curso de tecnologia em comunicaÇÃo assistiva-libras … · interpretação de libras- língua...

17
1 CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS E BRAILLE – CORAÇÃO EUCARÍSTICO 1- Perfil do Curso: O Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva – Libras e Braille se desenvolve em cinco períodos com uma carga-horária de 1830 horas. Ele se organiza em três módulos , cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais deverá comprovar competências específicas. A criação deste Curso na PUC Minas além de fazer parte de um amplo programa de inclusão assumido pela Universidade, fundamenta-se na recente legislação em vigor, que veio atender a uma demanda da comunidade surda no sentido de oficializar a língua de Sinais Brasileira no território nacional: lei nº 10.436, datada de 24 de abril de 2002, recentemente regulamentada pelo Decreto Nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. O Art.11º, em seu inciso III, determina a criação de cursos de formação em tradução e interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo Cap.V, Art. 17 especifica: “A formação de tradutor e intérprete de LIBRAS- Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de Curso Superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em LIBRAS- Língua Portuguesa”. No que se refere à inclusão das pessoas cegas, a mais recente lei, conhecida como Lei da Acessibilidade, Lei Nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000, regulamentada pelo Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 tem provocado a implementação de medidas que começam a facilitar a sua participação efetiva em ambientes comunitários cada vez mais diversificados. Merecem destaque o artigo 18 da referida Lei: Art.18: “O poder público implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita em Braille, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação”. 2- PERFIL DO EGRESSO O egresso deste curso deverá estar apto para atuar em instituições educativas em geral, escolas inclusivas e/ou especiais, instituições públicas, empresas diversas, serviços de assistência à saúde, centros culturais, associações, redes de televisão, seminários, congressos e outros serviços nos quais há presença de pessoas surdas e de pessoas cegas. A depender das exigências que diferentes espaços profissionais apresentem ao tradutor/intérprete de LIBRAS e ao profissional Braillista, as competências que o curso deve desenvolver vão se diferenciando e se tornando mais complexas. Podemos, identificar três níveis de complexidade correspondentes a três módulos, cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais deverá desenvolver competências específicas: Módulo I, relativo ao Nível Básico, com 630 horas distribuídas em 2 períodos: o aluno deverá adquirir os primeiros conhecimentos sobre o funcionamento da Língua e tornar-se apto para mediar conversação simples em locais de atendimento rotineiro, além de adquirir os conhecimentos básicos do Sistema BRAILLE, entender a lógica da combinação dos 6 pontos do sistema Braille e fazer leituras simples na escrita BRAILLE. Módulo II, relativo ao Nível Intermediário, com 780 horas distribuídas em 2 períodos:al o aluno desenvolverá a fluência da Língua e se tornará capaz de exercer atividades de interpretação que exijam maior grau de complexidade, além de desenvolver transcrições de textos para o BRAILLE e fazer cálculos matemáticos usando recursos especializados para tal. Módulo III, correspondente ao Nível Avançado, com 330 horas desenvolvidas em um período, quando o aluno deverá conseguir o domínio da LIBRAS e do BRAILLE e poderá desempenhar papéis de maior exigência interpretativa e de transcrição. Competências gerais

Upload: hakiet

Post on 28-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

1

CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS E BRAILLE –

CORAÇÃO EUCARÍSTICO

1- Perfil do Curso:

O Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva – Libras e Braille se desenvolve em cinco períodos com uma carga-horária de 1830 horas. Ele se organiza em três módulos , cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais deverá comprovar competências específicas. A criação deste Curso na PUC Minas além de fazer parte de um amplo programa de inclusão assumido pela Universidade, fundamenta-se na recente legislação em vigor, que veio atender a uma demanda da comunidade surda no sentido de oficializar a língua de Sinais Brasileira no território nacional: lei nº 10.436, datada de 24 de abril de 2002, recentemente regulamentada pelo Decreto Nº 5626 de 22 de dezembro de 2005.

O Art.11º, em seu inciso III, determina a criação de cursos de formação em tradução e interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo Cap.V, Art. 17 especifica: “A formação de tradutor e intérprete de LIBRAS- Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de Curso Superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em LIBRAS- Língua Portuguesa”.

No que se refere à inclusão das pessoas cegas, a mais recente lei, conhecida como Lei da Acessibilidade, Lei Nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000, regulamentada pelo Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 tem provocado a implementação de medidas que começam a facilitar a sua participação efetiva em ambientes comunitários cada vez mais diversificados.

Merecem destaque o artigo 18 da referida Lei: Art.18: “O poder público implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita

em Braille, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação”.

2- PERFIL DO EGRESSO

O egresso deste curso deverá estar apto para atuar em instituições educativas em geral, escolas inclusivas e/ou especiais, instituições públicas, empresas diversas, serviços de assistência à saúde, centros culturais, associações, redes de televisão, seminários, congressos e outros serviços nos quais há presença de pessoas surdas e de pessoas cegas. A depender das exigências que diferentes espaços profissionais apresentem ao tradutor/intérprete de LIBRAS e ao profissional Braillista, as competências que o curso deve desenvolver vão se diferenciando e se tornando mais complexas.

