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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 232 — Setembro de 2014Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 232 — Setembro de 2014

No dia 24 de setembro, o sistema de esgotamento sanitário de Cruz das Almas construído pela Embasa foi entregue à população da sede municipal. O investimento de R$ 40 milhões, com recursos federais e da própria empresa, garantiu o acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto doméstico a cerca de 28 mil pessoas, o que equivale a uma cobertura de atendimento de 40% na cidade. PÁGINA 7PÁGINA 7

Ampliação do sistema de abastecimento de Dias D´Ávila Ampliação do sistema de abastecimento de Dias D´Ávila regulariza fornecimento na cidade.regulariza fornecimento na cidade. PÁGINA 3PÁGINA 3

Saneamento transforma vidas em Morro do

Chapéu e Várzea NovaPÁGINA 8PÁGINA 8

Ações emergenciais Ações emergenciais enfrentam efeitos da enfrentam efeitos da estiagem em Seabraestiagem em Seabra

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População recebe sistema de esgotamento

CRUZ DAS ALMAS

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DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretora de Gestão CorporativaMaria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretora de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GerenteDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDébora Ximenes, Carla Farias,

Fernanda Macedo, Sílvia Noronha,Cássia Dias (UNF), Adriano Aleixo (UNS),

Benedito Simões (USI),

Editoração GráficaPatrícia Resende

FotógrafoLuiz Hermano Abbehusen

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.brcomunicacao@embasa.ba.gov.br

Impresso na Qualigraf Serviços Gráficos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

CONVÊNIOSCONVÊNIOS

Os municípios baianos de Valença, Teixeira de Freitas, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães e

Dias D´Ávila vão receber cerca de R$ 340 milhões para projetos e obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água. O repasse dos recur-sos, provenientes do Orçamento Geral da União (OGU), foi formalizado pelo governador Jaques Wagner, pelo ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, no dia 5 de setembro, na presença do presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, e de prefeitos dos municípios beneficiados.

O presidente da Embasa explicou que, dos con-tratos assinados, existem os que prevêem a am-pliação dos sistemas de abastecimento de água nos municípios de Camaçari, na RMS, e de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado, e existem os que garantem a elaboração de projetos e obras de sa-

neamento integrado nos municípios de Valença, no baixo sul, e de Teixeira de Freitas, no extremo sul. “Para o município de Dias D´Ávila, conseguimos re-cursos para obras de esgotamento sanitário nas ba-cias dos rios Imbassaí e Jacumirim”, disse Abelardo.

“A parceria com o governo federal é fundamen-tal, já que fazer saneamento é melhorar a qua-lidade de vida nas cidades. Creio que o volume de obras nessa área na Bahia, nos últimos anos, é inédito, a exemplo do emissário submarino em Salvador, a ampliação para mais de 80% da rede de Feira de Santana e o novo sistema de Vitória da Conquista”, disse Wagner.

Com os convênios assinados com a Caixa Eco-nômica Federal, as licitações para contratar as empresas que vão realizar as obras e desenvol-ver os projetos podem ser lançadas e devem ser concluídas em um prazo entre 90 e 120 dias.

Embasa recebe Troféu TransparênciaPRÊMIOPRÊMIO

O presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, recebeu, em nome da empresa, no dia 25 de setembro, em São Paulo, o Troféu Transparên-cia, uma das premiações mais valorizadas pelo mercado de investidores e pelos executivos de finanças, administração e contabilidade do Brasil. O prêmio foi entregue por Leandro Ardito, vice--presidente da Associação Nacional dos Executi-vos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). É a quarta vitória consecutiva da Emba-sa na categoria empresa de capital fechado.

O Troféu Transparência é concedido pela Ane-fac, em parceria com a Fundação Instituto de Pes-

quisa Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e com a Serasa Experian, às empresas com as melhores práticas de transparência nas demons-trações contábeis da economia brasileira.

De acordo com o presidente da Embasa, a conquista demonstra o esforço da empresa em manter uma relação transparente com os públicos de interesse da empresa, através de seus relatórios e documentos. “Pela quarta vez consecutiva, a Embasa recebe com or-gulho e satisfação esse troféu, que premia a relação ética e transparente que mantém com todos os seus públicos”, destaca Abelardo.

