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Cultura Cultura Jornal Angolano de Artes e Letras ARTES LÍNGUAS NACIONAIS E EDUCAÇÃO FINANCEIRA - Pág. LETRAS ARTES NAVEGAÇÕES 3 ECO DE ANGOLA LETRAS IILP QUER DIVULGAR AUTORES E PROMOVER LEITORES DA CPLP A expectativa era muita, antes dos especialistas da UNESCO anunciarem que Angola tem, desde o passado dia 8 de Julho de 2017, um bem histórico e cultural na lista do património da Humanidade. Agora, o desafio é maior para os técnicos e especialistas angolanos em antropologia e história. É preciso um maior trabalho de divulgação para maior valorização da ex-capital do Reino do Kongo e desta forma atrair todo o poten- cial turístico que outros patrimónios mundiais, em vários países, fazem alavancar as economias. Pág. 13 Págs. 6 MAYEMBE EMPREENDEDOR DE SENTIMENTOS MBANZA KONGO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE LETRAS Pág. 9 Pág. 3 Num primeiro momento, tem-se a impressão de que a alegada «pobreza de vocabulários» das línguas nacionais inviabilizaria a transmissão de conceitos económicos como poupança, crédito, etc., que seriam desconhecidos pelos falantes das línguas bantu em Angola. Esta será a razão pela qual elas tenham sido excluídas do programa de Educação Financeira que visa, entre outros, a inclusão financeira de todos os cidadãos angola- nos. Vinte anos decorridos desde a apresentação do “Dicionário de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa” de Fernan- da Cavacas, o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) organiza um encontro, de 20 a 21 de Junho, na sede da CPLP, com vista à actualização dos dados contidos no dicionário e a criação de uma plataforma digital. De 22 e 23 de Junho decorreu a 1ª Reunião Técnica do “Plano de Leitura CPLP” que será "uma mais-valia incontornável" para os PALOP, uma vez que não têm até este momento um plano nacional de leitura. DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO O escultor Mayembe é um dos modelos de empreendedor de sentimentos cujo reconhecimento veio de fora de Angola. Mayembe é consagra- do “mestre escultor” na “periferia”. Isto é, na província do Zaire, onde a mestria de escultura é milenar e de excelência no mapa artístico angolano. Pág. 9 LETRAS ECO DE ANGOLA ECO DE ANGOLA NAVEGAÇÕ ÕES Pág. 3 CEIRA FINAN E EDUCAÇ ÍNGUAS NACIONAIS L Pág. 9 LETRAS CEIRA ÃO Ç ÍNGUAS NACIONAIS ECO DE ANGOLA ECO DE ANGOLA MBAN Ó DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO NZA K DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO KONG DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO Pág. 3 GO DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO . nos odos os cidadãos angola a de t eir inclusão financ a que visa, en eir inanc ducação F E cluídas do pr x enham sido e qual elas t ngola. Esta ser tu em A línguas ban onhecidos pelos falan iam desc ., que ser c et omo poupança, cr os c onómic os ec eit onc c ia a tr viabilizar línguas nacionais in ocabulár eza de v que a alegada «pobr em-se a impr , t o t o momen imeir Num pr PA - odos os cidadãos angola , a os e outr tr a que visa, en ama de r og cluídas do pr azão pela á a r ngola. 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Page 1: CulCulturatura - SAPOimgs.sapo.pt/jornalcultura/content/files/cult-_18.07.17-p01.pdfque a alegada «pobreza de vocabulár Num primeiro momento, tem-se a impr PA odos os cidadãos angola-a

CulturaCulturaJornal Angolano de Artes e Letras

ARTES

LÍNGUAS NACIONAIS E EDUCAÇÃO FINANCEIRA

-

Pág.LETRAS

ARTES

NAVEGAÇÕES

3

ECO DE ANGOLA

LETRAS

IILP QUER DIVULGAR AUTORES E PROMOVER LEITORES DA CPLP

A expectativa era muita, antes dos especialistas da UNESCO anunciarem que Angola tem, desde o passado dia 8 de Julho de 2017, um bem histórico e cultural na lista do património da Humanidade. Agora, o desa�o é maior para os técnicos e especialistas angolanos em antropologia e história. É preciso um maior trabalho de divulgação para maior valorização da ex-capital do Reino do Kongo e desta forma atrair todo o poten-cial turístico que outros patrimónios mundiais, em vários países, fazem alavancar as economias.

Pág. 13 Págs. 6

MAYEMBEEMPREENDEDOR DE SENTIMENTOS

MBANZA KONGOPATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

LETRAS Pág. 9 Pág. 3

Num primeiro momento, tem-se a impressão de que a alegada «pobreza de vocabulários» das línguas nacionais inviabilizaria a transmissão de conceitos económicos como poupança, crédito, etc., que seriam desconhecidos pelos falantes das línguas bantu em Angola. Esta será a razão pela qual elas tenham sido excluídas do programa de Educação Financeira que visa, entre outros, a inclusão �nanceira de todos os cidadãos angola-nos.

Vinte anos decorridos desde a apresentação do “Dicionário de Autores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa” de Fernan-da Cavacas, o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) organiza um encontro, de 20 a 21 de Junho, na sede da CPLP, com vista à actualização dos dados contidos no dicionário e a criação de uma plataforma digital.De 22 e 23 de Junho decorreu a 1ª Reunião Técnica do “Plano de Leitura CPLP” que será "uma mais-valia incontornável" para os PALOP, uma vez que não têm até este momento um plano nacional de leitura.

DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO

O escultor Mayembe é um dos modelos de empreendedor de sentimentos cujo reconhecimento veio de fora de Angola. Mayembe é consagra-do “mestre escultor” na “periferia”. Isto é, na província do Zaire, onde a mestria de escultura é milenar e de excelência no mapa artístico angolano.

Pág. 9 LETRAS

ECO DE ANGOLA

ECO DE ANGOLA

NAVEGAÇÕ

ÕES Pág. 3

CEIRAFINANE EDUCAÇ

ÍNGUAS NACIONAIS L

Pág. 9 LETRAS

CEIRAÃO AÇ ÇÃO

ÍNGUAS NACIONAIS

ECO DE ANGOLA

ECO DE ANGOLA

MBAN Ó

DESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO

NZA KDESENTERRAR O TEMPO DOS REIS PARA O MUNDO

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Pág. 3

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18 a 31 de Julho de 2017 |Nº 139 |Ano VI • Director: José Luís Mendonça • Kz 50,00