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Aula 04 Questões Comentadas de Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social Professor: Ali Mohamad Jaha

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  • Aula 04

    Questes Comentadas de Direito Previdencirio (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Tcnico deSeguro Social

    Professor: Ali Mohamad Jaha

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    AULA 04 Tema: Salrio de Contribuio. Assuntos Abordados: 5.3. Salrio de Contribuio (SC). 5.3.1. Conceito. 5.3.2. Parcelas Integrantes e Parcelas No Integrantes. 5.3.3. Limites Mnimo e Mximo. 5.3.4. Proporcionalidade. 5.3.5. Reajustamento. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. Sumrio Pgina 01. Questes Comentadas. 1 - 69 02. Questes Sem Comentrios. 70 - 86 03. Gabarito das Questes. 87 - 87

    01. Questes Comentadas. 01. (Auditor de Controle Externo/TCDF/CESPE/2014): Para o empregado domstico, considera-se Salrio de Contribuio a remunerao registrada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social, observadas as disposies normativas pertinentes.

    Entende por Salrio de Contribuio para o Empregado Domstico: a remunerao registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao Certo.

    02. (Delegado/DPF/CESPE/2013): Integram o salrio de contribuio que equivale remunerao auferida pelo empregado, as parcelas referentes ao salrio e s frias, ainda que indenizadas.

    As Frias indenizadas so aquelas devidas ao trabalhador no momento da resciso contratual, ou seja, ele est se desligando da empresa, mas no gozou as frias das quais tinha direito. Diante de tal situao, ele tem direito a receber essas frias em dinheiro e seu respectivo adicional constitucional de 1/3, como forma de indenizao.

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    Por sua vez, as Frias indenizadas no so parcelas integrantes do Salrio de Contribuio, ou seja, sobre essa parcela no incide contribuio previdenciria. Errado.

    03. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio o abono do Programa de Integrao Social (PIS) e do Programa de Assistncia ao Servidor Pblico (PASEP).

    Estamos diante do pouco conhecido Abono Salarial do PIS/PASEP. Esse abono consiste no pagamento anual de um salrio mnimo ao trabalhador de empresas, entidades privadas e rgos pblicos contribuintes do Programa de Integrao Social (PIS) ou do Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (PASEP). Para constar, todo estabelecimento que possuir CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica) contribuinte do PIS/PASEP. Por sua vez, esse abono uma parcela no integrante do SC. Certo.

    04. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2013): As gorjetas no integram o salrio de contribuio do segurado empregado filiado ao RGPS, assim como tambm no o integra a parcela recebida a ttulo de vale transporte.

    As gorjetas e os ganhos habituais integram a remunerao do segurado empregado, ou seja, ambos integram o Salrio de Contribuio (SC) do indivduo.

    Atualmente, o vale transporte recebido em ticket (carto magntico) no considerado SC, ao passo que o vale transporte recebido em pecnia (dinheiro) considerado SC pela RFB e no considerado SC pela jurisprudncia do STF e do STJ. Para esclarecer:

    Legislao Previdenciria

    Jurisprudncia do STF e do STJ

    Ticket No SC

    Dinheiro SC

    Ticket No SC

    Dinheiro No SC

    V a

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    Errado. 05. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio, segundo o Regulamento da Previdncia Social, a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da legislao pertinente.

    um caso extremamente especfico! Os aeronautas tm o direito de receber ajuda de custo e adicional mensal, nos moldes da Lei regulamentadora de sua profisso, sem a incidncia das contribuies sociais sobre essas verbas. Em outras palavras, essas verbas so parcelas no integrantes do SC. Como exemplo, imagine que Ricardo, piloto de uma companhia area nacional, receba R$ 3.000,00 por ms de salrio e, alm disso, receba uma ajuda de custo de R$ 450,00 e um adicional mensal de R$ 500,00, totalizando R$ 3.950,00. Qual ser o seu SC? R$ 3.000,00 apenas, pois as duas parcelas restantes que compem sua remunerao, por fora de legislao previdenciria, no so consideradas SC. Certo.

    06. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): Integra o Salrio de Contribuio a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentao aprovado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei da Alimentao do Trabalhador.

    Estamos diante de uma parcela no integrante do SC, como podemos extrair da legislao previdenciria:

    No integra o Salrio de Contribuio a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentao aprovado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), nos termos da Lei n. 6.321/1976 (Lei do Programa de Alimentao do Trabalhador PAT).

    Estamos diante do vale alimentao ou vale refeio. Quem

    trabalha na iniciativa privada sabe o que eu estou falando. O vale alimentao aquele valor pago mensalmente pelo empregador para auxiliar nas despesas com alimentao do trabalhador e sua famlia. Antigamente, esse vale era em papel, sendo que o

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    trabalhador recebia um bloquinho no comeo de cada ms com, por exemplo, 10 folhinhas de R$ 35,00 cada uma.

    A era s o trabalhador ir at o supermercado e fazer suas

    compras! Atualmente, com a modernizao e implantao de novas tecnologias, o vale alimentao apresenta formato de carto magntico, sendo que o empregador credita, mensalmente, em favor de seu trabalhador o valor devido pela empresa, para que este realize suas compras pagando com dbitos no referido carto. Esses valores so parcelas no integrantes do SC, no incidindo contribuio social sobre elas. Errado.

    07. (Juiz do Trabalho/TRT-3/2013): O salrio maternidade no considerado salrio de contribuio.

    O Salrio Maternidade o nico benefcio previdencirio considerado SC. O Salrio Maternidade devido s seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domsticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasio do parto, inclusive o natimorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fins de adoo. Errado.

    08. (Procurador do Estado/PGE-CE/CESPE/2008): Marcos trabalha em uma empresa que, entre outras vantagens, oferece programa de previdncia complementar aberta, disponvel a todos os empregados e dirigentes. Nessa situao, pelo fato de esses valores serem dedutveis do imposto de renda da pessoa fsica beneficiria, a legislao previdenciria considera tais rubricas como salrio de contribuio.

    A Previdncia Complementar paga pela empresa ao

    empregado equivale a um benefcio. Atente para a seguinte regra:

    Benefcio pago por empresa, desde que extensvel a TODOS os empregados, no considerado SC, logo, sobre essa vantagem no incide contribuio social (Parcela No Integrante do SC). Benefcio pago por empresa, extensvel somente para ALGUNS cargos ou setores da empresa, ele

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    classificado como SC e sujeito a incidncia da contribuio social (Parcela Integrante do SC).

    Guarde bem essa regra! =)

    Errado.

    09. (Procurador/PGE-PI/CESPE/2014): A quantia paga a ttulo de um tero de frias integra o salrio de contribuio.

    A questo no pediu o entendimento jurisprudencial, mas o cobrou. Conforme determina o STF e o STJ, o Tero Constitucional de Frias no parcela integrante do salrio de contribuio.

    Pelo enunciado no informar expressamente que estava cobrando o conhecimento da jurisprudncia, o correto seria adotar o entendimento legal que prev que o referido tero parcela integrante e sobre ele incide as contribuies previdencirias. =/

    Errado.

    10. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A seguinte parcela no integra o salrio de contribuio: despesas de viagem.

    Para relembrar, as parcelas integrantes do salrio de contribuio (SC), conforme a legislao previdenciria, so:

    01. A remunerao (incluindo as gorjetas, os ganhos habituais e os adiantamentos salariais em razo de aumento); 02. O Salrio Maternidade; 03. O Adicional de Frias de 1/3; 04. A Gratificao Natalina (13. Salrio); 05. As dirias, quando excederem a 50% a remunerao do trabalhador; 06. Os valores pagos gestante durante a sua estabilidade provisria (entre a confirmao da gravidez e at 5 meses aps o parto;

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    07. As parcelas no integrantes de SC pagas em desacordo com a legislao pertinente.

    Como pode perceber, a despesas de viagem realmente no

    fazem parte do SC do trabalhador. Alm disso, no podemos confundir dirias com despesas de

    viagem. Segundo a melhor doutrina, as despesas de viagem, desde que devidamente comprovadas, so livres de tributao. As dirias, no entanto, independem de comprovao e so livres de tributao se seu valor no ultrapassar 50% da remunerao mensal. Certo.

    11. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio a participao nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo e nos limites de lei especfica.

