cruzeta de distribuição polimerica - pead técnicas/etu-115.… · densidade (pead), para redes...

48
______________________________________________________________________________________ ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020 1 Cruzeta de distribuição polimérica - PEAD ENERGISA/GTD-NRM/N.º047/2020 Especificação Técnica Unificada ETU - 115.2 Versão 0.0 - Novembro / 2020

Upload: others

Post on 09-Feb-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    1

    Cruzeta de distribuição polimérica - PEAD

    ENERGISA/GTD-NRM/N.º047/2020

    Especificação Técnica Unificada ETU - 115.2 Versão 0.0 - Novembro / 2020

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    2

    Apresentação

    Nesta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização

    das características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos

    para fornecimento de cruzeta de distribuição polimérica, em Polietileno de Alta

    Densidade (PEAD), para redes de distribuição aérea, em média tensão, nas empresas

    do Grupo Energisa S.A.

    Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

    referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas (NBR) da Associação

    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas,

    acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

    materiais nas empresas do grupo Energisa.

    As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

    controladas.

    A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de novembro

    de 2020.

    Cataguases - MG, novembro de 2020.

    GTD - Gerência Técnica de Distribuição

    Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

    código abaixo:

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    3

    Equipe técnica de elaboração ETU 115.2

    Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

    Grupo Energisa Grupo Energisa

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    4

    Aprovação técnica

    Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

    Grupo Energisa Energisa Sergipe

    Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

    Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

    Eduardo Alves Mantovani Paulo Roberto dos Santos

    Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

    Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

    Energisa Rondônia Energisa Acre

    Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

    Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

    Jairo Kennedy Soares Perez

    Energisa Borborema / Energisa Paraíba

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    5

    Sumário

    1 OBJETIVO ................................................................................... 8

    2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................... 8

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8

    4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .............................................................. 8

    4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ................................................ 9

    4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................... 9

    4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 10

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11

    5.1 CRUZETA ............................................................................... 11

    5.2 CRUZETA POLIMÉRICA ................................................................... 11

    5.3 CARGA DE RUPTURA (CR) ............................................................... 11

    5.4 CHANFRO OU BISEL ...................................................................... 11

    5.5 CURVATURA............................................................................. 11

    5.6 DEFEITO ................................................................................ 12

    5.7 DEFEITO CRÍTICO ........................................................................ 12

    5.8 DEFEITO GRAVE ......................................................................... 12

    5.9 DEFEITO TOLERÁVEL..................................................................... 12

    5.10 DURABILIDADE .......................................................................... 12

    5.11 EXTRUSÃO .............................................................................. 12

    5.12 FACE MAIOR (A) ........................................................................ 12

    5.13 FACE MENOR (B) ........................................................................ 12

    5.14 FLECHA ................................................................................. 13

    5.15 FLECHA RESIDUAL ....................................................................... 13

    5.16 FORMATO ............................................................................... 13

    5.17 FISSURA OU TRINCA ..................................................................... 13

    5.18 LIMITE DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL (1,4 X RN) ..................................... 13

    5.19 PLANO TRANSVERSAL .................................................................... 13

    5.20 PULTRUSÃO ............................................................................. 14

    5.21 RESISTÊNCIA NOMINAL (RN) .............................................................. 14

    5.22 RETILINEIDADE .......................................................................... 14

    5.23 SEÇÃO TRANSVERSAL .................................................................... 14

    5.24 SUPORTE DE FIXAÇÃO .................................................................... 14

    5.25 TRILHAMENTO ELÉTRICO (TRACKING) .................................................... 14

    5.26 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 15

    5.27 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 15

    5.28 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 15

    6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 15

    6.1 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ............................................................... 15

    6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 16

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    6

    6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 16

    6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 18

    6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 19

    6.6 GARANTIA .............................................................................. 19

    6.7 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 19

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 20

    7.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ............................................................... 20

    7.2 MATERIAIS .............................................................................. 20

    7.3 ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS ........................................................... 21

    7.3.1 Dimensões ......................................................................... 21

    7.3.2 Tolerâncias ........................................................................ 22

    7.3.3 Furação ............................................................................ 22

    7.4 ACABAMENTO ........................................................................... 23

    7.5 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 24

    7.6 RETILINEIDADE .......................................................................... 24

    7.7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................ 24

    7.8 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ............................................................ 24

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 25

    8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 25

    8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 29

    8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 29

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 30

    8.2.3 Ensaio especiais (E) .............................................................. 30

    8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 30

    8.3.1 Inspeção geral ..................................................................... 31

    8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 31

    8.3.3 Resistência à flexão .............................................................. 31

    8.3.4 Resistência à torção .............................................................. 31

    8.3.5 Ensaios mecânicos do composto - Antes e após envelhecimento em

    câmara de UV.................................................................................. 32

