curso de socorros de urgência

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SOCORROS DE URGÊNCIA SOCORROS DE URGÊNCIA

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  • 1. SOCORROS DE URGNCIA RESGATE

2. Tempo: O caminho entre a vida e a morte! 3. Os 10 Mandamentos do Socorrista

  • 1. Mantenha a calma.
  • 2. Tenha em mente a seguinte ordem de seguranaquando voc estiver prestandosocorro: PRIMEIRO EU (o socorrista ) DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes) E POR LTIMO A VTIMA. Isto parece ser contraditrio a primeira vista, mas tem o intuito bsico de no gerar novas vtimas.
  • 3. Ao prestar socorro, fundamental ligar ao atendimento pr-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 nmeros: 193 (nmero do corpo de bombeiros da maioria das cidades brasileiras) No conseguindo contato pelo 193 pode-se tentar os nmeros 192 (Geralmente Pronto-Socorro) ou o nmero 190 (Polcia Militar).
  • 4. Sempre verifique se h riscos no local, para voc e sua equipe, antes de agir no acidente.
  • 5. Mantenha sempre o bom senso.
  • 6. Mantenha o esprito de liderana, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
  • 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudaro e se sentiro mais teis.
  • 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa)
  • 9. Em caso de mltiplas vtimas d preferncia quelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vtimas em parada crdio-respiratria ou que estejam sangrando muito.
  • 10. Seja socorrista e no heri

4. NOES DE ENFERMAGEM 5.

  • Constitudo por inmeras clulas nervosas chamadas de Neurnios, controla ainda as funes de todo o organismo: andar, falar, rir, sensao de frio, saliva, diminuio da pupila, etc.

Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Perifrico Sistema Nervoso Autnomo Encfalo Medula Nervos Gnglios Terminaes Sistema Parassimptico Crebro Cerebelo DIVISO 6. Crebro humano

  • Foto corte baixo

Mostra dos dois hemisfrios 7. Imagens Tomogrficas do Corpo Humano Nota-se a caixa craniana massa enceflica, olhos e a hipfise caixa torcica/abdominal e membros inferiores 8.

  • Destina-se retirada dos nutrientes
  • ( carboidratos, acares, lipdeos, gorduras, protenas, vitaminas, sais minerais e gua) dos alimentos para assegurar a vida celular.
  • Funo:
  • Mastigao, deglutio, digesto alimentar, absoro denutrientes, eliminao de substncias que no foram aproveitadas pelo organismo.
  • Constituio:
  • Boca, Faringe, Esfago, Estmago, Intestinos Grossoe Delgado

Sistema Digestivo 9. Imagens tomogrficas dos rgos internos Adulto 25 anos 10. Tomografia frontal- Adulto 40 anos 11.

  • constitudo pelo rgo central que o corao, pelosvasos sanguneos e pelo sangue.
  • Tem a funo de conduzir material nutritivo e oxignio a todas as clulas do organismo, bem como recolher do organismo substncias txicas e em excesso que sero filtradas nos rins.
  • Os vasos sanguneos se dividem em Artrias, veias e capilares.
  • Artrias -Recebem o sangue sob presso do corao ( sstole) para qualquer parte do corpo. Tm como caractersticas: Pulsam, possuem paredes espessas, se cortadas o sangue esguicha e localizam-se mais profundamente no corpo.
  • VEIAS So vasos que levam o sangue de qualquer parte do corpo para o corao. Tm como caractersticas: No pulsam, suas paredes so finas e flcidas, se cortadas o sangue s escorre e localizam-se mais superficialmente no corpo.
  • CAPILARES So vasos sanguneos de calibre reduzido.
  • SANGUE responsvel pelo equilbrio trmico do corpo mantendo a temperatura do mesmo em 37 e pela defesa orgnica. O sangue composto por:
  • Parte lquidaPlasma nutrio
  • Parte slidaHemcias (clulas vermelhas) Transportam gases
  • Leuccitos (clulas brancas) Defesa orgnica
  • Plaquetas coagulao sangunea

Sistema Circulatrio 12. Artrias e Veias Arteriosclerose 13.

  • As principais artrias do corpo humano, para estudo da anatomia humana so:
  • CartidaLocalizada nas laterais do pescoo, irrigamtoda a cabea e o crebro;
  • Radial Localizada entre a mo e o ante-brao, na juno da artria braquial, mais conhecida como pulso;
  • Braquial Localizada em ambos os braos, se dividem para formar as radiais. muito usada para se tomar a pulsao de bebs e recm nascidos;
  • FemuralLocalizada nos dois membros inferiores, irrigam as pernas e conduzem o sangue para a parte inferior do corpo;
  • Pedial/TibialLocalizam-se na tbia e em ambos os ps

ARTRIAS 14. Corao 15. Detalhes do Corao 16. Posicionamento do Corao O corao fica no centro do trax, um pouco direita e protegido pelas costelas e o externo 17. SANGUE

  • Definio O sangue uma substncia lquida que circula pelas artrias e veias do organismo. Em uma pessoa normal sadia, cerca de 45% do volume de seu sangue so clulas (a maioria de glbulos vermelhos, glbulos brancos e plaquetas). O sangue vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmes (nos alvolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxignio, atravs das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
  • Este movimento circulatrio do sangue ocorre devido atividade coordenada do corao, pulmes e das paredes dos vasos sanguneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substncias orgnicas dissolvidas.
  • No interior de muitos ossos, h cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula ssea vermelha, onde so produzidas as clulas do sangue: hemcias, leuccitos e plaquetas.

18. Plaquetas

  • Definio As plaquetas so pequenas massas protoplsticas anucleares, que aderem superfcie interna da parede dos vasos sanguneos no lugar de uma leso e fecham o defeito da parede vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas trombcitos, no sangue.

19. 57 a 67 % 2 a 4 % 0 a 1 % 25 a 33 % 4 a 8 %

  • Glbulos Brancos No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpsculos ou glbulos brancos (clulas brancas do sangue), que recebem o nome de leuccitos. De 4.000 a 11.000 glbulos brancos por mm3. So de vrios tipos principais:Neutrfilos - Que fagocitam e destroem bactrias;Eosinfilos Tambm conhecidos como acidfilos,aumentam seu nmero e se ativam na presena de certas infeces e alergias;Basfilos- Que segregam substncias como a heparina, de propriedades anticoagulantes, e a histamina;Linfcitos- Que desempenham um papel importante na produo de anticorpos e na imunidade celular;Moncitos- Que digerem substncias estranhas no bacterianas.

20. Imagens microscpicas do interior do corpo humano e do sangue,ampliadas at 500.000 vezes. Microscpio Eletrnico 21.

  • Introduo "Anemia", palavra que do grego significa "privao de sangue". caracterizada por uma diminuio da quantidade total do nmero de glbulos vermelhos ou de hemoglobina do sangue (concentrao de hemoglobina inferior a 0,13g/ml no homem e a 0,12g/ml na mulher).
  • Hemoglobina A hemoglobina constituda por um pigmento vermelho chamadoheme , que d a cor vermelha caracterstica do sangue. um pigmento especial predominante no sangue, cuja funo transportar o oxignio. Transporta o oxignio dos pulmes at os tecidos do corpo. Depois, inverte sua funo e recolhe o dixido de carbono, transportando-o at os pulmes para ser expirado. A deficincia de hemoglobina provoca a anemia. As alteraes da estrutura da hemoglobina podem causar a anemia falciforme.
  • Anemia das clulas falciformes A anemia falciforme um processo hereditrio em que a hemoglobina apresenta-se alterada. Conhecida tambm como anemia drepanoctica, causada pela existncia de hemoglobina anmala ou hemoglobina S, que muda de forma quando a quantidade de oxignio no sangue se reduz por qualquer motivo. As hemcias que contm a hemoglobina tambm mudam, adotando a forma de foice (falciforme).

Anemia Anemia Falciforme 22. O corpo humano possui um total de208ossos distribudos por todo o esqueleto. O esqueleto sseo, alm de sustentao corporal, apresenta duas importantes funes: Reservas de sais minerais, principalmente de clcio e fsforo, que so fundamentais para o funcionamento das clulas e devem estar presentes no sangue. Quando o nvel de clcio diminui no sangue, sais de clcio so mobilizados dos ossos para suprir a deficincia. Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa medula constituda principalmente por clulas adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva. No interior de alguns ossos (como o crnio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeas dos ossos do brao e coxa), h cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula ssea vermelha, onde so produzidas as clulas do sangue: hemcias, leuccitos e plaquetas.Ossos 23. Formao ssea do Corpo Humano O Corpo humano possui 24 costelas 24. Efeito do desgaste do tempo no corpo humano. Nota-se que com a curvatura da coluna devido fragilidade ssea, o ser humano perde os movimentos, diminui a altura e fica suscetvel a fraturas de toda espcie. Curvatura ssea 25. Tomografia com predominncia ssea Coluna e costelas 26. Tomografia Costelas, sacrais e regio do perneo 27. TRILOGIA DO SALVAMENTO Durao no Atendimento Tempo de Deslocamento Centro Especializado Viatura compatvel Condies da Via Socorro de Urgncia Procedimentos Pessoal Especializado Condies do Hospital Mdicos/Equipamentos 20 % 50 % 30 % 28. Garantir a segurana do socorrista e da vtima Verificar se a vtima responde Gritar por ajuda Verificar se respira Verificar leses/Queixas Chamar 190/193 Colocar vtima em segurana Chamar 190 ou 193 Fazer duas ventilaes Verificar sinais vitais Manter ventilao Iniciar RCP SIM NO SIM NO Chamar 190/193 SIM NO ALGORTIMOSBV Para > 8 anos 29. UNIDADE DE RESGATE Uma UR poder contar at 150 itens para o resgate de emergncia, incluindo equipamentos e medicamentos. 30. Habitualmente classificado segundo a Escala de Coma de Glasgow que descreve a resposta ocular, verbal e motora a estmulos verbais e dolorosos. Trata-se de uma escala utilizada por equipas mdicas. Para o Tripulante de Ambulncia recomenda-se a quantificao da resposta da doente de acordo com a nomenclatura A-V- D - I ,:AALERTA Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto necessrio verificar se est orientado no tempo e no espao, se o discurso que apresenta compreensvel, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase seguinteV Responde a estmulosVERBAIS O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vtima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reaco obtm ao estmulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reaco;D Responde a estimulaoDOLOROSA No se obteve qualquer estimulo voz, neste caso vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reaco obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um movimento de fuga a dor;I Sem resposta(IRRESPONSVEL) O doente no reage a nenhum estmulo, quer verbal quer doloroso, no entanto necessrio verificar se este apresenta algum movimento de flexo ou extenso anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir.Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao mdico vai possibilitar que este os enquadro na escala de Glasgow. EXAME NEUROLGICO 31. Consiste na verificao do nvel de conscincia. Avaliar os 4 sinais vitais :Pulso, respirao, presso arterial (PA), e temperatura; Avaliar os 3 Sinais diagnsticos :Tamanho das pupilas, enchimento capilar (perfuso sangnea das extremidades) e cor da pele;Avaliar as condies fsicas na vtima :pescoo, cabea, trax, abdmen, pelve, membros inferiores, membros superiores e dorso.ESCALA DE COMA DE GLASGOW 32. Traumas Graves : 3 a 8 Traumas Moderados : 9 a 12 Traumas Leves : 13 a 15. ESCALA DE GLASGOW 1 Sem resposta 2 Sons incompreensveis 3 Palavras inapropriadas 4 Desorientado e conversando 5 Orientado e conversando Resposta Verbal 1 Sem resposta 2 Extenso hipertnica 3 Flexo hipertnica 4 Flexo inespecfica 5 Localizao dor 6 Obedece comandos Resposta Motora 1 Ausente 2 dor 3 Ao comando verbal 4 Espontnea Abertura Ocular 33.

