curso: esporte adaptado -...

55
Curso: ESPORTE ADAPTADO Realização: Secretaria Municipal do Esporte Lazer e Juventude Secretaria do Esporte do Estado Apoio: Universidade Positivo Universidade TUIUTI do Paraná PUCPR UNIBRASIL EEE Lucy Requião Curitiba 2012

Upload: tranduong

Post on 13-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Curso:

ESPORTE ADAPTADO

Realização: Secretaria Municipal do Esporte Lazer e Juventude

Secretaria do Esporte do Estado Apoio:

Universidade Positivo Universidade TUIUTI do Paraná

PUCPR UNIBRASIL

EEE Lucy Requião

Curitiba

2012

2

2

CONHECENDO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA Profa. Márcia Regina Walter

Devemos respeitar as pessoas exatamente como elas são. O respeito à diversidade humana é o primeiro passo para construirmos uma sociedade inclusiva! Antes a deficiência direcionava o olhar para: Limitação ,Déficit ,Incapacidade ,Invalidez ,Morte Re-significar ... É preciso ressignificar a diferença, e para tanto há que se des-adjetivar o substantivo diferença: Ser diferente não é ser melhor ou pior A diferença simplesmente é. Mudar de ângulo A idéia do Caleidoscópio ... é aceitar a idéia de que todos são importantes e significativos e quanto maior a diversidade, mais complexa e rica será a situação.(Carvalho) DIFERENÇAS INDIVIDUAIS: Lidar com a diversidade Um novo modelo - OMS Você pode! Educação inclusiva Benefícios para a sociedade: Valor social da igualdade Superação dos padrões que imperavam no passado Quebra do estigma e acesso à informação ESSE DIREITO VAI ALÉM DE BARREIRAS O PAPEL DO EDUCADOR: Maximizar o potencial individual Focalizar o desenvolvimento das habilidades Selecionar atividades apropriadas Providenciar um ambiente favorável à aprendizagem Encorajar a auto-superação COMO PROCEDER DIANTE DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Prefira usar o termo hoje mundialmente aceito: “pessoa com deficiência (física, auditiva, visual ou intelectual)”, em vez de “portador de deficiência”, “pessoa com necessidades especiais” ou “portador de necessidades especiais”; Os termos ”cego” e “surdo” podem ser utilizados; Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda, perguntando qual é a melhor maneira de proceder. Não se ofenda se a oferta for recusada, Grande parte desse mal estar é causado pela falta de informação a respeito da deficiência. Fale sempre diretamente com a pessoa deficiente, não com terceiros, por exemplo, um acompanhante ou um intérprete. DEFICIÊNCIA FÍSICA

• Não vá segurando automaticamente a cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum.

3

3

• Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa em cadeira de rodas.

• Se a conversa continuar por mais tempo do que só alguns minutos e for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. Para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo.

• Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas que usam cadeira de rodas empregam essas mesmas palavras.

DEFICIÊNCIA VISUAL

• Se parecer que o deficiente visual está precisando de ajuda, identifique-se e faça-o perceber que você está falando com ele.

• Para guiar um deficiente visual, espere que ele segure no seu braço; o deficiente visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

• Para fazer o deficiente visual sentar, guie-o até a cadeira e coloque a mão dele no braço ou no encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha.

• Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". Nem você nem o deficiente visual podem evitá-las, já que não existem outras para substituí-las.

• Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

• Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

• Avisar, antecipadamente, sobre a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e outros obstáculos durante o trajeto.

• Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que ela tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA • Fale de maneira clara, distintamente, mas não exagere. Use a sua

velocidade, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.

4

4

• Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial.

• Quando falar com uma pessoa surda, tente não ficar de frente para a luz (como por exemplo de uma janela); assim fica difícil ver o seu rosto, que vai ficar como uma silhueta na luz.

• Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará.

• Fale com expressão. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças de tom que indicam sarcasmo ou seriedade, muitas delas vão depender das suas expressões faciais, dos seus gestos e movimentos do corpo para entender o que você está dizendo.

• Quando duas pessoas estão conversando em linguagem de sinais, é muito grosseiro interromper a conversa entre elas. Você estaria atrapalhando e impedindo completamente a conversa.

PARALISADO CEREBRAL

• É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.

• Tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência Intelectual.

• Não trate o PC como uma criança ou incapaz.

• Lembre-se que o PC não tem uma doença contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. Portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL • Seja natural, diga palavras amistosas, evite a superproteção.

• Se for um jovem, trate-o como jovem. Não use expressões infantilizadas nem se refira a ele como uma criança.

• Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.

• Se for um adulto ou um idoso, permita que ele usufrua do bem estar e do respeito que são direcionados às pessoas dessa faixa etária.

5

5

• E, principal: caso você tenha alguma dúvida ou mesmo não possua qualquer informação sobre deficiência intelectual, não se acanhe em perguntar, buscar esclarecimentos e informações.

TGD - TRANSTORNO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO Manifestações de comportamentos típicos de pessoas com síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionem atraso no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social em grau que requeira atendimento especializado. TGD - TRANSTORNO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO A pessoa com TGD é aquela que, de forma mais freqüente, se comporta de modo inadequado diante das normas de convívio social. As atitudes da pessoa podem ser variadas entre agredir, gritar, falar demais, bem como se manter calado . TGD

- Dirija-se à pessoa olhando nos olhos

- Faça com que ela se integre ao grupo

- Enalteça suas qualidades

- Não se deixe levar pelas chantagens emocionais

- Faça com que ela desvie a atenção do objeto ou do comportamento indesejado.

- Demonstre confiança, amizade e respeito.

BIBLIOGRAFIA

GORGATTI, Márcia G. e COSTA, Roberto F. (organizadores). Atividade Física Adaptada. Barueri, SP: Manole, 2005.

RIBAS, João Batista C O que são pessoas deficientes. São Paulo: Ed.

Brasiliense, 1993.

PMC/FAS. Manual Conhecendo e Compreendendo a pessoa com Deficiência. 3ª edição, Curitiba-Paraná, 2006. [email protected]

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Profa. Maria de Fatima Sipoli

• ESPORTES PARA ATLETAS COM COMPROMETIMENTO MOTOR

História da Classificação Funcional • Na década de 1940, Dr. Ludwig Guttmann criava o esporte paraolímpico

como uma extensão do processo de reabilitação.

6

6

• Durante os primeiros anos do Movimento Paraolímpico, a classificação foi baseada em conceitos médicos.

História da Classificação Funcional • Movimento Paraolímpico - Foco no esporte

• Os principais fatores que determinam uma classe não são o diagnóstico e avaliação médica, mas o impacto da capacidade funcional sobre o desempenho esportivo.

PROPÓSITO DA CF • minimizar o impacto da deficiência no resultado da competição

• A fim de que se possa atingir este propósito, as classes descritas são direcionadas a classificar atletas de acordo com o máximo de limitação ativa resultada da deficiência.

A Classificação Funcional apresenta duas funções principais: • - Determinar elegibilidade para competir.

• - Agrupar os atletas para as competições.

• A equipe de classificação pode ser composta por três profissionais da área de saúde:

• médico, fisioterapeuta e um professor de Educação Física.

• A classificação é realizada em três estágios: médico, funcional e técnico

• - CPB

• - IPC

• - ANDE

• - CPISRA

• CF PC - ELEGIBILIDADE

• Em esportes paraolímpicos, os atletas são categorizados pelo grau em potencial de sua função.

• A classificação funcional disponibiliza uma estrutura competitiva mais justa possível fazendo com que o sucesso alcançado tenha sido atingido pela estratégia, habilidade e talento do atleta e da equipe e não devido unicamente pela função física, sensorial e/ou intelectual do atleta devido a sua deficiência.

• CF PC - ELEGIBILIDADE

7

7

• O nível do comprometimento neurológico deve gerar ao atleta paradesportivo uma desvantagem em comparação ao atleta convencional

• CF PC - ELEGIBILIDADE

• Para ser elegível para competir, o atleta deve ter uma deficiência neurológica apresentando espasticidade ou ataxia ou atetose, que gere uma limitação ativa permanente e verificável.

• Na Bocha, atletas com deficiência de origem não cerebral, são classificados como BC4.

• CF PC - ELEGIBILIDADE

• A conseqüência do comprometimento deve ser visível e ter um impacto funcional negativo no desempenho do atleta

• CF PC - ELEGIBILIDADE

• Se um atleta não conseguir atingir os critérios de elegibilidade para um determinado esporte, o atleta é considerado inelegível para este esporte em específico.

• Um atleta pode atingir os critérios de elegibilidade em um determinado esporte, mas pode não ser elegível para outro/outros esporte/esportes.

• Classe Funcional 1

• Quadriplégico (Tetraplégico) Espástico / Atetóide / Atáxico / Misto

• - Comprometimento severo nos quatro membros.

• - Grau de espasticidade de 3 a 4, com ou sem atetose.

• - Pobre amplitude de movimento funcional e/ou pobre força funcional em todos os membros e no tronco.

• Classe Funcional 1

• Dependente de cadeira de rodas, tanto manual, com assistência, quanto motorizada, para a sua mobilidade. Incapaz de propulsar funcionalmente a cadeira de rodas

• Classe Funcional 1

• Controle de Tronco:

• Controle de tronco estático e dinâmico muito pobre ou inexistente. Dificuldade severa em se ajustar na cadeira de rodas, principalmente se

8

8

posicionando com a coluna ereta, na hora de executar gestos esportivos.

• Classe Funcional 1 - MMSS

• Limitação severa na amplitude de movimento funcional ou atetose severa. Por exemplo, movimento de arremesso reduzido com pobre finalização é evidente. A oposição do dedo polegar com outro dedo pode ser possível permitindo ao atleta realizar a preensão do objeto. Uma grande quantidade de diferentes formas de preensão e soltura de bolas pode ser observada neste grupo

• Classe Funcional 1 - MMII

• Não funcional, devido a espasticidade severa, amplitude de movimento e controle limitados. Movimento mínimo ou involuntário não deve ser um fator para tirar o atleta dessa classe. Não realiza a marcha funcional

• Classe Funcional 2

• Quadriplégico (Tetraplégico) Espástico / Atetóide

• - Comprometimento de severo a moderado

• - Grau de espasticidade 3 com ou sem espast.

• - Atetose severa.

• - Tetraplegia.

• - Pobre força funcional nos quatro membros e tronco, mas é capaz de propulsar a cadeira de rodas.

• Classe Funcional 2

• Controle de tronco dinâmico é pobre como é demonstrado quando o atleta usa, obrigatoriamente, os braços ou movimentos com a cabeça para retornar a posição sentada com a coluna ereta, após um movimento, principalmente de flexão de tronco. Se o atleta for capaz de demonstrar rotação de tronco durante um arremesso (combinado com uma amplitude de movimento, como citado acima), deve ser alocado na classe funcional 3

• Classe Funcional 2 - MMSS

• Pode demonstrar destreza suficiente para manipular e arremessar uma bola. Freqüentemente tem a habilidade de realizar um arremesso superior ou inferior. Em atletas com espasticidade ou misto a amplitude

9

9

de movimento ativa não permite a flexão total do ombro nem sua elevação quando arremessando.

• Classe Funcional 2 - MMSS

• - Mão: Envolvimento de moderado a severo.

• - Atletas com quadriplegia espástica: grau de espasticidade 3.

• - Atletas com atetose freqüentemente apresentam preensão esférica ou cilíndrica, mas demonstram dificuldade no controle da bola no momento da soltura.

• Classe Funcional 2 - MMII

• Suficiente função em um ou em ambos os membros inferiores para propulsar uma cadeira de rodas. O atleta pode, consistentemente, propulsar uma bola de bocha com direção e velocidade suficientes para jogar.

• Os atletas na classe funcional 2, podem deambular, mas nunca correr funcionalmente.

• a.

• Classe Funcional 2 - MMII

• Nota: Se um atleta consegue propulsar a bola com os pés, como descrito acima, e assim o escolher fazer, podem competir como classe funcional BC1 na Boch

• CLASSE FUNCIONAL 3

• Quadriplegia (Tetraplegia) / Triplegia / Hemiplegia Severa

• - Quadriplegia (Simétrica ou Assimétrica) moderada ou hemiplegia severa na cadeira de rodas com força funcional quase completa no membro superior não comprometido.

• - Atletas com hemiplegia severa podem propulsar a cadeira de rodas de forma independente.

• CLASSE FUNCIONAL 3

• Controle de Tronco:

• O controle de tronco é razoável quando tocando a cadeira de rodas, mas os movimentos de flexão de tronco são freqüentemente limitados pelo tônus extensor durante o momento de propulsão.

10

10

• CLASSE FUNCIONAL 3

• Algum movimento de tronco pode ser percebido nos momentos de correção postural, mas os movimentos de arremessos são mais comumente realizados pelos braços, sem a participação do tronco. Este é um fator essencial. A rotação de tronco é limitada. Grau de espasticidade 2.

• CLASSE FUNCIONAL 3 - MMSS

• Limitação moderada. Grau de espasticidade 2 no braço dominante, demonstrando limitação na extensão e na finalização do movimento

• CLASSE FUNCIONAL 3 - MMII

• Grau de espasticidade de 3 a 4. Alguma função visível pode ser observada durante a transferência de lugares. Pode ser capaz de andar com ajuda ou com algum dispositivo de assistência, mas somente em curtas distâncias.

• CLASSE FUNCIONAL 4

• Diplégico

• - Envolvimento de moderato a severo.

• - Boa força funcional com limitação mínima ou com problemas de controle percebidos nos membros superiores e no tronco.

• CLASSE FUNCIONAL 4

• Controle de Tronco:

• Grau de espasticidade de 1 a 2. Limitação mínima dos movimentos do tronco quando dirigindo uma cadeira de rodas e arremessando. Em alguns atletas, a fadiga pode aumentar a espasticidade, a qual pode ser superada com um posicionamento mais adequado. Quando em pé, o equilíbrio pobre é obvio, mesmo utilizando-se de assistência.

• CLASSE FUNCIONAL 4 - MMSS

• Freqüentemente é observada uma força funcional normal. Uma limitação mínima na amplitude de movimento pode estar presente, mas uma propulsão e finalização do movimento próxima do normal são observadas quando dirigindo a cadeira de rodas e arremessando

• CLASSE FUNCIONAL 4 - MMII

• Envolvimento de moderado a severo em ambas as pernas. Grau de espasticidade de 3 a 4, levando a crer que não são funcionais para a

11

11

deambulação de longa distância sem o uso de mecanismos de assistências. A cadeira de rodas, normalmente é a opção para a prática desportiva

• CLASSE FUNCIONAL 5

• Diplégico / Diplégico Assimétrico / Duplo Hemiplégico / Distônico

• - Envolvimento moderado.

