cultura afro

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Page 1: Cultura Afro
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Pierson, chegou à Bahia em 1935, como aluno de doutorado em

Chicago, sob a orientação de Robert Park,sua preocupação

principal era com a integração e a mobilidade social dos negros, a

hipótese de que o preconceito racial seria o principal obstáculo a

essa integração, em detrimento dos aspectos de aculturação. Seu

livro aponta o significado do Brasil como laboratório de relações

raciais,fato que torna interessante a "situação racial" brasileira, é

que tendo uma população de côr proporcionalmente maior que a

dos Estados Unidos, o Brasil não tem "problema racial".

Entretanto, Pierson que já encontrou aqui, entre os acadêmicos

brasileiros, uma história social do negro, desenvolvida por

Gilberto Freyre e outros estudiosos, que fizera da miscigenação e

da ascensão social dos mulatos as pedras fundamentais de sua

compreensão da sociedade brasileira.

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Na Bahia segundo alguns estudiosos encontra-se vários

termos para descrever “Pretos e Brancos” neste

momento e no mesmo lugar.

Thales de Azevedo-(1966) 20 termos na Bahia

Hutchinson- (1951) 21 termos na zona rural

Marin Harris-(1963) 9 termos em Minas gerais

Bem Zimmer-(1963)15 termos em Monte Serra

Harris e Kottak- 39 na aldeia em Arembepe

Manoel Diegues Junior(1956)- 24 em várias partes do

Brasil

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No Brasil , apelidar alguns indivíduos comtendência Africana de “NEGRÕES” é comumcomo se inclina a fazê-lo algunsinvestigadores dos Estados Unidosrepresenta uma distorção do “quadro”; efazer referência à imensa gama de mistos deafricano e europeu como sendo “mulatos”.

Ao mesmo tempo está série de termos sãoaltamente significativo para se fazer umaanalise precisa da situação racial noBrasil, principalmente para indicar algumasdas diferenças desta.Em contraste com a“situações raciais”, da África do Sul e dosEstados Unidos.

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DIFERENÇAS

BAHIA ESTADOS UNIDOS

BRANCOS

PESSOA COM CARACTERÍSTICABRANCA-

PESSOA COM DESCENDÊNCIA CAUCASIANA

PRETOS

PESSOA COM TRAÇOS NEGROS DESC. DE QUALQUER GRAU DE AFRICANO.

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Negros e brancos são acima de tudo mais queaparência física. Ainda nenhum estudiosolevantou qualquer dúvida sobre ascaracterísticas de uma pessoa –particularmente a textura do cabelo a cor dapele. Não serem observadas e pelo menosocasionalmente aludidas por todos osbrasileiros , qualquer que seja seu nível social.Harrais encontrou em arembepe 13 termosdiferentes aplicado a mesma pessoa.

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Caio Prado afirma que a “classificação étnicase fez pela posição social e a raça”, pelomenos nas classes superiores...” quais querque sejam esses termos chamados “raciais”,portanto como foi reconhecido Harris eKottak eles não são meios para classificargrupos de ascendência biológica comum,nem são simplesmente termo referidos aaparências física.

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Num esforço para descrever com maior rigor as sociedades multi-raciais das caraíbas, distingue Smith 4 tipos de “côr”: respeitando os aspectos genéticos, ele emprega a expressão “cor fenotípicas” para aludir a aparência e “cor genealógica” para se referir a ascendência racial.Para aludir o significado social da “cor” Smith sugere a expressão “cor associativa”. Levando em consideração o “molde cultural” Smith distingue a “cor cultural”

1-Cor Genealógica2-Cor Fenotípica3-Cor Associativa4-Cor Cultural

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• PIERSON, DONALD, Branco e pretos na Bahia, companhia editora nacional – São Paulo.