  • Pesquisa da melhor abertura ocular
  • Verifique se o paciente abre os olhos espontaneamente. Se positivo, atribua oscore4;
  • Se no estiver com os olhos abertos, chame-o, com a voz forte e alta, pergunte-lhe o nome, observe se abre os olhos a estmulos sonoros. Mesmo que aps abrir os olhos, no os mantenha abertos atribua o score3.
  • Se no obtiver reao, estimule-a dolorosamente com compresso breve em regio esternal e observe se h abertura ocular mesmo que por um breve instante, neste caso atribua o score2.
  • Se no obtiver abertura ocular, atribua o score1.
  • Pesquisa da melhor resposta verbal
  • 1) Aps cham-la, pergunte-lhe o nome, o que ocorreu, se sabe onde esta. Caso apresente-se orientada, conversando, atribua score5.
  • 2) Se o paciente lhe responde, mas demonstrar atravs da conversa que no tem noo do que esta ocorrendo, no sabe onde esta ou quem , esta desorientada, atribua score4.
  • 3) Se o paciente no conversa, mas apenas fala palavras ou frases soltas, desconexas, inapropriadas para a situao, atribua score3.
  • 4) Se o paciente reage apenas com sons ou gemidos, mesmo a estmulos dolorosos, atribua score2.
  • 5) Se no houver qualquer resposta atribua a score1.

AVALIAO EM TRAUMAS 34. Pesquisa da Melhor Resposta Motora Solicite ao paciente que execute algum gesto simples. Por exemplo, levante os dedos, aperte sua mo, pisque os olhos. Tal solicitao tem, por finalidade em verificar se a mesma compreende e atende alguma destas ordens simples. Se positivo, atribua score6. Se o paciente no atende a solicitaes, faa um estimulo doloroso breve, ( compresso e frico esternal) e verifique se a mesma localiza e afasta o estimulo com as mos. Se fizer, atribua score5. Se o paciente no chega a localizar e afastar o estimulo doloroso, verifique se ao menos ela esboa alguma reao, como pequena flexo dos cotovelos, aproximao dos membros ao tronco, mmica facial, retirada do membro quando estimulado ( compresso do leito ungueal). Se houver este tipo de reao, atribua score4. Se o paciente reage ao estimulo doloroso com postura tipicamente conhecida como decorticao ( Flexo dos membros superiores e exteno da cabea e dos ps), mesmo que em apenas uma metade do corpo atribua score3. Se o paciente reage ao estimulo doloroso com postura tipicamente conhecida como descerebrao ( extenso dos membros superiores, cabea e ps), mesmo que em apenas uma metade do corpo, atribua score2. Se no houver reao atribua score1. AVALIAO EM TRAUMAS 35. PROCEDIMENTOS INICIAIS

  • SINAIS VITAIS
  • Temperatura da Vtima
  • Respirao
  • Pulso
  • Presso Arterial.

36. TEMPERATURA

  • Temperatura Bucal
  • 36,2 a 37,0 C
  • Temperatura Retal
  • 36,4a37,2 C
  • Temperatura Axilar
  • 36,0 a 37,0 C
  • Sub Normal
  • 35,0 a 36,0 C
  • Hipotermia
  • 34,0 a 35,0 C
  • Estado Febril
  • 37,5 a 37,9 C
  • Febre
  • 38,0 a 38,9 C
  • Pirexia = 39,0 C
  • Hiperpirexia =39,1 a 41,0 C

37.

  • Presso que o sangue exerce nas paredesdas artrias de nosso corpo. Divide-se em:
  • Sistlica : Movimento de contrao domsculo cardaco Osangue impulsionado para os vasos passando do ventrculo esquerdo para a aorta
  • Diastlica : Movimento de relaxamento do msculo cardaco. O corao se enche de sangue
  • Sstole = 110 a 140 mmHg ( Mxima )
  • Distole=60 a90mmHg ( Mnima ).

Presso Arterial A hipertenso arterial ou "presso alta" a elevao da presso arterial para nmeros acima dos valores considerados normais (140/90mHg). 38.

  • Quando for medir sua presso, esteja certo de:
  • No estar com a bexiga cheia;
  • No ter praticado exerccios fsicos;
  • No ter ingerido bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou ter fumado at 30 minutos antes da medida;
  • Ter descansado por 5 a 10 minutos, sentado em ambiente calmo e com temperatura agradvel;
  • Relaxar bem o brao;
  • No falar durante o procedimento
  • Toda pessoa que controla sua presso arterial deve faze-lo ao menos mensalmente e, de 6 em 6 meses, consultar-se com seu mdico para checar a medicao.

OBSERVAES 39. CHECK-UP DAPA Interveno imediata ou reavaliar em 1 semana >110 >180 Confirmar em 1 ms 100-109 160-179 Confirmar em 2 meses 90-99 140-159 Reavaliar em 6 meses85-89130-139Reavaliar em 1 ano< 85< 130Seguimento Diastlica Sistlica 40. VALORES DAPA Maiores de 18 anos Crianas e Adolescentes Hipertenso Sistlica Isolada >140< 90 Hipertenso Grave (estgio 3) >180 >110 Hipertenso Moderada (estgio2) 160-179 100-109 Hipertenso Leve (estgio 1) 140-159 90-99 Normal Limtrofe 130-139 85-89 Normal < 130 < 85 Classificao PAS (mm Hg) PAD (mm Hg) Hipertenso Arterial Maiores que o percentil 95 Normal Limtrofe Entre os percentis 90 e 95 Normal Menores que o percentil 90 Classificao Valores da PA Sistlica e Diastlica 41. PULSO & RESPIRAO PULSO Adulto Masculino- 60a 100 BPM Crianas- 100 a 120 BPM Lactentes- 120 a 140 BPM RESPIRAO Adulto Masculino- 10 a 20 MRPM Crianas- 20 a 30 MRPM Lactentes- 30 a40 MRPM 42. Para que a vida possa ser preservada faz-se necessrio que mantenhamos um fluxo constante de oxignio para o crebro. O oxignio transportado para os tecidos cerebrais atravs da circulao sangnea. O corao a bomba que mantm esse suprimento e, se ele parar (parada cardaca), sobrevir a morte, a menos que se tomem medidas urgentes de ressuscitao.

  • As manobras de ressuscitao cardiopulmonar resumem-se na seqncia de origem norte-americana denominada "ABC da vida", a qual podemos adaptar a nossa lngua:
  • A = Airway = Abertura das vias areas
  • B = Breathing = Respirao
  • C = Circulation = Circulao
  • A correta aplicao das etapas da Ressuscitao Cardiopulmonar (RCP) poder manter a vida at que a vtima se recupere o suficiente para ser transportada para uma unidade hospitalar ou at que possa receber tratamento pr-hospitalar por uma equipe especializada

SEQUNCIA"A,B,C" 43.

  • Lembre-se:
  • Em caso de qualquer dvida, falta de conhecimento tcnico ou mesmo insegurana ...

44. URGNCIA um fato onde uma providncia corretiva deve ser tomada to logo seja possvel. um fato que no pode aguardar nenhum perodo de tempo para que seja tomada a devida providencia corretiva, Geralmente existe risco de vida. EMERGNCIA 45. PRIORIDADE NO SOCORRO

  • Ateno Especial
  • Parada Cardiorrespiratria
  • Parada Respiratria
  • TCE
  • Trauma da coluna
  • Hemorragia Interna
  • Queimaduras de 3 Grau
  • Fraturas Expostas.

46. Exame Subjetivo

  • Prioridades do Socorrista
  • RelacionarVtima ao acidente
  • Relato de Testemunhas
  • Histrico da Vtima
  • Verificar o local
  • Verificar necessidade de apoio

47. ExameObjetivo

  • Verificar Conscincia
  • Verificar Vias Areas
  • Verificar Respirao
  • Verificar Circulao
  • Se responde a estmulos vrios
  • Abrir com controle da coluna
  • Aproximar Rosto na boca e nariz
  • Pulso em crianas e Cartida em adultos

48. Anlise Sistemtica Mximo de 90 segundos

  • Verifique a Respirao : ajoelhe junto a vtima, aproximando a parte lateral do rosto da boca e nariz;
  • Verifique a Circulao : Verifique o pulso: em crianas e adultos na artria cartida e no beb na artria braquial ( perto das axilas);
  • Verifique o nvel de conscincia : Se a vtima est alerta, responde a estmulos verbais e/ou dolorosos.
  • Verifique as queixas do paciente, sinais e sintomas;
  • Verifique possibilidade de alergias, medicamentos que faz uso, problemas mdicos anteriores, ltima alimentao oral e o mecanismo da leso.;
  • Verifique possveis deformidades no corpo, comparando um lado com o outro.

49. Anlise Geral

  • Examine a vtima da cabea aos ps
  • Examine a pupila
  • Sada de liquor ou sangue pela boca/nariz/ouvidos
  • Objetos estranhos ou secrees na boca
  • Deformidades no crnio
  • Alinhamento do pescoo/traquia
  • Examine o trax - respirao
  • Ferimentos no trax
  • Apalpeo abdome ( hematomas,ferimentos)
  • Examine os membros inferiores e superiores
  • Examine a sensibilidade de resposta - teste
  • Monitore sinas vitais:TRPP
  • Verifique se houve trauma na Coluna
  • Na dvida, usar colar cervical
  • Verifique se ocorreu fratura da Bacia
  • Verifique se houve fratura do Fmur
  • Observe os tipos de ferimentos existentes
  • Fraturas de Extremidades
  • Verifique a existncia de queimaduras e graus
  • Verifique a sensibilidade a resposta motora.

50. SOCORROS DE URGNCIA

  • Vtima engasgada
  • Parada Respiratria
  • Parada Cardaca
  • Afogamento
  • Queimadura
  • Choque Eltrico
  • Hemorragias
  • Fraturas
  • Estado de Choque
  • Envenenamentos
  • Trauma da coluna
  • Anafilaxia
  • Picadas de Cobras
  • Picadas de Aranhas
  • Picadas de Escorpies
  • Parto de Emergncia
  • Desmaios
  • Emergncias Clnicas

51. Vtima Engasgada

  • Adulto/Criana
  • Verificar se a vtima pode falar
  • Se no puder falar, efetuar a manobra de Heimlich
  • Fazer repetidas presses
  • Mo em punho
  • Recm Nascido
  • Abrir vias areas e verificar respirao
  • Se no respira, aplicar duas insuflaoes
  • Vir-lode bruos e dar pancadas
  • Tentar retirar objetos estranhos.

