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Aula 02 Questões Comentadas de Direito Previdenciário (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Técnico de Seguro Social Professor: Ali Mohamad Jaha

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    Questes Comentadas de Direito Previdencirio (Prof. Ali Jaha) p/ INSS - Tcnico deSeguro Social

    Professor: Ali Mohamad Jaha

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    AULA 02 Tema: Previdncia Social e seus Beneficirios. Assuntos Abordados: 3. Regime Geral de Previdncia Social (RGPS). 3.1. Segurados Obrigatrios. 3.3. Conceito, Caractersticas e Abrangncia: Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual, Trabalhador Avulso e Segurado Especial. 3.4. Segurado Facultativo: Conceito, Caractersticas, Filiao e Inscrio. 3.5. Trabalhadores excludos do Regime Geral (RGPS). 4. Empresa e Empregador Domstico: Conceito Previdencirio. 10. Manuteno, Perda e Restabelecimento da Qualidade de Segurado. 11. Lei n. 8.212/1991. 12. Lei n. 8.213/1991. 13. Decreto n. 3.048/1999. Sumrio Pgina 01. Questes Comentadas. 1 - 111 02. Questes Sem Comentrios. 112 - 140 03. Gabarito das Questes. 141 - 141 01. Questes Comentadas. 01. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2014): Empregador domstico a pessoa ou famlia que admite a seu servio, com ou sem finalidade lucrativa, empregado domstico.

    O empregador domstico a pessoa (ou famlia) que contrata empregado(a) domstico(a) para prestar servio em mbito familiar, mediante remunerao e sempre sem finalidade lucrativa. aquela querida empregada domstica que trabalha na casa da mame, mas tambm pode ser o jardineiro, o motorista, a cozinheira...=) Errado.

    02. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): A gesto tripartite do sistema previdencirio, com participao dos trabalhadores, dos empregadores e dos aposentados e decorrente do carter democrtico e descentralizado da administrao, garante a segurana e a moralidade na administrao desse sistema.

    A Previdncia Social, a exemplo da Seguridade Social, apresenta carter democrtico e descentralizado da administrao,

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    mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados. Errado.

    03. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): O bolsista que se dedique, em tempo integral, a pesquisa, em curso de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social, ser considerado segurado obrigatrio do RGPS.

    Observe o que dispe a legislao previdenciria:

    08. O bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social.

    eRHVWXGDQWHSURILVVLRQDO que se dedica aos estudos de ps-

    graduao (pesquisa, especializao, mestrado ou doutorado). Esse indivduo que dispende tempo integral aos estudos e no esteja vinculado a nenhum regime previdencirio (segurado obrigatrio do RGPS ou servidor abrangido por RPPS), ser enquadrado como segurado facultativo. Errado.

    04. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): segurado facultativo da Previdncia Social a pessoa fsica que explora atividade agropecuria, em rea superior a quatro mdulos fiscais.

    Questo cobrando a literalidade da legislao previdenciria:

    A pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carter permanente ou temporrio, em rea, contnua ou descontnua, superior a 4 mdulos fiscais; ou, quando em rea igual ou inferior a 4 mdulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos.

    A redao est truncada, mas melhorando o entendimento,

    consideramos Contribuinte Individual:

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    Pessoa fsica, proprietria ou no da terra, que explore:

    1. Atividade Agropecuria, em rea superior a 4 mdulos fiscais, com ou sem auxlio de empregados ou prepostos. 2. Atividade Agropecuria, em rea igual ou inferior a 4 mdulos fiscais, desde que, com auxlio de empregados ou prepostos. 3. Atividade Pesqueira ou Extrativista, desde que, com auxlio de empregados ou prepostos.

    Como podemos perceber, a redao truncada e difcil do

    enquadramento estava, na verdade, abarcando os trs tipos de situaes acima citados. Observe que a referncia aos mdulos fiscais s realizada quando da explorao da atividade agropecuria. Errado.

    05. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Considerando a teoria geral dos benefcios e servios da Previdncia Social na Lei n. 8.213/1991, correto afirmar que s so beneficirios da Previdncia Social os segurados que contribuem para o caixa previdencirio.

    A legislao previdenciria clara ao afirmar que existem duas classes de beneficirios da Previdncia Social (RGPS): os segurados e os dependentes. Os segurados se dividem em segurados obrigatrios (CADES) e segurados facultativos (F), sendo que todos os segurados, em regra, devem contribuir para o RGPS. Por sua vez, os dependentes no tem obrigao de contribuir para o caixa do RPGS.

    Diante do exposto, a questo est errada, pois so beneficirios do RGPS tanto os segurados (que contribuem) quantos os dependentes (que no contribuem). Errado.

    06. (Juiz do Trabalho/TRT-6/2010):

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    Entende-se por segurados as pessoas fsicas ou jurdicas vinculadas Previdncia Social.

    O Art. 11 da Lei n. 8.213/1991 clarssimo:

    So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas (...).

    No existe pessoa jurdica (empresa) na condio de segurada

    da Previdncia Social (RGPS). Essa condio exclusiva s pessoas fsicas. Ou voc conhece alguma empresa aposentada? RS! Errado.

    07. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2013): Se um segurado da previdncia social falecer e deixar como dependentes seus pais e sua companheira, o benefcio de penso por sua morte dever ser partilhado entre esses trs dependentes, na proporo de um tero para cada um.

    Conforme dispe a Lei n. 8.213/1991, existem trs classes de beneficirios do RGPS na condio de dependentes do segurado, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais. 3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    O concurseiro deve ter em mente que a legislao no separou

    os dependentes em trs classes por acaso! Estamos diante do instituto da Ordem de Vocao Previdenciria. Assim sendo, a 1. classe tem precedncia sobre a 2. e a 3. classe, e por sua vez, a 2. classe tem precedncia sobre a 3..

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    No caso da questo, a companheira dependente de 1. classe, ou seja, exclui qualquer direito a percepo por parte do pai e da me do benefcio em questo. Sendo assim, a companheira ir receber o benefcio de forma integral, sem ter que dividi-lo com ningum. Errado.

    08. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Tendo em vista a classificao dos segurados obrigatrios na legislao previdenciria vigente, classifica-se como empregado a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros a ttulo de mtua colaborao.

    A pessoa fsica da questo no um segurado empregado, e sim um segurado especial. Vamos relembrar a definio legal:

    So segurados obrigatrios da previdncia social como segurado especial, a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de produtor (agropecurio ou extrativista), pescador artesanal e os familiares que tenham participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar.

    Errado.

    09. (Auditor de Controle Externo/TCE-ES/CESPE/2012): Pessoa que mantenha unio estvel com segurado do RPPS/ES faz jus penso por morte apenas se comprovar dependncia econmica em relao ao segurado falecido.

    So dependentes de 1. classe O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Para efeitos previdencirios, considera-se companheira ou

    companheiro a pessoa que mantenha unio estvel com o segurado ou segurada. Por sua vez, considera-se unio estvel aquela configurada na convivncia pblica, contnua e duradoura

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    entre o homem e a mulher, estabelecida com inteno de constituio de famlia.

    Por fim, mas no menos importante, a legislao previdenciria define que a dependncia econmica das pessoas da 1. classe presumida, enquanto que das pessoas da 2. e 3. classes deve ser comprovada. Errado.

    10. (Juiz do Trabalho/TRT-2/2010): So exemplos de segurados obrigatrios da previdncia social, na categoria de contribuintes individuais: o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa; o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais; quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego.

    Vamos analisar a questo por partes:

    2PLQLVWURGHFRQILVVmRUHOLJLRVDHRPHPEURGHLQVWLWXWRGHYLGD FRQVDJUDGD GH FRQJUHJDomR RX GH RUGHP UHOLJLRVDContribuinte Individual, conforme dispe a legislao previdenciria.

