curso de cromoterapia 1

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  Documento não controlado - AN03FREV001 1  PROGRAMA DE EDU CAÇÃ O CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE CROMOTERAPIA  Al un o: EaD - Educação a Distância Portal Educação

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Curso completo de cromoterapia

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    PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA A DISTNCIA Portal Educao

    CURSO DE

    CROMOTERAPIA

    Aluno:

    EaD - Educao a Distncia Portal Educao

  • Documento no controlado - AN03FREV001 2

    CURSO DE

    CROMOTERAPIA

    MDULO I

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 3

    SUMRIO

    MDULO I 1 HISTRIA DA CROMOTERAPIA 2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AO 3 A LUZ E A COR 4 A VISO DA COR 5 NOES GERAIS 5.1 ENERGIA RADIANTE

    5.2 LUZ

    5.3 ESPECTROS ELETROMAGNTICOS

    5.4 ONDA

    5.5 CICLO

    5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA

    5.7 FREQUNCIA

    5.8 SINTONIA

    5.9 VIBRAO

    6 A NATUREZA DA LUZ 7 AS CORES 7.1 COR- LUZ

    7.2 COR PIGMENTO

    8 CLASSIFICAO DAS CORES 9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS

    10 MEDITAO DAS CORES 9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO ATRAVS DAS CORES

    10.1 MEDITAO DA CURA

    MDULO II 11 NOES BSICAS DE ANATOMIA 11.1 SISTEMA DIGESTIVO

    11.1.1 A Boca

  • Documento no controlado - AN03FREV001 4

    11.1.2 A Faringe

    11.1.3 O Esfago

    11.1.4 O Estmago

    11.1.5 O Intestino Delgado

    11.1.6 O Intestino Grosso

    11.1.7 O Pncreas

    11.1.8 O Fgado

    11.1.9 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Digestivo

    11.2 SISTEMA RESPIRATRIO

    11.2.1 As Fossas Nasais

    11.2.2 A Faringe

    11.2.3 A Laringe

    11.2.4 A Traqueia

    11.2.5 Os Brnquios

    11.2.6 Os Pulmes

    11.2.7 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Respiratrio

    11.3 SISTEMA URINRIO E EXCRETOR

    11.3.1 Os Rins

    11.3.2 Os Ureteres

    11.3.3 A Bexiga

    11.3.4 A Uretra

    11.3.5 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Urinrio

    11.4 SISTEMA CIRCULATRIO

    11.4.1 O Sistema Sanguneo

    11.4.2 O Corao

    11.4.3 As Artrias

    11.4.4 As Veias

    11.4.5 O Sangue

    11.4.6 A Circulao

    11.4.6.1 A circulao pulmonar

    11.4.6.2 A circulao sistmica

    11.4.7 O Bao

    11.4.8 A Medula ssea

  • Documento no controlado - AN03FREV001 5

    11.4.9 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Circulatrio

    11.5 O SISTEMA LINFTICO

    11.6 SISTEMA NERVOSO

    11.6.1 Estrutura do Sistema Nervoso

    11.6.2 Aes do Sistema Nervoso

    11.6.2.1 Sistema nervoso central

    11.6.2.2 Sistema nervoso perifrico

    11.6.2.3 Sistema nervoso autnomo

    11.6.2.4 Sistema nervoso simptico

    11.6.2.5 Sistema nervoso parassimptico

    11.6.3 Os Plexos

    11.6.4 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Nervoso

    11.7 O SISTEMA ENDCRINO

    11.7.1 A Hipfise ou Pituitria

    11.7.2 A Epfise ou Pineal

    11.7.3 A Tireoide

    11.7.4 As Paratireoides

    11.7.5 O Pncreas

    11.7.6 As Suprarrenais

    11.7.7 A Aldosterona, Adrenalina e Noradrenalina

    11.7.8 Os Testculos

    11.7.9 Os Ovrios

    11.7.10 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Endcrino

    11.8 SISTEMA ESQUELTICO E MUSCULAR

    11.8.1 Longo

    11.8.2 Plano

    11.8.3 Curto

    11.8.4 Irregular

    11.8.5 Pneumtico

    11.8.6 Sesanoides

    11.8.7 Aplicaes Cromoterpicas: Sistema Osteomuscular

    11.8.8 Anamnese em Cromoterapia

    11.8.9 Preparao do Cromoterapeuta

  • Documento no controlado - AN03FREV001 6

    11.8.10 Preparao Pessoal

    11.8.10.1 Energizao diria

    11.8.10.2 Energizao dos chakras

    11.8.10.3 Projeo da cor

    11.8.10.4 Autodiagnstico

    11.8.11 Limpeza e Preparao

    11.8.12 Preparao Especfica

    11.8.13 Tratamento Especfico

    11.8.14 Cuidados Gerais

    MDULO III 12 OS CHAKRAS 12.1 O EQUILBRIO ENERGTICO PELA COR

