criando e transmitindo 35 - fipecafi · projeto planejado pelo prof. antonio peres rodrigues filho....

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CRIANDO E TRANSMITINDO CONHECIMENTO 35 ANOS

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criando e transmitindoconhecimento

35há anos

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criando e transmitindoconhecimento

35há anos

E d i t o r a

eXPediente ››

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Heloisa Belluzzo Castro

Prof. Iran Siqueira Lima

Ana Lúcia Guimarães Neiva

Dalton Flemming

Ivete Perrone

Profa. Maria Rosa Trombetta

Profa. Silvia Pereira de Castro Casa Nova

Martin Szmick

Vera Helena Mojola Pessoa de Mello e Lara

Êxito Propaganda e Eventos Ltda.

First Press

Prol Editora Gráfica Ltda.

Equipe Editorial

Coordenação Editorial

Coordenação FIPECAFI

Projeto Editorial, Texto e Edição

Projeto Gráfico e Direção de Arte

Colaboração Especial

Fotos

Revisão de Texto

Realização

Tratamento de imagens

Impressão

FICHA CATALOGRÁFICAElaborada pela Seção de Publicações e Divulgação do SBD/FEA/USP

FIPECAFI – criando e transmitindo conhecimento há 35 anos / organizado por Heloisa Belluzzo Castro; coordenado por Iran Siqueira Lima. -- São Paulo : Êxito Editora Comunicação e Eventos, 2009. 80 p. 1. Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – História I. Castro, Heloisa Belluzzo II. Lima, Iran Siqueira.

CDD – 657

sumário ››

Primeiro caPítulo ››

a semente do futuro

seGundo caPítulo ››

sinônimo de vanGuarda

terceiro caPítulo ››

aGreGando valor

Quarto caPítulo ››

esPecialização de Primeira

Quinto caPítulo ››

conhecimento sob medida

seXto caPítulo ››

tão lonGe, tão Perto

sÉtimo caPítulo ››

PesQuisa, eterna vocação

oitavo caPítulo ››

Globalização contábil

nono caPítulo ››

o temPo não Para

Patrimônio Pessoal

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introdução ››

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bodas de coralno dia 1º de agosto de 2009, a fundação instituto de Pesquisas contábeis,

atuariais e financeiras, fiPecafi, completou 35 anos, data tradicionalmente

representada pela pedra coral.

ideal para ilustrar o espírito arrojado de todos os diretores, mestres, doutores

e colaboradores que integraram — e muitos ainda integram — sua equipe.

Perfeita para retratar o coração visionário de cerca de 40 professores da

faculdade de economia, administração e contabilidade da universidade

de são Paulo - fea/usP, que fundaram a instituição em 1974.

sob medida para mostrar que a vontade de criar e transmitir conhecimentos

não diminuiu. mesmo diante das adversidades. mesmo diante dos nãos.

Pelo contrário, os obstáculos só fortaleceram a fiPecafi.

É isso que mostra sua trajetória, retratada nas páginas seguintes.

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››Hall de entrada.Recepção do prédio da FIPECAFI.

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Primeiro caPítulo

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a semente do futuro

um edifício de doze andares, à rua maestro cardim, 1.170, na região da avenida Paulista, é o atual endereço da fiPecafi desde março de 2009. os 4,5 mil metros quadrados de área útil — ocupados na sua maioria pela fundação e divididos em amplas salas de aula, de estudo e de professores, bibliote-ca, auditório para 80 pessoas, lanchonete, área de convivência e estacionamento — centralizam as atividades desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão há 35 anos.

na nova casa, cujo hall possui pé-direito duplo, a movi-mentação é intensa: alunos entrando e saindo, professores, mestres, doutores e especialistas trocando idéias, sugestões e pareceres. o entusiasmo de quem está ali para aprender e sobretudo de quem ensina, contagia. certamente, esse era o clima em 1º de agosto de 1974, quando 40 professores, literal-mente, colocaram a mão no bolso e se uniram em prol de um projeto planejado pelo Prof. antonio Peres rodrigues filho.

Necessidade de reformulaçãoGestor e líder nato, convenceu a todos da importância de criar uma fundação que pudesse viabilizar iniciativas acadêmicas e convênios voltados para as áreas de contabilidade, atuá-ria e finanças. “o futuro era absolutamente incerto. Poucos poderiam imaginar que a fiPecafi chegaria a mais de três décadas, embora todos assim o desejassem”, revela, emocio-nado, o Prof. sérgio de iudícibus, atual presidente do conse-lho curador da fundação e personagem importantíssimo na revolução contábil, que ocorreu no brasil, na década de 1960 e “semeou” a fundação.

eis os fatos. o então jovem Prof. sérgio, ao lado do Prof. armando catelli e dos experientes Profs. alkindar de toledo ramos e José da costa boucinhas — todos integrantes do de-partamento de contabilidade e atuária - eac, da Faculda-de de Economia, Administração e Contabilidade - FEA da universidade de são Paulo - usP — sentiram a necessidade de reformular o ensino da ciência da contabilidade no brasil.

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Primeiro caPítulo ››

FEA/USPCenário da grande reforma conceitual do ensino da Contabilidade, Ciência Social voltada direta e objetivamente à figura do seu usuário, quer gestor, quer credor, investidor, governo, empregado, à sociedade, enfim. Prédio da FEA dos anos de 1970. Interpretação da Profa. Diva Pinho.

››O atual prédio, na região da Avenida Paulista, acompanha o crescimento da Fundação, cuja missão sempre será a de criar e disseminar conteúdos.

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VISIONÁRIOProf. Antonio Peres Rodrigues Filho foi o grande responsável pela criação do curso de Mestrado em Contabilidade (no formato atual), pela expansão física do EAC e também pelo início do processo de inclusão da palavra Contabilidade no nome da FEA, que só mencionava Economia e Administração. A efetiva mudança do nome da faculdade só ocorreu tempos depois, por persistência do Prof. Sérgio de Iudícibus.

Para tanto, estudaram os métodos aplicados no mercado nor-te-americano, o que fez a fea reestruturar o curso com o que havia de mais arrojado e moderno.

mais do que atualizar conceitos e a forma didática de ministrar a contabilidade, a nova grade curricular mostra-va o quanto essa ciência tinha enorme utilidade econômica e social, pois era — e continua sendo — capaz de fortalecer empresas e organizações, por meio de informações gerenciais precisas, e também de atuar de forma imprescindível no mer-cado de capitais. tal transformação veio ao encontro do espí-rito também inovador de diversos mestres, entre eles os Profs. milton improta, antonio Pereira do amaral e o já conhecido antonio Peres rodrigues filho.

da sala de aula para as empresaso resultado de toda essa mudança foi a publicação, em 1971, do livro Contabilidade Introdutória , coordenado pelo Prof. sérgio de iudícibus. a obra é composta por três volumes: li-vro-texto, livro de exercícios e manual do professor, este en-tregue gratuitamente ao docente. o conteúdo revolucionário, saía, então, do universo acadêmico para invadir faculdades, empresas e escritórios de contabilidade e auditoria do brasil, tornando-se um best-seller.

o sucesso fez surgir mais e mais projetos, mas o eac ti-nha dificuldade de colocá-los em prática, pois qualquer re-curso financeiro era filtrado pelas normas rígidas que regem o funcionamento de uma autarquia, como é o caso da usP. assim, abriu-se espaço para a criação da fundação instituto de Pesquisas contábeis, atuariais e financeiras, por inspira-ção do Prof. Peres .

Primeiro caPítulo ›› a semente do futuro

“o Prof. Peres marcou uma reunião, explicou como funcionaria a fiPecafi e a gente aceitou. ele já tinha tudo planejado. era um visionário.” Prof. ElIsEu MARTIns, um dos fundadores da FIPECAFI e atual diretor da CVM

REVOLUCIONÁRIOO livro-texto Contabilidade Introdutória, publicado pela Editora Atlas, está na 10ª edição, 3ª tiragem. Já o de exercícios, também na 10ª edição, encontra-se na 4ª tiragem.Assinam a obra com o Prof. Sérgio, os Profs. Alkindar de Toledo Ramos, Eliseu Martins, Stephen Charles Kanitz, Eduardo Weber Filho, Edison Castilho, Ramón Domingues Júnior e Luís Benatti.

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››Imagens que contam um pouco da história nesses 35 anos.

