curso de extensÃo: cooperaÇÃo interinstitucional e governanÇa regional puc minas – 29/11/2008

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CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008 Tema: Experiências na Região Metropolitana de Belo Horizonte Palestrante : MARIA COELI SIMÕES PIRES – Professora Adjunta da UFMG e Secretária Adjunta de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

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CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008. Tema: Experiências na Região Metropolitana de Belo Horizonte - PowerPoint PPT Presentation

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CURSO DE EXTENSÃO:COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL

PUC MINAS – 29/11/2008Tema: Experiências na Região

Metropolitana de Belo Horizonte

Palestrante: MARIA COELI SIMÕES PIRES – Professora Adjunta da UFMG e Secretária Adjunta

de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana

Page 2: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

SUMÁRIO

I – Regionalização e Institucionalização de Regiões Metropolitanas

II – Modelos de Governança MetropolitanaIII – Evolução das Regiões Metropolitanas no direito

constitucional brasileiro – breves notasIV – RMBH Revisão da trajetória metropolitana recente em

Minas V – Região Metropolitana de BH e Estado para ResultadosVI – Conferência Metropolitana e Implantação dos Órgãos de

GestãoVII – Funções Públicas de Interesse Comum e Agência

MetropolitanaVIII – Desafios de governança em face da crise urbana e do

federalismo

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Regionalização estadual (regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões), com ênfase nas regiões metropolitanas

Maria Coeli Simões Pires

I – Regionalização e Institucionalização de Regiões Metropolitanas

Page 4: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Evidências geográficas do fenômeno metropolitano

Conurbação – fusão física entre cidades

Elevada densidade demográfica

Métropole – elevada hierarquia na rede urbana

Infra-estrutura urbana interdependente

Maria Coeli Simões Pires

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Fenômeno geográfico x Organização político-jurídica dos Estados

Território metropolitano descoincidente com a divisão político-territorialMancha urbana contígua e sobreposta a múltiplas municipalidadesProcesso de interdependência: substrato fático das regiões metropolitanas.Funções Públicas de Interesse Comum - o interesse metropolitano

Maria Coeli Simões Pires

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A QUESTÃO METROPOLITANA:

FENÔMENO GEOGRÁFICO, ECONÔMICO E SOCIAL QUE IMPACTA A ORGANIZAÇÃO JURÍDICA DO TERRITÓRIO

Imagem Wikipedia: São Paulo Landsat (fotografia de satélite).

Maria Coeli Simões Pires

Page 7: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Questões: como institucionalizar as regiões metropolitanas?

Como nova esfera de governo? Deve possuir personalidade jurídica própria e capacidade política?Deve ser instância administrativa, com ou sem personalidade jurídica? Deve ser região de planejamento?Deve ser região de serviços especiais?Deve contar com um arranjo institucional de regulação?Quem deve criar as regiões metropolitanas?O governante metropolitano deve ser eleito ou nomeado? Deve ser um político ou um administrador?Como integrar os governos locais à gestão metropolitana? Pode resultar na fusão de municípios? Como a população pode participar?Qual deve ser a força de votos dos integrantes dos Conselhos Metropolitanos e de outras instâncias? Governo – Municípios – Sociedade – Setor Produtivo?

Maria Coeli Simões Pires

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A vocação da Questão Metropolitana para perturbar...

“Município - açu”

“Estado - mirim”

Concentração do PIB, da arrecadação fiscal e de eleitores

Paradoxo – Concentração das mazelas

Muitos atores políticos tendem a perder poder com a reorganização...

Maria Coeli Simões Pires

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O que já se aceita (Edésio Fernandes)

“O “local” na urbanização é o “metropolitano”Escala metropolitana de habitação, saneamento, transporte (Transmilênio de Bogotá, Joanesburgo)Escala metropolitana dos mercados imobiliários formais e informaisNecessidade de eficiência econômica e racionalidade administrativa (eficácia de políticas públicas; custos das transações; gestão urbana) Necessidade de desenvolvimento sustentávelNecessidade de territorialização na escala metropolitana dos planos – estratégicos, regulatórios, indutivos/positivos – e das políticas públicasNecessidade de criação de instituições e processos específicos”

Maria Coeli Simões Pires

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Elementos ainda controvertidos(Edésio Fernandes)

Natureza do fenômeno metropolitano

Identificação do interesse metropolitano

Determinação da qualidade política do processo decisório

Financiamento do desenvolvimento metropolitano – Quem paga a conta, e como?

Maria Coeli Simões Pires

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II – Modelos de GOVERNANÇA METROPOLITANA

A experiência internacional mostra vários modelos de gestão das regiões metropolitanas, que, basicamente, se dividem em dois tipos:

INSTITUCIONALCOOPERATIVO

Maria Coeli Simões Pires

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MODELOS DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

Modelo Vertical ou Compulsório (Institucional)

Regiões Metropolitanas criadas ou coordenadas por ente regional ou nacional, nos termos da Constituição

organização vertical da região metropolitana, por meio de legislação editada pelo ente competente, independentemente da anuência dos municípios

Característica: Gestão sistêmica e territorial

Modelo Horizontal (Cooperativo)

Regiões Metropolitanas criadas ou serviços gerenciados pelo acordo dos governos locais

organização horizontal da área metropolitana, fundada na livre associação entre os governos locais.

Característica: Gestão por projetos e por consensos

Maria Coeli Simões Pires

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Experiências Internacionais

Canadá: fusão de municípios

Estados Unidos: múltiplos modelos; desde acordos voluntários até autoridades regionais

Inglaterra: Grande Londres criada em 1960; extinta no Gov. Teacher; re-criada em 2000.

Força do argumento econômico: Competição global entre metrópoles induz processos de integração metropolitana (redução de custos de transação)

Maria Coeli Simões Pires

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III – Evolução das Regiões Metropolitanas no direito constitucional brasileiro – breves notas

Constituição de 1967

Prevista no Capítulo sobre a “Ordem Econômica” – art. 164 - natureza econômica do institutoCompetência legal da UniãoConceito de Serviços Públicos de Interesse Metropolitano

Maria Coeli Simões Pires

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REGIÕES METROPOLITANAS – Constituição da República de 1988

Constituição da República –

“Capítulo IIIDos Estados FederadosArt. 25 (...)§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar,

instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.”

Maria Coeli Simões Pires

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Regiões Metropolitanas – Constituição da República de 1988

Constituição de 1988

Previsto no Título III – “Da Organização do Estado” – natureza federativa do instituto

Competência Legal do Estado-membro

Conceito de Funções Públicas de Interesse Comum

Maria Coeli Simões Pires

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Polêmicas Jurídicas

Interesse Local X Interesse Metropolitano

Titularidade do Interesse Metropolitano

Funções Públicas de Interesse Comum

Autonomia Municipal

Autonomia Estadual

Papel da União

Maria Coeli Simões Pires

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Três “pontos altos” da polêmica

Ação Direta de Inconstitucionalidade 1842

Discussões da Lei de Consórcios e da Lei do Saneamento

Campanha dos Planos Diretores Municipais – Estatuto das Cidades

Maria Coeli Simões Pires

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IV – RMBH Revisão da trajetória metropolitana recente em Minas

Constituição do Estado de Minas Gerais de 1988 e Origem da AMBEL

Constituição Federal de 1988 atribui aos Estados competência para legislar sobre regiões metropolitanas

Inspiração no parlamento metropolitano, de Paris

Previsão na Constituição Estadual de 1989

Regulamentação pela Lei Complementar nº 26, de 14 de janeiro de 1993

Maria Coeli Simões Pires

Page 20: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Composição da AMBEL

Lei Complementar nº 26, de 14 de janeiro de 1993

Representatividade do Governador: 1 representanteRepresentatividade da Assembléia Legislativa: 1 representanteRepresentatividade dos Prefeitos: 1 representante de cada municípioRepresentatividade das Câmaras Municipais: 49 vereadoresNão havia representantes da sociedade civil organizada

Maria Coeli Simões Pires

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Composição Plenário da AMBEL: 84 votantes

Estado de Minas Gerais

1%

Prefeitos40%

Vereadores59%

Estado de Minas Gerais

Prefeitos

Vereadores

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Dificuldades do modelo

Formalmente, o poder na AMBEL estava com os vereadores – alijamento dos poderes executivosO Estado e os municípios grandes, subrepresentados, se afastaramPoucas reuniões, dificuldades operacionais para o funcionamentoFalta de representatividade da sociedade civil organizadaAMBEL não obteve legitimidade para promover a governança metropolitanaGrande número de membros (84) dificultava convocações e discussões

Maria Coeli Simões Pires

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Seminário Legislativo – Regiões Metropolitanas (2003)

3 meses de discussões em 5 cidades do Estado

Mais de 1200 participantes (deputados, prefeitos, vereadores, secretários de estado, técnicos do Governo, ongs, sindicatos, entidades profissionais, movimentos populares, etc)

Aprovação de 194 propostas para a gestão das regiões metropolitanas

Maria Coeli Simões Pires

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Constituição Estadual – Regionalização: Novo modelo

(Emenda à Constituição nº 40, de 25/5/2000)

Da Regionalização Subseção I - Disposições Gerais

Art. 41 - O Estado articulará regionalmente a ação administrativa, com o objetivo de: I - integrar o planejamento, a organização e a execução de funções públicas, de interesse comum, em área de intensa urbanização; II - contribuir para a redução das desigualdades regionais, mediante execução articulada de planos, programas e projetos regionais e setoriais dirigidos ao desenvolvimento global das coletividades do mesmo complexo geoeconômico e social; III - assistir os Municípios de escassas condições de propulsão socioeconômica, situados na região,

para que se integrem no processo de desenvolvimento.

Maria Coeli Simões Pires

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Constituição Estadual – Região Metropolitana e Gestão

Art. 46 - Haverá em cada região metropolitana: I - uma Assembléia Metropolitana; II - um Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano; III - uma Agência de Desenvolvimento, com caráter técnico e executivo; IV - um Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado; V - um Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.

§ 1° - A Assembléia Metropolitana constitui o órgão colegiado de decisão superior e de representação do Estado e dos municípios na região metropolitana, competindo-lhe: I - definir as macrodiretrizes do planejamento global da região metropolitana; II - vetar, por deliberação de pelo menos dois terços de seus membros, resolução emitida pelo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano.

§ 2° - Fica assegurada, para fins de deliberação, representação paritária entre o Estado e os Municípios da região metropolitana na Assembléia Metropolitana, nos termos de lei complementar.

§ 3° - O Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano é o órgão colegiado da região metropolitana ao qual compete: I - deliberar sobre o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum; II - elaborar a programação normativa da implantação e da execução das funções públicas de interesse comum; III - provocar a elaboração e aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da região metropolitana; IV - aprovar as regras de compatibilização entre o planejamento da região metropolitana e as políticas setoriais adotadas pelo poder público para a região; V - deliberar sobre a gestão do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.

§ 4° - Fica assegurada a participação de representantes do Estado, dos Municípios da região metropolitana e da sociedade civil organizada no Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano. (Artigo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 65, de 25/11/2004.)

Maria Coeli Simões Pires

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REGIÕES METROPOLITANAS – Legislação Complementar

(Constituição do Estado – Art. 42 e seguintes)

Lei Complementar nº 88, de 12 de janeiro de 2006 – DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO E A GESTÃO DE REGIÃO METROPOLITANA E SOBRE O FUNDO DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO.

Lei Complementar nº 89, de 12 de janeiro de 2006 - DISPÕE SOBRE A REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE.

Maria Coeli Simões Pires

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REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Itatiaiuçu

Jaboticatuba

Taquaraçu de Minas

Sarzedo M. Campos

Confins

Matozinhos

Florestal

São J.

Bicas

Capim Branco

Nova União

Baldim

Rio Manso

Itaguara

Esmeraldas

Brumadinho

Mateus Leme

Juatuba

Igarapé

São J. Lapa

Pedro Leopoldo

Santa Luzia

Sabará

Vespasiano

Betim

Ibirité

Nova Lima

Caeté

Raposos

Lagoa Santa

Contagem Belo

Horizonte

Rio Acima

Ribeirão das Neves

EXPANSÃO DA RM:

1.973

1.993

1.999

2.000

2.002

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Lei Complementar nº 88/2006 – Modelo Misto e Plural

Art. 4º - (...)Parágrafo único. Incumbe ao Estado, na forma desta Lei Complementar, a execução das

funções públicas de interesse comum, diretamente ou por meio de :I – concessão ou permissão;II – gestão associada;III – convênio de cooperação.

Art. 5º - São instrumentos do planejamento metropolitano:I – o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;II – o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano.

Art. 7º - A gestão da região metropolitana compete:I – à Assembléia Metropolitana;II – ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Integrado;III – à Agência de Desenvolvimento Metropolitano;IV – às instituições estaduais, municipais e intermunicipais vinculadas às funções

públicas de interesse comum da região metropolitana, no nível do planejamento estratégico, operacional e de execução.

Maria Coeli Simões Pires

Page 29: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

A gestão da região metropolitana compete:

I – à Assembléia Metropolitana;

II – ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento Metropolitano;

III – à Agência de Desenvolvimento Metropolitano

IV – às instituições estaduais, municipais e intermunicipais vinculadas às funções públicas de interesse comum da região metropolitana, no nível do planejamento estratégico, operacional e de execução.

Artigo 7° da Lei Complementar n. 88/06Artigo 7° da Lei Complementar n. 88/06

Órgãos de Gestão Metropolitana

Maria Coeli Simões Pires

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Outras mudanças importantes:

Criação da Subsecretaria de Desenvolvimento Metropolitano, na Sedru

Prevista a Agência de Desenvolvimento Metropolitano, de caráter técnico e executivo

Criação do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano

Maria Coeli Simões Pires

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Antecipação da Estratégia de Planejamento Metropolitano – Novo Papel do Estado na RMBH

Nova atuação na gestão das Regiões Metropolitanas mediante:

Resgate de uma Estratégia Efetiva de Planejamento;

Presença no espaço metropolitano como indutor, regulador e articulador das diversas forças de Governança;

Governança compartilhada

Maria Coeli Simões Pires

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GRUPO DE GOVERNANÇA

Instituído por meio do Decreto nº 44.268, de 30 de março de 2006, com a finalidade de:

I – Identificar os projetos e as ações planejadas para as regiões metropolitanas;

II – Promover a integração das ações dos órgãos estaduais nas regiões metropolitanas;

III – Propor diretrizes para compatibilizar os planos diretores municipais e as leis de uso e ocupação do solo dos municípios que constituem as regiões metropolitanas, com programas e projetos de interesse comum metropolitano; e

IV – Viabilizar a estruturação das instâncias, no âmbito estadual, responsáveis pela gestão das regiões metropolitanas

Maria Coeli Simões Pires

Page 33: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Compõem o grupo de governança metropolitana:

I – Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana;

II – Secretário de Estado de Planejamento e Gestão (coordenação);

III – Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico;IV – Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas;V – Secretário de Estado de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável (Dec. nº 44.300, de 23/05/2006)

GRUPO DE GOVERNANÇA - Composição

Maria Coeli Simões Pires

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Plano de governança ambiental e

urbanística da RMBH (Dec. nº 44.500, de 03/04/07)

OBJETIVO: Promover o desenvolvimento sustentável da região, a preservação de seus ativos ambientais e o adequado controle do uso e da ocupação do solo metropolitano, integrando o planejamento e a execução de ações, programas e projetos, públicos e privados.

COORDENAÇÃO: Cabe ao grupo de governança metropolitana, que deverá: promover a coordenação intersetorial do Estado demais órgãos do poder executivo estadual com os demais órgãos e entidades da administração pública, municípios e com os segmentos da sociedade civil e da iniciativa privada cuja atuação gere impacto no espaço territorial da RMBH.

Maria Coeli Simões Pires

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1ª CONFERÊNCIA METROPOLITANA

IMPLEMENTAÇÃO DO ARRANJO INSTITUCIONAL DA RMBH

Planejamento e Articulação: Grupo de Governança Metropolitana

Planejamento e Articulação: Grupo de Governança Metropolitana

Grupo de GOVERNANÇA METROPOLITANA

Maria Coeli Simões Pires

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V – Região Metropolitana de BH e Estado para Resultados

Ponto de partida:

Compromisso com os apontamentos do Plano de Governo – Pacto por Minas

Manutenção da visão de futuro:

“TORNAR MINAS O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER”. (PMDI 2003-2020) e observância dos principais direcionamentos da estratégia de longo prazo

Avaliação qualitativa da estratégica do primeiro governo Aécio Neves

Maria Coeli Simões Pires

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Contextualização – ESTADO para RESULTADOS:Compromissos Básicos

Qualidade Fiscal Equilíbrio fiscal como pressuposto da ação governamental Elevação do investimento estratégico, simplificação e descomplicação de procedimentos

Gestão Eficiente Ênfase setorial: qualidade e produtividade do gasto setorial e atendimento ao cidadão

Resultados Monitoramento e avaliação: desempenho do Governo mensurado pela evolução dos indicadores finalísticos Governança: Coordenação de Governo por Áreas de Resultados Incentivos: Acordo de Resultado do órgão / contratualização por Áreas de Resultado

Maria Coeli Simões Pires

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REDE DE CIDADES

Assegurar a oferta de serviços públicos de qualidade em qualquer ponto do território.

Desenvolvimento de uma rede de cidades criativas, dinâmicas, seguras e bem cuidadas, com ampla gama de serviços públicos e privados e detentora de amenidades urbanas.

Ampliação da inserção nacional e internacional da RMBH.

Aprimoramento e consolidação dos instrumentos de planejamento e gestão dos municípios em Minas Gerais.

Rede de Cidades

Equidade e Bem-estar

Investimento e negócios

Integração Territorial

Competitiva

Sustentabilidade Ambiental

Estado para Resultados

Perspectiva integrada do

Capital Humano

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Objetivos Estratégicos:

Planejar e gerir o desenvolvimento da rede de cidades mineiras para adequar sua capacidade de

prestação de serviços de educação, saúde, saneamento, transporte, habitação, acesso à internet,

inovação tecnológica, formação profissional e gestão ambiental; Fortalecer o sistema de planejamento e gestão urbana, especialmente das cidades-pólo; Ampliar a inserção nacional e internacional da RMBH;Ampliar a inserção nacional e internacional da RMBH; Ampliar a acessibilidade da população dos municípios de pequeno porte aos serviços sociais básicos e aos mercados; Promover a inserção territorial competitiva da rede de cidades mineiras nos espaços geoeconômicos nacionais.

Rede de Cidades Mineiras: Situação 1999

Montes ClarosCentro Urbano

Teófilo OtoniCentro Urbano

Governador ValadaresCentro Urbano

Patos de MinasCentro Urbano

Poços de CaldasCentro Urbano

BarbacenaCentro Urbano

DivinópolisCentro Urbano

UberlândiaAglomeração Urbana

Sete LagoasCentro Urbano

Itabira / João MonlevadeAglomeração urbana

Belo HorizonteMetrópole nacional

Juiz de ForaCentro Urbano

Varginha / Três coraçõesAglomeração urbanaItajubá / Pouso Alegre

Aglomeração Urbana

Vale do AçoAglomeração urbana

Montes ClarosCentro Urbano

Teófilo OtoniCentro Urbano

Governador ValadaresCentro Urbano

Patos de MinasCentro Urbano

Poços de CaldasCentro Urbano

BarbacenaCentro Urbano

DivinópolisCentro Urbano

UberlândiaAglomeração Urbana

Sete LagoasCentro Urbano

Itabira / João MonlevadeAglomeração urbana

Belo HorizonteMetrópole nacional

Juiz de ForaCentro Urbano

Varginha / Três coraçõesAglomeração urbanaItajubá / Pouso Alegre

Aglomeração Urbana

Vale do AçoAglomeração urbana

Ordem 2Metrópole Nacional

Ordem 4Metrópole Regional

Ordem 5Aglomeração / Centro urbano

Legenda:

Ordem 3Metrópole Regional

Ordem 1Metrópole Global

Ordem 6Aglomeração / Centro urbano

Ordem 7Aglomeração / Centro urbano

Ordem 8Aglomeração / Centro urbano

Maria Coeli Simões Pires

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» Objetivo

» Escopo

Promover a gestão integrada da Região Metropolitana de

Belo Horizonte, tornando-a mais competitiva e elevando

a qualidade de vida dos cidadãos metropolitanos.

Dotar a região metropolitana de instrumentos de gestão

integrada de funções públicas de interesse comum,

notadamente o sistema metropolitano de transportes, o planejamento

e gestão do uso do solo e a expansão da

infra-estrutura logística. Disseminação do Choque de

Gestão nos municípios da RMBH, com o incentivo à

utilização dos métodos de gestão pública para

resultados e qualidade fiscal.

PERMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte

Maria Coeli Simões Pires

Page 41: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Projeto Estruturador RMBH

DesafioPotencializar o aproveitamento das vantagens

comparativas da RMBH, com a implementação efetiva da gestão metropolitana, criando sinergia entre os governos municipais, estadual e federal.

MetaPromover a gestão integrada da Região Metropolitana de

Belo Horizonte, tornando-a mais competitiva e elevando a qualidade de vida dos cidadãos metropolitanos.

Propulsar o desenvolvimento regional.

Maria Coeli Simões Pires

Page 42: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Ações do PE RMBH

SIRUS – Sistema Integrado de Regulação do Uso do SoloPlano de Governança Ambiental e Urbanística da RMBH (diretrizes e ações urbanísticas)Implantação dos órgãos de Gestão Metropolitana (Assembléia, Conselho e Agência)Programa de Apoio à Regularização Fundiária (com ênfase em Vespasiano)Corredores Metropolitanos de Transporte (Linha Verde, Duplicação MG-20, MG-424, Anel de Contorno do AITN/DER e Anel de Contorno Norte/DNIT)Ações de controle urbanístico de forma integrada com o Sistema de Meio Ambiente (aplicação do Poder de Polícia)

Maria Coeli Simões Pires

Page 43: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

VI – Conferência Metropolitana da RMBH e

Implantação dos Órgãos de Gestão

Page 44: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Ações preparatórias: Decreto de convocação da conferência (11/06/07) Constituição de comissão executiva (15/06/07) Convênio com a ALMG Reunião de articulação das secretarias e entidades do Estado

Mostra dos programas governamentais metropolitanos Palestra/Encontros temáticos/Oficinas

Regimentos internos da conferência, da Assembléia e do Conselho

Regulamento da Assembléia, do Conselho e do Fundo Estudos preliminares para elaboração do Projeto de Lei de

criação da Agência Metropolitana

CONFERÊNCIA METROPOLITANA – Providências preliminares

Maria Coeli Simões Pires

Page 45: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Implementação Arranjo Institucional de Gestão da RMBH

Conferência MetropolitanaData: 20 e 21 de agosto de 2007Local: ALMGLançamento da Frente Parlamentar para a RMBHPosse da Assembléia Metropolitana e do Conselho Deliberativo de Desenvolvimento MetropolitanoAssinatura do decreto de regulamentação do Fundo MetropolitanoEntrega do Projeto de Lei de criação da Agência Metropolitana

Maria Coeli Simões Pires

Page 46: CURSO DE EXTENSÃO: COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL E GOVERNANÇA REGIONAL PUC MINAS – 29/11/2008

Outras “institucionalidades”

Frente Parlamentar

Fórum Metropolitano

Granbel

Observatório das Metrópoles

Maria Coeli Simões Pires

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Assembléia Metropolitana - Composição

LEI COMPLEMENTAR nº 88/2006 ART. 10 - ...

I - QUATRO INTEGRANTES DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL, INDICADOS PELO GOVERNADOR DO ESTADO, E UM REPRESENTANTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA; 

II - O PREFEITO E O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADA UM DOS MUNICÍPIOS DA RMBH. 

§1º - O VOTO DOS REPRESENTANTES DO ESTADO NA ASSEMBLÉIA METROPOLITANA TERÁ O PESO EQUIVALENTE À METADE DOS VOTOS NO PLENÁRIO.

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Composição do Conselho Metropolitano: 16 votantes

Belo Horizonte

Contagem

Betim

Demais MunicípiosGovernador do

Estado

Assembléia

Sociedade Civil Belo Horizonte

Contagem

Betim

Demais Municípios

Governador do Estado

Assembléia

Sociedade Civil

As deliberações do conselho de serão aprovadas pelo voto de dois terços de seus membros.

BUSCA DO CONSENSO

Maria Coeli Simões Pires

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VII – Funções Públicas de Interesse Comum e Agência Metropolitana

Categorias de funções públicas de interesse comum

Planejamento

Regulação/Fiscalização

Informação

Prestação de Serviços

Maria Coeli Simões Pires

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Centralizada Secretaria de Estado (SEDRU)

Direta

autarquia (Agência Metropolitana)

fundação Descentralizada empresa pública

sociedade de economia mista

Execução de funções públicasde interesse Indireta concessão ou permissãocomum

consórcio público (associação pública

ou civil) Gestão associada

convênio de cooperação

Instâncias deliberativas

Maria Coeli Simões Pires

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BENCHMARKING AGÊNCIA – Alguns modelos

São Paulo: Empresa PúblicaSalvador: Sociedade de Economia MistaCuritiba: Autarquia Porto Alegre: AutarquiaRecife: Fundação PúblicaAgência do Grande ABC: OngPlambel: Autarquia (MG)

Maria Coeli Simões Pires

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Formas institucionais “cogitadas” para a integração da organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum

Secretaria de Estado

AUTARQUIAFundação Pública

Associação Pública (Consórcio)

Autarquia territorial

Empresa pública

Sociedade de Economia Mista

Oscip

Concessionárias

Permissionárias

Órgão da Administração Direta

Entidades Públicas de Direito Público

Estatais de Direito Privado

Entidade Privada de Direito Privado, com fins lucrativos

Entidade Privada de Direito Privado

Terceiro setor, sem fins lucrativos

Maria Coeli Simões Pires

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Projeto de Lei Complementar nº 28/2007 –

CRIA A AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE

BELO HORIZONTE - AGÊNCIA RMBH.

Substitutivo nº 1

Maria Coeli Simões Pires

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Opção por AUTARQUIA – Agência Metropolitana – Exigência de Lei específica

CF: Art. 37, inciso XIX – “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de atuação”.

Art. 173, § 1º - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias(...)

Maria Coeli Simões Pires

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VIII – Desafios da governança em face da crise urbana e do federalismo

Fatores determinantes:Modelo de desenvolvimento econômico excludente e insustentável;Concepção de cidades segregadoras / segregação da pobreza Urbanismo de riscoRegulação pública da ordem territorial de índole discriminatória / Governança privada ilegítima – cidadania restrita / déficit de políticas sociais

Realidade: Cidades transgressoras e desordenadas; quadro de mazelas urbanas; extremas desigualdades sociais; precariedade ambiental.

“Tirar as instituições e a sociedade do analfabetismo

urbanístico e criar consciência da dimensão dos

problemas.” (Ermínia Maricato)

Maria Coeli Simões Pires

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Quadro Metropolitano

Acirramento dos problemas infra-estruturais (transportes,trânsito);

Agravamento da violência urbana;

Escassez de recursos;

Desigualdade entre municípios (eixo BBC com 87% do PIB metropolitano).

Maria Coeli Simões Pires

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Quadro Federativo

Federalismo artificialPartilha desequilibrada de recursos e de responsabilidadesRecrudescimento da prática de instituição das contribuições sociais (não partilháveis)Desestímulos à cooperação – municipalismo a todo custo

Maria Coeli Simões Pires

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Dilemas X Soluções

Política redistributiva de caráter nacional

X

Necessidade de redistribuição de caráter regional/microrregional

por parte do Estado

Federalização da política redistributiva

União – Percentual para redistribuição entre grandes regiões

Estados – Percentual para redistribuição interna

Maria Coeli Simões Pires

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Dilemas X Soluções

Municipalismo a todo custo

X

Gestão metropolitana

Resolução de conflitos entre municípios – guerra fiscal

Tratamento suprapartidário das questões metropolitanas

Interação entre câmaras municipais e Assembléia Legislativa

Articulação no âmbito de instâncias metropolitanas

Maria Coeli Simões Pires

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Compatibilização

Modelo plural misto – Arranjos verticais e horizontais

Consórcios são instrumentos que podem potencializar o consensualismo na gestão metropolitana

Lei Complementar Estadual garante o direito dos cidadãos à boa gestão pública

Gestão regional como direito dos cidadãos, e não como faculdade dos entes federados.

Maria Coeli Simões Pires

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Comentários Finais

Maria Coeli Simões Pires

Elaboração:

Maria Coeli Simões Pires

Colaboração:

Gustavo Gomes Machado