluno no Quarto Ano (4º ano), precisa realizar obrigatoriamente
dois Seminários, um na Área de Linguística e o outro na Área da Literatura e posteriormente, o
Estagio Profissional (duas áreas: a docência e a promoção cultural).
Os critérios exigidos para a inscrição nos Seminários e no Estagio é que já tenham realizado
a maior parte das disciplinas do Plano Curricular.
Os seminários e o estágio pretendem orientar os discentes a uma aplicação prática intensiva
em conformidade com os domínios diversificados das saídas profissionais, a saber: a docência e
a promoção da cultura.
SOBRE A REALIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
OBJECTIVO GERAL:
Consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de estudo no que diz respeito
à investigação literária e linguística e ao estudo da cultura.
OBJECTIVO ESPECÍFICO:
Realizar um Seminário de Literatura dirigido à comunidade mindelense, como uma
actividade de extensão universitária.
ACTIVIDADES:
Seminário de Linguística
Três jornadas diárias, em horário da tarde.
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Apresentação de palestras de docentes e especialistas da área convidados para este
propósito.
Data: 23 a 25 de Novembro. Sala 6.
Dias 23, 24,25 de Novembro de 2011, sala 6 das 15 ás 17h30mn na Universidade do
Mindelo.
Seminaristas:
Dr. José Luíz Ramos
Data – 23 Novembro de 2011, mas foi adiado para o dia 26 do mesmo mês.
Avaliação da actividade – positiva
Público alvo – estudantes do Curso de ECVP 4º ano da UM
Tema: “A Língua Inglesa no Mundo Globalizado”;
Mcs. Paulina Lima Santos
Data – 24 de Novembro de 2011
Tema “Os Pronomes Pessoais na Língua Crioula variante de São Vicente”;
Público alvo – estudantes do Curso de ECVP 4º ano da UM
Avaliação da actividade – positiva
Mcs. Rosa Elina Aguilar Pazos
Data – 25 de Novembro de 2011
Tema: “A Influência Africana na Cultura Hispano Americana”;
Público alvo – Estudantes de 4º ano do Curso ECVP da Universidade do Mindelo.
Avaliação da actividade – positiva
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Seminário de Literatura
Coordenado e dirigida via online pela Professora brasileira, Doutora Christina Bielinski e
supervisionado pela Coordenadora do Curso de E.C.V.P. Mestre Rosa Elina Aguilar Pazos,
desde Junho de 2011. A Coordenadora manteve encontros semanais com os alunos para a revisão
dos trabalhos e orientações pontuais.
O Seminário foi desenvolvido através de encontros de trabalho em espaço e tempo reais,
com a Doutora Bielinski, marcados para a semana de 14 a 20 de Novembro.
O local destes encontros preparatórios: Universidade do Mindelo, pela manhã na sala 10 e
pela tarde na sala 6, por orientações dos Serviços Académicos) e o objetivo proposto: fazer
revisões e os ajustes necessários para poder garantir o sucesso do evento.
O Seminário (apresentação de trabalhos sobre temas literários) que será ministrado
especificamente pelos alunos de ECVP à comunidade educativa da “Escola Secundária Dr. José
Augusto Pinto” e aos docentes da área das Línguas, mas também estará aberto ao público em
geral. O local será a mesma escola onde os alunos também se encontram realizando o estágio
profissional.
Aproveitando a presença da Doutora Bielinski na Universidade do Mindelo, realizou-se um
Seminário dirigido especificamente aos docentes da área das Línguas e aberto ao público,
durante os dias 16 e 17 de Novembro de 2011, das 18H00 às 20H00 aproximadamente, no
Auditório da Universidade do Mindelo.
a) Organização do Seminário de Literatura
Dias 16 e 17 de Novembro 2011 com a Professora Doutora Christina Bienliski
Ramalho no Auditório da Universidade do Mindelo (18h-20h).
Dia 16/11/2011
Público alvo – docentes e alunos dos liceus de Mindelo, estudantes do curso de
ECVP e CPRI da Universidade do Mindelo e docentes da Universidade.
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Balanço da actividade – bom, com assistência aproximadamente de 80% no
primeiro dia e 75% no segundo dia.
Contactos com a Rádio e a Televisão de Cabo Verde.
Controlo de folha de assistência ao seminário para entrega de certificados.
Coordenação com a Associação de Estudantes para a elaboração dos certificados.
Entrega dos certificados para os assistentes.
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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL
ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL
LICEU DR. JOSÉ AUGUSTO PINTO
Roteiro Artístico
Nome: Alex da Silva
Nome artistico: Xand
O que lhe levou a escolher a profissão de artista é a alma, o espirito, o caminho próprio,
segundo ele, um artista tem que reconhecer e encontrá-lo durante os tempos de vida. Ele disse
que vive bem do dinheiro que ganha na venda das peças de arte ou das obras.
Disse que um artista tem que entregar e que tem que lidar com a incerteza mas com o
momento vai vendendo, um artista tem que sacrificar. Ele sempre trabalhou como artista. Não
recebeu nenhum incentivo por parte de Cabo Verde e que em Cabo Verde eles não incentivam os
artistas, os pais também não incentivam os filhos porque os pais preferem que os filhos fizessem
outros tipos de trabalhos.
Não recebeu nenhum incentivo e nem apoios por partes das instituições, trabalha por conta
própria, organiza os dinheiros anos após anos. A média dos valores das obras são de 2 mil Euros,
a média depende da cotação do mercado. O gasto do dinheiro numa obra depende da gestão
desse dinheiro.
Há vinte e um anos que dedica a essa área e somente a essa área. As exposições feitas
durantes esses anos são muitas e em vários lugares como Europa, Cabo Verde, América central e
África.
Uma das primeiras obras que ele supostamente vendeu foi a obra que uma amiga gostava,
mas ela no momento não tinha dinheiro para comprar o autor ofereceu, mas anos depois a amiga
veiu a devolver esse dinheiro. Projecto futuro segundo as suas palavras o futuro é agora o
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presente, o momentâneo. Um autor tem que prever ou antecipar o futuro, educar o estado de
espirito e sacrificar.
Ele espera do Ministro da Cultura, mas como artista, sim ele espera algo de novo, mas como
político não espera nada. O artista que o inspira é Jean Michel Basquiat, poetas músicos e
escritores.
RELATÓRIO CARNAVAL 2013
Local – Gabinete da Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais da ESJAP
Organização de carnaval do Pintim 2013
Propostas e discussão dos temas e slogan;
Tema escolhido – “Desporto Cabo-verdiano’’
Organização do projeto de carnaval;
Elaboração de cartas de pedidos de apoio e distribuição destas nas instituições públicas e
comerciais.
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do
mundo.
Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C..
Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela
fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adoptada pela Igreja
Católica em 590 d.C. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade
Média. O período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne’’ ou do latim “carne vale’’
dando origem ao termo “carnaval’’. Durante o período do carnaval havia uma grande
concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus
costumes.
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O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século
XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.
Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval
parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela
Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. A palavra "carnaval" está,
desse modo, relaccionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão
“carnis valles’’, que, acabou por formar a palavra “carnaval’’, sendo que “carnis’’ em latim
significa carne e “valles’’ significa prazeres.
O carnaval que é conhecido em Cabo Verde tem a sua origem no Entrudo Português, onde,
no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O Entrudo acontecia num
período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido
permanece até os dias de hoje no Carnaval.
As pessoas fantasiavam-se, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das
cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba actuais. No século
XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento
ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez
mais animado.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de
Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados
“gordos’’, em especial a terça-feira (Terça Feira gorda, também conhecida pelo nome francês
Mardi Gras). O termo mardi gras é sinónimo de Carnaval.
Para a realização desse relatório também tive que fazer entrevista com dois dos artístas
“sanvicentinos” – “Manu Rasta” e “Bitu Alves”, eles que são grandes artístas plásticas,
escultores, decoradores, pintor, autor de teatro caso de Manu Rasta.
