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1 CURSO SEGURANÇA DE BARRAGENS

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CURSO SEGURANÇA DE BARRAGENS

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MÓDULO III : INSPENÇAO E AUSCULTAÇÃO DE BARRAGENS

UNIDADE 3: INSPEÇÕES VISUAIS

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FICHA TÉCNICA

Realização:

EQUIPE TÉCNICA

Corrado Piasentin

Elaboração de conteúdo

Glauco Gonçalves Dias

Revisor Técnico Geral

Alexandre Anderáos Revisor técnico ANA

Etore Funchal de Faria Revisor técnico Itaipu

Carlos Leonardi Revisor técnico Itaipu

Fabio Luiz Willrich Revisor técnico Itaipu

Cesar Eduardo b. Pimentel Revisor técnico ANA

Josiele Patias Revisora técnica Itaipu

Claudio Neumann Revisor técnico Itaipu

Josimar Alves de Oliveira Revisor técnico ANA

Claudio Osako Revisor técnico Itaipu

Ligia Maria Nascimento de Araújo Revisora técnica ANA

Dimilson Pinto Coelho Revisor técnico Itaipu

Silvia Frazão Matos Revisora técnica Itaipu

Revisão Ortográfica

ICBA – Centro de Línguas

www.cursodeidiomasicba.com.br

Este obra foi licenciada sob uma Licença .Creative Commons Atribuição-

NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada

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CURRICULO RESUMIDO

Prof: Corrado Piasentin

Formado em engenharia civil hidráulica pela

Universidade de Pádua, Itália.

Tem participado do projeto da UHE Itaipu

desde a fase de inventário até o projeto

executivo, sendo atualmente consultor da

entidade binacional.

Teve uma experiência bastante variada no

campo da engenharia de barragens e obras hidráulicas em geral, desde os estudos

de viabilidade até os projetos básicos e detalhados, atuando em diversos campos

da engenharia civil e especialmente na área de geotecnia, hidráulica e hidrologia,

no projeto de sistemas de auscultação até a interpretação de seus resultados

especialmente em relação a sua segurança.

Foi responsável da edição de diversos livros técnicos para o Comitê Brasileiro de

Barragens CBDB e tradução de diversos boletins do ICOLD.

Atualmente atua na organização e acompanhamento das atividades de auscultação

de diversas barragens incluindo estabelecimento de procedimentos, check list para

as vistorias, definição de frequências de leituras, vistorias e emissão de relatórios

de diagnostico.

É autor de varias publicações sobre diversos temas, especialmente sobre o

comportamento e segurança de barragens.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS..............................................................................................

INTRODUÇÃO.......................................................................................................

1 INSPEÇÕES VISUAIS......................................................................................

2 LIMITAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DE AUSCULTAÇÃO..............................

3 TIPOS DE INSPEÇÃO.......................................................................................

4 EQUIPES DE AUSCULTAÇÃO DO CONCESSIONÁRIO..................................

5 PROCEDIMENTOS E APLICAÇÃO PRÁTICA..................................................

5.1 Preparação para a inspeção de segurança..........................................

5.2 Aplicação Prática....................................................................................

5.3 Inspecionando Taludes e Paramentos..................................................

5.4 Inspecionando os Contatos...................................................................

5.5 Inspecionando a Crista...........................................................................

5.6 Inspecionando o Pé da Barragem e demais áreas de influência.......

5.7 Guias de Inspeção..................................................................................

CONCLUSÕES......................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

Anexo I - Check List de Inspeção Regular

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Exemplo de primeira página da lista de verificação

Figura 2 – Exemplo de lista de verificação mínima para barragem de concreto

Figura. 3 – Trajetória em zig-zag para inspeção de taludes

Figura 4 – Trajetórias Paralelas para Inspeção de Talude

Figura 5 – Observando ao longo da Crista

Figura 6 – Áreas de influência em barragens de aterro

Figura 7 – Áreas de influência em barragens de concreto

Figura 8 – Lista de verificação para barragens de concreto extraída de Auscultação e

instrumentação de barragens no Brasil

Figura 9 – Lista de verificação para barragens de aterro extraída de Auscultação e instrumentação

de barragens no Brasil

Figura 10 – Verificação de trica em muro lateral de vertedouro

Figura11 – Observação de trinca e lixiviação de solo sob o concreto de revestimento do

bloco de ancoragem da tubulação forçada

Figura 12 – Constatação de carreamento de material arenoso para o interior do medidor

de vazão

Figura 13 – Detecção de pequena surgência na canaleta de pé da barragem

Figura 14 – Inspeção de passarela de acesso ao vertedouro tipo tulipa

Figura 15 – Registro fotográfico de falha na identificação da instrumentação

Figura 16 – Inspeção em talude de montante próximo à ombreira

Figura 17 – Uso de ficha de inspeção em campo

Figura 18 – Equipe multidisciplinar estudando surgências pela fundação em terreno

natural

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Prezado Aluno,

no decorrer desta unidade você deverá desenvolve competência para:

Inspecionar uma barragem e verificar a existência de anomalias

Empregar a inspeção visual investigando anomalias.

INTRODUÇÃO

De maneira muito similar aos procedimentos médicos, a avaliação da segurança de uma

barragem é um processo complexo de análise de diversos elementos. O especialista em

Segurança de Barragens deve ser um profissional capaz de reunir uma série de

informações colhidas para diagnosticar a situação dessas estruturas e muitas vezes o

conhecimento e habilidade do são determinantes neste processo.

A inspeção visual de uma barragem é exame da estrutura a partir do conhecimento do

engenheiro. É o processo de manutenção preditiva subjetiva, onde o examinador lança

mão de seus sentidos para determinar a situação da estrutura.

Nos últimos anos tem-se dado sempre mais importância ao monitoramento das grandes

barragens por sistemas sofisticados dotados de capacidade de leituras remotas e

automáticas. Com as possibilidades crescentes e a grande variedade de equipamentos

eletrônicos disponíveis a preços sempre mais acessíveis é grande a tentação de instalar

um sistema que possa monitorar rapidamente as estruturas com o mínimo de pessoal,

obtendo leituras contínuas e imediatas em qualquer momento.

