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1 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO C.S.T Gastronomia Atualizado em 2018

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1

PROJETO PEDAGGICO CURSO

C.S.T Gastronomia Atualizado em 2018

2

Sumrio

1. CONTEXTUALIZAO SOCIAL ................................................................................................... 4

1.1. CONTEXTO SOCIOECONMICO E POLTICO DA SOCIEDADE CONTEMPORNEA .............................. 4 1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL LOCAL E REGIONAL ............................................................................... 6

2. CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL................................................................................... 10

2.1. CARACTERSTICAS DA INSTITUIO MANTENEDORA .......................................................................... 10 2.2. CARACTERSTICAS DA MANTIDA .......................................................................................................... 12

3.CONCEPO DO CURSO ................................................................................................................. 13

3.1 IDENTIFICAO DO CURSO .................................................................................................................... 13 3.2 FORMAS DE INGRESSO .......................................................................................................................... 14 3.3 JUSTIFICATIVA DO CURSO ..................................................................................................................... 15 3.4 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................................................... 17 3.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................................................... 17 3.6 POLTICAS INSTITUCIONAIS NO MBITO DO CURSO............................................................................... 18

3

3.6.1 Polticas institucionais de ensino no mbito do curso .......................................................... 19 3.6.2 Polticas institucionais de pesquisa no mbito do curso ...................................................... 19 3.6.3 Polticas institucionais de extenso no mbito do curso ...................................................... 19 3.6.4 Atividades de ensino e sua articulao com a pesquisa e a extenso .............................. 20

3.7 METODOLOGIAS DE ENSINO .................................................................................................................. 22 3.7.1 Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) no processo de ensino e aprendizagem

................................................................................................................................................................ 25 3.8. AVALIAO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................................. 26 3.9. PROGRAMAS DE NIVELAMENTO ........................................................................................................... 27 3.10 ATIVIDADES PRTICAS DE ENSINO ...................................................................................................... 28 3.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................................... 29 3.12 APOIO AO DISCENTE ........................................................................................................................... 30 3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA ..................................................................................................................... 31 3.14 RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................................................... 34 3.15 PROCESSOS DE AVALIAO DO CURSO .............................................................................................. 36

4. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA DO CURSO ............................................... 37

4.1 DIREO DO CURSO .............................................................................................................................. 37 4.2 NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ......................................................................................... 39 4.3 COLEGIADO DO CURSO ......................................................................................................................... 40 4.4 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................. 41 4.5 CORPO DE TUTORES ............................................................................................................................. 42 4.6 CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO ....................................................................................................... 43

5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO .................................................................................. 45

5.1 ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................................................................... 47 5.1.1 Matriz curricular .......................................................................................................................... 49 5.1.2 Disciplinas optativas .................................................................................................................. 51 5.1.3 Ementas e bibliografias ............................................................................................................. 51

5.2 FLEXIBILIZAO CURRICULAR ............................................................................................................... 67 5.3 INTERDISCIPLINARIDADE ....................................................................................................................... 68

6. INFRAESTRUTURA FSICA E TECNOLGICA ............................................................................. 69

6.1 SETOR ADMINISTRATIVO ....................................................................................................................... 69 6.2 SISTEMA ACADMICO ........................................................................................................................... 69 6.3 ESPAO DE TRABALHO PARA A DIREO (COORDENAO) DO CURSO ............................................... 71 6.4 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL - TI ......................................... 71 6.5 SALA DE PROFESSORES ........................................................................................................................ 71 6.6 SALAS DE AULA ..................................................................................................................................... 71 6.7 BIBLIOTECA CENTRAL REV. NICOMEDES AUGUSTO DA SILVA .......................................... 72

6.7.1. Biblioteca Central ...................................................................................................................... 72 6.7.2. Horrio de funcionamento: ...................................................................................................... 72 6.7.3. Espao fsico: ................................................................................................................................. 72 6.7.4. Acervo Geral .............................................................................................................................. 74 6.7.5. Servios ao Usurio .................................................................................................................. 77 6.7.6. Funcionrios: ............................................................................................................................. 78

6.8 LABORATRIOS ..................................................................................................................................... 79 6.8.1 Laboratrio(s) de informtica .................................................................................................... 79 6.8.2 Laboratrios didticos especializados .................................................................................... 80 6.8.3 Laboratrios de ensino para a rea de sade ....................................................................... 81 6.8.4 reas de convivncia e lazer .................................................................................................... 83

6.9 CONDIES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICINCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA ........ 83 6.10 SETORES DE SERVIOS E APOIO ........................................................................................................ 84

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7. AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO ............................................................. 85

8.ANEXOS ............................................................................................................................................... 86

I. LEGISLAO E DOCUMENTOS-BASE PARA A ELABORAO DO PPC ................................ 87 REGULAMENTO ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ........................................................................................................................................... 92 RESOLUO CAS N. 27, DE 20 DE AGOSTO DE 2009. ................................................................................. 100

1. CONTEXTUALIZAO SOCIAL

1.1. Contexto socioeconmico e poltico da sociedade contempornea

As mudanas provocadas pelo avano do conhecimento, da tecnologia e da

comunicao apresentam novos rumos e desafios no somente em setores

produtivos, mas nas mais diversas reas de relacionamento do homem.

Os reflexos dessa revoluo sobre a cultura e sobre a educao so

imensos. De um lado, tem-se a universalizao da informao, libertando os

indivduos das limitaes das culturas nacionais e abrindo possibilidades para a

5

internacionalizao da cidadania. Por outro lado, passa a exigir que esse cidado seja

instrudo, receba adequada preparao para que possa participar e usufruir dos

avanos que a nova ordem oferece. A educao, assim, coloca-se como ponto central

dessa mudana que se opera em todo o mundo. Ela se torna do passaporte para a

entrada no mundo da tecnologia e para quebrar as limitaes que as distncias

cientficas e tecnolgicas tm imposto aos cidados que residem fora do eixo

econmico das principais economias globais.

FONTE: PPC PEDAGOGIA/UniEVANGLICA, 2013.

Os novos desafios educacionais, produtivos e sociais e as novas estruturas

de tomadas de decises pedaggicas, polticas e tcnicas da atualidade exigem novas

dinmicas, atribuies e expectativas de funcionamento das instituies universitrias.

Estudos recentes ressaltam aspectos importantes que precisam ser

considerados nas polticas e prticas de Ensino Superior, dentre eles:

- Considerao das mudanas que esto ocorrendo na produo e na

transmisso do conhecimento.

- O aprendiz precisa ser considerado em sua individualidade biolgica, com

diferentes estilos de aprendizagem, cuja nfase dever estar na construo do

conhecimento, e no na instruo.

- O currculo deve ser algo construdo com critrios que considerem uma

nova cosmoviso e promoo de dilogo permanente entre o indivduo e o seu meio

ambiente, entre o professor e aluno, e que seja flexvel e baseado nas peculiaridades

do contexto local.

- Adoo de estratgias metodolgicas e processo de avaliao que

assegurem que os alunos ajam com responsabilidade, capacidade crtica e com

autonomia e que sejam apropriadas s particularidades da competncia a ser

desenvolvida e s caractersticas dos alunos.

- Necessidade de maior estreitamento do vnculo entre pesquisa-ensino-

extenso.

Esta Instituio colabora com a universalizao do acesso ao conhecimento

cientfico, tcnico, tico e cultural. A formao proposta nos documentos institucionais

visa ao desenvolvimento de competncias e habilidades que permitam ao acadmico

6

atuar em campos profissionais especficos, contribuindo para a melhoria das

condies de vida e o desenvolvimento cultural e socioeconmico da regio.

O Centro Universitrio de Anpolis objetiva ampliar sua prestao de

servios por meio de modalidades de ensino diversificadas, em nvel presencial e a

distncia, articuladas pesquisa e extenso, com base na qualidade social e na

excelncia acadmica e pedaggica. Essa viso apoia-se nas demandas por ensino

superior, necessrio formao do cidado, como resposta premncia do

desenvolvimento regional, buscando a insero sociocultural e produtiva, de modo a

contribuir para a elevao dos nveis de qualidade de vida e dignidade da coletividade.

neste cenrio que se situa o Projeto Pedaggico do Curso de

Gastronomia, o qual se prope a oferecer uma formao humana, tcnico-cientfica,

tica e profissional que atenda s demandas sociais, econmicas e polticas da

sociedade contempornea, com especial ateno para as especificidades das

realidades regional e local.

O curso Superior de Tecnologia em Gastronomia tornou-se um passaporte

para entrada no mundo do trabalho, preparando os indivduos para as mudanas de

ocupao no setor da alimentao. Inmeras so as possibilidades que se abrem no

redimensionamento da mo de obra, devidamente preparada e instruda para essa

nova concepo de trabalho.

Com uma privilegiada localizao em Anpolis, situada entre dois ncleos

populacionais do centrooeste brasileiro, o curso permite a insero nesses mercados

dos formados em Gastronomia ampliando o seu campo de ao, porm com

exigncias de conhecimento tcnico e humanstico.

1.2 Contexto educacional local e regional

Na regio Centro-Oeste, na rea que abrange todo o Estado de Gois e o Distrito

Federal, h uma concentrao urbana mais densa, onde se localizam duas regies

metropolitanas: Goinia/GO e Braslia/DF; a microrregio do Entorno de Braslia/GO e

a cidade de Anpolis/GO. A cidade de Goinia, capital do Estado de Gois, conta

atualmente com 1.333.767 habitantes, segundo dados da Secretaria de Planejamento

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do Estado de Gois (GOIS, SEPLAN, 2012). Se considerarmos a regio

metropolitana, essa populao atinge cerca de 2 milhes de habitantes. J a cidade de

Braslia tem uma populao de 2.570.160 habitantes (IBGE, 2010), porm, na regio

metropolitana, ultrapassa 3 milhes.

