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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

REPRESENTAÇÃO DO SUBSISTEMA NORMATIVO 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

ESTRUTURA OPERACIONAL E DE INTERMEDIAÇÃO 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

NÃO PODEMOS ESQUECER!!! Os bancos comerciais, múltiplos, ou outros intermediários que desempenham funçõestípicas de bancos comerciais (captar e emprestar) são os chamados intermediáriosfinanceiros bancários.As demais instituições que operam no sistema financeiro são em geral consideradasintermediárias financeiras não-bancárias, desta forma não operam com ativosfinanceiros monetários e por conseqüência na geram ativos apenas escriturais (moedaexpandida).

OBS.: VER OS LIVROS DE NEWLANDS, ASSAF, E FORTUNA 

BANCÁRIA: Podem captar depósito à vista.

NÃO BANCÁRIAS: Não podem captar depósito a vista, captam através depósitos aprazo que são ativos financeiros não monetários, e assim não possuem a capacidade deexpandir a moeda escritural dentro do SFN.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Devemos observar também as exceções e distinções existentes no SFN,tais como;

•Existem instituições definidas como não-financeiras, tais como as sociedadesde fomento comercial – factoring e as companhias seguradoras;

•E também existem as instituições que compõem o SBPE - Sistema Brasileirode Poupança e Empréstimo, como a Caixa Econômica Federal, sociedades decrédito imobiliário e as associações de poupança e empréstimo.

•Algumas instituições podem pertencer a mais de um grupo, como é o caso daCaixa Econômica Federal, que, além de fazer parte do Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo, pode ser classificada como uma instituiçãomonetária, na medida em que capta depósito à vista e faz operações deempréstimo e financiamento.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

SOBRE A CEF DEVEMOS OBSERVAR AINDA QUE;

A CAIXA É UMA IF PUBLICA QUE ATUA DE FORMA AUTONOMA E APRESENTA UM OBJETIVO CLARAMENTE SOCIAL. É CLASSIFICADA COMO ORGÃO AUXILIAR DO GOVERNO FEDERAL NA EXECUÇÃO DE SUA POLITICA CREDITICIA. A CEF EXECUTA, AINDA, ATIVIDADES CARACTERISTICAS DE “BANCOS” COMERCIAIS E MULTIPLOS, COMO RECEBIMENTOS DE DEPOSITOS A VISTA E A PRAZO,CADERNETAS DE POUPANÇA, CONCESSÕES DE EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS, ARRENDAMENTO MERCANTIL...(LIVRO: SISTEMA

FINANCEIRO E BANCARIO, CARLOS ARTHUR NEWLANDS JR., PAG.24 E 25)

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

SOBRE A CAIXA;

LEI 4595/64; DEFINE NO SEU ART. 17; “as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros 

próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros ” .

CONSTITUIÇÃO DE 1988; INSTITUIÇÃO DO CONCEITO BANCO MULTIPLO, ANTES EXISTIA APENAS ADEFINIÇÃO DE BANCOS COMERCIAIS NA SUA FORMA DE ATUAÇÃO.

CAIXA É BANCO NAS NORMAS DO BACEN;  “ regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-sede instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista,realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços.” Fonte:http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/cef.asp. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

PORTANTO A CAIXA SE ADEQUA A LEI 4595/64 ART. 17 ENQUANTO IF 

NO ENTANTO POR FORÇA DAS NORMAS SECUNDARIAS DO BACEN POSSUI UMA DENOMINAÇÃO EXCLUSIVA E EXERCE SUA FUNÇÃO BANCO EXCEPCIONALMENTE SEM LEVAR O NOME BANCO, É UMA EXCEÇÃO DO SFN.

VEJAMOS QUESTÃO CESPE BB 2009; 

Todo banco comercial deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e, na suadenominação social, deve constar a palavra Banco (DE ACORDO COM O BACEN MNI

 – MANUAL DE NORMAS E INSTRUÇÕES), exceto no caso da Caixa Econômica

Federal (CAIXA), que é um banco múltiplo; JULGUE

QUESTÃO ANULADA

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Instituições Financeiras Bancárias que são captadoras deDepósitos à Vista: 

Fiscalizador 

Bancos ComerciaisConstituem a base do sistema monetário, proporcionando osuprimento de recursos necessários para financiar, a curto emédio prazo, pessoas físicas e jurídicas.

BC

Caixas EconômicasFaz parte do sistema brasileiro de poupança e empréstimo e dosistema financeiro da habitação, além de administrar os recursosdo FGTS.

BC

Bancos Múltiplos comCarteira Comercial

Podem ter simultaneamente carteira comercial, de investimento,de crédito imobiliário, de aceite e de desenvolvimento e leasing .Devem ter minimo 2 carteiras, sendo que 1 delas deve sercomercial ou investimento.

BC

Cooperativas deCrédito

Instituições sem fins lucrativos que oferecem crédito aos seuscooperados.

BC

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Demais Instituições Financeiras:  Órgão Fiscalizador 

Bancos de Investimento  Sua principal função é intermediar recursos de médio e longoprazo para financiamento de capital fixo ou de giro dasempresas. 

BC e CVM 

Bancos Múltiplos sem CarteiraComercial  Banco Múltiplo com carteira de investimento, conforme descrito

anteriormente, porém sem carteira comercial.  BC Bancos de Desenvolvimento  Instituições públicas que visam a promover o desenvolvimento

econômico e social da região onde atuam. BC 

Sociedades de Crédito,Financiamento e Investimento  Conhecidas como financeiras, sua função é financiar bens de

consumo duráveis através de Crédito Direto ao Consumidor.  BC 

Sociedades de CréditoImobiliário  Especializada em operações de financiamento imobiliário.  BC 

Companhias Hipotecárias 

 Voltada para financiamento destinado à produção, reforma oucomercialização de imóveis.  BC 

 Associações de Poupança eEmpréstimo   Associações sem fins lucrativos para a construção ou aquisição

da casa própria.  BC  Agências de Fomento  Concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado

a projetos no país.  BC Sociedades de Crédito ao

Microempreendedor  Instituições com o objetivo de prover um modelo de

financiamento, sem assistencialismo, a indivíduos que não têmacesso ao sistema bancário. BC 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Outros Intermediários ou Auxiliares Financeiros:  Órgão Fiscalizador 

Bolsas de Valores  Instituições sem fins lucrativos, constituídas pelas corretoras devalores. A principal Bolsa de Valores brasileira é a Bovespa.  CVM 

Bolsas de Mercadorias e de Futuros  Associação sem fins lucrativos, organizada para proporcionar a seusmembros as facilidades necessárias à realização de compra e venda

em mercados de liquidação futura. No Brasil essa tarefa cabe àBM&F. 

BC eCVM 

Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários   Instituições que efetuam principalmente, e com exclusividade, a

intermediação financeira nas Bolsas de Valores  BC eCVM 

Sociedades Distribuidoras de

Títulos e Valores Mobiliários  De âmbito menor do que as corretoras, as DTVM não têm acesso

às Bolsas de Valores e gravitam na esfera das subscrições detítulos. BC e

CVM 

Sociedades de ArrendamentoMercantil  Sociedades que têm por fim conceder leasing .  BC Sociedades Corretoras de Câmbio  Operadoras intermediárias de câmbio.  BC Representações de InstituiçõesFinanceiras Estrangeiras  Representam instituições financeiras estrangeiras no país.  BC 

 Agentes Autônomos deInvestimento 

Pessoa física ou jurídica que tem por objetivo a distribuição e amediação de títulos e valores mobiliários. 

BC eCVM 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

 Administração de Recursos de Terceiros:  Órgão Fiscalizado

r Fundos Mútuos  Condomínio de pessoas físicas ou jurídicas que tem

por objetivo investir recursos.  CVM

Clubes deInvestimentos  Condomínio de pessoas com o objetivo específico de

investimento.  CVM 

Carteiras deInvestidoresEstrangeiros 

Carteira de investimento de investidores nãoresidentes no país.  BC e CVM 

 Administradoras de

Consórcio  Administram consórcios.  BC 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Sistemas de Liquidação e Custódia:  Órgão Fiscalizador 

Sistema Especial de Liquidaçãoe Custódia

O SELIC destina-se ao registro de títulos públicos(maioria) e de depósitos interfinanceiros on line , emcontas abertas em nome de seus participantes, bemcomo ao processamento de operações de movimentação,

resgate, ofertas públicas e respectivas liquidaçõesfinanceiras.Os títulos públicos são aqui liquidados e custodiados. 

BC 

Central de Custódia e deLiquidação Financeira de Títulos  A CETIP é um mercado de balcão organizado para

registro e negociação de títulos e valores mobiliários derenda fixa, prestando serviços integrados de Custódia;Negociação On Line; Registro de Negócios; e LiquidaçãoFinanceira,

BC 

Companhia Brasileira deLiquidação e Custódia (CBLC)  Compreende atividades relacionadas à compensação,

liquidação, custódia e controle de risco para o mercadofinanceiro de ações e debêntures. 

CVM 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros:  Órgão Fiscaliza

dor Entidades Fechadas dePrevidência Privada Fundos de Pensão 

Sem fins lucrativos, têm por objetivo administrar planosde previdência complementar para uma empresa.  SPC 

Entidades Abertas de PrevidênciaPrivada  Encontram-se abertas a todo indivíduo que deseje obteruma complementaridade de aposentadoria.  Susep 

Sociedades Seguradoras eCorretoras  Oferecem seguros para pessoas físicas e jurídicas.  Susep 

Sociedades de Capitalização  Combina acumulação programada (poupança) comsorteios.  Susep 

Sociedades Administradoras deSeguro-Saúde  Oferecem ao público seguro-saúde.  Susep 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Conselho Monetário Nacional – CMN

O CMN – Conselho Monetário Nacional é um órgão normativo, responsável pelaspolíticas e diretrizes monetárias para a economia do País, não desempenhando funçõesexecutivas. O CMN, pelo seu papel no cenário econômico nacional, assume o papel de Conselho de Política Econômica. O CMN é a entidade superior do SFN, sendo suascompetências:

1) Fixar as diretrizes e as normas da política monetária e cambial.2) Fixar as metas de inflação por determinação do Ministério da Fazenda.3) Regulamentar as operações de câmbio.

4) Regulamentar as taxas de juros.5) Regulamentar a constituição e o funcionamento das instituições financeiras.6) Regulamentar o crédito, a aplicação dos recursos, as operações de redesconto e asoperações no mercado aberto.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Cabe assim aos órgãos de regulação e fiscalização, entreoutras funções, a execução das diretrizes de políticaeconômica originadas no CMN.

Os principais órgãos de regulação e fiscalização, são:BACEN – Banco Central do BrasilCVM – Comissão de Valores MobiliáriosPREVIC – Superintendência Nacional de Previdência

ComplementarSUSEP – Superintendência de Seguros Privados

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Você acabou de ver, o que podemos chamar de núcleo da Política Monetária.

Desse núcleo também faz parte o COPOM – Conselho de Política Monetária, cujosprincipais objetivos são:

Compõem o COPOM, os DIRETORES DO BANCO CENTRAL e o MINISTERIO DAFAZENDA, e ainda comissões consultivas de diversos ministérios e representações,quanto o assunto é de ordem técnica para esclarecimentos.

FAZEM 8 REUNIÕES ANUAIS, DE ACORDO COM CALENDARIO PUBLICADO

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Banco Central do Brasil 

O Banco Central do Brasil, vinculado ao Ministério da Fazenda, é oprincipal agente executivo das políticas traçadas pelo CMN e étambém o principal órgão de fiscalização do Sistema FinanceiroNacional.

O BACEN é vinculado ao Ministério da Fazenda e desempenhabasicamente dois papéis vitais ao SFN, o de FISCALIZADOR DOSISTEMA e o de EXECUTOR DAS POLITICAS NO SISTEMA.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Como executor das diretrizes de Política Monetária o Banco Central opera os seguintesinstrumentos:

Mercado aberto (“open market”) No mercado aberto ele atua na compra e venda e na colocação primária de títulosdo Tesouro Nacional. Desde maio de 2002 o Banco Central não pode mais emitir títulos próprios e, portanto, executa a política monetária comprando e vendendo títulos de emissão do Tesouro.

Depósitos compulsórios Controle de depósitos compulsórios a que as instituições que captam recursos estãosujeitas, serve para que a liquidez do mercado esteja de acordo com os objetivos

macroeconômicos.

Redesconto Operações de redesconto de carteiras das instituições financeiras, serve deinstrumentos de captação de recursos dos bancos em casos de falta momentânea deliquidez corrente.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

As Principais Atribuições do Banco Central são: 

1) Fiscalizar as Instituições Financeiras;2) Autorizar o funcionamento, a instalação e transferência de sedes, fusões eincorporações de Instituições Financeiras;

3) Realizar e controlar operações de redesconto e empréstimos da assistênciaa liquidez para Instituições Financeiras;4) Emitir moeda e controlar a liquidez do mercado financeiro;5) Executar operações de política monetária e cambial;6) Atuar no compra e venda de títulos públicos no mercado aberto;7) Receber depósitos compulsórios;

8) Controlar o crédito;9) Disciplinar e controlar as operações com moeda estrangeira; e10) Estabelecer o valor referencial da taxa de juros das operações overnight(meta para a Taxa SELIC).

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

SOBRE POLITICA MONETÁRIA VAMOS FIXAR ASSIM; 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM A CVM – Comissão de Valores Mobiliários, outro órgão regulador do SFN, é umaautarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que age sob a orientação do CMN noâmbito do mercado de valores mobiliários, ou seja, no mercado de capitais, e no mercado de derivativos.

O Mercado de Capitais opera com os seguintes principais títulos entre outros:

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Todos esses (e os demais) títulos são emitidos por Sociedades Anônimas. Não esquecerque o escopo de atuação da CVM abrange três importantes segmentos do mercado decapitais:

1) As instituições do SFN que atuam no mercado e no mercado de derivativos; 2) As sociedades anônimas que tenham valores mobiliários em circulação embolsas ou mercados de balcão; 3 ) Os investidores, com objetivo de proteger seus direitos. Esquematicamente, a CVM atua da seguinte forma;

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

CRSFN – Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional 

Órgão de natureza administrativa dentro do sistema, e busca ser agentemoderador de recursos, tem como principal atribuição julgar os recursos

interpostos das decisões relativas a aplicação de PENALIDADESADMINISTRATIVAS (multas, advertências) dos órgão normativos efiscalizadores do SFN.

Integrado por OITO conselheiros, tendo como Presidente o representante doMinistério da Fazenda.