Podemos, identificar três níveis de complexidade correspondentes a três módulos, cada um deles definido por funções que o egresso poderá desempenhar e para as quais deverá desenvolver competências específicas: • Módulo I, relativo ao Nível Básico, com 630 horas distribuídas em 2 períodos: o aluno deverá

adquirir os primeiros conhecimentos sobre o funcionamento da Língua e tornar-se apto para mediar conversação simples em locais de atendimento rotineiro, além de adquirir os conhecimentos básicos do Sistema BRAILLE, entender a lógica da combinação dos 6 pontos do sistema Braille e fazer leituras simples na escrita BRAILLE.

• Módulo II, relativo ao Nível Intermediário, com 780 horas distribuídas em 2 períodos:al o aluno desenvolverá a fluência da Língua e se tornará capaz de exercer atividades de interpretação que exijam maior grau de complexidade, além de desenvolver transcrições de textos para o BRAILLE e fazer cálculos matemáticos usando recursos especializados para tal.

• Módulo III, correspondente ao Nível Avançado, com 330 horas desenvolvidas em um período, quando o aluno deverá conseguir o domínio da LIBRAS e do BRAILLE e poderá desempenhar papéis de maior exigência interpretativa e de transcrição.

Competências gerais

Page 2: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

2

• Desenvolver posturas que valorizem a interatividade, a construção de identidade dos alunos surdos e dos alunos cegos e seu fortalecimento.

• Conceituar, analisar e discutir os aspectos teóricos referentes à aquisição da linguagem. • Correlacionar língua e identidade num contexto político, social e lingüístico. • Conceituar e analisar fundamentos pedagógicos que permeiam a educação das pessoas

surdas e pessoas cegas. • Conhecer comportamentos e tecnologias diárias utilizadas pelas pessoas surdas e pessoas

cegas. • Conceituar a surdez e a cegueira por meio da visão sócio-antropológica, conhecendo os

aspectos peculiares da cultura da comunidade de surdos e de cegos. • Conhecer e utilizar softwares e ajudas técnicas disponíveis às pessoas surdas e pessoas

cegas. • Adquirir conhecimentos teóricos e técnicos relacionados ao corpo e suas possibilidades de

comunicação, expressão e linguagem. • Adquirir conhecimentos teóricos e técnicos relacionados às noções de tempo, espaço e

direção. • Compreender que as linguagens artísticas são espaços de construção do saber. • Desenvolver a desinibição das expressões corporais e faciais, da coordenação global e viso-

motora que são amplamente necessárias à tradução.

2- Representação gráfica de um perfil de formação Grade Curricular Disciplinas

Car

ga H

orár

ia

Aca

dêm

ica

Tot

al

1º Período

Língua Portuguesa I 60

Filosofia 60

Lingüística Geral 60

Língua Brasileira de Sinais I / Nível Básico 90

Seminário I 15

Fundamentos da educação de pessoas surdas e pessoas cegas 30

TOTAL 315

2º Período

Língua Portuguesa II 30

Identidade e Cultura da Comunidade Surda e da Comunidade Cega 30

Fundamentos Lingüísticos da LIBRAS 60

Língua Brasileira de Sinais II / Nível Básico 90

Seminário II 15

Page 3: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

3

Fundamentos do Sistema BRAILLE 90

TOTAL 315

3º Período

Língua Portuguesa III 60

Língua Brasileira de Sinais III / Nível Intermediário 90

Seminário III 15

Linguagem corporal 30

Técnicas de tradução de línguas orais 60

(a) Práticas de Leitura, Escrita e Cálculo no Sistema Braille I 60

(b) Estágio Supervisionado em LIBRAS I e BRAILLE I 75

TOTAL 390

4º Período

Língua Portuguesa IV 30

Língua Brasileira de Sinais IV/ Nível Intermediário 60

Seminário IV 15

Cultura religiosa 60

Língua Portuguesa 2ª Língua 30

Práticas de Leitura, Escrita, cálculo no Sistema Braille II 60

Práticas de Produção e Transcrição BRAILLE 60

Estágio Supervisionado em LIBRAS II e Braille II 75

TOTAL 390

5º Período

Linguagem, Cognição, e Deficiência sensorial

30

Língua Brasileira de Sinais V / Nível avançado 60

Seminário V

15

Tecnologias assistivas na educ. de p. surdas e pessoas cegas 60

Metod. de Proj. de Investigação em Libras e Braille 60

Estágio Supervisionado em LIBRAS III e BRAILLE III 90

TOTAL 330

Atividades Complementares de Graduação 90

TOTAL 1830

Page 4: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

4

1 - Nas componentes curriculares Estágio I, II e III a turma será dividida em 3 (três) grupos com 15 horas de preparação, acompanhamento e avaliação para cada um deles.

2 - As aulas de Prática de LIBRAS e BRAILLE serão desenvolvidas nos ambientes de convivência com pessoas surdas e pessoas cegas , nas atividades do NAI / PUC Minas, no laboratório do Curso e conseqüentemente, a turma será desdobrada em 2 (dois) grupos.

3- As atividades de campo da disciplina LIBRAS serão desenvolvidas de acordo com planejamento prévio dos professores de LIBRAS, devendo ser analisadas, avaliadas e pontuadas pela presença dos alunos.Tais atividades serão realizadas nas associações e federações de surdos, escolas, igrejas, órgãos públicos e outros locais onde há a presença de intérpretes.

