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CULTIVO DA ESPIRITUALIDADE
CULTIVO DA ESPIRITUALIDADE
Síntese e Slides: Ir. Cris, CSC
Livro: Configurar-se com Cristo. Pe. Pius, 2005 – p. 93-95
Síntese e Slides: Ir. Cris, CSC
Livro: Configurar-se com Cristo. Pe. Pius, 2005 – p. 93-95
1. “SENTIR E SABOREAR INTERNAMENTE” EE 2
1. “SENTIR E SABOREAR INTERNAMENTE” EE 2
Não é apenas saber, conhecer intelectualmente;
É sentir e saborear o amor de Deus;
Não é apenas saber, conhecer intelectualmente;
É sentir e saborear o amor de Deus;
EXIGÊNCIAS:Entrega confiante a Deus,
Deixar-se possuir e conduzir pela ação do Espírito Santo,
Entrega humilde, generosa e despretensiosa a Jesus Cristo,
EXIGÊNCIAS:Entrega confiante a Deus,
Deixar-se possuir e conduzir pela ação do Espírito Santo,
Entrega humilde, generosa e despretensiosa a Jesus Cristo,
Enraizar e alicerçar a vida no mistério do amor de Jesus.
Em Jesus descobrir e saborear o mistério da própria vida.
É uma experiência que se processa no profundo da pessoa.
Atinge o “eu autêntico”, lá onde Deus a acalenta na palma de Suas mãos.
Enraizar e alicerçar a vida no mistério do amor de Jesus.
Em Jesus descobrir e saborear o mistério da própria vida.
É uma experiência que se processa no profundo da pessoa.
Atinge o “eu autêntico”, lá onde Deus a acalenta na palma de Suas mãos.
A pessoa deixa que a essência do seu ser seja tocada por Jesus Cristo
e, como efeito, seja fortalecida n’Ele (cf. Cl 1,17).
Jesus a liberta da trama do “falso eu”.
A pessoa deixa que a essência do seu ser seja tocada por Jesus Cristo
e, como efeito, seja fortalecida n’Ele (cf. Cl 1,17).
Jesus a liberta da trama do “falso eu”.
Tal experiência de fé, proporciona um crescimento na liberdade de espírito
E na entrega gratuita e amorosa a Deus e aos irmãos.
Tal experiência de fé, proporciona um crescimento na liberdade de espírito
E na entrega gratuita e amorosa a Deus e aos irmãos.
2. DEIXAR-SE ATRAIR PELA PESSOA DE JESUS
2. DEIXAR-SE ATRAIR PELA PESSOA DE JESUS
O cultivo da espiritualidade se realiza num processo de interação.
A experiência de oração tem sua raiz e razão de ser, na maneira como Deus se revela e fala com a pessoa - Moisés (cf. Ex 3,2-6).
Crer em Deus = deixar-se “prender” pelo magnetismo do amor e da presença de Deus.
O cultivo da espiritualidade se realiza num processo de interação.
A experiência de oração tem sua raiz e razão de ser, na maneira como Deus se revela e fala com a pessoa - Moisés (cf. Ex 3,2-6).
Crer em Deus = deixar-se “prender” pelo magnetismo do amor e da presença de Deus.
A espiritualidade é um valor inestimável.É dádiva de Deus.É sopro do Espírito de Deus em nós.Da nossa parte, exige apenas ouvir e abrir
a porta da nossa casa, para Ele entrar e cear conosco, e nós com Ele (cf. Ap 3,20).
A própria vida é a “mesa do encontro” e o “lugar” da revelação de Deus.
A espiritualidade é um valor inestimável.É dádiva de Deus.É sopro do Espírito de Deus em nós.Da nossa parte, exige apenas ouvir e abrir
a porta da nossa casa, para Ele entrar e cear conosco, e nós com Ele (cf. Ap 3,20).
A própria vida é a “mesa do encontro” e o “lugar” da revelação de Deus.
A espiritualidade e a experiência de oração abrangem as várias dimensões da vida.
• Um sincero encontro com Jesus provoca uma mudança e real transformação de vida.
• Esta mudança do desejo de permanecer com Jesus e de fidelidade a Ele.
• É a experiência de deixar-se cativar pela Sua pessoa e pelo Seu amor.
A espiritualidade e a experiência de oração abrangem as várias dimensões da vida.
• Um sincero encontro com Jesus provoca uma mudança e real transformação de vida.