Entretanto, deve-se ressaltar que as inspeções in situ e a observação visual das

estruturas e suas fundações continuam sendo uma ferramenta importante e indispensável

para manter os níveis de segurança adequados.

Todos os autores concordam sobre a necessidade da instalação de instrumentação para

avaliar a segurança das barragens. Por outro lado, apontam enfaticamente que só a

instrumentação não é suficiente para uma boa interpretação dos resultados para

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verificação da segurança, que é preciso que ela obedeça a certas regras e que seja

complementada pela observação cuidadosa das estruturas durante as inspeções visuais

de campo. Alguns engenheiros até afirmam que é perigoso não manter um contato

frequente com a barragem por meio de inspeções in situ.

1 1INSPEÇÕES VISUAIS

Deve-se ter presente que apenas a instrumentação, por mais sofisticada que seja não é

suficiente e deve ser acompanhada por uma inspeção visual direta. Devido às grandes

dimensões de uma barragem e ao fato de que os instrumentos não estão localizados

necessariamente na região onde um fenômeno prejudicial se manifesta, é extremamente

útil vistoriar periodicamente toda a estrutura, procurando por sinais de possíveis

problemas: fissuração, áreas úmidas, novas surgências, etc. Esta vistoria tem que ser

realizada por pessoas que estejam bem a par do que deve ser observado. Não

necessitam serem engenheiros, mas devem ser treinados para esta finalidade por

engenheiros de barragens. (A Barragem de Gravidade – Uma Barragem para o Futuro.

Boletim 117 do CIGB, p.64, tradução do CBDB, 2004).

A avaliação de segurança de uma barragem deve ser um esforço contínuo, que exige a

realização simultânea de vistorias periódicas in situ e de análise pari passu dos dados da

instrumentação, durante toda a vida útil da barragem. (Auscultação e Instrumentação de

Barragens no Brasil - Comissão de Auscultação e Instrumentação de Barragens. CBDB II

Simpósio sobre Instrumentação de Barragens, agosto/1996).

O olho humano treinado é o melhor instrumento para avaliar o desempenho de uma

barragem. Apesar das inspeções visuais terem limitações, nenhum outro método tem o

mesmo potencial de integrar rapidamente toda a situação do comportamento. (ASCE

Corps of Engineers, 2000).

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2 LIMITAÇÕES DA INSTRUMENTAÇÃO DE AUSCULTAÇÃO

No projeto e operação da instrumentação devem ser bem claras suas limitações:

1 A instrumentação cobre somente um número limitado de blocos e regiões da

Obra e, portanto, para os demais a detecção dos eventuais problemas deve

contar com outros meios;

2 A instrumentação de qualquer tipo pode ser danificada, está sujeita a falhas

com maior ou menor frequência ou pode começar a fornecer resultados

imprecisos ou até errados com o envelhecimento de seus componentes. Este tipo

de comportamento muitas vezes é detectado somente com inspeções e

verificações no local;

3 Um sistema completamente automatizado pode ser danificado ou destruído por

eventos excepcionais, raros, mas possíveis, tais como terremotos, grandes

enchentes ou furacões, justamente quando medições mais frequentes e

confiáveis são necessárias;

4 Diversos relatos de acidente afirmam que o problema não foi detectado pela

instrumentação e que o alarme foi dado pela observação visual;

5 Dificilmente a instrumentação detecta fenômenos inesperados não previstos

na fase de projeto;

6 O aparecimento de uma fissura dificilmente pode ser detectada pela

instrumentação.

Alguns tipos de instrumento são mais sensíveis para verificar comportamentos anômalos,

pois refletem o desempenho integral da barragem, como por exemplo, as medidas de

percolação, as deformações da fundação e os deslocamentos da crista. No entanto, estes

instrumentos também não estão instalados em todos os blocos e não cobrem

completamente a área e o corpo da barragem.

Por exemplo, os medidores de vazão, registrando as percolações, são muito sensíveis em

assinalar o comportamento geral da barragem no que se refere à sua estanqueidade, as

percolações pelas juntas e eventuais fissuras e a qualquer mudança de suas condições

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(aberturas e fechamentos, aumento em número ou extensão); por outro lado, não é

possível saber se um aumento foi causado pela abertura excessiva e perigosa de uma

única fissura ou junta, ou por uma pequena abertura de todas as existentes devido a

efeitos de retração térmica. Neste momento unicamente uma observação do local pode

esclarecer a duvida e verificar se se trata de um fenômeno normal ou de uma ocorrência

que pode envolver algum risco para a barragem. Um aumento da percolação causado

pela abertura uniforme de todas as fissuras é inofensivo, enquanto a abertura excessiva

de uma fissura ou junta pode indicar um problema estrutural afetando a segurança da

barragem.

Um exemplo análogo pode ser feito para um extensômetro instalado em um talude onde

um aumento uniforme devido a efeitos térmicos ou à fluência não representa perigo,

enquanto que uma deformação em um curto trecho pode revelar a formação de uma

trinca e o inicio de um deslizamento.

Em alguns casos a instalação de circuitos de televisão pode resolver a dúvida e

certamente eles se mostraram úteis em vários casos, entretanto não podem cobrir

completamente a obra com resolução e detalhe suficiente.

A instalação de instrumentação é imprescindível para avaliar a segurança das barragens.

Por outro lado, só a instrumentação não é suficiente para uma boa interpretação dos

resultados para verificação da segurança: é preciso que ela obedeça a certas regras e

que seja complementada pela observação cuidadosa das estruturas durante as inspeções

de campo.

