cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. folha rural cooxupe

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EDIÇÃO 410 ANO XLII NOVEMBRO DE 2012 COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPÉ LTDA (Página 20) HOMENAGEM EM A Federação das Associações Comerciais e Industriais de Minas Gerais faz homenagem à Cooxupé pelos 80 anos de cooperativismo em Minas Gerais e no Brasil. ARAXÁ Cooxupé é destaque em anuários de Minas Gerais Novo Código Florestal: veja o que muda Larissa, filha do cooperado Artur Geraldo Marcacini Filho foi semifinalista da Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa Página 19 Deputado Diniz Pinheiro, presidente da ALMG, Carlos Paulino e Carlos Augusto, ambos da Cooxupé, e o presidente da Federaminas, Wander Luis (Página 4) (Páginas 10 e 11)

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Cuidados no pós-plantio das mudas de café. Pagina 13

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Page 1: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

EDIÇÃO 410 ANO XLII NOVEMBRO DE 2012 COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPÉ LTDA

(Página 20)

hOMENAGEM EM

A Federação das Associações Comerciais e Industriais de Minas Gerais faz homenagem à Cooxupé pelos 80 anos de cooperativismo em Minas Gerais e no Brasil.

ARAXÁ

Cooxupé é destaque em anuários de

Minas Gerais

Novo Código Florestal:

veja o que mudaLarissa, filha do cooperado Artur Geraldo

Marcacini Filho foi semifinalista da Olimpíada Nacional de Língua Portuguesa Página 19

Deputado Diniz Pinheiro, presidente da ALMG, Carlos Paulino e Carlos Augusto,

ambos da Cooxupé, e o presidente da Federaminas, Wander Luis

(Página 4) (Páginas 10 e 11)

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Novembro de 2012

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Matriz em Guaxupé - MG

Unidades Cooxupé:Alfenas (MG), Alpinópolis (MG), Araguari (MG), Areado

(MG), Botelhos (MG), Cabo Verde (MG), Caconde (SP), Campestre (MG), Campos Gerais (MG), Carmo

do Rio Claro (MG), Conceição da Aparecida (MG), Coromandel (MG), Guaranésia (MG), Monte Belo

(MG), Monte Carmelo (MG), Monte Santo de Minas (MG), Muzambinho (MG), Nova Resende (MG), Rio Paranaíba (MG), São José do Rio Pardo (SP), São

Pedro da União (MG), Serra do Salitre (MG)

Escritório de Exportação: Santos (SP)

Cooperados: 11.639Funcionários: 1.944

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Paulino da CostaPresidente

Carlos Augusto Rodrigues de MeloVice-presidente

Antonio Carlos Oliveira MartinsDiretor Administrativo

Antonio Carlos MorenoDimas Silva Jacob

João Luiz Cobra MonteiroLeocarlos Marques Mundim

Maria Liney Costa FleuryOsvaldo Bachião Filho

CONSELHO FISCAL

Efetivos Eduardo Lana da Cruz João Paulo Damasceno

Mario Cézar Ferrari

SuplentesAchiles Magno dos Santos

José Custódio RibeiroPedro Antonio de Rezende

SUPERINTENDENTESJoaquim Libânio Ferreira LeiteJosé Eduardo Santos JúniorJosé Roberto Corrêa Ferreira

Lúcio de Araújo DiasMaurício Ribeiro do Valle

COOPERATIVA REGIONAL DE CAFEICULTORES EM GUAXUPÉ LTDA

4 0 A N O STiragem: 12.800 exemplares

R. Manoel Joaquim Magalhães Gomes, 400Caixa Postal 104 - Guaxupé (MG)

CEP 37.800-000

Ricardo Dias | MTb 9773Jornalista Responsável

COORDENAÇÃO: Departamento de Comunicação e Marketing

Telefone: (35) 3696-1025 | 3696-1032Telefone Geral: (35) 3696-1000 | Fax. (35) 3696-1100

Home page: www.cooxupe.com.br

AUTORIZAÇÃO: Permite-se a reprodução total ou parcial de matérias desta edição, desde que não desfigurem os textos e as

fontes sejam citadas.

Palavrado presidente

Carlos Alberto Paulino da Costa

O preço do café ainda não está de acordo com os estoques e tampouco com a produção prevista para 2013. Apesar da safra não ter sido grande, a comercialização está travada de-vido a uma exigência dos produtores em querer preços maiores, porém o mercado não está respondendo a este anseio. Neste mês de novembro anali-samos uma estabilidade do mercado. Começamos o mês com a saca sendo cotada a R$ 346 e hoje avaliada em de R$ 343, aproximadamente. É im-portante que o produtor participe do mercado e fique atento para comercia-lizar seu produto no melhor momento. Não aconselhamos es-tocar o café. Isso pode acarretar um superes-toque com a safra 2013 que poderá derrubar os preços.

A florada foi rela-tivamente boa, porém grande parte não se transformou em grãos. Temos acom-panhado os orçamentos feitos pelos nossos cooperados que provam que estão atentos às necessidades de cui-dar bem da lavoura para obter um café de qualidade no próximo ano. Mas nossa recomendação é que o produtor não se endivide. As margens de custo e lucro na produção cafeei-ra são muito estreitas. Por isso, não se deve plantar café em áreas impró-prias - como ladeiras - ou muito bai-xas, submetidas a riscos de geadas. A produção deve ser racional, investir--se em talhões que dão retorno e ex-cluir os que geram prejuízo. Tem-se

que aperfeiçoar a produção em todos os detalhes. Por isso, não é prudente que o produtor faça empréstimos com altos juros, pois poderá ficar fragiliza-do. Assim, deve-se analisar o mercado e fazer os melhores negócios para que a equação se feche com lucro.

Outro dado importante a ser con-siderado é que os primeiros estudos, desenvolvidos pelos engenheiros agrônomos que atuam na região da Cooxupé, apontam uma quebra subs-tancial na produção do próximo ano que pode chegar até a 25%. São os primeiros indicativos e, se esse per-centual extrapolar para o restante do

país, teremos uma quebra significativa na produção vindou-ra. Por isso, devemos ficar atentos.

No último dia 18, foi publicado no Diá-rio Oficial da União o Novo Código Flo-

restal Brasileiro. A Presidente Dilma Rousseff fez nove vetos ao texto apro-vado no Congresso, resgatando a ver-são inicial da Medida Provisória do dispositivo de reflorestamento. Assim, ficaram definidas quais são as exigên-cias e é importante que o produtor se prepare para adequar sua proprieda-de. Não foi o ideal, mas para os pe-quenos produtores – que possuam até quatro módulos fiscais - foram benefi-ciados em alguns pontos. Assim, é de extrema importância todos nós dar-mos nossa contribuição nessa questão ambiental.

A produção deve ser racional, investir-se em talhões que dão retorno e excluir os que geram prejuízo

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Novembro de 2012

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A atuação da COOXUPÉ no último ano a colocou em destaque em duas importantes pu-blicações do estado de Minas Gerais: no anuário Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio de Minas Gerais, e no relatório do Sistema Oce-mg.

No Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio a COOXUPÉ ficou em primeiro lu-gar como a principal exportadora do agronegócio em Minas Gerais. A publicação destaca a evo-lução das exportações dos produtos agrícolas e pecuários do estado. O ranking revela ainda que metade das 10 principais exportadoras do esta-do são de café e derivados.

Já no anuário do Sistema Ocemg – que é formado pelo Sindicato e Organização das Coo-perativas do Estado de Minas Gerais e pelo Servi-ço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Geras (Sescoop) e avalia o desempe-nho de cooperativas de diferentes setores – a COOXUPÉ ficou em primeiro lugar no ranking do Estado em Receitas Totais. Neste ranking aparecem cooperativas de diferentes ramos como saúde, agropecuário e crédito. Em 2010 a COOXUPÉ ocupava a 2ª colocação.

A liderança se repete também no ranking das 50 maiores cooperativas do estado em Ati-vos Totais, mesmo feito de 2010. Em Patrimônio Líquido a COOXUPÉ está em 2º lugar no ranking geral e em 1º lugar no ranking do ramo Agrope-cuário.

