cruz al aagosto/setembro 1 cruz al a · arautos da boa nova eterna que, neste tempo e em todos os...

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Agosto/Setembro 2004 Ano II Publicação mensal das Paróquias de Sintra (Stª Maria e S. Miguel; S. Martinho; S. Pedro de Penaferrim) 1 Cruz Neste mês: Pág. 3 Pág. 3 Pág. 16 Pág. 16 Pág. 7 Bodas de prata Igrejas... Como? Congresso para a Nova Evangelização Cruz Al a Parque está a ser recuperado Nº 16 Pág. 15 Falando de cinema AIRPL festeja aniversário O mundo reduzido Centrais anos depois 1979-2004 S. Pedro de Penaferrim P. Carlos Jorge vai ser o novo Pároco No passado mês de Julho, o P. Carlos Jorge foi nomeado pelo Cardeal- Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, Pároco de São Pedro de Penaferrim. Ferrel - Peniche Escuteiros participam no ACAREG O nosso Agrupamento de Escuteiros participou, pela primeira vez, no ACAREG (Acampamento Regional). No próximo número daremos mais informações. 5 2 18 a 27 de Setembro

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Page 1: Cruz Al aAgosto/Setembro 1 Cruz Al a · arautos da Boa Nova eterna que, neste tempo e em todos os tempos, propulsiona o homem da história para a Glória. Mas, melhor do que de mim,

Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 1Agosto/Setembro

2004Ano II

Publicação mensal das Paróquias de Sintra (Stª Maria e S. Miguel; S. Martinho; S. Pedro de Penaferrim) 1 Cruz

Neste mês:

Pág. 3 Pág. 3 Pág. 16 Pág. 16Pág. 7Bodas de prata

Igrejas...Como?

Congresso para aNova Evangelização

Cruz Al a

Parque está aser recuperado

Nº 16

Pág. 15

Falando de cinemaAIRPL festejaaniversário

O mundo reduzido

Centrais

anosdepois

1979-2004

S. Pedro de Penaferrim

P. Carlos Jorge vaiser o novo Pároco

No passado mês deJulho, o P. Carlos Jorgefoi nomeado pelo Cardeal-

Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo, Pároco deSão Pedro de Penaferrim.

Ferrel - Peniche

Escuteiros participamno ACAREG

O nosso Agrupamento de Escuteiros participou, pelaprimeira vez, no ACAREG (Acampamento Regional).

No próximo número daremos mais informações.

5218 a 27

de Setembro

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a2

Ficha Técnica

PublicaçãoMensal

dasParóquias

deSintra

Santa Maria e São MiguelSão Martinho

São Pedro de Penaferrim

Direcção:Ana Lúcia Santos;António Louro;António Luís Leitão;João Chaves;José Pedro Salema;Mafalda Pedro;P. Carlos Jorge.

Jornalistas:Ana Lúcia Santos;João Chaves;Paula Penaforte.

Correspondentes:Elizabeth, Raquel e Ricardo(IMC - Moçambique).

Colaboração:Cristina Rocha;Diácono António Costa;Erich Corsépius;Gabriela Garcia;Guilherme Duarte;João César das Neves;Miguel Forjaz;Odete Valente;Paulo Santos;Rui Inácio.

Fotografia:António Luís Leitão;Arquivo Cruz Alta;Carole Fernandes;Guilherme Duarte;Internet;João Chaves;João Ventura Silva;José Penaforte;Mafalda Pedro;Rui Antunes.

Edição gráfica e paginação:António Louro;António Luís Leitão;José Pedro Salema.

Editorial

Jornal Cruz AltaAvª Adriano Júlio Coelho

Estefânia2710-518 SINTRA

[email protected]@paroquias-sintra.net

____________________

Impressão:Jornal Reconquista

Zona Industrial6000 CASTELO BRANCO

Telf.: 272 340 890

Tiragem: 2.000 exemp.

Contactos-publicidade:Telf.: 96 693 34 74

E-mail:[email protected]

Revisão de textos:Ana Lúcia Santos.

Área financeira:Mafalda Pedro.

Distribuição e assinaturas:Carlos Brito Marques;Fernando Monteiro;Guilherme Duarte.

Publicidade:João Chaves.

A melhor parte

Euro 2004:Fonte depaixões

Solidariedadeversus caridade

D CDiácono António Costa

e tudo um pouco sefalou neste nossopaís. Todos em con-

junto nos alegrámos com aonda de mobilização e patrio-tismo que invadiu Portugal, emesmo no dia das grandesdesilusões, esse célebre 4 deJulho de 2004, as paixões nãoforam menores.

Mas qual é a grande vitóriadeste nosso Euro, deste nos-so país? Na minha opinião, agrande vitória não tem a vercom as bandeiras e aspaixões que todos vivemos,mas sim com um outro fenó-meno. Alguém se lembra queo Brasil perdeu em casa, noseu próprio estádio - o míticoMaracanã - em 1950, o Cam-peonato do Mundo de Fute-bol? Pois é, mas provavelmen-te todos se lembram que, des-de então, o Brasil já ganhou5 Campeonatos do Mundo.

Alguém se lembra da imen-sa festa e honra que o nossoCarlos Lopes deu a este paísquando ganhou a medalha deouro nos já longínquos jogosolímpicos de Los Angeles em1984? Provavelmente sim, pa-ra nós com alguma idade,mas depois dele quantas me-dalhas de ouro ganhou o nos-so país? Lembro-me de no-mes como Rosa Mota, Fer-nanda Ribeiro, etc...

Com tudo isto se prova que,mais importante do que a nos-sa prestação neste Euro, sãoas referências que ficam paratodos nós e sobretudo para anossa juventude. O facto de

om uma frequênciaque ressuma a secu-larismo, ouvimos,

mesmo no ambiente da fé, oapelo à solidariedade (semmais), deixando no silêncio oapelo à caridade.

Uma rápida leitura das fi-chas do dicionário de espiri-tualidade sobre estes doisconceitos nos levará a des-cobrir a abissal diferença entreum e outro, e a concluir queJesus não manifesta, no meiodos homens, a solidariedade,mas antes a caridade, quetoma o nome apropriado demisericórdia.

Na ficha sobre a solidarie-dade, o autor parte do filosó-fico e social para emergirnaquilo que ele chama desolidariedade cristã, numimperativo de consciência desalientar o distanciamentoentre as duas propostas. E,precisamente ao procuraresclarecer esta “solidarie-dade” cristã, mergulha nadensidade do conceito de“Koinonia”, de “comunhãoagápico-eucarística” quebiblicamente toma o nome decaridade.

É ainda do mesmo dicio-nário que, procurando omelhor sentido para estetermo, nos vamos encontrarcom a diferença, porque a suadefinição arrola preocupaçõese opções da tal radicalidadeque o mundo da equidade, dareciprocidade e do retorno nãosaberá compreender.

Será talvez a consciênciaque temos desta incapacidadede atingir a profundidade doconceito que nos leva a, numaestulta preocupação de nostornarmos compreendidos, bai-xarmos o nível do discurso atéao trivial corriqueirismo do dis-curso vazio da cidade doshomens.

O autor da ficha sobre acaridade, percorrendo o AT efora dele até às grandesreligiões que a humanidadeintuiu, dá pistas de descobertado conceito de caridade,chegando a salientar, entre osegípcios, máximas queressoam a Pentateuco.

Já na tradição greco-romanae nessas outras religiões nosdeixa antever algum distanci-amento em relação à preocu-pação cristã do outro pelo seuêxito humano, seja qual fôr opreço a pagar, sublinhando oauto-benefício que procuraaquele que se esforça pelobem do outro.

É em Cristo, de facto, e sónele, na encarnação do Verboe na vida nova gerada naPáscoa, que entenderemos ocomo deste dar-se até àexaustão da vida, para que ooutro atinja a plenitude da suavocação eterna, dita vocaçãoà santidade.

Entender que o mundo nãoacolhe este discurso, estavocação, não é imperativo aque empobreçamos “o dizer danossa proposta alternativa” aponto de parecermos satisfei-

tos com o simples “correspon-sabilizarmo-nos pela equida-de material” ou com a sufi-ciência distributiva.

“Quem pode a quem pre-cisa” será o mandamento dasolidariedade mas a caridadeestá a milhas à frente destaproposta. Quanto de soli-dariedade é ainda a procurade mim mesmo, do meu bomnome, da minha reputação,do meu interesse?

Vejamos, no que aos im-postos diz respeito, enquantoprimeiro passo da solida-riedade social, e até, a nívelmais directo, a Taxa SocialÚnica, quão grande é o nossoesforço para os ludibriar, como pretexto de que vão osSenhores do poder, fazer mauuso deles, embora, depois,possamos, a título de“louvável” mecenato, fazeralguns relevantes donativos,para que resulte para nós umbenefício qualquer.

Visualizando as declara-ções para IRS, sem que noscuste nada a mais, quantosusam do seu direito de fazerreverter 1,5% do imposto apagar para a sua Igreja ou paraa solidariedade social? É estaa medida da nossa solida-riedade.

Mas a medida da nossacaridade é ainda mais pobre!Quem se interroga sobre olimiar da dignidade humana doseu próximo e se sente enver-gonhado por viver acimadesse limiar, de muito largo?

Tenho para mim que foieste o sentimento de Deusque O levou à encarnação!“Compadecido dos erradoscaminhos”, diz a SagradaEscritura, - e compaixão émisericórdia, é caridade, -“fez-se homem!” Não seconformou com a visãodecaída da sua imagem esemelhança e decidiureconstruí-la com o dom desi mesmo “até ao fim”.

É este o pormenor que nosfará entender quão mais alémestá a caridade da soli-dariedade e nos levará aconclamar os homensàquela, deixando de sermeros repetidores do dis-curso sociológico que, defora, nos chega, porque nãofomos constituídos arautosda nova de conveniênciasociológica que já conheceudezenas de variantes, masarautos da Boa Nova eternaque, neste tempo e em todosos tempos, propulsiona ohomem da história para aGlória.

Mas, melhor do que demim, podereis colher dosconsagrados mestres este emais profundos ensinamen-tos. O dicionário de espiri-tualidade está ao dispôr dequem queira ir mais fundo noque sente e no que pensa,em termos de ser sinal deCristo presente na história decada homem.

todo um país ter acreditadona vitória, dos jogadores te-rem demonstrado uma deter-minação e profissionalismocompatível com as suas aspi-rações, de toda a equipatécnica se ter comprometidocom objectivos ambiciosos epor eles ter lutado em todasas circunstâncias, leva-nos o-brigatoriamente a elevar osnossos parâmetros enquantopovo, enquanto indivíduos,enquanto desportistas. E istosó pode ser bom.

Aliás, também no campoespiritual é este o grandeexemplo e esplendor de Je-sus. A fasquia com ele é muitoalta, e quanto mais alto che-gamos mais pequenos sabe-mos que somos. Mas a forçapara lutar vem do seu exem-plo, vem daquilo que foi capazde fazer por todos nós: morrere ressuscitar para nossa sal-vação. E nós sabemos bemque só Ele é o Caminho, aVerdade e a Vida, e para elecontinuamos nesta nossaexigente caminhada.