    Algumas empresas, principalmente as maiores, distribuem parte dos seus lucros para seus empregados. So as conhecidas PLE (Participao no Lucro da Empresa). Essas PLE, desde que pagas de acordo com lei especfica, no so consideradas SC. Certo.

    12. (Analista Executivo/SEGER-ES/CESPE/2013): Conforme jurisprudncia do STJ, incide contribuio previdenciria sobre o valor relativo s frias gozadas durante a vigncia do contrato de trabalho, com exceo do tero constitucional de frias, dada a sua natureza indenizatria.

    Quanto ao tema Salrio de Contribuio (SC), atualmente, existem algumas divergncias entre a legislao previdenciria e a jurisprudncia dos Tribunais Superiores (STF e STJ), a saber:

    Frias Gozadas: Para a legislao previdenciria, essa parcela considerada SC, incidindo a contribuio previdenciria devida. Por outro lado, o STJ, em 2013, considerou que essa parcela no SC, e sobre ela no incide contribuio previdenciria.

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    Tero Constitucional de Frias: Para a legislao previdenciria, essa parcela considerada SC, incidindo a contribuio previdenciria devida. Por outro lado, o STJ, em 2011, considerou que essa parcela no SC, e sobre ela no incide contribuio previdenciria.

    Em regra, as questes cobram a literalidade da legislao.

    Entretanto, eventualmente, como foi o caso dessa questo, foi cobrado o entendimento do STJ. =) Errado.

    13. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Claudionor recebe da empresa onde trabalha alguns valores a ttulo de dcimo-terceiro salrio. Nessa situao, os valores recebidos por Claudionor no so considerados para efeito do clculo do salrio benefcio, integrando-se apenas o clculo do salrio de contribuio.

    O enunciado quer dizer, em outras palavras, que a gratificao natalina alvo da incidncia das contribuies sociais, mas no contada para o clculo de concesso de benefcios da Previdncia Social. Em resumo, o segurado recolhe as contribuies sociais sobre o 13. salrio, mas essas contribuies no so consideradas para obteno do salrio de benefcio, que ser a base monetria sobre a qual sero calculados os valores dos benefcios devido ao segurado. A princpio pode parecer uma atitude ilegal e contra a isonomia por parte da Receita Federal, mas esse assunto j foi bem discutido e, atualmente, o STF (Supremo Tribunal Federal) tem smula publicada sobre o assunto:

    Smula STF n. 688/2003: legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre o 13. salrio.

    Certo.

    14. (Juiz do Trabalho/TRT-1/FCC/2012): Entende-se por salrio de contribuio, para o empregado domstico, a remunerao formalmente registrada na CTPS, no incidindo contribuies sobre valores diretamente pagos em dinheiro, desde que clara e inequivocamente assim tenha sido ajustado.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, o SC para o empregado domstico entende-se como:

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    A remunerao registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Por sua vez, as contribuies sociais devem incidir sobre a real

    base de clculo, ou seja, sobre o valor recebido pelo empregado. Logo, no h de se falar em duas espcies de remunerao, a registrada na CTPS e a efetivamente recebida, como prope o enunciado. Errado.

    15. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013): A respeito do custeio do RGPS, correto afirmar que para efeito de custeio da previdncia social, integra o salrio de contribuio do segurado empregado a importncia recebida a ttulo de incentivo demisso.

    Estamos diante do famoso PDV (Plano de Demisso Voluntria), situao marcante no final da dcada de 90. O PDV um instrumento utilizado tanto pelas empresas privadas quanto pelas estatais (autarquias celetistas, empresas pblicas e sociedades de economia mista) como uma forma de reduo do quadro de pessoal, visando, em tese, a racionalizao na gesto de pessoas.

    Geralmente, o PDV uma forma mais amigvel da empresa

    tirar o trabalhador de seus quadros, alm de proporcionar alguns benefcios extras aos que o aderirem, como indenizao de um salrio mensal por ano de trabalho.

    Todas as parcelas indenizatrias pagas ao trabalhador em razo

    de ter aceitado o PDV da empresa so parcelas no integrantes do SC, logo, no incide contribuio social sobre elas. Errado.

    16. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): O conceito de Salrio de Contribuio para o segurado contribuinte individual, independentemente da data de filiao ao RGPS, considerando os fatos geradores ocorridos desde 1. de abril de 2003, equivale remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua

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    atividade por conta prpria, durante o ms, observado os limites mnimo e mximo do salrio de contribuio.

    Desde 01/04/2003 (data de produo de efeitos da Lei n. 10.666, que dispe sobre a concesso de Aposentadoria Especial aos Cooperados de Cooperativa de Trabalho ou de Produo), a legislao previdenciria prev o seguinte conceito de SC para o Contribuinte Individual:

    A remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado os limites mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Certo.

    17. (Juiz do Trabalho/TRT-9/ESPP/2012): No incide a contribuio previdenciria sobre acrscimo de um tero na remunerao das frias.

    O gabarito dessa questo em concursos do Poder Executivo (RFB, MTE e INSS), em regra, seria Errado, uma vez que a legislao previdenciria prev que o Tero Constitucional de Frias (TCF) uma parcela integrante do SC do trabalhador.

    Entretanto, estamos diante de um certame jurdico elitista,

    que considerou o item apresentado como Certo, em consonncia com a jurisprudncia do STF e do STJ, que considera que o TCF tem natureza de verba indenizatria e sobre essa no incide a contribuio social.

    O que fazer na prova? Nas provas de cargos do Poder

    Executivo, considere o TCF como parcela integrante do SC, exceto se o enunciado pedir o posicionamento da jurisprudncia ptria. Nesse caso, considere o TCF como uma parcela no integrante do SC, e sempre tenha isso em mente:

    Legislao Previdenciria

    (RFB): TCF SC!

    STJ e STF: TCF No SC!

    Certo.

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    18. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Jos exerce a atividade de garom, na qualidade de empregado do Restaurante X, e recebeu no ms de dezembro, alm do salrio mensal, o dcimo terceiro salrio, gorjetas, vale-refeio, de acordo com o programa do Ministrio do Trabalho, horas extras, vale transporte, na forma da legislao prpria, frias indenizadas e respectivo adicional constitucional. Nessa situao, integram o salrio de contribuio de Jos o salrio mensal, o dcimo terceiro salrio, as gorjetas e as horas extras.

    Observe o quadro-resumo das importncias recebidas por Jos:

    Salrio Mensal SC 13. Salrio SC Gorjetas SC Vale Refeio (carto) - Horas extras SC Vale Transporte (carto) - Frias indenizadas + 1/3 CF/1988 -

    A remunerao (Salrio, incluindo as gorjetas) considerada

    SC. O vale refeio e o vale transporte quando pagos em acordo com a legislao trabalhista no so considerados SC. Lembrando que o vale alimentao no poder ser pago em pecnia, sob pena de tornar-se parcela integrante do SC.

    A Gratificao Natalina SC, conforme legislao previdenciria. Quanto s frias e o seu respectivo adicional constitucional, devemos ter em mente o seguinte resumo:

    Frias Gozadas SC! Frias Indenizadas No SC! Dobra das Frias No SC!

    Logo, as frias indenizadas recebidas por Jos no so SC!

    Certo.

    19. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): O conceito de Salrio de Contribuio para o segurado empregado e o segurado trabalhador avulso, equivale remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos que lhe so

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    pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou de acordo coletivo de trabalho ou de sentena normativa, observados os limites mnimo e mximo.

    Enunciado extremamente longo e literal! A questo cobrou a

    literalidade do Regulamento da Previdncia Social (RPS/1999), a saber:

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC) para o Empregado (E) e o Trabalhador Avulso (A): a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Como sempre digo, conhecer a literalidade muito importante

    para sua aprovao. =) Certo.

    20. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013): A respeito do custeio do RGPS, correto afirmar que para efeito de incidncia da alquota de contribuio para o custeio do RGPS, considera-se salrio de contribuio do empregado domstico a remunerao registrada na CTPS, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para a comprovao do vnculo empregatcio e do valor da remunerao.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, considera-se SC para o Empregado Domstico, a remunerao registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social

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    (CTPS), observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao. Certo.

    21. (Defensor Pblico/DPE-RO/CESPE/2012): Conforme deciso do STF ilegtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre o dcimo terceiro salrio.