Cooxupé é destaque em anuários de MG

A COOXUPÉ é ainda destaque no ranking de número de empregados, ficando em terceiro lugar entre as cooperativas do estado com 1.995 empregados e em segundo lugar entre as coope-rativas do setor de agro.

No mesmo anuário, a COOXUPÉ ainda apa-rece no ranking de Capital Social (1º lugar entre as 20 maiores cooperativas de agropecuária e 3º na classificação geral).

“Estes resultados refletem um ano muito po-sitivo e o resultado do trabalho que a cooperati-va tem desenvolvido visando uma gestão sólida, com foco no benefício contínuo para o coopera-do”, explica o Presidente da COOXUPÉ Carlos Paulino da Costa.

“Estes resultados refletem um ano

muito positivo e o resultado do trabalho

que a cooperativa tem desenvolvido

visando uma gestão sólida, com foco no benefício contínuo para o cooperado"

(Carlos Paulino)

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Sistema DIGITRONCO DDR - Discagem Direta por Ramal -

permitirá uma comunicação mais ágil quando o cooperado telefonar para a Cooxupé; Alguns números de telefone serão alterados com a

implantação do novo sistema

Para facilitar a vida do cooperado e agilizar a comunicação nas ligações tele-fônicas, a Cooxupé está implantando em algumas filiais o sistema DIGITRONCO DDR – Discagem Direta por Ramal. Com a nova tecnologia, muitas oportunidades e facilidades, entre elas agilidade nas liga-

DDR: agilidade na comunicação entre cooperado e Cooxupé

ções, serão oferecidas aos cooperados. A partir de novembro, as unidades

que passarão a adotar o novo sistema e, com isso, terão os números de seus tele-fones alterados são: Campestre, Nova Re-sende, Cabo Verde, Coromandel, Campos Gerais, Carmo do Rio Claro, Guaranésia, São Pedro da União, Alpinópolis e Serra do Salitre. Outras unidades da Cooxupé já estão dispondo do sistema DDR, como Alfenas, Monte Carmelo, Complexo Japy, Monte Santo de Minas, Rio Paranaíba, Ca-conde, São José do Rio Pardo e Santos.

Dentre as facilidades, a principal é a ligação direta no ramal do colaborador com quem ele quer falar, agilizando o processo.

Por exemplo: para falar com um vende-dor, o cooperado tem a possibilidade de telefonar diretamente no ramal dele, sem a necessidade da ligação passar primei-ramente por um atendente. Com o DDR, passará de 06 para 30 canais o número de chamadas externas simultâneas para a unidade da Cooxupé, além da ampliação de até 100 ramais internos.

Mesmo com o sistema DDR entran-do em vigor, os números dos telefones antigos das filiais funcionarão no período de 60 dias. A Cooxupé ainda produzirá um informativo contendo todos os novos nú-meros de telefone, que serão distribuídos aos cooperados.

Café pode diminuir risco

de câncer de útero

Um longo estudo feito pelo Ministério da Saúde do Japão se-lecionou 45 mil mulheres entre 35 e 69 anos e durante 15 anos foram observadas por pesquisadores no Centro de Cancro Nacional de Ja-pão. Divididas em quatro grupos, baseando-se na consumação de cafeína de cada uma. Durante esse período, cerca de 117 mulheres contraíram e morreram de câncer no útero.

Os pesquisadores descobri-ram que quem bebia mais de três xícaras de café por dia, tinha 60% menos chances de desenvolver um tumor no útero comparado com aquelas que ingeriam menos de duas xícaras por semana.

Os pesquisadores acreditam que o café reduz níveis de insulina e por meio disso também reduz o risco de um tumor. A equipe tam-bém pesquisou os efeitos do chá--verde, mas aparentemente não há chances de reduzir um câncer de útero como a bebida.

FILIAL NOVO TELEFONE DATA PREVISTA DE ATIVAÇÃOCampestre (35) 3743-4200 22/11/2012Nova Resende (35) 3562-3400 23/11/2012Cabo Verde (35) 3736-0600 27/11/2012Coromandel (34) 3841-7100 29/11/2012Campos Gerais (35) 3853-0100 03/12/2012 Carmo do Rio Claro (35) 3561-4800 06/12/2012Guaranésia (35) 3555-0300 10/12/2012São Pedro da União (35) 3554-1900 13/12/2012

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A mecanização da agricul-tura familiar e das grandes pro-priedades está impulsionando o crescimento de uma das maiores feiras do setor cafeeiro. A FEMA-GRI 2013 (Feira de Máquinas, Im-plementos e Insumos Agrícolas) realizada pela COOXUPÉ, terá um aumento em sua estrutura de mais de 40% com relação a 2012 - quando teve recorde em número de público (mais de 23 mil pes-soas) e volume de negócios gera-dos (aproximadamente R$ 70 mi-lhões). O evento acontecerá de 13

Mecanização da lavoura de café impulsiona crescimento de feira do setor em mais de 40%

Femagri, feira de máquinas da Cooxupé, “crescerá” em sua edição de 2013 para conseguir atender

demanda constante de máquinas, implementos e insumos, principalmente na agricultura familiar. Em 2012 evento gerou mais de R$ 70 milhões

a 15 de março. Realizada em Guaxupé (MG),

sede da cooperativa mineira, a feira acontece em um dos maio-res centros produtores de café do país. Com o tema “Manejo mecani-zado, gerando resultados”, deverá levar aos produtores mais de 100 stands, fazenda experimental, pa-lestras, balcão de negócios e as novidades dos produtos voltados para a lavoura.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento Técnico da COOXUPÉ, José Geraldo Junquei-

ra Filho, a feira tornou-se anual e, desde o ano passado, está pre-ocupada em aliar comodidades para toda a família com facilidade para geração de negócios. “Nosso objetivo é mostrar para o pequeno produtor, através de demonstra-ções e espaços exclusivos, que soluções como mecanização são possíveis para ele também”, ava-lia. Atualmente a cooperativa con-ta com 12 mil cooperados, 84% deles pequenos produtores que desenvolvem a agricultura fami-

liar. Com 80% dos espaços já co-

mercializados, o gerente de Plane-jamento Elmo Donizetti de Cistolo, espera que a 12ª edição da FEMA-GRI continue surpreendendo em números. “Apesar de 2013 ser um ano de safra baixa do café, acredi-tamos que o produtor continue in-vestindo na lavoura. O mercado de café teve uma grande recuperação nos anos anteriores e todos estão se preparando para melhorar a produtividade do grão”, avalia.

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Faleceu em 28 de outubro, aos 69 anos, Elidio Paula da Costa. Coo-perado desde 1980, filiado a unidade de Cabo Verde, era proprietário do Sítio Serra Escura. Deixou a esposa Isolina Ferreira da Costa e o filho João Batista. A família deixa a mensagem:

“Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o té-dio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma

usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às ve-zes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doen-ça, quando quer nos mostrar a importân-cia da saúde. Deus costuma usar o fogo,

para nos ensinar a andar sobre a água. Às ve-zes, usa a terra, para que possamos compre-ender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida. Que a sua alma descanse em paz.”

Cooperados deixam saudades

azarias Batista PErEira faleceu aos 78 anos, em 29 de outubro. Filiado à uni-dade de Campos Gerais, desde 2002, Aza-rias deixou a esposa Wilma Pive Pereira e os filhos Rosendo, Rutinéia e Robson (já falecido), 6 ne-tos e 1 bisneta. Nas-ceu de uma família humilde e sempre ajudou a mãe na tarefa de educar os dois irmãos mais no-vos. Começou sua trajetória de vida comprando e vendendo frango, arroz e feijão. Comerciante atuante e de grande credibilidade, comprou sua primeira fazenda, pensando na cafeicultura com grande visão para o futuro. A supera-ção da crise da cafeicultura e a insistência em fazer tudo com qualidade, o levou a uma trajetória vitoriosa. Era casado com Wilma há 48 anos.

GEraldo José da Costa, faleceu em 09 de novembro, aos 62 anos. Proprietá-rio do Sítio São Geraldo, em Alpinópolis, era cooperado da unidade da Cooxupé desde 30/05/2003. Deixou a esposa Leny Krauss de Moraes e os filhos: Cristina, Sócrates, Cristiano e Vladimir.

