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  • CVDEE - Centro Virtual de Divulgao e Estudo do Espiritismowww.c vdee.org.br - Sala Evangelize

    Estudos destinados ao Evangelizador/Educ ador da Crian a e do Jovem

    A arte esprita como ferramenta de motivao.

    OOis, Gente Linda, tudo joiiinha com vcs?! ;- )

    Essa semana vamos c onversar sobre a arte e sua utiliza o dentro da Educa o Esprita para Crian as e Jovens?! :-)

    Sabemos que a arte mobiliza a estrutura mental e proporc iona uma maior integra o entre a razo e osentimento e, tambm, fac ilita o entendimento acerc a do tema proposto, uma vez que uma forma de c oloc - lo emprtic a.

    Assim vamos papear:

    1) de que forma verific amos a Arte c omo elemenc to de c ontribui o para vivenc iar sentimentos e reflexes?

    2) Como utilizamos ou c omo utilizarmos a arte em apoio educao esprita da c riana e do jovem?

    3) Como c ada um de voc s trabalhar a arte dentro da evangeliza o?

    4) Como auxiliar nossos evangelizandos a desenvolver o lado artstic o? Isso importante? por que e para qu?

    5) Verific amos, ainda que em menor esc ala, a existnc ia de prec onceito quanto s artes, c omo retirar essas idiasprec onc ebidas?

    O Esprito Vianna de Carvalho, atravs de psic ografia do Divaldo P. Franco, no livro Atualidade do PensamentoEsprita, faz a seguinte c oloc a ao:

    "144 - Qual a destinao da Arte no mundo e de que maneira ela evolui?

    A Arte tem como meta materializar a beleza invisvel de todas as c oisas, despertando a sensibilidade eaprofundando o senso de c ontempla o, promovendo o ser humano aos pramos da Espiritualidade. Gra as suacontribui o, o bruto se ac alma, o primitivo se c omove, o agressivo se apazigua, o enfermo se renova, o infeliz seredesc obre, e todos os outros indivduos se asc endem na dire o dos Grandes Cimos. A arte permanecer no mundoassinalando as fases de progresso ou de tormenta das c riaturas, porm oferec endo harmonia e trabalhando ossentimentos elevados. Desse modo, evolui do grotesc o ao transc endental, aprimorando as qualidades e tendnc ias,que estaro sempre frente dos c omportamentos de c ada poc a. Lentamente, e s vezes c om rapidez, a Arte sedesenvolve alterandoos c ontedos e melhor qualif ic ando a mensagem de que se faz portadora. "

    Allan Kardec , no livro Obras Pstumas, edi o FEB, pgina 156/157, c oloca que:

    "Como a arte c rist suc edeu a arte pag transformando- a, a arte esprita ser o c omplemento da trasnformaoda arte c rist. O espritismo nos mostra, c om efeito, o futuro sob uma luz nova e ao nosso alc ance; por ele, afelic idade est mais perto de ns, est ao nosso lado, nos Espritos que nos c erc am e que jamais deixaram de estarem rela o c onosco.

    (...)

    Que fontes inegostveis de inspira o para a arte! Quantas obras- primas, de todos os gneros, as idias novasno poderiam produzir, pela reproduo das c enas to mltiplas e to variadas da vida esprita!(...)

    Sim, c ertamente, o Espiritismo abre arte um campo novo, imenso e ainda inexplorado; e quando o artistareproduzir o mundo esprita c om convic o, haurir nessa fonte as mais sublimes inspiraes (...)"

    Lon Denis, diz que _o papel essenc ial da Arte expressar a vida c om todo seu poder, sua gra a e sua beleza_.

    Vamos papear sobre?! ;- )

    www.cvdee.org.br

  • Aguardando a partic ipao de vc s, t?! ;- )

    Uma noite estrelada de felic idade

    beijocas mineiras c om carinho no corao

    Equipe Evangelize CVDEE

    Ivair, Karina e Lu

    contato : http://www.cvdee.org.br/contato.asp

    ---

    Arte no Campo da Evangelizao

    bastante vlida, no meio esprita, a preocupao c om atividades artstic as.

    Cada um de ns tem um potenc ial c riativo (somos c entelhas divinas) e c ada espc ie de atividade oferec epossibilidades c riativas. A c ria o existe em qualquer setor da vida humana e supe uma c apac idade c onstante derenova o. Na Arte, entretanto, a c riatividade humana se expressa mais espontaneamente.

    T odos somos seres em evolu o, e, a c ada novo dia, observamos, perc ebemos, c aptamos imagens e experinc ias, oque leva nec essidade de senti- las, avali- las, inc orpor- las e express- las. Nem sempre, porm, as palavras (nalinguagem verbal ou grfic a) exprimem em toda a plenitude a intensidade de uma vivnc ia. Certas realidadessubjetivas exigem que sua expresso e c omunic a o se fa am atravs da Arte.

    Caswel e Foshay sugerem que a c rian a pode usar suas fac uldades c riativas e artstic as, dec orando a sala de aula,arrumando seu prprio quarto, c uidando do jardim da esc ola ou tirando uma fotografia. Estas e outras experinc iasc riativas favorec em o desenvolvimento e o enriquec imento total da personalidade, reunindo em harmonia a atividadeintelec tual, a sensibilidade, a habilidade manual e integrando- as num proc esso c riador. T oda experinc ia que c onduz c ria o tambm educativa. Se assim no fora, Emmanuel (c onsiderando o planeta terrestre numa escola deprovao e burilamento) no nos teria esc larec ido, na resposta pergunta 171, do livro _O Consolador_: _Atravsde suas vidas numerosas a alma humana busc ar a aquisi o desses patrimnios_ (os valores artstic os).

    As vrias modalidades de expresso artstic a devem e podem ser estimuladas ou desenvolvidas nos nc leos espritasjuvenis e infantis. Promovendo a desinibi o pessoal, permitem maior entrosamento de nossas c rian as e de nossosjovens, que se c onfraternizam, c ooperando mutuamente. Contribuem tambm para o ajustamento soc ial do moo eda c riana espritas, ao valorizar os recurso individuais no c ampo da sensibilidade. Concorrem, ainda, para apartic ipa o mais efetiva, desenvolvendo a c apac idade de trabalho em grupo, e tambm para a inc rementa o doesprito de servi o e do potenc ial c onstrutivo. E, naturalmente, possibilitam o interesse pelo estudo do Espiritismo,em decorrnc ia do c ontato c om produes doutrinrias, quer no c ampo da msic a, da prosa ou da poesia, etc .

    Mas, em se tratando de Arte aplic ada ao c ampo da evangeliza o, prec iso todo o c uidado quanto sapresenta es. impresc indvel sejam elas realizadas sob planejamento antec ipado e orienta o equilibrada.Lembremos que as atividades artstic as so c onsideradas integrantes do proc esso globalizado da educ a o, isto ,c onjugam- se s outras atividades, c omo as do estudo doutrinrio ou do trabalho prtic o (assistenc ial, etc ). T orna-se, pois, indispensvel manter o c unho esprita dos nmeros artstic os.

    Quanto a estes, c onvm sejam examinados e selec ionados, porque, em seu c ontedo, no devem ferir a integridadeda Doutrina Esprita. Adequados, tendo em vista os objetivos da reunio, a oc asio e o loc al em que seroapresentados. Se uma reunio c omemorativa, por exemplo, organizar o programa de modo a que as apresenta esestejam relac ionadas c om a data c omemorada. Ac resc entemos aqui: bom senso e c ritrio, na determinao de taisdatas, nunca so demais...

