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ESCOLA BÁSICA DOS 2. E 3.º CICLOS DOS LOUROS
CRITÉRIOS E NORMAS
DE AVALIAÇÃO 2019-2020
Documento aprovado em ___/___/____
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Índice 1. Introdução ..................................................................................................... 2
2. Critérios de gerais de avaliação ........................................................................... 3
3. Domínios e ponderações.................................................................................... 3
4. Referências de ponderação para os critérios específicos de avaliação............................ 5
5. Modalidades de Avaliação .................................................................................. 6
5.1 Avaliação formativa ........................................................................................... 6
5.2 Avaliação sumativa ............................................................................................ 6
6. Momentos de Avaliação ..................................................................................... 6
7. Direito à avaliação assegurado a todos os alunos ...................................................... 7
8. Níveis e menções da avaliação sumativa ................................................................ 7
9. Procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação e níveis de classificação ................ 8
10. Intervêm no processo de avaliação: ................................................................... 8
11. Procedimentos a adotar nos momentos de avaliação .............................................. 8
12. Registos informativos de avaliação .................................................................... 9
13. Divulgação dos critérios de avaliação a alunos e pais/encarregados de educação ........... 9
14. Progressão e Retenção ................................................................................... 9
15. Uniformização de critérios de transição e de aprovação - 2.º e 3.º ciclos .................... 10
16. Uniformização de critérios de transição e de aprovação dos Cursos CEF ..................... 12
17. Disposições finais......................................................................................... 12
18. Legislação aplicável ...................................................................................... 13
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CRITÉRIOS E NORMAS DE AVALIAÇÃO
2019/2020
1. Introdução
“A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da
aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, as aprendizagens, os
desempenhos esperados e os procedimentos de avaliação.
Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso
escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os conhecimentos
adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de
competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.”
Ponto 1 e 2 do art.º 22.º, do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.
A avaliação constitui um processo regulador das aprendizagens, orientador do
percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo dos
diversos níveis de ensino, de forma a assegurar a equidade de procedimentos e a
uniformização das tomadas de decisão, o conselho pedagógico define os critérios gerais
de avaliação.
Estes critérios integram as normas ou modelos, segundo os quais as aprendizagens
dos alunos vão ser avaliadas e constituem referenciais comuns dentro do agrupamento,
devendo ser operacionalizados pelos elementos das estruturas intermédias, imprimindo
uma dinâmica de sucesso escolar dos alunos no ato educativo.
A avaliação dos alunos decorre do previsto na lei, designadamente do Decreto-Lei n.º
55/2018, de 6 de julho, e do Despacho Normativo n.º 3/2016, de 9 de novembro, assim como,
do Decreto Legislativo Regional n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro, do Estatuto do Aluno
aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 21/2013/M, de 25 de junho, e demais
normativos respeitantes às diferentes ofertas formativas”. De referir também, o Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho e a Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.
A avaliação incide sobre as aprendizagens definidas no currículo nacional para as
diversas áreas e disciplinas de cada ciclo contribuindo para que todos os alunos
adquiram os conhecimentos e desenvolvam as competências previstas no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, em consonância com o Projeto Educativo
de Escola.
As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental,
nomeadamente no âmbito da Educação para a Cidadania, da compreensão e da
expressão em Língua Portuguesa, e da utilização das Tecnologias de Informação e de
Comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas e áreas
curriculares.
Os departamentos e grupos disciplinares deverão elaborar os critérios de
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avaliação específicos para cada disciplina/curso/ano de escolaridade, enunciando os
instrumentos de avaliação a utilizar, e o seu peso respetivo na avaliação global,
devendo os mesmos ser definidos e divulgados aos alunos.
2. Critérios de gerais de avaliação
A avaliação é um processo contínuo que deve privilegiar a diversidade de estratégias e de
procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação.
A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências
pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;
b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de autoavaliação
regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;
d) Valorização da evolução do aluno;
e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação
e da explicitação dos critérios adotados;
f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.
3. Domínios e ponderações
ENSINO BÁSICO GERAL
OFERTA EDUCATIVA
ANOS
DISCIPLINAS CURRICULARES (Obrigatórias)
DISCIPLINAS CURRICULARES (Opção)
TIPOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
DOMÍNIO DOMÍNIO
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS
ENSINO BÁSICO GERAL
2.ºC
ICLO
5.ºano
70% 30% 60% 40%
Quantitativa (níveis de
1 a 5)
6.ºano
3.ºC
ICLO
7.ºano
80% 20%
------------- -----------
8.ºano ------------- -----------
9.ºano ------------- -----------
CD.