Especialmente no primeiro enchimento do reservatório e nos primeiros anos de operação

as inspeções se mostram de grande utilidade para detectar comportamentos anômalos,

para verificar a necessidade de complementar a instrumentação instalada ou de tomar

providencias preventivas ou reparadoras. Com muita frequência nas ombreiras e por

vezes nas fundações ocorrem surgências não previstas que exigem a instalação de

medidores de vazão. A ocorrência de trincas requer a instalação de pares de pinos ou

medidores triortogonais. Deslocamentos da barragem e dos taludes podem exigir a

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instalação de extensômetros.

É ilusório e perigoso contar exclusivamente com um sistema de monitoramento

completamente automatizado que possa cobrir com eficiência toda uma barragem e,

mesmo que possa vir a existir no futuro, ele precisará ser calibrado e verificado com

observações no local. As observações efetuadas por técnicos experientes e familiarizados

com a barragem são inestimáveis para apreciar corretamente seu desempenho e sua

segurança, pois cada barragem é um caso especial e único. A realização de inspeções

por parte de técnicos pouco familiarizados também pode ser de valia para a segurança da

barragem, por poder verificar pontos por vezes negligenciados ou esquecidos por

responsáveis por longos períodos, que tendem a se acostumar com as observações

visuais usuais.

A instrumentação, por sua natureza e limitações de custo, pode cobrir somente um

número limitado de pontos e áreas. As regiões que receberam um tratamento mais

completo são aquelas que na opinião do engenheiro projetista eram mais críticas de

acordo com sua experiência e critérios de projeto. Isto naturalmente deixa em aberto

outras áreas que podem estar afetadas por fenômenos pouco conhecidos ou raros, ou

regiões fracas inesperadas. A inspeção visual, por se estender a toda a barragem, cobre

bem estas áreas pouco instrumentadas, podendo verificar pequenos detalhes, defeitos ou

fenômenos imprevistos.

A experiência de muitas barragens é de que fissuras, vazamentos localizados e

deteriorações dos materiais são revelados somente pela observação visual durante as

inspeções. Mais importante ainda é o relato que, na grande maioria dos acidentes e

ruínas, o alarme do desastre incipiente foi dado pela observação de sinais externos.

Nas barragens antigas, onde a substituição dos instrumentos obsoletos ou com falhas é

muitas vezes dificultosa e cara, as inspeções tornam-se sempre mais importantes.

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3 TIPOS DE INSPEÇÃO

Antes da PNSB, os diversos proprietários de barragens determinavam os tipoS de

inspeção que adotariam. Ocorria certa convergência de periodicidade e contextos das

diferentes inspeções, sem haver padronização dos nomeS contudo.

A Lei 12.334/2010 em seu artigo 9 determina que: “As inspeções de segurança regular e

especial terão a sua periodicidade, a qualificação da equipe responsável, o conteúdo

mínimo e o nível de detalhamento definidos pelo órgão fiscalizador em função da

categoria de risco e do dano potencial associado à barragem.

§ 1o A inspeção de segurança regular será efetuada pela própria equipe de segurança da barragem, devendo o relatório resultante estar disponível ao órgão fiscalizador e à sociedade civil.

§ 2o A inspeção de segurança especial será elaborada, conforme orientação do órgão fiscalizador, por equipe multidisciplinar de especialistas, em função da categoria de risco e do dano potencial associado à barragem, nas fases de construção, operação e desativação, devendo considerar as alterações das condições a montante e a jusante da barragem.

A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou em 2011, no uso de suas atribuições a

Resolução 742, que estabelece a periodicidade, qualificação da equipe responsável,

conteúdo mínimo e nível de detalhamento das inspeções regulares de acordo com o

artigo supracitado da Lei de Segurança de barragens. Apesar de aplicar-se apenas às

barragens em rios da união, sob concessão outorgada pela ANA, a referida resolução tem

indicativos relevantes sobre a abordagem que será adotada pelos demais fiscalizadores.

A ANA prevê dois tipos de inspeção:

Inspeção de segurança regular

Inspeção de segurança especial

A primeira é realizada com periodicidade determinada pela classificação da barragem,

enquanto a segunda ocorre apenas para verificação de anomalia considerada grave.

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As inspeções devem ser orientadas para verificar os tópicos críticos e vitais da barragem

e neste sentido é importante a utilização de uma lista de itens de verificação. Entretanto,

as observações não devem ser restritas à lista de verificação, mas indicar eventuais

outras anormalidades. As inspeções não devem limitar-se somente a observar à área da

barragem, mas também às estruturas anexas.

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4 EQUIPES DE AUSCULTAÇÃO DO CONCESSIONÁRIO

Estas equipes devem ser compostas de pessoal experiente, bem treinado, conhecedor

dos fenômenos e do comportamento da barragem, familiarizado com as singularidades e

os detalhes importantes da barragem. Estes técnicos devem participar de cursos de

treinamento e atualização periódicos. Toda a equipe de auscultação, composta pelos

engenheiros e técnicos responsáveis pelas observações de campo, como também

aqueles encarregados da analise e interpretação dos resultados, deve atender estes

cursos de reciclagem.

É fundamental que exista uma boa comunicação entre as equipes encarregadas das

inspeções e os engenheiros responsáveis pela análise e interpretação do comportamento

da obra com reuniões periódicas e intercâmbio de informações e documentos. É

recomendável efetuar uma inspeção conjunta destas duas equipes pelo menos uma vez

por ano.

Deve haver renovação periódica das equipes com a introdução de novos membros bem

antes da saída dos antigos. Considera-se que um técnico deva atuar por um período

mínimo de um ano com uma equipe de auscultação experiente para atingir sua formação

satisfatória e poder substituir um de seus componentes.

As atividades de educação, interação, atualização e auditoria das atividades de

auscultação são importantes justamente para minimizar os erros humanos, os quais são

considerados como uma das maiores causas dos acidentes. Desta forma os funcionários

estão motivados e evitam-se erros devidos à rotina e à complacência.