• - Pode utilizar mecanismo de assistência ao andar, mas não necessariamente quando em pé ou arremessando

• - Mudança no centro de gravidade pode levar a perda do equilíbrio. - Atletas com distonia onde os membros inferiores são mais comprometidos

• CLASSE FUNCIONAL 5 - MMSS

• Esta é uma área onde variações podem ocorre. De limitação mínima a moderada na amplitude dos movimentos e/ou coordenação podem freqüentemente ser visto durante o gesto desportivo, mas a força funcional está dentro dos limites normais.

• CLASSE FUNCIONAL 5 - MMII

• Grau de espasticidade de 2 a 3. Envolvimento em ambas as pernas o que pode levar o atleta a necessitar de mecanismo de assistência para andar. O atleta nesta classe deve ter função funcional suficiente para correr na pista e/ou campo de futebol

• CLASSE FUNCIONAL 6

• Atetóide / Ataxia / Paralisia Cerebral Mista

• - Envolvimento moderado nos quatro membros; - O atleta deambula sem mecanismos de assistências.

• - Atetose ou ataxia é o fator mais prevalente, mas alguns atletas podem ter problemas com atetose ou ataxia mista com espasticidade

• - Atletas com atetose distônica nos quatro membros pertencem a esta classe funcional.

• CLASSE FUNCIONAL 6 - MMSS

• O atleta com um quadro misto pode ter problemas com limitação na amplitude de movimento. Atletas com atetose ou ataxia apresentam pobre coordenação e sincronismo dos membros superiores, reações

12

12

lentas ao agarrar e lançar objetos, por exemplo, bola, e aumento de movimentos involuntários durante ação.

• CLASSE FUNCIONAL 6 - MMII

• A função pode variar desde um caminhar pobre, trabalhado, lento até uma corrida em trote, a qual freqüentemente apresenta uma mecânica melhor. Pode haver um contraste marcante entre o andar atetóide com um trote sem coordenação e com a ação compassada cíclico-corrida, porém coordenada e suave. Atletas com ataxia apresentam uma base grande de apoio, quando em pé ou andando.

• CLASSE FUNCIONAL 7

• Hemiplégico

• - Grau de espasticidade de 2 a 3 em uma metade do corpo (plano sagital).

• - Apresenta um andar/correr manco devido à espasticidade no membro inferior.

• - Boa habilidade funcional no lado não comprometido

• CLASSE FUNCIONAL 7 - MMSS

• A função é limitada no lado comprometido. Bom controle funcional no lado não comprometido. O braço e ombro comprometido terão espasticidade aumentada e diminuição na amplitude de movimento. Existem vários padrões de espasticidade nos braços que se encaixam nesta classe.

• CLASSE FUNCIONAL 7 - MMII

• Hemiplegia com grau de espasticidade de 2 a 3. O lado não comprometido tem um desenvolvimento melhor e um bom movimento de finalização ao andar e ao correr. O atleta tem dificuldade em andar, apresentando o calcanhar elevado no lado comprometido e tem dificuldade significativa com pulos e passadas laterais na perna comprometida.

• CLASSE FUNCIONAL 8

• Diplégico/ Diplégico Assimétrico / Duplo Hemiplégico / Hemiplégico / Distônico / Monoplégico

• - Hemiplégico com grau de espasticidade de 1 a 2.

• - Monoplégico com espasticidade na articulação principal.

13

13

• - Atetose, ataxia e paralisia cerebral mista.

• CLASSE FUNCIONAL 8

• Clara evidência, apresentando grau de espasticidade 1 a 2 nos membros inferiores comprometidos. Uma diferença clara deve ser demonstrada entre a amplitude de movimento ativa e passiva. Além disso, uma diferença clara entre a amplitude de movimento rápido passivo e a amplitude de movimento lento passivo deve ser demonstrada e observada.

• CLASSE FUNCIONAL 8 - MMSS

• O braço e o ombro comprometidos contribuem para a propulsão, especialmente na corrida.

• Monoplegia: Deve envolver uma articulação principal. As articulações de quadril e/ou ombro devem apresentar limitações na amplitude de movimento entre o lado direito e o lado esquerdo ou entre movimento ativo e movimento passivo.

• CLASSE FUNCIONAL 8 - MMII

• Apresenta, ao caminhar, dorsi flexão plantar e ao caminhar para trás o calcanhar não encosta no chão completamente na perna comprometida. O atleta realiza o pivoteamento para ambos os lados durante o jogo, porém há uma diferença ao realizar o pivoteamento para o lado comprometido devido à espasticidade.

• AMPUTAÇÃO

• AK- acima ou através da articulação do joelho (em inglês, above knee)

• BK - abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee)

• AE - acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)

• BE - abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do punho (below elbow)

• AMPUTAÇÃO

• Classe A1 = Duplo AK

• Classe A2 = AK Simples

• Classe A3 = Duplo BK

• Classe A4 = BK Simples

14

14

• Classe A5 = Duplo AE

• Classe A6 = AE Simples

• Classe A7 = Duplo BE

• Classe A8 = BE Simples

• Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores

ATLETISMO

Prof. Ewerton Davy Marques Silva

Como um programa de esportes internacional, a Special Olympics criou estas regras com base na regulamentação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF). Nas competições internacionais, serão empregadas as regras da IAAF sendo que, nas competições do Programa e em nível local, poderão ser utilizadas as regras do Órgão Regulamentador Nacional (NGB), exceto quando as mesmas forem conflitantes com as Regras Oficiais de Esportes da Special Olympics. PROPOSTA DE PROVAS OFICIAIS DE ATLETISMO DA SPECIAL OLYMPICS BRASIL – 2005

1) Corrida de 100 metros (M/F); 2) Corrida de 400 metros (M/F); 3) Corrida de 800 metros (M/F); 4) Revezamento 4x100 metros (M/F); 5) Salto em distância (M/F); 6) Arremesso de peso:

Os seguintes eventos proporcionam desafio significativo para os atletas com níveis inferiores de habilidade (Essas provas são exclusivas para atletas que não conseguem correr, saltar em movimento e nem lançar a pelota a uma distância superior a 10 metros): PROVAS OFICIAIS

CORRIDAS SALTOS ARREMESSOS

100 m (M/F) Peso (M) – 4 kg 400 m (M/F) Peso (F) – 3 kg 800 m (M/F)

Distância (M/F) Peso (M/F) – 2 kg (8 – 11

anos)

• Masculino 4 kg;

• Feminino 3 kg;

• Masculino (8-11 anos - 2 kg);

• Feminino (8-11 anos - 2 kg).

15

15

PROVAS ADAPTADAS

MARCHA SALTO LANÇAMENTO

10 e 25 m assistida (M/F)

Distância parado (M/F)

Lançamento pelota (M/F)

- CORRIDA - A. USO DE BLOCOS DE PARTIDA:

1) Em provas de até e inclusive 400 metros, os atletas terão a opção de usar blocos ou não;

2) Na competição, independentemente dos atletas utilizarem blocos nas provas de 400m ou menos, os comandos para a partida em inglês, francês ou em seu próprio idioma serão "on your marks" ["preparar"] "set“ [apontar] e, quando todos os competidores estiverem devidamente a postos para a partida, o revólver será disparado;

3) Em provas (de 800 m ou mais), o comando será "on your marks“ [preparar] e quando todos os competidores estiverem devidamente a postos para a partida, o revólver será disparado. Os competidores não deverão tocar o solo com sua(s) mão(s);

4) Partida das provas de mais de 400 m de distância: a) Distância de 800m: � Cada competidor correrá dentro das raias durante a primeira volta e, após

a primeira volta, na linha de raia livre demarcada na pista irá em direção da raia um.

5) Todas as provas até e inclusive 100 m serão corridas em “linha reta” em uma pista regular de 400m;

6) Todos os corredores largarão atrás da linha de partida. Um velocista completará a corrida quando seu tronco atingir o plano perpendicular da borda mais próxima da linha de chegada;

7) Todas as provas até 100m serão medidas a partir da linha de chegada. A linha de partida será ajustada de acordo com as várias distâncias;

8) O árbitro de partida dará a cada competidor uma oportunidade para que este mostre o seu melhor desempenho:

a) Dando aos competidores tempo suficiente para se acomodarem após se posicionarem;

b) Reiniciando a seqüência caso um dos corredores perca o equilíbrio; c) Não detendo os corredores por muito tempo após dar o comando de

“apontar”. B. TRANSGRESSÕES REFERENTES ÀS RAIAS:

1) Em todas as provas realizadas em raias, cada competidor manter-se-á na raia alocada a ele do início ao término da mesma;

2) Caso um atleta for empurrado ou forçado por outra pessoa a correr fora da sua raia, e não houver ganho de vantagem material, o competidor não será desclassificado;

3) Se um atleta: a) correr fora da sua raia na reta; ou

16

16

b) correr fora da linha externa da sua raia na curva, sem ganho de vantagem material, e nenhum outro corredor for obstruído, neste caso, o atleta não será desclassificado.

- SALTO EM DISTÂNCIA -

1) No salto em distância, um atleta deverá ser capaz de saltar no mínimo um metro, que é a distância mínima entre a tábua de impulsão e a caixa de areia;

2) Cada competidor terá direito a três saltos não-consecutivos. Para fins de pontuação, será computado o melhor salto do atleta;

3) Todos os três saltos serão medidos e registrados para o caso de desempate. O melhor salto será computado para fins de pontuação;

4) A distância será medida da impressão mais próxima da área de queda de qualquer parte do corpo ou membros até a linha de partida para todos os saltos;

5) Nos eventos de saltos, antes da competição, os atletas poderão contar com o auxílio de um membro da equipe de apoio para marcar suas marcas de partida.

- ARREMESSO DE PESO -

1) O peso poderá ser um objeto de aço ou de latão, revestido de material sintético; 2) Um arremesso legal será realizado de dentro do círculo e o atleta, ou sua cadeira

de rodas, durante uma tentativa, não poderá tocar a borda superior do stop-board, a borda superior do anel de ferro, ou qualquer superfície fora do círculo. É permitido tocar a parte interna do stop-board ou da faixa de ferro;

3) Não será permitido o uso de qualquer auxílio mecânico. Para fins de proteção apenas o punho poderá ser enfaixado;

4) O peso será arremessado partindo do ombro com uma só mão. O atleta se colocará em posição no círculo para iniciar o arremesso. O peso deverá tocar ou estar bem próximo ao pescoço ou ao queixo e a mão não deverá estar abaixo desta posição durante o arremesso propriamente dito. O peso não será colocado por detrás da linha dos ombros;

5) O arremesso será declarado faltoso e não será computado se, após entrar no

círculo e iniciar o arremesso, o competidor cometer qualquer um dos seguintes: a) Utilizar qualquer método contrário à definição de um arremesso legal; b) Fazer com que o peso caia sobre ou fora das linhas que marcam o setor

de queda; c) Arremessar um peso que não esteja em conformidade com as exigências

legais. 6) Cada competidor terá direito a três arremessos não-consecutivos. Todos os três

arremessos serão medidos e registrados para o caso de desempate. A distância mais longa dentre os três arremessos será computada para fins de pontuação.

- MARCHA ASSISTIDA de 10 e 25 metros -

(Este evento representa desafio significativo para os atletas com níveis menores de habilidade.)

A. EQUIPAMENTO: 1) Os atletas trarão seus próprios dispositivos de auxílio. Os dispositivos de auxílio

poderão consistir de bengalas, muletas ou andadores. B. PREPARO DO LOCAL:

1) Marque as linhas de partida e de chegada deixando uma distância de 10 ou 25 metros respectivamente entre ambas;

17

17

2) Cada atleta utilizará duas raias como sua raia, de modo tal a proporcionar suficiente largura para permitir o uso de dispositivos de auxílio;

3) Coloque cones em cada linha,deixando uma distância de 2 metros entre ambos, para criar portas de partida e de chegada para cada linha;

4) Crie raias colocando cones ou desenhando linhas de giz ao longo da pista entre as portas de partida e de chegada.

C. REGRAS: 1) O atleta largará atrás da linha de partida, fazendo uso de um dispositivo de

auxílio; 2) O atleta iniciará a marcha a partir da fumaça do disparo do revólver do árbitro de

partida ou som; 3) O atleta percorrerá os 10 ou 25 metros utilizando um dispositivo de auxílio; 4) O atleta não poderá receber auxílio de treinadores, oficiais, etc.

D. PONTUAÇÃO: 1) O tempo do atleta será medido a partir da fumaça do disparo do revólver do

árbitro de partida até o momento em que seu tronco cruzar a linha de chegada.

- CORRIDA DE 10 E 25 METROS EM CADEIRA DE RODAS - (Este evento representa desafio significativo para os atletas com níveis menores de

habilidade.) 1) Os atletas que participarem de eventos/modalidades em cadeira de rodas também

poderão participar de outros eventos na competição de atletismo (lançamento de pelota);

2) Os atletas largarão com as duas primeiras rodas atrás da linha de partida: a) O tempo do atleta será medido a partir da fumaça do disparo do revólver

do árbitro de largada até o ponto em que a cadeira de rodas atingir o plano perpendicular da borda mais próxima à linha de chegada.

3) Cadeiras de rodas motorizadas não serão permitidas em provas convencionais de cadeira de rodas;

4) Apenas atletas que se locomovam em cadeira de rodas poderão participar destes eventos;

5) Os atletas não serão puxados, empurrados ou auxiliados de outra forma durante tais eventos;

6) As raias para os eventos em cadeiras de rodas terão a largura dupla (correspondente a duas raias);

7) Cada competidor deverá manter-se na sua raia do início ao fim e não poderá interferir, obstruir ou impedir o avanço de outro competidor. As infrações, a critério dos juízes, poderão resultar em desqualificação;

8) O árbitro de partida dará a cada competidor uma oportunidade para que este mostre o seu melhor desempenho.

- SALTO EM DISTÂNCIA PARADO -

1) Os competidores começarão com ambos os pés atrás da linha de partida designada e apoiados no solo;

2) Quando do início da competição, os dedos do pé do competidor estarão atrás da linha de Partida;

3) Um competidor usará ambos os pés para a partida. O atleta poderá balançar-se para frente e para trás levantando seus calcanhares e dedos alternadamente, mas ele/ela não poderá levantar o pé inteiro do solo;

18

18

4) Cada competidor terá direito a três saltos não-consecutivos. Para fins de pontuação, será computado o melhor salto do atleta;

5) A distância será medida da impressão mais próxima na área de queda de qualquer parte do corpo ou membros até a linha de partida para todos os saltos;

6) Sempre que possível, recomendamos enfaticamente que o evento do salto em distância parado seja realizado em caixas de salto cheias de areia. A linha de partida será colocada ao final da pista de salto à distância. Caso seja utilizado um tapete, o mesmo iniciará tão longe for o suficiente para incluir as áreas de partida e

de queda, ao mesmo tempo em que deverá estar fixo de forma segura à superfície para impedir que os atletas escorreguem ou deslizem.

- LANÇAMENTO DE PELOTA À DISTÂNCIA (Bola de Softbol e Tênis) - (Este evento representa desafio significativo para os atletas com níveis menores de

habilidade.)

