curso de higiene e segurança no trabalho

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  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 1

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

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    ndiceIntroduo..................................................................................................................................................................................................... 3O telemvel .................................................................................................................................................................................................. 4Ondas electromagnticas ........................................................................................................................................................................ 6Quem inventou o telemvel? ................................................................................................................................................................ 21De onde surgiu a ideia? ......................................................................................................................................................................... 22Designao ................................................................................................................................................................................................. 23A utilidade ................................................................................................................................................................................................... 24 Personalizao .......................................................................................................................................................................................... 25A evoluo do telemvel ........................................................................................................................................................................ 27

    - Telemveis de primeira gerao ................................................................................................................................................. 27- Telemveis de segunda gerao ................................................................................................................................................. 28-Telemveis de segunda gerao e meia .................................................................................................................................... 29-Telemveis de terceira gerao .................................................................................................................................................... 29-Telemveis de quarta gerao ...................................................................................................................................................... 31

    OS SMS ....................................................................................................................................................................................................... 32OS MMS ..................................................................................................................................................................................................... 34Eu e os telemveis ................................................................................................................................................................................... 36O risco dos Telemveis para a Sade ............................................................................................................................................... 37Concluso.................................................................................................................................................................................................... 40Bibliografia .................................................................................................................................................................................................. 42

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    Introduo

    O telemvel um objecto essencial no nosso quotidiano.

    Este esta de tal maneira integrado na nossa rotina, que

    talvez nunca nos tenhamos perguntado de como apareceu o

    telemvel? Quase todas as pessoas tm um telemvel,

    utilizam-no frequentemente, a qualquer hora e em qualquer

    lugar. E ser que j alguma vez perguntamos quais os

    constituintes dos telemveis e se acarretam riscos para a

    nossa sade? E afinal quantas geraes de telemveis h

    actualmente?

    Eu sinceramente no sei as respostas a estas perguntas mas

    vou neste trabalho desenvolver estas questes de como

    apareceram os telemveis, como so constitudos, como

    funcionam e quais os riscos para a nossa sade.

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    O telemvel

    O telemvel um aparelho de ondas electromagnticas que

    permite a transmisso bidireccional de voz e dados

    utilizveis em uma rea geogrfica que se encontra dividida

    em clulas, cada uma delas servida por um

    transmissor/receptor. A inveno do telefone celular

    ocorreu em 1947 pelo laboratrio BELL, nos EUA.

    H diferentes tecnologias para a difuso das ondas

    electromagnticas nos telefones mveis, baseadas na

    compresso das informaes ou na sua distribuio: na

    primeira gerao (1G) (a analgica, desenvolvida no incio

    dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda

    gerao (2G) (digital, desenvolvida nos finais dos anos 80

    e inicio dos anos 90): GSM, CDMA e TDMA; na segunda gerao

    e meia (2,5G) (uma evoluo 2G, com melhorias

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    significativas em capacidade de transmisso de dados e na

    adopo da tecnologia de pacotes e no mais na comutao de

    circuitos), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD,

    EVDO, e 1xRTT; na terceira gerao (3G( (digital, com maisrecursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90),

    como UMTS; na terceira

    gerao e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HAUPA.

    A indstria classifica os sistemas de telefonia mvel em

    geraes:

    - A primeira gerao (1G) de analgica;

    - A segunda gerao (2G) de digital;

    - A segunda gerao e meia (2,5G) com melhor capacidade de

    transmisso de dados e naadopo da tecnologia de pacotes

    e no mais comutao de circuitos;

    - A terceira gerao (3G);

    - Quarta gerao (4G), em desenvolvimento.

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    Ondas electromagnticas

    importante tomarmos conscincia de como estamos imersos

    em ondas eletromagnticas. Iniciando pelos Sol, a maior e

    mais importante fonte para os seres terrestres, cuja vida

    depende do calor e da luz recebidos atravs de ondas

    eletromagnticas.

    Alm de outras, recebemos tambm: a radiao

    eletromagntica emitida, por tomos de hidrognio neutro

    que povoam o espao interestelar da nossa galxia; as

    emisses na faixa de radiofreqncias dos "quasares"

    (objetos pticos que se encontram a enormes distncias de

    ns, muito alm de nossa galxia, e que produzem enorme

    quantidade de energia); pulsos intensos de radiao dos

    "pulsares" (estrelas pequenas cuja densidade mdia em

    torno de 10 trilhes de vezes a densidade mdia do Sol).

    Essas radiaes so to importantes que deram origem a

    uma nova cincia, a Radioastronomia, que se preocupa em

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    captar e analisar essas informaes obtidas do espao

    atravs de ondas.

    H ainda as fontes terrestres de radiao eletromagntica:

    as estaes de rdio e de TV, o sistema de telecomunicaes

    base de microondas, lmpadas artificiais, corpos aquecidos

    e muitas outras.

