cuidados de enfermagem em pacientes críticos com cateter venoso central
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Cuidados de Enfermagem em pacientes críticos com cateter venoso central . Escola Sophia Marchetti 2º Semana Científica Profª Luciene Inácio Venâncio 2013. Quem é o paciente crítico?????????. Dependência Necessidades humanas básicas afetadas. Individual. Centrado em si mesmo - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Cuidados de Enfermagem em pacientes críticos com cateter venoso central
Escola Sophia Marchetti2º Semana Científica
Profª Luciene Inácio Venâncio2013
Quem é o paciente crítico?????????
• Dependência • Necessidades humanas básicas afetadas. • Individual.• Centrado em si mesmo • Há um apego ao presente • Preocupação primária é seu corpo.• Segurança física – falhas mecânicas e falhas
humanas.
Necessidades básicas: física, psíquica, espiritual: psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais.
(Maslow, 1988)
• O paciente da UTI• Constante estresse • Influência interna e externa • Dificuldade de adaptação e manutenção da homeostase e interfere na satisfação de suas necessidades básicas.
Quem é o paciente crítico?????????
Ansiedade – Internação na UTI.Corpo exposto – Manuseio da equipe – realizar procedimentos – não há explicação prévia.Auto estima é atingida – subjulgado – os profissionais farão os procedimentos sem prévia explicação e orientação. Introduzindo sondas e cateteres sem dar explicação.
PACIENTE CRÍTICO
• Necessidade de comunicar-se• Intubação orotraqueal, afasia e efeito de drogas. (passividade, agressividade e indiferença).
PACIENTE CRÍTICO
• “A TERAPIA INTENSIVA TEM COMO DEFINIÇÃO OFERECER CUIDADOS A PACIENTES EM CONDIÇÕES GRAVES, POTENCIALMENTE RECUPERÁVEIS, QUE SE BENEFICIEM DE OBSERVAÇÃO DETALHADA E TRATAMENTO INVASIVO”
PACIENTE CRÍTICO
Cateter venosos centrais
• São implantados em veias consideradas centrais: permitem uma terapia adequada em doentes que necessitem de intervenções terapêuticas complexas
• Emergência• Unidade de cuidados intensivos• Pós-operatórios imediatos de cirurgias
complexas• Patologias que requerem medidas terapêuticas
prolongadas.
Cateter venosos centrais
Indicações de Acesso Venoso Central
• Hipovolemia Refratária• Hipotensão Grave• Medida de PVC• Hemocomponentes• Utilização de Drogas Vasoativas• Acesso periférico difícil, quimioterapia, transplante de
medula óssea, nutrição parenteral.
Cateter tipo Hickman
• Cateter tipo Hickman é um cateter venoso central, tunelizado, semi-implantável, de duplo lúmen e longa permanência, indicado para pacientes com acesso venoso escasso
• Serão submetidos à tratamento que requeiram doses repetidas de quimioterápicos, antibióticos, nutrição parenteral, hemoderivados e que necessitarão de coletas frequentes de amostras sangüíneas para exames laboratoriais.
Cateter tipo Hickman
• O cateter de Swan-Ganz é indicado em casos como: IAM com edema agudo de pulmão (EAP) Choques PCR em assistência ventilatória Grandes queimados Insuficiência respiratória aguda Controle rigoroso de drogas vasoativas
Swan-ganz
• É um cateter de polivinil flexível. Possui 3 vias: distal com um orifício, proximal com um orifício e a terceira via um termistor.
• Existem também cateteres de 4 ou 5 vias sendo que, a quarta via é utilizada para infusão e a quinta via como eletrodo, para a estimulação cardíaca com marca-passo provisório.
Swan-ganz
• Na ponta da via distal localiza-se um balão que, quando inflado com 0,7 a 1,5ml de ar obtém-se a pressão de capilar pulmonar que, indiretamente, reflete a medida da câmara esquerda do coração.
Swan-ganz
• A via proximal do cateter fica à 30cm da ponta, posicionada no átrio direito, permitindo a obtenção da sua pressão e a infusão de solução para verificação do débito cardíaco. Também pode ser usada para a infusão de líquidos e de medicamentos.
Swan-ganz
• Através da via do termistor (sensor de temperatura) obtém-se o cálculo do débito cardíaco.
Swan-ganz
• O Cateter da artéria pulmonar, também conhecido como Swan-Ganz, permite a medida do índice cardíaco pelo método de termodiluição e medidas diretas das pressões do átrio direito, ventrículo direito artéria pulmonar, além da resistência vascular sistêmica de muita importância nos choques sépticos.
• O carro de emergência e o desfibrilador devem estar facilmente disponíveis para eventual parada cardíaca ou arritmia grave.