5.ºano
25% 75%
------------- ----------
7.ºano ------------- ----------
2.º e 3º CICLO FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL (FPS)
------------- Participação e empenho: 25%
------------- Respeito, tolerância e solidariedade: 25%
------------- Sentido de Responsabilidade Cívica: 25%
------------- Argumentação Critica: 25%
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CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Plano de Educação e Formação
Educação Especial
O documento com os critérios de avaliação gerais de escola encontra-se em anexo. Anexo
1.
OFERTA EDUCATIVA
ANOS
DISCIPLINAS CURRICULARES (Obrigatórias)
DISCIPLINAS CURRICULARES (Opção)
TIPOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
DOMÍNIO DOMÍNIO
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
TIPO 2 50% 50% ------------- --------------- Quantitativa (Valores de 1 a 20) TIPO 3 50% 50% ------------- ---------------
OFERTA EDUCATIVA
ANOS
DISCIPLINAS CURRICULARES (Obrigatórias)
DISCIPLINAS CURRICULARES (Opção)
TIPOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
DOMÍNIO DOMÍNIO
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS
PLANO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
PEF B2
2.º e 3.ºCICLO 50% 50% ------------- --------------- Quantitativa (níveis de 1 a 5)
OFERTA EDUCATIVA
ANOS
DISCIPLINAS CURRICULARES (Obrigatórias)
DISCIPLINAS CURRICULARES (Opção)
TIPOLOGIA DE
AVALIAÇÃO
DOMÍNIO DOMÍNIO
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
Conhecimentos e Capacidades
Atitudes e Valores
COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS COGNITIVAS E METODOLÓGICAS
SOCIAIS
EDUCAÇÃO ESPECIAL
2.º, 3.ºCICLO, CEF, PEF A avaliação é definida de acordo com os planos educativos dos alunos: PEI ou
CEI.
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4. Referências de ponderação para os critérios específicos de avaliação
Sendo a avaliação um processo sistemático e contínuo, deverá resultar de registos
informativos diversificados realizados ao longo do ano letivo.
a avaliação atribuída no primeiro período fosse de 100% (nota final);
a nota final do segundo período, conter 40% da nota do primeiro período somando
60% da avaliação do segundo período;
a nota final do terceiro, conter 40% da nota do 2.º período somando 60% da
avaliação do 3.º período. Esta proposta foi aprovada por unanimidade, podendo ser
mais facilmente visualizada na grelha seguinte:
1.º período 2.º período 3.º período
100% =
nota do 1º
período
40% (Nota do 1.º período) + 60%
(avaliação do 2.º período) = nota
do 2.º período
40% (Nota do 2.º período) + 60%
(avaliação do 3.º período) = nota do
3.º período
a) Deve utilizar-se na ponderação da classificação final de cada período, sendo o
resultado da aplicação de todos os instrumentos de avaliação específicos de cada
disciplina expressa, no ensino básico geral em percentagem que se corresponde a
níveis de 1 a 5 valores. Nos cursos de educação e formação numa escala de 0 a 20
valores, sem arredondamentos;
b) São definidos critérios específicos de avaliação, nos grupos disciplinares, para cada
ano de escolaridade/curso e disciplina, identificando os instrumentos de avaliação a
utilizar;
c) Na definição dos critérios de avaliação específicos são respeitados os critérios gerais;
d) Todas as disciplinas devem prever nas suas planificações a existência de pelo menos
um momento formal de avaliação diagnóstica.
e) O documento com os critérios de avaliação gerais de escola encontra-se em anexo.
Anexo 2.
f) - A avaliação deverá assumir apenas um caráter formativo e sumativo.
g) - A avaliação diagnóstica não deve assumir um caráter classificativo, mas apenas de
aferição, não devendo estar registada em nenhum documento nem nos sumários,
uma vez que na legislação não se prevê este tipo de avaliação.
h) - A avaliação intercalar deverá ser apenas registada no 1.º e 2.º períodos.
i) No 3.º período, por ser muito curto, não haverá registo desta avaliação. No entanto,
dever-se-á manter informado o Diretor de Turma sobre a situação do aluno, para
poder informar os encarregados de educação, de acordo com as pertinências da
situação em que se encontram os alunos. Esta avaliação intercalar é para
monotorização do aluno à data, e os parâmetros serão apenas o aproveitamento e
comportamento.
