cronologia
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Cronologia. 750 – 509 a.C. : Monarquia 509 – 27 a.C. : República 27 a.C. – 476 d.C. : Império. História Antiga. (séc. L a.C..). (séc. V d.C..). (Egito). (séc. XXX a.C..). (Grécia). (séc. XX a.C..). (Roma). (séc. VIII a.C..). (séc. V d.C..). A fundação de Roma. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Cronologia
• 750 – 509 a.C. : Monarquia
•509 – 27 a.C. : República
•27 a.C. – 476 d.C. : Império
(Egito)
(Grécia)
(Roma)
(séc. XXX a.C..)
(séc. XX a.C..)
(séc. VIII a.C..)
(séc. V d.C..)(séc. L a.C..)
História Antiga
(séc. V d.C..)
A fundação de Roma
“Conta-se que o primeiro agouro apareceu a Remo: eram seis abutres. Acabava de ser anunciado, quando Rômulo viu doze deles, e ambos foram proclamados reis por seus partidários. Um baseava suas pretensões na primogenitura, o outro no número de aves. Durante o debate que seguiu, sua cólera, aumentada pela resistência, ensangüentou a disputa. Em meio à desordem, Remo, ferido, cai morto. Uma tradição mais corrente relata que Remo, para insultar seu irmão, saltara as novas muralhas e que Rômulo, no arrebatamento da fúria, matou-o, dizendo: “Assim há de morrer aquele que transpor minhas muralhas.” Rômulo ficou sendo, pois, o único chefe, e a nova cidade tomou o nome de seu fundador.”
(Tito Lívio, História de Roma, séc. I a.C.)
Península Itálica
Organização social romana
• Patrícios: composto pelas famílias proprietárias de terras
• Plebeus: composto por camponeses detentores de pequenas propriedades
• Clientes: composto por indivíduos dependentes das famílias patrícias
•Escravos: prisioneiros de guerra
Organização política
Rei
Senado
Obs: O Senado era um conselho de anciões formado pelos representantes das principais famílias patrícias. Tinha como função assessorar o Rei e limitar seu poder
A República Romana
Estrutura política da República
Senado
Centúria Assemb. Tribal Assemb. da Plebe
(Composto pelos membros das principais famílias patrícia)
(Assuntos militares) (Reunião dos cidadãos) (Assuntos da plebe)
•Magistrados: Encarregados pelas Assembléias para exercer o poder executivo em nome delas.
•Cônsul: O cargo mais importante dos magistrados. Eram eleitos pelo Senado , sempre em número de 2 e exerciam o cargo por 1 ano.
•Ditadura:Em momentos de crise o Senado poderia conceder o poder total ao cônsul por um período provisório (6 meses), estes estados de exceção era chamado de ditadura.
•Importante: A república consolidou o poder da aristocracia rural (patrícios), os proprietários de terras e escravos.
Os Magistrados
As revoltas da Plebe•494 a.C. – Criação dos tribunos da Plebe (representação dos plebeus no Senado, direito a veto a determinações que afetassem a plebe)
•450 a.C. - Criação da lei da 12 Tábuas (base do direito romano)
•445 a.C. – Lei Canuléia (direito a casamento de plebeus e patrícios)
Mar Mediterrâneo
A expansão territorial romana•275 a.C. – Consolidação do controle sobre toda a península itálica.
•Avanço sobre as ilhas da Sicília (área estratégica: produtora de trigo e controle do Mediterrâneo) → controlada por outra poderosa cidade-estado: Cartago.
•Guerras Púnicas (264 – 146 a.C.)
Roma VS Cartago
•Vitória sobre Cartago (controle do norte da África e da Península Ibérica), vitória sobre o reino da Macedônia (controle de toda a parte oriental do Mediterrâneo)
•Hegemonia de Roma sobre o mar Mediterrâneo
Península Itálica
Guerras Púnicas
A expansão territorial romana
Consequências da Expansão Territorial
I) Processo de concentração fundiária pelos patrícios – As terras conquistadas eram de propriedade do Estado (Ager publicus), porém essas terras eram muitas vezes cedidas a quem tivesse condição de ocupá-las – formação de grandes latifúndios patrícios
II) Aumento do número de escravos – as populações vencidas nas guerras foram escravizadas – aumento significativo do número de escravos.