Obrigado, meu Deus, pelomuito que exiges de nós, pe-los parâmetros sempre maisaltos, mais difíceis e mais exi-gentes que nos dás no nossodia-a-dia em consonânciacom o nosso crescimento. Ati pedimos força para nosmantermos sempre fiéis aosteus ensinamentos e que, aosuperar-nos em cada dia, oresultado seja sempre umanova aproximação a ti,Senhor.

António Louro

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Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 3

Actualidades

António Luís Leitão

Lourel

Idososfestejamaniversário

Nova edição

Mercado brocante Paula Penaforte

niciou-se no dia5 de Junho om e r c a d o

brocante no jardim dacor ren teza , naEstefânea. É mais umaedição deste “mini-mer-cado” onde poderá en-contrar desde o artesa-nato ao coleccionismo,passando pelas velhari-as, livros antigos e nemtanto, minerais, antigui-dades, t rabalhos emcouro e em mármore.Esta feira tem lugar nosprimeiros e terceiros sá-bados de cada mês e vaiacompanhar-nos duran-te toda a estação quen-te do ano.

Quem se passear pelojardim, poderá observaralguns objectos interes-

santes e quem é aman-te de colecções poderádespender alguns minu-tos do seu tempo juntoda bancada com moe-das antigas (das quaisdestaco o nosso escudode boa memória) nacio-nais e estrangeiras comalgumas peças interes-santes. Mas tambémpode perder-se de en-cantos pelas conchas ebúzios e uns fósseis quenos reportam a eras pas-sadas.

Para quem é maisdado a leituras tambémse deixará enfeitiçar porumas quantas relíquias(algumas com óptimasencadernações) que fize-ram e fazem as delíciasdos amantes das letras.

É pena que se jampoucas a bancadas comeste tipo de artigo, maspelo menos estão pre-sentes. O artesanatoestá de pé firme, comoé normal, e com banca-das dispostas com gos-to e peças muito boni-tas. E para os que sedeixam fascinar pelasvelharias, então delei-tem os olhos porque éuma espécie bem repre-sentada no mercado ecom bastantes artigosque prendem o olhar.

Um artesão a laboraré sempre algo que nosprende a atenção, porisso caminhem calma-mente até ao final do jar-dim, mesmo que não setenham detido com par-

ticular interesse em lo-cal algum, para observa-rem a gravação do már-more “ao vivo”. As mãoshábeis talham e enta-lham a pedra macia dan-do-lhe formas e transfor-mando-a em ob jectomuito engraçados.

Mas mais não vosdigo, antes vos desafioa saírem de casa e apassarem uns momen-tos calmos e engraça-dos junto destes nossosamigos que, uma vezmais, nos agraciam coma sua visita e presençae que nos esperam debraços abertos e banca-das montadas. Porquenão?

AIRPL (Associa-ção de Idosos,Reformados e

Pensionistas de Lourel)festejou 12 anos de exis-tência no passado dia 11de Julho. Para marcareste dia, realizaram umaanimada tarde musicalcom a presença de diver-sos Grupos Corais e tam-bém um espectáculo deexpressão rítmica.

A tarde começou com asessão de abertura naqual a D. Teodora, actualPresidente da Direcçãoda AIRPL, deu as boasvindas às entidades ofici-ais presentes, aos parti-cipantes no espectáculoe a todos os que se qui-seram associar a esteaniversário. No final todosforam brindados com um

delicioso lanche e aindao tradicional bolo de ani-versário.

Em nome do Cruz Alta

agradeço à AIRPL, napessoa da PresidenteTeodora, o convite quenos fez para estarmospresentes, e manifesto a

nossa disponibil idadepara cont inuarmos aacompanhar os eventosrealizados pela AIRPL.

Parabéns!

om a realização das festas de acolhimento àImagem de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel na Paró-quia de São Martinho torna-se necessário pro-

ceder a algumas alterações nos horários das Eucaristi-as desta Paróquia e também da de Santa Maria e SãoMiguel.

Assim, será adoptado o seguinte calendário das Euca-ristias:

14/09 – Terça-Feira 19,00h – S. Miguel

15/09 – Quarta-Feira 19,00h – S. Miguel

16/09 – Quinta-Feira 19,00h – S. Miguel

17/09 – Sexta-Feira 19,00h – S. Miguel

18/09 – Sábado 20,00h – S. Martinho

19/09 – Domingo 09,00h – Janas09,00h – Várzea11,00h – S. Miguel12,00h – Lourel19,00h – S. Martinho

20/09 – Segunda-Feira 19,00h – S. Martinho

21/09 – Terça-Feira 19,00h – S. Martinho

22/09 – Quarta-Feira 19,00h – S. Martinho

23/09 – Quinta-Feira 19,00h – S. Martinho

24/09 – Sexta-Feira 19,00h – S. Martinho

25/09 – Sábado 19,00h – S. Martinho

26/09 – Domingo 11,00h – Parque da Liberdade

As Eucaristias no Mosteiro das Irmãs Clarissas reali-zam-se às horas habituais.

Festas de N.ª S.ªdo Cabo Espichel

I

C

A

Alteraçãodos horáriosdas Eucaristias

N

Em Janas

Bodas de pratao dia 15 de Agosto,celebraram 25 a-nos de casamento

a Maria Benigna e o Antó-nio Costa, um casal nossoamigo da Comunidade deJanas.

A renovação do compro-misso e a troca das novas

alianças realizou-se duran-te a Eucaristia Dominical.Para além dos “noivos”,viveram este acontecim-ento dum modo especial aXana e a Beta, as filhasdestes nossos amigos!

O Cruz Alta deixa-lhesum grande abraço!

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a4

O Cruz Alta tem a alegria de apresentar os assinantesque celebram nestes meses mais um aniversário:

A todos, um grande abraço de parabéns!

2-Francisco Salema Garção; Maria IsabelWemans;

3-Felisbela Pereira;4-Dalila das Dores Silva; Lucinda Ansiães;5-Florindo da Silva Ventura; Paulo Brito e

Cunha;6-Jerónimo de Jesus Morais;7-Ana Isabel Nunes; Mariana Costa Marques;9-José Madeira;10-Diogo Vassalo Forjaz; Pedro Laborde;11-Sara Inglês Diniz; Tiago Costa Reis;12-Amélia de Lacerda Tavares;13-Hugo Barreto Trancho;15-Paulo Inácio Fernandes;16-Luís Silva Leitão;17-Joana Batista Pedro;21-Helder Costa Reis; Vanessa Filipa Rosa;22-Miguel Morais Antunes;23-Eurico Tristão Luís;24-Leonor de Sousa Araújo;25-Maria de Fátima Teixeira;30-Maria Manuela Alvelos.

Em Agosto:

Parabéns a vocês!

Paula Penaforte

tudo por um sim-ples obrigado…Vamos lá do prin-

cípio: hoje, domingo, talveztenha feito uma descobertana Missa – O sentido dapalavra “Obrigado”. Não,não estou maluquinha,todos os dias dizemos (oudeveríamos dizer) vezessem conta, obrigado. Mashoje fui “incomodada” porum obrigado sussurrado aomeu lado depois de termosrezado de mãos dadas oPai-nosso Galego, do qualtanto gosto.

Agradeci com um sorrisoesse tão espantoso obri-gado, mas fiquei a pensarna expressão serena e nainflexão da voz que o mur-murou.

Porquê obrigado? Dequê? Que fiz eu para queme estivesse agradecidoaquele irmão?

É para mim um gesto na-tural de comunhão o dar asmãos, o tocar, por isso, pa-ra mim, o estender as mã-os aos meus dois “vizi-nhos” é dizer: “Quero queeste Pai que vela por nós,no qual eu acredito e tentoseguir, toscamente, sejatambém experimentado na

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“A mulher formosa agrada aos olhos, a mulher boaagrada ao coração: A primeira é uma jóia, a segunda

um tesouro.”

“A paciência é uma generosa amiga que nos ajuda asuportar o peso dos nossos males.”

Em Setembro:

7-Carlos Alberto Moreira;9-Catarina Pereira; Clementina Silva;

Joaquim Fernandes ;11-Miguel Vassalo Forjaz;14-Ana Catarina Rodrigues;15-António Rodrigues Almeida; Antónia das

Dores Rodrigues;16-António Luís Leitão; Tomás Salema

Garção; Maria Inês da Cruz;19-Cátia silva Gomes; Inês Silva Vasquez;20-Eduardo Valentim; Maria Gorete Cacho;21-Lisete da Piedade Serra;23- Pedro Frade Almeida;24-Maria Clara Valente;26-Maria Manuela Félix; Maria Bettencourt

Vieira;Tânia Alexandra Silva;27-Gabriela Silva Vasquez;30-Maria Celeste Salema Garção; Sofia

Gaivão.

Um obrigado

E cadeia de mãos apertadas,nos corações que se unemna mesma prece, no calorque passamos uns aosoutros quando elevamos aalma em agradecimento esúplica.”

E, mais uma vez, me vi-nha à mente, “Obrigado”.Quase dava vontade de di-zer: “Mas eu não fui obriga-da, estendi-lhe a mão por-que “o amo”, e porque gos-to de o dizer sem palavras,pelo simples facto de lhedar a mão…”

Olhei, então, para o nos-so altar, e as palavras queme tinham assaltado -“amo” - pareciam gravadasa fogo na hóstia que, en-tretanto, subia resplande-cente pelas mãos do nossopároco. “Amo, Amar aosoutros, doar aos outros”.

Então, o “incómodo”“Obrigado” teve sentido.Não era o gesto, era o queo gesto continha, todo oamor posto num coisinhatão simples como: “Temaqui a minha mão abertapara se prender na sua edizer, “amo-te”, mas um“amo-te” incondicional aoPai, ao Filho, e ao Espíritoque se traduzem na doação

ao irmão, na troca desin-teressada e franca, no ges-to simples e são.

O tal “Obrigado” deu-meuma paz interior, umasensação de alegria, decomunhão verdadeira,como há muito não sentia.Esse “Obrigado” fez-se luz,que se juntou ao brilho quedo altar emanava. E acom-panhou-me serenamenteao altar para comungar aPaz de Cristo, o Amor deCristo, a Doação de Cristo.É a minha vez de dizer:

Obrigada, Senhor, por-que me deste um irmãoque, na mesma fé, me en-sina o sentido profundo deuma palavra.

Obrigada, irmão, quenem conheço, mas que, aodar-me a mão, também medeu luz, conforto, amor.

Obrigada, Pai, porquenos enviaste o Teu filho pa-ra, em coisas pequenas esimples, nos ensinares aTua Verdade, o Teu jugo do-ce, o Amor.

Saí mais forte, mais rica,mais decidida a lutar paravencer o bom combate.Obrigada!

Leia edivulgue oCruz Alta!