52. Beb Engasgado

  • Verifique a conscincia;
  • Abra as vias areas e verifique a respirao;
  • Se no respira, efetue duas insuflaes boca a boca e nariz;
  • Se o ar no passar ( o trax no se eleva), abra as vias areas e tente mais duas insuflaes;
  • Se persistir a obstruo, segure o beb em suas mos;
  • Vire o beb de bruos e efetue 5 pancadas entre as escpulas
  • Vire o beb de barriga para cima, visualize a linha dos mamilos e coloque dois dedos no externo, abaixo desta linha e efetue 5 compresses
  • Aps as manobras, tente visualizar e retirar objetos estranhos;
  • Caso tudo falhe, procure socorro mdico de emergncia
  • A traqueostomia no beb s deve ser feita em hospital.
  • Em gestantes e obesos, efetue as compresses no externo.

53. Parada Respiratria Se a vtima tem pulso, apresenta parada respiratria

  • Verificar inconscincia e vias areas
  • Verificar respirao
  • Se no respira, liberar VAS, pressione narinas com os dedos e efetuar duas insuflaes com alinhamento da coluna cervical;
  • Adulto : Boca-a-boca, boca-mscara
  • RN : Boca-a-boca e nariz , boca amscara.

54. Parada Cardiorespiratria ( Se a vtima no tem pulso, apresenta parada cardaca)

  • Verificar VAS e sinais vitais
  • Abrir as VAS ( Queixo, Mandbula, etc )
  • Ver, ouvir e sentir a respirao
  • Efetuar duas insuflaes e tomar pulsos
  • ( se no respira)
  • Se ainda no respirar, partir para massagem cardaca externa
  • Achar apndice xifidee dois dedos acima, proceder a massagem
  • As mos devem ser sobrepostas e dedos entrelaados
  • Ritmo: 2 Insuf X 15 Mass -> Pulso a cada 4 ciclos.
  • Ritmo: 1 Insuf X 05 Mass -> Pulso a cada 10 ciclos

Emergencial 55. Localizar o apndice xifide com ajuda das costelas Colocar a mo esquerda sob a direitaacima do apndice. 56. Entrelaar os dedos e alinhar com o controle da coluna Efetuar a manobra mantendo os braosna vertical 57. Inicie a massagem cardaca comprimindo o peito da vtima acima de 8 anos de idade em torno de03 a 05 cm ; Realize as compresses no ritmo de100compresses por minuto; Independente de estar sozinho ou acompanhado execute 15 compresses torcicas por 2 ventilaes artificiais durante o perodo de 1 minuto que corresponde a 4 seqncias (ciclos). Aps 4 ciclos de 15 x 2 , verifique o retorno dos sinais de circulao. Se ausentes reinicie a RCP. Ao socorrer vtimas com idade inferior a 8 anos execute 5 compresses torcicas por 1 ventilao artificial por 20 ciclos, no tempo de 1 minuto. Comprima o trax apenas com uma das mos apoiadas sobre o trax e deprima o esterno entre2,5 a 3,5 cm , num ritmo de 100 vezes por minuto. 58.

  • As doenas cardacas possuem fatores de risco que podem ser alterados, so eles:
  • 1. Fumar Um fumante tem 70% a mais de probabilidade de sofrer um ataque cardaco em relao a um no fumante;
  • 2. Alta presso sangnea A hipertenso arterial a principal causa dos ataques cardacos e dos acidentes vasculares cerebrais. Recomenda-se verificar a presso arterial pelo menos um vez a cada ano;
  • 3. Alto nvel de gordura no sangue Um mdico poder facilmente medir o nvel de colesterol no sangue com um simples teste. Uma alimentao equilibrada, com uma dieta de baixo nvel de colesterol e gorduras, poder ajudar a controlar esses nveis.
  • 4. Diabetes A diabetes aparece mais freqentemente durante a meia idade, muitas vezes em pessoas com peso corporal excessivo. Somente exames mdicos peridicos podero identificar adequadamente esta enfermidade e recomendar um programa adequado ao seu controle.

Fatores de Risco 59. Fibrilao Ventricular

  • * 820 bitos por dia (1 pessoas a cada minuto) * Acima de 95% morrem antes de chegar a um PS.
  • MORTE SBITA CARDACA
  • * uma interrupo entre os sistemas eltrico e mecnico do corao. Acontece subitamente, sem aviso. Pode ocorrer sem histria prvia de problemas cardacos.
  • FIBRILAO VENTRICULAR (FV)
  • * FV o ritmo mais freqente na morte sbita cardaca; * FV um estremecimento do corao que resulta em ausncia de fluxo sanguneo; * Desfibrilao o nico tratamento efetivo para a reverso da FV; * O sucesso da desfibrilao eltrica, diminui rapidamente com o tempo.
  • QUESTO DE TEMPO... * Aproximadamente 50% sobrevivem aps 5 minutos; * A Sobrevida reduz de 70% para 10% cada minuto; * Cada minuto sem desfibrilao, a sobrevivncia cai 10%; * Tempo mdio de resposta mundial dos SME: 6 - 10 minutos: tarde demais... * RCP ajuda estender o tempo de sobrevida.
  • PCR eRCP * Ressuscitao implica trazer uma vtima de volta... A RCP sozinha nos d de 5 a 10 % de taxa de sobrevivncia.
  • RCP: MANUTENO CARDIOPULMONAR RCP uma das partes que integra a corrente de sobrevivncia, mas manuteno e no ressuscitao. Ajuda na manuteno de fluxo sanguneo e oxigenao de rgos vitais. o ganho de tempo que a vtima precisa para que uma terapia definitiva chegue.

Desfibrilador 60. USO DO DESFIBRILADOR Simulao Manobra AED Desfibrilador EMERGNCIA 61. Parada Cardiorespiratria -Bebs

  • Com o beb deitado em uma superfcie plana e dura, faa ccegas em seus ps;
  • Verificar o pulso braquial. Se o mesmo no apresenta pulsaes, o beb possui uma parada cardiorespiratria;
  • Execute uma insuflao e cinco massagens cardacas 1x5 externas, verificando o pulso a cada 10 ciclos;
  • Para a insuflao, usa-se o mtodo boca a boca-nariz;
  • No insufle muito ar, pois o pulmo do beb pequeno;
  • Faa a massagem cardaca com os dedos sobrepostos.

62. CORAO DE UM PACIENTE OBESO

  • Corte longitudinal

63. Afogamentos

  • Quadro de asfixia seguido de possvelparada cardaca
  • - 90% dos casos relatados em resgates -
  • gua Doce : a gua dos alvolos passa para a corrente sangunea, ocorrendo a hemodiluio, aumento do volume sanguneo, passando para a clula (hemlise);
  • gua Salgada : o Plasma sanguneo passa para os alvolos pulmonares provocando o edema pulmonar, diminuindo o volume de sangue ocorrendo a hemoconcentrao. ;
  • Pode ocorrer choque hipovolmico, os efeitos aparecem de 5 minutos a 4 dias
  • Aplicar Tcnicas de primeiros socorros RBB e RCP;
  • Proceder a manobra de Silvester;
  • Cuidados com leses na coluna usar Colete cervical e prancha longa.

64. AFOGAMENTOSEQUNCIADE EVENTOS - MINUTOS Parada cardaca morte cerebral 9 Convulses 8 Distrbios hidrosalinos 7 Aspirao lquida 6 Perda da conscincia 5 Vmito 4 Deglutio lquida 3 Espasmo da glote 2 Luta contra asfixia 1 Imerso total Pnico iminente 0 65. No afogamento, a gua penetra pela boca elaringe, desce pela traquia e atravs dos brnquios, invade os pulmes, encharcando os alvolos pulmonares, dificultando assim a respirao. A primeira manobra Silvestrer, consiste em retirar esta gua dos pulmes para depois aplicar a RCP e RBB. Por isso, importante deitar a vtima de bruos, com a cabea virada lateralmente e assim, efetuar presses com as mos sobre os pulmes. 66. AFOGAMENTO

  • Corao adulto
  • Corao de criana

Petquias visveis

  • Foto 1
  • Foto 2

67.

  • So consideradas graves as seguintes queimaduras:
  • Eltricas
  • Perneo contrair infeco rpida
  • Com mais de 10% da rea corprea
  • Com leses nas vias areas Parada respiratria
  • Conduta do Socorrista Paramdico:
  • Prevenir estado de choque;
  • Evitar infeco na rea queimada com proteo;
  • Controlar a dor
  • Hidratar a vtima nos casos de queimaduras de 1 e 2 graus

QUEIMADURAS 68. Queimaduras 1, 2 e 3 Graus

  • 1 GRAU __________
  • Epiderme
  • Dor,Vermelhido local - Sem bolhas
  • 2 GRAU __________
  • Epiderme e Derme
  • Dor, vermelhido e Bolhas
  • 3 GRAU __________
  • Todas as camadas so atingidas + gordura e msculos
  • Poucador( afeta terminais nervosos)
  • rea escurecida ou esbranquiada.

69. Queimaduras Quanto ao Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 70. Gravidade Quanto a Extenso Pequenas Queimaduras= menos de 10% da rea corprea Grandes Queimaduras= mais de 10% da rea corprea Regio Perneo 1% Regio Perneo 1% Regio Perneo 1% Cada Perna 13,5 % Cada Perna 13,5 % Cada Perna 18% Cada Brao 9% Cada Brao 9% Cada Brao 9% Tronco 36 % Tronco 36% Tronco 36% Cabea e Pescoo 18 % Cabea e Pescoo 18% Cabea e Pescoo 9% BEB CRIANA ADULTO 71. Procedimentos Tcnicos

  • QueimadurasTrmicas:
  • Verificar VAS;
  • Apagar o fogo com gua, rolando a vtima no cho ou cobrindo-a com um cobertor em direo aos ps;
  • Especial ateno em queimados de face;
  • Retirar roupas no queimadas. As queimadas cortar em volta;
  • Retirar aneis, pulseiras, relgios, etc;
  • Estabelecer profundidade da mesma;
  • No passar nada, no furar bolhas;
  • Cobrir regies com plstico estril ou papel alumnio;
  • Se for nos olhos, cobrir com gaze embebida em soro;
  • Quando de 1 grau, banhar o local com gua fria;
  • Se a queimadura for pequena,passarpicrato de butesinno local e cobrir com gaze estril.

72. Procedimentos Tcnicos

  • Queimaduras Qumicas :
  • Verificar VAS
  • Evitar o estado de choque
  • Retirar roupas
  • Lavar com gua ou soro, sem presso ou frico
  • Identificar o agente qumico
  • Se lcalisecono lavar retirando manualmente
  • Se cido, lavar por 5 minutos
  • Se lcali , lavar por 15 minutos.

