curso de higiene e segurança no trabalho
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ndiceIntroduo..................................................................................................................................................................................................... 3O telemvel .................................................................................................................................................................................................. 4Ondas electromagnticas ........................................................................................................................................................................ 6Quem inventou o telemvel? ................................................................................................................................................................ 21De onde surgiu a ideia? ......................................................................................................................................................................... 22Designao ................................................................................................................................................................................................. 23A utilidade ................................................................................................................................................................................................... 24 Personalizao .......................................................................................................................................................................................... 25A evoluo do telemvel ........................................................................................................................................................................ 27
- Telemveis de primeira gerao ................................................................................................................................................. 27- Telemveis de segunda gerao ................................................................................................................................................. 28-Telemveis de segunda gerao e meia .................................................................................................................................... 29-Telemveis de terceira gerao .................................................................................................................................................... 29-Telemveis de quarta gerao ...................................................................................................................................................... 31
OS SMS ....................................................................................................................................................................................................... 32OS MMS ..................................................................................................................................................................................................... 34Eu e os telemveis ................................................................................................................................................................................... 36O risco dos Telemveis para a Sade ............................................................................................................................................... 37Concluso.................................................................................................................................................................................................... 40Bibliografia .................................................................................................................................................................................................. 42
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Introduo
O telemvel um objecto essencial no nosso quotidiano.
Este esta de tal maneira integrado na nossa rotina, que
talvez nunca nos tenhamos perguntado de como apareceu o
telemvel? Quase todas as pessoas tm um telemvel,
utilizam-no frequentemente, a qualquer hora e em qualquer
lugar. E ser que j alguma vez perguntamos quais os
constituintes dos telemveis e se acarretam riscos para a
nossa sade? E afinal quantas geraes de telemveis h
actualmente?
Eu sinceramente no sei as respostas a estas perguntas mas
vou neste trabalho desenvolver estas questes de como
apareceram os telemveis, como so constitudos, como
funcionam e quais os riscos para a nossa sade.
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O telemvel
O telemvel um aparelho de ondas electromagnticas que
permite a transmisso bidireccional de voz e dados
utilizveis em uma rea geogrfica que se encontra dividida
em clulas, cada uma delas servida por um
transmissor/receptor. A inveno do telefone celular
ocorreu em 1947 pelo laboratrio BELL, nos EUA.
H diferentes tecnologias para a difuso das ondas
electromagnticas nos telefones mveis, baseadas na
compresso das informaes ou na sua distribuio: na
primeira gerao (1G) (a analgica, desenvolvida no incio
dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda
gerao (2G) (digital, desenvolvida nos finais dos anos 80
e inicio dos anos 90): GSM, CDMA e TDMA; na segunda gerao
e meia (2,5G) (uma evoluo 2G, com melhorias
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significativas em capacidade de transmisso de dados e na
adopo da tecnologia de pacotes e no mais na comutao de
circuitos), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD,
EVDO, e 1xRTT; na terceira gerao (3G( (digital, com maisrecursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90),
como UMTS; na terceira
gerao e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HAUPA.
A indstria classifica os sistemas de telefonia mvel em
geraes:
- A primeira gerao (1G) de analgica;
- A segunda gerao (2G) de digital;
- A segunda gerao e meia (2,5G) com melhor capacidade de
transmisso de dados e naadopo da tecnologia de pacotes
e no mais comutao de circuitos;
- A terceira gerao (3G);
- Quarta gerao (4G), em desenvolvimento.
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Ondas electromagnticas
importante tomarmos conscincia de como estamos imersos
em ondas eletromagnticas. Iniciando pelos Sol, a maior e
mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida
depende do calor e da luz recebidos atravs de ondas
eletromagnticas.
Alm de outras, recebemos tambm: a radiao
eletromagntica emitida, por tomos de hidrognio neutro
que povoam o espao interestelar da nossa galxia; as
emisses na faixa de radiofreqncias dos "quasares"
(objetos pticos que se encontram a enormes distncias de
ns, muito alm de nossa galxia, e que produzem enorme
quantidade de energia); pulsos intensos de radiao dos
"pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade mdia em
torno de 10 trilhes de vezes a densidade mdia do Sol).
Essas radiaes so to importantes que deram origem a
uma nova cincia, a Radioastronomia, que se preocupa em
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captar e analisar essas informaes obtidas do espao
atravs de ondas.
H ainda as fontes terrestres de radiao eletromagntica:
as estaes de rdio e de TV, o sistema de telecomunicaes
base de microondas, lmpadas artificiais, corpos aquecidos
e muitas outras.
