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1ª PROVA OBJETIVA 3ª série - Ensino Médio Dia: 10/03 - Das 14h às 18h Biologia - Química - Física História - Geografia Matemática - L. Portuguesa Língua Estrangeira 2017

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  • EDUCANDO PARA SEMPRE

    1 PROVA OBJETIVA 3 srie - Ensino Mdio

    Dia: 10/03 - Das 14h s 18h

    Biologia - Qumica - Fsica

    Histria - Geografia

    Matemtica - L. PortuguesaLngua Estrangeira2

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    BIOLOGIA

    QUESTO 1 Ao andar por uma rea de Cerrado, um rapaz avistou algumas rvores tpicas da regio. Dentre elas, o Pequi (Caryocar brasiliense), rvore muito conhecida em virtude da utilizao do seu fruto na culinria; uma linda palmeira chamada de Buriti (Mauritia flexuosa) e um florido Ip roxo (Handroanthus impetiginosus). A respeito dessas trs espcies, possvel concluir que a) essas rvores possuem o mesmo gnero. b) essas rvores so da mesma espcie. c) essas rvores apresentam o mesmo epteto especfico. d) essas rvores no pertencem ao mesmo gnero e, consequentemente, mesma espcie. e) essas rvores no pertencem ao mesmo reino. Gabarito: D Resoluo/Comentrio: Alternativa d. Ao observar o nome das trs espcies, possvel verificar que nenhuma apresenta o mesmo gnero (primeiro nome). Sendo assim, elas tambm no pertencem mesma espcie.

    QUESTO 2 Assinale a alternativa em que o nome cientfico da ararinha-azul encontra-se de acordo com as regras de nomenclatura binomial: a) Cyanopsitta Spixii b) Cyanopsitta spixii c) syanopsitta spixii d) Cyanopsitta spixii e) Cyanopsitta Spixii Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Alternativa b. O nome est escrito em concordncia com as regras, pois o gnero est com a inicial maiscula, o epteto especfico est com a inicial minscula, e o nome cientfico est em itlico.

    QUESTO 3 Marque a alternativa que indica uma caracterstica presente em todas as clulas: a) Flagelos. b) Membrana plasmtica. c) Parede celular. d) Ncleo e) Carioteca. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Alternativa B. Todas as clulas so caracterizadas pela presena de um envoltrio, a membrana plasmtica. As demais estruturas podem ser encontradas em apenas alguns grupos de organismos celulares.

    QUESTO 4 As clulas so as menores unidades vivas de um organismo e esto presentes em todos os seres, com exceo dos vrus. Elas podem ser classificadas em procariticas e eucariticas se levarmos em considerao a ausncia ou presena a) de parede celular. b) de organelas celulares. c) de carioteca. d) de membrana plasmtica. e) de citoplasma. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Alternativa d. As estruturas comuns s clulas vegetais, animais e aos procariontes so os ribossomos e a membrana plasmtica. importante lembrar que, no interior de clulas procariticas, no so encontradas estruturas membranosas.

    QUESTO 5 Marque a alternativa que correlaciona corretamente a caracterstica do ser vivo importncia exercida por ela nas clulas: a) hereditariedade: a transmisso das caractersticas prole importante, exclusivamente, na ocorrncia da

    reproduo sexuada. b) estrutura celular: a clula a unidade morfofisiolgica dos seres vivos. Portanto, na ausncia de clulas,

    como observado nos seres procariontes, no h sntese de protenas.

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    c) metabolismo: o conjunto das reaes fsicas que acontecem na clula. Portanto, vrus, organismos acelulares, so seres portadores de metabolismo.

    d) mutao e evoluo: a ocorrncia de alteraes no material gentico garante que as clulas sempre melhorem suas caractersticas ao longo do tempo.

    e) requer energia: a energia, independente da fonte, necessria realizao das reaes qumicas essenciais ao funcionamento das clulas.

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio: Alternativa E. Independente se o organismo auttrofo ou hetertrofo, necessita de energia para a atividade metablica.

    QUESTO 6 Ao dizer onde uma espcie pode ser encontrada e o que faz no lugar onde vive, estamos informando, respectivamente, a) nicho ecolgico e habitat. b) habitat e nicho ecolgico. c) habitat e bitopo. d) nicho ecolgico e ecossistema. e) habitat e ecossistema. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Nicho ecolgico a funo do organismo no ecossistema, enquanto habitat o local de um ecossistema em que determinado organismo vive.

    QUESTO 7 Os ursos-polares so mamferos que vivem na regio do rtico, um local bastante frio e com grande quantidade de gelo. A frase acima se refere ao(s): a) nicho ecolgico do urso-polar. b) nvel trfico do urso-polar. c) habitat do urso-polar. d) hbito alimentar do urso-polar. e) relaes ecolgicas do urso-polar. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Quando falamos a respeito do local onde determinada espcie vive, referimo-nos ao habitat.

    QUMICA

    QUESTO 8

    A figura ilustra o ciclo da gua, sendo que sua anlise permite inferir que

    a) a gua evaporada dos oceanos provoca chuvas esparsas com concentrao salina proporcional quela observada do mar.

    b) o processo de transpirao faz parte do ciclo hidrolgico e est relacionado umidade relativa do ar.

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    c) a temperatura elevada das montanhas faz com que, mesmo durante o vero, a precipitao ocorra na forma de neve.

    d) o fenmeno qumico observado na mudana de estado da gua de lquida para gasosa seja um processo endotrmico.

    e) as transformaes que ocorrem no ciclo da gua so fenmenos qumicos. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: O processo de transpirao faz parte do ciclo da gua. Quanto maior a umidade relativa do ar, maior a concentrao de gua na atmosfera.

    QUESTO 9 Na natureza, dificilmente as substncias se apresentam na sua forma pura. Quase sempre elas se apresentam na forma de misturas. Misturas homogneas so aquelas em que impossvel distinguir individualmente cada um de seus componentes. Sua aparncia , portanto, uniforme e homognea. s misturas homogneas d-se o nome de solues. As solues podem ser classificadas em slidas, lquidas ou gasosas. A seguir, escolha a opo que apresenta uma soluo lquida, gasosa e slida, respectivamente: a) gua e leo, gua com gs e diamante. b) gua do mar, fumaa e ouro 18 quilates. c) gua rgia, refrigerante e carvo. d) gua do mar, ar atmosfrico purificado e ouro 18 quilates. e) Sangue, ar atmosfrico purificado e ouro 18 quilates. Gabarito: D Resoluo/Comentrio: A letra A est errada, pois gua e leo no formam uma soluo. A letra B est errada, pois fumaa um coloide. A letra C est errada, pois refrigerante no uma soluo gasosa. A letra E est errada, pois sangue um coloide.

    QUESTO 10 Considere os compostos I, II, III, IV e V, representados abaixo pelas frmulas respectivas.

    I. CH3CH2CH3 II. CH3CH2COOH

    III. CH3CCH IV. CH3CH3 V. CH2CHCH3

    Assinale a opo que indica somente compostos que possuem ligao (pi):

    a) I e V b) I, II e V c) I, IV e V d) II, III e V e) III e IV Gabarito: D

    QUESTO 11 A talidomida, substncia causadora de deformaes fetais, tem sido empregada no tratamento da hansenase. Estuda-se sua possvel utilizao para combater as causas de um tipo de cegueira. Com relao molcula da talidomida, falso afirmar que

    a) ela apresenta doze tomos de hidrognio. b) ela apresenta dez carbonos sp2. c) ela apresenta um anel aromtico. d) ela apresenta um tomo de carbono assimtrico. e) ela tricclica. Gabarito: A Resoluo/Comentrio: A cadeia apresenta DEZ tomos de hidrognio.

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    QUESTO 12 Em relao aos modelos atmicos, podemos afirmar que a) de acordo com o modelo de Dalton, o tomo era divisvel e indestrutvel. b) o que caracteriza o modelo de Thomson a descoberta do prton. c) Rutherford descobriu que a massa do tomo estava concentrada na eletrosfera. d) os raios catdicos so prtons que saem do ctodo. e) Rutherford descobriu que o tomo muito maior que o seu ncleo porque a maioria das radiaes

    atravessavam a lmina de ouro. Gabarito: E Resoluo/Comentrio: a) Indivisvel. b) Do eltron

    c) No ncleo d) Fluxo de eltrons.

    e) Correta.

    QUESTO 13

    O titnio, temperatura ambiente, tem estrutura cristalina hexagonal compacta, chamada de fase alfa, a qual estvel at 882 C; acima dessa temperatura, a estrutura muda para cbica de corpo centrado (figura 2), chamada de fase beta. O titnio no txico, mas, apesar de fisiologicamente inerte, o p carcinognico. Outra consequncia importante da sua atoxidade a utilizao desse metal e suas ligas como biomaterial, devido excelente resistncia corroso e alta biocompatibilidade.

    (Qumica Nova On-line, vol. 30, n. 2, 2007. Adaptado.)

    A mesma propriedade do texto ocorre no carbono grafite e diamante. Assim, o texto relata o fenmeno da (dos)

    a) alotropia. b) istopos.

    c) isbaros. d) istonos.

    e) isoeletrnicos.

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: A alotropia ocorre quando um elemento qumico forma substncias simples diferentes.

    QUESTO 14 gua do mar a gua encontrada em mares e oceanos. A gua do mar de todo o mundo tem uma salinidade prxima de 35 (3,5% em massa, se considermos apenas os sais dissolvidos, mas a salinidade no tem unidades), o que significa que, para cada litro de gua do mar, h 35 gramas de sais dissolvidos, a maior parte (82,86%) cloreto de sdio (cuja frmula NaCl). A gua do mar no tem salinidade uniforme ao redor do globo. A gua menos salina do planeta a do Golfo da Finlndia, no Mar Bltico. O mar mais salino o Mar Morto, no Mdio Oriente, onde o calor aumenta a taxa de evaporao na superfcie e h pouca descarga fluvial. (Dado: considerar a massa molar do NaCl = 58g/mol)

    De acordo com o texto e seus conhecimentos de qumica, podemos afirmar que a) a gua do mar formada apenas de H2O e NaCl. b) a gua do Mar Morto menos densa que as guas ocenicas. c) tanto o NaCl quanto o H2O so exemplos de substncias puras simples. d) a gua do mar possui com principal sal dissolvido o NaCl, que uma substncia pura composta. e) a molcula da gua formada por 2 tomos e 3 elementos qumicos. Gabarito: D Resoluo/Comentrio: a) Falsa: a gua do mar possui outras substncias alm de NaCl e H2O, como gases dissolvidos e outros sais. b) Falsa: conforme dito no texto, o Mar Morto mais salino, aumentado a sua densidade. c) Falsa: NaCl e H2O so exemplos de substncias puras compostas. d) Verdadeira: NaCl exemplo de substncia pura composta. e) Falsa: a molcula de gua formanda por 2 elementos qumicos e 3 tomos.