    12.1.1 Chakra Bsico - Vermelho

    12.1.2 Chakra Umbilical - Laranja

    12.1.3 Chakra Esplnico ou Plexo Solar - Amarelo

    12.1.4 Chakra Cardaco - Verde

    12.1.5 Chakra Larngeo - Azul

    12.1.6 Chakra Frontal - ndigo

    12.1.7 Chakra Coronrio - Violeta

    12.2 PERCEPO DOS CHAKRAS

    12.3 A AURA HUMANA

    12.4 SIGNIFICADO DAS CORES NA AURA

    12.5 PERCEPO DA AURA

    12.6 DIAGNSTICO

    12.6.1 Percepo dos Chakras (Acima de Cinco Anos)

    12.6.2 Percepo da Aura (Acima de Cinco Anos)

    12.7 LIMPEZA E PREPARAO

    12.8 MEDITAO PARA EQUILIBRAR OS CHAKRAS

  • Documento no controlado - AN03FREV001 7

    MDULO IV 13 PROPRIEDADE DAS CORES 13.1 VERMELHO

    13.2 ROSA

    13.3 LARANJA

    13.4 AMARELO

    13.5 VERDE

    13.6 AZUL

    13.7 NDIGO

    13.8 VIOLETA

    13.9 BRANCO

    14 TRATAMENTO CROMOTERPICO 15 APLICAES CLNICAS DA CROMOTERAPIA 15.1 PROJEO PURA

    15.2 PROJEO COM PROJEO DE ENERGIA

    15.3 LIMPEZA

    15.4 ENERGIZAO

    15.5 PROJEO COM BANHO DE LUZ

    15.6 PROJEO DE ENERGIA E APLICAO DE LUZ

    15.7 LIMPEZA E PREPARAO DO INTERAGENTE

    15.8 TRATAMENTO ESPECFICO

    15.9 FIXAO DO TRATAMENTO

    16 EQUILBRIO DO TERAPEUTA 16.1 DESLIGAMENTO

    16.2 LIMPEZA

    16.3 AUTODIAGNSTICO

    16.4 REEQUILBRIO

    16.5 ENERGIZAO

    17 TCNICAS CROMOTERPICAS 17.1 LUZ DO ESPECTRO SOLAR

    17.2 LUZ DE LMPADAS COLORIDAS

    17.3 ALIMENTAO NATURAL

    17.4 POTENCIAL DAS TONALIDADES

  • Documento no controlado - AN03FREV001 8

    17.5 VIBRAES COLORIDAS

    17.6 PROJEO DAS CORES

    17.7 CONTATO COM A NATUREZA

    18 A MENSAGEM DAS CORES REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • Documento no controlado - AN03FREV001 9

    MDULO I

    1 HISTRIA DA CROMOTERAPIA

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 15/01/2010.

    A Cromoterapia uma cincia que utiliza a energia luminosa das cores para

    harmonizao e o equilbrio nos corpos fsico, mental, emocional e espiritual. A

    palavra Cromoterapia vem do Grego Kromus = Cor e Terapheia = Tratamento. Em

    3000 a.C. o uso das cores no Egito j era utilizado para curar doenas e desenvolver

    os dons espirituais, por meio do uso de pedras preciosas, cristais, cores, mantras,

    aromas e doao de energia pelas mos e at mesmo da utilizao da gua

    solarizada (garrafas de gua envolvidas em papel celofane na cor adequada ao

    caso).

    Na ndia, houve grande desenvolvimento dos princpios energticos e

    terapias de cura, fazendo a Cromoterapia parte da Medicina Ayurvdica, utilizando

    cristais, sons, exerccios respiratrios, alimentos, massagem, mandalas e plantas

    medicinais que agem sobre os centros de energia do corpo humano. A China, em

    2700 a.C., j utilizava as cores na alimentao e no diagnstico dos desequilbrios

    internos.

    A Helioterapia (Terapia dos Raios Solares) era bastante utilizada na Grcia e

  • Documento no controlado - AN03FREV001 10

    receitada por mdicos como Hipcrates (O Pai da Medicina). No ocidente, durante a

    Idade Mdia, a Cromoterapia era usada somente por iniciados, pois a Igreja Catlica

    considerava sua prtica como bruxaria. Alguns arquelogos encontraram evidncias

    de que os aposentos nas pirmides eram construdos de forma a permitir a entrada

    dos raios solares que eram decompostos nas sete cores do espectro para fins de

    terapia de cura. O fsico Isaac Newton, em 1665, descobriu que a luz branca do sol,

    ao atravessar um prisma, decompunha-se em sete cores fundamentais: vermelho,

    laranja, amarelo, verde, azul, ndigo e violeta. Assim, as cores so vibraes

    diferentes do espectro luminoso, cada qual com um comprimento de onda diferente.

    Em meados do sculo XX, nos Estados Unidos, foram iniciadas pesquisas

    sobre os efeitos das cores. Um timo exemplo o Raio Laser, usado inclusive em

    cirurgia, assim como a medicina tradicional faz uso dos raios infravermelho e

    ultravioleta. A NASA tambm realiza importantes pesquisas com as cores no

    espao.