A primeira previso da existncia de ondas
eletromagnticas foi feita, em 1864, pelo fsico escocs,
James Clerk Maxwell . Ele conseguiu provar teoricamente que
uma perturbao eletromagntica devia se propagar no vcuo
com uma velocidade igual da luz.
E a primeira verificao experimental foi feita por
Henrich Hertz, em 1887. Hertz produziu ondas
eletromagnticas por meio de circuitos oscilantes e,
depois, detectou-se por meio de outros circuitos
sintonizados na mesma freqncia. Seu trabalho foi
homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para
unidade de freqncia.
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LEIS DE MAXWELL
Maxwell estabeleceu algumas leis bsicas de
eletromagnetismo, baseado nas j conhecidas anteriormente,
como a Lei de Coulomb, a Lei de Ampre, a Lei de Faraday,
etc.
Na realidade , Maxwell reuniu os conhecimentos
existentes e descobriu as correlaes que havia em alguns
fenmenos, dando origem teoria de que eletricidade,
magnetismo e ptica so de fato manifestaes diferentes do
mesmo fenmeno fsico.
O fsico ingls Michael Faraday j havia afirmado que
era possvel produzir um campo a partir de um campo
magntico varivel.
Imagine um im e um anel:
Considere o im perpendicular ao plano do anel. Movendo-
se ou o im ou o anel, aparecer uma corrente no anel,
causado por um campo eltrico criado devido variao do
fluxo magntico no anel.
Maxwell verificou que o contrrio tambm era possvel.
Um campo eltrico varivel podia gerar um campo magntico.
Imagine duas placas paralelas sendo carregadas
progressivamente:
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Ao crescerem as cargas das placas, o campo eltrico
aumenta, produzindo uma campo magntico (devido a variao
do campo eltrico).
Embora Maxwell tenha estabelecido quatro equaes para
descrever os fenmenos eletromagnticos analisados, podemos
ter uma noo de sua teoria baseados em duas concluses:
Um campo eltrico varivel no tempo produz um campomagntico.
Um campo magntico varivel no tempo produz um campoeltrico.
A GERAO DE ONDAS ELETROMAGNTICAS
Imagine uma antena de uma estao de rdio:
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Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu
centro a uma fonte alternada (que inverte o sentido a
intervalos de tempo determinados). Num certo instante,
teremos a corrente num sentido e, depois de algunsinstantes, a corrente no outro sentido.
A velocidade de propagao de uma onda eletromagntica
depende do meio em que ela se propaga.
Maxwell mostrou que a velocidade de propagao de uma
onda eletromagntica, no vcuo, dada pela expresso:
onde a permissividade eltrica do vcuo e a
permeabilidade magntica do vcuo.
Aplicando os valores de e de na expresso acima,encontra-se a velocidade:
ou
(valor exato)
que igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou
para afirmar que a luz tambm uma onda eletromagntica.
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Podemos resumir as caractersticas das ondas
eletromagnticas no seguinte:
So formadas por campos eltricos e campos magnticosvariveis.
O campo eltrico perpendicular ao campo magntico. So ondas transversais (os campos so perpendiculares
direo de propagao).
Propagam-se no vcuo com a velocidade "c" . Podem propagar-se num meio material com velocidade
menor que a obtida no vcuo.
Com isto, o campo eltrico ao redor do fio em um certo
instante estar apontando num sentido e, depois, no sentido
contrrio.
Esse campo eltrico varivel ir gerar um campo
magntico , que ser tambm varivel. Por sua vez, esse
campo magntico ir gerar um campo eltrico. E assim por
diante .... Cada campo varia e gera outro campo que, por
ser varivel, gera outro campo: e est criada a perturbao
eletromagntica que se propaga atravs do espao,
constituda pelos dois campos em recprocas indues.
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Note que o campo eltrico perpendicular direo de
propagao e o campo magntico tambm, o que comprova que a
onda eletromagntica uma onda transversal.
Alm disso, o campo eltrico perpendicular ao campo
magntico, o que podemos verificar facilmente: quando um
fio percorrido por cargas em movimento, o campo eltrico
num ponto prximo ao fio pertence ao plano do fio, enquanto
o campo magntico est saindo ou entrando neste plano.
ESPECTRO ELETROMAGNTICO
A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa
fantasma ou apario) foi usada por Isaac Newton, no sculo
XVII, para descrever a faixa de cores que apareceu quando
numa experincia a luz do Sol atravessou um prisma de vidro
em sua trajetria.
Atualmente chama-se espectro eletromagntico faixa de
freqncias e respectivos comprimentos de ondas que
caracterizam os diversos tipos de ondas eletromagnticas.