    2 VHUYLGRU S~EOLFR RFXSDQWH GH FDUJR HP FRPLVVmR sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias, inclusive em regime HVSHFLDOH)XQGDo}HV3~EOLFDV)HGHUDLV4XDQGRQmRKiRYtQFXORcom a Administrao Pblica, no h vnculo com o RPPS (Regime Prprio da Previdncia Social), ou seja, esses ocupantes de cargos comissionados so classificados como Empregados perante o RGPS.

    4XHPSUHVWDVHUYLoRGHQDWXUH]DXUEDQDRXUXUDOHPFDUiWHUHYHQWXDODXPDRXPDLVHPSUHVDVVHPUHODomRGHHPSUHJR(VVH o conceito de Contribuinte Individual presente no Decreto n. 3.048/1999.

    Em suma, dos trs trabalhadores apresentados na questo, apenas dois so contribuintes individuais, o que torna a questo incorreta!

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    Errado.

    11. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): A previdncia social brasileira, alm dos regimes geral e prprios, formada pelo regime de previdncia complementar, de carter facultativo, organizado de forma autnoma e baseado na constituio de reservas que garantam o pagamento dos benefcios contratados.

    Essa questo gera um pouco de dvida, pois depreendemos do Direito Previdencirio, que a Previdncia Social composta pelos Regimes Prprios (Civis e Militares) e pelo Regime Geral (RGPS), no abordando, em tese, a Previdncia Complementar. Esse o entendimento que adoto, baseado no Art. 6. do RPS/1999.

    Entretanto o CESPE adotou uma linha nova, onde a

    Previdncia Social composta de RPPS, de RGPS e de Previdncia Complementar.

    Quanto a Previdncia Complementar, a CF/1988 clara:

    Art. 202. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social (RGPS), ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado, e regulado por lei complementar (Lei Complementar n. 109/2001).

    Na ocasio do certame, sugeri recurso para essa questo, que

    no foi aceito. Sendo assim, tenha em mente essa linha nova adotada pelo CESPE. =/ Certo.

    12. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Considerando a teoria geral dos benefcios e servios da Previdncia Social na Lei n. 8.213/1991, correto afirmar que s os dependentes que contribuem podem ser beneficirios da Previdncia Social.

    Os dependentes esto diretamente ligados aos seus respectivos segurados, ou seja, gozam de alguns benefcios deixados pelos contribuintes. Por sua vez, quem tem a obrigao de

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    contribuir para a Previdncia Social (RGPS) o segurado e nunca seu dependente. Errado.

    13. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): No se considera empresa, nem a ela se equipara, para fins de custeio da Previdncia Social, a sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, ainda que tenha durao temporria.

    Literalidade da legislao previdenciria:

    Empresa o empresrio (ex-titular de firma individual) ou a sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da Administrao Pblica Direta ou Indireta.

    O final do enunciado poderia ter suscitado dvida no

    candidato, mas a durao temporria ou permanente da sociedade nada muda o seu enquadramento como empresa. Errado.

    14. (Juiz do Trabalho/TRT-3/2013): Segurados obrigatrios so aqueles que devem contribuir compulsoriamente para a Seguridade Social, com direito a benefcios pecunirios previstos para a sua categoria (aposentadorias, penses, por exemplo) e aos servios (reabilitao profissional, por exemplo) a encargo da Previdncia Social.

    A questo trouxe exatamente o conceito de segurado obrigatrio, que aquele que exerce atividade remunerada e deve contribuir para o RGPS e, por consequncia, tem direito a receber as benesses previdencirias previstas na legislao (benefcios e servios). Certo.

    15. (Agente de Defensoria/DPE-SP/FCC/2010): Ao tratar das caractersticas da Previdncia Social brasileira pode-se identific-la como uma gesto pblica tripartite composta por governo, empregadores e trabalhadores.

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    A Previdncia Social, conforme dispe os Princpios elencados

    na legislao previdenciria, apresenta carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

    A gesto da Previdncia democrtica (participa quem tem interesse), descentralizada (pessoas de vrios setores diferentes podem participar) e quadripartite. E o que isso significa? Quer dizer que obrigatria a participao de 4 classes, sendo elas: trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo, nas instncias gestoras da Seguridade Social, que so: Conselho Nacional da Previdncia Social (CNPS) e Conselho de Recursos da Previdncia Social (CRPS). Errado.

    16. (Juiz do Trabalho/TRT-24/2012): A Previdncia Social direito de todos que possuam capacidade contributiva.

    A Previdncia Social um dos trs ramos que compe a Seguridade Social, e deve ser tratada como um seguro que garanta a renda do contribuinte e de sua famlia em casos de doena, acidente, gravidez, priso, morte e velhice. Oferece vrios benefcios comprometendo-se com a tranquilidade do segurado no presente e no futuro, e pelo menos em tese, com a sua proteo perante os infortnios da vida. Porm, para ter essa proteo, necessrio se inscrever e contribuir todos os meses para a Previdncia Social. Em suma, a Previdncia Social apresenta carter contributivo, ou seja, s usufrui dela aquele que contribui, ao contrrio dos outros dois ramos da Seguridade Social. Lembre-se:

    Seguridade Social = Previdncia + Assistncia Social + Sade Para quem contribui

    Para quem necessita

    Para todos

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    Certo.

    17. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2014): A solidariedade a justificativa elementar para a compulsoriedade do sistema previdencirio, pois os trabalhadores so coagidos a contribuir em razo da cotizao individual ser necessria para a manuteno de toda a rede protetiva, e no para a tutela do indivduo, isoladamente considerado.

    O enunciado apenas quis dizer que o RGPS baseado no regime de repartio! Vamos relembrar alguns pontos importantes sobre o tema. =)

    Atualmente, so duas as formas existentes para gerar os recursos que se transformaro em benefcios no sistema previdencirio: o Regime de Repartio e o Regime de Capitalizao.

    O Regime de Repartio, adotado pela Previdncia Social

    ptria, aquele em que as pessoas que esto na ativa (trabalhando) contribuem para o sistema, ou seja, so essas pessoas que custeiam os benefcios de quem j os recebe (inativos).

    Tambm classificado como Pacto de Geraes, tal regime

    no apresenta grandes problemas quando alto o nmero de quem trabalha e contribui para assegurar pagamento aos beneficirios. A situao complica-se, porm, nas economias com queda nas taxas de natalidade e mortalidade, nos quais h reduo no nmero de trabalhadores contribuintes e aumento da faixa etria dos segurados.

    Outro agravante a queda nas contribuies motivadas pelo

    desemprego ou pela sua informalidade, os quais reduzem a entrada de recursos ao sistema sem reduzir a sada, haja vista os casos de no contribuinte receberem benefcios.

    Por sua vez, no Regime de Capitalizao, seus participantes so responsveis pela formao do saldo que no futuro ser vertido em benefcio, por meio de um fundo individual ou coletivo. Em termos de equilbrio financeiro, bastante seguro, j que o beneficirio quem paga no presente sua futura aposentadoria. Como representantes deste regime no Brasil esto as Entidades de

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    Previdncia Complementar, abertas ou fechadas, indicadas a quem quer e ou precisa complementar o benefcio oferecido pela Previdncia Social (RGPS). Certo.

    18. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Tendo em vista a classificao dos segurados obrigatrios na legislao previdenciria vigente, classifica-se como trabalhador avulso quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento da Previdncia Social (Decreto n. 3.048/1999).