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Consultório médico

Miguel Forjaz, médico

HipertensãoArterial “A P.A. elevada que não é tratada pode existir durante anos sem

provocar sintomas, prejudicando, “traiçoeiramente”, o nossoorganismo de muitas formas”

V ou continuar afalar-vos sobreh i p e r t e n s ã oarterial. Recordo

que esta doença consistena elevação da pressãodentro das artérias. Quan-do se mede a pressãoarterial (PA), registam-sedois valores. O mais eleva-do obtém-se quando o co-ração se contrai (pressãosistólica) e o mais baixocorresponde ao momento

de descanso do coraçãoentre dois batimentos(pressão diastólica). A PAelevada define-se comouma pressão sistólica emrepouso superior ou iguala 140mmHg, e umapressão diastólica emrepouso superior ou iguala 90mmHg, ou acombinação de ambas. Odiagnóstico não pode, noentanto, basear-se numasó medição.

Causas

Para cerca de 90% doshipertensos a causa édesconhecida. Estasituação denomina-sehipertensão essencial ouprimária. Quando a causaé conhecida esta doençachama-se hipertensãosecundária. 5 a 10% doscasos de hipertensão

arterial têm como causauma doença dos rins.Entre 1 e 2% têm a suaorigem numa perturbaçãohormonal ou no uso decertos fármacos.

Sintomas

É importante saber que,geralmente, a PA elevadanão dá sintomas. Mas,

caso sinta alguns, os maiscomuns são: cefaleias(dores de cabeça)moderadas, hemorragiasnasais (do nariz), tonturas,visualização de moscasvolantes, etc. Emboraalguns hipertensospossam referir estessintomas, estes tambémpodem surgir com a

mesma frequência emindivíduos com uma PAnormal.Quais as pessoas queparecem correr maior riscode vir a ser hipertensas?As que têm história familiarde PA elevada (porexemplo, pai, mãe,irmãos), as mais idosas,que têm peso a mais e,conse-quentemente, têmuma alimentação errada,

com excesso de gordurase açúcar, quem comemuito sal, fuma, que têmdiabetes e que sãosedentárias, ou seja, nãofazem exercício físico. Aspessoas que estãosujeitas ao stress de formacontinuada tambémcorrem maior risco.A hipertensão arterial pode

não ter cura, mas pode sercontrolada através dacombinação das alte-rações do estilo de vida eda medicação, podendo,se quiser, acrescentaranos à sua vida.Quando a hipertensão

arterial não é tratadaaumenta o risco de sedesenvolver uma doençacardíaca (insuficiênciacardíaca ou o enfarte domiocárdio), uma insu-ficiência renal, ou um AVC(acidente vascular cere-bral), vulgo trombose. Ahipertensão arterial é ofactor de risco mais

importante de AVC e étambém um dos trêsfactores principais de riscode enfarte de miocárdio,juntamente com o hábitode fumar e os valores decolesterol elevados.

Provérbios“Água de Agosto, açafrão, mel e mosto”.

“Chuva de Agosto, apanhá-la com gosto”.

“Luar de Janeiro não tem parceiro, mas lávem o de Agosto que lhe dá no rosto”.

“Chovendo no S. Miguel, faz conta dasovelhas, que os borregos não são teus”.

“Chuvas verdadeiras, em Setembro asprimeiras”.

“Lua nova trovejada, trinta dias é molhada ese for a de Setembro, até Março irá

chovendo”.

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a6

Porque temos vitoriosos ? Paulo Santos

É assustador o númerode pessoas no mundo quesão derrotadas para nuncamais se levantarem. Sefossemos empilhar os fra-cassados um em cima dooutro, certamente faríamosuma sombra muito maior doque a distância entre Lisboae Paris.

São poucos os que acei-tam o castigo da derrotapara um esforço maior. Sevocê era como eu, está can-sado de só pagar contas aofim do mês, de remar sem-pre contra a maré, de nãoconseguir os seus objecti-vos, parabéns. Bem vindo aotempo do esforço contínuo.

A partir de hoje tudo podemudar, se quiser. Eu dissese você quiser.

Apesar dos fracassos,também temos vencedores,vitoriosos, ganhadores quetrabalham, ganham dinhei-

ro e se completam comoprofissionais e como pesso-as. Quais são os atributosdesses vencedores, o quetêm eles que eu não tenho?O que abunda neles e queem mim é tão rarefeito?

A vida é como um jogo defutebol: a maior parte daspessoas pagam bilhete, fi-cam sentadas, assistem aojogo e aplaudem os outros.A minoria entra em campo,joga o jogo, recebe dinheiroe é aplaudida. De que ladogostaria de estar? Assistin-do ao sucesso dos outros,ou jogando o seu própriojogo, ganhando dinheiro esendo aplaudido?

Agora vou mostrar-lhecomo ter as grandes quali-dades dos vencedores:

1-Saber o que se quer navida

Escreva num papel o que

gostaria de fazer e trabalhepara isso. Para ajudar, pen-se que o seu médico lhe deuapenas um ano de vida.

Este é um bom princípiopara definir aquilo que quera curto e a longo prazo.Defina agora três metas fun-damentais para este ano epelas quais vai lutar.

2-Ter visão no futuroUm vitorioso é uma pes-

soa que não olha apenaspara o presente mas tam-bém tem de ver e planear ofuturo. O futuro é muito maisimportante do que o presen-te porque o presente de hojeé o futuro que planeou on-tem.

Uma vez um repórter per-guntou a uma escritora bra-sileira, Cora Coralina, comoseria o futuro, o que ela, doalto dos seus quase cemanos de vida respondeu: “O

futuro vai ser muito melhordo que o presente, assimcomo o presente é muitomelhor do que o passado.”Se não acredita nisso, per-gunte à sua mãe e ao seupai como era a vida delesno passado.

3 – Ter quererUma das qualidades fun-

damentais é o desejo dequerer, tal como diz o ditado“Querer é poder”. Muitosnão acreditam nele, achamque é somente uma frase deefeito. Se é um deles, para-béns. Eu também pensavaassim, até que um dia al-guém me disse: “Se querernão é poder, então jamaispoderá quem não quiser”.

4 – Ter compromissosQuando se tem vinte e

poucos anos, o único com-promisso que se tem é vivero melhor possível e retirar davida tudo o que de melhorela tem com o menor esfor-ço possível.

O meu amigo compositor

e cantor português Zé Car-valho disse-me uma vez:“Paulo, a maior tristeza davida é ter vinte e poucosanos e não viver esses vintee poucos anos”.

Mais tarde, vamo-nosapercebendo de que isto jánão é o bastante. Tiramosda vida exactamente aquiloque nela colocamos. Parase colher batatas não sepode semear cebolas, parase ter o corpo do ArnoldSchwarzenegger é precisolevantar-se cedo todos osdias, correr, nadar, comeralfaces, saltar à corda, exer-citar-se diariamente duran-te anos... enfim, para se termúsculos tem de se levan-tar pesos.

5 – Ter honestidadeEsta palavra tem origem

no latim e o dicionário defi-ne-a como: qualidade doque é conforme, à virtude, àprobidade, à honra, integri-dade, castidade, pudor, mo-déstia. Esta palavra temtambém que ver com a hon-

ra. Uma pessoa honrada éaquela que é honesta, por-tanto esta faz parte das qua-lidades de uma pessoa desucesso, vencedora.

A honra é adquirida atra-vés da honestidade. Sejahonesto com todos os queo rodeiam, com os seusamigos, familiares, empre-sa, mas principalmente,seja honesto consigo mes-mo.

E para finalizar, recorro aogrande cientista e matemá-tico de todos os tempos, oinglês Isaac Newton: “ Oque sabemos é uma gota eo que ignoramos é um oce-ano”.

Por isso, se estiver um se-gundo à frente do seu con-corrente, já está em vanta-gem, já pode ser um vitorio-so. Vá em frente, nuncadesista de procurar sempreser o melhor. Lembre-sesempre que Deus não per-de tempo a fazer fracassos,mas sim pessoas de suces-so.

“Reze como se tudo dependesse de Deus etrabalhe como se tudo dependesse de si”

Cardeal Spellman

Felicidade

NRui Inácio

ão há dois diasiguais., todossão diferentes,

tal como a nossa dispo-sição. Há dias em queacordamos com vontadede mudar o mundo.

O sorriso sai com na-turalidade, espontâneo egenuíno, nem o maistriste dos corações ficaindiferente perante essaforça arrebatadora.

Outros dias, por diver-sas c i rcuns tânc ias ,sentimo-nos impotentes,incapazes de “marcar adiferença”. Com o tempoaprende-se que, pormais que queiramos, nãoconsegu imos es tarsempre felizes.

A felicidade é por issoum ciclo presente nasnossas vidas, ao qualn inguém escapa,excepto aos que nem se

alegram, porque não sa-bem que a felicidade nãose encontra nos bensmateriais.

A felicidade encontra-se das mais variadasformas, na família, nasamizades, na saúde,etc. No entanto nenhu-ma destas formas é porsi só, ou em conjunto,garantia de felicidade. Épor isso importante que

nós cristãos saibamosprocurá-la e levá-la aopróx imo. A f ina l , aentreajuda é uma dasprincipais característi-cas do cristão.

“Para mim, a felicida-de é es tar per to deDeus” (Sl 73,20). Estassão as palavras queidentificam quem já Oencontrou.

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Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 7

Igrejas ... Como? (Continuação do n. anterior)

por Erich Corsépius,Arquitecto

(Continuação do n.º anterior)

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef: 219 231 804 - 2710 SINTRA

- Arroz de Tamboril- Açorda de Marisco- Bacalhau à Apeadeiro- Escalopes à Archiduck- Bifes à Café- Arroz-Doce

ESPECIALIDADESDACASA:

evolução históricaque se seguiu,veio modificar,

abrupta e violentamente,tudo. Referimo-nos àRevolução Francesa, aoperíodo que lhe antecedeue às suas consequências.Os pensadores, sub-

stituíram Deus, pelo deus“Razão”, subordinando-lhetudo. No fundo, o objectivoera destruir a Igreja, porquenão reconheciam outrosvalores, para além dos ge-rados pelas capacidadespuramente humanas; erasubstituir Deus pelo ho-

mem. Como consequêncialógica do “século das lu-zes”, como veio a chamar-se o sé.XVIII, veio a Revo-lução Francesa com o seuterror, os mártires, as inva-sões dos exércitosnapoleónicos por toda aEuropa, incluindo Portugal.As repercussões forammuito mais vastas, poisdurante o século seguinte,motivaram convulsõesinternas em muitos paísese a muitos níveis. Entrenós, foram as guerras ci-vis, ditas liberais, que des-truíram famílias, patrimónioe instituições e, portanto,

É compreensível, que qual-quer expressão artísticaassumisse então, formasmais racionalistas. Duran-te quase um século, deixoude haver uma criação ino-vadora.Em toda a Europa, ofenómeno era idêntico.Onde houve alguma possi-bilidade de realização artís-tica, o “produto” apareciacomo “neo” qualquer coisa.Assim, havia o Neo-Româ-nico, Neo-Gótico, Neo-Clássico, etc. Como nãohavia qualquer coisa de ori-ginal, ia buscar-se ao pas-sado as formas que cada

“Entre nós, foram as guerras civis, ditas liberais,que destruíram famílias, património e instituições

e, portanto, a confiança geral”