    A Cromoterapia vem se desenvolvendo de maneira mais organizada graas

    evoluo da tecnologia e da cincia. Hoje existem trabalhos interessantes sobre o

    assunto desenvolvidos por grupos no exatamente ligados medicina natural, mas

    pelas universidades e faculdades de psicologia. A Unio Sovitica abriu caminhos

    neste campo. Seus cientistas tm utilizado de forma regular as cores como um

    mtodo para tratar dos problemas orgnicos e emocionais.

    Os adeptos da medicina natural manifestam muita simpatia pela

    Cromoterapia e existem vrios mdicos naturalistas, inclusive no Brasil, que

    costumam aplic-la com sucesso. Alguns mdicos no hesitam em considerar a

    cromoterapia como sendo parte importante da medicina do futuro, devido sua

    simplicidade e tambm pela facilidade de aplicao e eficcia. 2 A CROMOTERAPIA E SEU CAMPO DE AO

    Baseada nas sete cores do espectro solar, a Cromoterapia tem em suas

    aplicaes teraputicas a utilizao da cor para estabelecer o equilbrio e a

    harmonia do corpo, da mente e das emoes, sendo comprovadas por intermdio de

  • Documento no controlado - AN03FREV001 11

    experimentaes constantes e verificao de resultados. O espectro solar pura

    energia, de cor branca e ao se expandir divide a energia necessria para formar

    vidas transformando-se em diversas cores.

    Cada cor possui uma infinidade de aplicaes atuantes em uma sintonia

    energtica, pois elas esto unidas a outras energias que esto alm dos sentidos e

    em outras dimenses. Necessria para mantermos a sade equilibrada, a escala

    cromtica atua em diversas condies, modificando assim o campo magntico e

    atuando para o processo de cura.

    Podemos utilizar determinada cor para surtir tal efeito, pois cada cor tem

    uma vibrao especfica. Porm, em algumas situaes necessitamos usar outra cor

    aparentemente contrria para conseguirmos o mesmo efeito. A sensibilizao

    diferente para cada pessoa de acordo com as suas necessidades vibracionais para

    aquele momento.

    O cromoterapeuta deve ter a sensibilidade desenvolvida para utilizar as

    cores de forma adequada, ativando as energias que esto insuficientes e ajudando a

    recuperao das clulas doentes e contribuindo na conduo de melhores hbitos

    mentais e de conduta, levando harmonizao e sade integral. fundamental

    estar atento aos detalhes associando os sintomas s causas e principalmente estar

    em equilbrio mental, fsico e espiritual.

    Podemos, por meio da tonalidade das cores, determinar a vibrao da onda

    energtica que envolve e nos impulsiona a viso e conhecida tambm como cor retiniana. Na cor retiniana a energia luminosa traduzida pela nossa retina. A Cromoterapia no trata apenas os sintomas, porm estimula um fluxo de energia

    curativa em potencial, atingindo o campo energtico dos rgos e sistemas.

    A cura ocorre quando conseguimos restabelecer o equilbrio bioenergtico

    do corpo e ao mesmo tempo eliminar a forma de pensamento negativa causadora da

    doena. importante frisar que as cores no dispensam o tratamento mdico, pois

    ela funciona como uma tcnica de apoio, tornando o organismo mais receptivo e

    aumentando sua resposta s outras medidas teraputicas.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 12

    3 A LUZ E A COR

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 15/01/2010.

    Tudo no universo feito de pura energia que ao manifestar-se na criao

    cria todas as formas presentes em nossa realidade, seja uma pedra, uma onda, uma

    flor, um oceano em sua vibrao ou em ns mesmos. A existncia feita da mesma

    substncia bsica que se encontra sempre em ao nascendo, desenvolvendo-se,

    transformando-se ou deslocando-se.

    Ns somos vibraes energticas, assim a luz que recebemos do Cosmos-

    Terra ir gerar na humanidade a sua fonte de energia. O ser humano formado por

    uma rede de energia dinmica que se modifica de acordo com seus pensamentos,

    suas emoes, as influncias energticas do ambiente, csmicas e telricas (que

    circula na Terra). Dizemos que essa rede que envolve cada um de ns chama-se

    Bioplasma. O ser humano uma soma de sua prpria energia captada pelo ambiente ou

    da energia que recebe do Cosmos. Quando existe uma harmonia e equilbrio dessas

    energias iremos obter uma boa sade fsica e psquica. Porm, o desequilbrio

    energtico dessas energias poder se transformar em doenas, pois essas

    aparecem antes no corpo energtico e depois no corpo fsico. Ao aprendermos a

    lidar com nossas energias iremos fortalecer nosso campo magntico mantendo-os

    em equilbrio e harmonia, no permitindo assim a formao de doenas.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 13

    Para voc conseguir compreender como uma luz colorida poder alterar seu

    estado de sade, entraremos no estudo sobre alguns aspectos necessrios sobre a

    fsica e de como essa energia luminosa altera o estado da matria. A matria tudo

    aquilo que tem massa e ocupa lugar no espao. Toda matria composta por

    tomos. Todo tomo composto por um ncleo onde so encontradas duas

    partculas: o prton (carga eltrica positiva) e o nutron (carga eltrica neutra). Ao redor desse ncleo, girando em altssima velocidade, encontraremos os eltrons (carga eltrica negativa). Os tomos ligam-se uns aos outros para formarem assim

    uma matria slida.