A. EQUIPAMENTO: B. Bola de tênis; C. Fita adesiva; D. Trena 30m. B. PREPARO DO LOCAL: 1) O mesmo do Lançamento do Dardo. C. REGRAS: 1) Será permitido qualquer tipo de lançamento. D. PONTUAÇÃO: 1) Cada competidor terá direito a três lançamentos não-consecutivos. Para fins

de pontuação, será usada a distância mais longa alcançada entre os três lançamentos. Os lançamentos serão medidos a partir da borda interna da linha arqueada de limitação de lançamento. Todos os três lançamentos serão medidos e registrados para fins de desempate. A melhor marca será considerada para fins de pontuação.

- ORGANIZAÇÃO -

1) As competições de Atletismo serão regidas pelas regras da I.A.A.F., exceto nas provas adaptadas e nas exceções previstas nas regras da SOI (Special Olympics International);

2) Cada atleta poderá participar de 3 provas, mais a prova de revezamento.

- SISTEMA DE DIVISÃO - 1) Divisão de atletas por sexo; 2) Divisão de atletas por idade; 3) Divisão de atletas por habilidade. a) Dividir os atletas em dois grupos baseados no gênero (masculino e feminino).

Uma equipe de revezamento pode estar integrada por ambos os sexos, porém

esta equipe competirá na divisão masculina da competição; b) Os atletas deverão competir contra outros atletas do mesmo sexo a menos que:

� Exista somente dois (2) atletas homem e duas (2) atletas mulheres dentro de uma prova. Esses podem competir uns contra outros ou ser divididos com atletas do sexo oposto que tenham similar idade e habilidade;

19

19

� Exista somente um atleta, homem ou mulher dentro de um nível de uma prova. Este atleta estará em uma divisão (MESMA PROVA) com atletas do sexo oposto que tenha similar idade e habilidade;

� Exista somente um atleta, homem ou mulher de qualquer nível de habilidade ou idade, registrado para competir em uma prova. Este atleta será autorizado a competir em uma divisão para somente uma pessoa.

Exercício – SÉRIES EQUITATIVAS

- GRUPOS DE IDADE DA SPECIAL OLYMPICS INTERNATIONAL - Os atletas deverão ter ao menos oito (8) anos de idade para participar em competições de atletismo da Special Olympics International. 1) DIVISÃO POR IDADE:

a) Idade 08 – 11 anos; b) Idade 12 – 15 anos; c) Idade 16 – 21 anos; d) Idade 22 – 29 anos; e) Idade 30 anos ou mais; f) Poderá ocorrer novos grupos de idade superior a 30 anos, se houver número

suficiente de competidores.

2) COMBINAÇÕES DOS GRUPOS DE IDADE SEGUNDO AS SEGUINTES CIRCUNSTÂNCIA:

a) Se houver menos de três (3) competidores dentro de um grupo de idade, os atletas deste grupo sobem para o grupo imediatamente superior;

b) Os grupos de idade poderão ser também combinados para reduzir a variação entre os pontos mais baixos e mais altos dentro de uma divisão;

c) Após completar a divisão dos atletas por idade, os grupos de idade ampliados com formação de novos grupos, similaridade dos resultados, sempre

respeitando o mínimo de três (3) e o máximo de oito (8) atletas;

d) Os grupos de idade do atleta será determinado pela idade do atleta no dia da abertura da competição.

3) DIVISÃO DOS ATLETAS POR NÍVEL DE HABILIDADE: Provas medidas em tempo, distância ou pontos:

a) para ambos os sexos todos os grupos de idade, ordenar para provas onde o tempo for usado, os atletas em ordem ascendente, para provas onde a distância

ou pontos forem usados, ordenar os atletas em ordem decrescentes, baseado no

registro de inscrições enviadas pelo técnico;

b) agrupar ao máximo esses atletas ordenados em divisões onde a pontuação mais alta e mais baixa sejam as mais similares possíveis e o número de competidores

não exceda oito (8), sendo que o índice utilizado para essa divisão será de 10%;

c) em situações onde a pontuação mais alta e mais baixa (10%) dentro de uma

divisão são extremas, os grupos de idade poderão ser ampliados;

d) os atletas dentro de um novo grupo de idade serão reordenados e agrupados nas divisões. Este processo será repetido o quanto for necessário, ou seja, até

7.4Pedro:

7.6Gabriel:

7.8Saul:

8.0José:

9.0Vinícius:

9.1Victor:

9.3Adriano:

9.5Ivan:

9.7Daniel:

9.8Francisco:

9.8João:

10.0Artur:

LANÇAMENTOLANÇAMENTODE PELOTADE PELOTA

7.4Pedro:

7.6Gabriel:

7.8Saul:

8.0José:

9.0Vinícius:

9.1Victor:

9.3Adriano:

9.5Ivan:

9.7Daniel:

9.8Francisco:

9.8João:

10.0Artur:

LANÇAMENTOLANÇAMENTODE PELOTADE PELOTA

7.4Pedro:

7.6Gabriel:

7.8Saul:

8.0José:

9.0Vinícius:

9.1Victor:

9.3Adriano:

9.5Ivan:

9.7Daniel:

9.8Francisco:

9.8João:

10.0Artur:

LANÇAMENTOLANÇAMENTODE PELOTADE PELOTA

7.4Pedro:

7.6Gabriel:

7.8Saul:

8.0José:

9.0Vinícius:

9.1Victor:

9.3Adriano:

9.5Ivan:

9.7Daniel:

9.8Francisco:

9.8João:

10.0Artur:

LANÇAMENTOLANÇAMENTODE PELOTADE PELOTA

16.6Pedro:

16.0Gabriel:

15.9Saul:

15.7José:

15.0Vinícius:

11.9Victor:

11.7Adriano:

11.1Ivan:

10.5Daniel:

10.5Francisco:

10.3João:

10.0Artur:

50M RASOS50M RASOS

16.6Pedro:

16.0Gabriel:

15.9Saul:

15.7José:

15.0Vinícius:

11.9Victor:

11.7Adriano:

11.1Ivan:

10.5Daniel:

10.5Francisco:

10.3João:

10.0Artur:

50M RASOS50M RASOS

16.6Pedro:

16.0Gabriel:

15.9Saul:

15.7José:

15.0Vinícius:

11.9Victor:

11.7Adriano:

11.1Ivan:

10.5Daniel:

10.5Francisco:

10.3João:

10.0Artur:

50M RASOS50M RASOS

16.6Pedro:

16.0Gabriel:

15.9Saul:

15.7José:

15.0Vinícius:

11.9Victor:

11.7Adriano:

11.1Ivan:

10.5Daniel:

10.5Francisco:

10.3João:

10.0Artur:

50M RASOS50M RASOS

20

20

que a pontuação mais alta e mais baixa dentro de cada divisão seja o mais

similar possível, sempre respeitando a porcentagem de 10%;

e) o atleta poderá ser individualmente colocado a outra divisão da qual é mais similar a sua própria habilidade, sem importar o grupo de idade;

f) as divisões dos grupos e séries para o qualify acontecem preliminarmente,

quando os técnicos enviam os resultados dos atletas (séries montadas com

antecedências pelo comitê organizador);

g) o qualify é obrigatório em qualquer nível de competição, pois através dele poderemos observar melhora significativa de resultados, que mudará a

classificação do atleta, uma vez que o qualify coloca o atleta em situação real

de competição.

CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO DOS ATLETAS A NÍVEIS SUPERIORES DE COMPETIÇÃO 1) NÍVEIS DE COMPETIÇÃO:

a) Regional; b) Estadual; c) Nacional; d) Internacional.

� Para competir em nível superior o atleta deve ter participado por um mínimo de oito (8) semanas em um programa de treinamento organizado e ter competido em nível inferior;

� Ter classificado em 1°, 2°, ou 3° lugar no nível de competição inferior, na mesma modalidade, e ter sido sorteado – de acordo com a quota disponível para o evento;

� Quando houver número de ganhadores maior do que o número total permitido para o nível superior, a escolha dos atletas que irão competir em nível superior será feita por sorteio:

- Primeira prioridade: entre os ganhadores dos 1° lugares, caso o número de ganhadores não preencha o número total de vagas para a fase superior, aplicar a Segunda prioridade; - Segunda prioridade: entre os ganhadores dos 2° lugares, caso também não preencha o número de vagas para a fase superior, aplicar a terceira prioridade; - Terceira prioridade: entre os ganhadores dos 3° lugares.

Os atletas selecionados para participar do nível superior, poderão participar

em outras provas que não tenham participado no nível inferior, desde que na mesma

modalidade.

Caso uma organização (estado), devido o tamanho ou natureza do seu

programa de competição, considere que estes critérios são inapropriados, pode pedir

autorização para novas adaptações. Tal pedido deverá ser encaminhado ao Gerente de Treinamento da Special Olympics Brasil, Prof. Vinícius Savioli, com os critérios de seleção substituto,

com pelo menos 30 dias de antecedência dos jogos, para qual se usará este

critério diferente de seleção, para análise e aprovação.

- SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO - 1) NORMAS PARA INSCRIÇÃO:

a) enviar as inscrições com antecedência de 30 dias;

21

21

b) as inscrições devem ser feitas por e-mail, disquete, fax, correio, conforme modelo da organização;

c) especificar para cada prova o tempo/distância, idade e sexo; d) as súmulas para o qualify serão organizadas de acordo com os dados enviados

pelos técnicos;

e) o atleta que não possui resultado deve participar da série mais forte. 2) NORMAS PARA A COMPETIÇÃO:

a) Fazer crachá de identificação para cada atleta, acompanhante e técnico; b) Colocar no crachá dos atletas etiquetas (brancas) com suas provas, para

melhor controle da arbitragem e mesa de controle;

c) O técnico ao confirmar as provas de seus atletas, deve pedir etiqueta de identificação, para os atletas que competirem em duas provas próximas ou ao

mesmo tempo;

d) Para melhor controle na organização deve existir uma pessoa encarregada de verificar se existe atletas com identificação de participação de mais de uma

prova ao mesmo tempo ou próxima. Esses atletas não devem sair da pista de

uma prova para outra (voltar para a área de concentração);

e) Após cada prova passar os resultados para os técnicos e estes devem: � Verificar se não há algum tipo de erro;

� Observarr os horários das provas, resultados preliminares, qualify e

final.

- OS PRÊMIOS DA SPECIAL OLYMPICS BRASIL –

1) ASSUNTOS GERAIS: a) Os prêmios serão entregues aos atletas dentro de cada nível em uma cerimônia

com hino de premiação e podium;

b) Os atletas classificados do primeiro ao terceiro lugares, receberão medalhas, os atletas classificados de quarto a oitavo lugares, receberão fita correspondente

com sua classificação. As fitas também poderão ser utilizadas para premiar do

primeiro ao terceiro lugares (Nível de Competição Local);

c) Em caso de empate, cada atleta receberá o prêmio pelo lugar conquistado. Os atletas classificados na seqüência, receberão os prêmios imediatamente

correspondentes (empate na Segunda colocação, não pular para o quarto lugar,

mas sim, premiar o atleta seguinte como terceiro colocado, assim

sucessivamente);

2) ESPORTES INDIVIDUAIS a) um atleta que é o único competidor em uma prova deverá receber o prêmio de

primeiro lugar por sua execução;

b) um atleta que é o único homem ou mulher dentro de uma prova e está em divisões com atletas do sexo oposto deverá receber o prêmio de primeiro lugar por sua execução se esta prática for permitida pela organização;

c) um atleta que “não terminar” ou que tenha sido “desclassificado”, por infração as Regras Desportivas deverá receber uma fita de participação;

d) um atleta que não tenha praticado o esforço honesto e com o máximo de esforço em todas as fases de classificação, não receberá premiação alguma;

e) um atleta que tenha sido expulso da competição por conduta anti-desportiva, não receberá premiação alguma;

22

22

f) quando duas ou mais divisões competem juntas (ex: provas de 800m), os

prêmios de cada divisão serão determinados independentemente,

baseados nos resultados de cada divisão.

Bibliografia:Prof. Dr. VAGNER ROBERTO BERGAMO Coordenador Nacional de Atletismo SOB

REGRAS DA ABRADECAR Classificação funcional para atletas em cadeira de rodas 1. Introdução O esporte competitivo em geral sempre está regido por regras estritas, sendo portanto a "justiça" um elemento essencial em sua filosofia. Na prática desportiva de competição entre pessoas portadoras de deficiência esse conceito de justiça deixa de ser "essencial" para ser "primordial", dependendo dele em sua grande parte para o êxito desportivo. Filosoficamente, toda competição desportiva, não importando seu tipo, deve possuir como "essência" fundamental uma base de justiça importante para que se possa dar igualdade de oportunidade aos seus participantes. Diversos são os critérios para que um atleta dito normal possa habilitar-se para competir, tais como: idade, sexo, se é atleta amador ou profissional, dentre outros. Desta forma, quando se fala em desporto para PPD, o princípio de "justiça" está em separar os desportistas segundo seus diferentes e distintos graus de deficiência, para que se possa estabelecer um equilíbrio ou nivelamento das ações motoras, procurando assegurar na medida do possível, condições de igualdade próximas das ideais. Competição e Deficiência As competições desportivas para PPD, anteriores a 1998 utilizavam-se do sistema chamado de "classificação médica", separando-se pelo tipo de patologia, onde competiam grupos de paraplégicos, tetraplégicos, poliomielíticos, amputados, cegos utilizando-se subgrupos para nivelar os aspectos da capacidade física e da competitividade. 2. Sistema de Classificação Médica Esse sistema tornou-se obsoleto pelo surgimento de um número excessivo de subgrupos ou classes, que em muitos casos não havia competidores, devido a um princípio fundamental de que nenhuma deficiência é igual a outra, mesmo que se tenha o mesmo tipo de seqüela, possibilitando assim o cancelamento de um número muito grande de provas.