    Pelo contrrio. A jurisprudncia do STF considera legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre a gratificao natalina, como podemos observar:

    Smula STF n. 688/2003: legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre o 13. salrio.

    Errado.

    22. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A seguinte parcela no integra o salrio de contribuio: gorjetas.

    A definio de gorjeta encontra-se presente na Consolidao das Leis do Trabalho de 1943 (CLT/1943), Art. 457, 3., que define:

    Considera-se gorjeta no s a importncia espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como tambm aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer ttulo, e destinada distribuio aos empregados.

    Como podemos extrair, a gorjeta uma parcela da

    remunerao que no paga pelo empregador. Pode ser dada pelo cliente de forma espontnea em retribuio a um bom servio prestado ou pode ser fruto de valorao adicional quando do fechamento de uma conta, RX VHMD DTXHOHV IDPRVRV GRJDUoRPTXHVmRFREUDGRVQDVIDWXUDVGRVUHVWDXUDQWHV$JRUDYRFrVDEH TXH TXDQGR SDJDU D FDL[LQKD QR UHVWDXUDQWH VREUH HVVHvalor, incidir contribuio previdenciria, pois compe o SC!

    Logo, a gorjeta parte integrante da remunerao, logo,

    parcela integrante do SC. Errado.

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    23. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio, segundo o Regulamento da Previdncia Social, a indenizao por tempo de servio, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Servio.

    2 HUUR GD TXHVWmR IRL V~WLO $R LQYpV GH VHU HPSUHJDGRRSWDQWH SHOR )*76 R FRUUHWR VHULD HPSUHJDGR no optante pelo )*763RLVFRQIRUPHGLVS}HR536QmRpconsiderado parcela integrante do SC:

    A indenizao por tempo de servio, anterior a 05/10/1988 (promulgao da CF/1988), do empregado no optante pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servio).

    At a CF/1988 os trabalhadores tinham duas opes:

    Estabilidade Decenal ou FGTS. Com a promulgao da CF em 05/10/1988, a nica opo restante foi o FGTS. Para os trabalhadores que at a promulgao da CF/1988 tinham optado pela Estabilidade Decenal, foi instituda uma indenizao por tempo de servio relativo ao perodo pr-CF/1988. Essa indenizao, conforme legislao previdenciria no parte integrante do SC! Errado.

    24. (Juiz do Trabalho/TRT-23/2011): No integram o Salrio de Contribuio: a) o salrio maternidade; b) a parcela "in natura" concedida pelo empregador de acordo com os programas de alimentao aprovados pelo rgo competente, segundo as normas de regncia; c) a importncia recebida pelo empregado a ttulo de abono de frias; d) o valor recebido em decorrncia da cesso de direitos autorais; e) a importncia recebida pelo empregado a ttulo da indenizao pela resciso antecipada do contrato a termo de que trata o art. 479 da CLT.

    Vamos analisar item por item dessa questo do certame de Magistratura do Trabalho:

    a) o salrio maternidade: a legislao previdenciria clarssima ao definir que o nico benefcio previdencirio considerado SC o Salrio Maternidade, ou seja, sob essa verba incidir as devidas contribuies sociais.

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    b) a parcela "in natura" concedida pelo empregador de acordo com os programas de alimentao aprovados pelo rgo competente, segundo as normas de regncia: O Vale Refeio quando pago em acordo com a legislao trabalhista do PAT (Programa de Alimentao do Trabalhador) no considerado SC. Ou seja, quando essa parcela for fornecida por meio de ticket ou de carto magntico, no ser considerada SC. Porm, se for fornecida em pecnia (em dinheiro), ser SC para todos os efeitos. c) a importncia recebida pelo empregado a ttulo de abono de frias: Esse abono diz respeito venda de 1/3 das frias, prtica comum na iniciativa privada e nas empresas estatais. quando o empregado vende 10 dias frias, gozando apenas os 20 dias restantes. Conforme dispe a legislao, o Abono no parcela integrante do SC do trabalhador. d) o valor recebido em decorrncia da cesso de direitos autorais: A cesso de direitos autorais a terceiros, conforme dispe a legislao previdenciria, no considerada parcela integrante do SC. e) a importncia recebida pelo empregado a ttulo da indenizao pela resciso antecipada do contrato a termo de que trata o art. 479 da CLT: A indenizao por despedida sem justa causa, presente em nossa CLT, no SC, logo, sobre ela no incide nenhuma contribuio social sobre essa verba indenizatria.

    O erro ficou por conta do Salrio de Maternidade, que SC, ao

    contrrio do que afirma a questo. =) Errado.

    25. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio a importncia paga ao empregado a ttulo de complementao ao valor do Auxlio Doena, desde que este direito seja extensivo aos demais empregados da empresa.

    O enunciado traz a literalidade da legislao previdenciria, e faz meno a um benefcio dado voluntariamente pela empresa a seus empregados. No caso, quando um empregado sofre um acidente de trabalho e afastado, ele faz jus ao benefcio do Auxlio Doena. Porm, esse ganho inferior remunerao do empregado,

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    e a empresa poder pagar uma complementao ao valor do Auxlio Doena para no deix-lo desguarnecido na hora em que ele mais precisa (acidentado, inativo e sem receber remunerao integral a que est mensalmente habituado). Essa complementao, desde que fornecida a todos os empregados da empresa quando de suas necessidades, considerada parcela no integrante do SC, e, sobre essa complementao, no incide contribuio social previdenciria.

    Por fim, considero conveniente ressaltar uma famosa regra

    para resolver esse tipo de questo:

    Benefcio pago por empresa, desde que extensvel a TODOS os empregados, no considerado SC, logo, sobre essa vantagem no incide contribuio social (Parcela No Integrante do SC). Benefcio pago por empresa, extensvel somente para ALGUNS cargos ou setores da empresa, ele classificado como SC e sujeito a incidncia da contribuio social (Parcela Integrante do SC).

    Certo.

    26. (Analista do Seguro Social/INSS/Funrio/2013): Entende-se por Salrio de Contribuio, para o empregado e trabalhador avulso, a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa.

    O Regulamento da Previdncia Social, em seu Art. 214, definiu:

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC):

    1. Para o Empregado (E) e o Trabalhador Avulso (A): a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou

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    creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    1.1. Para o dirigente sindical na qualidade de Empregado: a remunerao paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por ambas. 1.2. Para o dirigente sindical na qualidade de Trabalhador Avulso: a remunerao paga, devida ou creditada pela entidade sindical.

    Certo.

    27. (Procurador/TCE-PB/CESPE/2014): Para efeito de contribuio previdenciria do segurado facultativo, considera-se salrio de contribuio o valor por este declarado, sendo que o limite mnimo deve ser de um salrio mnimo e o limite mximo ser previsto em portaria do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, sempre que ocorrer alterao do valor dos benefcios.

    Definio perfeita. O salrio de contribuio do segurado facultativo o valor por ele declarado, respeitado o limite mnimo (salrio mnimo) e o limite mximo (teto do RGPS). =)

    Par constar, a nomenclatura atual Ministrio da Previdncia Social. =) Certo.

    28. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2012): Considera-se salrio de contribuio, para o empregado e trabalhador avulso: a remunerao auferida na sua principal atividade profissional, assim entendida os rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de

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    utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo, tempo disposio do empregador ou tomador de servios nos termos da lei ou do contrato ou ainda de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa.

    O SC do empregado e do trabalhador avulso o somatrio das remuneraes recebidas de todos os trabalhos realizados durante o ms, e no apenas da atividade principal profissional, como prope o enunciado. Observe o conceito legal de SC para esses segurados:

    Entende-se por SC para o Empregado (E) e o Trabalhador Avulso (A): a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Errado.

    29. (Juiz do Trabalho/TRT-9/ESPP/2012): O salrio maternidade integra a base de clculo da contribuio previdenciria.

    O Salrio Maternidade o nico benefcio previdencirio

    considerado SC. O Salrio Maternidade devido s seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domsticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasio do parto, inclusive o natimorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fins de adoo. Certo.

    30. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): A empresa em que Maurcio trabalha paga a ele, a cada ms, um valor referente participao nos lucros, que apurado mensalmente. Nessa

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    situao, incide contribuio previdenciria sobre o valor recebido mensalmente por Maurcio a ttulo de participao nos lucros.