A

criavam, faltava-lhes aalma que as fizesse inse-rir no serviço da Igreja e,como tal, ter uma funçãopastoral. Tomemos comoexemplo, uma Missa

a confiança geral.Num ambiente desses, ecom o país depauperado,é evidente que qualquerconstrução limitava-se aoessencial, não havendo lu-gar a grandes voos artísti-cos e estilísticos.Quanto à Arte Sacra, é evi-dente que o caminho foiidêntico, ou até pior, por-que com a expulsão dasOrdens Religiosas e a con-fiscação dos bens da Igre-ja, a sua actuação ficoumuito limitada.De maior cliente dos artis-tas, que tinha sido a Igre-ja, ao longo dos séculos,ela quase desapareceu.Gerou-se uma separaçãoentre ambos, que durouquase até aos nossos dias.

um julgava mais próximasduma religiosidade, esvazi-ada de autênticaespiritualidade.Não quer dizer que não fos-se uma época rica para aIgreja, no sentido essencial,com testemunhos magnífi-cos. Lembremo-nos degrandes santos, como oSanto Cura d’Ars, SãoVicente de Paulo, São JoãoBosco, Santa Maria Goretti,e muitos santos fundadoresde Congregações Reli-giosas, para falar apenas dealguns exemplos.Na Arte, também se pro-duziram obras magníficas,mas aqui, quando se abor-dava a religião era como sese tratasse de outro temaqualquer. Às peças que se

composta porBach, ou umseu con-temporâneo.São, na ver-dade, belís-simas peças,mas não sãoseguramentei n s e r i d a svivencialmentena cele-b r a ç ã oeucarística e,muito menos,l i t ú r g i c a s .São, no fun-do, espe-ctáculos, aosquais se as-siste, masnão se partici-pa – são con-

certos. Resultou daí umaruptura entre os artistas ea Igreja. O entendimentotem tardado em se restabe-lecer.

(Continuaremos com : ”Igrejas hoje, como?”)

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a8

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Assinatura Anual (11 números)

Apenas 10 cruzes

Festas de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel

08,00 h. Alvorada.

09,00 h. Desfile, na Freguesia, da Fanfarra dosBombeiros Voluntários de Sintra paraanunciar o início das festas.

10,00 h. Inauguração da exposição «N.ª S.ª do CaboEspichel – Lendas, Memória e Giro», naGaleria de Exposições Temporárias do MuseuRegional de Sintra.

11,00 h. Abertura da exposição «O Concelho de Sintra– Realidades Sócio-Culturais», na Volta doDuche.

12,00 h. Abertura da exposição e do acampamento-modelo do Corpo Nacional de Escutas(C.N.E.) e da Associação dos Escoteiros dePortugal (A.E.P.), do Concelho de Sintra,instalados, respectivamente, na Volta do Duchee no Parque dos Castanheiros.

14,30 h. Abertura do grande arraial, no Terreiro RainhaD. Amélia.

16,30 h. Actuação do conjunto de música tradicionalportuguesa «Fruta da Terra».

18,00 h. Saída do tradicional Círio de N.ª S.ª do CaboEspichel da Igreja de S. Miguel.

18,30 h. Encerramento momentâneo do arraial.

19,00 h. Entrada solene do Círio na Freguesia de S.Martinho.

19,00 h. Largada de pombos-correio, organizadapela União Columbófila de Sintra.

19,15 h. Cerimónias de acolhimento de N.ªS.ª doCabo Espichel, no Terreiro Rainha D. Amélia.

19,45 h. Procissão de N.ª S.ª do Cabo Espichel paraa Igreja Paroquial de S. Martinho.

20,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

20,00 h. Reabertura do grande arraial, no TerreiroRainha D. Amélia.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,45 h. Actuação, na escadaria do Palácio, do GrupoCoral «ARDECORO».

22,30 h. Espectáculo musical com José Cid e a suabanda.

00,30 h. Encerramento do arraial.

08,00 h. Alvorada.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

10,00 h. Circuito motard à Freguesia de S. Martinho.

14,30 h. Abertura do arraial.

16,00 h. Grande Cortejo Regional (actividadeseconómicas, do trabalho, desportivas, culturais,recreativas, etc.) do Concelhode Sintra.

17,30 h. Actuação, no recinto do arraial,dos ranchos folclóricos que seintegrarem no Cortejo Regional.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquialde S. Martinho, presidida porum dos Bispos Auxiliares doPatriarcado de Lisboa.

21,00 h. Abertura da iluminaçãodecorativa.

22,00 h. Actuação do Grupo Coral deQueluz, na escadaria doPalácio.

23,00 h. Concerto pelo artista musicalJoão Portugal e a sua banda.

24,00 h. Encerramento do arraial.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

18,00 h. Abertura do arraial.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

22,00 h. Actuação dos Ranchos Folclóricos do «M.T. B. A.» (Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneirodos Marinheiros) e «Os Camponeses», de D.Maria.

24,00 h. Encerramento do arraial.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

18,00 h. Abertura do arraial.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

22,00 h. Concerto pela Orquestra Ligeira do Exército.

24,00 h. Encerramento do arraial.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

15,00 h. Abertura do arraial.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,30 h. Actuação do Grupo de Concertinas «OsUnidos do Norte», na escadaria do Palácio.

23,00 h. Espectáculo musical com o conhecidoconjunto «Trasgo».

24,00 h. Encerramento do arraial.

Sábado

18 de Setembro18 de Setembro

Domingo

19 de Setembro19 de Setembro

Segunda

20 de Setembro20 de Setembro

Terça

21 de Setembro21 de Setembro

Quarta

22 de Setembro22 de Setembro

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10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

15,30 h. Abertura do arraial.

15,30 h. Actividades para idosos: visitas guiadas àsexposições, à Igreja Paroquial de S. Martinhoe à Sala-Museu de Arte Sacra da IgrejaParoquial.

16,30 h. Espectáculo de animação cultural dedicadoaos idosos, no recinto do arraial.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,45 h. Actuação do conjunto de música populartradicional «Cantares», do Grupo Desportivode Sacotes, na escadaria do Palácio.

22,30 h. Concerto pela Banda da SociedadeRecreativa e Musical de Almoçageme.

24,00 h. Encerramento do arraial.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

18,00 h. Abertura do arraial.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,45 h. Actuação do Grupo de Cavaquinhos daUniversidade da 3.ª Idade, na escadaria doPalácio.

23,00 h. Espectáculo musical com o prestigiadoconjunto Swing Brasil.

24,00 h. Encerramento do arraial.

08,00 h. Alvorada.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

09,30 h. Exposição de material antigo dos Corposde Bombeiros do Concelho de Sintra.

10,00 h. Actividades infantis:

• Concurso de desenhos infantis

• Provas desportivas para crianças

• Gincana

• Visitas guiadas às exposições e ao acam-pamento-modelo do C.N.E. e da A.E.P.

14,30 h. Abertura do arraial.

16,00 h. Desfile dos ranchos folclóricos.

16,30 h. Festival Nacional de Folclore de Sintra«Joaquim Ferreira» com a participação doGrupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro dePaus (Resende), Rancho Folclórico eEtnográfico da Casa do Povo de Pontével(Cartaxo), Grupo Folclórico de Danças eCantares do Minho, Rancho Folclórico de Avis,Grupo Folclórico de Belas e Rancho Folclórico«As Lavadeiras» do Sabugo.

19,00 h. Eucaristia, na Igreja Paroquial de S. Martinho.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,45 h. Actuação de tunas académicas, naescadaria do Palácio.

23,00 h. Actuação da conhecida cantora sintrenseMónica Sintra, acompanhada da sua banda.

00,30 h. Encerramento do arraial.

08,00 h. Alvorada.

09,30 h. Cicloturismo – 1.ª Volta à Freguesia de S.Martinho.

10,00 h. Continuação das exposições e do acampa-mento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

10,00 h. Início das actividades integradas no DiaMundial do Coração - Pedestrianismo:Pequenos percursos de Sintra e Pedi-Paper.

10,00 h. Procissão de N.ª S.ª do Cabo Espichel daIgreja de S. Martinho para o Parque daLiberdade.

11,00 h. Eucaristia campal presidida por Sua Em.ªReverendíssima o Cardeal-Patriarca de Lisboa,D. José da Cruz Policarpo, no rinque depatinagem do Parque da Liberdade, transmitidapela TVI.

14,30 h. Abertura do arraial.

16.00 h. Desfile, apeado e motorizado, dos Corposde Bombeiros do Concelho de Sintra.

21,00 h. Abertura da iluminação decorativa.

21,30 h. Momento do fado, junto à «TasquinhaSaloia».

22,00 h. Encerramento das exposições e doacampamento-modelo do C.N.E. e da A.E.P..

23,00 h. Actuação de Marco Paulo e a sua banda.

01,00 h. Encerramento do arraial.

21,30 h. Sessão solene para entrega de prémios,lembranças e diplomas, a realizar no PalácioValenças.

Festas de N.ª Sr.ª do Cabo Espichel

Quinta

23 de Setembro23 de Setembro

Sexta

24 de Setembro24 de Setembro

Domingo

26 de Setembro26 de Setembro

Sábado

25 de Setembro25 de Setembro

Segunda

27 de Setembro27 de Setembro

ACTIVIDADESCOMPLEMENTARES

ATENÇÃO: Este programa poderá sofrer pequenas alterações e/ou ajustes.

• Abertura da “Tasquinha Saloia”, no Largo do Palácioda Vila, pelas 12,00h, nos dois fins-de-semana.

• Concurso de montras, janelas e portas decoradasna Vila Velha.

• Concurso de ruas decoradas na Vila Velha.

• Concurso de fotografias e diapositivos alusivos àsfestas e a Sintra.

• Cunhagem de uma medalha comemorativa.

• Emissão de crachás, registos e edição das loas.

• Emissão de uma pagela com poema assinado peloautor.

• Edição de estampas e pagelas.

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a10

Utilidades

Descubra as 5 diferenças entre estes 2 desenhos:

Soluções do número anterior:

De enxada na mão…em Ago./Set.

Odete Valente

Ginásticapara todos

Gabriela Garcia,Fisioterapeuta e Osteopata

Ria-se por favor!

Pudim Flan

Cristina Rocha

Três de loiras!

1. Uma loira entra num casino e logo à entrada, vê umamáquina de bebidas.Mete uma moeda de 50 cêntimos e sai uma lata. Meteoutra e sai outra lata, e assim sucessivamente.Entretanto, chega um homem e intrigado, pergunta-lhe:- Desculpe lá, mas a senhora vai beber essas bebidastodas?- Agora não me interrompa que estou a ganhar.

2. Uma loira estava apassear na rua, quando viuum espelho.Olhou assombrada e ficoua pensar:- Eu conheço este rosto...Tenho certeza que já a vi...Onde terá sido?Pensou, pensou e tornou apensar até que se lembrou:- Já sei!!!? É a estúpida quefica horas a olhar fixamentepara mim nocabeleireiro.

3. Duas loiras estão aconversar na rua.De repente, uma olha paracima e vê um helicópteroparado no ar:- Olha, já viste aquelehelicóptero parado no ar?E a outra:- AHH!! Meu Deus!! Seráque acabou a gasolina?