    Seja qual for a finalidade da reunio esprita (c omemorativa, c onfraternativa, etc ) ou da atividade realizada fora doambiente fsic o da institui o onde c riana e moo se evangelizam (por exemplo: visitas a hospitais, asilos, etc .,onde, eventualmente, possam ocorrer apresenta es artstic as), mister se faz a previso do tempo, evitando umaextenso demasiada do programa e c onseqente sobrec arga e enfado para os assistentes. E, quanto possvel,observar os horrios de inc io e trmino.

    Como dissemos, realmente se justif ic a o c uidado quanto utiliza o das artes no meio esprita, em vista, dos seusaspec tos posit ivos. Mas a preoc upa o proc ede, sobretudo, porque as atividades a que nos referimos so c omosementes lan adas ao santif ic ado c ampo da evangeliza o. Orienta o doutrinrio- evanglic a infnc ia ejuventude c orpreas signific ativo ensejo para a renovao espiritual. Se, transmitindo os ensinamentos da moralc rist, pretende- se a sublimao de c riaturas, rec ordemos Andr Luiz: _A arte deve ser o Belo c riando o Bom_.

    Aglae de Carvalho in Reformador - Abril de 1971

    http://www.cvdee.org.br/contato.asp

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    Arte Esprita

    Por Renato Zanola

    1. Definio de Arte e Arte Esprita

    O que Arte?

    A arte pura a mais elevada c ontemplao espiritual por parte das c riaturas. Ela signific a a mais profundaexterioriza o do ideal, a divina manifesta o desse _mais alm_ que polariza as esperan as das almas.

    O artista verdadeiro sempre o _mdium_ das belezas eternas e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger asc ordas vibrteis do sentimento humano, al ando- o da T erra para o infinito e abrindo, em todos os c aminhos, a nsiados c ora es para Deus, nas suas manifesta es supremas de beleza, sabedoria, paz e amor._

    EmmanuelDo Livro: _O Consolador_ _ pag. 100, perg. 161 _ Edit.: FEB

    A beleza um dos atributos divinos. Deus c oloc ou nos seres e nas c oisas esse misterioso enc anto que nos atrai,nos seduz, nos c ativa e enche a alma de admira o.

    A arte a busc a, o estudo, a manifesta o dessa beleza eterna, da qual aqui na T erra no perc ebemos seno umreflexo. Para c ontempl- la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, prec iso subir de grau em grau emdire o fonte da qual ela emana, e esta uma tarefa difc il para a maioria de ns. Ao menos podemos c onhec- laatravs do espetc ulo que o universo oferec e aos nossos sentidos, e tambm atravs das obras que ela inspira aoshomens de talento.

    O espiritismo vem abrir para a arte novas perspec tivas, horizontes sem limites. A c omunic ao que ele estabelec eentre os mundos visvel e invisvel, as informaes fornec idas sobre as c ondi es da vida no Alm, a revela o queele nos traz das leis superiores da harmonia e de beleza que regem o universo, vem oferec er a nossos pensadores,a nossos artistas, inesgotveis temas de inspira o.

    A observa o dos fenmenos de apari o proporc iona a nossos pintores imagens da vida fludic a, das quais JamesT issot j pde tirar proveito nas ilustra es de sua Vie de Jsus (Vida de Jesus). Oradores, esc ritores, poetas,enc ontraro nesses fenmenos uma fonte fec unda de idias e de sentimentos. O c onhec imento das vidassuc essivas do ser, sua asc enso dolorosa atravs dos sc ulos, o ensinamento dos espritos a respeito dessagrandiosa questo do destino, lan aro, em toda a histria, uma inesperada luz, e fornec ero ainda aosromanc istas, aos poetas, temas de drama, mbeis de eleva o, todo um c onjunto de rec ursos intelec tuais queultrapassaro em riqueza tudo o que o pensamento j pde c onhec er at o momento.

    Quando refletimos a respeito de tudo o que o espirit ismo traz humanidade, quando meditamos nos tesouros dec onsola o e de esperan a, na mina inesgotvel de arte e de beleza que ele lhe vem oferec er, sentimo-nos c heiosde piedade pelos homens ignorantes e prfidos c ujas malvolas c rt ic as no tem outra finalidade seno tirar oc rdito, ridic ularizar e at mesmo sufoc ar a idia nasc ente c ujos benefc ios j so to sensveis. Evidentementeessa idia, em sua aplic a o, nec essita de um exame, de um c ontrole rigoroso, mas a beleza que dela se desprenderevela- se deslumbrante a todo pesquisador imparc ial, a todo observador atento.

    O materialismo, c om sua insensibilidade, havia esterilizado a arte. Esta arrastava- se na estreiteza do realismo sempoder elevar- se ao mximo da beleza ideal. O espiritismo vem dar- lhe novo curso, um impulso mais vivo em direos alturas, onde ela enc ontra a fonte fec unda das inspira es e a sublimidade do gnio._

    Lon Denis _ O Espiritismo na Arte

    2. A Evoluo do Pensamento

    _A esttic a religiosa c riou obras primas em todos os domnios; teve parte ativa na revela o de Arte e de belezaque prossegue pelos sculos alm. A Arte grega c riara maravilhas; a Arte c rist atingiu o sublime nas c atedraisgtic as, que se erguem, bblias de pedra, sob o c u, c om as sua altaneiras torres esc ulpidas, as suas navesimponentes, c heias de vibra es dos rgos e dos c antos sagrados, as suas altas ogivas, de onde a luz desc e emondas e se derrama pelos afresc os e pelas esttuas; mas o seu papel est a terminar, visto que, atualmente, ou sec opia a si mesma ou, exausta, entra em desc anso._

    Lon DenisDo Livro: _O Problema do Ser, do Destino e Da Dor_

  • 3. Mediunidade nas Artes

    Pintura _ Msic a _ Escultura

    Allan Kardec assinala as c arac terstic as das fase de transi o no c ampo das Artes: _As artes s sairo de seutorpor, quando houver uma rea o, visando s idias espiritualistas._ Desta forma, antec ipa- se o que se podeconstatar na atualidade, no terreno da Arte Esprita, em suas vrias modalidades, frente violnc ia humana,refletida nos meios de c omunic a o e atravs das expresses artstic as mais destac adas, c omo a msic a, a pintura,o teatro, o c inema e a televiso.

    Ainda afirma Kardec : _A decadnc ia das Artes no sculo atual o resultado inevitvel da c oncentra o das idiasnas c oisas materiais, e esta c onc entra o por sua vez, o resultado da ausnc ia de qualquer c ren a naespiritualidade do Ser._ _ matematic amente exato dizer que, sem c renas as Artes no tem vitalidade possvel, etoda a transformao filosfic a traz, nec essariamente, uma transformao artstic a paralela._

    Kardec apresenta trs momentos filosfic os e c orrespondentes a transformaes artstic as, a saber:

    poca primitiva: Arte Pag, em que se divinizava a perfei o da Natureza. S c onhec iam a vida material.

    poc a da Idade Mdia: Arte Crist, suc edeu Arte Pag e representava os sentimentos atormentados entre o Cue o Inferno, tanto c omo na Pintura, c omo na Escultura. Reconhec imento de um poder c riador, ac ima da matria.

    poca Atual: Arte Esprita, em que devero expressar- se as novas idias da imortalidade da alma, da pluralidade dasexistnc ias ou dos mundos ou, ainda, da c omunic ao c om os Espritos, ir c omplementar e transformar a ArteCrist.