    A primeira previso da existncia de ondas

    eletromagnticas foi feita, em 1864, pelo fsico escocs,

    James Clerk Maxwell . Ele conseguiu provar teoricamente que

    uma perturbao eletromagntica devia se propagar no vcuo

    com uma velocidade igual da luz.

    E a primeira verificao experimental foi feita por

    Henrich Hertz, em 1887. Hertz produziu ondas

    eletromagnticas por meio de circuitos oscilantes e,

    depois, detectou-se por meio de outros circuitos

    sintonizados na mesma freqncia. Seu trabalho foi

    homenageado posteriormente colocando-se o nome "Hertz" para

    unidade de freqncia.

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    LEIS DE MAXWELL

    Maxwell estabeleceu algumas leis bsicas de

    eletromagnetismo, baseado nas j conhecidas anteriormente,

    como a Lei de Coulomb, a Lei de Ampre, a Lei de Faraday,

    etc.

    Na realidade , Maxwell reuniu os conhecimentos

    existentes e descobriu as correlaes que havia em alguns

    fenmenos, dando origem teoria de que eletricidade,

    magnetismo e ptica so de fato manifestaes diferentes do

    mesmo fenmeno fsico.

    O fsico ingls Michael Faraday j havia afirmado que

    era possvel produzir um campo a partir de um campo

    magntico varivel.

    Imagine um im e um anel:

    Considere o im perpendicular ao plano do anel. Movendo-

    se ou o im ou o anel, aparecer uma corrente no anel,

    causado por um campo eltrico criado devido variao do

    fluxo magntico no anel.

    Maxwell verificou que o contrrio tambm era possvel.

    Um campo eltrico varivel podia gerar um campo magntico.

    Imagine duas placas paralelas sendo carregadas

    progressivamente:

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    Ao crescerem as cargas das placas, o campo eltrico

    aumenta, produzindo uma campo magntico (devido a variao

    do campo eltrico).

    Embora Maxwell tenha estabelecido quatro equaes para

    descrever os fenmenos eletromagnticos analisados, podemos

    ter uma noo de sua teoria baseados em duas concluses:

    Um campo eltrico varivel no tempo produz um campomagntico.

    Um campo magntico varivel no tempo produz um campoeltrico.

    A GERAO DE ONDAS ELETROMAGNTICAS

    Imagine uma antena de uma estao de rdio:

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    Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu

    centro a uma fonte alternada (que inverte o sentido a

    intervalos de tempo determinados). Num certo instante,

    teremos a corrente num sentido e, depois de algunsinstantes, a corrente no outro sentido.

    A velocidade de propagao de uma onda eletromagntica

    depende do meio em que ela se propaga.

    Maxwell mostrou que a velocidade de propagao de uma

    onda eletromagntica, no vcuo, dada pela expresso:

    onde a permissividade eltrica do vcuo e a

    permeabilidade magntica do vcuo.

    Aplicando os valores de e de na expresso acima,encontra-se a velocidade:

    ou

    (valor exato)

    que igual a velocidade da luz. Nisso Maxwell se baseou

    para afirmar que a luz tambm uma onda eletromagntica.

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    Podemos resumir as caractersticas das ondas

    eletromagnticas no seguinte:

    So formadas por campos eltricos e campos magnticosvariveis.

    O campo eltrico perpendicular ao campo magntico. So ondas transversais (os campos so perpendiculares

    direo de propagao).

    Propagam-se no vcuo com a velocidade "c" . Podem propagar-se num meio material com velocidade

    menor que a obtida no vcuo.

    Com isto, o campo eltrico ao redor do fio em um certo

    instante estar apontando num sentido e, depois, no sentido

    contrrio.

    Esse campo eltrico varivel ir gerar um campo

    magntico , que ser tambm varivel. Por sua vez, esse

    campo magntico ir gerar um campo eltrico. E assim por

    diante .... Cada campo varia e gera outro campo que, por

    ser varivel, gera outro campo: e est criada a perturbao

    eletromagntica que se propaga atravs do espao,

    constituda pelos dois campos em recprocas indues.

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    Note que o campo eltrico perpendicular direo de

    propagao e o campo magntico tambm, o que comprova que a

    onda eletromagntica uma onda transversal.

    Alm disso, o campo eltrico perpendicular ao campo

    magntico, o que podemos verificar facilmente: quando um

    fio percorrido por cargas em movimento, o campo eltrico

    num ponto prximo ao fio pertence ao plano do fio, enquanto

    o campo magntico est saindo ou entrando neste plano.

    ESPECTRO ELETROMAGNTICO

    A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa

    fantasma ou apario) foi usada por Isaac Newton, no sculo

    XVII, para descrever a faixa de cores que apareceu quando

    numa experincia a luz do Sol atravessou um prisma de vidro

    em sua trajetria.

