curso esde cap3 separação da alma e do corpo 20160801 v2

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CURSO ESDE 2016 Tiburcio Santos Casa do caminho, 01/08/2016

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Spiritual


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CURSO ESDE 2016

Tiburcio Santos

Casa do caminho, 01/08/2016

ESDE – Estudo Sistematizado da DE

MÓDULO I : Vida no mundo espiritual

ROTEIRO1 : O fenômeno da morte

OBJETIVO GERAL:

Propiciar conhecimentos da vida no Mundo

Espiritual.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

Dizer o que sucede com a alma no instante da

morte do corpo físico.

Explicar o processo de separação da alma do

corpo.

Palavras chaves:

Kardecismo. Espiritismo. Morte.Vida espiritual. Alma. Corpo.

Principais tópicos

O fenômeno da morte

Processo de separação da alma e do corpo

Desencarne

Suicídio

Perturbação espiritual

As três partes do ser:

Espírito Perispírito Corpo Físico

Semeado corpo animal,

ressuscita corpo espiritual.

Se há um corpo animal,

também há um espiritual.

1 Coríntios 15:44

A MORTE DE DIMAS (vídeo)O PROCESSO DE DESENCARNAÇÃOCaso de André Luiz - Curta Metragem Espírita. Publicado em 08 de Setembro de 2013, por José Luiz.

Este é um curta metragem espírita baseado no livro Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, editora FEB, que narra o processo de desencarnação de Dimas.

Que sucede à alma no instante da morte?

Volta a ser Espírito, isto é, retorna ao mundo dos

Espíritos, donde se apartara momentaneamente.

Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 149.

Individualidade do espírito após a morte

• Chico Xavier psicografando

• As manifestações dos espíritos comprovam a individualidade da alma.

A alma não leva nada deste mundo?

Nada...

Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 150-b.

Separação da alma e do corpo

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.Allan Kardec: O céu e o inferno. Segunda parte, cap. 1, item 4. o Livro dos Espíritos, q. 155 Comentários

Cena da novela Amor Eterno Amor

• O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores (respiração anormal e ruidosa dos moribundos) da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. Allan Kardec: O céu e o inferno. Segunda parte, cap. 1, item 7.

• O que acontece depois do desencarne - Segundo o Espiritismo

• No programa TRANSIÇÃOalguns expositores espíritas abordam sobre alguns aspectos do que acontece conosco depois do desencarne.https://www.youtube.com/watch?v=NUMsTxhLFE4&feature=youtu.be

A causa principal da maior ou menor

facilidade de desprendimento é o

estado moral da alma.

Allan Kardec: O céu e o inferno. Segunda parte, cap. 1, item 8

O fenômeno da desencarnação é oposto ao da encarnação.

ENCARNE

• O Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.

DESENCARNE• Tal união se desfaz.

• Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira, e ao Espírito é restituída a liberdade.

• Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo.

...a alma se desprende gradualmente e

não escapa como um pássaro cativo

a que se restitua subitamente a liberdade.

E que o Espírito "se solta

pouco a pouco dos laços que o prendiam“, ou seja, "se desatam, não se quebram".

(O Livro dos Espíritos",75. ed., FEB, 1994,cit, it. 155-a).

• A morte do corpo é que determina a partida do Espírito.

• Dessa forma, durante a reencarnação o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito.

• A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica.

A desencarnação

A MORTE DE DIMAS O PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO

Caso de André Luiz - Curta Metragem Espírita.

• A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos.

• (...) quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela;

• ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.

• Nos instantes finais da separação, muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo.

• Emprega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente.

• Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.

• Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença, o desprendimento opera-se gradualmente.

Separação da alma do corpo na morte natural

• Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em consequência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.

Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 154 – comentário

• No homem materializado e sensualo desprendimento, conquanto se opere gradualmente também, demanda contínuos esforços.

• As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras se agarra ao corpo do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.

•A morte súbita pode ou não estar associada a um ato de violência.

Separação da alma do corpo na morte súbita

• São mortes violentas: homicídios, torturas, suicídios, desastres, calamidades naturais ou provocadas pelo homem, etc.

• Tais mortes provocam ao desencarnante sofrimento que varia ao infinito.

• [...] em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo.

Allan Kardec: O livro dos Espíritos, questão 162 –comentário

• No suicida, principalmente, essa situação excede a toda expectativa.

• Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele, com sofrimentos cruciantes (penosos).

• Allan Kardec: O Céu e o Inferno. Segunda Parte, Cap. 1, item 12.

• O estado do Espírito por ocasião da morte pode ser assim resumido:

“Tanto maior é o sofrimento, quanto mais lento for o desprendimento do períspirito”.