    A banca considerou correta a questo, mas eu pontuo uma ressalva, pois a principal caracterstica do trabalhador avulso a presena do OGMO (rgo gestor de mo de obra) ou do sindicato da categoria. Observe a definio extrada da legislao previdenciria:

    Trabalhador Avulso aquele que, sindicalizado ou no, presta servio de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo de obra (atividades porturias), nos termos da Lei n. 12.815/2013 (Nova Lei dos Portos), ou do sindicato da categoria (atividades no porturias).

    O que marcar numa questo dessas? Certo ou Errado? No

    fique brigando com a prova e nem espere anulao da questo por parte da banca em recurso futuro. E se a prova for CESPE? Como o caso... Nesse tipo de prova seja minucioso, pois cada marcao errada um ponto negativo no seu escore! Se a questo acima fosse CESPE, sem dvida, eu marcaria ERRADA, pois ela est incompleta, e para o CESPE, incompleta quer dizer errada. Por fim, no posso alterar o gabarito ESAF que deu a assertiva como Certa. Mas considere ERRADA para o CESPE. =) Certo.

    19. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRF-2/FCC/2012): O Conselho Nacional de Previdncia Social composto por representante do Governo Federal e da Sociedade Civil totalizando onze membros em sua composio.

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    O CNPS composto de 6 membros do Governo Federal e 9 membros da Sociedade Civil, perfazendo 15 membros com a seguinte distribuio:

    Governo Federal Sociedade Civil

    Aposentados Trabalhadores Empregadores

    Total:

    6 3 3 3 15

    40% 20% 20% 20%

    100%

    Errado.

    20. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Mrcio administrador, no empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada XYZ, e recebe remunerao mensal pelos servios prestados. Nessa situao, Mrcio contribuinte individual da previdncia social.

    Como voc j deve saber, existe o seguinte enquadramento legal de contribuinte individual:

    O scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural.

    Quanto ao exposto, observe que o administrador no

    empregado da sociedade limitada, aquele que presta consultoria gerencial junto sociedade. Esse no faz parte dos quadros da sociedade (no empregado), mas trabalha para ela, na condio de contribuinte individual. Certo.

    21. (Analista Judicirio rea Judiciria/STJ/CESPE/2012): Ser segurado obrigatrio da previdncia social o indivduo que, na condio de diretor, prestar servios a uma fbrica de tecidos, em carter no eventual, sob subordinao e mediante remunerao.

    A legislao previdenciria prev duas classificaes para o diretor, a saber:

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    Diretor empregado: contratado ou promovido para cargo de direo na S/A, logo existe a relao de emprego. Empregado. Diretor no empregado: investido no cargo de direo na S/A, sem existir relao de emprego. Contribuinte Individual.

    A questo no informa diretamente se est falando do diretor

    empregado ou do diretor no empregado, mas isso no importa, pois ambos os casos o diretor classificado como segurado obrigatrio da Previdncia Social, seja na condio de empregado ou de contribuinte individual. Certo.

    22. (Juiz do Trabalho/TRT-18/FCC/2012): Dentre os princpios especficos da Previdncia Social, est incluso o do equilbrio financeiro e atuarial, a fim de manter o sistema em condies superavitrias.

    Essa questo tem fundamento na Constituio Federal de 1988:

    Art. 201. A Previdncia Social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial.

    Certo.

    23. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): Antnio Jos, arrendatrio rural, trabalha exclusivamente nesta atividade agropecuria em regime de economia familiar em rea de 2 (dois) mdulos fiscais. Querendo se aposentar, perante a legislao previdenciria ele deve contribuir como contribuinte individual.

    Observe a legislao previdenciria:

    So segurados obrigatrios da previdncia social classificados na qualidade de segurado especial, a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de:

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    a) Produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade:

    1. Agropecuria em rea contnua ou no de at 4 mdulos fiscais, ou; 2. De seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturais renovveis, e faa dessas atividades o principal meio de vida.

    b) Pescador artesanal ou a este assemelhado, que faa da pesca profisso habitual ou principal meio de vida, e; c) Cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que WUDWDP DV DOtQHDV D H E GHVWH LQFLVR TXHcomprovadamente, tenham participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar.

    No caso apresentado, o produtor rural explora atividade

    agropecuria em uma rea de 2 mdulos fiscais, em regime de economia familiar. Com isso, no resta dvida que estamos diante de um Segurado Especial. Errado.

    24. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013): A idade mnima para a filiao no RGPS dezesseis anos de idade, no prevendo a lei qualquer exceo.

    A idade mnima para se filiar aos RGPS na condio de segurado Facultativo de 16 anos. Entretanto, aos 14 anos o jovem j pode se filiar na condio de empregado, na condio de aprendiz, sujeito formao tcnica e profissional, sob a orientao de uma entidade empregadora qualificada. Errado.

    25. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-06/FCC/2012): Nos termos da Lei n. 8.213/1991, so beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado, entre outros, o seu irmo no emancipado menor de 21 anos.

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    Conforme dispe a Lei n. 8.213/1991, existem trs classes de

    beneficirios do RGPS na condio de dependentes do segurado, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais. 3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Certo.

    26. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Tendo em vista a classificao dos segurados obrigatrios na legislao previdenciria vigente, classifica-se como contribuinte individual o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao.

    Essa questo est perfeita! - Sndico remunerado contribuinte individual. - Sndico no remunerado segurado facultativo. No se atrapalhe com isso! =)

    Certo.

    27. (Defensor Pblico Substituto/DPE-RO/CESPE/2012): Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia seja indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e seja exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, mesmo com a utilizao de empregados permanentes.

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    Concurso jurdico de alto nvel (e de altssima remunerao)! Mesmo em certame to distinto o conhecimento da legislao previdenciria se faz presente!

    O erro da questo est no final do enunciado, uma vez que o regime de economia familiar no comporta a utilizao de empregados permanentes, como podemos extrair do seguinte dispositivo presente no Regulamento da Previdncia Social:

    Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes

    Errado.

    28. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Maria trabalhou de 02 de janeiro de 1990 at 02 de fevereiro de 2005 como empregada de uma empresa, desligando-se do emprego para montar um salo de beleza. Apesar de ter passado categoria de contribuinte individual, deixou de recolher contribuies para a Previdncia Social durante dois anos, at fevereiro de 2007. Nessa situao, o perodo de graa de Maria de 36 meses.

    No caso em tela, Maria trabalhou e contribuiu durante 181 meses entre Janeiro/1990 e Fevereiro/2005, quando decidiu abandonar o seu emprego para seguir a carreira de profissional autnomo (contribuinte individual). Por contar com mais de 120 contribuies recolhidas, o seu Perodo de Graa (PG) ser de 24 meses e no 36 meses, como informa a questo. Maria teria direito a mais 12 meses de PG no caso de desemprego involuntrio, mas no foi o caso.

    Para no esquecer, guarde esse quadro:

    Condies Normais

    Desemprego Involuntrio

    At 120 Contribuies PG = 12 meses PG = 24 meses

    Mais de 120 Contribuies PG = 24 meses PG = 36 meses

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    Errado. 29. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Tendo em vista a classificao dos segurados obrigatrios na legislao previdenciria vigente, classifica-se como empregado o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agncia de empresa nacional no exterior.

    Essa questo traz um dos enquadramentos de segurado empregado da legislao previdenciria:

    O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agncia de empresa constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas.

    Como voc pode observar, tanto o brasileiro quanto o

    estrangeiro domiciliado no Brasil que for trabalhar como empregado no exterior, em sucursal (filial ou agncia), considerado empregado, desde que a empresa:

    - Seja constituda sob as leis brasileiras, e; - Tenha sede e administrao no Brasil.