As ondas eletromagnticas no vcuo tm a mesma
velocidade , modificando a freqncia de acordo com espcie
e, conseqentemente, o comprimento de onda.
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** As escalas de freqncia e comprimento de onda so
logartmicas.
Fisicamente, no h intervalos no espectro. Podemos ter
ondas de qualquer freqncias que so idnticas na sua
natureza, diferenciando no modo como podemos capt-las.
Observe que algumas freqncias de TV podem coincidir
com a freqncia de FM. Isso permite algumas vezes captar
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uma rdio FM na televiso ou captar um canal de TV num
aparelho de rdio FM.
CARACTERSTICAS DAS PRINCIPAIS RADIAES
Ondas de Rdio
"Ondas de rdio" a denominao dada s ondas desde
freqncias muito pequenas, at 1012 Hz , acima da qual
esto os raios infravermelhos.
As ondas de rdio so geradas por osciladores
eletrnicos instalados geralmente em um lugar alto, para
atingir uma maior regio. Logo o nome "ondas de rdio"
inclui as microondas, as ondas de TV, as ondas curtas, as
ondas longas e as prprias bandas de AM e FM.
Ondas de rdio propriamente ditas
As ondas de rdio propriamente ditas, que vo de 104 Hz
a 107 Hz , tm comprimento de onda grande, o que permite
que elas sejam refletidas pelas camadas ionizadas da
atmosfera superior (ionosfera).
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Estas ondas, alm disso, tm a capacidade de contornar
obstculos como rvores, edifcios, de modo que
relativamente fcil capt-las num aparelho rdio-receptor.
Ondas de TV
As emisses de TV so feitas a partir de 5x107 Hz (50
MHz) . costume classificar as ondas de TV em bandas de
freqncia (faixa de freqncia), que so:
VHF : very high frequency (54 MHz 216 MHZ canal 2 13)
UHF : ultra-14 83)
SHF : super-high frequency EHF : extremely high frequency VHFI : veri high frequency indeed
As ondas de TV no so refletidas pela ionosfera, de
modo que para estas ondas serem captadas a distncias
superiores a 75 Km necessrio o uso de estaes
repetidoras.
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Microondas
Microondas correspondem faixa de mais alta freqncia
produzida por osciladores eletrnicos. Freqncias mais
altas que as microondas s as produzidas por oscilaes
moleculares e atmicas.
As microondas so muito utilizadas em telecomunicaes.
As ligaes de telefone e programas de TV recebidos "via
satlite" de outros pases so feitas com o emprego de
microondas.
As microondas tambm podem ser utilizadas para
funcionamento de um radar. Uma fonte emite uma radiao que
atinge um objeto e volta para o ponto onde a onda foi
emitida. De acordo com a direo em que a radiao volta
pode ser descoberta a localizao do objeto que refletiu a
onda.
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Luz visvel
Note que nosso olho s tem condies de perceber
freqncias que vo de 4,3x1014 Hz a 7x1014 , faixa indicada
pelo espectro como luz visvel.
Nosso olho percebe a freqncia de 4,3x1014 como a cor
vermelha. Freqncias abaixo desta no so visveis e so
chamados de raios infravermelhos , que tm algumas
aplicaes prticas.
A freqncia de 7x1014 vista pelo olho como cor
violeta. Freqncias acima desta tambm no so visveis e
recebem o nome de raios ultravioleta. Tm tambm algumas
aplicaes.
A faixa correspondente luz visvel pode ser
subdividida de acordo com o espectro a seguir.
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Raios X
Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo fsico
alemo Wilhelm Rntgen. Os raios X tm freqncia alta e
possuem muita energia. So capazes de atravessar muitas
substncias embora sejam detidos por outras, principalmente
pelo chumbo.
Esses raios so produzidos sempre que um feixe de
eltrons dotados de energia incidem sobre um obstculo
material. A energia cintica do feixe incidente
parcialmente transformada em energia eletromagntica, dando
origem aos raios X.
Os raios X so capazes de impressionar uma chapa
fotogrfica e so muito utilizados em radiografias, j que
conseguem atravessar a pele e os msculos da pessoa, mas
so retidos pelos ossos.
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Os raios X so tambm bastante utilizados no tratamento
de doenas como o cncer. Tm ainda outras aplicaes: na
pesquisa da estrutura da matria, em Qumica, em
Mineralogia e outros ramos.
Raios Gama
As ondas eletromagnticas com freqncia acima da dos
Os raios
artificial de elementos radioativos.
tempo, at atingir uma forma mais estvel.
raios csmicos que atingem a alta atmosfera terrestre em
grande quantidade por segundo.