O conhecimento construído nas atividades de campo será analisado, acompanhado e avaliado no âmbito das aulas de LIBRAS, sob a responsabilidade dos professores responsáveis.

4- As atividades de laboratório de LIBRAS e Braille serão desenvolvidas mediante a orientação dos professores das disciplinas e acompanhadas pelo técnico do laboratório.

5- Sistema de avaliação do projeto do curso:

A avaliação do curso será sistemática e permanente para averiguar a consecução dos

seus objetivos e funções e permitir sua adequação ao desenvolvimento profissional dos alunos e

aos compromissos sociais firmados. É preciso manter uma sistemática de avaliação que abranja

desde o planejamento e desenvolvimento das ações e as condições institucionais para sua

efetivação, à aprendizagem dos alunos e à sua repercussão social. Serão expedientes de

avaliação do curso:

a) análises do PROPAV de acordo com os parâmetros do SINAES; b) reuniões de Colegiado; c) grupos focais compostos pelo pessoal técnico-administrativo e professores e

representantes de turma, cujos resultados possam contribuir para (i) o redirecionamento e o aperfeiçoamento das ações de cada disciplina; (ii) a verificação da pertinência dos conhecimentos descritos para cada competência a ser construída bem como das próprias competências; (iii) a gestão acadêmico-pedagógica da coordenação de curso;

d) seminários com os estudantes; e) análise reflexiva dos instrumentos e resultados de avaliações oficiais externas; f) avaliação de e por egressos.

5-Sistema de Avaliação do processo de ensino-aprend izagem

A avaliação, como todos os aspectos do processo ensino-aprendizagem, situa-se no âmbito da autonomia do professor. Entretanto, a autonomia, conforme entendida neste projeto, será construída se fatores de ordem externa à vontade individual forem levados em conta. Assim, é imprescindível a atenção às diretrizes e normas da universidade sobre a questão, que servem como aparato para a conceituação e a prática da avaliação defendidas por este projeto, expressas a seguir.

A avaliação da aprendizagem defendida é processual ou formativa e terá como coroamento a avaliação qualificada como somativa, ou cumulativa, no que diz respeito aos produtos de aprendizagens com base em proposta pautada em objetivos e competências. Sugere-se que além das provas, outros instrumentos e modos de avaliação sejam utilizados.

Observe-se que nas Normas Acadêmicas da PUC Minas, a avaliação somativa totaliza 100 pontos no período letivo, sendo previstos mecanismos de reavaliação para aqueles que não alcançaram a pontuação mínima, 60 pontos, do que é considerado aproveitamento escolar de cada período ou de cada módulo.

Page 5: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

5

Os critérios de avaliação estão definidos em resolução própria anexa, aprovada pela assembléia do curso, até que se instale o colegiado. Resguardada a autonomia dos professores, cada disciplina deverá atribuir 60 pontos ao longo do semestre letivo e 40 pontos para a avaliação final.

Os critérios e os procedimentos de avaliação e aproveitamento de competências profissionais, como prevêem as Diretrizes, serão objeto de regulamentação pela Instituição.

RESOLUÇÂO Nº 01/2007

Define critérios para o Sistema de Avaliação e Reavaliação dos alunos com baixo desempenho escolar

A Coordenação Didática do Curso de Tecnologia em Comunicação Assistiva: Libras e Braille, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, no uso da atribuição que lhe confere a PORTARIA 002/2004, levando em conta a concepção de Avaliação de seu Projeto Pedagógico RESOLVE: Art. 1º A avaliação é parte integrante do processo de formação, dado que possibilita auferir resultados indicativos do funcionamento do Curso e da habilitação dos alunos. Art. 2º As atividades de avaliação devem ser realizadas de acordo com as seguintes orientações: I – Nenhuma atividade deve ultrapassar os 40 pontos; II – A prova final deve ser pontuada sobre 30 pontos; III – Sugere-se a utilização de diferentes formas de avaliação durante o semestre

IV- São aprovados os alunos que obtiverem 60% ou mais da pontuação distribuída.

Art. 3º Caberá a cada professor responsável pelos conteúdos que ministra estabelecer as formas de avaliação da sua disciplina. Único – Aconselham-se formas variadas de avaliação.

Art. 4º Sobre as disciplinas de LIBRAS, em específico, recomenda-se I – Provas a serem realizadas individualmente; II – As provas serão filmadas para análise do(s) professor(es) Art.5º Os alunos que obtiverem entre 30 e 59% dos pontos distribuídos têm o direito de se submeterem a uma prova de reavaliação ao final do semestre. Sobre este procedimento, estabelece-se que

I – Ficará a critério do professor a forma de reavaliação a ser adotada, de acordo com os modelos disponibilizados no SGA II – Os alunos a quem se aplica tal exame devem ter suas notas lançadas pelo menos 48 horas antes da execução do exame de reavaliação; III – A data e o horário de sua aplicação devem ser condizentes com a programação da disciplina.

Belo Horizonte, 1 de junho de 2007.