    A questo no abordou esses requisitos obrigatrios para a

    HPSUHVD GD VXFXUVDO PDV TXDQGR FLWRX R WHUPR empresa nacional SRGH-se extrair que se tratava de uma empresa constituda sob as leis brasileiras e com sede no pas. Fica a minha ressalva novamente: para ESAF est certa, para o CESPE, considero que seria ERRADO.

    Lembre-se: incompleto = incorreto para o CESPE. =)

    Certo.

    30. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2014): Uma dona de casa, ainda que empregadora domstica, caso no exera qualquer atividade remunerada vinculante ao RGPS, poder, caso deseje, filiar-se como segurada facultativa.

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    A dona de casa segurada facultativa, desde que seja maior de 16 anos e no tenha renda prpria. O fato dela ser empregadora domstica, no descaracteriza a condio de facultativo. Certo.

    31. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Para a previdncia social, uma pessoa que administra a construo de uma casa, contratando pedreiros e auxiliares para edificao da obra, considerada contribuinte individual.

    A questo est falando da pessoa fsica que edifica obra de construo civil e no do incorporador imobilirio. Ambos os enquadramentos so classificados como contribuintes individuais, conforme dispe a legislao previdenciria. Para concluir, a pessoa fsica que edifica obra de construo civil no o pedreiro! aquele que detm a posse da obra. =) Certo.

    32. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): Se o segurado no tiver nenhum dos dependentes expressamente elencados na lei como beneficirios do RGPS, poder designar uma pessoa, independentemente de com ela manter grau de parentesco, como sua beneficiria, desde que essa pessoa seja menor de vinte e um anos de idade ou invlida.

    Necessariamente, para ser dependente do segurado, o indivduo deve pertencer a uma das 3 classes elencadas pela legislao previdenciria, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais. 3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

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    Errado. 33. (Procurador Municipal/PGM-Aracaju/CESPE/2008): Considere que Clia mantenha unio estvel com Joo, segurado da previdncia social. Nessa situao, Clia considerada, para fins previdencirios, dependente, sendo-lhe dispensada a comprovao da dependncia econmica, mas exigida a comprovao da situao conjugal.

    A unio estvel entre Clia e Joo deve ser comprovada, mas

    no a dependncia econmica, pois o cnjuge um dependente de 1. classe, logo, a dependncia econmica presumida, no necessitando ser comprovada. Certo.

    34. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Com relao ao segurado facultativo, luz da legislao previdenciria vigente, correto afirmar que esse pode ser menor de 14 anos.

    Observe a disposio legal:

    segurado facultativo o maior de 16 anos de idade que se filiar ao RGPS (Regime Geral de Previdncia Social), mediante contribuio, na forma do art. 199 do RPS/1999 (20% sobre o salrio de contribuio por ele declarado), desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    A idade mnima para se filiar como segurado facultativo de

    16 anos. Mas isso quer dizer que essa a idade mnima de filiao ao RGPS? No. O menor aprendiz pode se filiar a partir dos 14 anos, na condio de segurado empregado. Guarde esses limites:

    Limite mnimo para contribuir para o RGPS: 14 anos menor aprendiz, na condio de segurado empregado. Limite mnimo para contribuir para o RGPS na condio de segurado facultativo: 16 anos.

    Errado.

    35. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013):

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    Considera-se presumida, no necessitando, portanto, de comprovao, a dependncia econmica do cnjuge, do companheiro, da companheira, dos pais e dos filhos no emancipados.

    A dependncia econmica presumida somente aos

    dependentes da 1. classe (cnjuge, companheiro(a), filho no emancipado menor de 21 ou invlido). Os dependentes da 2. classe (pais) e da 3. classe (irmo no emancipado menor de 21 ou invlido) devem ter sua dependncia comprovada. Errado.

    36. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2014): A solidariedade impede a adoo de um sistema de capitalizao pura em todos os segmentos da previdncia social.

    Conforme disposto no enunciado, adotamos no Brasil o sistema de repartio, o que impede a adoo do sistema de capitalizao (ou um ou outro). Certo.

    37. (Defensor Pblico Substituto/DPE-RO/CESPE/2012): considerado segurado especial o produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgado, comodatrio ou arrendatrio rural, e o empregado rural que explore atividade agropecuria em rea contnua, ou no.

    O erro mais uma vez est no final! O empregado rural um segurado empregado e no segurado especial, como podemos extrair da legislao previdenciria:

    Empregado rural aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao (jurdica) e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado.

    Por sua vez, observe o dispositivo legal referente ao segurado especial cobrado pela banca:

    So segurados obrigatrios da previdncia social classificados na qualidade de segurado especial, a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que,

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    individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de:

    a) Produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade:

    1. Agropecuria em rea contnua ou no de at 4 mdulos fiscais, ou; 2. De seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturais renovveis, e faa dessas atividades o principal meio de vida.

    Errado.

    38. (Analista Judicirio rea Judiciria/TST/FCC/2012): So beneficirios do Regime Geral da Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado, entre outros, o filho no emancipado invlido independentemente de comprovao de dependncia econmica.

    Conforme dispe a Lei n. 8.213/1991, existem trs classes de beneficirios do RGPS na condio de dependentes do segurado, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais. 3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    A legislao previdenciria define que a dependncia

    econmica das pessoas da 1. classe presumida, enquanto que das pessoas da 2. e 3. classes deve ser comprovada. Certo.

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    39. (Juiz do Trabalho/TRT-20/FCC/2012): Considera-se segurado obrigatrio do regime geral, como empregado, o exercente de atividade econmica de natureza urbana, por conta prpria, com fins lucrativos ou no.

    Observe o disposto na legislao previdenciria:

    Segurado obrigatrio a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no.

    Esse outro conceito previdencirio de contribuinte

    individual. Novamente analise a questo e observe os seguintes requisitos:

    1. Prestao de servio por conta prpria.

    2. Atividade econmica de natureza urbana (no pode ser rural).

    3. Com ou sem lucro.

    Houve preenchimento dos requisitos? Perfeito! contribuinte

    individual! Errado.

    40. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRT-06/FCC/2012): Nos termos da Lei n. 8.213/1991, so beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado, entre outros, o seu irmo invlido de 30 anos.

    Conforme dispe a Lei n. 8.213/1991, existem trs classes de beneficirios do RGPS na condio de dependentes do segurado, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais.

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    3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    A invalidez no apresenta limite mximo de idade. Tome

    cuidado com falsos raciocnios. =) Certo.

    41. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): Conforme previsto no Plano de Benefcios da Previdncia Social, o segurado facultativo mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuio, at seis meses aps a cessao das contribuies, espao de tempo denominado perodo de graa pela doutrina.

    O Perodo de Graa aquele em que o indivduo no contribui para o sistema previdencirio, mas mantm a sua qualidade de segurado. =)

    Para as provas, lembre-se desse resumo: - Sem limite de prazo: Em gozo de benefcio. - At 12m: Aps cessar benefcio por incapacidade. - At 12m: Aps a cessao das contribuies para o RGPS (no exerce mais atividade remunerada).

    Se tiver mais de 120 contribuies, recebe mais 12m. Se o desemprego for involuntrio, recebe mais 12m. PG = No contribui, mas mantm a qualidade de segurado

    - At 12m: Aps cessar a segregao compulsria (doena). - At 12m: Aps livramento do detido ou recluso.

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    - At 3m: Aps licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas. - At 6m: Aps a cessao das contribuies do Segurado Facultativo.

    Certo.

    42. (Defensor Pblico/DPE-AC/CESPE/2012): Considera-se beneficirio do RGPS, na condio de dependente do segurado, irmo com menos de vinte e um anos de idade, ainda que emancipado.