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��Primeiro caPítulo ›› a semente do futuro

“Pioneirismo, criatividade e capacidade inovadora são as características e as forças que, desde a criação do departamento de contabilidade e atuária - eac da fea/usP em 1946, sempre foram e, até hoje, constituem a marca e o singular registro da integração e dedicação de seus docentes e pesquisadores às atividades de ensino, pesquisa e extensão à comunidade, colocando-os à frente do tempo em matéria de contabilidade, atuária e finanças. foi assim, por exemplo, que em 1970 os docentes e pesquisadores do eac lançaram o livro de contabilidade introdutória, culminando com a edição de outro best-seller, o manual de contabilidade das sociedades anônimas.

como decorrência natural dessas forças e sob a visão estratégica do Professor antonio Peres rodrigues filho, os docentes do eac criaram a fiPecafi como órgão de apoio institucional e financeiro ao programa de pós-graduação stricto sensu em contabilidade, que acabava de ser ajustado às recém-criadas diretrizes e normas da coordenação de aperfeiçoamento de Pessoal de nível superior - capes do mec-

ministério da educação. os relatórios anuais, correspondentes aos 35 anos de

existência da fiPecafi, evidenciam à sociedade não só a evolução e internacionalização do conhecimento contábil, financeiro e atuarial brasileiro mas, sobretudo, sua contribuição ao desenvolvimento e crescimento social, político, financeiro e econômico do País.

a sede atual da fundação, onde se comemora os 35 anos de sua existência, é uma evidência físico-patrimonial de sua pujança cultural e financeira, ou seja, o vetor de crescimento que cabe a todos preservar e cultivar com muito carinho e dedicação.

assegurar o continuado sucesso da fiPecafi, na rota de crescimento de um novo cenário político, social, tecnológico, econômico e financeiro, mundial e globalizado, será ao mesmo tempo, uma questão de visão e de planejamento estratégico, que caberá não só a seus dirigentes, como também a todos os docentes e pesquisadores do eac ter presente em suas mentes e agenda diária de trabalho.”

depoimento do Prof. MAsAyuki NAkAgAwA, um dos membros instituidores da fiPecafi e Professor da fea/usP.

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seGundo caPítulo››

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sinônimo devanGuarda

“Grande homem, excelente pessoa, Prof. Peres enxergou a necessidade de uma alternativa para apoiar os professores do eac.” assim o atual presidente da fiPecafi, Prof. iran siqueira lima, refere-se ao grande mentor da criação da fundação, que nunca perdeu de vista sua missão: viabilizar recursos financeiros para que o docente se mantenha atu-alizado, faça pesquisas, desenvolva projetos, escreva livros e artigos, sem deixar a sala de aula, a faculdade e o foco acadêmico.

dessa forma, na agenda da fundação, sempre há cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos sobre contabili-dade, finanças e atuária, assim como projetos sob medida para atender às necessidades dos setores público e privado. “mas sem-pre com a preocupação de extrair conhecimentos para treinar e envolver os alunos dos cursos de pós-graduação”, acrescenta o Prof. eliseu martins, um dos instituidores da fiPecafi e atual diretor da comissão de valores mobiliários - cvm.

TreiNameNTos direcioNadosaliás, a cvm foi o grande primeiro parceiro da fundação. o então presidente, roberto teixeira da silva, buscava uma instituição que conhecesse as normas de contabilidade norte-americanas — já amplamente debatidas nos cursos de Gradu-ação e Pós-graduação do eac/fea — e também auxiliasse no processo de disseminação das novas técnicas implemen-tadas pela lei das sociedades por ações (nº 6.404/1976), que entrava em vigor naquele ano.

dessa parceria, surgiu outro fenômeno editorial na história da contabilidade: o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações , coordenado pelo Prof. sérgio de iudícibus, tendo como executores os Profs. eliseu martins e ernesto rubens Gelbcke. também foram ministrados cursos de treinamen-to aos auditores internos e externos da cvm, preparando-os para analisar e auditar uma companhia aberta.

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seGundo caPítulo ››

PRIMEIRAS TURMAS O primeiro curso de extensão universitária, Auditoria Geral Aplicada ao Mercado de Capitais, com 240 horas/aula, foi lançado em novembro de 1975, sob a coordenação do Prof. José da Costa Boucinhas. Em janeiro de 1976, a FIPECAFI iniciou sua turma de Contabilidade Tributária, de responsabilidade do Prof. Edmundo Éboli Bonini. E também neste ano firmou um convênio com o Banco Central, para a realização de diversos cursos exclusivos — e fechados — para seus auditores.

MEGASUCESSOSegundo Mariângela R. Russo, da Editora Atlas, o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, lançado em 1978, já teve 338.000 exemplares produzidos nessas três últimas décadas.

››O Manual, publicado pela Editora Atlas, está na 7ª edição, 6ª tiragem. A versão mais recente traz o suplemento de atualização, referente à Lei 11.638/2007, que revoga e altera dispositivos da Lei 6.404/1976.

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��seGundo caPítulo ›› sinônimo de vanGuarda

“o ponto forte da fiPecafi é a fidelidade que seus diretores e colaboradores mantêm aos ideais de seus pioneiros. Qualidade acima de tudo. Ética como pressuposto básico.” Prof. séRGIo DE IuDíCIbus, um dos fundadores da FIPECAFI

››Salas de aula do novo prédio estruturadas para atender a uma demanda crescente de alunos.

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REFERÊNCIANa década de 1970, o Prof. Eliseu lançou o livro Contabilidade de Custos, atualmente na 9ª edição, 8ª tiragem, e também o livro de exercícios, também na 9ª edição, 4ª tiragem. Foi um dos livros mais vendidos no Brasil. O livro de exercícios conta com a co-autoria do Prof. Welington Rocha.

Nome forTalecidocom essa e outras experiências, a fiPecafi foi se firmando como pioneira em soluções contábeis . sobretudo na década de 1980, quando metodologias há tempos estudadas no eac e na fundação ajudaram as companhias abertas a lidarem com as altíssimas taxas de inflação e o fracasso do Plano cruzado. uma delas foi a implantação da correção monetária integral — utilizada obrigatoriamente pelas companhias abertas du-rante uma década —, já explorada na tese de doutoramento do Prof. sérgio de iudícibus em 1966.

cada vez mais, a instituição fixava — e continua fixando! — fortemente o seu nome no mercado acadêmico e comercial, como sinônimo de competência e vanguardismo.

Órgão-irmãodurante os recessivos anos 1980, a fiPecafi também passou por uma fase difícil, como todas as organizações sem fins lucra-tivos no brasil. o Prof. iran siqueira lima teve a ideia de criar um órgão-irmão, o instituto brasileiro de Pesquisas contábeis, atuariais e financeiras - iPecafi. com os mesmos objetivos e fins, foi responsável por um suporte político-financeiro que deu fôlego suficiente para a fundação vencer seus obstáculos. o iPecafi pertence a seus associados, sendo que a fiPecafi é um deles e tem a missão de administrar o instituto. nos dias de hoje, o iPecafi funciona como um baluarte para a cons-tante evolução científica contábil.

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“Pensar na fiPecafi e na sua relação com a cvm é lembrar da própria criação desta autarquia, é retornar aos primeiros passos da lei nº 6.404/76, então chamada de a nova lei das sociedades por ações. essa lei, além de toda inovação trazida no campo do direito e das relações societárias, introduziu mudanças profundas na contabilidade das companhias abertas e fechadas.

essas mudanças, hoje absorvidas e vistas como relativamente simples face ao desafio atual da convergência com as normas internacionais de contabilidade, representavam, à época, alterações complexas no processo de contabilização e de elaboração das informações contábeis. a literatura sobre essa matéria era escassa no brasil e a necessidade, urgente. a resposta imediata veio da fiPecafi, com a edição, em 1978, do manual de contabilidade das sociedades por ações. uma tarefa extremamente difícil de implementar, mas que foi plenamente atendida.

a cvm teve o privilégio de colaborar diretamente com essa primeira edição do manual, que foi um marco na literatura contábil brasileira e desempenhou um papel essencial na orientação dos profissionais e das empresas, complementando, inclusive, a própria atividade de regulação contábil da cvm, que também dava seus primeiros passos. há ainda uma curiosidade a respeito da elaboração do manual. ele foi escrito sob contrato com a cvm, e a fiPecafi com os recursos provenientes dos direitos autorais do livro, teve condições de reembolsar os investimentos efetuados pela comissão na elaboração do mencionado manual.de lá para cá, só temos colhido bons frutos dessa parceria, e a atuação da fiPecafi tem se tornado cada vez mais relevante para o mercado e as empresas brasileiras. seu papel no comitê de Pronunciamentos contábeis e no processo de convergência de nossas normas ao padrão internacional tem sido fundamental para assegurar qualidade e rigor técnico ao trabalho realizado. Que isso continue por mais 35 anos, e mais.”

seGundo caPítulo ›› sinônimo de vanGuarda

depoimento de maria helena santana, presidente da comissão da valores mobiliários.