____Profª Maria do Carmo Menicucci

Coordenadora_________________________________

6- Trabalho de Conclusão de Curso

(Não é previsto no projeto pedagógico)

Page 6: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

6

7- Atividades complementares de graduação

As atividades complementares de graduação constituem exigência legal e têm grande

importância no projeto do curso, uma vez que além de possibilitar ampliação e enriquecimento da

formação universitária, propiciam flexibilização curricular, conforme anteriormente definido. Não é

demais insistir que o caráter dessas atividades conduz o aluno a cumprir a carga horária exigida de

acordo com seus projetos, necessidades e interesses. Tais atividades deverão estar vinculadas às

áreas da surdez e da cegueira, sendo 50 horas na área da surdez e 40 horas na área da cegueira,

totalizando 90 horas a serem cumpridas até o final do curso.

O Colegiado do Curso ou a Coordenação didática são as instâncias para julgar os pedidos

de aproveitamento das atividades escolhidas pelos estudantes para fins de integralização do

currículo. Com esse intuito, segue quadro de validação de horas. Reserva-se a este colegiado ou

a esta coordenação a avaliação de casos que não estejam aqui previstos.

Os certificados que atestam a participam do aluno, ou outro documento de igual função,

devem ser apresentados durante o semestre em que foi obtido. Ou seja, a participação em uma

conferência em maio, por exemplo, deve ter a documentação relativa apresentada ao

Departamento até julho do mesmo ano de acordo com calendário anunciado. Caso contrário,

perderá sua validade. Esse dispositivo administrativo visa possibilitar uma maior agilidade de

processamento dos dados relativos às ACG do curso. Uma vez recebidos, os certificados, que

podem ser entregues como cópias xérox, serão analisadas, devidamente valorados e devolvidos

ao aluno.

Atividade Limite

máximo de

horas

Comprovante para

validação

Equivalência em horas para

integralização

Participação em projeto de pesquisa, extensão ou monitoria

10 horas Relatório do aluno, aprovado pelo coordenador ou responsável pelo projeto.

5 horas para cada projeto de pesquisa ou de extensão no qual figure como participante

Participação em eventos científicos, técnicos (palestras, seminários, cursos, congressos:participação ou Palestrante ou intérprete)

20 horas: 10 h:

participante 20 h:

palestrante

Relato apresentado pelo aluno acompanhado de certificado de participação emitido pela entidade promotora do evento.

1 hora para cada 2 horas de evento no caso de presença apenas 2 horas para cada 2 horas de evento, no caso de palestrante ou intérprete

Disciplina eletiva

20 horas Disciplina afim ao curso Comprovação do CRA da PUC

1 hora para cada 5 horas-aula cursadas

Artigo publicado: 20 horas Documento 3 horas para cada artigo em

Page 7: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

7

a) em revista (10 h por artigo); b) em periódico científico (15 h por artigo); d) em anais ou cadernos de resumo de evento (10 h por resumo simples e 15 h por resumo expandido)

comprobatório do trabalho publicado

revista 3 horas para cada artigo em periódico científico 3 horas para resumo em anais

Estágio voluntário no NAI

20 horas Declaração da coordenadora

8- Estágio Curricular:

O Estágio Curricular tem como função possibilitar ao futuro profissional a oportunidade de observação e intervenção em ambientes potenciais de trabalho. Seu foco é o desenvolvimento de competências técnicas e sócio-culturais próprias ao exercício profissional e da capacidade de análise reflexiva desses ambientes. Em vez de uma concepção de estágio como aplicação de conhecimentos e de técnicas, tem-se o estágio como oportunidade de ação/reflexão/ação que, ao articular teoria e prática, cria espaço para o questionamento e a inovação na área acadêmica e profissional às quais o curso se encontra referido.

Os estágios serão realizados nos 3º, 4º e 5º períodos com duração de 75 e 90 horas respectivamente, sendo 15 horas de orientação e discussão das atividades desenvolvidas pelos alunos e 60 horas de trabalho de campo no 3º e 4º períodos e 90 horas no 5º período, sendo 15 horas de orientação e 75 horas de campo.

A coordenação de práticas e estágios assumirá a responsabilidade de levantar as possibilidades de estágios, de encaminhar os alunos para os mesmos e de tomar as providências para sua efetivação, isto é, de coordenar, acompanhar e avaliar as atividades internas e externas relacionadas aos estágios curriculares supervisionados obrigatórios e não obrigatórios.

No desempenho dessas funções, o coordenador de estágio deverá manter interlocução permanente com instituições que compõem o campo de estágio, com o coordenador do curso, com o professor das disciplinas de Estágio Supervisionado e com a Coordenação de Estágio Integrado da PUC Minas, de forma a facilitar, dentro das normas regimentais, o estabelecimento e a realimentação de parcerias adequadas aos objetivos de formação do aluno visados por este projeto pedagógico.

Ao professor da disciplina Estágio cabe a tarefa de orientar o plano de estágio dos alunos, acompanhar sua execução, avaliá-lo e refletir com os estagiários sobre questões pertinentes ao plano de trabalho desenvolvido, de forma a realimentá-lo e reajustá-lo sempre que preciso. Para isso, a ação do professor deve estar articulada com a da coordenação de curso, coordenação de estágio e do próprio campo de estágio dos alunos.

Recomenda-se que as atividades de estágio sejam, sempre que possível, associadas às atividades de extensão e a práticas investigativas.

A avaliação de estágio poderá ser feita por meio do plano de estágio, de relatórios de atividades, de portfólio dos alunos, de fichas de informações colhidas pelo professor durante o acompanhamento e de ficha de avaliação da instituição na qual o aluno realizou o estágio.