    Atualmente chama-se espectro eletromagntico faixa de

    freqncias e respectivos comprimentos de ondas que

    caracterizam os diversos tipos de ondas eletromagnticas.

    As ondas eletromagnticas no vcuo tm a mesma

    velocidade , modificando a freqncia de acordo com espcie

    e, conseqentemente, o comprimento de onda.

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    ** As escalas de freqncia e comprimento de onda so

    logartmicas.

    Fisicamente, no h intervalos no espectro. Podemos ter

    ondas de qualquer freqncias que so idnticas na sua

    natureza, diferenciando no modo como podemos capt-las.

    Observe que algumas freqncias de TV podem coincidir

    com a freqncia de FM. Isso permite algumas vezes captar

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    Realizado por Marina Cardoso n9 14

    uma rdio FM na televiso ou captar um canal de TV num

    aparelho de rdio FM.

    CARACTERSTICAS DAS PRINCIPAIS RADIAES

    Ondas de Rdio

    "Ondas de rdio" a denominao dada s ondas desde

    freqncias muito pequenas, at 1012 Hz , acima da qual

    esto os raios infravermelhos.

    As ondas de rdio so geradas por osciladores

    eletrnicos instalados geralmente em um lugar alto, para

    atingir uma maior regio. Logo o nome "ondas de rdio"

    inclui as microondas, as ondas de TV, as ondas curtas, as

    ondas longas e as prprias bandas de AM e FM.

    Ondas de rdio propriamente ditas

    As ondas de rdio propriamente ditas, que vo de 104 Hz

    a 107 Hz , tm comprimento de onda grande, o que permite

    que elas sejam refletidas pelas camadas ionizadas da

    atmosfera superior (ionosfera).

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    Estas ondas, alm disso, tm a capacidade de contornar

    obstculos como rvores, edifcios, de modo que

    relativamente fcil capt-las num aparelho rdio-receptor.

    Ondas de TV

    As emisses de TV so feitas a partir de 5x107 Hz (50

    MHz) . costume classificar as ondas de TV em bandas de

    freqncia (faixa de freqncia), que so:

    VHF : very high frequency (54 MHz 216 MHZ canal 2 13)

    UHF : ultra-14 83)

    SHF : super-high frequency EHF : extremely high frequency VHFI : veri high frequency indeed

    As ondas de TV no so refletidas pela ionosfera, de

    modo que para estas ondas serem captadas a distncias

    superiores a 75 Km necessrio o uso de estaes

    repetidoras.

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    Microondas

    Microondas correspondem faixa de mais alta freqncia

    produzida por osciladores eletrnicos. Freqncias mais

    altas que as microondas s as produzidas por oscilaes

    moleculares e atmicas.

    As microondas so muito utilizadas em telecomunicaes.

    As ligaes de telefone e programas de TV recebidos "via

    satlite" de outros pases so feitas com o emprego de

    microondas.

    As microondas tambm podem ser utilizadas para

    funcionamento de um radar. Uma fonte emite uma radiao que

    atinge um objeto e volta para o ponto onde a onda foi

    emitida. De acordo com a direo em que a radiao volta

    pode ser descoberta a localizao do objeto que refletiu a

    onda.

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    Luz visvel

    Note que nosso olho s tem condies de perceber

    freqncias que vo de 4,3x1014 Hz a 7x1014 , faixa indicada

    pelo espectro como luz visvel.

    Nosso olho percebe a freqncia de 4,3x1014 como a cor

    vermelha. Freqncias abaixo desta no so visveis e so

    chamados de raios infravermelhos , que tm algumas

    aplicaes prticas.

    A freqncia de 7x1014 vista pelo olho como cor

    violeta. Freqncias acima desta tambm no so visveis e

    recebem o nome de raios ultravioleta. Tm tambm algumas

    aplicaes.

    A faixa correspondente luz visvel pode ser

    subdividida de acordo com o espectro a seguir.

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    Raios X

    Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo fsico

    alemo Wilhelm Rntgen. Os raios X tm freqncia alta e

    possuem muita energia. So capazes de atravessar muitas

    substncias embora sejam detidos por outras, principalmente

    pelo chumbo.

    Esses raios so produzidos sempre que um feixe de

    eltrons dotados de energia incidem sobre um obstculo

    material. A energia cintica do feixe incidente

    parcialmente transformada em energia eletromagntica, dando

    origem aos raios X.

    Os raios X so capazes de impressionar uma chapa

    fotogrfica e so muito utilizados em radiografias, j que

    conseguem atravessar a pele e os msculos da pessoa, mas

    so retidos pelos ossos.

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    Os raios X so tambm bastante utilizados no tratamento

    de doenas como o cncer. Tm ainda outras aplicaes: na

    pesquisa da estrutura da matria, em Qumica, em

    Mineralogia e outros ramos.