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Recursos são garantidos para obras de saneamento

Cinco municípios serão beneficiados pelo

repasse de recursos

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Ampliação da infraestrutura de distribuição regulariza abastecimento

DIAS D´ÁVILADIAS D´ÁVILA

Morador de uma das ruas mais altas do bairro da Concórdia, em Dias D’Ávila,

o metalúrgico José Carlos Soares Júnior tem percebido a melhora no fornecimento de água. “Para mim, melhorou muito. Aqui, a gente sempre precisou pedir carro-pipa, mas, há mais de um mês, isso não tem sido necessário”, observou. A regularidade na distribuição de água é resultado da obra de ampliação do sistema de abastecimento de água (SAA) que a Embasa realizou no muni-cípio, beneficiando mais de 30 mil pessoas.

“O município está crescendo e precisa-mos acompanhar isso”, destaca o gerente do escritório local da Embasa, Aldair Dias Sampaio. Com a ampliação, o SAA de Dias D’ Ávila ganhou três novos reservatórios, cada um com capacidade para 1,5 milhão de litros de água, o que significa um total de 4,5 milhões de litros, volume muito su-perior aos 400 mil litros que o município conseguia armazenar antes.

As obras também incluíram mais de qua-tro quilômetros (km) de adutoras, 31 km de rede de distribuição, duas casas de quí-mica para tratamento da água, duas esta-ções elevatórias de água tratada e a refor-ma de um poço. Foram investidos cerca de R$9,8 milhões, com recursos do governo federal e próprios da empresa. Tudo isso já está proporcionando maior regularidade na distribuição do sistema. Assim, caso seja preciso fazer alguma parada para manu-tenção, ou por falta de energia elétrica, o sistema terá maior capacidade de recupe-ração, diminuindo a probabilidade de inter-rupção prolongada no abastecimento.

São boas notícias para o metalúrgico José Carlos Júnior e também para seus

pais, José Carlos e Maria Edna, que vivem na mesma rua, no bairro da Concórdia. Mas, o melhor é que, além da capacida-de de reservação, a Embasa também está buscando reforçar a oferta de água no município. “A perspectiva agora é aumen-tar em 20% a oferta de água no SAA de Dias D’Ávila. Para isso, a Embasa já alo-cou recursos para perfurar mais um poço. No momento, aguardamos a liberação de outorga de uso pelo Inema (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) para, então, iniciarmos a perfuração”, informa o diretor de operação e expansão da região metropolitana, Carlos Ramirez.

A Embasa vem promovendo encontros com o poder público dos municípios da Região Me-tropolitana de Salvador (RMS), desde agosto deste ano, para melhorar o atendimento das demandas de cada cidade. A empresa já reali-zou reuniões com representantes de Camaçari, Candeias, Mata de São João, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Madre de Deus. Nos próximos encontros, está

prevista a participação de representantes de Lauro de Freitas, Saubara e Dias D’Ávila.

Os assuntos tratados em cada encontro são a qualidade dos serviços prestados, expectativas, reclamações e sugestões dos gestores públicos municipais. Dessa forma, a Embasa pretende estreitar o relacionamen-to com os municípios atendidos na RMS e, assim, unir esforços em busca de soluções.

O gerente da unidade regional da Embasa em Candeias, Frank Brito, que participou de reunião no dia 2 de setembro, considera muito positiva essa aproximação da empresa com os gestores municipais e com a população. “Uma coisa que os nossos usuários gostam muito é quando a gente vai até eles para saber se estão sendo bem atendidos. Procuramos dialogar e encon-trar soluções para os problemas”, comenta.

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José Carlos Soares comemora os benefícios da ampliação do sistema

MUNICÍPIOS DA RMSMUNICÍPIOS DA RMS

Reuniões promovem aproximação

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urante toda a vida, a lavradora Ivanilde Silva dos Santos, de 40 anos, moradora da Comuni-dade de Sargento, em Jacobina, utilizou formas alternativas de abastecimento de água para

atender as necessidades básicas do dia-a-dia. “Rece-bia água fornecida através de caminhões-pipa, coleta-va água da chuva em minha cisterna e pedia a vizinhos quando possível”, conta a lavradora, que também é presidente da Associação dos Moradores de Sargen-to. Mas, essa realidade virou coisa do passado para Ivanilde e cerca de 300 pessoas da localidade, que passaram a receber, no mês de agosto, água tratada e de qualidade pela primeira vez, após a conclusão de uma obra da Embasa.