A melhor maneira de andar

A sabedoria indiana diz quea cultura de um homem selê na maneira como anda.De facto, se se parar unsmomentos a analisar aforma como as outraspessoas andam, verifica-secom uma certa facilidadeque o passo é muitocaracterístico da sua

atitude psíquica. Unsarrastam os pés enquantooutros parecem estar apassar com eles porbrasas. Conforme o seutemperamento, umapessoa apoia depreferência o peso do seucorpo umas vezes sobre ocalcanhar e outras sobre aparte da frente do pé. Amaneira como o peso do

corpo é repartido sobre osolo é um dado importanteda marcha.Verifique então se o pesodo seu corpo está bemdistribuído. Caminha apassos miúdos? Osjoelhos esticam-se quandoo pé impele o seu corpopara a frente? Os passossucedem-se a um ritmo

*No Jardim – Duranteestes meses, aactividade nos jardinsdirige-se sobretudo àescolha e sementeira dediversas flores que darãoa sua floração já noOutono ou no Inverno.Nesta época do anodecidimos as tonalidadesque pretendemos e se asqueremos semearmisturadas, o que dá umefeito campestre, ou seantes as colocamosdivididas pelas suasdiversas cores, e por-tanto, com um efeito jámais “trabalhado”.*Nas Matas – Os tra-balhos silvícolas resu-mem-se à continuaçãodos que foram indicadospara o mês anterior.Continua-se com agemagem no pinheiro,bem como com a apanhado penisco, a arranca dacortiça, a destruição dosinsectos que atacam oarvoredo, etc.Quando acabados ostrabalhos que se inicia-ram em Julho, fica-seagora com algum tempopara descansar, pelomenos nesta área.Mantém-se, apesar detudo, o alerta relativa-mente aos fogos.*Sementeiras – Açafatesde prata, amores-perfeitos, begónias, bo-cas de lobo, calêndulas,

casadinhos, centáureas,chagas, cravos, ervilhas decheiro, esporas, estrelas doEgipto, gipsófilas, goivos,gotas de sangue, linhos,lobélias, malmequeres,maravilhas, margaridas,miosótis, papoulas, prima-veras, sálvia, saudades,sempre-vivas, vinha-virgem evioletas, entre outras tantasque podemos escolher.*Na horta – Os trabalhospara estes meses poucodiferem dos que foramindicados para Junho eJulho. E o mais importantesão as regas, devido àstemperaturas e ao climaseco da época. Devem serabundantes, de manhã ou,o que é preferível, à tarde.Quando o sol vai alto, nahora intensa do calor, nuncase deve regar.Mas, para além da rega, énecessário sachar a terra,pois só assim se mantém oterreno fresco e limpo.Apesar destes meses nãoserem indicados parasementeiras, fazem-se asdos agriões, alfaces, rabane-tes e chicória. Semeiam-setambém nesta época ascenouras e couve-nabo quese querem apanhar noOutono e Inverno, bem comoas couves, repolhos e favasque se apanham naPrimavera.

regular? No caso contrárioé necessário procurar arazão. Se um dos braçososcila livremente enquantoo outro aflora a anca àpassagem, é porque essaanca é mais saliente doque a outra. São raras aspessoas que caminhamcorrectamente.

Ingredientes· 12 Ovos· 12 Colheres de sopa de açúcar· 1 litro de leite· caramelo para a formaConfecção:Bater os ovos com o açúcar e juntar o leite.Deitar na forma barrada com caramelo.Levar ao forno 40 minutos em banho-maria.

É muito fácil e saboroso.óptimo mesmo para quem não sabe cozinhar.

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Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 11

Camiões

Máquinas

Transp

ortes

em

SINTRA

José Pedro SalemaCalendário Litúrgico para Agosto - Ano C

Dia 1 - DOMINGO XVIII DO TEMPOCOMUML 1 Co (Ecle) 1, 2; 2, 21-23;Sal 89, 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17acL 2 Col 3, 1-5. 9-11Ev Lc 12, 13-21

“Aspirai e afeiçoai-vos às coisas do alto”

Dia 2 - SEGUNDA-FEIRA semana XVIIIL 1 Jer 28, 1-17;Sal 118, 29 e 43. 79-80. 95 e 102Ev Mt 14, 13-21

“Depois partiu os pães e deu-os aosdiscípulos. E os discípulos deram-nos àmultidão”

Dia 3 - TERÇA-FEIRA da semana XVIIIL 1 Jer 30, 1-2. 12-15. 18-22;Sal 101, 16-18. 19-21. 29 e 22-23Ev Mt 14, 22-36 ou 15, 1-2. 10-14

“Tende confiança. Sou Eu. Não temais”

Dia 4 - QUARTA-FEIRA da semana XVIIIL 1 Jer 31, 1-7;Sal Jer 31, 10. 11-12ab. 13Ev Mt 15, 21-28

“Não fui enviado senão às ovelhasperdidas da casa de Israel”

Dia 5 - QUINTA-FEIRA da semana XVIIIL 1 Jer 31, 31-34;Sal 50, 12-13. 14-15. 18-19Ev Mt 16, 13-23

“Edificarei a minha Igreja e as portas doinferno não prevalecerão”

Dia 6 - SEXTA-FEIRA da semana XVIIIL 1 Dan 7, 9-10. 13-14Sal 96, 1-2. 5-6. 9 e 12Ev Mt 17, 1-9

“Enquanto orava, alterou-se o aspectodo seu rosto”

Dia 7 - SÁBADO da semana XVIIIL 1 Hab 1, 12 – 2, 4;Sal 9, 8-9. 10-11. 12-13Ev Mt 17, 14-20

“Se tiverdes fé...nada vos seráimpossível”

Dia 8 - DOMINGO XIX TEMPO COMUML 1 Sab 18, 6-9;Sal 32, 1 e 12. 18-19. 20 e 22L 2 Hebr 11, 1-2. 8-19Ev Lc 12, 32-48 ou Lc 12, 35-40

“De longe nos percebemos peregrinossobre a terra, em direcção a algo bemmaior!”

Dia 9 - SEGUNDA-FEIRA semana XIXL 1 Ap 12, 10-12a;Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (LeccionárioSantoral, p. 464)Ev Mt 10, 28-33

“Bem-aventurados os perseguidos emMeu nome, porque deles é o reino doscéus”

Dia 10 - TERÇA-FEIRA da semana XIXL 1 2 Cor 9, 6-10;Sal 111, 1-2. 5-6. 7-8. 9

Ev Jo 12, 24-26“Quem despreza a sua vida neste

mundo, ganha-la-à no Céu”

Dia 11 - - QUARTA-FEIRA semana XIXL 1 Ez 9, 1-7; 10, 18-22;Sal 112, 1-2. 3-4. 5-6Ev Mt 18, 15-20

“Onde houver discórdia, instaurai a paz”

Dia 12 - QUINTA-FEIRA da semana XIXL 1 Ez 12, 1-12;Sal 77, 56-57. 58-59. 61-62Ev Mt 18, 21 – 19, 1

“Sede misericordiosos como Eu vosensinei”

Dia 13 - SEXTA-FEIRA da semana XIXL 1 Ez 16, 1-15. 60. 63 ou Ez 16, 59-63;Sal Is 12, 2-3. 4bcd. 5-6Ev Mt 19, 3-12

“O amor do homem deverá ser feito àimagem e semelhança do amor divino”

Dia 14 - SÁBADO da semana XIXL 1 Ez 18, 1-10. 13b. 30-32;Sal 50, 12-13. 14-15. 18-19Ev Mt 19, 13-15

“Deixai que as crianças se aproximemde Mim”

Dia 15 - DOMINGO XX TEMPO COMUMASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIAL 1 Ap 11, 19a; 12, 1-6a. 10ab;Sal 44, 10. 11. 12. 16L 2 1 Cor 15, 20-27Ev Lc 1, 39-56

“Maria, minha Mãe, ensina-me aconhecer Jesus!”

Dia 16 - SEGUNDA-FEIRA semana XXL 1 Ez 24, 15-24;Sal Deut 32, 18-19. 20. 21Ev Mt 19, 16-22

“Desfaçamo-nos dos bens terrenos, paraseguir Jesus”

Dia 17 - TERÇA-FEIRA da semana XXL 1 Ez 28, 1-10;Sal Deut 32, 26-27ab. 27cd-28. 30. 35cd-36abEv Mt 19, 23-30

“Um rico difìcilmente entrará no reino doscéus”

Dia 18 - QUARTA-FEIRA da semana XXL 1 Ez 34, 1-11;Sal 22, 1-3a. 3b-4. 5. 6Ev Mt 20, 1-16a

“Chama os trabalhadores e paga-lhes osalário, a começar pelos últimos”

Dia 19 - QUINTA-FEIRA da semana XXL 1 Ez 36, 23-28;Sal 50, 12-13. 14-15. 18-19Ev Mt 22, 1-14

“Convidai todos os que encontrardes”

Dia 20 - SEXTA-FEIRA da semana XXL 1 Ez 37, 1-14;Sal 106, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9

Ev Mt 22, 34-40“Tudo se reduz ao amor de Deus e do

próximo”

Dia 21 - SÁBADO da semana XXL 1 Ez 43, 1-7a;Sal 84, 9ab-10. 11-12. 13-14Ev Mt 23, 1-12

“...cuidando mais de títulos e honras quede obras e verdades ”

Dia 22 - DOMINGO XXI TEMPO COMUML 1 Is 66, 18-21;Sal 116, 1. 2L 2 Hebr 12, 5-7. 11-13Ev Lc 13, 22-30

“Esforçai-vos por entrar pela portaestreita”

Dia 23 - SEGUNDA-FEIRA semana XXIL 1 2 Tes 1, 1-5. 11b-12;Sal 95, 1-2a. 2b-3. 4a e 5Ev Mt 23, 13-22

“Anunciemos a toda a gente asmaravilhas do Senhor!”

Dia 24 - TERÇA-FEIRA da semana XXIL 1 Ap 21, 9b-14;Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18Ev Jo 1, 45-51

“Doze reforços salientes da base dasmuralhas”

Dia 25 - QUARTA-FEIRA da semana XXIL 1 2 Tes 3, 6-10. 16-18;Sal 127, 1-2. 4-5Ev Mt 23, 27-32

“Que interessa ser belo por fora se pordentro existe maldade”

Dia 26 - QUINTA-FEIRA da semana XXIL 1 1 Cor 1, 1-9;

Sal 144, 2-3. 4-5. 6-7Ev Mt 24, 42-51

“ E s t a ipreparados, pois quando menos esperais,Jesus aparece”

Dia 27 - SEXTA-FEIRA da semana XXIL 1 1 Cor 1, 17-25;Sal 32, 1-2. 4-5. 10-11Ev Mt 25, 1-13

“Dai-nos do vosso azeite, que as nossaslâmpadas estão a apagar-se”

Dia 28 - SÁBADO da semana XXIL 1 1 Cor 1, 26-31;Sal 32, 12-13. 18-19. 20-21Ev Mt 25, 14-30

“Deus dá-nos, não para nos gloriarmos,mas para servi-lo”

Dia 29- DOMINGO XXII TEMPO COMUML 1 Sir 3,19-21.30-31(gr.17-18.20.28-29);Sal 67, 4-5ac. 6-7ab. 10-11L 2 Hebr 12, 18-19. 22-24aEv Lc 14, 1. 7-14

“Aprendei de Mim, que sou manso ehumilde de coração”

Dia 30 - SEGUNDA-FEIRA semana XXIIL 1 1 Cor 2, 1-5;Sal 118, 97-98. 99-100. 101-102Ev Lc 4, 16-30

“Só atrairemos as pessoas a Ele,dando-O a conhecer como Ele é”

Dia 31 - TERÇA-FEIRA da semana XXIIL 1 1 Cor 2, 10b-16;Sal 144, 8-9. 10-11. 12-13ab. 13cd-14Ev Lc 4, 31-37

“O Senhor é compreensivo nos seuscaminhos”

Intenções do Papa para Agosto• Que a União Europeia reconheça o seu património cristão, como parte fundamentalda sua história e cultura.