    Como tudo o que existe, os tecidos do nosso corpo so formados por

    partculas de energia, sendo assim energia. O tomo possui sete camadas ou nveis

    que se encontram aprisionados. Quando esse tomo for energizado (por meio do

    calor, da luz, etc.) os eltrons absorvero essa energia indo para nveis mais

    afastados do ncleo. Em pouco tempo os eltrons iro retornar ao nvel de onde

    saram, porm j liberaram ou devolveram a energia absorvida em forma de luz.

    Esse facho de luz denomina-se Fton ou Quanta de luz. Segundo Albert Einstein, matria energia em estado condensado e

    energia matria em estado luminoso. Sendo as clulas compostas por tomos

    tambm so matria e energia e reagem s cores mediante a descarga de

    hormnios. Nosso corpo composto de tomos e clulas, assim ao utilizarmos as

    cores estas iluminaro os eltrons que absorvero a energia luminosa, ocorrendo

    ento a alterao da matria. No momento em que os eltrons da luz colorida forem

    absorvidos os doentes sero expulsos. Um corpo doente emitir vibraes

    desequilibradas. A cor atua por meio do sistema nervoso, estimulando a produo

    de hormnios que mantm o equilbrio qumico e energtico do corpo.

    4 A VISO DA COR

    O que diferencia a luz da variedade de cores a quantidade diferente de

    energia emitida por cada cor. A luz faz parte de um conjunto de natureza semelhante

    chamada de radiao eletromagntica. A diferena entre uma radiao e outra

  • Documento no controlado - AN03FREV001 14

    ocorre pelo comprimento da onda em que elas se propagam. As radiaes, de

    acordo com o comprimento da onda, causam sensaes visuais distintas originando

    o que chamamos de cor. No campo fsico da matria ou da energia tudo tem forma, som e cor. H uma escala vibracional de caracterstica de cada grupo de elementos

    afins. Isso pode ser perceptvel aos nossos sentidos fsicos e a escala oscila entre o

    infravermelho e a ultravioleta.

    Infravermelho: emitida pelos tomos em vibrao de um corpo aquecido. Ex: nosso corpo aquecido prximo lareira ou quando tomamos um banho de sol. O

    calor que sentimos em grande parte devido radiao infravermelha.

    Ultravioleta: so ondas eletromagnticas de frequncias superiores da luz violeta. A maior parte dessa radiao emitida pelo sol em direo Terra e

    absorvida pela camada de oznio. Dependendo da quantidade absorvida de raios

    pode causar srios danos sade, como o cncer de pele.

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 15/01/2010.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 15

    5 NOES GERAIS

    5.1 ENERGIA RADIANTE

    a energia que se propaga atravs de ondas eletromagnticas, tais como

    as ondas do rdio, raios, ondas de calor, luz, radar, etc.

    5.2 LUZ

    uma forma de energia radiante percebida pelos nossos rgos da viso.

    Ela se propaga por meios materiais (materiais transparentes ou translcidos) e

    tambm no vcuo (espao vazio). A velocidade da luz de 300.000 Km/s.

    Consideramos como as trs grandezas fsicas bsicas da luz e de toda a radiao

    eletromagntica o brilho (ou amplitude), a cor (ou frequncia), e a polarizao (ou

    ngulo de vibrao).

    5.3 ESPECTROS ELETROMAGNTICOS

    o intervalo completo da radiao. Dependendo da sua frequncia a

    radiao do espectro portadora de quantidades de energias diferentes.

    5.4 ONDA

    Fisicamente falando uma onda um pulso energtico que se propaga

  • Documento no controlado - AN03FREV001 16

    atravs de um meio, que pode ser lquido slido ou gasoso. Ondas longas: ondas de

    rdio, telefone e radar. Ondas curtas: forno de micro-ondas, lmpadas de

    infravermelho.

    5.5 CICLO

    a oscilao completa de uma onda. Compreende-se como crista o ponto mximo de uma onda e depresso seu ponto mnimo.

    5.6 COMPRIMENTOS DA ONDA

    a distncia percorrida pela onda durante um ciclo. Alguns elementos

    naturais so fenmenos vibratrios que nossos rgos captam e percebem como

    um som de um motor, as ondas calmas de um rio, um sino que bate ou uma buzina

    que toca e a luz que se propaga em um meio. Na onda existe uma oscilao entre

    altos e baixos que caracterizam assim o seu comprimento. A distncia e o tempo

    entre uma onda e outra o que denominamos de frequncia

    5.7 FREQUNCIA

    Entende-se por frequncia o nmero de oscilaes que a onda executa por

    segundo. A frequncia uma importante caracterstica da radiao, sendo to

    significativa que as emissoras de rdio se identificam pela respectiva frequncia de

    emisso.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 17

    5.8 SINTONIA

    A sintonia acontece quando dois sistemas vibratrios entram na mesma

    frequncia.

    5.9 VIBRAO

    o movimento de um ponto que oscila em torno de um ponto de referncia.