    Raios Gama

    As ondas eletromagnticas com freqncia acima da dos

    Os raios

    artificial de elementos radioativos.

    tempo, at atingir uma forma mais estvel.

    raios csmicos que atingem a alta atmosfera terrestre em

    grande quantidade por segundo.

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    modo que os cientistas que trabalham em laboratrio de

    radiao devem desenvolver mtodos especiais de deteco e

    proteo contra doses excessivas desses raios.

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    Quem inventou o telemvel?

    A ACTRIZ Hedy Lammar foi quem visionou a tecnologia, que

    mais tarde viria a dar origem a comunicao mvel. Durante

    a II Guerra Mundial, esta teve a ideia de usar a frequncia

    alterada, de modo a desviar a intercepo electrnica dos

    torpedos aliados, impossibilitando-os de bloquear as

    transmisses.

    Os investigadores da Bell Laboratories em 1947 metodizaram

    um processo atravs do qual pequenas torres ou clulas

    captavam ininterruptamente o sinal do telemvel, deixando a

    anterior livre para uma nova transmisso.

    No dia 3 de Abril de 1973, o investigador da Motorola, Dr.

    Martin Cooper, fez a primeira chamada mvel. Este momento

    viria a mudar a vida de milhes de cidados no mundo.

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    De onde surgiu a ideia?

    A ideia surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se

    aperceberam, que recorrendo a pequenas clulas poderiam

    aumentar a capacidade de comrcio dos telefones mveis. No

    entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda no

    existia a tcnica nem a possibilidade de alargar o comrcio

    de conversao, j que a quantidade de chamadas possveis

    de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi

    necessrio chegar a 1968, para que se compreendesse que era

    fundamental incrementar as comunicaes mveis, dando

    frequncias e possibilitando a existncia de uma rede de

    comunicaes mveis avanada.

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    Designao

    Em Portugal, estes equipamentos so designados por

    telemvel, (telefone mvel). Este termo apareceu em

    Portugal em finais dos anos 80 pela mo dos CTT/TLP (nico

    operador de comunicaes na altura), que baptizaram este

    servio (assente na tecnologia analgica AMPS) de Servio

    Telemvel. Em Portugal, em 1992, o termo ganhoupopularidade: quando os CTT/TLP criaram a TMN

    Telecomunicaes Mveis Nacionais S:A:, que iria utilizar o

    termo telemvel para designar os equipamentos e no o

    servio.

    Em Portugal a taxa de utilizao j e superior a 100%, ou

    seja, existem mais telemveis que habitantes portugueses.

    Devido a estes nmeros, os operadores tentam fidelizar osseus clientes atravs de novos servios, na comunicao de

    dados, com destaque para o acesso mvel Internet atravs

    de tecnologias de terceira gerao.

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    A utilidade

    O telemvel era somente usado para falar, j usado para

    enviar SMS, tirar fotos, despertar, gravar lembretes, jogar

    e ouvir msicas, e no se fica por aqui, no Japo e na

    Europa, surgem aparelhos portteis, como GPS,

    videoconferncias e instalao de programas variados, que

    vo desde ler e-book a usar remotamente um computadorqualquer, quando devidamente configurado.

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    Personalizao

    Juntamente com tecnologia digital, chegou alem de qualidade

    e segurana, a possibilidade de personalizar os telemveis.

    Inicialmente podia se configurar o toque monofnico,

    formados apenas por bip de mesmo tom, configurados para ter

    o ritmo da msica, e tambm figuras monocromticas que so

    quase desconhecidas. Com a nova gerao de aparelhos,

    principalmente nos lanamentos do sistema GSM, veio alem de

    toques polifnicos e em formato MP3 juntamente com imagens

    coloridas.

    As imagens podem ser de 2 tipos:

    - Formato GIF; s suporta 256 cores, nos primeiros

    aparelhos era usado este formato.

    - Formato JPG; difundido graas s cmaras digitais e

    suporta at 64 milhes de cores e usado em aparelhos mais

    avanados.

    Para personalizar o telemvel:

    - Portal da operadora na internet;

    - Pelo prprio aparelho via WAP ( cobrado mesmo paraescolher toques ou imagens).

    Ao longo do tempo os telemveis agregaram muitos recursos,

    tais como cmera, rdio FM

    e leitor MP3. Alguns inclusive, tm um computador de mo

    Palm ou PocketPC integrado - chamados smartphones.

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    Tem como caracterstica principal instalar programas que

    utilizam os recursos disponveis do aparelho. Alguns

    exemplos so dicionrios, tradutores, jogos e clientes de

    e-mail. Os sistemas operativos mais utilizados so oSymbian e o Windows Mobile, tendo o Linux crescido de forma

    exponencial. Com as novas tecnologias de terceira gerao,

    que oferecem dados em alta velocidade, possvel realizar

    chamadas de vdeo-conferncia em tempo real, com a camera

    frontal junto do visor. A maioria dos novos modelos possui

    alguma forma de conexo com outros telefones atravs de:

    - IrDA (infravermelho);

    - Bluetooth;

    Que servem para envio de dados entre telefones.