Transferiu-se do Conselho Monetário Nacional - CMN para o CRSFN acompetência para julgar, em segunda e última instância administrativa, osrecursos interpostos das decisões relativas à aplicação das penalidadesadministrativas.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

51 – O CRSFN é um orgão colegiado, integrante da estrutura doMinisterio da Fazenda, que julga os recursos

I – em segunda e ultima instancia administrativa

II – em primeira instancia, de decisoes do Banco Central do Brasil relativas apenalidades por infrações à legislação cambial

III – de decisões da CVM relativas a penalidades por infrações à legislação decapitais estrangeiros.

Esta correto o que consta em

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

A- I e III, apenas

B – II e III, apenas

C – I, II, e III

D – I, apenas

E – II, apenas 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Resposta: D 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

52 – O Conselho Monetário Nacional (CMN) é integrado pelo Ministro daFazenda,

A- Presidente do Banco Central do Brasil e membros do Comite de

Politica Monetaria.

B – Presidente do BNDES e Presidente do Bacen

C – Presidente do BB e Presidente da CEF

D – Presidente do BACEN e presidente da CVM

E – Ministro do Planejamento, Orçamento, e Gestão e Presidente doBacen. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Resposta: E 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

53 – Sobre operações de resseguro e retrocessão realizadas no Pais, alegislação brasileira em vigor prevê,

A- a possibilidade de contratação por meio de Resseguro Local, admitido

ou Eventual.

B – que o Ressegurador Local seja controlado por instituição financeira

C – que sejam contratadas exclusivamente por intermedio do IRB-BrasilRe (antigo Instituto de Resseguros do Brasil)

D – a dispensa, ás companhias seguradoras nacionais, de repassar risco,ou parte dele, a um ressegurador.

E – a possibilidade de contratação de Ressegurador Eventual sediado emparaisos fiscais. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Resposta: A 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

54 – As Entidades Abertas de Previdencia Complementar caracterizam-sepor

A- aceitarem contratação de planos previdenciarios exclusivamente deforma individual

B – oferecerem planos destinados apenas a funcionários de umaempresa ou grupo de empresas.

C – terem como orgão responsavel a Superintendencia Nacional dePrevidencia Complementar – PREVIC.

D – não permitirem a portabilidade de provisão matematica de beneficiosa conceder.

E – proporcionarem planos com beneficios de renda por sobrevivencia,renda por invalidez, pensão por morte, peculio por morte, e peculio por

invalidez. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Resposta: E 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

55 – As cooperativas de crédito se caracterizam por

A- concessão de credito a associados e ao publico em geral, por meio dedesconto de titulos, emprestimos e financiamentos.

B – captação, por meio de depositos a vista e a prazo, somente deassociados, de emprestimos, repasses e refinanciamentos de outrasentidades financeiras e doações.

C – captação, por meio de depositos a vista e a prazo de associados, deentidades de previdencia complementar e de sociedades seguradoras.

D – atuação exclusiva no setor rural

E – retenção obrigatoria dos eventuais lucros auferidos com suasoperações. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Resposta: B 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Instituições Financeiras Oficiais Federais Atuando como instituições de apoio ou auxiliares perante a instituição normatizadora(CMN) e fiscalizadora (BACEN) do SFN - Sistema Financeiro Nacional, existem instituições quepossuem características diferenciadas, são os Bancos Públicos, ou aqueles que o Governo Federalpossui comando majoritário total (empresa ou órgão público) ou parcial (economia mista), asprincipais são;BANCO DO BRASIL S.A.  – Sociedade de Economia Mista em que o governo detém a maioria dasações, é o principal agente financeiro do Governo Federal e responsável pela aplicação de suaspolíticas públicas na agricultura, comercio exterior, e presença internacional de empresas brasileiras.BNDES  – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – É um órgão do GovernoFederal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização deinvestimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social,regional e ambiental.CAIXA - Caixa Econômica Federal - É o agente das políticas públicas sociais e de habitação dogoverno federal, é uma empresa 100% pública, é responsável pela gestão do FGTS, PIS e seguro-

desemprego; beneficiários de programas sociais e apostas das Loterias, e principalmente do SFH – Sistema Financeira da Habitação.BNB  – Banco do Nordeste do Brasil - É o maior banco de desenvolvimento regional da AméricaLatina e atua principalmente como instituição financeira pública de fomento, como agente catalisadordo desenvolvimento sustentável do Nordeste, e é atualmente referência como agente indutor dodesenvolvimento sustentável da região.BASA  – Banco da Amazônia S.A. – É a principal instituição financeira federal de fomento com amissão de promover o desenvolvimento da região amazônica.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

De forma especial estas instituições cumprem 5 (cinco) papéis distintosno sistema;

1. São Instituições Auxiliares e de Apoio do SFN;2. São Bancos Comerciais Múltiplos, com objetivo social, econômico,

e de desenvolvimento, e a lucrar como qualquer BCM;3. Cumprem várias FUNÇÕES SOCIAIS do governo;4. São agentes moderadores do sistema agindo induzindo o crédito

ou queda de taxas e tarifas;5. São agentes de indução ao desenvolvimento econômico

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Bancos Comerciais Os Bancos Comerciais têm como principal característica, a criação de moeda, através dacaptação de recursos em depósitos à vista que são repassados na forma de operações de crédito.Neste mesmo sentido, podem ainda ser considerados intermediadores de recursos entreaplicadores (CDB e RDB) e tomadores (produtos de crédito).

Principais Produtos de Crédito • desconto de títulos, 

• adiantamento sob caução de títulos, • crédito pessoal, • crédito rural, • cheque especial, • financiamento de capital de giro, • operações de câmbio

Os Bancos Comerciais têm ainda outro foco de atuação: prestação de serviços, onde se incluem asdiversas modalidades de:• cobrança, • ordens de pagamento, • transferência de recursos, • pagamento de cheques, • recebimento de impostos e tarifas públicas, • custódia de valores, 

• serviços de câmbio, etc. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Caixas Econômicas Integrando simultaneamente o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o SistemaFinanceiro de Habitação, junto com os Bancos comerciais, foram as primeiras instituições doSistema Financeiro Nacional.Suas atividades assemelham-se às dos Bancos comerciais, no que diz respeito a captação dedepósito a vista e prestação de serviços, porém as operações de empréstimos destinam-seapenas às pessoas físicas. Operam no crédito direto ao consumidor, financiando bens de

consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, além depossuir monopólio de operações sob penhor de bens pessoais, e sob consignação.Tem ainda a competência para a venda de bilhetes de loteria, cujo o produto da administraçãoé uma fonte valiosa de recursos para sua gestão.A captação de poupança, que é privativo das instituições ligadas ao SFH, é sem dúvida suagrande fonte de recursos.Uma de suas atribuições é a centralização do recolhimento e a posterior aplicação de todos os

recursos oriundos do FGTS.Não esquecer que as Caixas Econômicas são instituições de cunho eminentemente social,sendo suas operações de crédito e financiamento voltada para as áreas de assistência social,saúde, educação etc.Desta forma podemos resumir que além de se equiparar aos bancos comerciais em váriosaspectos, pois capta e empresta recursos, a CEF concede empréstimos e financiamentos aprogramas e projetos nas áreas de habitação, assistência social, saúde, educação, trabalho,transportes urbanos e esportes.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Cooperativas de Crédito 

Cooperativas de crédito são instituições financeiras constituídas sob a forma desociedade cooperativa, tendo por objeto a prestação de serviços financeiros aosassociados, como concessão de crédito, captação de depósitos à vista e a prazo,cheques, prestação de serviços de cobrança, de custódia, de recebimentos e

pagamentos por conta de terceiros sob convênio com instituições financeiras públicas eprivadas e de correspondente no País, além de outras operações específicas eatribuições estabelecidas na legislação em vigor.As cooperativas de crédito como vimos são instituições financeiras, vistas como umasociedade de pessoas, homologadas pelo Banco Central do Brasil, sem fins lucrativos enão sujeitas a falência (Lei 5.764/71 e 4.595/64), cuja regulamentação é disciplinada

pela Resolução 2.771 de 30/08/2000.O funcionamento de cooperativas de crédito depende de prévia autorização do BancoCentral do Brasil, concedida sem ônus e por prazo indeterminado.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Banco de Investimento O Banco de Investimento é uma instituição financeira especializada em operações de participaçãosocietária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capitalfixo e de giro, e de administração de recursos de terceiros.

Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em suadenominação social, a expressão “Banco de Investimento” conforme previsão legal. 

Os bancos de investimento são os principais intermediadores de crédito de médio e longo prazopara empresas.

Os seguintes serviços são prestados pelos bancos de investimento: • estruturação de subscrição pública de valores mobiliários (underwriting de ações e debêntures)• estruturação de securitização de recebíveis, isto é, transformação de valores a receber e créditosdas empresas em títulos negociáveis no mercado

• serviços de custódia • administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, incluindo fundos de investimentos • Corporate finance (fusões e aquisições)• Intermediação de derivativos 

Os bancos de investimento não podem manter contas correntes e para fazer frente às suasoperações de financiamento, não proveniente de repasses, captam recursos por intermédio deemissões de CDB, RDB e instrumentos de captação de recursos no exterior.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL* 

Banco de Desenvolvimento São instituições financeiras públicas não federais que tem como objetivo principalproporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários aofinanciamento, a médio e longo prazos, de programas e projetos que visem a promover odesenvolvimento econômico e social do respectivo estado onde tenha sede, cabendo-lheapoiar prioritariamente o setor privado.

Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do estadoque detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatório e privativamente, em suadenominação social, a expressão "banco de desenvolvimento", seguida do nome doestado em que tenha sede (ver a resolução 394/76).

obs.: constitui entidade distinta o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico eSocial - BNDES, empresa pública criada pela lei nº 1.628, de 20/06/52, como principalinstrumento de execução da política de investimento do governo federal e que tem porobjetivo primordial apoiar programas, projetos, obras e serviços que se relacionem como desenvolvimento econômico e social do país.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento – Financeiras 

Conhecidas popularmente por FINANCEIRAS, as sociedades de crédito,financiamento e investimento, foram instituídas pela Portaria do Ministério daFazenda 309, de 30 de novembro de 1959 e são instituições financeiras

privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para aaquisição de bens, serviços e capital de giro e sua finalidade é o financiamentode bens de consumo duráveis através do crédito direto ao consumidor.

Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na suadenominação social deve constar a expressão "Crédito, Financiamento e

Investimento".Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras deCâmbio (Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários(Resolução CMN 3454, de 2007).

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Sociedades de Arrendamento Mercantil Conhecida popularmente através das suas operações características denominadaLEASING as sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma desociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social aexpressão "Arrendamento Mercantil".

As operações passivas dessas sociedades são emissão de debêntures, dívida externa,empréstimos e financiamentos de instituições financeiras.

Suas operações ativas são constituídas por títulos da dívida pública, cessão de direitoscreditórios e, principalmente, por operações de arrendamento mercantil de bens móveis,de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade

arrendadora para fins de uso próprio do arrendatário operações estas denominadasLEASING.

São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 2.309, de 1996).

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

O LEASING então é uma transação celebrada entre o proprietário de um determinadobem (arrendador) que concede a um terceiro (arrendatário) o uso deste por um períodofixo.É facultado ao arrendatário a opção de comprar, devolver o bem arrendado ou prorrogaro contrato, em seu vencimento.O leasing (também chamado arrendamento mercantil) é tratado pela Lei 6.099/74 e suasalterações.Tais empresas captam recursos de longo prazo através de emissão de debêntures, tituloque tem como LASTRO (coberturas) o patrimônio da empresa que os emitiu.Segundo este mesmo normativo, “considera-se arrendamento mercantil, para efeitosdesta Lei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade dearrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária e que tenha porobjeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da

arrendatária e para uso próprio desta”.No Brasil, as entidades autorizadas a realizar operações de Arrendamento no Brasil sãoos bancos múltiplos com carteira de arrendamento mercantil e as sociedades dearrendamento mercantil. Podem ser objeto do leasing bens móveis, de produçãonacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para finsde uso próprio da arrendatária, segundo as especificações desta.Assim, constatamos que as operações de leasing são, basicamente, realizadas nas

modalidades operacional e financeiro.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

LEASING OPERACIONAL A sociedade arrendadora concede o uso da propriedade ao arrendatário, masassume o compromisso de prestar assistência técnica bem como o riscocomercial da obsolescência do bem objeto do leasing. A figura a seguirdemonstra esquematicamente tal operação.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

LEASING FINANCEIRO 

E uma operação onde o arrendador atua como intermediário, adquirindo o bem econcedendo o uso e a posse ao arrendatário, que se compromete a pagar ascontraprestações devidas. A figura representa uma operação de leasing financeiro.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

LEASING BACK OU LEASE BACK 

Há, ainda, uma variante do leasing chamado leasing back ou Lease back.Nesta operação, os bens que estavam no ativo permanente do arrendatário,são vendidos para a empresa de leasing que, em seguida, os arrenda aoproprietário original dos bens.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

PARA QUE FIQUE MAIS CLARO 

Leasing Operacional Leasing Financeiro

Semelhante a uma Locação Semelhante a um Financiamento

Prazo do contrato menor que a vida útil dobem

Prazo do contrato geralmente correspondea vida útil do bem

  A opção de compra é facultativa A opção de compra é obrigatória

Existência de bens em estoque Não existência de estoques de bens

Risco operacional do arrendadora Risco operacional do arrendatário

Contraprestações maiores Contraprestações menores

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Valor Residual Garantidor – O VRG, que é pago independentemente do valor dasprestações mensais e do juros se constitui em uma garantia especialíssima, em favor daempresa arrendadora, para a eventualidade do "arrendatário" não exercer sua opção de

compra e, neste caso, o bem pode ai ser leiloado para terceiros, vendido pela melhoroferta sem avaliação prévia e sem preço mínimo, e o VRG serviria para garantir alucratividade e para extirpar qualquer possibilidade de risco empresarial no negócio.

O VRG serve ainda para caracterizar e especificar o que é um Leasing e o que éFinanciamento, pois ao final do contrato o cliente não quitou o valor referencial do bem,ainda resta o residual garantidor.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários As sociedades corretoras são instituições financeiras membros das bolsas de valores,devidamente credenciadas pelo Bacen, pela CVM, e pelas próprias Bolsas, e estãohabilitadas a negociar valores mobiliários em pregão, podem ser definidas comointermediárias especializadas na execução de ordens de compra e venda de ações edemais valores mobiliários por conta própria e de terceiros.São instituições típicas do mercado de capitais, como tal, operam nos recintos das

Bolsas de Valores e de Mercadorias, efetuam lançamentos públicos de ações,administram carteiras de investimentos, administram valores mobiliários de terceiros,instituem, organizam e administram fundos de investimentos, operam no mercado abertoe intermediam operações de câmbio, entre outras coisas;Principais atribuições:•Promover ou participar de lançamento de ações;

•Administrar carteiras de títulos e valores mobiliários•Organizar e administrar fundos e clubes de investimento•Operar em Bolsa de valores e de mercadorias e futuros, por conta própria e de terceiros•Efetuar operações de compra e venda de metais preciosos e moedas estrangeiras, porconta própria e de terceiros•Prestar serviços de assessoria técnica em operações inerentes ao mercado financeiro

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 

As sociedades distribuidoras são também instituições intermediadoras na compra evenda de títulos e valores mobiliários, cujos objetivos básicos se assemelham bastanteaos das corretoras, entretanto, suas atividades tem uma faixa operacional mais restritado que a das corretoras, envolvem intermediação na colocação de emissões de capital

no mercado, subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valoresmobiliários para revenda, operando no mercado aberto quando necessário.