Alteração das relações de trabalho
Trabalho camponês livre
Trabalho Escravo
III) Controle do comércio em todo o Mediterrâneo : A unidade política de Roma vai garantir o crescimento das redes de comércio do Mediterrâneo.
Isso trouxe duas conseqüências diretas:a)A organização de uma produção agrícola para a comercialização (baseada em grandes propriedades e no trabalho escravo)
b)Formação de um novo grupo social ligado as transações econômicas : Os cavaleiros, ou nobilitas (comerciantes enriquecidos)
Questão Central
cidade-Estado Império
Obs: Alteração das estruturas econômicas e sociais de Roma. Necessidade de reformular as estruturas políticas (Aos olhos do mundo contemporâneo: crise da República Romana)
A crise agrária
Importante: Com as mudanças nas relações de trabalho a plebe vai sendo cada vez mais marginalizada dentro da sociedade romana. Criação de um ambiente de instabilidade política – a plebe perde espaço dentro da sociedade romana, mas continuava sendo importante para a formação do exército romano. (séc. II a.C.)
• Tibério Graco Lei Agrária: distribuição do ager publicus para a plebe.
• Caio Graco: Lei Agrária, diminuição do preço do trigo, Expansão da cidadania romana.
Obs: As propostas dos dois são rejeitadas pela elite patrícia no Senado e eles são perseguidos e assassinados.
As revoltas escravistas
•Revolta da Sicília (136 – 133 a.C.)- derrubaram o governo local e estabeleceram uma monarquia, escravizaram os povos subordinados. Derrotados pelas legiões romanas.
• Revolta de Espartacos (76 – 73 a.C.) – Revolta de gladiadores no sul da península Itálica, mobilização de outros escravos – formação de um exército de 60 mil homens – Mobilização das legiões romanas sob o comando do general Crasso
O direito romano
• Necessidade de constituir um corpo de leis que desse conta da nova realidade social (Império) •Direito romano: distinção entre esfera pública e esfera privada (no cerne dessa divisão está a distinção entre o espaço de atuação do Estado e os interesses privados)
•O direito privado estava dividido em três instâncias:
o O Direito civil (direito dos cidadãos romanos),o O Direito das gentes (dos povos dominados pelos romanos) o O Direito natural (de origem grega)
A crise das instituições republicanas
•Questionamento dos poderes do Senado:
o Insatisfação política por parte da plebe (marginalizados dentro da sociedade romana) oInsatisfação política dos cavaleiros (busca de maior espaço político dentro da sociedade romana)
Consequência: Constantes acusações de corrupção dentro da República.
• Crescimento do prestígio dos generais romanos e atuação cada vez mais intensa do exército em questões políticas (manipulação da plebe)
Consequência: Tensões sociais → Instabilidade política.
O fim da República•Importante: O séc. I a.C. é marcado pelo enfraquecimento do Senado e participação ativa dos generais na política.
•O período das ditaduras (106 – 79 a.C.)
•O período dos triunviratos (79 – 27 a.C) 1º TriunviratooJulio CésaroPompeuoCrassos
2º TriunviratooMarco AntôniooOtáviooLépido
•27 a.C. – Otávio se declara Príncipes (o primeiro dos cidadãos), Augustos (Divino) e Imperator (Autoridade suprema); colocando fim a República.
O Império Romano
As reformas de Otávio Augustos
Reestruturação do exército:
• Profissionalização do exército (fim da obrigação do serviço militar dos pequenos camponeses, controle do exército pelo imperador).
• Fim das grandes expansões. (Pax Romana)
•Consolidação das fronteiras. (consolidação do poder sobre toda a zona ao entorno do Mediterrâneo – chamado de maré nostrum)
Reestruturação político-administrativa:
• Aproximação política com as elites provinciais do Império (abertura dos principais cargos políticos – Senado e magistraturas - as grandes famílias provincianas)
•Reestruturação do sistema tributário – instituição de funcionários pagos pelo Estado para controlar a arrecadação de impostos nas províncias de todo o império.
•Investimento na construção de um vasto sistema de comunicação terrestre e da urbanização das províncias.