Para levar água até os moradores da comunidade, a empresa investiu quase R$ 400 mil, com recursos próprios, ao implantar oito quilômetros de rede dis-tribuidora de água a partir de uma derivação de rede já existente e construir 70 ligações domiciliares. De acordo com Tayse Oliveira, gerente da Embasa de Jacobina, o empreendimento atende a um grande anseio da população. “É gratificante ver a alegria estampada no rosto dos moradores de Sargento, haja vista que diariamente eles lutavam para conse-guir água potável e, agora, o que era sonho virou realidade”, afirmou a gestora ao descrever o que viu durante uma visita à comunidade.

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No estande da Embasa os

visitantes foram orientados sobre

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Dezenas de pessoas visitaram o estande da Embasa monta-do durante a realização da Vaquejada de Serrinha, nos dias 5 e 6 de setembro. Técnicos da empresa distribuíram material educativo e orientaram sobre os cuidados com a água e sua relação com a saúde e o meio ambiente. Durante a visita, as vendedoras Ingrid Assis e Lorena Santiago participaram de jogo de perguntas e respostas, comemorando cada acerto. “Foi divertido e também aprendemos coisas novas. Temos mais consciência sobre o desperdício da água”, conta Lo-rena. “Acertamos quase tudo. Só perdemos duas. Foi muito bom”, afirmou Ingrid.

O gerente local da Embasa em Serrinha, Paulo Fernando Souza, explicou como funcionam as redes de água e de es-goto gerenciadas pela empresa. “É importante mostrar a presença da Embasa na vida das pessoas, afinal a gente leva saúde para todos”, acredita. A avaliação do público foi positi-va. “Precisamos expandir a educação sobre a coleta seletiva, sobre a água; precisamos ensinar a preservar”, afirmou o profissional autônomo Fábio Nogueira.

JACOBINAJACOBINA

VAQUEJADA DE SERRINHAVAQUEJADA DE SERRINHA

Comunidade de Sargento recebe água tratada pela primeira vez

Educação ambiental mobiliza visitantes

A líder comunitária, Ivanilde Silva dos Santos e sua família

recebem agora água de qualidade em casa

No mês de agosto, a Embasa teve que agir rapi-damente para enfrentar a falta de disponibilida-

de hídrica nos mananciais de Seabra por conta da es-tiagem. Em um mês, quatro novos poços foram per-furados, chegando a recuperar 80% da vazão que atendia a demanda de consumo da população. Em setembro para restabelecer em 100% a quantidade de água que era distribuída na cidade, foi iniciada a instalação de uma linha de distribuição de quatro qui-lômetros ligando um dos poços recém-perfurados, na localidade de Mucambo, ao sistema de distribuição. O investimento foi de R$ 630 mil com recursos próprios.

A cidade de Seabra, situada na Chapada Diaman-tina, tem 7.932 ligações de imóveis no sistema de abastecimento operado pela Embasa. Desde 2012, com os longos períodos de seca, a empresa vem tendo dificuldade para encontrar água na quantidade necessária para atender a demanda. A pouca dispo-nibilidade de água nos mananciais, de acordo com o gerente regional da Embasa, Gustavo Lima Maga-lhães Ferreira, é causada pela degradação ambiental e por dois anos seguidos com longos períodos de seca na região. Para o gerente, outro fator prepon-derante para a perda de vazão dos poços que abas-teciam a cidade são as captações, barramentos e perfurações de poços irregulares.

“Nós mobilizamos nossas equipes, solicitamos a per-

furação de novos poços, mobilizamos órgãos e empre-sas do Estado, como o Departamento de Infraestru-tura de Transporte da Bahia (DERBA), a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (CERB), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídri-cos (INEMA), Casa Civil, e conseguimos perfurar poços ao lado dos que existiam. O Inema fez a fiscalização, lacrou os poços irregulares existentes, atuou no rio da Prata, e, com isso, conseguimos saltar de 38% da vazão usual do sistema para 80%. Em outubro, com a ligação de mais um poço, vamos restabelecer os 100%”, explica Gustavo.