    Nos dias de hoje o telemvel j no e s um simples

    telemvel de bolso. Possuem resolues maiores que simples

    cmaras digitais indo de resoluo de 12.1Mpx, lanadas na

    Europa at 8.1 Mpx no Brasil. A internet j pode ser acesa

    via hi-fi e banda larga 3G e4G no Japo. Jogos que se

    comparam ao videogame PSP com qualidade 3d. Antes tinham

    capacidade ate 4mil cores agora possuem capacidade ate 16

    milhes. Hoje existem telemveis sensveis ao toque.

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 27

    A evoluo do telemvel

    - Telemveis de primeira gerao

    Os telemveis de 1G so analgicos, enviam a informao

    atravs de ondas variando de forma contnua. Somente so

    usados para a comunicao de voz com uma ligao varivel

    devido interferncia. Tm uma nvel de segurana muito

    baixo j que e muito simples escutar ligaes alheias

    atravs de um sintonizador de rdio assim como podendo se

    acreditar as ligaes na conta de um terceiro.

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    - Telemveis de segunda gerao

    a mudana de protocolos de telefonia mvel analgica para

    digital. Chegou por volta de 1990de vido necessidade de

    ter um maior numero de ligaes simultneas. Permitiam

    conexes simultneas com a mesma banda larga, permitiam

    integrar outros servios, no mesmo sinal, com o envio de

    mensagens de texto (SMS) e capacidade de transmisso de

    dados entre dispositivos de fax e modem.

    A 2G limita a rea de uso dos telemveis s regies com

    companhias que deram suporte, em Portugal foi a GSM.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 29

    -Telemveis de segunda gerao e meia

    A 2,5G um termo genrico que cobre vrias tecnologias

    para redes sem fios.

    A 1G analgica, a 2G digital e a 2,5G com melhorias

    significativas em capacidade de transmisso de dados e na

    adopo de da tecnologia de pacotes e no mais comutao de

    circuitos. Tem velocidades superiores 2G e, permiteacesso internet mais flexvel e mais eficiente. Utiliza

    tecnologias como GPRS (General Packet Rdio Service). No

    trs mudanas na forma de falar ao telemvel, mas sim na

    internet, a velocidade e muito maior (pode chegar a

    144Kbps, mas alcana na media 70Kbps) e principalmente a

    adopo de tecnologia de pacotes, que permitira o acesso

    internet com custos mais baixos.

    Os telemveis que suportaro a 2,5G e a 3G devero

    implementar diversas funes como software de

    reconhecimento de voz mais potente, chip bluetooth,

    reconhecimento automtico de textos, receptor GPS, e

    facilidades similares as dos notebooks, como joysticks e

    telas coloridas maiores. Alguns tero cameras digitais

    embutidas, udioplayer para msicas MP3 e vdeo.

    -Telemveis de terceira gerao

    3G um termo genrico que cobre vrias tecnologias para

    redes de telefonias sem fio no futuro. Combina internet

    mvel de alta velocidade com servios baseados em IP

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 30

    (inernet protocol). Liberta nos de conexes lentas,

    equipamento pesado e pontos de acesso imveis. Permite

    acesso mais rpido a banda larga e torna vivel o download

    acelerado de arquivos de som e imagem nos aparelhos mveis.

    - WCDMA: interface rdio do padro de 3G estabelecido como

    evoluo para operadores GSM.

    - HSPA: trata-se do servio de pacote de dados que

    possibilita oferecer banda larga mvel com elevadas taxas

    de transmisso. Esta rede oferece servios multimdia via

    telefone de elevada qualidade.

    - EVDO: O CDMA 1xEVDO (evoluo apenas de dados), ou

    (evoluo de dados optimizados). Isto devido ao facto da

    tecnologia fazer apenas a transmisso de dados, transportar

    livremente a voz e ser compatvel com o mesmo, permite

    transmitir uma alta capacidade de dados em uma nica

    canalizao de 1,25MHz.

    Esta tecnologia melhora a qualidade e potencializa a

    velocidade dos servios multimdia, com ela, ser possvel

    fazer vdeo-chamadas ligaes telefnicas com transmisso

    de udio e imagem em tempo real, alem de acesso a internet

    para downloads de vdeos e

    musicas com velocidades ate 20

    vezes mais rpida que a conexo

    actual. Os telemveis com estatecnologia tm como funes:

    - Conversas vdeo/udio;

    - Televiso;

    - Internet;

    - Entre outras.

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    Realizado por Marina Cardoso n9 31

    -Telemveis de quarta gerao

    Ainda no existe definio, podendo se dizer que ser

    baseado no j estabelecido.