• Esta mudança do desejo de permanecer com Jesus e de fidelidade a Ele.
• É a experiência de deixar-se cativar pela Sua pessoa e pelo Seu amor.
Quando a pessoa se deixa “tocar” pela presença amorosa de Deus e Sua Palavra, então, a transformação acontece.
Nasce uma nova visão. Reveste-se de um novo sentido. Forma-se um “novo” referencial interno. Para a pessoa, esse referencial é de um
valor inestimável. É o que a mantém conectada com Ele.
Quando a pessoa se deixa “tocar” pela presença amorosa de Deus e Sua Palavra, então, a transformação acontece.
Nasce uma nova visão. Reveste-se de um novo sentido. Forma-se um “novo” referencial interno. Para a pessoa, esse referencial é de um
valor inestimável. É o que a mantém conectada com Ele.
A interação e a intercomunicação com Jesus fazem crescer na fé, organizam e harmonizam a vida: os dinamismos internos, as motivações e o modo de ser e de agir.
Um cultivo profundo e sincero da espiritualidade, provoca uma transformação da mente, do coração, da vontade.
Dissolvem-se as confusões, os bloqueios, os apegos afetivos e outras dimensões desordenadas.
A interação e a intercomunicação com Jesus fazem crescer na fé, organizam e harmonizam a vida: os dinamismos internos, as motivações e o modo de ser e de agir.
Um cultivo profundo e sincero da espiritualidade, provoca uma transformação da mente, do coração, da vontade.
Dissolvem-se as confusões, os bloqueios, os apegos afetivos e outras dimensões desordenadas.
Os exercícios de oração são “alimentos vitaminados” para a vida.
A perseverança no cultivo de uma vida de oração causa, suave e lentamente, uma transformação benéfica na vida e efeitos terapêuticos.
A pessoa pode curar-se de ferimentos espirituais, morais, afetivos, relacionais e físicos.
Os exercícios de oração são “alimentos vitaminados” para a vida.
A perseverança no cultivo de uma vida de oração causa, suave e lentamente, uma transformação benéfica na vida e efeitos terapêuticos.
A pessoa pode curar-se de ferimentos espirituais, morais, afetivos, relacionais e físicos.
A vida de oração revitaliza a pessoa, quando movida pela ação do Espírito.
É o Espírito que desobstrui os canais internos de interação e de comunicação.
Ele desvencilha a pessoa de ferimentos, mágoas e apegos, fortificando-a na fé, na confiança e no amor fraterno.
A vida de oração revitaliza a pessoa, quando movida pela ação do Espírito.
É o Espírito que desobstrui os canais internos de interação e de comunicação.
Ele desvencilha a pessoa de ferimentos, mágoas e apegos, fortificando-a na fé, na confiança e no amor fraterno.
A experiência de oração harmoniza a pessoa entre o que é e o que deseja ser.
Enquanto a pessoa caminha animada pela Palavra de Deus e movida pela ação do Espírito Santo, será “curada” de suas “enfermidades” (cf. Lc 17,11-19).
A vida é unidade existencial. É única e irrepetível.
A experiência de oração harmoniza a pessoa entre o que é e o que deseja ser.
Enquanto a pessoa caminha animada pela Palavra de Deus e movida pela ação do Espírito Santo, será “curada” de suas “enfermidades” (cf. Lc 17,11-19).
A vida é unidade existencial. É única e irrepetível.
A espiritualidade cristã que não atinge todo o ser, geralmente, não transforma e nem provoca um crescimento na fé e na vivência das relações interpessoais.
Há uma impenetrabilidade espiritual, semelhante a um cisne que mergulha no lago e, ao sair, sacode-se e está todo enxuto.
A espiritualidade cristã que não atinge todo o ser, geralmente, não transforma e nem provoca um crescimento na fé e na vivência das relações interpessoais.
Há uma impenetrabilidade espiritual, semelhante a um cisne que mergulha no lago e, ao sair, sacode-se e está todo enxuto.
O crescimento interior não é linear e uniforme.
Cada pessoa desenvolve seu ritmo próprio, tendo como pressuposto um empenho sincero da parte dela.
É preciso que encare a vida como um itinerário.
O crescimento interior não é linear e uniforme.
Cada pessoa desenvolve seu ritmo próprio, tendo como pressuposto um empenho sincero da parte dela.
É preciso que encare a vida como um itinerário.