No caminho da BR 060, entre Braslia/DF e Goinia/GO, est a cidade de

Anpolis/GO, com um quantitativo populacional de 342.347 habitantes, segundo o

Censo do IBGE/2012. Essa cidade de porte mdio considerada um ponto estratgico

de contato entre a microrregio Centro-Sul e o Norte do Estado, sendo tambm um

importante entreposto, ligando as regies Sudeste e Norte do pas. Para alm da

posio geogrfica, a cidade tem sido alvo de polticas federais que desencadearam e

vm consolidando o processo de expanso econmica.

Numa anlise histrica, possvel observar que, ao longo dos 107 anos da

emancipao de Anpolis, a posio geogrfica estratgica e a dinmica urbana local a

credenciam como um centro regional. No por acaso, entre os anos 1930 e 1950,

Anpolis foi o maior centro comercial da regio Centro-Oeste. Um fator fundamental

nesse processo foi a chegada da ferrovia, em 1935. Alguns fatos evidenciam essa tese:

em 1942, foi instalado o primeiro banco goiano, cujo nome era Banco Comercial do

Estado de Gois, tendo este 14 filiais no Estado, inclusive em Goinia; o segundo

banco goiano, o Banco Imobilirio do Oeste Brasileiro S/A, inaugurado em 1945,

tambm era anapolino.

Em 1932, foi inaugurado o Colgio Couto Magalhes, embrio da Associao

Educativa Evanglica, fundada em 1947, que, posteriormente, seria a mantenedora das

Faculdades Integradas da AEE, transformadas, em 2004, no Centro Universitrio de

Anpolis UniEVANGLICA.

Em alguma medida, Anpolis se beneficiou da poltica de interiorizao do Brasil,

desenvolvida por Getlio Vargas, com o nome de Marcha para o Oeste. Foi assim que,

em 1941, foi fundada a Colnia Agrcola Nacional de Gois, no Vale do So Patrcio,

hoje cidade de Ceres. Nessa cidade, a Associao Educativa Evanglica criou novas

Unidades: o Colgio lvaro de Melo e a Faculdade de Filosofia do Vale do So

Patrcio.

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A construo de Goinia, nas dcadas de 1930 e 1940, bem como a edificao

da nova capital federal Braslia, inaugurada em 1961 e a rede de rodovias que lhe

dariam suporte, impactaram Anpolis, pois o municpio passou condio de

entroncamento de importantes estradas de rodagem federais e estaduais. Tudo isso

fez aumentar a populao do Estado e a demanda pelo ensino em Gois. Mais uma

vez, Anpolis dava resposta a esse desenvolvimento, com a criao dos primeiros

cursos de ensino superior fora da capital, por meio da Associao Educativa

Evanglica, em 1960, com a oferta das licenciaturas em Histria, Letras, Geografia e

Pedagogia.

Nos anos 1970, Anpolis passou a ser uma referncia no projeto de

desenvolvimento industrial, com a criao do DAIA (Distrito Agroindustrial de Anpolis),

inaugurado em 1976. Este Distrito serviria de modelo para que outros do gnero

fossem instalados no interior do Estado. O DAIA abriga, atualmente, o maior nmero de

empresas do Estado. Enquanto tal, promove a interligao da cidade a grandes

metrpoles e outros pases, dinamizando a economia local.

Outra ao que influenciou diretamente a dinmica urbana local foi a efetivao

da Estao Aduaneira do Interior, conhecida como Porto Seco. O Porto Seco propicia a

distribuio de mercadorias e facilita as exportaes.

Prevista para finalizar em 2015, a construo do Aeroporto de Cargas de

Anpolis, considerada obra estratgica para a consolidao da plataforma multimodal

no municpio, ir fazer de Anpolis um centro de logstica, garantindo atrao de mais

investimentos e o escoamento de produtos, podendo ser em breve um dos principais

centros de distribuio da produo no Brasil.

Na dcada de 1990, a abertura e/ou ampliao de Instituies de Ensino Superior

tm orientado discursos locais que asseguram ser a cidade de Anpolis um verdadeiro

polo de educao. As Instituies de Ensino Superior so tambm representativas da

dinmica urbana desse municpio. A oferta de educao superior promove a circulao

de pessoas, dinamizada pela instalao de muitos jovens que se mudam ou vm

diariamente de cidades circunvizinhas para Anpolis.

Em face do quadro sociopoltico, econmico e cultural de Anpolis e regio, a

UniEVANGLICA contribui positivamente com a comunidade, tanto no atendimento s

9

demandas de ensino de graduao e ps-graduao, como na pesquisa cientfica e em

atividades de extenso.

FONTE: PDI 2014-2018.

A histria desta Instituio de Ensino Superior revela que sua insero regional,

iniciada h mais de 60 anos, vem acompanhando o desenvolvimento do pas. A

ampliao das instalaes fsicas e de laboratrios, o aumento da oferta de cursos e

vagas e as aes de pesquisa e extenso tm sido realizadas de acordo com o cenrio

socioeconmico e as demandas regionais.

Nesse sentido, o credenciamento institucional para a modalidade a distncia

amplia as possibilidades para o cumprimento de sua misso institucional. A perspectiva

regional ganha novo escopo, agora em nvel nacional, por meio de uma educao a

distncia mediada via novas tecnologias de informao e comunicao. Assim como as

demais aes institucionais, em seu projeto educacional, as aes de planejamento da

estrutura inicial para a modalidade a distncia tambm foram desenhadas utilizando

conceitos inovadores de gesto e adotando polticas institucionais modernas e

eficazes. Dessa forma, a EAD nasce com as mesmas caractersticas institucionais de

busca pela qualidade que permeiam seu trabalho desde o ano de 1961, quando da

criao de seu primeiro curso superior. Para tanto, investimentos especficos inerentes

a um projeto de EAD - em recursos educacionais, humanos, tecnolgicos e financeiros

j se fazem presentes, criando as possibilidades e os caminhos para que a misso

institucional seja cumprida, agora, no cenrio educacional brasileiro. Os valores, os

objetivos e as metas institucionais sero trabalhados no sentido de atender s

necessidades dos alunos em cada um dos Polos de Apoio Presencial, propondo

atuaes pedaggicas que possam responder de maneira adequada a essas

necessidades.

FONTE: PPI/PDI 2014-2018

No que se refere ao campo da Educao, ao mesmo tempo em que a cidade

crescia e se tornava um polo comercial e industrial, desenvolveu-se um quadro

educacional que procurava atender s exigncias da populao. Paulatinamente, foram

emergindo, nas ltimas dcadas, diversas Instituies de Ensino Superior, de modo

que Anpolis passou a receber estudantes das cidades circunvizinhas, tornando-se um

ncleo de ensino superior. Nesse contexto foi criado o curso de Superior de Tecnologia

10

em Gastronomia, no ano 2006 criando uma nova rea de formao sem perder de vista

a formao humanista, to necessria s demandas do novo mundo do trabalho. Em

dez anos de funcionamento o curso passou por algumas mudanas na matriz

curricular, devido a exigncias do mercado de trabalho. Dentro da perspectiva regional

e nacional da educao distncia mediada via novas tecnologias de informao e

comunicao, a atual matriz oferece duas disciplinas na modalidade EAD, com

perspectiva de ampliao.

Consciente da relevncia de seu papel nesse contexto, a UniEVANGLICA

busca atuar, de forma criativa, responsvel e inovadora, na oferta de novos cursos de

tecnologia, em nvel de ensino superior. Desta forma, a instituio aceita o desafio de

alavancar a formao tecnolgica em Anpolis, prezando pela qualidade do ensino,

pelo compromisso social, exercendo a cidadania e promovendo a Responsabilidade

Social.

2. CONTEXTUALIZAO INSTITUCIONAL

2.1. Caractersticas da Instituio Mantenedora

A Associao Educativa Evanglica AEE, fundada em 31 de maro 1947,

pelo Reverendo Arthur Wesley Archibald, tem como tarefa fundamental contribuir para a

educao e a formao de crianas, jovens e adultos da regio Centro-Oeste.

Criada como mantenedora de escolas, em diversos nveis, a AEE uma

instituio confessional, de carter interdenominacional e marca presena com a

fundao de escolas em diversas cidades do Estado de Gois.

No nvel bsico, fundou o Colgio Couto Magalhes, em Anpolis; o Colgio

lvaro de Melo, em Ceres; o Educandrio Nilza Rizzo, a Escola Luiz Fernandes Braga

Jnior, o Normal Regional e o Stio de Orientao Agrcola, em Cristianpolis; tendo estes

ltimos sido desativados, ao longo do tempo.

11

Durante a dcada de 1960, no contexto da interiorizao do

desenvolvimento provocado pela transferncia da capital federal para a Regio Centro-

Oeste, e a partir da abertura propiciada pelo governo federal para o credenciamento de

novas Instituies de Ensino Superior, a AEE criou sua primeira faculdade. Assim, em 27

de fevereiro de 1961, o Conselho Federal de Educao autorizou o funcionamento da

Faculdade de Filosofia Bernardo Sayo FFBS, com a oferta dos cursos de Letras,

Histria, Geografia e Pedagogia. Em 18 de maro de 1969, a Faculdade de Direito de

Anpolis FADA foi autorizada a funcionar e, em 23 de novembro de 1971, foi

igualmente autorizada a Faculdade de Odontologia. A Faculdade de Filosofia do Vale do

So Patrcio, situada em Ceres, no Estado de Gois, foi autorizada a funcionar pelo

Decreto n. 76.994, de 7 de janeiro de 1976, tendo esta os cursos de Letras e Pedagogia.

Em 1993, as faculdades criadas at ento foram transformadas em Faculdades

Integradas, por fora de seu Regimento Unificado.

Mais recentemente, ao final da dcada de 1990, as Faculdades Integradas

da Associao Educativa Evanglica ampliaram suas instalaes e a oferta de novos

cursos, incluindo Cincias Contbeis, em Ceres, e Administrao, Educao Fsica e

Enfermagem, em Anpolis. Em 2002, deu-se a oferta do curso de Fisioterapia, sendo

tambm ampliado o nmero de vagas para Educao Fsica e Direito.