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5. Modalidades de Avaliação
O processo de avaliação envolve duas modalidades que se complementam e inter-
relacionam: avaliação formativa e avaliação sumativa.
5.1 Avaliação formativa
“A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens,
recorrendo a uma variedade de procedimentos, técnicas e instrumentos de recolha de informação,
adequados à diversidade das aprendizagens, aos destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.
A informação recolhida com finalidade formativa fundamenta a definição de estratégias de
diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua
integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional, permitindo aos professores, aos alunos,
aos pais e encarregados de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter
informação sobre o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, com vista ao ajustamento de
processos e estratégias.”
Ponto 1 e 2 do art.º. 24.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação, assume carácter
contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem. A avaliação
formativa tem implicações diretas na melhoria das aprendizagens dos alunos e permite
ao professor orientar os percursos de aprendizagem, de forma individualizada e
adaptada ao ritmo e perfil cognitivo e comportamental de cada aluno. A avaliação
formativa sustenta-se na informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, de
modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.
5.2 Avaliação sumativa
“A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre as aprendizagens
realizadas pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação.”
Ponto 3 do Art. 24.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
A avaliação sumativa corresponde à formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens do aluno.
A avaliação sumativa ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e
de cada ciclo. É da responsabilidade (…) do conselho de turma, a quem compete
operacionalizar os critérios aprovados pelo conselho pedagógico.
6. Momentos de Avaliação
a) A avaliação sumativa ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e
de cada ciclo. É da responsabilidade (…) do conselho de turma, a quem compete
operacionalizar os critérios aprovados pelo conselho pedagógico;
b) A Avaliação das disciplinas semestrais acontece no final do ano letivo. Durante ao
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ano letivo segue-se a tabela abaixo:
1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO
TIPO DE
REUNIÃO
R. AV.
INTERCALAR
R. AVALIAÇÃO R. AV.
INTERCALAR
R. AVALIAÇÃO R. AV.
INTERCALAR
R. AVALIAÇÃO
DATAS A definir dezembro A definir Março/abril A definir junho
1.º TURNO Avaliação
Qualitativa
Avaliação
Qualitativa
Avaliação
Qualitativa
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA 2.º TURNO Avaliação
Qualitativa
Avaliação
Qualitativa
Avaliação
Qualitativa
* No 3.º período, a decisão de realizar ou não das reuniões intercalares compete aos respetivos conselhos de turma.
As avaliações têm de ser lançadas na plataforma independentemente de existirem reuniões.
c) Os outros momentos de avaliação (Avaliação Intercalar) são definidos pelo
Conselho Pedagógico sendo a sua marcação e realização decorrente da decisão
deste órgão;
1.º PERÍODO 04 a 15 de novembro de 2019
2.º PERÍODO 17 a 28 de fevereiro de 2020
As reuniões intercalares decorrerão, no 1.º período e no 2.º período, conforme o calendário
que será oportunamente divulgado. As reuniões de 9º ano realizam-se em calendário
específico.
7. Direito à avaliação assegurado a todos os alunos
A avaliação sumativa dos alunos compreendidos pelo, Decreto Legislativo Regional
n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro abrangidos por medidas adicionais de suporte à
aprendizagem e à inclusão obedecem ao regime de avaliação das aprendizagens dos
alunos do ensino básico, com as adaptações constantes do programa educativo individual.
8. Níveis e menções da avaliação sumativa
ENSINO BÁSICO GERAL
Nos 2.º e 3.º ciclos a avaliação expressa-se numa escala de 1 a 5, acompanhada
de uma síntese descritiva, obrigatória no caso do nível atribuído ser inferior a 3 no final do
ano letivo:
ENSINO BÁSICO GERAL
NÍVEIS 1 2 3 4 5
PERCENTAGENS 0% - 19% 20% - 44% 45% - 49% 50% - 55% 56% - 69% 70% - 79% 80% -
89% 90% - 100%
MENÇÃO INSUFICIENTE
MENOS INSUFICIENTE
INSUFICIENTE
MAIS
SUFICIENTE
MENOS SUFICIENTE
BOM
MENOS BOM
MUITO
BOM
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CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Nos Cursos de Educação e Formação a avaliação é expressa numa escala de 0
a 20 valores.
9. Procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação e níveis de classificação
Os procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação devem ser diversificados
utilizando-se entre outros os seguintes:
• Fichas de avaliação formativas;
• Fichas de avaliação sumativas;
• Grelhas de observação;
• Portefólios de evidências de aprendizagem individual;
• Relatórios de trabalhos práticos, teóricos e laboratoriais individuais e/ou de grupo.