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terceiro caPítulo››

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aGreGandovalor

››Quinze alunos de pós-graduação do EAC/FEA analisam os balanços das empresas para o projeto da revista Exame Melhores e Maiores, da Editora Abril.

um exemplo da fixação do nome fiPecafi no mercado co-meçou há exatos 13 anos. foi quando o Prof. stephen Charles kanitz , um dos 40 professores que instituiram a fundação, abriu mão de um projeto pessoal que realizava desde a dé-cada de 1970: o gerenciamento das informações do anuário melhores e maiores, da revista exame, uma publicação da editora abril. “desde então, um grupo de 15 alunos do cur-so de Pós-graduação do eac/fea envolve-se com o projeto, analisando os balanços apresentados pelas empresas”, expli-ca o Prof. ariovaldo dos santos, também atual presidente do iPecafi, que divide a responsabilidade da coordenação com o Prof. nelson carvalho.

em 1998 a fiPecafi incluiu a “demonstração do valor adicionado - dva” na análise do desempenho das empresas para o anuário. “o objetivo é mostrar quanto a empresa gera de riqueza e como a distribui”, explica o Prof. ariovaldo, men-tor da tese inédita no brasil, sobre dva que continua: “dessa forma, é possível, por exemplo, enxergar que, mesmo com prejuízo, a empresa tem capacidade de produzir riquezas, como impostos e salários, entre outras”.

foNTes de esTudoe, para não fugir a uma das missões da fiPecafi — prestar serviços permitindo, simultaneamente o treinamento de pes-soal especializado —, o convênio firmado com a editora abril gerou a oportunidade de desenvolver mais de 300 trabalhos acadêmicos. em tempo: a fundação tem, atualmente, dados de cerca de 3 mil empresas brasileiras — entre companhias abertas e fechadas.

a parceria é tão produtiva que há três anos a instituição colabora com a elaboração do anuário exame agronegócio, também da editora abril. nele, os produtores agropecuários, as empresas fornecedoras de insumos ou prestadoras de ser-viços a esses produtores, as indústrias que compram o pro-duto agropecuário para processamento, e as que integram a

terceiro caPítulo ››

ALTA PRODUçãOO Prof. stephen Charles Kanitz, um dos professores que assinou o “clássico” Contabilidade Intermediária, é autor dos seguintes livros: Análise do Parecer do Auditor, Parecer do Auditor, Contabilidade Divisional para Estudos de Casos, Análise de Balanços, Controladoria: Teoria e Estudos de Casos, Como Prever Falências, Contribuição à Teoria do Rateio dos Custos Fixos, Indicadores Contábeis e Financeiros, e O Brasil Que Dá Certo.

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primeira etapa do processo de transformação do produto do campo são criteriosamente avaliados. oscar da TraNsparêNciaoutro projeto de avaliação empresarial que traz enorme sa-tisfação para a fiPecafi é o Prêmio transparência, reali-zado desde 2001 e rebatizado, a partir de 2005, de troféu transparência. tudo começou com a visita do Prof. álva-ro ricardino, que trabalhava na associação nacional dos executivos de finanças, administração e contabilidade - anefac, ao Prof. ariovaldo dos santos. ele propôs que os estudantes do curso de pós-graduação do eac/fea anali-sassem, em termos de informações, as demonstrações con-tábeis publicadas pelas empresas.

“nesse caso, não interessa se deu lucro ou não, mas a transparência das informações que a empresa divulga em suas demonstrações contábeis”, explica o Prof. iran siqueira lima. “um comitê formado por um representante da anefac, José ronoel Piccin, e os Profs. sérgio de iudícibus, arioval-do dos santos e nelson carvalho, todos do eac/fea e da fiPecafi, determina os parâmetros. cada vez mais as em-presas se sentem obrigadas a trabalhar, no próximo ano, com mais clareza e transparência, pois isso agrega valor a elas e a seus produtos”. o troféu transparência também conta com o apoio da serasa experian.

terceiro caPítulo ›› aGreGando valor

“o ‘troféu transparência’ é o oscar da contabilidade. todo mundo fica esperando o mês de setembro para saber quem integra a lista das dez empresas mais transparentes.”Prof. ARIovAlDo Dos sAnTos, atual presidente do IPECAFI

››Modelo do Troféu Transparênciaentregue em 2008.

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“É expressiva a contribuição da fiPecafi não só aos executivos como ao mercado financeiro, principalmente de capitais, que têm a oportunidade de usufruir de ensinamentos oportunos, consistentes e atualizados por meio de profícuos cursos, além de pesquisas e consultorias. a anefac - associação nacional dos executivos de finanças, administração e contabilidade, com seus 41 anos, e a fiPecafi, completando seus 35, entidades de referência e liderança de pensamento com excelência de conteúdo, têm o privilégio desde 1997, decorrente da análise técnica fiPecafi, por meio do prêmio anefac-fiPecafi-serasa expirian, valorizado no mercado empresarial brasileiro, de reconhecer as melhores demonstrações financeiras publicadas (companhias abertas e fechadas), criando uma nova cultura organizacional baseada na responsabilidade contábil. recente parceria anefac e fiPecafi, também integrando e desenvolvendo uma rede de executivos que façam a diferença como profissionais e cidadãos, no curso mba Controller (o primeiro mba da fiPecafi em 1994), concentrado em três grandes áreas: finanças e mercado financeiro, controladoria e contabilidade, merece ser referenciada.”

terceiro caPítulo ›› aGreGando valor

depoimento de CArlos robErto MAtAvElli, presidente da associação nacional dos executivos de finanças, administração e contabilidade - anefac.

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Quarto caPítulo››

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SOMATóRIAO Prof. Iran siqueira lima destaca que, apesar da adoção do sistema de ensino a distância, o eLearning, a videoconferência é ainda usada nas aulas da FIPECAFI. Ele também ressalta a importância da colaboração das organizações que contribuem para que os programas de educação estejam sempre atualizados e alinhados às necessidades do mercado e dos profissionais. “A FIPECAFI é uma fundação parceira.”

esPecialização de Primeira

››Salas preparadas para ministrar os 11 MBAs, reconhecidos pelo MEC.

Parceria. essa tem sido a palavra-chave, principalmente na gestão do atual diretor presidente da fiPecafi, o Prof. iran siqueira lima , orgulhoso dos 11 mbas reconhecidos pelo mi-nistério da educação - mec desde 2000.

Quatro deles — mba Controller, mba relações com in-vestidores, mba Governança corporativa e mba mercado de capitais — têm uma instituição específica, que auxilia tanto na estrutura educacional como na divulgação do curso. são eles: a associação nacional dos executivos de finanças, adminis-tração e contabilidade - anefac, instituto brasileiro de rela-ções com investidores - ibri, instituto brasileiro de Governança corporativa - ibGc e associação dos analistas e Profissionais de investimento do mercado de capitais - apimec, respectiva-mente. “assim somam-se forças. e quem sai ganhando é o estu-dante”, garante o Prof. iran, que aposta nesse formato de curso para atuar em um mercado cada vez mais competitivo.

sucesso desde o iNícioa primeira especialização, o cefin – curso de especialização em contabilidade, controladoria e finanças foi concebido de comum acordo com os bancos itaú e unibanco, inclusive sob o aspecto do conteúdo programático, sendo alguns anos de-pois utilizado, também, pelo banespa. a característica desse curso, registrado pela usP, com carga horária de mais de 500 horas e duração de quatro semestres, era a de que os alunos deveriam permanecer na universidade durante toda a sema-na, sendo que em três dias seriam ministradas aulas presen-ciais e, nos dois dias restantes, os discentes se dedicariam aos estudos, leitura e à resolução de exercícios e estudos de casos, entre outras atividades didáticas.

em 1994 foi lançado pela fundação o primeiro curso mba aberto: o mba Controller. e também para o mba aluno nunca foi problema. “logo de início já montamos duas turmas devi-do à demanda”, relembra o Prof. iran. Por conta disso, naquela época, a fiPecafi iniciou uma nova era de serviços de ex-tensão universitária. esse curso, precursor dos demais cursos

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Quarto caPítulo ››

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3�Quarto caPítulo ›› esPecialização de Primeira

“temos a grata satisfação de encontrar hoje alunos das primeiras turmas de mba em diversos cargos de direção da instituição ou de empresas ligadas à mesma, e também como membros do conselho de administração e fiscal.” Prof. GERAlDo bARbIERI, coordenador geral de cursos da FIPECAFI, da qual é membro desde 1975

››abertos, hoje oferecidos pela fundação, continua sendo um sucesso e, em 2008, inaugurou uma nova fase de sua história com a celebração da parceria com a anefac. completa assim 15 anos contando com a assinatura de duas relevantes instituições que atuam na área, o que garante constante atualização. a co-ordenação compartilhada é exercida pela Profa. silvia Pereira de castro casa nova, pela fiPecafi, e por rubens lopes da silva, vice presidente de alianças e Parcerias da anefac.

sucesso que cria oporTuNidadeso lançamento do mba Controller teve tanta repercussão que, em agosto de 1995, a fundação foi chamada para oferecer uma turma fechada para funcionários do banco do brasil, em brasí-lia (df), sob o comando do Prof. Geraldo barbieri. o professor é responsável, entre outros, por diversos cursos e turmas com o banco do brasil em várias localidades.

o sucesso expandiu-se: as turmas abertas do mba Con-troller chegaram a curitiba (Pr) e campinas (sP), com a co-ordenação do Prof. José roberto Kassai. e também a outras empresas, como copel, bradesco, mercedes-benz, Petro-bras, vale, entre outras.

e anos depois a procura por cursos ainda continua gran-de. “no momento, estou com propostas tanto para turmas de mba fechadas para instituições diferentes como para cursos de menor carga horária”, conta o Prof. Geraldo barbieri, que con-tinua: “há duas grandes vantagens nesse processo. uma é que os cursos são montados de acordo com o interesse da empresa. outra, porque ocorre intensa troca de experiências entre fun-cionários das diversas áreas da própria empresa”.