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CARNAVAL DE CABO VERDE – 2013
As ruas dos principais centros urbanos de Cabo Verde receberam na Terça Feira o desfile
de grupos e figuras individuais do Carnaval, numa manifestação dos tradicionais brilho e folia
que fazem do evento uma das festas mais populares do arquipélago.
Tal como acontece todos os anos, a chamada festa do Rei Momo vinha sendo marcada nos
últimos dias por desfiles de crianças dos jardins-de-infância, escolas primárias, Liceus e grupos
de animação, numa demonstração de que o Carnaval continua a ter um lugar especial na cultura
cabo-verdiana. Mas começa com alguns Domingos de antecedência com as chamadas
“Mandingas, Mascrinha”.
Kidslândia, Mandingas de Espia e de Fonte Inês, Missionários, Tucim Bedje, Mandingas de
Ribeira Bote, Pombas Giras, Caprichosos do Mindelo foram, entre outros, os grupos que
animaram o público Mindelense.
Jardins, mandingas, estudantes da Uni-Mindelo, da Lusófona, e do ISCEE também
desfilaram pelas ruas do Mindelo, a ilha do Monte Cara.
O Governo, reconhecendo a importância crescente do Carnaval como acontecimento
marcante no arquipélago, voltou este ano a conceder tolerância de ponto, no caso de São
Vicente, ao longo de todo o dia de Terça Feira, e no período da tarde nas restantes ilhas e
concelhos.
Foi pensando na força desta manifestação popular e no papel que ela deve desempenhar na
economia das ilhas que a Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI) vai
elaborar, ainda no decorrer de 2013, um plano estratégico do Carnaval de Cabo Verde visando
dar sustentabilidade a esta atividade.
Em declarações à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o presidente da ADEI,
Frantz Tavares, defendeu que “o país precisa de um plano estratégico, para planificar todo o
processo de desenvolvimento desta actividade com enorme potencial” em Cabo Verde.
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A aposta neste plano estratégico, segundo Frantz Tavares, “vai trazer maior capacidade de
explorar o carnaval enquanto negócio e pode potenciar a criação de emprego e riqueza para as
populações locais”. “Cabo Verde tem um produto de qualidade” que precisa ser pensado na
perspectiva da sua sustentabilidade e de todo o potencial do negócio que pode trazer às micros e
médias empresas cabo-verdianas”, comentou.
O Carnaval do Mindelo, na ilha de São Vicente, é o mais concorrido do arquipélago, onde a
ocupação hoteleira atinge o seu limite máximo, com a chegada de um número significativo de
visitantes, nacionais e estrangeiros, para assistirem ao desfile de dezenas de grupos pela Avenida
de Lisboa, palco tradicional das comemorações carnavalescas.
A cidade da Ribeira Brava, na ilha de São Nicolau, acolhe também um dos maiores desfiles
carnavalescos protagonizados pelos grupos Copacabana e Estrela Azul de São Nicolau que são
conhecidos como os mais antigos ainda em atividade em todo o país e que ainda conservam
aspectos do Carnaval que se brincava noutros tempos.
Na capital, a folia foi marcada Terça Feira com o desfile de cinco grupos "oficiais" e de
animação a disputarem os prémios oferecidos pela Câmara Municipal da Praia e por algumas
empresas.
O mesmo aconteceu nas restantes ilhas, onde também grupos e figuras individuais marcaram
presença nos desfiles que se prolongaram por várias horas e levaram milhares de pessoas às ruas.
O vereador de Cultura, Humberto Lélis, reforçou a ideia de que o melhor Carnaval de Cabo
Verde reside em São Vicente, evento que já adquiriu o estatuto de “prioridade das prioridades”
culturais da autarquia.
O responsável admitiu que, com o desfile de Terça Feira, o Carnaval do Mindelo saiu
“muito mais reforçado”, mesmo que haja ainda “muito caminho” a percorrer em domínios como
a logística da festa, por exemplo. “Queria dar os parabéns a todos os grupos, pela ordem,
qualidade e fair-play, enfim todos os actores envolvidos estiveram à altura, neste que é o melhor
Carnaval de Cabo Verde e que merece ser apoiado por todos”, declarou o autarca, que
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deplorou o fato de “certos ministérios” que deveriam apoiar o Carnaval, como os do Turismo, da
Economia e da Cultura, e não o fazem. “O próprio Ministério da Cultura devia estar mais
presente e ajudar com mais força porque é o melhor Carnaval de Cabo Verde, só para recordar
algumas pessoas que apostam numa tentativa de o levar ao esquecimento”, acusou.
Para o futuro, Humberto Lélis espera melhor organização dos grupos, já que começam a
trabalhar “tardiamente”, e, nesta linha, anunciou uma proposta da câmara para ajudar os grupos a
uma melhor organização. Assim, o departamento jurídico da autarquia vai ajudar os grupos na
oficialização, “a terem os seus corpos sociais”, para que possam iniciar a trabalhar mais cedo, e
assim, terem receitas para financiarem a concretização dos diferentes projetos. “Valeu a pena o
investimento financeiro que a câmara fez, queria destacar o brilho que registamos durante esses
vários dias de desfile, não só dos designados grandes grupos, mas também dos espontâneos e de
animação, pelo que estamos no bom caminho”, concluiu.
Carnaval Mindelo – Rainhas de bateria emprestam brilho aos desfiles carnavalescos.
Samba Tropical comemora bodas de prata na avenida do Carnaval, com mais de mil foliões
fez desfile grandioso 12 Fevereiro 2013, criou nas ruas da Morada um desfile grandioso, colorido
e empolgou a população que lotava as artérias da cidade. O grupo contou e cantou a história de
São Vicente com o enredo “Minha história, minha ilha – 25 anos de arte, sonho e fantasia’’.
Explode o coração da Escola de Samba e declara amor a Mindelo e à Baía do Porto Grande com
muito glamour, brilho e alegria.
Figurantes de todas as idades e classes sociais. Ao som da música “Um Boda de Prata pa bô
Mindelo”, de Constantino Cardoso, as 15 alas do Samba Tropical homenagearam a ilha com
coreografias originais, que encantaram os presentes.
A Escola de Samba Tropical trouxe ainda três alegorias, sendo a primeira uma cesta de fruta
com uma vela acesa a simbolizar o vigésimo quinto aniversário do grupo, o segundo uma janela
aberta a simbolizar a morabeza da ilha e o terceiro uma homenagem à Baía do Porto Grande.
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Todas as alas apresentaram-se sofisticadas, coloridas e cativantes, mostrando um grande
investimento e envolvimento no projeto do grupo carnavalesco. O desfile foi vivido com
intensidade e fez jus à fama e à expectativa que anualmente o Samba Tropical cria e que já é
reconhecido internacionalmente.
Grupos de Carnaval de São Vicente
Flores do Mindelo, Sonho Sem Limites, Monte Sossego e Cruzeiros do Norte disputaram o
título esse ano.
Monte Sossego – foi o primeiro a pisar o sambódromo, sambou com “cor e folia para
despertar São Vicente” e com um desejo de voltar aos “tempos de canequinha” para perspectivar
um melhor futuro. A mensagem era simples: levantar Mindelo e fazer com que “não caia no
esquecimento”.
Sonho Sem Limites – foi o segundo a desfilar, deram asas aos seus sonhos com “a ideologia
do universo”. Com um pedido simples ao universo para revelar os seus segredos, mostrando
sempre que “o Carnaval está no sangue”. Foi uma viagem aos mistérios do universo e da
história da humanidade.
Flores do Mindelo – foi o terceiro a desfilar, o mundo mágico da Walt Disney lembrou a
todos que “são sempre crianças”. Os personagens dos desenhos animados ganharam vida para
também abrilhantar o Carnaval mindelense. O grupo celebrou desta forma o seu 10º aniversário.