    FSICA

    QUESTO 15 Considere um ponto na superfcie da Terra. Podemos afirmar que a) o ponto descreve uma trajetria circular. b) o ponto est em repouso. c) o ponto descreve uma trajetria elptica.

    d) o ponto descreve uma trajetria parablica. e) a trajetria descrita depende do referencial adotado.

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio: Trajetria pode ser considerada como sendo o lugar geomtrico dos sucessivos pontos ocupados pelo mvel no decorrer do tempo ou tambm pode ser considerado como o caminho percorrido pelo mvel no decorrer do tempo. A trajetria de um corpo depende do referencial.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oceanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salinidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Litrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_s%C3%B3diohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Golfo_da_Finl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Golfo_da_Finl%C3%A2ndiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_B%C3%A1lticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mar_Mortohttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dio_Oriente

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    QUESTO 16 As ondas eletromagnticas propagam-se no ar com uma velocidade de 3,0 108 m/s. uma emissora de rdio que emite ondas de 30 m de comprimento tem uma frequncia, em hertz, de a) 1, 0 107 b) 1, 5 107

    c) 3, 0 107 d) 4, 0 107

    e) 9, 0 107

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: v=^f. Dai 3.108=30.f. f=1,0 107

    QUESTO 17 No vcuo, em confronto com as ondas de luz, as de raios X tm a) menor comprimento de onda. b) maior velocidade.

    c) menor velocidade. d) maior comprimento de onda.

    e) igual frequncia.

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: Como a velocidade a mesma para o raio x e a luz, o comprimento de onda para o raio x menor.

    QUESTO 18 Qual dos seguintes tipos de onda no so eletromagnticas? a) Infravermelho. b) Radiao Gama.

    c) Ondas luminosas. d) Ondas sonoras.

    e) Ondas de rdio.

    Gabarito: D

    QUESTO 19 Um viajante, ao desembarcar de um avio no aeroporto de Londres, verificou que a temperatura indicada em um termmetro era 14 F. A indicao dessa temperatura em um termmetro graduado na escala Celsius : a) 5 C b) 10 C

    c) 15 C d) 20 C

    e) 25 C

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio: C = F-32 C/5 = ( 14 32 ) /9 C/5 = -2 LOGO C= -10 C 5 9

    QUESTO 20

    Dois bastes metlicos idnticos esto carregados com a carga de 9,0 C. Eles so colocados em contato com um terceiro basto, tambm idntico aos outros dois, mas cuja carga lquida zero. Aps o contato entre eles ser estabelecido, afastam-se os trs bastes. Qual a carga lquida resultante, em C, no terceiro basto? a) 3,0 b) 4,5

    c) 6,0 d) 9,0

    e) 18

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Essa questo trata da eletrizao por contato, onde bastes metlicos idnticos so colocados em contato, sendo dois com carga de 9,0 C e outro neutro. A resoluo desta questo impe o princpio da conservao de carga, isto , o somatrio das cargas constante antes e depois do contato. A carga lquida resultante em um basto ser este somatrio de cargas dividido igualmente pelos trs bastes. Portanto:

    t 1 2 3Q Q Q Q cons tante= + + =

    tQ 9,0 C 9,0 C 0 18,0 C = + + = E a carga de cada basto aps o contato ser:

    ' t3

    Q 18,0 CQ 6,0 C3 3

    = = =

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    QUESTO 21 Deseja-se eletrizar um objeto metlico, inicialmente neutro, pelos processos de eletrizao conhecidos, e obter uma quantidade de carga negativa de 3,2 C. Sabendo-se que a carga elementar vale 191,6 10 C, para se conseguir a eletrizao desejada ser preciso

    a) retirar do objeto 20 trilhes de prtons. b) retirar do objeto 20 trilhes de eltrons. c) acrescentar ao objeto 20 trilhes de eltrons. d) acrescentar ao objeto cerca de 51 trilhes de eltrons. e) retirar do objeto cerca de 51 trilhes de prtons. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Sabendo que Q n e,= substituindo os dados fornecidos no enunciado, temos que:

    ( ) ( )6 196

    19

    13

    12

    3,2 10 n 1,6 10

    3,2 10n1,6 10

    n 2 10 eou

    n 20 10 e

    =

    =

    =

    =

    Como o objetivo uma carga negativa, podemos concluir que devem ser acrescentados 20 trilhes de eltrons ao objeto.

    QUESTO 22

    As estatsticas do Metr do Rio de Janeiro informam que, em mdia, 450 mil passageiros passam diariamente pelas 32 estaes. A ordem de grandeza do nmero de passageiros que passam mensalmente pelas 32 estaes Metr do Rio de Janeiro a) 105 b) 106

    c) 107 d) 108

    e) 109

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Passam, mensalmente: 450000 x 30 dias = 13500000 passageiros = 1,35.107 passageiros Assim a O.G. = 107 passageiros.

    HISTRIA

    QUESTO 23 Aps a morte do rei D. Fernando I em 1383, Portugal caiu em uma crise de sucesso que s foi resolvida com a subida ao trono de D. Joo I (mestre de Avis), atravs da chamada Revoluo de Avis, finalizada na batalha de Aljubarrota em 1385. A vitria de D. Joo I representou a consolidao da aliana da burguesia portuguesa junto ao poder real. Tal fato favoreceu

    a) o fim da nobreza portuguesa, que se viu expulsa de Portugal. b) o apoio da realeza portuguesa a empreendimentos que interessavam burguesia, como a expanso

    martima. c) a oposio da realeza portuguesa a empreendimentos que no interessavam burguesia, como a expanso

    martima. d) a aliana dos reis de Portugal com os reis da Espanha e da Itlia. e) o fim do domnio mouro sobre a pennsula ibrica. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Somente a proposio [B] est correta. A questo remete Revoluo de Avis, 1383-1385. Portugal manteve sua autonomia poltica, atravs de uma aliana entre a burguesia e a realeza. O rei Joo I de Avis assumiu o trono e o pas iniciou um processo de expanso comercial e martima a partir de 1415 com a tomada de Ceuta no norte da frica. O sculo XV foi o sculo das Grandes Navegaes, to importante para a histria mundial, pode ser considerado o incio do mundo globalizado.

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    QUESTO 24

    O velho do Restelo Dura inquietao dalma e da vida, Fonte de desamparos e adultrios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imprios: Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo dina de infames vituprios; Chamam-te Fama e Gloria soberana, Nomes com quem se o povo nscio engana!

    A que novos desastres determinas De levar estes reinos e esta gente? Que perigos, que mortes lhe destinas Debaixo dalgum nome preminente? Que promessas de reinos, e de minas D'ouro, que lhe fars to facilmente? Que famas lhe prometers? que histrias? Que triunfos, que palmas, que vitrias?

    (Lus de Cames. Os Lusadas, Canto IV. Disponvel em: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o

    s_lusiadas_o_velho_do_restelo.) O contexto descrito no poema remete Expanso Ultramarina Portuguesa dos sculos XV e XVI. Uma das causas do pioneirismo portugus nas Grandes Navegaes foi

    a) o desenvolvimento industrial, que possibilitou a utilizao de tecnologias de ponta na empreitada ultramarina. b) a hegemonia comercial lusa, ou seja, Portugal, controlava o comrcio mediterrneo, principalmente na rota

    veneziana. c) a centralizao poltico-administrativa, pois Portugal j era um Estado nacional, alis, o primeiro a se formar

    na Europa. d) a acumulao primitiva do capital, empreendida por Portugal na Revoluo de Avis, que colocou a nobreza

    no comando da nao. e) a parceria portuguesa com as cidades italianas no projeto expansionista. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Os Estados Nacionais surgiram na Baixa Idade Mdia atravs de uma aliana entre rei e burguesia. Portugal foi o primeiro Estado Moderno a surgir na Europa ainda no sculo XII com a dinastia de Borgonha. Esses Estados Nacionais necessitavam de muitos recursos para montar e equipar exrcito, montar e equipar a marinha e manter a burocracia estatal. Nesse sentido, ao se formar um Estado Nacional investia-se nas Grandes Navegaes em busca de especiarias e metais preciosos objetivando recursos para os Estados Nacionais. Portugal foi o primeiro nas Grandes Navegaes com a tomada de Ceuta no norte da frica em 1415. As demais proposies esto equivocadas. No havia um desenvolvimento industrial no sculo XV, contexto das Grandes Navegaes. O comrcio no Mediterrneo na Baixa Idade Mdia era controlado pelas cidades do norte da Itlia. A dinastia de Avis governou Portugal entre 1385 at 1580, perodo que pode ser considerado o auge da Histria de Portugal quando ocorreu uma forte aliana entre os reis e a burguesia. Nesse momento, a nobreza no estava no comando do pas.

    QUESTO 25

    Encontram-se assinaladas no mapa, sobre as fronteiras dos pases atuais, as rotas eurasianas de comrcio a longa distncia que, no incio da Idade Moderna, cruzavam o Imprio Otomano, demarcado pelo quadro. A respeito dessas rotas, das regies que elas atravessavam e das relaes de poder que elas envolviam, correto afirmar que

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    a) a China, com baixo grau de desenvolvimento poltico e econmico, era exportadora de produtos primrios para a Europa.

    b) a ndia era uma economia fracamente vinculada ao comrcio a longa distncia, em vista da pouca demanda por seus produtos.

    c) a Europa, a despeito do poder otomano, exercia domnio incontestvel sobre o conjunto das atividades comerciais eurasianas.

    d) a frica Ocidental se encontrava em posio subordinada ao poderio otomano, funcionando como sua principal fonte de escravos.

    e) o Imprio Otomano, ao intermediar as trocas a longa distncia, forou os europeus a buscar rotas alternativas de acesso ao Oriente.

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio: A partir do movimento das Cruzadas, rotas ligando o Ocidente e o Oriente, fechadas desde a expanso rabe durante o sculo VII, foram reabertas, em especial as rotas que levavam China e ndia. Mas a expanso do Imprio Otomano, a partir da sia Menor, aumentou a tributao para a travessia das rotas, o que obrigou as Monarquias Europeias a buscar rotas alternativas para alcanar o Oriente.