    A Participao no Lucro da Empresa (PLE) no considerada SC desde que seja paga em conformidade com a lei reguladora. Atualmente, a referida lei define que as PLE devero respeitar os seguintes limites de periodicidade:

    Periodicidade Mnima: Pagamento de 1 PLE a cada 6 meses (um semestre civil). Periodicidade Mxima: Pagamento de 2 PLE a cada 12 meses (um ano civil).

    No caso em tela, Maurcio recebe 1 PLE por ms, o que est

    acima da periodicidade mnima permitida em lei. Logo, as PLE de Maurcio so SC e sobre elas incidem as contribuies sociais. Certo.

    31. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-15/FCC/2013): Integra o Salrio de Contribuio, devendo incidir contribuies previdencirias: a importncia paga ao empregado a ttulo de complementao ao valor do auxlio doena, quando este direito no seja extensivo totalidade dos empregados.

    Quando um benefcio (complementao ao auxlio doena) pago pela empresa para todos os seus trabalhadores, esse benefcio no classificado como Salrio de Contribuio (SC), ou seja, sobre essa parcela no incidem as contribuies previdencirias. Por sua vez, se esse mesmo benefcio for estendido apenas a alguns trabalhadores, a parcela classificada como SC, incidindo as contribuies previdencirias devidas. Certo.

    32. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): O conceito de Salrio de Contribuio para o segurado empregado domstico, equivale remunerao registrada em sua CTPS ou comprovada mediante recibos de pagamento, observado os limites mnimo e mximo.

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    A banca se prendeu quase que literalidade da legislao previdenciria, que considera como SC para o empregado domstico:

    A remunerao registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Certo.

    33. (Procurador do Estado/PGE-CE/CESPE/2008): Telma empregada domstica e segurada da previdncia social. Nessa situao, o salrio de contribuio de Telma o valor total recebido, incluindo os ganhos habituais na forma de utilidade, tais como alimentao e moradia.

    O enunciado falou em empregado domstico e citou o SC do empregado, ou seja, fez uma salada mista! =)

    O SC do empregado domstico, conforme a legislao previdenciria a remunerao registrada na Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao. Errado.

    34. (Juiz do Trabalho/TRT-1/FCC/2012): Entende-se por salrio de contribuio, para empregado e avulso, a remunerao auferida em uma ou mais empresas, a qualquer ttulo e valor, durante o ms, exclusivamente pelos servios efetivamente prestados.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, entende-se por SC para o empregado e para o trabalhador avulso:

    A remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos

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    servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Errado.

    35. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A seguinte parcela no integra o salrio de contribuio: ganhos habituais.

    A remunerao (incluindo as gorjetas, os ganhos habituais e os adiantamentos salariais em razo de aumento) parcela integrante do SC, conforme define a legislao previdenciria. Errado.

    36. (Juiz do Trabalho/TRT-21/2012): Integra o salrio de contribuio do trabalhador as parcelas relativas ao FGTS.

    Todos os meses, o empregador recolhe 8% do salrio bruto do trabalhador, sem nenhum teto como limite, depositando esse valor na respectiva conta do FGTS do trabalhador, na Caixa Econmica Federal. Esses valores podero ser sacados pelo trabalhador quando desligados da empresa, entre outras situaes. Essas parcelas pagas pelo empregador no so parcelas integrantes do SC, ou seja, sobre esses depsitos mensais conta do FGTS do trabalhador no incidem contribuies sociais. Errado.

    37. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): Integra o Salrio de Contribuio o valor recebido a ttulo de indenizao por despedida sem justa causa nos contratos de trabalho por prazo determinado.

    As legislaes trabalhistas e previdencirias so benevolentes com o trabalhador que acaba de perder o seu posto de trabalho sem justa causa. Nesse tipo de infortnio, a indenizao devida por essa dispensa imotivada ser considerada parcela no integrante do SC, ou seja, as parcelas recebidas pelo trabalhador nesse momento

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    de fragilidade financeira no so base de clculo das contribuies sociais. Em suma, a indenizao no sofre nenhum desconto em funo das contribuies sociais. Errado.

    38. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-15/FCC/2013): Integra o Salrio de Contribuio, devendo incidir contribuies previdencirias: o auxlio doena e o auxlio acidente pagos pela Previdncia Social a empregados, nos termos e limites legais.

    Em regra, os benefcios da Previdncia Social so parcelas no integrantes do SC, ou seja, sobre esses valores no incide contribuies sociais. A nica exceo fica por conta do Salrio Maternidade, que o nico benefcio classificado como SC. Errado.

    39. (Analista Administrativo/PREVIC/CESPE/2011): Com relao s normas constitucionais que regem a previdncia social, correto afirmar que os ganhos habituais do empregado, inclusive o valor pago, em dinheiro, a ttulo de vale transporte, incorpora-se ao seu salrio para efeito de contribuio previdenciria e consequente repercusso em benefcios.

    Questo extremamente capciosa sobre o assunto Vale

    Transporte (VT). bem o estilo CESPE de ser. =) A questo pede o posicionamento constitucional sobre os

    ganhos habituais do empregado, includo entre eles o VT pago em dinheiro. Sobre o tema, a CF/1988 traz:

    Art. 201, 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao salrio para efeito de contribuio previdenciria e consequente repercusso em benefcios, nos casos e na forma da lei.

    O posicionamento constitucional claro: VT em dinheiro SC,

    ou seja, sobre essa parcela incidem as devidas contribuies sociais. Antagonicamente, a Lei do Vale Transporte em seu artigo 2.,

    DOtQHDEpFODUD

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    VT no constitui base de incidncia de contribuio previdenciria ou de Fundo de Garantia por Tempo de Servio;

    Quer dizer, para a Lei do Vale Transporte, essa parcela no

    sofrer incidncia das contribuies sociais, mesmo sentido adotado pela legislao previdenciria:

    No constitui parcela integrante do SC: A parcela recebida a ttulo de vale transporte, na forma da legislao prpria (Lei n. 7.418/1986 Lei do Vale transporte).

    Dando continuidade, observe a jurisprudncia do STF sobre o

    assunto:

    Processo: RE 478410 SP Relator(a): Min. EROS GRAU Julgamento: 10/03/2010 RECURSO EXTRORDINRIO. CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA. INCIDNCIA. VALE TRANSPORTE. MOEDA. CURSO LEGAL E CURSO FORADO. CARTER NO SALARIAL DO BENEFCIO. ARTIGO 150, I, DA CONSTITUIO DO BRASIL. CONSTITUIO COMO TOTALIDADE NORMATIVA.

    1. Pago o benefcio de que se cuida neste recurso extraordinrio em vale transporte ou em moeda, isso no afeta o carter no salarial do benefcio. 2. A admitirmos no possa esse benefcio ser pago em dinheiro sem que seu carter seja afetado, estaramos a relativizar o curso legal da moeda nacional. 3. A funcionalidade do conceito de moeda revela-se em sua utilizao no plano das relaes jurdicas. O instrumento monetrio vlido padro de valor, enquanto instrumento de pagamento sendo dotado de poder liberatrio: sua entrega ao credor libera o devedor. Poder liberatrio qualidade, da moeda enquanto instrumento de pagamento, que se manifesta exclusivamente no plano jurdico: somente ela permite essa liberao indiscriminada, a todo sujeito de direito, no que tange a dbitos de carter patrimonial. 4. A aptido da moeda para o cumprimento dessas funes decorre da circunstncia de ser ela tocada pelos atributos do curso legal e do curso forado.

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    5. A exclusividade de circulao da moeda est relacionada ao curso legal, que respeita ao instrumento monetrio enquanto em circulao; no decorre do curso forado, dado que este atinge o instrumento monetrio enquanto valor e a sua instituio [do curso forado] importa apenas em que no possa ser exigida do poder emissor sua converso em outro valor. 6. A cobrana de contribuio previdenciria sobre o valor pago, em dinheiro, a ttulo de vale transporte, pelo recorrente aos seus empregados afronta a Constituio, sim, em sua totalidade normativa. Recurso Extraordinrio a que se d provimento.