• • • • • Que cresça a união e colaboração entre os Institutos que trabalham activamentenas Missões.

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a12

Calendário Litúrgico para Setembro - Ano CJosé Pedro Salema

Dia 1 - QUARTA-FEIRA da semana XXIIL 1 1 Cor 3, 1-9; Sal 32, 12-13. 14-15. 20-21Ev Lc 4, 38-44

“Tenho de anunciar a Boa-Nova emmuitas cidades”

Dia 2 - QUINTA-FEIRA da semana XXIIL 1 1 Cor 3, 18-23; Sal 23, 1-2. 3-4ab. 5-6Ev Lc 5, 1-11

“Faz-te ao largo;e vós, lançai as redespara a pesca”

Dia 3 - SEXTA-FEIRA da semana XXIIL 1 1 Cor 4, 1-5; Sal 36, 3-4. 5-6. 27-28.39-40acEv Lc 5, 33-39

“E ninguém, depois de ter bebido dovelho, quer do novo”

Dia 4 - SÁBADO da semana XXIIL 1 1 Cor 4, 6b-15; Sal 144, 17-18. 19-20.21Ev Lc 6, 1-5

“O Filho do Homem é Senhor dosábado”

Dia 5 - DOMINGO XXIII DO TEMPOCOMUML 1 Sab 9, 13-19 (gr. 13-18b);Sal 89, 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17L 2 Flm 9b-10. 12-17Ev Lc 14, 25-33

“Quem não tomar a sua cruz para meseguir, não pode ser meu discípulo”

Dia 6 - SEGUNDA-FEIRA da semanaXXIIIL 1 1 Cor 5, 1-8;Sal 5, 5-6a. 6b-7. 12Ev Lc 6, 6-11

“O que é preferível, ao sábado: fazerbem ou fazer mal, salvar uma vida ouperdê-la?”

Dia 7 - TERÇA-FEIRA da semana XXIIIL 1 1 Cor 6, 1-11;Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9bEv Lc 6, 12-19

“...pois emanava dele uma força que atodos curava”

Dia 8 - QUARTA-FEIRA da semana XXIIIL 1 Miq 5, 1-4a ou Rom 8, 28-30;Sal 12, 6ab. 6cdEv Mt 1, 1-16. 18-23 ou Mt 1, 18-23

“Eis que a virgem conceberá e dará àluz um filho; e hão-de chamá-lo Emanuel”

Dia 9 - QUINTA-FEIRA da semana XXIIIL 1 1 Cor 8, 1b-7. 11-13;Sal 138, 1-2 e 3b. 13-14ab. 23-24Ev Lc 6, 27-38

“Sede misericordiosos como o vosso Paié misericordioso”

Dia 10 - SEXTA-FEIRA da semana XXIIIL 1 1 Cor 9, 16-19. 22b-27;

Sal 83, 3. 4. 5-6. 12Ev Lc 6, 39-42

“...e não reparas na trave que está natua própria vista?”

Dia 11 - SÁBADO da semana XXIIIL 1 1 Cor 10, 14-22;Sal 115, 12-13. 17-18Ev Lc 6, 43-49

“Porque me chamais Senhor, Senhor, enão fazeis o que Eu digo”

Dia 12 - DOMINGO XXIV DO TEMPOCOMUML 1 Ex 32, 7-11. 13-14;Sal 50, 3-4. 12-13. 17 e 19L 2 1 Tim 1, 12-17Ev Lc 15, 1-32 ou Lc 15, 1-10

“porque este meu filho estava morto ereviveu, estava perdido e foi encontrado”

Dia 13 - SEGUNDA-FEIRA da semanaXXIVL 1 1 Cor 11, 17-26. 33;Sal 39, 7-8a. 8b-9. 10. 17Ev Lc 7, 1-10

“Digo-vos: nem em Israel encontrei tãogrande fé”

Dia 14 - TERÇA-FEIRA da semana XXIVL 1 Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11;Sal 77, 1-2. 34-35. 36-37. 38Ev Jo 3, 13-17

“Todo o que crê em Deus, não se perdee terá a vida eterna”

Dia 15 - QUARTA-FEIRA da semanaXXIVL 1 1 Cor 12, 31 – 13, 13;Sal 32, 2-3. 4-5. 12 e 22Ev Jo 19, 25-27 ou Lc 2, 33-35

“Seu pai e sua mãe estavam admiradoscom o que se dizia dele”

Dia 16 - QUINTA-FEIRA da semana XXIVL 1 1 Cor 15, 1-11;Sal 117, 1-2. 16ab-17. 28-29Ev Lc 7, 36-50

“A tua fé te salvou. Vai em paz.”

Dia 17 - SEXTA-FEIRA da semana XXIVL 1 1 Cor 15, 12-20;Sal 16, 1. 6-7. 8b e 15Ev Lc 8, 1-3

“Jesus ia, de cidade em cidade,proclamando a Boa-Nova”

Dia 18 - SÁBADO da semana XXIVL 1 1 Cor 15, 35-37. 42-49;Sal 55, 9ab e 10. 11-12. 13-14Ev Lc 8, 4-15

“Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!”

Dia 19 - DOMINGO XXV DO TEMPOCOMUML 1 Am 8, 4-7;Sal 112, 1-2. 4-6. 7-8L 2 1 Tim 2, 1-8

Ev Lc 16, 1-13 ou Lc 16, 10-13“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”

Dia 20 - SEGUNDA-FEIRA da semanaXXVL 1 Prov 3, 27-34;Sal 14, 2-3ab. 3cd-4ab. 5Ev Lc 8, 16-18

“É mais fácil que o céu e a terra passem,do que cair um só acento da Lei.”

Dia 21 - TERÇA-FEIRA da semana XXVL 1 Ef 4, 1-7. 11-13;Sal 18 A, 2-3. 4-5Ev Mt 9, 9-13

“Não são os que têm saúde queprecisam de médico, mas sim os doentes”

Dia 22 - QUARTA-FEIRA da semana XXVL 1 Prov 30, 5-9;Sal 118, 29 e 72. 89 e 101. 104 e 163Ev Lc 9, 1-6

“A quem não vos receber, saí dessacidade e sacudi o pó dos vossos pés, paraservir de testemunho contra eles”

Dia 23 - QUINTA-FEIRA da semana XXVL 1 Co 1, 2-11;Sal 89, 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17Ev Lc 9, 7-9

“Quem é este de que oiço dizersemelhantes coisas?”

Dia 24 - SEXTA-FEIRA da semana XXVL 1 Co 3, 1-11;Sal 143, 1a e 2abc. 3-4Ev Lc 9, 18-22

“E vós, quem dizeis que Eu sou?”

Dia 25 - SÁBADO da semana XXVL 1 Co 11, 9 – 12, 8;Sal 89, 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17Ev Lc 9, 43b-45

“O Filho doHomem vai serentregue nas mãos dos homens”

Dia 26 - DOMINGO XXVI DO TEMPOCOMUML 1 Am 6, 1a. 4-7;Sal 145, 7. 8. 9. 10L 2 1 Tim 6, 11-16Ev Lc 16, 19-31

“Agora, depois da morte, ele, o pobre éconsolado e tu, o rico atormentado”

Dia 27 - SEGUNDA-FEIRA da semanaXXVIL 1 Job 1, 6-22;Sal 16, 1. 2-3. 6-7Ev Lc 9, 46-50

“Quem for o mais pequeno entre vós,esse é que é grande”

Dia 28 - TERÇA-FEIRA da semana XXVIL 1 Job 3, 1-3. 11-17. 20-23;Sal 87, 2-3. 4-5. 6. 7-8Ev Lc 9, 51-56

“Mas não o receberam, porque ia acaminho de Jerusalém”

Dia 29 - QUARTA-FEIRA da semanaXXVIL 1 Dan 7, 9-10. 13-14 ou Ap 12, 7-12a;Sal 137, 1-2a. 2b-3. 4-5Ev Jo 1, 47-51

“Vereis o céu aberto e os anjos de Deussubindo e descendo por meio do Filho doHomem”

Dia 30 - QUINTA-FEIRA da semana XXVIL 1 Job 19, 21-27;Sal 26, 7-8. 9abd. 13-14Ev Lc 10, 1-12

“A messe é grande mas ostrabalhadores sõ poucos”

Intenções do Papa para Setembro

• Que os idosos sejam plenamente reconhecidos, comouma riqueza para o crescimento espiritual e humano dasociedade.

• • • • • Que na África se desenvolva, verdadeira e fraterna colaboração, entre os quetrabalham pelo crescimento das comunidades eclesiais.

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Largo Afonso de Albuquerque, nº 24 - Estefânia2710-519 SINTRA

Telef.: 21 923 00 58Fax: 21 910 50 45

Propriedade e Direcção Técnica de

Dra. Célia Maria Simões Casinhas

Cruz Alta:

O jornaldas

Paróquiasde Sintra!

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Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 13

A Bíblia

João Chaves

Samaritano

De A a Z

Livro dos Símbolos A nossa religião e as outras

António Louro

H

I niciei durante apresente sema-na a leitura do li-

vro de Alain Decaux sobrea vida de São Paulo. Oentusiasmo que a leiturade imediato me suscitou,só têm, perdoem-me odescaramento, paralelocom o que o próprio Saulde Tarso colocou em tudoo que fez durante a suavida.

São Paulo é, porventurae graça a Deus, o maiordos exemplos, e atrevia-me mesmo a dizer o“Case Study” por excelên-cia, do tema que serve detítulo a esta rúbrica donosso jornal.

Saul de Tarso foi edu-cado desde muito cedo norigor da lei e hábitos dosFariseus. Aos quinzeanos de idade viajou atéJerusalém para estudarjunto de Gamaleil, para sededicar ao estudo eaprendizagem do Deus daBíblia. Saul queria absor-ver, na realidade, qual bi-lha de barro, toda a água,todo o Espírito do seuDeus.

O seu mestre era netodo grande mestre Hillel, o

Antigo, conhecido por terfundado em Jerusalémuma academia cujo libe-ral ismo deixou fama.Gamaleil, era um homemjusto, sendo que distomesmo nos dá testemu-nho o livro dos Actos dosApóstolos 4, 7-13 quan-do, perante o julgamentode Pedro e João noSinédrio, exclama “Ho-mens de Israel, tende cui-dado com o que ides fa-zer a esses homens! Eagora vos digo: não vosmeteis com esses ho-mens, deixai-os. Se o seuempreendimento é doshomens, esta obra aca-bará por si própria; masse vem de Deus nãoconseguireis destruí-lossem correrdes o risco deentrardes em guerra con-tra Deus!”