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Cooxupévisitas na

A Cooxupé recebeu em 30 de outubro integrantes da Cocamar – Cooperativa Agroindustrial de Maringá – PR. Recepcionados pelos coordenadores técnicos da Cooxupé, Eder Ribeiro dos Santos, Maciel Yukio Nishioka e Mário Ferraz de Araújo, o grupo conheceu o setor de geoprocessamento e o sistema de controle

de dados de campo utilizado pelo departamento de desenvolvimento técnico da Cooxupé. Os visitantes também foram até o Complexo Industrial Japy e

comprovaram toda a inovação usada em recebimento e armazenamento de café a granel. Na foto acima estão: Adenir Fernandes Volpato (gerente comercial café da

Cocamar), Eder Ribeiro (Cooxupé), Flávio Duran Altimari (analista de processos da Cocamar), Leandro Cézar Teixeira (gerente técnico Cocamar), Osvaldo Celso Mesti (coordenador de negócios com produtores) e Maciel Nishioka (Cooxupé)

Mônica Lis, coordenadora de operações financeiras e Mauricio Ribeiro do Valle, superintendente de finanças e desenvolvimento de pessoas receberam em 07 de novembro, integrantes do Standar Chartered. Os visitantes conheceram a

Cooxupé para tratar de futura parceria nas operações financeiras. Na foto vemos: Christian Frutig, Mônica Lis, C. G. Seshan, Maurício R. do Valle, Lynn Zennario.

Em 10 de outubro, Flávia Romero (Novos Produtos) e Francisco Cruz (Controle de Qualidade) receberam Motoki Iwasaki, Roberto Teixeira e

Mitsuhiro Saito, da Nomura Trading Co.ltd. Cliente tradicional da Cooxupé, o grupo visitou o laboratório de classificação e o Complexo Industrial Japy.

No dia 21/11, o setor produtor da cafeicultura brasileira - representado pelo Conselho Nacional do Café (CNC), pela Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura - reuniu-se em Brasília com os secretários: executivo, José Carlos Vaz, e de Produção; e Agroenergia, Gerardo Fontelles, e o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Edilson Alcântara. Em pauta, a atual situação dos produtores

frente aos preços aviltantes praticados no mercado atualmente. O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, também esteve presente.

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Novo Código Florestal é aprovado; veja o que mudaO Novo Código Florestal foi publicado no

Diário Oficial da União no dia 18/10/2012. O texto é separado, basicamente, em disposições permanentes e transitórias. As disposições tran-sitórias estabelecem os critérios a serem segui-dos para regularização das áreas já ocupadas com atividade agrossilvipastoris/edificações/benfeitorias agrícolas, desde que tal ocupação tenha ocorrido antes de 22/07/2008. As dispo-sições permanentes estabelecem os critérios a serem seguidos para as áreas que passaram a ser ocupadas posteriormente a data de 22 de julho de 2008.

VEJA, EM APERTADA SíNTESE,

COMO FICA A LEGISLAÇÃO:

AREA DE PRESERVAÇÃO PERMANEN-TE-APP (faixas marginais de cursos d’água; entornos de lagos e lagoas naturais; encostas; topos de morros, montes, montanhas e serras, entre outras):

- Curso d’agua naturais: em regra a prote-

ção das margens continua a mesma da lei an-terior, isto é, 30 a 500 metros, dependendo da largura do rio. Todavia, passam a ser medidas a partir do leito regular (e não do leito maior nos

períodos de cheia). Exceção 1: para as margens em que já

haviam sido ocupadas irregularmente antes de 22/07/2008, será admitida a permanência de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, desde que haja recomposição, conforme o quadro 1.

Exceção 2: para imóveis rurais de até 4

(quatro) módulos fiscais em 22/07/2008, a exi-gência de recomposição de APP’s (somada, inclusive, com aquelas APP’s já preservadas), não ultrapassará:

- 10% da área total do imóvel para aqueles imóveis até 2 (dois) módulos fiscais, e

- 20% da área total do imóvel para imóveis com área superior a 2 (dois) até 4 (quatro) mó-dulos fiscais.

Exceção 3: nas áreas de APP’s que já ha-

viam sido ocupadas irregularmente antes de 22/07/2008, será admitida a permanência de residências e da infraestrutura associada às ati-vidades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, desde que não ofereçam risco a vida ou a integridade física das pessoas.

- Nas nascentes e olhos d’água, a APP será

Lagos e Lagoas Naturais: APP varia conforme o tamanho da propriedade

RECOMPOSIÇÃO DE MARGEM DO CURSO D'ÁGUA DE ACORDO COM O TAMANHO DA PROPRIEDADE

Fique atento à nova legislação e comece a

adequar sua propriedade

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11

b) tinha até quatro módulos fiscais e não cumpria o atual percentual de Reserva Legal, poderá ser mantida, para efeito da reserva le-gal, a área de vegetação nativa existente em 22/07/2008.

Irretroatividade da lei: para o imóvel

onde houve a supressão da vegetação nativa respeitando os percentuais de Reserva legal previstos pela legislação em vigor à época da supressão, não será exigida a recomposição, compensação ou regeneração para os percen-tuais exigidos na atual lei.

Cota de Reserva: o proprietário de imóvel

que tiver Reserva Legal em excesso poderá emitir a Cota de Reserva Ambiental (CRA), que poderá ser cedida ou vendida a outro proprietá-rio que tenha “déficit” de reserva legal. Todavia, ficará responsável pela preservação da área da cota cedida ou vendida.

Regularização: após a publicação da lei

e a implantação do PRA (Programa de Regu-larização Ambiental) em cada Estado, e após a adesão ao PRA e enquanto estiver cum-prindo o Termo de Adesão e Compromisso ao PRA, o proprietário não poderá ser autuado por infrações ambientais cometidas antes de 22/07/2008.

Se o proprietário já tiver sido autuado, es-tarão suspensas as sanções a partir da assina-tura do Termo de compromisso. Se cumpridas

obrigatória em um raio de 50 metros, exceto, naquela em que já havia sido ocupada irregu-larmente antes de 22/07/2008, neste caso será obrigatória a recomposição de 15 metros.

- Lagos e Lagoas Naturais: neste caso, a APP

varia conforme o tamanho da propriedade: Nas APP’s de topo de morros, montes,

montanhas, serras, encostas e nos locais com altitude superior a 1.800 metros, será permitida a permanência de culturas de espécies lenho-sas (por exemplo, o café), perenes ou de ciclo longo, atividades florestais, assim como a in-fraestrutura física associada a elas, desde que seja adotada práticas conservacionistas do solo e da água, entre outras medidas.

RESERVA LEGAL: Em regra, o tamanho da Reserva Legal

continua o mesmo exigido na lei anterior, isto é, 20%, a exceção da Amazônia legal (80% nas áreas de floresta; 35% nas áreas de Cerrado; 20% em campos gerais).

Será admitido somar a Reserva Legal

com a APP, desde que:a) não implique em novo desmatamento;b) a área de APP esteja conservada ou em

processo de recuperação;c) o imóvel esteja cadastrado no CAR (Ca-

dastro Ambiental Rural). Para o imóvel rural que em 22/07/2008:

a) Não cumpria o atual percentual exigido para Reserva Legal, deverá recompor a reser-va, permitir a regeneração natural ou compen-sar a reserva.

as obrigações estabelecidas no Termo ou no PRA as multas serão convertidas em serviços de preservação ambiental conforme definido. Se não cumpridas as obrigações, as multas até então suspensas serão exigidas.

MóDULO FISCAL O novo código usa o módulo fiscal como

critério para definir o tamanho das proprieda-des. O módulo fiscal varia entre 5 (cinco) e 100 (cem) hectares, de acordo com o município. Na Amazônia, por exemplo, ele ocupa, em média, 76 hectares. Na capital mineira e na maioria das capitais brasileiras, um módulo equivale a cinco hectares. Segundo informativo divulgado pela FAEMG, a maioria das propriedades situ-adas em Minas Gerais, possuem imóvel rural com área até quatro módulos fiscais.