    8.3.6 Resistência à tensão de trilhamento elétrico e erosão ..................... 32

    8.3.7 Flamabilidade ..................................................................... 32

    8.3.8 Absorção de água ................................................................. 33

    8.3.9 Ensaio mecânico de longa duração ............................................ 33

    8.3.10 Tensão suportável nominal à frequência industrial sob chuva .......... 33

    8.3.11 Resistência à propagação de chama ........................................ 33

    8.3.12 Carga de ruptura ............................................................... 33

    8.4 RELATÓRIOS DE ENSAIOS ................................................................. 34

    9 PLANO DE AMOSTRAGEM ................................................................ 34

    9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 34

    9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 35

    9.3 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 35

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    7

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 35

    10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 35

    10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 35

    11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 36

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 36

    13 VIGÊNCIA .................................................................................. 36

    14 TABELAS ................................................................................... 37

    TABELA 1 - Características físicas das cruzetas .......................................... 37

    TABELA 2 - Planos de amostragem para ensaios de recebimento ..................... 38

    TABELA 3 - Relação de ensaios .............................................................. 40

    15 DESENHOS ................................................................................. 41

    DESENHO 1 - Cruzeta polimérica tipo “L” - 1.700x90x90 mm .......................... 41

    DESENHO 2 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 1.900×90×90 mm ......................... 42

    DESENHO 3 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 2.400x112,5x90 mm ............. 43

    DESENHO 4 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 3.000x112,5x90 mm ............. 44

    DESENHO 5 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 3.500x112,5x90 mm ............. 45

    DESENHO 6 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 5.000x140x120 mm .............. 46

    DESENHO 7 - Placa de identificação (modelo) ............................................ 47

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    8

    1 OBJETIVO

    Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

    mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Cruzetas de Distribuição,

    em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), a serem usados no sistema de distribuição

    de energia da Energisa.

    2 CAMPO DE APLICAÇÃO

    Aplicam-se às montagens das estruturas para redes de distribuição, em média tensão,

    em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em vigência nas Empresas

    do Grupo Energisa.

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

    Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

    de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

    operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

    4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

    Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

    • ABNT NBR 15956, Cruzetas poliméricas - Especificação, métodos de ensaio,

    padronização e critérios de aceitação

    • ABNT NBR 8453-2, Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de

    distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização

    • ABNT NBR 8459, Cruzetas de madeira - Dimensões

    Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as cruzetas

    poliméricas devem satisfazer às exigências desta, bem como de todas as normas

    técnicas mencionadas abaixo.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    9

    4.1 Legislação e regulamentação federal

    • Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

    Capítulo VI: Do Meio Ambiente

    • Lei nº 8.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

    responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

    bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

    dá outras providências;

    • Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

    derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

    providências

    • Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

    administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

    federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

    • Resolução CONAMA nº 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre os critérios básicos e

    diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

    • Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, Regulamenta os aspectos de

    licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

    4.2 Normas técnicas brasileiras

    • ABNT NBR 5310, Materiais plásticos para fins elétricos - Determinação da

    absorção de água

    • ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

    • ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência - Terminologia

    • ABNT NBR 8458, Cruzeta de madeira para redes de distribuição de energia

    elétrica - Especificação

    • ABNT NBR 8459, Cruzetas de madeira - Dimensões

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    10

    • ABNT NBR 10296, Material isolante elétrico - Avaliação de sua resistência ao

    trilhamento elétrico e erosão sob severas condições ambientais - Método de

    ensaio

    • ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão

    • ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

    isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: métodos para aplicação

    geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para

    a determinação das propriedades mecânicas

    4.3 Normas técnicas internacionais

    • ASTM D 149, Standard test method for dielectric breakdown voltage and

    dielectric strength of solid electrical materials at commercial power

    frequencies

    • ASTM G 155, Standard practice for operating xenon arc light apparatus for

    exposure of non metallic materials

    • UL 94, Test for flammability of plastics for parts in devices and appliances

    NOTAS:

    I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

    inspetor da Energisa no local da inspeção.

    II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,

    mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,

    considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante

    sem ônus adicional.

    III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

    permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

    anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

    IV. As siglas acima referem-se a:

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    11

    • ABNT - Associação brasileira de normas técnicas

    • NBR - Norma brasileira registrada

    • ASTM - American society for testing and materials

    • IEC - International Electrotechnical Commission

    • UL - Underwriters Laboratories

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

    A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

    NBR 5456 e os seguintes.