Cruzeiros do Norte – o último a desfilar, foi o campeão, Cruzeiros do Norte, que mostrou a
importância da escrita e do alfabeto. Uma viagem desde a origem da escrita à era digital,
recordando que a quem “não aprender a escrever vai ser colocada orelha de burro” e a quem
não aprender a ler “palmatória vai esquentar-lhe a mão”.
Este ano, o Carnaval surpreendeu tendo começado no horário previsto. O que há-de assinalar
é o esforço dos grupos em valorizarem o Carnaval, juntando todas as gerações numa festa
genuinamente mindelense.
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O grupo Cruzeiros do Norte foi o grande vencedor do Carnaval 2013, passa a ser o tri-
campeão, como melhor grupo, e ainda “limpou” a maioria dos troféus em disputa – melhor carro
alegórico, porta-bandeira, mestre-sala, 1ª dama, rei e rainha do Carnaval Mindelo de 2013, para
além do prémio monetário de 550 contos e conseguiu mais um cheque de 100 mil escudos pelo
prémio de melhor carro alegórico.
Flores do Mindelo, em segundo lugar, Monte Sossego, em terceiro, e Sonhos Sem Limites,
no quarto lugar, completaram os restantes lugares da classificação final.
A nível individual foram distinguidos o mestre-sala Kelvin Rocha (Cruzeiros do Norte), a
porta-bandeira Janilda Dias (Cruzeiros do Norte), a 2ª dama Ivaína Rocha (Flores do Mindelo),
a 1ª dama Edna Lopes (Cruzeiros do Norte), o rei Hélder Brito (Cruzeiros do Norte) e a rainha
Risoleta Costa, também do grupo Cruzeiros do Norte.
O carro alegórico “Máquina de caligrafia”, do grupo Cruzeiros do Norte, foi eleito o melhor
do Carnaval 2013, e o júri atribuído o título de música do Carnaval ao Compositor Constantino
Cardoso, com o tema “Sonho Astral”, uma das músicas do grupo “Cruzeiros do Norte”.
Cruzeiro do Norte comemorou o título de tri-campeão de Carnaval de São Vicente com
amigos e foliões.
Enterro do carnaval foi feito pelos mandingas que encerraram o carnaval em São Vicente.
Todos os anos o encerramento do carnaval são feita por eles.
Mandingas
Mandinga, umas das figuras mais típicas do Carnaval de São Vicente, corresponde na
verdade a uma outra etnia guineense, a dos Bijagós. A tese é defendida por Moacyr Rodrigues,
que mostra como essa “personagem” passou a integrar a realidade carnavalesca da ilha do Porto
Grande.
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Esta figura negra, guerreiro, de saiote de corda (sisal), búzios nos pés e cajado nas mãos, a
quem se designa por Mandinga, corresponde na verdade a um dos povos do arquipélago dos
Bijagós, animistas, isto é, fortemente ligados à natureza e que nada têm a ver com os Mandingas,
uma etnia do continente, islamizada. “Há uma deturpação histórico-geográfica, porque na
verdade os Mandingas usam túnicas e não saiotes; são os Bijagós que vivem nas florestas que
usam esse tipo de vestimenta”, explica Moacyr Rodrigues.
Esse investigador, autor de vários estudos sobre festas tradicionais cabo-verdianas, também
refruta a ideia defendida por alguns contadores de histórias de que a personagem é originária de
uma tribo que residiu na ilha: “Em São Vicente nunca houve tribos”.
O aparecimento dos Mandingas tem a ver com a importância do Porto Grande nessa
história: “Nos anos 40 do século passado, um grupo de guineenses de passagem por Cabo
Verde, rumo a Portugal, onde iriam participar na Exposição Colonial, executaram uma dança
no largo da Salina, acontecimento que ficou marcado na memória do povo do Mindelo. Daí as
pessoas passaram a imitá-los durante o Carnaval”, conta Rodrigues. E como os Mandingas
eram na altura um dos povos mais conhecidos da então Guiné Portuguesa o nome terá ficado.
PRÓPRIO DO SANVICENTINO – Moacyr Rodrigues admite que o que se vê, hoje em
dia, representa uma mistura do africano e índio americano. “A figura em si do Mandinga já
sofreu adaptações e recriações, tornando-se próprio do sanvicentino”, acrescenta. E recorda
que, antigamente, as pessoas mascaradas de “Mandingas” desfilavam longe da “morada”, centro
urbano de São Vicente. “Lembro-me, ainda pequeno, de ver membros de uma família inteira
vestidos com esses trajes que iam brincar o Carnaval lá no campo de golfe”, afirma,
acrescentando que as primeiras zonas que tinham esse hábito eram Craca, Monte e Ribeira Bote.
Para o investigador, a figura que hoje em dia arrasta multidões aos domingos que antecedem
o Carnaval, em São Vicente, assim como outras, “mascrinhas”, revela o real espírito
carnavalesco do mindelense, dada a sua espontaneidade. “O Carnaval mindelense está sendo
descaracterizado, tornando-se num negócio, mas a festa do Rei Momo quem a faz é o povo e ela
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não acontece no chamado sambódromo (sambódromo – é formado pela junção de samba e do
grego drómos, “corrida, lugar para correr’’)”, conclui Moacyr Rodrigues.
Carnaval dos professores
MED organizou um desfile sobre o tema – reciclagem, onde professores de EBI e
professores das escolas secundárias de São Vicente saíram às ruas do Mindelo desfilando
vestidos com roupas costuradas por eles próprios. Algumas escolas estavam vestidas de sacos de
arroz, pacotes de leite, de jornais, copos e pratos descartáveis. A Escola Secundária José A.
Pinto vestiu-se de “Os Três Mosquiteiros” (vestuários de pacotes de leite e sacos de arroz).
Participaram funcionários e mais ou menos 75% dos professores.
Estes profissionais já habituaram o público mindelense com trajes originais feitos a partir de
materiais reciclados. Uma presença bastante aguardada são os professores. O grupo dos
professores começa a tornar-se uma presença habitual no carnaval mindelense.
Os trajes low-cost são feitos de materiais reciclados, pacotes de leite, jornais usados, sacos
de arroz, plásticos diversos, entre outros, tudo serve para fazer originais trajes de carnaval.
No carnaval desse ano a Escola Secundaria Dr. José Augusto Pinto (ESJAP – Pintin) – no
qual participei, ajudando a alguns funcionários da escola no término do traje – cada ciclo tinha
um traje específico. O tema escolhido foi o “Desporto” e a “Reciclagem”, fazendo homenagem
ao desporto cabo-verdiano, mostrando também que alguns materiais que vem do lixo são úteis e
que podem ser reciclados e que, neste coso, podem ter uma função estética.
A Subdirecção dos Assuntos Comunitários e Sociais organizou um desfile de carnaval que
deu inicío na frente da escola “Dr. José Augusto Pinto”, acompanhados por um trio eléctrico,
dando uma volta pelo centro da cidade. Participaram mais de 70% dos alunos de todos os ciclos,
funcionários e professores/directores de turma da escola.
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PROJECTO DE CARNAVAL 2013
CARNAVAL DA ESCOLA SECUNDARIA DR. JOSE AUGUSTO PINTO 2013
Tema:
ESJAP homenageando o “Desporto Cabo-verdiano’’
Reciclagem
Objectivo do tema escolhido:
Sensibilizar a comunidade mindelense para a importância do desporto de Cabo Verde e
demonstrar o contributo que desporto tem dado a Economia do pais e o acréscimo que o nosso
desporto teve durante estes ultimos anos.
As alas
Primeira ala TAEKWONDO
Segunda ala ALTEROFILISMO;
Carro de som;
Grupos de dança – coreografia da professora Aldina;
Natação;
Batucada.