Convicta da relevncia de sua proposta educacional, fundamentada em

valores cristos, ticos e democrticos, as Faculdades Integradas da Associao

Educativa Evanglica foram credenciadas como Centro Universitrio de Anpolis

UniEVANGLICA, em maro de 2004.

Misso:

A Associao Educativa Evanglica, fundamentada em princpios cristos, tem como

misso: promover, com excelncia, o conhecimento por meio do ensino nos diferentes

nveis da pesquisa e da extenso, buscando a formao de cidados comprometidos com

o desenvolvimento sustentvel.

Imbuda de sua misso, a Instituio tem, enquanto valores, a competncia, o

profissionalismo e o trabalho participativo, norteando suas aes por princpios ticos,

morais e cristos.

12

A Instituio nutre, ainda, a expectativa de que, nos prximos 5 anos, ser consolidada

como instituio crist de educao e centro de excelncia em ensino, pesquisa e

extenso, utilizando conceitos inovadores de gesto e adotando polticas institucionais

modernas e eficazes na conduo de seu projeto educacional, tais como:

Exerccio de sua funo social, evidenciando as reas de atuao educacional,

assistencial, poltica, social e cultural.

Desenvolvimento de um Projeto Institucional de qualidade, que valorize as

potencialidades e individualidades do ser humano.

Valorizao profissional, investindo em projetos de capacitao que visem ao

aprimoramento e ao crescimento intelectual.

Desenvolvimento de programas institucionais que possibilitem a consolidao do Projeto

Pedaggico do Centro Universitrio, garantindo a articulao entre ensino, pesquisa e

extenso universitria.

Estmulo a projetos de pesquisa, iniciao cientfica e programas de prestao de

servios.

FONTE: PDI 2014-2018

2.2. Caractersticas da Mantida

O Centro Universitrio de Anpolis foi criado a partir das Faculdades

Integradas da Associao Educativa Evanglica, tendo sido credenciado em 15 de

maro de 2004, por meio da Portaria Ministerial n. 628, publicada no D.O.U. n. 52,

de 16 de maro de 2004. Em decorrncia de seu credenciamento, a Instituio criou,

ento, em 2004, o curso de Sistemas de Informao, no turno noturno, e em 2005, o

curso de Cincia da Computao, no turno matutino, e os cursos de Farmcia e

Biologia/Licenciatura, no perodo noturno. Em 2008, novos cursos foram criados

Medicina, no turno diurno e Engenharia Civil, no turno noturno, alm dos seguintes

cursos superiores de tecnologia: Gastronomia, Gesto Financeira, Produo

Sucroalcooleira, Radiologia e Redes de Computadores, todos no turno noturno.

No que se refere educao a distncia, em 2005, dando incio a essa

modalidade, o Centro Universitrio de Anpolis UniEVANGLICA, cria o Ncleo de

Educao a Distncia NEAD com a oferta de curso de extenso e seminrios. Em

13

continuidade oferta desta modalidade, em 2009, de acordo com a Portaria 4.059 de

2004, que prev que as instituies de ensino superior possam introduzir na

organizao pedaggica curricular de cursos superiores a oferta de disciplinas

integrantes do currculo na modalidade semipresencial, inicia-se a oferta dos 20% da

carga horria dos cursos reconhecidos, nessa modalidade. Cria-se, em junho de 2012,

a Coordenao de Educao a Distncia.

Atualmente, o Centro Universitrio de Anpolis, com o olhar voltado para a

realidade presente e viso de futuro, atua estrategicamente, por meio de uma gesto

inovadora e compartilhada. Assim, redefine prioridades, a fim de viabilizar sua misso

e, desse modo, participar efetivamente do processo de desenvolvimento

socioeconmico e cultural da regio. 1.4 reas de Atuao Acadmica

Considerando sua misso, a UniEVANGLICA concretiza sua proposta

educativa por meio dos cursos de graduao licenciatura e bacharelado, cursos

superiores de tecnologia, cursos de ps-graduao lato e stricto sensu, dos

programas e linhas de pesquisa e, ainda, dos cursos de extenso. Essa prerrogativa

da Instituio em ofertar cursos nos diferentes nveis de ensino superior favorece a

articulao entre as atividades de ensino, pesquisa e extenso. A dinmica da

integrao dessas atividades mobiliza o processo educativo. Nesse sentido, a

UniEVANGLICA incorpora s suas atividades acadmicas programas de iniciao

cientfica, alm de projetos de extenso e ao comunitria, que proporcionam outros

espaos de construo, contextualizao e divulgao do conhecimento. Do mesmo

modo, a utilizao de novas tecnologias da informao, baseadas na comunicao e

na interao, contribuem para o desenvolvimento das habilidades cognitivas do

acadmico, tais como busca anlise crtica, julgamento, sntese e produo do

conhecimento, com maior autonomia.

FONTE: PDI 2014-2018

3.CONCEPO DO CURSO

3.1 Identificao do curso

Nome Mantida Endereo Reconhecimento

14

Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

Centro Universitrio de Anpolis

UniEVANGLICA

Av. Universitria km. 3,5 Cidade

Universitria Anpolis-GO

Portaria Seres/Mec n

51, de 28 de maio de 2012.

Vagas/ anuais

Turno C.H total C.H disciplinas horas/aula

C.H disciplinas - horas/relgio

120 Noturno/vespertino 2080 h/aula 1920 h/a 1600 h/r

Integralizao: Conforme o instrumento de 2015 NSA aos Cursos Tecnolgicos e Sequenciais.

Coerente com os princpios de respeito e valorizao da dignidade humana,

inerentes misso e aos valores institucionais, e considerando a Lei n 11.340, de 7 de

agosto de 2006 e a RES. CNE/CP n. 1, de 30/05/2012, todos os Projetos Pedaggicos

dos cursos da UniEVANGLICA so orientados para a Educao em Direitos

Humanos, que tratam da equidade e diversidade de gnero e do combate violncia

contra a mulher cuja abordagem tratada pela transversalidade e interdisciplinarmente.

Especificamente, esses temas so tratados transversalmente por meio de Atividades

Multidisciplinares. , igualmente, estimulada a realizao de projetos de extenso e

eventos com o objetivo de abordar as referidas temticas (Com Vocao).

Os temas so abordados atravs de:

Projeto Interdisciplinar pesquisa orientada sobre o tema dentro das disciplinas

de Atividades Multidisciplinar I.

Cinetec programa cinematogrfico dos cursos superiores de tecnologia (dentro

das Atividades Multidisciplinares) com exibio de filmes temticos.

3.2 Formas de ingresso

O processo seletivo funciona conforme as normas da instituio. aberto aos

egressos do ensino mdio e aos portadores de diplomas de ensino superior.

O PROCESSO SELETIVO para os cursos de graduao da UniEVANGLICA

abrange a base nacional comum do Ensino Mdio, no podendo ultrapassar aquele

nvel de complexidade e visa seleo do candidato com vistas realizao de

estudos superiores.

15

A classificao feita em ordem decrescente, segundo os pontos obtidos das

somas alcanadas com todas as provas, depois de aplicados os devidos pesos e

observados os critrios de desempate. Os candidatos so selecionados at o limite de

vagas estabelecido pelo curso.

Faz parte do processo seletivo, o aproveitamento total de um dos trs ltimos

resultados obtido no Exame Nacional do Ensino Mdio Enem, desde que o candidato

opte por seu aproveitamento.

Havendo vagas remanescentes permitido o aproveitamento de pontos dos

candidatos que obtiveram classificao no vestibular ofertado e nos dois vestibulares

anteriores da UniEVANGLICA. Permanecendo vagas, h oferta de novos vestibulares

em outros dias e horrios, conforme edital a ser divulgado, contendo modalidade da

prova, instrues e datas.

O ltimo prazo para preenchimentos de vagas no pode ultrapassar 10% (dez

por cento) dos dias contados a partir do incio do perodo letivo.

O edital e a regulamentao dos vestibulares, os programas das disciplinas

sobre as quais versam as provas, as informaes sobre cada curso com os respectivos

nmero de vagas, ato de autorizao ou reconhecimento, durao e localizao e a

qualificao do quadro docente e biblioteca, ficam disponveis na ntegra, a partir do

incio das inscries, na Secretaria Geral de Cursos da UniEVANGLICA e na pgina

eletrnica www.unievangelica.edu.br.

Nmero de vagas

Turnos de funcionamento

Vagas por

turma

Numero de

turmas

Total de vagas anuais

Noturno 60 2 120

Total 60 2 120

3.3 Justificativa do curso

http://www.unievangelica.edu.br/

16

De incio, a opo da UniEVANGLICA pela oferta do curso se justificou

pelos indicadores de demanda, identificados em pesquisa realizada com alunos de

escolas pblicas e privadas na cidade de Anpolis. Foi constatado expressivo

interesse, por parte dos respondentes, em realizar um Curso Superior em Tecnologia

em Gastronomia, sendo maior a aceitao nas escolas pbicas do que nas

particulares. A primeira turma do curso teve incio no ano de 2006.

Durante todo o tempo de existncia do curso os indicadores da pesquisa se

mantiveram semelhantes, sendo a maioria dos discentes oriundos de escolas pblicas,

com idades que variam dos 16 aos 70 anos de idade, aproximadamente. A demanda

tem se mantido alta. Alm da cidade de Anpolis, tm sido atendidos alunos oriundos

de diversas cidades goianas, como Pirenpolis, Jaragu, Goiansia, Ceres, Nerpolis,

Silvnia, Vianpolis, Goinia, e tambm de outros Estados da Federao,

principalmente os da regio norte, como o caso do Par.