    5.1 Cruzeta

    Peça de eixo sensivelmente retilíneo, sem emendas, destinada a suportar condutores

    e equipamentos de redes aéreas de distribuição de energia elétrica.

    5.2 Cruzeta polimérica

    Peça de eixo sensivelmente retilíneo constituída de composto polimérico.

    5.3 Carga de ruptura (Cr)

    Carga que provoca o rompimento ou a fluência da cruzeta em uma seção transversal.

    A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços,

    carregando-se a cruzeta de modo contínuo e crescente. A fluência pode ser

    caracterizada como o ponto onde o material não suporta mais a carga aplicada,

    mesmo sem apresentar ruptura, em função de propriedades elásticas do material.

    5.4 Chanfro ou bisel

    Arredondamento das quatro arestas, no sentido longitudinal da cruzeta.

    5.5 Curvatura

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    12

    Desvio de direção da cruzeta.

    5.6 Defeito

    Falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados.

    5.7 Defeito crítico

    Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou

    mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o

    desempenho de uma função importante do produto.

    5.8 Defeito grave

    Defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir

    substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fim a que se destina.

    5.9 Defeito tolerável

    Defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o

    fim a que se destina ou não influi substancialmente no uso efetivo ou na operação.

    5.10 Durabilidade

    Propriedade da cruzeta que expressa o período desta em resistir ao intemperismo.

    5.11 Extrusão

    Processo de produção de onde a matéria-prima, plásticos e/ou fibra de vidro, é

    forçada através de uma matriz, adquirindo assim a forma pré-determinada pelo

    processo.

    5.12 Face maior (A)

    Face da cruzeta que apresenta a furação padrão para fixar a cruzeta ao poste.

    5.13 Face menor (B)

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    13

    Face da cruzeta que apresenta a furação padrão para fixação dos isoladores tipo

    suporte.

    5.14 Flecha

    Medida do deslocamento de um ponto em um determinado plano, provocado pela

    ação de uma carga.

    5.15 Flecha residual

    Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições

    especificadas.

    5.16 Formato

    As cruzetas poderão ter os formatos:

    • Quadrada;

    • Retangular;

    • Tipo “T”;

    • Tipo “L”;

    • Tipo MB.

    5.17 Fissura ou trinca

    Fratura superficial visível a olho nu.

    5.18 Limite de carregamento excepcional (1,4 x Rn)

    Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre o valor da carga nominal.

    5.19 Plano transversal

    Plano normal ao eixo longitudinal da cruzeta.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    14

    5.20 Pultrusão

    Processo contínuo de fabricação de perfis plásticos com a utilização de resina

    termofixo reforçada com fibra de vidro. Após a impregnação do reforço com fibra de

    vidro, o material é puxado através de um molde de metal aquecido que polimeriza

    e dá a conformação final à seção transversal.

    5.21 Resistência nominal (Rn)

    Carga nominal que a cruzeta deve suportar continuamente, na direção e sentido

    indicados no plano de aplicação e passando pelo eixo da cruzeta, de grandeza tal

    que não produza em nenhum plano transversal: momento fletor que prejudique a

    qualidade dos materiais, trincas e flechas superiores às especificadas.

    5.22 Retilineidade

    Desvio máximo permitido da cruzeta relativo a uma linha ao longo do seu

    comprimento total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face

    externa da cruzeta e uma linha estendida de face a face, no ponto considerado.

    5.23 Seção transversal

    Plano normal ao eixo longitudinal da cruzeta.

    5.24 Suporte de fixação

    Acessório confeccionado em resina termofixa reforçada com eixo retilíneo destinado

    a servir de apoio para a cruzeta.

    5.25 Trilhamento elétrico (tracking)

    Fenômeno que se inicia na superfície do material, devido circulação de corrente de

    fuga, originada pelo surgimento de diferença de potencial entre dois pontos da

    superfície, resultando na degradação irreversível do material polimérico provocada

    pela formação de caminhos que se iniciam e se desenvolvem na superfície do

    material isolante, sendo condutivos mesmo quando secos.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    15

    5.26 Ensaios de recebimento

    O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

    que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

    componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

    materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

    rotina.

    5.27 Ensaios de tipo

    O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material

    que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

    uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

    de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

    5.28 Ensaios especiais

    O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

    devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

    em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

    6 CONDIÇÕES GERAIS

    6.1 Condições de operação

    As cruzetas poliméricas tratados nesta Especificação Técnica devem ser adequados

    para operar nas seguintes condições:

    a) Altitude não superior a 1.500 metros acima do nível do mar;

    b) Temperatura:

    • Máxima do ar ambiente: 45 ºC

    • Média, em um período de 24 horas: 35 ºC;

    • Mínima do ar ambiente: -5 ºC;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    16

    c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

    velocidade do vento de 122,4 km/h;

    d) Umidade relativa do ar até 100%;

    e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

    f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

    g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

    6.2 Linguagens e unidades de medida

    O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

    técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

    que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

    expresso no sistema métrico.

    Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

    técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

    identificação, devem ser escritos em português.

    NOTA:

    I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

    inglês ou espanhol.

    6.3 Acondicionamento

    As cruzetas poliméricas deveram ser empilhadas a pelo menos 400 mm acima do solo,

    sobre apoios de metal, concreto ou madeira preservada, de maneira que as mesmas

    não apresentem flechas perceptíveis devido ao seu peso próprio, com massa bruta

    não superior a 2.000 kg, obedecendo às seguintes condições:

    a) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

    (ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    17

    armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

    (intempéries, umidade, choques etc.) E ao manuseio;

    b) O material em contato com a cruzeta não deverá:

    • Reter umidade;

    • Aderir a ele;

    • Causar contaminação;

    • Provocar corrosão quando armazenado.

    c) possibilitar o uso de empilhadeira, pontes rolantes ou guindastes.

    d) Os materiais de acondicionamento não deverão ser retornáveis.

    NOTA:

    a) A madeira utilizada para a confecção da embalagem não deve conter

    substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do

    descarte ou reaproveitamento dessas embalagens;

    b) Madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinho de segunda

    e certificada pelo IBAMA.

    Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as

    seguintes informações:

    c) Nome ou Marca Energisa;

    d) Nome ou logotipo da Energisa;

    e) Nome ou marca comercial do fabricante;

    f) Pais de origem;

    g) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    18

    h) Identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);

    i) Massa liquida, em quilogramas (kg);

    j) Massa bruta, em quilogramas (kg);

    k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

    de Material (OCM).

    NOTAS:

    l) O fornecedor brasileiro deve numerar as diversas embalagens e anexar, à nota

    fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

    m) O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao

    despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.

    6.4 Meio ambiente

    O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

    fabricação, do transporte e do recebimento das cruzetas poliméricas, a legislação

    ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e municipais

    aplicáveis.

    No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

    devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

    internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das cruzetas

    poliméricas, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo transporte em

    território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem cumprir a

    legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

    municipais aplicáveis.

    O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

    incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

    derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    19

    A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

    validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

    fornecedores e dos subfornecedores.

    6.5 Vida útil

    As cruzetas poliméricas devem ter vida média, mínima, de 25 (vinte e cinco) anos a

    partir da data de fabricação, contra qualquer falha das unidades do lote fornecidas,

    baseada nos seguintes termos e condições:

    • Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 15 (quinze) anos de vida

    útil, provenientes de processo fabril;

    • A partir do 15º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)

    anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida

    útil.

    A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional

    de todos os requisitos desta Especificação Técnica.

    6.6 Garantia

    O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na

    Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,

    material e acondicionamento.

    NOTA:

    I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (COM), o

    prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.

    6.7 Incorporação ao patrimônio da Energisa

    Somente serão aceitas cruzetas poliméricas, em obras particulares, para

    incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

    a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    20

    b) deverão ser novos, com máximo de 12 meses da data de fabricação, não se

    admitindo, em hipótese nenhuma, cabos usado e/ou recuperado;

    c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem

    como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos

    ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

    NOTA:

    I. A critério da Energisa, as cruzetas poliméricas poderão ser ensaiadas em

    laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

    resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta norma.

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

    7.1 Processo de fabricação

    As cruzetas poliméricas poderão ser manufaturadas por um dos seguintes processos,

    sem emendas de pultrusão e/ou extrusão.

    7.2 Materiais

    Os materiais empregados na fabricação devem ser de boa qualidade, não

    propagantes de chama, resistentes aos raios ultravioletas, umidade, variações de

    temperatura, impactos mecânicos, devendo conter agentes químicos

    antidegradantes de maneira a assegurar total resistência à ação de agentes

    corrosivos e biológicos tais como insetos, roedores, aves e fungos, radiação

    ultravioleta e propagação de chama.

    As cruzetas poliméricas poderão ser:

    • Maciças;

    • Ocas.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    21

    O polietileno de alta densidade deverá ser virgem, pigmentada (corante

    preferencialmente cor cinza) e aditivada com UV (ultravioleta).

    Os reforços estruturais da cruzeta, quando existente, deverão ser em fibra de vidro,

    no formato de vergalhões, com diâmetro entre 6 a 12 mm, dependendo do diâmetro

    e da resistência estrutural exigida da cruzeta.