    Essa jurisprudncia nasceu do litgio entre os funcionrios do

    Unibanco e o prprio Unibanco. Sendo que ao final, o STF considerou que no haver cobrana da contribuio social sobre o vale transporte pago em dinheiro aos funcionrios do banco, pois o VT no tem carter de salrio. Observe as palavras do ilustrssimo Ministro do STF Eros Grau, contrrio cobrana das FRQWULEXLo}HVVRFLDLVVREUHR97SDJRHPGLQKHLUR$FREUDQoDGHcontribuio previdenciria sobre o valor pago em dinheiro a ttulo de vale transporte que efetivamente no integra o salrio VHJXUDPHQWHDIURQWDD&RQVWLWXLomRHPVXDWRWDOLGDGHQRUPDWLYD

    Ainda em 2010, o STJ modificou a sua forma de pensar e seguiu o alinhamento proposto pelo STF:

    Processo: REsp 1180562 RJ 2009/0121637-5 Relator(a): Ministro CASTRO MEIRA Julgamento: 17/08/2010 TRIBUTRIO. CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA. VALE TRANSPORTE. PAGAMENTO EM PECNIA. NO INCIDNCIA. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. JURISPRUDNCIA DO STJ. REVISO. NECESSIDADE.

    1. O Supremo Tribunal Federal, na assentada de 10.03.2003, em caso anlogo (RE 478.410/SP, Rel. Min. Eros Grau), concluiu que inconstitucional a incidncia da contribuio previdenciria sobre o vale transporte pago em pecnia, j que, qualquer que seja a forma de pagamento, detm o benefcio natureza indenizatria. Informativo 578 do Supremo Tribunal Federal.

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    2. Assim, deve ser revista a orientao pacfica desta Corte que reconhecia a incidncia da contribuio previdenciria na hiptese quando o benefcio pago em pecnia, j que o art. 5 do Decreto 95.247/87 expressamente proibira o empregador de efetuar o pagamento em dinheiro. 3. Recurso especial provido.

    Diante de todo o exposto, podemos assim resumir os

    entendimentos existentes sobre o tema Vale Transporte (VT) pago em pecnia ou espcie:

    VT em dinheiro: CF/1988 SC Legislao do VT SC Legislao Previdenciria SC Jurisprudncia do STF No SC Jurisprudncia do STJ No SC

    O gabarito oficial da questo foi dado como Errado. Porm,

    discordo diametralmente do exposto pelo CESPE, pois foi pedido expressamente o entendimento constitucional da matria, que afirma claramente que o VT em dinheiro SC. Se a inteno do CESPE foi cobrar a jurisprudncia do STF e do STJ, o fez de forma to implcita que nem saiu impresso no caderno de provas. Certo.

    40. (Auditor de Controle Externo/TCDF/CESPE/2014): No considerado salrio de contribuio o Salrio Maternidade.

    O Salrio Maternidade o nico benefcio previdencirio considerado SC. O Salrio Maternidade devido s seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domsticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasio do parto, inclusive o natimorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fins de adoo. Errado.

    41. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-15/FCC/2013): Integra o Salrio de Contribuio, devendo incidir contribuies previdenciiULDV D SDUFHOD LQ QDWXUD UHFHELGD GH DFRUGR FRP RV

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    programas de alimentao aprovados pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.

    $ SDUFHOD LQ QDWXUD YDOH DOLPHQWDomR HP FRQIRUPLGDGHcom o que dispe o Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), no considerado parcela integrante do SC. Em suma, no incide contribuio previdenciria sobre o vale alimentao. Errado.

    42. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio a ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, no considerada parcela integrante do SC:

    A ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT/1943.

    Essa ajuda de custo paga pelo empregador quando o seu

    empregado sofre mudana de local de trabalho. Esse auxlio pecunirio (em dinheiro) deve ser pago em parcela nica e dever cobrir todas as despesas resultantes da transferncia do trabalhador. Observe o Art. 470 da CLT/1943:

    As despesas resultantes da transferncia correro por conta do empregador.

    Diante o exposto, podemos extrair que essa verba no possui

    natureza de SC e, por consequncia, no incidir contribuio social sobre essa ajuda de custo. Certo.

    43. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Mateus trabalha em uma empresa de informtica e recebe o vale transporte junto s demais rubricas que compem sua remunerao, que devidamente depositada em sua conta bancria. Nessa situao, incide contribuio previdenciria sobre os valores recebidos por Mateus a ttulo de vale transporte.

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    Atualmente, o Vale Transporte (VT) encontra-se com entendimento divergente entre a legislao previdenciria e a jurisprudncia do STF e do STJ. Enquanto a lei considera o VT pago em dinheiro como parcela integrante do Salrio de Contribuio (SC), a jurisprudncia considera como parcela no integrante do SC. Como estamos diante de uma questo que no faz nenhuma meno a jurisprudncia dos Tribunais Superiores, devemos adotar o disposto na legislao. Para ficar mais claro, observe o esquema: Certo.

    44. (Juiz do Trabalho/TRT-1/FCC/2012): Entende-se por salrio de contribuio, para contribuinte individual e segurado facultativo, o valor livremente declarado no ms, observado os limites mnimo e mximo.

    Somente o segurado facultativo tem o direito de livremente escolher o valor do seu Salrio de Contribuio, respeitando os limites mnimo (Salrio Mnimo) e mximo (Teto do RGPS) estabelecidos na lei.

    Por sua vez, o SC do contribuinte individual a remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observados os limites mnimo (Salrio Mnimo) e mximo (Teto do RGPS) previstos na legislao. Errado.

    45. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A seguinte parcela no integra o salrio de contribuio: abonos.

    Legislao Previdenciria

    Jurisprudncia do STF e do STJ

    Ticket No SC

    Dinheiro SC

    Ticket No SC

    Dinheiro No SC

    V a

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    A legislao previdenciria prev apenas 3 abonos que so

    parcelas no integrantes do SC:

    01. Abono de frias (venda de 10 dias de frias); 02. Abono expressamente desvinculado do salrio por fora de lei; 03. Abono Salarial do PIS/PASEP.

    $TXHVWmRIDODDSHQDVHPDERQRVGHIRUPDPXLWRJHQpULFD

    Como a banca no especificou de que tipo de abono se tratava, podemos concluir que se tratava do abono vinculado ao salrio, que por sua vez, sem dvida, parcela integrante do SC. Errado.

    46. (Juiz do Trabalho/TRT-21/2012): Integra o salrio de contribuio do trabalhador as parcelas relativas participao nos lucros e resultados.

    Essa questo apresentou um enunciado mal formulado e incompleto. A participao do empregado nos lucros da empresa, a famosa PLE, poder ou no ser parcela integrante do SC.

    Se a PLE for paga em acordo com o disposto em lei especfica, essa parcela ser considerada como parcela no integrante do SC. Entretanto, se a PLE for paga em desacordo com o disposto em lei especfica, esse valor ser automaticamente considerado parcela integrante do SC.

    Como o enunciado foi aberto, no falando dessa diferenciao supracitada, eu consideraria o enunciado como Errado, por estar incompleto, como a banca o fez. Errado.

    47. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2012): No integram o salrio de contribuio: os valores correspondentes a transporte, alimentao e habitao fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residncia, em canteiro de obras ou local que, por fora da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteo estabelecidas

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    pelo Ministrio do Trabalho; a importncia paga segurada, pelo INSS, a ttulo de salrio maternidade.

    O enunciado apresenta duas verbas a serem analisadas:

    01. Os valores correspondentes a transporte, alimentao e habitao fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residncia, em canteiro de obras ou local que, por fora da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteo estabelecidas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE).

    Um exemplo deixa esse dispositivo mais amigvel! Imagine

    que os pedreiros de uma construtora so obrigados a trabalhar, durante o perodo da obra, em um canteiro bem distante de suas residncias. Nesse caso, todas as despesas com transporte, alimentao e, eventualmente, habitao sero pagas pela empresa. Essas verbas adicionais so consideradas parcelas no integrantes de SC e, por sua vez, no incide contribuio social sobre elas.

    02. O Salrio Maternidade considerado salrio de contribuio.

    O Salrio Maternidade o nico benefcio previdencirio

    considerado SC. O Salrio Maternidade devido s seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domsticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasio do parto, inclusive o natimorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fins de adoo. Errado.

    48. (Advogado/DETRAN-ES/CESPE/2010): As dirias pagas integram o salrio de contribuio pelo seu valor total, quando excedentes a 50% da remunerao mensal.

    Observe o disposto na legislao previdenciria:

    O valor das dirias para viagens, quando excedente a 50% (cinquenta por cento) da remunerao mensal do empregado, integra o salrio de contribuio pelo seu valor total. Para efeito de verificao desse limite, no ser computado, no clculo da remunerao, o valor das dirias.