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modo que os cientistas que trabalham em laboratrio de
radiao devem desenvolver mtodos especiais de deteco e
proteo contra doses excessivas desses raios.
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Quem inventou o telemvel?
A ACTRIZ Hedy Lammar foi quem visionou a tecnologia, que
mais tarde viria a dar origem a comunicao mvel. Durante
a II Guerra Mundial, esta teve a ideia de usar a frequncia
alterada, de modo a desviar a intercepo electrnica dos
torpedos aliados, impossibilitando-os de bloquear as
transmisses.
Os investigadores da Bell Laboratories em 1947 metodizaram
um processo atravs do qual pequenas torres ou clulas
captavam ininterruptamente o sinal do telemvel, deixando a
anterior livre para uma nova transmisso.
No dia 3 de Abril de 1973, o investigador da Motorola, Dr.
Martin Cooper, fez a primeira chamada mvel. Este momento
viria a mudar a vida de milhes de cidados no mundo.
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De onde surgiu a ideia?
A ideia surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se
aperceberam, que recorrendo a pequenas clulas poderiam
aumentar a capacidade de comrcio dos telefones mveis. No
entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda no
existia a tcnica nem a possibilidade de alargar o comrcio
de conversao, j que a quantidade de chamadas possveis
de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi
necessrio chegar a 1968, para que se compreendesse que era
fundamental incrementar as comunicaes mveis, dando
frequncias e possibilitando a existncia de uma rede de
comunicaes mveis avanada.
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Designao
Em Portugal, estes equipamentos so designados por
telemvel, (telefone mvel). Este termo apareceu em
Portugal em finais dos anos 80 pela mo dos CTT/TLP (nico
operador de comunicaes na altura), que baptizaram este
servio (assente na tecnologia analgica AMPS) de Servio
Telemvel. Em Portugal, em 1992, o termo ganhoupopularidade: quando os CTT/TLP criaram a TMN
Telecomunicaes Mveis Nacionais S:A:, que iria utilizar o
termo telemvel para designar os equipamentos e no o
servio.
Em Portugal a taxa de utilizao j e superior a 100%, ou
seja, existem mais telemveis que habitantes portugueses.
Devido a estes nmeros, os operadores tentam fidelizar osseus clientes atravs de novos servios, na comunicao de
dados, com destaque para o acesso mvel Internet atravs
de tecnologias de terceira gerao.
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A utilidade
O telemvel era somente usado para falar, j usado para
enviar SMS, tirar fotos, despertar, gravar lembretes, jogar
e ouvir msicas, e no se fica por aqui, no Japo e na
Europa, surgem aparelhos portteis, como GPS,
videoconferncias e instalao de programas variados, que
vo desde ler e-book a usar remotamente um computadorqualquer, quando devidamente configurado.
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Personalizao
Juntamente com tecnologia digital, chegou alem de qualidade
e segurana, a possibilidade de personalizar os telemveis.
Inicialmente podia se configurar o toque monofnico,
formados apenas por bip de mesmo tom, configurados para ter
o ritmo da msica, e tambm figuras monocromticas que so
quase desconhecidas. Com a nova gerao de aparelhos,
principalmente nos lanamentos do sistema GSM, veio alem de
toques polifnicos e em formato MP3 juntamente com imagens
coloridas.
As imagens podem ser de 2 tipos:
- Formato GIF; s suporta 256 cores, nos primeiros
aparelhos era usado este formato.
- Formato JPG; difundido graas s cmaras digitais e
suporta at 64 milhes de cores e usado em aparelhos mais
avanados.
Para personalizar o telemvel:
- Portal da operadora na internet;
- Pelo prprio aparelho via WAP ( cobrado mesmo paraescolher toques ou imagens).
Ao longo do tempo os telemveis agregaram muitos recursos,
tais como cmera, rdio FM
e leitor MP3. Alguns inclusive, tm um computador de mo
Palm ou PocketPC integrado - chamados smartphones.
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Tem como caracterstica principal instalar programas que
utilizam os recursos disponveis do aparelho. Alguns
exemplos so dicionrios, tradutores, jogos e clientes de
e-mail. Os sistemas operativos mais utilizados so oSymbian e o Windows Mobile, tendo o Linux crescido de forma
exponencial. Com as novas tecnologias de terceira gerao,
que oferecem dados em alta velocidade, possvel realizar
chamadas de vdeo-conferncia em tempo real, com a camera
frontal junto do visor. A maioria dos novos modelos possui
alguma forma de conexo com outros telefones atravs de:
- IrDA (infravermelho);
- Bluetooth;
Que servem para envio de dados entre telefones.