Jesus confia esta verdade aos discípulos, dizendo: “tenho ainda muito a vos dizer, mas não podeis agora suportar.
Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará na verdade plena” (Jo 16,12-13).
Assim, elimina-se a ilusão perfeccionista e farisaica de “ter chegado” à meta.
A pessoa sempre está em processo de crescimento, até a hora da morte.
Eterna peregrina, rumo à casa do Pai.
Jesus confia esta verdade aos discípulos, dizendo: “tenho ainda muito a vos dizer, mas não podeis agora suportar.
Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará na verdade plena” (Jo 16,12-13).
Assim, elimina-se a ilusão perfeccionista e farisaica de “ter chegado” à meta.
A pessoa sempre está em processo de crescimento, até a hora da morte.
Eterna peregrina, rumo à casa do Pai.
3. CAMINHOS QUE LEVAM À ORAÇÃO CONTEMPLATIVA 3. CAMINHOS QUE LEVAM À ORAÇÃO CONTEMPLATIVA
Segundo a proposta de Santo Inácio, nos Exercícios Espirituais, leva a pessoa a participar da cena que contempla:
“com os olhos da imaginação ver, ouvir e observar. Ver as pessoas, ouvir o que falam e observar o que fazem.
Interargir: sentir com, ser prestativo, perguntar, dialogar...” (cf. EE 47; 92-93; 95-97; 102-103; 106-109; 111-112; 14-117).
Segundo a proposta de Santo Inácio, nos Exercícios Espirituais, leva a pessoa a participar da cena que contempla:
“com os olhos da imaginação ver, ouvir e observar. Ver as pessoas, ouvir o que falam e observar o que fazem.
Interargir: sentir com, ser prestativo, perguntar, dialogar...” (cf. EE 47; 92-93; 95-97; 102-103; 106-109; 111-112; 14-117).
Trata-se de entrar livre e gratuitamente na cena. Deixar-se envolver, conduzir e interpelar pela
presença e ação dos personagens da cena. Esta atitude de entrega confiante exige um
desapego e uma desapropriação de si, das seguranças adquiridas.
Das idéias, dos afetos. O abandono à ação providente do Espírito de
Deus é a exigência da experiência contemplativa gratuita e despretensiosa.
Trata-se de entrar livre e gratuitamente na cena. Deixar-se envolver, conduzir e interpelar pela
presença e ação dos personagens da cena. Esta atitude de entrega confiante exige um
desapego e uma desapropriação de si, das seguranças adquiridas.
Das idéias, dos afetos. O abandono à ação providente do Espírito de
Deus é a exigência da experiência contemplativa gratuita e despretensiosa.
Não pretender antecipar a experiência, fazendo-se protagonista da oração.
O protagonismo do “querer” da pessoa a mantém preocupada e ocupada com os seus problemas e interesses, com as suas aparências e glórias, com suas pretensões e vantagens, que a mantém na superfície e na dispersão, girando em torno de si mesma.
Não pretender antecipar a experiência, fazendo-se protagonista da oração.
O protagonismo do “querer” da pessoa a mantém preocupada e ocupada com os seus problemas e interesses, com as suas aparências e glórias, com suas pretensões e vantagens, que a mantém na superfície e na dispersão, girando em torno de si mesma.
O foco de atenção da pessoa deve centrar-se na pessoa de Jesus.
O apelo é tornar-se como criança indefesa que tudo necessita receber.
Entregar o seu coração ao Espírito Santo.
O foco de atenção da pessoa deve centrar-se na pessoa de Jesus.
O apelo é tornar-se como criança indefesa que tudo necessita receber.
Entregar o seu coração ao Espírito Santo.
Trata-se de uma renúncia ao protagonismo da sua mente, da sua vontade, do seu coração e das suas seguranças protetoras e defensivas.
É morrer para si e abrir-se, livre e gratuitamente, à ação de Deus.
Trata-se de uma renúncia ao protagonismo da sua mente, da sua vontade, do seu coração e das suas seguranças protetoras e defensivas.
É morrer para si e abrir-se, livre e gratuitamente, à ação de Deus.
O exercício de relaxar, ou aquietar o corpo, a mente, a vontade, os sentimentos e todo o ser, ajuda a criar um clima de silêncio interior, de entrega e de acolhida à ação do Espírito.
É o que São Paulo diz: “o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam. ...” (1Cor 2,9-12).