Para ter uma uniformidade e uma continuidade nas inspeções se recomenda que sejam

realizadas pelo mesmo engenheiro ou por membros da mesma equipe, acostumados a

trabalhar em conjunto. Em caso de não ter uma equipe própria, o concessionário pode

optar para contratar os serviços de empresas especializadas em fazer as leituras da

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instrumentação e elaborar as planilhas com os gráficos.

Esta mesma empresa pode também emitir um relatório de análise do monitoramento.

Outra opção é a contratação de um consultor de segurança de barragens para fazer as

inspeções de segurança e o relatório de análise e diagnóstico do desempenho da

barragem.

É indicado que proprietários de barragens tenham pessoal próprio para realização de

inspeções rotineiras (normalmente, a mesma equipe encarregada de leitura de

instrumentação), mas as inspeções regulares e especiais também podem ser realizadas

por engenheiros especialistas contratados.

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5 PROCEDIMENTOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

Para a realização das inspeções de segurança de barragens, o responsável deverá estar,

além de capacitado e habilitado, preparado para aplicar seus sentidos e conhecimento

para a detecção das anomalias. A visão tem papel preponderante no processo (tanto que

a atividade é muitas vezes chamada de ‘inspeção visual’), mas audição, tato e mesmo

olfato podem ser empregados para a detecção dos problemas.

Na Sequência, são mostradas as listas de verificação (check list) dos aspectos mais

importantes que podem denotar riscos para a segurança da barragem, extraídas da

publicação do CBDB, Auscultação e Instrumentação de Barragens no Brasil.

5.1 Preparação para a inspeção de segurança

O responsável pela inspeção deve ter à disposição para consulta a documentação da

barragem, incluindo uma planta geral e algumas seções das estruturas principais, uma

planta com localização da instrumentação instalada e os gráficos das leituras da

instrumentação. O responsável pela inspeção deverá estar informado dos resultados mais

recentes do monitoramento da instrumentação e das eventuais anomalias para verificar

as regiões com estas irregularidades a fim de avaliar a necessidade de manutenção ou

reparo.

O engenheiro encarregado da inspeção deve levar numa caderneta para anotar as

observações mais importantes e fazer esboços de alguma característica de relevo, uma

máquina fotográfica para tirar fotos das anomalias, deteriorações e aspectos de interesse

(as fotos deverão ser tiradas sempre do mesmo lugar para poder comparar a distancia de

tempo as eventuais variações), uma cinta métrica para medir as eventuais trincas, zonas

úmidas ou outras anomalias, um binóculo para observação das áreas inacessíveis.

Dependendo da área a ser inspecionada podem ser necessárias botas de cano alto,

capas impermeáveis e lanternas.

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5.2 Aplicação Prática

As listas de verificação (check list) do Manual de Segurança e Inspeção de Barragens são

consideradas adequadas, no entanto devem ser elaboradas listas específicas para cada

barragem para evitar uma quantidade de itens não aplicáveis ao caso em objeto.

A seguir são reproduzidos e comentados alguns exemplos de listas.

Na primeira página devem ser indicados pelo menos os seguintes dados:

O nome da barragem e sua localização (município e estado);

A data da inspeção e o nome do responsável por ela;

O nível máximo normal do reservatório;

O nível no dia da inspeção do reservatório e o nível de jusante;

As condições do tempo (ensolarado, nublado ou chuvoso).

A Figura 1 a seguir mostra um exemplo de primeira página com as informações

essenciais e a legenda. Dados adicionais podem ser indicados a critério do inspetor.

Figura 1 – Exemplo de primeira página da lista de verificação

Fonte: Nota tabela do autor

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Na Figura 2 são ilustrados os itens mínimos a serem verificados numa barragem de

concreto.

Figura 2 – Exemplo de lista de verificação mínima para barragem de concreto

Fonte: Nota do autor

A Lei de Seguranças de Barragens prevê que os dados decorrentes das inspeções sejam

cadastrados no Sistema Nacional. Como sugestão, a inspeção pode ser orientada a partir

do check list das informações que serão posteriormente cadastradas. A lista facilita a

execução da inspeção por um lado, mas não deve limitar a investigação de anomalias por

parte do profissional com base na sua experiência. Alguns proprietários de barragens já

desenvolveram seus check lists baseados no que está preconizado no Manual de

Segurança de Barragens do Ministérios da Integração Nacional (Anexo I).

O propósito da inspeção é identificar deficiências ou anomalias em um estágio inicial de

modo que ações preventivas possam ser executadas antes que a segurança da barragem

possa ser ameaçada. Deficiência, deterioração ou anomalia é uma condição que afeta ou

interfere com a operação segura da barragem.

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Uma inspeção efetiva requer uma cuidadosa preparação. Uma equipe técnica deve ser

destacada para inspeção, se for possível, pois geralmente o trabalho em equipe é mais

abrangente e cuidadoso. É importante que os inspetores sigam as normas técnicas

aplicáveis e que as inspeções de uma barragem sejam realizadas em diferentes épocas

do ano. Variando a época da inspeção possibilita que a barragem seja examinada quando

o reservatório estiver em níveis diferentes e em diferentes condições de vegetação. Por

outro lado, ao longo dos anos, é conveniente que a barragem seja examinada quando o

reservatório estiver nos mesmos níveis para identificar alterações de comportamento para

a mesma carga hidráulica. Porém, é igualmente importante realizar inspeções em

períodos chuvosos e de seca para avaliação do comportamento da estrutura nas

diferentes condições.

5.3 Inspecionando Taludes e Paramentos

A técnica geral de inspeção de um talude é caminhar sobre este, tantas vezes quanto for

necessário, para se ver claramente toda sua superfície. De um determinado ponto do

talude é possível ver pequenos detalhes até distâncias entre 3 a 30 metros, dependendo

das irregularidades da superfície, da vegetação e de outras condições. Assim, para

garantir que toda a barragem foi coberta é preciso caminhar indo e voltando até que toda

área tenha sido vista. Os seguintes padrões podem ser usados para caminhar sobre a

crista e os taludes:

Zig-zag

Uma trajetória em zig-zag é a recomendada para garantir que toda a área dos taludes e

da crista foi coberta. Pode ser preferível usar a trajetória em zigzag para áreas pequenas

ou taludes não muito íngremes. Figura I-3, na página seguinte, ilustra a trajetória em zig-

zag para percorrer uma barragem.