23

23

Com o compromisso do Comitê Olímpico Internacional de transformar o esporte praticado pelas pessoas portadoras de deficiências de um propósito exclusivamente de reabilitação social para um modelo esportivo de alto nível, houve a necessidade de buscar métodos mais eficazes para solucionar os problemas existentes com os sistemas de classificação. A proposta era, encontrar um método que pudesse avaliar e classificar os atletas em grupamentos, o mais semelhantes possíveis, quanto ao nível do comprometimento motor, de forma a assegurar um grau de competitividade dentro desse grupo. Assim feito, surge um método de avaliação denominado "sistema de classificação funcional", que se fundamenta na capacidade motora residual do atleta portador de deficiência. 3 - Histórico da Classificação Funcional As bases iniciais da classificação funcional foram propostas pelo alemão Host Strohkendel, professor de Educação Física e Ph.D. em fisiologia. No desenvolvimento desse método, contou com o auxílio de Bernard Coubariaux e Phill Craveh, ex-atletas portadores de deficiência. O método consiste em uma categorização, em que o atleta recebe em função de seu volume de ação, ou seja, de sua capacidade de realizar movimentos, colocando em evidência a potencialidade motora dos resíduos musculares da seqüela de algum tipo de deficiência, bem como, os músculos que não foram lesados. Sem caráter oficial, o método começou a ser utilizado em 1982 no Pan- americano no Canadá. Em 1984 foi utilizado de forma oficial no Mundial de Stoke Mandeville, na Inglaterra e, nos Jogos Paraolímpicos de Seul em 1988, esse novo método de classificação foi ratificado. Introduzido no Brasil em 1984 pela fisioterapeuta SHEILA SALGADO em 1994, o método foi utilizado de forma experimental com a Seleção Brasileira de Basquete. Durante o 1° Seminário Internacional de Basquete realizado no Brasil no ano de 1989, Strohkendel discutiu juntamente com os técnicos brasileiros, as vantagens da nova classificação. Em 1990, com a introdução da classificação funcional no basquete, houve também propostas de mudança no atletismo. A proposta da utilização da classificação funcional no atletismo deveu-se ao número excessivo de classes existentes, nas quais, muitas vezes não havia o mínimo de atletas (três) para realizar uma prova, inclusive em Jogos Internacionais, causando sérios problemas para os organizadores. Essa forma de classificação, foi introduzida no Brasil de forma nos Jogos Interclubes de Atletismo em Cadeira de Rodas, realizado na cidade de Brasília em 1990, mas, inicialmente somente nas provas de pista. A evolução sistemática do atletismo, após os Jogos Paraolímpicos de Seul, fez surgir mudanças importantes na classificação. No Campeonato Mundial de Berlim em 1994, uma nova proposta foi apresentada para ser válida para os Jogos Paraolímpicos de

24

24

Barcelona, produziram modificações significativas nas diversas formas de participação dos portadores de deficiência nos diversos eventos oferecidos durante esses Jogos. Apesar das diversas modificações ocorridas, o sistema de classificação funcional no atletismo, em particular, tem causado muitos dissabores, em diversas competições internacionais. A falta de domínio da modernização do sistema de classificação pelos diversos países participantes, tem dificultado a assimilação para os classificadores nacionais, proporcionando que diversas mudanças de classes ocorram durante a avaliação oficial dos jogos, obrigando os organizadores a junção de competidores em eventos com classes diferenciadas, gerando protestos e prejudicando àqueles com potencial de conquistas de medalhas. Outrossim, as diversas modificações ocorridas durante esse período, na classificação funcional, não foram devidamente fomentadas por meio de publicações atualizadas para sedimentar o trabalho de técnicos e de profissionais de áreas afins, responsáveis pelo desporto das pessoas portadoras de deficiência. Com a finalidade de detectar essas modificações, grupos de especialistas, pesquisam exaustivamente esses atletas durante sua participação em campeonatos mundiais com o objetivo de corrigir possíveis distorções cometidas durante o processo de classificação funcional. 4 - A Base do Sistema As competições de pista e campo no atletismo adaptado começaram antes de 1948, nos Jogos de Stoke Mandeville na Inglaterra e fizeram parte dos primeiros Jogos Paraolímpicos oficiais ocorridos em Roma no ano de 1960. Do sistema utilizado naquela época, formou-se uma base composta de oito diferentes classes, mantendo-se a filosofia principal do sistema de classificação que é agrupar todos aqueles atletas que têm potencial de movimentos e que são aproximadamente iguais, conforme observamos abaixo. A base do sistema de classificação da ISMWSF divide-se em oito classes: CLASSE 1 A - Atletas com lesão da medula cervical entre C4 e C6 com comprometimento de braços e pernas. Músculos tríceps não funcionais (teste = 0 a 3); CLASSE 1 B - Atletas com lesão de medula cervical entre C6 e C7 com comprometimento de braços e pernas. Os tríceps podem ser normais ou com pequeno comprometimento, quando testados alcançam resistência 4 ou 5 . Flexão e extensão do pulso fracas entre 0 e 3 no teste; CLASSE 1C - Atletas com lesão da medula cervical entre C7 e C8 com comprometimento de braços e pernas. Tríceps bom ou normal no teste funcional pontual entre 4 e 5. Função boa ou normal dos extensores e flexores do pulso com 4 e 5 no teste. Atividade fraca do interósseo e lumbricante da mão entre 0 e 3 no teste funcional;

25

25

CLASSE 2 - Atletas com lesão medular torácica entreT1 e T5. Comprometimento de tronco e de extremidades inferiores. Músculos abdominais sem uso. Sem equilíbrio ao sentar; CLASSE 3 - Atletas com lesão medular torácica entreT6 e T10 . Comprometimento do abdome e extremidades inferiores. Músculos abdominais superiores bons. Músculos abdominais inferiores sem uso. Extensores inferiores do tronco sem uso. Leve capacidade de manter o equilíbrio sentado; CLASSE 4 - Atletas com lesão medular torácica e lombar entre T10 eL1. Enfraquecimento das extremidades inferiores. Bons músculos abdominais, da coluna e . extensores. Flexores e abdutores do quadril razoáveis. Bom equilíbrio sentado. Teste das extremidades inferiores nos traumáticos alcançam entre 1 a 20 pontos. Os não traumáticos devem ficar entre 1 e 15 pontos; CLASSE 5 - Atletas com lesão medular lombar entre L 4 e L 5. Sem força nos membros inferiores. Bom equilíbrio sentado Bons músculos abdominais. Teste funcional de membros inferiores nos traumáticos devem medir entre 21 e 40 pontos e nos Os não traumáticos entre 16 e 35 pontos; CLASSE 6 - Atletas com lesão medular na região sacra entre S1 e S3. Com comprometimento de um dos membros inferiores, ou leve comprometimento de ambos. No teste de função alcançam nos traumáticos, entre 41 e 60 pontos, nos não traumáticos essa pontuação deve ficar entre 36 e 50 pontos. Tendo como base esse sistema no Mundial de Atletismo de Berlim em 1994, foi apresentado um sistema funcional onde cada tipo de deficiência seria identificada por uma dezena. Começando pelos deficientes visuais, em todas as suas provas de pista teriam a identificação T (TRACK), seguido das dezenas 10,11 ou 12 e F(FIELD), seguido das dezenas 10,11 ou 12 Seguindo-se dessa forma as dezenas 20 identificam os deficientes mentais, 30 para os paralisados cerebrais, 40 para amputados e 50 para portadores de deficiência física. Sistema de Classificação Funcional do Atletismo utilizado em Berlim 1994 e Atlanta 1996 PROVAS DE PISTA IDENTIFICAÇÃO CLASSES T-50 T1, LAT1 T-51 T2, LAT1 T-52 T3, LAT2 T-53 T4, LAT2, A1 PROVAS DE CAMPO IDENTIFICAÇÃO CLASSES T-50 F1, LAF1 T-51 F2, LAF2 T-52 F3, LAF1, LAF2 T-53 F4, LAF2 T-54 F5, LAF2

26

26

T-55 F6, A1, LAF3 T-56 F7, A1, LAF3 T-57 A1, A2, A3, LAF3, F8 Esse Sistema de Classificação utilizado durante os Jogos de Atlanta -96, apresentou diversas distorções. No Mundial de Atletismo realizado na cidade de Birmingham em 1998 na Inglaterra, o Medical Committee Chairman através do Dr. John Bourke da Austrália, apresenta uma série de modificações ao Sistema de Classificação Funcional do Atletismo, que irá prevalecer até os Jogos Paraolímpicos de Sidney -2000. O novo Sistema de Classificação Funcional apresentado para PROVAS DE PISTA (TRACK) ficou da seguinte maneira: Identificação do Sistema de Classificação para eventos de Pista para Atletas em Cadeira de Rodas PROVAS DE PISTA IDENTIFICAÇÃO CLASSES T-50 C2 (Paralisia Cerebral) T-51 T1 T-52 T2 T-53 T3 T-54 T4 T-55 T5 Identificação do sistema de classificação para eventos de campo para atletas em cadeira de rodas Masculino Peso dos Implementos IDENTIFICAÇÃO CLASSES PESO DISCO DARDO CLUBE F-51 F-1, LAF1, CP2 1.00 kg 397 mg F-52 F-2, LAF1, CP2, CP3 2.00 kg 1.00 kg 600 mg F-53 F-3, LAF2, CP3 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-54 F-4, LAF3, CP3, CP4 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-55 F-5, LAF3, CP4 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-56 F-6, (A1), (A9), LAF3, CP4, CP5 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-57 F-7, (A1), (A9), LAF3 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-58 F-8, A1, A2, A3, (A9), LAF3, (LAF4) 5.00 kg 1.00 kg 600 mg Feminino Peso dos Implementos IDENTIFICAÇÃO CLASSES PESO DISCO DARDO CLUBE F-51 F-1, LAF1, CP2 1.00 kg 397 mg F-52 F-2, LAF1, CP2, CP3 2.00 kg 1.00 kg 600 mg F-53 F-3, LAF2, CP3 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-54 F-4, LAF3, CP3, CP4 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-55 F-5, LAF3, CP4 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-56 F-6, (A1), (A9), LAF3, CP4, CP5 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-57 F-7, (A1), (A9), LAF3 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-58 F-8, A1, A2, A3, (A9), LAF3, (LAF4) 4.00 kg 1.00 kg 600 mg Masculino Peso dos Implementos

27

27

IDENTIFICAÇÃO CLASSES PESO DISCO DARDO CLUBE F-51 F-1, LAF1, CP2 1.00 kg 397 mg F-52 F-2, LAF1, CP2, CP3 2.00 kg 1.00 kg 600 mg F-53 F-3, LAF2, CP3 3.00 kg 1.00 kg 600 mg F-54 F-4, LAF3, CP3, CP4 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-55 F-5, LAF3, CP4 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-56 F-6, (A1), (A9), LAF3, CP4, CP5 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-57 F-7, (A1), (A9), LAF3 4.00 kg 1.00 kg 600 mg F-58 F-8, A1, A2, A3, (A9), LAF3, (LAF4) 5.00 kg 1.00 kg 600 mg Prof. Ivaldo Brandão Vieira Mestre em Ciência da Motricidade Humana - Universidade Castelo Branco

Bocha Paraolímpica

Darlan Ciesielski França Junior

HISTÓRICO O boccia é derivado de um jogo utilizado pelo império romano similar ao que se joga hoje na bocha convencional. Os italianos introduziram regras a esta modalidade e os ingleses a adaptaram para os deficientes físicos com paralisia cerebral. Tornou-se modalidade paraolímpica em 1984 na paraolimpíada de New York. O boccia foi implantado oficialmente no Brasil em 1996 em uma clinica comandada por especialistas argentinos na cidade de Curitiba. Em pouco tempo, a bocha conquistou o seu espaço e iniciou a sua caminhada internacional, ranqueando nos últimos anos alguns atletas nas principais classes.(www.ande.org.br). Na ADFP a partir de 1998 a equipe de boccia vem sendo trabalhada e tem conquistado alguns títulos nacionais e internacionais, sendo o mais importante deles a conquista do 1° Lugar Geral no VII Campeonato Brasileiro de Bocha realizado na cidade de Alfenas MG em julho de 2005. DEFINIÇÃO DE TERMOS No Boccia utilizamos alguns termos técnicos que situam o jogador dentro do esquema do jogo: Bola Mestra ou bolim: Bola branca do jogo de bocha, é o alvo de cada parcial. Bola: Qualquer bola azul ou vermelha que compõe o jogo de bocha. Lado: É o lugar onde ocupa o time participante, em competições individuais o lado é composto por um jogador em duplas e em equipe é composto por dois e três jogadores respectivamente.

28

28

Quadra: É a área de jogo compreendida entre um espaço de 12,5 por 6m como demonstra a figura abaixo.

As linhas que compõe o espaço demarcado com um C que chamamos de Boxes possuem 2cm de largura, tal qual a linha V, as demais 5cm. A linha denominada com a letra B no desenho acima é chamada de linha de Lançamento, o paratleta não deve tocar a linha para arremessar a bola de bocha. A linha denominada com a letra A é chamada de linha em V para orientar os jogadores no arremesso da bola mestra, ou seja, a região compreendida entre a linha A e a linha B não pode ser utilizada pela a bola mestra. No centro da quadra há um X que tem a finalidade de servir de alvo secundário caso a bola mestra saia da quadra ou no Tie-Breake o bolim é posicionado nesta marcação para iniciar a parcial. Partida: Ë a competição entre dois lados (equipes, duplas ou jogadores) em que se jogam um número determinado de parciais. Parcial: É uma parte da partida que é iniciada pelo arremesso da bola mestra até a última bola presente nos boxes dos jogadores. No tie breake a bola mestra não é arremessada e sim posicionada, pelo árbitro da partida, no X. Dispositivos auxiliares: É o nome dado a todo instrumento permitido para auxiliar o paratleta na competição. Boxes: São as áreas onde os jogadores permanecem, e medem 1m X 2,5m. ao jogador não é permitido ultrapassar estas marcas a não ser que seja permitido pelo árbitro da partida. Também são denominadas de área de lançamento.

29

29

Falta ou infração: Penalização aplicada ao paratleta infrator em que é cedida duas bolas extras ao seu adversário para novos arremessos, podendo comprometer a pontuação alcançada. EQUIPAMENTOS

Um jogo de bocha consiste em 6 bolas azuis, 6 bolas vermelhas e 1 bola branca. Há também a necessidade de se utilizar um compasso ou uma trena para

verificar as distâncias das bolas duvidosas. Deverá haver um marcador para a colocação dos pontos de cada parcial em local

visível pelos paratletas e público expectador. Deve haver um cronômetro para marcar o tempo de cada lado que idealmente

deve ser visto pelos jogadores. Um recipiente para depositar as bolas que ultrapassam ou tocam as linhas

demarcatórias laterais e de fundo de quadra posicionado no fundo da mesma. Indicador de jogo para a sinalização de ordem de jogada utilizado pelo árbitro. As linhas demarcatórias da quadra deverão ser de cor visível pelos participantes

e devem respeitar as dimensões da regra, sendo medidas pela parte interior das mesmas. Durante a competição não é usado nenhum dispositivo sonoro para avisar sobre

o início ou término das partidas. Há uma região denominada de “câmara de chamada” onde os paratletas devem estar 15 minutos antes de sua partida iniciar. Nesta câmara os árbitros trocam informações com os jogadores sobre sinalizações e possíveis dúvidas dos paratletas quanto à partida, bem como realiza-se o sorteio dos lados. Classificação Há 4 classificações para a competição de bocha paraolímpica: BC1, BC2, BC3, BC4 e há sete divisões de competição: individual por classe, dupla de BC3 e BC4 e equipe de BC1 com BC2. Paratletas da classe BC1

São aqueles que apresentam disfunção motora em todo o corpo, não são capazes de impulsionar a cadeira de rodas manualmente, tem dificuldades em alterar a posição sentado, usam o tronco em movimentos de cabeça e braços, tem dificuldades em agarrar e soltar e não apresentam função das pernas. Paratletas da classe BC2

Também apresentam disfunção motora em todo o corpo, contudo de forma mais branda. Possuem controle de tronco mais associam movimentos de braço, possuem dificuldades em realizar movimentos isolados e regulares de tronco, são capazes de abrir dedos e polegar mas não rapidamente, são capazes de impulsionar a cadeira de rodas com as mãos ou pés e possivelmente são capazes de permanecer em pé mas com auxílio Paratletas da classe BC3

Nesta classe encontramos jogadores com paralisia cerebral ou algum quadro motor severo que impossibilite o jogador de competir em outras classes. Esta é a classe mais comprometida a nível motor. O paratleta tem força insuficiente ou sem coordenação para agarrar e soltar a bola de bocha, e ou movimentos que o impeçam de lançar a bola além da linha V.