    Lon Denis, diz que _o papel essenc ial da Arte expressar a vida c om todo seu poder, sua gra a e sua beleza_, e nesse sentido que c omenta o Esprito de Lavater, dizendo: _No belo, realmente belo, seno aquilo que o sempre e para todos. E essa beleza eterna, infinita, a manifesta o divina sob seus aspec tos inc essantementevariados; Deus em suas obras, em suas leis! Eis a nic a beleza absoluta._ Ac resc enta ainda: _Ns queprogredimos, no possumos seno uma beleza relativa, diminuda e c ombatida pelos elementos inarmnic os denossa natureza._

    Complementa Lon Denis, que _o objetivo sublime da c ria o a fuso do bem e do belo. Esses dois princ pios soinseparveis, inspiram toda a obra divina e c onstituem a base essenc ial das harmonias do c osmo_.

    Emmanuel ensina, perg. 161, que _a Arte a mais elevada c ontempla o espiritual por parte das c riaturas. Elasignific a a mais profunda exterioriza o de um ideal, a divina manifesta o desse _mais alm_ que polariza asesperan as da alma.

    O artista verdadeiro sempre o _mdium_ das belezas eternas, e o seu trabalho, em todos os tempos, foi tanger asc ordas mais vibrteis do sentimento humana, al ando-o da Terra para o infinito e abrindo, em todos os c aminhos, ansia do c ora o para Deus, nas suas manifesta es supremas de beleza, de sabedoria, de paz e de amor_.

    Complementa que _a Arte ser sempre uma s, na sua riqueza de motivos, dentro da espiritualidade infinita, porqueser sempre a manifesta o da beleza eterna, c ondic ionada ao tempo e ao meio de seus expositores._

    H todo um proc esso de formao do artista ao longo de sua c aminhada evolutiva, que exterioriza na obra seusentimento inferior, seu equilbrio mental, sua paz, sua bondade, sua c rena. Por isso, diz Denis, que _quando oEsprito humano encarna na T erra e leva c onsigo _ seja de suas vidas terrestre, sua bagagem artstic a exterioriza-se sob a forma de inspira es reunidas a uma qualidade mestra que c hamaremos de gosto reunido ao sentido dobelo._

    A mesma idia transmite Emmanuel, perg. 163: _A perfei o tcnic a de um artista bem como as suas mais notveisc arac terstic as no c onstituem a resultante das atividades de uma vida, mas de experinc ias seculares em Terra ena esfera espiritual._

    Esse gosto pela Arte, numa de suas c arac terstic as quaisquer, leva o homem busc a da inspira o, que umaforma de mediunidade intuitiva, pela qual o artista entra em contato c om os Espritos para a realiza o de seutrabalho.

    Nem sempre possvel distinguir quando o trabalho do homem ou quando sugerido pelo Esprito, nos c asos deinspira o, mas, se houver no homem a disposi o orgnic a para o exerc c io da mediunidade, em seu sentidoespec fic o, ter- se- , ento, a aplic a o da mediunidade nas Artes.

    Nessas c ondi es, o papel do mdium no o de um c riador da Arte, mas de um instrumento, para que o Espritoproduza o seu trabalho, que ser tanto mais belo quanto mais evangelizado estiver o mdium.

    A mediunidade nas Artes revela- se atravs da escultura, da pintura, da literatura (oratria, poesia, etc .), do teatroou da msic a. Diferentes nc leos de estudos tm- se formado, atualmente, em decorrnc ia da divulgao da

  • doutrina dos Espritos, objetivando mostrar os valores da vida espiritual e sua rela o c om a vida fsic a.

    O teatro, levado ao pblic o, pelos meios de c omunic a o eletrnic os, poderia ser um poderoso meio de educaointelec tual e moral, pela eleva o do pensamento, pelos nobres exemplos que a vida real mostra, se para l fossemlevados. As novelas de televiso e os vdeo c assete poderiam levar ao pblic o um trabalho mais nobre, digno eeducativo, de exemplific ao, do bem, do trabalho e da busca de uma vida melhor.

    A pintura medinic a, psic opic tografia ou psic opic toriografia, tem-se desenvolvido, ultimamente, c om intensidade,talvez devida apresenta o pblic a de alguns mdiuns, mostrando ao mundo dos homens a interven o doisEspritos pintores, atravs da mediunidade, e revelando que a vida c ontinua, alm dos horizontes da morte.

    A Arte no um atributo do homem, mas do Esprito imortal. por isso que, na vida espiritual, as artes c ontinuamcom toda a sua beleza harmoniosa. Os Espritos narram passagens maravilhosas. Alguns livros de Andr Luiz estorepletos de informaes. Em _Chama Eterna_, Luiz Srgio fala no Departamento da Arte, dos problemas de rela oEsprito-Mdium.

    Allan Kardec em diversas passagens da _Revista Esprita_ alude Arte Esprita, mas no n. 5, maio- 1858, entrevistaMozart que falando de msic a, diz: _No planeta onde estou, Jpiter, a melodia est por toda a parte, no murmrioda gua, no rudo das folhas, no c anto do vento; as flores murmuram e c antam; tudo emite sons melodiosos_ ANatureza to admirvel! T udo nos inspira o desejo de estar c om Deus. No temos instrumentos; so as plantas,os pssaros, que so os c oristas; o pensamento c ompe, e os ouvintes desfrutam sem audi o material, sem orecurso da palavra, e isso a uma distnc ia inc omensurvel. Nos mundos superiores isso ainda mais sublime_.

    Em todo o trabalho medinic o, no c ampo da Arte, deve o mdium compreender que o trabalho no seu, mas doEsprito. Importante, por isso, no envaidec er- se de _sua arte_ nem de sua mediunidade, porquanto, se otrabalho dos Espritos, a mediunidade tantas vezes decorre da miseric rdia divina.

    O importante, tambm, o mdium compreender que no deve c omerc ializar a obra, tirando proveito para si mesmo.Mas c onduzir todo o resultado obtido para obras assistenc iais.

    Mais importante, ainda, o mdium manter- se humilde em relao aos elogios; manso, em relao s c rtic as, eperseverante, em rela o aos princ pios basilares do ensino dos Espritos, que deve ser divulgado c omo um c orpodoutrinrio, sem a interfernc ia da opinio dos homens.

    Em ltima anlise, deve o mdium exemplific ar por sua conduta, c omo homem, e por sua atividade, c omo mdium,sendo um verdadeiro representante dos ensinamentos de Jesus e dos Espritos.

    Esc reveu Meimei (Sentinela da Alma) a _Orao do Pintor_, em que c onc lui: _Ensina-me o equilbrio e o respeito aosoutros, para que eu apenas c rie forma do bem e para o bem, a fim de que eu possa c ooperar na seguran a e naordem, na serenidade e na alegria permanentes de tua obra, hoje e sempre._

    Educao Medinica, FEESP

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    Msica para Evangelizao

    A msic a ferramenta importante no proc esso de ensinar e aprender, resultando numa troc a c onstrutiva deeleva o do pensamento

    Tomando o termo "evangelizar" no sentido de ensinar o Evangelho e orientar algum para que viva de ac ordo c omos ensinamentos c ontidos na Boa Nova, c ompreendemos logo que a msic a para a evangeliza o ter um c arterpredominantemente instrutivo. Pode ser dirigida s c rian as, aos jovens ou aos adultos, pois no h quem noprec ise se aprofundar no estudo dos ensinamentos de Jesus. Qualquer msic a, portanto, que atenda a estesobjetivos, seja feita por c ompositor esprita ou no, pode ser usada.