    QUESTO 26 Lus Vaz de Cames, um dos maiores nomes do Renascimento Cultural portugus, imortalizou, em sua principal obra, a viagem de Vasco da Gama s ndias.

    J no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das naus as velas cncavas inchando; Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vo cortando As martimas guas consagradas, Que do gado de Prteo so cortadas.

    (CAMES. Os Lusadas. Verso 19) Assinale a alternativa que apresenta elementos relativos participao de Portugal na expanso martima europeia nos sculos XV e XVI.

    a) O total apoio da Igreja Catlica, desde a aclamao do primeiro rei portugus, visando expanso econmica e religiosa que a expanso martima iria concretizar.

    b) Para o grupo mercantil, a expanso martima era comercial e aumentava os negcios, superando a crise do sculo XV; para o Estado, trazia maiores rendas; para a nobreza, trazia cargos e penses; e, para a Igreja Catlica, representava maior cristianizao dos "povos brbaros".

    c) O pioneirismo portugus se deveu mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos em disputas dinsticas, do que a fatores prprios do processo histrico, econmico, poltico e social de Portugal.

    d) A expanso martima, embora contasse com o apoio entusiasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietrios agrcolas, para quem os dispndios com o comrcio eram perdulrios.

    e) A burguesia, ao liderar a arraia-mida na Revoluo de Avis, conseguiu manter a independncia de Portugal, centralizou o poder e imps ao Estado o seu interesse especfico na expanso.

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio: A questo remete s Grandes Navegaes que ocorreram no sculo XV, sendo Portugal o pioneiro neste processo histrico. Ocorreu uma aliana entre rei e burguesia em Portugal durante a dinastia de Avis. Em 1415 comearam as Grandes Navegaes com a tomada de Ceuta, no norte da frica. A expanso martima comercial se deu a partir de vrios interesses de distintos grupos sociais. O objetivo desse empreendimento era a busca de metais preciosos e um caminho alternativo para chegar at as ndias. Para o rei, representava mais recursos para o Estado Nacional. Para a burguesia, comrcio e lucro. Para a nobreza, terras, rendas e penses. Para a Igreja, expandir a f catlica.

    QUESTO 27 (...) os mitos e o imaginrio fantstico medieval no foram subitamente subtrados da mentalidade

    coletiva europeia durante o sculo XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, parece lcito considerar que, conhecido o ndico e desmitificado o seu universo fantstico, o Atlntico passar a ocupar papel anlogo no imaginrio do europeu quatrocentista.

    (VILARDAGA, Jos Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projees e descobertas portuguesas no ndico (1498-1554). So Paulo: Annablume, 2010, p. 197)

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    O imaginrio que povoou as crenas dos viajantes no contexto da expanso martima europeia pressupunha a

    a) presena de perigos mortais advindos de foras sobrenaturais no ento denominado Mar Sangrento ou Vermelho em funo do nmero de tragdias que ocorriam durante sua travessia.

    b) certeza de que o chamado Mar Oceano se conectava ao Pacfico, por meio de uma passagem que posteriormente seria nomeada como Estreito de Gibraltar.

    c) existncia de monstros marinhos, ondas gigantescas e outros tipos de ameaa no chamado Mar Tenebroso, como era conhecido o Atlntico.

    d) dvida em relao possibilidade de circunavegao da terra, pois a primeira volta completa ao mundo s ocorreu no final do sculo XVI, quando Colombo prosseguiu em sua busca de uma rota para as ndias.

    e) necessidade de que em toda expedio houvesse um padre e um grande crucifixo, artifcios que impediriam qualquer ameaa durante a travessia, inclusive epidemias como o escorbuto, causadas pela falta de higiene.

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: No imaginrio coletivo que rodeava os navegantes durante a Expanso Martima, o oceano Atlntico, conhecido como Mar Tenebroso, seria um lugar com ondas gigantescas que engoliam os barcos, precipcios sem fim por onde os barcos desapareciam e monstros marinhos que assombravam os navegantes.

    QUESTO 28

    J que os governos acreditavam nessa teoria de que quanto mais ouro e prata houvesse num pas, tanto mais rico este seria, o passo seguinte era bvio. Baixaram-se leis proibindo a sada desses metais do pas. Um governo aps outro tomou essa medida. Tais medidas podiam conservar no pas o ouro e a prata j existentes nele. Mas como se haviam os pases que no dispunham desses recursos? Como podiam enriquecer?

    Leo Huberman. Histria da Riqueza do Homem. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, do que trata o texto e qual o mecanismo que responde interrogao ao final do trecho:

    a) Feudalismo Metalismo; b) Feudalismo Monoplio; c) Mercantilismo Balana Comercial favorvel; d) Mercantilismo Livre cambismo; e) Liberalismo Intervencionismo. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: O texto de Leo Huberman em sua obra Histria da riqueza do homem remete ao Mercantilismo, doutrina econmica adotada pelos reis europeus durante a Idade Moderna, sculos XV ao XVIII, com a finalidade de angariar recursos para os Estados Modernos. Entre as caractersticas do Mercantilismo esto Estado intervencionista, metalismo, protecionismo, monoplios e balana comercial favorvel.

    QUESTO 29

    A destruio, que alguns grupos radicais islmicos vm fazendo nas ltimas dcadas, parece fazer parte de uma estratgia de anulao da memria coletiva, como se, ao fazerem isso, estivessem a consolidar essa ideia peregrina de que so os escolhidos que foram para uma misso verdadeiramente civilizadora, pretendendo apagar o passado, primeiro instrumento que nos faculta aceder capacidade crtica. E esse o medo dessa gente: que aqueles que so dominados olhem para as esttuas agora quebradas dessas salas de memria e questionem a legitimidade de quem os pretende dominar.

    PINTO, Paulo Mendes. O Direito Memria, ou quando do alto destas pirmides, 40 sculos de Histria nos contemplam! Lisboa: O Pblico, 2015. (Adaptado)

    Dessa forma, correto afirmar que a destruio de runas antigas

    a) uma obrigao religiosa islmica, e os grupos radicais apenas cumprem com seus deveres de f. b) no representa nenhuma ameaa nossa compreenso de Histria. So apenas pedras. c) uma obrigao civilizatria na qual os grupos radicais se empenham. d) mostra como a Antiguidade permanece presente na construo de nossa memria coletiva. e) um objeto de preocupao apenas para os cidados dos pases onde os atentados esto ocorrendo. Gabarito: D Resoluo/Comentrio: A questo aponta para a relao entre terrorismo e a memria histrica coletiva. Grupos radicais extremistas islmicos tm cometido um verdadeiro atentado contra a memria ao destruir esttuas e imagens que remetem s civilizaes antigas como estratgia para apagar o passado. Isso traz um prejuzo enorme por se tratar de um patrimnio histrico cultural da humanidade.

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    QUESTO 30

    Um lder jihadista egpcio convocou a populao muulmana para destruir a Esfinge e as Pirmides de

    Giz, informa o site rabe Al Arabiya. Murgan Salem al-Gohary, que afirma ter ligaes com o Talib, pediu que os egpcios repetissem o que foi feito no Afeganisto, quando esttuas de Buda foram removidas aps a chegada dos fundamentalistas ao poder. A destruio da memria, da Histria, do passado algo terrvel para uma sociedade.

    Jacques Le Goff, Revista Veja.

    A destruio de patrimnios histricos da Humanidade, como as esttuas de Buda no Afeganisto, e a ameaa Esfinge de Giz e s Pirmides no se restringem aos conflitos poltico-religiosos que assolam o Oriente Mdio h sculos, mas fazem parte de um processo maior de reconfigurao da Memria e da Histria da sociedade. O processo acima descrito est diretamente relacionado ao ()

    a) uso da Memria e da Histria como campo de disputa e de construo de identidades coletivas. b) tentativa de uso da Memria e da Histria como estratgias para reforar identidades coletivas passadas. c) destruio dos bens culturais construdos ao longo da dominao imperialista sobre a regio do Oriente

    Mdio. d) ataque aos Patrimnios Culturais como forma de destruio de smbolos ocidentais que representam o

    domnio estrangeiro. e) projeto de diluio das fronteiras culturais por meio da tentativa de imposio de uma nica memria coletiva

    aos demais povos do Oriente Mdio. Gabarito: A Resoluo/Comentrio: A questo aponta para a destruio de importantes patrimnios histricos da humanidade na contemporaneidade, como as esttuas de Buda no Afeganisto e a ameaa de destruir um grande acervo cultural deixado pelos egpcios antigos, a Esfinge de Gis e as Pirmides. O historiador francs Jacques Le Goff alerta que a destruio da memria, do passado e da histria, no contribui para resolver problemas da atualidade, sendo horrvel para a sociedade. No tempo presente, h uma grande disputa pelo passado, pela memria e pela histria. Basta observar como recentemente na Histria do Brasil, os militares queimaram documentos histricos sobre o regime militar. De certa forma, h uma disputa de poder pelo passado e pela memria devido construo de identidades coletivas.

    QUESTO 31

    A Europa uma criao feita diante do outro. Suas fronteiras so culturais e se opem em trs ao que no Europa: a sia, os rabes, que assediam a Europa, primeira frente antieuropeia; o leste sempre indefinido; e finalmente o Oceano.

    FEBVRE, Lucien. A Europa gnese de uma civilizao. Bauru: Edusc, 2004, p. 118-121. (Adaptado)

    O trecho acima representa certa historiografia europeia, que se caracteriza pelo a) Multiculturalismo valoriza as contribuies das diversas populaes na criao da civilizao europeia. b) Orientalismo entende o Oriente como uma criao pacfica e igualitria do Ocidente. c) Eurocentrismo entende a Europa como centro da civilizao, ameaada pela barbrie e obrigada a

    expandir os limites da Humanidade. d) Humanismo percebe uma mesma essncia em todas as manifestaes do gnio humano, disfarada por

    elementos culturais diversos. e) Materialismo Histrico privilegia os elementos econmicos sobre os culturais e polticos. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: O texto do historiador Lucien Febvre possui um carter etnocntrico atravs de um olhar europeu. uma viso ocidental que deixa razes na Grcia antiga quando surgiu a ideia de brbaro, ou seja, brbaro todo aquele que no possui a cultura grega. O Eurocentrismo tem o mesmo vis, de conceber a Europa como o centro da civilizao. Vale dizer que esta postura etnocntrica-eurocntrica est ultrapassada.