Outras ações estão previstas para garantir segurança hídrica no abastecimento humano em Seabra. Mais três poços serão perfurados ainda este ano e o Governo do Estado auto-rizou (Decreto Estadual n°8.032 de 25 de junho de 2013) a construção da barragem de Baraúnas, um empreendimento de R$ 64,5 milhões que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vai cer-ca de 60 mil pessoas na região. A barragem vai regular de forma definitiva a questão do abastecimento de água em Seabra e nos po-voados de Velame, Ingazeira e Santana.

Barragem de Baraúna

SEABRASEABRA

Ações emergenciais enfrentam efeitos da estiagem

No debate promovido pelo 1º Fórum das Águas, em Itabuna, sobre a revitalização

do rio Cachoeira, o gerente regional, Cláudio Fontes, falou sobre a atuação da empresa na área de influência dessa importante bacia hi-drográfica e destacou os investimentos em sa-neamento básico. O evento, uma iniciativa da sociedade civil organizada, aconteceu nos dias 3 e 4 de setembro.

Em Ilhéus, a Embasa lança efluentes tratados diretamente no rio Cachoeira. Para garantir que o efluente lançado não degrade a qualidade da água do rio, Fontes explicou que é feito um rigoroso controle de qualidade em pontos de coleta situados antes e depois do emissário. Em Itaju do Colônia, o lançamento é feito no rio Colônia, tributário do Cachoeira. Lá também é feito o tratamento e o controle da qualidade dos efluentes. Além disso, em Itaju, a rede de esgo-

tamento sanitário cobre toda a sede municipal.Para o gerente, o principal problema do rio Ca-

choeira é o lançamento dos esgotos de Itabuna, onde o serviço é municipalizado e o tratamento dos dejetos contempla um percentual pequeno do volume coletado. Outro aspecto destacado foi a necessidade de os municípios da região rea-lizarem a concepção do Plano de Saneamento Básico, instrumento sem o qual não é possível a obter recursos federais para investimentos em infraestrutura de saneamento.

Na região cacaueira, já há recursos assegura-dos para implantar o esgotamento sanitário em toda a zona sul de Ilhéus e em Santa Luzia. Em Camacã, está em processo de licitação a segun-da etapa do esgotamento sanitário. A Embasa já tem projetos executivos de esgotamento sanitá-rio para outros municípios que estão em fase de captação de recursos.

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Cai o número de manifestações

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Entre janeiro e agosto de 2014, houve 2.905 registros na Ouvidoria da Embasa, número 22% inferior ao do mesmo período de 2013.

De acordo com Claudio Dantas, ouvidor titular da Embasa, essa re-dução se deve à melhoria dos serviços prestados pela empresa e à duplicação de adutoras de água bruta e de água tratada do sistema integrado de abastecimento de água de Salvador e região metropolita-na (RMS). “A obra, que ampliou a oferta de água na capital, foi conclu-ída no final do ano passado e teve um investimento de R$ 75 milhões, contribuindo para a redução das reclamações de falta de água”, disse.

Embasa participa do 1º Fórum das Águas

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O sistema Geoweb, desenvolvido pelos analistas de Tecnologia da Informação (TI) da Embasa a partir de softwares livres com baixo custo para a empresa, foi o destaque do prêmio “Case de Sucesso” do evento CIO Brasil GOV 2014, promovido no dia 4 de setembro, no Hotel Sheraton em Salvador, pela It@cio. Chancelado pelo Instituto Sem Fronteiras, a premiação é destinada ao re-conhecimento de soluções na área de TI por seu caráter inovador e eficaz.

O sistema Geoweb permite, atualmente, que as áreas comercial, operacional e de meio ambiente da Embasa agilizem o pro-cesso de atendimento às demandas e, des-sa forma, busquem a satisfação do usuário.

Segundo a superintendente de TI da Em-basa, Denise Britto, que recebeu o prêmio, o sistema Geoweb concorreu com sistemas de gestão da informação de empresas pres-tadoras de serviços públicos e do setor pri-vado de vários estados. “Acredito que o que despertou o interesse da comissão julgadora foi a eficácia da solução e o baixo custo para o seu desenvolvimento. Conheço empresas que desembolsaram milhões para obter li-cenças e customização de sistemas de geor-referenciamento proprietários”, explica.