A estrutura política do Império
Imperador
Estrutura política senatorial
Estrutura política clientelista
(Grupos dependentes do Imperador)
• Exército•Guarda Pretoriana•Elite provincial
• Patrícios de Roma
As conseqüências da reestruturação do Império
•Centralização política do poder nas mãos do Imperador (restrição dos poderes do Senado e dos magistrados)
•Desenvolvimento das manufaturas nas províncias e do comércio (sobretudo nas províncias orientais do Império)
•Pacificação das tensões sociais internas do Império – contribuíram para isso a chamada Política do Pão e Circo (distribuição de alimentos e os combates de gladiadores)
Importante: Todas essas mudanças não alteraram a estrutura social da sociedade romana. Os patrícios continuaram o grupo social superior, seus privilégios e o poder sobre a terra foram mantidos. Por isso apoiaram a constituição do Império, na medida que garantiu a estabilidade social.
Jesus de NazaréO Cristianismo
(O Novo Pacto)
RevisãoCaracterísticas do Judaísmo
• Monoteísmo
•Importante: O monoteísmo hebreu tem seu pilar na relação indissociável entre o povo hebreu e Deus (a concepção de povo escolhido de Deus)
•Judaísmo como ortopraxis (prática cotidiana)
•Profecia da vinda de um Messias (O ungido de Deus)
13. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
(Mateus 9: 09 – 13)
27. E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.
(Marcos 2: 23 – 28)
11. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
(Mateus 5: 1 – 11)
O novo pacto: Jesus de Nazaré
• A universalidade da palavra de Deus
• A Historicidade do Cristianismo (não só é uma religião histórica, como a vontade de Deus se realiza historicamente rumo a salvação - Da Gênese ao Apocalipse) – Doutrina da salvação e da redenção do homem.
•Doutrina baseada na piedade e na igualdade entre os homens perante Deus.
•Importante: As pregações de Jesus Cristo foram consideradas deturpações do judaísmo e condenadas pelo governo romano na Palestina.
A Paixão de Cristo
As fontes sobre a doutrina de Jesus
• Tradição oral repassada pelos seus seguidores (apóstolos)
• Codificação posterior dessas tradições (século I ao II d.C.) - Os evangelhos
A Expansão do Cristianismo
“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.”
(Conritio I, 1: 17)
As Viagens do Apostolo Paulo - Difusão do Cristianismo para os chamados “gentios” (povos não judeus)
Cristianismo (séc. I e II)
Cristianismo (séc. III e V)
(Escravos e plebeus) (Elite patrícia)
Transformação do perfil dos cristãos
Importante: Esta mudança leva a uma alteração da relação entre cristãos e o Império Romano
A Construção da Igreja
Eu, Constantino Augusto, e eu também, Licíno Augusto, reuni dos felizmente em Milão para tratar de todos os problemas que se relacionam com a segurança e o bem público, cremos ser o nosso dever tratar junto com outros assuntos, que merecem a nossa aten ção para o bem da maioria, tratar também daqueles assuntos nos quais se funda o respeito à divindade, a fim de conceder tanto aos cristãos quanto a todos os demais a faculdade de seguirem livre mente a religião que cada um desejar, de maneira que toda a classe de divindade que habita a morada celeste seja propícia a nós e a todos os que estão sob a nossa autoridade. Assim temos tomado esta saudável e retíssima determinação de que a ninguém seja ne gada a faculdade de seguir livremente a religião que tenha escolhi do para o seu espírito, seja a cristã ou qualquer outra que achar mais conveniente; a fim de que a suprema divindade a cuja reli gião prestamos esta livre homenagem possa nos conceder o seu favor e benevolência. Por isso é conveniente que vossa excelência saiba que temos resolvido anular completamente as disposições que lhe foram enviadas anteriormente com relação ao nome dos cristãos, por encontrá las hostis e pouco apropriadas à nossa ‑Clemência, e temos resolvido permitir a todos os que queiram observar a religião cristã, de agora em diante, que o façam livremente sem ter que sofrer nenhuma inquietação ou moléstia.