10. Intervêm no processo de avaliação:
a) O Docente;
b) O Aluno;
c) O Conselho de Turma;
d) O Conselho Pedagógico;
e) O Conselho Executivo;
f) O Encarregado de Educação;
g) Os serviços especializados de apoio educativo;
h) A Administração Educativa.
11. Procedimentos a adotar nos momentos de avaliação
No que respeita à avaliação dos alunos, o docente deve ainda:
a) Informar a turma dos critérios específicos de avaliação da disciplina, no início do ano;
b) Entregar, devidamente corrigidos, todos os testes de avaliação sumativa, antes de
proceder à aplicação de outros e antes de os alunos irem para férias, no final de qualquer
um dos três períodos letivos.
c) Registar, nos testes, a avaliação quantitativa e a respetiva menção qualitativa.
d) Corrigir na aula os testes de avaliação para que o aluno seja informado sobre o que
errou, onde errou e conheça a resposta correta, registando a atividade no sumário.
e) Apresentar reflexão detalhada, em caso de atribuição significativa de níveis inferiores
a três (≥ 50 por cento dos alunos de uma turma), no âmbito do processo de avaliação
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
VALORES 0 - 3,9 4 - 8,9 9 - 9,9 10 - 11,1 11,2 - 13,9 14 – 15,9 16 – 17,9 18- 20
MENÇÃO INSUFICIENTE
MENOS INSUFICIENTE
INSUFICIENTE
MAIS
SUFICIENTE
MENOS SUFICIENTE BOM MENOS BOM
MUITO
BOM
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sumativa de final de período, nela constando as dificuldades detetadas, as estratégias
aplicadas e a eficácia das mesmas.
12. Registos informativos de avaliação
Cada disciplina deve selecionar os registos informativos de avaliação a utilizar ao
longo do ano letivo. Como registos informativos de avaliação consideram-se:
• grelhas de classificação das fichas de avaliação;
• grelhas de observação;
• grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas;
• relatórios de atividades;
• listas de verificação dos trabalhos de casa;
• outros.
13. Divulgação dos critérios de avaliação a alunos e pais/encarregados de educação
Cada docente informa os alunos sobre os critérios específicos da sua disciplina.
Os critérios gerais e específicos de avaliação são divulgados na página da escola,
no início do ano letivo, a saber:
http://louros.webmadeira.net/eb23louros/
14. Progressão e Retenção
No Ensino Básico geral, o Conselho de Turma reúne no final do terceiro período letivo
para a atribuição da classificação da avaliação sumativa.
O aluno não progredirá se apresentar:
ANOS TERMINAIS DE CICLO
(6.º e 9.º anos)
ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO
(5.º, 7.º e 8.º anos)
Classificação inferior a 3 em Português ou
PLNM ou LP2 e Matemática
Excesso de faltas injustificadas
Classificação inferior a 3 em quaisquer três ou
mais disciplinas.
Lacunas graves nas suas aprendizagens
essenciais que, “fundamentadamente,
comprometam o desenvolvimento das
aprendizagens definidas para o ano de
escolaridade subsequente”
Não Aprovado Não Transita
A retenção é excecional. O processo educativo dos alunos no Ensino Básico Geral assume
uma lógica de Ciclo, em conformidade com:
a) O Despacho Normativo n.º 3/2016, de 9 novembro (artigos 20.º, 21.º e 23.º);
b) O Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (artigo 29.º);
c) O decreto Legislativo Regional n.º 21/2013/M, de 25 de junho (ponto 4, artigo 21.º);
d) E demais normativos respeitantes às diferentes ofertas formativas.
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Nos anos não terminais, depois de apresentada a proposta de progressão ou retenção pelo
Conselho de Turma, a situação será apreciada nos termos do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6
de julho, e do Despacho Normativo n.º 3/2016, de 9 novembro, sendo depois ratificada em
sede de Conselho Pedagógico.
Nos casos especiais de progressão e nas situações especiais de classificação, consultar os
artigos 28.º e 29.º do Despacho Normativo n.º3/2016, de 9 novembro, e demais normativos
respeitantes às diferentes ofertas formativas, designadamente no que respeita aos Cursos de
Educação e Formação, Percursos Curriculares Alternativos, Plano de Educação e Formação
e Educação Especial.