• A presteza deste desprendimento está na razão direta do adiantamento moral do Espírito

• O espírita sério não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina.

• A vida futura é uma realidade que se desenrola incessantemente a seus olhos.

• Uma realidade que ele toca e vê, por assim dizer, a cada passo e de modo que a dúvida não pode empolgá-lo, ou ter guarida em sua alma.

• A vida corporal, tão limitada, amesquinha-se diante da vida espiritual, da verdadeira vida.

• Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma nada sentiria absolutamente.

• Se nesse momento a coesão dos dois elementos estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura que reage dolorosamente sobre a alma.

• Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácile opera-se sem abalo.

Perturbação espírita

• Se após a cessação completa da vida orgânica, existirem ainda numerosos pontos de contato entre o corpo e o perispírito, a alma poderá ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo, até que o laço inteiramente se desfaça.

• Daí resulta que o sofrimento, que acompanha a morte, está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito.

• Que tudo o que puder atenuar essa força,e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa.

• Se o desprendimento se operar sem dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável.

Kardec: O Céu e o Inferno

• Para o Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual um sono breve, isento de agonia, e cujo despertar é suavíssimo.

Etapas do processo da desencarnação:

• A operação inicial é efetuada na região do ventre, à qual se acha ligado o Centro Vegetativo, como sede das manifestações fisiológicas.

• Com essa providência, o moribundo começa a esticar os membros inferiores, sobrevindo, logo após, o esfriamento do corpo.

• Atuando os Espíritos Superiores, a seguir, sobre o Centro Emocional, sediado no tórax e representando a zona dos sentimentos e desejos, novos sintomas se verificam: desregularidade do coração, aflição, angústia e pulso fraco.

• A operação final é no cérebro, onde fica situado o Centro Mental, a região mais importante.

• O trabalho magnético se realiza inicialmente sobre a fossa romboidal, Obs: região do cérebro […] Após essa última operação magnética, sobre a fossa romboidal, […] sobrevém o estado de coma, embora o Espírito esteja ligado — e bem ligado ao veículo físico.

• Por fim, o ocorre o último desatamento do laço fluídico, em nível de sistema nervoso central.

• Só então está concluído desligamento perispiritualdo corpo físico, concluindo a desencarnação.

Etapas do processo da desencarnação:

• "A fossa romboidal ou rombóidefica a nível do 4º ventrículo, corresponde mais ou menos a inserção da cabeça ao pescoço, próximo a nuca.

Uma enfermeira australiana, chamada Bronnie Ware, trabalha tomando conta de pacientes em suas últimas semanas de vida.

Inspirada pelas histórias que acompanhou, ela criou um blog em que registra suas conversas com quem estava em seu leito da morte.

O site fez tanto sucesso que virou um livro chamado The Top Five Regretsof the Dying.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

1. Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam.

O arrependimento mais comum de todos.

Segundo Bronnie, quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, fica mais fácil ver quantos sonhos elas deixaram para trás.

“A saúde traz uma liberdade que poucos percebem que possuem, até que a perdem”.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

2. Queria não ter trabalhado tanto.

Bronnie conta que esse desejo era comum a todos os homens que ela atendeu.

Eles falam sobre sentir falta de ver as crianças crescendo ou da companhia de sua esposa.

Isso não quer dizer que as mulheres não apresentem a mesma queixa – mas como a maior parte das pacientes da enfermeira são de uma geração mais antiga, nem todas precisavam trabalhar para sustentar a família.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

3. Queria ter falado mais sobre meus sentimentos.

Para viver em paz com outras pessoas, muita gente acaba suprimindo seus próprios sentimentos.

De acordo com a enfermeira, alguns de seus pacientes até desenvolveram doenças por carregar esse rancor e esse ressentimento e nunca falar sobre o assunto.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

4. Não queria ter perdido contato com meus amigos.

“Todos sentem falta dos amigos quando estão morrendo”, afirma Bronnie.

Segundo ela, muitas pessoas não percebem que sentem saudades dos amigos até as semanas que precedem sua morte.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

5. Queria ter me permitido ser feliz.

De acordo com Bronnie, muitas pessoas só percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha.

“O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”, conclui.

Os cinco maiores arrependimentos de quem está morrendo.

Uma existência é um ato.

Um corpo uma veste.

Um século um dia.

Um serviço uma experiência.

Um triunfo uma aquisição.

Uma morte um sopro renovador.André Luiz

“Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, esta é a Lei.”

Allan Kardec

Agradecimentos pelos slides utilizados!

• Deise Cristina Maciel de Aguiar

• Leonardo Pereira

• Material disponível no slideshare

Bons estudos e muito obrigado!

Vamos todos em Paz com a benção de Deus!