Em Guaxupé, Monte Santo de Minas, Guaranésia, São Pedro da União e Muzambi-nho, por exemplo, um módulo rural equivale a 28 hectares. Já em Alfenas, Nova Resende, Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, entre outras, que são cidades onde a Cooxupé também tem núcleo, um módulo é igual a 26 hectares. Na região do cerrado mineiro muda: em Monte Carmelo, Coromandel, entre outras, um módu-lo equivale a 40 hectares. Para os demais mu-nicípios consulte a tabela contida na Instrução Especial nº 20 - 28/05/1980 no site do Incra: www.incra.gov.br

Page 12: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

Novembro de 2012

12

TRATORES NOVOS E USADOS R$ (cálculo feito por agências em 04/11/2012)

MARCA

MASSEY

MASSEY

MASSEY

MASSEY

MASSEY

VALMET

VALMET

MODELO

4283 - 4 x 4

275 4x4 cafeeiro

4275

4265

265 - cafeeiro

BF 75 - 4 x 4

A 850

2012107.000

87.000

82.000

80.000

85.000

87.000

103.000

201190.000

70.000

70.000

68.000

69.000

80.000

95.000

201080.000

60.000

60.000

58.000

59.000

75.000

90.000

200965.000

55.000

50.000

48.000

50.000

70.000

85.000

200858.000

50.000

45.000

42.000

47.000

58.000

-----

200749.000

45.000

40.000

38.000

42.000

53.000

-----

nov-11

jun-12

nov-12

275,72

191,47

182,04

2,59

3,43

3,50

485,00

395,00

375,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 20-05-20

PRODUTO US$R$Meses Poder de Troca

1 - DATA DE REFERÊNCIA: 2 - Café preço médio RA 1 COOXUPÉ 3 - Os volumes são líquidos recebidos pelo produtor4 - Dólar: Câmbio Flutuante - preço de compra R$ 2,06 (No caso do leite, descontar frete e Funrural). 5 - Analistas Cooxupé: Heberson Vilas Boas Sastre (café), Carlos Henrique Escudeiro Filho (milho) e Marciane José Gonçalves

16,49

13,81

18,76

29,24

33,44

25,88

29,00

28,50

38,64PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08 + zinco

nov-11

jun-12

nov-12

0,51

0,4

0,42

786,52

884,15

1003,49

0,89

0,82

0,86PODER DE TROCA: Litros necessários para adquirir 1 t de ração 22% AE

59,69

82,4

64,32

7,97

5,59

7,46

105,00

170,00

132,50PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08

27,29

26,66

33,98

20,58

17,71

15,40

48,00

55,00

70,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 00-20-10

7,39

7,75

5,34

64,38

59,37

89,91

13,00

16,00

11,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08

33,59

29,11

27,40

22,00

22,16

21,17

59,08

60,05

56,44

1,17

0,92

1,21

413,66

501,58

400,00

2,05

1,90

2,50PODER DE TROCA: Quilos necessários para adquirir 1 t de ração final

CAFÉ

ARROZ

LEITE

FEIJÃO

16,49

9,94

16,02

29,24

46,49

30,30

29,00

20,50

33,00PODER DE TROCA: Sacas necessárias para adquirir 1 t de 04-14-08 + zincoMILHO

SOJA

HORTALIÇAS

CANA

CARNES

FRANGO

CEBOLA

LEITEC

nov-11

jun-12

nov-12

nov-11

jun-12

nov-12

PODER DE TROCA: Toneladas necessárias para adquirir 1 t de 18-00-27

nov-11

jun-12

nov-12

nov-11

jun-12

nov-12

nov-11

jun-12

nov-12

nov-11

jun-12

nov-12

nov-11

jun-12

nov-12

O mês de outubro não foi positivo para o setor cafeeiro, com uma desvalorização de 10.86%. Isso se deu por conta de Fundos de Investimentos que aumentaram suas posições vendidas, saindo de 5.30 milhões de sacas para 7.00 milhões de sacas vendidas. O câmbio não se alterou durante o mês todo, ficou entre R$2,02 a R$2,04, devido a intervenções do Banco Central para manter no nível de R$2,00. Com toda essa queda, os produtores estão muito retraídos para a comercialização.

O Plano Nacional da Pecuária de Leite, que contém as diretrizes para promover o crescimento do setor leiteiro no Brasil, foi entregue aos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. O evento marcou o encerramento da I Conferência Nacional do Leite, organizada pela Subcomissão Permanente da Produção de Leite da Câmara dos Deputados, que reuniu, representantes de todos os elos da cadeia produtiva do segmento para discutir as propostas que irão auxiliar o Governo na elabo-ração de uma política voltada ao desenvolvimento da atividade.

O mês de outubro nos EUA esteve influenciado pelos quadros econômicos e politico no curto prazo. Com o término da colheita na maioria das localidades dos EUA, os preços internos voltaram a firmar, situação que passou a influenciar nas cotações na Bolsa de Chicago com uma recuperação de preços. No mercado interno o quadro foi de retomada das altas de preço no milho. A oferta equili-brada em relação à demanda aquecida dá suporte às cotações, que fecharam outubro em alta nas principais praças.

Estudo de acompanhamento do Índice de Preço ao Consumidor (IPC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), constatou que o feijão teve alta de 29,43% de novembro do ano passado para cá, enquanto a inflação acumulada no mesmo período foi de 5,58%.

As principais regiões brasileiras ofertantes em novembro são o Cerrado e o Nordeste. Apesar de Minas Gerais e Goiás estarem na reta final da temporada, os grandes produtores dessas regiões, que ainda estão colhendo, tiveram produtividade satisfatória em suas lavouras. Preços: cebola nacional (45 kg) R$ 30,00 a R$ 35,00; beterraba R$ 8,00 a R$ 15,00 (cx 25 kg); cenoura de R$ 7,00 a R$ 15,00 (cx 25 kg); repolho R$ 4,00 a R$ 10,00 (sc 30 kg); pepino caipira R$ 15,00 a R$ 20,00 (cx 25 kg); tomate R$ 18,00 a R$ 50,00 (cx 25 kg); pimentão R$ 20,00 a R$ 28,00 (cx 12 kg); berinjela R$ 12,00 a R$ 18,00 (cx 12 kg); jiló R$ 25,00 a R$ 35,00 (cx 19 kg); Abobrinha R$ 10,00 a R$ 20,00 (cx 20 kg); couve-flor R$ 8,00 a R$ 15,00 (grade); feijão vagem R$ 30,00 a R$ 35,00; chuchu R$ 20,00 a 25,00; quiabo R$ 35,00 a 40,00.

Responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo, o País deve alcançar taxa média de aumento da produção de 3,25%, até 2018/19, e colher 47,34 milhões de toneladas do produto, o que corresponde a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em relação ao período 2007/2008. Para as exportações, o volume previsto para 2019 é de 32,6 milhões de toneladas.

Segundo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o novo relatório de oferta e demanda mais uma vez sur-preendeu o mercado com alguns números. A estimativa para a safra 12/13 é de 80,66 milhões de toneladas.

São esperados maiores aumentos no preço dos alimentos para o próximo ano, devido a seca de 2012 e seus impactos no varejo. Relatórios registram um aumento de 4% a 5% no CPI para carne bovina e vitelo e de 3% a 4% de aumento no índice para todos os alimentos em 2013.

Indicadoragropecuário

200645.000

40.000

35.000

33.000

38.000

46.000

-----

Segundo o levantamento sobre as culturas da Emater/RS-Ascar, a evolução da semeadura da lavoura do arroz foi acen-tuada no RS, ultrapassando a metade da área inicialmente prevista. Com a perspectiva de redução das chuvas para o mês de novembro, a semeadura deve se intensificar nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste. Nessa última, onde as chuvas foram mais intensas, o plantio está atrasado, havendo também a necessidade de replantio de algumas áreas.

Page 13: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

Novembro de 2012

13

única aplicação no momento do plantio. O adubo será liberado enquanto a planta ne-cessitar do nutriente, gerando economia de mão de obra e facilidade de aplicação.

É importante que esta adubação seja parcelada em ciclo de 20 a 30 dias, de acordo com a disponibilidade de água no solo. A dose de Nitrogênio (N) em cober-tura deve ser de 2 a 5 g cova-1 em cada aplicação (10 a 25 g de sulfato de amônio). Para fornecer Potássio (K) pode-se utilizar formulas como 25-00-25 ou 20-00-20, po-rém a quantidade de K a ser fornecida vai depender da análise de solo.