30

30

Paratletas da classe BC4

Jogadores com outras disfunções locomotoras nos 4 membros de origem não cerebral ou cerebral degenerativa. Possuem faixa ativa de movimentos pobre, pouca força e falta de coordenação combinado com pobre controle dinâmico de tronco, usam os braços para o retorno à posição sentado, têm suficiente destreza em manipular a bola de bocha e lança-la além da linha V, contudo um pobre controle de agarrar e soltar a bola é evidenciado, o jogador pode utilizar do pêndulo do braço para arremessar a bola, são capazes de movimentar a cadeira de rodas mas movimentos rápidos não são observados. Nesta classe encontramos paratletas com distrofia muscular, ataxia de Friedrich, esclerose múltipla, lesão medular de C5 para cima, espinha bífida combinado com envolvimento da extremidade superior, ou outras condições que apresentem os detalhes acima. REGRAS (RESUMO) Apresentamos a seguir um resumo das regras oficiais de bocha paraolímpica, maiores informações podem ser conseguidas acessando os endereços eletrônicos que constam nas referências bibliográficas no final desta apostila. Na câmara de chamada o árbitro da partida junto aos jogadores ou capitães dos lados determinam qual equipe começará jogando através do lançamento da moeda (cara ou coroa). Estabelecido quem iniciará a jogada os times dirigem-se aos respectivos locais. A equipe que inicia o jogo fica de posse das bolas de cor vermelha e ocupa o box de início dependendo da divisão que está sendo competida. No caso de competições individuais o box ocupado pela equipe vermelha é o terceiro da esquerda para a direita no caso de competição em dupla a equipe vermelha ocupa os boxes 2 e 4 e em equipe os boxes 1,3 e 5. O tempo para cada parcial deve ser de 5 min para individual BC1, BC2 e BC4; 6 min para individual BC3, dupla de BC4 e equipe e 8 min para dupla de BC3. O número de parciais é de 4 para jogos individuais e duplas e de 6 para equipe. No jogo em equipe e em duplas é permitido a presença do técnico do time ao lado da quadra de bocha e um pedido de tempo durante a partida para cada time de 2 min, em que os jogadores podem sair da área de lançamento em direção ao técnico da equipe. No boccia também existem penalidades, a penalidade aplicada a um jogador pode resultar de uma infração no momento de lançamento ou não. Se no momento do lançamento é cometido uma infração, a bola arremessada é retirada do jogo e duas bolas extras são cedidas ao jogador adversário para serem arremessadas ao final do parcial. A seguir as seguintes atitudes correspondem a uma infração:

• Tocar a linha de lançamento sem a permissão do árbitro, • arremessar a bola sem a permissão do árbitro, • incomodar o adversário, • calheiro comunicar-se com o paratleta, • calheiro olhar para o campo de jogo, • iniciar um arremesso sem a autorização da sua ordem de jogada, • o jogador movimentar sua cadeira de rodas na ordem do adversário, • o calheiro movimentar a cadeira de rodas sem o pedido do paratleta, • no momento do arremesso o paratleta não estiver com pelo menos uma nádega

em contato com a cadeira de rodas. As faltas cometidas em ambos os lados se anulam.

31

31

Para o novo arremesso das bolas de penalização serão utilizadas bolas do recipiente onde ficam as bolas que foram consideradas fora pelo árbitro, caso não haja bolas do oponente neste recipiente as mais distantes serão escolhidas para o arremesso. A pontuação deve ser anotada pelo árbitro e a parcial termina quando todas as bolas de penalização forem arremessadas e a pontuação deve ser anotada pelo árbitro no marcador como sendo o final da parcial. O Tie-Breake será concedido sempre que houver um empate entre os lados. A bola branca será posicionada em cima do X no meio da quadra e a partida inicia-se com um novo sorteio de cara ou coroa e a equipe que o ganhou tem o direito de escolher qual lado inicia o tie-breake. O paratleta pode pedir a qualquer momento a verificação das posições das bolas pedindo permissão ao árbitro para entrar na quadra. Quando o árbitro acidentalmente move as bolas do jogo, ou ele recomeça a parcial ou coloca-as na mesma posição anterior caso sua posição não influencie no resultado final da parcial. Nesta última situação o árbitro deve consultar o juiz de linha para averiguar a decisão, entretanto a decisão final sempre será do árbitro. Caso duas bolas sejam lançadas do mesmo lado ambas são consideradas lançadas e não se aplica penalidade, exceto se na interpretação do árbitro o lado que as lançou quis tirar vatagem sobre o tempo de lançamento das bolas. Se devido a um erro de arbitragem o lado oposto lançar a bola e esta não modificar o jogo, esta bola é devolvida para o jogador, caso ela mova as bolas de jogo o oponente escolherá entre restabelecer o jogo anterior ou iniciar uma nova parcial. Em competições de duplas e equipe é permitido um e duas substituições respectivamente, sendo que elas devem ocorrer no intervalo entre parciais e devem ser informadas ao árbitro. O jogador substituído não poderá retornar ao jogo durante a partida. Cada bola tem valor de 1 ponto sendo pontuadas as bolas mais próximas da bola branca de um mesmo lado até que a bola do oponente pontue. Em duplas e em equipe é necessário a presença de um capitão de equipe que terá as seguintes funções:

• Indicar qual jogador arremessará a bola, • entre as parciais o capitão poderá dar instruções aos seus jogadores, • poderá solicitar o tempo.

Todos os jogadores podem pedir que o jogador oponente se desloque para trás no momento de seu lançamento. A calha deve, no momento do lançamento não ultrapassar a linha de lançamento, não podem possuir dispositivos de frenagem ou aceleração nem de orientação, a cada lançamento de bola o calheiro deve movimentar a calha nos planos vertical e horizontal, o jogador poderá utilizar um dispositivo que o auxilie a segurar a bola não maior que 50 cm de comprimento, ao jogador também é permitido utilizar outros tipos de calhas para lançar as bolas durante a partida. As cadeiras de rodas deve possuir uma altura máxima de 66cm e deve ser a cadeira de rodas usual do paratleta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CP-ISRA. Classification & Sports Rules Manual. 8th edition. 2001. www.cpisra.org/www.bocciainternational.com/www.ande.org.br/www.mamaku.net/www.apcb.org.br/boccia.asp

32

32

REGRA OFICIAL DA MODALIDADE DE BOCHA Art. 1º Denomina-se Bocha o jogo disputado por equipes Individuais, Duplas, Trios e Quartetos, em quadras fechadas e cobertas, nas categorias masculina, feminina e mista e quantidade de bolas a saber: JOGOS INDIVIDUAIS: 01 (um) jogador de cada equipe disputante, com 04 (quatro) bolas cada um; JOGOS DE DUPLAS: 02 (dois) jogadores de cada equipe disputante, com 02 (duas) bolas cada um; JOGOS DE TRIOS: 03 (três) jogadores de cada equipe disputante, com 02 (duas) bolas cada um, sendo que um jogador corre o campo JOGOS DE QUARTETOS: 02 (dois) jogadores de cada equipe disputante em cada cabeceira, com 02 (duas) bolas cada um e de acordo com o regulamento próprio. 1º. -O objetivo de cada equipe é consignar, em cada jogada, o maior número de pontos possíveis, tentando completar antes de seu adversário, o total de pontos estabelecidos para a partida. 2º - A finalidade do Bocha Rafa é proporcionar esporte, aprimoramento técnico e exercício físico . 3º - O Bocha Rafa é um esporte puramente amador e seus praticantes não poderão perceber quaisquer vantagens pelas suas participações e, se isto ocorrer, e for comprovado por documentação, o clube perderá todos os pontos das partidas em que o(s) atleta(s) tenha(m) participado.

C A N C H A S (VER GRÁFICO NA ÚLTIMA PÁGINA) Art. 2º A cancha de bocha consiste de um piso de terra batida, carpete, cimento, asfalto, sintético ou emborrachado, aprovado pela CBBB, próprio para a prática do esporte, sem desníveis e, não sendo de carpete, sintético ou emborrachado, deverá ter na sua cobertura uma leve camada de areia fina, própria para esse fim e apresentando as seguintes características: § único – Recomenda-se a colocação de carpete na zona morta das canchas com piso sintético para evitar o retorno das bolas; A comprimento interno, oficial: 24 metros; B comprimento interno mínimo, tolerado: 22 metros; C largura interna oficial: 4,00 metros; D largura interna mínima, tolerada: 3,50 metros; § ÚNICO Para os jogos dos campeonatos estaduais e nacionais, as canchas deverão ter as medidas oficiais (4 x 24 metros) E altura das laterais a contar do piso interno: 30 centímetros F espessura das laterais: 2,5 centímetros com uma guarnição de 5 centímetros sobreposta a ela; G altura mínima do alambrado lateral: 80 centímetros; H CABECEIRAS: altura: 1,50 metro do piso na largura total da cancha; comprimento: 2,00 metros à partir da cabeceira, caindo sobre a lateral em ângulo reto;

33

33

I COCHOS: altura: 80 centímetros e devem ficar nas zonas mortas das cabeceiras, nas laterais, juntamente com as esponjas de água. J distância mínima do alambrado até a lateral do campo: 15 centímetros; K distância mínima dos pilares até as laterais: 30 centímetros; L altura mínima da tesoura ao piso, no centro da cancha: 4,00 metros; M altura mínima do teto ao piso, em cima das cabeceiras: 3,00 metros;

DISPOSIÇÕES DAS LATERAIS: CABECEIRAS E COCHOS Artº 3º As cabeceiras devem ser construídas perpendicularmente em relação ao piso, totalmente de madeira lisa, sem ressaltos e com a primeira tábua ou prancha imediatamente acima do solo, colocada de forma que não permita a devolução das bolas contra ela arremessadas. Artº 4º As laterais devem ser construídas perpendicularmente em relação ao piso, de madeira lisa, sem ressaltos nas emendas e com um sarrafo de madeira de 5 Cs. de largura colocada sobre elas em toda a sua extensão. Artº 5º Os cochos devem ser construídos totalmente de madeira, encostados as cabeceiras e paralelos a quadra no sentido de seu comprimento. § único Os pregos e parafusos usados na construção da cancha devem ter suas cabeças totalmente embutidas, para não danificarem as bolas. Artº 6º Durante o desenrolar das partidas deve permanecer na cancha o seguinte material: 01 (um) jogo de medidas, adequado para medição das bolas ou bolins , 04 (quatro) flanelas, 04 (quatro) esponjas umedecidas, 01 (uma) medida de vinte centímetros para verificação da distância do bolim às laterais.

MARCAÇÃO DO PISO E DAS LATERAIS Artº 7 Para demarcar a cancha, devem ser pintadas faixas de dois centímetros de largura, no piso e nas laterais pelo lado interno, nas seguintes distâncias: a) a 2,00 (dois) metros das cabeceiras para demarcação de fora de jogo do bolim; b) a 4,00 (quatro) metros das cabeceiras para arremesso do bolim e jogadas a ponto. c) a 6,50 (seis e cinqüenta) metros das cabeceiras para arremesso de tiro; d) a 1,00 (um) metro de cada lado do centro da cancha demarcando a zona de fora do jogo quando do arremesso do bolim; § único para canchas não oficiais, deverão ser verificadas as medidas constantes em "observações" no gráfico anexo a esta regra.

34

34

PLACAR OU MARCADOR DE PONTOS Artº 8 O placar ou marcador de pontos deve ser colocado em local visível a todos, em qualquer lugar do ginásio;

BOLAS E BOLINS Artº 9 As bolas e os bolins deverm ter as seguintes características: a) as bolas devem ser de material plástico, ou outro material especialmente fabricadas para a finalidade; b) O bolim deverá ser do mesmo material das bolas, similar ou de aço (neste caso somente para piso sintético); c) DIÂMETRO DAS BOLAS: masculino: 12 a 12,50 centímetros feminino: 10 a 12 centímetros d) DIÂMETRO DOS BOLINS: de 4 a 6 centímetros e) PÊSO DAS BOLAS: masculino: 1.700 a 1.900 gramas feminino: 1.400 a 1.700 gramas § único as bolas usadas, por uma equipe, em uma partida, deverão ser uniformes em seu peso, medidas e cor. Nos campeonatos Estaduais e Nacionais, as bolas serão fornecidas pelos anfitriões.

DOS PONTOS Artº 10 A contagem de pontos obedecerá o critério adotado pelo regulamento de cada campeonato. a) para efeito de contagem de pontos, se o bolim ou bola colocarem-se em cima das bochas, proceder-se-á como se eles estivessem no piso e as medições serão feitas à partir da periferia de bochas e bolins.

DO ARREMESSO DE TIRO OU RAFADA Artº 11 O tiro é o arremesso violento da bola e obedece as seguintes normas: A o arremesso do tiro poderá ser executado com os pés firmes no solo, com vários passos ou saltos, devendo o atleta PARAR ANTES DA FAIXA DE TIRO ao arremessar a bola, podendo ultrapassá-la somente após a bola atingir o objetivo. B cada jogador poderá jogar apenas duas bolas em cada jogada, exceto nas partidas individuais; C ao executar um tiro, o jogador não poderá ter outra bola na mão e nem apoiar-se em qualquer parte da cancha;

35

35

D se ao preparar-se para o tiro o jogador deixar cair a bola, involuntariamente, dentro da área de tiro, esta poderá ser jogada novamente, mas se ultrapassar a faixa de tiro, será considerada jogada; E se ao ser executada uma puxada, a bola retornar aquém da faixa de tiro, esta será desclassificada e seus efeitos serão validados; F se a bola ao ser arremessada tocar no teto, será desclassificada e seus efeitos anulados. G se a bola ao ser arremessada sair da área oficial da cancha, será desclassificada. H quando um atleta pegar a bola para executar uma jogada deverá haver silêncio na cancha. Se houver alguma ocorrência durante a jogada, ficará a critério do árbitro a volta da jogada ou não. I bola forçada ou piumbo: se a jogada for executada da faixa de tiro, por cima da mão, uma das bolas deverá atingir a prancha. Caso contrário a bola será desclassificada e seus efeitos anulados. J quando de um tiro, com a intenção da bola atingida pelo tiro ficar na prancha, se a mesma bater na prancha e voltar aquém da zona morta, deverá voltar à prancha na mesma direção em que parou (havendo dúvida o árbitro deverá medir, com a lateral, e usar a mesma medida na prancha e colocar a bola), voltando mais de uma bola, as mesmas permanecerão aonde pararem. A bola lançada é livre ficando aonde parar. único - Se a bola que deve voltar à prancha ficar em cima de outra bola, ela deverá ser colocada ao lado oposto da bola com relação ao bolim, se ficar em cima do bolim deverá ser colocada ao lado oposto do bolim com relação à bola. Se voltar em cima do bolim cercado por duas bolas, deverá ser colocada ao lado da bola que estiver à direita do bolim. K se ao executar o tiro, a bola bater na prancha, sem atingir nada, e voltar aquém da zona morta, a mesma deverá voltar a prancha na direção em que a bola parar. L quando um atleta for executar uma jogada na prancha e falar (cantar) a jogada, com intenção da bola ou bolas voltarem aquém da zona morta, a jogada será válida. M se no decorrer de uma jogada, o bolim parar próximo a linha de tiro, onde iniciou-se a jogada, este não poderá ser diretamente deslocado aquém dessa linha, a não ser por puxada, através da cabeceira oposta.