    As paredes das cruzetas ocas deverão ter espessura mínima de 2,5 milímetros e

    poderá ser preenchida com material expansível de alta densidade, não-propagante

    de chama.

    NOTA:

    I. Não serão aceitas, em hipótese alguma:

    • Matéria prima proveniente de reciclagem;

    • Reforços estruturais de composição metálica.

    7.3 Elementos característicos

    Elementos que definem uma cruzeta polimérica são:

    a) Formato:

    • Tipo L, conforme Desenho 1;

    • Tipo T, conforme Desenho 2;

    • Tipo Retangular, conforme Desenhos 3 a 6.

    b) Comprimento nominal, em metros (m);

    c) Carga nominal, em decanewton (daN).

    7.3.1 Dimensões

    As cruzetas poliméricas devem possuir as características conforme Desenhos 1 a 6. O

    peso máximo da cruzeta deverá ser de 25 kg.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    22

    NOTA:

    I. O fabricante deve informar e controlar a variação permitida no peso das

    cruzetas.

    7.3.2 Tolerâncias

    Para as dimensões da cruzeta, admitem-se as seguintes tolerâncias:

    a) ± 10 mm para o comprimento;

    b) ± 2 mm para as dimensões transversais;

    c) ± 1 mm para o diâmetro dos furos, quando não indicado no padrão;

    d) ± 2 mm para as dimensões entre furos;

    e) Demais tolerâncias são indicadas no padrão.

    NOTA:

    I. As tolerâncias não são acumulativas.

    7.3.3 Furação

    Os furos devem ser cilíndricos ou ligeiramente troncocônicos, de forma que não cause

    dificuldades para passagem de parafusos ou pinos, com diâmetro de 18 (± 1 mm).

    NOTA:

    I. Nos furos de configuração troncocônica, o diâmetro menor define o diâmetro

    do furo.

    Devem seguir ainda às seguintes exigências:

    a) Todos os furos devem ter eixo perpendicular ao plano que contém a face da

    cruzeta, os diâmetros e os espaçamentos entre eles devem ser de acordo com

    o indicado em seus respectivos desenhos desta especificação;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    23

    b) Os furos das cruzetas devem ter um sistema de proteção adequado, providos

    de tubos, de maneira a impedir a penetração de umidade, entrada de insetos

    etc.;

    NOTA:

    I. Caso ocorra penetração de água, a cruzeta deve permitir o escoamento.

    c) Não deve haver comunicação interna entre furos;

    d) Não deve haver obstrução nos furos;

    Os furos devem suportar um torque mínimo de aperto dos parafusos de 8 daN.m.

    7.4 Acabamento

    Devem ter acabamento liso, contínuo e uniforme, sem cantos vivos, reentrâncias,

    arestas cortantes ou rebarbas, principalmente nos pontos de injeção do material.

    Não são permitidas asperezas, rugosidades ou imperfeições que dificultem as

    condições de utilização ou que possam colocar em risco a integridade física do

    instalador.

    Devem estar isentas dos seguintes defeitos:

    • Avarias de transporte ou armazenagem.

    • Bolhas;

    • Curvaturas;

    • Depressões;

    • Inclusões de fluxo;

    • Quaisquer orifícios ou peças não especificamente autorizadas;

    • Sinuosidades em qualquer trecho;

    • Trincas e fissuras;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    24

    As cruzetas devem ser produzidas na cor cinza, padrão Munsell N 3.5 ou padrão RAL

    7038 ou tons mais claros.

    NOTA:

    I. Os tons de cinza mais claros serão os preferidos.

    7.5 Identificação

    As cruzetas poliméricas devem apresentar, no mínimo, a seguinte identificação de

    forma legível e indelével, em placa de alumínio firmemente afixadas ao corpo da

    cruzeta:

    a) Nome ou marca comercial do fabricante;

    b) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

    c) Dimensões em milímetros (face “A”, face “B” e comprimento);

    d) Resistência nominal (daN);

    7.6 Retilineidade

    As cruzetas podem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de

    até 0,25 % do comprimento nominal.

    7.7 Características elétricas

    As cruzetas poliméricas deverão apresentar valores de tensão disruptiva a seco em

    frequência industrial (60 Hz) superiores a:

    • Fase central - 100 kV

    • Fase oposta à mão francesa - 270 kV

    7.8 Características mecânicas

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    25

    As cruzetas deverão apresentar resistência mecânica, ao longo de toda sua vida útil,

    de forma a atender a Tabela 1.