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    QUESTO 32

    Um elemento essencial para a evoluo da dieta humana foi a transio para a agricultura como o modo primordial de subsistncia. A Revoluo Neoltica estreitou dramaticamente o nicho alimentar ao diminuir a variedade de mantimentos disponveis; com a virada para a agricultura intensiva, houve um claro declnio na nutrio humana. Por sua vez, a industrializao recente do sistema alimentar mundial resultou em uma outra transio nutricional, na qual as naes em desenvolvimento esto experimentando, simultaneamente, subnutrio e obesidade.

    George J. Armelagos, Brain Evolution, the Determinates of Food Choice, and the Omnivores Dilemma, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 2014. Adaptado.

    A respeito dos resultados das transformaes nos sistemas alimentares descritas pelo autor, correto afirmar:

    a) A quantidade absoluta de mantimentos disponveis para as sociedades humanas diminuiu aps a Revoluo Neoltica.

    b) A inveno da agricultura, ao diversificar a cesta de mantimentos, melhorou o balano nutricional das sociedades sedentrias.

    c) Os ganhos de produtividade agrcola obtidos com as revolues Neoltica e Industrial trouxeram simplificao das dietas alimentares.

    d) As populaes das naes em desenvolvimento esto sofrendo com a obesidade, por consumirem alimentos de melhor qualidade nutricional.

    e) A dieta humana pouco variou ao longo do tempo, mantendo-se inalterada da Revoluo Neoltica Revoluo Industrial.

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Segundo o texto, duas revolues alimentares ocorridas na Histria a Neoltica e a Industrial acabaram por simplificar muito a alimentao, diminuindo a carga nutritiva que as sociedades ingerem, o que tem nos levado, recentemente, a problemas alimentares graves, como a desnutrio e a obesidade.

    QUESTO 33 No perodo Neoltico, os caadores e coletores j haviam adquirido razovel experincia cultural a fim de identificar animais para a caa e plantas para usos diversos. Nesse tempo, por volta de 10.000 a. C., alm de caar e coletar frutos e sementes, nossos antepassados passaram a ter condio de interferir ainda mais na natureza, domesticando animais e cultivando plantas. Pelos registros existentes, isso teria acontecido primeiramente nas regies atualmente chamadas de China, Amrica Central, Peru e Oriente Prximo. Essa transformao nas formas de vida no planeta chamada de revoluo

    a) ecolgica, por ser o primeiro momento de contato entre os seres humanos e a natureza. b) urbana, por haver permitido a fixao e a sedentarizao dos humanos. c) sumria, por ter sido realizada pelos sumrios antes de qualquer outro povo. d) agrcola, por ter permitido maior domnio sobre a natureza e surgimento das aldeias. e) iluminista, por ter se difundido rapidamente em todo o mundo como uma luz. Gabarito: D Resoluo/Comentrio: A chamada Revoluo Neoltica ou Revoluo Agrcola diz respeito ao advento da agricultura e suas consequncias no perodo Neoltico.

    GEOGRAFIA

    QUESTO 34 A linha do Equador uma linha imaginria responsvel por dividir o globo em dois Hemisfrios. Nesse sentido, os pases localizados ao norte da linha do Equador pertencem ao Hemisfrio:

    a) Hemisfrio Ocidental b) Hemisfrio Setentrional c) Hemisfrio Meridional d) Hemisfrio Oriental e) Hemisfrio Austral Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Setentrional sinnimo de Norte.

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    QUESTO 35 Joo Paulo mudou-se com seus pais para um novo pas, o qual ele desconhecia totalmente. Para entender melhor a sua localizao, ele utilizou um programa na internet que lhe fornecia as coordenadas do ponto onde ele se encontrava, que eram as seguintes:

    Latitude: 55.2 N Longitude: 103.5 E

    A partir dessas informaes, assinale em quais hemisfrios ele se encontra: a) Setentrional e ocidental b) Boreal e oriental c) Austral e ocidental

    d) Austral e meridional e) Meridional e oriental

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Longitudes positivas indicam o Hemisfrio Leste ou Oriental, enquanto longitudes negativas indicam o Hemisfrio Oeste ou Ocidental. No texto, temos uma latitude positiva e uma longitude negativa. Portanto, Joo Paulo encontra-se no Hemisfrio Norte e Ocidental.

    QUESTO 36 Os conhecimentos sobre projees cartogrficas e uso de mapas possibilitam afirmar:

    a) A projeo azimutal fornece uma viso eurocntrica do mundo e, por isso, ela no mais utilizada. b) As distores da representao, nas projees cilndricas, so maiores no Equador e menores nos polos. c) A projeo de Peters a nica que no pretende privilegiar nenhum continente, porque ela reproduz

    rigorosamente a realidade. d) A projeo cnica s pode ser utilizada para representar grandes regies, porque as distores so

    pequenas entre os trpicos, no representando, portanto, a realidade das reas mapeadas. e) As projees cartogrficas permitem que, na construo dos mapas temticos, os meridianos e os paralelos

    terrestres sejam transformados de uma realidade tridimensional para uma realidade bidimensional. Gabarito: E Resoluo/Comentrio: As projees consistem justamente na transposio de algo tridimensional em algo bidimensional.

    QUESTO 37 Observe a figura a seguir e responda ao que se pede:

    Mapa construdo com pontos de tangncia

    Assinale a alternativa que apresenta o fator que poderia ser melhor representado no mapa. a) Frentes de ataque da Guerra de Secesso nos Estados Unidos (1861-1865) b) Diviso poltica em Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos c) Pases envolvidos na Guerra das Malvinas (1982) d) Principais potncias econmicas da Guerra Fria e) Diviso poltica da Antrtida Gabarito: D Resoluo/Comentrio: O mapa mostra a dimenso da proximidade territorial entre os dois principais pases que se rivalizaram durante a Guerra Fria: Estados Unidos e Unio Sovitica. Em um hipottico ataque areo de um pas sobre o outro, fica ntido que o melhor percurso a ser realizado passaria pelo Polo Norte.

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    QUESTO 38

    O GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) um aparelho de bolso, do tamanho de um telefone celular, apoiado atualmente por cerca de 24 satlites que refletem os sinais de rdio para o local onde o aparelho est operando. O satlite envia ao GPS dados sobre a localizao de qualquer lugar, no continente ou no oceano, por meio de coordenadas geogrficas. Alm da posio geogrfica, o aparelho pode indicar velocidade, tempo de deslocamento e distncia em relao a qualquer outro ponto de referncia da Terra.

    (LUCCI, E. A., et al. Territrio e sociedade no mundo globalizado: Geografia Geral e do Brasil. So Paulo: Saraiva, 2005.p.22)

    Ao registrar a posio de qualquer lugar da Terra, indicando as coordenadas geogrficas, podemos concluir que o GPS dimensiona

    a) os dados referentes distncia, em metros, do ponto de referncia mais prximo. b) a combinao entre os graus de latitude e longitude do ponto indicado. c) uma linha imaginria qualquer do globo terrestre. d) a distncia, em graus, entre o ponto escolhido e o meridiano mais prximo. e) a velocidade mdia do deslocamento. Gabarito: B Gabarito/Resoluo: As coordenadas geogrficas so os sistemas de localizao indicados pelas latitudes e longitudes. Assim, ao indicar as coordenadas, o GPS apresenta os nmeros resultantes da combinao dessas duas variveis.

    QUESTO 39 Regies que apresentam nveis muito elevados de altitude costumam apresentar climas mais frios, em funo da menor presso atmosfrica existente nesse tipo de ambiente. O tipo de relevo que registra a ocorrncia dos fenmenos acima apresentados a) Depresso relativa b) Depresso absoluta

    c) Planalto d) Cadeia de montanhas

    e) Plancie

    Gabarito: D Gabarito/Resoluo: O tipo de relevo que apresenta maiores altitudes, conforme descrito no enunciado da questo, a Cadeia de montanhas.

    QUESTO 40

    (Millr Fernandes. Retirado de: VESENTINI, Jos William. Geografia: o mundo em transio. So Paulo: Editora tica, 2012.p.323.)

    A ilustrao de Millr Fernandes uma crtica ordem global atual. Alm disso, ela faz referncia

    a) viso eurocntrica das projees cartogrficas b) viso conceitual da Globalizao realizada no

    processo de ensino-aprendizagem c) forma com que o Planalto Central opera o

    processo de insero da Globalizao no Brasil d) Diviso Internacional do Trabalho, em que os

    pases do Sul subdesenvolvido so dependentes do Norte desenvolvido

    e) influncia da Globalizao sobre o processo de transformao da educao brasileira

    Gabarito: D Resoluo/Comentrio: A charge apresenta uma crtica irnica s supostas vantagens da globalizao, expressa na fala da professora. O que se v, na diviso do Globo Terrestre, com o norte maior que o sul, a expresso da Diviso Internacional do Trabalho, em que os pases do norte desenvolvido estabelecem sua soberania sobre os pases do Sul subdesenvolvido, atravs do domnio da produo e consumo das tecnologias.

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    QUESTO 41

    A globalizao constitui o estgio mximo da internacionalizao, a amplificao em sistema-mundo de todos os lugares e de todos os indivduos, logicamente em graus diferentes.

    (Disponvel em: Mundo educao/ Globalizao)

    Os graus diferentes citados no texto referem-se

    a) s diferenas entre os nveis de ajustamento da poltica internacional a uma ordem de homogeneizao cultural.

    b) resistncia dos movimentos antiglobalizao frente aos avanos do sistema capitalista em escala mundial. c) forma desigual de difuso e alcance do processo de mundializao econmica e poltica. d) impossibilidade da globalizao atingir todo o planeta e) incerteza de alguns pases em adotar a globalizao como forma de desenvolvimento. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: No texto citado, quando o autor utiliza-se da expresso graus diferentes, ele faz referncia forma desigual com que a globalizao atinge as diferentes partes do mundo. Em regra, ela ocorreu primeiramente nos pases desenvolvidos que possuem um maior domnio e posse das mais avanadas tecnologias.

    QUESTO 42 So caractersticas da Globalizao:

    a) A adoo do Toyotismo como modelo para a reorganizao da produo, a restrio dos mercados e a valorizao tecnolgica.

    b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorizao do capital mercantil e o aumento do controle estatal na economia.

    c) A adoo de polticas neoliberais, a desregulamentao da economia e a diminuio dos ndices de robotizao na indstria.

    d) A dinamizao tecnolgica com a garantia da ampliao de polticas sociais e direitos trabalhistas. e) A formao de blocos econmicos, a integrao dos mercados e o avano do capital financeiro. Gabarito: E Resoluo/Comentrio: As formaes de blocos econmicos facilitam a circulao de mercadorias, proporcionando maiores mercados consumidores e investimentos de capital financeiro numa escala global.