Recursos Materiais:
Financiamento para o trio eléctrico;
Materiais reciclados.
Musicas utilizadas no dia do desfile
“TUBARÃO É MAU” – da ESJAP
“RECICLAGEM” – dos professores
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Avaliação da actividade – positiva. Foi possível passar ao povo mindelense a importância de
reciclar o lixo para a preservação do meio ambiente.
Instituições financiadoras – Câmara Municipal e ENAPOR
Opinião dos artistas acerca do carnaval em São Vicente e em Cabo Verde
Procuramos saber a opinião de dois artistas que desde há muito tempo vem participando no
carnaval de São Vicente e também de outras ilhas, manifestam o que acham desta festa e de
como eles estão a ver o carnaval da “Ilha de Monte Cara”, entrevistamos ao Manuel Maocha
Cabral – nome artístico “Manu Rasta” e ao Alberto Alves – nome artístico “Bitu Alves”.
Sobre as respostas que obtive, e evidente uma postura crítica sobre o carnaval de hoje,
também acham que o carnaval é algo positivo e que tem trazido muitos benefícios para São
Vicente, mas se o Governo Cabo-verdiano participasse mais, apoiando a realização desta festa,
pode até trazer mais benefícios ainda para o país e para todos os artistas não só os sanvicentinos
mas também de todas as ilhas.
Aproveitei a embalagem acabei fazendo algumas perguntas sobre as suas vidas pessoais e
sobre as suas vidas artísticas.
A ENTREVISTA AO MANU RASTA
É pintor, escultor, decorador e já foi autor de teatro. Sempre gostou do carnaval.
Já deu aulas na MEIA, sensibilizando as pessoas sobre o que seria o carnaval. Trabalha
também com arte plástica, escultura, pintura, como decorador, nessa área de arte plástica ele teve
mais rendimento do que nos projectos trabalhados no carnaval.
Brincou o carnaval desde quando ele era criança, brincava sozinho no terraço da casa, fazia
os seus próprios andores com algumas coisas que encontrava no terraço da casa. Brincava
sozinho porque os pais não o levava para o centro da cidade ver o carnaval, desde ai ele começou
a ter mais interesse pelo carnaval.
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Aos 14 anos de idade entrou no carnaval, nos grupos tais como “Belo horizonte”, “Estrelas
do mar”, “Africanas” entre outros não referido por ele.
No carnaval desse ano (2013), participou como decorador de uma das alas do grupo Samba
Tropical, homenageando Cesária Évora, fazendo apelo a valorização da “Morna” e do “Monte
Cara”, do “Porto Grande” e a valorização do “Património imaterial da humanidade”.
Na altura em que ele foi autor de teatro, trabalhava com o “Grupo de teatro Mar de Canal”,
isso foi numa época (1974) em que o carnaval em São Vicente estava por um fio, quase a acabar,
o carnaval tinha parado por 4 anos consecutivos, 4 anos sem se ouvir do carnaval. Nessa mesma
época esse grupo de teatro se juntou e transformou-se num grupo de carnaval tentando trazer a
alegria e a liberdade que o carnaval transmitia.
Disse que na época o governo não queria apoiar o carnaval em Cabo Verde (os blocos de
São Vicente e São Nicolau), Artur e Abreu tomaram a decisão de falar com o Delegado de
Governo, Sr. Pedro Duarte para que o Governo voltasse a apoiar o carnaval em Cabo Verde,
principalmente em São Vicente e São Nicolau, onde o carnaval começou primeiramente a se
desenvolver.
Menciona que em São Nicolau os grupos carnavalescos não faziam andor, que o andor
começou a aparecer a partir de Mil Novecentos e Oitenta e tal e que em São Vicente o andor
começou a aparecer em 1825, surgiu primeiro que em Brasil.
Segundo ele o carnaval teve origem da intrude Portuguesa, relacionado com a religião, como
marca da presença portuguesa no arquipelago, e que quem desfilou pela primeira vez em
Mindelo foram tripulantes de uma caravela que ancorou no Porto Grande do Mindelo, a partir dai
os sanvicentinos passaram a celebrar o carnaval.
Referiu também que recebia o pagamento pelos projectos de alguns grupos carnavalescos,
mas para os que ele trabalhava directamente não recebia nehuma remuneração monetaria.
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Ele vê o carnaval como uma indústria, quer que o estado passe a ver o carnaval de uma
forma mais rentável, vê também o carnaval como uma oportunidade, uma possibilidade dos
artistas mostrarem aquilo que sabem de melhor e a sua imaginação e também ve nesta festa
popular uma forma de oferta de trabalhos.
Mencionou que ficou parado por 5 anos, que não tem estado a participar no carnaval por
protesto. Queria que o governo adaptasse no carnaval uma forma do sistema FM (sistema de
ampliação do som) nos locais de desfile para que todos os grupos no dia do desfile ouvissem a
música, assim todas as ala dos grupos ficariam vibrando com a música e com a batucada e todas
as alas ficariam conectadas uma com a outra. Também quer que o governo participe mais no
carnaval dando mais contributo financeiro.
Trabalha com os grupos ajudando-os, mais pela paixão, faz isso como um “hobbi”, acha que
atualmente pode até receber trabalhando com os grupos porque tem dado algum rendimento.
Refere que o carnaval é uma bela arte e também uma “universidade”.
Disse também que nunca teve apoio/contribuição de nenhuma instituição nem do governo.
Costuma fazer alguns trabalhos para Enacol, para a Igreja de São Nicolau, Correios de Cabo
Verde com postais, já trabalhou com outras ilhas, com Mindelact fazendo troféus figurinos entre
outras coisas. Trabalhou durante 15 anos com o grupo de teatro Juventude em Marcha, era
caraterizador, figurino, entre outros.
Fez também alguns monumentos, tem feito algumas decorações, muitas vezes algumas
pessoas procuram-no para fazer esse tipo de trabalhos.
ENTREVISTA AO BITU ALVES
Ele é pintor, escutor, decorador ou seja tudo o que leva o carimbo da arte. O seu forte é a
pintura, porque com a pintura ele tem mais rendimento pessoal para poder sobreviver.
Já participou em quase todos os grupos de São Vicente. Está no carnaval desde 1979, nessa
Época ele tinha entre 15 a 16 anos de idade, desde esta Época está envolvido no carnaval.
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Referiu que antigamente, o carnaval era muito mais vivido do que atualmente, porque hoje
confrontamos com maiores dificuldades. Disse que o carnaval era mais interessante do que
agora, actualmente as dificuldades são muitas, antes todos ajudavam uns aos outros. Ele acha que
o carnaval está se tornando um negócio, quem ganha mais com isso são as instituições tais como
agencias de viagens, hoteis entre outros.
De acordo com as suas palavras, o carnaval antes era mais vivido, porque as pessoas viviam
essa festa com mais paixão e amor. O carnaval não tem o brilho que tinha antes.
De acordo com Manu Rasta ele também acha que o carnaval é uma forma de empregar as
pessoas, tanto os costureiros (as), estilistas, entre outros.
Mencionou que o Governo a travez do Ministério da Cultura, deveria homenagear ou
premiar pelo menos de vez em quando a alguns artistas, em particular aos artistas locais, pelo
trabalho que eles vem desenvolvendo há alguns anos, porque nunca premiaram nenhum artista
Cabo-verdiano.
Trabalhou durante 15 anos no grupo Samba Tropical juntamente com Manu Rasta. Trabalha
e participa com alguns grupos carnavalescos, mais pela paixão e por amor. O grupo que ele mais
participou foi o grupo de Monte Sossego, trabalha com projetos de todos os grupos. Com o
grupo que mais lhe deu prazer em trabalhar foi “Estrelas do Mar”.
Para ele o carnaval é uma fonte de rendimento para todo o país, indica que as pessoas não
tem estado a dar muita atenção a cultura e que muitas pessosa tem andado um pouco desligados
da cultura.