73. Observaes ao Socorrista e Paramdico:

  • Dependendo do tipo e extenso da queimadura, o paciente poder vir a bito. Por isso o socorrista deve identificar de imediato a rea corporal, o grau de gravidade da queimadura e o agente causador.
  • Identificando a extenso:PALMA DA MO
  • A palma da mo do paciente corresponde a 1% de sua superfcie corprea. Quando a rea afetada maior que a palma da mo, a vtima deve receber assistncia imediata e adequada.
  • ATENDIMENTO INICIAL Nvel Paramdicos
  • Verificar necessidade de puno venosa ( hidratar, sedar, analgesia )
  • Iniciar banho com gua corrente e sabo neutro
  • Avaliar necessidade de internao, observando a Superfcie Corprea Queimada:
  • SCQ > ou = 20% em 2 grau adulto
  • SCQ > ou = 10% em 2 grau adulto
  • SCQ > ou = 10% em 3 grau adulto
  • SCQ > ou = 0,5% em 3 grau criana.
  • Quando paciente for peditrico, usar o seguinte clculo-base estimativo:
  • Feminino2 x idade + 8 = P
  • Masculino2 x idade + 9 = P
  • Fludos de Manuteno
  • Soro glicosado a 5% ou riger lactado ou fludos V.oouI.v

74. CHOQUE ELTRICO

  • QUADRO CLNICO
  • Queimaduras- Leses cutneas mnimas e leses profundas graves;
  • Corao : Alteraes na despolarizao cardaca levando a arritmias , fibrilao e parada cardaca;
  • Pulmo : Leses a Insuficincia respiratria;
  • SNC : Agitacao, amnesia, cefaleias, convulses, dficit motores , etc;
  • RINS : Insuficiencia renal aguda;
  • Vasos : Hemorragias, tromboses e vasculite;
  • Msculos : Queimaduras e cataratas tardia
  • A energia eltrica convertida em calor em contato com a pele ou mucosa, causando uma leso trmica, explicada pela Lei de Joule:CALOR = RESISTNCIAX(Intensidade da Corrente) 2

75.

  • O nosso Sistema Nervoso bidirecional, ou seja, os impulsos eltricos vo para o crebro e tambm dele emanam.
  • Eles so de uma amplitude muito pequena, medida em miliampres. Um miliampre equivale a 1 Ampre dividido por 1000.
  • Para se ter uma idia, uma lmpada de 100 Watts consome 0,91 Ampres se estiver ligada em 110 Volts.
  • A corrente que circula em nosso corpo dificilmente ultrapassa os 25mA), de to pequena que . Tanto que, para medir essa corrente, os mdicos necessitam de aparelhos muito sensveis, como o usados para eletroencefalogramas.

INTENSIDADE DA CORRENTE traumas cardacos persistentes acima de 500mA tetanizao, sensao de falta de ar, possibilidade de fibrilao 30 a 500mA nenhum efeito perigoso se houver interrupo do contato em no mximo 5 segundos 10 a 30mAligeira paralisia nos msculos, incio de tetanizao 0,5 a 10mA leve percepo superficial 0,1 a 0,5mA 76. VIAS DE CORRENTE - GRAVIDADE

  • Mo -> mo
  • Mo -> p
  • P -> p
  • A resistncia da pele: a palma da mo tem uma resistncia de 40.000 ohm. Se estiver molhada, cai para 300 ohm. A boca tem uma resistncia de 100 ohms. A mo de um trabalhador braal ou lavrador, tem uma resistncia de 1.000.000 ohms.
  • Tipo de polaridade da corrente: a alternada mais perigosa que a contnua, por dar contraes musculares tetnicas, que impedem a vtima de afastar-se da fonte.
  • Freqncia, intensidade e durao da corrente: Quanto maior for a intensidade e durao do estmulo, maior ser a leso.

Gravidade da Leso depende: As 3 vias da corrente 77. O corao possui uma rea (n sinusal) que emite pequenos sinais eltricos rtmicos fazendo-o contrair-se numa seqncia lgica. Uma corrente eltrica externa com trajeto passando pelo corao pode sobrep-la em potncia causando uma fibrilao ou parada cardaca. PERIGOS PARA O CORAO 78. CONDUTA DO SOCORRISTA

  • Jamais se aproxime do local sem antes fazer um levantamento minucioso e rpido. Pode haver conduo da corrente para outras reas;
  • Jamais toque na vtima que estiver sendo eletrocutada ou que acabar de sofrer este tipo de acidente
  • Com EPI, desligue a energia e afaste a vtima da fonte, antes de iniciar qualquer tipo de atendimento;
  • Verifique os sinais vitais e inicie as manobras de reanimao, se necessrio;
  • Ministre oxignio, afrouxe as roupas, retire objetos;
  • Trate as queimaduras no ponto de entrada e sada da corrente eltrica;
  • Transporte para um hospital mais prximo;
  • Caso no tenha EPI, use um pedao de madeira seca para afastar os fios um a um se for o caso.

79.

  • Em caso de fios energizados cados na pista onde hajam vtimas isoladas ou em veculos, proceda da seguinte forma:
  • Caso a chave de So Tom no desarme, contate a Companhia Eltrica para tal procedimento. Em ltimo caso, proceda o desarme munido de botas e luvas de borracha e um basto isolado, desligando primeiro a chave do centro, depois a da direita e a seguir a da esquerda. Para religar, proceda na forma inversa;
  • Nas indstrias a tenso pode chegar a 42.000 Volts o que exige procedimentos com pessoal especializado. Na fiao de rua, nos trs fios superiores da rede, a tenso pode chegar a 13.000 volts Alta Tenso e nos fios mais baixos, na vertical, a tenso varia de 600 a 3.800 volts;
  • Se a tenso chegar at 600 volts, o fio poder ser cortado usando-se um alicate isolado. Acima desta tenso, usar apenas o tesouro de cabos isolados;
  • Madeiras verdes ou molhadas e barras ou tubos de metais, jamais devem ser usados para afastar o fio energizado da vtima ou veculo;
  • Se a vtima estiver no interior do veculo, faa-a manter a calma, pois os pneus funcionam como um isolante e no interior a mesma no corre riscos. Em hiptese alguma deixe a vtima descer do veculo e pisar na pista;
  • Mesmo com a rede desligada, os transformadores ainda conservam energia por 45 minutos. Portanto, no convm arriscar-se;
  • Caso seja necessrio o socorrista entrar no veculo, deve antes dar um salto do solo direto para o veculo, evitando estabelecer um terra, ou seja, contato entre o veculo e o solo

FIOS ENERGIZADOS 80. Ponto de Entrada de Corrente Eltrica Queimadura nos dedos 81. QUEIMADURA DOS MEMBROS SUPERIORES

  • Foto 1
  • Foto 2

82. Queimaduras nas Mos e Dedos Alta voltagem

  • Foto 1
  • Foto 2

83.

  • Choque Eltrico Fulminante bito imediato
  • Contato com alta voltagem em rede eltrica
  • Foto IML/DF

84. Efeito da Queimadura por Eletricidade Artificial Local de contato com o fio

  • Foto 1

85. Podem ser produzidas por substncias irritantes - cidos, lcalis, gua quente, vapor, cinzas quentes, p explosivo, metal fundido, chama direta.QUEIMADURAS NOS OLHOS PROCEDIMENTOS DE EMERGNICA

  • Consultar um profissional de sade com maior brevidade possvel.
  • Vendar os olhos atingidos com uma gaze ou pano limpo gelado
  • No pingar colrios
  • No esfregar os olhos
  • Lavar os olhos com gua em abundncia ou, se possvel, com soro fisiolgico, durante vrios minutos

86.

  • Externas
  • No tocar na ferida;
  • No aplique medicamentos ou qualquer produto no ferimento;
  • No retirar objetos empalados;
  • Proteger com gaze ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento;
  • Fazer compresso local suficiente para cessar o sangramento;
  • Elevar o membro ferido
  • Pressionar pontos arteriais
  • Fazer torniquete em ltimo caso usar manguitosde esfignammetro se tiver;
  • Procurar socorro adequado.
  • Internas
  • Liberar vias areas;
  • Deitar a vitima;
  • Usar talas inflveis (fratura);
  • Transporte na posio de choque;
  • Administrar Oxignio
  • No d nadade beber
  • Procurar socorro.

HEMORRAGIAS 87. Procedimentos 88. CONDUTA EM FERIMENTOS COM HEMORRAGIAS

  • Colocao de bandagens, curativos e torniquetes:

89. FRATURAS Membros inferiores / Superiores

  • Imobilizar com talas;
  • Tentar alinhar a fratura suavemente e de uma nica vez.. Se houver resistncia, imobilizar do modo que encontrou;
  • Usar bandagens para imobilizar fraturas ou luxaes na clavcula ou cabea do mero;
  • Fratura do fmur:No tentar alinharimobilizando at a altura da cintura com duas talas rgidas, na posio encontrada.
  • Ministrar oxignio, se for o caso;
  • Transportar em prancha longa.

90.

  • COMO RECONHECER UMA FRATURA
  • Se existe deformao ( angulao e encurtamento);
  • Existncia de inchao, hematomas;
  • Existncia de feridas;
  • Vtima apresenta palidez ou cianose da extremidade;
  • Diferena da temperatura no membro afetado;
  • Crepitao rangido;
  • Incapacidade funcional;
  • Dor no local afetado podendo se irradiar.

FRATURAS 91. Existem fraturas que podem comprometer os ligamentos e tendes, isto ocorre porque uma ponta do osso fraturado sai de seu alinhamento causando perfuraes ou rompimentos destes tendes e ligamentos. Portanto, deve-se evitar movimentar a vtima e transport-la da maneira que encontrada pelo socorrista, i mantendo-se a posio em que se encontra. 92.

  • Verifique ferimentos na cabea;
  • Verifique a presena de hematomas nas plpebras ( sinal de guaxinim) e sada de sangue e/ou lquor pelo nariz e ouvido;
  • Verificar o estado neurolgico alteraes;
  • Alteraes da pupila( pupilas desiguais);
  • Alterao do padro respiratrio;
  • Sinal caracterstico atrs da orelha (Battle);
  • CONDUTA DO SOCORRISTA
  • Monitorar pulso e presso arterial;
  • Evitar manobras no transporte, imobilizando a cervical;
  • Ministrar oxignio e monitorar sinais vitais;
  • No obstruir a sada de sangue ou lquor do ouvido ou nariz;
  • Esteja preparado para aspirar ou retirar secrees;
  • Conduza imediatamente ao mdico .

FRATURAS

  • Crnio

93. T.C.E Fratura de Crnio - TCE

  • Foto 1
  • Foto 2

94. T.C.E SINAL DE GUAXINIM

  • Foto cadver

95. DILATAO PUPILAR

  • Foto 1
  • Foto 2
  • Fratura de Crnio
  • Morte overdose

96. FRATURA EXPOSTA

  • Controle a hemorragia
  • No tente recolocar o osso para dentro
  • No limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso exposto
  • Proteja o ferimento com gaze ou atadura limpa
  • Imobilize com tala rgida uma articulao acima e outra abaixo
  • Previna a contaminao ou seu agravamento
  • Procure socorro mdico.