    Conforme dispe a Lei n. 8.213/1991, existem trs classes de beneficirios do RGPS na condio de dependentes do segurado, a saber:

    1. classe: O cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. 2. classe: Os pais. 3. classe: O irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Errado.

    43. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2014): A solidariedade impede a adoo de um sistema de capitalizao pura em todos os segmentos da previdncia social.

    Conforme disposto no enunciado, adotamos no Brasil o sistema de repartio, o que impede a adoo do sistema de capitalizao (ou um ou outro). Certo.

    44. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010):

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    Tendo em vista a classificao dos segurados obrigatrios na legislao previdenciria vigente, classifica-se como contribuinte individual o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente.

    A legislao previdenciria (Decreto n. 3.048/1999 RPS) prev os seguintes enquadramentos de contribuinte individual:

    Todos os scios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indstria. O scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural.

    E o Scio Solidrio? Quem esse? Scio Solidrio a mesma

    coisa que Scio Comanditado (Sociedades em Comandita Simples Cdigo Civil de 2002), que a pessoa fsica que responde solidariamente e ilimitadamente pelas obrigaes sociais da sociedade em comandita simples.

    Ok. E cad a figura do scio solidrio na legislao previdenciria? Est na Lei n. 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social) que prev:

    Classifica-se como contribuinte individual: O titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao.

    Certo.

    45. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013): Considere que uma empresa, durante as festividades de final de ano, contrate, pelo perodo de dois meses, trabalhadores para atender ao aumento extraordinrio de servio. Nessa situao, esses trabalhadores

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    temporrios sero filiados obrigatrios do RGPS na qualidade de segurado empregado.

    A questo abarca exatamente um dos enquadramentos legais de segurado Empregado previstos na legislao previdenciria, a saber:

    02. Aquele que, contratado por Empresa de Trabalho Temporrio (ETT), por prazo no superior a 3 meses, prorrogvel, presta servio para atender necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servio de outras empresas, na forma da legislao prpria.

    Certo.

    46. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Alzira, estudante, filiou-se facultativamente ao regime geral de previdncia social, passando a contribuir regularmente. Em razo de dificuldades financeiras, Alzira deixou de efetuar esse recolhimento por oito meses. Nessa situao, Alzira no deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at doze meses aps a cessao das contribuies.

    O segurado facultativo tem um Perodo de Graa (PG) de 6 meses, ou seja, poder ficar at 6 meses sem contribuir para a Previdncia Social sem perder a qualidade de segurado. Alzira ficou 8 meses sem contribuir, logo, perdeu sua qualidade de segurada. Errado.

    De acordo com a situao-problema apresentada abaixo e do conceito previdencirio de empresa, responda as questes 47 a 51: Hermano, advogado autnomo, possui escritrio no qual mantm relao de vnculo empregatcio com Lia (advogada e assistente de Hermano) e La (secretria). A construtora ABC Empreendimentos, pessoa jurdica cadastrada na Junta Comercial, possui na sua folha de pagamentos 10 empregados e 20 autnomos que prestam servios para distintas construtoras na rea de assentamento de mrmore e granito. 47. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Hermano deve contribuir s como contribuinte individual.

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    Hermano , perante a Previdncia, contribuinte individual

    (advogado autnomo). Alm disso, tambm se encontra equiparado empresa (empregador de Lia e La). Diante dessa constatao, ele dever contribuir como contribuinte individual e como se empresa fosse. Errado.

    48. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A construtora ABC pode contribuir como contribuinte individual autnomo.

    A construtora a uma pessoa jurdica! Contribuinte individual um enquadramento dado somente pessoa fsica. A construtora dever contribuir como empresa. Errado.

    49. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Hermano e a construtora ABC devem contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados.

    Hermano, na condio equiparada empresa, deve contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados (Lia e La). Por sua vez, a construtora ABC, na condio de empresa, tambm deve contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados. Certo.

    50. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): Hermano no pode contribuir como empresa, pois pessoa natural.

    Hermano no s pode como deve contribuir como empresa! Ele equiparado empresa pela legislao previdenciria em relao a suas empregadas. Errado.

    51. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A construtora ABC no deve contribuir sobre a folha de pagamento de seus empregados, pois eles prestam servios a terceiros.

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    Questozinha fcil, hein! A construtora uma empresa, e empresa deve contribuir sobre a folha de seus empregados. A questo dos empregados prestarem servios a terceiros no descaracteriza a relao de emprego entre eles e a construtora. Errado.

    52. (Oficial de Justia Avaliador Federal/TRF-3/FCC/2014): Matias militar da Unio e sua mulher, Catarina, militar do Estado de So Paulo. Nestes casos, em regra, de acordo com a Lei n. 8.212/1991, apenas Matias excludo do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado na referida lei, independentemente do amparo por regime prprio de previdncia social.

    Os militares (federais e estaduais) so abrangidos por Regimes Prprios de Previdncia Social, logo, ambos os cnjuges, em regra, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social (RGPS)

    Entretanto, cabe ressaltar que caso algum deles exera atividade concomitante na iniciativa privada, poder ser abarcado pelo RGPS em relao a essa atividade. Errado.

    53. (Juiz do Trabalho/TRT-20/FCC/2012): Considera-se segurado obrigatrio do regime geral, como empregado, o membro de conselho de administrao de sociedade annima.

    O membro de conselho de administrao de sociedade annima classificado como Contribuinte Individual, conforme dispe a legislao previdenciria:

    O diretor no empregado e o membro de conselho de administrao na sociedade annima.

    Errado.

    54. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013): Deputado federal ser sempre filiado obrigatrio do RGPS, na condio de segurado empregado.

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    Conforme dispe a legislao, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal ser enquadrado como segurado empregado, desde que no vinculado a Regime Prprio de Previdncia Social (RPPS) Errado.

    55. (Auditor-Fiscal/MTE/ESAF/2010): Com relao ao segurado facultativo, luz da legislao previdenciria vigente, correto afirmar que esse pode ser segurado empregado.

    Para ser segurado facultativo, o trabalhador no pode estar exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da Previdncia Social (CADES). Errado.

    56. (Defensor Pblico Substituto/DPE-AC/CESPE/2012): segurado obrigatrio da previdncia social, como empregado, o servidor pblico federal ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio.

    O enunciado est correto! Observe o RPS/1999:

    O servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao.

    Esse enquadramento direcionado aos cargos comissionados

    dos entes polticos, de livre nomeao e livre exonerao, ou como tratamos no Direito Administrativo, os chamados cargos ad nutum. Quando, por exemplo, um prefeito nomeia o irmo no servidor para cargo em comisso, e este exercer exclusivamente o cargo comissionado, a Previdncia o enquadrar como segurado empregado.

    A legislao previdenciria estende esse enquadramento ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes.

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    Certo. 57. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A respeito dos segurados facultativos da Previdncia Social, correto afirmar que a pessoa pode ser segurado facultativo independente da sua idade.

    A idade mnima para filiar-se ao RGPS na condio de segurado facultativo de 16 anos. Observe a legislao previdenciria:

    segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao RGPS (Regime Geral de Previdncia Social), mediante contribuio, na forma do art. 199 do RPS/1999 (20% sobre o salrio de contribuio por ele declarado), desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    E qual a idade mnima para se filiar ao RGPS? 14 anos! Na

    condio de menor aprendiz. E qual o enquadramento do menor aprendiz? Ele enquadrado como segurado empregado.

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    Errado.

    58. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): So segurados obrigatrios da Previdncia Social, na categoria contribuinte individual, nos termos do Regulamento da Previdncia Social, entre outros, os ministros de confisso religiosa.

    Padre no empregado da igreja! contribuinte individual. Os representantes religiosos sempre sero contribuintes individuais, independentemente da religio e de suas denominaes: padre, pastor, rabino, sheik, etc. Certo.