Nos dias de hoje o telemvel j no e s um simples
telemvel de bolso. Possuem resolues maiores que simples
cmaras digitais indo de resoluo de 12.1Mpx, lanadas na
Europa at 8.1 Mpx no Brasil. A internet j pode ser acesa
via hi-fi e banda larga 3G e4G no Japo. Jogos que se
comparam ao videogame PSP com qualidade 3d. Antes tinham
capacidade ate 4mil cores agora possuem capacidade ate 16
milhes. Hoje existem telemveis sensveis ao toque.
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A evoluo do telemvel
- Telemveis de primeira gerao
Os telemveis de 1G so analgicos, enviam a informao
atravs de ondas variando de forma contnua. Somente so
usados para a comunicao de voz com uma ligao varivel
devido interferncia. Tm uma nvel de segurana muito
baixo j que e muito simples escutar ligaes alheias
atravs de um sintonizador de rdio assim como podendo se
acreditar as ligaes na conta de um terceiro.
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- Telemveis de segunda gerao
a mudana de protocolos de telefonia mvel analgica para
digital. Chegou por volta de 1990de vido necessidade de
ter um maior numero de ligaes simultneas. Permitiam
conexes simultneas com a mesma banda larga, permitiam
integrar outros servios, no mesmo sinal, com o envio de
mensagens de texto (SMS) e capacidade de transmisso de
dados entre dispositivos de fax e modem.
A 2G limita a rea de uso dos telemveis s regies com
companhias que deram suporte, em Portugal foi a GSM.
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-Telemveis de segunda gerao e meia
A 2,5G um termo genrico que cobre vrias tecnologias
para redes sem fios.
A 1G analgica, a 2G digital e a 2,5G com melhorias
significativas em capacidade de transmisso de dados e na
adopo de da tecnologia de pacotes e no mais comutao de
circuitos. Tem velocidades superiores 2G e, permiteacesso internet mais flexvel e mais eficiente. Utiliza
tecnologias como GPRS (General Packet Rdio Service). No
trs mudanas na forma de falar ao telemvel, mas sim na
internet, a velocidade e muito maior (pode chegar a
144Kbps, mas alcana na media 70Kbps) e principalmente a
adopo de tecnologia de pacotes, que permitira o acesso
internet com custos mais baixos.
Os telemveis que suportaro a 2,5G e a 3G devero
implementar diversas funes como software de
reconhecimento de voz mais potente, chip bluetooth,
reconhecimento automtico de textos, receptor GPS, e
facilidades similares as dos notebooks, como joysticks e
telas coloridas maiores. Alguns tero cameras digitais
embutidas, udioplayer para msicas MP3 e vdeo.
-Telemveis de terceira gerao
3G um termo genrico que cobre vrias tecnologias para
redes de telefonias sem fio no futuro. Combina internet
mvel de alta velocidade com servios baseados em IP
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(inernet protocol). Liberta nos de conexes lentas,
equipamento pesado e pontos de acesso imveis. Permite
acesso mais rpido a banda larga e torna vivel o download
acelerado de arquivos de som e imagem nos aparelhos mveis.
- WCDMA: interface rdio do padro de 3G estabelecido como
evoluo para operadores GSM.
- HSPA: trata-se do servio de pacote de dados que
possibilita oferecer banda larga mvel com elevadas taxas
de transmisso. Esta rede oferece servios multimdia via
telefone de elevada qualidade.
- EVDO: O CDMA 1xEVDO (evoluo apenas de dados), ou
(evoluo de dados optimizados). Isto devido ao facto da
tecnologia fazer apenas a transmisso de dados, transportar
livremente a voz e ser compatvel com o mesmo, permite
transmitir uma alta capacidade de dados em uma nica
canalizao de 1,25MHz.
Esta tecnologia melhora a qualidade e potencializa a
velocidade dos servios multimdia, com ela, ser possvel
fazer vdeo-chamadas ligaes telefnicas com transmisso
de udio e imagem em tempo real, alem de acesso a internet
para downloads de vdeos e
musicas com velocidades ate 20
vezes mais rpida que a conexo
actual. Os telemveis com estatecnologia tm como funes:
- Conversas vdeo/udio;
- Televiso;
- Internet;
- Entre outras.
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-Telemveis de quarta gerao
Ainda no existe definio, podendo se dizer que ser
baseado no j estabelecido.