    QUESTO 43

    Carlos Ruas. Um Sbado Qualquer.

    Assinale a alternativa que indica a caracterstica da Globalizao representada pela tirinha:

    a) Mercantilizao da Economia b) Formao de Acordos Econmicos c) Cartelizao d) Expanso das empresas globais e) Censura aos meios publicitrios Gabarito: D Resoluo/Comentrio: No cartum, podemos notar a representao do crescimento das empresas multinacionais que, com o avano dos quadrinhos, multiplicam-se. Assim, fica ntida a caracterstica da Globalizao de ampliao e expanso das empresas globais.

    http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/globalizacao.htm

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    QUESTO 44 Criada em 1884, essa linha imaginria foi fruto de uma conveno para designar a hora inicial, o ponto a partir do qual se medem os fusos horrios e as coordenadas geogrficas. Dessa forma, tudo o que se encontra a leste de sua localizao tem horas e longitudes positivas e, consequentemente, tudo o que se encontra a oeste tem horas e longitudes negativas. O texto acima faz referncia

    a) Linha do Equador b) Linha Internacional de Data c) ao Trpico de Cncer d) Linha Internacional dos Fusos Horrios e) ao Meridiano de Greenwich Gabarito: E Resoluo/Comentrio: O marco zero da Terra estabelecido na Conveno de Washington, em 1884, o Meridiano de Greenwich.

    QUESTO 45 Analise a figura abaixo e assinale a opo que corresponde, respectivamente, s coordenadas geogrficas dos pontos X e Z.

    a) X: 60 de Latitude Sul /15 de Longitude Oeste Z: 30 de Latitude Sul / 90 de Longitude Leste

    b) X: 15 de Latitude Norte / 60 de Longitude Leste

    Z: 90 de Latitude Norte / 30 de Longitude Oeste c) X: 60 de Latitude Norte / 15 de Longitude Leste

    Z: 30 de Latitude Norte / 90 de Longitude Oeste d) X: 15 de Latitude Sul / 60 de Longitude Oeste

    Z: 90 de Latitude Sul / 30 de Longitude Leste e) X: 60 de Latitude Norte /15 de Longitude Leste

    Z: 30 de Latitude Norte / 90 de Longitude Oeste Gabarito: A Resoluo/Comentrio: Na figura, os pontos vo aumentando suas latitudes medida que se deslocam para o sul, o que indica que a rea corresponde ao Hemisfrio Sul. J nas longitudes, todos os pontos esquerda do nmero 0 esto a oeste, e os demais, a leste. Portanto, as coordenadas dos pontos so: X: 60 de Latitude Sul /15 de Longitude Oeste Z: 30 de Latitude Sul / 90 de Longitude Leste

    MATEMTICA

    QUESTO 46 O cdigo de uma inscrio tem 14 algarismos; dois deles e suas respectivas posies esto indicados abaixo.

    5 8 x Considere que, nesse cdigo, a soma de trs algarismos consecutivos seja sempre igual a 20. O algarismo representado por x ser divisor do seguinte nmero: a) 49. b) 64.

    c) 81. d) 125.

    e) 134.

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    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: Considere a figura.

    5 a b C 8 d E f x Sabendo que a soma de trs algarismos consecutivos sempre igual a 20, vem

    Portanto, como segue que x divisor de 49.

    QUESTO 47 Em qual das alternativas seguintes no est expresso um nmero inteiro?

    a) ( ) 10,125 . b) 3 64 . c) ( )3. 0,666...... .

    d) ( )63 6 . e) 1

    0,375.

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio:

    a) FALSO. 8125

    10001000125)125,0(

    111 =

    =

    =

    b) FALSO. ( ) 4464 3 33 ==

    c) FALSO. 2963)666,0(3 ==

    d) FALSO. ( ) 36666 23 663 === e) VERDADEIRO. ...666,2

    3751000

    1000375

    1375,01

    ===

    QUESTO 48

    A quinoa tem origem nos Andes e um alimento rico em ferro, fsforo, clcio, vitaminas B1, B2 e B3 e ainda contm as vitaminas C e E. Admitindo que a quinoa vendida em sacas de 25 kg, que contm, cada uma, cerca de 107 gros, ento a massa de um gro de quinoa , em gramas, aproximadamente, a) 62,5 10 .

    b) 32,5 10 .

    c) 02,5 10 .

    d) 12,5 10 .

    e) 22,5 10 .

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio:

    6 6 3 37

    25 2,5 10 kg 2,5 10 10 g 2,5 10 g.10

    = = =

    5 a b 20 a b 1515 c 20c 55 8 d 20d 77 e f 20e f 1313 x 20x 7.

    + + = + = + = = + + = = + + = + = + = =

    249 7 ,=

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    QUESTO 49 A Luz proveniente do Sol demora, aproximadamente, 8 minutos para chegar Terra. A ordem de grandeza da distncia entre esses dois astros celestes, em quilmetros, : (Dado: A velocidade da luz = 5103 km/s ) a) 310 . b) 510 .

    c) 610 . d) 810 .

    e) 1010 .

    Gabarito: D Resoluo/Comentrio: Sendo 8 minutos o tempo aproximado para que a Luz proveniente do Sol demora para chegar Terra, e a velocidade da luz = 5103 km/s. A distncia aproximada entre esses dois astros celestes, em quilmetros de 5103608 ou seja 144000000 km. 144000000 km = 81044,1 km (Notao cientfica )

    QUESTO 50 Num colgio com 1000 alunos, 65% dos quais so do sexo masculino, todos os estudantes foram convidados a opinar sobre o novo plano econmico do governo. Apurados os resultados, verificou-se que 40% dos homens e 50% das mulheres manifestaram-se favoravelmente ao plano. A porcentagem de estudantes favorveis ao plano vale a) 43,5%. b) 45%.

    c) 90%. d) 17,5%.

    e) 26%.

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: Quantidades de meninos: 0,65 x 1000 = 650 alunos Quantidade de meninas: 1000 - 650 = 350 alunas Meninos favorveis ao plano: 650 x 0,40 = 260 Meninas favorveis ao plano: 350 x 0,50 = 175 A porcentagem de estudantes favorveis ao plano vale: q% = (260 + 175) x 100 / 1000 = 43,5% Resposta: 43,5% dos alunos so favorveis ao plano.

    QUESTO 51 Um recipiente contm uma mistura de leite natural e leite de soja num total de 200 litros, dos quais 25% so de leite natural. Qual a quantidade de leite de soja que deve ser acrescentada a essa mistura para que venha a conter 20% de leite natural?

    a) 50 litros de leite de soja. b) 60 litros de leite de soja. c) 70 litros de leite de soja. d) 80 litros de leite de soja. e) 90 litros de leite de soja. Gabarito: A Resoluo/Comentrio: s voc observar que a quantidade de leite natural ficar inalterada, j que s ser acrescentado leite de soja. Ento voc ter os mesmos 50 litros de leite natural, s que agora representando 20%. Em que total voc tem como 20% 50 litros? Vamos descobrir. 0,2 * x = 50 -> x = 50 / 0,2 = 500 / 2 = 250 litros Ou seja, preciso adicionar 250 - 200 = 50 litros de leite de soja.

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    QUESTO 52 Em uma sala de aula, a razo entre o nmero de homens e mulheres 3 4 . Seja N o nmero total de pessoas (nmero de homens mais o de mulheres), um possvel valor para N a) 46. b) 47.

    c) 48. d) 49.

    e) 50.

    Gabarito: D Resoluo/Comentrio:

    Sendo a razo entre o nmero de homens e mulheres 43 , e N o nmero total de pessoas

    que para cada 3 homens existem 4 mulheres o que significa que o nmero total de pessoas tem que ser um nmero mltiplo de 7, e nas opes propostas o nico mltiplo de 7 49. Logo: Um possvel valor para N 49.

    QUESTO 53 O terreno da figura tem a forma de um tringulo retngulo cujos catetos medem, respectivamente, 30m e 40m. Em volta desse terreno, devem ser plantadas n palmeiras igualmente espaadas, considerando as distncias medidas sobre os lados do tringulo, de modo que a distncia entre uma e outra planta seja a maior possvel, e o nmero de palmeiras seja o menor. Nessas condies, o valor de n

    a) 10. b) 12. c) 15. d) 20. e) 24. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Sendo o tringulo retngulo cujos catetos medem, respectivamente, 30 m e 40 m a hipotenusa medir 50 m. Sendo as n palmeiras igualmente espaadas, considerando as distncias medidas sobre os lados do tringulo, de modo que a distncia entre uma e outra planta seja a maior possvel espaamento = M.D.C. (30,40,50) Espaamento entre uma e outra planta = 10 m.

    MDC(30, 40, 50) = 10 n = 4 + 4 + 4 n = 12 palmeiras.

    QUESTO 54 Nas ltimas eleies, trs partidos tiveram direito, por dia, a 90s, 108s e 144s de tempo gratuito de propaganda na televiso, com diferentes nmeros de aparies. O tempo de cada apario, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possvel. A soma do nmero de aparies dirias dos partidos na TV foi de

    a) 15. b) 16. c) 17. d) 18. e) 19.

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    Gabarito: E Resoluo/Comentrio: Como o tempo de cada apario o mesmo, basta calcular o M.D.C. entre 90, 108 e 144 para descobri-lo. 90 = 2.3.5 108 = 2.3 144 = 24.3 Agora basta pegar os termos que so comuns aos trs valores e pegar os menores expoentes presentes nesses termos: M.D.C. (90, 108, 144) = 2.3 M.D.C. (90, 108, 144) = 18 Com o tempo de cada apario (18s), basta calcular os nmeros de aparies:

    51890

    = , 618

    108= e 8

    18144

    =

    Logo, a soma das aparies ser igual a 19.

    QUESTO 55 Seja n o menor nmero natural que, dividido por 18, 32 e 54, deixa sempre resto 11. Ento ( )2n 5+ igual a a) 1733. b) 1745.

    c) 1755. d) 1765.

    e) 1766.