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

    8.1 Generalidades

    a) Os cruzetas poliméricas devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica,

    de acordo com esta norma e com as normas da ABNT aplicáveis, na presença

    de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a Energisa ser comunicada

    pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência se

    fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor estrangeiro, das datas em

    que os lotes estiverem prontos para inspeção final, completos com todos os

    acessórios.

    b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar as cruzetas poliméricas

    e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou

    a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar

    livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde as cruzetas

    poliméricas em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as

    informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá

    exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além

    de fichas e relatórios internos de controle.

    c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

    Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

    os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

    inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

    contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

    d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

    qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

    fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

    fabricação e inspeção das cruzetas poliméricas.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    26

    e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cruzetas poliméricas

    de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser

    aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que as

    cruzetas poliméricas propostos atendem ao especificado.

    Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

    tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

    nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

    de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

    da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

    terá validade por escrito.

    f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

    totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

    aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

    um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

    tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

    destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

    Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

    parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

    normas ou não corresponderem às cruzetas poliméricas especificados.

    g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

    necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

    aprovação prévia por parte da Energisa.

    h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

    se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

    estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

    ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

    exigir a repetição de qualquer ensaio.

    i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

    devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    27

    INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

    (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

    podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

    exigência.

    j) A aceitação das cruzetas poliméricas e/ou a dispensa de execução de qualquer

    ensaio:

    • Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

    os requisitos desta norma;

    • Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

    qualidade do material e/ou da fabricação.

    Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, as cruzetas poliméricas podem

    ser inspecionadas e submetidas a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,

    eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às

    exigências desta norma, eles podem ser rejeitados e sua reposição será por conta do

    fabricante.

    k) Após a inspeção das cruzetas poliméricas, o fabricante deverá encaminhar à

    Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, em

    uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor credenciado pela

    Energisa.

    l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

    completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

    valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

    m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

    devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

    fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

    recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

    entrega à Energisa.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    28

    n) Nenhuma modificação nas cruzetas poliméricas deve ser feita "a posteriori"

    pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o

    fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da

    Energisa, sem qualquer custo adicional.

    o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

    dos ensaios de tipo para verificar se as cruzetas poliméricas estão mantendo

    as características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos

    protótipos.

    p) Para efeito de inspeção, as cruzetas poliméricas deverão ser divididas em

    lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos

    ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas.

    Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega das

    cruzetas poliméricas nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante

    não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação,

    a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o

    material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado

    infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

    q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

    aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

    caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

    contrário, incidirão sobre o fabricante.

    s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

    hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

    do fabricante se:

    • Na data indicada na solicitação de inspeção as cruzetas poliméricas não

    estiverem prontas;

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    29

    • O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

    até 8.1.h;

    • O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

    inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

    localidade diferente da sua sede;

    • O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

    • Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

    brasileiro.

    8.2 Relação de ensaios

    Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 3.

    8.2.1 Ensaios de tipo (T)

    Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Resistência à flexão, conforme item 8.3.3;

    b) Resistência à torção, conforme item 8.3.4;

    c) Ensaios mecânicos do composto antes e após envelhecimento em câmara de

    UV, conforme item 8.3.5;

    d) Resistência ao trilhamento elétrico e erosão, conforme item 8.3.6;

    e) Flamabilidade, conforme item 8.3.7;

    f) Absorção de água, conforme item 8.3.8;

    g) Mecânico de longa duração, conforme item 8.3.9;

    h) Tensão suportável à frequência industrial sob chuva, 8.3.10;

    i) Carga de ruptura, conforme item 8.3.12.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    30

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

    São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

    b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

    c) Resistência à flexão, conforme item 8.3.3;

    d) Resistência à torção, conforme item 8.3.4;

    e) Resistência à propagação de chama, conforme item 8.3.11;

    f) Ensaio de verificação da resistência da tampa de cruzetas ocas, conforme item

    8.3.12.

    8.2.3 Ensaio especiais (E)

    São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Resistência à flexão, conforme item 8.3.3;

    b) Resistência à torção, conforme item 8.3.4;

    c) Resistência ao trilhamento elétrico e erosão, conforme item 8.3.6;

    d) Flamabilidade, conforme item 8.3.7;

    e) Absorção de água, conforme item 8.3.8;

    f) Mecânico de longa duração, conforme item 8.3.9;

    g) Tensão suportável à frequência industrial sob chuva, 8.3.10.

    h) Resistência à propagação de chama, conforme item 8.3.11;

    i) Carga de ruptura, conforme item 8.3.12.