A constncia no interesse demonstrado por alunos dos municpios do

entorno, tais como Pirenpolis, Corumb de Gois, Cocalzinho de Gois, Alexnia e

Abadinia parece estar relacionado pelo fato de que essas localidades possuem

considervel fluxo de turismo de lazer. Isto se d em funo do grande peso que o

setor de alimentao tem no segmento turstico, e pela carncia de mercado por

profissionais qualificados. Alm disso, o municpio de Anpolis est estrategicamente

situado no eixo Goinia-Braslia, distando cerca de 50 km da capital estadual e 140 km

da capital federal, tendo relevante vocao comercial e industrial, com um plo

farmoqumico e um plo educacional forte e crescente, o que contribui para o

crescimento de setor de refeies coletivas (cozinhas industriais). Esta cadeia de

fornecimento demanda por profissionais a serem formados no curso de Gastronomia,

que tem contribudo para a gerao de emprego e renda na regio de Anpolis e em

outras regies do Pas e, tambm tem contribudo com maior e melhor qualificao

profissional na rea de alimentao.

Outra demanda potencial a de profissionais liberais, que tem se

interessado pelo curso, no intuito de aprimorar conhecimentos, apurando seu hobby,

17

uma vez que a gastronomia alm de exercer o fascnio e prazer, um grande agente

de integrao social e cultural.

3.4 Objetivos do curso

O curso Superior de Tecnologia em Gastronomia proporciona ampla viso da

gastronomia inserida na tica da segurana alimentar e o aprimoramento profissional

daqueles que direta ou indiretamente esto inseridos ou pretendem atuar no mercado

da alimentao, identificando os procedimentos fundamentais prtica da gastronomia.

O curso prepara o aluno para administrar seu prprio negcio, ter viso de futuro,

adaptando-se s novas tecnologias e aos ambientes impostos pela dinmica do

mercado de alimentos e bebidas.

O curso Superior de Tecnologia em Gastronomia visa formar profissionais

capazes de trabalhar e assumir cargos de chefia em cozinhas industriais, cozinhas de

hospitais, caterings, lanchonetes, restaurantes, buffets, empresas de servios de

alimentao, cozinhas de hotis, enologia, capazes de desenvolver e controlar

atividades voltadas para a coletividade que envolva manipulao e processamento de

alimentos.

3.5 Perfil profissional do egresso

Profissionais com sensibilidade para empreender em servios de alimentao,

que sejam criativos para atuar neste mercado competitivo e que tenham competncia

para trabalhar com pessoas, em equipes, buscando as melhores alternativas para se

manter e conquistar novos mercados. Profissionais que tenham competncias para

empreender servios de gastronomia, capazes de dominar tcnicas desde o

planejamento fsico da empresa at a concepo de cardpios, elaborao das iguarias

das cozinhas regionais, nacional e internacional. Competncia para controlar e

gerenciar custos, bem como capacidade para desenvolver habilidades especficas na

rea da gastronomia.

18

3.6 Polticas institucionais no mbito do curso

O Projeto Pedaggico de Curso (PPC) do Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia segue as metas e objetivos estipulados no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI). Com relao implementao das polticas institucionais do PDI

relacionadas ao curso Gastronomia destacam-se:

- A preocupao da Instituio com a adequao e capacitao dos docentes do curso

de Gastronomia, incentivando-os, constantemente, a participarem de programas de

capacitao, de extenso, existentes na IES e de ps-graduao lato e stricto sensu.

- A reviso do acervo da biblioteca, realizada semestralmente, a fim de mant-lo

atualizado e completo.

- Apoio Didtico-Pedaggico ao corpo docente do curso por meio da Pr-Reitoria

Acadmica, que alm das suas atividades e programaes, dispe-se a atend-los em

seus desafios.

- A realizao de atividades complementares voltadas aos alunos e que visam

integralizao da matriz curricular complementando o currculo do curso, e

enriquecendo-o com prticas independentes e com estudos que incluem uma imensa

variedade de opes.

- A promoo da integrao com os outros cursos de extenso institucionais.

- A preocupao com a formao integral do aluno, por meio da participao em

diversos programas institucionais de promoo da cidadania.

- A existncia de laboratrios especficos da rea gastronmica alm de laboratrios

multidisciplinares de cursos de reas afins, como, por exemplo, os da rea da sade,

microbiologia e microscopia.

- A oferta de programa de iniciao pesquisa como o PIBIC e eventos como o

CIPEEX Congresso Internacional de Pesquisa, Ensino e Extenso - para que os

alunos do Curso possam aprofundar seus conhecimentos.

- O vnculo dos acadmicos com a comunidade em geral por meio de projetos de

extenso tais como o Projeto Ciranda, alm da realizao de eventos em conjunto com

instituies parceiras ( SENAR Sindicato Rural, Sebrae, Sesi Cozinha-Brasil).

19

3.6.1 Polticas institucionais de ensino no mbito do curso

O ensino constitui-se essencialmente, de aquisio e produo de

conhecimento. Desta forma, a UniEvanglica concebe o papel do professor como

mediador entre o aluno e o conhecimento. A elaborao do conhecimento d-se de

forma dinmica e contextualizada requerendo a participao ativa do acadmico na

construo de sua aprendizagem. Nesse sentido adota-se metodologias de

aprendizagem dinmicas e inovadoras, problematizando o contexto social, e o

processo de avaliao da aprendizagem ocorre de forma processual e contnua. Neste

contexto, a formao baseada na filosofia humanstica e crist.

A UniEvanglica possui ainda uma poltica de educao inclusiva desde o

seu processo seletivo (vestibular) at a concluso do curso. Alm da educao

inclusiva a Instituio tem programas de atendimento diversidade, tais como

UniAtender, UniVida, Pastoral Universitria, Programa de Acompanhamento de

Concluintes e Egressos, UniCuidar, Ouvidoria Geral, UniSocial e Programa de

Nivelamento.

3.6.2 Polticas institucionais de pesquisa no mbito do curso

Os Cursos Superiores de Tecnologia da UniEvanglica seguem as

instrues normativas do Catalogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia/2014

do Ministrio da Educao que tem como foco o ensino e a prtica profissional voltada

para o mercado de trabalho, em perodo de dois a trs anos de durao. A matriz

curricular atende as demandas emergenciais do mercado, porm distancia-se da

pesquisa cientfica pelo tempo necessrio, para o desenvolvimento metodolgico

exigido para o levantamento e sistematizao de dados.

3.6.3 Polticas institucionais de extenso no mbito do curso

A UniEvanglica adota a concepo de extenso explicitada pela

FORPROEX (1987): A extenso Universitria o processo educativo, cultural e

20

cientfico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissocivel e viabiliza a

relao transformadora entre Universidade e Sociedade. A relao entre ensino e

extenso supe transformaes no processo pedaggico levando socializao do

saber acadmico, do ponto de vista das prticas pedaggicas. Esta relao favorece

uma abordagem contextualizada, integradora das diferentes reas do conhecimento e,

portanto, interdisciplinar. Alm disso, as atividades de extenso, articuladas ao ensino

podem estabelecer estreita relao entre teoria e prtica.

As aes extensionistas e aes comunitrias so desenvolvidas de forma

articulada com a misso e viso institucional, tomando como referncias as

necessidades sociais principalmente da comunidade do entorno em que se situa a

Instituio.

Os cursos de graduao entendem as atividades extensionistas como

mecanismos indutores de qualidade pedaggica.

3.6.4 Atividades de ensino e sua articulao com a pesquisa e a extenso

O ensino, na UniEVANGLICA, tem como pressuposto a relao dialgica,

que se apresenta como promotora da relao horizontal de respeito mtuo entre

professor e aluno. No se permite mais o ensino enciclopedista, onde o professor

aparece como o nico doador de conhecimento ao estudante.

Sendo assim, o ensino na UniEVANGLICA baseado no contato do

estudante com o mundo, com o conhecimento, refletindo sobre ele, reformulando-o,

ressignificando-o, pois o mundo e o conhecimento so dinmicos e mutveis, no

esto prontos e requerem a reconstruo diuturna da sociedade. Busca, deste modo, a

integrao entre as atividades de ensino, pesquisa e extenso, tendo em vista

promover a formao acadmica de forma contextualizada, a partir de anlise e

interpretao de fenmenos sociais e naturais, abordados com adequao cientfica e

incorporando o hbito de investigao com rigor metodolgico.

A IES entende que a capacidade de criar e trabalhar com o conhecimento

pode garantir o desenvolvimento de uma instituio educativa, como tambm de um

pas de forma sustentvel e soberana. Por isso, educar pessoas que saibam criar e

21

trabalhar o conhecimento fundamental para uma nao. dessa relao com o saber

que se formam cidados crticos, autores, reflexivos, criativos. Um saber que assim

construdo percebe melhor a necessidade de transformar o mundo para que ele seja

melhor para um maior nmero de pessoas. O profissional formado nessa concepo de

mundo, de homem, de educao e de ensino compreende melhor a responsabilidade

social de sua profisso num pas ainda to carente de formados em nvel superior.

Enfim, um profissional que sensvel aos problemas que a sociedade enfrenta.

No curso de gastronomia prev a formao de profissionais sensveis

realidade que o circunda. Para tanto, so desenvolvidas aes de extenso e pesquisa

dentro das disciplinas, o que permite a integrao do trip que sustenta o ensino

superior: ensino, pesquisa e extenso.