Ser baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas
de rede de redes, alcanando a convergncia entre as redes
de cabo e sem fio assim como computadores, dispositivos
electrnicos e tecnologias de informao para prever
velocidades entre 100Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso,
mantendo uma qualidade de servio de ponta a ponta de alta
segurana para permitir oferecer servios de qualquer tipo,
a qualquer momento em qualquer lugar.
Este previsto chegar a Portugal em 2010.
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OS SMS
O SMS (Short Message Service ou Servio de Mensagens
Curtas) uma funo que permite a escrita, o envio e
recepo de pequenas mensagens de texto ate 160 caracteres
por mensagem que podem conter letras, nmeros, smbolos ou
uma combinao destes.
Esta funcionalidade surgiu em 1992 com a tecnologia digitalGSM quando as redes moveis e a Internet comeavam a dar os
primeiros passos. A primeira mensagem escrita foi enviada
de um computador pessoal, em Dezembro de 1992, para um
telefone mvel da rede Vodafone GSM, no Reino Unido. Todas
as operadoras mveis possuem este servio conjuntamente com
outros servios bsicos das redes mveis, sem qualquer
custo adicional ao do envio de cada mensagem.
Os SMS so muito utilizados para enviar pequenos recados a
outros utilizadores de telemveis. tambm atravs deste
servio que as operadoras notificam os seus utilizadores
quando eles tm uma mensagem de voz no seu gravador (voice
mail). Neste servio e muito comum utilizarem se
abreviaturas (por exemplo, k em vez de
que!), estas alem de pouparem caracteres tornam a escrita
ainda mais rpida. Tambm e normal utilizar se os smbolos
de pontuao para representar emoes, tristeza, alegria ou
mesmo uma gargalhada semelhana do que acontece nos chats
da Internet ou nos emails.
Esta e uma das funes mais utilizadas nos telemveis.
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O SMS torna se cada vez mais abrangente, havendo mesmo
modelos de telemveis que permitem enviar imagens,
logtipos e melodias, dando lugar a um novo conceito, o SEM
(Ennhanced Messagig Service) ou seja o Servio de MensagensRealado.
A terceira gerao anuncia o aparecimento do MMS, que
permitir o envio de mensagens com elevado nvel de
personalizao, texto formatado, imagens de grande
qualidade e animaes de udio e vdeo.
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OS MMS
O Multimdia Messaging Service (MMS) a capacidade de
enviar e receber mensagens multimdia. Permite o envio de
uma combinao de texto, imagem, udio, e vdeo numa nica
mensagem, que pode ser totalmente personalizada.
O MMS um novo padro estabelecido pelo 3GPP (Third
Generation Partnership Project), que rene todas as
entidades mundais participantes no desenvolvimento da 3G
mvel e assume se como uma forma inteiramente nova de
comunicar.
Os servios do MMS podem ser disponibilizados em qualquer
interface areo baseado no protocolo IP, tal como nas redes
GPRS e EDGE. Com o MMS o utilizador vai poder enviar
mensagens muito completas, com cor, som, animao, imagens
em tempo real, etc. O servio suporta formatos como o GIF,
o JPEG, o MPEG4, o MP3 e o WAV.
A utilizao do MMS possvel tecnicamente utilizando a
tecnologia GPRS com velocidades que rondam os 42Kbps. O MMs
necessita de vrias plataformas de suporte, alem das j
existentes. Que so o MMS Relay, o MMS
Message store, e o MMS User Database e incluem se no MMSE
(Multimdia Messagig Service Environement). O conceito de
utilizador e uma novidade dos padres.
Um perfil de utilizador gravado no operador da rede
mvel, sendo definido e gerido pelo prprio utilizadoratravs da internet. Este perfil determinara que mensagens
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podem ser descarregadas de imediato e quais ficam no
servidor para uma recolha tardia, receber notificaes
sobre mensagens enviadas/recebidas ou sobre o tipo destas.
Este perfil tambm pode ser utilizado para criar filtrosque podero impedir a recepo de mensagens no
solicitadas.
Ou seja, o MMS incorpora as melhores funcionalidades do SMS
melhorando as e introduz novas funcionalidades. O SMS e o
MMs so muito diferentes no que respeita a forma como esto
estruturados, sendo o ultimo bastante mais complexo. As
aplicaes usadas bem como os dispositivos inerentes a cadaum so tambm muito diferentes, todavia o MMS mantm a
compatibilidade com o SMS. A interaco do utilizador com o
MMS mais distinta, sendo mais interactiva.
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Realizado por Marina Cardoso n9 36
Eu e os telemveis
O meu primeiro telemvel foi-me dado pela minha me quando
eu andava na escola secundria de Ponte Sor, no me recordo
o ano em que andava mas sei que ela deu-me o dela porque na
altura comprou outro. Era um Sony-Ericson da rede Vodafone.