Participou em algumas exposições, fez várias exposições, mas acha que não dá muito
rendimento, que não dá para o sustento. Referiu que o preço dos quadros depende do trabalho,
que há quadros que variam entre Cinquenta Mil escudos Cabo-verdianos (50 000$) a
Novessentos Mil escudos (900 000$). Já fez qudros que foram avaliados entre Cinquenta Mil
escudos Cabo-verdianos Cinquenta Mil escudos (50 000$) a (100 000$) escudos.
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Disse que a arte não tem preço, faz para ganhar a vida, que ser artista em Cabo Verde é
muito dificil, porque nunca teve apoio de nenhuma instituição nem do governo e nem do
Ministério de Cultura.
Esse ano o carnaval Mindelense foi vivido mais intensivamente, harmoniosamente entre
todas as pessoas. Todos foram humildes uma com a outra, na minha opinião esse ano o carnaval
mindelense foi vivido lindamente tanto para os que são residentes como para os que vieram de
outras ilhas e também os emigrantes, para não esquecer dos grupos carnavalescos e de animação.
Na minha opinião o carnaval aqui em Mindelo podemos dizer que é ‘’sagrada’’, nessa altura
do ano todos dão o seu máximo, todos vivem essa festa que já se tornou uma cultura de raiz tanto
para a população mindelense como para os que chegam de outro lado do pais e também de outras
bandas só para verem e viver o carnaval mindelense.
Acho que não só aqui no Mindelo como também em outras ilhas da Republica Cabo-
verdiana o carnaval foi vivido de uma forma intensivamente e harmoniosamente. O carnaval do
Mindelo é a mais falada do país, arrasta população de todas as bandas e cantos do país e também
de outras localidades como já tinha referido, só para verem os grupos a desfilarem pelas ruas do
Mindelo.
Os grupos carnavalescos todos os anos começam o ensaio meses antes do desfile, porque
assim terão tempo suficiente na escolha do tema, da dança, do traje e da música que usarão no
dia do desfile.
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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL
ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL
LICEU DR. JOSÉ AUGUSTO PINTO
Relatório de Palestras
Palestrantes
Dr. Nuno – Responsável pelo projecto em Cabo Verde
Delegada do MDR, Janaina – projecto de actividades
Consultor Sr. Eduardo
26/02/13 – Terça-feira
Hora – 11h00 às 15h30mn
Duração – 4h30mn
PROJECTO CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE ÁREAS PROTEGIDAS EM CABO
VERDE.
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PLANOS DE GESTÃO E DE ECOTURISMO
DO PN DE MONTE VERDE.
Local – Câmara de Comércio, Industria e Agricula de Barlavento.
Público-alvo – as escolas, as instituições, associações, proprietários entre outros.
PROGRAMA INDICATIVO
Chegada e inscrição dos participantes
Abertura do encontro
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Apresentação do Plano de Gestão do Parque Natural de Monte Verde
Apresentação do Plano de Ecoturismo do Parque Natural de Monte Verde
Discussão dos dois planos “Plano de Gestão” e “Plano de Ecoturismo” do Parque Natural
de Monte Verde
Almoço
Encerramento
Essa palestra foi realizada com intenção de sensibilizar as pessoas, instituições, associações,
proprietários sobre o valor que o Parque em Monte Verde tem para todos e qual srá a
contribuição que o parque pode trazer para o turismo, para a sociedade e para a economia de
Cabo Verde, isso seria uma forma deles obterem opiniões e contribuições de todos os que
participaram nesse forum.
Foi uma apresentação de um projeto sobre os parques naturais existentes em Cabo Verde no
qual falaram sobre plantas endémicas e também sobre os espaços protegidos e naturais no âmbito
de instrumentos de gestão, que são fundamentais para uma gestão dos recursos naturais e
culturais de acordo com os princípios de desenvolvimento sustententavel que o pais precisa
dotar.
Avaliação da palestra – positivo
Palestrante
Sra. Prof. Lenilda Duarte
Tema: “Mudanças e Conhecimento: 1o passo para o sucesso do seu negócio”
Data – 26/02/13
Hora – 15h00 às 16h30mn
Duração – 1h30mn
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Local – Uni-Mindelo (UM)
Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as
escolas entre outros.
Foi uma palestra administrada pela ADEI.
Avaliação da palestra – positiva
Palestrantes
Sra. Alina Lopes
Sra. Prof. Lenilda Duarte
Tema: WORKSHOP sobre “Definição do Modelo de negócio: o 2o passo para o sucesso do seu
negócio”
Data – 27/02/13
Hora – 15h00 às 17h00
Duração – 2h00
Local – Uni-Mindelo (UM)
Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as
escolas entre outros.
Objectivo – é mostrar aos empreendedores um modelo de negócio e uma forma deles terem
sucesso no seu negócio ou qual a estratégia que um empreendedor deve siguir para ter sucesso no
seu negócio.
Foi uma palestra administrada pela ADEI.
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Avaliação da palestra – positiva
Palestrante
Sra. Prof. Lenilda Duarte
Tema: O que é o empreendedorismo? Mitos e verdades.
Data – 28/02/13
Hora – 14h30mn às 16h00
Duração – 1h30mn
Local – Escola Salesiana
Público-alvo – empreendedores, comerciantes, agências de turismo, artistas, a sociedade, as
escolas entre outros.
Objectivo - Deixar claro sobre o conceito de empreendedorismo, conciencializar as pessoa sobre
quais as medidadas que elas devem tomar e qual o perfil necessario quando querem abrir um
negócio. Deixar claro sobre os mitos e verdades, que devemos ser realistas no mercado de
trabalho.
Foi uma palestra administrada pela ADEI.
Avaliação da palestra – positiva
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Recital de piano, 4 mãos, músicas clássicas
Música Portuguesa para dois pianos
Pianistas/Músicos – Duo Pianíssimo
Inês Andrade
Marta Menezes
Data – 11/03/13
Hora – 17h00
Local – Academia Jotamonte
Público alvo – população de São Vicente/população em geral/aberto ao público/entrada livre.
Objectivo – divulgar a música portuguesa para dois pianos, lançamento do trabalho dos dois
Pianistas no mercado artistico, colaboração de conhecimentos/ideias com outros instrumentistas,
cantores e compositores.
Palestrante
Sr. José Fonseca Soares mais conhecido por “Txá”
Organização de um workshop sobre o teatro
Tema: O Teatro, a história e a evolução do teatro em São Vicente e em Cabo Verde
Data – 15/03/2013
Hora – 09h30mn
Local – Ludoteca da escola Dr. José Augusto Pinto
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Público alvo – alunos do 1º, 2º e 3º ciclo, e também o público em geral, o grupo de iniciação do
teatro, professores e funcionários dessa instituição.
Objectivo – monstrar aos alunos a importância do teatro na cultura caboverdiana, dar a conhecer
a história, a evolução do teatro em Cabo Verde principalmente em São Vicente.
No primeiro momento os alunos entraram na sala da ludoteca da ESJAP. De seguida a
chegada do palestrante, o diretor dos Assuntos Sociais da JAP deu inicio à sessão dando boas
vindas ao José Fonseca Soares “Txa”, que depois contou a sua experiência no mundo do teatro,
as primeiras dificuldades encontradas nesse mundo teatral, a história e evolução do grupo que ele
preside.
Falou dos peças de teatro que participou tais como: AUTO DA COMPADECIDA, MAR
ALTO, EVASÃO DO LIXO, O CONDE DE ABRANHOS, REI LEAR, SETE PECADOS, entre
outros não mencionados.
Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto.
Avaliação da palestra – positivo
Palestrantes
Dr. João Chantre
Sra. Ineida Lopes
Tema: Política fiscal, Direitos e Deveres dos consumidores
Data – 16/04/13
Hora – 10h30mn
Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
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Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios
Objectivos – Consciencializar os consumidores sobre os seus direitos e deveres que eles têm
dentro da sociedade.
Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto e pelo ADECO.
Avaliação da actividade – positiva.
Palestrante
Engenheiro Emiterio Ramos
Tema: Importância da agricultura na Economia
Data – 18/04/13
Hora – 16h00
Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios
Objectivos – Demonstrar e consciencializar as pessoas sobre a importância da agricultura na
economia do Estado e da sociedade.
Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto.
Avaliação da actividade – positiva
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Palestrante
Sra. Lionilda Mendes
Tema: Empreendorismo
Data – 19/04/13
Hora – 10h30mn
Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios.
Objectivos – Deixar claro sobre o conceito de empreendedorismo, conciencializar as pessoa
sobre quais as medidadas que elas devem tomar e qual o perfil necessario quando querem abrir
um negócio.
Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto.
Avaliação da actividade – positiva
Palestrante
Engenheiro Paizana
Tema: Gestão de Sistema de Energia Renováveis
Data – 19/04/13
Hora – 16h00
Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
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Público-alvo – alunos, professores e funcionários da escola JAP e os Estagiarios.
Palestra administrada pela Subdirecção dos Assuntos Sociais e Comunitária da Escola
Secundária Dr. José Augusto Pinto.
Avaliação da actividade – positiva.
Palestrante
Sra. Prof. Lenilda Duarte
Tema: Dicas para ser um empresário de sucesso
Data – 25/04/13
Hora – 15h00 às 17h00
Local – Auditório da Universidade do Mindelo (UM)
Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,
proprietários entre outros.
Palestra administrada pelo ADEI.
Avaliação da actividade – positiva.
Palestrantes
Sra. Prof. Lenilda Duarte
Tema: Mini-curso - Formalização tudo o que precisa saber sobre obrigações fiscais, sigurança
social, segurança no trabalho e licenciamento.
Data – 26/04/13
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Hora – 10h às 12h30mn
Local – Auditório da Universidade do Mindelo (UM)
Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,
proprietários entre outros.
Objectivos – demonstrar aos empreendedores os cuidados que devem ter ao abrirem um negócio
Palestra administrada pelo ADEI.
Avaliação da actividade – positiva
Palestrantes
Sr. Luis Couto
Sr. Celeste Fortes
Conferência – Lançamento de uma revista sobre o carnaval – Revista de devulgação,
Magazine, #0.
Data – 20/04/13
Hora – 18h30mn
Local – Centro Culturala do Mindelo (CCM)
Público-alvo – empresários, alunos, a sociedade vigente, escolas, as instituições, associações,
proprietários entre outros, a imprenssa, responsáveis dos grupos carnavalescos.
Objectivos – consciencializar as pessoas sobre o valor que o carnaval do Mindelo tem e o
desenvolvimento que tem trazido para a Ilha do Mindelo e para Cabo Verde, e também passar às
pessoas mais conhecimento do que é o carnaval.
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Palestra administrada pelo Centro Cultural do Mindelo (CCM).
Avaliação da actividade – positiva
Palestrante
Músico Kally
Workshop – sobre a Música
Local – Ludoteca da Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto (ESJAP)
Segundo ele teve o seu primeiro contacto com um instrumento quando a mãe lhe ofereceu
um “Tecladinho” de Chinês. Ele gostou do som, começou a procurar tocar a música de São
Silvestre. Poucos dias depois ele saiu com o seu pianinho a tocar nas casas vizinhas.
O que lhe agradou foi a reacção das pessoas a admirá-lo, muitos exclamavam “tonte pikni pa
tá tocá”.
Cada dia que passava ele ia aperfeiçoando e exprimentando outros tipos de instrumentos
musicais tais como o violão e hoje ele é apaixonado pela música e pensa fazer da música a sua
vida.
Segundo ele é muito dificil ser músico e ao mesmo tempo estudante. Para ele o dia começa
cedo e termina tarde porque tem que dar respostas a todas as suas atividades.
Por vezes teve que abrir mão da escola para poder sair para o estrangeiro, por exemplo
quando acompanhou Cesária Évora. Por acaso reprovou por excesso de faltas, mesmo com
média de 16, mas não poderia perder a oportunidade de estar com a “Rainha da Morna”. Talvez
se não tivesse acompanhado a Diva não teria nunca esta oportunidade.
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Segundo ele tudo isso tornou-o mais responsável porque já ao 13 anos já fazia trabalho
profissional onde não há lugar para falhas. Graças ao seu talento ele já conhecia vários países e
isso torna a carreira aliciante.
Ele disse que por vezes sente-se especial, um pouco vaidoso, mas acha que é normal. Isso
acontece porque as vezes no fim de um Show muitas pessoas vão parabenizá-lo e pedir
autógrafo.
Assume ter sido influenciado pelo clima de música existente no seio da família,
principalmente do pai, mãe, tios e o meio envolvente. Hoje ele alêm de instrumentista também
canta e é a vida que quer seguir e vai estudar músicas numa concervatória.
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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL
ESTÁGIO PRÉ-PROFISSIONAL
Projecto
Gala – JAP, 15 Anos Vencendo Desafios
Valores na Educação
Data – Dia 11 de Maio – Sabado
Hora – 20H00
Lugar – Jotamonte
Convidados especiais:
o Director da ESJAP e Corpo Diretivo
o Delegado do Ministério de Educação de S. Vicente
o Ex Directores da ESJAP, Celeste Fonseca e Hermes Santos
o Directores das Escolas Secundárias de S. Vicente
o Esposa do Dr. José Augusto Pinto
o Presidente da Câmara Municipal de S. Vicente
o Vereador de Educação
o Vereador de Cultura
o Patrocinadores
o Presidente de Associação de Pais e Encarregados de Educação da ESJAP
o Presidente de Associação de alunos da ESJAP
o Doutora Maria da Conceição de Azevedo
I- Imagens (aguardando o início da Gala)
1. ESJAP (fotografias e informações/atividades realizadas)
2. Frases sobre a Educação
3. Apresentadores (Cumprimentar, dar as boas vindas, razão da efeméride…)
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4. Depoimentos sobre o patrono da Escola, Dr. José Augusto Pinto: Vlademiro
Martins, Fátima Cruz Almeida, Marília Barros
Depoimento de Paulo, que foi um dos alunos pioneiros da ESJAP,
actualmente Professor da nossa Escola
Nelson Conceição: aluno com melhor nota de JAP e de Cabo Verde do
ano 2002/2003 (informações escritas)
Valdir Pimenta
5. Dístico: ESJAP, 15 anos, Vencendo Desafios - Valder Santos/ José Freitas
6. Poema
Aprender com os livros
Aprender com os outros
Aprender com a vida
Aprender sempre
Amilcar Cabral
7. Fazer convites
II- Música:
1. “Amabo tcheu”, letra do compositor/cantor Tó Alves interpretada por Jandir
Fortes, ex aluno da ESJAP.
2. “Feitiço di funaná”, interpretada pela aluna da ESJAP, Djarilene Paris, 9º ano
Dança: peça de funaná alunos/Professores ensaiados pela Profª Aldina
Pinto.
III- Poesia: Poema “Morna” de Francisco Xavier da Cruz, B. Leza. Declamadoras: Profª
Filomena Estêvão e Sílvia Monteiro
IV- Música, Interpretada pela Josiane aluna do 9º ano
V- Teatro 1: Stand up comedy, trabalho apresentado pela professora Ivone
VI- Música: “Moda bô” da Intérprete/compositora Lura, interpretada pelas professoras
Amélia Pinto e Ivete Fonseca
VII- Poesia: “Recod d’Umbertona” declamadoras: profª Osvaldina Coronel e Marília
Barros
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VIII- Música: Mazurca interpretada pela aluna Priscila Ramos do 11º ano, no violino
Dança: Mazurca alunos ensaiados pela Profª Amélia Pinto
IX- Poesia: aluna Miriam Almeida 12º ano
X- Teatro 2: Stand up comedy, trabalho apresentado pela professora Ivone
XI- Música: “Nôs amizade”, do autor Tó Alves, interpretado pelo Profº Anildo Coronel
XII- Palavras Soltas – grupo de alunas da ESJAP
XIII- Música, “One love” de Sara Tavares, interpretada pela aluna Élida Paris do 11º ano.
