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Curso de Tecnologia deAcar e lcool
Prof. Dr. Mrio Juc
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A Vocao do Brasil para Cana de Acar
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A Cana no Brasil
REGIO NORTE - NORDESTE15% da produo de
cana-de-acar
REGIO CENTRO- SUL
85% da produo decana-de-acar
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Regio Produo(Milhes de ton)
rea(Mil ha)
Produtividade(ton/ha)
Norte 1.420 21,9 64,9
Nordeste 64.619 1.133 57,1
Centro-Oeste 45.016 605 74,5
Sudeste 327.843 3.941 83,2
Sul 36.829 489 75,3
TOTAL 475.726 6.189 71,0
PRODUO DE CANA-DE-ACAR POR REGIES DO BRASIL
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Principais Estados Produtores
So Paulo (SP): 265,3 milhes de ton;Paran (PR): 31,8 milhes de ton;Minas Gerais (MG): 28,9 milhes de ton;Alagoas (AL): 28 milhes de ton;Gois (GO): 16,3 milhes de ton.
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PRODUO DE CANA-DE-ACAR, ACAR E LCOOL - BRASIL
SAFRA LCOOLANIDRO
LCOOLHIDRATADO
LCOOLTOTAL
ACAR CANA-DEACAR
( Milhes m ) ( Milhes m ) ( Milhes m ) (Milhes ton. ) (Milhes ton. )
94/95 2,87 9,89 12,77 11,70 240,87
95/96 3,06 9,66 12,72 12,65 249,88
96/97 4,63 9,80 14,43 13,63 289,53
97/98 5,70 9,73 15,42 14,85 302,19
98/99 5,69 8,24 13,93 17,96 315,64
99/00 6,14 6,94 13,08 19,38 310,12
00/01 5,58 4,93 10,52 16,02 254,92
01/02 6,48 4,99 11,47 18,99 292,34
02/03 7,01 5,48 12,49 22,38 316,12
03/04 8,79 5,87 14,66 24,96 357,30
04/05 8,16 7,04 15,20 26,63 381,40
05/06 7,66 8,14 15,80 26,21 382,40
06/07* 8,19 9,64 17,83 30,39 424,42
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Alguns Comentrios
Cana-de-acar = Bagao + Caldo
Cana-de-acar = Fibra + (gua +Subs. Solveis)
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Fibra
Celulose
LigninaPentosanaGomas
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Substncias Solveis
Sacarose
GlicoseFrutoseCinzas (Sais)Nitrogenados (aminocidos)cidosGorduras e Ceras
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Pagamento de Canapela Qualidade
Implantao do Sistema : 1976, AL
Parmetro : Sacarose na Cana (PCC) Acar
Sacarose
Pureza BRIX (Pza = (Pol / Brix) . 100 ))Fibra
Como determinar ?
Fluxograma
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FibraMtodo por secagem (Tanimoto)
No funcional para o SPCTS
Mtodo Matemtico EstatsticoEquao de Regresso Linear
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Sacarose PolarimetriaPolarizao da Luz
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Sacarose Polarizao
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PolarimetriaInverso da Sacarose
Sacarose + 66,53Glicose + 52,70Frutose - 92,40Sacarose Invertida - 37,70
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Brix Refratomtrico
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Brix Refratomtricondice de Refrao
n = v1 / v2Onde:
n ndice de refraov1 velocidade da luz no meio 1v2 velocidade da luz no meio 2
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O Atual Sistema de Pagamento de Cana Contempla Acar e lcool
Parmetro Sacarose + Glicose + Frutose ART
lcool
ART x Recuperao Industrial ATR
ART Acares Redutores TotaisATR Acares Totais Recuperveis
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AR e ART
Cu++ Cu+Cprico Cuproso
Azul Vermelho Tijolo
Quem promove esta reao de reduo?
Sacarose NOGlicose e Frutose SIM AR
Fehling A Cu++
Fehling B NaOH e Tartarato Na e K
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Como Determinar o ART
PolBrixPurezaAR = 9,9408 0,1049 x PurezaART = Pol . 1,0526 + AR
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Produo de Acar e lcool
Cana-de-acar
QueimaCorte
Transporte
RecebimentoLavagemExtrao
Caldo
Produtosfinais: Acar e
lcool
Produo deAcar
Produo delcool
Melao
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QUEIMAA queima da cana efetuada principalmente como objetivo de facilitar seu corte com a eliminaoda palha, que ainda pode diminuir a eficincia de
algumas etapas das fbricas de acar e lcool.
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CORTE DA CANAO corte da cana deve acontecer no seu melhor estgio de maturao e deve ser processada emcurto espao de tempo para que no ocorra a
deteriorao dos acares. Pode ser manual (foto)ou mecanizada.
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CARREGAMENTOO carregamento pode ser manual ou mecanizado(foto) com carregadeira. Nesta etapa aquantidade de impurezas (mineral e vegetal)
enviadas junto com a cana.
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TRANSPORTEO transporte pode ser por animal, trens oucaminhes adaptados para o descarregamentodireto na esteira de cana.
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PESAGEM Deve ser rigorosamente executada. Atravs dela feito o controle agrcola e industrial
necessrio dispor de duas balanas para adeterminao conjunta do peso bruto e da tara.