    Cada cor possui uma vibrao prpria. Para fins de cromoterapia, consideramos que

    a vibrao um processo mental de irradiao fludica, em que a emisso das

    energias transmitidas por meio da fora de nosso pensamento direcionada a

    algum objetivo especfico.

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 17/02/2010.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 18

    Os efeitos das vibraes afetam nossos sentidos de diferentes formas,

    produzindo assim sensaes distintas. Ao observamos uma paisagem do alto de

    uma montanha veremos que h regies mais claras e mais escuras, mais alegres e

    mais tristes, mais atrativas e mais repulsivas. Uma plancie cinzenta nos repassa

    uma vibrao inferior, manifestando sensaes de tristeza, desnimo, depresso e

    sentimentos afins com essa mesma vibrao. Um campo de relva avermelhada

    transmitir a sensao de violncia, hostilidade ou agressividade, pois a cor

    vermelha tem essas caractersticas. Se a paisagem mostra um plano de luz rosada,

    nos sentimos bem, pois essa cor caracteriza o sentimento de amor.

    necessrio que haja sintonizao para que exista, da parte do doente,

    maior capacidade receptiva fsica e psquica. Portanto, um princpio a respeitar:

    operador e doente devem vibrar em um mesmo tom com a aplicao da cor

    correspondendo a essa vibrao. Quando afirmamos que queremos um futuro cor-

    de-rosa ou que por aqui est tudo azul, provamos que as cores alm de serem

    impresses sensoriais fazem parte de nosso vocabulrio de sentimentos e emoes.

    Elas atuam sobre a esfera psquica e agem positivamente no organismo fsico.

    As ondas longas e com menos energia tm a capacidade de penetrao

    menor nos corpos do que as ondas mais curtas. Isso explica, por exemplo, o porqu

    um organismo pode ser lesado pela exposio aos raios-X ou excessivamente ao

    calor.

    6 A NATUREZA DA LUZ

    O sol a luz natural, cujos raios vibram no espao e fazem-no brilhar. Essa

    emisso luminosa resultado dos movimentos dos eltrons entre as suas rbitas e a

    cor dependente da extenso desses movimentos. A luz do sol (branca) contm em

    si mesma sete cores que se manifestam quando refletidas sobre um prisma de

    cristal. Ali ela se decompe e se projeta sobre uma tela que se identificam na

    seguinte ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

    O mesmo acontece com a gua, pois aps a chuva os raios solares,

    incidindo sobre as gotculas que ficam suspensas na atmosfera, se refratam*,

  • Documento no controlado - AN03FREV001 19

    formando no ar o fenmeno luminoso do arco-ris em que as cores seguem a ordem:

    vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Refrao: mudana de direo de uma onda, luminosa ou sonora, produzida pela

    modificao do meio em que se propaga. Ex.: uma onda que atravessa uma superfcie de separao

    entre dois meios qualquer (gua e leo, ar e vidro, etc.)

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 17/02/2010.

    As sete cores da luz do sol formam o espectro solar que a emanao

    global de sua constituio ntima mineral. As cores revelam-se quando existe luz

    refletida sobre formas densas (muita massa). Assim, um objeto amarelo aquele

    que reflete a cor amarela do espectro e absorve todas as demais; branco aquele

    que reflete todas as cores juntas; preto quando no reflete nenhuma, h absoro

    total.

    Assim, como todos os raios do sol, de cor branca, neutra, contm em si

    mesmos todas as cores fundidas, formando o seu espectro, assim tambm acontece

    com todos os raios, energias e fludos tem tambm suas cores, formando espectros

    que refletem sua constituio prpria. Segundo o Cientista Leonard Laskow, uma

    pesquisa envolvendo mais de 1.700 experincias demonstra que o DNA nas clulas

    vivas capaz de se comunicar com outras clulas prximas por meio da

    transmisso de energia sob a forma de luz.

    Estes resultados indicam que as clulas podem se comunicar umas com as

  • Documento no controlado - AN03FREV001 20

    outras independentemente da bioqumica e de sistemas de rgos, como o aparelho

    circulatrio, o sistema nervoso ou o sistema imunolgico: Quando sua inteno for

    transferir uma energia amorosa, no h como voc possa falhar... porque nas

    esferas sutis inteno sinnimo de ao. (LEONARD LASKOW, ).

    7 AS CORES

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 17/02/2010.

    As radiaes, de acordo com os seus respectivos comprimentos de onda,

    causam-nos sensaes visuais distintas, originando o que chamamos de cor. S conseguimos perceber as cores quando temos luz. Cor luz e esta quando emitida,

    seja pelo sol ou por uma lmpada, contm as cores do arco-ris. A cor o resultado

    do reflexo da luz que no absorvida por um pigmento. Assim, podemos

    compreender que a cor uma sensao provocada pela luz sobre nossos olhos.

    7.1 COR- LUZ

    Voc j viu um arco-ris? Ao incidir nas gotas de gua da chuva os raios da

    luz solar se decompem em vrias cores. So radiaes coloridas. Semelhante a

  • Documento no controlado - AN03FREV001 21

    um arco-ris temos um prisma comum, onde a luz branca dividida em um espectro

    de cores. Essas cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta)

    compem o que chamado de espectro visvel da luz, que so frequncias do

    espectro eletromagntico (luz) que podemos ver a olho nu.