Empresa se destaca em gestão de TI

PRÊMIOPRÊMIO

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Rio Cachoeira, trecho Itapé

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Preparando mais um almoço na cozinha do imóvel onde mora há uma década, a dona de casa Aurelina da Silva levou um dos

maiores sustos de sua vida. “Saí rapidamente para pegar alguma coisa na sala e ouvi um estrondo grande. Quando me virei, vi que a pia tinha ido abaixo”, conta. O acidente foi causado quando a antiga fossa, instalada próximo à parede da cozi-nha, cedeu repentinamente em uma manhã do últi-mo mês de junho. Além do susto para a senhorinha de 79 anos, o episódio trouxe um enorme prejuízo já que, além da pia, foram perdidos fogão, pratelei-ras, panelas e uma série de utensílios domésticos.

Desesperada com a situação inusitada, a mora-dora do bairro Alberto Passos, em Cruz das Almas, acionou a Embasa e, no dia seguinte, a fossa da casa foi isolada. A empresa, então, realizou a liga-ção do imóvel à rede coletora de esgotos recém implantada no município. Dona Aurelina é uma das 28 mil pessoas beneficiadas pela construção do sistema de esgotamento sanitário (SES) da sede de Cruz das Almas, que entrou em operação no primeiro semestre de 2014.

No final de setembro, o governador Jaques Wagner e o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, estiveram no município para a inau-guração oficial do SES, que contou com investi-mento de R$ 40 milhões, entre recursos federais e da própria Embasa. “Obras de esgotamento sanitário trazem embutidas melhorias diretas na saúde e qualidade de vida da população. Em Cruz das Almas, já chegamos a 40% de cobertura e vamos ampliar paulatinamente o número de liga-ções domiciliares”, afirmou Abelardo, em visita à estação de tratamento de esgotos (ETE).

Também prestigiaram a inauguração, operários que trabalharam na execução da obra. Para o

agente de manutenção Jair Fiúza, o sentimento maior é de orgulho em ver a estrutura pronta e conferir de perto as melhorias na qualidade de vida de seus conterrâneos. “Sou natural de Cruz e acompanhei tudo desde o início. No começo, sentia que alguns olhavam com desconfiança, pois fazer uma obra de esgoto não é tarefa fácil. Depois, a comunidade abraçou o projeto e, hoje, o sistema de esgotamento de Cruz das Almas é uma realidade”, comemora.

Acima, lagoas de estabilização da ETE. Na sequência, Aurelina da Silva, dona de casa, e Jair Fiúza, agente de

manutenção

Além da ETE, foram construídas cinco es-tações elevatórias (responsáveis pelo bom-beamento do esgoto) e assentados 146,7 quilômetros de tubulações de diâmetros va-riados, como rede coletora e linha de recal-que (tubulação que bombeia os esgotos). Até o momento, foram implantadas cerca de três mil ligações intradomiciliares. Após coletado e devidamente tratado, o efluente terá desti-nação no rio Chapadinha, dentro dos padrões determinados pela legislação ambiental.

O trabalho social também foi destaque du-rante a realização das obras. Ao todo, 1.800 pessoas foram mobilizadas em ações de educação ambiental, como palestras em es-colas e associações comunitárias, reuniões públicas, mostras de vídeo, seminários e ofi-cinas. Além disso, a equipe social da empresa realizou quase 11 mil visitas domiciliares, in-formando os moradores, de porta em porta, sobre os benefícios e a operação do sistema.

Obras

Cruz das Almas ganha sistema de esgotamento sanitário

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m bairros de baixa renda das cidades de Morro do Chapéu e de Várzea Nova, na Chapada Diamantina, a Em-

basa está implantando ligações intradomici-liares e construindo banheiros nos imóveis de usuários inscritos no Bolsa Família e na Tarifa Social. O banheiro, com cerca de 2m² quadrados cobertos de cerâmica, vaso sa-nitário com caixa de descarga suspensa, pia, torneiras, suportes para toalha, papel higiênico e sabonete, armário com espelho, chuveiro, instalação elétrica e um reserva-tório elevado com capacidade para 250 litros, é mais do que uma construção civil, é uma construção de cidadania e dignidade.

Boa parte das famílias beneficiadas nun-ca tiveram um banheiro nesses moldes na própria casa. No quintal, tendas de lona improvisadas serviam de espaço para o banho de caneca ou quartos em alvenaria

abrigavam um vaso sanitário ligado a uma fossa no quintal. Em casos mais precários, as necessidades fisiológicas eram satisfei-tas no mato a uma boa distância de casa.