TRATAMENTO FOLIAR

O fornecimento de micronutrientes (Boro, Cloro, Cobalto, Cobre, Ferro, Man-ganês, Molibdênio, Níquel e Zinco) via folha também deve ser realizado no pós-plantio, seguindo os intervalos das adubações via solo. Vários produtos comerciais possuem a composição especifica para esta fase do café e devem ser utilizados de acordo com a recomendação técnica. A utilização de fungicidas para prevenção e controle da cercóspora e phoma também deve ser associados a foliar nutricional. O controle preventivo para a mancha aureolada em mudas no campo deve ser feito utilizando via folha, o hidróxido de cobre ou o oxiclo-reto de cobre.

Cooxupéorienta

DICASdo Mário

Cuidados no pós-plantio das mudas de café

Antônio Conrado Franco Fernandes,Fernando Pereira Rios,

Marciane José Gonçalves,Ronaldo de Freitas e

Vandelino Dias Júnior Departamento Técnico da Cooxupé

A renovação da lavoura cafeeira é uma prática comum que se faz necessária para que a propriedade sempre tenha altas produtividades. O café é uma cultura pere-ne que se for bem manejado pode ter uma vida útil superior a 25 anos. Mesmo com um ciclo longo, chega um determinado mo-mento que é preciso renovar o cafezal.

Varias decisões precisam ser toma-das antes do plantio, tais como a escolha do local, variedades, correção do solo, es-paçamento e outros. Porém, após o plantio a muda requer cuidados especiais que vão influenciar no seu bom desenvolvimento.

A seguir serão apresentados alguns cuidados importantes no pós-plantio do café:

MANEJO DAS PLANTAS DANINHA

A concorrência por água, luz e nu-trientes causada por plantas daninhas pode prejudicar drasticamente a muda no seu inicio de formação. No manejo das plantas daninhas o recomendado é manter a linha de plantio livre delas, deixando uma faixa de 50 a 80 cm de cada lado. A capi-na da linha de plantio pode ser realizada manual ou com herbicidas pré-emergentes seletivos para a cultura do café. O meio da rua deve ficar coberto para evitar ero-são e exposição excessiva ao sol. A utiliza-ção de leguminosas no meio da rua é uma excelente prática, pois além de manter o

solo coberto estas plantas realizam a fixa-ção biológica do Nitrogênio. Leguminosas como a crotalaria e o feijão guandu são as mais recomendadas.

Como forma de plantio, além do modo convencional realizado manualmen-te, temos a opção de realizar o plantio me-canizado em áreas onde se permite a me-canização através de máquinas existentes no mercado.

UTILIZAÇÃO DE qUEBRA VENTOS

Mesmo que antes do plantio você já tenha escolhido a área com menor inci-dência de ventos, a utilização preventiva de quebra ventos é indispensável. O vento pode causar danos nas folhas novas faci-litando assim a entrada de doenças como a phoma e mancha aureolada (doença cauda pela bactéria Pseudomonas syrin-gae pv. Garcae, que uma vez dentro da planta não tem controle), além de entortar as plantas causando um super brotamen-to no caule e também a canela de vento. Deve-se manter quebra ventos, seja apro-veitando o mato, mantendo-o em uma altu-ra no meio da rua que proteja a muda de café, seja cultivando culturas intercalares como a crotalaria, o feijão guandu e o mi-lheto (utilizado nos cerrados), combinando assim proteção e o fornecimento de maté-ria orgânica (MATIELLO et al.,2010). Dois tipos de quebra ventos são utilizados: os temporários, que são plantas de ciclo de 2 a 3 anos e vão contribuir na formação do café e os permanentes que são renques de plantas arbóreas como o cedro austra-liano, que vão proteger a lavoura na sua fase de produção.

REPLANTIO

O replantio deve ser realizado assim que se observar mudas mortas ou muito fracas no campo. Ele deve ser feito o quanto antes para que a lavoura não forme de maneira desuniforme. De maneira geral o replantio é realizado 30 dias pós-plantio, porem se houver necessidade esta atividade também pode ser realizada no primeiro ano utilizando uma adubação adicional de 30% da dose de plantio. No replantio de primeiro ano deve-se levar em consideração o espaçamento entre plantas. Em plantios de 0,5 a 0,7 m entre plantas pode-se deixar uma falha, pois os cafeeiros laterais poderão oferecer grande concorrência à nova muda e com o tempo eles mesmo ocupam este espaço.

ADUBAÇÃO DE COBERTURA

Realizado o plantio, que deve ser no período chuvoso, é necessário fornecer Nitrogênio (N) e o Potássio (K). Caso este último não tenha sido colocado no sulco de plantio.

ADUBAÇÃO CONTROLADA

A adubação de cobertura pode ser re-alizada também com adubos de liberação controlada, sendo esta realizada em uma

Esta é mais uma novidade que encontramos na Fazenda da Serra, do coope-rado Mário Cezar Ferrari. Antes do café entrar no elevador ele passa por um pro-cesso de pré-lavagem. Esse sistema melhora a viabilidade do equipamento. “Gasto menos água e melhora o processo de lavagem do café. É uma forma também de ti-rar o excesso do açúcar”, afirma o cooperado. Confira a foto e veja como é simples.

Mais informações? Ligue na Fazenda da Serra, fone (35) 3721-6401.Mato manejado no centro da rua de café

Foto

s: V

ande

lino

Dias

Jun

ior

Mancha aureolada em lavoura jovem

Page 14: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

Novembro de 2012

14

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Page 15: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

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15

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município de Nova Barra, com 30 mil pés de café; 8 mil pés de eucalipto de 2 anos; 12 mil pés de eucalipto de 6 anos; barracão, casa de caseiro e uma represa. Tratar com João, fone (19) 8242-0425.

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pasto, nas margens do Lago de Fur-nas, em Guapé – MG. Tratar fone (35) 9919-0988.

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de café em Ilicínea -MG. Tratar fone (35) 9919-0988.

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Alfenas, com 85 mil pés de café, 1000 metros de altitude, com área total de 26 alqueires, com 37,5 kva, com toda estrutura para café. Tratar fone (35) 8415-0441.

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bairro Cachoeirinha da Grama, em Monte Santo de Minas, 10 alqueires, 2 barracões, 3 currais com embarca-dor, 2 casas, represa, 6 mil pés de café com 3 anos, com 20 cabeças de vaca criadeira nelore e boi reprodu-tor, 14 bezerros na desmama, 1 casal de pônei, 1 cavalo de sela, 1 carroça e implementos. Tratar fone (35) 9811-8686.

PROPRIEDADE rural no municí-

pio de Divisa Nova, localizada a 5 km do centro da cidade, 76 ha formada em braquiária, cercada com mou-rões de eucalipto vermelho e arames novos. Própria para plantio de café, reserva legal com árvores plantadas, devidamente registrada em cartório, curral e tronco novos, com capacida-de para 150 cabeças. Bastante água com nascente na propriedade. Tra-tar com Amarildo Peloso, fone (35) 9192-1124.

2,5 ALqUEIRES a 5,6 km do

centro de Caconde, no bairro Bo-caina, parte asfaltada, com energia elétrica, muita água, duas moradias com água encanada, 5000 pés café, curral, terreiro, jardim, pomar e lago. Documentação em ordem. Tratar com Hélio A. de Moraes, fones (19) 3255-5300, (19) 3255-4709 e (19) 9771-1148.

2,5 ALqUEIRES, bairro Man-

dassaia, em Muzambinho. Tratar fone (35) 9134-5765.

DUAS PROPRIEDADES: 5,5

alqueires em DIVINOLÂNDIA, local plano, altura p/ café, 100% mecani-zável. E 20 alqueires em CACONDE. Tratar com Marcio, fones (35) 3713-2376 e (35) 8865-6860.

PROPRIEDADE AGRíCOLA

(parte da antiga Fazenda da Barra), área de 159 ha no Município de Gua-xupé e 31 ha no Município de Tapira-tiba. Boas aguadas, 42 ha de cana de açúcar, 24 ha de pasto e 100 ha de mato. Tratar com Luiz Ribeiro, fone (11) 3091-7364 (entre 15h00 e 20h).