    Ser baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas

    de rede de redes, alcanando a convergncia entre as redes

    de cabo e sem fio assim como computadores, dispositivos

    electrnicos e tecnologias de informao para prever

    velocidades entre 100Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso,

    mantendo uma qualidade de servio de ponta a ponta de alta

    segurana para permitir oferecer servios de qualquer tipo,

    a qualquer momento em qualquer lugar.

    Este previsto chegar a Portugal em 2010.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 32

    OS SMS

    O SMS (Short Message Service ou Servio de Mensagens

    Curtas) uma funo que permite a escrita, o envio e

    recepo de pequenas mensagens de texto ate 160 caracteres

    por mensagem que podem conter letras, nmeros, smbolos ou

    uma combinao destes.

    Esta funcionalidade surgiu em 1992 com a tecnologia digitalGSM quando as redes moveis e a Internet comeavam a dar os

    primeiros passos. A primeira mensagem escrita foi enviada

    de um computador pessoal, em Dezembro de 1992, para um

    telefone mvel da rede Vodafone GSM, no Reino Unido. Todas

    as operadoras mveis possuem este servio conjuntamente com

    outros servios bsicos das redes mveis, sem qualquer

    custo adicional ao do envio de cada mensagem.

    Os SMS so muito utilizados para enviar pequenos recados a

    outros utilizadores de telemveis. tambm atravs deste

    servio que as operadoras notificam os seus utilizadores

    quando eles tm uma mensagem de voz no seu gravador (voice

    mail). Neste servio e muito comum utilizarem se

    abreviaturas (por exemplo, k em vez de

    que!), estas alem de pouparem caracteres tornam a escrita

    ainda mais rpida. Tambm e normal utilizar se os smbolos

    de pontuao para representar emoes, tristeza, alegria ou

    mesmo uma gargalhada semelhana do que acontece nos chats

    da Internet ou nos emails.

    Esta e uma das funes mais utilizadas nos telemveis.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Realizado por Marina Cardoso n9 33

    O SMS torna se cada vez mais abrangente, havendo mesmo

    modelos de telemveis que permitem enviar imagens,

    logtipos e melodias, dando lugar a um novo conceito, o SEM

    (Ennhanced Messagig Service) ou seja o Servio de MensagensRealado.

    A terceira gerao anuncia o aparecimento do MMS, que

    permitir o envio de mensagens com elevado nvel de

    personalizao, texto formatado, imagens de grande

    qualidade e animaes de udio e vdeo.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Realizado por Marina Cardoso n9 34

    OS MMS

    O Multimdia Messaging Service (MMS) a capacidade de

    enviar e receber mensagens multimdia. Permite o envio de

    uma combinao de texto, imagem, udio, e vdeo numa nica

    mensagem, que pode ser totalmente personalizada.

    O MMS um novo padro estabelecido pelo 3GPP (Third

    Generation Partnership Project), que rene todas as

    entidades mundais participantes no desenvolvimento da 3G

    mvel e assume se como uma forma inteiramente nova de

    comunicar.

    Os servios do MMS podem ser disponibilizados em qualquer

    interface areo baseado no protocolo IP, tal como nas redes

    GPRS e EDGE. Com o MMS o utilizador vai poder enviar

    mensagens muito completas, com cor, som, animao, imagens

    em tempo real, etc. O servio suporta formatos como o GIF,

    o JPEG, o MPEG4, o MP3 e o WAV.

    A utilizao do MMS possvel tecnicamente utilizando a

    tecnologia GPRS com velocidades que rondam os 42Kbps. O MMs

    necessita de vrias plataformas de suporte, alem das j

    existentes. Que so o MMS Relay, o MMS

    Message store, e o MMS User Database e incluem se no MMSE

    (Multimdia Messagig Service Environement). O conceito de

    utilizador e uma novidade dos padres.

    Um perfil de utilizador gravado no operador da rede

    mvel, sendo definido e gerido pelo prprio utilizadoratravs da internet. Este perfil determinara que mensagens

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Realizado por Marina Cardoso n9 35

    podem ser descarregadas de imediato e quais ficam no

    servidor para uma recolha tardia, receber notificaes

    sobre mensagens enviadas/recebidas ou sobre o tipo destas.

    Este perfil tambm pode ser utilizado para criar filtrosque podero impedir a recepo de mensagens no

    solicitadas.

    Ou seja, o MMS incorpora as melhores funcionalidades do SMS

    melhorando as e introduz novas funcionalidades. O SMS e o

    MMs so muito diferentes no que respeita a forma como esto

    estruturados, sendo o ultimo bastante mais complexo. As

    aplicaes usadas bem como os dispositivos inerentes a cadaum so tambm muito diferentes, todavia o MMS mantm a

    compatibilidade com o SMS. A interaco do utilizador com o

    MMS mais distinta, sendo mais interactiva.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 36

    Eu e os telemveis

    O meu primeiro telemvel foi-me dado pela minha me quando

    eu andava na escola secundria de Ponte Sor, no me recordo

    o ano em que andava mas sei que ela deu-me o dela porque na

    altura comprou outro. Era um Sony-Ericson da rede Vodafone.