Paralela

A segunda maneira é fazer uma série de passadas paralelas à crista através dos taludes.

Usualmente, é preferível usar esta maneira quando os taludes são íngremes por ser

menos árduo. Figura I-4, na página seguinte, ilustra a trajetória em paralelo para percorrer

uma barragem.

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Figura. 3 – Trajetória em zig-zag para inspeção de taludes

Fonte: Apostila Inspeções de Barragens Delgitec

Figura 4 – Trajetórias Paralelas para Inspeção de Talude

Fonte: Apostila Inspeções de Barragens Delgitec

Em intervalos regulares, enquanto caminhando sobre o talude, deve-se parar e olhar 360

graus em para:

Verificar a uniformidade da superfície visível.

Confirmar que nenhuma deficiência ou anomalia passou despercebida.

Parando e olhando em volta, permite ver o talude de diferentes perspectivas, o que pode

revelar deficiências que, outra forma, poderiam não ser notadas.

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Em adição, olhando o talude a distância pode revelar anomalias como distorções da

superfície do maciço e discretas alterações na vegetação, que serão discutidas adiante.

Comumente estas situações não são notadas quando olhadas de perto. Ainda, olhando a

distância, áreas de vegetação mais verde ou mais viçosa que podem indicar infiltração

tornam-se mais facilmente visíveis. Estas áreas devem ser examinadas com mais

cuidado.

Particularidades das barragens de enrocamento

Em maciços que os taludes são de enrocamento, distorções na superfície são mais

visíveis quando examinadas de um ponto ao longe que diretamente do maciço. Isto

porque os taludes de enrocamento têm superfície irregular o que normalmente dificulta a

visualização, de perto, das distorções. A crista, o contato do reservatório com o maciço, as

ombreiras e a junção do maciço com as ombreiras são locais vantajosos para se avaliar

potenciais movimentos dos taludes. Quando a observação for feita de fora do talude ou o

histórico identificar um potencial problema em um talude de enrocamento, uma inspeção

cuidadosa da área deve ser feita.

Particularidades das barragens de concreto

Não é possível caminhar pelos paramentos de uma barragem de concreto devido a

inclinação do mesmo. A observação dessas estruturas tem que ser feita à distância.

5.4 Inspecionando os Contatos

Os encontros do maciço com as ombreiras (ou contatos) devem ser percorridos para uma

cuidadosa inspeção destas áreas.

A inspeção dos contatos é importante porque estas áreas são susceptíveis a:

• Erosão pela água superficial.

• Infiltração.

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Mais sobre a detecção destas deficiências será visto adiante.

5.5 Inspecionando a Crista

A inspeção da crista é similar à inspeção dos taludes. Pode ser usada tanto a trajetória em

zig-zag ou em paralelas. Quando inspecionando a crista lembre:

Percorra a crista tantas vezes quanto necessário para cobrir toda a

área e garantir que nenhuma deficiência deixara de ser identificada. O ponto

chave é que todo pequeno pedaço da superfície seja examinado. Verifique se

pavimentos e parapeitos apresentam sinais de desgastes tais como: fissuras,

deslocamentos ou depressões.

Olhe a crista de diferentes perspectivas. Algumas deficiências são

detectadas de perto enquanto outras somente são observadas a distância.

Técnicas de Observação

Quando verificando o alinhamento da crista e de bermas nos taludes de montante e

jusante, uma técnica útil de observação é centralizar a visada ao longo da linha em exame

e, então, mover-se de um lado para outro de modo a ver a linha de vários ângulos.

Alguns equipamentos e referências que ajudam a observação são:

• Binóculos e Lentes Teleobjetivas: O uso de binóculos e lentes teleobjetivas de

câmeras fotográficas podem ajudar a observar irregularidades porque as distâncias

são reduzidas e as distorções perpendiculares a linha de visada se tornam mais

aparentes.

• Linhas de Referência: Em uma barragem de eixo retilíneo, objetos ou estruturas em

linha podem servir como referência e serem de grande ajuda na observação de

movimentos do maciço. Estas referências podem ser: guarda corpo, linha de

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postes, listras no pavimento da crista, parapeitos e monumentos de observação de

deslocamento ao longo da superfície da barragem. Se desalinhamentos forem

identificados nestas estruturas, não esquecer que isto pode ser causado por

fatores outros que não sejam ligados a deficiências da barragem. Assim, uma

observação mais cuidadosa é requerida.

• Equipamentos Topográficos (Nível e Teodolito): Um nível ou um teodolito podem

ser usados para visar em linha reta, determinando qualquer desalinhamento

vertical ou horizontal. Quando usados juntamente com uma mira topográfica,

medidas exatas podem ser obtidas.

Figura 5, na página seguinte, ilustra as técnicas de observação usadas ao longo da crista

de uma barragem.

Figura 5 – Observando ao longo da Crista

Fonte: Apostila Inspeções de Barragens Delgitec

Ao olhar ao longo da crista, deve-se mirar a linha de referência adotada de diversas

Crista da Barragem

Crista Crista Crista

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perspectives. Primeiro, olhe diretamente sobre a linha, depois mova-se para um e outro

lado. A técnica de mirar ao longo da crista usando o olho nu, lentes teleobjetivas e

binóculos será mostrada em vídeo.

A técnica de observação descrita nesta seção é também útil para detectar alterações na

uniformidade dos taludes. A linha de contato do talude de montante com a superfície do

reservatório deve ser paralela ao eixo da barragem. Em outras palavras, se a barragem

tem eixo retilíneo, a linha d’água também deve ser uma linha reta.

5.6 Inspecionando o Pé da Barragem e demais áreas de influência

A inspeção de segurança não deve se ater unicamente à estrutura e corpo da barragem.