0,5 ALqUEIRE, no bairro Co-

elhos em Cabo Verde. Casa com 3 quartos, cozinha, sala, 2 banheiros, terreiro cimentado, 2 barracões, ga-ragem para trator e carro, poço de peixe, bastante água. Tratar fones (35) 9815-3599 e (35) 9963-5306.

Page 16: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

Novembro de 2012

16

Tabela 2 Comparativo de Déficit Hídrico (DH) Acumulado (em mm) entre 2012 e 2011

145,755,791,365,6

151,5293,1111,1286,9101,976,8

184,6165,0145,5

277,880,5

137,9129,3188,0319,2143,2330,5162,5152,4268,4221,2184,5

Municípios DH AcumOUT 2012

DH AcumOUT 2011

Tabela 1 - Dados climáticos de Outubro de 2012 nas principais regiões cafeeiras da Cooxupé, extraídos do balanço hídrico realizado durante 10 dias sequenciais

ETp: evapotranspiração potencial; ETr: evapotranspiração real; ARM: armazenamento hídrico do solo; DH: déficit hídrico; EXC: excedente hídrico

24,421,723,722,224,325,024,325,224,622,623,925,622,9

TeMperaTura Média TeMp. absoluTa

23,120,722,020,522,724,022,723,922,620,722,723,1

-

36,234,534,933,936,035,735,936,435,133,734,736,933,8

13,78,212,712,413,715,913,914,814,512,313,615,113,5

121,293,5114,197,8120,7137,7119,7140,6119,2102,3113,4139,4105,1

94,084,395,684,770,578,797,589,3111,691,182,898,485,8

27,29,1

18,513,150,359,022,351,47,611,330,740,919,3

0,079,966,031,70,00,00,00,0

16,00,00,00,0-

51,1100,0100,0100,020,124,751,635,7100,085,718,734,145,4

81,0100,0100,0100,040,5

100,058,365,797,081,1

100,080,6

100,0

37,579,7

- -

73,352,879,0

100,079,3

100,0100,058,4

-

arMaZeNaMeNToChuva ToTal

106,0190,4205,0149,649,668,299,890,8131,4101,685,498,859,8

104,9119,0198,0226,8107,1103,6131,295,5131,6116,1135,1140,8243,0

Municípios OUTUBRO 2012 (ºC)

Média Histó--rica (ºC)

TemperaturaMáxima(ºC)

TemperaturaMínima(ºC)

Outubro 2012 (mm)

Média Hist. (mm)

ETp (mm)

ETr(mm)

2012(mm)

2011 (mm)

2010(mm)

Exc(mm)

DH/ mês(mm)

Climaem destaque

AlfenasCabo VerdeCacondeCampestreCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte Santo de MinasNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio PardoSerra do Salitre

AlfenasCabo VerdeCacondeCampestreCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte Santo de MinasNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio PardoSerra do Salitre

Éder Ribeiro dos SantosEngenheiro Agrônomo Cooxupé

As chuvas do final de setembro es-timularam a abertura da florada no início de outubro e deu início a um novo ciclo de produção do cafeeiro. Na maioria dos municípios acredita-se que esta foi a flo-rada principal. Outras - uma ou duas de menores intensidades - também foram re-gistradas. Nos municípios localizados em regiões mais frias foram observadas ocor-rências de duas floradas semelhantes em um intervalo de 15 a 20 dias.

As baixas temperaturas, ocorridas no final de setembro antes da abertura da florada, e as altas temperaturas durante a abertura provocaram, principalmente nas regiões mais baixas, o escurecimento das pétalas e em muitos as flores não abriram. Se este fenômeno comprometer a fecun-dação dos óvulos, posteriormente, poderá ocorrer a queda dos ovários (chumbinhos) não fecundados.

Após a fecundação tem início a for-mação dos frutos – fase denominada “CHUMBINHO”. Neste estádio, que pode durar de seis a dez semanas, os frutos quase não crescem, embora não possam ser considerados dormentes já que apre-sentam elevada taxa de respiração, indi-

Cafeeiro entra em um novo ciclo de produção

cando que já está ocorrendo intensa divi-são celular.

Em um ano de safra alta, como 2012, ocorre um desgaste natural do cafeeiro. Desta forma, o pegamento da florada vai depender, além das condições climáticas, do estado vegetativo e da quantidade de reservas (carboidratos) presentes nas plantas.

CHOVEU ABAIXO DA MÉDIA

Outubro se caracterizou por apre-sentar chuvas irregulares e temperaturas altas. Choveu muito abaixo da média na maioria das regiões e as chuvas apresen-taram uma distribuição muito irregular.

O armazenamento de água, principal-mente na região do Cerrado Mineiro, está abaixo dos índices registrados em 2010 e 2011. A temperatura média se manteve muito superior à média histórica. Todos os municípios analisados registraram tempe-ratura máxima superior a 33ºC. A cidade de São José do Rio Pardo registrou a tem-peratura máxima mais elevada (36,9ºC) e em Cabo Verde a temperatura mínima mais baixa (8,2ºC). Em outubro, da mesma forma que setembro, a amplitude térmica continua bastante elevada.

Temperaturas diurnas altas provoca-ram elevada evapotranspiração potencial

(Etp) e, consequentemente, aumentaram o déficit hídrico do mês, ou seja, a planta foi submetida a uma restrição de água. Na tabela 2 pode ser observado o déficit hídrico registrado em outubro de 2012.

Segundo o Boletim de Avisos nº 170 do Procafé, o crescimento vegetativo mé-dio iniciado em setembro de 2012, obser-vado nos municípios de Varginha, Carmo de Minas, Boa Esperança e Muzambinho foi de 2,3 nós por ramo, enquanto que o crescimento médio observado na Esta-ção Experimental de Varginha no período de 99 a 2011 foi de 2,2 nós por ramo e as lavouras encontram-se com enfolhamen-to médio de 100%.

Para a região do cerrado mineiro, segundo o Boletim de Avisos no 26, com dados de Araxá, Patrocínio e Araguari, o crescimento vegetativo observado foi de 2,8 nós por ramo e as lavouras en-contram-se com enfolhamento médio de 98,1% .

Page 17: Cuidados no pós-plantio das mudas de café, pag 13. Folha Rural Cooxupe

Novembro de 2012

17

NÃO ESqUEÇAAtenção especial deve ser

dispensada ao período de carência dos produtos quando for necessária a

realização de tratamentos fitossanitários na

lavoura no período que antecede a colheita.

O período de carência corresponde ao número de dias entre a aplicação de um produto na lavoura

e a colheita dos frutos.

589,8864,9

- -

671,6593,1902,6699,0735,8716,6826,91050,0

-

51,1100,0100,0100,020,124,751,635,7100,085,718,734,145,4

81,0100,0100,0100,040,5100,058,365,797,081,1100,080,6100,0

48,0143,6130,857,036,214,667,821,282,658,856,045,235,4

893,41166,21219,41097,4977,61127,0979,8947,01128,41250,21077,2944,61123,0

30,630,440,462,232,6130,65,057,627,045,2172,027,6113,6

1102,21199,01346,41206,41079,51428,41273,01475,81162,41320,71324,3991,91456,2

DH Acum2011

DH Acum2010

AlfenasCabo VerdeCacondeCampestreCarmo do Rio ClaroCoromandelGuaxupéMonte CarmeloMonte SantoNova ResendeRio ParanaíbaSão José do Rio PardoSerra do Salitre

Municípios armazenamento Cad precipitação out/12 precipitação out/11100 mm

2012 2011 Mensalem mm em mm

Acumulado

Tabela 3 Comparativo de Armazenamento de Água no Solo e Precipitação nos anos de 2010, 2011 e 2012nas principais regiões cafeeiras da Cooxupé, extraído do balanço hídrico decendial sequencial

Mensal Acumulado

precipitação out/10em mm

Mensal Acumulado

37,579,7

- -

73,352,879,0100,079,3100,0100,058,4

-

2010

Adensado - carga altaAdensado - carga baixaLargo - carga altaLargo - carga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixaCarga altaCarga baixa

Ferrugem1,52,52,53,52,02,52,03,01,01,00,00,00,00,01,50,0

Cercóspora

2,01,51,51,51,02,03,05,00,50,518,013,40,50,012,011,0

b. Mineiro1,52,01,53,03,03,03,05,03,01,00,00,0

10,530,08,07,0

phoma0,00,00,00,03,02,50,00,07,57,50,00,03,54,5

16,015,0

broca----------------

Ácaro0,00,00,00,00,00,00,00,00,00,0

16,00,00,00,0

12,520,0

Tipo de plantio e produtividadelocal

varGiNha

CarMo de MiNas

boa esperaNÇa

MuZaMbiNho

araXÁ

paTroCÍNio

araGuari

Folhas e FruTos aTaCados (%)

(Dados fornecidos pelo Procafé)

45,245,0

- -

48,690,126,2139,029,857,2100,833,2

-

DOENÇAS

FerrugemNo sul de Minas as lavouras amos-

tradas onde não se faz o controle de ferrugem apresentaram uma redução nos índices de ferrugem em relação ao mês anterior. Por se tratar de inoculo residual, o controle da ferrugem é reco-mendado com aplicação de fungicidas sistêmicos de solo a partir de novem-bro, e/ou foliares protetivos/sistêmicos conforme evolução epidemiológica.