As aes so registradas no formulrio de extenso segundo os seguintes

requisitos institucionais:

a) Feiras Gastronmicas: com o objetivo de apresentar os produtos e pratos

resultantes das aulas tericas/ prticas, organizam-se essas feiras envolvendo

alunos de todos os perodos, professores e a comunidade acadmica e externa,

que degustam e avaliam a produo em vrias perspectivas, visual, sabor,

custo, dentre outros. As feiras acontecem a cada semestre acompanhando o

calendrio de festividades: Pscoa, Feira Internacional, Festa Junina, Natal. As

feiras tem-se tornado tradio gerando cada vez mais expectativas quanto as

novidades que a feira apresenta;

b) Projeto Ciranda: constitui uma atividade institucional de carter social, da qual o

curso de gastronomia participa nas aes comunitrias, ensinando tcnicas

rpidas de preparo, conservao de alimentos, para pais e jovens que buscam

aprendizado nesta rea e que so ofertados durante o evento. A cozinha

montada em rea aberta, para atender a este pblico tem registrado a

participao de centenas de pessoas durante o evento;

c) Eventos Internos com outros cursos da Instituio: O curso de gastronomia atua

em parceria com os cursos de Educao Fsica, Medicina, Design Grfico,

Esttica e Cosmtica em eventos especficos destes cursos. A participao do

curso tem sido diretamente na elaborao, preparao e apresentao de

22

pratos, bebidas e organizao do evento em si. A integrao interdisciplinar e

multidisciplinar tem sido garantida nestes eventos pelo nmero de alunos

envolvidos nas aes, e pela concepo de cada curso e suas especificidades

que se integram mutuamente;

d) Frum Multidisciplinar: o curso de Gastronomia integra-se ao Frum participando

com pesquisas e aes previstas nas disciplinas de Atividades

Multidisciplinares, e unindo-se aos demais cursos na exposio e discusses de

temticas que passam pelas questes polticas, ambientais, antropolgicas,

tnico-raciais, presentes no contexto social dos docentes e discentes. Composto

por Palestras, Programa Cinematogrfico, apresentaes de resultados de

pesquisas, incluindo pesquisas de mercado, o Frum tem-se revelado um

ambiente para discusses, debates e avano do conhecimento; e,

e) Visitas Tcnicas: no curso de gastronomia, as visitas tcnicas constituem um

momento que aprendizagem e pesquisa in locus, onde o acadmico reconhece

diferentes realidades entre a teoria e prtica. As visitas a restaurantes, cozinhas

industriais, panificadoras, cafeterias, fazendas tursticas, em parcerias, tm

garantido um aprendizado prtico e perceptvel das possibilidades e do campo

de atuao profissional.

A qualidade pedaggica destas aes reflete no campo do conhecimento

construdo. Ao retornar dessas aes, seja qual for a modalidade, o aluno est

capacitado a descrever, registrar e sistematizar o conhecimento adquirido , dialogando

entre as concepes tericas e suas prticas.

3.7 Metodologias de ensino

O ensino tem como pressuposto a relao dialgica, que se apresenta como

promotora da relao horizontal de respeito mtuo entre professor e aluno. No se

admite mais o ensino enciclopedista, onde o professor aparece como o nico doador

de conhecimento ao estudante.

A IES entende que a capacidade de criar e trabalhar com o conhecimento

pode garantir o desenvolvimento de uma instituio educativa, como tambm de um

23

pas, de forma sustentvel e soberana. Por isso, educar pessoas que saibam criar e

trabalhar o conhecimento fundamental para uma nao.

Sendo assim, o ensino na UniEVANGLICA deve ser baseado no contato do

estudante com o mundo, com o conhecimento, refletindo sobre ele, reformulando-o,

ressignificando-o, pois o mundo e o conhecimento so dinmicos e mutveis, no

esto prontos e requerem a reconstruo diuturna dos homens (PPI, 2008).

A UniEVANGELICA busca, portanto, a integrao entre as atividades de

ensino, pesquisa e extenso, tendo em vista promover a formao acadmica de forma

contextualizada, a partir de anlise e interpretao de fenmenos sociais e naturais,

abordados com adequao cientfica e incorporando o hbito de investigao com

rigor metodolgico.

apenas dessa relao com o saber que se forma cidados crticos, autores, reflexivos, criativos. Um saber que assim construdo percebe melhor a necessidade de transformar o mundo para que ele seja melhor para um maior nmero de pessoas. O profissional formado nessa concepo de mundo, de homem, de educao e de ensino compreende melhor a responsabilidade social de sua profisso num pas ainda to carente de formados em nvel superior. Enfim, um profissional que sensvel aos problemas que a sociedade enfrenta. (PPI, 2008).

Nessa perspectiva, a UniEVANGLICA adota uma concepo de ensino

articulado com a pesquisa e a extenso, conforme o conceito explicitado pelo

FORPROEX8, em 1987: A Extenso Universitria o processo educativo, cultural e

cientfico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissocivel e viabiliza a relao

transformadora entre Universidade e Sociedade.

Ainda, de acordo, com o PPI, 2008, a relao entre o ensino, pesquisa e a

extenso supe transformaes no processo pedaggico, pois professores e alunos

constituem-se como sujeitos do ato de ensinar e aprender, levando socializao do

saber acadmico. Do ponto de vista das prticas pedaggicas, esta relao favorece

uma abordagem contextualizada, integradora das diferentes reas do conhecimento,

portanto, interdisciplinar. E, pelo contato com a realidade da vida social, a relao

ensino-pesquisa se consolida como espao de anlise e compreenso dessa realidade,

de onde emergem novos temas de estudo e pesquisa, contribuindo, deste modo, para

a flexibilizao curricular.

24

Alm disso, as atividades de extenso, articuladas ao ensino, podem

estabelecer estreita relao entre a teoria e a prtica, atribuindo maior significado s

atividades, como tambm, oportunizando o desenvolvimento de diferentes habilidades

e competncias. Coerente com a concepo institucional de ensino e aprendizagem e,

a fim de se materializar os propsitos almejados nos objetivos do curso, a articulao

entre ensino, pesquisa e extenso, no curso de gastronomia, ser perceptvel nas

atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela.

Assim, devero ser utilizadas diferentes estratgias pedaggicas, que

permitam a contextualizao dos temas e das abordagens tericas, a participao ativa

dos acadmicos na construo do conhecimento, de forma interdisciplinar, articulada

realidade da rea do conhecimento de modo a permitir o desenvolvimento de postura

investigativa, questionadora e crtica assim como o domnio das habilidades e

competncias previstas no perfil profissional desejado.

Dentre outras, podero ser desenvolvidas:

Atividades de observao, com registro sistemtico das prticas que ocorrem no

campo da Gastronomia, a partir das visitas a empresas ou da investigao das

prticas mercadolgicas que ocorrem no meio profissional;

Sistematizao e relatos destas observaes a serem apresentados em

seminrios, para a discusso e apreciao crtica;

Utilizao de laboratrio de Informtica e diferentes mdias eletrnicas, para

busca e compartilhamento do conhecimento, assim como, para

instrumentalizao de outras atividades;

Utilizao de laboratrio cozinha escola para busca da aplicao prtico dos

conhecimentos adquiridos;

Atividades Complementares que podem incluir projetos de pesquisa, projetos de

extenso, visitas tcnicas, seminrios, simpsios, congressos e conferncias.

A visita tcnica uma atividade didtico-pedaggica e tem carter

eminentemente educativo, objetivando complementar a aprendizagem e

promover o enriquecimento sciocultural dos participantes. Para que acontea

de forma adequada e os objetivos propostos sejam alcanados.

25

3.7.1 Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) no processo de ensino e aprendizagem

As Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) esto presentes em

diversos momentos no processo de ensino-aprendizagem do Curso Superior de

Tecnologia em Gastronomia, bem como na prpria estrutura da IES. As tecnologias

agilizam a troca de informaes entre usurios de diversos nveis, facilitando a

comunicao e, consequentemente, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem.

As TICs mais utilizadas pelo Curso so as seguintes:

a) UniVIRTUAL - EAD - Departamento Institucional responsvel pela coordenao de

todas as atividades de educao distncia e semipresencial, por meio da plataforma

Moodle, atuando desde 2010 na oferta de disciplinas semipresenciais de Lngua

Portuguesa, Metodologia do Trabalho Cientfico e Empreendedorismo, com a utilizao

e-books, vdeos, chats, fruns de discusso, com a participao de alunos,

professores, tutores, direo, UniLINGUAGEM e Direo dos Cursos;

b) Sistema Acadmico Lyceum - uma plataforma de gesto e controle acadmico, que

possibilita aos professores anexarem materiais virtuais, tais como planilhas, arquivos

de texto, mensagens, imagens, links, etc., para acesso direto pelo aluno. Alm disso, o

sistema Lyceum permite a comunicao entre professores e alunos, a visualizao de

histogramas de notas, lanamento de notas, gerao de boletos, consultas sobre

dados financeiros, dentre outros.

c) CDs, DVDs e Softwares disponibilizados na Biblioteca Central como suporte s aulas

dos professores;

d) Canais de comunicao entre aluno x IES, por meio de links na pgina principal da

IES (www.unievangelica.edu.br), intitulados como: Fale com o Reitor, Fale com o

Presidente e Ouvidoria;

e) Comunicao entre aluno x IES e comunidade x IES, por meio das redes sociais,

Twitter e Facebook;

f) Softwares e tecnologias computacionais disponibilizadas pelos Laboratrios

institucionais tais como, navegadores, aplicativos, etc;

26

3.8. Avaliao dos processos de ensino-aprendizagem

A avaliao do desempenho acadmico no Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia feito por disciplina, incidindo sobre a frequncia e o aproveitamento dos

contedos ministrados em cada uma delas.

Independente dos demais resultados obtidos considerado reprovado na

disciplina o aluno que no obtenha frequncia mnima de 75% (setenta e cinco por

cento) das aulas e demais atividades programadas.

Compete ao professor da disciplina elaborar exerccios e as atividades escolares

sob a forma de leituras, relatrios, consultas, pesquisa e demais trabalhos, bem como

avaliar e registrar os resultados.

Objetivando garantir um processo de avaliao contnua que permita cotejar as

competncias requeridas pelo curso, aferindo tambm a importncia do carter inter e

multidisciplinar das aes didticas pedagogicamente estruturadas, so utilizados

instrumentos avaliativos como: testes, provas discursivas, objetivas e prticas,

trabalhos, realizaes de eventos, relatrios e outros que se caracterizem pela

construo do conhecimento como: realizao de projetos, estudos de caso,

participao em atividades de simulao pertinentes ao do Tecnlogo em

Gastronomia, apresentao de seminrios e resoluo de problemas identificados num

dado contexto, entre outros.