    Entretanto fui crescendo e fui adquirindo outros telemveis

    mais modernos que ia aparecendo. O meu pai ofereceu-me um

    nokia 3310 e depois deste tive um Sony-ericson e quando

    apareceu as videochamadas os meus pais deram-me um Motorola

    v980, todos estes da rede Vodafone.

    Com o surgimento da rede Optimus e como na altura havia

    mais rede do que a da Vodafone troquei de rede e de

    telemvel. Com esta operadora tive um nokia 3310, um

    Motorola l6 e um nokia 5000.

    Com a instalao de uma antena da

    tmn nas Galveias comprei um desta

    rede, adquiri um sansung e depois um

    nokia Express music. Mas como no

    gostei da rede, dos custos desta e

    de como a rede em si funciona mundei

    novamente para a Optimus.

    Actualmente tenho um lg cookie preto

    e com ele fao apenas algumas

    chamadas, escrevo e envio centenas

    de sms e vou por vezes a internet.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 37

    O risco dos Telemveis para a SadeOs Telemveis esto associados a maior risco de cancro

    As radiaes das ondas emitidas pelos

    telemveis aumentam o risco de cancro das glndulas

    salivares, segundo um estudo de investigadores israelitas

    divulgado hoje pela AFP e publicado na edio de Dezembro

    da American Journal of Epidemiology.

    O trabalho permitiu concluir que os riscos deste tipo de

    cancro so 50 por cento maiores para os utilizadores

    frequentes de telemveis (22 horas por ms ou mais). O

    perigo aumenta se os utilizadores usarem frequentemente a

    mesmo lado (orelha) para a comunicao. Os resultados

    sugerem que existe uma relao de causa efeito entre os

    telemveis e o desenvolvimento de tumores nas glndulas

    salivares, concluem os investigadores.

    Num grupo de 460 doentes, 58 desenvolveram tumores malignos

    e em 402 foram detectados tumores benignos das glndulas.

    A investigao foi liderada por Sigal Sadetzki, do centro

    mdico Tel Hashomer de Tel Aviv e ter sido apoiada pelaOrganizao Mundial de Sade (OMS).

    A possvel ligao entre o cancro e a utilizao dos

    telemveis tem sido muito estudada ao longo dos anos.

    Aparentemente, ainda no existem provas que permitam

    concluir que existe uma relao directa entre o

    aparecimento de tumores no crebro e os aparelhos, no

    entanto, alguns especialistas defendem que devem ser

    http://2.bp.blogspot.com/_CEq-9dlSRgI/R1wgXtHdkXI/AAAAAAAAAC0/_Yd8NYr7YYA/s1600-h/219637.jpg
  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 38

    aprofundados os estudos que se dediquem utilizao a

    longo prazo.

    Direco-Geral de Sade recomenda restries no uso de

    telemveis por crianas

    Apesar de a cincia no ter estabelecido uma

    relao inequvoca entre a exposio a campos

    electromagnticos e problemas na sade humana, a

    utilizao de telemveis pelas crianas deve serfeita "com algumas restries", o uso de auricular

    recomenda-se e a utilizao de capas especiais deve evitar-

    se.

    Estes conselhos constam de um dos dois documentos de

    trabalho sobre esta problemtica - que acabam de ser

    publicados e divulgados no site da Direco-Geral da Sade

    (DGS), apesar de j terem vrios anos. O documento sobre os

    sistemas de comunicaes mveis sublinha mesmo que tem

    havido uma "avaliao incorrecta dos riscos" pelos media e

    as populaes, porque se verifica uma "sobre-estimao" dos

    riscos associados s estaes das antenas de telemveis e

    uma "subestimao" dos inerentes ao uso dos telemveis.

    Elaborado por um grupo de de trabalho em 2003, o relatrio

    mais vasto (sobre a Exposio da Populao aos Campos

    Electromagnticos, como linhas de alta tenso, antenas de

    telemvel, rdio e televiso) lembra que hoje "as radiaes

    [no ionizantes] so omnipresentes" e "no existe um risco

    zero". As pessoas esto cada vez rodeadas de aparelhos

    elctricos, nota o subdirector-geral da Sade, Jos Robalo,

    garantindo, porm, que no h razes para alarme.

    http://www.fersap.pt/fersap/modules.php?name=News&new_topic=11
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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 39

    O problema que, a dado ponto, o relatrio refere a

    possibilidade de uma intensa exposio aos campos

    electromagnticos aumentar ligeiramente os riscos de

    leucemia infantil e tumores cerebrais nos adultos noslocais de trabalho. Mas frisa que as radiaes tero de

    possuir uma intensidade suficientemente elevada para

    produzir efeitos trmicos. Jos Robalo defende que o

    documento deve ser lido com cuidado: "A maior parte dos

    estudos tem sido efectuada em animais bombardeados com

    nveis de radiaes muito elevados".