Entretanto fui crescendo e fui adquirindo outros telemveis
mais modernos que ia aparecendo. O meu pai ofereceu-me um
nokia 3310 e depois deste tive um Sony-ericson e quando
apareceu as videochamadas os meus pais deram-me um Motorola
v980, todos estes da rede Vodafone.
Com o surgimento da rede Optimus e como na altura havia
mais rede do que a da Vodafone troquei de rede e de
telemvel. Com esta operadora tive um nokia 3310, um
Motorola l6 e um nokia 5000.
Com a instalao de uma antena da
tmn nas Galveias comprei um desta
rede, adquiri um sansung e depois um
nokia Express music. Mas como no
gostei da rede, dos custos desta e
de como a rede em si funciona mundei
novamente para a Optimus.
Actualmente tenho um lg cookie preto
e com ele fao apenas algumas
chamadas, escrevo e envio centenas
de sms e vou por vezes a internet.
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Realizado por Marina Cardoso n9 37
O risco dos Telemveis para a SadeOs Telemveis esto associados a maior risco de cancro
As radiaes das ondas emitidas pelos
telemveis aumentam o risco de cancro das glndulas
salivares, segundo um estudo de investigadores israelitas
divulgado hoje pela AFP e publicado na edio de Dezembro
da American Journal of Epidemiology.
O trabalho permitiu concluir que os riscos deste tipo de
cancro so 50 por cento maiores para os utilizadores
frequentes de telemveis (22 horas por ms ou mais). O
perigo aumenta se os utilizadores usarem frequentemente a
mesmo lado (orelha) para a comunicao. Os resultados
sugerem que existe uma relao de causa efeito entre os
telemveis e o desenvolvimento de tumores nas glndulas
salivares, concluem os investigadores.
Num grupo de 460 doentes, 58 desenvolveram tumores malignos
e em 402 foram detectados tumores benignos das glndulas.
A investigao foi liderada por Sigal Sadetzki, do centro
mdico Tel Hashomer de Tel Aviv e ter sido apoiada pelaOrganizao Mundial de Sade (OMS).
A possvel ligao entre o cancro e a utilizao dos
telemveis tem sido muito estudada ao longo dos anos.
Aparentemente, ainda no existem provas que permitam
concluir que existe uma relao directa entre o
aparecimento de tumores no crebro e os aparelhos, no
entanto, alguns especialistas defendem que devem ser
http://2.bp.blogspot.com/_CEq-9dlSRgI/R1wgXtHdkXI/AAAAAAAAAC0/_Yd8NYr7YYA/s1600-h/219637.jpg -
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aprofundados os estudos que se dediquem utilizao a
longo prazo.
Direco-Geral de Sade recomenda restries no uso de
telemveis por crianas
Apesar de a cincia no ter estabelecido uma
relao inequvoca entre a exposio a campos
electromagnticos e problemas na sade humana, a
utilizao de telemveis pelas crianas deve serfeita "com algumas restries", o uso de auricular
recomenda-se e a utilizao de capas especiais deve evitar-
se.
Estes conselhos constam de um dos dois documentos de
trabalho sobre esta problemtica - que acabam de ser
publicados e divulgados no site da Direco-Geral da Sade
(DGS), apesar de j terem vrios anos. O documento sobre os
sistemas de comunicaes mveis sublinha mesmo que tem
havido uma "avaliao incorrecta dos riscos" pelos media e
as populaes, porque se verifica uma "sobre-estimao" dos
riscos associados s estaes das antenas de telemveis e
uma "subestimao" dos inerentes ao uso dos telemveis.
Elaborado por um grupo de de trabalho em 2003, o relatrio
mais vasto (sobre a Exposio da Populao aos Campos
Electromagnticos, como linhas de alta tenso, antenas de
telemvel, rdio e televiso) lembra que hoje "as radiaes
[no ionizantes] so omnipresentes" e "no existe um risco
zero". As pessoas esto cada vez rodeadas de aparelhos
elctricos, nota o subdirector-geral da Sade, Jos Robalo,
garantindo, porm, que no h razes para alarme.
http://www.fersap.pt/fersap/modules.php?name=News&new_topic=11 -
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O problema que, a dado ponto, o relatrio refere a
possibilidade de uma intensa exposio aos campos
electromagnticos aumentar ligeiramente os riscos de
leucemia infantil e tumores cerebrais nos adultos noslocais de trabalho. Mas frisa que as radiaes tero de
possuir uma intensidade suficientemente elevada para
produzir efeitos trmicos. Jos Robalo defende que o
documento deve ser lido com cuidado: "A maior parte dos
estudos tem sido efectuada em animais bombardeados com
nveis de radiaes muito elevados".