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    Por sua vez, quando o valor das dirias for inferior a 50% da remunerao mensal, essas no sero consideradas SC.

    Acho que um exemplo deixa tudo mais claro. Imagine que Elisa, empregada do Escritrio Partidas Dobradas, receba um salrio mensal de R$ 2.200,00, e no ms de Dezembro/2012, por conta de reunies realizadas em vrias filiais da empresa pelo estado, tenha se deslocado para vrias localidades diferentes, recebendo 12 dirias no valor de R$ 100,00 cada uma, totalizado R$1.200,00 neste ms. Esse importe em dirias superior a 50% de sua remunerao? Sim! Qual o valor de remunerao a ser considerado? R$ 2.200,00 ou R$ 3.400,00 (remunerao mensal + valor das dirias)? A prpria legislao clara ao definir que a verificao do limite de 50% deve ser feita em comparao com a remunerao original, sem o valor das dirias, recebida pelo empregado. Realizando a verificao:

    R$ 1.200,00 / R$ 2.200,00 = 0,5454 x 100 = 54,54%.

    No caso em tela, as dirias so superiores a 50% da remunerao do empregado, logo, so consideradas SC! Certo.

    49. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-15/FCC/2013): Integra o Salrio de Contribuio, devendo incidir contribuies previdencirias: a parcela recebida a ttulo de vale transporte, na forma da legislao prpria.

    Vale transporte pago em conformidade com a legislao tambm uma parcela no integrante do SC. Errado.

    50. (Juiz do Trabalho/TRT-24/2012): O salrio maternidade considerado salrio de contribuio para a Previdncia Social.

    O Salrio Maternidade o nico benefcio previdencirio considerado SC. O Salrio Maternidade devido s seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domsticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasio do parto, inclusive o natimorto, aborto no criminoso, adoo ou guarda judicial para fins de adoo.

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    Certo.

    51. (Assistente-Tcnico Administrativo/MF/ESAF/2009): A seguinte parcela no integra o salrio de contribuio: salrio.

    O salrio a principal parcela integrante do SC. Geralmente, a maior parcela do SC do indivduo o seu salrio. Imagine que Ren recebe um salrio de R$ 1.500,00, gorjetas de R$ 150,00, ganhos habituais de R$ 250,00 e dirias de R$ 975,00. No caso todas as parcelas so integrantes do SC, sendo a maior de todas o salrio. Por que as dirias de Ren so consideradas SC? Porque excedem 50% de sua remunerao. Observe:

    Salrio: 1.500,00 (+) Gorjetas: 150,00 (+) Ganhos Habituais: 250,00

    (=) Remunerao: 1.900,00 100,00% (+) Dirias: 975,00 51,32% Remunerao Total (SC): 2.875,00

    Errado.

    52. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2012): No integram o salrio de contribuio: a parcela recebida a ttulo de vale transporte, na forma da legislao prpria; a ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT; as dirias para viagens, qualquer que seja o seu valor.

    Questo longa e complexa, uma vez que questiona se 3 valores recebidos so ou no parcela integrante do SC. Vamos por partes:

    1. A parcela recebida a ttulo de vale transporte, na forma da legislao prpria: Literalidade da lei, parcela recebida em conformidade com a Lei do Vale Transporte parcela no integrante do SC; 2. A ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT: Essa

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    parcela tem natureza indenizatria, logo, estamos diante de uma parcela no integrante do SC, e; 3. As dirias para viagens, qualquer que seja o seu valor: Aqui est o erro da questo! As dirias para serem consideradas parcelas no integrantes do SC, no devero exceder a 50% da remunerao original do trabalhador, caso exceda, as dirias sero consideradas parcelas integrantes do SC.

    Errado.

    53. (Auditor-Fiscal/SRF/ESAF/2005): Para os segurados empregados e trabalhadores avulsos, entende-se por salrio de contribuio: a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos que lhe so pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms.

    Ela est corretssima, pois apresenta o conceito de SC previsto no Art. 214 do Decreto n.3.048/1999 (Regulamento da Previdncia Social):

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC) para o Empregado e o Trabalhador Avulso: a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Certo.

    54. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2012): No integra o salrio de contribuio: a importncia paga ao empregado a ttulo de complementao ao valor do auxlio doena, desde que este direito, seja extensivo totalidade dos empregados da empresa.

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    O enunciado traz a literalidade da legislao previdenciria, que faz meno a um benefcio dado pela empresa, voluntariamente, a seus empregados. No caso, quando um empregado sofre um acidente de trabalho e afastado, ele faz jus ao benefcio do Auxlio Doena. Porm, esse ganho inferior remunerao do empregado, e a empresa poder pagar uma complementao ao valor do Auxlio Doena para no deix-lo desguarnecido na hora em que ele mais precisa (acidentado, inativo e sem receber remunerao integral a que est mensalmente habituado). Essa complementao, desde que fornecida a todos os empregados da empresa quando de suas necessidades, considerada parcela no integrante do SC, e, sobre essa complementao, no incide contribuio social previdenciria.

    Por fim, considero conveniente ressaltar uma famosa regra

    para resolver esse tipo de questo:

    Benefcio pago por empresa, desde que extensvel a TODOS os empregados, no considerado SC, logo, sobre essa vantagem no incide contribuio social (Parcela No Integrante do SC). Benefcio pago por empresa, extensvel somente para ALGUNS cargos ou setores da empresa, ele classificado como SC e sujeito a incidncia da contribuio social (Parcela Integrante do SC).

    Certo.

    55. (Juiz do Trabalho/TRT-21/2010): A respeito da incidncia de contribuio previdenciria sobre parcelas pagas ao trabalhador, em razo do trabalho com vnculo empregatcio, correto afirmar que no integra o salrio de contribuio a parcela de abono pecunirio de frias, desde que limitada a 20 dias.

    O Abono de frias (Venda das frias) no integra o SC do trabalhador, conforme dispe a legislao previdenciria. Logo sobre essa parcela no incidem as contribuies sociais.

    O limite mximo de 20 dias est presente no Art. 144 da CLT, a saber:

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    Art. 143. facultado ao empregado converter 1/3 do perodo de frias a que tiver direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida nos dias correspondentes.

    (...) Art. 144. O abono de frias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de clusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de conveno ou acordo coletivo, desde que no excedente de vinte dias do salrio, no integraro a remunerao do empregado para os efeitos da legislao do trabalho.

    Certo.

    56. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): O salrio de contribuio dos empregados domsticos a base de clculo da contribuio social por eles devida.

    Questo ridiculamente fcil!

    Obviamente que o SC do empregado domstico (e de qualquer outro segurado, exceto o segurado especial) a base de clculo da contribuio social devida.

    Do Direito Tributrio temos que o valor do tributo calculado multiplicando-se uma alquota (%) por uma base de clculo (BC). A Contribuio Social mera espcie do gnero tributo, seguindo essa mesma sistemtica. S devemos ressaltar que no Direito Previdencirio a BC chamada de SC. =) Certo.

    57. (Procurador/PGE-PI/CESPE/2014): Segundo entendimento do STF, a indenizao de transporte paga em dinheiro no integra o salrio de contribuio.

    Essa no tem como errar:

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    Certo.

    58. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-15/FCC/2013): Integra o Salrio de Contribuio, devendo incidir contribuies previdencirias: a ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado.

    Essa ajuda de custo paga pelo empregador quando o seu empregado sofre mudana de local de trabalho. Esse auxlio pecunirio (em dinheiro) deve ser pago em parcela nica, apresentando carter indenizatrio. Sendo assim, essa ajuda no parcela integrante do SC. Errado.

    59. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): Integra o Salrio de Contribuio o valor recebido como indenizao de 40% do montante depositado no FGTS, como proteo relao de emprego contra despedida arbitrria ou sem justa causa.