    Inserida nesta c lasse, a msic a que mais fac ilmente encontraremos a msic a infantil. O prprio termo"evangeliza o" nos c onduz de imediato lembran a das "aulinhas" c heias de ruidosa alegria, dos "tios" preparandocartazes e brinc adeiras, das c arinhas risonhas e interessadas nas historinhas ou c antando. mesmo difc il imaginarum trabalho de evangelizao infantil sem msic a.

    E que tipo de msic a o mais adequado para este fim? Naturalmente c anes simples, de fc il assimila o, quesejam tambm fc eis de toc ar, para que tanto evangelizadores quando evangelizandos possam aprend- lasrapidamente. As letras devem ser bem c laras e diretas, utilizando a prpria linguagem das c rianas, para que, ac imade tudo, os c onc eitos fiquem gravados nas mentes infantis. naturalmente, fundamental que a c rian a goste damsic a, para que ela aproveite o ensinamento ali c ontido.

    c omum a utiliza o de gestos para ac ompanhamento das c anes, o que torna o ato de c antar mais divertido efac ilita ainda mais a fixao do c ontedo.

  • Embora o aspec to instrutivo seja o mais importante e c arac terstic o da msic a para evangeliza o, muitas vezes amsic a pode ser usada c om a finalidade de simples rec reao, c omo parte de um proc edimento pedaggic oadequado faixa etria. Porm, sempre que possvel, desejvel o c ontedo evanglic o e doutrinrio, mesmo nosmomentos de rec rea o.

    Muitas vezes, tais msic as so c ompostas ou at improvisadas pelos prprios evangelizadores. Outras vo passandode "boca em boca", migrando de regio a regio c omo elementos de uma cultura music al esprita que j se tornatradic ional, embora ainda no perc ebida por muitos. E no poucas vezes so msic as emprestadas do prpriofolc lore popular ou de outros meios de produo music al infantil, c omo disc os e fitas c omerc iais, desde que tenhamcontedo c ondizente c om a doutrina.

    No podemos deixar de menc ionar o trabalho de alguns c onfrades que h dc adas se dedic am msic a esprita,espec ializando- se em msic a para evangeliza o infantil. Alguns destes trabalhos foram gravados e podem serenc ontrados nas boas distribudoras.

    Mas a msic a c antada em reunies de moc idades espritas, desde que c om carter instrutivo, tambm msic apara evangeliza o. Certamente, utilizar outra linguagem prpria idade, tanto nas letras quanto no gnero damsic a. Geralmente so c anes mais animadas, tambm relativamente fceis de tocar, porm com uma maiorliberdade potic a. feitas quase sempre pelos prprios jovens e divulgadas nos enc ontros regionais e nac ionais dejuventudes espritas, muitas vezes perc orrem o Brasil. Freqentemente so tambm utilizadas para ambienta oe/ou animao, mas c arregam em si princ ipalmente a vontade que o jovem tem de levar adiante os frutos de seuaprendizado na esc ola do Evangelho.

    Tambm aqui c omum ouvirmos msic as do repertrio popular, c anes que tocam no rdio, etc ., mas que tmmensagens profundas e adequadas aos f ins espritas. Neste ponto, ac onselhvel que algum c om mais experinc iafa a uma triagem, uma sele o de repertrio, aplic ando o bom senso rec omendado por Kardec . E que aproveite aoportunidade para esc larec er os jovens quanto ao c uidado que se deve ter para que no se adote a falsa idia deque qualquer msic a bonita e que diga algo de bom pode ser indisc riminadamente usada em meio esprita. Aqui valeo c ritrio semelhante ao aplic ado na anlise de mensagens psic ografadas: o c rivo da razo, baseado em profundoconhec imento.

    De todos os tipos de msic a esprita, a msic a para a juventude c om c erteza a mais divulgadas atravs degrava es. H grupos em todo o Brasil produzindo Cds e k7s que atestam a qualidade da msic a para evangeliza ojuvenil.

    No podemos nos esquec er dos adultos, afinal, tambm em reunies pblic as e noutras onde o aprendizado o foc ocentral, a msic a toma parte e muito c olabora para a fixa o de c onceitos evanglic os e doutrinrios.

    Em qualquer faixa etria, a letra um elemento quase sempre presente na c omposi o, pois princ ipalmenteatravs dela que se c olhe o ensinamento. No entanto, isto no impede que, eventualmente, msic as instrumentaissejam usadas, c omo quando se prestam ao exerc c io da c onc entra o, do relaxamento e da tranqiliza o dopensamento.

    Flvio Fonseca

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    lembrando que sobre a msic a, temos tb o livro do Alberto Cantar Faz Bem! disponibilizado na net em :http://www.searabendita.org.br/livro.htm

    dia feliz proc s

    beijoc as mineiras c om carinho no c orao

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    OI Pessoal, oi Lu.

    Espero no monopolizar o papo aqui, hehe

    Vou falar da msic a (a boa), esse maravilhoso instrumento de renovao , de unio, de transformao e deeleva o.

    A msic a renova nossas energias, nos trs paz e harmonia, porque sua vibra o penetra em nosso ser que tambm vibrao.

    A msic a atrai as pessoas e as une em torno de uma c ano, de uma melodia, igualando as vibra es e unindo- asem c orrentes de energia luminosas.

    A msic a transforma, quando ela alc an a o fundo de nossa alma e deperta nossas emoes, fazendo brotar

    http://www.searabendita.org.br/livro.htm

  • sentimentos que abrem nossos olhos e nos libertam das trevas.

    A msic a eleva e quando envolvidos por ela alc anamos o Criador.

    Lon Denis, em Espiritismo na Arte, atravs de estudo sistemtic o, c om o Esprito de Massenet, nos mostra aimportnc ia da arte e em espec ial da msic a, para os Espritos enc arnados e desencarnados: _A msica a voz dosCus profundos. Tudo no espao traduz-se por vibraes harmnicas, e certas categorias de Espritos no secomunicam entre si seno atravs de ondas sonoras_. A msic a neste sentido est diretamente ligada ao grau deevolu o do Esprito, quanto mais elevado ele for, mais elevada e sublime ser a c omunic ao.

    Lon Denis, nos mostra tambm que: _A msica, representa importante papel na inspirao proftica e religiosa.Ela d o ritmo emisso fludica e fac ilita a ao dos Espritos elevados_. Que grande parc eria ns fazemos c om osEspritos, quando c antamos em um trabalho, msic as elevadas. Andr Luiz, nos fala em Missionrios da Luz sobreessa troc a fludic a quando, em um trabalho de materializa o, o orientador (Calimrio) perc ebendo uma perturbaovibratria entre os enc arnados, diz ao grupo: _Nossos amigos ignoram como nos auxiliar nas emisses mentais. mais razovel que se abstenham da concentrao. Diga-lhes que cantem ou faam msica_.