Nos depoimentos dos que já estão com seu banheiro funcionando e de outros que o esperam ansiosamente, vívidos sinais de alegria e empolgação.

VÁRZEA NOVAVÁRZEA NOVAGelsa Lima da Silva Santos, moradora da

travessa Santo Antônio, no bairro Casa Po-pular. Vive com a filha e duas netas. A neta de 11 anos, Priscila Santos de Jesus está ansiosa pelo banheiro que sua família vai ganhar. Quando perguntada se prefere o chuveiro ou o vaso, ela responde sem pes-tanejar: “Prefiro o vaso, pois não preciso ir no mato. Lá é perigoso e minha vó tem que me acompanhar”.

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Meu plano era ir para Minas Meu plano era ir para Minas Gerais trabalhar para fazer Gerais trabalhar para fazer

algum dinheiro e voltar, algum dinheiro e voltar, reformar a casa e fazer um reformar a casa e fazer um banheiro de verdade. Agora, banheiro de verdade. Agora,

ele já está aí.”ele já está aí.”

É como se eu estivesse É como se eu estivesse tomando banho de tomando banho de chuva. É muito bom.chuva. É muito bom.

Construção de banheiros transforma a vida de pessoas de baixa renda

MORRO DO CHAPÉU

VÁRZEA NOVA

GELSA LIMA DA SILVA GELSA LIMA DA SILVA SANTOS, BENEFICIADA SANTOS, BENEFICIADA PELO PROGRAMA EM PELO PROGRAMA EM

VÁRZEA NOVAVÁRZEA NOVA

Essa ação conta com recursos da Funasa captados pela Codevasf, empresa do governo federal que construiu o sistema de esgotamento sanitário nas duas cidades. Do total de R$ 6.460.816,31, a Embasa par-ticipa com 10% de contrapartida. O investimento prevê a implantação de 1.300 ligações intradomiciliares e a construção de 385 banheiros, em Morro do Chapéu, e de 900 ligações e de 297 banheiros, em Várzea Nova. Os beneficiados foram triados pelo serviço social da obra.

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UILSON JOSÉ DE SOUSAUILSON JOSÉ DE SOUSAMorador da rua 13 de maio, Morador da rua 13 de maio,

Caixa D´Água, vive com a esposa Caixa D´Água, vive com a esposa e dois filhose dois filhos

MAISSON DE SOUSAMAISSON DE SOUSAÉ filho de Uilson, 10 anos, nunca É filho de Uilson, 10 anos, nunca

tinha tomado banho de chuveiro em tinha tomado banho de chuveiro em casa. Atualmente, toma banho por casa. Atualmente, toma banho por mais de 10 minutos, mas já apren-mais de 10 minutos, mas já apren-deu na escola que deve fechar a deu na escola que deve fechar a torneira quando passa o sabão.torneira quando passa o sabão.

Não tenho mais que subir a Serra e voltar Não tenho mais que subir a Serra e voltar com os pés sujos de terra e meus filhos com os pés sujos de terra e meus filhos não correm mais risco para fazer suas não correm mais risco para fazer suas necessidades, pois no local onde íamos necessidades, pois no local onde íamos

tem gente que usa drogas. A melhor parte tem gente que usa drogas. A melhor parte é o banho de chuveiro. Eu não tenho mais é o banho de chuveiro. Eu não tenho mais que carregar peso e sentir dor na coluna, que carregar peso e sentir dor na coluna,

não preciso mais dar banho em minha não preciso mais dar banho em minha filha de 9 anos, pois, com o chuveiro, ela filha de 9 anos, pois, com o chuveiro, ela consegue tomar banho sozinha. Além consegue tomar banho sozinha. Além

do mais, eu não esperava que fosse um do mais, eu não esperava que fosse um banheiro assim tão completo.banheiro assim tão completo.

MARIA SILVONEIDE SOUZA DA SILVAMARIA SILVONEIDE SOUZA DA SILVAMoradora da rua Faustiniano Lopes, Caixa Moradora da rua Faustiniano Lopes, Caixa

D´Água, vive com a mãe e dois filhos.D´Água, vive com a mãe e dois filhos.

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