Todos ao mesmo Tempodestaca-se a adoção da videoconferência pela fiPecafi nas turmas do mba Controller com a Petrobras e a vale.

o projeto com a Petrobras teve início em 1998, e contava com aproximadamente 18 polos. “com esse recurso, o profes-sor se deslocava para a sala de videoconferência da Petrobras

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MbAs 2009• Corporate Control• MBA Controller (parceria Anefac)• MBA Controles Internos e Compliance• MBA Auditoria Interna para Instituições Financeiras• MBA Gestão Atuarial e Financeira• MBA Gestão Financeira e Risco• MBA Advisor em Finanças Pessoais

• Corporate Value• MBA Finanças, Comunicação e Relações com Investidores (parceria Ibri)• MBA Gestão Tributária• MBA Supply Chain – A Visão Estratégica, Econômica e Financeira• MBA Governança Corporativa (parceria IBGC)

• MBA Mercado de Capitais (parceria Apimec)

em são Paulo, onde estavam apenas alguns alunos e as aulas eram transmitidas para os polos, em tempo real e com possi-bilidade de interação, dos participantes que acompanhavam a programação em diversas unidades da empresa. estudantes de diferentes localidades, dispersos geograficamente assistiam aos módulos simultaneamente, sem necessidade de deslocamento”, conta o atual diretor presidente da fundação.

o programa com a vale teve a coordenação do Prof. ed-gard b. cornachione Junior e se consolidou na formação de três turmas. o programa mesclava aulas por videoconferência com semanas presenciais intensivas, nas quais todos os participantes se deslocavam para são Paulo. os alunos contavam ainda com o apoio didático pela internet, que permitia a disponibilização de material e interação. a coordenação pela vale era responsa-bilidade de João barcellos neves.

mBa aNTes era ceano início dos anos 1990 a fundação já era considerada um celeiro de inovações. logo após a “estreia” do mba Controller, surgiu também em 1994 o curso de especialização de analis-tas – Pós-Graduação em mercado de capitais, mais conhecido pela sigla cea. coordenado pela Profa. marina mitiyo Yama-moto, teve a parceria da associação brasileira dos analistas do mercado de capitais de são Paulo (abamec-sP – hoje, apimec-sP), que levou uma grade curricular de primeira qualidade aos profissionais de todas as abamecs regionais. dessa forma, pôde entregar o certificado de analista nível ii a vários participan-tes. mas, logo depois, o cea foi convertido em mba mercado de capitais, como se mantém até os dias de hoje.

aNTecipaNdo TeNdêNciasa parceria com o ibri – instituto brasileiro de relações com investidores foi estabelecida em 2001, quando o diretor de de-senvolvimento profissional marco antonio Panza procurou a fiPecafi para oferecer, em conjunto, um mba voltado para a área de ri. o curso tem sido oferecido com amplo sucesso desde então, coordenado também pela Profa. marina. “esse curso demonstra mais uma vez a preocupação da fiPecafi em atuar antecipando tendências do mercado e necessidades dos profissionais”, conforme opinião de Geraldo soares, atual presidente do ibri.

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3�Quarto caPítulo ›› esPecialização de Primeira

“a fiPecafi participa ativamente do desenvolvimento do mercado de capitais ao propor o debate de temas que são destaque nas áreas de contabilidade e de finanças, tanto no brasil quanto no exterior. no decorrer de seus 35 anos de história, conquistou sólida experiência na educação de executivos e profissionais que hoje ocupam lugar importante na comunidade financeira e fazem parte de um seleto grupo de formadores de opinião. cabe destacar a parceria de sucesso entre a fiPecafi e a apimec-sP, em que realizam há 15 anos o tradicional mba mercado de capitais.”

depoimento de rEgiNAldo AlExANdrE, presidente da associação dos analistas e Profissionais de investimento do mercado de capitais - apimec - sP.

“a história da contabilidade brasileira tomou novo rumo no ano de 1974 com a criação da fiPecafi. a entidade tem realizado contribuições relevantes para o desenvolvimento da cultura contábil, atuarial e financeira nacional. o mba ri, fruto da parceria pioneira do ibri com a fiPecafi, coroou o comprometimento das entidades em participar ativamente no processo de amadurecimento e formação do profissional de relações com investidores. desde a primeira turma, lançada em 2001, 211 profissionais — entre formados e formandos — tiveram a oportunidade de desfrutar e assimilar conceitos teóricos e experiência em um mesmo ambiente acadêmico de excelência. o ibri parabeniza a fiPecafi por seus 35 anos de contínuo sucesso”.

depoimento de gErAldo soArEs, presidente executivo do instituto brasileiro de relações com investidores - ibri.

“a parceria com o ibGc une a excelência acadêmica da fiPecafi às experiências de mercado adquiridas pelo ibGc desde sua fundação. como resultado, proporciona aos seus participantes uma formação multidisciplinar e aplicada, única no mercado brasileiro”.

depoimento de AlExANdrE di MiCEli, pesquisador sênior do inGc e professor da fea/usP e da fiPecafi.

“Parabéns pelos 35 anos! Queria dizer que ser parceiro da fiPecafi e especialmente no curso mba Controller, além de ser uma honra para a anefac, traz uma responsabilidade muito grande. o objetivo da parceria é levarmos aos alunos a visão e a experiência dos executivos da anefac buscando o enriquecimento do curso. Por outro lado procuramos o intercâmbio natural da parceria na qual os executivos envolvidos acabam por se tornarem mais aptos às atuais necessidades do mercado.”

depoimento de rubENs loPEs dA silvA, vice presidente de alianças e Parcerias.

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Quinto caPítulo››

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conhecimento sob medida

››Os cursos presenciais de curta duração têm sido bastante procurados pelos profissionais impossibilitados de se dedicar ao Cefin ou a um MBA.

sempre pensando no aluno, a fundação percebeu que um ni-cho não estava sendo atendido como deveria. “Propus, então, um curso de especialização de um ano, voltado para profis-sionais em início de carreira, em um nível anterior ao mba”, explica a Profa. silvia Pereira de castro casa nova, também co-ordenadora do mba Controller. “Para desenvolver a proposta busquei o apoio de diversos professores, em especial do Prof. alexandre assaf neto”.

a ideia foi aceita e, assim, o curso de especialização em contabilidade, controladoria e finanças - cefin, criado na dé-cada de 1990, foi totalmente repaginado. a proposta atual está sendo muito bem aceita pelo mercado e, colocada em prática, teve sua primeira turma oferecida em 2009. o curso oferece uma formação conceitual e prática ao profissional nas áreas de contabilidade, controladoria e finanças. a coordenação geral é do Prof. assaf, realizador do programa. “É uma forma de a pessoa alavancar a carreira”, avalisa Prof. iran.

aTualização dirigidamas há também, desde 2007, os cursos de curta duração – com carga horária que varia de 8 até 120 horas. “têm sido bastante procurados pelos profissionais que, no momento, não podem se dedicar a uma especialização, porém querem se atualizar, estudar e se aprofundar no conhecimento de determinado as-sunto”, explica o diretor presidente da fiPecafi, que divide a coordenação do Programa de educação executiva - edux com o Prof. luiz Paulo fávero.

“os cursos são pensados sob medida para as necessida-des específicas de executivos, empreendedores, consultores, pesquisadores e estudantes de finanças, contabilidade, eco-nomia, administração, auditoria, controladoria e atuária”, explica o Prof. iran.

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Quinto caPítulo ››

CuRsos DE CuRTA DuRAÇÃo • Aprendendo a Investir por Meio de Home Brokers• Cálculo Financeiro de Tesouraria• Contabilidade Bancária• Contabilidade de Seguradoras e Entidades de Previdência• Contabilidade para Não Contadores• Economia Brasileira: Perspectivas e Cenários• Estatística com a Utilização do SPSS• Gestão de Impostos• Gestão de Rentabilidade: Técnicas Inovadoras para a Otimização do Lucro• Governança Corporativa e Abertura de Capital• Intensivo Avançado de Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS• Matemática e Cálculo Atuarial• Matemática Financeira Aplicada aos Negócios com o Uso da HP12C• Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS• Pesquisa Mercadológica como Ferramenta de Decisão• Planejamento de Preços e Custos em Ambiente Competitivo• Preparação e Simulação para Certificação Anbid/CPA-10 (Básica)• Preparação e Simulação para Certificação Anbid/CPA-20 (Qualificada)• Previsão de Vendas• Simulação Empresarial para Empresas de Serviços• Técnicas de Modelagem e Previsão para o Mercado Financeiro

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�0Quinto caPítulo ›› conhecimento sob medida

“a fiPecafi tem um papel fundamental no mercado de capitais: formar profissionais qualificados. seus cursos de mba têm uma sólida reputação por reunirem de forma equilibrada os conceitos teóricos e as boas práticas do mercado. adicionalmente, a organização dos cursos é impecável e o corpo docente de alto nível, reforçando ainda mais a seriedade acadêmica da instituição. em especial, o mba mercado de capitais, realizado em parceria com apimec-sP, já formou ou qualificou muitos profissionais de investimento, além de prepará-los adequadamente para os exames do certificado nacional do Profissional de investimento - cnPi, exigido para o exercício da atividade de analista de valores mobiliários. temos ouvido vários depoimentos desses profissionais formados pelo mba mercado de capitais e todos eles dão conta de que o curso foi muito importante para suas carreiras, além de ter contribuído para ampliar os horizontes de conhecimento e a rede de bons relacionamentos pessoais. finalmente, é importante acrescentar que a fiPecafi tem tido participação fundamental no processo de convergência contábil para o padrão ifrs, seja por sua participação no comitê de Pronunciamentos contábeis - cPc ou pelas palestras promovidas para a reciclagem profissional no assunto”.

depoimento de luCy sousA, presidente da associação dos analistas e Profissionais de investimento do mercado de capitais - apimec nacional.