9- Ementário:

Page 8: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

8

1º Período

Língua Portuguesa I - 60 h/a

Ementa: Estudo de fatores envolvidos no processo de produção e recepção de textos de diferentes gêneros e domínios discursivos. Leitura e produção de textos levando em conta a diversidade lingüística e os objetivos comunicativos, tendo em vista a construção de habilidades. Bibliografia básica: BENVENISTE, Émile. Problemas de lingüística geral I. 2 ed. Campinas: Pontes, 1988: Natureza do signo lingüístico. BUYSSENS, E. O Caráter convencional do signo. Semiologia e comunicação lingüística. São Paulo: Cultrix, 1976. P. 80-2 MARI, H. Sobre algumas condições de leitura e do CESPUC. Belo Horizonte: v 4, n. 7, 2º sem 2000, p 141-157

Filosofia – 60 H/A Ementa: A filosofia como busca do fundamento e do sentido. Ciência e filosofia: relação complexa e unidade intrínseca. Principais concepções do ser humano ao longo da história. Tendências filosóficas contemporâneas e fragmentação do homem atual. O ser humano como ser de relações e nó de todo o universo. A dimensão ética da ação do profissional especializado em LIBRAS e BRAILLE. Bibliografia Básica: CASSIRER, Ernest. Ensaio sobre o homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 391p. GREGGERSEN, Gabriele. A antropologia filosófica de C. S. Lewis. São Paulo: Mackenzie, 2001. 227p HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Edições Loyola, 2002. 390p. Lingüística Geral - 60 H/A Ementa: Conceituação de linguagem e língua. Estudo de conceitos centrais da Lingüística. Discussão sobre a linguagem como processo cognitivo de natureza biológica, social e cultural. Bibliografia Básica: ARROJO, Rosemary & RAJAGOPALAN, Kanavillil, A noção de literalidade: metáforas primordial, In: ARROJO, Rosemary (org) O Signo Desconstruído, Campinas: s/ed., 1992 CORBALLIS, Micahel. Da Mão para a Boca: a origem gestual da linguagem, In: Christiansen, Morten & Kirby, Simon (eds). Language Evolution. Oxford/New York: Oxford, 2003; pp 201-218 PERINI, Mario A. Sofrendo a Gramática. São Paulo Ática, 1997 Língua Brasileira de Sinais I: Nível básico – 90 H/ A Ementa:Princípios gerais que determinam o funcionamento da LIBRAS. Conhecimentos BÁSICOS de comunicação informal com as pessoas surdas. Bibliografia Básica: Contexto em LIBRAS Nível Básico – Livro do Aluno Tanya A. Felipe FENEIS - 7º Edição – 2006.

Page 9: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

9

FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. QUADROS, Ronice Müller de e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. 94p. Seminários I – 15 H/A Ementa: Oficinas, Palestras, Conferências, Seminários sobre as temáticas atuais focalizadas na educação de pessoas surdas e pessoas cegas. Bibliografia Básica: SKILIAR, Carlos (org) Atualidades da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre. Mediação SOUZA, Tanya Amara Felipe. Por uma proposta de Educação Bilíngüe. Rio de Janeiro. Espaço-Arte. Fundamentos da Educação das Pessoas Surdas e das Pe ssoas Cegas- 30 H/A Ementa: O direito à educação de pessoas surdas e pessoas cegas . Legislação pertinente. Processo ensino-aprendizagem e as peculiaridades da educação de alunos surdos e dos alunos cegos. Bibliografia básica: Federação Nacional das Apaes. Legislação Comentada para Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília. 2001. TEMPERINO,Maria Paula. Comentários à Legislação Federal Aplicável às Pessoas Portadoras de Deficiência. Ed. Forense. Rio de Janeiro. 2001. 2º Período Língua Portuguesa II – 30 H/A Ementa: Estudo dos diferentes fatores envolvidos na atividade de produção textual escrita bem como da configuração e do funcionamento de gêneros do espaço acadêmico. Prática de produção de textos. Bibliografia básica: BERNARDINO, Elidéa Lúcia. A produção escrita e a gramática. Belo Horizonte: Profetizando Vida. 2000 CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo: Moderna. CASTILHO, Ataliba Teixeira de. A língua falada ao ensino de português. São Paulo: Contexto, 1998. 158p: ISBN 857244095 DIONISIO,Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. 229p. ISBN 858693930180 Identidade e cultura da Comunidade Surda e da Comun idade Cega – 30 H/A Ementa: Multiculturalismo. Visão sócio-antropológica das comunidades atendidas por programa de Comunicação Assistiva, comunidade dos Surdos e comunidade dos Cegos; diversidades culturais que permeiam essas comunidades. Relação com os programas de inclusão.