No cerrado mineiro, as lavouras sem controle praticamente não apre-sentaram índices de infecção. O con-trole da ferrugem é recomendado com aplicação de fungicidas sistêmicos de solo a partir da segunda quinzena de outubro, e/ou foliares protetivos/sistê-micos conforme evolução epidemioló-gica.

CercósporaNo cerrado mineiro os índices de

cercóspora nas folhas estão em 9,2% sugerindo a aplicação de um fungicida protetivo, principalmente na região de Araxá e Araguari.

PhomaAs regiões de Muzambinho e

Araguari estão apresentando índices elevados de ocorrência da doença. Nestas regiões deve-se monitorar e realizar controle se houver evolução da doença. Diante da ocorrência de floradas significativas no início e final de outubro, para lavouras com poten-cial produtivo e histórico de ocorrência de phoma, é recomendável efetuar controle com fungicidas específicos na pós-florada.

PRAGAS

Ferrugem diminui e phoma aumentaBicho-mineiroNo sul de Minas os índices médios

de ataque estão em 3,0% nos talhões amostrados. No cerrado mineiro os ín-dices médios aumentaram em relação ao mês anterior e estão com infestação média de 9,3% de folhas com larvas vivas. Deve-se efetuar o monitoramen-to, principalmente em lavouras novas e controle com inseticidas específicos quando os índices de folhas com larvas vivas ultrapassar os 5%.

Ácaro VermelhoOs índices médios de ataque do

Ácaro Vermelho estão elevados em Araguari. Deve-se efetuar o monito-ramento nas lavouras e controle com acaricidas específicos.

No cerrado mineiro, as lavouras sem controle praticamente não apresentaram índices de ferrugem

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Novembro de 2012

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Sair dos bancos da escola e ver o que acontece na prática. Essa turma de alunos da Escola Municipal Orlando Paulino, de Alfenas, participam do Pro-jeto Escola no Campo, uma parceria da Syngenta e Cooxupé. Depois de assis-tirem aulas falando da preservação do meio ambiente, eles foram conhecer um jequitibá milenar que fica próximo ao tre-vo de Botelhos e Divisa Nova.

O agrônomo da Cooxupé em Alfe-nas, Remo Gouvea Franco, acompa-nhou os alunos na visita e também foi até a escola falar de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e de descarte de embalagens.

SAIBA MAIS:

O Projeto Escola no Campo nasceu em 1991, com o objetivo de formar novas gerações de agricultores conscientes da preservação do meio ambiente. Conta com a participação ativa dos professo-res para inserir os conteúdos didáticos e também com palestras de técnicos e agrônomos da Cooxupé orientando os alunos sobre o descarte de embalagens, uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e conservação de água e solo.

Além do seu cunho educativo, o projeto Escola no Campo também assu-me papel importante na conscientização dos adultos sobre os conceitos de sus-tentabilidade.

Alunos conhecem jequitibá de 1500 anos

Acima, alunos abraçam o Jequitibá de 40 metros de altura e 9 metros de circunferência;

Ao lado, Remo, agrônomo da Cooxupé, mostra a importância da preservação do

meio ambiente aos estudantes.

Capacitar funcionários na aplicação de agrotóxicos com equipamento manual. Este foi um dos cursos promovidos pelo SENAR/COOXUPÉ na Fazenda Laranjal, em Poços de Caldas, entre os dias 22 a 24 de outubro.

Este mesmo curso também foi realizado na Fazenda Rainha, em São Sebastião da Grama –SP, nos dias 25 a 27 de outubro. Em São José da Barra, cooperados par-ticiparam do curso de Operação e Manutenção de Roçadeira, entre os dias 16 e 17 de novembro. Para Antonio Rogério Reis de Paula, o curso foi excelente. “Desmanchei a minha roçadeira inteirinha, achei que ela não iria nunca mais funcionar, lavamos, lu-brificamos cada peça e remontamos a roçadeira e ela ficou muito melhor. Compensa investir dois dias em um treinamento desse”.

O convênio firmado entre o SENAR Minas (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e a Cooxupé em fevereiro deste ano para a realização de cursos gratuitos de formação profissional rural já capacitou 2.270 funcionários de propriedades rurais e realizou 189 cursos até o dia 23 de novembro. Os cursos mais solicitados foram Trabalho na Aplicação de Agrotóxicos, Trabalho no cultivo de Plantas Industriais e Trabalho na Operação e na Manutenção de Tratores Agrícolas.

CURSOS DO SENAR CAPACITAM COOPERADOS

“Podas do Cafeeiro” foi tema de Dia de Campo em Alpinópolis

Uma das etapas essenciais e determinantes para a produção de café é a poda. Ela deve ocorrer no momento correto e de maneira adequada, sendo ainda necessários cuidados no manejo pós-poda. Foi este tema que a COOXUPÉ, em parceria com a Syn-genta e Café Brasil, colocou em discussão no Dia de Campo ocorrido em setembro na Fazenda Lagoa, em Alpinópolis. O evento foi conduzido pelo Dr. Roberto Antônio Toma-ziello que falou sobre a importância desta prática tendo como tema: “Podas do Cafeeiro: Necessidade ou Opção”. 112 produtores de café acompanharam o Dia de Campo.

Durante a palestra, Tomaziello aprofundou a questão, lembrando que a poda é indi-cada sempre após o inverno e depois de uma alta safra. O manejo pós-poda com trata-mentos fitossanitários e adubações também foi repercutido no encontro. Os produtores ainda esclareceram dúvidas sobre a Safra Zero, desbrotas e tipos de podas.

Após a palestra, os produtores, juntamente com o pesquisador, foram ao campo, onde foram demonstrados, na prática, os tipos de esqueletamento, altura de corte, entre outras ações.

Para o cooperado, José Geraldo dos Reis, que já realiza poda há vários anos, “even-tos como esse são muito importantes e ajudam na definição do que se deve ou não fazer. Agora já sei o que fazer com as desbrotas, pois tinha muitas dúvidas sobre isso”, afirmou.

De acordo com o Dr. Tomaziello, realizar a poda corretamente é um passo essencial para o sucesso da colheita. “O produtor quando adota a poda se arrepende duas vezes: não ter feito antes e não ter feito em área maior”, disse.`

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Dedicação, hábito de leitura, incen-tivo da família e da escola. Esse conjun-to de fatores colaborou para que Larissa Vitória Marcacini, de 14 anos, fosse uma das semifinalistas da Olímpiada de Lín-gua Portuguesa “Escrevendo o Futuro”.

Larissa é filha de Artur Geraldo Marcacini Filho e de Mirtes de Jesus Fi-gueiredo Marcacini. O pai é cooperado da Cooxupé na unidade de Cabo Verde desde novembro de 2004. Residentes

Filha de cooperado é semifinalista em Olimpíada

A redação "Lembranças: macio aroma de saudades"

“Desde a infância, fui acostumado a

levantar-me bem cedinho... Logo que o galo cantava, pulava da cama, pois sua voz era tão aguçada que me ardia os ouvidos. Ainda pela madrugada, acompanhava minha mãe, Caroli-na, até o curral, onde eu amarrava as pernas das vacas para ela tirar-lhes o leite, que caía diretamente no balde, produzindo uma espu-ma branca como a geada. Naquela época, não dispúnhamos do sistema de ordenha, como nos dias atuais. Eu ficava sempre observando aquele gesto manual, aparentemente simples, porém de infinita grandeza, pois era com o lei-te, ainda bem quentinho, que eu matava minha fome matinal, acompanhado por um saboroso bolo de fubá, cuidadosamente preparado no dia anterior.