97. TIPOS DE FRATURAS 98. TIPOS DE FRATURAS 99. TIPOS DE FRATURAS 100. Cirurgia de Colocao de Pino de sustentao em fratura 101. PROCESSO FINAL DA CIRURGIA 102. Tipos de Imobilizao Usados 103. IMOBILIZAO NA CABEA 104. TRANSPORTE DE ACIDENTADO Prancha sob a Maca Mvel 105. ESTADO DE CHOQUE Falncia hemodinmica do sistema circulatrio

  • SINTOMAS
  • Pele plida, mida e fria;
  • Pulso fraco e rpido;
  • Presso sistlica menor que 90;
  • Respirao curta e rpida;
  • Sede, tremor e agitao;
  • Rosto e peito vermelho;
  • Dificuldade de respirar;
  • Edemas de face e lbios;
  • Peito coando, queimando;
  • Tontura e desmaio.

Diminuio do fluxo de sangue( isquemia ) 106.

  • 4 a 6 minutosCorao
  • Crebro
  • Pulmo
  • 45 a 90 minutosFgado
  • Bao
  • Rins
  • Trato gastrintestinal
  • 120 a 180 minutosPele
  • Msculos
  • Ossos

SENSIBILIDADE DOS RGOS ISQUEMIA Aps estes tempos, com pouco sangue, comea a haver morte celular e sofrimentos dos rgos especificados acima. 107.

  • Hipovolmico ->( Perda de sangue ) por hemorragias, queimaduras graves, diarrias, vmitos ( desidratao )
  • Cardiognico ->Infarto agudo do miocrdio, arritmia cardaca, insuficincia cardaca congestiva;
  • Sptico ->Infees graves;
  • Anafiltico ->Reao de hipersensibilidade a medicamentos, alimentos ( amendoim ), insetos (abelhas), produtos qumicos ( agrotxicos) etc;
  • Neurognico ->Leso da medula espinhal, dores intensas, etc.

Classificao do Estado de Choque CAUSAS Perda de volume, defeito na bomba do sistema, toxina do agente infeccioso, histamina, adrenalina

  • Histamina -> Composto de ao vaso dilatadora e constritora muscular;
  • Adrenalina -> Hormnio que causa exaltao e estimulao orgnica

108. ESTADO DE CHOQUE

  • Posicionar a vitima deitada, com pernas elevadas;
  • Se houver leses na cabea ou problemas cardacos, deve-se elevar o tronco e no as pernas;
  • Afrouxar as roupas;
  • Manter a vitima aquecida;
  • Ministrar oxignio;
  • Se houve choque anafiltico,levar a vtima ao Hospital de imediato.
  • Podemos identificar o estado de choque da seguinte forma:
  • Observe = Palidez e sudorese fria;
  • Sinta= Pulso e perfuso perifrica;
  • Oua= Presso arterial

Conduta 109. ENVENENAMENTO

  • Jamais provoque vmitos com a vtima inconsciente;
  • Se a vtima estiver consciente, provoque o vmito;
  • Mantenha a vtima agasalhada;
  • Identificar o tipo de veneno ingerido, se possvel levar a embalagem ou invlucro para o hospital
  • Identificar o tempo da ingesto;
  • Monitorar os sinais vitais ;
  • Caso o socorro mdico ficar prejudicado devido distncia ou meio de locomoo, ministrar o antdoto universal: 02 partes de po torrado, 01 parte de leite de magnsia e 01 parte de ch forte
  • Procure socorro mdico.

110.

  • Como suspeitar de envenenamento:
  • Cheiro de veneno no hlito da vtima;
  • Dor ou sensao de queimadura na boca e na garganta;
  • Mudana de cor dos lbios e da boca;
  • Objetos prximos da vtima que pressupe o uso de veneno;
  • Estado de inconscincia, confuso ou mal sbito;
  • No provoque vmito se a vtima tiver ingerido:
  • Soda custica, produtos de petrleo, cidos, gua de cal, amnia, alvejantes, tira ferrugem, desodorante de banheiro.
  • Se for o caso de provocar vmitos, faa a vtima beber gua morna ou gua com salem abundncia, vagarosamente, at chegar ao hospital e ainda, faa a mesma ingerir clara de ovos batidas ou suspenso de farinha de trigo ou ainda batatas amassadas em gua. O antdoto universal o mais recomendvel.
  • No d lcool, no deixe o envenenado andar, no d azeite ou leo em hiptese alguma.

Envenenamento 111. Conduta Para Com a Vtima Envenenada

  • Deitar a vtima com as pernas cruzadas;
  • Ajoelhar prximo vtima e colocar os braos desta no peito;
  • Virar a vtima lateralmente
  • Deixar a cabea cada naturalmente e abrir as VAS com o controle da mandbula e queixo;
  • Flexionar o brao como mostrado na figura para melhor acomodar a vtima;

112. TRAUMA DA COLUNA

  • SINTOMAS
  • Associar a vtima ao acidente queda de altura, mergulho no raso, acidentes graves, etc. Nestes casos considere a possibilidade de trauma da coluna;
  • Dor intensa posterior ao tronco;
  • Presena de edema ou hematoma ;
  • Deformao palpvel ou visvel na regio da coluna;
  • Perda de sensibilidade e/ou mobilidade dos membros;
  • Priapismo ( ereo peniana) sem estmulo sexual;
  • Perda do controle da urina e fezes.
  • As manobras jaw thrust, jaw lift ou chin lift deve ser usada para manter a abertura das VAS nos pacientes com suspeota de trauma medular.

113. Trauma da Coluna

  • Manter as condies respiratrias Usar O 2 ;
  • Mantenha a cabea alinhada com trao e aplique colar cervical;
  • Se a vtima estiver sentada, coloqueprancha curta ou KED, antes de remov-la;
  • Se a vtima estiver deitada, coloque prancha longa, antes de remov-la;
  • Controle os sinais vitais;
  • Procure socorro mdico imediatamente.
  • Quanto mais alta a leso, mais grave ser >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
  • Leso na Cervical : C1 a C3Morte parada msculo respiratrio;
  • C4 a C7 comprometemmovimentos respirao scom aparelhos;
  • paralisia do pescoo para baixo;
  • Leso Torxica: D1 a D12 Risco de ficar tetraplgico;
  • Leso Lombar : L1 a L5- Perda dos movimentos das pernas;
  • OBS -: Existem mais 5 vrtebras sacrais e 4 coccgeas.

114. Quanto mais alta a leso, maiores so os riscos. Estudo da Coluna 115. Hrnia de disco Deformidades da coluna 116. Colocao do Colete Cervical

  • 1) MEDIDA DO TAMANHO NO PACIENTE
  • importante o uso do tamanho apropriado. O colar muito pequeno poder no prover a imobilizao suficiente, enquanto o colar muito grande poder levar a uma hiperextenso cervical no paciente. A escolha do tamanho ideal para o paciente feita calculando-se a distncia entre uma linha imaginria no ombro onde o colar ficar apoiado e a base do queixo.
  • 2) MEDIDA DO TAMANHO NO PACIENTE
  • Quando o paciente se encontra em posio neutra cervical, use seus dedos para visualizar a distncia entre o ombro e o queixo.
  • 3) MEDIDA DO TAMANHO NO COLAR
  • Voc pode usar seus dedos para escolher o tamanho do colar cervical mais adequado para o paciente.
  • 4) POSICIONANDO O APOIO MENTONIANO
  • Com a cabea do paciente em alinhamento neutro, posicione o apoio mentoniano deslizando o colar para cima do trax. Tenha certeza de que o mento est bem apoiado pelo suporte mentoniano.
  • Revise novamente a posio da cabea do paciente e o colar, certificando que o alinhamento est adequado. Tenha certeza de que o queixo do paciente cobre a fixao central no suporte mentoniano.

117. Colocao do KED

  • Mantendo a cabea da acidentado fixada com as mos pelo primeiro socorrista, o segundo, pelo sistema de medidas de dedo (vide colocao dos colares cervicais) colocar o colar cervical na medida e tamanho correto, evitando qualquer movimento de rotao ou translao do pescoo mantendo o cervical imobilizada, aps este procedimento, poder-se- soltar a cabea do acidentado.
  • Em seguida, pegar o KED (Colete Imobilizador Cervical) e aps soltar as tirantes, cintos, etc., colocar nas costas do paciente, na posio do desenho. Enquanto o segundo resgatista, manter o acidentado em uma posio que permitir e facilitar a colocao da parte de trs, entre as costas do paciente e o banco do veculo, ou outra parte em que estiver sentado. Portanto mantendo-o em posio correta.
  • Aps a colocao na parte de trs da cervicalacidentado, vai-se fechando a parte da cintura com o KED (Colete Imobilizador Cervical) para que o acidentado fique preso no aparelho, protegendo melhor a sua coluna cervical. Obs.:Sempre necessrio dois socorristas, pois o primeiro segura o paciente em uma posio e o segundo vai colocando o aparelho.
  • Em seguida, com o primeiro socorrista segurando o acidentado, o segundo vai passando os cintos, apertando e ajustando sem machucar o acidentado. Veja, o segundo socorrista mantm a vtima na mesma posio evitando que a mesma venha a se movimentar. Obs.: Vide procedimento para grvidas e crianas.

118. Colocao do KED

  • O outro Socorrista passa os cintos pelas pernas do acidentado, prendendo os cintos, no local correto. Estes cintos alm de terem cores diferentes (preto, vermelho, verde e amarelo) possuem fechos em preto e branco, para melhor orientao.
  • Aps os cintos serem passados pelas pernas, so tambm ajustados pelo aparelho ao corpo do acidentado firmemente, mas sem machuc-lo. Lembre-se: um socorrista segura o paciente, o outro faz todo o trabalho de colocao do aparelho.
  • Em seguida ossocorristas passam a prender a parte de cima do aparelho, a cabea do acidentado. colocado uma espcie de almofada que poder ser dobrada ou no entre a parte das costas, pescoo e cabea do acidentado, desprendendo a dobra, dependendo do tamanho da cabea e peso da vtima. Coloca-se os tirantes (cintos) de testa e queixo presos ao acidentado e ao aparelho. Estes sempre possuem velcro, facilitando a sua colocao. S assim os socorristas mantero a vtima imobilizada
  • Visualizado o acidentado pela parte lateral, verifica-se como ficar a vtima aps a imobilizao. A partir deste momento poder ser retirado do veculo ou do local do acidente, sendo carregado por dois ou mais socorristas, dependendo do peso do acidentado. usual tambm amarrar as mo e ps do acidentado por meio de fitas para evitar que este venha a forar a retirada do aparelho.