Não intermédia diretamente com a Bolsa de Valores e a Bolsa de Mercadorias e Futuros.

São atividades básicas das distribuidoras:•subscrição isolada ou em consórcio de emissão de títulos e valores mobiliários;•intermediação da colocação de emissões de capital no mercado; - operações nomercado aberto, desde que satisfaça as exigências do Bacen.•administrar clubes de investimentos

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Bolsas: BM&F e Bolsa de Valores As Bolsas são instituições privadas que atuam como ambiente do sistema de intermediação. AsBolsas são responsáveis pelos mercados organizados de títulos, valores mobiliários, mercadorias ede derivativos, sendo supervisionadas pela CVM.Objetivos das Bolsas:

•Manter local adequado para a realização dos negócios;  •Promover a liquidação das operações ;  •Registrar as suas operações ;  •Desenvolver e manter sistemas de negociação ;  •Fiscalizar o cumprimento das leis que regulam este mercado. 

Uma das principais funções dessas instituições é dar liquidez aos mercados de títulos, valoresmobiliários, mercadorias e de derivativos. São as Bolsas que asseguram, através da organização,controle e fiscalização das transações e dos participantes do mercado, as condições necessárias de

segurança e transparência ao perfeito funcionamento dos mercados.As operações realizadas nas bolsas são efetuadas por sociedades corretoras, membros dasBolsas, no caso da Bovespa e pelas instituições autorizadas no caso da BM&F. As duas principaisBolsas no Brasil são a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA e a Bolsa de Mercadorias e deFuturos – BM&F:

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

BM&F – Bolsa de Mercadorias e Futuros 

A BM&F efetua o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira,das operações realizadas no pregão e no sistema eletrônico e, desenvolve,organiza e operacionaliza mercados livres e transparentes, para negociação

de contratos que possuam como referência ativos financeiros, índices,indicadores, taxas, mercadorias e moedas, nas modalidades à vista e deliquidação futura.

No âmbito de seu poder de auto-regulação, a BM&F estabelece normasvisando à preservação de princípios eqüitativos de negociação e comércio e

de elevados padrões éticos para os agentes que nela atuam, fiscalizando asnegociações.

S S C O C O

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Os principais mercados da BM&F são: 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Bolsa de Valores – Exemplo BOVESPA 

A BOVESPA é mais comumente conhecida como uma bolsa de negociação deações onde são negociadas ações à vista e a termo e, também, opções sobreações.

Embora bem menor como mercado, as Bolsas de Valores operam com Títulosde Renda Fixa específicos. Além disso, a Bovespa opera o mercado de balcãoorganizado, através de um sistema eletrônico de negociação dirigido porofertas registradas dos formadores de mercado e instituições financeirasassociadas, chamado SOMA - Sociedade Operadora do Mercado de Ativos

(Mercado de Balcão Organizado).

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) 

O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional(conhecido como Títulos Públicos Federais). É um sistema que processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia dos mesmos. O Selic processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas realizadas em seu ambiente, 

observando o modelo de entrega contra pagamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, operacionalizados exclusivamente na forma eletrônica.

A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do Sistemade Transferência de Reservas - STR, ao qual o Selic é interligado. O sistema, geridopelo Banco Central do Brasil, é por ele operado em parceria com a Associação Nacionaldas Instituições do Mercado Aberto – Andima.

Através dele são processadas as transações primárias e secundárias com os títulospúblicos federais. 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Os títulos públicos têm como objetivo prover recursos para financiar a dívidapública e as necessidades de cobertura do déficit orçamentário do governo.

Representam, também, um importante instrumento para a implementação da políticamonetária. É através dos títulos públicos que o Banco Central calibra o custo do

dinheiro, a partir da política monetária adotada, influenciando a taxa de juros, doseguinte modo:

Vende títulos quando há excesso de recursos na economia, retirando dinheiro decirculação, colocando os títulos, e provocando uma redução na liquidez. Isto aumentaas taxas de juros no mercado.

Recompra títulos quando há escassez de recursos na economia. Desta forma, colocamais dinheiro em circulação, causando um aumentando na liquidez com orecolhimento dos títulos. Isto provoca uma queda nas taxas de juros no mercado.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos – CETIP Conhecida como Central de Títulos, a CETIP é um sistema eletrônico de custódia e

liquidação que processa as transações com Títulos Privados e Derivativos.

Além disso processa alguns títulos públicos específicos;

“Títulos da Divida Publica de Estados e Municípios emitidos até 1992” 

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

Associações de Poupança e Empréstimo 

São sociedades civis onde os associados têm direito à participação nosresultados.

Obtém recursos com a captação através de caderneta de poupança e seuobjetivo é principalmente financiamento imobiliário.

Dentro das normas gerais que forem estabelecidas pelo Conselho MonetárioNacional, poderão ser autorizadas a funcionar, associações de poupança eempréstimo, que se constituirão obrigatoriamente sob a forma de sociedades

civis, de âmbito regional restrito, tendo por objetivos fundamentais:-propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria aos associados;-captar, incentivar e disseminar a poupança.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

São características essenciais das associações de poupança e empréstimo:

- a formação de vínculo societário, para todos os efeitos legais, através de depósitos emdinheiro efetuados por pessoas físicas interessadas em delas participar;-a distribuição aos associados, como dividendos, da totalidade dos resultados líquidosoperacionais, uma vez deduzidas as importâncias destinadas à constituição dos fundos

de reserva e de emergência e a participação da administração nos resultados dasassociações.

É assegurado aos Associados:- retirar ou movimentar seus depósitos, observadas as condições regulamentares;- tomar parte nas assembléias gerais, com plena autonomia deliberativa, em todos osassuntos da competência delas;-votar e ser votado.

As Associações de poupança e empréstimo são isentas de imposto de renda; sãotambém isentas de imposto de renda as correções monetárias que vierem a pagar aseus depositantes.

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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

CONCLUIMOS

NOSSO ESTUDO SOBRE O SFN

SEGURIDADE

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SEGURIDADE 

CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS

È o órgão que fixa as diretrizes e normas da política de seguros, previdência privada aberta eresseguros, regulando e fiscalizando a orientação básica e o funcionamento dos componentes dosistema.

O órgão máximo, que estabelece as grandes diretrizes do setor de seguros cujo presidente é oMinistro da Fazenda e onde têm acento os representantes de outros ministérios, além dos

presidentes do IRB e da SUSEP e de quatro integrantes do sistema privado, nomeados pelopresidente da República.

O CNSP é também o órgão que decide as pendências no campo de seguros em última instância,regulamenta os seguros obrigatórios e estabelece os limites das operações de seguros no País.Esse Conselho se reúne toda vez que for convocado pelo seu presidente.O SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, do qual fazem parte;

• CNSP• SUSEP• IRB• SOCIEDADES SEGURADORAS• SOCIEDADES CORRETORAS DE SEGUROS• CORRETORES DE SEGUROS• ENTIDADES DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA

• SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO

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Superintendência de Seguros Privados - SUSEP

Para que o sistema funcione como uma engrenagem bem azeitada,um órgão fiscaliza todos seus componentes, de modo que obedeçamàs normas estabelecidas. Esse órgão é a Superintendência deSeguros Privados (SUSEP).

A SUSEP é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,sendo o organismo responsável pelo controle e fiscalização domercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização.

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PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕESFiscalizar a constituição, funcionamento, organização e operaçãodas Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e deCapitalização. 

Zelar pela defesa dos consumidores destas sociedades, buscandouma melhor eficiência do setor, através do aprimoramento de seusinstrumentos operacionais.

Promover estabilidade setorial, zelando por sua liquidez e solvência.

Disciplinar e acompanhar os investimentos destas sociedades,principalmente aqueles vinculados às provisões técnicas.

Cumprir e fiscalizar o cumprimento das determinações do CNSP(Conselho Nacional de Seguros Privados).

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Conselho de Gestão da PrevidênciaComplementar

Conselho de Gestão da Previdência

Complementar - CGPC é órgão colegiado,normativo, de deliberação, controle e avaliação daexecução da política nacional das entidadesfechadas de previdência complementar, integranteda estrutura regimental do Ministério daPrevidência e Assistência Social.

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COMPETÊNCIASa) estabelecer as normas gerais complementares à legislação eregulamentação aplicável às entidades fechadas de previdência complementarpara implementação da política determinada pelo Ministro de Estado ao qualestá vinculado o órgão regulador e fiscalizador;b) determinar padrões para instituição e operação dos planos de benefícios, de

modo a assegurar sua transparência, solvência, liquidez e equilíbrio financeiro;c) normalizar novas modalidades de planos de benefícios;d) estabelecer normas complementares para os institutos da portabilidade e dobenefício proporcional diferido, garantidos aos participantes;e) estabelecer normas especiais para a organização de planos patrocinadospor instituidores;

f) determinar a metodologia a ser empregada nas avaliações atuariais;g) fixar limite para as despesas administrativas dos planos de benefícios e dasentidades de previdência complementar; eh) estabelecer regras para o número mínimo de participantes ou associados deplanos de benefícios;

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Secretaria de Previdência Complementar

A Superintendência Nacional de PrevidênciaComplementar – PREVIC foi criada pela MP 233 de 30 dedezembro de 2004. A PREVIC substitui a antiga SPC – Secretaria da Previdência Complementar.

O caso das entidades fechadas de previdênciacomplementar, os chamados fundos de pensão, a adesão

só ocorre para aqueles que têm vínculo empregatício coma empresa que patrocina o fundo. Estas entidades sãofiscalizadas pela Secretaria de Previdência Complementar,que faz parte da estrutura do Ministério da Previdência

Social.

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A SPC/Previc tem as seguintes atribuições: • Autorizar e opinar sobre a constituição, funcionamento, fusão, incorporação,grupamento, transferência de controle e reforma dos estatutos, das EntidadesFechadas de Previdência Privada (EFPC), encaminhando-os para o Ministério da Previdência e Assistência Social. As EFPC são as entidades que aceitam apenascontribuições de uma determinada empresa e grupo de empresas. O plano é

estabelecido apenas para financiar a aposentadoria deste grupo de funcionários.• Criar as regulamentações necessárias para que as normas estabelecidas sejamcumpridas.• Fiscalizar o comprometimento das entidades com as normas contábeis, atuariais eestatísticas fixadas pelo Conselho de Previdência Complementar; e a política deinvestimentos definida pelo CMN.• Aplicar as penalidades cabíveis, quando do não cumprimento das normasestabelecidas.• Fazer a liquidação das entidades com autorização de funcionamento cassada ou quenão tenha mais condições de funcionamento. Para que estas EFPCs funcionem, elasdevem seguir as normas fixadas, que obrigam a fazer as reservas técnicasdeterminadas, aplicar parte dos recursos em fundos especiais e manter provisões. Asaplicações feitas no mercado financeiro seguem as normas do CMN.

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Instituto de Resseguros do Brasil

O IRB é uma espécie de APOLICE DE SEGURO do setorde seguros.

Quando uma seguradora ultrapassa suas capacidades degarantia, o IRB absorve o excesso via resseguro.

Caso as quantias envolvidas ultrapassem a capacidadedo próprio IRB, ele repassa a diferença a maior para asdiversas empresas do mercado, pulverizando o risco, naoperação que se chama de retrocessão.

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Se assim mesmo não for possível obter todo o montante necessáriopara a garantia, procura-se outras seguradoras no exterior.Há ocasiões em que o IRB sempre tem que ser solicitado. É o casode seguros de grandes valores.

O seguro de aeronave, por exemplo, e das plataformas de petróleo,que valem em torno de 350 milhões de dólares o IRB é acionado evai procurar cobertura no mercado segurador estrangeiro.

Em função de ser o operador único do resseguro, o IRB assumiutambém funções normativas no mercado, em termos deobrigatoriedade de consulta das seguradoras, de resseguro, co-seguro ou retrocessão.

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Sociedades Seguradoras

As seguradoras realizam os contratos de seguros mediante o recebimentoantecipado de um prêmio, arcando com o risco do dano ou perda do bemsegurado, conforme as clausulas contratuais da apólice de seguro, que numasíntese é um delimitador de riscos, onde a seguradora especifica e exclui

riscos que estarão cobertos ou não pela apólice, e por isso recebem osprêmios dos segurados.

Chama-se prêmio pois a seguradora recebe por algo que ainda não existe,pode ir a existir mais ainda não existe, cabe a ela efetuar o calculo preciso dorisco mediante analise de dados do mercado a ser segurado e o perfil do

cliente, importante observar também que a seguradora movimentam vultososvalores (RESERVAS TÉCNICAS) e apenas um pequeno percentual será seulucro, uma vez que APENAS ao final do período segurado sem que tenhaacontecido o SINISTRO é que a mesma poderá apropriar-se dos valores dasreservas destes clientes.

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As sociedades seguradoras são instituições financeiras que operam noMERCADO DE SEGUROS com observância da legislação especificaaplicada a atividade, que visa garantir o atendimento aos segurados, a saúdefinanceira da seguradora, a ampliação da base segurada, e a diversificaçãodos riscos em diversos tipos de seguros e apólices.

Sob a fiscalização da SUSEP as seguradoras são monitoradasconstantemente em diversos aspectos operacionais, mais também sãoacompanhadas pelo BACEN no que diz respeito as aplicações da ReservaTécnica, sendo este ultimo (BC) responsável pela determinação de limites eformas de aplicação das reservas no mercado de renda fixa e variável.

As seguradora são as entidades responsáveis pela elaboração e construçãoda apólice, diversificação dos riscos assumidos, contratação do seguro,recebimento do prêmio, administração da reservas técnicas (sem livremovimentação, são constituídas para honrar os compromissos de riscosassumidos).