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seXto caPítulo››

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DEMOCRATIzAçãO“O eLearning aproximou a FIPECAFI de pessoas que estão geograficamente distantes e também daquelas que preferem estudar em horários pouco comuns”, destaca a Profa. Maria Rosa

tão lonGe, tão Perto

após estar em contato muito próximo e direto com a realidade de modalidades educacionais não-tradicionais, especialmente o on-line education, na University of Illinois at Urbana-Cham-paign (eua), onde pôde analisar um programa de mestrado 100% on-line, o Prof. edgard b. cornachione Júnior voltou para o brasil pronto para colocar seu projeto em prática: o ensino a distância, eLearning.

“além de ter oferecido elementos fundamentais para a construção da solução implementada na fiPecafi, minha estada abriu espaço para reflexões sobre as diferenças cultu-rais, socioeconômicas, geográficas, tecnológicas, profissionais, educacionais, entre outras, que são essenciais para o sucesso de qualquer processo de ensino e aprendizagem. em outras palavras, o êxito de um programa apoiado em desenho e ado-ção de tecnologias educacionais não-tradicionais está direta-mente conectado à capacidade institucional de interpretar a influência de tais variáveis no processo, de tal sorte que pos-sam ser utilizadas apropriadamente em favor da experiência, e não de outra forma”, explica o docente.

iNTegração ToTalo resultado é que, desde 2005, o projeto ‘eLearning fiPeca-

fi’ está a pleno vapor. com as decisões estratégicas tomadas pelo comitê de tecnologia e educação On-line, composto pe-los Profs. eliseu martins, fábio frezatti, iran siqueira lima, nelson carvalho, masayuki nakagawa, reinaldo Guerreiro e sérgio de iudícibus, e o envolvimento das Profas. silvia Perei-ra de castro casa nova e Maria rosa trombetta nos planos de ação, viabilizou-se a sua implantação no período em que o Prof. edgard retornou à illinois para o programa de Phd em Human Research Development. assim, a interação e troca de experiência mediada por tecnologias de comunicação fazem parte da gênese do eLearning fiPecafi. a intenção primor-dial de todos foi idealizar, planejar, desenvolver, viabilizar e

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seXto caPítulo ››

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implementar o eLearning de forma que atingisse um grau de envolvimento dos públicos interno e externo, ao ponto de criar uma solução que fosse a mais apropriada para a realida-de de parceiros e colaboradores. “Posso dizer que, no nosso caso, houve preocupação em desenvolver o conceito de forma coletiva e integrada, assumindo o ditado que uma andorinha só não faz verão”, comenta o Prof. edgard.

mais do que educação a distância, é proposto o conceito de “aprendizado a distância” onde o aluno é o principal ator. “o formato do curso, centrado no aluno adulto da área de negócios, além de estimular a troca de informações e expe-riências do grupo, busca o desenvolvimento da postura ativa de aprendizagem”, elucida Profa. rosa, que continua: “É utili-zado um mix de mídias complementares como: aulas virtuais, exercícios práticos, dinâmicas de grupo, textos e referências de bibliografia, bem como atividades de expansão do tema”.

acompaNhaNdo e iNTeragiNdo, sempreo longe que está perto, a humanização do virtual, a in-tegração de conceitos, mídias e metodologias de ensino, tudo isso faz dessa abordagem de aprendizagem uma expe-riência que leva inovação e praticidade às aulas, associando tecnologia a um atendimento educacional personalizado, dinamizando a relação de tempo e espaço sem perder o seu aspecto humano. a Profa. silvia dá detalhes de como tudo isso acontece: “nós acompanhamos a participação dos alu-nos nas atividades síncronas e assíncronas e, quando per-cebemos que um aluno está deixando de interagir, alguém da nossa equipe entra em contato e procura compreender o motivo desse distanciamento. É uma forma de ele saber que estamos aqui e que o entendemos como pessoa e não somente como um login.”

as interações, tanto entre professor e alunos quanto entre os próprios discentes, são valorizadas no projeto de forma pri-

“a fiPecafi está em contínua transformação. o eLearning veio quebrar tabus, transpor fronteiras.

mostra que é possível ensinar a distância sem perder a qualidade da informação nem a efetividade”.

Profa. sIlvIA PEREIRA DE CAsTRo CAsA novA, diretora de cursos da FIPECAFI e Professora da FEA/USP

��seXto caPítulo ›› tão lonGe, tão Perto

“os cursos eLearning surgem para atender às necessidades das áreas de contabilidade, finanças e atuária, com características apropriadas às novas realidades de educação e tecnologia, em atendimento às reais demandas de nossos parceiros.” Prof. EDGARD b. CoRnAChIonE JúnIoR, idealizador do projeto eLearning da FIPECAFI, professor Livre Docente da FEA/USP e coordenador do Programa de Pós-Graduação de Ciências Contábeis da FEA/USP

››mordial. Para os cursos de curta duração, além das ferramen-tas de comunicação assíncronas, também são oferecidas pa-lestras-chat em que professores especialistas tratam assuntos relevantes e atuais, nas áreas em que a fundação atua. nesses momentos os participantes compartilham experiências e in-formações entre si e com o palestrante, unindo as mais diver-sas regiões e realidades do País.

em cursos de longa duração e extensão são organizadas aulas-chat semanais onde os conteúdos tratados são discuti-dos com foco nas possibilidades de aplicação prática dos con-ceitos e teorias abordados. nessas ocasiões busca-se a cons-trução do conhecimento coletivo e aplicado sob a mediação do professor tutor de cada disciplina. nesses cursos também são organizados encontros presenciais que “buscam fortalecer ainda mais o vínculo com o aluno”, esclarece a Profa. rosa.

com a consolidação do eLearning fiPecafi mais espaço e energia podem ser dedicados aos aprimoramentos de proces-sos. “nossos próximos passos envolvem os mundos interno e externo à fundação. contato e desenvolvimento de instruto-res, tutores, bem como constante disseminação das novidades do eLearning ao nosso público interno são fundamentais para viabilizarmos a expansão do sistema. além disso, a frequente presença no mercado, o contato com os agentes que deman-dam nossos serviços e o acompanhamento das novas solu-ções educacionais e tecnológicas vão garantir a ampliação da nossa reflexão crítica sobre os programas ofertados”, declara o Prof. edgard, idealizador do projeto, que finaliza: “nós não vamos ficar parados”.

parcerias virTuais de sucessonem dá para ficar, pois o próprio mercado procura soluções práticas de qualidade para manter seus colaboradores atuali-zados. exemplo? em 16 de fevereiro de 2006, bem no início do projeto eLearning, a fiPecafi foi procurada por heider

VIDEOCONFERÊNCIAA FIPECAFI já acumulava experiência na linha não-tradicional desde 1998, quando viabilizou com a Petrobras um programa de especialização apoiado em videoconferência multiponto. “Tal implantação permitiu que a maioria dos docentes pudesse experimentar a aproximação com modalidades não-tradicionais e atestar a qualidade de tal solução”, explica Prof. Edgard.

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aquino, então responsável pela divisão de Planejamento da construtora norberto odebrecht, para desenhar um progra-ma sob medida para formação na área de controladoria e fi-nanças. começou, em sua primeira turma, como um curso de extensão, prioritariamente por eLearning, com 364 horas, distribuídas em oito meses. evoluiu, então, para um curso de especialização livre, e hoje, em sua sexta turma, tem 414 ho-ras. “a fundação mantém ainda com a odebrecht um curso de curta duração por eLearning e um convênio para participa-ção de seus integrantes em quaisquer dos cursos via internet em condições especiais”, revela a Profa. silvia.

Quem também firmou parceria on-line com a fundação foi o conselho federal de contabilidade. tudo teve início com o Projeto de disseminação das alterações introduzidas pela lei 11.638/07, que modificou a 6.404/76. os Profs. eliseu martins e ariovaldo dos santos desenvolveram uma palestra virtual com mais de duas horas de duração, de acesso livre, e com a possibilidade de envio de dúvidas que eram respondi-das por uma equipe de especialistas coordenados pelo Prof. ariovaldo dos santos. “o Prof. ariovaldo dos santos realizou ainda palestras presenciais sobre a lei em treze capitais brasi-leiras em uma verdadeira cruzada contábil”, conta a Profa. sil-via, que continua: “a parceria com o cfc evoluiu para o ofe-recimento de cursos de eLearning em condições subsidiadas para os contabilistas e, agora, pelo desenho de um programa especialmente desenvolvido para os fiscais do cfc/crcs.”