119. COLOCAO DO KED 120. KED - Transporte 121.

  • Contraes fortes e freqentes;
  • Sada de lquido claro pela vagina ruptura da bolsa;
  • Discreto sangramento pela vagina;
  • Apresentao ceflica.
  • Ministrar oxignio a 06 l/min com catter nasal ou 10 l/min com mscara ou assista a respirao;
  • Coloque um absorvente higinico e massageie o abdome da me regio do tero;
  • Aquea a me e o beb, previna o choque;
  • Monitore sinais vitais e leve a placenta para o hospital junto com o beb.
  • PLACENTA -: massa escura, de aproximadamente 500g parecida com um fgado a qual sair cerca de 20 min aps o parto ( situao normal);

PARTO DE EMERGNCIA Sinais do Parto Cuidados Com a Me 122.

  • Verifique as VAS;
  • Verifique a apresentao do beb se no existir a apresentao ceflica, ministre oxignio a 10 l/min com mscara e transporte imediatamente para o pronto socorro;
  • Se existe a apresentao ceflica, inicie o parto sem interferir;
  • Aps a sada da cabea, vire gentilmente o beb lateralmente para a esquerda, e em seguida d uma leve trao no ombro de cima e depois de baixo;
  • Aspire as secrees do nariz e da boca com uma bombinha de borracha tipo pra ou limpe as VAS com um pano limpo;
  • Se o beb no respira, pegue-o pelas pernas com cuidado, e, com a cabea para baixo, d algumas palmadinhas delicadas nas costas para o mesmo iniciar a respirao e faa ainda a RCP se for o caso;
  • Aps o parto, deite a criana de costas e com um cordo fervido ou embebido em lcool , faa dois ns, o primeiro a 20 cm do beb e o outro a 10 cm do primeiro em direo me e corte com um bisturi ou canivete esterilizado entre os dois ns.

Procedimentos 123.

  • Aps a sada da placenta, havendo hemorragia forte, tape a vagina com absorvente higinico, gaze ou pano limpo;
  • Faa a elevao do quadril da gestante, colocando a mesma ajoelhada, com a cabea no cho lateralmente e as mos para a frente, controlando sua respirao;
  • Em caso extremo, provoque a vasoconstrio com gua fria ou bolsa de gelo;
  • Massageie com as mos o tero. Esta prtica provoca o endurecimento das paredes dotero e a vasoconstrio;
  • Ministre oxignio a 10 l/min com mscara ou assista a respirao;
  • Transporte na posio acima descrita caso a hemorragia no cesse.
  • Caso positivo, deite a me de preferncia sem roupas, com a vagina coberta e coloque o beb sobre o abdome e trax da mame;
  • Uma hemorragia mediana normal em partos, portanto no se assuste.

124. Nascimento do beb 125. Parto Normal

  • A cabea do beb comea a sair
  • Dilatao da vagina para o beb
  • A cabea do beb comea a sair
  • Projeo do trax e abdome do beb

126. Parto Agachado Observe que quando a cabea do beb sai completamente, o socorrista gira a mesma lentamente para que os ombros do beb saiam e assim, todo o seu frgil corpo acabe sendo expulso pelas contraes musculares da prpria me. Esta uma das posies que mais facilita o parto normal para a futura mame, que no faz tanta fora para parir o beb.Parto Normal Assistido 127. Ultrassonografia do beb 128.

  • Diminuio da fora muscular com perda repentina da conscincia .
  • CAUSAS : Falta alimentao, jejum, psicoemocionais, tumores cerebrais, etc.
  • SINTOMAS : Fraqueza, falta de ar, escurecimento da viso.
  • PROCEDIMENTOS :
  • Coloque a vtima deitada e eleve as pernas da mesma 30 cm;
  • Tente acord-la, chamando-a ou batendo palmas prximo ao seu rosto;
  • Afrouxe roupas, gravatas, etc.;
  • Verifique as VAS e sinais vitais;
  • Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
  • OBSERVAES :
  • No d nada de lquido ou slido vtima;
  • No jogue gua no rosto da vtima.

DESMAIOS 129. EMERGNCIAS CLNICAS 130. RAIVA HUMANA

  • A raiva, tambm chamada hidrofobia, uma doena praticamente fatal se no for tratada imediatamente. provocada por um vrus que ataca o sistema nervoso CENTRAL. Seu perodo de incubao de 40 a 50 dias, s vezes pode aparecer mais precocemente ( a partir do 10 dia) e poucas vezes aparece ainda depois de trs meses.O homem recebe o vrus atravs da mordida ou da saliva do animal contaminado.
  • SINTOMATOLOGIA CLNICA
  • Inicialmente ocorrem pruridos no local da mordida, cefalia e irritabilidade, alm de intolerncia a rudos fortes. s vezes ocorrem sensaes de medo, rouquido e dificuldade de engolir. Aps um ou dois dias, aparece o perodo da excitao.
  • PROCEDIMENTOS
  • Lavar o ferimento com gua e sabo;
  • Deixar o animal agressor em observao por 1 dias
  • Em caso de morte do animal, levar sua carcaa para um centro de sade;
  • Partir para o tratamento anti-rbico vacinas e procedimentos mdicos se o animal morrer por qualquer motivo em menos de 10 dias aps a mordida, desaparecer em menos de 10 dias aps a mordida, for desconhecido ou desenvolver a raiva ou outra doena.
  • Ser desnecessrio o tratamento anti-rbico se o animal , aps 10 dias de observao, estiver sadio.

131. No co, a doena se inicia aps uma incubao de 3-6 semanas.O que mais chama a ateno no perodo prodrmico ocomportamentoanormal do animal, que se torna arredio, desobediente ao prprio dono e come pouco, ingerindo materiais indigestos, como pedaos de madeira, palha, etc. Duas formas clnicas so observadas: araiva furiosa e a raiva mudaou paraltica.RAIVA CANINA Naraiva muda ,como o nome indica, faltam ou so apenas mitigados os sintomas de excitao: o que domina o quadro so as paralisias, sobretudo do trem posterior e dos maxilares, estas ltimas dando a impresso de que o animal tem um osso atravessado na garganta. Naraiva furiosa , o co apresenta sintomas de excitao, late repetidamente com voz rouca e fanhosa, investe contra tudo e contra todos, mordendo com fria. Apresentando-se ao co raivoso uma vara, o animal toma-a com violncia e morde-a: sinal que se atribui importncia diagnstica. A morte sobrevm em 4-7 dias, com paralisias e convulses. Contrariamente crena popular, o co raivoso no apresenta hidrofobia e procura beber at o fim, mesmo quando, em conseqncia de paralisia dos msculos da faringe, a deglutio se torna impossvel e a saliva escoa sob a forma de baba. 132. O que fazer: aconselhvel respirar para um saco de plstico ou de papel, de forma a aumentar os nveis de dixido de carbono no sangue, aliviando assim os sintomas: 1. Cubra o nariz e boca com um pequeno saco de plstico ou de papel. 2. Respire lentamente para o saco e inspire esse ar. Faa com que a inspirao dure cerca de 5 segundos. Repita este processo por mais 9 vezes. 3. Respire normalmente, sem o saco, por alguns minutos. 4. Repita os passos 2 e 3 de forma a aliviar ou eliminar os sintomas. Num estado de hiperventilao, o corao bate mais rpido e existe a sensao de que no se consegue obter ar suficiente. Ao respirar em ritmo mais acelerado, obtm-se oxignio em "excesso". Esta situao pode provocar "formigamento" nos braos, pernas e boca, tornando-os dormentes. Podem tambm ocorrer alteraes visuais e at perda de conscincia. As causas mais comuns so :Ansiedade, fortes dores de estmago, doenas do corao e pulmo e leses fsicas de grande intensidade. HIPERVENTILAO 133. O que fazer: 1. Se apenas a ponta do anzol estiver na pele , pode retir-lo semproblemas e tratar a pequena hemorragia. 2. Se a farpa (o "tringulo" na ponta dos anzis) estiver entranhada, aconselhvel ser retirado por um mdico. 3. No caso de no ter nenhuma assistncia mdica disponvel, e se conseguir, empurre mais o anzol, numa curva estreita, at a sua ponta sair da pele. 4. Corte, com um alicate ou uma tesoura, a ponta com a farpa. 5. Puxe todo o anzol de volta. 6. Lave bem o local e cubra-o com uma compressa no aderente. 7. Consulte um mdico, para fazer o devido acompanhamento da situao. ACIDENTES COM ANZIS 134.

  • Os indivduos que sofrem de diabetes mellitus recorrem insulina com o objetivo de regular o nvel de acar no sangue (glicemia). Se utilizada em excesso, a insulina pode causar hipoglicemia, a qual, se acentuada, pode afetar o estado de conscincia.Como reconhecer: A vtima de hipoglicemia poder demonstrar alguns destes sintomas:
  • Pele plida, mida e fria;
  • Palpitaes e pulso forte;
  • Fome, fraqueza e desmaio;
  • Confuso, baixo nvel de resposta;
  • Baixa ventilao.

VTIMA CONSCIENTE 1. Sente a vtima e d-lhe uma bebida aucarada ou um alimento doce, como um pedao de chocolate ou um cubo de acar. 2. Deixe-a repousar. Se melhorar d-lhe mais da bebida ou do alimento e aconselhe a consultar um mdico.VTIMA INCONSCIENTE 1. Desobstrua as vias respiratrias da vtima. Coloque-a na posio lateral de segurana. Se necessrio proceda ressuscitao cardio-pulmonar. 2. Vigie o estado da vtima e registre, em intervalos regulares, a ventilao, o pulso e as respostas. HIPOGLICEMIA 135. SINTOMAS DO ATAQUE 1. Sbita perda de conscincia, por vezes com um grito. 2. Rigidez e arqueamento das costas. 3. A respirao pode cessar. 4. Movimentos bruscos. 5. Espuma ou bolhas em redor da boca, podendo ser manchadas de sangue. 6. Perda de controle da bexiga ou dos intestinos.COMO PROCEDER 1. Se vir que o indivduo est prestes a cair, ampare-o e ajude-o a deitar-se no cho. 2. Afaste os objectos contra os quais poder chocar. 3. Coloque uma almofada debaixo ou volta da cabea da vtima.Quando as convulses tiverem terminado:1. Retire a almofada e desobstrua-lhe as vias respiratrias. Coloque-a na posio lateral de segurana. 2. Permanea junto da vtima at que ela fique completamente restabelecida. normal a vtima ficar desorientada e dar sono aps um ataque epilptico. EPILEPSIA 136. HIPOTERMINA

  • Exposio intensa ao frio extremo.
  • IDENTIFICAO:
  • Fraqueza;
  • Sonolncia;
  • Pele plida, azulada;
  • Confuso mental;
  • Rigidez muscular;
  • PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS:
  • Retire as roupas molhadas da vtima;
  • Aquea a vtima de alguma forma ( cobertores, banhos quentes, etc;
  • Se estiver consciente, oferea bebidas quentes;

137. Exposio prolongada ao calor associado a: -dor de cabea; -enjo; -tonteiras; -rosto avermelhado; -pele quente e seca; -no h suor,apesar do corpo quente; -pulso rpido, (90 a 110 batimentos). PROCEDIMENTOS: - remova a vtima para um lugar bem ventilado fresco e arejado; - use ventiladores ou ligue o ar condicionado; - afrouxe, abra ou retire suas roupas; - coloque a vtima deitada com a cabea elevada e pescoo semi-estendido; - refresque-a por meio de banho, ou toalhas umedecidas, inclusive a cabea; - encaminhe-a ao pronto socorro para avaliao mdica. INTERMAO 138.