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Sociedades de Capitalização

São entidades, constituídas sob a forma de sociedadesanônimas, que negociam contratos (títulos de

capitalização) que têm por objeto o depósito periódico deprestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá,depois de cumprido o prazo contratado, o direito deresgatar parte dos valores depositados corrigidos poruma taxa de juros estabelecida contratualmente;

conferindo, ainda, o direito de concorrer a sorteios deprêmios em dinheiro.

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Estas empresas formam um segmento de Mercadobastante particular, constituindo os produtos por elascomercializados, os títulos de capitalização, num misto deformação de poupança e de premiação por sorteio.

Conceitualmente, a capitalização consiste numa simbioseentre a poupança programada e o sorteio, funcionandoeste com o poder de antecipar a meta estabelecida paraa poupança.

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SEGURIDADE 

Os mais comuns tipos de títulos são os PM e PU

· PMÉ um plano em que os seus pagamentos, geralmente,

são mensais e sucessivos. É possível que após o últimopagamento, o plano ainda continue em vigor, pois seuprazo de vigência pode ser maior do que o prazo depagamento estipulado na proposta.

· PUÉ um plano em que o pagamento é único (realizado umaúnica vez), tendo sua vigência estipulada na proposta.

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SEGURIDADE 

E quanto aos prazos, deve-se diferenciar o Prazo deVigência e o Prazo de Pagamento; Prazo de Pagamento é o período durante o qual oSubscritor compromete-se a efetuar os pagamentos que,

em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibilidade,como colocada acima, é a de o título ser de PagamentoÚnico (P.U.).Prazo de Vigência é o período durante o qual o Título deCapitalização está sendo administrado pela Sociedade de

Capitalização, sendo o capital relativo ao título atualizadomonetariamente pela TR e capitalizado pela taxa de jurosinformada nas Condições Gerais. Tal período deverá serigual ou superior ao período de pagamento.

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E quanto aos prazos, deve-se diferenciar o Prazo deVigência e o Prazo de Pagamento; Prazo de Pagamento é o período durante o qual oSubscritor compromete-se a efetuar os pagamentos que,

em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibilidade,como colocada acima, é a de o título ser de PagamentoÚnico (P.U.).Prazo de Vigência é o período durante o qual o Título deCapitalização está sendo administrado pela Sociedade de

Capitalização, sendo o capital relativo ao título atualizadomonetariamente pela TR e capitalizado pela taxa de jurosinformada nas Condições Gerais. Tal período deverá serigual ou superior ao período de pagamento.

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SEGURIDADE 

Entidades Abertas e Fechadas de Previdência

Em resumo, pode-se dizer que é um sistema queacumula recursos que buscam garantir uma renda

mensal no futuro, especialmente no período em que sedeseja parar de trabalhar.

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SEGURIDADE 

As ENTIDADES FECHADAS, também conhecidas por "Fundos dePensão", pela semelhança aos "Pensions Funds americanos", quesão constituídas no âmbito das empresas, exclusivamente na formade entidades sem fins lucrativos e têm como característica básica aobrigatoriedade da contribuição do empregador, podendo o

empregado contribuir ou não.Fiscalizadas pela SPC/PREVIC do MPAS – Ministerio da Previdênciae Assistência Social, embora integrem o SFN não são consideradasinstituições financeiras razão pela qual não são fiscalizadas peloBACEN, que apenas regula a aplicação das reservas técnicas, cujasnormas são expedidas pelo CMN.

Neste grupo também podemos incluir os Institutos de PrevidênciaEstaduais e Municipais.

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SEGURIDADE 

As ENTIDADES ABERTAS, que podem ser constituídas nas formasde entidades sem fins lucrativos (muito comum antes do advento daLei - os chamados "Montepios") e entidades com finalidade lucrativa,ligadas geralmente ao mercado financeiro, tendo Bancos eSeguradoras como acionistas majoritários. Neste caso, os planos são

vendidos ao público em geral, sendo que quando comercializados noâmbito de uma empresa para seus empregados, podem ou não ter acontribuição do empregador.

Fiscalizadas pela SUSEP, e também embora integrem o SFN não sãoconsideradas instituições financeiras razão pela qual não sãofiscalizadas pelo BACEN, que apenas regula a aplicação dasreservas técnicas, cujas normas são expedidas pelo CMN.

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SEGURIDADE 

Corretoras de Seguros

A corretora de seguros, é o intermediário legalmente autorizado aangariar e a promover contratos de seguros, admitidos pelalegislação vigente, entre as sociedades de seguros e as pessoas

físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.As corretoras existem por conta do trabalho dos Corretores deSeguros, que é um profissional do ramo securitário certificado,no Brasil, pela Escola Nacional de Seguros e com registrona SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). E podem atuarcomo autônomos, pessoa físicas, quanto como uma pessoa jurídica,em uma corretora de seguros.

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SEGURIDADE 

Sociedades Administradoras de Seguro-saúde

De acordo com a legislação (Lei No. 10.185/2001) associedades seguradoras poderão operar o seguro-saude, desde queestejam constituídas como seguradoras especializadas nesse

seguro, sendo vedado a atuação em outros ramos do seguro.As sociedades seguradoras para este tipo de seguro ficamsubordinadas as normas e fiscalização da ANS – Agência Nacionalde Saúde que poderá aplicar-lhe as mesmas regras que aplica aosplanos de saúde, inclusive suas penalidades, tendo em vista anatureza do serviço que prestarão aos seus segurados.

SEGURIDADE

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SEGURIDADE 

O funcionamento destas seguradoras é de autorização do CONSU – Conselho de Saude Suplementar e a ANS, mais no entanto quanto aadministração dos recursos que constituem as reservas técnicasficam ainda sujeitas as normas expedidas pelo CMN e neste aspectoobservadas pelo BACEN.

Importante não confundir SEGURO-SAUDE que possuiapólice que cobrirá os gastos necessários a manutenção da saúde dosegurado, e PLANO DE SAUDE onde o cliente deste adquire umacobertura de uma cesta de serviços, a diferença é pequena mais háuma diferença.

Sociedades de Fomento Mercantil – FACTORING

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FACTORING 

Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, que somaprestação de serviços à compra de ativos financeiros.

BANCO É BANCO. FACTORING É FACTORING

Por definição e filosofia, o Factoring não é uma atividade financeira. Aempresa de Factoring não pode fazer captação de recursos deterceiros, nem intermediar para emprestar estes recursos, como osbancos.O Factoring não desconta títulos e não faz financiamentos.Na verdade, o Factoring é uma atividade comercial pois conjugaa compra de direitos de créditos com a prestação de serviços. Paraisso depende exclusivamente de recursos próprios.

Sociedades de Fomento Mercantil – FACTORING

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FACTORING 

VANTAGENS DA PARCERIA COM UMA FACTORING

• A empresa recebe à vista suas vendas feitas à prazo, melhorandoo fluxo de caixa para movimentar os negócios;

• Assessoria administrativa;

• Cobrança de títulos ou direitos de créditos;• Agilidade e rapidez nas decisões;• Intermediação entre a empresa e seu fornecedor. O Factoring

possibilita a compra de matéria-prima à vista, gerando vantagense competitividade;

• Análise de risco e assessoria na concessão de créditos a clientes.

Sociedades Administradoras deC tõ d C édit

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Cartões de Crédito 

São empresas que emitem cartões de crédito, que são utilizados paracompras em estabelecimentos credenciados.

As administradoras de cartão de crédito, também chamadasemissoras, utilizam-se das “bandeiras” existentes, firmando acordos

com estas empresas.No Brasil, grande parte das administradoras de cartão são ou estãoligadas às instituições financeiras.

A relação jurídica existente entre o titular e a emissora do cartão decrédito, consiste-se na obrigação contratual, firmada entre ambos,cabendo à administradora do cartão de crédito, pagar todas asdespesas efetuadas pelo titular, isto é, dentro do limite pactuado,ficando portanto, assim, a administradora, com o direito de serreembolsada pelo titular, pelos valores pagos.

Sociedades Administradoras deC tõ d C édit

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Cartões de Crédito 

O Banco Central, com relação ao uso de cartões decrédito, não tem nenhuma interveniência, seja

regulamentando ou fiscalizando as administradoras decartões de crédito, cabendo, portanto, ao ConselhoMonetário Nacional, impor limitações de prazos eoperações por meio dos cartões de crédito, pois, aomesmo, fica atribuído a disciplina do crédito sob todas as

suas formas.

Sociedades Administradoras deC tõ d C édit

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Cartões de Crédito 

As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:Portador: Pessoa interessada em adquirir bens ou contratar serviços pagando atravésdo cartão de crédito. Pode ser o titular da conta de cartão de crédito ou apenasportador do cartão adicional.Estabelecimento: Empresa interessada em vender ou prestar serviço recebendo opagamento feito pelos seus clientes através do cartão de crédito.Adquirente: Empresa responsável pela comunicação da transação entre o

estabelecimento e a bandeira. Para isso, aluga e mantém os equipamentos usadospelos estabelecimentos como, por exemplo, o POS. As maiores adquirentes no Brasilsão Redecard (bandeira Mastercard),VisaNet (bandeira Visa) e Hipercard.Bandeira: Empresa responsável pela comunicação da transação entre o adquirente eo emissor do cartão de crédito. As maiores bandeiras no Brasilsão Visa, MasterCard e Hipercard. Para identificar qual é o emissor do cartão, asbandeiras usam os 6 primeiros números do cartão, chamados de "bin-number".Emissor: (também chamado de empresa administradora do cartão) ligadaprincipalmente a bancos, que emitem o cartão de crédito, definem limite de compras,decidem se as transações são aprovadas, emitem fatura para pagamento, cobram ostitulares em caso de inadimplência e oferecem produtos atrelados ao cartão comoseguro, cartões adicionais e plano de recompensas.

Sociedades Administradoras deC tõ d C édit

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Cartões de Crédito 

As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:Portador: Pessoa interessada em adquirir bens ou contratar serviços pagando atravésdo cartão de crédito. Pode ser o titular da conta de cartão de crédito ou apenasportador do cartão adicional.Estabelecimento: Empresa interessada em vender ou prestar serviço recebendo opagamento feito pelos seus clientes através do cartão de crédito.Adquirente: Empresa responsável pela comunicação da transação entre o

estabelecimento e a bandeira. Para isso, aluga e mantém os equipamentos usadospelos estabelecimentos como, por exemplo, o POS. As maiores adquirentes no Brasilsão Redecard (bandeira Mastercard),VisaNet (bandeira Visa) e Hipercard.Bandeira: Empresa responsável pela comunicação da transação entre o adquirente eo emissor do cartão de crédito. As maiores bandeiras no Brasilsão Visa, MasterCard e Hipercard. Para identificar qual é o emissor do cartão, asbandeiras usam os 6 primeiros números do cartão, chamados de "bin-number".Emissor: (também chamado de empresa administradora do cartão) ligadaprincipalmente a bancos, que emitem o cartão de crédito, definem limite de compras,decidem se as transações são aprovadas, emitem fatura para pagamento, cobram ostitulares em caso de inadimplência e oferecem produtos atrelados ao cartão comoseguro, cartões adicionais e plano de recompensas.

Depósitos à vista 

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Pode ser mantido por pessoas físicas e jurídicasde direito público ou privado e constitui-se naprincipal fontes de recursos dos bancos. E assimtornaram-se conhecidos como recursos de livre

movimentação.

As normas do SFN não permitem a remuneraçãode depósitos à vista e somente os bancos comcarteira comercial podem captar recursos dedepósitos à vista.

Depósitos à vista 

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Para um melhor entendimento o Depósito a Vista éaquele que podemos sacar quando bem entender, ouseja, o dinheiro sempre estará disponível paramovimentação, utilizando para isso os meios

disponibilizados pelo banco, como: Cheque, Cardão deDébito, Ordens de Pagamento, Transferências e saques junto a Instituição Financeira, entre outros.

Quais são as Instituições Financeiras Captadoras de

Depósito a Vista?Bancos MúltiplosBancos ComerciaisCaixa Econômica Federal

Cooperativas de Crédito

Depósitos a prazo 

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Os depósitos a prazo caracterizam-se pela sua face de investimentodo cliente na Instituição.Não têm livre movimentação (se assim for o negociado e previsto nocontrato)Podem ter remuneração pré e pós-fixada. Isto quer dizer que a

remuneração do depósito pode ser conhecida no momento em queele é feita (pré-fixada) ou somente no futuro (pós-fixada).

Tem como objetivo captar recursos das pessoas físicas e jurídicasnão financeiras. Essas operações permitem que tais entidadesobtenham dinheiro para emprestarem às empresas que necessitemde numerário para financiar operações e negócios.

Parte destes recursos irão financiar captados na modalidade de CDBvão financiar o crédito direto ao consumidor (CDC), empréstimospara capital de giro das empresas e compra de bens e serviços.

Letras de câmbio 

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A letra de câmbio é uma ordem de pagamento à vista ou a prazo e écriada através de um ato chamado de saque.Por meio deste instrumento SAQUE materializa-se a LC, o sacador(devedor), expede uma ordem de pagamento ao sacado(normalmente uma instituição financeira), que fica obrigado,havendo aceite, a pagar ao tomador (um credor específico), o valor

determinado no título.Apesar de atribuir ao sacado a obrigação de pagar o tomador, osacador permanece subsidiariamente responsável pelo pagamentoda letra. Não sendo pago o título no seu vencimento, poderá serefetuado o protesto e a cobrança judicial do crédito, que se dá por

meio da ação cambial.Quanto à possibilidade de transferência, diz-se que a letra de câmbioé um título de crédito nominativo, ou seja, em favor de um credorespecífico, suscetível de circulação mediante endosso. Assim, oendossante (tomador original), transfere a letra para um endossatário

(novo tomador).

Letras de câmbio 

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Diferente dos demais títulos de crédito, é importante frisarmos quepara a existência e operacionalização da letra de câmbio sãonecessárias três situações jurídicas distintas, a saber:

- o sacador como sendo aquela parte que faz o saque,oportunidade em que fica criada a letra de câmbio como 

documento. Esta pessoa é quem dá a ordem de pagamento; 

- o sacado que representa a parte a quem a ordem é dada, ou seja, é quem deve efetuar o pagamento; 

- o beneficiário, também chamado de tomador, sendo a pessoa que receberá o pagamento, sendo assim o beneficiário da ordem.

Letras de câmbio 

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Resolver questões

Cobrança e pagamento de títulos ecarnês

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carnês 

Os bancos efetuam as cobranças de títulospara seus clientes por meio da emissão deboletos. Os valores são colocados na conta

do cliente no mesmo dia ou no dia seguinte,tendo em vista a necessidade de ir para acompensação, pois a boleto é pagável emqualquer banco.Podem ser elencadas as seguintesvantagens para o banco e para o cliente,decorrentes da prestação destes serviços:

Cobrança e pagamento de títulos ecarnês

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carnês 

Transferências automáticas defundos

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fundos 

É uma prestação de serviço, onde o banco, automaticamente, movimentaas contas do cliente, mediante prévia autorização, entre uma ou maiscontas em uma ou mais agências do banco. Geralmente o bancomovimenta a conta do cliente de acordo com a necessidade desuprimento em sua conta corrente, sempre estando carente de provisãoo banco deverá sacar o valor necessário para supri-la.