    No livro Cu Azul, no inc io da reunio medinic a que antec edia a despedida de Sheila, que iria reencarnar, Eduardointui ao dirigente encarnado para c antarem _Cano da Amric a_, de Milton Nasc imento. Era c ostume antes dasreunies medinic as, c antarem uma msic a para preparar o ambiente. O orientador explic a que apesar de terem naEspiritualidade c ria es music ais belssimas e at indesc ritveis, as nossas msic as c onseguem envolver irmosmenos felizes, que vibram em esferas mais densas, ajudando a modific ar o teor vibratrio de suas mentes epossibilitando o soc orro da equipe espiritual.

    A msic a pode e deve ser encarada c omo muito mais do que um simples passatempo. Quando falamos em msic a,podemos pensar em uma infinidade de possibilidades: a msic a nos faz lembrar algum ou algo, nos ac alma, nos fazdormir, acordar, alegra um ambiente, nos eleva, fixa uma mensagem, agita, diverte, d ritmo, nos faz danar, uneas pessoas. A msic a trabalho, mensagem, paz, terapia, estmulo, beleza e suavidade.

    Abs,

    Alberto - SP

    ---

    Ainda sobre a msic a...

    Em Espiritismo na Arte, Lon Denis, nos brinda com um mananc ial de informaes a c erca da Arte para oesprito. Muitas luzes ele nos trs sobre as artes e em espec ial a msic a. Um dos trechos do livro que mais mechamou aten o, foi este que eu transc revo abaixo e me passa a idia de que deveramos c antar mais na c asaesprita, em nosso lar, em nossa vida.

    "Reconhecer-se- em breve, o misterioso liame que une o pensamento, a vontade, vibrao e faz desta oagente daquelas, a fim de construir as formas inumerveis que povoam a imensido. (...) o som, o ritmo, aharmonia, so foras c riadoras. Se pudssemos calcular o poder das vibraes sonoras, medir sua ao sobre amatria fludica, seu modo de agrupar os turbilhes de tomos, penetraramos em um dos segredos da energiaespiritual."

    Li recentemente um livro (A msica compe o homem, o homem compe a msica - Gregrio J.P. Queiroz - Cultrix)sobre ouvir e escutar msic a. Bem interessante a c oloc ao... no primeiro c aso, ouvir, passivo apenas c aptar apresen a do som e, no segundo, esc utar algo ativo, pressupe dar aten o ao que se ouve, sentir, estabelec eruma rela o c om...ou seja, sorver da msic a o que ela pode nos oferec er. Perc ebo que ouvimos mais do que

  • escutamos. Qual foi a ltima vez que paramos para ouvir uma boa msic a? Que nos enlevamos ao sabor dela, querelaxamos, viajamos... Mas, ao c ontrrio, a msic a e os rudos urbanos vo nos agitando, estimulando nosso humorno dia- a-dia, sem que perc ebamos. Nosso ouvido no pinic o! No temos c omo eliminar os rudos ou a music a ruim,mas podemos passar a escutar mais a boa msic a, a msic a que nos faz bem ou, perc eber, o que c ada tipo demsic a pode nos estimular positivamente ou negativamente.

    Abs,

    Alberto - SP

    ---

    Que bonito, Alberto!!

    Eu sabia do c ampo da msic a, desc rito por Andr Luiz, mas intua, sem pensar muito porque, que, assim comomsic as aqui c riadas (na Terra) parec iam ter sido originrias em outros planos, em outros planos elas tambmpudessem ser c antadas.

    Tenho espec ial c arinho por Sal da terra. Sinto uma forte c erteza que ela possui uma inspira o muito, muitoespec ial.

    Abra os

    Aninha

    Ps: pra quem no lembra agora...

    O sal da Terra

    Composio: Beto Guedes - Ronaldo Bastos

    Anda, quero te dizer nenhum segredoFalo nesse c ho da nossa c asa

    Vem que t na hora de arrumar..

    Tempo, quero viver mais duzentos anosQuero no ferir meu semelhanteNem por isso quero me ferir

    Vamos precisar de todo mundoPra banir do mundo a opressoPara c onstruir a vida novaVamos prec isar de muito amor

    A felic idade mora ao ladoE quem no tolo pode ver

    A paz na Terra, amorO p na terraA paz na Terra, amorO sal da T erra

    s o mais bonito dos planetasTo te maltratando por dinheiroTu que s a nave nossa irm

  • Canta, leva tua vida em harmoniaE nos alimenta c om teus frutosTu que s do homem a ma

    Vamos prec isar de todo mundoUm mais um sempre mais que doisPra melhor juntar as nossas foras s repartir melhor o po...

    Recriar o paraso agoraPara merecer quem vem depoisDeixa nascer o amorDeixa fluir o amorDeixa c rescer o amorDeixa viver o amor(O sal da terra)

    ---

    msic a bonita!!!! Tbem gosto muito... Valeu!

    Abraos,

    Thiago.---

    Vejo a arte esprita c omo uma forma de motivao, de inc entivo , uma ferramenta para alavancar a auto- estima dec rian as , jovens e adultos e penso que no nec essrio muita espec ializa o na rea para poder utiliz- las , bastavontade, c riatividade, e vontade.

    APELO PELA ARTE ...PRINCIPALMENTE PELAS ARTES ESPRITAS

    Arte c antar sem saber c antar

    interpretar sem saber interpretar

    pintar e desenhar , sem saber pintar ou desenhar

    Porque fazer arte primeiramente aprender a sonhar

    brincar como brincam as c rianas,

    T ransformar nuvens em c astelos de c u

    deslizar em um barquinho de papel

    abrir os bra os e ac reditar que se pode voar

    vestir- se de imaginao, ser uma sereia no mar ou um rei c om o seu manto

    aflorar os sentimentos , trazer a tona

    o amor e a dor

    a c inc ia e a f

    o riso e o pranto

    perder as palavras no tal "deu um branco"

    No uma arte feita de tcnic as a seguir

    Mas a arte feita pelo amor

  • No pelo tudo por amor a arte

    Mas toda arte em nome do amor

    Das mensagens trazidas mesmo pela boc a de um leigo, essa arte nobre de todas a mais singela, porque ac aba deser desc oberta, e ser menos um homem a viver apenas no mundo das imperfei es.

    Arte bailar sem saber bailar

    c ompor sem saber c ompor

    POEMAR sem saber POEMAR

    Pois fazer arte ser feliz por breves momentos, viajar por diversos mundos, c onhecer Deus de pertinho. sorrir, chorar ...

    No ac redito na arte "marc ada" , na arte "ditada"

    Cheia de tc nic as e opinies malfadadas,

    arte morta, que frustra e decompe,

    Ac redito na arte para todos, na arte c riana, que emoc iona pela simplic idade,

    que c ria figurinos do nada para fazer a platia imaginar,

    a arte que engasga o ator inexperiente, mas que faz as pernas tremerem no aplauso de um , de dois , trs ou c em .

    Arte c riar, transmitir a alegria, a sabedoria popular,

    O palc o pode ser o teatro, a rua ou a prpria vida, pode ser qualquer lugar

    Arte o vec ulo para o c onhece- te, a viagem ao c entro do prprio "EU".

    E mesmo que outros artistas tenham revelado seus planos de vo, rec omendvel que c ada um desbrave o seuprprio destino, mais gostoso desc obrir szinho onde estamos e para onde podemos ir, talvez pela falta dessasorte que vemos algumas formas de arte relegadas a prpria morte, porque algum dia , algum preferiu seguir o"mapa" j desc oberto e a estrada deixou de ser atraente, sem motiva o, sem o entusiasmo do pioneiro, daqueleque a viu primeiro.