    59. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): Indivduo que exerce, de forma autnoma, atividade de contador devidamente reconhecida pelo rgo de classe considerado, de acordo com a legislao previdenciria, segurado facultativo.

    Conforme determina a legislao previdenciria, contribuinte individual:

    11. A pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no.

    Esse outro conceito previdencirio de contribuinte

    individual. Novamente analise a questo e observe os seguintes requisitos:

    1. Prestao de servio por conta prpria.

    SEGURADO FACULTATIVO

    SEGURADO OBRIGATRIO

    16 Anos

    Condio: a qualquer tempo.

    14 Anos Condio: como menor aprendiz, na condio de empregado.

    Idade Mnima

    Idade Mnima

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    2. Atividade econmica de natureza urbana (no pode ser rural).

    3. Com ou sem lucro.

    Houve preenchimento dos requisitos? Perfeito! contribuinte individual! Errado.

    60. (Analista Judicirio rea Judiciria/TRF-3/FCC/2014): De acordo com a Lei n. 8.213/1991, no segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de benefcio de penso por morte, auxlio acidente ou auxlio recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social.

    O membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimentos no enquadrado como segurado especial, e sim como contribuinte individual. Essa a regra.

    No entanto, a legislao previdenciria autorizou que o

    membro de grupo familiar possusse outras fontes de rendimentos sem necessariamente perder a qualidade de segurado especial. So os casos previstos:

    01. Benefcio de penso por morte, auxlio acidente ou auxlio recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da previdncia social.

    02. Benefcio previdencirio pela participao em plano de Previdncia Complementar institudo por Entidade Classista Rural (RPS/1999, Art. 9., 8., inciso II c/c 18., inciso III).

    03. Exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil.

    04. Exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais.

    05. Exerccio de mandato de vereador do municpio onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituda exclusivamente por segurados especiais.

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    06. Parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas na legislao previdenciria.

    07. Atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuada da previdncia social.

    08. Atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da previdncia social.

    Certo.

    61. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Csar, segurado da previdncia social, vive com seus pais e com seu irmo, Getlio, de 15 anos idade. Nessa situao, o falecimento de Csar somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo se estes comprovarem dependncia econmica com relao a Csar.

    Ao analisar a questo, percebemos que Csar tem dois tipos de dependentes: os pais e o irmo menor. Os dependentes esto assim dispostos:

    1. classe: No h ningum.

    2. classe: Os pais.

    3. classe: O irmo menor de 21 anos.

    Como no existe ningum na 1. classe, os benefcios previdencirios de Csar sero repassados para a classe seguinte, no caso os seus pais, sendo que cada um receber 50% desses benefcios. J o irmo menor, por estar numa classe subsequente no tem direito a receber nada, logo, no precisar comprovar dependncia econmica.

    No caso em tela, os pais de Csar, por estarem na 2. classe,

    devero ter a sua dependncia econmica comprovada e no meramente presumida, como acontece com os dependentes de 1. classe. Errado.

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    62. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2010): Considere que Lucas tenha exercido, individualmente, de modo sustentvel, durante toda a vida, a atividade de seringueiro na regio amaznica, tendo os frutos dessa atividade sidos sua nica fonte de renda. Aps o falecimento dele, os herdeiros demonstrados os pressupostos de filiao podero requerer a inscrio de Lucas, como segurado especial, no RGPS.

    Conforme dispe a legislao previdenciria, segurado obrigatrio da previdncia social, classificado na qualidade de segurado especial, a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rural, que explore atividade de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturais renovveis, e faa dessas atividades o principal meio de vida. Diante do exposto, no resta dvida que Lucas segurado especial. Porm, o segurado especial j falecido, e nunca foi inscrito no RGPS. Como proceder? O Segurado Especial o nico caso em que o Direito Previdencirio SHUPLWHDLQVFULomRSRVWPRUWHPGHSRLVGHIDOHFLGRGRVHJXUDGRo que poder ser feito por seus herdeiros dependentes, beneficiando-se da penso por morte se lhes couberem. Certo.

    63. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A respeito dos segurados facultativos da Previdncia Social, correto afirmar que o sndico de condomnio remunerado pela iseno da taxa de condomnio pode ser segurado facultativo.

    Por definio, o sndico de condomnio remunerado contribuinte individual e o no remunerado segurado facultativo. E como fica a situao do sndico que no recebe remunerao, mas isento da taxa mensal de condomnio? Nessa situao, a iseno da taxa mensal de condomnio funciona como uma remunerao indireta, e diante de remunerao, o sndico s pode ser classificado como contribuinte individual. Entendimento importante! Errado.

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    64. (Defensor Pblico Substituto/DPE-RO/CESPE/2012): A esposa ou companheira do trabalhador rural, mesmo que no trabalhe diretamente nas atividades rurais exercidas pelos demais membros do grupo familiar, considerada segurada especial.

    A esposa deve comprovadamente participar das atividades rurais desempenhadas pela sua famlia para ter direito de ser enquadrada como segurada especial. Isso vale tambm para os filhos maiores de 16 anos. Basta observar as disposies legais:

    So segurados obrigatrios da previdncia social classificados na qualidade de segurado especial, a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de:

    c) Cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que WUDWDP DV DOtQHDV D H E GHVWH LQFLVR TXHcomprovadamente, tenham participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar.

    Errado.

    65. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013): O segurado que exera mais de uma atividade abrangida pelo RGPS deve filiar-se como segurado obrigatrio em relao a cada uma dessas atividades, no sendo possvel, entretanto, que ostente, ao mesmo tempo, a qualidade de dependente.

    A filiao ao RGPS obrigatria pelo simples exerccio de atividade remunerada. O sujeito que exerce, concomitantemente (ao mesmo tempo), mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) obrigatoriamente filiado em relao a cada uma dessas atividades, observado o limite mnimo (salrio mnimo) e mximo (teto do RGPS) para o Salrio de Contribuio (SC).

    Entretanto, nada impede que o segurado, que exera mais de

    uma atividade seja dependente! Imagine que Mrcia, trabalhe em dois escritrios de contabilidade e seja casada com Marcos. Nesse caso, ela est filiada em relao a cada uma das atividades

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    exercidas na condio de segurada empregada e tambm est enquadrada como dependente de Marcos, seu marido. Errado.

    66. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): segurado obrigatrio da Previdncia Social, na categoria trabalhador avulso, entre outros, o amarrador de embarcao, o prtico de barra em porto, o guindasteiro e o ensacador de caf.

    Conforme determina a legislao previdenciria ptria, so considerados trabalhadores avulsos:

    01. O trabalhador que exerce atividade porturia de capatazia, estiva, conferncia e conserto de carga, vigilncia de embarcao e bloco. 02. O trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvo e minrio. 03. O trabalhador em alvarenga (embarcao para carga e descarga de navios). 04. O amarrador de embarcao. 05. O ensacador de caf, cacau, sal e similares. 06. O trabalhador na indstria de extrao de sal. 07. O carregador de bagagem em porto. 08. O prtico de barra em porto. 09. O guindasteiro. 10. O classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos.

    Questo muito decoreba, mas com um pouco de bom senso o

    aluno bem preparado teria matado sem grandes dificuldades. =) Certo.

    67. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013):

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    De acordo com a Lei n. 8.213/1991, a companheira do segurado deve comprovar a unio estvel e a dependncia econmica para receber eventual benefcio da previdncia.

    O cnjuge, o companheiro, a companheira e o filho no emancipado fazem parte da 1. classe de dependentes na ordem de vocao, ou seja, tem precedncia sobre a 2. classe (pais) e sobre a 3. classe (irmos no emancipados).