PENALIDADES DE TIRO Artº 12 Serão passíveis de pena as seguintes infrações: A pisar a faixa de tiro, ao executar o arremesso: PENA: desclassificação da bola e anulação de seus efeitos; B jogar bolas, além das determinadas nesta Regra, na mesma jogada: PENA: se for bola de seu parceiro, esta será desclassificada e os efeitos produzidos serão anulados. Se for bola do adversário, esta voltará ao cocho, sendo desclassificada uma bola do infrator, anulando-se os efeitos produzidos na jogada; C jogar uma bola antes de totalmente parada a bola jogada anteriormente: PENA: desclassificação da bola jogada e anulação dos efeitos produzidos;

36

36

D jogar com mais de uma bola nas mãos: PENA: desclassificação da bola jogada e anulação de seus efeitos; E apoiar-se em qualquer parte da cancha ou em pessoas: PENA: desclassificação da bola jogada e anulação de seus efeitos

DO ARREMESSO DO PONTO Artº 13 O arremesso a ponto é a impulsão fraca da bola, executada pelo jogador, com a finalidade de colocá-la o mais próximo possível do bolim e obedece as seguintes normas: A ao jogar a ponto não é permitido pisar a faixa de ponto antes de lançar a bola. Após o lançamento, todos os atletas estão liberados para irem ATRÁS da bola, respeitando a distância de 2 (dois) metros. B ao jogar a ponto, o jogador não poderá ter outra bola na mão e nem apoiar-se em qualquer parte da cancha; C cada jogador só poderá jogar duas bolas, exceto no caso do atleta da categoria individual; D não poderá ser jogada nenhuma bola enquanto não estiver totalmente parada a bola jogada anteriormente; E se ao tentar jogar a ponto, o jogador deixar cair a bola, involuntariamente, esta poderá ser jogada novamente, desde que não ultrapasse a linha de ponto, se ultrapassá-la, será considerada jogada. F se ao ser jogada a primeira bocha a ponto, esta for desclassificada por qualquer infração, deverá jogar novamente a mesma equipe e assim continuará até que tenha conseguido marcar o ponto. No caso da primeira bocha jogada ser golpeada pela ação de um tiro e ambas sairem da cancha, seguirá jogando a equipe que atirou a bocha, por não ter ganho o ponto.

PENALIDADES DO ARREMESSO DO PONTO Artº 14 Serão passíveis de pena as seguintes infrações no arremesso de ponto: A pisar a faixa de ponto antes de soltar a bola: PENA: desclassificação da bola e anulação de seus efeitos; B jogar com mais de uma bola nas mãos: PENA: desclassificação da bola jogada e anulação de seus efeitos; C não respeitar a o determinado no artigo 13, letra "a" ao acompanhar a bola: PENA: se o infrator for da equipe que fez o lançamento, a bola lançada será desclassificada. Se o infrator for da outra equipe, terá uma bola do cocho desclassificada e, caso não tenha mais bola a jogar, será desclassificada uma bola da jogada seguinte. D apoiar-se em qualquer parte da cancha ou em pessoas: PENA: desclassificação da bola jogada e anulação de seus efeitos;

37

37

E utilizar mais de duas bolas na mesma jogada: PENA: se a bola for de seu parceiro, esta será desclassificada e os efeitos produzidos serão anulados. Se a bola for do adversá- rio esta voltará ao cocho, sendo desclassificada uma bola do infrator, anulando-se os efeitos produzidos na jogada; F jogar a bola do adversário em vez da sua: PENA: a bola do adversário voltará ao cocho, sendo desclassificada uma bola do infrator, anulando-se os efeitos produzidos; G Jogar outra bola, antes de totalmente parada a bola jogada anteriormente:PENA: desclassificação da bola e anulação dos efeitos produzidos na jogada; H não é permitido molhar as bolas, ou umedece-las com saliva ao jogar a ponto,sendo permitido molhá-las com água ao atirar: PENA: a bola será desclassificada.

DO INÍCIO DAS JOGADAS Artº 15 No início de cada jogada, o bolim será entregue pelo Árbitro de Linha e o jogador fará o arremesso do mesmo, devendo, obrigatoriamente, a primeira bola ser jogada a ponto. A o bolim deverá ser jogado com o jogador postado dentro da área de 4 (quatro) metros das cabeceiras, não podendo pisar a faixa e nem ter outra bola nas mãos, sob pena de ter a bola desclassificada; B ao ser arremessado o bolim deverá ultrapassar a faixa de 1 (um) metro além do meio de campo e não poderá TANGENCIAR a faixa da zona morta da cabeceira oposta ao lançamento e nem nas faixas de 20 (vinte) centímetros das laterais da cancha. Caso contrário o bolim estará fora de jogo. C o jogador para iniciar a partida deverá colocar o bolim em jogo, dentro das medidas regulamentares, tendo o direito de até dois arremessos; D se no segundo lance o bolim situar-se em posição irregular, o adversário terá o direito de arremessá-lo; E se o adversário também arremessar o bolim irregularmente o Árbitro de Ponto o colocará no meio da faixa oposta de 04 (quatro) metros (Linha de Ponto). F a equipe que marcou o ponto na jogada anterior, sempre ponteará primeiro, após a autorização do Árbitro de Linha e com todas as bolas no cocho, mesmo nos casos das letras "d" e "e" G quando o árbitro estiver medindo uma bola ou após o término de uma jogada, o atleta de uma das equipes mexer em alguma bola ou levantar uma ou mais bolas sem autorização do árbitro, será penalizado com a perda dos pontos em questão (um por bola ou dois por bola, conforme determina o regulamento da competição).

38

38

PENALIDADES DO ARREMESSO DO BOLIM Artº 16 Serão passíveis de penas as seguintes infrações no arremesso do bolim: A pisar na faixa de até 4 (quatro) metros ao arremessar o bolim:PENA: advertência na primeira infração e na reincidência o Árbitro de Linha deverá reverter o arremesso ao adversário; § único Ainda neste caso, o jogador que perdeu o direito ao arremesso do bolim é quem ponteará primeiro; B arremessar o bolim com a bola na mão:PENA: a bola será desclassificada; C arremessar o bolim fora da área de 4 (quatro) metros:PENA: advertência na primeira infração e na reincidência o Árbitro de Linha deverá reverter o arremesso ao adversário;

INÍCIO DO JOGO Artº 17 Antes do início de cada partida o capitão da equipe deverá apresentar as carteiras de identificação de seus atletas, fornecidas pelas respectivas federações ou ligas, ao representante e todos - capitães, representantes, atletas e árbitros - deverão assinar a súmula antes do início do jogo, cabendo à equipe visitante escalar primeiro os seus atletas; A cumpridas as formalidades legais, a equipe visitante entrará imediatamente na cancha, não sendo permitido o reconhecimento do piso, entrando a seguir a equipe mandante do jogo, não lhe sendo permitido a realização de treinos; B após verificar se todos os jogadores atendem a todas as exigências determinadas nesta regra e regulamentos, o árbitro de linha fará junto aos capitães o sorteio para a escolha das bolas; C a equipe que ganhar o sorteio escolherá as bolas e jogará a ponto primeiro; D as bolas que iniciarem a partida não poderão ser substituídas, a não ser que quebrem durante o jogo, devendo as mesmas estarem em perfeitas condições para o encontro; E o árbitro de ponto só autorizará o levantamento das bolas após a confirmação dos pontos, com a ratificação dos capitães; F se for constatado empate antes do término de todas as bolas, isto é, durante as jogadas, a equipe que não conseguiu superar o ponto voltará a jogar em seguida;

39

39

G se for constatado o empate no final de todas as bolas, a equipe que marcou pontos na jogada anterior arremessará o bolim e ponteará primeiro na jogada subsequente; H após o término de cada partida haverá um limite de 05 (cinco) minutos para iniciar a partida seguinte, sofrendo a equipe infratora as punições previstas no regulamento das competições;

DA ANULAÇÃO DA JOGADA Artº 18 A jogada será anulada nos seguintes casos: A quando o bolim, por efeito de uma jogada, retornar e ultrapassar aquém da marca de tiro da cabeceira de onde foi iniciada a jogada, usar-se-á os seguintes critérios 1º neste caso voltará toda a jogada à cabeceira de origem, mesmo que tenha sido arremessada a última bola. 2º tendo sido desclassificada alguma bola, a mesma retornará ao jogo; B quando o bolim bater fora das marcações normais da cancha ou no teto e voltar à mesma; se bater num dos árbitros ou atletas, mesmo que involuntariamente, a jogada será anulada; C se por efeito de uma jogada o bolim se quebrar a jogada será anulada e se for a bocha, valerá, para efeito da jogada, a parte maior da mesma sendo validados os seus efeitos, devendo a bocha ser reposta para as jogadas seguintes; D se o bolim ficar suspenso em qualquer saliência, por defeito da prancha ou laterais, a jogada será anulada. E quando a cancha for invadida, antes do árbitro dar por encerrada a jogada ou a partida, a jogada será anulada. Obs: em todos estes casos será aplicado o constante nos parágrafos 1o. e 2o. deste artigo.

DO JOGO E PENALIDADES DO JOGO Artº 19 Cada torneio ou campeonato terá seu regulamento próprio. A o atleta terá o máximo de 01 (um) minuto para realizar a jogada e, esgotando-se esse prazo o mesmo será advertido na primeira vez e na reincidência a equipe terá uma bola desclassificada; B se um jogador ou árbitro, involuntariamente, deslocar alguma bola jogada que esteja no chão, um dos árbitros deverá recolocá-la, imediatamente, em seu lugar;

40

40

C quando um atleta ao executar uma jogada, escorregar e cair dentro da zona permitida e não tocar na faixa e nem nas laterais do campo a jogada será válida. D a partida será suspensa quando a cancha não apresentar condições de jogo em decorrência de fenômenos naturais (raios, enchentes, desabamentos) ou falta de energia, quando a luz natural do local não for suficiente para o prosseguimento da mesma; 1º no caso de falta de energia elétrica será dado um prazo de 30 (trinta) minutos, findo este prazo e não havendo retorno da energia para o seu reinicio, a mesma será transferida; 2º no caso de interrupção pelos motivos acima, a partida transferida deverá ser realizada antes da rodada seguinte e, não havendo acordo entre os disputantes, o Departamento Técnico determinará a data para a sua realização e a mesma será iniciada com o placar de 0 x 0 (zero a zero), com os mesmo atletas que assinaram a súmula da partida interrompida, podendo haver substituições, de acordo com o regulamento da competição, caso as mesmas ainda não tenham sido efetuadas; E em caso de tumulto, desentendimentos de quaisquer natureza, os árbitros deverão dar o prazo de 30 (trinta) minutos para que haja entendimento entre as partes. Findo este prazo deverão encerrar a partida e anotar todas as ocorrências em súmula com o conhecimento e assinatura dos representantes.

DAS SUBSTITUIÇÕES Art. 20 - As substituições obedecerão o seguinte critério: INDIVIDUAL: não poderá ser substituído; DUPLA: um jogador por partida; TRIO: um jogador por partida e, QUARTETO: dois jogadores por partida A a substituição poderá ocorrer a qualquer momento da partida, porém nunca durante a realização de uma jogada; B após a substituição, o atleta substituído não poderá retornar à mesma partida, nem em outra partida da mesma rodada. C para ser realizada uma substituição, o árbitro de linha só deverá paralisar a partida após o atleta substituto assinar a súmula e a comunicação da mesa informando a legalidade do mesmo. D o prazo para realização da substituição será de 02 (dois) minutos; E esgotado o prazo o árbitro reiniciará a partida e a substituição só poderá ser efetuada no início da próxima jogada e assim sucessivamente.

DOS CAPITÃES Art. 21 - Cada equipe deverá indicar um capitão entre os jogadores participantes da partida e que terá a seguinte competência: A participar do sorteio para escolha das bolas; B solicitar do árbitro a medição dos pontos;

41

41

C solicitar ao representante ou dirigente que anote na súmula, as irregularidades que constatar e que não foram corrigidas pelo árbitro, assinando e ficando responsável pela procedência da queixa; D ficar responsável pelos atos de seus companheiros; E reprimir todas as infrações que possam ser cometidas pelos seus companheiros; F dar ciência ao árbitro das substituições em sua equipe.

DOS REPRESENTANTES Art. 22 - Cada equipe participante deverá ter um representante, que terá a seguinte função: A apresentar-se à mesa e assinar a súmula antes do início da partida (colocando o seu nome, de forma legível, ao lado da assinatura); B verificar junto ao dirigente se não há impedimento de algum jogador de participar do jogo e se os árbitros estão credenciados; C constatar se todos os jogadores assinaram a súmula antes do início da partida; D verificar antes do início do jogo, se todos componentes da quadra oferecem condições normais (bolas, bolim, marcador. medidas, pranchas e laterais, piso, iluminação, uniforme dos atletas e material para a conservação do piso); E o representante da equipe deverá assinar a súmula como capitão geral; F o representante da equipe anfitriã deverá, ao final das partidas, verificar se a súmula está devidamente preenchida. § único qualquer irregularidade observada pelos representantes, que não possam ser corrigidas no momento, devem constar na súmula, para posterior apreciação do Departamento Técnico da Federação.

