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CURSO “PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR – LEI 13.019: IMPLICAÇÕES PARA O SUS” AS MODALIDADES DA RELAÇÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO NA SAÚDE Hórtis A de Souza XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAUDE DO ESTADO DE SAO PAULO CAMPOS DO JORDÃO - 2015

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CURSO “PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR – LEI 13.019: IMPLICAÇÕES PARA O SUS”

AS MODALIDADES DA RELAÇÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO NA SAÚDE

Hórtis A de Souza

XXIX CONGRESSO DE SECRETARIOS MUNICIPAIS DE SAUDE DO ESTADO DE SAO PAULOCAMPOS DO JORDÃO - 2015

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Terceiro Setor: do quê estamos falando?

Termo aplicado à participação econômica e filantrópica da sociedade organizada em tipos de instituição, cujos resultados financeiros não são distribuídos a seus dirigentes, dependem de ações voluntárias, são independentes da autonomia governamental e pressupõe-se que possuam longevidade, graças ao complexo conjunto de adesões e contribuições voluntárias, incentivadas e promovidas por seus associados.

(Repasses Públicos ao Terceiro Setor – Manual Básico – TCE SP)

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• Primeiro Setor: Governo (Poder Público)• Segundo Setor: Iniciativa Privada

(empresas mercado lucro)• Terceiro Setor: Organizações privadas sem fins

lucrativos (forma de Associações Civis e Fundações)

Promoção dos interesses coletivos distanciamento da lógica de mercado

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IBGE – 2005

• 338 mil Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos

• 1,7 milhão de pessoas empregadas• salários médios mensais de R$ 1.094,44• tempo médio de existência: 12,3 anos• 42,4% no Sudeste • Maioria de pequeno porte

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ONG (Organização Não Governamental)

• Expressão genérica que abrange toda organização civil sem fins lucrativos de natureza não estatal

• Termo sem aplicação jurídica• Legislação prevê apenas duas formas de

constituição de entidades: associação civil ou fundação privada

Não basta a entidade declarar, estatutariamente, sua finalidade não lucrativa superávit deve ser aplicado na manutenção desenvolvimento de seus objetivos sociais

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Toda ONG é uma organização privada não lucrativa mas nem toda organização privada não lucrativa é uma ONG

Ex: clubes, sindicatos, movimentos sociais, universidades privadas, cooperativas, entidades ecumênicas e assistencialistas, fundações empresariais, associações civis de benefício mútuo, etc. NÃO SÃO ONGs

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CARACTERISTICAS COMUNS DAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

(i) estão fora da estrutura formal do Estado; (ii) não têm fins lucrativos; (iii) são constituídas por grupos de cidadãos na

sociedade civil como pessoas de direito privado; (iv) são de adesão não-compulsória e (v) produzem bens e serviços de uso (interesse)

coletivo

(A.Franco - A REFORMA DO ESTADO E O TERCEIRO SETOR)

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IBGE – FASFIL 2010

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IBGE – FASFIL 2010

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PARTICIPAÇÃO PRIVADA NO SUS: FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

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PARTICIPAÇÃO PRIVADA NO SUS: FUNDAMENTOS LEGAIS

Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990):

Art. 4º. (...) § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

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PARTICIPAÇÃO PRIVADA NO SUS: FUNDAMENTOS LEGAIS

Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

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REGULAMENTAÇÃO INFRA LEGAL:PORTARIA Nº 1.034, DE 5 DE MAIO DE 2010

Art. 2º Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o gestor estadual ou municipal poderá complementar a oferta com serviços privados de assistência à saúde, desde que:I - comprovada a necessidade de complementação dos serviços públicos de saúde e,II – haja a impossibilidade de ampliação dos serviços públicos de saúde.

Art. 4º O Estado ou o Município deverá, ao recorrer às instituições privadas, dar preferência às entidades filantrópicas e às sem fins lucrativos, observado o disposto na legislação vigente.

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UNIÃO ESTADO

MUNICÍPIO

AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

EMPRESASENTIDADES SEM

FINS LUCRATIVOS

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CERTIFICAÇÕES CONFERIDAS ÀS ENTIDADES

• Filantropia: Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS: Lei 12.101/2009 e Decreto Federal nº 8.242, de 23/05/2014 isenção de contribuições sociais

• Utilidade Pública Federal, Estadual ou Municipal: legislação própria de cada ente.