Page 10: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

10

Bibliografia básica: SACKS, Oliver W. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. SP: Companhia das Letras, 1998. SKLIAR, Carlos. Atualidade da Educação Binlingue para surdos. Volume I. Porto Alegre: Mediação, 1998 E. F. S. - O Perceber e o relacionar-se com o Deficiente Visual. Brasília: Corde, 1994. ISAAC, M. J. P. (tradutora). Fundamentos lingüísticos da LIBRAS – 60 H/A Ementa: Aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos da LIBRAS. Bibliografia básica; Bernardino, E. Absurdo ou Lógica? Os Surdos e sua Produção Lingüística. Belo Horizonte, MG: Ed. Profetizando Vida. 2000. 202 p. Quadros, R. & Karnopp, L. Língua de Sinais Brasileira – Estudos Lingüísticos. Porto Alegre, RS: Artmed. 2004. 221 p. Língua Brasileira de Sinais II: Nível básico – 90 H /A Ementa: Conhecimentos dos mecanismos de comunicação e expressão, desenvolvendo diversas habilidades tais como a utilização do alfabeto manual, explorações dos movimentos dos próprios sinais, uso de expressões manuais e não-manuais gramaticalizadas, exploração das expressões manuais, faciais e corporais, através de atividades práticas de campo. Bibliografia básica: QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. 94p. FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. PAGANO, Adriana; Alvez, Fábio; Magalhães, Célia. Traduzir com Autonomia: estratégias para o tradutor em formação . São Paulo: Editora Contexto, 2000. QUADROS, Ronice Müller de e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. Seminários II – 15 H/A Ementa : Oficinas, Palestras, Conferências, Seminários sobre as temáticas atuais focalizadas na educação de pessoas surdas e pessoas cegas. Bibliografia Básica: SKILIAR, Carlos (org) Atualidades da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre. Mediação SOUZA, Tanya Amara Felipe. Por uma proposta de Educação Bilíngüe. Rio de Janeiro. Espaço-Arte. Fundamentos do Sistema BRAILLE : 60 H/A

Ementa: Noções básicas do Sistema Braille enquanto técnica de leitura e escrita da pessoa cega no processo de comunicação ARANHA, Maria Salete Fábio (org.). Saberes e práticas da inclusão – Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos cegos e de alunos com baixa visão / coordenação geral: SEESP/MEC. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. OLIVEIRA, Flávio C. S. Instituto São Rafael: o desvendar de uma história. Belo Horizonte: UFMG, 1990 (mimeo).

Page 11: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

11

OLIVEIRA, Flávio Couto e Silva de. Histórias de Um Aprendizado: Os Signos de Deleuze nos Relatos de Vida de Músicos Cegos. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação. UFMG. Belo Horizonte, 1995, 199 pgs. 3º Período Língua Portuguesa III _ 60 H/A

Ementa: Estudo das categorias morfossintáticas da sentença e da categorização lexical e semântica da língua portuguesa, considerando-se seu funcionamento em diferentes textos. Bibliografia Básica: PECORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo; Martins Fontes, 1983. 98p. POSSENTI, Sírio. P. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB, Mercado de Letras, 1996. ROJO, Roxane. A Prática de linguagem em sala de aula praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000. 247p.

Língua brasileira de Sinais III: Nível intermediári o – 90 H/A

Ementa: Domínio de habilidades de conversações em LIBRAS desvinculadas da estrutura da língua portuguesa, aperfeiçoando a FLUÊNCIA da mesma, tanto na prática da LIBRAS para português como vice-versa. Utilização da LIBRAS de acordo com sua gramática em atividades práticas de campo.

Bibliografia Básica:

O Ensino da Tradução. ANAIS DO 3º ENCONTRO NACIONAL DE TRADUTORES. Porto Alegre: UFRGS, 1987.

FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

QUADROS, Ronice Müller de e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua

portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. 94p.

Técnicas de Tradução de Línguas Orais- 60 H/A Ementa: Domínio teórico da LIBRAS em suas relações com a prática de tradução/interpretação na convivência com a comunidade surda, especialmente com alunos surdos da PUC Minas. Desenvolvimento de técnicas e estratégias para o processo de tradução/interpretação, em conformidade com os preceitos éticos da profissão. Bibliografia básica: ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução : a teoria na prática. São Paulo: Atica, 1986 MILTON, John. Tradução : teoria e prática. 2. ed. São Paulo : Martins Fontes , 1998.

Page 12: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

12

QUADROS, Ronice M. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. RONAI, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro, RJ: (2a ed, revista e aumentada)Nova Fronteira, 1981. 210 p. Seminários III – Ementa: Oficinas, Palestras, Conferências, Seminários sobre as temáticas atuais focalizadas na educação de pessoas surdas e pessoas cegas. Bibliografia básica:: SOUZA, Tanya Amara Felipe. Por uma proposta de Educação Bilíngüe. Rio de Janeiro. Espaço-Arte. Linguagem corporal – 30 H/A

Ementa:Linguagem gestual-espacial. Percepção tátil e espacial. O corpo como objeto de comunicação e expressão de pessoas surdas. Unidades mínimas da LIBRAS: movimentos manuais e não-manuais, movimentação da face, dos olhos, da cabeça e do tronco. Bibliografia Básica: BRIKMAN, Lola. A linguagem do movimento corporal. 3.ed.São Paulo: Summus, 1989. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar: corporeidade e educação. 9.edição.Campinas: Papirus, 2006 PUJADE-RENAUD,Claude. Linguagem do silêncio: expressão corporal. São Paulo: Sammus, 1990. Técnicas de tradução de Línguas Orais – 60 H/A Ementa: Desenvolver técnicas e estratégias da tradução oral. Conhecer e analisar os preceitos éticos da profissão, buscando o domínio de técnicas adequadas de postura, dicção e desinibição. Rónai, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro, RJ: (2a ed, revista e aumentada) Nova Fronteira, 1981. 210 p. Bibliografia básica Encontro Nacional de tradutores. O ensino da tradução. Porto Alegre, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1987. 283 p. Alves, Fábio (org). Teoria da Relevância & tradução: conceituação e aplicações. Belo Horizonte, MG: Faculdade de Letras, UFMG, 2001. 184 p. Práticas de Leitura, Escrita, Cálculo BRAILLE I _ 6 0 H/A Ementa: O Sistema Braille como meio de comunicação e expressão da pessoa cega. Formação de conceitos ortográficos e simbologias diversas. Bibliografia básica:

ALMEIDA, Maria da Glória de Souza. Prontidão para alfabetização através do sistema braille. Rio de Janeiro, Instituto Benjamin Constant, 1995. (Apostila).