    A arte feita no c alor das inpiraes ,

    a forma de falar o que muitas vezes no c onseguimos falar ,

    Por favor deixem a arte nascer dos sonhos, c resc er pela alma, e multiplic ar- se pela virtude.

    Deixem c antar mesmo os que no sabem cantar

    Deixem danar mesmo os que no sabem danar

    Deixem interpretar mesmo os que no sabem interpretar

    Deixem a arte e sua profissionaliza o para os que dela prec isam para ganhar o po.

    Deixem a arte livre, sem "razo" para os que dela querem fazer floresc er a emoo.

    No pela paixo arte

    Mas pela arte que leva a todos o "Amor Cristo".

    A nossa arte , a arte esprita.

    (Patric ia Bolonha - 23/10/2.005)

    ---

    Assim vamos papear:

    1) de que forma verific amos a Arte c omo elemento de c ontribui o para vivenc iar sentimentos e reflexes?

    No momento em que as pessoas assistem ou esto diretamente ligadas a Arte , vrios sentimentos so trabalhados

  • e vrios pensamentos nos assolam, fazendo c om que entremos no nosso pequeno mundo e nos vemos dentro donosso turbilho e assim retirarmos grandes ensinamentos para retornar a c alma e ter grandes c hances de modific arc omportamentos.

    2) Como utilizamos ou c omo utilizarmos a arte em apoio educao esprita da c riana e do jovem?

    No Centro que freqento temos aulas de violo, as vezes temos pe as teatrais onde c rian as e jovens utilizam suac riatividade, se desinibem e perc ebem o qto podem modific ar a sua vida.

    3) Como c ada um de voc s trabalhar a arte dentro da evangeliza o?

    Podemos trabalhar c om rec ic lagem, pinturas, peas teatrais...e o que mais a nossa imaginao permitir.

    4) Como auxiliar nossos evangelizandos a desenvolver o lado artstic o? Isso importante? por que e para qu?

    A Arte nos faz mais sensveis , vulnerveis a bons sentimentos, sendo assim mais fc il ajudar nossoevangelizando a c onhec er- se a si mesmo levando _o a modific ar c ertas atitudes.

    5) Verific amos, ainda que em menor esc ala, a existnc ia de prec onceito quanto s artes, c omo retirar essas idiasprec onc ebidas?

    O prec onc eito na maioria das vezes passado atravs dos adultos, se ns c onseguirmos retirar esta erva daninhade nossos c ora es e mostrar que a arte um bem de aprimoramento de sentimentos veremos que ele no existiramais.

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    TEMA: A arte esprita como ferramenta de motivao.

    Perodo: 11/12 a 18/12

    Pestalozzi dizia que o ato de educar deve englobar 3 dimenses: mente, c ora o e mos. Que forma mais perfeitapara educ ar nesses sentidos se no c om a arte?

    Carlos A. Byington em uma pesquisa mostra que esquecemos 90% do que aprendemos. O que fic a o quevivenc iamos e, o que vivenc iamos, necessita emoo. Mais uma vez a arte entra mexendo c om nossa emoo.

    Pra mim a arte uma das portas do Cu. atravs dela nos c omunic amos c om Deus... a msic a no uma prece?Chegamos a Deus pelo amor, pela dor e nessa c onc ep o, pela arte. Quantos jovens no c hegaram religio pelamsic a, para partic ipar de um festival de artes de msic a...

    Podemos e devemos levar a arte nas aulas:

    - uma aula c om msic a, pode explorar o sentido das palavras, discutir um tema, fixar c onceitos, abrir c anaisemoc ionais, unir vibraes, elevar c oraes, acalmar ou exc itar...

    - usar a msic a e a dana para c onseguir c oordenao motora, ritmo...

    - uma aula c om pintura, trabalhos manuais, massinha... desperta o senso artstic o, a c riatividade, ajuda nacompreenso do tema da aula, d auto c onfian a...

    - o teatro c ontribui trazendo a vivnc ia de uma determinada situa o. A parbola do bom samaritano c antada erepresentada pelas c rianas um exemplo fantstic o! Ao final todas querem partic ipar, at as mais tmidas.

    - um trecho de um filme como a formiguinha z quando ela fala da semente... um aprendizado indesc ritvel!

    - a literatura c om tantas fbulas e histrias que podemos c ontar, deixar as c rianas c ontarem, modific ar uma, inventar uma nova...

  • Para usar a arte ningum prec isa ser um grande artista, pois todos ns j temos um senso artstic o. Paradesenvolv- lo necessrio experimentar, buscar, c onhecer... Um dos momens mais c ompletos foi semdvida Leonardo da Vinc i. Ele tinha todas as intelignc ias desenvolvidas: foi bom msic o, pintor, escultor, c ientista,matemtic o... enfim, desenvolveu todas as suas potenc ialidades. Ele dizia: "...o desejo natural do homem bom oc onhec imento, nic o alimento vedrdadeiro da alma, pois, no se pode amar a c oisa alguma sem antes c onhec- la."Portanto, para que possamos utilizar a arte na educa o do esprito, temos que tomar c onhec imento dela, busc - la,nos envolver c om as artes, amar a arte e na sequnc ia, a sim, poderemos lev- las para as c rian as. Quando fomosa ltima vez ao teatro? e a um show? uma exposi o? um museu, um parque? Pois , busquemos a arte e a arteestar viva na nossa mente c riando possibilidades infinitas para motivar as c rian as, no s para as aulas deeduca o esprita, mas para serem seres humanos integrais, c ompletos, c om todas as suas fac uldades afloradas.Preparemo- nos para os espritos de alta envergadura que Joana de Angelis falou.

    Bom, por essas e por outras, a c asa esprita deveria abrir mais o c aminho para a arte. Vejo sempre antes de umapalestra um nmero artstic o, um fundo de msic a na sala de passes... mas, prec isamos abrir mais possibilidades:festival de msic a, encontros de arte, divulgao (acho q o princ ipal problema), inc eitivo aos grupos de teatro,msic a, artes, interc mbio c om outras c asas, venda de trabalhos (CD)... Conheo muitos grupos pelo Brasil que jgravaram (a duras penas) seu CD e que poucos c onhecem e divulgam.

    Vocs c onhecem?

    Moacyr Camargo, Ana Ariel, Grupo Interao, Sbado de Sol, Unio e Harmonia, Paula Zamp, Canc ioneiro Esprita.Olha a listinha que eu fiz para vocs c onhecerem... e estou falando s da msic a heim?!?

    CD - Autor

    A FORA QUE ECOA EM TODO CANTO _ FLVIO FONSECA

    ALEGRIA CRIST _ GRUPO ARTE NASCENTE

    ANTECIPANDO O FUTURO _ GRUPO DE CANTO DO GEAK

    ARCA DE NO _ VINICIUS DE MORAES

    CABETE POR ELOI BRAGA

    CANTAR FAZ BEM! - G. V. SBADO DE SOL

    CU AZUL _ GRUPO VOCAL UNIO E HARMONIA

    CHAMADO _ GRUPO AME

    DIVAGAES _ SIBLIUS

    DO BRASIL AO AZUL _ MOACYR CAMARGO

    FILHOS DO AMOR _ G.V. SBADO DE SOL

    GRUPO VOCAL UNIO E HARMONIA (3 MILNIO, CAMINHO AZUL, PARAFUSO E GENTA CORAO)

    HISTRIAS CANTADAS _ SONIA DE PALMA (CLUBE DE ARTE/RJ)

    LINCOLN LAFITTE (SEDA)

    CANCIONEIRO ESPRITA 1, 2 E 3.