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: A resoluo simples : primeiro calculamos o menor nmero natural divisvel por 18, 32 e 54

    ( ) 86454,32,18.. =CDM , logo se somarmos 11 a 864, sempre que dividirmos por 18, 32 ou 54 deixar resto 11 n = 864 + 11 ou seja n = 875 Ento ( ) ( )5875252 +=+n ( ) 175552 =+n

    QUESTO 56 Num colgio, para um grupo de 200 alunos, 170 gostam de estudar, 140 usam uniforme, 150 vo de carro para a escola e 160 possuem bolsa de estudo. Dentre esses 200 alunos, o nmero mximo deles que, ao mesmo tempo, no gostam de estudar, no usam uniforme, no vo de carro para a escola e no possuem bolsa

    a) 20. b) 30.

    c) 40. d) 50.

    e) 60.

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio:

    Logo: o nmero mximo deles que, ao mesmo tempo, no gostam de estudar, no usam uniforme, no vo de carro para a escola e no possuem bolsa igual a 30.

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    QUESTO 57 Em uma simulao do consumo de energia eltrica de trs motores monofsicos, obviamente, o pico do consumo ir ocorrer quando todos os motores estiverem em pleno funcionamento. Se o motor A ligado das 13h s 17h; o motor B, das 8h s 15h; e o motor C fica ligado 24 horas por dia, ento o horrio de pico ocorrer a) antes das 13 horas. b) das 13 s 15 horas.

    c) depois das 15 horas. d) das 8 s 13 horas.

    e) das 15 s 17 horas.

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio: Motor A: -------- 13h ----------17h------- Motor B: ---8h------------15h------------- Motor C: ----------------------------------- (24h) Motor A Motor B Motor C = 13h < Consumo < 15h

    QUESTO 58 De um recipiente cheio de gua tiram-se 2 3 de seu contedo. Recolocando-se 30 litros de gua, o contedo passa a ocupar a metade do volume inicial. A capacidade do recipiente de a) 45 litros. b) 75 litros.

    c) 120 litros. d) 150 litros.

    e) 180 litros.

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio: Seja x a frao do recipiente equivalente a 30 litros. Se tiram-se 32 de seu contedo e recolocando-se os 30 litros de gua, o contedo que passa a ocupar a metade do volume inicial

    igual a 31

    do volume inicial mais x.

    21

    31=+x

    31

    21=x

    623

    =x 61

    =x ,

    Logo, o volume total do recipiente igual a 66

    , ou seja 306=V

    180=V .litros

    QUESTO 59 Uma estrada foi percorrida por um ciclista em dois dias. No primeiro dia, percorreu 0,35 da estrada pela manh, 1 5 tarde, e 15 100 noite. A parte da estrada que deixou para percorrer no dia seguinte foi de a) 0,7. b) 0,3.

    c) 0,35. d) 2 10 .

    e) 75 100 .

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio:

    Distncia da estrada percorrida no primeiro dia = 0,35 (manh) + 51

    (tarde) + 10015

    (noite)

    Distncia da estrada percorrida no primeiro dia = 10035

    (manh) + 51

    (tarde) + 203

    (noite)

    Logo a distncia da estrada percorrida no primeiro dia =

    ++

    10015

    10020

    10035

    da distncia.

    No primeiro dia percorreu

    10070

    da distncia ou 107

    da distncia.

    Logo, a parte da estrada que deixou para percorrer no dia seguinte foi de 310

    da distncia total, ou

    0,3 .

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    QUESTO 60 O total de nmeros pares, com trs algarismos distintos, que podem ser formados com os algarismos do conjunto 1, 2, 3, 4, 5, 7 : a) 10. b) 20.

    c) 40. d) 60.

    e) 120.

    Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Nmeros pares, com trs algarismos distintos, que podem ser formados com os algarismos do conjunto 1, 2, 3, 4, 5, 7 : 404522 25 == A

    QUESTO 61 Palndromo uma sequncia de algarismos cuja leitura da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita resulta no mesmo nmero. Por exemplo 2002 um palndromo. Quantos palndromos existem com cinco algarismos, dados que o primeiro algarismo um nmero primo? a) 100. b) 200.

    c) 300. d) 400.

    e) 500.

    Gabarito: D Resoluo/Comentrio:

    Logo o nmero de palndromos pedido igual a 40010104 =

    QUESTO 62 Uma folha de papel retangular foi dobrada conforme a figura. Assinale a alternativa que representa corretamente o valor de x.

    a) 15. b) 20. c) 30. d) 40. e) 45.

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    Gabarito: D Resoluo/Comentrio:

    Sendo a folha de papel retangular dobrada conforme a figura, 70 = , logo : 18070 =++ x 40 =x

    QUESTO 63 OX

    e OY

    so as bissetrizes internas de dois ngulos consecutivos, AOB e BOC , ambos agudos, e tais que AOB BOC 36 = ; OZ

    a bissetriz interna do ngulo XOY . A medida do ngulo ZOB corresponde a

    a) 81. b) 72.

    c) 36. d) 18.

    e) 9 .

    Gabarito: E Resoluo/Comentrio:

    Seja a medida do ngulo aBOA 2 = , bCOB 2 = , cYOX 2 = e ZOB k= Sendo 36 = COBBOA COBBOA > 3622 = ba 18= ba

    bac +=2 , 2

    bac += e bck =

    bbak

    +=

    2

    22bbak +=

    2

    bak = 2

    18=k

    9=K

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    QUESTO 64 Num quadriltero ABCD, as bissetrizes dos ngulos B e D internos so paralelas. Podemos ento afirmar que os ngulos internos A e C so a) congruentes. b) complementares.

    c) suplementares. d) replementares.

    e) nada podemos afirmar.

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio:

    =++=++

    180180

    dbcdba

    caca

    == 0

    a e c so congruentes.

    QUESTO 65

    Um jardineiro cultiva suas plantas em um canteiro que tem a forma da figura a seguir, em que uma parte uma semicircunferncia, e a outra, um retngulo. Para cobrir todo o canteiro, ele calculou que precisaria comprar uma lona de 170 m2 de rea. Quanto ao clculo do jardineiro, correto afirmar que a rea da lona

    a) suficiente, pois a rea total do canteiro igual a 170 m2. b) no suficiente para cobrir o canteiro, pois a rea total dele maior que

    170 m2. c) suficiente, pois a rea total do canteiro menor que 170 m2. d) no suficiente para cobrir o canteiro, pois a forma da lona diferente

    da forma do canteiro. e) suficiente, pois a rea total do canteiro igual a 150 m2. Gabarito: C Resoluo/Comentrio:

    rea total do canteiro = ( ) ( )RETNGULOOSEMICRCUL SS +

    rea total do canteiro = 2.5 10.10

    2

    + rea total do canteiro 37,5 100+ rea total do canteiro 137,5 2m

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    QUESTO 66 Um disco se desloca no interior de um quadrado, sempre tangenciando pelo menos um dos seus lados. Uma volta completa do disco ao longo dos quatro lados divide o interior do quadrado em duas regies: a regio A dos pontos que foram encobertos pela passagem do disco, e a regio B dos pontos que no foram encobertos. O raio do disco mede 2 cm e o lado do quadrado mede 10 cm. A rea da regio B

    a) ( ) 24 5 cm . b) ( ) 23 5 cm . c) ( ) 25 4 cm . d) ( ) 24 3 cm . e) ( ) 23 4 cm . Gabarito: A Resoluo/Comentrio:

    Seja a rea cinza A ( )AS e a rea branca B ( )BS ( )BS = ( ) ( ) ( )[ ]224422 + ( )BS = 4164 + ( )BS = 420

    ( )BS = ( )54 2cm

    LNGUA PORTUGUESA

    As duas questes seguintes referem-se ao texto abaixo. Leia-o com ateno. PASUSP: 25 de outubro de 2009. Na literatura, como na natureza, nada se ganha e nada se perde, tudo se transforma. Em Shakespeare est tudo o que ns, escritores, continuamos a utilizar nos dias de hoje, apenas embaralhamos as cartas e voltamos a dar. Os sentimentos profundos que movem a humanidade o amor, o cime, a paixo pelo poder, as intrigas da corte , a certeza de que as grandes histrias de amor continuam a ser as impossveis, etc. Ainda que depois de Shakespeare no tivesse surgido mais nada, o essencial sobre a natureza humana j teria sido dito.

    Jos Eduardo Agualusa. O Estado de S. Paulo, 23/04/2009. Adaptado.

    QUESTO 67 Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do texto.

    a) A obra de Shakespeare no apresenta valores humanos atuais. b) O essencial da natureza humana est representado em Shakespeare. c) As grandes paixes continuam sendo impossveis. d) A natureza imita os temas presentes na literatura. e) Os temas sobre a natureza humana ainda no foram escritos. Gabarito: B Resoluo/comentrio: A questo de interpretao de texto. Retirar do texto as informaes bsicas para seu entendimento. O item B possui a ideia central do texto-base, j que afirma que em Shakespeare possvel observar o que move a humanidade: cime, amor, sentimentos...

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    QUESTO 68 Assinale a alternativa que contm a palavra que, no texto, empregada pelo autor com dois significados diferentes: a) Amor. b) Cime.

    c) Literatura. d) Sentimento.

    e) Natureza.

    Gabarito: E Resoluo/comentrio: A palavra natureza assume mais de um significado no texto. A primeira ocorrncia refere-se natureza referente biologia, bichos, e plantas. Na segunda, o que mais distingue o ser humano dos outros seres vivos, isto , a capacidade, adquirida atravs de interao com semelhantes.

    O hoax, como chamado qualquer boato ou farsa na internet, pode espalhar vrus entre os seus contatos. Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice Lispector nunca disse so exemplos de hoax. Trata-se de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em redes sociais. Em geral, so mensagens dramticas ou alarmantes que acompanham imagens chocantes, falam de crianas doentes ou avisam sobre falsos vrus. O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto), prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma ideologia poltica. Se o hoax for do tipo phishing (derivado de fishing, pescaria, em ingls) o problema pode ser mais grave: o usurio que clicar pode ter seus dados pessoais ou bancrios roubados por golpistas. Por isso to importante ficar atento.