Gamaleil era, de facto,um bom mestre, um ho-mem que sabia, e que eracapaz de o afirmar mes-mo nas condições maisdesfavoráveis, o Sinédrio,que o que é humano aca-ba por esvanecer-se como tempo. Só as obras deDeus ficam para sempre,são indestrutíveis.

Saul de Tarso sabe bemo que é entrar em guerracontra Deus. O caminhoque escolheu nos seusprimeiros anos passoupela perseguição aosCristãos, em nome deuma Lei e de um Deusque, através de JesusCristo, lhe saiu ao cami-nho. Marcou encontrocom ele e depois de o teratirado ao chão, retirando-lhe a vista e o conheci-mento, deu-lhe a conhe-cer o verdadeiro caminho.

Qual era esse caminhoverdadeiro? São Paulonão mais se cansou, atéao dia da sua morte, deproclamar o Evangelho deNosso Senhor Jesus Cris-to. Paradoxalmente, umhomem que estava dispos-to a tudo, a utilizar todo otipo de métodos paraimpôr o seu Deus, queincluíam a perseguição emorte impiedosa dosprimeiros cristãos, aceitasem reservas que a suavida pertence a Cristo, eque só nele pode viver.

Nada pode ser mais ra-dical do que a mudançade São Paulo. De uma po-sição de força e

autoritarismo, só justifi-cável aos olhos humanos,vê-se confrontado comtoda a fragilidade e todoo amor de Nosso SenhorJesus Cristo.

Não hesita e, sem res-trições, assume que avida já não é sua mas simde Jesus e parte parauma aventura cujos ecoschegam até aos nossosdias e se vão projectar atéao fim dos tempos.

abitantes daSamaria, uma ci-dade situada a

cerca de 100 kilómetros anorte de Jerusalém que foi,até ser destruída, capitaldo reino do norte. No Anti-go Testamento esta cida-de era o símbolo do reinode Israel, da mesma formaque Jerusalém o era paraJudá.Os profetas insurgiam-se

frequentemente contraeles em virtude das suasimpiedades e imoralida-des. Foram exilados esubstituídos por estrangei-ros. Quando regressaramdo exílio, aliaram-se aospagãos contra os judeus etentaram opôr-se à recons-trução do templo de Jeru-salém, factos que lhesgranjearam crescentes ini-mizades.

No tempo de Jesus, a ini-mizade entre judeus esamaritanos permaneciaviva, e Jesus escolheu umsamaritano como exemplode atenção e serviço aopróximo (parábola do BomSamaritano).Jesus testemunha ainda oseu inconformismo relativa-mente aos samaritanosquando se revela como oMessias a uma mulher da

Samaria, encontrada jun-to ao poço de Jacob. Afas-tados das práticas judias,os Samaritanos recebe-ram bem a mensagem cris-tã pregada pelo apóstoloFilipe.Hoje chama-se bomSamaritano a alguém queacorre em favor de outremem momento de dificulda-de.

A sua aventura passapelo anúncio do Evange-lho de Nosso Senhor Je-sus Cristo que, em todaa sua fragilidade e toda asua humildade, nos ensi-na a todos que a maiorprova de força é fazermo-nos fracos, que a maiorprova de que cumprirmosa Lei do Nosso Deus Co-mum não é pelas aparên-cias mas pelas obras, nãoé pelo o amor que espe-

ramos mas por aquele quedamos de graça aos ou-tros.

A vida e obra de SãoPaulo vai servir hoje esempre como base prin-cipal de oração e reflexãode como o mesmo Deuse a mesma Lei podem serdiferentes enquanto vistosatravés dos olhos dos ho-mens ou de Jesus Cristo.

Saul de Tarso

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Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a14

Correio electrónico

s nossas elites po-líticas andam emfúria ou extáticas,

baralhando nomes no ha-bitual jogo das cadeiras.As nossas el i teseconómicas seguem ob-sessivamente os contor-nos e detalhes da supos-ta retoma. Entretanto, nomundo real... Seria bom,no meio do delírio, nãoperder de vista a evoluçãoefectiva do país.

O problema económicomais grave que Portugalenfrenta hoje é o do aces-so às infra-estruturas so-ciais, sobretudo Saúde eEducação. Os serviçostêm tido grandes avançose melhorias, mas issoapenas pôs em evidênciaas deficiências no aces-so e a explosão de cus-tos. Daqui saem todas asdiscussões à volta daprivatização dos serviços,da liberdade de educa-ção, dos hospitais-empre-

sa, com múltiplos confli-tos pontuais. E tambéma carga de impostos queatrasa a produtividade.

O problema básicopode resumir-se numaescolha elementar. Exis-tem apenas duas formasde custear esses servi-ços: ou o cliente paga di-rectamente ou o Estadocobra impostos e faz eleo pagamento. Não há ter-ceira opção. A soluçãoque julgamos ter, ondeesses bens nos são da-dos de borla, realmentenão existe. Trata-se ape-nas de ficção, truncada apartir da segunda alterna-tiva.

O método de pagamen-to pelo Estado parece sermais justo. É isso queleva à sua defesa apaixo-nada e aos furiosos insul-tos de «neo-liberal» arre-messados à alternativamais simples e directa de

cada um pagar aquilo queobtém. Mas a justiça éapenas aparente. Comoem Portugal quem pagaimpostos são os pobres,realmente o que se pas-sa é que temos os traba-lhadores por conta de ou-trem a suportar os custossociais de todos. Os sis-tema gratuitos de Saúdee, sobretudo, de Educa-ção são em Portugal po-tentes mecanismos depromoção da injustiça.

Mas esta discussão éociosa pois, no fundo, aquestão da equidade éirrelevante para a escolhado método de pagamen-to. É sempre possívelque, pagando cada um oseu serviço, o Estado aju-de os pobres subsidian-do-lhes essas despesas.Esta solução é, não sómais directa, mas maisséria porque, ao susten-tar os pobres e não osserviços, se garante que

só os necessitadosrecebem apoio.

O principal defeitoda alternativa esta-tal está nos incenti-vos. Quando é o pró-prio a pagar, os pro-fissionais dirigem oseu empenho paraagradar ao utente.Mas se o dinheirovem através de fun-cionários públicos,não só a satisfaçãodo paciente perde a prio-ridade, mas tudo se resol-ve em rixas administrati-vas, lutas por carreiras ouhoras extraordinárias,que nos enchem os jor-nais. Além disso, a liga-ção imediata entre o bol-so do cidadão e o hospi-tal ou a escola é substi-tuída por uma enormerede de repartições e ser-viços intermediários, umpesadelo de gestão quegasta milhões só para fa-zer andar o dinheiro.

Estas ideias são sim-ples, quase infantis, maspoderosas. O falhanço daopção estatal é hoje umaevidência esmagadora.Mas então porque razãoa opção directa é tão abo-minada? Porque perdurao fracasso? A causa estána ânsia dos profissionaisem desligar o seu salárioda satisfação do utente,entregando-o à burocra-cia. É tão confortável de-pender apenas de portari-

m professor ateudesafiou seus alu-nos com esta per-

gunta:- Deus fez tudo que existe?Um estudante respondeucorajosamente: - “Sim, fez!”- Deus fez tudo, mesmo?- Sim, professor - respondeuo jovem.O professor replicou:- Se Deus fez todas as coi-sas, então Deus fez o mal,pois o mal existe, e consi-derando-se que nossasações são um reflexo denós mesmos, então Deus émal.

O estudante calou-se dian-te de tal resposta e o pro-fessor, feliz, se vangloriavade haver provado uma vez

A

mais que a Fé era um mito.

Outro estudante levantousua mão e disse:- Posso lhe fazer uma per-gunta, professor?Sem dúvida, respondeu-lheo professor.O jovem ficou de pé e per-guntou:- Professor, o frio existe?- Mas que pergunta é essa?Claro que existe, você poracaso nunca sentiu frio? Orapaz respondeu:- Na verdade, professor, o frionão existe. Segundo as leisda Física, o que considera-mos frio, na realidade é au-sência de calor. Todo corpoou objeto pode ser estuda-do quando tem ou transmi-te energia, mas é o calor e

não o frio que faz com quetal corpo tenha ou transmi-ta energia. O zero absolutoé a ausência total e absolu-ta de calor, todos os corposficam inertes, incapazes dereagir, mas o frio não exis-te. Criamos esse termo paradescrever como nos senti-mos quando nos falta o ca-lor.- E a escuridão, existe? -continuou o estudante.O professor respondeu:- Mas é claro que sim.O estudante respondeu:- Novamente o senhor seengana, a escuridãotampouco existe. A escuri-dão é na verdade a ausên-cia de luz. Podemos estu-dar a luz, mas a escuridãonão. O prisma de Newton

decompõe a luz bran-ca nas varias cores deque se compõe, comseus diferentes com-primentos de onda. Aescuridão não. Umsimples raio de luz ras-ga as trevas e iluminaa superfície que a luztoca. Como se faz para de-terminar quão escuro estáum determinado local do es-paço? Apenas com base naquantidade de luz presentenesse local, não é mesmo?Escuridão é um termo queo homem criou para descre-ver o que acontece quandonão há luz presente.

Finalmente, o jovem estu-dante perguntou ao profes-sor:

- Diga, professor, o mal exis-te?Ele respondeu:- Claro que existe. Como eudisse no início da aula, ve-mos roubos, crimes e violên-cia diariamente em todas aspartes do mundo, essascoisas são o mal. Então oestudante respondeu:- O mal não existe, profes-sor, ou ao menos não exis-te por si só. O mal é sim-plesmente a ausência de

Deus. É, como nos casosanteriores, um termo que ohomem criou para descre-ver essa ausência de Deus.Deus não criou o mal. Nãoé como a Fé ou o Amor, queexistem como existe a Luze o Calor. O mal resulta deque a humanidade não te-nha Deus presente em seuscorações. É como o frio quesurge quando não há calor,ou a escuridão que aconte-ce quando não há luz.”

as! Há décadas que gru-pos de pressão instilamesta filosofia na comuni-cação social e nos deba-tes políticos, disfarçandocomo justa a solução quelhes garante uma cres-cente fatia do Orçamen-to.

Agora já sabe o que es-conde o jogo de cadeirase as obsessões estatís-ticas das elites. Isso tur-va até as ideias mais sim-ples.

Entretanto no mundo realDN de 19-07-2004

João César das Neves

U

Deus existe ?