• Certificado de qualificação como Organização Social (OS) Contrato de Gestão

• Certificado de qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Termo de Parceria

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A IMPORTÂNCIA DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS NA SAÚDE

• A saúde pública pré-SUS não garantia universalidade e integralidade de ações e serviços a toda a população INAMPS (Trabalhadores formais – previdência – caráter contributivo) e Filantropia (Santas Casas de Misericórdia) INDIGÊNCIA

• Proposta Constitucional do Sistema Único de Saúde Princípios: universalidade, integralidade, etc. deficiências estruturais do Estado necessidade de apoio complementar.

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“(...)as entidades privadas filantrópicas e aquelas sem fins lucrativos que atuam na área da saúde possuem um papel determinante no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Ambos respondem com 127.841 leitos hospitalares para assistência aos usuários do SUS, o que representa 36,98% do total de leitos destinados a esse público, e 1.753 dos estabelecimentos hospitalares com atendimentos ao SUS no Brasil, o que representa 32% do total de estabelecimentos hospitalares com atendimentos ao SUS”

(justificativa ao Projeto de Lei PROSUS)

A IMPORTÂNCIA DAS ENTIDADES FILANTRÓPICAS NA SAÚDE

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AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

I - SUBVENÇÕES SOCIAIS

• Destinadas a cobrir despesas de custeio das instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.

• Visando prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada, aplicados a esses objetivos, revelar-se mais econômica.

• O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados

• Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

(Lei 4.320/64)

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II – CONTRIBUIÇÕES

• Transferências correntes para as para entidades sem fins lucrativos, em razão das suas atividades de caráter social, para as quais não se exige a contraprestação direta em bens e serviços.

• Pode ser aplicado em despesas correntes e de capital de atividades-meio e fim.

(Lei nº 4.320/64)

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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III – AUXILIOS

Transferências autorizadas na lei de orçamento para investimentos e/ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado sem fins lucrativos devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços.

(Art. 12, § 6º - Lei 4.320/64)

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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IV – CONVENIO

• Instrumento de pactuação que pressupõe interesses convergentes com o mesmo propósito de servir ao interesse público.

• Mecanismo de colaboração previsto na CF/88: artigo 23, parágrafo único; artigo 39, § 2°; artigo 71, inciso VI; artigo 199, § 1° e artigo 241.

• Fundamento legal: artigo 116 Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos).

• Enquanto nos contratos administrativos os interesses são opostos e contraditórios, nos convênios são recíprocos e confluentes.

• Sua celebração independe de prévia licitação• Não exige autorização legislativa específica (art. 116, § 2º da LF

8.666/93 – STF ADI 770) – exceto no caso de repasses destinados a cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas (art. 26 da LC 101/2000).

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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V - TERMO DE PARCERIA

• Celebrado com entidade do Terceiro Setor qualificada como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

• Fundamento legal: Lei Federal n° 9.790, de 23/03/99)

• Certificação emitida pelo Ministério da Justiça

• OSCIP entidade parceira

• Objeto: – execução direta de projetos, programas ou planos de ações por meio

da doação de recursos físicos, humanos e financeiros e– prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações

sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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VI – CONTRATO DE GESTÃO

• Celebrado com entidade do Terceiro Setor qualificada como Organização Social (OS).

• Fundamento legal: Lei Federal n° 9.637, de 15/05/98

• Certificação conferida com base em lei própria de cada ente federado.

• OS entidade gerenciadora

• Objeto do contrato atividade gerenciada

• Escolha da entidade parceira: concurso de projetos (Decreto 3.100/99)

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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• Contratos Administrativos compra de bens e serviços (Lei 8.666/93)

• Dispensa de Licitação: somente nos casos previstos no art. 24 da Lei 8.666/93

• Inexigibilidade de Licitação: art. 25 da Lei 8.666/93

(Credenciamento interpretação jurídica - não há previsão legal explícita)

AS MODALIDADES DE AJUSTES ENTRE O PODER PÚBLICO E AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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LEI Nº 13.019, DE 31 JULHO DE 2014

Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

MUITAS DÚVIDAS

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OBRIGADO

Hórtis A de Souza(17) 98142-2415

[email protected]