Com a implantação do novo Sistema de Pagamentos do Brasil (SPB), apartir de 2001, é possível a transferência automática de recursos entreinstituições financeiras por meio da TED.A TED é uma ordem de transferência de fundos interbancária, sendo,também, utilizada para transferência por conta de terceiros ou a favor do

cliente, observado que:A liquidação se dá por intermédio de sistema de liquidação detransferência de fundos;Os recursos correspondentes são disponíveis ao favorecido;

Transferências automáticas defundos

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fundos 

Valores de Referência para as transações DOC &TED;

Doc............................ ATÉ R$ 2.999,99

TED........................... ACIMA de R$ 3.000,00

Commercial papers 

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A regulamentação brasileira denomina tais títuloscomo notas promissórias, ou seja, uma promessade pagar gerando um direito de receber.São Títulos de Credito emitidos por uma sociedade

de ações conforme autorização do seu ConselhoAdministrativo, feito por empresas S.A que precisamde empréstimos para financiar sua produção.É caracteristicamente um titulo de curto prazo, que

busca neste tipo de emissão de dívida sanarsituações de curto prazo

Arrecadação de tributos e tarifaspúblicas

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públicas 

Estes serviços são prestados às empresas concessionáriasde serviços públicos e órgãos públicos por meio de acordose convênios específicos, que estabelecem as condições dearrecadação e repasse dos tributos e tarifas públicas.Tais convênios facilitam a arrecadação, reduzindo custosadministrativos, à medida que o contribuinte terá maiorfacilidade para o pagamento, o que contribui, decisivamentepara o adimplemento pontual dos débitos.Os bancos, por sua vez, aumentam os valores das

aplicações, além de aumentarem a receita através dacobrança de comissões/tarifas pelos serviços prestados.

Home/office banking, remotebanking banco virtual

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banking, banco virtual 

Com o crescimento das tecnologias relacionadas ao mundovirtual, em especial a Internet, as instituições financeiras teminvestido neste segmento ofertando um conjunto de serviçoscom base na plataforma digital.A evolução tecnológica desenvolveu um sistema de muitautilidade na relação cliente/banco.Tal sistema é chamado de Home/Office Banking, ou Bancoem Casa ou no Escritório.Ele permite conexões entre o cliente e o banco através do

computador/telefone (URA) /celular/PDA/Netbooks, etc.Com isso, o cliente pode acessar os serviços demovimentação e saldo de contas, aplicações, resgates,empréstimos, cotações do câmbio, índices das bolsas,caderneta de poupança, solicitação de talões de cheque, etc.

Home/office banking, remotebanking banco virtual

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banking, banco virtual 

Cadernetas de poupança 

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Somente os Bancos Múltiplos com carteira decrédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal, associedades de crédito imobiliário e as associaçõesde poupança e empréstimo podem receber

depósitos de poupança. As sociedades de créditoimobiliário e as associações de poupança eempréstimo podem, mediante prévia autorizaçãodo Banco Central do Brasil, estabelecer convênioscom bancos múltiplos com carteira comercial ebancos comerciais para a captação de depósitosde poupança.

Cadernetas de poupança 

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A aplicação em caderneta de poupança éconsiderada uma aplicação de baixo risco, ouseja, o capital investido muito dificilmente seráperdido, ao contrário de alguns outros tipos

investimentos onde o retorno, e até mesmo ocapital investido, pode ser perdido.

Cadernetas de poupança 

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A poupança, como é dito no mercado, é umdinheiro carimbado, ou seja, possui umadestinação previamente definida pelo ConselhoMonetário Nacional. Grande parte dos recursos

captados sob a forma de poupança, maisespecificamente, no mínimo 65% destes, deverãoser aplicados em operações no mercadoimobiliário. Deste valor, pelo menos 80%, ou seja,52% do total, deve ser aplicado em operações definanciamento habitacional no âmbito do SistemaFinanceiro da Habitação – SFH.

Títulos de capitalização 

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Um Título de capitalização é um título de créditocomercializado por empresas de capitalização, com o objetivode formação de uma aplicação, mas também com umcaráter lotérico, de sorteio de prêmios de capitalização.Neste tipo de plano, além de concorrer aos prêmios de sorteio,

o capitalizador, sendo sorteado ou não, recebe ao final daaplicação todo ou parte do seu dinheiro acrescido dos reajustese em algumas modalidades, de juros da aplicação.Quando analisados quanto a rentabilidade, os títulos decapitalização são desvantajosos em relação a outrasaplicações, inclusive em relação as contas de poupança, porémcom o diferencial de concorrer aos prêmios sorteados.

Títulos de capitalização 

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A maiorias dos contratos também estipula um prazo decarência para resgate e parte do valor capitalizado no casode resgate anterior ao estipulado no contrato.O título pode ser adquirido para outra pessoa, aliás, o

subscritor, que é a pessoa que adquire o título e assume odever de efetuar os pagamentos, pode, desde quecomunique por escrito à Sociedade, a qualquer momento,e não somente no ato da contratação, definir quem será otitular, isto é, quem assumirá os direitos relativos ao título,

tais como o resgate e o sorteio;Os títulos mais comuns no mercado são:PM (pagamento mensal)PU (pagamento único)

Planos de aposentadoria e pensãoprivados

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privados 

A previdência privada é uma forma de poupança de longoprazo para evitar que a pessoa na aposentadoria sofrauma redução muito grande de sua renda.Benefícios dos Planos PrevidenciáriosOs planos de aposentadoria e pensão privados podem sercontratados de forma individual ou coletiva (averbados ouinstituídos); e podem oferecer, juntos ou separadamente,alguns tipos básicos de benefícios, quais sejam:• Renda por sobrevivência;• Renda por invalidez;• Pensão por morte;• Pecúlio por morte;• Pecúlio por invalidez;

PGBL – Plano Gerador de BenefícioLivre

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Livre 

O PGBL é ideal para quem: 

• possui renda tributável (assalariado)• é contribuinte da previdência oficial• declara o imposto de renda no modelo completo.

Quem atende todos os pontos anteriores e investe numPGBL tem restituído o imposto de renda retido na fontepelo empregador sobre o valor da aplicação.

Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre ovalor cheio, ou seja, principal investido mais rendimento, oimposto é apenas postergado e não isento.

VGBL – Vida Gerador de BenefícioLivre

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Livre 

O VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livres dá ao clienteo direito de resgatar em vida, após o período de carência,uma parte ou a totalidade do montante aplicado, acrescidodo rendimento durante esse período.

O VGBL é bastante parecido com o PGBL. Isso porque oinvestidor também tem seus recursos aplicados em um FIFexclusivo, sendo cobrada taxa de carregamento, e aindapode optar pelo perfil do fundo em que aportará suas

reservas.

VGBL – Vida Gerador de BenefícioLivre

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Livre 

Conforme exposto, o PGBL e o VGBL são produtos comcaracterísticas bastante semelhantes.A grande diferença está no tratamento fiscal.

No PGBL, o investidor conta com o incentivo fiscal concedido aosplanos de previdência, que permite ao poupador deduzir de sua basede cálculo do Imposto de Renda contribuições feitas a estes planos,até o limite de 12% de sua renda bruta anual.

Já o VGBL não conta com esse incentivo, mas, em compensação, oinvestidor não é tributado com base na tabela progressiva no momento

do resgate ou do recebimento do benefício, como ocorre no PGBL.Sua tributação acontece apenas em relação ao ganho de capital – ouseja, o lucro.

VGBL – Vida Gerador de BenefícioLivre

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Livre 

Sendo assim, o VGBL torna-se um produto ideal parapessoas que atuam na economia informal ou que estãoisentas do Imposto de Renda e, por isso, não podemcontar com a vantagem fiscal do PGBL e dos planos deprevidência em geral.Já o VGBL é para quem: • declara IR no modelo simplificado,•  já contribui com o teto recomendado de 12% da renda

num PGBL,• não possui rendimento tributável na declaração de

ajuste anual ou• é isento.

Planos de seguros 

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Como visto nas aulas relativas ao SFN, as sociedades seguradorassão as únicas entidades a negociar planos de seguros. Para tanto, taisentidades seguem um conjunto de regras definidas em legislaçãoespecifica relativa ao assunto.

Aqui, serão apresentados, objetivamente, os tipos de planos deseguros existentes no mercado brasileiro. São eles:• Seguro rural;• Seguro contra incêndio;• Seguro garantia;• Seguro de pessoas;• Seguro de transporte• Seguro de crédito interno;• Seguro de automóveis.

Dinheiro de plástico 

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Os cartões representativos de dinheiro de plástico podem ser classificados nosseguintes tipos:

Cartão magnético, é o meio, o cartão e o meio magnético, da tarja magnéticaque contém os dados do cartão.Cartão de débito, é o cartão que permite compras debitadas na conta corrente.

Cartão de crédito, é o cartão que permite compras com pagamento mensal emdata já certa e sabida.Cartão inteligente, que interage com o cliente e possuem informações decunho pessoalCartão afinidade, é o cartão ligado a alguma entidade e emitido para seusmembros ou simpatizantes

Cartões Private Labels, é o cartão de compra exclusiva, Ex.: Cartão de umSupermercado que só se faz compras á crédito naquele supermercado.Cartão co-branded, semelhante ao Private Labels porém levariam a marca dosupermercado e permitiriam compras em toda a rede de uma bandeira.Cartão virtual, ou E-Cards, são cartões de crédito para serem usados nainternet em compras virtuais, não precisam existir fisicamente.

Dinheiro de plástico 

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Os cartões representativos de dinheiro de plástico podem ser classificados nosseguintes tipos:

Cartão magnético, é o meio, o cartão e o meio magnético, da tarja magnéticaque contém os dados do cartão.Cartão de débito, é o cartão que permite compras debitadas na conta corrente.

Cartão de crédito, é o cartão que permite compras com pagamento mensal emdata já certa e sabida.Cartão inteligente, que interage com o cliente e possuem informações decunho pessoalCartão afinidade, é o cartão ligado a alguma entidade e emitido para seusmembros ou simpatizantes

Cartões Private Labels, é o cartão de compra exclusiva, Ex.: Cartão de umSupermercado que só se faz compras á crédito naquele supermercado.Cartão co-branded, semelhante ao Private Labels porém levariam a marca dosupermercado e permitiriam compras em toda a rede de uma bandeira.Cartão virtual, ou E-Cards, são cartões de crédito para serem usados nainternet em compras virtuais, não precisam existir fisicamente.

Conceitos de Corporate Finance 

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É a função em uma companhia que controla a política, a estratégia e a implementaçãode sua estrutura de capital, incluindo os orçamentos, as aquisições e os investimentos, oplanejamento financeiro, as fontes de recursos e as questões relativas à gestão dedividendos e pagamento de impostos.

É o processo pelo qual as companhias captam recursos para financiar planos deexpansão, aquisições, etc.

Alguns Bancos de Investimento são especializados em construir estruturas decorporate finance, e as disponibilizam para estas empresas, que possuem nestes casosdivisões específicas e especializadas em aquisições, abertura de capital, reestruturaçãode empresas e temas relacionados.

Corporate Finance é uma área específica das Finanças relativa às decisões financeirasque uma companhia toma e quais os processos e ferramentas que devem ser utilizadosem tais decisões.

Como um todo, tal disciplina segrega as decisões e técnicas em de curto e de longoprazo, identificando como alcançar os objetivos primários da organização, garantindo umretorno acima dos custos de capital, sem a assunção de riscos excessivos.

Conceitos de Corporate Finance 

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TERMOS UTILIZADOS EM CORPORATE FINANCEEspecificamente os bancos buscam esta técnica e utilizam-se de seus conhecimentosespecíficos neste setor para prestar serviços as empresas interessadas em participar deprocessos de aquisição, fusão, cisão e incorporação.A Aquisição, pode ser entendida como o processo pelo qual uma companhia adquire ocontrole acionário de uma outra e a companhia que adquiriu determinará se a adquirida

continuará da mesma forma, ou será fracionada.A fusão pode ser entendida como o processo no qual 2 (duas) ou mais empresas seunem para formar uma sociedade nova, que lhes sucedera em todos os direitos eobrigações.A incorporação é o processo no qual uma ou mais sociedades (incorporadas) tem seupatrimônio absorvido por outra (incorporadora), que lhes sucede em todos os direitos eobrigações.Cisão é o procedimento pelo qual uma companhia (cindida) transfere parcelas de seupatrimônio para um ou mais sociedades (cindendas), já existentes ou constituídas paraeste fim. O processo de cisão extingue a empresa cindida se houver versão de todo oseu capital. No entanto, se isto não ocorrer a cisão será parcial.

Fundos mútuos de investimento 

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Os Fundos de Investimento consistem em instrumentos de aplicaçãofinanceira nos quais o investidor aplica seus recursos por meio da compra decotas, deixando a gestão desses recursos sob a responsabilidade de umadministrador profissional, que decidirá quais títulos e valores mobiliários quedeve vender ou comprar para a carteira do fundo, de acordo com o seuobjetivo e estratégia de investimento.

As entidades reguladoras, são a CVM, o Bacen, e a ANBID, e pela prestaçãode serviço envolvida ganham uma TAXA DE ADMINISTRAÇÃO, e classificamos fundos de diferentes formas, em geral estes fundos classificam-se deacordo com o risco que o cliente correrá que são diretamente ligadas a formade capitalização das cotas e a destinação dos recursos, ou seja sua

volatilidade, se os investimentos compraram (estarão lastreados) em títulos derenda fixa apresentam menor risco e por isso devem ser assim classificados,se os investimentos compraram (estarão lastreados) em títulos de rendavariável apresentam maior risco e por isso devem ser assim classificados.

Fundos mútuos de investimento 

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Um Fundo de Investimento mutuo, consiste em uma alternativa para aaplicação de recursos que reúne vários aplicadores, com diferentesperfis, formando uma espécie de condomínio,no qual as receitas e asdespesas são divididas.

As informações relevantes de um Fundo de Investimento constam deseu prospecto e de seu Regulamento, que devem, obrigatoriamente,ser entregues ao cotista por ocasião de seu ingresso no Fundo.O Fundo tem prazo indeterminado de duração e em sua denominação,que não pode conter termos incompatíveis com o seu objetivo, deveconstar a expressão “investimento financeiro”, facultado o acréscimo

de vocábulos que identifiquem o perfil de suas aplicações. *

Fundos mútuos de investimento 

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Os fundos de investimento são classificados pelo índice devolatilidade, que determina o grau de risco para o investidor.

