crise do império e primeira república
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Crise do Império e I RepúblicaTRANSCRIPT
A Crise do Império e a Primeira República
Natania Nogueira
www.historiadoensino.blogspot.com
A PROCLAMAÇÃO
• A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889, por um grupo formado por militares e civis.
• Os intelectuais adeptos do positivismo tiveram um papel importante neste processo.
• O governo provisório foi instalado tendo a frente o Marechal Deodoro da Fonseca.
O GOVERNO DE DEODORO
• Deodoro da Fonseca governou provisoriamente até 1891, quando foi eleito presidente.
• Durante este período, a Constituição da República foi escrita e aprovada.
• O Brasil entrou em uma grande crise econômica, apelidada de encilhamento.
• O encilhamento foi uma desastrosa política econômica implementada por Rui Barbosa, ministro da economia.
• A emissão descontrolada e papel moeda, liberação de empréstimos e a venda de ações de empresas que não existiam fizeram com que a bolsa de valores do Rio de Janeiro quebrasse, assim como muitos bancos e empresas, fazendo o país mergulhar numa grave crise econômica, afetando principalmente as classes populares.
O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO
• O Governo de Deodoro durou poucos meses.
• Seu autoritarismo e sua recusa em obedecer à Constituição levou à sua renuncia.
• Em seu lugar entrou o Vice-Presidente, Floriano Peixoto.
• O governo de Floriano foi marcado por revoltas e pela crise econômica.
• Floriano se preocupou com os mais pobres, congelando presos e tentando diminuir o impacto da crise sobre os mais pobres, o que o tornou um presidente popular.
• Os inimigos políticos ele conseguiu neutralizar, podendo governar quase sem oposição política.
• Durante seu governo, enfrentou duas revoltas:
A REVOLTA DA FEDERATIVA (1893-1894): ocorreu no Rio Grande de Sul, onde grupos aliados de Floriano, defensores da república federalista enfrentaram seus opositores, que desejavam o retorno do parlamentarismo, tal como existia na monarquia.
A REVOLTA DA ARMADA (1893-1894): Ocorreu no Rio de Janeiro. A marinha do Rio de Janeiro desejava novas eleições pois estava insatisfeita com o seu papel secundário dentro da República.
A REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS
• O sucessor de Floriano foi Prudente de Morais. Ele foi o primeiro presidente civil, e representante das oligarquias.
• As Oligarquias eram as grandes família, notadamente de proprietários de terras, que passaram a comandar a política no Brasil, através do CORONELISMO.
• O Coronel era um líder local que controlava a política nos municípios garantindo a eleição de deputados, senadores, governadores e presidente da República, através de fraudes e do voto de cabresto.
A POLÍTICA DOS GOVERNADORES
• Foi criado por Campos Sales.• Os governadores se
comprometiam a apoiar o governo federal, que em contrapartida não interferia nas questões políticas de cada estado.
• Era uma política de troca de favores.
POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE
- Aliança política entre Minas Gerais e São Paulo, através de seus partidos regionais, o PRM (Partido Republicano Mineiro) e o PRP (Partido Republico Paulista).
- Minas e São Paulo eram os Estados mais poderosos do Brasil.
ECONOMIA
• O Brasil era um país tipicamente agrário.• Aproximadamente 70% da população vivia no campo.• O principal produto de exportação era o café, mas
também eram exportados açúcar, cacau, borracha e algodão.
• Durante a República o café passou por sucessivas crises e o governo procurou sempre diminuir o prejuízo dos cafeicultores.
O CANGAÇO
• Movimento social ocorrido no interior do nordeste.
• O cangaceiro era um bandido social, pessoa forçada a se envolver no crime, seja por uma injustiça que lhe tenha sido causada, seja como forma de sobreviver.
• O nordeste era uma das regiões mais pobres, exploradas e ignoradas pelo governo federal.
• O cangaceiro mais famoso foi Lampião, chamado de o rei do cangaço.
A GUERRA DE CANUDOS
• Aconteceu na Bahia.• Foi um movimento messiânico, liderado por
Antônio Conselheiro.• O Arraial de Canudos (Belo Monte) era habitado
por seguidos de Conselheiro, pessoas pobres que buscavam melhores condições de vida.
• Cerca de 14 mil pessoas foram mortas pelo exército brasileiro, que atacou o arraial, a mando da Igreja e dos Coronéis.
GUERRA DO CONTESTADO
• O Contestado era uma região disputada pelo Paraná e Santa Catarina.
• Lá havia exploração de madeira e eva-mate.• Os pequenos proprietários foram expulsos de
suas terras pelas madeireiras e para a construção de uma ferrovia.
• Foram reunidos em uma comunidade por um beato, José Maria.
• A comunidade foi atacada pelas autoridades e pelo exercito brasileiro, até que se rendeu, depois de muita resistência.
REVOLTA DA VACINA
• Ocorreu no Rio de Janeiro.• A reforma urbana promovida pelo
prefeito Pereira Passos expulsou os pobres do centro da cidade.
• O Rio palco de uma série de epidemias (varíola, febre amarela, peste bubônica).
• Foi decretada vacinação obrigatória.
• A população reagiu em uma série de revoltas nas rua da cidade.
REVOLTA DA CHIBATA
• Ocorreu durante o Governo de Hermes da Fonseca.
• Marinheiros se rebelaram contra os baixos salários, péssimas condições de trabalho e castigos físicos.
• Os líderes foram presos e enviados para o Acre. Apenas dois sobreviveram, mas as suas reivindicações foram atendidas.
MOVIMENTO OPERÁRIO BRASILEIRO
• As primeiras industrias brasileiras surgiram ainda no século XIX.
• Durante a I Guerra, devido a necessidade de substituição de exportações, a industria cresceu.
• Os operário eram, principalmente, imigrates.• Os imigrantes trouxeram para o Brasil as idéias
socialistas (anarquismos, comunismo, socialismo). • O movimento operário brasileiro se baseou nas idéias
anarcossindicalistas.
• Em 1917 ocorreu uma grande greve e o movimento operário ganhou força.
• Os trabalhadores ganhavam muito pouco.• Havia exploração do trabalho de crianças e de
mulheres.• Os salários das mulheres eram metade do
salário dos homens.• Trabalhava-se de 12 a 16 horas por dia.
MOVIMENTO TENENTISTA
• Foi o primeiro grande movimento de oposição à oligarquias.
• Começou com a revolta dos 18 do Forte.• Seu ponto máximo foi a Coluna Prestes.• Os tenentes representam os anseios da
classe média, excluída das decisões políticas e do exército, cujo papel na direção do país foi se esvaziando durante a Primeira República.