DOS JOGADORES Art. 23 - Os jogadores devem apresentar-se devidamente uniformizados, com uniforme da agremiação, sapato, sapatilha ou tênis e meias predominantemente brancos e cinto branco; § único - a calça poderá ter as cores do clube; A deverão assinar a súmula do jogo antes de seu início; B compete aos jogadores acatar as decisões do árbitro, somente protestando por intermédio de seu capitão; C executar os lances obedecendo as regras do jogo; D não provocar seus adversários ou assistentes com palavras ofensivas; E colocar-se a uma distância segura e de maneira que não atrapalhe a jogada que será e/ou esta sendo realizada (2,00 metros, pelo menos); f) não abandonar a cancha sem o consentimento do árbitro e, se o fizer será caracterizado o abandono de cancha e sua equipe jogará com um jogador a menos; G não proferir palavras de baixo calão;

42

42

H é expressamente proibido o uso de fumo e bebida alcoólica dentro das canchas, caso isto ocorra o infrator será advertido e na reincidência será expulso; I cada equipe deverá ter um capitão que será o encarregado de dirigir o jogo de sua equipe e será responsável por qualquer incidente que vier a ocorrer durante o desenrolar da partida, tendo também a obrigação de zelar para que os jogadores cumpram com os deveres de esportistas com este regulamento; J os jogadores são proibidos de reclamar com palavras ou gestos que possam vir a ser interpretados como falta de respeito, ou realizar qualquer outro ato que signifique insubordinação ou ofensa, antes, durante e depois das partidas para com os seus companheiros de equipe, jogadores adversários ou árbitros. § único - se um jogador cometer uma das infrações previstas nas letras acima, irregularidade de fato ou de palavras , que atinja o árbitro ou seus adversários, o mesmo deverá ser advertido e se houver reincidência, será ordenada a sua expulsão da quadra, com a conseqüente desclassificação de suas bochas.Se o infrator não acatar essa decisão, dar-se-á por encerrada a partida, com a derrota da equipe a qual pertencer o jogador infrator.

DOS ÁRBITROS Art. 24 - As partidas de BOCHA deverão ser dirigidas por 2 (dois) árbitros, sendo um Árbitro de Linha e um Árbitro de Ponto: A os árbitros deverão estar devidamente uniformizados, com calça branca ou preta e camisa oficial com as cores da Federação, sendo também permitido usar a camisa oficial com a calça nas cores do clube. B deverão apresentar suas credenciais (carteira de árbitro), antes do início das partidas; § único - se alguma agremiação colocar para atuar, um árbitro não credenciado para a temporada perderá os pontos da partida em que o mesmo atuou. C Caberá ao árbitro de linha: 1. proceder ao sorteio das bolas, junto aos capitães e fiscalizar a observância dos riscos quando do arremesso do bolim e das bolas; 2. permanecer junto ao jogador que faz executar o lance, a fim de constatar o respeito pelas demarcações da cancha e outra irregularidade qualquer; 3. exigir que suas decisões sejam acatadas; 4. solicitar aos dirigentes mandantes do jogo, a retirada do recinto de qualquer pessoa que por suas atitudes, esteja prejudicando o andamento da partida 5. fazer constar na súmula todas as infrações cometidas pelos jogadores; 6. Aceitar reclamações somente dos capitães, desde que feitas em termos corteses; D Caberá ao Árbitro de Ponto: 1. medir o ponto quando solicitado e prestar atenção na jogada e colocação das bolas e bolim em caso de alguma irregularidade; 2. proceder a medição das bolas quando solicitado pelos capitães; 3. proceder a marcação dos pontos no placar; 4. fazer cumprir esta regra, aplicando as penas cabíveis às infrações;

43

43

E no caso de um atleta, numa jogada jogar mais de 2 (duas) bolas, qualquer um dos árbitros esta autorizado a desclassificar a 3a. bola; F as decisões de aplicações de penalidades devem ser tomadas pelo(s) árbitro(s), no ato da infração; G quando um árbitro perceber alguma irregularidade na área de atuação do outro, que este não tenha percebido, deverá informá-lo, respeitando a área de competência do mesmo. H o jogador que se retirar da cancha no transcorrer da partida, por indisciplina, ou antes da mesma ser iniciada, porém com sua assinatura na súmula, estará automaticamente expulso, não podendo ser substituído e seu parceiro jogará apenas com duas bolas; I quando um atleta ou torcedor chegar a interferir na trajetória de uma bocha ou bolim, jogada desde a saída, ou em movimento, o mesmo deverá ser advertido na primeira vez e na reincidência será expulso da cancha ou da torcida e, a bola ou bolim, deverão ser jogados novamente; J o árbitro poderá ser substituído numa partida quando tiver problemas de saúde ou familiares de máxima urgência, ou quando é atleta devidamente inscrito e sua equipe o necessita. Substitui-se o árbitro e ele poderá atuar como atleta.

DOS UNIFORMES Art. 25 - As cores das camisas e calças dos jogadores ficarão à critério das entidades e associações, porém não poderão ter diferença na tonalidade da cor, as meias e o tênis deverão ter a predominância da cor branca. A será fornecido pelos órgãos competentes , um cartão de exceção para os deficientes físicos que sejam obrigados a usar sapatos e aparelhos ortopédicos; B o uso de bermuda ou short será regulamentado pelas federações, através do regulamento de seus campeonatos. Art. 26 - Além das disposições e penalidades constantes na presente regra, deverão ser obedecidas todas as normas emanadas dos órgãos superiores , do Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva, dos Tribunais de Justiça Desportiva, das Juntas Disciplinares e ainda das demais exigências de outros órgãos superiores, desde que encaminhadas e de conhecimento da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão. Art. 27 - A presente Regra Oficial, foi elaborada pelo Departamento Técnico da Confederação Brasileira de Bocha e Bolão, homologada em 15 de fevereiro de 1995 e revisada em janeiro de 2000, para melhor aplicação da regra e seus efeitos, entrando em vigor à partir desta data, para a sua prática em todo o Território Nacional.

São Paulo, 15 de janeiro de 2001

44

44

NATACAO

Profa. Eliana Patricia Pereira 1. Modalidade Natação

As pessoas com deficiência intelectual precisam de cuidados especiais, como

atenção, segurança, estímulo e afeto, para desenvolverem suas habilidades psicomotoras.

As atividades na água facilitam a coordenação dinâmica, bem como propicia a

independência de vários segmentos do corpo. Com melhor condição geral de saúde, e melhor

coordenação psicomotora, o atleta com deficiência intelectual ameniza os problemas posturais,

pois o movimento influência a comunicação fazendo com que haja um desenvolvimento da

imagem corporal com uma percepção positiva de si mesmo.

Podemos afirmar ainda que, o contato do corpo com a água, conduz

progressivamente ao domínio dos movimentos e, pôr conseguinte à descontração e

tranqüilidade.

A natação adaptada ou psicomotora deve ser vista como uma atividade

provocadora de resultados positivos através da satisfação das descobertas corporais e da

liberdade de movimentos, que o ambiente líquido oferece. Na busca da independência corporal

propõe um melhor relacionamento com o mundo que a cerca.

As competições de natação serão regidas pelas regras da FINA, exceto nas provas adaptadas e nas exceções previstas nas regras dos Jogos Especiais de Curitiba.

Categoria 1:

Os atletas da categoria 01 (um) possuem baixa habilidade motora, encontram-se no início do aprendizado ou possuem um elevado comprometimento neurológico.

As provas serão disputadas com o auxilio dos professores, não havendo a necessidade das provas classificatórias.

As provas indicadas para atletas com níveis menores de aptidão 15m caminhada 15m flutuação (nado com apoio do colete) 10m nado assistido 15m nado não-assistido 15m caminhada

Em provas de caminhada, o atleta estará sempre, no mínimo, com um pé tocando o fundo da piscina. (Não será permitido qualquer tipo de flutuador.) (Regulamento: A profundidade não será superior a 1,20.

15m flutuação

Para provas de flutuação, cada atleta será responsável por seu dispositivo de flutuação. O dispositivo será obrigatoriamente do tipo que envolve o corpo de tal forma que, caso o atleta seja incapaz de segurar-se no dispositivo, o mesmo o mantenha com o rosto fora d’água. (Não serão permitidos em hipótese alguma flutuadores como pranchas, câmaras de ar

45

45

ou bóias que envolvam os braços). (Obs.: também não serão permitidos espaguetes, cinturões, ou outros materiais concebidos para hidroginástica. Apenas coletes serão permitidos).

10m nado assistido

Cada atleta terá seu próprio técnico/assistente. O assistente poderá tocar orientar ou instruir o atleta, mas não poderá lhe dar sustentação ou auxiliá-lo no movimento de impulsão. O nadador poderá usar um flutuador (consultar as especificações relacionadas na cláusula D, 2 – Equipamentos, descritas acima). O assistente poderá permanecer na piscina ou na borda. (Obs.: para tocar o atleta as mãos do técnico devem estar à vista e fora d água. O atleta deverá ser preparado para cumprir o percurso sem parar, ou seja, sem apoiar os pés no chão. Atenção: esta prova poderá ser realizada em piscina funda).

15m nado não-assistido

Os atletas nadarão a distância total sem nenhum auxílio. (Técnicos, salva-vidas, oficiais de prova e espectadores poderão encorajar e instruir os nadadores, porém somente de fora da raia).

IMPORTANTE: Atletas com síndrome de Down com diagnóstico de instabilidade atlanto-axial

(AA positivo) não participarão de provas de nado borboleta nem darão saltos de partida.

Outras informações relevantes: � Desde que não caminhe, o competidor não será desclassificado por permanecer de pé no

fundo da piscina durante as provas de nado livre ou durante a etapa de nado livre das provas de medley.

� Apenas para fins de descanso será permitida a permanência de pé no fundo da piscina no

decorrer da prova. O infrator que caminhar ou saltar no fundo será desqualificado. � Se assim o solicitarem, os nadadores poderão ser auxiliados para sair da água.

� Nenhum competidor terá permissão para utilizar ou vestir qualquer dispositivo, como palmares, pés-de-pato, monofins, etc, que possam auxiliá-lo com relação à velocidade, flutuação ou resistência durante a prova (exceto na prova de flutuação). O uso de óculos de proteção será permitido.

� Dispositivos para partida poderão incluir: apito, campainha, revólver. Os atletas com deficiência auditiva poderão receber sinais de partida pela mão do juiz de partida ou de um oficial de prova designado.

� O atleta que for considerado pela equipe técnica com maior nível técnico é

desclassificado e convidado a participar das provas do nível técnico em que se encontra.

� O professor não poderá inscrever o atleta em nível de habilidade inferior, sob pena

de desclassificação.

� Cada atleta poderá participar de 2(duas) provas + revezamento.

� Cada entidade poderá inscrever no máximo 6 (seis) atletas por prova.

46

46

Categoria 2:

Os atletas da categoria 2 possuem um grau dificuldade leve ou moderada, ou encontram-se no início do aprendizado da natação.

� O professor não poderá inscrever o atleta em nível de habilidade inferior, sob pena de desclassificação.

� As provas serão disputadas sem o auxilio dos professores, havendo a necessidade das provas classificatórias.

� As provas serão disputadas sem o auxilio dos professores, havendo a necessidade das provas classificatórias.

� O balizamento das provas classificatórias obedecerá a uma ordem aleatória ou de acordo com o tempo informado na ficha de inscrição.

� O balizamento das provas finais será realizado de acordo com o tempo obtido pelos atletas nas provas classificatórias, respeitando-se uma diferença máxima de 10% (dez por cento) entre o maior e o menor tempo da série.

� Não haverá distinção de sexo nas finais.

� Cada prova poderá ter mais de uma final.

� Cada final reunirá no máximo 06 (seis) e no mínimo 3 (três) atletas. Ocorrendo situações que não permitam a formação de series final com no mínimo três atletas, os mesmos serão balizados em outras séries, porém a premiação será referente às séries originais.

� A competição será regida pelas normas da FINA (Federação Internacional de Natação Amadora), salvo as modificações constantes deste regulamento.

• Os atletas poderão dar as saídas de dentro da água em todas as provas. • Nesta categoria, nas viradas os atletas poderão tocar ou apoiar os pés

no fundo da piscina. • È permitido ao técnico acompanhar o atleta até a baliza e colocá-lo em

posição de saída.

� O professor não poderá inscrever o atleta em nível de habilidade inferior, sob pena de desclassificação.

� O atleta que for considerado pela equipe organizadora, com maior nível técnico é desclassificado.

o Cada atleta poderá participar de 2(duas) provas + revezamento.

o Cada entidade poderá inscrever no máximo 6 (seis) atletas por prova.

As provas indicadas para atletas no nível 02 de habilidade 25m nado livre 25m nado costas 25m nado peito 25m nado borboleta

Categoria 3:

Os atletas da categoria 3 possuem um grau de dificuldade motora leve, ou encontram-se em estágio mais avançado do aprendizado da natação.

� As provas serão disputadas sem o auxilio dos professores, havendo a necessidade das provas classificatórias.

Não será permitido o uso de qualquer tipo de flutuador nestas provas.

47

47

� O balizamento das provas classificatórias obedecerá a uma ordem aleatória ou de acordo com o tempo informado na ficha de inscrição.

� O balizamento das provas finais será realizado de acordo com o tempo obtido pelos atletas nas provas classificatórias, respeitando-se uma diferença máxima de 10% (dez por cento) entre o maior e o menor tempo da série.

� Não haverá distinção de sexo nas finais.

� Cada prova poderá ter mais de uma final.

� Cada final reunirá no máximo 06 (seis) e no mínimo 3 (três) atletas. Ocorrendo situações que não permitam a formação de series finais com no mínimo três atletas, os mesmos serão balizados em outras séries, porém a premiação será referente às séries originais.

� A competição será regida pelas normas da FINA (Federação Internacional de Natação Amadora), salvo as modificações constantes deste regulamento.

� Os atletas poderão dar as saídas de dentro da água em todas as provas. � Nesta categoria, nas viradas os atletas não poderão tocar ou apoiar os pés no fundo

da piscina. � Não é permitido ao técnico acompanhar o atleta até a baliza exceto se o atleta for

cadeirante. As provas indicadas para atletas no nível 03 de habilidade

1. 50m livre 2. 50m costas 3. 100m livre, 4. 50 m borboleta, 5. 50 m peito, 6. 4X50m.

a. O professor não poderá inscrever o atleta em nível de habilidade inferior, sob pena de desclassificação.

b. Cada atleta poderá participar de 2(duas) provas + revezamento.

c. Cada entidade poderá inscrever no máximo 6 (seis) atletas por prova.

Disposições Gerais:

Durante uma etapa, um nadador somente poderá ser retirado da prova motivado por enfermidade, comprovada por atestado médico, ficando estabelecido que o atleta deixe de participar da etapa correspondente, podendo voltar a competir nas etapas subseqüentes.

Terminada a competição serão declaradas vencedoras as instituições com maior número de pontos.

Em caso de empate, vencerá as instituições com maior número de primeiros lugares. Persistindo a situação de empate, será adotado o mesmo critério para as classificações seguintes, até o desempate.