Segundo a CVM, autarquia responsável pela supervisão destemercado, os Fundos podem ser:a) Fundo de Curto Prazo;b) Fundo Referenciado;c) Fundo de Renda Fixa;d) Fundo de Ações;e) Fundo Cambial;f) Fundo de Dívida Externa;

g) Fundo Multimercado

Hot Money 

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O hot money pode ser definido como um empréstimo de curtíssimoprazo, não excedendo muitas vezes 10 a 30 dias, geralmente, o clienteassina um contrato especifico de Hot Money, garantido por notapromissória, fiança, ou duplicatas na cobrança (carteira ainda nãorealizada), este contrato busca sempre facilitar o acesso aos recursosbancários a qualquer momento por parte do cliente, bastando solicitarpor algum meio seja pessoalmente, a distancia via telefone, ou viainternet.

Dado o perfil de risco e garantias, naturalmente o Hot Moneyapresenta taxas de juros elevadas, tendo em vista que a

disponibilidade dos recursos representa ainda um custo a mais asinstituições financeiras.

Contas garantidas 

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A conta garantida é um limite de crédito rotativo, destinado a atender as necessidades

de capital de giro de curto prazo das empresas, semelhante ao cheque especial noentanto com garantias adicionais.

Permite realizar saques e coberturas, mediante prévio aviso, durante o prazo contratado.

Garantias: 

Duplicatas, cheques, devedores solidários (fiança ou aval)

Vantagens: 

As garantias são exigidas pelo saldo devedor e não pelo limite.É o cliente que decide quando usar ou quando cobrir a conta garantida, conforme sua

necessidade ou disponibilidade de caixa.O pagamento de juros é efetuado no dia escolhido pelo cliente e de acordo com autilização do limite.

Devemos observar que diferente do Cheque Especial, a Conta Garantida é um meio deofertar um especial do especial, caracterizado pela vinculação de uma garantia,conforme acima, e o Cheque Especial não necessita de garantias.

Crédito rotativo 

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Crédito Rotativo é a forma de se emprestar, não uma linha de créditoem si, é como os bancos irão emprestar, podem-se ter linhas queusam credito rotativo ou não.O Contrato de Abertura de Crédito Rotativo é uma linha de crédito comum limite pré-estabelecido que o cliente utilize conforme suasnecessidades mediante saque único ou repetido.

No caso, os juros são calculados periodicamente sobre o saldodevedor e cobrados a cada período pactuado.

Podem ter taxas prefixadas ou pós-fixadas.

O prazo varia de 30 dias a um ano, tendo a possibilidade de seremquitados antecipadamente ou nas datas ajustadas e acordadas.

Crédito rotativo 

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Características; 

• Cliente renova contratos sucessivamente;• As taxas de juros incidem sobre o saldo devedor restante• O saldo devedor pode ser repactuado constantemente• Em resumo são espécies de empréstimos em conta corrente, em

que o limite se repõe com os pagamentos sucessivos, ou seja, sãode natureza rotativa, com cobrança de encargos mensais somentesobre os valores utilizados no período do contrato.

São direcionadas tanto para as pessoas físicas como jurídicas.

Quanto às suas modalidades, quando destinadas às pessoas físicas,denominam-se Cheque Especial, e quando às jurídicas, ChequeEspecial Empresa ou com o nome genérico Empréstimos Em ContaCorrente.

Descontos de títulos, duplicatas, notaspromissórias e cheques pré-datados 

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Para entendermos o DESCONTO BANCÁRIO devemos primeiroentender a os elementos deste tipo de transação, e sua dinâmica,assim, descreveremos abaixo detalhadamente cada um destes itens;ELEMENTOS;

- Título de Crédito 

- Tipos mais usuais de títulos - Fluxo de Caixa- Desconto Bancário- Direito de Regresso 

Financiamento de capital de giro 

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Destinados ao suprimento da necessidade de capital de giro de empresas,

custeio da atividade.Empréstimos vinculados a um contrato específico, contendo prazos, taxas,valores e garantias.Através dessa modalidade de empréstimo, as empresas garantem recursospara sua movimentação a curto prazo.A amortização do empréstimo será negociada entre as partes, em geral é feitoem função de adequar os pagamentos ao fluxo de caixa da empresa.O capital de giro é um fator crucial no dia-a-dia da tesouraria de uma empresa.

Adequá-lo às necessidades qualitativas e quantitativas, bem como otimizarseu custo de oportunidade entre as inúmeras formas de financiá-lo, poderepresentar a diferença entre a liquidez e a insolvência.

Diferentemente do Crédito Rotativo o Financiamento de Capital de Giro não éuma forma de emprestar, e sim, uma necessidade dos clientes que os bancosbuscam atender, assim, podem utilizar a metodologia do C. Rotativo ou não.

Vendor finance & Compror finance 

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Vendor é uma forma de financiamento de vendas onde ovendedor recebe à vista do banco o valor da venda e ocomprador paga ao banco a prazo. Assemelha-se emdiversos aspectos ao desconto de títulos.

Características: • A empresa vendedora assume o riscode não pagamento da dívida pela empresa compradora.A taxa de financiamento da instituição financeira égeralmente menor que a taxa praticada pela empresa

vendedora no caso • Autofinanciamento da venda, umavez que o risco é rateado por varias operações.

Vendor finance & Compror finance 

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Compror é um programa de financiamento para comprade bens e serviços. Sua empresa negocia a compra à vista junto aos seus fornecedores e o banco efetua opagamento.Pode ser contratado com garantias de Penhor de

Duplicata, Cheque e Cartão.É uma operação inversa ao vendor finance , ocorrendoquando pequenas indústrias vendem para grandes redescomerciais. Neste caso o fiador do contrato é o próprio

comprador.É um instrumento que dilata o prazo de pagamento decompras para os adquirentes, sem envolver o vendedor,tendo em vista que a instituição financeira financia aaquisição.

Leasing (tipos, funcionamento, bens) 

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Transação celebrada entre o proprietário de umdeterminado bem (arrendador) que concede a um terceiro(arrendatário) o uso deste por um período fixo.É facultado ao arrendatário a opção de comprar, devolvero bem arrendado ou prorrogar o contrato, em seu

vencimento.No Brasil, as entidades autorizadas a realizar operaçõesde Arrendamento no Brasil são os bancos múltiplos comcarteira de arrendamento mercantil e as sociedades de

arrendamento mercantil.Podem ser objeto do leasing bens móveis, deprodução nacional ou estrangeira, e bens imóveisadquiridos pela entidade arrendadora para fins de usopróprio da arrendatária, segundo as especificações desta.

Leasing (tipos, funcionamento, bens) 

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Aluguel  – Designa locação de bem ou objeto parautilização sem fins de geração de renda, característica doLEASING FINANCEIRO, que neste caso o cliente tem aopção de compra o final.Arrendamento – Designa cessão em troca de pagamento

de bem ou objeto com fins de geração de renda,característica do LEASING OPERACIONAL, que nestecaso o objetivo da arrendadora é manter as operações docliente funcionando, exemplo; Empresa Aerea que faz

leasing de aviões e desejar manter sempre a mais novafrota, assim, periodicamente devolve aviões e recebenovos mantendo o contrato de Leasing, o objetivo não éficar com o bem e sim, a geração de renda que o bemproporciona.

Leasing (tipos, funcionamento, bens) 

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Leasing (tipos, funcionamento, bens) 

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VANTAGENS GERAIS DO LEASING

PARA A ARRENDADORA Relacionamento de longo prazo com os clientesReciprocidade em resultados

Negociação de produtos complementares; Ex. SegurosSpreads atraentes

PARA A ARRENDATÁRIA 

Financiamento a longo prazoFlexibilidade no fluxo de caixa da operação

Financiamento de capital fixo 

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O capital fixo ou o capital investido em coisas fixase duradouras é representando por máquinas,equipamentos, imóveis, instalações, etc.Em muitos casos é muito difícil as empresas

terem condições para efetuarem investimentos embens fixos, pois seria necessária umadescapitalização para a aplicação nas aquisiçõesde tais bens.

Neste momento entram as instituições financeirasque dispõem de recursos destinados aofinanciamento de bens fixos.

Financiamento de capital fixo 

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Tais recursos podem ter origem própria ou através derepasses de órgãos do governo ou de recursos obtidos noexterior para tal finalidade. Várias são as linhas definanciamento para a aquisição de capital fixo, inclusivecom recursos oriundos do BNDES.

Os encargos cobrados pelas instituições para liberaçãodos financiamentos variam conforme a política do governo,através de resoluções do Banco Central do Brasil.A modernização do parque industrial é um dos pontos

importantes para o desenvolvimento do país, e sendoassim, o Governo em muitas oportunidades facilita apolítica de financiamento a médio e longo prazos, inclusivecom determinações que visam facilitar a importação deequipamentos vindos do exterior.

Crédito direto ao consumidor 

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Empréstimos ou financiamentos concedidos para uso porparte do cliente na aquisição de bens, geralmente eletro-eletrônicos e carros. O CDC é concedido diretamente aoconsumidor, pessoas jurídicas ou pessoas físicas por bancose sociedades de crédito, financiamento e investimento

(financeiras).Além dos juros é cobrado o IOF (Imposto sobre operações decrédito, câmbio e seguro ou relativos a títulos e valoresimobiliários), que incide de forma diferente nas pessoasfísicas e jurídicas. Neste caso específico, o IOF arcado pelaspessoas jurídicas é maior do que aquele pago pelas pessoasfísicas. Em geral, as operações obedecem a um sistema depagamento Price, ou seja, a quitação do financiamento éefetuada em prestações iguais, mensais e sucessivas.

Crédito rural 

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O crédito rural destina-se a suprir os recursos financeirosnecessários para aplicação exclusiva nas atividadesagropecuárias, considera-se CREDITO RURAL “considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros porentidades públicas e estabelecimentos de crédito

particulares a produtores rurais ou as suas cooperativaspara aplicação exclusiva em atividades que se enquadremnos objetivos indicados na legislação em vigor”. 

A Lei No. 4.829 de 05/11/1965 institucionalizou o créditorural que deverá ser “distribuído e aplicado de acordo com

a política de desenvolvimento da produção rural do pais etendo em visa o bem-estar do povo”. 

Crédito rural 

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Operam compulsoriamente no crédito rural os bancoscomerciais e os comerciais múltiplos com carteiracomercial, aplicando neste segmento um percentual dosvolumes médios dos depósitos à vista e outros recursoscompulsórios, a serem estabelecidos pelo Banco Central,

que também fixa a taxa de juros e os prazos definanciamentos.

Para efeito de concessão de financiamentos rurais, o

Banco Central classifica os produtores rurais em função darenda bruta da produção no ano civil anterior, em;

Crédito rural 

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• MINIPRODUTOR • PEQUENO PRODUTOR • MÉDIO PRODUTOR 

• GRANDE PRODUTOR 

Crédito rural 

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Em qualquer de suas modalidades, o crédito rural (agrícolae pecuário) pode destinar-se;

CUSTEIO – prazo de financiamento de 12 meses(pecuário) e de 24 meses (agrícola) 

INVESTIMENTO – financiamento para investimento fixoe semifixo, com prazo de até 6 anos. 

COMERCIALIZAÇÃO – recursos que se destinam aobeneficiamento e a industrialização dos produtosagropecuários, cuja comercialização se dará em até180 dias a contar da liberação destes recursos. 

Crédito rural 

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Para os agricultores vinculados aoPrograma Nacional de Agricultura Familiar(PRONAF), há um tratamento especial naanalise e concessão do crédito com regrasespeciais e limites vinculados ao perfil doagricultor, cujo objetivo é fixá-lo no campo.

Crédito rural 

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Na forma da legislação em vigor ofinanciamento rural é efetuado através deCédula de Crédito Rural ou DuplicataRural, instrumento jurídico dematerialização do ato, a CCR é a promessade pagamento em dinheiro com ou semgarantia real cedularmente constituída,

através da qual se formalizamfinanciamentos de natureza rural, concedidoà pessoa física ou jurídica.

Cartões de crédito 

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É um serviço de intermediação que permiteao consumidor adquirir bens e serviços emestabelecimentos comerciais previamentecredenciados, mediante a comprovação desua condição de usuário. Tal comprovação éfeita com a apresentação do cartão no atoda aquisição da mercadoria.

Cartões de crédito 

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Juridicamente, o cartão de crédito é umcontrato de adesão entre consumidor eadministradora de cartões de crédito, quetem por objeto a prestação dos seguintesserviços:

Cartões de crédito 

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I  – serviços de intermediação de pagamentos à vistaentre consumidor e fornecedor pertencente a uma redecredenciada;II – serviço de intermediação financeira (crédito) paracobertura de obrigações assumidas através do cartão de

crédito junto a fornecedor pertencente a uma redecredenciada;III – serviço de intermediação financeira (crédito) paracobertura de inadimplemento por parte do consumidor de

obrigações assumidas junto a fornecedor pertencente auma rede credenciada;IV – serviço de intermediação financeira (crédito) paraempréstimos em dinheiro direto ao consumidor,disponibilizado através de operação de saque.

Cartões de crédito 

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O contrato de intermediação de pagamentos àvista é o contrato realizado entre o consumidor euma administradora de cartões de crédito, quetem por objeto a prestação do serviço de

intermediação de pagamentos à vista dasobrigações assumidas por meio de cartão, até umlimite estabelecido entre o consumidor e umfornecedor de bens ou serviços pertencente a

uma rede credenciada, desde que o consumidorpague suas obrigações integralmente até o dia dovencimento da fatura e não opte peloparcelamento do valor das compras.

Financiamento à Importação 

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Consideram-se como importação financiada todasas aquisições de bens e serviços no exterior, cujaefetiva saída de divisas ocorra de algum prazo, osfinanciamentos à importação podem ser obtidos

pelo importador, diretamente junto ao seufornecedor ou através de linhas de crédito junto ainstituições financeiras no exterior ou no País.

Financiamento à Importação 

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Quando o financiamento for obtido peloimportador, diretamente junto ao fornecedor, aimportação pode ser contratada na modalidadecobrança a prazo simples – quando existe um

grau de confiabilidade do fornecedor sobre oimportador – ou cobrança a prazo com acoobrigação nos saques (aval de banco) ou,ainda, carta de crédito a prazo.

Financiamento à Importação 

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Quando o financiamento for concedido aoimportador, diretamente por uma instituiçãofinanceira no exterior, normalmente é requeridauma carta de crédito a prazo, com cláusula de

pagamento à vista ao exportador.