    8.3 Descrição dos ensaios

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    31

    8.3.1 Inspeção geral

    Antes de serem efetuados os ensaios deve-se fazer uma inspeção geral, de modo a

    comprovar a conformidade das cruzetas poliméricas com o estabelecido nesta

    norma, verificando:

    a) Acabamento, conforme item 7.4;

    b) Identificação, conforme item 7.5;

    c) Acondicionamento, conforme item 6.3;

    d) Retilineidade, conforme item 7.6.

    Constitui falha ao não atendimento aos requisitos constantes dos itens acima.

    8.3.2 Verificação dimensional

    O inspetor deve verificar a conformidade das dimensões das cruzetas com a

    padronização Energisa correspondente, devendo ser rejeitadas as unidades em

    desacordo com os requisitos desta Especificação e da respectiva padronização

    Energisa.

    8.3.3 Resistência à flexão

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 8458 e ABNT NBR 15956.

    Constitui falha se a cruzeta:

    a) Apresentar trincas;

    b) A flecha residual máxima em cada extremidade, no plano de aplicação das

    cargas, for superior ao estabelecido na Tabela 1.

    8.3.4 Resistência à torção

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 8458 e ABNT NBR 15956.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    32

    Constitui falha se a cruzeta apresentar trincas de qualquer espécie.

    8.3.5 Ensaios mecânicos do composto - Antes e após envelhecimento

    em câmara de UV

    O ensaio deve ser realizado conforme ASTM G 155, ciclo 1, durante 2 000 horas.

    O ensaio de tração, antes e após o envelhecimento, deve ser realizado conforme

    ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

    Constitui falha se:

    a) A variação média na tensão e alongamento a ruptura, dos corpos-de-prova,

    antes e após envelhecimento, for superior a 25%.

    b) Apresentar sinais de erosão superiores a 0,1 mm, fissuras, fraturas ou bolhas

    na superfície e a identificação deve permanecer legível.

    8.3.6 Resistência à tensão de trilhamento elétrico e erosão

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15956 e ABNT NBR 10296, método

    2, critério A.

    Constitui falha a ocorrência de qualquer das seguintes situações:

    a) Interrupção do circuito de teste de algum dos corpos-de-prova, por atuação

    automática de seu dispositivo de proteção (disjuntor);

    b) Erosão do material de algum dos corpos-de-prova que descaracterize o

    circuito de teste;

    c) Acendimento de chama no material de algum dos corpos-de-prova.

    8.3.7 Flamabilidade

    O ensaio deve ser realizado conforme UL 94.

    Constitui falha a os corpos de prova não apresentarem classificação mínima V-1.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    33

    8.3.8 Absorção de água

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5310.

    Constitui falha o teor de absorção de água do composto polimérico não deve

    ultrapassar 3,0%.

    8.3.9 Ensaio mecânico de longa duração

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15956.

    Constitui falha se:

    a) Apresentar trincas;

    b) A flecha residual máxima medida em cada extremidade, no plano de aplicação

    das cargas, for superior a 20 mm.

    8.3.10 Tensão suportável nominal à frequência industrial sob chuva

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15956 e em conformidade com ABNT

    NBR 6936.

    Constitui falha se ocorrer descarga disruptiva ou qualquer dano ao material durante

    o ensaio.

    8.3.11 Resistência à propagação de chama

    O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15956.

    Constitui falha se, após a retirada da fonte de calor, a chama se propagar pela

    amostra, não extinguindo-se em, no máximo, 30 segundos.

    8.3.12 Carga de ruptura

    O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 8453-3.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    34

    Constitui falha se a cruzeta não satisfizer as exigências de carga de ruptura previstas

    na Tabela 1.

    8.4 Relatórios de ensaios

    Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

    sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

    a) Nome do ensaio;

    b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

    c) Identificação do laboratório de ensaio;

    d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

    máxima de 24 meses;

    e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

    f) Identificação completa do material ensaiado;

    g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

    utilizadas;

    h) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

    i) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

    j) Data de início e de término de cada ensaio;

    k) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

    do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

    9 PLANO DE AMOSTRAGEM

    9.1 Ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo devem ser formados conforme ABNT NBR 15956.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    35

    9.2 Ensaios de recebimento

    A quantidade de amostra a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é

    conforme Tabela 6, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

    Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 10.000 unidades, essa quantidade

    deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre

    1.200 e 3.200 unidades.

    As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter

    afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em

    serviço.

    9.3 Ensaios especiais

    Os ensaios de especiais devem ser formados por 5 unidades, coletadas

    aleatoriamente nas unidades da Energisa.

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

    10.1 Ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

    Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

    para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o

    transformador não será aceito.