    O relatrio pretende funcionar como "um aviso para as

    populaes estarem despertas e informadas sobre os riscos

    que correm" e adoptarem comportamentos que os minimizem,

    evitando exposies excessivas. Mas h riscos ou no? "Se

    houver cumprimento das regras definidas, no." As crianas

    so consideradas grupos mais vulnerveis porque a radiao

    penetra com maior facilidade numa caixa craniana mais fina.

    Robalo assevera ainda que o relatrio no esteve metido na

    gaveta. Pelo contrrio: serviu para estabelecer orientaes

    nesta rea, nomeadamente a portaria de Novembro de 2004 -

    que definiu os valores mximos dos nveis de radiaes nos

    equipamentos "mais problemticos", como as antenas fixas de

    telemveis e as linhas de alta tenso. Mas a prova de que

    ainda h muitas lacunas a colmatar a de que a avaliaodo efeito das radiaes electromagnticas sobre a sade

    um dos objectivos do Plano Nacional de Aco Ambiental e

    Sade.

    PBLICO 18.08.2007, Alexandra Campos

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    Curso de higiene e segurana no trabalho STC5-DR1

    Realizado por Marina Cardoso n9 40

    Concluso

    O aparelho a que chamamos telemvel um aparelho de

    comunicao por ondas electromagnticas que permite a

    transmisso bidireccional de voz e dados utilizveis em uma

    rea geogrfica que se encontra dividida em clulas cada

    uma delas servida por um transmissor/receptor. A inveno

    deste ocorreu em 1947 pelo laboratrio bell, nos EUA,

    contudo o investigador da Motorola, Dr Martin Cooper

    utilizou um prottipo de telemvel e no dia 3 de Abril de1973 fez a primeira chamada mvel fazendo furor em

    Manhattam, em que muitos nova-iorquinos pararam,

    boquiaberta, porque viram um tipo a falar ao telemvel na

    rua.

    Este foi um momento em que acabaria de mudar a vida de

    milhes de cidados em todo o mundo.

    Em 1973 a Motorola lanou as bases da 1gerao de

    telemveis ao anunciar o DynaTAC 8000x, com um preo de

    4000 dlares e um peso de 1089 gr. Os telemveis da

    1gerao so analgicos e estes somente podem ser usados

    para comunicao de voz e tem uma qualidade de ligao

    varivel devido interferncia.

    Por volta de 1990 chega a 2gerao, a digital, que nos permitiu mais conexes simultneas, como o envio de

    mensagens de texto, logo posterior a esta apareceu a

    segunda gerao e meia, uma evoluo 2gerao com

    melhorias em capacidade de transmisso de dados e no

    adopo da tecnologia de pacotes e no mais comutao de

    circuitos. Esta gerao permite o acesso internet e utiliza

    tecnologias como GPRS.

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    Realizado por Marina Cardoso n9 41

    No final de 1990 surge a 3gerao. Esta gerao permite o

    acesso mais rpido banda larga e torna vivel o downland

    acelerado de arquivos de som e imagem nos aparelhos moveis,

    conversas de vdeo/udio, televiso, entre outrasfuncionalidades.

    Actualmente esta a chegar a 4geraao de telemveis que

    consistir baseado j no estabelecido. Ser baseada

    totalmente em IP sendo um sistema de sistemas de rede de

    redes, alcanando a convergncia entre as redes de cabo e

    sem fio assim como computadores, dispositivos electrnicos

    e tecnologias de informao para prever velocidades entre100Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma

    qualidade de servio de ponta a ponta de alta segurana

    para permitir oferecer servios de qualquer tipo, a

    qualquer momento em qualquer lugar.

    Contudo a direco geral de sade recomenda restries no

    uso de telemveis devido a possibilidade de risco de

    desenvolvimento de cancro no crebro e no sistema nervoso.

  • 8/14/2019 Curso de Higiene e Segurana No Trabalho

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    Bibliografia

    http://pt.Wikipedia.org/wiki/telefone_celular

    http://artefactogeracional.blogspot.com/2009/09/breve-

    historia-do-telemovel.html

    http://www.minerva.uevora.pt/stclara/pp03-

    04/alunos/6f/comunica/telem.html

    http://www.gsmhouse.net/index.php?showtopic=25162

    http://saudeambiental07.blogspot.com/2007/12/telemveis-

    associados-maior-risco-de.html

    http://www.fersap.pt/fersap/modules.php?name=News&file=arti

    cle&sid=663

    http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.fisica.net

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    nsteinjr/9/ondas_eletromagneticas.html&usg=__nDnCH5hW9uEkgWkmp4VXwWDEnJs=&h=267&w=482&sz=22&hl=pt-

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