Financiamento a Exportação 

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Linhas de Exportação do BNDES  – Objetivamfinanciar a atividade produtiva voltada aexportaçãoO BNDES financia à exportação de bens e

serviços através de instituições financeirascredenciadas, nas modalidades:

Financiamento a Exportação 

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Pré-embarque: financia a produção nacional debens a serem exportados em embarquesespecíficos;Pré-embarque Ágil: financia a produção nacional

de bens a serem exportados, associada a umCompromisso de Exportação;Pré-embarque Especial: financia a produçãonacional de bens a serem exportados, sem

vinculação com embarques específicos, mas comperíodo pré-determinado para a sua efetivação;

Financiamento a Exportação 

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Pré-embarque Empresa Âncora: financia acomercialização de bens produzidos no Brasil, pormicro, pequenas e médias empresas através deempresa exportadora (empresa âncora);

Pré-embarque Automóveis: financia, na fase pré-embarque, a produção destinada à exportação deautomóveis de passeio;Pós-embarque: financia a comercialização de

bens e serviços nacionais no exterior, através derefinanciamento ao exportador, ou através damodalidade buyer's credit .

Financiamento a Exportação 

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O instrumento de garantia utilizado é o mesmooferecido pela agência de crédito à exportação eainda para facilitar o acesso ao crédito àexportação, encontra-se disponível:

Seguro de Crédito à Exportação, que possibilitaa cobertura dos riscos comerciais e políticos dosbens e serviços exportados. No Brasil, esteinstrumento é operado pela - Seguradora

Brasileira de Créditos à Exportação - SBCE.

O Mercado de capitais 

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O mercado de capitais surgiu para cobriruma lacuna deixada pelo mercado creditício.Ele existe para atender às necessidades de

financiamento de longo prazo das empresas,

emitindo títulos de crédito (debêntures ecommercial papers ) e de propriedade (ações).Ele assume um papel dos mais relevantes

no processo de desenvolvimento econômico do

país, atuando como propulsor de capitais para osinvestimentos de empresa e estimulando aformação da poupança privada.

O Mercado de capitais 

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Sendo o mercado onde as empresas buscamfinanciamento para projetos de longo prazo, o mercado decapitais dispõe de três produtos básicos:

Ações – Investidor se torna proprietário da empresa,

 juntamente com outros investidores.

Debênture – Título de renda fixa de longo prazo, emissãode empresas. Investidor torna-se credor da empresa.

Commercial Paper – Título de curto prazo (até 360 dias).Investidor torna-se credor da empresa.

Ações – Características e Direitos 

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Ações são títulos representativos da menor fração do

CAPITAL SOCIAL de uma sociedade anônima ou, simplesmente,sociedade por ações.*As ações podem ser, ainda, de duas formas:*

• Nominativas• Escriturais

Se uma ação é um título de propriedade de uma empresa, ela deveconter alguns direitos. Vejamos, a seguir, quais os direitos e proventosde uma ação:*

• Dividendos• Bonificação

• Direitos de subscrição• Venda de direitos de subscrição• Split ou desdobramento• Agrupamento ou inplit  

Debêntures 

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Debênture é um título emitido por sociedades anônimas,

representativo de parcela de empréstimo contraído pela empresaemitente com o investidor, no médio ou longo prazo, garantido peloativo da empresa.

É um título de crédito representativo de empréstimo que umacompanhia faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores

direito contra a emissora, nas condições constantes da escritura deemissão.Para emitir uma debênture uma empresa tem que ter

uma escritura de emissão , onde estão descritos todos os direitosconferidos pelos títulos, suas garantias e demais cláusulas e

condições da emissão e suas características.As debêntures podem ser emitidas por um prazo mínimo deum ano para as não conversíveis e de três anos para as conversíveisem ações. Quanto ao prazo máximo, não há fixação, exceto quandose destinarem a financiamento de capital de giro.

Neste caso, o prazo máximo é de cinco anos.

Debêntures 

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Toda emissão de debênture é precedida deuma autorização da CVM, uma confecção de umprospecto e, quando ocorre uma emissão pública,uma publicação de um tombstone (espécie de 

anúncio) em um jornal, um documento informativoe publicitário, em que constam todas ascaracterísticas da emissão, os bancosparticipantes e o coordenador da operação.

Operações de Underwriting 

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No mercado financeiro,o underwriting  ou subscrição  ocorre quando umacompanhia seleciona e contrata um intermediáriofinanceiro, que será responsável pela colocação de umasubscrição pública de ações ou obrigações no mercado. A

operação é realizada por uma instituição financeiraisoladamente ou organizada em consórcio.

O termo descreve as operações financeiras nas quais

os bancos intermediam o lançamento e distribuiçãode ações ou títulos de renda fixa para negociaçãono mercado de capitais.

Funcionamento do mercado de ações 

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Mercado à vista 

No mercado à vista, ocorre a compra ou venda de umadeterminada quantidade de ações a um preço estabelecidoem pregão.

Os preços das ações são formados em pregão, peladinâmica das forças de oferta e demanda de cada papel.A maior ou menor procura por determinada companhia éem função de variáveis como comportamento histórico dos

preços e, sobretudo, das perspectivas futuras da empresaemissora, incluindo política de dividendos, prognósticos deexpansão de seu mercado e dos seus lucros e influênciasda política macroeconômica sobre o resultado da empresa.

Funcionamento do mercado de ações 

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Mercado a termo 

Uma operação a termo é a compra ou venda, emmercado, de uma determinada quantidade de ações, a umpreço fixado, para liquidação em prazo determinado, a

contar da data de sua realização em pregão, resultandoem um contrato entre as partes.

Os prazos permitidos, pela Bovespa, paranegociação a termo são de 30, 60, 90, 120, 150 e 180

dias. Todas as ações negociáveis na Bovespa podem serobjeto de um contrato a termo.

Mercado de balcão 

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Mercado de balcão são todas as distribuições, compra evenda de ações realizadas fora da bolsa de valores. Éonde são fechadas operações de compra e vendade títulos, valores mobiliários, commodities e contratos deliquidação futura, diretamente entre as partes ou com a

intermediação de instituições financeiras, mas tudo foradas bolsas.Nesse tipo de operação somente os participantesconhecem os termos do contrato, que podem ser

completamente adequados às necessidades específicasde cada parte.

Operações com ouro 

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No Brasil, o maior volume de comercialização de ouro se faz através

da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que é a única no mundoque comercializa ouro no mercado físico.

Atualmente há dois mercados no Brasil para o ouro:

mercado de balcão - operações são fechadas via telefone; após opagamento, o comprador tem duas opções deixar o ouro depositadoem custódia em uma instituição financeira, levando consigo umcertificado de custódia; retirar fisicamente a quantidade de ouroadquirida.

mercado spot nas bolsas - a entrega do ouro se dá em 24 horas, osvolumes negociados são transferidos automaticamente entre as contasdos clientes em diferentes bancos, sem que o metal passe pelas mãosde quem negocia.

Mercado de câmbio 

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Vamos entender primeiro que câmbio é toda operação em que há troca

de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa.

Então chama-se mercado de câmbio o ambiente abstrato onde serealizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados peloBanco Central do Brasil (bancos, corretoras, distribuidoras, agências

de turismo e meios de hospedagem) e entre estes e seus clientes.

O Sisbacen - Sistema de Informações Banco Central é um sistemaeletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações que liga oBanco Central aos agentes do sistema financeiro nacional. Visto ser

obrigatório o registro de todas as operações de câmbio realizadas noPaís, o Sisbacen é o principal elemento de que dispõe o Banco Centralpara monitorar e fiscalizar este e outros mercados do SFN.

Instituições autorizadas a operar 

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Podem operar no mercado de câmbio apenas asinstituições autorizadas pelo Banco Central.

O segmento livre é restrito aos bancos e ao Banco Central.

No segmento flutuante, além desses dois, podem terpermissão para operar as agências de turismo, os meiosde hospedagem de turismo e as corretoras e distribuidorasde títulos e valores mobiliários.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT,também é autorizada pelo Banco Central a realizaroperações com vales postais internacionais, limitados aUS$ 3.000,00 por operação.

Operações básicas 

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As operações de câmbio visam, basicamente, a troca damoeda de um país pela de outro.

Classificam-se como:Compra: recebimento de moeda estrangeira contra

entrega de moeda nacional;Venda: entrega de moeda estrangeira contra recebimentode moeda nacional; eArbitragem: entrega de moeda estrangeira contra o

recebimento de outra moeda estrangeira.

Operações básicas 

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Estas operações podem ocorrer em função de:

Exportação: venda ao exterior de mercadorias e serviçoscom preço ajustado para pagamento em moedaestrangeira.

Importação: compra de mercadorias e serviços com preçoajustado para pagamento em moeda estrangeiraTransferências: movimentação financeira de capitais deentrada ou saída do País.

Operações básicas 

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As operações acima destacadas podem ser desdobradasem diversos contratos. Listamos alguns:*

• O ACC – Adiantamento sobre Contrato de Câmbio• ACE – Adiantamento sobre Cambiais Entregues

• Pré-Pagamento à Exportação • Câmbio Simplificado de Exportação• Câmbio Manual• Carta de Crédito 

Contratos de câmbio – características 

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O contrato de câmbio é o documento que formaliza aoperação de câmbio. Nele, constam informações relativasà moeda estrangeira que uma pessoa está comprando ouvendendo, à taxa contratada, ao valor correspondente emmoeda nacional e aos nomes do comprador e do

vendedor.Todos os CONTRATOS DE CÂMBIO realizados no Paísprecisam ser registradas no Sisbacen (Sistema deInformações Banco Central é um sistema eletrônico de

coleta, armazenagem e troca de informações que liga oBanco Central aos agentes do SFN) pelo agenteautorizado a operar no mercado, permitindo ao BancoCentral o acompanhamento de todas as operações.

Taxas de câmbio 

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Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em

unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A moedaestrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendocom que a cotação mais comumente utilizada seja a dessa moeda.Dessa forma, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbiobrasileira é 2,40 significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$

2,40.A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação aoutra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra.As taxas de câmbio praticadas no mercado brasileiro são livrementefixadas pelos agentes e são publicadas nas páginas econômicas dos

principais jornais do País, tendo por fonte a transação PTAX800, doSisbacen. Essas informações, juntamente com outras de interessepúblico, também estão disponíveis na página do Banco Central, naInternet.

Taxas de câmbio 

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O Banco Central apenas divulga a taxamédia praticada no mercado decâmbio, tomando por base as

operações realizadas no mercadointerbancário.

Remessas 

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Como regra geral, remessas para quaisquer pagamentosou recebimentos em moeda estrangeira podem serrealizados no mercado de câmbio, inclusive astransferências para fins de constituição de disponibilidadesno exterior e seu retorno ao País e aplicações no mercado

financeiro.As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprare vender moeda estrangeira ou realizar transferênciasinternacionais em reais, de qualquer natureza, sem

limitação de valor, observada a legalidade da transação,tendo como base a fundamentação econômica e asresponsabilidades definidas na respectiva documentação.

SISCOMEX 

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O Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto nº 660, de25/9/1992, é a sistemática administrativa docomércio exterior brasileiro, que integra as

atividades afins da Secretaria de ComércioExterior – SECEX, da Secretaria da ReceitaFederal – SRF e do Banco Central do Brasil – BACEN, no registro, acompanhamento e controle

das diferentes etapas das operações deexportação.

Operações com derivativos 

D i i é i fi i j d d

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Derivativo é um instrumento financeiro cujo preço depende

diretamente do valor do preço no mercado de ativos primários, comoações, commodities etc.

Portanto, devemos entender assim, derivativos são instrumentosfinanceiros cujos valores derivam dos preços ou performances de

outros ativos, os quais podem ser:bens (ação ou mercadoria, tais como café, boi gordo, soja),uma taxa de referência (dólar ou depósitos interfinanceiros) ou índices(Ibovespa, etc); eoperações de crédito (empréstimos e financiamentos).

No Brasil, os principais tipos de derivativos são os contratos atermo, os contratos futuros, as opções, os swaps.

Características básicas dofuncionamento; 

M d C t t t

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Mercado e Contratos a termo 

O mercado a termo é tipicamente um mercado de balcão no qual umativo é negociado para uma data futura a um preço pré determinado.Esta é uma operação que representa um acordo particular entre duaspartes, na qual uma das partes garante a compra (ou venda) do ativo

da outra parte, a qual, por sua vez, garante sua venda (ou compra) nadata futura especificada.

Características básicas dofuncionamento; 

Mercado e Contratos futuros

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Mercado e Contratos futuros 

No mercado futuro, são negociadas as expectativas de variação de preços de diversascommodities ao longo de determinado período de tempo. Na BM&F, que é a Bolsa deMercadoria e Futuros, localizada em São Paulo, são negociados os seguintes contratosfuturos:

Juros DI

Taxa de câmbioIbovespaOuroCupom cambialTítulos da dívida externaSojaMilhoAçúcarCaféBoi gordoÁlcool anidroAlgodão

Características básicas dofuncionamento; 

Para garantir m perfeito f ncionamento a BM&F

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Para garantir um perfeito funcionamento, a BM&F

exige que os investidores depositem uma margem degarantia. Esta margem é a principal garantia do sistema demercados futuros. Constitui-se de um valor que deve serdepositado em favor da Bolsa no início de cada operação,

com objetivo de garantir que os ajustes diários devidossejam pagos. Ela será usada somente na hipótese de ocliente deixar de pagar os ajustes diários. Caso não hajaproblemas com o pagamento dos ajustes, a margem degarantia será devolvida no final da operação.

Características básicas dofuncionamento; 

A BM&F aceita ativos de alta liquidez como garantia ou seja:

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A BM&F aceita ativos de alta liquidez como garantia, ou seja:

títulos públicos federais, ouro, cotas de FIF e, mediante autorizaçãoprévia da Bolsa, títulos privados, cartas de fiança, ações e cotas defundos fechados de investimento em ações.

O ajuste mencionado acima é diário. Este ajuste é um

acerto entre a variação do preço futuro da mercadoria de fechamentodaquele dia e o do dia anterior. Isto evita grandes diferenças entre opreço negociado e o preço à vista no vencimento do contrato.

Ao se negociar contratos para um mês futuro, e casono pregão subseqüente o preço do vencimento em questão variar,vendedores e compradores deverão ajustar suas posições de acordocom a nova realidade, pagando ou recebendo um valor financeiroreferente à variação do preço futuro.

Características básicas dofuncionamento; 

Observar as diferenciações dos mercados;

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Observar as diferenciações dos mercados; 

Termo: Cláusulas definidas, ajustadas, existe aobrigação da realização. 

Futuro: Cláusulas ajustadas em data futura sobdeterminadas condições. 