CuRsos ON-LINE• Análise de Viabilidade Econômica de Projetos• Avaliação de Empresas• Combate e Prevenção ao Crime de Lavagem de Dinheiro• Contabilidade e Tributação de Operações com Derivativos• Contabilidade Empresarial• Corporate Finance• Demonstração dos Fluxos de Caixa• Demonstração do Valor Adicionado• Derivativos• Estatística Aplicada a Negócios• Finanças Internacionais• Fundamentos de Finanças• Governança Corporativa• Matemática Financeira• Mercado Financeiro• Redução ao Valor Recuperável de Ativos• Tópicos de Contabilidade Internacional

PRoGRAMAs IN COMpANy• Programa de Extensão em Controladoria e Finanças• Programa de Especialização em Controladoria e Finanças

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��seXto caPítulo ›› tão lonGe, tão Perto

“em 35 anos de profícua existência institucional, a fiPecafi se fez credora da admiração e do respeito de quantos atuam no universo contábil brasileiro. essa feliz iniciativa dos mais brilhantes mestres, em parceria com a fea/usP, vem prestando relevantes serviços à sociedade brasileira, mormente, junto a entidades do setor financeiro, como cvm e banco central. Pioneira, em nosso meio, nos cursos denominados mba, a fiPecafi tem sido precursora e propulsora do ensino de pós-graduação, colocando o brasil em sintonia com os avanços do pensamento acadêmico mundial.

seja gerando conhecimento científico – pesquisas, artigos, livros, conferências, etc. - seja elaborando projetos técnicos em temas da ciência contábil, a fiPecafi tem honrado com dignidade e muito trabalho suas inúmeras parcerias, a exemplo da mantida com o conselho federal de contabilidade. em nome da classe contábil, felicitamos a fiPecafi, com os melhores votos de permanente sucesso.”

depoimento de MAriA ClArA CAvAlCANtE bugAriM, presidente do conselho federal de contabilidade - cfc.

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sÉtimo caPítulo››

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PesQuisa, eterna vocação

Pela disponibilidade do corpo docente, sempre estimulado pela fiPecafi a explorar novos assuntos e a escrever artigos e livros, muitas áreas estão em franca produção de conteúdo. a pesquisa é estruturada em quatro grandes linhas: controla-doria e contabilidade Gerencial; contabilidade aplicada para usuários externos; mercados financeiros, de crédito e de ca-pitais; educação e Pesquisa em contabilidade.contempla, ainda, os seguintes laboratórios e centros de es-tudo e Pesquisa:

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sÉtimo caPítulo ››

TECsI – laboratório de Tecnologia e sistemas de Informação: contribui para o desenvolvimento da sociedade, realizando pesquisas

sobre a gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação (TI) e os seus

efeitos sobre as organizações.

laboratório de Contabilidade Internacional: objetiva o constante

acompanhamento das normas contábeis brasileiras, das de vários

outros países e das normas internacionais emitidas pelo International

Accounting Standards Board – IASB.

CMF – Centro de Estudos e Pesquisas do Mercado Financeiro: é referência para o mercado brasileiro no que diz respeito à

regulamentação e ao funcionamento do mercado financeiro, abrangendo,

também, o mercado financeiro internacional.

Gecon – Gestão Econômica: sistema de informação baseado em

gestão por resultados econômicos que visa mensurar o Valor Econômico

da Empresa - VEE a qualquer momento.

logicon – Centro de Pesquisas em logística Integrada à Controladoria e negócios: estuda o que é a Logística Integrada na sua

essência, bem como o gerenciamento eficiente e eficaz dos fluxos físico-

operacionais, financeiros e econômicos dos materiais que nela ocorrem.

CMs lab – laboratório para Desenvolvimento de sistemas de Informação para Gestão Estratégica de Custos: dedica-se ao

desenvolvimento de sistemas de informações para a gestão estratégica

de custos e visa estimular e dar apoio à pesquisa orientada a temas

como Gestão e Custeio Baseados em Atividades (ABC/ABM), Custeio-

Alvo, Análise de Custos de Cadeias de Valor, etc.

Há 22 anos a publicação — que até 2001 se chamava Caderno de Estudos — é editada pelo Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP. A partir de 2009, passou para as mãos do Prof. Gilberto Martins, responsável pelo novo visual da revista. Sua missão é a divulgação de produção científica relevante na área de Contabilidade, Controladoria, Atuária e Finanças, produzida por professores, pesquisadores, alunos e profissionais do Brasil e do exterior. A seleção do material é exclusivamente baseada na qualidade e efetiva contribuição para o desenvolvimento do conhecimento nesse campo. Desde 2002, conta com uma Seção Internacional, na qual são publicados trabalhos de autores do exterior, e os artigos que recebe são avaliados pelo sistema double blind review. A conceituada publicação é avaliada pelo sistema CAPES como ‘Internacional A’.

REvIStA CONtAbILIdAdE & FINANçAS

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CADERno DE EsTuDosSeu lançamento aconteceu em 1987, sob a coordenação da Profa. Jacira Tudora Carastan (foto acima). A partir de 2001, quando o Prof. lázaro Plácido lisboa (foto abaixo) passou a ser o seu editor, foi rebatizada de Revista Contabilidade & Finanças e adquiriu nova configuração e escopo. O processo de aprimoramento do periódico fez o Conselho Editorial ser ampliado, passando a contar com vários professores de renome: três são dos EUA, um da Inglaterra, um da França, dois da Espanha e um da Argentina. Publicação quadrimestral, com tiragem de 2.500 exemplares, sua distribuição é feita a todas as Faculdades de Ciências Contábeis do País, às de várias nações da América do Sul e às africanas de língua portuguesa, aos associados do IPECAFI, a alunos dos cursos de Doutorado e Mestrado do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, além dos professores, pesquisadores e profissionais cadastrados. Atualmente está indexada à EBSCO Publishing (EUA), ao SCIELO e a SUMARIOS.A Revista Contabilidade & Finanças firmou-se no conceito da comunidade acadêmica e de pesquisadores e profissionais da área, figurando entre as publicações acadêmicas de mais elevado nível, o que foi reconhecido quando da avaliação pelo QUALIS/MEC de 2004, que lhe conferiu a classificação Nacional “A”.

50sÉtimo caPítulo ›› PesQuisa, eterna vocação

“sem a fundação, a fea e seus professores teriam enorme dificuldade de se reciclar, publicar seus livros, difundir conhecimentos e também de ter acesso à tecnologia na sala de aula.’ Prof. vAlMoR sloMsKI, coordenador dos cursos de Graduação de Ciências Contábeis a Atuariais da FEA/USP

››Cetec - Centro de Estudos em Tecnologia da Educação Aplicada à Contabilidade: tem por objetivo investigar elementos

de planejamento educacional, desenho instrucional, implementação

e avaliação de programas educacionais, especialmente ligados à área

de Contabilidade,com ênfase no uso de tecnoligias para modalidades

síncronas e assíncronas.

laboratório de Contabilometria e Atuária: dá suporte ao

desenvolvimento de modelos com a aplicação de Métodos Quantitativos

destinados a suprir as necessidades das áreas de Controladoria e Atuária

no que se refere às seguintes disciplinas: Contabilometria, Métodos

Quantitativos Aplicados à Contabilidade e Tópicos de Pesquisa em

Contabilidade.

laboratório de Pesquisas em Auditoria e Perícia Contábil: realiza

pesquisas científicas para identificar os conhecimentos humanos e os

meios eficazes para ampliar e disseminar conceitos e técnicas de auditoria

e perícia contábil, capazes de contribuir para a ética, a resolução de

conflitos e a responsabilidade social no ambiente de negócios.

Cespa – Centro de Estudos em seguros, Previdência e Atuária: suas metas são sistematizar o conhecimento atuarial do EAC, pesquisar

e investigar assuntos e temas relacionados à Atuária, produzir material

acadêmico e profissional da área, prestar assessoria e consultoria na

área atuarial, e integrar o curso de Ciências Atuariais do EAC.

laboratório de Pesquisa sobre Práticas Gerenciais: visa

proporcionar conhecimento sobre o desenvolvimento do controle

gerencial, tanto no que se refere aos artefatos como na atuação das

pessoas nas entidades estruturadas.

laboratório de Estudos em Controladoria e Gestão Tributária: agrega professores, alunos de pós-graduação, de graduação e

profissionais que têm interesse no desenvolvimento de pesquisas

na área tributária.

CEG - Centro de Estudos em Governança Corporativa: realiza

atividades de pesquisa, consultoria e educação continuada em

governança corporativa. O CEG possui uma abordagem multi-disciplinar

e foi constituído com o objetivo de ser o centro mais avançado

de estudos acadêmicos e geração de conteúdo sobre governança

corporativa do Brasil.

“EsTRAnGEIRos” no EACEm 1993, foi criada a primeira turma do curso de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade para Professores de Universidades Públicas. “Eles vinham inclusive de outros estados. Nos primeiros seis meses em São Paulo, eram avaliados para saber se tinham ou não condições de concluir a Pós”, explica o Prof. Ariovaldo dos Santos, então coordenador do curso, que carinhosamente batizou os alunos de “estrangeiros”. A iniciativa permitia que os professores se atualizassem e, depois, voltassem para casa e colocassem em prática o que haviam aprendido. E todos os custos eram bancados pela FIPECAFI. Porém, somente cinco turmas concluíram o programa. “A menina dos olhos” do Prof. Ariovaldo saiu de cena porque uma aluna do programa não foi bem no estágio de nivelamento — os seis meses iniciais — e questionou a Reitoria sobre sua exclusão. “Por fim, ela reintegrou-se ao curso normal, mas, reprovada em algumas disciplinas, não conseguiu obter o título de Mestre”, lamenta o Professor: “Depois dessa situação delicada, a Universidade achou melhor não dar continuidade à Pós”.