XIV- Poesia: De quem são teus olhos? Do poeta Gabriel Mariano – aluna Kelly Oliveira do
10º ano e Jorge do 12º ano.
XV- Música: “Bom sinal”, do autor Dany Santos, na interpretação de Jandir***
XVI- Poesia: “Brada Maria”, jogral representado por alunas da ESJAP, Célisufia, Edna,
Lisete e Mari Jones. Participação da Profª Lavinia St’Aubyn, participação dos profº
Elísio leite
XVII- Música: “Bô kê nha certeza” da autoria de ….Interpretado por Kelvin, um ex
aluno da ESJAP, conhecido no mundo HIP HOP por Soulj acompanhado pela aluna
do11ºA Janine
XVIII- Música: Coro – Professores da ESJAP, Morna “Mindelo” e “Parabéns”
Tocadores de Baptistinha : Edmilson, Hervelto…
Apresentadores – Adelino Duarte e Marly
Diretores de palco – Alseu Inocêncio, Valder Santos
Protocolo – 6 alunas blusas da cor branca e saia da cor preta, lenço verde
Organização – Professores - Camisas e blusas brancas e calças pretas. Professoras – vestido
preto e lenço verde
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ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO CULTURAL
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Relatório
SEMANA DE PSICOLOGIA
Data – 20 a 24 de Maio de 2013
Local – Auditório da Uni-Mindelo
Responsáveis/Organização – Coordenadora e Docentes do Curso de Psicologia e Cleyton
Rodrigues
Grupo de apoio – Cleyton Rodrigues e Manizia Ferreira estagiários do Curso de Estududos
Cabo-verdianos e Portugueses (ECVP) e o Emanuel de Pina (informática).
Protocolo: alunas e alunos da Psicologia e uma professora da Psicologia – blusa e camisa da cor
branca e saia e calça da cor preta
Esse evento foi administrada pela Uni-Mindelo, pela Cooredenadora e pelos docentes do
curso e pelo Sr. Doutor Luís Maia (Neuropsicólogo).
Trabalho de preparação
Carta enviado ao Sr. Doutor Luís Maia
Entrega dos convites
Marcação do espaço
Marcação de hora
Pedido de apoio logístico, informático, secretaria e protocolo
Certificados
Folhas de presença
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Logística – local e materiais
Sala 1 da UNI-MINDELO
Papel de identificação, garrafas de água, copos, guardanapos, colunas, portátil
mesas, cadeiras, data show/projector, caneta, máquina fotográfica.
Auditório da UNI-MINDELO
Microfone, mesas, cadeiras, papel de identificação, data show/projector, lista de
presença dos participantes, caneta, máquina fotográfica, livros, garrafas de água,
copos, guardanapos, colunas, mesa de som, portátil.
Sala dos Professores da Uni-Mindelo
data show/projector
Salão da POP (Esquadra da Policia Regional do Mindelo, São Vicente)
garrafas de águas, copos, guardanapos, colunas, portátil, mesas, cadeiras, data
show/projector, caneta, máquina fotográfica.
Hotelito da UNI-MINDELO (para a relização da mini-festa do término da semana de
psicologia).
colunas, portátil, mesas, cadeiras.
Cronograma/Programa
2ª Feira – 20/05/13
1º dia – Sala 1: Mesa Redonda
Hora – 18h30mn
Tema – “O Bulling, desde a pré-primária até o local do trabalho dos adultos
(mobbing)”.
3ª e 4ª Feira – 21 e 22 de Maio
2º e 3º dia – Auditório da UNI-MINDELO;
Hora – 180h30mn;
Breve cerimónia de abertura do evento (2º dia – 3ª Feira);
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Seminário I.
Tema – “A PSICOLOGIA CRIMINAL: UMA ÁREA APAIXONANTE”.
5ª e 6ª Feira – 23 e 24 de Maio
4º e 5º dia – Auditório da UNI-MINDELO;
Lançamento do Livro;
5ª Feira – 4º dia
o Hora – 17h00 às 18h30mn
o Tema: “ANOREXIA – CRESCER LONGE DE TI”.
Seminário II;
Hora: 18h30mn
Tema: “A PSICOLOGIA FORENSE: A SUA RELAÇÃO COM A
SOCIEDADE CIVIL, OS TRIBUNAIS E AS FORÇAS DE ORDEM
PÚBLICA”.
Término/ecerramento do evento;
Entrega dos “Certificados” aos partcipantes que assinaram a folha de presença e que
pagaram pelos certificados;
Mini-festa com os docentes e alunos do Curso de Psicologia e estagiários (ECVP),
sem bebidas alcoólicas.
Intervenientes
1º dia – Mesa Redonda
Msc. Rosa Pazos – Coordenadora
Msc. Zilda Oliveira – Moderadora
Dra. Arminda Monteiro - Oradora
o Tema: “O bulling no EBI”
Msc. Zaida Fritas – Oradora
o Tema: “A Literatura emocional e a sua relação com o bulling”
Dr. José Pedro Dias – Orador
o Tema: “O bulling no local de trabalho”
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2º e 3º dia – Seminário I
Msc. Rosa Pazos – Coordenadora
No 2º dia – Sr. Albertino Graça – Reitor (Cerimónia de abertura do evento)
Sr. Doutor Luís Maia – Neuropsicólogo
o Tema: “A PSICOLOGIA CRIMINAL: UMA ÁREA APAIXONANTE”.
4º e 5º dia – Seminário II
Msc. Rosa Pazos – Coordenadora
4º dia – Enfermeira Ana Raquel Rosmaninho Dâmaso – Autora do livro
o Tema: “ANOREXIA – CRESCER LONGE DE TI”.
Sr. Doutor Luís Maia – Neuropsicólogo
o Tema: “A PSICOLOGIA FORENSE: A SUA RELAÇÃO COM A
SOCIEDADE CIVIL, OS TRIBUNAIS E AS FORÇAS DE ORDEM
PÚBLICA”.
No 5º dia – Sr. Albertino Graça – Reitor (Término/encerramento do evento).
Na 4ª Feira, 22/05/13, o Sr. Doutor Luís Maia teve um encontro, das 10h00 às 12h30mn, na
sala dos professores da Uni-Mindelo, com alguns docentes do curso de Psicologia, na verdade
esses docentes são psicólogos especializados na área. Descutiram sobre uma forma dos docentes
de Psicologia fazerem um acordo com uma das Universidade em Portugal para uma Pós-
Graduação na Psicologia Forense.
Na 6ª Feira, 24/05/13, o Sr. Doutor Luís Maia teve mais um encontro mas com a POP, das
10h00 às 12h30mn, no salão da Esquadra Regional do Mindelo, São Vicente, falou sobre o
“Estripador de Lisboa”, sobre os múltiplos homicídios que aconteceram com as prostitutas de
Lisboa, Portugal, que aconteceram há 21 anos atrás.
Objectivo do evento/actividade
O objectivo central desse evento é promover espaços especializados de reflexão sobre
temas atuais e que convocam o interesse dos docentes, investigadores e alunos
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universitários, mas que também são motivo de curiosidade e preocupação para toda a
comunidade;
Divulgação do Curso de Psicologia;
Consciencializar as pessoas sobre o problema da Anorexia que ultimamente tem afectado
todas as sociedades;
Falar sobre a taxa de criminalidade e abusos, principalmente com crianças, que tem
aumentado ultimamente;
Tratar sobre o bulling que está se tornando um dos problemas maiores dentro da nossa
sociedade;
Aprofundar sobre os problemas sociais.