Page 13: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

13

____. Guia teórico para alfabetização em braille. Rio de Janeiro, Instituto Benjamin Constant, 1995. (Apostila).

CONDE, Antônio João Menescal. A pessoa portadora de deficiência visual; seu movimento e seu mundo. Rio de Janeiro, IBC, 1992.

Estágio Supervisionado I – 75 H

Ementa: Estágio em diferentes locais públicos e situações diversas que exijam a comunicação com pessoas surdas. Prática de leitura, escrita e cálculo BRAILLE. Bibliografia básica: BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. S.P: Companhia das Letras, 1998 SACKS, Oliver W. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. S.P: Companhia das Letras, 1998 4º Período Língua Portuguesa IV – 30 H/A Ementa: Ementa: Introdução ao estudo das abordagens cognitivas, psicossociais e sociais do processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. Bibliografia básica: Lakoff e Jojnson. Metáforas da vida cotidiana. Campinas: Mercado das Letras, 2000. ALVES, F. (Org); PAGANO, Adriana (Org); MAGALHÃES, Célia (Org). Competências em tradução: cognição e discurso. 1. ed Belo Horizonte; Editora UFMG MATURANA R., Humberto; MAGRO, Cristina; PAREDES, Victor. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte; Ed. UFMG, 2001 Língua Brasileira de Sinais IV: Nível Intermediário - 90 H/A

Ementa: Aspectos pragmáticos: LIBRAS e seu contexto, regionalismos da LIBRAS. A LIBRAS em situação de tradução simultânea. Utilização, na prática da LIBRAS, de conhecimentos relacionados com o corpo e suas possibilidades de comunicação, expressão e linguagem. Bibliografia básica

Page 14: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

14

FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais . Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. QUADROS, Ronice Müller de e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. 94p. Seminários IV- 15 H Ementa: Oficinas, Palestras, Conferências, Seminários sobre as temáticas atuais focalizadas na educação de pessoas surdas e pessoas cegas. Bibliografia básica SKILIAR, Carlos (org) Atualidades da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre. Mediação SOUZA, Tanya Amara Felipe. Por uma proposta de Educação Bilíngüe. Rio de Janeiro. Espaço-Arte. Cultura Religiosa- 60 H Ementa: O fenômeno religioso: Experiência e Linguagem. A experiência religiosa e a experiência de Deus. As categorias fundamentais de interpretação e de linguagem do fenômeno religioso.A Bíblia: Livro da formação cultural do Ocidente . Fundamentação da Práxis cristã Temas atuais à luz do Ensino Social. Bibliografia básica: GARCÍA RUBIO, Alfonso. Unidade na pluralidade: o ser humano a luz da fé e da reflexão cristãs. São Paulo: Paulinas, 1989. 578p. ISBN 8505009770 KONINGS, Johan. A palavra se fez livro. 2. ed. atual. São Paulo: Loyola, 2002. 94p. ISBN 8515020211 LIBÂNIO, João Batista. A religião no início do milênio. São Paulo: Loyola, 2002. 283p. ISBN 8515025671 OSOWSKI, Cecília Irene; MÉLO, José Luiz Bica de. O ensino social da igreja e a globalização. São Leopoldo: UNISINOS, 2002. 133p. ISBN 8574311138 Língua Portuguesa como segunda língua na educação d e pessoas surdas- 30 H Ementa: Forma diferenciada de escrita das pessoas surdas que geram situações de exclusão. Conhecimentos teóricos e práticos do ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas. LIBRAS e Língua Portuguesa: diferenças e semelhanças. Bibliografia básica: BERNADINO, Elidéa Lúcia. Absurdo ou lógica: Os surdos e sua produção lingüística. Belo Horizonte: Editora profetizando vida, 2000. BOTELHO, Paula. Linguagem e lamento na educação dos surdos. Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002 TESKE, Ottmar: Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. Quadros, Ronice & Schmiedt, Magali. Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. Salles, Heloisa Maria Moreira Lima [et al.] Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2002. (2 volumes). SILVA, Marília da Piedade Marinho. A construção de sentidos na escrita do aluno surdo. S.P: Plexus Editora, 2001. Práticas de Leitura, Escrita, Cálculo BRAILLE II – 60 H

Page 15: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

15

Ementa: O Sistema Braille como meio de comunicação e expressão da pessoa cega. Formação de conceitos ortográficos e simbologias diversas. Bibliografia básica: ALMEIDA, Maria da Glória de Souza. Prontidão para alfabetização através do sistema braille. Rio de Janeiro, Instituto Benjamin Constant, 1995. (Apostila).