    CESAR TUCCI - ENCOTNROS E FESTIVAIS

    CLSIO TAPETY - DIVERSOS

    MEDINICAS - JUAREZ RODRIGUES LEITE

    MERGULHO _ GRUPO DE CANTO VOZ DA MANH

    MSICA PARA MOCIDADES ESPRITAS _ UEM (UNIO ESPRITA MINEIRA)

    MSICAS ESPIRITUALISTAS INFANTIS _ MARISA CAJADO

    NINGUM EST AO LU - CORAL ESPRITA MARIA DE NAZARETH

    NOS JARDINS DA TERRA AZUL _ MOACYR CAMARGO

  • PARNASO _ GRUPO AME

    2 E 3 RDIO FESTIVAL DE MSICA ESPRITA _ DIVERSOS ARTISTAS (USE/SP)

    SEMEANDO UM SONHO _ CLAUDIA

    SRIE MILLENIUM _ TOQUINHO

    SOL INTERIOR _ SERGIO SANTOS

    TERRA AZUL _ MOACYR CAMARGO

    TODOS INFANTIS DO TOQUINHO

    UM NOVO CANTAR _ ECIO BUCK

    VAMOS CANTAR VOL 2 _ MARIA LUCIA

    VIDA _ GAN (GRUPO ARTE NASCENTE)

    VIOLETAS NA JANELA _ TRILHA SONORA (PETIT)

    VOLTANDO FELIZ _ RADHU

    A maioria voc encontra em: www.musicexpress.com.br

    Abs,

    Alberto

    ---

    Ol pessoal!

    Concordo c om o Alberto qdo ele diz que prec isamos nos envolver, amar, as artes para melhor as trabalharmos c omos evangelizandos. Sem falar que far bem pra ns mesmos.

    Sobre o c onceito de Arte Esprita, tive a oportunidade de ouvir de um msic o e esprita do Paran, o AndreyCec helero (ac ho que assim que esc reve), num evento da nossa federa o sobre arte, que no h nec essidade dec riarmos uma arte esprita e sim de espiritualizarmos a arte. Ele disse que h um risc o de c airmos em rtulos efic armos sem contedo. Por exemplo, resolvemos c ompor uma msic a e s porque c oloc amos a palavra"reencarnao" na letra, dizemos que se trata de "msic a esprita". Por outro lado, um exemplo de msic aespiritualizada seria aquela do Milton Nasc imento, Esta o (trechinho: "Mande notc ias do mundo de l... diz quevem... me dar um abrao apertado... to c hegando"), ou mesmo Sal da Terra, que a Ana nos mandou, que, semserem to explc itas, trazem a idia de espiritualidade. c laro que so s exemplos, no haveria uma regraabsoluta. Mas ac hei muito interessante a opinio dele.

    Pe o que me desc ulpem se no est bem dentro do tema.

    Um grande abrao,

    Thiago.

    ---

    Ol Thiago e grupo.

    H muita c oisa interessante nas letras das msic as... olha s:

    Trem das Sete

    Raul Seixas

    www.musicexpress.com.br

  • i, i o tremVem surgindo detrs das montanhas azuisOlhe o tremi, i o tremVem trazendo de longe as c inzas do Velho Aeon

    i j vemFumegando, apitando e c hamando os que sabem do tremi, o tremNo prec isa passagem, nem mesmo pagagem no trem

    Quem vai chorar, quem vai sorrir?Quem vai fic ar, quem vai partir?Pois o trem est c hegandoT c hegando na esta o o trem das 7 horas o ltimo do serto

    i, olhe o c uJ no o mesmo c u que voc c onheceu, no maisV, i que c u um c u c arregado e rajado, suspenso no arV, o sinalO sinal das trombetas, dos anjos e dos guardies

    i, l vem DeusDeslizando no c u entre brumas de mil megatesi, i o MalVem de braos e abraos c om o BemNum romance astralAmm!

    partir dela, quanta c oisa sobre a espiritualidade d para se disc utir c om os jovens.

    - O que o trem?- O que so as passagens e as bagagens?- Quem vai c horar, quem vai sorrir ? Quem vai fic ar quem vai partir? (essas duas perguntas se referem evoluodo planeta?)- ...o mal, vem de braos e abraos c om o bem... (Paulo diz: o bem que eu quero eu no fao mas, o mal que noquero, esse fa o - ambos habitam dentro de ns, mas, o que o mal? Na verdade no s a ausnc ia do bem? ou,o instrumento de nossa evolu o?).

    Abs,

    Alberto

    ---

    Ol pessoal,

    Sobre Arte no Movimento Esprita, vai ac ontec er, aqui em Salvador, na sede da Federa o Esprita do Estado daBahia, o II Frum de Arte Esprita. O tema princ ipal a ser discutido : A Importnc ia da Arte na Casa Esprita.

    Quem est organizando o pessoal da "Comunidade Arte e Paz". Os interessados podem esc rever [email protected] om.br ou ligar para (071)3409-0451 / 9113-2957.

    Abra os fraternos,

    mailto:[email protected]

  • Lino Costa

    ---

    Oi Thiago!!

    Muito vlida sua partic ipao.

    No livro Obras Pstumas h um trec ho falando sobre a arte. Na verdade, a proposta da arte no espirit ismo aquelaque eleva o ser, desperta para a sensibilidade e beleza da vida, trazendo uma mensagem positiva.

    Nesse sentido, h muitas msic as espritas que nos ajudam a busc ar nossa melhora, mas que no possuem umaletra que ensina c onc eitos espritas.

    No dia em que todas as msic as tiverem esse propsito, ac ho que no prec isaremos mais falar em "arte esprita",mas por enquanto, ac ho importante este termo pra mostrar a diferen a entre o que busc amos e aquela arte quepode trazer tristeza, mensagem negativa, sem despertar o ser para algo bom...

    Um grande abra o!

    Continue partic ipando c onosc o!!

    Karina.

    ---

    Ol Karina!

    Agradeo sua delic adeza e c uidado na maneira de disc ordar do ponto de vista que divulguei aqui. :- )

    Concordo que h msic as maravilhosas feitas no movimento esprita. Eu mesmo tenho alguns CDs timos, c omo doAllan Filho, do Alma Sonora e mesmo do prprio Andrey Cechelero.

    A grande questo no nos prendermos apenas na forma. A arte, para atingir os fins propostos pelo Espirit ismo,deve ter algo mais que somente termos e c onc eitos espritas. A expresso arte esprita no foi c ritic ada peloAndrey.

    Um grande abrao fraterno,

    Thiago.

    Obs: Se depender de mim, c om c erteza c ontinuarei a partic ipar! Gosto muito dos nossos estudos e debates.

    ---

    Desculpe o atraso...

    Ainda sobre a arte...

    Um texto de Clsio T apety pode nos ajudar a esc larec er.

    Um conceito para Arte Esprita

    _Oh! Sim, o Espiritismo ter influncia sobre a msica! Como poderia no ser assim? Seu adventotransformar a arte, depurando-a. Sua origem divina, sua fora o levar a toda parte onde haja homens

  • para amar, para elevar-se e para compreender. Ele se tornar o ideal e o objetivo dos artistas. Pintores,escultores, compositores, poetas iro buscar nele suas inspiraes e ele lhas fornecer, porque rico, inesgotvel_ (Esprito Rossini / Obras Pstumas de Allan Kardec)

    O que _arte esprita_?