    Por sua vez, a dependncia econmica da pessoas da 1. classe presumida, enquanto que das pessoas da 2. e 3. classes deve ser comprovada. Em outras palavras, a prova da condio de dependente s ocorre com os dependentes da 2. classe e da 3. classe. Errado.

    68. (Tcnico Judicirio rea Administrativa/TRF-3/FCC/2014): O Conselho Nacional de Previdncia Social (CNPS) possui como membros, dentre outros, nove representantes da sociedade civil. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Presidente da Repblica, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de dois anos, vedada a reconduo.

    Todos os 15 membros do CNPS (6 do Governo e 9 da Sociedade Civil), e seus respectivos suplentes, sero nomeados pelo Presidente da Repblica, sendo que para os representantes titulares da Sociedade Civil so garantidos um mandato de 2 anos, com apenas uma reconduo consecutiva por igual perodo. O Conselho Nacional de Previdncia Social ser presidido pelo Ministro de Estado da Previdncia Social. Errado.

    69. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A respeito dos segurados facultativos da Previdncia Social, correto afirmar que aquele que deixou de ser segurado obrigatrio da previdncia social no pode ser segurado facultativo.

    O indivduo que deixa de ser segurado obrigatrio do RGPS pode ser segurado facultativo. Essa a regra! Mas s vezes a pessoa sai da condio de segurado obrigatrio do RGPS para se tornar servidor pblico abrangido por RPPS. Nesse caso, o servidor

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    pblico nunca ser segurado facultativo do RGPS. Tenha essa exceo em mente.

    vedada a filiao ao RGPS (Regime Geral de Previdncia Social), na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de RPPS (regime prprio de previdncia social), salvo na hiptese de afastamento sem vencimento e desde que no permitida, nesta condio, contribuio ao respectivo regime prprio.

    Errado.

    70. (Analista Tcnico de Polticas Sociais/MPOG/ESAF/2012): So segurados obrigatrios da Previdncia Social, na categoria contribuinte individual, nos termos do Regulamento da Previdncia Social, entre outros, o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao na sociedade annima.

    Observe o seguinte enquadramento legal:

    O diretor no empregado e o membro de conselho de administrao na sociedade annima.

    O diretor empregado enquadrado como segurado

    Empregado. O diretor no empregado, por sua vez, enquadrado como Contribuinte Individual. E o que vem a ser o diretor no empregado? aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, seja eleito, por assembleia geral dos acionistas, para cargo de direo das sociedades annimas (S/A), no mantendo as caractersticas inerentes relao de emprego. Nesse caso, no existe o vnculo empregatcio! O sujeito investido no cargo de direo da S/A e pronto! Vamos fazer um paralelo? Observe:

    Diretor empregado: contratado ou promovido para cargo de direo na S/A, desde que observadas as exigncias caractersticas inerentes da relao de emprego. Empregado. Diretor no empregado: investido no cargo de direo na S/A, sem a existncia da relao de emprego. Contribuinte Individual.

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    Mas ateno: No porque no existe o vnculo empregatcio que no existe remunerao. Ningum trabalha de graa! Da mesma forma que a empresa pode contratar um consultor financeiro (contribuinte individual), para eventuais consultas ou servios, ela tambm possui autonomia para contratar um Diretor (Contribuinte Individual) no empregado. Ficou claro? Certo.

    71. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): No se considera empresa, nem a ela se equipara, para fins de custeio da Previdncia Social, aquele que admite empregado a seu servio, mediante remunerao, sem finalidade lucrativa, no mbito residencial de diretor de empresa.

    Estamos diante do Empregador Domstico e no da Empresa! Trabalhar no mbito residencial de um terceiro e sem finalidade lucrativa so caractersticas do trabalho domstico. Observe o disposto na legislao:

    Empregador domstico a pessoa, a famlia ou a entidade familiar que admite empregado domstico a seu servio, mediante remunerao e sem finalidade lucrativa.

    Certo.

    72. (Juiz do Trabalho/TRT-3/2013): A organizao da Previdncia Social obedecer, dentre outros, aos seguintes princpios: universalidade de participao nos planos previdencirios, mediante contribuio, e preservao do valor real dos benefcios.

    Devemos observar que a legislao previdenciria traz os Princpios que regem a Previdncia Social, a saber:

    1. Universalidade de participao nos planos previdencirios; 2. Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais; 3. Seletividade e distributividade na prestao dos benefcios; 4. Clculo dos benefcios considerando-se os salrios de contribuio corrigidos monetariamente;

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    5. Irredutibilidade do valor dos benefcios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo; 6. Valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio de contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salrio mnimo; 7. Carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos rgos colegiados.

    Certo.

    73. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A respeito dos segurados facultativos da Previdncia Social, correto afirmar que no pode ser segurado facultativo aquele que estiver exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    Questo corretssima! O trabalhador que j est enquadrado como segurado obrigatrio do RGPS no pode ser enquadrado como segurado facultativo! Esse trabalhador pode ter vrias filiaes no RGPS referentes s atividades exercidas, inclusive com enquadramentos diferentes (empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual, etc.), mas nunca na condio de segurado facultativo. Certo.

    74. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): segurado facultativo da Previdncia Social a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral (garimpo).

    At 1998, o garimpeiro era considerado Segurado Especial, entretanto a Emenda Constitucional n. 20/1998 (Primeira Emenda de Reforma da Previdncia) alterou a redao do 8. do Art. 195 da CF/1988, excluindo o garimpeiro dessa condio. Com isso, a partir dessa emenda, esse segurado passou a ser classificado como Contribuinte Individual. Errado.

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    75. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2007): Considere que Joo e Fernanda sejam rbitros de futebol e atuem, de acordo com a Lei n. 9.615/1998, sem vnculo empregatcio com as entidades desportivas diretivas em que atuam. Nessa situao hipottica, Joo e Fernanda podem ser inscritos na previdncia social na qualidade de segurados facultativos, tendo em vista inexistir qualquer disposio legal que os obrigue a serem filiados ao regime geral.

    Os rbitros de Futebol so considerados contribuintes individuais perante o RGPS, conforme dispe o enquadramento legal:

    O rbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei n. 9.615/1998 (Normas Gerais sobre Desporto ou Lei Pel).

    O juiz de futebol e os bandeirinhas nunca sero segurados

    facultativos, e sim contribuintes individuais, desde que atuem em conformidade com as Normas Gerais do Desporto. Errado.

    76. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013): A respeito do custeio do RGPS, correto afirmar que o trabalhador que presta servio de natureza urbana ou rural a empresa privada, em carter no eventual e mediante subordinao, no participa do custeio do RGPS.

    Como assim? O enunciado trouxe exatamente o conceito de Empregado previsto na legislao previdenciria:

    01. Aquele que presta servio de natureza urbana ou rural a empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao (jurdica) e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado.

    Logo, ele segurado obrigatrio do RGPS. =)

    Errado.

    77. (Juiz do Trabalho/TRT-24/2012): A Previdncia Social organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo, de filiao obrigatria, e sem a observncia de critrios que preservem o equilbrio financeiro.

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    Essa questo tem fundamento na Constituio Federal de

    1988:

    Art. 201. A Previdncia Social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial.

    Errado.

    78. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): A respeito dos segurados facultativos da Previdncia Social, correto afirmar que pode ser segurado facultativo o estudante maior de quatorze anos.

    Idade mnima para ser segurado facultativo 16 anos! Idade mnima para adentrar ao RGPS de 14 anos, na condio de menor aprendiz (segurado empregado). =) Errado.