15. Uniformização de critérios de transição e de aprovação - 2.º e 3.º ciclos
Tal como referido no capítulo VIII – Avaliação, secção I, artigo 82.º, do Regulamento
Interno 2018/2022, “a avaliação dos alunos consta designadamente do Decreto-Lei n.º
55/2018, de 6 de julho, e do Despacho Normativo n.º 3/2016, de 9 de novembro, assim como,
do Decreto Legislativo Regional n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro, do Estatuto do Aluno
aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 21/2013/M, de 25 de junho, e demais
normativos respeitantes às diferentes ofertas formativas”. De referir também, o Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho e a Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.
Com base na legislação acima mencionada, a subsecção II, artigo 84.º - Progressão e
Retenção, do Regulamento Interno, faz referência que “No Ensino Básico geral, o Conselho
de Turma reúne no final do terceiro período letivo para a atribuição da classificação da
avaliação sumativa”.
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a
retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não
Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter
pedagógico, sendo a retenção considerada excecional. A decisão de retenção só poderá
ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e
aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.
A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada
sempre que o Conselho de Turma, no 2.º e no 3.º ciclo, considere que o aluno demonstra ter
desenvolvido as aprendizagens essenciais para prosseguir com sucesso os seus estudos.
NOS ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO (5.º, 7.º E 8.º ANOS)
o CT deverá verificar e ponderar o trabalho desenvolvido com os alunos ao longo do ano letivo
Enquadramento legal Situação Decisão
Casos Gerais
Art.º 21.º DN n.º 3/2016,
de 9 de novembro – 8.º
ano;
Art.º 32.º Portaria n.º 223-
A/2018, de 3 de agosto -
5.º e 7.º anos;
Art.º 23.º DL n.º 55/2018,
Demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para
prosseguir com sucesso os seus estudos. (ponto 5, art.º 21.º DN
n.º 3/2016, de 9 de novembro)
Transita
Demonstra ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as
capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus
estudos. (ponto 5, art.º 32.º Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de
agosto)
Apresenta excesso de faltas injustificadas. (ponto 5, art.º 21.º
DN n.º 3/2016, de 9 de novembro e ponto 4, art.º 32.º Portaria
Não
transita
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de 6 de julho - 5.º e 7.º
anos.
n.º 223-A/2018, de 3 de agosto);
Não desenvolva as aprendizagens definidas para um ano não
terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam o
desenvolvimento das aprendizagens definidas para o ano de
escolaridade subsequente. (ponto 6, artigo 25.º, DL n.º
139/2012, de 5 de julho e ponto 2, art.º 29.º, DL n.º 55/2018, de 6
de julho).
justificar em ata a tomada desta decisão pelo CT.
(a retenção é excecional; só pode ser decidida após um
acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram
traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades
detetadas).
NOS ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO (5.º, 7.º E 8.º ANOS) - continuação
o CT deverá verificar e ponderar o trabalho desenvolvido com os alunos ao longo do ano letivo
Enquadramento legal Situação Decisão
Alunos com NEE
DLR n.º 33/2009/M, de 31
de dezembro
Beneficiou de medidas adotadas no presente ano letivo,
atendendo às capacidades e necessidades reveladas, com
base no Programa Educativo Individual e o relatório
circunstanciado, incluindo quando aplicável, o Programa
Individual de Transição e o Currículo Específico Individual,
definidos nos art.º 26.º e 33.º respetivamente, do DLR n.º
33/2009/M, de 31 de dezembro.
Transita
Ver “Casos Gerais” e “Alunos com Medida de Integração”
(decisão - Não transita)
em caso de dupla retenção, os docentes das disciplinas
que atribuírem negativa deverão apresentar justificação,
que ficará registada em ata, uma vez que os alunos se
encontram abrangidos por um Programa Educativo
Individual (PEI).
Não
transita
NOS ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO (5.º, 7.º E 8.º ANOS) - continuação
o CT deverá verificar e ponderar o trabalho desenvolvido com os alunos ao longo do ano letivo
Enquadramento legal Situação Decisão
Alunos com Medida de
Integração
Ao abrigo do ponto 6,
do art.º 21.º do DLR. n.º
21/2013/M, de 25 de
junho
Obteve parecer positivo na Avaliação do desempenho do
Plano de Integração (apresentado previamente pelo
avaliador – adulto supervisor do plano) e cumpriu com o dever
de assiduidade (não poderá ter faltas injustificadas no período
previsto para o cumprimento do plano);
manter na pauta o nível 2;
escolher a progressão global de transita;
escrever nas observações a constarem na pauta: o aluno
(x) transita ao abrigo do disposto no ponto 5, do art.º 21.º
DN n.º 3/2016, de 9 de novembro;
justificar em ata a tomada desta decisão pelo CT.