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 18/02/2010.

    7.2 COR PIGMENTO

    O pigmento o que d cor a tudo o que material. Os homens primitivos

    descobriam as cores pela experincia. As pinturas rupestres eram feitas com os

    mais variados tipos de pigmentos naturais: plantas, terra, carvo e at o sangue dos

    animais. As tcnicas de pintura se desenvolveram, se industrializaram e a tecnologia

    criou os pigmentos sintticos. Cores artificiais, feitas em laboratrio, mas to

    intensas e belas como as naturais que tentam imitar. Muitas tintas industrializadas

    ainda so feitas com pigmentos naturais, mas j existem pigmentos sintticos de

    todas as cores.

    Os corantes tambm so pigmentos. A mistura de pigmentos altera a

    quantidade de luz absorvida e refletida pelos objetos. Cada um reflete somente a cor

    que no absorvida. Por exemplo: o pigmento amarelo absorve da luz branca as

    cores azul violeta, azul cian, verde, vermelho alaranjado e vermelho magenta, e

    reflete somente a luz amarela, que a cor que podemos ver.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 22

    8 CLASSIFICAO DAS CORES

    Cores Primrias As cores primrias so aquelas consideradas como

    puras, pois no podem ser obtidas por misturas de outras cores. So originrias de

    pigmentos naturais (vegetal e mineral). As trs cores primrias quando fundidas em

    quantidades iguais resultam no branco. As cores primrias so as seguintes: Azul,

    Amarelo e Vermelho.

    FONTE: Disponvel em: .

    Acesso em: 18/02/2010.

    Cores Secundrias As cores secundrias so obtidas por meio da

    combinao das cores primrias e na mesma proporo. Geralmente essa mistura

    de cores feita com as cores-pigmento.

    Primria + Primria = Secundria

    Azul + Vermelho = Roxo

    Azul + Amarelo = Verde

    Amarelo + Vermelho = Laranja

  • Documento no controlado - AN03FREV001 23

    FONTE: Disponvel em: .

    Acesso em: 18/02/2010.

    Cores Tercirias ou Complementares So os pares de cores que se

    encontram opostas entre si. Cada uma das cores uma mistura das suas

    adjacentes. O azul complementar ao laranja. O amarelo complementar ao roxo.

    O vermelho complementar ao verde.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 24

    FONTE: Disponvel em: .

    Acesso em: 02/04/2010.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 25

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 03/02/2010.

    Cores Anlogas Tambm chamadas da mesma famlia de tons ou vizinhas, pois so prximas entre si. So as cores resultantes de uma mistura

    gradativa entre duas cores. So chamadas de anlogas pois h nelas uma mesma

    cor bsica.

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 02/03/2010

  • Documento no controlado - AN03FREV001 26

    Temperatura das cores Quanto mais alta a temperatura da cor, mais clara ser a tonalidade de matiz da luz. Ao falarmos em cor quente ou fria, referimos

    tonalidade de cor que ela apresenta ao ambiente. Luz com tonalidades mais

    suaves so consideradas relaxantes. Luz com tonalidades mais claras so

    estimulantes. As cores frias predominam os tons de azul, verde e violeta.

    Caracterizam-se por serem melanclicas e tristes. So consideradas cores

    calmantes. Associamos s cores frias a gua, o mar, o cu, o gelo, as rvores, entre

    outros.

    FONTE: Disponvel em: .

    Acesso em: 03/04/2010.

    As cores quentes so as que predominam os tons de vermelho, laranja e

    amarelo. Transmitem-nos a sensao de calor, tendo como caracterstica alegria e

    vibrao. Associamos as cores quentes ao fogo, ao sol, vulces, entre outros. As

    cores neutras so aquelas em que no predominam os tons quentes ou os tons

    frios. Consideramos por cores neutras o branco, o cinza e o preto. O branco a

    soma de todas as cores e implica a presena de luz. O preto, ao contrrio do branco,

    implica a ausncia de luz. No deriva de outra cor. O cinza tem origem na mistura de

    diferentes quantidades das cores branco com o preto.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 27

    FONTE: .

    Acesso em: 04/03/2010.

    9 EFEITO DAS CORES NAS CURAS

    As cores possuem aspectos e efeitos diferentes: belezas que podem

    encantar aos olhos ou entristecer, efeitos agradveis ou desagradveis ao corpo,

    afinidades ou emoes mais ou menos profundas, que valem como energias fortes,

    podendo ser utilizadas no sentido construtivo ou destrutivo. H um aumento ou

    diminuio de poderes e de efeitos em cada cor. As cores de vibrao mais alta

    produzem efeitos de maior intensidade, pureza e profundidade, variando do mais

    alto teor vibratrio, para o infinito e do mais baixo, para a matria bruta.

    Tanto no fsico como no psquico as cores produzem reaes especficas.