O relatrio pretende funcionar como "um aviso para as
populaes estarem despertas e informadas sobre os riscos
que correm" e adoptarem comportamentos que os minimizem,
evitando exposies excessivas. Mas h riscos ou no? "Se
houver cumprimento das regras definidas, no." As crianas
so consideradas grupos mais vulnerveis porque a radiao
penetra com maior facilidade numa caixa craniana mais fina.
Robalo assevera ainda que o relatrio no esteve metido na
gaveta. Pelo contrrio: serviu para estabelecer orientaes
nesta rea, nomeadamente a portaria de Novembro de 2004 -
que definiu os valores mximos dos nveis de radiaes nos
equipamentos "mais problemticos", como as antenas fixas de
telemveis e as linhas de alta tenso. Mas a prova de que
ainda h muitas lacunas a colmatar a de que a avaliaodo efeito das radiaes electromagnticas sobre a sade
um dos objectivos do Plano Nacional de Aco Ambiental e
Sade.
PBLICO 18.08.2007, Alexandra Campos
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Concluso
O aparelho a que chamamos telemvel um aparelho de
comunicao por ondas electromagnticas que permite a
transmisso bidireccional de voz e dados utilizveis em uma
rea geogrfica que se encontra dividida em clulas cada
uma delas servida por um transmissor/receptor. A inveno
deste ocorreu em 1947 pelo laboratrio bell, nos EUA,
contudo o investigador da Motorola, Dr Martin Cooper
utilizou um prottipo de telemvel e no dia 3 de Abril de1973 fez a primeira chamada mvel fazendo furor em
Manhattam, em que muitos nova-iorquinos pararam,
boquiaberta, porque viram um tipo a falar ao telemvel na
rua.
Este foi um momento em que acabaria de mudar a vida de
milhes de cidados em todo o mundo.
Em 1973 a Motorola lanou as bases da 1gerao de
telemveis ao anunciar o DynaTAC 8000x, com um preo de
4000 dlares e um peso de 1089 gr. Os telemveis da
1gerao so analgicos e estes somente podem ser usados
para comunicao de voz e tem uma qualidade de ligao
varivel devido interferncia.
Por volta de 1990 chega a 2gerao, a digital, que nos permitiu mais conexes simultneas, como o envio de
mensagens de texto, logo posterior a esta apareceu a
segunda gerao e meia, uma evoluo 2gerao com
melhorias em capacidade de transmisso de dados e no
adopo da tecnologia de pacotes e no mais comutao de
circuitos. Esta gerao permite o acesso internet e utiliza
tecnologias como GPRS.
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No final de 1990 surge a 3gerao. Esta gerao permite o
acesso mais rpido banda larga e torna vivel o downland
acelerado de arquivos de som e imagem nos aparelhos moveis,
conversas de vdeo/udio, televiso, entre outrasfuncionalidades.
Actualmente esta a chegar a 4geraao de telemveis que
consistir baseado j no estabelecido. Ser baseada
totalmente em IP sendo um sistema de sistemas de rede de
redes, alcanando a convergncia entre as redes de cabo e
sem fio assim como computadores, dispositivos electrnicos
e tecnologias de informao para prever velocidades entre100Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma
qualidade de servio de ponta a ponta de alta segurana
para permitir oferecer servios de qualquer tipo, a
qualquer momento em qualquer lugar.
Contudo a direco geral de sade recomenda restries no
uso de telemveis devido a possibilidade de risco de
desenvolvimento de cancro no crebro e no sistema nervoso.
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Bibliografia
http://pt.Wikipedia.org/wiki/telefone_celular
http://artefactogeracional.blogspot.com/2009/09/breve-
historia-do-telemovel.html
http://www.minerva.uevora.pt/stclara/pp03-
04/alunos/6f/comunica/telem.html
http://www.gsmhouse.net/index.php?showtopic=25162
http://saudeambiental07.blogspot.com/2007/12/telemveis-
associados-maior-risco-de.html
http://www.fersap.pt/fersap/modules.php?name=News&file=arti
cle&sid=663
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.fisica.net
/einsteinjr/9/Image4.gif&imgrefurl=http://www.fisica.net/ei
nsteinjr/9/ondas_eletromagneticas.html&usg=__nDnCH5hW9uEkgWkmp4VXwWDEnJs=&h=267&w=482&sz=22&hl=pt-
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