    VIMERCATE, N. Disponvel em: www.techtudo.com.br. Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado). QUESTO 69

    Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor, como estratgia para evitar essa ameaa,

    a) recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela internet. b) analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas. c) classificar os contatos presentes em suas redes sociais. d) utilizar programas que identifiquem falsos vrus. e) desprezar mensagens que causem comoo. Gabarito: B Resoluo/ Comentrio: O texto faz aluso ao hoax, assinalando que so boatos ou farsas veiculadas pela internet e que podem ser muito mais que uma brincadeira eletrnica de mau gosto. essencial que o usurio, para no se tornar uma vtima, analise as mensagens recebidas por meio de uma cuidadosa verificao da linguagem em que so vazadas. At que ponto replicar contedo crime? A internet e a pirataria so inseparveis, diz o diretor do instituto de pesquisas americano Social Science Research Council. H uma infraestrutura pequena para controlar quem o dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito como pirataria, mas inerente tecnologia, afirma o diretor. O ato de distribuir cpias de um trabalho sem a autorizao dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuio gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo contrrio. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor Paulo Coelho. Aps publicar, para download gratuito, uma verso traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as vendas do livro em papel explodirem.

    BARRETO, J.; MORAES, M. A internet existe sem pirataria? Veja, n. 2 308, 13 fev. 2013 (adaptado)

    . QUESTO 70

    De acordo com o texto, o impacto causado pela internet propicia a

    a) banalizao da pirataria na rede. b) adoo de medidas favorveis aos editores. c) implementao de leis contra crimes eletrnicos. d) reavaliao do conceito de propriedade intelectual. e) ampliao do acesso a obras de autores reconhecidos. Gabarito: D Resoluo/ Comentrio: Reavalia-se o conceito de propriedade intelectual quando o autor do fragmento diz que o ato de distribuir cpias de um trabalho sem a autorizao dos seus produtores pode, sim, ser considerado crime, mas nem sempre essa distribuio gratuita lesa os donos dos direitos autorais.

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    National Geographic Brasil, n. 151, out 2012 (adaptado).

    QUESTO 71 Nessa campanha publicitria, para estimular a economia de gua, o leitor incitado a

    a) adotar prticas de consumo consciente. b) alterar hbitos de higienizao pessoal e residencial. c) contrapor-se a formas indiretas de exportao de gua. d) optar por vesturio produzido com matria-prima reciclvel. e) conscientizar produtores rurais sobre os custos de produo. Gabarito: A Resoluo/ Comentrio: O trecho Economizar bens de consumo e evitar o desperdcio tambm poupar gua significa adotar prticas de consumo consciente. A autora Lygia Fagundes Telles afirmou o seguinte: Sou um ser poltico, como cidad e como escritora. A minha responsabilidade grande. O escritor tem que apontar as feridas de seu tempo, mesmo que no tenha o poder de cur-las. O escritor no pode dar uma de inocente ou ingnuo, pois ele tem o poder da palavra. A palavra a ponte que aproxima os homens.

    QUESTO 72 Sobre o texto, possvel afirmar que

    a) a Literatura no transforma o mundo, por isso sua relevncia apenas a busca pelo prazer; b) o leitor, quando aceita o pacto dialgico com o texto, rev as questes sociais e pode, por isso, modificar o

    comportamento dele e reivindicar no dia a dia o que ele aprendeu na obra ficcional; c) a arte literria, por ser uma produo ficcional, no representa a realidade que nos circunda; d) a Literatura representa a sociedade, mas no interfere em seu desenvolvimento; e) o escritor deve estabelecer responsabilidades com o ato da criao. No h necessidade de produzir

    pensamentos engajados acerca da sociedade. Gabarito: B Resoluo/comentrio: A questo versa sobre a funo da arte. Lygia aborda, no fragmento, a importncia do fazer potico e como essa criao pode afetar diretamente a vida humana, portanto, o quanto pode ser transformadora.

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    14 coisas que voc no deve jogar na privada

    Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o ambiente e os animais. Tambm deixa mais difcil obter a gua que ns mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos: cotonete e fio dental; medicamento e preservativo; leo de cozinha; ponta de cigarro; poeira de varrio de casa; fio de cabelo e pelo de animais; tinta que no seja base de gua; querosene, gasolina, solvente, tner. Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como leo de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados a pontos de coleta especiais, que daro destinao final adequada.

    MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentvel, jul.-ago. 2013 (adaptado).

    QUESTO 73 O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, alm do foco no interlocutor, que caracteriza a funo conativa da linguagem, predomina tambm nele a funo referencial, que busca

    a) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsveis que beneficiaro a sustentabilidade do planeta.

    b) informar o leitor sobre as consequncias da destinao inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o correto descarte de alguns dejetos.

    c) transmitir uma mensagem de carter subjetivo, mostrando exemplos de atitudes sustentveis do autor do texto em relao ao planeta.

    d) estabelecer uma comunicao com o leitor, procurando certificar-se de que a mensagem sobre aes de sustentabilidade est sendo compreendida.

    e) explorar o uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos usados de forma a proporcionar melhor compreenso do texto.

    Gabarito: B Resoluo/Comentrio: O estudante deve se atentar para o fato de o enunciado destacar duas funes da linguagem: a conativa (ou apelativa) e a referencial. A primeira caracteriza-se pelo discurso com nfase no receptor e, no texto utilizado pela banca, evidencia-se pelas instrues dadas aos leitores. A questo, no entanto, privilegia o conceito sobre a segunda funo e isto que o candidato deve procurar nas alternativas apresentadas. Deve, portanto, lembrar-se de que o texto referencial predominantemente informativo.

    Sobre a origem da poesia A origem da poesia se confunde com a origem da prpria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso no potico, j que, restituindo laos mais ntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primrio da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrncia nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferncias, discusses, discursos, ensaios ou telefonemas [...] No seu estado de lngua, no dicionrio, as palavras intermedeiam nossa relao com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem potica inverte essa relao, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensvel mais direto entre ns e o mundo [...] J perdemos a inocncia de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criao se desapegou da vida. Mas temos esses pequenos osis os poemas contaminando o deserto de referencialidade.

    Arnaldo Antunes

    QUESTO 74 No ltimo pargrafo, o autor se refere plenitude da linguagem potica, fazendo, em seguida, uma descrio que corresponde linguagem no potica, ou seja, linguagem referencial. Pela descrio apresentada, a linguagem referencial teria, em sua origem, o seguinte trao fundamental: a) O desgaste da intuio b) A dissoluo da memria c) A fragmentao da experincia

    d) O enfraquecimento da percepo e) O sonho e a desconstruo da realidade

    Gabarito: C Resoluo/ Comentrio: A linguagem literria no apresenta um carter utilitrio ou prtico, pois afasta-se da materialidade das coisas do cotidiano, portanto, a poesia no precisa ter, necessariamente, qualquer tipo de utilidade. Pode, inclusive, ser apenas uma manifestao de beleza conforme os filsofos gregos (entre eles Aristteles), primeiros pensadores do gnero.

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    Texto para as prximas quatro questes:

    Meu amor, escrevo pra dizer que acabou de vez. Pode ter certeza de que di mais em mim do que em voc. Afinal, foram tantas noites em claro, tantas tardes em que eu deveria estar trabalhando e passei do seu lado, tantas vdeos virais que descobrimos juntos. (...). Quando te conheci, estava vindo de um trmino complicado com o Orkut: uma relao que durou muito mais do que deveria. Aos poucos voc foi me ganhando. Doeu quando descobri que voc vendia informaes minhas e nunca me deu um centavo. Essa sua mania de guardar tudo: voc sabe que isso no t certo. Outro dia sa com o Snapchat, a gente se divertiu, e no dia seguinte ele no lembrava de nada. Hoje faz uma semana que a gente no se v. s vezes estranho. As pessoas falam de voc o tempo todo: na famlia, no trabalho, nas festinhas. Isso tambm mudou: antigamente voc servia pra falar das festinhas. Hoje parece que as festinhas servem pra falar de voc. (...) Hoje percebo que o problema no sou eu, voc. aquela mania de tocar vdeos que eu no pedi pra ver. aquela sua mania de perguntar: "O que que voc est pensando?". Deixa eu pensar em paz! Por sua causa, deixei de ler. Tentava abrir um livro e voc no calava a boca: "Ei, olha pra c! T rolando treta! T rolando nude!" Nenhuma obra da literatura pode competir com treta e com nude. Voc sabe disso.

    Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2015/12/1718588-/adeus-facebook.shtml. Acesso em 07/03/2016.

    QUESTO 75 O texto analisado de autoria do humorista Gregrio Duvivier e tem como ttulo Adeus, Facebook. Observar, previamente, o enunciado do ttulo pode contribuir para uma interpretao mais gil dessa escrita, uma vez que

    a) essa estrutura sugere a introduo a um desabafo, que existe, de fato, na exposio que segue. b) esse enunciado contextualiza as abordagens principais do texto, que se referem aos princpios de uma rede

    social virtual especfica. c) o ttulo promove uma aluso a despedidas, temtica principal na exposio do autor. d) a estrutura, por meio do termo adeus, j faz referncia temtica central, que diz respeito ao trmino de

    um relacionamento. e) o ttulo j antecipa uma noo de tese, estabelecendo, assim, uma previso de argumentos para a

    exposio do autor. Gabarito: B Resoluo/ Comentrio: O principal objetivo da exposio questionar, por meio de humor, os princpios que constituem uma determinada rede social virtual o Facebook referenciado, explicitamente, nesse texto, apenas pelo ttulo, cujo enunciado Adeus, Facebook.

    QUESTO 76 Embora a produo no apresente uma estrutura rgida para ser classificada em relao aos gneros textuais j reconhecidos, possvel encontrar semelhanas dessa escrita com o texto de carta. A aproximao entre os gneros possvel, principalmente, pois a) a temtica pressupe uma abordagem bastante comum e frequente em comunicaes por meio de carta, na

    atualidade. b) verifica-se a presena de fragmentos de citao literal, estilstica comum s produes de carta. c) h o emprego de uma linguagem informal ao longo da comunicao, trao comum ao texto de carta

    argumentativa. d) trata-se de uma exposio em carter de interlocuo, caracterstica determinante em escritas de carta. e) percebe-se a existncia de um relato em forma de autorreflexo e, pois, linguagem excessivamente emotiva,

    aspectos determinantes para a escrita de qualquer carta. Gabarito: D Resoluo/ Comentrio: A partir da expresso Meu amor,, primeira exposio do texto, percebe-se o emprego de um vocativo, estrutura comum na elaborao de comunicaes interlocutrias. H, tambm, durante todo o texto, referncias diretas ao destinatrio da mensagem, o que comprova a exposio em carter de interlocuo. A escrita de carta se estabelece, sobretudo, por meio desse princpio; eis, a, a possibilidade de aproximao entre o gnero e o texto de Gregrio.