Público-alvo
Estudantes do curso de Psicologia (o principal público-alvo);
Docentes do curso de Psiclogia (o principal público-alvo);
Estudantes da Uni-Mindelo;
Docentes da Uni-Mindelo;
A Policia Judiciaria (PJ);
Sociedade em Geral;
Aberto ao público em geral.
Resultado previsto
Participação dos estudantes do curso de Psicologia;
Participação dos docentes do curso de Psicologia;
Participação dos docentes e estudantes da Uni-Mindelo;
Participação do público em geral.
Resultado atingido
Cumpriu com espetativa o resultado previsto;
Ultrapassou o numero dos espetadores;
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Ultrapassou o numero da participação previsto;
O evento foi um sucesso durante todo esses dias, de 20 a 24 de Maio de 2013.
Recomendações
Mais participação dos estudantes do curso de Psicologia;
Mais participação dos docentes do curso de Psicologia;
Que numa próxima vez possa haver uma reportagem do evento;
Participação da TV.
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CONCLUSÃO
Pode-se afirmar que, no âmbito do estágio na área de promoção cultural e pedagógico,
houve um óptimo tratamento por parte da entidade acolhedora, a Escola Secundária Dr. José
Augusto Pinto.
As actividades desenvolvidas tiveram em consideração os dois níveis: escola-sistema
educativo e cultura.
Na área escolar foram duas as fases: a da análise e a da elaboração das actividades.
O bom desempenho das funções durante o estágio deveu-se ao facto de uma excelente
relação interpessoal entre os professores orientadores e os alunos estagiários, mesmo tendo
iniciado tárdiamente.
O orientador cumpriu o seu papel tanto ao nível da orientação didáctica e pedagógica dos
estagiários, apreciando os planos de actividades e ajudando no aperfeiçoamento, fornecendo
materiais necessários para a execução das actividades. Orientando no momento adequado com a
finalidade de garantir o sucesso deste projecto.
Foi uma experiência interessante na fase de assistência e realização das actividades, pois o
orientador empenhou muito para apresentar excelentes e dinâmicas actividades, servindo como
autêntico professor modelo o que contribuiu para uma boa preparação.
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A fase de regência foi a mais desejada e, por isso mesmo, houve muito empenho por parte
dos estagiários na preparação e apresentação das actividades, pois, os conteúdos e as estratégias
foram minuciosamente planificados com a ajuda do orientador que esteve sempre disponível para
que cada actividade decorresse tranquilamente.
Se o protocolo manda-se avaliar este processo de fim de curso, devemos indicar que foi
altamente positivo e que, de fato, nos permitiu vivenciar uma especie de “laboratório prévio” de
aquilo que será , assim esperamos, o nosso trabalho ao serviço da cultura de Cabo Verde e não
só.
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AUTO-AVALIAÇÃO
Durante o estágio, tentei utilizar um modelo de ensino e de aprendizagem centrado numa
metodologia activa e participativa, tendo por base o aprender a aprender e o ensinar a pensar.
Toda a minha prática da promoção cultural teve por base orientar toda a planificação na
construção de um processo em que os professores e os alunos iam se tornando observadores
activos com capacidade para descobrir, investigar, elaborar e aprender.
Assim, de modo a promover nos alunos estas capacidades de trabalho o processo de
ensino/aprendizagem que procurei colocar em prática centrava-se no aluno.
Outra preocupação que tive vai de encontro com a promoção da discussão e do diálogo na
sala de aula (falar e ouvir); falar fornece a base para a ação, mas é também algo que acompanha
toda a acção, contribuindo para a sua melhoria. Assim, ouvir os outros, explicar e defender
pontos de vista são actividades fundamentais nesta fase, dado que obrigam os alunos a
repensarem as suas próprias ideias e acções.
Relativamente às actividades, tentei estar atualizada, utilizando, sempre que possível, uma
linguagem cientificamente correta e adequada ao nível etário dos alunos, relacionando o
conhecimento científico com as aplicações práticas do quotidiano, tendo a preocupação de
motivar os alunos antes de qualquer actividade sempre que possível de acordo com a
planificação.
Procurei demonstrar algum dinamismo nas actividades, dando os alunos tempo para pensar,
utilizando uma linguagem clara e precisa, estimulando a participação de todos, em especial os
com mais dificuldades, integrando e valorizando as suas observações.
Sempre criei momentos nas actividades que proporcionassem um “feedback” de
aprendizagem e do ensino ao aluno e a mim própria.
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ANEXO
Carnaval ESJAP 2013
Lançamento de uma revista sobre o carnaval – Revista de devulgação, Magazine, #0.
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Carnaval Mindelo
Mandingas
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Semana de Psicologia
Sala 1 da Uni-Mindelo
Auditório da Uni-mindelo
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Sala dos professores da Uni-Mindelo
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Salão da POP (Esquadra da Policia Regional do Mindelo, São Vicente
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SINTESE DAS ACTIVIDADES REALIZADAS NA ESJAP
Relatório das actividades realizadas pela Subdirecção para os Assuntos Sociais e
Comunitários.
1º trimestre ano lectivo 2012/13
Organização das pastas das direções de turmas.
Elaboração das listas dos alunos que beneficiam do pagamento de propinas pela Câmara
Municipal.
Solicitamos e recebemos da Empresa EMPROFAC um KID de primeiros socorros.
A Subdirecção tem trabalhado de perto com a comissão dos finalistas no âmbito das suas
actividades.
Participamos na GALA de homenagem aos melhores alunos de S.Vicente na Academia
JOTAMONTE.
Participamos juntamente com a Polícia Nacional de uma acção cívica nas ruas de
Mindelo com o objectivo de alertar aos condutores dos perigos de conduzir sob efeitos do
álcool.
Temos trabalhado diretamente com a FICASE na seleção dos alunos carenciados da
nossa instituição.
Juntamente com o professor Elísio Leite Lima temos trabalhado na manutenção da
oficina de teatro.
Discutimos e aprovamos o Lema para o XVº aniversário da nossa escola.”E.S.J.A.P. 15
anos vencendo desafios”.
Juntamente com a Comissão de Recenseamento Eleitoral de S. Vicente fizemos uma
campanha de sensibilização junto dos jovens da escola para mostrar-lhes a importância
do recenseamento.
Participamos com três turmas na marcha pela PAZ organizada pelas Aldeias SOS de S.
Vicente. (Jogos Globais da Paz).
Participamos na formação em gestão de recursos naturais e biodiversidades em Cabo
Verde.
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Reunimos com todos os professores, na ludoteca, para discutirmos o estado da escola, as
comemorações do XVº aniversário e o carnaval.
Organizamos uma Serenata em homenagem ao poeta e músico B.Leza.
Organizamos uma Doação de Sangue.
Em cooperação com a coordenação de Inglês realizamos o Jantar de Natal.
Temos procurado apoios e patrocínios para premiar os nossos alunos.
Trabalhamos com a Fundação Caboverdeana de Solidariedade.
A subdirecção doou cerca de 20 camisas pólo e 12 calças de uniforme, graças a uma
campanha de recolha feita no seio dos alunos finalistas.
Este ano já oferecemos vários materiais, tais como, mochilas, cadernos, lápis, livros
usados, sapatilhas usadas, etc.
Realizamos na nossa ludoteca um círculo de conversa aberta com os jovens da escola
juntamente com a liga da juventude.
Participamos na aprovação do orçamento da Residência Estudantil Leonel Madeira.
Contribuímos com donativos no programa Natal Solidário proposto pelo Centro
Concelhio de Educação e Formação de Adultos de S. Vicente.
Participamos com três turmas na actividade realizada pela rede de parlamentares para a
população e desenvolvimento.
Participamos na feira da palavra administrada pelo Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro.