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CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA CURSO DE ESPECIALIZA Ç Ç Ç Ç Ç Ç ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM POL POL POL POL POL POL POL POL Í Í Í Í Í Í TICAS P TICAS P TICAS P TICAS P TICAS P TICAS P TICAS P TICAS P Ú Ú Ú Ú Ú Ú BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO ESTRAT ESTRAT ESTRAT ESTRAT ESTRAT ESTRAT ESTRAT ESTRAT É É É É É É GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA GICA EM SA Ú Ú Ú Ú Ú Ú DE DE DE DE DE DE DE DE Coordena Coordena ç ç ão: Prof. Dr. Mauro Fontelles ão: Prof. Dr. Mauro Fontelles

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CURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZACURSO DE ESPECIALIZAÇÇÇÇÇÇÇÇÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM ÃO EM

POLPOLPOLPOLPOLPOLPOLPOLÍÍÍÍÍÍÍÍTICAS PTICAS PTICAS PTICAS PTICAS PTICAS PTICAS PTICAS PÚÚÚÚÚÚÚÚBLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO BLICAS E GESTÃO

ESTRATESTRATESTRATESTRATESTRATESTRATESTRATESTRATÉÉÉÉÉÉÉÉGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAGICA EM SAÚÚÚÚÚÚÚÚDEDEDEDEDEDEDEDE

CoordenaCoordenaçção: Prof. Dr. Mauro Fontellesão: Prof. Dr. Mauro Fontelles

Aula 01 Aula 01

““““““““IntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduçççççççção ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologiaão ao estudo da Epidemiologia””””””””

ConteConteúúdodo

•••••••• HistHistóóricorico

•••••••• Conceitos bConceitos báásicos em epidemiologiasicos em epidemiologia

•••••••• ContribuiContribuiçções da epidemiologia ões da epidemiologia

•••••••• Aspectos ecolAspectos ecolóógicos em epidemiologiagicos em epidemiologia

Usando os mUsando os méétodos de vigilância e de investigatodos de vigilância e de investigaçção, ão,

os epidemiologistas têm freqos epidemiologistas têm freqüüentemente fornecido as entemente fornecido as

hiphipóóteses iniciais para que outros pesquisadores teses iniciais para que outros pesquisadores

possam testpossam testáá--las em laboratlas em laboratóório.rio.

JekelJekel J. 1999.J. 1999.

IntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduIntroduççççççççãoãoãoãoãoãoãoão

�������� ConceituaConceituaConceituaConceituaConceituaConceituaConceituaConceituaççççççççãoãoãoãoãoãoãoão

�������� EpiEpi ((GregoGrego)) →→→→→→→→ Por sPor sobre. obre.

�������� DemosDemos →→→→→→→→ PopulaPopulaçção, povo.ão, povo.

�������� EpidemiologiaEpidemiologia

-- Estuda os fatores que determinam a ocorrência e a Estuda os fatores que determinam a ocorrência e a

distribuidistribuiçção das doenão das doençças na populaas na populaçção.ão.

-- ÉÉ uma das maneiras pela qual uma doenuma das maneiras pela qual uma doençça pode ser a pode ser

estudada.estudada.

�������� NNNNNNNNííííííííveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenveis de estudo de uma doenççççççççaaaaaaaa

1. 1. NNíível molecularvel molecular →→→→→→→→ Biologia celular, bioquBiologia celular, bioquíímica e mica e imunologiaimunologia..

2. 2. NNíível tecidual e orgânicovel tecidual e orgânico →→→→→→→→ Anatomia patolAnatomia patolóógica.gica.

3. 3. NNíível individualvel individual →→→→→→→→ ClClíínica nica –– mméédica e cirdica e cirúúrgica.rgica.

4. 4. NNíível populacionalvel populacional →→→→→→→→ Epidemiologia Epidemiologia –– ClCláássica e Clssica e Clíínica.nica.

�������� EpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologiaEpidemiologia

•••••••• ClCláássica ssica →→→→→→→→ PopulaPopulaçções ões –– Estuda as origens comunitEstuda as origens comunitáárias darias da

doendoençças (as (nutrinutriçção, meio ambiente, social, etcão, meio ambiente, social, etc).).

•••••••• ClClíínica nica →→→→→→→→ Delineamentos de pesquisa Delineamentos de pesquisa –– Melhorar o diagnMelhorar o diagnóóstico,stico,

tratamento e progntratamento e prognóóstico das doenstico das doençças.as.

Conceitos BConceitos BConceitos BConceitos BConceitos BConceitos BConceitos BConceitos Báááááááásicossicossicossicossicossicossicossicos

�������� Grupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolGrupos de fatores etiolóóóóóóóógicos gicos gicos gicos gicos gicos gicos gicos –––––––– Modelo Modelo Modelo Modelo Modelo Modelo Modelo Modelo ““““““““BEINGS BEINGS BEINGS BEINGS BEINGS BEINGS BEINGS BEINGS ””””””””

•••••••• BBBBBBBBiologiciologic andand BBBBBBBBehavioralehavioral FactorsFactors →→→→→→→→ BiolBiolóógicos e comportamentais. gicos e comportamentais.

•••••••• EEEEEEEEnvironmentnvironment factorsfactors →→→→→→→→ Fatores ecolFatores ecolóógicosgicos..

•••••••• IIIIIIIImmunologicmmunologic factorsfactors →→→→→→→→ Fatores imunolFatores imunolóógicos.gicos.

•••••••• NNNNNNNNutricional utricional factorsfactors →→→→→→→→ Fatores nutricionais.Fatores nutricionais.

•••••••• GGGGGGGGeneticenetic factorsfactors →→→→→→→→ Fatores genFatores genééticos.ticos.

•••••••• SSSSSSSServiceervice, , SSSSSSSSocial ocial andand SSSSSSSSpiritual piritual factorsfactors →→→→→→→→ Fatores de serviFatores de serviçços, os, sociais e espirituais.sociais e espirituais.

�������� HistHistHistHistHistHistHistHistóóóóóóóória natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doençççççççça a a a a a a a -------- TrTrTrTrTrTrTrTrííííííííadeadeadeadeadeadeadeade

•••••••• HospedeiroHospedeiro →→→→→→→→ Qualquer animal ou planta que hospeda um parasito.Qualquer animal ou planta que hospeda um parasito.

•••••••• AgenteAgente →→→→→→→→ De doenDe doençças ou enfermidadesas ou enfermidades..

BiolBiolóógico gico -- ProtozoProtozoáário, bactrio, bactééria, vria, víírus, alrus, aléérgenos, etc.rgenos, etc.

QuQuíímicos micos –– Substâncias tSubstâncias tóóxicas (chumbo) e poeiras.xicas (chumbo) e poeiras.

FFíísicos sicos –– RadiaRadiaçção, calor, ruão, calor, ruíído, traumas, etc.do, traumas, etc.

Sociais e psicolSociais e psicolóógicosgicos –– EducaEducaçção, nutricional, etc. ão, nutricional, etc.

•••••••• Meio AmbienteMeio Ambiente →→→→→→→→ InteraInteraçção entre o hospedeiro e o agente.ão entre o hospedeiro e o agente.

•••••••• VetorVetor →→→→→→→→ Insetos, artrInsetos, artróópodes, animais, objetos, seres humanos.podes, animais, objetos, seres humanos.

�������� Fatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiroFatores do hospedeiro

•••••••• ResponsResponsááveis pelo grau de adaptaveis pelo grau de adaptaçção ão ààs agressões produzidas s agressões produzidas pelo agente.pelo agente.

•••••••• ResistênciaResistência →→→→→→→→ GenGenóótipo, estado nutricional e imunoltipo, estado nutricional e imunolóógico egico e

comportamento socialcomportamento social..

Agente

AmbienteHospedeiro

Vetor

Fatores envolvidos na histFatores envolvidos na históória natural da doenria natural da doenççaa

�������� HistHistHistHistHistHistHistHistóóóóóóóória natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doenria natural de uma doençççççççça a a a a a a a -------- TrTrTrTrTrTrTrTrííííííííadeadeadeadeadeadeadeade

SarampoDoença

SarampoSarampoDoenDoenççaa

HospedeiroHomem

HospedeiroHospedeiroHomemHomem

AgenteVírus

AgenteAgenteVVíírusrus

AmbienteAmbienteExposiExposiççãoão

Mosquito infectadoMosquito infectadoHospedeiro suscetHospedeiro suscetíívelvel

MaláriaDoença

MalMalááriariaDoenDoenççaa

HospedeiroHomem

HospedeiroHospedeiroHomemHomem

AgentePlasmodiumAgenteAgente

PlasmodiumPlasmodium

AmbienteAmbienteExposiExposiççãoão

VetorAnophelesVetorVetor

AnophelesAnopheles

Clima quenteClima quenteÁÁguas paradasguas paradas

Mosquito infectadoMosquito infectadoHospedeiro suscetHospedeiro suscetíívelvel

Doença de LymeDoença

DoenDoençça de a de LymeLymeDoenDoenççaa

HospedeiroHomem

HospedeiroHospedeiroHomemHomem

AgenteBorrelia

burgdorferi

AgenteAgenteBorreliaBorrelia

burgdorferiburgdorferi

AmbienteAmbienteExposiExposiççãoão

VetorCarrapatoIxodes

VetorVetorCarrapatoCarrapatoIxodesIxodes

Rato infectadoRato infectadoCarrapatoCarrapato

Veado doenteVeado doenteHospedeiro acidental (Hospedeiro acidental (homemhomem) )

HospedeiroFatores

- Comportamentais

- Biológicos

- Genéticos

- Imunológicos

HospedeiroHospedeiroFatores Fatores

-- ComportamentaisComportamentais

-- BiolBiolóógicosgicos

-- GenGenééticosticos

-- ImunolImunolóógicosgicos

AgenteFatores

- Nutricionais

- Biológicos

AgenteAgenteFatores Fatores

-- NutricionaisNutricionais

-- BiolBiolóógicosgicos

VetorFatores

- Ambientais

VetorVetorFatores Fatores

-- AmbientaisAmbientais

1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a hist1. Investigar a históóóóóóóória natural das doenria natural das doenria natural das doenria natural das doenria natural das doenria natural das doenria natural das doenria natural das doenççççççççasasasasasasasas

�������� EpidemiologiaEpidemiologia -- HipHipóótese inicial da doentese inicial da doenççaa..

-- Estudos do modo de transmissão.Estudos do modo de transmissão.

-- Modos de prevenModos de prevençção.ão.

�������� PesquisadoresPesquisadores -- Testes laboratoriais.Testes laboratoriais.

-- Identificar os agentes.Identificar os agentes.

-- Tratamento Tratamento –– Vacinas, antibiVacinas, antibióóticos, etc.ticos, etc.

ContribuiContribuiContribuiContribuiContribuiContribuiContribuiContribuiçççççççções da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologiaões da Epidemiologia

Evitar o contato com as secreEvitar o contato com as secreçções do ões do camundongo.camundongo.

HantarvHantarvíírusrus, transmissão pelo contato com , transmissão pelo contato com perdigotos contaminados do camundongo.perdigotos contaminados do camundongo.

19931993SSííndroomendroome pulmonar pulmonar por por hantarvhantarvíírusrus

Mudar os mMudar os méétodos de todos de manufaturamanufaturaççãoão do do produto.produto.

ContaminanteContaminante ttóóxico, associado ao uso de xico, associado ao uso de suplementos dietsuplementos dietééticos de ticos de LL--triptofanotriptofano..

19891989SSííndrome da ndrome da eosinofiliaeosinofilia--mialgiamialgia

Usar preservativos, evitar compartilhar Usar preservativos, evitar compartilhar agulhas e instituir programas para trocar agulhas e instituir programas para trocar agulhas e fazer rastreamento do sangue.agulhas e fazer rastreamento do sangue.

Agente viral, transmissão por via sexual, Agente viral, transmissão por via sexual, principalmente por atividades principalmente por atividades homossexuais masculinas, pelo ato de homossexuais masculinas, pelo ato de compartilhar agulhas, intercambiar sangue compartilhar agulhas, intercambiar sangue e produtos derivados do sangue durante o e produtos derivados do sangue durante o uso de drogas intravenosas e transfusões.uso de drogas intravenosas e transfusões.

19811981SSííndrome da ndrome da imunodeficiência imunodeficiência adquirida (AIDS)adquirida (AIDS)

Evitar absorventes vaginais internos de Evitar absorventes vaginais internos de uso prolongado.uso prolongado.

Toxina do estafilococos, associada ao uso Toxina do estafilococos, associada ao uso de absorvente vaginal interno, de absorvente vaginal interno, especialmente da marca especialmente da marca RelyRely..

19801980SSííndrome do choque ndrome do choque ttóóxicoxico

Tratar a Tratar a áágua dos sistemas de ar gua dos sistemas de ar condicionado.condicionado.

Agente infeccioso, transmissão por Agente infeccioso, transmissão por sistema de ar condicionadosistema de ar condicionado

19761976DoenDoençça dos a dos legionlegionááriosrios

Evitar contatos com carrapatos.Evitar contatos com carrapatos.Agente infeccioso, transmissão por Agente infeccioso, transmissão por carrapatos.carrapatos.19751975DoenDoençça de a de LymeLyme

HipHipóótese epidemioltese epidemiolóógicagica

Agente e via de transmissão MAgente e via de transmissão Méétodos de preventodos de prevenççãoão

Aparecimento Aparecimento AnoAnoDoenDoenççaa

Quadro 1. História natural e métodos de prevenção de seis doenças recentes – Hipóteses Epidemiológicas

Apud, Jekel J.(1999)

2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas preven2. Determinar as causas prevenííííííííveis das doenveis das doenveis das doenveis das doenveis das doenveis das doenveis das doenveis das doenççççççççasasasasasasasas

•••••••• PrevenPrevençção ão →→→→→→→→ Todas as doenTodas as doençças têm causas prevenas têm causas prevenííveis.veis.

•••••••• OMS (1964) OMS (1964) →→→→→→→→ Maioria das causas de câncer Maioria das causas de câncer –– PrevenPrevenííveis.veis.

→→→→→→→→ Causas Causas –– Fatores extrFatores extríínsecos (nsecos (fumofumo).).

•••••••• EUA EUA →→→→→→→→ Câncer Câncer –– Incidência 5X maior que o esperado.Incidência 5X maior que o esperado.

•••••••• MMéétodo todo →→→→→→→→ Determinar %Casos Determinar %Casos XX Causas prevenCausas prevenííveis.veis.

→→→→→→→→ Determinar os coeficientes de incidência.Determinar os coeficientes de incidência.

→→→→→→→→ Comparar incidência esperada Comparar incidência esperada XX Observada. Observada.

Fatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentaisFatores comportamentais

•••••••• Fator central Fator central →→→→→→→→

-- Fumo Fumo →→→→→→→→ 90% do casos de câncer de pulmão.90% do casos de câncer de pulmão.

→→→→→→→→ 50% dos casos de infarto.50% dos casos de infarto.

-- AIDS AIDS →→→→→→→→ Fatores mFatores múúltiplos ltiplos –– Homossexualismo, drogas, etc.Homossexualismo, drogas, etc.

•••••••• Morte prematura Morte prematura →→→→→→→→ Morte antes dos 65 anos.Morte antes dos 65 anos.

→→→→→→→→ Abuso de Abuso de áálcool, fumo, drogas.lcool, fumo, drogas.

→→→→→→→→ Violência, acidentes de trânsito, etc.Violência, acidentes de trânsito, etc.

Fatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientaisFatores ambientais

•••••••• DoenDoençça do legiona do legionáários (1976) rios (1976) →→→→→→→→ LegionellaLegionella pneumophilapneumophila..

-- Pneumonia Pneumonia →→→→→→→→ ContaminaContaminaçção do sistema de ar condicionado.ão do sistema de ar condicionado.

→→→→→→→→ Equipamento hospitalares (Equipamento hospitalares (respiradoresrespiradores).).

•••••••• DoenDoençça de a de LymeLyme (1975)(1975)→→→→→→→→ BorreliaBorrelia burgodorferiburgodorferi ((ConnecticutConnecticut).).

-- Artrite, Artrite, exantemaexantema →→→→→→→→ Carrapato Carrapato IxodesIxodes..

Fatores imunolFatores imunolFatores imunolFatores imunolFatores imunolFatores imunolFatores imunolFatores imunolóóóóóóóógicosgicosgicosgicosgicosgicosgicosgicos

•••••••• O sistema imunolO sistema imunolóógico gico –– Imunidade natural e adquirida.Imunidade natural e adquirida.

•••••••• Imunidade Imunidade –– Celular e Celular e humoralhumoral..

•••••••• Importância da vacinaImportância da vacinaçção ão

-- Imunidade coletiva Imunidade coletiva →→→→→→→→ Reduz a disseminaReduz a disseminaçção da doenão da doençça.a.

-- VarVarííola ola →→→→→→→→ Primeira doença erradicada.

- Deficiência imunológica →→→→→→→→ Adquirida (AIDS).

→→→→→→→→ Genética, temporária.

Fatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionaisFatores nutricionais

•••••••• Denis Denis BurkittBurkitt –– Universidade de Universidade de YaleYale (1989).(1989).

-- ““Pelo padrão mundial, os Estados unidos todo estPelo padrão mundial, os Estados unidos todo estáá constipadoconstipado””..

-- ““Não se diagnostica apendicite na Não se diagnostica apendicite na ÁÁfrica a não ser que o frica a não ser que o

paciente fale inglêspaciente fale inglês””.

- “Estudantes de medicina africanos passam por cinco anos de

treinamento sem ver doença coronária ou apendicite”.

- “Populações com fezes grandes têm hospitais pequenos.

Aquelas que têm fezes pequenas, têm hospitais grandes”.

Fatores genFatores genFatores genFatores genFatores genFatores genFatores genFatores genééééééééticosticosticosticosticosticosticosticos

•••••••• HeranHerançça gena genéética tica –– Interage com a nutriInterage com a nutriçção e o ambiente.ão e o ambiente.

•••••••• Epidemiologia genEpidemiologia genéética tica –– Estuda Estuda –– DistribuiDistribuiçção dos genes.ão dos genes.

-- MutaMutaçções genões genééticas.ticas.

•••••••• Hereditariedade Hereditariedade –– ContribuiContribuiçção dos genes nos fatores ão dos genes nos fatores

determinantes de doendeterminantes de doençças.as.

•••••••• Rastreamento genRastreamento genéético tico –– FenilcetonFenilcetonúúriaria ((PKUPKU) )

FenilalaninaFenilalanina hidroxilasehidroxilase hephepáática tica –– FenilalaninaFenilalanina --> Tirosina.> Tirosina.

-- Hipotireoidismo.Hipotireoidismo.

Fatores sociaisFatores sociaisFatores sociaisFatores sociaisFatores sociaisFatores sociaisFatores sociaisFatores sociais

•••••••• ServiServiçços de atenos de atençção mão méédica dica

–– Qualidade do atendimento Qualidade do atendimento –– Taxa de infecTaxa de infecçção hospitalar.ão hospitalar.

–– DoenDoençças as iatrogênicasiatrogênicas..

•••••••• Fator espiritual Fator espiritual –– ContribuiContribuiçção das religiões e crenão das religiões e crençças.as.

3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biol3. Determinar o espectro biolóóóóóóóógico das doengico das doengico das doengico das doengico das doengico das doengico das doengico das doenççççççççasasasasasasasas

•••••••• Espectro biolEspectro biolóógico gico →→→→→→→→ VariaVariaçção na gravidade do processo de uma ão na gravidade do processo de uma determinada doendeterminada doençça (a (fenômeno fenômeno icebergiceberg).).

Casos visíveisCasos visCasos visííveisveis

Casos invisíveisPortadores

assintomáticos

Casos invisCasos invisííveisveisPortadores Portadores

assintomassintomááticosticos

22

1212

3232

MortesMortes

DoenDoençça cla clíínicanica

InfecInfecçção assintomão assintomáática tica

Fenômeno do iceberg – epidemia de difteria no Alabama (1962 – 1963).

4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as interven4. Avaliar as intervençççççççções de saões de saões de saões de saões de saões de saões de saões de saúúúúúúúúde na comunidadede na comunidadede na comunidadede na comunidadede na comunidadede na comunidadede na comunidadede na comunidade

•••••••• Vigilância continuada Vigilância continuada →→→→→→→→ Importância.Importância.

Caso da vacina Salk

1954 – Trabalhos de campo.

- Segurança da vacina.

- Vírus inativado.

1955 – Programa de vigilância do CDC descobriu um surto de poliomielite associado à vacina.

- 79 vacinados doentes.

- 105 membros da família.

Programa de rastreamento

– Detectou falha no processo de inativação do vírus.

- Retirou a vacine do mercado.

Caso da vacina Salk

1954 – Trabalhos de campo.

- Segurança da vacina.

- Vírus inativado.

1955 – Programa de vigilância do CDC descobriu um surto de poliomielite associado à vacina.

- 79 vacinados doentes.

- 105 membros da família.

Programa de rastreamento

– Detectou falha no processo de inativação do vírus.

- Retirou a vacine do mercado.

Surtos de sarampo

1971, 77, 90 – Surtos de sarampo

- Casos não esperados.

- Estudantes universitários e outros.

Vigilância epidemiológica

– Dose única.

- A vacinação deste indivíduos ocorreu antes do primeiro ano de vida.

- Anticorpos maternos reduziram a antigenicidade da vacina.

Programa de vacinação

- 1a Dose – 15 meses.

- Dose de reforço.

Surtos de sarampo

1971, 77, 90 – Surtos de sarampo

- Casos não esperados.

- Estudantes universitários e outros.

Vigilância epidemiológica

– Dose única.

- A vacinação deste indivíduos ocorreu antes do primeiro ano de vida.

- Anticorpos maternos reduziram a antigenicidade da vacina.

Programa de vacinação

- 1a Dose – 15 meses.

- Dose de reforço.

5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doen5. Estabelecer prioridades para o controle das doenççççççççasasasasasasasas

•••••••• Prioridades Prioridades

-- Magnitude do problema Magnitude do problema –– Incidência e prevalência.Incidência e prevalência.

-- Potencial de disseminaPotencial de disseminaçção na populaão na populaçção.ão.

-- ÍÍndice de mortalidade e invalidezndice de mortalidade e invalidez

Exemplo da AIDS

•••• Na década de 80, a ameaça potencial que a AIDS impôs sobre a

sociedade foi reconhecida como sendo muito maior do que era sugerida

pelos números absolutos e custos envolvidos. Por isso, um volume maior

de recursos foi deslocado...

Exemplo da AIDSExemplo da AIDS

•••••••• Na dNa déécada de 80, a ameacada de 80, a ameaçça potencial que a AIDS impôs sobre a a potencial que a AIDS impôs sobre a

sociedade foi reconhecida como sendo muito maior do que era sugesociedade foi reconhecida como sendo muito maior do que era sugerida rida

pelos npelos núúmeros absolutos e custos envolvidos. Por isso, um volume maior meros absolutos e custos envolvidos. Por isso, um volume maior

de recursos foi deslocado...de recursos foi deslocado...

6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagn6. Melhorar o diagnóóóóóóóóstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognstico, o tratamento e o prognóóóóóóóósticosticosticosticosticosticosticostico

•••••••• MMéétodos epidemioltodos epidemiolóógicos gicos

-- Melhorar o diagnMelhorar o diagnóósticostico –– Escolha do melhor teste.Escolha do melhor teste.

-- Melhor ponto de corte.Melhor ponto de corte.

-- MMéétodos de rastreamento.todos de rastreamento.

-- Melhor tratamentoMelhor tratamento –– Ensaios clEnsaios clíínicos controlados.nicos controlados.

-- Testes de hipTestes de hipóóteses.teses.

-- Melhorar o prognMelhorar o prognóósticostico –– Estudos de casoEstudos de caso--controle.controle.

1. A solu1. A solu1. A solu1. A solu1. A solu1. A solu1. A solu1. A soluçççççççção e a criaão e a criaão e a criaão e a criaão e a criaão e a criaão e a criaão e a criaçççççççção nãoão nãoão nãoão nãoão nãoão nãoão nãoão não--------intencional de problemasintencional de problemasintencional de problemasintencional de problemasintencional de problemasintencional de problemasintencional de problemasintencional de problemas

�������� Sistema ecolSistema ecolóógicogico -- InteraInteraçção de diferentes fatoresão de diferentes fatores..

Aspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolAspectos ecolóóóóóóóógicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologiagicos em epidemiologia

Aumento nas taxas de algumas doenAumento nas taxas de algumas doençças as infecciosas, devido a mudaninfecciosas, devido a mudançças no sistema de as no sistema de áágua gua que favorecem os vetores de doenque favorecem os vetores de doençças.as.

ConstruConstruçções de grandes ões de grandes represas em riosrepresas em rios

DesnutriDesnutriçção e necessidade ão e necessidade de maiores de maiores ááreas para reas para agriculturaagricultura

Aumento da Aumento da áárea de terra sujeita rea de terra sujeita àà devastadevastaçção de ão de pastagens e a seca, devido ao aumento da pastagens e a seca, devido ao aumento da populapopulaçção de gado.ão de gado.

Controle da mosca Controle da mosca tsetse--tstséé(vetor da doen(vetor da doençça)a)DoenDoençça do sono no gadoa do sono no gado

Aumento na taxa de crescimento populacional; Aumento na taxa de crescimento populacional; aparecimento da epidemia de poliomielite aparecimento da epidemia de poliomielite paralparalíítica; aparecimento da epidemia de infectica; aparecimento da epidemia de infecçção ão por hepatite A.por hepatite A.

Melhora sanitMelhora sanitááriariaCoeficiente alto de Coeficiente alto de mortalidade infantilmortalidade infantil

DiminuiDiminuiçção da imunidade durante a vida adulta ão da imunidade durante a vida adulta devido devido àà falta de exposifalta de exposiçções repetidas a infecões repetidas a infecççõesões

VacinaVacinaççãoãoInfecInfecçção na infânciaão na infância

Efeitos colaterais ecolEfeitos colaterais ecolóógicos negativosgicos negativossolusoluççãoãoProblema de saProblema de saúúde inicialde inicial

2. Vacina2. Vacina2. Vacina2. Vacina2. Vacina2. Vacina2. Vacina2. Vacinaçççççççção e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidadeão e padrão de imunidade

�������� Imunidade coletivaImunidade coletiva -- ProteProteçção (ão (doendoençça e transmissãoa e transmissão))..

+

+ +

+ +++

+ + + + + + + +

+

- +

- +--

- - - - - - - +

A A Ausência de Ausência de

imunidade coletivaimunidade coletiva

BBPresenPresençça de 50% de a de 50% de imunidade coletivaimunidade coletiva

Primeira geraPrimeira geraççãoão

Segunda geraSegunda geraççãoão

Terceira geraTerceira geraççãoão

Efeito da imunidade coletiva na disseminaEfeito da imunidade coletiva na disseminaçção da infecão da infecçção.ão.

Caso inicialCaso inicial

3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento3. Efeitos do saneamento

�������� SSééculo XIXculo XIX –– Maiores causas de mortalidade. Maiores causas de mortalidade.

–– DoenDoençças diarras diarrééicas icas –– CrianCriançças.as.

-- Tuberculose Tuberculose –– Adultos.Adultos.

�������� RevoluRevoluçção sanitão sanitááriaria –– Inglaterra (Inglaterra (Explosão demogrExplosão demográáficafica))

-- Reduziu o coeficiente de mortalidade.Reduziu o coeficiente de mortalidade.

-- Aumentou a taxa de crescimento populacional.Aumentou a taxa de crescimento populacional.

-- Afetou o padrão de algumas doenAfetou o padrão de algumas doençças as –– PPóólio e lio e HepatiteHepatite

4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo 4. Sinergismo de fatores predispondo àààààààà doendoendoendoendoendoendoendoenççççççççaaaaaaaa

�������� AIDS x InfecAIDS x Infecçções latentesões latentes –– Tuberculose.Tuberculose.

-- Hepatite C. Hepatite C.

�������� DesnutriDesnutriçção x Infecão x Infecççãoão –– Ex. mortalidade no sarampo.Ex. mortalidade no sarampo.

-- InfecInfecççãoão –– Aumenta o metabolismo.Aumenta o metabolismo.

-- Reduz o apetite.Reduz o apetite.

-- DesnutriDesnutriççãoão -- Reduz a produReduz a produçção de anticorpos ão de anticorpos

-- Piora a Piora a infecinfecçção.ão.