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Agosto/Setembro 2004Cruz Al a 15

PIRIQUITAR. das Padarias, 12710-603 SINTRATelf.: 21 923 06 26 / Fax: 21 924 23 99

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ESPECIALIDADES DA FÁBRICA:Queijadas - Travesseiros - Pastéis de Sintra

Nozes Douradas - Pastéis Cruz Alta

Entretenimento Falando de Cinema

Guilherme Duarte

Internet

Rwww.cm-sintra.pt António Luís Leitão

O panorama cinema-tográfico em Portu-gal conheceu algu-

ma agitação nas últimas se-manas, que serviu paraabanar um pouco o climamonótono com que vinhadecorrendo a temporada de2004. A controvérsia queagora se desencadeou ficoua dever-se à exibição de al-guns filmes que, pelos temasabordados, teriam forçosa-mente de provocar divisão deopiniões. Os protagonistas dacontrovérsia são os mesmosde sempre. De um ladoaqueles que, firme ecorajosamente, acreditam ese batem pelos valores eensinamentos cristãos e pe-los conceitos morais que de-les emanam; do outro lado,os chamados progressistas,de ideais libertinos, que com-batem encarniçadamenteesses mesmos valores e queapostam na sua total perver-são.

“Os Sonhadores” deBernardo Bertolucci, “ MáEducação” de PedroAlmodôvar, “ Minha Mãe” deChristophe Honoré e até mes-mo o filme de Mário Barroso,“O Milagre Segundo Salomé”,são as películas que suscita-

ram a polémica e alvoroçaramalguns espíritos.

O filme de Bertollucci jáaqui foi referenciado no últimonúmero do nosso jornal. So-bre “O Milagre SegundoSalomé” não estou em con-dições de poder tecer qual-quer comentário, uma vez quenão que não tive oportunida-de de ver o filme e que, se-gundo a crítica, parece ser, emtermos cinematográficos, umtrabalho bastante bem conse-guido. Guardo no entanto sé-rias reservas quanto às ver-dadeiras intenções do filme.Apesar da garantia do reali-zador de que a película nãopretende denegrir ou satirizaras aparições de Fátima, eu,que sou muito céptico em re-lação a coincidências, custa-me a acreditar na inocênciade um filme que relata a his-tória de uma prostituta emFátima no ano de 1917.

A obra de Honoré, “MinhaMãe”, coloca-nos peranteuma relação incestuosa en-tre um filho e a sua mãe queacede, sem qualquer tipo deconstrangimento, ao pedidoque aquele lhe faz para o ini-ciar nas práticas sexuais. Éfácil de calcular o desconfor-to e a repugnância que o fil-

me provoca no espectador pormuito aberto que ele seja.Para além disso, esta pelícu-la, que parece não ter outroobjectivo que não seja o dechocar a plateia, nada maistem de interessante para ofe-recer, para além da presençada prestigiada IsabelleHuppert. Quanto a mim trata-se de uma obra lamentável aque, felizmente, o público nãoaderiu.

“Má Educação” justifica quelhe dediquemos alguma aten-ção, porque tudo indica quese trata de um filme em que orealizador pretende saldar al-gumas contas antigas queparece ter pendentes com aIgreja Católica desde a sua in-fância, parte dela passadanum colégio religioso. Querodeixar desde já bem claroque, apesar de Almodôvar serunanimemente reconhecidocomo um cineasta talentoso,e de se ter tornado até, paramuitos, um autor de culto,não é um realizador que euaprecie particularmente. Aanimosidade que tem mani-festado, embora de formasibilina, sussurrante mesmo,contra o catolicismo em algu-mas das suas obras, (“A Leido Desejo”, “Negros Hábitos”,

e “Saltos Altos”, por exemplo),faz-nos desconfiar da suaisenção e objectividadequando se refere à Igreja, aosseus membros e às suaspráticas. Neste filme, o cine-asta utiliza a pedofilia comoarma de arremesso contra oseu inimigo de sempre. É im-portante, direi mesmo que éfundamental que o cinemaparticipe, com o seu impactoe com a sua força, namoralização dos costumes,na luta e na prevenção contracomportamentos marginaisou degenerativos. A pedofiliaé uma realidade dura e quenos envergonha, mas estálonge de ser uma praga ex-clusiva de uma só instituiçãoou de uma classe social. É,isso sim, reconhecidamenteum problema de pessoas.Quaisquer que elas sejam ouonde quer que elas estejam.

Neste filme PedroAlmodôvar circunscreve a

pedofilia e a homossexualida-de ao âmbito das instituiçõesde ensino católico. E, apesarde afirmar que este filme nãoconstitui qualquer tipo de vin-gança contra o catolicismo,as considerações que fazposteriormente parecem que-rer desmenti-lo. Almodôvardiz, com todas as letras,numa entrevista concedida apropósito deste filme, que foieducado na repressão e queo ensino católico se trata deum edifício monstruoso, ne-fasto e quase criminoso, quese estrutura apenas em doispilares: a culpa e o castigo.O cineasta espanhol assumeque não crê em Deus e hámuito que se libertou da Igre-ja. Mas não se fica por aqui,e afirma ainda, sem qualquerrebuço, que um colégio depadres é a grande universida-de da homossexualidade. Pa-rece-me que PedroAlmodôvar não podia ser mais

elucidativo.Embora afirme o contrário,

ao realizar este filme, e ao cir-cunscrever, por omissão, apedofilia e a homossexualida-de aos estabelecimentos deensino religiosos, Almodôvarestá a distorcer a realidade epretende colocar em xeque aIgreja Católica. Se a sua in-tenção fosse apenas denun-ciar e combater essa perver-sidade não teria ignorado queos grandes males, tal comoos grandes incêndios, não secombatem apenas numa dassua frentes. Os males, talcomo os incêndios, atacam-se onde quer que elesirrompam. Ao concentrar to-das as forças de combatenuma só frente está a dar-sea possibilidade às chamasque alastrem por todas asoutras, tornando-se entãoincontroláveis. Almodôvar temobrigação de saber isso.

enovado há pou-co tempo – e pa-ra muito melhor,

na nossa opinião – o siteda Câmara de Sintra ofe-rece-nos a oportunidadede ficarmos a conhecer

mais e melhor a nossaterra, desde as informa-ções institucionais dosdiferentes órgãos au-tárquicos até às informa-ções sobre cada um dospelouros. Logo no corpo

da primeira página po-demos ficar a saber asprincipais actividadesque se vão realizar (ourecentemente realiza-das).

Quem pretender pas-

sear-se por Sintra, sejamunícipe ou não, nãodeixe de dar uma esprei-tadela à parte do turis-mo. Contém informaçõesmuito completas e a hipó-

tese de descarregar mapase afins.

Muito interessante tam-bém é a hipótese que osvisitantes estrangeiros têmde conseguir aceder às

principais informações emfrancês, inglês e alemão.Mais uma vez conseguimosprovar que sabemos acolher.Que orgulho sentimos emser Sintrenses!

Page 16: Cruz Al aAgosto/Setembro 1 Cruz Al a · arautos da Boa Nova eterna que, neste tempo e em todos os tempos, propulsiona o homem da história para a Glória. Mas, melhor do que de mim,

Agosto/Setembro 2004 Cruz Al a16

Última páginaICNE

Congresso para aNova Evangelização

Foto-comentário

Parque aoabandonoestá a serrecuperado

Guilherme Duarte

José Pedro Salema

al como a foto do-cumenta, o antigorinque de

patinagem do Parque da Li-berdade, na Vila Velha, apre-sentava sinais de evidentedegradação, fruto do aban-dono a que, lamentavelmen-te, foi votado, por quem ti-nha a obrigação de o con-servar e de lhe dar utiliza-ção, após a mudança doHockey Club de Sintra paraas suas novas instalaçõesem Monte Santos.

Todos sabemos que asgloriosas jornadas de hóqueiem patins que ali se viveramsão recordações do passa-do. Mas também sabemosque, em Sintra, não abun-dam espaços polivalentesadequados para a práticadesportiva e que permitamtambém realizações recre-ativas e eventos culturais, oque torna ainda mais incom-preensível a atitude daautarquia ao permitir queespaços que oferecem to-das estas condições se vãodeteriorando progressiva-mente. Já bem basta o fac-

to de terem destruído o úni-co ”court” de ténis existen-te em Sintra para ali seconstruir um “barraco” ondefoi instalado o Teatro Virtu-al. Será que, para o efeito,não haveria outras alternati-vas, com tantos edifíciosabandonados que por aí pro-liferam?

Durante os últimos anos,na sua triste decadência,aquele recinto tem simboli-zado a verdadeira imagemda Sintra dos nossos dias:nobre, mas arruinada; am-biciosa, mas apática e aco-modada; bonita, mas des-mazelada. Diz-se por aí queSintra está velha. Eu prefirodizer que Sintra está em ru-ínas. È que velhice estámuito longe de ser sinónimode desleixo e desinteresse.Graças, talvez, à visita deN.ª Sr.ª do Cabo Espichel, eda Eucaristia Campal a ce-lebrar naquele local, o rin-que está a ser recuperado!Queira Deus que seja umesforço a continuar por mui-to tempo!

os tava que anossa comunida-de respondesse

ao apelo constante deJesus e estivesse prepa-rada, como nos recordao nosso querido Patriar-ca, para evangelizar noamor, numa caminhadapermanente de Missão.“Saber que me amascomo um Pai é o que medá energia para prosse-guir o meu Caminho”.

Cont inuo a pensarcomo me irás usar parachegar junto do meu ir-mão, p rec isamenteaquele que encontro emcada dia que passa eque por mim passa amaior parte das vezessem eu o ver.

Continuo a procurarsentir-Te, numa buscadesenfreada e trapalho-na, tropeçando em cadaobstáculo que não vejo

ou a tentar ver-Te naque-le que está a meu lado,sem perceber comoolhar.

Continuo a pedir-Teque, mais uma vez, meaceites tal e qual eu sou,sabendo já que assim é,pois Tu és Pai e sei quenão me largas, e meamas, e me empurraspara os outros, e meconvidas a dar-me exac-tamente como eu sou enão como gostaria deser. Sou o Teu Caminho!Ilumina-me, Senhor, En-sina-me a ser humilde ea deixar-me conduzirpela Tua mão tão segu-ra. Sem resistir ao teuchamamento.

Continuo a buscar con-solo no teu colo, à es-pera de um afago calo-roso na cabeça, de umsopro simples e divinoque afaste de mim o pe-

cado e me abra osolhos, para ver a Tuaobra ao alcance da mi-nha mão. E deixar-mefluir…

Eu quero, meu Deus!E por tanto querer Tepeço hoje, como todosos dias: dá-me forçapara viver cada momen-to com a intensidade dafé e do amor, que medeixe embalar pela sim-pl ic idade e caminharcom o Evangelho aolado, aprendendo comoposso viver a santidadeda Missão de Cristo naterra.

No meio da minha fra-queza e da minha inse-gurança, rezo-Te, meuDeus, para conseguir to-car a Tua mão e sentiraquela força que confor-ta e me guia, com firme-za, ao encontro do amor.

Em comunidade, euquero ser ma is umobreiro da Tua obra.Quero continuar a mis-são de todos nós, damaneira que acharesmelhor, sem preconcei-tos nem outras inten-ções. Apenas deixarque passes através demim! Em Viena ou Pa-ris. Em Bruxelas e Bu-dapeste. Em Lisboa, láestaremos, como on-tem, hoje ou amanhã,mas naquela semanatambém, para mostrarao mundo que a fé tam-bém se vive.

Aqui na nossa Cidade!

Flagrantes davida real

T

G

O Cruz Altadeseja a

todosumas boas

férias!