Características básicas dofuncionamento; 

Mercado de opções

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Mercado de opções 

Opção é um direito de optar por comprar ou vender algum ativo emdeterminada data, por um preço preestabelecido. Existem dois tiposde opções:

- opção de compra (call ) – é o direito de comprar o ativo, por umdeterminado preço, se assim desejar o investidor.

- opção de venda (put ) – é o direito de vender o ativo, por umdeterminado preço, se assim desejar o investidor.

Características básicas dofuncionamento; 

Mercado de opções

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Mercado de opções 

EXEMPLOS*

Características básicas dofuncionamento; 

Operações de swap

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Operações de swap 

Swap significa troca. É uma troca de um valor mobiliário por outro para, por exemplo,mudar datas de vencimento ou os títulos que estão na carteira do investidor. O swap ,ou troca de indexador, é uma das formas de mercado derivativo mais conhecidas.

Suponhamos que um investidor tenha uma dívida em dólares e uma aplicação em DI.Ele pode ir ao banco e solicitar que seja feito um swap de indexador, de DI para dólares.

Neste caso, ele está apostando que o dólar vai valorizar mais do que a taxa de juros DI,e o banco estará na posição inversa. Fazer swap é uma forma de se hedgiar contramovimentos inesperados.São contratos nos quais são realizadas trocas de fluxos de caixas futuros. As partesassumem a obrigação recíproca de realizar, em certa data no futuro, a troca deresultados financeiros previamente definidos. São definidas taxas ou índices sobreativos ou passivos utilizados como referenciais. Os swaps permitem a troca de riscoentre investidores.Pode ser usado como hedge (seguro) ou como especulação para se obter ganhosextraordinários. No entanto, podem ocorrer perdas extraordinárias, se a estratégia forperdedora.

EXEMPLO*

Garantias do Sistema FinanceiroNacional* 

Garantias Reais

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Garantias Reais 

HIPOTECA PENHOR  ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 

Garantias Fidejussórias – Pessoais 

AVAL FIANÇA 

Crime de lavagem de dinheiro 

A lavagem de dinheiro consiste em prática criminosa utilizada para transformar recursos

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A lavagem de dinheiro consiste em prática criminosa utilizada para transformar recursosde origem ilegal em ativos aparentemente lícitos.

Envolve uma ou várias transações, com a finalidade de eliminar vestígios ou dificultar orastreamento da origem ilegal dos recursos.

No Brasil, o crime de lavagem de dinheiro está previsto na Lei 9.613, de 03.03.1998, e ésempre precedido de algum ilícito por meio da qual os recursos foram obtidos. Estão

relacionados na referida lei os seguintes crimes como precedentes à lavagem dedinheiro:

a) tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;b) terrorismo e seu financiamento;c) contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;d) extorsão mediante seqüestro;e) contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, diretaou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ouomissão de atos administrativos;f) contra o sistema financeiro nacional;g) praticado por organização criminosa;h) praticado por particular contra a administração pública estrangeira;

Crime de lavagem de dinheiro* 

Conceito e etapas

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Co ce to e etapas

INDÍCIO DE CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 

São considerados indícios de crime de lavagem de dinheiro operações ou situaçõesque, considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realização, osinstrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam indicarpropósito de ocultar ou dissimular recursos provenientes, direta ou indiretamente, de

infração penal (ato/atividade ilícita).

Constitui infração penal (crime ou contravenção) a violação de uma lei penal.Além dos crimes precedentes à lavagem de dinheiro relacionados na Lei 9.613, podemestar também relacionados ao crime de lavagem de dinheiro infrações penais como:agiotagem, sonegação fiscal, corrupção, estelionato, contrabando, "pirataria", jogos deazar como "jogo do bicho" e "caça-níqueis", etc.

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

APRESENTAÇÃO FONTE FEBRABAN

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APRESENTAÇÃO – FONTE FEBRABAN

A efetiva implantação do Sistema de AutorregulaçãoBancária representa, para a FEBRABAN, a concretizaçãode um projeto tão antigo quanto relevante.

A construção do Sistema começou a ganhar vida, de fato,em 2007, a partir da definição, pela Diretoria daFEBRABAN, daquele que deveria ser o primeiro focotemático a ser trabalhado: o relacionamento entre osbancos e seus consumidores pessoa física.

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

ESTRUTURA

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ESTRUTURA 

O órgão normativo e de administração do Sistema deAutorregulação é o Conselho de Autorregulação Bancária,composto, nos termos dos artigos 15 e seguintes do

Código de Autorregulação Bancária, por 20 (vinte)membros, 10 deles representando os bancos com maioresbases de clientes, 5 representando os demais bancossignatários do Sistema e, ainda, 5 representantes dasociedade civil (os chamados "ConselheirosIndependentes").

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

Abaixo, a composição atual do Conselho de Autorregulação Bancária: 

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, p ç g ç

CONSELHO DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA Presidente: José Geraldo Carbone (Itaú Unibanco)Vice-Presidente: Élcio Aníbal de Lucca (Conselheiro Independente)Affonso Rodrigues Vianna Neto (Banpará)Alencar Burti (Conselheiro Independente)Angelim Curiel (Citibank)Carlos Augusto Borges (Caixa Econômica Federal)

Carlos Eduardo Monteiro (Safra)Décio Carbonari de Almeida (Banco Volkswagen)Henrique Frayha (HSBC)José de Paiva Ferreira (Santander)José Luiz Acar Pedro (Bradesco)José Pastore (Conselheiro Independente)José Vicente (Conselheiro Independente)Luiz Carlos Everton de Farias (BNB)

Luiz Horácio da Silva Montenegro (Banco Toyota)Luiz Lara (Conselheiro Independente)Milton Roberto Pereira (Banco Votorantim)Paulo Rogério Caffarelli (Banco do Brasil)Thaíse Christine da Cruz (Mercantil)

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

CONTA TAMBÉM COM UMA DIRETORIA;

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CONTA TAMBÉM COM UMA DIRETORIA;

DIRETORIA DE AUTORREGULAÇÃO DA FEBRABAN Diretor: Gustavo José Marrone de Castro SampaioDiretor Adjunto: André Luiz Lopes dos Santos

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

INSTITUIÇÕES SIGNATÁRIAS DO SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO 

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A adesão ao Sistema de Autorregulação Bancária é voluntária e, até o momento, 19 Instituições ointegram:

Banco BradescoBanco CaciqueBanco CitibankBanco do Brasil

Banco do Nordeste do BrasilBanco HondaBanco HSBCBanco Itaú UnibancoBanco Mercantil do BrasilBanco SafraBanco Santander BrasilBanco Toyota

Banco VolkswagenBanco VotorantimBANPARABANRISULBIC BancoCaixa Econômica FederalSICREDI

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

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01 O que é o Sistema Brasileiro de Autorregulação Bancária? A autorregulação bancária é um sistema de normas, criado pelo própriosetor, com o propósito básico de criar um ambiente ainda mais favorável àrealização dos 4 grandes princípios que o orientam: (i) ética e legalidade;

(ii) respeito ao consumidor; (iii) comunicação eficiente; (iv) melhoriacontínua.

Nesse Sistema, os bancos estabelecem uma série de compromissos deconduta que, em conjunto com as diversas outras normas aplicáveis às suasatividades, contribuirão para que o mercado funcione de forma ainda mais

eficaz, clara e transparente, em benefício não só do próprio setor, mas detodos os envolvidos nesse processo: os consumidores e a sociedade, comoum todo.

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

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Como esse Sistema vai interferir no relacionamentoentre bancos e consumidores? O propósito maior do Sistema de Autorregulação Bancáriaé promover a melhoria contínua da qualidade do

relacionamento entre os bancos signatários do Sistema eos consumidores pessoa física. Assim, ao contribuir paraum melhor funcionamento do setor, como um todo, osconsumidores deverão ser diretamente beneficiados poresse processo.

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AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

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4

O Sistema de Autorregulação poderá me ajudar aresolver algum problema pessoal / individual que euvenha experimentando junto a algum dos bancossignatários? 

Não. O Sistema de Autorregulação Bancária nãoprocessará qualquer demanda e/ou reclamação decaráter individual. Para isso, os consumidores deverãorecorrer aos canais de atendimento dos próprios bancos

(para acessar uma relação bastante ampla dos meios deacesso a esses canais.

AUTO-REGULAÇÃO BANCARIAFEBRABAN 

Quando eu identificar

que algum banco não está cumprindo as regras eu posso

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05 Quando eu identificar que algum banco não está cumprindo as regras, eu posso

noticiar o Sistema quanto a isso? Como me manifestar? 

Sim, você não apenas pode se manifestar como, na verdade, nós esperamos que vocêo faça.Para isso, basta acessar a "Central de Atendimento” a partir de uma lista que cobretodas as normas de conduta do Sistema, você poderá apontar quais os problemas por

você identificados, com relação à atuação de qualquer das instituições signatárias doSistema.

Esses registros não serão individualmente respondidos, nem isso gerará, de imediatoou necessariamente, alguma sanção ao(s) banco(s) apontado(s). No entanto, elesserão uma fonte preciosa de monitoramento da atuação de cada agente do Sistema,para que possamos melhor conferir se, de fato, as normas da Autorregulação estão

sendo corretamente cumpridas.

Ao registrar sua manifestação, relatando os problemas que encontrar, você estarácontribuindo para a construção desse cenário mais avançado, ético e eficaz, que oSistema pretende construir, por meio da Autorregulação.

Cédula de Crédito Bancário 

0A Cédula de Crédito Bancário (CCB) foi instituída pela

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05( ) p

medida provisória 1925 de 11 de novembro de 1999 e foigalgada ao patamar de lei ordinária mediante a Lei No10.931 de 2 de agosto de 2004.

A CCB é um título de crédito que pode ser emitido porpessoa física ou jurídica, na forma cartular (em papel) ouescritural, em favor de uma instituição do SistemaFinanceiro Nacional, representando uma promessa depagamento, em dinheiro, decorrente de operação de

crédito de qualquer modalidade.

A instituição do Sistema Financeiro Nacional em favor daqual é emitida a CCB é a Instituição Registradora da CCB.

Cédula de Crédito Bancário 

05A Instituição Registradora pode ou não ser co-obrigada com a

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05st tu ção eg st ado a pode ou ão se co ob gada co a

emissão de CCB a qual ela esteja vinculada. Se assumida a co-obrigação a Instituição Registradora é denominada InstituiçãoCredora da CCB e, obviamente, assume o papel de investidor daoperação.

Todavia pode ocorrer que a Instituição Registradora atue apenascomo o veículo para a emissão e movimentação da CCB que nessecaso será colocada, sem sua co-obrigação, junto a investidoresinstitucionais, tais como os fundos de investimento e de previdência.

Desse modo, a Instituição Registradora atua fazendo umaintermediação entre investidores qualificados do Mercado de Capitaise o mercado tradicional de crédito corporativo. Para ser distribuída nomercado secundário a CCB deve ser registrada na CETIP –Câmarade Custódia e Liquidação (www.cetip.com.br).

Cédula de Crédito Bancário 

05A CCB é título executivo extrajudicial –não depende do aval do juiz

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05j p j

para cobrança – e representa dívida em dinheiro, certa, líquida eexigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedordemonstrado em planilha de cálculo ou nos extratos da conta correnteelaborados pela Instituição Registradora.

A CCB pode conter garantias reais e/ou fidejussórias constituídas nopróprio título, sendo que as garantias reais constituídas na CCBpodem estar vinculadas ao instituto da alienação fiduciária e o credorpoderá exigir a sua cobertura por seguro em seu benefício, semreforço ou substituição.

Na CCB poderão ser pactuadas todas as características do título, taiscomo juros, critérios de sua incidência, capitalização, despesas eencargos da obrigação e obrigações do credor, o que, em princípio,dificulta a sua contestação judicial.

Cédula de Crédito Bancário 

05

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05

A CCB pode ser objeto de cessão de acordo com as disposições dodireito comum, caso em que o cessionário (o que recebe o título),mesmo não sendo instituição financeira, fica sub-rogado em todos osdireitos do cedente.

Esse fato tem propiciado o uso de CCB’s como lastro em operaçõesde securitização de carteiras de créditos bancários comercializáveisque permitam ao investidor receber o pagamento pelo títuloindependentemente da situação financeira do banco que o gero.

Neste caso, fundamental que haja uma segregação patrimonial dacarteira de crédito a ser securitizada, em relação ao patrimônio dobanco originador desta carteira.

Cédula de Crédito Bancário 

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Cédula de Crédito Bancário 

051 A Cédula é estruturada com todas as garantias reais e/ou

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051 - A Cédula é estruturada com todas as garantias reais e/oufidejussórias estabelecidas.2 - A Cédula é emitida a favor a Instituição registradora com asgarantias constituídas na própria cédula.3 - Após a emissão a Instituição Colocadora atua para distribuir ascédulas junto a investidores do Mercado Financeiro ou do Mercado

de Capitais.4 - O pagamento dos investidores pela cédula é feito pelo emissor.5 - O emissor se responsabiliza pelo pagamento da amortização epelo resgate da cédula junto aos investidores conforme oestabelecido na própria cédula.

6 - As garantias são utilizadas como um reforço de crédito para osinvestidores. Há casos em que as garantias geram um fluxo de caixaque é utilizado para o pagamento da amortização e resgate dascédulas.

PROVA BB 2011 

61 No regime de cambio flutuante o Bacen atua no mercado de cambio;

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61 – No regime de cambio flutuante, o Bacen atua no mercado de cambio;

A – determinando a taxa de cambio com o objetivo de incentivar asexportações

B – livremente, dentro da banda cambial por ele estabelecida e divulgada

C – fixando a taxa de cambio com o objetivo de estimular captações externas

D – nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações bruscas nas cotações

E – desvalorizando a taxa de cambio com o objetivo de reduzir o cupom

cambial

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

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Resposta: D 

PROVA BB 2011 

62 O administrador de um fundo de investimento aberto tem como

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62 – O administrador de um fundo de investimento aberto tem comoresponsabilidade legal a

A- auditoria das demonstrações financeiras periodicas

B – Apuração e divulgação do valor da cota

C – exclusividade da distribuição das cotas

D – negociação dos ativos, respeitada a politica de investimento do respectivoregulamento

E – guarda dos titulos que compoem a carteira de investimento.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

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Resposta: B 

PROVA BB 2011 

63 O titular de uma debenture conversivel em ações assume

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63 – O titular de uma debenture conversivel em ações assumetemporariamente um direito que se compra com a;

A – venda de uma put (opção de venda)

B – venda de uma call (opção de compra)

C – compra de uma call (opção de compra)

D – compra de uma put (opção de venda)

E – aluguel de uma ação

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 

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Resposta: C