Assim que terminávamos essa tarefa, eu e o tempo sentávamos no mourão da porteira, para assistirmos ao espetáculo da radiante luz solar. Ele, o tempo, era testemunha de que o sol sorria para mim, devido à nossa grande amizade; nós víamos o nascer do sol por detrás dos montes, aquecendo os vales e alegrando a vegetação.

Depois de cumprimentar meu eterno ami-go, eu e meus irmãos íamos, a pé, para a es-cola, pois ainda não havia o transporte escolar. Diariamente, percorríamos um caminho longo e, para nos distrairmos, conversávamos sobre as matérias escolares e lembrávamos dos “cau-sos” assustadores que arrepiavam até os fios de cabelo, contados por nossos vizinhos, naquelas prosas gostosas das tardes de verão. Isso me trazia a sensação de que o percurso era menor.

Na escola, sempre me criticavam, pois sou canhoto, razão pela qual minha professora me obrigava a escrever com a mão direita. Isso era motivo de gozação por parte de meus cole-gas. Como me sentia constrangido!

Terminada a aula, retornávamos para nossa casa, situada no local denominado Paca. Apesar de ser uma construção grande, con-servava uma simplicidade singular, típica das cidades do interior. Ela era construída de pau-a--pique, com sete cômodos, todos de assoalho. Suas tábuas brancas e largas revelavam o zelo que mamãe tinha com a higiene do local.

Na cozinha, o almoço nos esperava. Em nossas refeições, sempre havia carne de por-co que era conservada mergulhada na gordura dentro de uma lata. (Nós não tínhamos geladei-ra ainda.) Da lata, mamãe retirava os pedaços e fritava-os numa panela de ferro, no fogão a lenha. Aquele cheiro delicioso aguçava-me o apetite. Aos domingos, não podia faltar o frango caipira bem cozidinho, servido com polenta para garantir o sabor da comida mineira. Todos os alimentos que consumíamos vinham do próprio sítio. Ele sempre foi o nosso ouro!

A essa altura, papai também já havia en-frentado o frio cortante da madrugada e estava cuidando da lavoura para garantir o sustento familiar. Lá em casa, mamãe, depois de realizar os afazeres domésticos, dirigia-se para o tear, no qual tecia – com fios de lã que ela mesma preparara – nossas cobertas e mais algumas para vender. Quando sobrava tempo, ainda pro-duzia um polvilho pálido, cujo aroma azedo pa-recia penetrar para sempre em minhas narinas. Era com ele que aquela figura materna fazia deliciosos biscoitos para o café da tarde.

Quando chegava o final do dia, brincava com meus irmãos com bola de borracha que, quando batia forte, ardia como se estivéssemos degustando uma pimenta. Também, fazia pete-ca com palha de milho e penas das aves. Ah! No jogo de pé-de-galinha, era sempre o campeão.

Naquele tempo, ainda não possuíamos rádio e, nas tardes de domingo, eu e meus ir-mãos íamos à casa do Sr. João Sabino, homem rico, que compartilhava conosco o seu rádio a pilha. Lá, ouvíamos o futebol. Isso valia a pena! Foi somente mais tarde, em 1960, quando con-seguimos comprar o nosso rádio. Foi uma festa! Passávamos o dia ouvindo música sertaneja de raiz, jogos de futebol, novelas e até piadas. Apesar de ter perdido o meu pai quando ainda era pequeno, mamãe doou seu sangue pelos filhos, sustentou-os sozinha e garantiu-me uma boa educação. E, hoje, quando me lembro das histórias vividas, sinto apenas o aroma da sau-dade e o orgulho de ter nascido em terras divi-sanovenses”.

no Sitio Boa vista, município de Divisa Nova, a família vive do plantio do café que este ano rendeu 215 sacas.

“É uma vitória para todos nós. Nos-sa filha ficou entre as 12 melhores do Estado e 125 melhores do Brasil”, co-memora a mãe Mirtes. Larissa está no 8º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Secretário Tristão da Cunha, de Divisa Nova. A estudante participou na categoria “Memória Literárias” que

recebeu 3 milhões de redações.O tema escolhido para redigir a re-

dação foi “o lugar onde vivo”. A estudan-te entrevistou o avô, Francisco Martins Figueiredo, 78 anos, para colher infor-mações sobre a cultura, modo de vida e costumes locais. O trabalho contou com a orientação da professora Juliana Aparecida Santana.

Após ser classificada entre os 12 melhores textos de Minas Gerais, aluna e professora participaram do Encontro Regional, ocorrido em São Paulo, SP, durante os dias 12, 13 e 14 de novem-bro, onde receberam medalha de bron-ze

Olímpiada de Língua Portuguesa

"Escrevendo o Futuro" A Olimpíada de Língua Portuguesa

“Escrevendo o Futuro” acontece a cada dois anos e está na sua terceira edição. Desenvolve ações de formação de pro-fessores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. É um concurso nacional de redação destinado aos alunos da rede pública, por iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coor-denação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), cujo obje-tivo é valorizar a interação das crianças e jovens com seu meio, por isso adota o tema “O lugar onde vivo”. De acordo com o regulamento do concurso, o texto deveria ser escrito em 1ª pessoa.

Larissa com os pais Artur Geraldo Marcacini Filho e de Mirtes de Jesus Figueiredo Marcacini

Larissa com a professora Juliana Aparecida Santana

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Mais de mil convidados pres-tigiaram um dos eventos mais im-portantes da economia em Minas Gerais, o Mérito Empresarial 2012. Realizado no último dia 9, no gran-de Hotel e Termas de Araxá, o pre-sidente da Federação das Associa-ções Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais - Federa-minas, Wander Luis, recebeu os convidados para uma solenidade que prestigiou empresários que se destacaram em seus respectivos municípios nas atividades empre-sariais e classistas, contribuindo para o desenvolvimento do Estado. Além da noite de homenagens, a programação contou ainda com a realização do Fórum ‘Sustentabili-dade e internacionalização: esse é o caminho’, com uma série de de-bates envolvendo assuntos de in-teresse de empresas relacionados com os sistemas econômicos de Minas e do Brasil.

Na cerimônia solene, a Cooxu-pé representou a cidade de Guaxu-pé e o setor cooperativista mineiro. Indicada pela Associação Comércio e Indústria, a empresa foi repre-sentada por seu presidente, Carlos Alberto Paulino da Costa, e pelo vice-presidente, Carlos Augusto Rodrigues de Melo. Também rece-beu a Medalha Federaminas como destaques de honra, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro com destaque para Administração Pública.

Para o presidente Carlos Pau-lino, foi um ano ímpar para a em-presa. “Somos uma cooperativa forte composta por produtores pe-quenos. Isso demonstra que com a união podemos concorrer de forma igualitária num mercado globaliza-do e exigente. Neste ano em que comemoramos 80 anos de coope-rativismo, receber essa homena-gem da Federação das Associa-ções Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais é, sem dú-vidas, uma honra”. Ele também rei-terou a importância da cooperativa nos cenários nacional e internacio-nal. “Temos trabalhado com compe-tência e transparência no mercado. Isso gera credibilidade e respeitabi-lidade. Como consequência, rece-bemos várias homenagens duran-te todo esse ano, o que valoriza o cooperativismo e, principalmente, nossos cooperados”, finalizou.

Federaminas: homenagem à Cooxupé

O presidente Carlos Paulino, a presidente da Associação Comércio e Indústria de Guaxupé, Lucimara Arantes, e Carlos Augusto Rodrigues de Melo, vice-presidente da Cooxupé

Deputado Diniz Pinheiro, presidente da ALMG, Carlos Paulino e Carlos Augusto, ambos da Cooxupé, e o presidente da Federaminas, Wander Luis

"Temos trabalhado com competência e transparência

no mercado. Isso gera credibilidade e respeitabilidade.

Como consequência, recebemos várias

homenagens durante todo esse ano, o que valoriza o cooperativismo e, principalmente,

nossos cooperados”(Carlos Paulino)