    O Esprito Rossini, no trecho ac ima, j nos d uma noo do que seria arte esprita: aquela inspirada nosensinamentos da Doutrina Esprita.

    Uns pretendem c onc eituar arte esprita c omo sendo aquela produzida apenas pelos Espritos desenc arnados. No setrata de um conceito c orreto. No podemos c onfundir _arte esprita_ c om _arte medinic a_.

    As obras de arte produzidas por Espritos atravs de mdiuns c onstituem _arte medinic a_. T ais obras podem ser ouno _espritas_, dependendo do que pretendem transmitir. Muitas vezes, elas sequer transmitem algum ensinamentodo Espiritismo e algumas so at c ontrrias ao mesmo. Dessa forma, podemos dizer que nem toda obra medinic a uma obra esprita, assim como nem toda obra esprita uma obra medinic a.

    Longe de tentar _definir_ de forma c onc ludente e absoluta o que seja _arte esprita_, propomos um _conceito_ quenos parec e ser o mais didtic o, abrangente e razovel:

    _A arte esprita toda aquela que transmite, de maneira direta ou indireta, algum dos ensinamentos daDoutrina Esprita, que podem ser resumidos nos seguintes princpios bsicos: a existncia de Deus, aimortalidade da alma, a comunicabilidade dos espritos, a reencarnao, a pluralidade dos mundoshabitados e o Evangelho de Jesus_.

    Ressaltamos que ns podemos dar apenas _c onc eitos_ de arte esprita e nunc a _defini es_.

    Conceito diferente de defini o. A defini o pretende ser algo c onc lusivo, c ompleto, fechado, determinado,espec fic o e rgido, no admitindo mais nenhuma outra noo fora dela. O c onceito, ao c ontrrio, algo noconc lusivo, limitado, relativo, c ircunstanc ial, flexvel. Admite, pois, outros tipos de conceito.

    Por isso que a nossa proposta foi apenas de um mero _c onc eito_ de arte esprita e no de uma _defini o_.

    Vrios outros c onc eitos poderiam ser dados. Um c olega j disse, oportunamente, que a arte esprita toda aquelaque c ontribui para a reforma ntima das pessoas. Um outro c ompanheiro, por sua vez, c onceituou a arte espritac omo sendo toda manifesta o artstic a que reflete a beleza da harmonia divina.

    T ais c onc eitos tambm esto c orretos, embora, segundo a nossa viso, sejam abrangentes demais e dif ic ilmenteseriam ac eitos de maneira geral. Conc eitos que pretendem abranger toda uma universalidade ac abam desc ambandopara a imprec iso. Outras esc olas de religio e arte, c om c erteza, rejeitariam e c ontestariam a arrogante pretensode utilizar a expresso _arte esprita_ para abranger toda sorte de arte tenha por f inalidade a melhoria do homem ouque tenha por objetivo refletir as c oisas divinas. Ocorre que no somente a arte esprita a nic a que busc a amelhoria das pessoas e que procura refletir a beleza da harmonia divina. Outros gneros de arte tambm podem teros mesmos objetivos, c omo a arte c atlic a, gospel, protestante, new age, budista etc . T odas essas artes possuemalgo em comum, mas todas elas c ertamente devem ter atributos que as diferenc iam umas das outras. Seria prec iso,pois, paradigmas mais bem definidos para podermos c lassific ar uma arte c omo sendo _esprita_.

    Assim que entendemos que uma arte, para ser c lassific ada c omo _esprita_, deve transmitir, de forma direta ouindireta, algum dos ensinamentos do Espiritismo.

    Tal o c onc eito mais didtic o que c onseguimos elaborar. No que ele seja _perfeito_, pois j dissemos que todosos c onc eitos so relativos e no absolutos. Por mais que se tente, ser dif c il elaborar um c onc eito que represente_tudo_ o que uma arte pode expressar. Nenhum conceito ser c ompleto e isento de dif ic uldades prtic as.

    Assim, o nosso c onceito tambm pode trazer dific uldades, prprias da relatividade que possui. Por exemplo, umamsic a que fala sobre a existnc ia de Deus ou, ento, sobre algum assunto do Evangelho de Jesus, c omo o Perdoou o Amor ao Prximo... Poderamos c lassific ar tal msic a c omo _esprita_? Sim, sem dvida, pois esses soensinamentos da Doutrina Esprita. Oc orre que esses mesmos ensinamentos tambm so admitidos por outrasreligies, c omo a c atlic a ou a protestante. Ento poderamos c lassific ar essa mesma msic a c omo _catlic a_ ou_protestante_ em vez de _esprita_? Sim, c laro! A questo que a obra a que nos referimos transmiteensinamentos ac eitos por mais de uma esc ola religiosa, o que traz dific uldades na sua c lassific a o. De maneirageral, a msic a em tela poderia ser c lassific ada c omo _msic a religiosa_, mas o _sub- rtulo_ esprita, c atlic a ouprotestante, fic aria a c ritrio de quem quisesse utilizar alguma dessas c lassific a es, de ac ordo c om o c ontexto emque se pretende enquadrar a obra.

    A arte , naturalmente, malevel e admite vrias formas de interpreta o. Parec e at que, propositadamente,procura fugir dos _rtulos_.

    Por isso que qualquer rtulo que se queira usar para c lassific ar uma arte, ser sempre um rtulo imperfeito,limitado, c ircunstac ial e relativo.

  • Se c lassif ic amos uma msic a que fala sobre o perdo de _esprita_, porque estamos tomando c omo ponto derefernc ia os ensinamentos de nossa religio, que o Espirit ismo.

    Mas se outra pessoa c lassif ic a essa mesma msic a, que fala sobre o perdo, de _c atlic a_, porque est tomandocomo ponto de refernc ia os ensinamentos de sua religio, o Catolic ismo.

    Ambas as c lassific a es esto c orretas. O que muda o ponto de refernc ia ou o c ontexto de quem a c lassific a.

    J dizia Albert Einstein: _De absoluto, s a relatividade!_.

    Da que as c lassif ic a es so sempre relativas e nunca absolutas.

    Portanto, o c onc eito que demos de _arte esprita_ rec onhec idamente relativo e no absoluto.

    Ele serve para c lassif ic armos c ertas obras artstic as que, de ac ordo c om as nossas c ren as, podem serc onsideradas _espritas_. Mas isso no quer dizer que essas mesmas obras no possam rec eber outrasc lassific aes, se algum levar em conta um outro ponto de refernc ia religioso ou filosfic o.

    Entretanto, embora relativo, o c onc eito que demos serve para nortear a produo do artista que queira, de fato,elaborar obras que possam ser c lassif ic adas c omo _espritas_.

    Por fim, algum poderia questionar: Qual a importnc ia de se c lassific ar uma obra artstic a?

    a mesma importnc ia pela qual damos nomes s c oisas e s pessoas. T emos nec essidade de pr nome em algopara us- lo em nosso proc esso de c omunic a o c om os outros indivduos. Ora, nenhum nome tem a c apac idade derepresentar _tudo_ o que gostaramos sobre determinado objeto ou pessoa, o que no nos impede de esc olher umapalavra para nome- los. Isso se aplic a tambm c lassific a o das artes. Dific ilmente o _rtulo_ ou a_c lassific a o_ que determinada obra rec eba ir representar tudo aquilo que ela pode transmitir, mas serve, c omcerteza, para termos uma idia do que ela pretende expressar.

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