  • Dose excessiva de qualquer droga,quer se trate de um narctico ou de um medicamento. perigosa e exige tratamento mdico urgente.
  • SINTOMATOLOGIA:
  • dilatao ou contrao anormal das pupilas;
  • vmitos;
  • dificuldades respiratrias;
  • perda de conscincia;
  • suores e alucinaes.
  • CONDUTA DO SOCORRISTA/PARAMDICO: 1.Pergunte vtima o que aconteceu. Obtenha rapidamente asinformaes que puder, pois a vtima pode ficar inconsciente a qualquer momento. No tente provocar vmitos. tempo perdido e pode ser prejudicial; 2.Conduza a vtima sem movimentar-se para a UR; 3.Recolha uma amostra do vmito e quaisquer frascos ou recipientes de comprimidos que se encontrem perto da vtima. Entregue-os aos mdicos, servindo como dado til para a escolha do tratamento mais adequado.

OVERDOSE 139. OVERDOSE Cocana diluda 140. Ferimentos por projteis

  • Procedimentos
  • Monitorar sinais vitais;
  • Conduzir em prancha longa;
  • No tentar retirar o projtil;
  • Evitar hemorragias no local de entrada e sada do projtil;
  • Fazer curativo tipo ocluso com gaze ou pano limpo e seco;
  • O dreno s ser feito em hospital por paramdico ou mdico;
  • Se a vtima apresentar arma ou outro objeto empalado, no remover em hiptese alguma e imibilizar o objeto com gaze e esparadrapo, evitando-se movimentar a vtima.
  • Foto 1

141. TIRO TRANSFIXIANTE Entrada pelo brao e alojamento no trax

  • Foto 1
  • Foto 2

142. Projtil Alojado no Crnio

  • Foto 1
  • Foto 2

143. PROJTIL ALOJADO NO BRAO

  • Foto 1

144. TIRO NA NUCA REGIO DO CEREBELO

  • Foto 1

145. Perfurao do pulmo por projtil

  • Foto 1

146. Traqueotomia Procedimento realizado em pacientes que necessitam de ventilao mecnica prolongada. Limpa-se o pescoo do paciente e faz-se incises para expor os anis cartilaginosos que formam a parede externa da traquia, corta-se entre os anis e insere-se a cnula. 147.

  • APENDICITE AGUDA
  • ainflamao do apndice. O apndice uma estrutura vermiforme (em forma de verme) que sai da primeira poro do intestino grosso. Tem comprimento varivel, em torno de 10 centmetros, e localiza-se na parte inferior do abdmen. O apndice apresenta um canal em seu interior que se comunica com o intestino grosso, onde existem fezes semilquidas. A apendicite causada, habitualmente, por um pequeno bloco de fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apndice.
  • SINTOMAS
  • Inicia com dor em torno do umbigo, acompanhada de nuseas e eventualmente vmitos. Horas depois, a dor localiza-se na parte inferior do abdmen, acompanhada por febre moderada e perda de apetite.
  • A apendicite pode restringir-se ao rgo inflamado ou pode provocar sua ruptura. Quando isso acontece as defesas do organismo costumam bloquear a infeco em torno do apndice originando um abscesso. Quando o organismo no bloqueia a infeco, o contedo da mesma espalha-se pelo abdmen provocando um quadro grave de peritonite aguda. Nesta ltima circunstncia haver dor difusa intensa, febre alta e quadro txico grave, exigindo interveno cirrgica imediata.
  • Apendicite aguda doena que predomina na faixa etria de 15 aos 50 anos, mas pode ocorrer na criana e no velho.

Apendicite Aguda Apndice 148.

  • Primeiramente para saber o que uma Hrnia, temos que entender que as vsceras abdominais (intestinos, estmago, bao, fgado, epploon, etc.) esto contidas dentro de uma cavidade (peritoneal) que protegida por diversas estruturas sendo: posteriormente pela coluna vertebral e msculos, superiormente pelo diafragma, lateral e anteriormente por msculos e inferiormente pelos ossos da bacia e msculos. Quando ocorre uma fraqueza em determinada rea, isso pode permitir que o contedo intra-abdominal cause uma protuso,
  • ficando saliente e visvel na parede abdominal.
  • Essa rea de fraqueza pode ocorrer por diversos motivos: Defeitos congnitos ou adquiridos. Os adquiridos podem ocorrer por esforo fsico (at tosse e espirros), traumatismos ou incises cirrgicas. Ento hrnia poderia ser definida como uma rea de fragilidade da parede abdominal que possibilita a sada de contedo intra abdominal, provocando um abaulamento ou protuso. O contedo abdominal (vsceras) ficaria contido apenas pela pele
  • Sintomas= aumento da presso intra-abdominal, que acontece com esforos fsicos, levantamento de peso, tosse, esforo para evacuar, etc., poder notar um aumento de volume localizado em determinada regio do abdome

HRNIA 149. HRNIA Tratamento Cirrgico

  • Hrnia 1
  • Hrnia 2

150. A cirurgia de hrniaColocao de uma tela de sustentao

  • Foto 1
  • Foto 2
  • Foto 3

151.

  • ANGINA
  • o estreitamento da artria do corao .
  • Sintomas:Presso e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais que alguns minutos e volta ao normal. Esta dor pode irradiar para os ombros, queixo, pescoo e braos ( esquerdo ). Outro sintoma a sensao de cabea leve, sensao de desmaio, suores e falta de ar. Geralmente passa com repouso e uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados .
  • Conduta:Manter a vtima em repouso com o troco elevado, monitorar sinais vitais e transportar para o hospital com oxignio.
  • A angina pode evoluir para um infarto se a dor durar mais de 15 minutos e se no tratadas.
  • A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o corao.

Emergncias Clnicas 152. Emergncias Clnicas

  • INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO
  • Decorre da obstruo de uma artria do msculo cardaco, fazendo com que o corao pare de bater.
  • Sintomas:Dor sbita e de durao prolongada na regio do peito e no aliviada, podendo irradiar para reas adjacentesao corao, com apresentao de mas estar ( nuseas, vmitos, palidez, sudorese e choque;
  • Conduta:Repouso, afrouxar as roupas, monitorar sinais vitais, RCP se necessrio, usar oxignio e transportar ao socorro mdico de emergncia.

153.

  • Nos homens mais comum a dor pr-cordial. J nas mulheres o cansao e a fadiga extrema so os sintomas mais comuns;
  • Nas mulheres mais freqente sentir nuseas, dor nas costas, pescoo e queixo;
  • A dor geralmente se irradia para o brao esquerdo, mas em 15% dos casos, irradia para o brao direito;
  • Existem infartos silenciosos que s so revelados ao eletrocardiograma ou outros exames rotineiros;
  • A parte do corao que necrosar, morrer por ocasio de um infarto, no mais vivel e no produzir sintomas como a dor. Portanto, enquanto o paciente sentir dor, ainda resta tecido cardaco vivel que pode recuperar por s s ou com tratamentos.
  • Nos casos mais graves, o uso demarca-passo o recomendvel.

Caractersticas do Infarto 154.

  • Comumente chamado de derrame, os acidentes vasculares cerebrais pode ser definidos como a interrupo do fluxo sanguneo a determinada rea do crebro. dividem-se em :
  • Hemorrgicos Quando a interrupo causada pela ruptura de um vaso, causando hemorragia e falta de irrigao em determinada parte do crebro;
  • Isqumicos Entupimento de uma artria cerebral, deixando parte do crebro sem irrigao.
  • Sintomas= Tontura, dor de cabea severa, Hemiplegia ( paralisia unilateral), e s vezes sangramentos. Ocorre ainda adormecimento ou fraqueza no rosto, num brao, numa perna. Dificuldade de entender, falar, ver ( um dos olhos ou nos dois ), dificuldade de caminhar.
  • Conduta= Pea ao paciente para sorrir e falar. Se este no conseguir, existe a um forte indcio de um AVCH ou AVCI. Monitore os sinais vitais, ministre oxignio, transporte deitado em prancha longa par o hospital.

Acidente Vascular Cerebral Emergncias Clnicas 155. Emergncias Clnicas Acidente Vascular Cerebral 156. ANEURISMAS

  • ANEURISMA uma palavra grega que quer dizer Alargamento
  • Considera-se aneurisma uma artria com alargamento superior a 50% de seu dimetro normal.
  • Sua incidncia :
  • 2% em pessoas acima de 50 anos
  • 5% em homens com mais 70 anos
  • 20% em parentes de indivduos que j tiveram aneurismas.
  • SINTOMAS:Cefalia intensa e localizada, vmitos, convulses, perda de conscincia, ptose palpebral, perda de viso , rigidez na nuca, dores nas costas e pernas, falta de ar e dificuldade de engolir.
  • CONDUTA:Monitorar os sinais vitais, ministrar oxignio e conduzir imediatamente para o mdico, pois 1/3 dos pacientes vm a bito devido a rutura do aneurisma.

Emergncias Clnicas 157. ANEURISMA Dilatao parietal de artria, de veia ou do corao, e que pode ter forma varivel (saciforme, fusiforme, etc.). Trata-se de doena de grande risco devido principalmente possibilidade dele se romper, gerando perda de sangue e conseqente mortalidade.A rotura uma das 10 maiores causas de morte em indivduos com mais de 50 anos de idade. So estimadas 1000 mortes por ano no Brasil devido a rotura de Aneurismas.Alm da rotura, outras complicaes possveis so a trombose (ocluso) e a embolizao (desprendimento de cogulos) com graves repercusses para o organismo.Emergncias Clnicas 158. EDEMA PULMONAR

  • Enchimento do pulmo por lquidos, devido ao mau funcionamento do corao.
  • Sintomas =Respirao difcil, secreo pulmonar abundante, sada de lquido rosa-claro da boca espumante, cianose, palidez e choque, taquicardia e agitao, edema de membros e vasos do pescoo.
  • Conduta =Repouso com trax elevado, fazer garrote em membros, com rodzioentre eles a cada 10 minutos , manter SV e conduzir ao mdico.

Emergncias Clnicas 159.

  • a constrio da musculatura dos brnquios, dificultando a passagem de ar pelas VAS.
  • Sintomas:Dificuldade respiratria, rudos respiratrios audveis, uso da musculatura torcica, ansiedade e agitao e cianose dos lbios.
  • Conduta:Afastar a vtima do local agressor ( tapetes, ar condicionado, p, fuligem, etc ), repousar a mesma na posio sentado, ministrar oxignio, monitorar SV e transportar para o hospital.
  • Em casos de parada respiratria, aplicar manobras de RBB e RCP se for o caso .