• O cateter pode ser inserido através da dissecção da veia basílica, punção da veia subclávia, veia jugular interna ou da veia femoral.
Fatores de Risco no uso do cateter
• Maior tempo de permanência do dispositivo no paciente.• Maior manipulação do cateter.• Violação da técnica asséptica.• Execução e material inadequados na cobertura do local de
inserção do cateter.• Tipo do cateter (número do lúmen e qualidade do material).
‣Infusão de líquidos contaminados.‣Soluções contaminadas.‣Mãos da equipe de saúde.‣Técnica inadequada de manipulação‣Antissépticos contaminados.
Fatores de Risco no uso do cateter
Complicações
‣ Hematoma( em todos os sítios de implantação)‣ Pneumotórax ( perfuração da pleura parietal levando ao
acumulo de ar entre o pulmão e a parede do tórax podendo ocorrer nas punções de jugular e subclávia )
‣ Hematoma Retoperitonial – derrame de sangue no espaço existente entre o dorso e as estruturas abdominais, podendo ocorrer nas punções de veias femoral.
‣ Infecção – pode ser aguda, nas primeiras 48 horas, ou crônica se manifestada dias após.
‣ Oclusão dos ramos – coagulação do sangue dentro dos ramos impedindo a circulação do sangue.Mal posicionamento do cateter de subclávia ao invés do cateter ir para cava superior ou átrio direito ele pode cruzar para a subclávia contralateral ou subir‣ Arritmia cardíaca – nas punções de jugular e subclávia após a punção passa-se um guia metálico que, ao entrar em contato com os tecidos cardíacos, pode acarretar distúrbios do ritmo.
Complicações
Tempo de permanência
• Curta: cateteres produzidos em poliuretano ou PVC e não possuidores de barreira bacteriana, devem ficar implantados em um prazo máximo de 15 dias.
• Longa: cateteres produzidos em silicone e possuidores de barreira bacteriana, não possuem prazo para sua retirada.
Materiais utilizados• - Catéter (a escolher pelo médico); • - Frasco de Soro Fisiológico 0,9% 500 ml com
sistema, torneira e prolongador preenchido;• - Frasco de Soro Fisiológico 0,9% 100 ml• - Campos esterilizados (3);• - Bata esterilizada (1);• - Luvas esterilizadas (a escolher pelo médico);• - Máscara (1);• - Compressas esterilizadas;
• - Kit de Pequena Cirurgia (1);• - Fio de sutura seda 2/0 ou 3/0 (a escolher pelo médico);• - Lâmina de Bisturi n.º 22 ou 23 (1);• - Seringas de 20 ml (3);• - Agulhas IM (3) e Agulhas EV (3);• - Lidocaína a 1%;• - Heparina;• - Iodopovidona;• - Penso estéril(1).
Materiais utilizados
Importante• Deve ser realizado em condições de assepsia e controle
radiológico para verificação do posicionamento da ponta do cateter.
Assistência de Enfermagem• Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de
hemocomponentes ou de medicações.• Heparinizar o cateter quando seu próximo uso for
ocorrer em um tempo superior a 24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h.
• Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e soroterapia a cada 72h e o de hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que deve ser trocada ao final do volume total prescrito.
• Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade ou sempre que for necessário.
• Trocar o dispositivo de punção: escalpes e agulhas de Hubber sem extensor a cada 72h e agulhas de Hubber com extensor ou agulhas de Cytocan a cada 5 dias.
• Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do responsável.
Assistência de Enfermagem
• Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo do dispositivo de punção.
• Anotar o número de punções realizadas, em um impresso próprio, para permitir controlar o tempo de uso do cateter.
• Observar se há formação de hematoma local e administrar analgésico conforme queixas do cliente, no pós operatório imediato da implantação do cateter.
• O cateter pode ser usado logo após a sua implantação, na ausência de complicações operatórias. Nesse caso deve ser puncionado ainda sob efeito do anestésico, evitando a dor da punção.
Assistência de Enfermagem
• Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente sinais de infecção.
• Infundir sem pressionar excessivamente o quimioterápico pelo cateter de longa permanência para que não ocorra o risco de desconectar o cateter da câmara ou romper a membrana de silicone.
• Observar com rigor o aspecto das soluções a serem infundidas, quanto à presença de resíduos,corpos estranhos, precipitação, coloração e turvação.
• Utilizar, preferencialmente, sistemas de infusão fechados em cateteres totalmente implantados.
Assistência de Enfermagem
Teste de fluxo e refluxo em cada um dos lumens do cateter após seu posicionamento e retirada do guia em “J”.
Referências
• KNOBEL, Elias. CONDUTAS EM TERAPIA INTENSIVA CARDIOLOGICA.Editora: Atheneu. 2008.
• BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2011.