Transita
Obteve parecer positivo ou negativo na Avaliação do
desempenho do Plano de Integração (apresentado
previamente pelo avaliador – adulto supervisor do plano) e
apresenta incumprimento no dever de assiduidade (possui
faltas injustificadamente no período previsto para o
cumprimento do plano);
manter na pauta o nível 2;
escolher a progressão global de não transita;
escrever nas observações a constarem na pauta: o aluno
(x) não transita ao abrigo do disposto nos pontos 3 e 4 do
art.º 21.º do DN n.º 3/2016, de 9 de novembro, após a
Não
transita
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aplicação do disposto na alínea b) do n.º 4 do art.º 21.º do
DLR n.º 21/2013/M, de 25 de junho.
justificar em ata a tomada desta decisão pelo CT.
Em anos não terminais de ciclo – no 2.º e 3.º ciclos –, o Conselho de Turma pode, justificadamente,
decidir a transição de um aluno que não satisfaça as situações descritas na decisão de Não Transita
dos “Casos Gerais”, ouvindo o parecer de outros professores (tutores) ou técnicos que participem no
processo de ensino aprendizagem (técnica superior das ciências da educação; psicólogo; assistente
social), considerando os seguintes critérios:
idade;
número de retenções;
retenção repetida no mesmo ano;
esforço desenvolvido (realização dos trabalhos de casa, qualidade do trabalho realizado,
iniciativa, assiduidade e pontualidade);
situações relevantes do aluno (pessoais, familiares e sociais).
NOS ANOS TERMINAIS DE CICLO (6.º e 9.º ANOS)
o CT deverá verificar e ponderar o trabalho desenvolvido com os alunos ao longo do ano letivo
Enquadramento legal Situação Decisão
Casos Gerais
Art.º 21.º DN n.º 3/2016, de 9 de novembro
Não apresenta classificações
inferiores a nível 3;
Apresenta classificação inferior a
nível 3 em uma disciplina;
Apresenta classificação inferior a
nível 3 em duas disciplinas
(exceto Português ou PLNM ou
PL2 e Matemática).
Aprovado
(depende ainda
dos resultados
das provas finais
de ciclo)
Alunos com NEE
DLR n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro
Alunos com Medida de Integração
Ao abrigo do ponto 6, do art.º 21.º do DLR. n.º
21/2013/M, de 25 de junho
Alunos de Percursos Curriculares Alternativos
Ao abrigo do DN. n.º 1/2006, de 6 de janeiro
Casos Gerais
Art.º 21.º DN n.º 3/2016, de 9 de novembro
Apresentar classificação inferior a
nível 3, nas disciplinas de
Português ou PLNM ou PL2 e
Matemática;
Apresentar classificação inferior a
nível 3 em três ou mais disciplinas.
Não aprovado
(em caso de
não realização
das provas finais
de ciclo)
Alunos com NEE
DLR n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro
Alunos com Medida de Integração
Ao abrigo do ponto 6, do art.º 21.º do DLR. n.º
21/2013/M, de 25 de junho
Alunos de Percursos Curriculares Alternativos
Ao abrigo do DN. n.º 1/2006, de 6 de janeiro
16. Uniformização de critérios de transição e de aprovação dos Cursos CEF Os critérios de transição e de aprovação dos Cursos CEF regem-se por legislação própria.
17. Disposições finais
Os casos omissos são objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que
possível, o Conselho Pedagógico.
Os critérios gerais de avaliação são revistos anualmente.
Os critérios gerais de avaliação são do conhecimento de todos os intervenientes no
processo de avaliação: professores, alunos e encarregados de educação.
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18. Legislação aplicável
Os critérios gerais de avaliação para o ensino básico que constam neste documento
decorrem das principais orientações e disposições relativas à avaliação das
aprendizagens no ensino básico que estão consagradas nos seguintes documentos:
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho;
Despacho Normativo n.º 3/2016, de 9 de novembro
Decreto Legislativo Regional n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro
Decreto Legislativo Regional n.º 21/2013/M, de 25 de junho
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho e a Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto
Portaria n.º 69/2019 de 26 de fevereiro.
Aprovado no Conselho Pedagógico 29 de outubro de 2019
(Sílvia Mendonça)