    Nas clulas, por exemplo, as cores agem produzindo alteraes fisiolgicas no

    organismo. Quando a clula adoece, perde a sintonia funcional com o conjunto, mas

    as aplicaes de raios coloridos sobre ela foram-na a retornar ao ritmo e padro

    vibratrio habitual quando s. Assim como as clulas, os conjuntos celulares, rgos

    e tecidos possuem colorao, tonalidade e vibrao especficas. Quando doente

    esses agrupamentos demonstram alteraes refletindo tambm nos agrupamentos

  • Documento no controlado - AN03FREV001 28

    correspondentes.

    A aplicao de raios coloridos sobre eles da mesma maneira levam-nos a

    retornar vibrao prpria, como ocorre no processo das clulas componentes do

    agrupamento quando sadias. As cores possuem vibrao e dinmica mais alta que

    as de matria comum e se formam pela condensao de energia, possuindo maior

    capacidade de penetrao nos tecidos. Por essa razo, na maioria dos casos, as

    aplicaes devem ser a mesma cor do agregado molecular refletido.

    Todos os seres possuem frequncias caractersticas de vibraes;

    9.1 PRESSUPOSTOS PARA O TRATAMENTO POR MEIO DAS CORES

    Todos os rgos possuem frequncias caractersticas de vibraes;

    Doena uma mudana de frequncia aumento ou diminuio da

    vibrao provocada por um fator qumico, mecnico ou trmico;

    A aplicao da frequncia correta transformar a funo alterada;

    As clulas escolhem, seletivamente, as vibraes benficas, bem como

    rejeitam os raios e as vibraes desnecessrios;

    A cor errada ou o tipo errado de alimento tende a alterar a frequncia do

    campo de fora eletromagntica da clula, e essa fora interage com o campo

    de fora mais amplo do rgo, que por sua vez afeta o sistema e este reage

    sobre o campo de fora total do corpo;

  • Documento no controlado - AN03FREV001 29

    10 MEDITAO DAS CORES

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 05/03/2010.

    Antes de comear, concentrar os seus pensamentos sobre o que pretende

    realizar em sua meditao. Seu primeiro objetivo criar o tipo de meditao. Seu

    segundo objetivo pode ser para se deslocar a tempo de ver o passado ou futuro.No

    caso, vamos utilizar a meditao das cores. Ache uma posio confortvel, quer

    sentado ou deitado, e desprenda-se de todo o corpo. Feche os olhos e respire

    profundamente para dentro e para fora trs vezes. Concentre sua ateno para a

    parte traseira de suas plpebras e observe a luz. Concentre-se deste modo e v

    colocando as cores e seus formatos.

    Utilize as cores a seguir:

    AZUL - Visualize um quadrado azul, aproxime-se dele devagar e v entrando dentro dele aos poucos. Representa a cor da imerso profunda, sua

    presena, a fora vital e sua existncia. Agora j relaxado(a), e aps ter ingressado

    pela moldura do azul, o momento de pensar na prxima cor.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 30

    VERDE - Visualize um tringulo verde, aproxime-se bem devagar e v entrando dentro dele aos poucos. Como a imerso contnua e se tornando mais

    profunda, voc est junto ao seu esprito, a cor verde te traz de encontro ao seu lado

    espiritual. Voc est mudando de pensamento do consciente para o subconsciente.

    Agora j se sentindo no clima do verde, o momento de ir para a prxima cor.

    AMARELO - Visualize um retngulo amarelo, aproxime-se e entre bem devagar. Representa a mudana a partir da conscincia para o inconscincia.

    Dependendo do indivduo, pode levar vrias tentativas ou vrios anos para chegar a

    este nvel, por isso exige muito boa concentrao. Sinta a presena de cor amarela

    passar por voc trs vezes, seguido de uma profunda concentrao. Vamos agora

    para ltima cor.

    VERMELHO - Visualize um crculo vermelho e penetre bem devagar. Representa a entrada no inconsciente, no passado ou futuro. sinal de que voc

    chegou a um nvel de subconsciente profundo, dando acesso espiritual para

    comear a trabalhar em seu prprio tempo.

    Uma vez que a imerso foi completada, uma boa concentrao obtida,

    mas no demore muito para retornar s primeiras meditaes. Com o tempo e

    prtica fica mais fcil a conexo. Para retornar, basta fazer o processo inverso,

    visualizando do vermelho para as outras cores, substituindo uma a uma, lentamente.

    E lembre-se, a meditao uma imerso muito poderosa, uma ferramenta s sua.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 31

    10.1 MEDITAO DA CURA

    FONTE: Disponvel em: .

    Acesso em: 03/04/2010.

    A maioria dos exerccios compe-se de quatro passos bsicos:

    Identificar os problemas que precisam ser sanados;

    Apoiar-se em uma fonte de poder;

    Aplicar os meios de cura;

    Alcanar o resultado da cura;

    Para promover uma cura realmente eficaz, precisamos usar o poder da

    imaginao, da compreenso, dos sentimentos e da fora da nossa crena no

    processo de cura. Quanto mais vemos, compreendemos, sentimos e acreditamos

    nesse processo, mais profundos sero os benefcios. Podemos reforar cada um

    dos quatro passos bsicos da cura mediante quatro tcnicas de meditao:

    Podemos ver ou visualizar cada passo como uma imagem;

    Pensar em cada um deles usando um determinado nome ou

    designao;

    Sentir as qualidades de cada um deles;

    Acreditar na sua eficcia.