    QUESTO 77 Existem, no texto, evidentes referncias acerca das diferenas entre algumas redes sociais. Pode-se afirmar, porm, que h um considervel aspecto de semelhana entre essas ferramentas comunicativas, entendendo que a) todas valorizam as interaes virtuais para qualquer necessidade comunicativa. b) essas redes possuem o mesmo limite de caracteres para a elaborao de mensagens escritas. c) em todas elas s possvel estabelecer contato a partir de um nico idioma. d) essas redes possuem a finalidade de possibilitar correspondncias para a divulgao de festinhas. e) so mecanismos de comunicao que resistiram por sculos, na histria da civilizao. Gabarito: A Resoluo/ Comentrio: Qualquer rede social existente pela internet visa a estabelecer comunicaes sob o princpio da virtualidade esse o principal aspecto de semelhana entre elas.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2015/12/1718588-/adeus-facebook.shtml.%20Acesso%20em%2007/03/2016

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    Isso tambm mudou: antigamente voc servia pra falar das festinhas. Hoje parece que as festinhas servem pra falar de voc.

    QUESTO 78 No fragmento em destaque, extrado do texto, possvel perceber aluso a um efeito das redes virtuais, na atualidade. Esse efeito remente

    a) substituio sumria das comunicaes concretas por correspondncias virtuais. b) alternncia na produo das comunicaes, variando entre exposies concretas (por meio das festinhas) e

    virtuais (por meio das redes sociais). c) mudana de dinmica nas comunicaes, que promove as conversaes concretas a partir das interaes

    virtuais. d) ressignificao das redes sociais, que outrora serviam como suportes informativos e agora se equivalem a

    instrumentos de mera conversao. e) ampliao de possibilidades em abordagens temticas praticadas nas redes virtuais. Gabarito: C Resoluo/ Comentrio: Como apresentado pelo fragmento em destaque, as redes sociais promoveram uma mudana na ordem das comunicaes: alm de estabelecerem interaes virtuais, hoje, essas redes so temas de interaes concretas (antes, as interaes virtuais eram, principalmente, para anunciar as concretas). Na verdade, o que se chama genericamente de ndios um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 lnguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes histrias, lendas, tradies, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunho com o ambiente em que vivem, o respeito em relao aos indivduos mais velhos, a preocupao com as futuras geraes, e o senso de que a felicidade individual depende do xito do grupo. Para eles, o sucesso resultado de uma construo coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos indgenas, so indispensveis para construir qualquer noo moderna de civilizao. Os verdadeiros representantes do atraso no nosso pas no so os ndios, mas aqueles que se pautam por vises preconceituosas e ultrapassadas de progresso.

    AZZI, R. As razes de ser guarani-kaiow. Disponvel em: www.outraspalavras.net. Acesso em: 7 dez. 2012.

    Observe o trecho:

    Ela e sua menina Ela e seu tric Ela e sua janela, espiando Com tanta moa a Na rua o seu amor S pode estar danando Da sua janela Imagina ela Por onde ele anda E ela vai talvez Sair uma vez Na varanda

    Ela e um fogareiro Ela e seu calor Ela e sua janela, esperando Com to pouco dinheiro Ser que o seu amor Ainda est jogando Da sua janela Uma vaga estrela E um pedao de lua E ela vai talvez Sair outra vez Na rua (...)

    HOLANDA, Chico Buarque de. Ela e sua Janela. In: Chico Buarque vol. 2. So Paulo: RGE, 1967

    QUESTO 79

    Afirma-se que

    a) o trecho lrico, pois h a expresso dos sentimentos e da subjetividade. b) o trecho lrico, pois h a representao da realidade por meio da linguagem conotativa. c) o trecho narrativo, pois o poeta expressa a histria de dois amantes que se separam. d) o trecho dramtico, por representar a dor da separao e sua irreversibilidade. e) o trecho lrico e narrativo por narrar a histria dos amantes de forma subjetiva. Gabarito: A Resoluo/Comentrio: O poema lrico, gnero que estimula a expresso do sentimentalismo e subjetividade. No h traos narrativos nem dramticos.

    http://www.outraspalavras.net/

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    PINHO sai ao mesmo tempo que BENONA entra. BENONA: Eurico, Eudoro Vicente est l fora e quer falar com voc. EURICO: Benona, minha irm, eu sei que ele est l fora, mas no quero falar com ele. BENONA: Mas Eurico, no lhe devemos certas atenes. EURICO: Voc, que foi noiva dele. Eu, no! BENONA: Isso so coisas passadas. EURICO: Passadas para voc, mas o prejuzo foi meu. Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimnio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu dizer que eu tenho um tesouro. E vem louco atrs dele, sedento, atacado de verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro da molesta, como um urubu, atrs do sangue dos outros. Mas ele est enganado. Santo Antnio h de proteger minha pobreza e minha devoo.

    SUASSUNA, A. O santo e a porca. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2013 (fragmento).

    QUESTO 80 Nesse texto teatral, o emprego das expresses o peste e cachorro da molesta contribui para

    a) marcar a classe social das personagens. b) caracterizar usos lingusticos de uma regio. c) enfatizar a relao familiar entre as personagens. d) sinalizar a influncia do gnero nas escolhas vocabulares. e) demonstrar o tom autoritrio da fala de uma das personagens. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: As expresses o peste e cachorro da molesta so caractersticas da regio Nordeste do pas.

    LARTE. Disponvel em http://tatirando.wordpress.com/2009/12/01/laerte/

    QUESTO 81

    A linguagem, assim como a literatura, possui funes, sejam elas evidentes ou especficas. H textos cujo objetivo apenas o de entreter; outros, de refletir sobre a prpria arte literria. A abordagem do artista grfico Laerte encontra eco em quatro alternativas abaixo mas uma delas contraria a ideia proposta pelo artista. Qual?

    a) Meu verso nasce duro como pedra s vezes spero e pontudo. Preciso cortar. Esculpir. Bater forte. Ajeitar-lhe um jeito. Tem vez fcil de trabalhar. Outros h, dura tempo. Bem que gostaria de escrev-los como quem chupa laranja: Sentindo o caldo a escorrer-me macio dentro da boca. (Fernando Magno)

    b)

    A poesia mora nas palavras assim como o reflexo no cristal iluminado multifacetado, h sempre um ngulo em que o cristal emite uma luz unidirecional, assim como, das palavras, a poesia. A poesia mora nas palavras Assim como uma sombra existe, imanente Imersa na escurido Depende s de percepo. (Gustavo Wilder)

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    c) No me importa a palavra, esta corriqueira. Quero o esplndido caos de onde emerge a sintaxe, os stios escuros onde nasce o de, o alis, o o, o porm e o que, esta incompreensvel muleta que me apoia. Quem entender a linguagem entende Deus cujo Filho Verbo. Morre quem entender. A palavra disfarce de uma coisa mais grave, surda-muda, foi inventada para ser calada. Em momentos de graa, infrequentssimos, se poder apanh-la: um peixe vivo com a mo (...) (Adlia Prado)

    d)

    Estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol quando voc entrou em mim como um sol num quintal a um analista amigo meu disse que desse jeito no vou ser feliz direito porque o amor um coisa mais profunda que um encontro casual (...) (Belchior)

    e)

    (Sandra Medeiros) Gabarito: D. Resoluo/Comentrio: O nico texto que no metalingustico o da alternativa em questo. Todos os outros fazem uso da metalinguagem

    QUESTO 82 Quanto a sua forma, o poema de Lus Vaz de Cames a) um soneto b) uma elegia

    c) um madrigal d) uma cloga

    e) uma ode.

    Gabarito: A Resoluo/Comentrio: O poema formado por dois quartetos e dois tercetos, por isso considerado um soneto.

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    Texto I

    Seis estados zeram fila de espera para transplante de crnea Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no nmero de doadores e de transplantes feitos

    no primeiro semestre de 2012 no pas e entraram para uma lista privilegiada: a de no ter mais pacientes esperando por uma crnea.

    At julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Esprito Santo, Paran, Rio Grande do Norte e So Paulo eliminaram a lista de espera no transplante de crneas, de acordo com balano divulgado pelo Ministrio da Sade, no Dia Nacional de Doao de rgos e Tecidos. Em 2011, s So Paulo e Rio Grande do Norte zeraram essa fila.

    Texto II

    QUESTO 83 A notcia e o cartaz abordam a questo da doao de rgos. Ao relacionar os dois textos, observa- se que o cartaz

    a) contraditrio, pois a notcia informa que o pas superou a necessidade de doao de rgos. b) complementar, pois a notcia diz que a doao de rgos cresceu e o cartaz solicita doaes. c) redundante, pois a notcia e o cartaz tm a inteno de influenciar as pessoas a doarem seus rgos. d) indispensvel, pois a notcia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas. e) discordante, pois ambos os textos apresentam posies distintas sobre a necessidade de doao de

    rgos. Gabarito: B Resoluo/Comentrio: A mensagem transmitida pelo cartaz complementar. Elaborado a partir da funo apelativa da linguagem, o cartaz instrui os leitores a aderirem a campanha de doao e comunicar seu desejo s famlias, uma vez que as leis brasileiras exigem que isso seja feito, a fim de que a doao possa ser realizada. Leia o poema de Drummond.

    Poema do Jornal

    O fato ainda no acabou de acontecer E j a mo nervosa do reprter O transforma em notcia. O marido est matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladres arrombam cofre. A polcia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce msica mecnica.

    (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia, p.57)

    QUESTO 84 Assinale a alternativa que melhor se aplica ao texto lido:

    a) O ttulo do poema um indicativo de que o texto no pertence ao domnio literrio. b) O tom narrativo do texto faz com que ele se aproxime do discurso jornalstico. c) No poema, o autor trata de forma subjetiva e ficcional uma atividade que visa informao objetiva. d) O poema foi escrito para um jornal, o que pode ser comprovado pelo oitavo verso. e) O sexto verso composto como ttulo caracterstico de jornal. Gabarito: C Resoluo/Comentrio: Embora o ttulo remeta a um texto no literrio, o texto em anlise artstico e isso se justifica pela forma e estrutura escolhidas pelo escritor.

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    A origem da obra de arte (2002) uma instalao seminal na obra de Maril Dardot. Apresentada originalmente em sua primeira exposio individual, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, a obra constitui um convite para a interao do espectador, instigado a compor palavras e sentenas e a distribu-las pelo campo. Cada letra tem o feitio de um vaso de cermica (ou ser o contrrio?) e, disposio do espectador, encontram-se utenslios de plan