O exercício de relaxar, ou aquietar o corpo, a mente, a vontade, os sentimentos e todo o ser, ajuda a criar um clima de silêncio interior, de entrega e de acolhida à ação do Espírito.
É o que São Paulo diz: “o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, foi isso que Deus preparou para aqueles que o amam. ...” (1Cor 2,9-12).
4. EXIGÊNCIAS DA ORAÇÃO CONTEMPLATIVA
4. EXIGÊNCIAS DA ORAÇÃO CONTEMPLATIVA
• A oração contemplativa é a ação do Espírito de Deus presente e atuante na pessoa.
• É dádiva de Deus à pessoa. • As faculdades humanas devem assumir
uma posição silenciosa, receptiva e gratuita.
• Devem evitar julgar, analisar, interpretar, controlar e justificar.
• A oração contemplativa é a ação do Espírito de Deus presente e atuante na pessoa.
• É dádiva de Deus à pessoa. • As faculdades humanas devem assumir
uma posição silenciosa, receptiva e gratuita.
• Devem evitar julgar, analisar, interpretar, controlar e justificar.
• Precisa confiar-se e entregar-se como barro nas mãos do divino Oleiro (cf. Jr 18,1-6). Deixar-se modelar por Ele.
• Precisa confiar-se e entregar-se como barro nas mãos do divino Oleiro (cf. Jr 18,1-6). Deixar-se modelar por Ele.
Ser despretensioso, desprendido de tudo, com o olhar centrado em Jesus e, com Ele, viver a oferta ao Pai.
Ele conhece as necessidades e os limites da pessoa.
Ser despretensioso, desprendido de tudo, com o olhar centrado em Jesus e, com Ele, viver a oferta ao Pai.
Ele conhece as necessidades e os limites da pessoa.
Ao entrar no Mistério, a palavra é dispensada. Há só silêncio.
Silêncio significa deixar o Espírito trabalhar. Ele move o germe da vida para liberar a vida. Neste silêncio, as “películas” da semente se
rompem. As “máscaras” perdem a sua força. É Deus que realiza o crescer (cf. 1Cor 3,7).
Ao entrar no Mistério, a palavra é dispensada. Há só silêncio.
Silêncio significa deixar o Espírito trabalhar. Ele move o germe da vida para liberar a vida. Neste silêncio, as “películas” da semente se
rompem. As “máscaras” perdem a sua força. É Deus que realiza o crescer (cf. 1Cor 3,7).
A experiência contemplativa é fruto da ação do Espírito, que exige fé, confiança entrega e despojamento total.
A experiência contemplativa é fruto da ação do Espírito, que exige fé, confiança entrega e despojamento total.
5. DISCERNIMENTO DA EXPERIÊNCIA CONTEMPLATIVA
5. DISCERNIMENTO DA EXPERIÊNCIA CONTEMPLATIVA
Os exercícios de oração, na caminhada espiritual, exigem discernimento dos espíritos que movem a pessoa durante a experiência contemplativa.
Os exercícios de oração, na caminhada espiritual, exigem discernimento dos espíritos que movem a pessoa durante a experiência contemplativa.
O exame de consciência, a revisão da oração é uma ferramenta que ajuda a pessoa a tomar consciência da ação do Espírito de Deus no seu íntimo e das formas, pelas quais Ele se manifesta.
Desenvolve uma atitude de vigilância à ação do Espírito Santo.
Faz perceber se é dócil ou não à ação do Espírito. Mostra-lhe como ela procede e vive a interação com
as pessoas. O modo como acolhe, no seu coração, as
necessidades dos outros. O quanto é receptivo para acolher, sem mérito seu, a
ação do Espírito.
O exame de consciência, a revisão da oração é uma ferramenta que ajuda a pessoa a tomar consciência da ação do Espírito de Deus no seu íntimo e das formas, pelas quais Ele se manifesta.
Desenvolve uma atitude de vigilância à ação do Espírito Santo.
Faz perceber se é dócil ou não à ação do Espírito. Mostra-lhe como ela procede e vive a interação com
as pessoas. O modo como acolhe, no seu coração, as
necessidades dos outros. O quanto é receptivo para acolher, sem mérito seu, a
ação do Espírito.
“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e
abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei
com ele, e ele comigo” (Ap 3,20).
“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e
abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei
com ele, e ele comigo” (Ap 3,20).