(Edito de Milão, Constantino, 313)
• 313 – Édito de Milão (legalização do cristianismo)
•325 – Concílio de Nicéia (Organização da estrutura da Igreja e homogeneização da doutrina cristã)
•380 – Édito Tessalônico (O cristianismo é transformado em religião oficial do Império)
A difusão dos movimentos heréticos
Os Pilares da Igreja: Pedro e Paulo
A Queda do Império Romano do Ocidente
Deslocamento do eixo econômico
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Ocidente Oriente
Reestruturação Política
AugustoAugusto
César César César César
Parte OrientalParte Ocidental
Os povos Germânicos
A Instalação dos Visigodos no Império (séc.IV)
Os visigodos, ou seja, aqueles outros aliados e cultivadores do solo ocupado, estavam aterrados como o haviam estado seus parentes não sabiam que fazer, por causa do povo dos Hunos. Porém, depois de longas deliberações, de comum acordo, enviaram embaixadores á România, ao imperador Valente*, irmão de Valeriano I**, o imperador mais velho, para dizer que se lhes desse parte da Trácia ou da Mésia a fim de a cultivarem, eles se submeteriam ás suas leis e decisões. E para que pudessem ter maior confiança neles, prometeram tonar-se cristãos, se lhes dessem professores que falassem sua língua
Quando Valente ouviu isto, concedeu alegremente e prontamente o que ele próprio havia tencionado pedir. Recebeu os Getas*** na região de Mésia e colocou-os aí como uma muralaha de defesa para seu reino contra outras tribos (...)
(Jordanes. Romana et Getica. In: M.G.H. Auctores Atiquissimi, t.V,1.Berlim, 1877. P.44)
*Imperador do Oriente de 364 a 378** Imperador do Ocidente de 364 a 375***Jordanes confunde os Getas, povo da Trácia, com os Godos
Escolha de governantes entre os germanos
Os reis são escolhidos segunda sua nobreza, os chefes segundo sua coragem. Mas o poder dos reis não é ilimitado, nem arbitrário e os chefes, mais pelo exemplo do que pela autoridade, tomam as decisões, atraem os olhares, combatem na primeira linha, impõem-se pela admiração. Além disso, ninguém tem o direito de tirar a vida, de acorrentar, mesmo de fustigar, a não ser os sacerdotes, não a título de castigo, nem sob a injunção de um chefe, mas como se a ordem viesse do deus que eles acreditam estar presentes ao lado dos combatentes. Os germanos levam á batalha imagens e emblemas que tiram dos bosques sagrados, mas o que estimula singularmente a bravura, não é nem o acaso, nem a disposição fortuita que constitui o esquadrão, nem os cantos, mas sim as famílias e os parentes: bem perto estão os entes queridos, de onde lhes chagam aos ouvidos as lamentações das mulheres, os vagidos dos recém-nascidos...
(TÁCITO, A Germânia 7, 1-3)
Os Hunos e a queda do Império Romano
As Invasões “Bárbaras”
A Queda do Império Romano do Ocidente
Orestes*, tendo tomado o comando do exército, partiu de Roma ao encontro dos inimigos e chegou a Ravena, onde parou para fazer imperador seu filho Augústulos**. (...) Porém, pouco depois de Augútulos ter sido estabelecido imperador em Ravena, por seu pai Orestes, Odoacro, rei dos Turcilingos ***, tendo consigo ciros, herúlos e auxiliados por diversas tribos, ocupou a Itália. Orestes foi morto e seu filho Augústulos, expulso do reino e condenado à pena de exílio no Castelo Luculano, na Campânia.
Assim o Império Romano do Ocidente do povo romano, que o primeiro dos Augustos, Otaviano Augustuo, tinha começado a dirigir no ano de 709 da fundação de Roma, pereceu com este Augústulo no ano de quinhentos e vinte e dois (476 d.C.) do reinado dos seus antecessores imperadores. Desde aí Roma e Itália são governados pelos reis Godos.
(Jordanes. Romana et Getica. In: M.G.H. Auctores Atiquissimi, t.V,1.Berlim, 1877. P.44)
*Romano nascido na Panônia. Foi secretário do rei huno Átila.** Rômulo Augústulo, imperador de 475 a 476, último romano, destronado em 476 por Odoacro*** Odoacro, possivelmente um Rúgio, tornou-se chefe dos exércitos mercenários no norte da
Itália.