    10.2 Ensaios de recebimento

    Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

    recebimento são:

    a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

    b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

    relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    36

    submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

    Tabela 2;

    c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

    As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

    substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

    ensaios destrutivos.

    11 NOTAS COMPLEMENTARES

    Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

    poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

    e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

    deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

    Data Versão Descrição das alterações realizadas

    01/03/2020 0.0 • Desmembramento das normas de cruzeta de PRFV e

    PEAD.

    13 VIGÊNCIA

    Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/11/2020 e revoga as

    documentações técnicas anteriores.

  • _____________________________________________________________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    37

    14 TABELAS

    TABELA 1 - Características físicas das cruzetas

    Código Energisa

    Tipo de cruzeta

    Compr. (L ± 10)

    Carregamento Esforço para cada extremidade

    (esforços simultâneos) Flecha para ensaio de resistência à flexão

    Nominal Excepcional Ruptura Horizontal Vertical Longitudinal Máxima Residual máxima

    (mm) (daN) (daN) (mm)

    90576 L 1.700 300 420 600 300 300 150/300 40 8

    90575 T 1.900 250 350 500 250 250 150/300 30 6

    90834 Retangular 2.400 400 560 800 400 400 150/300 60 12

    90892 Retangular 3.000 400 560 800 400 400 150/300 60 12

    90578 Retangular 3.500 400 560 800 400 400 150/300 60 12

    90579 Retangular 5.000 400 560 800 400 400 150/300 60 12

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    38

    TABELA 2 - Planos de amostragem para ensaios de recebimento

    Tamanho do lote

    • Inspeção geral;

    • Dimensional.

    • Torção.

    Amostragem dupla

    Nível de inspeção II

    NQA 4%

    Amostragem simples

    Nível especial de inspeção

    Amostra Ac Re Amostra Ac Re

    Seq. Tam.

    Até 150 1ª

    13 0 3

    2 0 1 2ª 3 4

    150 a 280 1ª

    20 1 4

    2 0 1 2ª 4 5

    281 a 500 1ª

    32 2 5

    2 0 1 2ª 6 7

    501 a 1.200 1ª

    50 3 7

    2 0 1 2ª 8 9

    1.201 a 3.200 1ª

    80 5 9

    2 0 1 2ª 12 13

    3.201 a 10.000 1ª

    125 7 11

    2 0 1 2ª 8 19

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    39

    Tamanho do lote

    • Flexão;

    • Resistência à propagação de chama;

    • Flamabilidade;

    • Tensão superior à frequência industrial.

    Amostragem simples Nível de inspeção S3

    NQA 4%

    Amostra Ac Re

    Até 150 8 1 2

    150 a 280 8 1 2

    281 a 500 8 1 2

    501 a 1.200 13 1 2

    1.201 a 3.200 13 1 2

    3.201 a 10.000 13 1 2

    Legenda:

    Seq. - Sequência de ensaios das amostras;

    Tam. - Tamanho das amostras;

    Ac - número de aceitação;

    Re - número de rejeição.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    40

    TABELA 3 - Relação de ensaios

    Item Descrição do ensaio Tipo de ensaio

    8.3.1 Inspeção geral e dimensional RE

    8.3.2 Verificação dimensional RE

    8.3.3 Resistência à flexão T / RE / E

    8.3.4 Resistência à torção T / RE / E

    8.3.5 Ensaios mecânicos do composto - antes e após envelhecimento acelerado

    T

    8.3.6 Resistência à tensão de trilhamento elétrico e erosão T / E

    8.3.7 Flamabilidade T / E

    8.3.8 Absorção de água T / E

    8.3.9 Ensaio mecânico de longa duração T / E

    8.3.10 Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva T / E

    8.3.11 Resistência à propagação de chama RE / E

    8.3.12 Verificação da resistência da tampa de cruzetas ocas RE

    8.3.12 Carga de ruptura T / E

    Legenda:

    T - Ensaio de tipo;

    RE - Ensaio de recebimento;

    E - Ensaio especial.

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    41

    15 DESENHOS

    DESENHO 1 - Cruzeta polimérica tipo “L” - 1.700x90x90 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    42

    DESENHO 2 - Cruzeta polimérica tipo “T” - 1.900×90×90 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    43

    DESENHO 3 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 2.400x112,5x90 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    44

    DESENHO 4 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 3.000x112,5x90 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    45

    DESENHO 5 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 3.500x112,5x90 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    46

    DESENHO 6 - Cruzeta polimérica tipo retangular - 5.000x140x120 mm

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    47

    DESENHO 7 - Placa de identificação (modelo)

  • ______________________________________________________________________________________

    ETU-115.2 Versão 0.0 Novembro / 2020

    48