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AMOSTRAGEMAps a pesagem, as amostras so retiradasatravs de uma sonda podendo ser oblqua ouhorizontal e enviadas para o laboratrio.So determinados os teores de fibra, pol e Brix ,e atravs desta anlise efetuado opagamento da cana pelo teor de ATR.
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DESCARREGAMENTOO descarregamento totalmente mecanizado,atravs de tombadores diretamente na mesaalimentadora da moenda ou no ptio de cana.
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ARMAZENAMENTONo recomendado estocar a cana por mais de 2dias, caso contrrio poder haver ressecamento docolmo, inverso da sacarose e proliferao de
microorganismos.C12H22O11 + C6H12O6 + C6H12O6
Glicose FrutoseSacarose
invertase
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LAVAGEMO objetivo principal da lavagem eliminar ouminimizar a quantidade de areia e palha dacana.
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PREPAROO principal objetivo do preparo desintegrar acana de modo a facilitar a extrao do caldocontido nas clulas.
Os equipamentos mais utilizados so as facasrotativas ou picadores e os desfibradores.
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EXTRAO DO CALDO
A extrao do caldo de cana para afabricao de acar tradicionalmenterealizada pelo processo de moagem.
LAVAGEM PREPARO E
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LAVAGEM, PREPARO EMOAGEM - Resumo
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTOPeneiramentoOBJETIVO: retirar bagacilhos, palhas e areia docaldo
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTOSulfitaoOBJETIVO: Oxidar MO corantes existentes no caldocom o SO2
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTOCalagemOBJETIVO: Neutralizar o caldo
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTOAquecimentoOBJETIVO: Elevar a temperatura para 105oC
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTODecantaoOBJETIVO: Clarificar o caldo removendo todos asimpurezas minerais e vegetais atravs de formaode flocos
TRATAMENTO DO CALDO MISTO
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TRATAMENTO DO CALDO MISTOFiltraoOBJETIVO: Recuperar o caldo contido no lodoatravs de filtrao. O caldo retorna ao processo e atorta de filtro segue para o campo
TRATAMENTO DO CALDO
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TRATAMENTO DO CALDOMISTO - Resumo
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PRODUO DE ACARA partir desse ponto ocorre uma diviso entre aproduo de acar e lcool.A produo de acar passa pelos seguintesprocessos:
EvaporaoCozimento
CristalizaoCentrifugaoSecagem
Ensacamento
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EVAPORAO
O caldo clarificado com aproximadamente 15Brixentra em um conjunto de evaporadores de mltiploefeito para a retirada de maior parte da gua,concentrando at cerca de 65Brix, tomandoconsistncia de um xarope.
Este xarope bombeado aos tachos de cozimentopara a cristalizao do acar.
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EVAPORAO
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O cozimento ocorre em tachos a vcuo (oucozedores) at que ocorra formao dosprimeiros cristais de sacarose.
A finalizao da cristalizao feita em tachosaberto (presso atmosfrica) chamadoscristalizadores.Aps a concluso da cristalizao, a massacozida e cristalizada enviada s centrifugaspara obteno do acar e mel.
COZIMENTO, CRISTALIZAOe CENTRIFUGAO
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COZIMENTO, CRISTALIZAOe CENTRIFUGAO - Resumo
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SECAGEM e ENSACAMENTOO ACAR obtido segue para um secador com oobjetivo de baixar sua umidade para os limites decomercializao.
Na sada do secador, o acar enviado por esteiras sanitrias at a moega de acar (reservatrio prprio para acar), de onde feitoo ensacamento.
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SECAGEM e ENSACAMENTO - Resumo
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PRODUO DE LCOOL
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A Funo lcool
R OH, onde R um radical com C e HCH3 OH MetanolC2H5 OH EtanolC3H7 OH PropanolC4H9 OH ButanolC5H11 OH Pentanol
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O lcool Combustvel
Etanol ou lcool Etlico
Hidratado Carburante (93 INPM)
Anidro Carburante (99,3 INPM)
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FERMENTATIVO
A converso dos acares realizada pela
levedura Saccharomyces cerevisiae atravs dasenzimas invertase e zimase.
C12H22O11 + H2O C6H12O6 + C6H12O6Glicose FrutoseSacaroseinvertase
C6H12O6 + C6H12O6Glicose Frutose
zimase CH3CH2OH + CO2 + 47,0 calEtanol
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DESTILAO
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DESTILAO
Operao unitria utilizada para obteno do lcool.Colunas de destilao ligadas a condensadores.
A - Coluna de esgotamento do vinho(R1 e R2)
B - Coluna de retificao(E, E1 e E2)
C - Coluna de desidratao
(H e H1)P - Coluna de recuperao do desidratante (ciclohexano)
(I e I1)
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Destilao AEHC (Resumo)
Destilao AEAC (Resumo)
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Destilao AEAC (Resumo)
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Destilao AE (Geral)
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Parmetros de Qualidade
INPM
DensidadeAcidezpH
CondutividadeNaFe
Cu
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Obrigado
Celso CaldasCentral Analtica (82) 3326 6020 / 9335 [email protected]