  • Documento no controlado - AN03FREV001 32

    Essas tcnicas fundamentam-se na compreenso de que os pensamentos

    adquirem fora ao assumir forma concreta em nossa mente. Ver torna as coisas

    vividas e imediatas para ns. Quando nomeamos alguma coisa, conferimos-lhe fora

    e a relacionamos com o nosso ser por meio do poder do pensamento. Quando

    sentimos algo, ficamos totalmente absortos nisso. Quando acreditamos no poder e

    na eficcia de alguma coisa, essa coisa torna-se uma realidade. Por exemplo, para

    curar a tristeza, temos de aplicar as quatro tcnicas de meditao aos quatro passos

    bsicos.

    Em primeiro lugar, veja a tristeza como uma imagem. Identifique, de forma

    realista e calma, a tristeza. Deixe que o sentimento ou emoo triste aflore, de modo

    que voc possa livrar-se dele. O que s vezes pode ajudar, embora no seja

    imprescindvel, localizar um lugar do corpo em que o sentimento se concentra

    como a cabea, a garganta, o peito ou a parte inferior do estmago. Talvez o seu

    corpo inteiro parea estar tenso. Onde quer que a tristeza esteja voc pode ver

    (visualizar) a tristeza como uma imagem, como um bloco de gelo, por exemplo. Isso

    faz com que a sua mente envolva esse ponto doentio com energias de cura.

    Visualizar, sentir, identificar e acreditar mas no aprisionar-se na

    realidade da nossa doena nos ajuda a dar ateno ao que est errado, para

    podermos resolver o problema. Veja a fonte de energia sob uma determinada forma,

    como uma bola de fogo, semelhante ao sol, que tem qualidades como calor, bem-

    aventurana e imensido. Veja os meios de cura na forma de poderosos raios de luz

    gnea que dissolvem o gelo da tristeza em seu corpo por meio do simples toque,

    como os raios quentes do sol ao incidir sobre o gelo. Veja a si prprio cheio de luz,

    transformando-se em um brilhante corpo de luz curativa.

    Em segundo lugar, alm de ver essas imagens, devemos ainda dar um

    nome e reconhecer a tristeza, a fonte de energia, os meios de cura e a consecuo

    da cura. Em terceiro lugar, no se limite a v-los e a identific-los; sinta, tambm, a

    tristeza, sem se deixar aprisionar nela. Sinta a presena da fonte de energia. Sinta a

    energia dos meios de cura invocando a energia de cura e moldando essa forma de

    energia s suas necessidades e sua situao. Pode ser um grande vento

    purificador que varre para longe as aflies, uma chuva benfazeja e balsmica ou

    qualquer outro meio de cura que voc achar apropriado.

    Ento, sem mais pensamentos nem imagens, simplesmente relaxe e deixe

  • Documento no controlado - AN03FREV001 33

    que aflorem todos os sentimentos que possam ter sido evocados no final do

    exerccio. Por fim, no se limite a ver, a designar e sentir, mas tenha tambm f e

    confiana absolutas de que a sua tristeza est na imagem do bloco de gelo; de que

    a fonte de energia est presente diante de voc com o poder absoluto de curar; de

    que os meios de cura podem curar mediante o simples toque, e de que voc est

    totalmente curado e transformado em um brilhante corpo de luz curativa cheio de

    calor, bem-aventurana, alegria e receptividade.

    Sinta o seu problema e acredite que ele est sendo sanado. Deleite-se com

    a cura enquanto a v e sinta que ela est acontecendo. Acredite que a sua

    dificuldade est sendo resolvida, purificada, varrida para longe, dissipada. Alguns

    problemas desaparecem imediatamente sem deixar vestgios; outros podem precisar

    de vrias sesses. Contudo, embora a meditao nem sempre possa mudar as

    circunstncias nas quais nos encontramos, nossas atitudes com relao a essas

    circunstncias podem mudar. Podemos ser mais tranquilos e felizes. Isso melhora

    por si s a situao, ou modifica a maneira como agem as pessoas que nos cercam.

    Pense mais uma vez na tristeza e tente determinar-lhe o carter. Se voc for

    capaz de sentir se a tristeza quente ou fria, isso poder ajudar. Se for fria, visualize

    a luz, a gua ou o ar quente como meio de cura. Se o calor for o problema, visualize

    a luz, a gua ou o ar como frio. Lembre-se ainda de que, se voc j est se sentindo

    mais positivo, esse o momento de, por meio da meditao, aprofundar sua

    sensao de bem-estar e, assim, preparar-se para os problemas, quando surgirem.

    Voc pode contemplar a luz ou sua fonte de poder, ou pode usar qualquer tcnica

    de cura. Seja qual for a sua prtica de cura, cultive sempre a sua meditao como

    um osis de paz.

    ---------------------------FIM DO MDULO I------------------------

    10 MEDITAO DAS CORES10.1 MEDITAO DA CURA10 MEDITAO DAS CORES10.1 MEDITAO DA CURA