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CEMEC - Centro de Estudos de Mercado de Capitais: criado

por um convênio entre a FIPECAFI, o Ibmec - Instituto Brasileiro de

Mercado de Capitais, e a Andima – Associação Nacional das Instituições

do Mercado Financeiro tem o objetivo de avaliar, divulgar e promover

amplo debate sobre o desempenho e a funcionalidade do mercado

brasileiro de capitais. Será, na realidade, um grande banco de dados

que receberá informações das instituições que compõem o Sistema

Financeiro Nacional tanto do ponto de vista de captação de recursos,

quanto do ponto de vista de aplicação de recursos. Esses dados estarão

à disposição do mercado nos sites das instituições que firmaram o

convênio. A intenção futura é aproximar-se do que pode ser chamado

de uma matriz de fluxo de fundos, algo pioneiro e inédito no Brasil.

laboratório de Atuária: Seu objetivo é oferecer ao mercado

segurador de planos de saúde e de previdência uma assessoria atuarial

que compreende trabalhos de consultoria, pesquisa e desenvolvimento

de conhecimento sobre os respectivos mercados. Inclui parcerias com

órgãos reguladores e associações representativas das entidades de

mercado.

no CAlEnDáRIo InTERnACIonAlEm 2009, a nona edição do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade (que começou em 2001 como Simpósio e, dois anos depois, passou a ser Congresso) deverá receber em outubro dois grandes palestrantes conceituados internacionalmente: Frank Hartmann, da Erasmus University (Holanda), e James Ohlson, da Universidade de Nova Iorque (Estados Unidos da América). “Além deles, teremos, como sempre, palestras de professores da própria USP, de reconhecido saber e prestígio na área de Controladoria e Contabilidade”, explica o Prof. Welington Rocha, que desde 2007 é o atual coordenador geral do Congresso, cargo anteriormente ocupado por Gilberto de Andrade Martins (2001-2003) e Valmor Slomski (2004-2006). O evento de nível A, segundo critérios da Capes, recebe todo o apoio da Fundação. “O papel da FIPECAFI é vital para o sucesso do Congresso, pois dá apoio institucional, logístico e financeiro”, declara o Prof. Welington.

JoRnADA ATuARIAlA Jornada Atuarial iniciou em 2006 como iniciativa dos alunos do Curso de Graduação em Ciências Atuariais. A partir de 2007 passou a ser um evento organizado pelo EAC/FEA. O intuito da Jornada é reunir profissionais de mercado, acadêmicos e representantes do governo em um evento ligado ao mercado segurador e, de maneira mais ampla, ao gerenciamento de

riscos. Outro objetivo importante é o de divulgar o curso de Graduação em Ciências Atuariais da FEA/USP. Em sua primeira edição teve 50 participantes. No ano de 2007 esse número evoluiu para 120. Já em 2008 eram cerca de 200 participantes. “Espera-se para o futuro transformá-la em um Congresso Acadêmico, em uma trajetória similar ao do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, inclusive com a participação de palestrantes internacionais”, conforme as palavras de seu coordenador Prof. luiz Eduardo Afonso.

5�sÉtimo caPítulo ›› PesQuisa, eterna vocação

A quAsE FACulDADEEm 2001, sob inspiração do Professor Iran

Siqueira Lima, a FIPECAFI esteve muito perto

de ministrar o Curso de Graduação em Ciências

Atuariais, que não era mais oferecido pela USP,

desde 1993. Essa iniciativa levou em conta tanto

a dificuldade de a Universidade conseguir mais

recursos orçamentários para a reativação do

referido curso quanto a expressiva demanda

do mercado, no sentido de que o citado curso

voltasse a ser ministrado, inclusive para atender

às necessidades de contratação desse profissional

pelas instituições financeiras e investidores

institucionais, estes últimos já em expansão,

quer em volume de captação, quer no número

de operações mais sofisticadas. Estava tudo certo,

de infraestrutura a grade curricular, passando pela

aprovação do MEC. A FIPECAFI já havia atendido

a todas as etapas do processo de autorização

de cursos da espécie. Mas essa iniciativa não

foi convenientemente entendida pela Superior

Administração da USP e, após diversas tratativas,

o Conselho Curador da FIPECAFI resolveu não

implementar a criação da Faculdade Brasileira

de Gestão de Negócios, que abrigaria o Curso

de Graduação em Ciências Atuariais, na ocasião

totalmente aprovado pelo MEC, e o Curso de

Mestrado Profissionalizante em Ciências

Atuariais que, na oportunidade, estava em

fase final de aprovação.

Diante dessa decisão, a FIPECAFI continuou a

gestionar, com a Superior Administração da USP,

sobre a imperiosa necessidade de o mencionado

curso voltar a ser oferecido. Após diversas

reuniões, o Curso de Graduação em Ciências

Atuariais voltou a ser ministrado pela Universidade

a partir de 2006. Assim, a primeira turma, após

essa nova etapa, gradua-se no final de 2009.

Não poderia, nessa parte da história da

FIPECAFI, deixar de ser comentado, segundo

o Professor Iran Siqueira Lima, o fato de que,

caso a Fundação não tivesse descontinuado o

referido projeto, a sociedade brasileira poderia

hoje dispor de mais 125 graduados em Ciências

Atuariais, considerando a formação de turmas

semestrais de 25 alunos e, aproximadamente,

100 pós-graduados, em programa de Mestrado

Profissionalizante em Ciências Atuariais,

dando condições de oferecer ao mercado e à

comunidade acadêmica um curso de Doutorado

em Ciências Atuariais, sempre cumprindo as

normas e orientações estabelecidas pelo MEC.

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5�sÉtimo caPítulo ›› PesQuisa, eterna vocação

“Parte do amadurecimento do mercado de capitais no brasil deve-se à qualidade e seriedade dos projetos e idéias vindos da fundação. esses trabalhos e projetos da fiPecafi contribuíram de forma definitiva para uma contabilidade mais transparente e direta, o que considero indispensável para a evolução do mercado de capitais brasileiro. sem transparência não existe boa governança e sem governança não existe mercado sustentável, a longo prazo.Para exemplificar a importância da fundação no mercado, cito o comentário feito por um associado no evento sobre ifrs/demonstrações contábeis, produzido pelo ibef em conjunto com a anefac: “a ideia de fazer esse evento com a fiPecafi é perfeita, pois garante conteúdo de qualidade e pedigree ao evento”. traduzindo: a fiPecafi é uma fonte de conteúdo indispensável a qualquer financeiro e, por isso, é e será sempre uma parceira e aliada do ibef.”

depoimento de rodrigo kEdE liMA, diretor executivo do instituto brasileiro de executivos de finanças - ibef, de são Paulo.

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oitavo caPítulo››

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Globalização contábil

››Missão de propiciar condições para que a pós-graduação da área alcance uma rápida inserção no mundo acadêmico mundial.

neste exato momento, enquanto a equipe da fiPecafi co-memora os 35 anos, muitos alunos e professores do depar-tamento de contabilidade e atuária - eac, da faculdade de economia, administração e contabilidade - fea da univer-sidade de são Paulo - usP estão espalhados pelo mundo. e isso vem acontecendo desde 2006, quando foi estabelecido o Projeto para a internacionalização do Programa de Pós-Gra-duação. a missão é, como em 1974, propiciar condições para que a pós-graduação da área alcance uma rápida inserção no mundo acadêmico mundial.

a princípio, a iniciativa ainda mal começou. daqui para frente, as metas a serem conquistadas são: o intercâmbio de docentes com as melhores escolas do mundo, incluindo re-ceber e ser recebidos como Visiting Professors; a participação com trabalhos em eventos internacionais de primeiro nível; a obtenção do grau de doutoramento e pós-doutoramento no exterior para vários professores do departamento; a chance para os alunos de pós-graduação fazerem parte, futuramente, do corpo docente do eac; publicações de artigos nas revistas de mais alto nível fora do brasil, entre outras.

somaNdo forças“esse projeto só firma ainda mais o nosso objetivo inicial, pois a fiPecafi sempre foi atrás de recursos financeiros para tra-zer palestrantes de fora, mandar alunos e professores a con-gressos e simpósios. É nossa missão ‘alimentar’ essas pessoas, difundir conhecimento”, garante o Prof. eliseu martins, que completa: “não tem mais como a gente ficar de fora do cená-rio mundial”.

tal afirmação refere-se ao processo que começou a dar seus primeiros passos há dez anos, mas foi oficializado so-mente em 2005, com a criação do comitê de Pronunciamen-tos contábeis - cPc, formado por representantes das compa-nhias abertas, dos contadores, dos auditores, dos acadêmicos

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“a fiPecafi é sinônimo de desenvolvimento. ela aposta no professor: orienta-o, estimula-o, alimenta-o. a fundação vem criando um novo profissional da área contábil. mais completo, mais visionário, mais preparado.” Prof. AlExsAnDRo bRoEDEl loPEs, atualmente com 34 anos, o mais novo professor-titular da FEA e membro do Conselho Curador da FIPECAFI.