CRISE DE ASMA CONVULSO

  • Abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente de funcionamento anormal do SNC;
  • Sintomas:Perda momentnea dos sentidos ou funes musculares;
  • Conduta:Proteger a vtima, afrouxar as roupas, retirar materiais ( brincos, correntes, cinto etc )proteger a lngua com um pedao de pano, colocar a cabea lateralmente ingesto de lquidos ) e aguardar a melhora. Se no melhorar, transportar para o hospital imediatamente.
  • Ex: Epilepsia.
  • Em casos de parada respiratria, aplicar manobras de RBB e RCP se for o caso .

Emergncias Clnicas 160.

  • Ferimentos na Cabea
  • No tente limpar o ferimento, h perigo de aumentar a hemorragia;
  • No faa compresso com os dedos;
  • Controle o sangramento com curativo limpo e pouco presso;
  • Procure socorro mdico.
  • Ferimentos nos Olhos
  • No tente remover objetos da crnea;
  • No faa curativo compressivo;
  • No remova objetos empalados;
  • O curativo deve ser frouxo e nas duas vistas tapar as duas;
  • Em queimaduras qumicas, lave sempre, partindo do nariz para as extremidades, com gua estril ( 5 a 15).
  • Ferimentos na Orelha
  • Fazer curativo ou bandagem;
  • Nunca feche o canal auditivo;
  • Se houver sada de lquido claro e/ou sangue significa TCE
  • Procure socorro mdico.

Emergncias Clnicas 161.

  • Ferimentos na Face
  • Corrigir problemas respiratrios;
  • No esquecer a possibilidade de leses na coluna usar colete cervical;
  • Use presso suficiente para parar o sangramento;
  • Retire corpos estranhos do ferimento que estiverem na boca;
  • Faa curativo e procure socorro mdico;
  • Insetos no Ouvido
  • Sente a vtima em uma posio confortvel evitando colocar o ouvido invadido para baixo;
  • Coloque uma toalha na cabea de modo a cobr-la totalmente;
  • Pegue uma lanterna ou uma vela e aproxime do ouvido, isto estando o socorrista debaixo da toalha cuidado para provocar incndio com a vela;
  • O inseto sair, procurando a luz instintivamente;
  • Mantenha a vtima calma. Caso o mesmo no saia, procure tapar o ouvido com gaze e leve ao mdico para uma lavagem auricular.

Emergncias Clnicas 162.

  • Ferimentos no Nariz
  • Controle hemorragias;
  • Coloque um retalho no local;
  • Se caso houver uma epistaxe ( sangramento ), coloque o paciente sentado, inclinando a cabea ligeiramente para frente e procure socorro adequado.
  • Ferimentos no Pescoo
  • Mantenha o paciente calmo;
  • Pea a vtima para respirar devagar;
  • Administre oxignio se for o caso;
  • Cuidado com trauma de coluna;
  • Efetuar curativo oclusivo com uma compressa, devendo esta ser coberta com plstico estril ou papel alumnio;
  • Perigo de ETA Embolia Traumtica pelo ar;
  • No aplique presso sobre as VAS;
  • No aplique presso dos dois lados ao mesmo tempo;
  • Procure socorro mdico.

Emergncias Clnicas 163.

  • Ferimentos no Trax
  • Mantenha a vtima deitada sobre o lado da leso;
  • Coloque curativo oclusivo preso em trs lados;
  • Administre oxignio;
  • Aspire sangue e secrees caso necessrio;
  • Transporte sobre o lado ferido.
  • Ferimento no Abdome
  • Mantenha a vtima deitada;
  • Mantenha suporte bsico de vida SV;
  • Fique alerta para vmitos;
  • No toque e nem recoloque no lugar as vsceras;
  • Cubra as vsceras com curativo oclusivo embebido em soro fisiolgico, cobrindo este com plstico estril ou papel alumnio;
  • No remova objetos empalados. Caso houver objetos, imobilize-os com gaze e esparadrapos e transporte sem movimentar a vtima em prancha longa;

Emergncias Clnicas 164.

  • Ferimentos na Regio Genital
  • Faa curativo compressivo no local;
  • Em caso de mutilao, o pedao amputado dever ser colocado dentro de saco plstico, sem nada dentro, devendo este saco ser colocado dentro do gelo;
  • Transporte sem movimentar em prancha longa, deitado;
  • Evite movimentos bruscos no transporte.
  • OBSERVAES VITAIS
  • Use sempre luvas descartveis;
  • Antes de usar as luvas, lave as mos com gua corrente e sabo neutro;
  • Use culos de proteo e mscaras descartveis;
  • Trabalhe sempre a favor do vento em ambientes abertos.

Emergncias Clnicas 165.

  • O paciente geralmente apresenta, antes da perda de sangue,enjos e nuseas. Ao vomitar, vem sangue como se fosse borra de caf.
  • PROCEDIMENTOS:
  • Coloque o doente deitado sem travesseiro.
  • No lhe d nada pela boca.
  • Aplique saco de gelo ou compressas frias sobre o estmago.
  • O atendimento por profissional de sade indispensvel

Emergncias Clnicas HEMORRAGIA DO ESTMAGO (HEMATMESE) 166. HEMORRAGIA NASALPonha o paciente sentado, com a cabea em posio normal e aperte-lhe a(s) narinas(s) durante cinco minutos.Caso a hemorragia no ceda, coloque um tampo de gaze por dentro da narina e um pano de toalha fria sobre o nariz. Se possvel, use um saco de gelo.Se a hemorragia continuar, o socorro dos profissionais de sade necessrio .HEMORRAGIA DOS PULMES (HEMOPTISE) Aps um acesso de tosse, o sangue sai pela boca em golfadas e vermelho rutilante.coloque o doente em repouso no leito com a cabea mais baixa que o corpo.No o deixe falar, mantendo-o calmo.Conduza a vtima para o Hospital imediatamente. Emergncias Clnicas 167. A Anafilaxia j existe durante muitos sculos. O primeiro relato esta datado de 2640 A.Ce descreveu a morte sbita do faraegpcio Menes, depois de ser picado por uma vespa. Porm, somente por volta de1900 que os mdicos reconheceram e comearam a entender as emergncia alrgica.O r isco de morrer por anafilaxia para qualquer pessoa esta calculado em aproximadamente 1%. So esperados que um a dois milhes de pessoas no Brasil se tornem vtimas de reaes alrgicas severas por mordidas de inseto, medicamentose alimentos, resultando entre 500 a 1000 mortes por ano.A medicao ativa para a reverso deste quadro a epinephrine. A Injeo de epinephrine o tratamento escolhido para emergncias alrgicas, porque provoca rapidamente vaso constrio, relaxa msculos lisospulmonares, melhorando a respirao, estimula os batimentos cardacos e trabalha para combater urticrias e inchaos ao redor da face e lbios. ANAFILAXIA 168. Quando ocorre a anafilaxia, grandes quantidades de histamina e outras substncias so liberadas pelos mastcitos ao longo de todo o corpo. A liberao de mediadores inflamatrios causa a dilatao dos vasos sanguneos, diminuindo a presso arterial. As vias respiratrias se estreitam e fica difcil respirar.

  • Alergia alimentar o resultado de uma reao alrgica a um alimento ou aditivo alimentar. A situao mais grave de alergia a alimentos ochoque anafiltico .
  • Os alimentos mais associados a choques anafilticos so amendoins, nozes, mariscos, crustceos, clara de ovo e sementes, como o gergelim. Os alimentos que mais provocam alergia so: leite de vaca, ovos, amendoim, mariscos e castanhas. Ter alergia a amendoim (que um legume), no significa seralrgicoa todos os tipos de castanha, mas isso possvel.
  • Alergia a medicamentos a principal causa de reaes anafilticas, as quais podem ser mortais. As drogas mais associadas a esse tipo de reao so: analgsicos (cido acetilsaliclico, dipirona), antiinflamatrios, antibiticos, relaxantes musculares, alguns anticonvulsivantes, alm de sangue ou seus componentes. Alguns alimentos e aditivos alimentares tambm podem provocar reaes anafilticas.

169.

  • alimentos e aditivos alimentares
  • picadas e mordidas de insetos
  • alguns agentes usados na imunoterapia, que a exposio gradual e controlada a uma substncia qual seu corpo alrgico com a finalidade de dessensibiliz-lo a ela
  • drogas como a penicilina
  • drogas usadas como anstesicos locais, como a benzocana e a lidacana
  • vacinas como o soro antitetnico
  • em casos raros: poeira, outras substncias presentes no ar, caspa de animais domsticos.

QUADRO GERAL DA ALERGIA Causas Provveis 170.

  • sensao de desmaio
  • pulso rpido
  • dificuldade de respirao, incluindo chiados no peito
  • nusea e vmito
  • dor no estmago
  • inchao nos lbios, lngua ou garganta (incluindo o palato mole - a parte de trs do cu da boca -, a vula - campainha- , e a glote - provocando o edema de glote)
  • placas altas e pruriginosas na pele: urticria
  • pele plida, fria e mida
  • tonteira, confuso mental e perda da conscincia
  • pode haver parada cardaca.

SINTOMAS 171.

  • Para a reverso do quadro em carter emergencial,poder ser aplicadouma injeo de epinefrina (=adrenalina) assim que verificar a anafilaxia ou mesmo uma reao alrgica que no seja grave.
  • Em casos menos graves, poder ser administrado por paramdico ou mdico,drogas como anti-histamnicos ou corticides, possivelmente por via intravenosa
  • Dar lquido (soro) na veia para aumentar o volume de lquidos dentro dos vasos sanguneos
  • Hospitalizar a pessoa para se certificar de que sua presso arterial e batimentos cardacos restabeleceram o padro normal e de que os sintomas no retornaro.

PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS

  • Caso a Vtima no tenha uma pulseira explicativa ou no est portando o Kit emergencial, proceda da seguinte forma:
  • deite a vtima, levantandoas pernas acima do nvel do trax para aumentar o fluxo sanguneo para o corao e o crebro .

172. ANAFILAXIA GRAVE Para cada 10kg= 0,1Oml de adrenalina; Adultos(com mais de 70kg)=0,5Oml de adrenalina, no mximo; Crianas (exemplo: com 20kg=0,2Oml, ou com lOkg=0,lOml). usar seringas de Insulina descartveis para facilitar a operao de dosagem.Pode ser necessria nova aplicaco entre 5min 15min. Aplicar imediatamente, via endovenosa, uma ampola 2,5ml de Decadron (4mg) - injetar abaixo da lingua (local de maior vascularizao e fcil acesso). A seguir aplicar imediatamente, via intra muscular, uma ampola de Fenergan. Iniciar logo aps , os procedimentos de Ventilao com ambu ou oxignio e manter at o deslocamento para o OS. Se o Choque ocorrer na cadeira odontolgica, devemos remover o paciente e deit-lo de costas para o cho (pernas dobradas) Preparar e aplicar imediatamente adrenalina(milesimal) - 1:1000 na face ventral do ante-brao e intradrmica nas seguintes dosagens: 173. ANIMAIS PEONHENTOS INSETOS ERPTEIS 174. COBRAS

  • Amaneira mais segura de se saber se uma serpente venenosa ou no, atravs da FOSSETA LOREAL pequ