A pontuação se efetuará ao final de cada prova do programa, segundo o critério:

1º lugar – 09 pontos

2º lugar – 07 pontos

3º lugar – 06 pontos

48

48

4º lugar – 05 pontos

5º lugar – 04 pontos

6º lugar – 03 pontos

7º lugar – 02 pontos

8º lugar – 01 ponto

PARTICIPANDO DE UMA COMPETIÇÃO

Todos atletas participam da etapa de qualificação e

todos retornam para as séries finais � Séries eqüitativas divididas por gênero, idade, habilidade. � Mínimo 3 e máximo de 8 atletas por série � Séries de 10% a 15% de variação de resultado � Esforço honesto: desclassificação caso a variação seja superior a 20% do resultado das

preliminares Critérios para a organização das séries

Divisão por gênero: masculino e feminino

Divisão por habilidade Divisão por idade

Divisão por gênero: masculino e feminino

Divisão por habilidade

Divisão por idade Os atletas deverão ter ao menos oito (8) anos de idade para participar em

competições de natação 8 – 11 anos

* Masculino * Feminino

Revezamentos: podem ter ambos os sexos mas competirão na divisão masculina

SE: apenas 2 atletas masc. e 2 atletas fem. numa determinada prova, estes podem competir na mesma série, ou ser colocados com atletas do sexo oposto com similar idade e habilidade. SE apenas um atleta (masc. ou fem.) em um nível, este participará em uma série (da mesma prova) com atletas do sexo oposto de similar idade e habilidade.

SE apenas um atleta estiver inscrito em uma prova, ele será autorizado a competir em uma série para somente uma pessoa.

Respeitados os grupos por gênero e idade, ordenar os atletas em ordem ascendente de acordo com o tempo enviado pelo técnico.

Agrupar no máximo 8 competidores por série, usando o critério de 10% entre o menor e o maior tempo. SE o menor tempo e o maior tempo forem muito diferentes em uma mesma série, os grupos de idade poderão ser ampliados. Os atletas dentro de um novo grupo de idade serão reordenados e agrupados nas diferentes séries, a priori respeitando os 15%. O atleta poderá ser individualmente colocado em outra série similar à sua habilidade, sem importar o grupo de idade.A ordenação das séries, na etapa de qualificação, é realizada a partir do tempo enviado pelos técnicos, e montada com antecedência pelo comitê organizador. Quando não houve o envio dos resultados a classificação acontece através da etapa de qualificação.

A etapa de qualificação é obrigatória em qualquer nível de competição, pois é neste momento que o atleta se encontra em situação real de competição, e poderá demonstrar melhora no seu resultado. A partir deste resultado é possível estabelecer a participação dele nas séries finais.

.

49

49

12 – 15 anos 16 – 21 anos 22 – 29 anos 30 ou + Novos grupos de idade superior se houver número suficiente de participantes.

OBS: Nos Jogos Especiais de Curitiba a primeira divisão será por gênero, segundo critério por

habilidade e se houver necessidade por idade.

Algumas dicas eficientes de aprendizagem: (a) ? para o nado costas; (b) coração com flecha para o nado peito ; (c) posicionamento borda da piscina para pernada peito ( barriga encostada na parede na posição vertical dentro da piscina); (d) salto da borda com uso de espaguete.

Viradas e chegadas

� Preparando o atleta para a competição 6 dicas essenciais

1. Antes do evento, avise cada atleta em qual prova irá competir. 2. Mostre um vídeo de um evento anterior. 3. Permita ao atleta praticar o revezamento com os atletas da sua

equipe. 4. Filme os atletas treinando; mostre a eles. 5. Obtenha vídeos instrucionais de nados, saídas e voltas. 6. Ensine os atletas a recordar cada prova em sua cabeça, “imaginar o

evento”.

� Considerações psicológicas Atletas desenvolverão confiança se forem treinados respeitando a progressão de habilidades simples para complexas, obtendo sucesso nas diversas tentativas e repetições efetuadas em situações similares ao ambiente da competição. As únicas duas coisas que o atleta pode controlar são atitude e esforço. Enfatize a importância de melhorar a cada treino e dar o máximo de si (esforço) em todos os momentos do treino e na competição. Valorize os atletas quando as metas forem atingidas, desafie e motive o atleta planejando adequadamente cada treino, estabeleça um guia de orientação para os comportamentos aceitáveis e desejados criando dicas e oferecendo reforço positivo. Prontidão mental: ser um lutador na competição, demonstrando confiança e entendendo o contexto. Prontidão física: estar bem condicionado fisicamente e treinado nas habilidades necessárias para a competição.

Prontidão física + prontidão mental = prontidão para a competição.

� Lidando com ansiedade e stress Algumas recomendações:

• Repetições em um ambiente familiar podem ajudar a aliviar uma boa quantidade de stress quando o atleta estiver sendo

Se: menos de três (3) competidores dentro de um grupo de idade, os atletas deste grupo sobem para o grupo imediatamente superior. Os grupos de idade poderão ser também combinados para reduzir a variação entre o menor e o maior tempo dentro de uma série. O grupo de idade do atleta será determinado pela idade do atleta no dia da abertura da competição.

50

50

preparado para a competição. Inclua mini encontros que simulem a competição.

• Ofereça tantas oportunidades de competição em eventos locais quanto for possível.

• Permita que o atleta demonstre o seu desempenho em frente de espectadores e colegas.

• Assegure que os atletas estão participando em provas apropriadas, que eles gostam, e onde podem demonstrar seus talentos e habilidades.

• Visite a piscina antes da competição. Quando possível treine neste local antes da competição.

• Ensine os seus atletas a imaginar o evento, para que possam praticar a sua participação na imaginação antes da competição.

• Reveja as normas da competição, a chamada e estratégia para participação nas provas.

� Ganhar e perder Técnicos e atletas precisam lembrar a si mesmos que ganhar é medido através de quão bem eles aplicaram todo seu esforço e mantiveram auto-controle em situação de pressão. Ganhar significa mais do que o lugar em que terminou a prova. Um atleta nunca é um perdedor se ele der o seu máximo. Para atingir esta meta, a primeira pergunta que o técnico deve perguntar antes da competição é:

“Você está pronto para dar tudo que você conquistou até agora?” A primeira pergunta após a competição precisa ser:

“Como você se sente depois de tudo que treinou?” “Você sente que fez o melhor que pode”? Dica:

Lembre-se que pensamentos positivos conduzem a resultados positivos. Importante lembrar atletas de que o principal de competir na Special Olympics é provar a si mesmo e ao resto do mundo o que ele é capaz de fazer. A cerimônia de premiação é a chance do mundo ver um grupo de atletas habilidosos comemorando sua habilidade esportiva e prazer em participar de uma competição. Tudo bem ficar desapontado quando você não ganhou? Claro! Mas também, é uma chance de avaliar seu desempenho e estabelecer um novo compromisso que irá ajudar a melhorar sua performance na próxima vez. � Postura do técnico: antes, durante e após o evento É responsabilidade do técnico preparar seus atletas física e mentalmente para a competição. Algumas recomendações seguem abaixo: Antes da competição � Confira o equipamento que o(a) atleta precisa. � Demonstre confiança e esteja relaxado. � Assegure que atletas fizeram aquecimento, alongamento e estão prontos para competir. � Seja positivo e incentivador, mas não exagere para não excitar demais o atleta. Durante a competição � Encoraje e apóie seus atletas, mas não grite com eles. Mantenha a calma e ofereça

reforço positivo na competição.

51

51

� Na arquibancada procure restringir sua atuação como técnica a comentários positivos que podem ser úteis durante a competição.

� Diga aos pais/familiares para darem apoio, mas não para dar recomendações técnicas aos atletas.

� Considere uma substituição algo simples. Tenha um substituto pronto no caso de ferimentos/mal-estar ou não comparecimento/desistência.

� Dê a diferentes atletas a chance de competir em novas provas nas quais treinou. Seja um técnico que permite o atleta a progredir no seu nível.

� Assegure que o atleta tenha líquidos suficientes para beber. Após a competição � Diga “muito bem” ou “parabéns pelo seu esforço” a todos os atletas desde que apropriado. � Confira se não esqueceu de recolher os equipamentos dos atletas. � Após a competição procure acalmar os atletas (´cool down´) para evitar que sintam dores

ou se sintam entristecidos ou magoados. � Use um tempo revendo o desempenho do atleta e prepare algum comentário útil para o

início do próximo treino. Obs: Apostila Adaptada da Special Olympics Brasil (SOB) Seminário de Capacitação Técnica - Natação Prof. Verena Junghähnel Pedrinelli - coordenadora Nacional da Modalidade de Natação

GOLFE 7

Jogo : Golfe – 7(Elaboração: Profa. Fátima Alves da Cruz) Adaptado do esporte de Golfe, objetivo do jogo consiste em jogar a bola

desde o “tee” até o buraco, executando tacadas sucessivas. Art. 3º Número de jogadores por Equipe: Jogado em duplas (2), ou equipes no máximo quatro (4) jogadores inscritos; . Art. 4º O tempo para rebater a bola é no máximo de 3 minutos, quando estiver fora da área de jogo, ou sumir (tendo que substituir pela bola reserva); Art. 5º Não pode reiniciar o jogo enquanto todos os jogadores não estiverem terminados cada buraco; Art. 6º Quando termina o buraco o jogador deve esperar fora do green, seja distante do buraco; Art.7º Não haverá pontuação pela dificuldade do buraco, sendo o jogo disputado individualmente entre os pares pelo o número de tacada. Art.8º Após realizar cada buraco o jogador retorna ao “tee” inicial. Art.9º Jogo por tacada será reiniciado pelo jogador que primeiro embocar a bola no buraco. Art.10 No jogo por buraco não será computado o número de tacada.

52

52

1) BEISEBOL (Elaboração: Profa. Fátima Alves da Cruz)

BEISEBOL ADAPTADO :- Tem como base do esporte de beisebol, cujo objetivo consiste em lançar a bola da “base central” para o jogador da mesma equipe rebater.

Art.11 - Jogam 5(cinco) elementos em cada equipe com a possibilidade de 3(três) reservas em cada equipe.Um Jogador para cada base: Base 1,Base 2, Base 3, Base 4 (defensor) e Base Central (Jardineiro).Obs:- Base Central - Lançador de Ataque.

Art. 12 - Local:- Campo de 12 metros até 20 metros entre as bases; Equipamento:- 4 bases, Círculo Central, bastão e bola .

Art.13 -O jogo inicia ao apito do árbitro com lançamento do jogador central para o rebatedor executar a tacada;

Art.14 - O rebatedor tem direto de 3 tentativas por tacada; A bola deve ser rebatida sempre á frente da base 4;A equipe atacante deverá correr tocando com o pé nas bases 1, 2, 3, até a base 4; Jogadores da defesa 1 á 3,deverão lançar a bola colocando o pé na base;

Art. 15 - A bola poderá ser resgatada por qualquer dos jogadores das bases, tendo que ser lançada em todas as bases por ordem crescente de número,(Ex: B1/ B2/ B3 e B4);

Art.16 - Anula-se a volta, do atacante, com a chegada da bola na base 4;

Art.17 - Se o Jogador da Defesa, soltar a bola na recepção do lançamento (passe), poderá receber ajuda de qualquer das base.

Art.18 - Cada 2 volta cortada trocam-se as equipe atacante;

Art. 19 – Será considerado ponto, quando o jogador do ataque completar a volta.

TIBOOL:- Adaptado do esporte de beisebol, cujo objetivo consiste em jogar a bola do “tee” o mais distante do jogadores adversários.

Art. 20 - Jogam 5(cinco) elementos em cada equipe com a possibilidade de 3(três) reservas em cada equipe.Um Jogador para cada base: Base 1,Base 2, Base 3, Base 4 (defensor) e Base Central (Jardineiro).

Art. 21 - O rebatedor tem direto de 3 tentativas por tacada; A bola deve ser rebatida sempre á frente do “tee”;

53

53

Art. 22 - Não poderá a equipe atacante, correr entre as bases;

Art.23 - Jogadores da defesa 1 á 3,deverão lançar a bola colocando o pé na base;A bola poderá ser resgatada por qualquer dos jogadores das bases, tendo que ser lançada em todas as bases por ordem crescente de número,(Ex: B1/ B2/ B3 e B4);

Art. 24 - Anula-se a volta, do atacante, com chegada da bola na base 4;Se o jogador da Defesa, soltar a bola na recepção do lançamento (passe), poderá receber ajuda de qualquer das base.

Art.25 – Será considerado ponto, quando o jogador do ataque (rebatedor) completar a volta.

Art. 26 - Nos Jogos Especiais de Curitiba 2009, cada Instituição poderá inscrever uma equipe de Beisebol e uma de Tibool (fundamentos do beisebol), sendo que o mesmo atleta não poderá participar das duas equipes, fazendo a opção por uma.

2) VOLEIBOL 13 (Elaboração: Profa. Fátima Alves da Cruz)

Art. 27 - Adaptado do esporte voleibol, é um esporte para crianças com necessidades especiais educativas, no qual duas equipes com 4(quatro) elementos e 4 reservas jogam em um campo ou quadra de 12 metros, dividida por uma rede de 2,24m de altura. A bola é jogada pelos atletas com passe dados com as mãos e braços.

Art. 28 – A equipe tem direito de passar a bola por 3(três) vezes, ate devolve-la para a quadra adversária.

Art. 29 – Não é permitido o jogador lançar a bola para o alto e recebê-la(passar a bola a si mesmo).

Art. 30 – A bola continua em jogo até que caia no solo, vá para “fora”ou a equipe não a devolva corretamente para o campo ou quadra oposta.

Art. 31 – Em uma seqüência de jogadas iniciadas pelo saque também se pontua no erro do adversário, exceto quando estiver jogando pelo último ponto decisivo, o 13(treze).

Art. 32 – Quando a equipe que recebeu o saque ganha o direito de sacar, os seus jogadores mudam de posição, efetuando um movimento de rotação sempre no sentido do ponteiro do relógio. A rotação garante que todos os jogadores possam jogar tanto na rede, quanto no fundo da quadra.

54

54

Art. 33 – Uma equipe ganha o set quando atinge 13(treze) pontos, com o máximo de 2(dois) pontos de vantagem sobre a equipe adversária e vence um jogo ganhando 2(dois) sets de diferença.

Art. 34 – No caso de empate em 13(treze) pontos a equipe que primeiro marcar o 15º(décimo quinto) ponto vencerá o set, mesmo com a diferença de apenas 1(um) ponto.

Art. 35 – Um jogo é ganho pela equipe que vence na fase eliminatória em 1(um) set e na fase final em 2(dois) sets.

Coordenação Geral:

Márcia Regina Walter

Programa INTEGRAR

Secretaria Municipal do Esporte Lazer e Juventude de Curitiba

Decio Callegari

Secretaria do Estado do Esporte

Coordenações Universidades:

Maria de Fatima Sipoli – Universidade Positivo

Eliana Patrícia Pereira - UNIBRASIL

Viviane Borba Caggiano – PUCPR

Márcia Regina Walter - TUIUTI

.

55

55