Anomalias também podem se desenvolver nas regiões adjacentes e comprometerem a

integridade física das estruturas. Isso pode acontecer especialmente (ou quase

exclusivamente) para a possibilidade ocorrência de erosão interna pela fundação.

Desta forma, a CEMIG GT recomenta que barragens de aterro e concreto tenham suas

áreas a jusante e no entorno das ombreiras verificadas durante as inspeções de campo,

conforme figuras 6 e 7.

Figura 6 – Áreas de influência em barragens de aterro

Fonte: CEMIG GT

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Figura 7 – Áreas de influência em barragens de concreto

Fonte: CEMIG GT

5.7 Guias de Inspeção

Além do apoio dos check lists, proprietários e responsáveis pela segurança de barragens

algumas vezes lançam mão de guias de inspeção para as auditorias de campo. Como o

próprio nome define, Guias de Inspeção são documentos elaborados para orientar os

responsáveis sobre o que deve ser observado em cada ponto da barragem. Os guias são

especialmente importantes no processo de formação de novos “inspetores”, para

transferência de conhecimento quando da alteração das equipes e para o processo de

padronização da atividade.

Seguem dois guias de inspeção para barragem de concreto e aterro, respectivamente

(Figuras 8 e 9).

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26

Figura 8 – Lista de verificação para barragens de concreto extraída de Auscultação e

instrumentação de barragens no Brasil

Fonte: Auscultação e instrumentação de barragens no Brasil

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27

Figura 9 – Lista de verificação para barragens de aterro extraída de Auscultação e instrumentação

de barragens no Brasil

Fonte: Auscultação e instrumentação de barragens no Brasil

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28

Nas fotos das figuras 10 a 18 algumas imagens de inspeções de segurança realizadas em

barragens.

Figura 10 – Verificação de trica em muro lateral de vertedouro

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

Figura11 – Observação de trinca e lixiviação de solo sob o concreto de revestimento do

bloco de ancoragem da tubulação forçada

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

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29

Figura 12 – Constatação de carreamento de material arenoso para o interior do medidor

de vazão

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

Figura 13 – Detecção de pequena surgência na canaleta de pé da barragem

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

[Digite texto]

30

Figura 14 – Inspeção de passarela de acesso ao vertedouro tipo tulipa

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

Figura 15 – Registro fotográfico de falha na identificação da instrumentação

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

[Digite texto]

31

Figura 16 – Inspeção em talude de montante próximo à ombreira

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

Figura 17 – Uso de ficha de inspeção em campo

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

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32

Figura 18 – Equipe multidisciplinar estudando surgências pela fundação em terreno

natural

Fonte: Arquivo Pessoal de Glauco Gonçalves Dias

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33

CONCLUSÕES

As inspeções visuais com a observação cuidadosa da barragem são de extrema

importância para a avaliação de suas condições e um meio necessário para

complementar e entender os resultados da instrumentação. Uma barragem unicamente

monitorada por um sistema exclusivamente automatizado não é recomendável, o contato

direto dos responsáveis pela segurança com suas estruturas é indispensável.

O plano de auscultação deve contemplar um justo equilíbrio entre inspeções de campo

com registro documentado das observações, instrumentação clássica ou tradicional,

sistemas automatizados e métodos avançados de monitoramento e investigação.

Desta forma o sistema de monitoramento recomendado para uma barragem importante

será constituído por instrumentação civil com análise dos dados e inspeções visuais de

campo periódicas.

Para pequenas barragens com pouca ou nenhuma instrumentação e de baixo dano

potencial associado às inspeções regulares e especiais realizadas conforme descrito

acima permitem manter um nível de segurança adequado.

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34

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Integração Nacional. Manual de Segurança e Inspeção de Barragens. Jul. 2002.

Bureau of Reclamation, TADS (Trainig Aids for Dam Safety): Identification Of Visual

Dam Safety Deficiencie.

CBDB, Anais do II Simpósio sobre Instrumentação de Barragens. Auscultação e instrumentação de barragens no Brasil. 1996.

CBDB, Núcleo Regional de São Paulo. Guia Básico de Segurança de Barragens. 2001.

JANSEN B. Robert. Dams and Public Safety. U.S. Dpt. of the Interior. 1980

MIRANDA, Antônio N. Treinamento em Segurança de Barragens, Inspeção em Barragens. 2011

Morrison-Knudsen Engineers Inc. EPRI Electric Power Research Institute. Inspection and Performance Evaluation of Dams. 1986.

PIASENTIN, Corrado. XXV Seminário Nacional de Grandes Barragens. Considerações sobre a importância das observações visuais na Auscultação de Barragens. Salvador: out. 2003.

PIASENTIN Corrado. XXVI Seminário Nacional de Grandes Barragens. Um índice para avaliação do nível de Auscultação de Barragens. Goiânia: abr. 2005.

PORTELA, A.T. Eliane. LNEC. Inspeções visuais em obras de concreto: uma abordagem metodológica.

SEED - Manual Safety Evaluation of Existing Dams.Avaliação da Segurança de Barragens Existentes US Bureau of Reclamation.. Tradução da Eletrobras. 1987

XV ICOLD. Dams and Foundation Monitoring: General report. Q 56. Lausanne, 1985.

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35

Anexo I – Check List de Inspeção Regular

FICHA PARA INSPEÇÃO REGULAR DE BARRAGEM DE CONCRETO

DADOS GERAIS - CONDIÇÃO ATUAL

1 – Nome da Barragem:

2 - Coordenadas: ° ’ ” S ° ’ ” O Datum:

3 – Município/Estado :

4 - Vistoriado Por: Assinatura:

5 - Cargo:

6 - Data da Vistoria: / / Vistoria N.º: /

7 - Cota atual do nível d’água:

8 – Bacia: Curso d’água barrado:

9 – Empreendedor:

Legenda:

SITUAÇÃO: MAGNITUDE: NÍVEL DE PERIGO (NP)

NA – Este item Não é Aplicável I - Insignificante 0 - Nenhum

NE – Anomalia Não Existente P - Pequena 1- Atenção

PV – Anomalia constatada pela Primeira Vez M - Média 2- Alerta

DS – Anomalia Desapareceu G- Grande 3- Emergência

DI – Anomalia Diminuiu

PC – Anomalia Permaneceu Constante

AU – Anomalia Aumentou

NI – Este item Não foi Inspecionado (Justificar)

SITUAÇÃO: NA – Este item Não é Aplicável: O item examinado não é pertinente à barragem que esteja sendo inspecionada.