Assim, o que se pretende no s avaliar o conhecimento adquirido, mas,

sobretudo, a capacidade de agreg-los em busca de outros conhecimentos na

realizao do que foi proposto.

As verificaes de aprendizagem de cada disciplina, em nmero de 3 (trs) por

perodo letivo, visam avaliao progressiva do aproveitamento do aluno e constam

de, no mnimo, 3 (trs) provas escritas e prticas, sob forma de questes objetivas e/ou

dissertativas, previstas no calendrio escolar, e/ou outras formas de verificao,

podendo ser atribudos pesos s diferentes atividades, desde que constem no plano de

curso aprovado previamente pelo colegiado.

Em qualquer disciplina, considerado aprovado o aluno cuja mdia final seja

igual ou superior a 60 (sessenta), nota pela qual receber a Certificao de Tecnlogo

27

em Gastronomia, junto UniEVANGLICA, obtida do aproveitamento nas 3 (trs)

verificaes de aprendizagem, observada a frequncia mnima obrigatria de setenta e

cinco por cento.

O aluno poder, tambm, cursar as disciplinas na modalidade semipresencial.

As Disciplinas oferecidas nesta modalidade de ensino, aps o reconhecimento do

Curso, podem ser cursadas com equivalncia a 20% da carga horria total do Curso,

desde que a Ementa e a Carga Horria sejam compatveis. O aluno poder ainda

cursar disciplinas em cursos regulares de reas afins oferecidos pela instituio.

3.9. Programas de nivelamento

Programa de Nivelamento em Lngua Portuguesa: Esse programa se justifica

pelas dificuldades apresentadas pelos acadmicos da graduao em competncias e

habilidades ligadas lngua portuguesa e linguagem matemtica. Aes como ler,

interpretar e produzir textos, assim como estabelecer relaes bsicas intrnsecas ao

raciocnio matemtico so desafios cotidianos em sala de aula. Os objetivos do

programa so:

- Oferecer condies para que os ingressantes nos cursos de graduao da

UniEVANGLICA tenham melhores condies para se desenvolver na vida acadmica.

- Diminuir obstculos entre o corpo discente e os contedos ministrados em sala

de aula.

- Gerar melhor aproveitamento de contedos durante as aulas ministradas na

graduao.

- Contribuir para formao acadmica e profissional de maior qualidade.

Durante dois semestres letivos haver o nivelamento de lngua portuguesa e a

estrutura do EAD e da Pr-reitoria Acadmica oferecer apoio tcnico e cientfico para

que as aulas sejam disponibilizadas na plataforma Moodle.

So estratgias do programa:

- diagnstico da primeira semana de aula de cada semestre por meio da aplicao

de questionrio em suporte eletrnico;

- contedo online sobre questes de linguagem, envolvendo especialmente

gramtica bsica e estruturao textual;

28

- interveno nas aulas presenciais, oferecendo reforos de lngua portuguesa;

- banco de questes de leitura e interpretao de textos;

- incorporao dos contedos de reviso s avaliaes de Lngua Portuguesa e

MTC;

- contedo de suporte nas redes sociais;

- vdeo-aulas de tpicos bsicos de linguagem.

3.10 Atividades prticas de ensino

O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia articula a teoria e a

prtica em toda sua extenso. Todo o processo de ensino-aprendizagem est

organizado de maneira que as disciplinas tericas subsidiem as disciplinas prticas. De

um total de 1920 horas, o curso est organizado com 1060 horas de teoria e 860 horas

de prticas, mantendo equilbrio e articulao entre as disciplinas da Matriz Curricular.

Embora os contedos que servem de subsdio terico para as disciplinas

prticas no estejam organizados sob a forma de (disciplinas) pr-requisito, os

contedos so cuidadosamente pensados e registrados nos Planos de Ensino, de

maneira a garantir que os alunos recebam-nos antes de irem para as atividades

prticas a eles relacionadas.

Assim, disciplinas como: Princpios Bsicos de Nutrio; Microbiologia,

Parasitologia e Higiene dos Alimentos; Noes de Planejamento Fsico; e,

Planejamento de Cardpios aparecem nos dois perodos iniciais, j que so compostas

dos contedos fundamentais a vrias disciplinas prticas do curso.

A disciplina de Francs Tcnico atende demandas de outras disciplinas que

muito se utilizam de termos tcnicos em francs, tais como Iniciao Enologia,

Cozinha Internacional e Confeitaria e Panificao. A disciplina de Estudos das Bebidas

abre os conhecimentos tericos gerais sobre bebidas no primeiro perodo, que so

complementados e ampliados no segundo perodo pela disciplina Iniciao Enologia,

que tem metade de seu contedo terico e metade prtico.

29

Alm disso, as visitas tcnicas e as oficinas so tambm organizadas com

a finalidade de promover a articulao entre a teoria e a prtica nos processos de

ensino-aprendizagem desenvolvidas no mbito do curso.

3.11 Atividades complementares

As atividades complementares visam propiciar aos alunos a aquisio de

experincias diversificadas inerentes e indispensveis ao seu futuro profissional,

buscando aproxim-los da realidade escola/mercado de trabalho.

As atividades complementares, como componente curricular enriquecedor de

conhecimentos, abrangem a prtica de estudos e atividades independentes,

transversais, opcionais, interdisciplinares e de permanente contextualizao e

atualizao, devendo possibilitar ao aluno vivncias acadmicas compatveis com as

relaes do mercado de trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente

integrando-as s diversas peculiaridades regionais e culturais.

Essas atividades so obrigatrias, devendo ser cumpridas 160 h e tm a

finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem objetivando:

1. Complementar a formao profissional e social;

2. Ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prtica, para alm da sala

de aula, em atividades de ensino, pesquisa e extenso;

3. Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivncia com as diferenas sociais

no contexto regional em que se insere a instituio;

4. Propiciar a interdisciplinaridade no currculo,

5. Estimular prticas de estudo independentes, visando a uma progressiva autonomia

profissional e intelectual do aluno.

As atividades complementares devem constar no histrico escolar do aluno e

sero controladas pela Direo/Coordenao dos Cursos Superiores de Tecnologia.

Podem ser iniciadas a partir do 1 (primeiro) perodo, desde que o acadmico esteja

matriculado no curso. O acadmico somente colar grau de Tecnlogo com o

cumprimento integral da carga horria estabelecida para cada curso.

30

So consideradas atividades complementares: atividades de ensino, atividades

de pesquisa e atividades de extenso. As atividades de ensino compreendem:

disciplinas complementares, no previstas no currculo e cursadas em outra IES;

atividades de monitoria; participao em mini-cursos e palestras; Ensino distncia

com afinidade e aderncia ao curso; Cursos na rea de informtica ou lngua

estrangeira.

As atividades de pesquisa compreendem: Artigo publicado; Apresentao de

trabalhos cientficos (congressos, seminrios, etc.); Projeto de iniciao cientfica.

As atividades de extenso compreendem: Eventos, minicursos, oficinas realizadas

pelos demais Cursos Superiores de Tecnologia; organizao de eventos, atuao

social beneficente (doao de sangue, assistencialismo).

3.12 Apoio ao discente

A Coordenao de apoio ao Discente o setor de servio institucional de

atendimento aos alunos, que atua de forma integrada a outros setores da

UniEVANGLICA. Tem como objetivo acolher, integrar, atender e acompanhar os

discentes, individual ou coletivamente, ajudando-os em suas necessidades e zelando

por sua formao humana e profissional, de modo a favorecer sua incluso,

permanncia, apoio financeiro, assim como o sucesso no desenvolvimento acadmico.

Sua base a poltica institucional de apoio ao discente e procura atender s

diretrizes e exigncias do Ministrio da Educao quanto ao atendimento ao aluno e ao

acompanhamento do egresso, bem como promover aes advindas das prioridades

estabelecidas pelo Planejamento Estratgico da Instituio. O atendimento

diversificado e abrange diferentes reas:

a) Programas de bolsas e financiamento estudantil, gerenciado pelo UniSOCIAL,

departamento vinculado Mantenedora:

Programa de bolsa de estudos AEE filantropia (Portaria AEE n 018 de 08/06/2007):

Bolsa licenciatura: uma bolsa Institucional concedida aos acadmicos dos cursos de

Licenciatura.

ProUni Programa Universidade para Todos.

31

b) Programa de Integrao Acadmica: Destinado ao acolhimento dos novos alunos.

Informa quanto ao funcionamento dos diferentes setores institucionais. Orienta sobre

os princpios, valores, as normas e a tica acadmica, favorecendo a integrao dos

alunos na instituio.

c) Programa de Nivelamento, que realiza o diagnstico do desempenho dos alunos

ingressantes em Lngua Portuguesa e Matemtica e oferece acompanhamento

pedaggico, por meio de programas de nivelamento e monitorias, com o apoio da

coordenao pedaggica e dos coordenadores dos cursos. Alm das atividades de

recuperao e nivelamento, o Programa orienta os acadmicos, por meio de

conferncias e grupos de estudo, nos aspectos relativos ao desenvolvimento das

rotinas acadmicas, dos processos metacognitivos e do desenvolvimento da identidade

profissional.

d) Programa de Preveno ao uso indevido de drogas.

e) Programa de atendimento aos portadores de deficincias.

f) Programa de concluintes e egressos tem como objetivo orientar e apoiar os

concluintes no processo de insero profissional, mantendo banco de dados

relacionados com estgios no obrigatrios, informaes sobre concursos e vagas no

mercado de trabalho. Ouvidoria-geral: A Ouvidoria um rgo destinado a manter

contato constante com a comunidade acadmica e a comunidade em geral, com o

objetivo de registrar crticas, sugestes, elogios, ou qualquer informao importante

para a gesto e encaminh-los aos rgos competentes, acompanhando as

providncias, com vistas a alcanar o desenvolvimento de uma viso compartilhada em

torno das principais questes da IES, gerando resultados prticos para a direo da

organizao.