    Novamente estamos diante de uma situao albergada pelo Direito do Trabalho! A proteo do empregado contra a dispensa arbitrria e sem justa causa deveria ser regulamentada em Lei Complementar, como define o Art. 10, inciso I, do ADCT da CF/1988. Porm, como essa norma nunca foi criada, a legislao do trabalho est seguindo uma regra transitria (de quase 25 anos!) presente no ADCT: Na demisso sem justa causa, o empregador dever depositar na conta vinculada do seu empregado uma

    Legislao Previdenciria

    Jurisprudncia do STF e do STJ

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    Dinheiro SC

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    indenizao de 40% sobre o total dos depsitos realizados na conta do FGTS durante o contrato de trabalho, devidamente corrigida. Essa verba indenizatria no parcela integrante do SC, logo, sobre esse depsito indenizatrio no incidem contribuies sociais. O que muito justo! O trabalhador acaba de ser desligado da empresa, recebe uma indenizao relativamente baixa e ainda tem que recolher contribuio social sobre esse valor? No d, n? =) Errado.

    60. (Auditor-Fiscal/SRF/ESAF/2005): Para os segurados especiais, entende-se por salrio de contribuio: a remunerao auferida, sem dependncia da fonte pagadora, em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado os limites mnimo e mximo do salrio de contribuio.

    Segurado especial o nico dos segurados (C A D E S-F) que no tem SC! As contribuies sociais desse segurado so realizadas com base na sua Receita Bruta de Comercializao (RBC).

    A questo por sua vez, trouxe o conceito de SC do Contribuinte Individual, conforme prev a legislao:

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC) para o Contribuinte Individual: a remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado os limites mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Errado.

    61. (Defensor Pblico/DPE-CE/FCC/2014): O dcimo terceiro salrio (gratificao natalina) integra o salrio de contribuio, inclusive para o clculo de qualquer benefcio previdencirio.

    Conforme determina a legislao previdenciria:

    03. A gratificao natalina (13. salrio) integra o salrio de contribuio, exceto para o clculo do salrio de benefcio, sendo devida a contribuio quando do pagamento ou crdito da ltima parcela ou na resciso do contrato de trabalho.

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    Errado.

    62. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio, segundo o Regulamento da Previdncia Social, o incentivo demisso.

    Estamos diante do famoso PDV (Plano de Demisso Voluntria), situao marcante no final da dcada de 90. O PDV um instrumento utilizado tanto pelas empresas privadas quanto pelas estatais (autarquias celetistas, empresas pblicas e sociedades de economia mista) como uma forma de reduo do quadro de pessoal, visando, em tese, a racionalizao na gesto de pessoas. Geralmente, o PDV uma forma mais amigvel da empresa tirar o trabalhador de seus quadros, alm de proporcionar alguns benefcios extras aos que o aderirem, como indenizao de um salrio mensal por ano de trabalho.

    Todas as parcelas indenizatrias pagas ao trabalhador em razo

    de ter aceitado o PDV da empresa so parcelas no integrantes do SC, logo, no incide contribuio social sobre elas. Certo.

    63. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Rodrigo trabalha na gerncia comercial de uma grande rede de supermercados e visita regularmente cada uma das lojas da rede. Para atendimento a necessidades do trabalho que faz durante as viagens, Rodrigo recebe dirias que excedem, todos os meses, 50% de sua remunerao normal. Nessa situao, no incide contribuio previdenciria sobre os valores recebidos por Rodrigo a ttulo dessas dirias.

    Pelo contrrio! Quando as dirias excedem 50% da remunerao elas so consideradas SC! Quando as dirias no excedem 50% da remunerao elas no so consideradas SC. Errado.

    64. (Defensor Pblico/DPE-AC/CESPE/2012): Integram o salrio de contribuio os valores recebidos em decorrncia da cesso de direitos autorais e a importncia recebida a ttulo de bolsa de aprendizagem assegurada aos adolescentes at quatorze anos de idade.

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    Conforme dispe legislao especfica, a cesso de direitos autorais sempre ser onerosa, o que significa dizer que no existe cesso gratuita de direitos autorais. E sobre essa onerao no incidir contribuio social, ou seja, uma parcela no integrante do SC.

    Por sua vez, o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) protege as relaes trabalhistas do menor aprendiz. Por sua vez, ao adolescente aprendiz garantida uma bolsa at o jovem completar 14 anos de idade. Por fim, ao completar 14 anos, ao adolescente aprendiz so assegurados os direitos trabalhistas e previdencirios inerentes a um segurado empregado. Essa bolsa de aprendizagem recebida at os 14 anos, considerada parcela no integrante do SC, ou seja, sobre esse valor no incide contribuio social.

    31. A importncia recebida a ttulo de bolsa de aprendizagem garantida ao adolescente at 14 anos de idade, de acordo com o disposto na Lei n. 8.069/1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente ECA).

    No longnquo ano de 1990, quando foi publicada a Lei n.

    8.069, sob a alcunha de Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), esse ato normativo trouxe o seguinte dispositivo para proteger e garantir o aprendizado digno aos menores de 14 anos:

    Art. 64. Ao adolescente at 14 anos de idade assegurada bolsa de aprendizagem.

    Com isso, era garantindo uma bolsa at que o jovem

    complete 14 anos de idade. Por sua vez, ao completar 14 anos, ao adolescente aprendiz so assegurados os direitos trabalhistas e previdencirios inerentes a um segurado empregado.

    Entretanto, apesar de no constar revogao expressa do

    artigo supracitado, esse j no apresenta valor jurdico, uma vez que a Lei n. 10.097/2000 alterou a redao do Art. 403 da CLT, que passou a vigorar com o seguinte teor:

    Art. 403. proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condio de aprendiz, a partir dos 14 anos.

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    Em suma, atualmente, no existe essa bolsa de aprendizagem ao menor de 14 anos, haja vista o trabalho de aprendiz s ser autorizado a partir dos 14 anos de idade.

    Por fim, apesar do dispositivo da legislao previdenciria estar defasado, ele se encontra em plena vigncia, ou seja, no podemos vacilar na prova. Para efeitos de provas, a bolsa de aprendizagem, recebida at os 14 anos, considerada parcela no integrante do SC, ou seja, sobre esse valor no incide contribuio social. Errado.

    65. (Juiz do Trabalho/TRT-1/FCC/2012): Entende-se por salrio de contribuio, para empregado e avulso, a remunerao auferida em uma ou mais empresas, a qualquer ttulo, durante o ms, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio da empresa.

    Novamente, estamos diante do conceito legal! Observe:

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC) para o Empregado (E) e o Trabalhador Avulso (A): a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado os limites mnimo (piso salarial da categoria ou, na falta desse, o salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Certo.

    66. (Auditor-Fiscal/SRF/ESAF/2005): Para os segurados empregados, entende-se por salrio de contribuio: o valor recebido pelo cooperado, ou a ele creditado, resultante da prestao de servios a terceiros, pessoas fsicas ou jurdicas, por intermdio da cooperativa.

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    O SC descrito na questo no do empregado, mas do contribuinte individual cooperado.

    Devemos ressaltar, que para o contribuinte individual, o SC

    a remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado os limites mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do) previstos na legislao. Errado.

    67. (Juiz do Trabalho/TRT-24/2012): Todos os salrios de contribuio considerados para clculo de benefcios da previdncia social no sofrem atualizao.

    Em conformidade com a legislao ptria devemos entender que o 13. salrio, integral ou proporcional, considerado salrio de contribuio, mas no contabilizado como salrio de benefcio. Em outras palavras, a gratificao natalina alvo da incidncia das contribuies sociais, mas no contada para o clculo de concesso de benefcios da Previdncia Social. O segurado recolhe as contribuies sociais sobre o 13. salrio, mas essas contribuies no so consideradas para obteno do salrio de benefcio, que ser a base monetria sobre a qual ser calculado o valor do benefcio devido ao segurado. Traduzindo para uma OLQJXDJHP PDLV VLPSOLVWD R VHJXUDGR FRQWULEXL FRP SDUFHODVpor ano e na hora de se aposentar, o clculo s levar em conta 12 delas! Entendeu? A princpio pode parecer uma atitude ilegal e contra a isonomia por parte da Receita Federal do Brasil, mas esse assunto j foi bastante discutido, e atualmente o Supremo Tribunal Federal (STF) possui publicada smula sobre o assunto:

    Smula STF n. 688/2003: legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre o 13. salrio.

    Errado.

    68. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Lus vendedor em uma grande empresa que comercializa eletrodomsticos. A ttulo de incentivo, essa empresa oferece aos empregados do setor de vendas um plano de previdncia privada. Nessa situao, incide contribuio previdenciria sobre os valores pagos, pela empresa, a ttulo de contribuio para a previdncia privada, a Lus.

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    O Plano de previdncia da questo oferecido apenas a alguns funcionrios da empresa, logo, esse benefcio ser SC para efeitos previdencirios, poiVGHVUHVSHLWRXXPDIDPRVDUHJUD

    Benefcio pago por empresa, desde que extensvel a TODOS os empregados, no considerado SC, logo, sobre essa vantagem no incide contribuio social (Parcela No Integrante do SC). Benefcio pago por empresa, extensvel somente para ALGUNS cargos ou setores da empresa, ele classificado como SC e sujeito a incidncia da contribuio social (Parcela Integrante do SC).

    Certo.

    69. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): No integra o Salrio de Contribuio, segundo o Regulamento da Previdncia Social, a indenizao por despedida com justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art. 479 da Consolidao das Leis do Trabalho.

    2 HUUR HVWi QD H[SUHVVmR FRP MXVWD FDXVD VHQGR TXH RFRUUHWRpsem MXVWDFDXVD

    A regra dos contratos de trabalho no Direito do Trabalho o contrato por prazo indeterminado, mas existem algumas situaes em que so admitidas contrato por prazo determinado. Caso o empregador dispense sem justa causa o empregado contratado por prazo determinado, este estar sujeito indenizao prevista no Art. 479 da CLT/1943:

    Nos contratos que tenham termo estipulado (prazo determinado), o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado ser obrigado a pagar-lhe, a ttulo de indenizao, e por metade, a remunerao a que teria direito at o termo do contrato (fim do contrato).

    Imagine que Walquria foi contratada pelo escritrio de

    contabilidade Lucro Presumido Ltda., por meio de um contrato de experincia (espcie do gnero contrato por prazo determinado) com durao de 90 dias e remunerao mensal de R$ 1.700,00. No incio do 60. dia ela foi dispensada sem justa causa. Nesse caso, a

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    indenizao devida a Walquria metade (50%) da remunerao que ela teria direito at o fim do contrato. No nosso caso:

    Dias trabalhados: 60 dias.

    Dias a serem trabalhados: 30 dias.

    Remunerao devida at o fim do contrato:

    30 / 90 = 0,333 x R$ 5.100,00 (R$ 1.700,00 x 3 meses) = R$ 1.700,00

    Metade da Remunerao devida at o fim do contrato:

    R$ 1.700,00 / 2 = R$ 850,00

    Portanto, Walquria ter direito a uma indenizao de R$ 850,00, e esse valor no ser parcela integrante do SC. Assim sendo, no incidir contribuio social sobre essa verba indenizatria. Errado.

    70. (Juiz Substituto/TRF-5/CESPE/2011): Com fundamento no princpio do equilbrio financeiro-atuarial, a jurisprudncia do STJ firmou-se no sentido de que incide contribuio previdenciria sobre o tero constitucional de frias, a despeito de tal verba no se incorporar remunerao para fins de aposentadoria.

    Essa questo bem interessante, pois traz o atual entendimento do Superior Tribunal de Justia (STJ), que a propsito, diametralmente contrrio ao da lei e da prpria Receita Federal do Brasil (RFB).

    Em 2010, uma deciso do STJ considerou ilegal a cobrana, ratificando decises favorveis j decididas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A jurisprudncia do STJ considera que o Tero Constitucional de Frias (TCF) tem natureza de verba indenizatria e diante de tal considerao, sobre o TCF no incidem contribuies sociais. Observe um trecho extrado do Agravo Regimental no Recurso Especial 2011/0031643-3 publicado, pelo STJ, em 29/11/2011:

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    (VWD&RUWH6XSHULRU ILUPRXRULHQWDomRQR VHQWLGRGHafastar a incidncia de contribuio previdenciria sobre o tero constitucional de frias tambm de empregados celetistas FRQWUDWDGRVSRUHPSUHVDVSULYDGDV

    Observe o paralelo entre a legislao previdenciria e o STJ:

    Legislao Previdenciria

    (RFB): TCF SC!

    STJ e STF: TCF No SC!

    Na sua prova, observe se a questo est pedindo o

    entendimento legal ou o entendimento jurisprudencial (STF ou STJ). As provas quando no falam expressamente se esto cobrando o entendimento legal ou jurisprudencial, esto cobrando o entendimento legal. Errado.

    71. (Juiz do Trabalho/TRT-20/FCC/2012): No incide contribuio social previdenciria sobre a ajuda de custo, paga em duas parcelas e recebida exclusivamente em decorrncia de mudana de local de trabalho do empregado, alm das dirias para viagens, desde que no excedam a 50% da remunerao mensal.

    A ajuda de custo, recebida em decorrncia de mudana de local de trabalho, s ser considerada parcela no integrante do SC se for paga em parcela nica, o que no o caso do enunciado. Logo, essa ajuda de custo, paga em duas parcelas, ser considerada parcela integrante do SC do trabalhador.

    Por sua vez, o final do enunciado est correto, uma vez que as dirias de viagens que no excederem a 50% da remunerao original do trabalhador sero consideradas parcelas no integrantes do seu respectivo SC. Errado.

    72. (Juiz Federal Substituto/TRF-5/CESPE/2007): Os abonos de qualquer espcie ou natureza e as parcelas indenizatrias pagas pelo empregador, inclusive em razo da resciso do contrato de

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    trabalho, so considerados rubricas que integram o conceito de salrio de contribuio.

    Os abonos (de forma genrica) so parcelas integrantes do SC e sobre eles incide a contribuio social. A legislao previdenciria previu apenas 3 abonos que so parcelas no integrantes do SC:

    01. Abono de frias (venda de 10 dias de frias); 02. Abono expressamente desvinculado do salrio por fora de lei; 03. Abono Salarial do PIS/PASEP.

    Por sua vez, as verbas indenizatrias, em regra, so

    consideradas parcelas no integrantes do SC. A nica exceo fica por conta do Aviso Prvio Indenizado que considerado SC (posicionamento da Legislao Previdenciria). Errado.

    73. (Juiz do Trabalho/TRT-15/2012): Considera-se salrio de contribuio, para o segurado facultativo: o valor de um salrio mnimo legal.

    Para o segurado facultativo o SC ser o valor por ele declarado respeitado os limites mnimo (Salrio Mnimo) e mximo (Teto do RGPS) previstos na legislao. Errado.

    74. (Advogado/DETRAN-ES/CESPE/2010): O salrio de contribuio um instituto de direito previdencirio inaplicvel ao segurado facultativo que no exerce atividade remunerada.

    O SC aplicvel a quase todas as espcies de segurados (CADES F), e conforme a legislao previdenciria:

    Para o Segurado Facultativo: o valor por ele declarado, observado os limites mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Errado.

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    75. (Auditor-Fiscal/SRF/ESAF/2005): Para os segurados contribuintes trabalhadores avulsos, entende-se por salrio de contribuio: o valor por eles declarado, observado os limites mnimo e mximo do salrio de contribuio.

    Quem declara o seu prprio SC o Segurado Facultativo e no o Trabalhador Avulso. Observe a legislao previdenciria:

    Entende-se por Salrio de Contribuio (SC) para o Segurado Facultativo: o valor por ele declarado, observado os limites mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS atualmente em R$ 4.663,75) previstos na legislao.

    Errado.

    76. (Defensor Pblico/DPE-CE/FCC/2014): Integra o salrio de contribuio pelo seu valor total: o total das dirias pagas, quando excedente a cinquenta por cento da remunerao mensal do empregado.

    Quando o empregado recebe valores adicionais a ttulo de

    viagens ou deslocamentos, esse valor recebido considerado SC, desde que ultrapasse o limite de 50% da sua remunerao mensal. A legislao previdenciria considera que esse excedente ser considerado SC para todos os efeitos.

    Acho que um exemplo deixa tudo mais claro. Imagine que

    Elisa, empregada do Escritrio Partidas Dobradas, receba um salrio mensal de R$ 2.200,00, e no ms de Dezembro/2012, por conta de reunies realizadas em vrias filiais da empresa pelo estado, tenha se deslocado para vrias localidades diferentes, recebendo 12 dirias no valor de R$ 100,00 cada uma, totalizado R$ 1.200,00 neste ms. Esse importe em dirias superior a 50% de sua remunerao? Sim! Qual o valor de remunerao a ser considerado? R