NE – Anomalia Não Existente: Quando não existe nenhuma anomalia em relação ao item que esteja sendo examinado.

PV – Anomalia constatada pela Primeira Vez: Quando da visita à barragem, aquela anomalia for constatada pela

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36

primeira vez, não havendo indicação de sua ocorrência nas inspeções anteriores.

DS – Anomalia Desapareceu: Quando em uma inspeção, uma determinada anomalia verificada na inspeção anterior

não mais esteja ocorrendo.

DI – Anomalia Diminuiu: Quando em uma inspeção, uma determinada anomalia apresente-se com menor intensidade

ou dimensão, em relação ao constatado na inspeção anterior, conforme pode ser verificado pela inspeção ou informado

pela pessoa responsável pela barragem.

PC – Anomalia Permaneceu Constante: Quando em uma inspeção, uma determinada anomalia apresente-se com

igual intensidade ou a mesma dimensão, em relação ao constatado na inspeção anterior, conforme pode ser verificado

pela inspeção ou informado pela pessoa responsável pela barragem.

AU – Anomalia Aumentou: Quando em uma inspeção, uma determinada anomalia apresente-se com maior

intensidade, ou dimensão, em relação ao constatado na inspeção anterior, capaz de ser percebida pela inspeção ou

informada pela pessoa responsável pela barragem.

NI – Este item Não foi Inspecionado: Quando um determinado aspecto da barragem deveria ser examinado e por

motivos alheios à pessoa que esteja inspecionando a barragem, a inspeção não foi realizada.

MAGNITUDE:

I - Insignificante: Anomalia que pode simplesmente ser mantida sob observação pela equipe local da barragem

P - Pequena: Anomalia que pode ser resolvida pela própria equipe local da barragem.

M - Média: Anomalia que pode ser resolvida pela equipe local da barragem com apoio da equipe sede do empreendedor ou apoio externo.

G - Grande: Anomalia que só pode ser resolvida com apoio da equipe da sede do empreendedor ou apoio externo.

NÍVEL DE PERIGO DA ANOMALIA:

0 - Nenhum: não compromete a segurança da barragem, mas que pode ser entendida como descaso e má conservação.

1 - Atenção: não compromete a segurança da barragem a curto prazo, mas deve ser controlada e monitorada ao longo do tempo.

2 - Alerta: risco a segurança da barragem, devem ser tomadas providências para a eliminação do problema.

3 - Emergência: risco de ruptura iminente, situação fora de controle.

37

A. INFRAESTRUTURA

OPERACIONAL

1 Falta de documentação sobre a

barragem NA NE PV DS DI PC AU NI

I P M G

2 Falta de material para manutenção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Falta de treinamento do pessoal NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Precariedade de acesso de veículos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Falta de energia elétrica NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Falta de sistema de comunicação

eficiente NA NE PV DS DI PC AU NI

I P M G

7 Falta ou deficiência de cercas de

proteção NA NE PV DS DI PC AU NI

I P M G

8 Falta ou deficiência nas placas de aviso NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Falta de acompanhamento da Adm.

Regional NA NE PV DS DI PC AU NI

I P M G

10 Falta de instrução dos equipamentos

hidromecânicos NA NE PV DS DI PC AU NI

I P M G

Comentários:

B. BARRAGEM

B.l PARAMENTO DE MONTANTE

1 Presença de vegetação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Erosão nos encontros das ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Ocorrência de fissuras no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Deterioração da superficie do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Juntas de dilatação danificadas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

B.2 CRISTA

1 Movimentos diferenciais entre blocos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ocorrência de fissuras no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Juntas de dilatação danificadas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Corrosão no parapeito (guarda-corpo) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Corrosão nos postes de iluminação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Corrosão no pórtico NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

38

B.3 PARAMENTO DE JUSANTE

1 Sinais de movimento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ocorrência de fissuras no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Juntas de dilatação danificadas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Sinais de percolação ou áreas úmidas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Carreamento de material na água dos

drenos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Vazão nos drenos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

B.4 ESTRUTURA VERTENTE

1 Rachaduras ou trincas no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Descalçamento da estrutura NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Juntas de dilatação danificadas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Sinais de deslocamentos das estruturas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Sinais de percolação ou áreas úmidas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Carreamento de material na água dos

drenos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Vazão nos drenos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Rachaduras nos muros laterais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

11 Erosão nos muros laterais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

12 Deterioração da superfície do concreto

dos muros NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

13 Ocorrência de buracos na soleira NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

14 Presença de entulho na bacia de

dissipação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

15 Presença de vegetação na bacia de

dissipação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

16 Erosão na base dos canais (área de

restituição) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

B.5 GALERIA DE INSPEÇÃO

39

1 Indicação de movimentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Surgências de água no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Rachaduras ou trincas no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Deterioração do portão de acesso NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Acesso precário aos instrumentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Deterioração da instrumentação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Piezômetros entupidos ou defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Drenos obstruídos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