3.13 Atividades de tutoria

No Centro Universitrio de Anpolis UniEVANGLICA, mantida da

Associao Educativa Evanglica AEE, os Tutores Mediadores atuam junto aos

acadmicos sob as orientaes e superviso da equipe de docentes, principalmente,

como mediadores pedaggicos e facilitadores nos processos de ensino e

32

aprendizagem. necessrio para o Tutor Mediador formao em nvel superior e ps-

graduao lato sensu, preferencialmente, na rea do curso e/ou da disciplina na qual

atua.

Nessa perspectiva, o Tutor Mediador contratado para efetivo trabalho

pedaggico com carga horria de 22 ou 44 horas semanais. Esse modelo de tutoria

virtual possibilita um acompanhamento contnuo e muito prximo do processo de

aprendizagem de cada estudante.

Tutor Mediador

O tutor a distncia, no exerccio da funo no docente, participa ativamente

da prtica pedaggica. um profissional graduado na rea do curso, devidamente

capacitado para uso das TICs, que atua a partir da Instituio e, por meio do ambiente

virtual de aprendizagem, media o processo pedaggico com estudantes

geograficamente distantes e referenciado aos polos de apoio presencial.

No modelo pedaggico, desenhado pela tutoria ganha sentido por meio do

planejamento e das aes do professor, que o responsvel pela elaborao do plano

de ensino, contedo proposto, atividades e avaliaes durante o semestre letivo.

Assim, a tutoria exercida por um profissional da rea acadmica que

assume um papel mediador do processo de construo do conhecimento na

perspectiva de intermediar as aes de ensino e aprendizagem entre o professor/aluno,

entre aluno/contedo e tambm assume um papel de suma importncia, que o de

fazer uma ponte entre o aluno e a instituio e se tornando elo importantssimo no

sentido de oferecer feedbacks propositivos sobre as atividades desenvolvidas, bem

como o acompanhamento do rendimento do aluno, por meio do Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA). A caracterstica da mediao baseada no desenvolvimento das

competncias bsicas para o estudo on-line, na qual o Tutor Mediador prope,

incentiva e delineia novos caminhos de aprendizagem.

Funes do tutor mediador

1. Funo administrativa e organizacional:

Organizar a sala de aula virtual dentro do ambiente virtual de aprendizagem.

33

Acompanhar o aprendizado dos alunos.

Coordenar o tempo para o acesso ao material e a realizao das atividades.

Auxiliar os diretores de cursos e professores de disciplina em todas as atividades

que se fizerem necessrias para bom andamento dos cursos.

2. Funo social:

Interagir com os alunos, coordenadores de polos de apoio presencial e

professores de disciplinas, via mensagem, telefone e ambiente virtual de

aprendizagem, assuntos relacionados ao contedo, tais como: orientaes

quanto a leituras, discusses sobre questes apresentadas no ambiente virtual

de aprendizagem, sntese de debates, avisos diversos e outros.

Fornecer feedback aos alunos, professores, coordenadores de polo e diretores.

Orientar quanto a comportamentos esperados dos alunos no ambiente virtual de

aprendizagem (palavreados indevidos), cdigo de conduta, diretrizes contra

plgio e regras de boa convivncia nas relaes mediadas pela internet

(netiqueta) ou e-mails.

3. Funo tecnolgica:

Auxiliar os alunos na interpretao do material visual e multimdia.

Auxiliar os alunos em dificuldades como: uso de softwares e hardwares, envio de

arquivos em anexo, formatao de textos ou imagens e acesso a sites, dentre

outros.

4. Funo pedaggica

Esclarecer dvidas, questionamentos, sugestes e observaes por alunos,

tutores presenciais e coordenadores de polo e diretores de curso por meio de

fruns de discusso na internet, pelo telefone e pela participao em

videoconferncias.

Promover espaos de construo coletiva de conhecimento.

Selecionar material de apoio e sustentar teoricamente os contedos.

Assistir ou auxiliar o professor nos processos avaliativos de ensino-

aprendizagem.

34

Realizar a leitura e registrar no ambiente virtual de aprendizagem as notas

referentes participao dos alunos nos instrumentos avaliativos propostos

pelos professores.

3.14 Responsabilidade social

A Associao Educativa Evanglica, instituio filantrpica, sediada no Municpio

de Anpolis-Gois, mantenedora do Centro Universitrio de Anpolis, da Faculdade

Razes, da Faculdade Evanglica de Goiansia e Colgios: Couto Magalhes de

Anpolis; Colgio lvaro de Melo em Ceres e Colgio Couto Magalhes em Goiansia.

Tem como misso promover a formao acadmica voltada para o desenvolvimento da

integralidade do ser humano, como cidado capaz de interferir no processo de

melhorias sociais, e do profissional, preparado para atuar com competncia cientfica,

tecnolgica, tica e poltica, comprometido com o desenvolvimento sustentvel.

A Associao Educativa Evanglica AEE atua em sintonia com sua poltica

de filantropia e incluso social oferecendo aos estudantes condies de acesso e

permanncia na educao bsica e superior, com a concesso de programas de bolsa

de estudo integral, parcial e o Financiamento Estudantil (FIES).

O UniSOCIAL Departamento de Filantropia e Assistncia Social o

departamento responsvel pela gesto dos programas de bolsas como o ProUni, a

Bolsa Filantropia, a Bolsa da OVG, juntamente com o Departamento do FIES, que atua

na gesto do financiamento estudantil.

No ano de 2006, a Instituio aderiu ao ProUni Programa Universidade para

Todos , ofertando bolsas de estudo integrais em cursos de graduao a candidatos

que no possuam diploma de curso superior, que apresentem renda per capita de at

um salrio mnimo e meio (bolsa integral), que tenham cursado o ensino mdio em

escola pblica ou privada como bolsista integral e que tenham participado do ltimo

ENEM obtendo mdia superior a 450 pontos. Conjuntamente, o UniSOCIAL

disponibiliza para os alunos matriculados nos cursos de graduao o programa prprio

da Instituio Bolsa Filantropia com a concesso de bolsa de estudo de integral e

parcial (50%) obedecendo os critrios estabelecidos pela Lei 11.096/2005 e

35

12.101/2009, ou seja, para a bolsa integral comprovao de renda per capita familiar

de at 1(um) salrio mnimo e meio e para bolsa parcial de (50%) comprovao de

renda per capita familiar de at 3 (trs) salrios mnimos.

Em convnio com o Governo do Estado de Gois, disponibiliza a Bolsa

Universitria OVG de acordo com os regulamentos e critrios estabelecidos pela

Organizao das Voluntrias de Gois, entidade que atua na gesto do programa de

bolsas de estudo do governo estadual. Em contrapartida, o aluno presta servio

voluntrio em instituies governamentais e no governamentais, de acordo com sua

rea de formao.

Em parceria tambm com o MEC/FNDE, disponibiliza para os alunos o FIES

Financiamento ao Estudante do Ensino Superior , como um Programa destinado a

financiar estudantes de cursos de graduao regularmente matriculados em IES no

gratuitas e cadastradas no programa, em cursos com avaliao positiva no SINAES

Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior, oferecendo financiamento de

at 100% do custo das mensalidades e com juros de 3,4% ao ano.

Estes programas possibilitam o ingresso e a permanncia nas unidades de

ensino da AEE a crianas, jovens e adultos que, na sua maioria, jamais teriam a

chance de se tornarem membros ativos de tal instituio e, com isso, mudarem sua

histria de vida. Por meio destes programas, a AEE se apresenta como agente de

emancipao social que promove a cidadania, os direitos sociais e humanos, visando o

ser social como aquele que requer transformaes profundas nas relaes

socioeconmicas atuais, e como isso se inicia pela garantia do exerccio da cidadania,

no seu conceito mais elementar, o da garantia dos direitos constitucionais.

Desta forma, podemos dizer que a responsabilidade social da Instituio

promove a prtica comprometida por meio do desempenho de sua misso, que tem

como valores a competncia, o profissionalismo e o trabalho participativo, norteando

suas aes por princpios ticos, morais e cristos.

Os Cursos Superiores de Tecnologia tm desenvolvido um programa de cinema

que visa tratar de temas relacionados aos direitos sociais e humanos, gerando

reflexes e debates, no intuito de promover melhoria de comportamento e motivar os

36

discentes a se tornarem profissionais comprometidos com o social. O curso de

Gastronomia participa do programa de cinema juntamente com os demais Cursos

Superiores de Tecnologia, sendo que o programa parte integrante dos contedos das

disciplinas Atividades Multidisciplinares I e II.

Especificamente o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia iniciou e tem

dado continuidade ao projeto de uma horta comunitria, ideia que nasceu nas

pesquisas relacionadas questo do lixo (reciclveis e no reciclveis) no setor de

alimentao coletiva, pesquisas estas realizadas nas disciplinas Atividades

Multidisciplinares. O projeto envolve todos os discentes do curso, os docentes das

disciplinas prticas e os tcnicos do setor. Os alunos envolvidos tem promovido a

separao do lixo e tem utilizado os descartes orgnicos na compostagem para

produo de hmus utilizado na horta. Os alimentos produzidos na horta so utilizados

nas aulas prticas ou so aproveitados individualmente pelas pessoas envolvidas.

O projeto da horta comunitria tem como objetivo principal promover a

conscientizao dos participantes na perspectiva da preservao ambiental e na

promoo da cidadania. A horta comunitria compartilha dos objetivos do curso em

formar profissionais responsveis socialmente e imbudos de esprito participativo e

guiados pelos valores ticos, morais e cristos.

3.15 Processos de avaliao do curso

atribuio do NDE, elaborar e implementar o Projeto de Auto avaliao do

Curso, abrangendo as dimenses de organizao didtico-pedaggica, corpo docente

e infraestrutura, sob a orientao da CPA. As avaliaes podero ser de mbito interno

(autoavaliaes, avaliaes da SEA) quanto externo (ENADE, CPC, avaliao in loco).