    79. (Juiz Substituto/TRF-5/CESPE/2011): segurado obrigatrio da previdncia social na qualidade de empregado aquele que presta servio no Brasil misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a ela subordinados ou a membros dessas misses e reparties, ainda que o prestador desse tipo de servio seja estrangeiro sem residncia permanente no Brasil.

    A questo comeou muito bem, mas derrapou no final! Observe a definio legal do enquadramento de empregado da questo:

    Aquele que presta servio no Brasil misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular.

    A misso diplomtica, ou repartio consular, se

    equipara, para fins previdencirios, a uma empresa. Quando a misso contrata um brasileiro residente no Brasil, em regra, esse

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    indivduo enquadrado como empregado. Mas temos excees. No se enquadram como empregado as seguintes contrataes:

    1. No brasileiro sem residncia permanente no Brasil; 2. Brasileiro residente, mas amparado por legislao previdenciria do pas da misso diplomtica ou da repartio consular.

    Em suma, o estrangeiro sem residncia permanente no

    enquadrado como empregado. Errado.

    80. (Tcnico Judicirio rea Administrativa/TRF-3/FCC/2014): O servidor civil ocupante de cargo efetivo de autarquia da Unio, em regra, segurado obrigatrio como contribuinte individual independentemente de estar ou no amparado pelo regime prprio de previdncia social.

    O servidor pblico federal abarcado por Regime Prprio de Previdncia Social (RPPS), logo, este cidado est excludo da proteo do Regime Geral de Previdncia Social (RGPS). Errado.

    81. (Defensor Pblico/DPE-TO/CESPE/2013): Apesar de ser regida pelo princpio da universalidade da cobertura e do atendimento, a seguridade social s acessvel a brasileiros que residem no pas.

    A Seguridade Social composta de Sade, Assistncia Social e Previdncia Social. A sade prestada em territrio nacional, a todos que aqui residem (brasileiros e estrangeiros). J a Assistncia devida aos que aqui residem e no tem condio de se sustentarem de forma digna.

    Por sua vez, a Previdncia devida para aquele que com ela contribui. Existem alguns enquadramentos legais, que classificam o indivduo como segurado obrigatrio do RGPS, mesmo quando esse presta servio no exterior.

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    Logo, com base no supra exposto, no correto afirmar que somente os brasileiros residentes tem direito de usufruir da Seguridade Social Errado.

    82. (Advogado/BRB/CESPE/2010): Joo explora diretamente atividade de extrao mineral garimpo em carter temporrio e de forma no contnua. Nessa situao, considerando a legislao previdenciria em vigor, Joo considerado segurado especial da Previdncia Social.

    Garimpeiro contribuinte individual!

    A pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral (garimpo), em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua.

    Errado.

    83. (Perito Mdico/INSS/CESPE/2010): Lucas entrou no gozo de aposentadoria pelo RPPS em 16/11/2009. Nessa situao, Lucas poderia ter optado por filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo, mediante ato volitivo de inscrio e pagamento da primeira contribuio.

    Servidor pertencente ao RPPS nunca poder ser enquadrado como segurado facultativo. Essa proibio estende-se inclusive ao servidor j aposentado pelo RPPS. Errado.

    84. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): Joo fora casado com Maria, com quem teve trs filhos, Joo Junior, de 22 anos e universitrio; Marlia, com 18 anos e Renato com 16 anos, na data do bito de Joo, ocorrido em dezembro de 2011. Joo se divorciara de Maria que renunciou ao direito a alimentos para si. Posteriormente, Joo veio a contrair novas npcias com Norma, com quem manteve unio estvel at a data de seu bito. Norma possui uma filha, Miriam, que mora com a me e foi por Joo sustentada. Nessa situao, so

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    dependentes de Joo, segundo a legislao previdenciria, Marlia, Renato, Miriam e Norma.

    Outra questo recente!! =)

    Devemos analisar pessoa por pessoa na data do bito de Joo:

    Joo Junior: filho de Joo, 22 anos, universitrio e plenamente capaz. No dependente de Joo. Marlia: filha de Joo, 18 anos (menor de 21 anos). dependente de Joo. Renato: filho de Joo, 16 anos (menor de 21 anos). dependente de Joo. Maria: ex-esposa de Joo, que se separou sem ter direito a penso alimentcia. No dependente de Joo. Norma: atual esposa de Joo. dependente de Joo. Miriam: enteada de Joo, que possua comprovada dependncia econmica com o finado. dependente de Joo.

    Aps essa anlise, podemos concluir que so dependentes de

    Joo: Marlia (filha menor de 21), Renato (filho menor de 21), Norma (atual esposa) e Miriam (enteada com comprovada dependncia econmica). Certo.

    85. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-8/CESPE/2013): Em relao ao RGPS, correto afirmar que o estudante com idade igual ou superior a dezesseis anos pode filiar-se ao RGPS, mediante contribuio, na condio de segurado facultativo, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o defina como segurado obrigatrio da previdncia social.

    O segurado facultativo, por definio, a pessoa maior de 16 anos que no possui renda prpria, mas deseja contribuir para o RGPS com intuito de usufruir dos benefcios previdencirios.

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    A definio legal de segurado facultativo a seguinte:

    segurado facultativo o maior de 16 anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), mediante contribuio, na forma do art. 199 do RPS/1999 (20% sobre o salrio de contribuio por ele declarado), desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    Certo.

    86. (Tcnico do Seguro Social/INSS/CESPE/2008): Otvio, contador, aposentado por regime prprio de previdncia social e comeou a prestar servios de contabilidade em sua residncia. Dada a qualidade de seus servios, logo foi contratado para dar expediente em uma grande empresa da cidade. Nessa situao, Otvio no segurado do regime geral, tanto por ter pertencido a um regime prprio, quanto por ser aposentado.

    O aposentado do RPPS que trabalhar com atividades que o enquadre em uma classe de segurado obrigatrio, ser filiado obrigatrio do RGPS. A nica ressalva que servidor do RPPS nunca poder ser enquadrado ou contribuir como segurado facultativo. Errado.

    87. (Perito Mdico Previdencirio/INSS/FCC/2012): Nos termos da legislao previdenciria correto afirmar que os filhos e a esposa, por serem dependentes da classe diferente, no concorrem em igualdade para o benefcio.

    A esposa (cnjuge) e o filho pertencem a 1. classe de dependentes do segurado, ou seja, eles concorrem em igualdade pelo benefcio devido.

    O concurseiro deve ter em mente que a legislao no separou os dependentes em trs classes por acaso. A 1. classe tem precedncia sobre a 2. e a 3. classe, e por sua vez, a 2. classe tem precedncia sobre a 3.. Suponha que Gustavo tenha falecido e deixado uma penso por morte para os seus dependentes. Para quem ser destinado esse benefcio? Aos dependentes da 1. classe. Caso no exista ningum, para os da 2. classe se estes

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    comprovarem dependncia econmica, caso novamente no exista ningum, para os da 3. classe. Como pode ver, a existncia de dependente de qualquer das classes exclui do direito s prestaes aos das classes seguintes. Errado.

    88. (Auditor-Fiscal/MTE/CESPE/2013): Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais podero fazer jus ao recebimento de penso por morte, desde que comprovem a dependncia econmica do segurado a eles, ainda que existam dependentes que integrem a primeira classe.

    O concurseiro deve ter em mente que a legislao no separou os dependentes em trs classes por acaso. A 1. classe tem precedncia sobre a 2. e a 3. classe, e por sua vez, a 2. classe tem precedncia sobre a 3.. Suponha que Gustavo tenha falecido e deixado uma penso por morte para os seus dependentes. Para quem ser destinado esse benefcio? Aos dependentes da 1. classe. Caso no exista ningum, para os da 2. classe, caso novamente no exist