11 Precariedade de acesso à galeria NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

12 Falta de manutenção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

13 Falta de iluminação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

14 Defeito nas instalações elétricas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

15 Falta de ventilação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

16 Presença de pedras, lixo dentro da

galeria NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

17 Sinais de percolação ou áreas úmidas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

18 Carreamento de material na água dos

drenos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

19 Vazão nos drenos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

20 Vazão elevada nos drenos de alívio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

B.6 INSTRUMENTAÇÃO

1 Acesso precário aos instrumentos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Piezômetros entupidos ou defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Marcos de referência danificados NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Medidores de vazão defeituosos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Outros instrumentos danificados NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Falta de instrumentação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Falta de registro de leituras da

instrumentação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

C. SANGRADOURO / VERTEDOURO

C.1 CANAIS DE APROXIMAÇÃO E

RESTITUIÇÃO

1 Presença de vegetação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

40

2 Obstrução ou entulhos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Desalinhamento dos taludes e muros

laterais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Erosões ou escorregamentos nos

taludes laterais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Erosão na base dos canais escavados NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Erosão na área à jusante do

sangradouro NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Construções irregulares NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

C.2 ESTRUTURA VERTENTE

1 Rachaduras ou trincas no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Descalçamento da estrutura NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Juntas de dilatação danificadas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Sinais de deslocamentos das estruturas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Rachaduras nos muros laterais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Erosão nos contatos dos muros NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Sinais de percolação ou áreas úmidas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Carreamento de material na água dos

drenos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

11 Vazão nos drenos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

12 Deterioração da superfície do concreto

dos muros NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

C.3 COMPORTAS DO VERTEDOURO

1 Peças fixas (corrosão, amassamento da

guia e falha na pintura) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Estrutura (corrosão, amassamento e

falha na pintura) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Defeito das vedações (vazamento) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Defeito das rodas (comporta vagão) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Defeitos nos rolamentos, buchas e

retentores. NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Defeito no ponto de içamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

41

C.4 MUROS LATERAIS

1 Erosão na fundação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Erosão nos contatos dos muros NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Rachaduras no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

C.5 RÁPIDO/BACIA

AMORTECEDORA

1 Rachaduras ou trincas no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ferragem do concreto exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Deterioração da superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Ocorrência de buracos na soleira NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Erosão NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Presença de entulho na bacia NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Falha no enrocamento de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Presença de vegetação na bacia NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.

D.l

TOMADA D'ÁGUA

ACIONAMENTO

1 Hastes (travada no mancai, corrosão e

empenamento) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Base dos mancais (corrosão, falta de

chumbadores) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Corrosão nos mancais NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Falhas nos chumbadores, lubrificação e

pintura do pedestal. NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Falta de indicador de abertura NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Falta de volante NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.2 COMPORTAS

1 Peças fixas (corrosão, amassamento,

pintura) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Estrutura da comporta (corrosão, NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

42

amassamento, pintura)

3 Defeito das vedações (vazamento) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Defeito das rodas (comporta vagão, se

aplicável) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Defeitos nos rolamentos ou buchas e

retentores NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Defeito no ponto de içamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.3 POÇO DO ACIONAMENTO

1 Falta de guarda corpo na escada de

acesso NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Deterioração do guarda corpo na escada

de acesso NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Deterioração da tampa de acesso ao

abrigo NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Deterioração da tubulação de aeração e

"by-pass" NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Deterioração da instalação de controle

(pedestal) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.4 BOCA DE ENTRADA E "STOP-

LOG"

1 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Obstrução e entulhos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Ferragem exposta NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Deterioração na superfície do concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Falta de grade de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Defeitos na grade NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Peças fixas (corrosão, amassamento,

pintura) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Estrutura do "stop-log" (idem) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Defeito no acionamento do "stop-log" NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Defeito no ponto de içamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.5 GALERIA DA TOMADA D'ÁGUA

1 Corrosão e vazamentos na tubulação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Sinais de abrasão ou cavitação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

43

3 Defeitos nas juntas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Deformação do conduto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Desalinhamento do conduto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Vazamento nos dispositivos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

D.6 ESTRUTURAS DE SAÍDA

1 Corrosão e vazamentos na tubulação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Ruídos estranhos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Defeitos nos dispositivos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Trincas ou surgências de água no

concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Precariedade de acesso (árvores e

arbustos) NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Vazamento nos dispositivos de controle NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Construções irregulares à jusante NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Falta de drenagem da caixa de válvulas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Presença de entulho dentro da caixa de

válvulas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Defeitos na cerca de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

E. RESERVATÓRIO

1 Réguas danificadas ou faltando NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Construções em áreas de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Poluição por esgoto, lixo, pesticida etc. NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Indícios de má qualidade d'água NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Erosões NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Assoreamento NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Desmoronamento das margens NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Existência de vegetação aquática

excessiva NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

9 Desmatamentos na área de proteção NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

10 Presença de animais e peixes mortos NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

11 Animais pastando NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

44

F. REGIÃO A JUSANTE DA

BARRAGEM

1 Sinais de movimentos na rocha de

fundação NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Desintegração / Decomposição da

rocha NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Piping nas juntas rochosas NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Construções irregulares próximas ao

leito do rio NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Fuga d'água NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Árvores e arbustos na faixa de 10m do

pé da barragem NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

7 Erosão nos encontros das ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

8 Cavernas e buracos nas ombreiras NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

G MEDIDOR DE VAZÃO

1 Ausência da placa medidora de vazão NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

2 Corrosão da placa NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

3 Defeitos no concreto NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

4 Falta de escala de leitura de vazão NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

5 Assoreamento da câmara de medição NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

6 Erosão à jusante do medidor NA NE PV DS DI PC AU NI I P M G

Comentários:

J. OUTROS PROBLEMAS EXISTENTES

K. SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES

Observações importantes: 1) A Magnitude e o Nível de Perigo somente deverão ser preenchidos quando a situação do item for PV, DI, PC e

AU.

2) Tratando-se da primeira inspeção de uma barragem, as situações escolhidas devem ser NA, NE, PV e NI.

Quando o técnico basear-se em conhecimento próprio ou de terceiros para informar as situações DI, DS, PC ou

AU, deve haver esclarecimento por meio do preenchimento do espaço reservado para comentários e como este

conhecimento foi obtido.

Referência

Ficha adaptada de Ministério da Integração Nacional – disponível em http://www.mi.gov.br