Os critrios de autoavaliao so estabelecidos pela CPA e levam em

considerao a articulao entre Projeto Pedaggico do Curso e PDI (articulao do

projeto com a viso e misso institucional); a coerncia entre o Projeto Pedaggico do

37

Curso, as Diretrizes Curriculares e os Padres de Qualidade; a articulao entre o PPC

e as Diretrizes para Avaliao da Educao Superior.

O Projeto de autoavaliao do curso e o fluxo das avaliaes so discutidos

e aprovados pelo colegiado do curso.

O principal objetivo da autoavaliao permitir identificar de forma

sistemtica as potencialidades e fragilidades no processo de implementao do Projeto

Pedaggico e, a partir de dados confiveis, propor as melhorias necessrias.

O processo de autoavaliao do curso contnuo, participativo, inovador e

contextualizado, tendo um carter diagnstico e formativo para o autoconhecimento e a

anlise das prioridades e propostas estabelecidas em seu projeto poltico pedaggico.

As aes de avaliao promovidas pela SEA e pelo NDE produzem relatrios

encaminhados e analisados pela CPA, que se incorporam ao relatrio institucional, que

recomenda as aes corretivas visando melhoria do curso.

A autoavaliao do curso de Gastronomia realizada anualmente pela CPA,

por meio da Subcomisso Interna de Avaliao SIA do curso, levando em

considerao a articulao entre PPC e PDI (articulao do projeto com a viso e

misso institucional); a coerncia entre o PPC, as Diretrizes Curriculares e os Padres

de Qualidade; a articulao entre o PPC e as Diretrizes para Avaliao da Educao

Superior.

4. ORGANIZAO ADMINISTRATIVA E ACADMICA DO CURSO

4.1 Direo do curso

Docente: Ma. Viviane Antonio Abraho

Experincia acadmica e profissional: Possui graduao em Economia pela

Universidade Estadual de Anpolis (1992), especializao em Elaborao e Avaliao

38

de Projetos, especializao em Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em

Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente pelo Centro Universitrio de Anpolis -

UniEVANGLICA (2009). Experincia em coordenao de cursos: 1998/2002 Curso

de Cincias Econmicas da Universidade Estadual de Gois. 2000/2002

Coordenao dos Cursos Sequenciais de Formao Especifica em Cincias

Imobilirias (Anpolis, Luzinia, Caldas Novas e Goinia) e de Radiologia (Anpolis) da

Universidade Estadual de Gois. 2003/2005 Assessora Acadmica da Diretoria dos

Cursos Sequenciais de Formao Especifica da Universidade Estadual de Gois.

2005/atual Diretora dos Cursos Superiores de Tecnologia do Centro Universitrio de

Anpolis. Bolsista do FNDE como professora autora para o programa e-Tec Brasil do

MEC. http://lattes.cnpq.br/9832641723116469

Nome: Viviane Antonio Abraho

End.: Av. Universitria km 3,5 Cidade Universitria

Cidade: Anpolis Fone: 62-99991-6038

Titulao: Mestre Formao Acadmica

Cincias Econmicas

Regime de trabalho

Integral

e-Mail: [email protected]

Currculo: http://lattes.cnpq.br/9832641723116469

Tempo de experincia no magistrio superior 22 anos

Tempo de experincia em gesto acadmica 18 anos

A Direo do Curso possui carga horria integral dedicada ao atendimento

de alunos, docentes e comunidade acadmica em geral e tambm destinada ao

cumprimento das atividades preconizadas pelo Regimento Interno do Centro

Universitrio: gesto do corpo docente, discente e funcionrios administrativos setoriais

ao curso; coordenao da equipe de professores para reviso/atualizao do Projeto

Poltico Pedaggico do curso; interao direo-ensino pela equipe da Direo, com a

participao efetiva dos membros da Direo nas disciplinas das reas referentes s

suas especialidades; representar o curso junto s autoridades e rgos deste Centro

Universitrio; deliberar sobre os procedimentos e relatrios oriundos da ouvidoria geral;

dirigir, supervisionar e fiscalizar a execuo das atividades programadas, bem como a

assiduidade dos professores e demais funcionrios administrativos; sugerir a

contratao ou dispensa de pessoal docente e tcnico-administrativo; acatar e respeitar

https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=4D39EE7F760ACB9E411B094668EAD19Amailto:[email protected]://lattes.cnpq.br/9832641723116469

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as decises dos rgos colegiados e Reitoria, zelando pelo bom andamento das suas

atividades.

Outro aspecto importante da atuao do coordenador do curso refere-se

gesto dos processos pedaggicos, como monitoramento da avaliao, principalmente

cumprindo com as exigncias do ENADE; acompanhamento do docente na sua

didtica e demais elementos pedaggicos, etc.

4.2 Ncleo Docente Estruturante (NDE)

O Ncleo Docente Estruturante NDE do Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia composto pelo Diretor e, no mnimo, por mais 4 (quatro) docentes do

curso, conforme regulamentao do Ministrio da Educao. Os integrantes do NDE

devem ser constitudos de docentes vinculados ao curso, com atribuies de

acompanhamento, atuante no processo de concepo, consolidao e contnua

atualizao do projeto pedaggico do curso. (Resoluo CONAES n 1, de 17 de

junho de 2010 e Parecer n 4, de 17 de junho de 2010)

No Centro Universitrio de Anpolis, a equipe do NDE indicada pelo diretor

do curso, com designao em Portaria, expedida pela Reitoria.

O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia composto pelos

seguintes integrantes:

DOCENTE TITULAO CARGA HORRIA SEMANAL

Allyson Barbosa da Silva Especialista 02

Lvia Dourado N. Sakai Especialista 02

Mriam Hanna Daccache Mestre 02

Rbia de Pina Luchetti Doutora 02

Viviane Antonio Abraho Mestre 02

A principal funo do Ncleo docente estruturante auxiliar a Coordenao

do Curso em suas necessidades pedaggicas, exercendo juntamente com o diretor, as

seguintes funes:

40

Planejar as atividades acadmicas que efetivem o cumprimento do PPC,

assegurando os aspectos do processo formativo e a consolidao do perfil

profissional do egresso do curso;

Zelar pela integralizao curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades

de ensino previstas no currculo;

Avaliar o processo de implementao do PPC, identificando aspectos positivos,

assim como as fragilidades, encaminhando os resultados da avaliao ao

colegiado de professores, para discusso e elaborao de propostas de

melhorias;

Discutir e aprovar no colegiado do curso as propostas de alterao da matriz

curricular do curso, zelando por sua coerncia com as Diretrizes Curriculares do

Curso, e encaminhando-as para as Pr-Reitoria Acadmica, para pareceres e

posterior aprovao do CAS.

Incentivar e definir normas e critrios para as diferentes atividades do curso e

supervisionar seu desenvolvimento: Monitoria; Iniciao Cientfica; Atividades de

Extenso; Trabalhos de Concluso; Estgios Supervisionados e no

supervisionados; Atividades Complementares, processos de avaliao,

coerentes com as normas institucionais e legislao da educao superior.

Submeter todas as propostas de normas e regulamentos aprovao do

colegiado do curso, anexando-as ao PPC.

Deliberar sobre assuntos referentes vida acadmica dos alunos, em

conformidade com a legislao educacional e com as normas e princpios

institucionais.

O NDE deve, ainda, participar do planejamento e organizao das atividades

de acolhimento e orientao dos alunos ingressantes, das atividades de nivelamento,

assim como participar do planejamento das atividades com os alunos concluintes,

disponibilizando informaes e orientando-os na insero na vida profissional.

4.3 Colegiado do curso

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A comunidade acadmica composta pelo Corpo Docente, Corpo Discente e

Corpo Tcnico-Administrativo e de Apoio. A participao de cada corpo acadmico

garantida no Regimento do Centro Universitrio, que define nmero e forma de

participao nos rgos colegiados e setores da administrao dos Cursos.

A instituio partidria da concepo segundo a qual a qualidade e eficcia do

trabalho executado em uma Instituio de Ensino Superior esto diretamente

vinculadas forma democrtica com que as suas atividades so planejadas e

conduzidas.

Desta maneira, compreende ser fundamental o incentivo de participao por

parte de seu corpo docente no definir dos rumos a serem tomados pelo curso.

Logo, faz-se necessrio no s possibilitar a participao do docente nas

instncias diretivas, mas, tambm, garanti-las. E por este motivo o direito do

professor de representar e de ser representado nos rgos deliberativos

expressamente definido nas normas da Instituio.

O colegiado se rene com frequncia e as deliberaes so todas registradas

em ata. Esse colegiado tem como funo analisar, julgar e decidir sobre processos e

atividades acadmicas referentes ao curso, que requeiram a avaliao e o deferimento

do Colegiado, como aprovao do Plano de Ensino dos docentes, alterao de Matriz

Curricular e outras, seguindo as orientaes do Regimento Geral da Instituio.

4.4 Corpo docente

O corpo docente ser constitudo de profissionais das reas de

conhecimentos requeridas pelo curso, com titulao mnima de especialista,

selecionados institucionalmente, buscando-se a integrao de docentes com titulao

stricto sensu. Segue um rol de professores do curso.

N DOCENTE Titulao Disciplinas

01 Adrielle Beze Peixoto Mestre Gastronomia e Sociedade 02 Allyson Barbosa da Silva Especialista Noes de Planejamento Fsico 03 Francisco Edilson de Souza Mestre Ingls Tcnico I e II 04 Frederico Schutz Rabelo Especialista Cultura religiosa

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12 Hugo de Andrade Silvestre Mestre Lngua Portuguesa 16 Ieso Costa Marques Mestre Empreendedorismo 06 Jos Abraho El Khoury Especialista Habilidades Bsicas em

Gastronomia I e II Cozinha Brasileira Cozinha Internacional I e II

07 Julia Bueno de Morais Silva Doutora Histria da Gastronomia 08 Lcia Abraho Helou Especialista Fundamentos de Gesto

Qualidade de servios e atendimento Gastronomia e eventos Gesto