____. Guia teórico para alfabetização em braille. Rio de Janeiro, Instituto Benjamin Constant, 1995. (Apostila).

CONDE, Antônio João Menescal. A pessoa portadora de deficiência visual; seu movimento e seu mundo. Rio de Janeiro, IBC, 1992.

Práticas de Produção e Transcrição de BRAILLE – 60 H/a Ementa: Produção e transcrição/conversão da escrita em tinta para o Sistema Braille. Adaptação e analise pedagógica de adequação do texto em tinta para a leitura tátil (Sistema Braille). Bibliografia básica: CADAVID ÁLVARES HÉCTOR. El Ábaco Japonés y Sus Secretos Instituto Nacional Para Ciegos. Bogotá 1986 ELVIRA GUTIÉRREZ DE GUARÍN. Matemáticas 4.Editorial Santillana. Bogotá. 1995. LIMA DE MORAES, Joaquim; Sorobá. Aparato de Cálculo para Cegos. Bogotá. 1970 ZAPATO TORO OLGA CRISTINA. Nueva Era Matemática 3. Editorial Migema. Medellín 1997. Estágio Supervisionado II e III – 15 H

Ementa: Mediação do tradutor/intérprete em sala de aula. Desenvolvimento de posturas que

atendam às demandas do processo ensino-aprendizagem de alunos surdos e alunos cegos em

escolas especiais e inclusivas nos segmentos da Educação Básica e do Ensino Superior na PUC

Minas.

BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. S.P: Companhia das Letras, 1998 5º Período Linguagem, Cognição e Deficiência Sensorial _ 30 H/ A Ementa: Conhecimento teórico-conceitual do desenvolvimento da linguagem. Conhecimentos dos processos cognitivos das pessoas surdas e das pessoas cegas Bibliografia básica: FERNANDES, Eulália. Problemas Lingüísticos e cognitivos dos surdos. Rio de Janeiro: Babel, 1993. GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. S.P. Autores Associados, 1999. GOLDFELD, Márcia: A criança surda: Linguagem, e cognição numa perspectiva socio Língua brasileira de Sinais V: Nível Avançado – 90 H/A

Page 16: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

16

Ementa: Domínio da tradução simultânea, tanto na prática da LIBRAS para português como vice-

versa, em diversas situações: narrativas, palestras, cursos, seminários, entrevistas.Tradução

/interpretação de textos técnicos e literários (fábulas, parlendas, poesias, etc).

Bibliografia básica

FERREIRA-BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1995.

QUADROS, Ronice Müller de e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2004. 94p. VENUTI, Lawrence. Escândalos da Tradução. Bauru, SP: EDUSC, 2002. Rónai, Paulo. A Tradução Vivida. Rio de Janeiro: Educom, 1976. Seminários V – 15 H Ementa: Oficinas, Palestras, Conferências, Seminários sobre as temáticas atuais focalizadas na educação de pessoas surdas e pessoas cegas. Bibliografia básica: SKILIAR, Carlos (org) Atualidades da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre. Mediação SOUZA, Tanya Amara Felipe. Por uma proposta de Educação Bilíngüe. Rio de Janeiro. Espaço-Arte. Tecnologias Assistivas na Educação de pessoas cegas e pessoas surdas- 60 H Ementa: Ajudas técnicas como ferramenta cognitiva para facilitar a construção do conhecimento do aluno cego e do aluno surdo Bibliografia básica; Inovações na tecnologia 2007 - As novas tecnologias de Informação e comunicação no contextoescolar - Elisete Oliveira Santos Barutti - Requisitos de Acessibilidade Digital - Patrícia peck - basado nas leis 10098 e 5296/2004 Lima, Francisco José e Guedes. Lívia Couto - Caneta que desenha em relevo - redesaci - acesso em 20/05/2005 Andrade, Jorge M. - tecnologia assistiva para o acesso universal ou acesso universal às tecnologias? - www.saci.org.br - acesso em 20/02/2007 Reis, Nivânia M M. - Tecnologia Assistiva: recursos facilitadores no processo de aprendizagem de alunos com NEE - PUC Virtual - 2005 - BH - MG Metodologia do Projeto de Investigação em LIBRAS e BRAILLE – 60 H/A

Ementa: Conhecimento, ciência, tecnologia. Elaboração de projetos de investigação: elementos constituintes. Desenvolvimento e relatório de projeto de investigação. Bibliografia básica: Bagno, Marcos. Pesquisa na escola: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998

Page 17: CURSO DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA-LIBRAS … · interpretação de LIBRAS- Língua Portuguesa, nos moldes propostos pelo presente projeto, cujo ... papéis de maior exigência

17

Barros, Aidil [et al.] Projetos de Pesquisa: propostas metodológicas. 7a ed., Petrópolis: Vozes, 1998. Demo, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. 3a ed., São Paulo: Atlas, 1995. Estágio Supervisionado em Libras III e Braille III Ementa: Mediação do tradutor/intérprete em sala de aula. Desenvolvimento de posturas que atendam às demandas do processo ensino-aprendizagem de alunos surdos e alunos cegos em escolas especiais e inclusivas nos segmentos da Educação Básica e do Ensino Superior na PUC Minas. Bibliografia básica: BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: Uma viagem ao mundo dos surdos. S.P: Companhia das Letras, 1998