e pelo próprio governo. “a intenção foi acertar os ponteiros, porque, por exemplo, a receita federal tinha regras contábeis diferentes das do banco central e das da cvm. então todos se juntaram para apostar numa única regra”, explica o docen-te, que continua: “nossa proposta, que já incluía a convergên-cia às normas internacionais de contabilidade, virou projeto de lei e foi aprovada em 2007”. parTicipação efeTivaa partir daí, começou uma nova era. uma equipe coordenada pelo Prof. ariovaldo dos santos está traduzindo essas normas para adaptá-las no dia a dia do profissional brasileiro de con-tabilidade, enquanto o Prof. eliseu martins está revisando o texto. “a ideia é finalizar isso no ano que vem. o próximo passo é sair desse processo passivo de receber conhecimento do Comitê de Normas internacionais de Contabilidade (The International Accounting Standards Board - IASB) para o ati-vo. isto é, nós queremos ajudar, pois a nossa contabilidade tem a ensinar.”

o primeiro passo já foi dado. o Prof. amaro Gomes, ex-banco central, mudou-se para londres no dia 1º de julho deste ano para integrar o Board do iasb. mas o Prof. nelson carvalho dá notícias mais recentes. “além do amaro, um bra-sileiro colaborou de 2000 a 2007 como curador da Internacio-nal Accountanting Committee Foundation - iascf, mas outro está agora lá. um terceiro está no conselho consultivo de normas, como membro regular. eu mesmo estou no Grupo consultivo da crise financeira internacional, por indicação do próprio iasb e um doutor em contabilidade pelo eac/fea/usP acaba de ser aprovado para um período de um ano como membro regular do staff de educação e treinamento da iascf em londres, inglaterra. definitivamente, nós, do bra-sil, estamos em total sintonia com o estado da arte em conta-bilidade internacional no mundo.”

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UNIFICAçãOThe International Accounting Standards Board (Iasb) é uma entidade do setor privado, independente, criada em 1973 para estudar, preparar e emitir normas de padrões Internacionais de Contabilidade, com sede em Londres, Grã-Bretanha. É constituída por mais de 140 entidades profissionais de todo o mundo, incluindo o Brasil, representado pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Relativamente a sua estrutura, o IASB é vinculado à Fundação para o Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade, com sede em Delaware, Estados Unidos da América.

oitavo caPítulo ›› Globalização contábil

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SEMPRE À FRENTEEm parceria com a Ernst & Young, a

Fundação lançou, em 2008, o Manual de Normas Internacionais, com 364 páginas,

publicado pela Editora Atlas. O primeiro livro que trata do assunto com tanta abrangência

e profundidade vendeu 10 mil exemplares logo na primeira edição, que já se esgotou.

Por isso está sendo preparada a segunda edição, com revisão que contempla todas

as alterações emanadas do IASB desde então, bem como incorpora e comenta os pronunciamentos já divulgados pelo CPC.

Também com a Ernst & Young, está sendo desenvolvido o volume nº 2, que tratará de

normas não incluídas entre as 26 abrangidas anteriormente. A FIPECAFI não para.

“feliz é a entidade que tem parceiros que, com ela, tenham identidade e compromisso. assim é o relacionamento entre a

fiPecafi e o eac. os recursos que a fundação proporcionou para congressos, treinamento, ocupação de professores e mesmo

gastos do dia a dia sempre foram relevantes na vida do eac.”Prof. FábIo FREzATTI, chefe do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA e atual conselheiro da FIPECAFI

PIONEIROProfessor da FEA/USP, pesquisador e diretor de pesquisas da FIPECAFI, Prof. nelson Carvalho

é membro do Grupo Consultivo da Crise Financeira Internacional por indicação da IASB.

harmoNização das Normas iNTerNacioNaisa fundação há muito está engajada no processo de harmo-nização das normas internacionais. dois professores estão diretamente envolvidos nesse projeto: Nelson Carvalho e lázaro Plácido lisboa. o Prof. nelson tem participado de órgãos internacionais, tanto que presidiu o conselho con-sultivo do iasb no período de 2005 a 2008 — ele foi o pri-meiro brasileiro a ocupar esse posto. no brasil, por meio da fiPecafi, atualmente lidera trabalhos de consultoria em ifrs. Já o Prof. lázaro atua na estruturação e coordenação de cursos sobre Normas internacionais de Contabilidade.

o laboratório de contabilidade internacional que, sob a liderança de ambos, já vinha se dedicando ao estudo das normas internacionais com a intenção de dar o treinamento necessário a um grupo de professores, recebeu uma demanda especial por conta da lei 11.638. Para atender às necessidades do mercado, a fiPecafi acabou por ministrar vários cursos abertos e in company — cvm, banco central, banco itaú, bndes, banco da amazônia, banco do nordeste, KPmG, terco Grand Thornton e Petrobras são alguns exemplos.

vale destacar outro projeto do laboratório de contabi-lidade internacional, intitulado “Projeto disseminação do conhecimento”, que contribuiu de forma significativa para a ampliação do quadro de professores da fiPecafi com expertise nas referidas nor-mas internacionais.

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“desde o início de sua existência, a fiPecafi apresentou-se, no âmbito das ciências contábeis, como uma das mais profícuas entidades de estudo e pesquisa de contabilidade, possuindo em seu quadro de colaboradores os maiores expoentes da contabilidade Paulista e brasileira, divulgando suas pesquisas por meio de cursos de educação profissional continuada e de publicação de livros especializados, ombreando-se com as suas congêneres ao redor do mundo, e sempre colaborando estreitamente com os órgãos de nossa profissão, principalmente com o sistema cfc/crcs, ibracon e cPc – comitê de Pronunciamentos contábeis e com os reguladores cvm, banco central, susep, entre outros. a sua ação estende-se igualmente ao mercado de capitais, com o qual tem contribuído decisivamente para que esse setor se expanda a níveis de equiparação aos grandes países desenvolvidos, sendo essa contribuição expressa pelo grau de pesquisas efetuadas e livros publicados. assim, aos 35 anos de sua existência, podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que a fiPecafi está inserida magnificamente no contexto de toda a atividade contábil.”

oitavo caPítulo ›› Globalização contábil

depoimento de wAltEr ArNAldo ANdrEoli, presidente do instituto dos auditores independentes do brasil - ibracon - 5ª seção regional.

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o temPo não Para

››FIPECAFI, sempre pronta para receber profissionais que se envolvem e trabalham para colocar a contabilidade do Brasil em seu merecido lugar.

esse definitivamente é o lema da fiPecafi. aquele mesmo entusiasmo do Prof. antonio Peres rodrigues filho, que encantou os 40 professores, parece ser uma constante. cada ideia, cada conquista é comemorada, festejada. a fundação é, antes de tudo, feita para e por pessoas apaixonadas pelo que fazem. os professores, mestres e doutores da instituição sempre agregam para o time profissionais que também se entregam, se envolvem e arregaçam as mangas para colocar a contabilidade brasileira em seu devido e merecido lugar.

os próximos passos ? a fiPecafi já está à frente. É como diz o Prof. sérgio de iudícibus: “nós não possuímos dons premonitórios ou advindos de poderes estranhos. apenas, acompanhamos a evolução da sociedade, princi-palmente em seus aspectos econômicos. Procuramos, então, prever como a contabilidade vai se acoplar às mudanças. só isso! na verdade, nossa intuição ou visão, é mais fruto de “suor” do que de “inspiração.”

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FUTUROSempre disposta a disseminar conhecimentos adquiridos no dia a dia, com a aplicação dessa expertise nas consultorias que presta e na elaboração de pareceres técnicos para os quais é periodicamente contratada, além da constante atualização dos conteúdos programáticos dos cursos que oferece ao mercado, a FIPECAFI está ultimando o projeto a ser apresentado ao MEC para oferecer os cursos MBA na modalidade eLearning e o Mestrado Profissionalizante em Atuária e em outras áreas que compõem o objeto social da fundação.

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Patrimônio Pessoal››

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Aguinaldo de Andrade Filho

Albino Mayrink

Alecseo Kravec

Alfredo Kazuto Kobayashi

Alkindar de Toledo Ramos

Antonio de Loureiro Gil

Antonio Pereira do Amaral

Antonio Peres Rodrigues Filho

Armando Catelli

Bernardo Fontana

Cecília Akemi Kobata Chinen

Edmundo Éboli Bonini

Edson Castilho

Eduardo Weber Filho

Eliseu Martins

Erich Dietrich Lemmermann

Ernesto Rubens Gelbcke

Hirondel Simões Luders

João Tápias Olivério

Joaquim Eduardo de Almeida Magalhães

Jacob Ancelevicz

Jorge Chican

José Cláudio Curioni

José da Costa Boucinhas

José Gomes da S. Sobrinho

Keyler Carvalho Rocha

Lázaro Plácido Lisboa

Luís Alves da Silva

Luiz Benatti

Lydiberto dos Santos Villar

Manuel de Jesus Gomes dos Santos

Masayuki Nakagawa

Milton Improta

Nelson dos Santos

Oswaldo Denone

Rolf Mário Treuherz

Sérgio de Iudícibus

Sérgio Rodrigues Bio

Stephen Charles Kanitz

Waldemar Giomi

Instituidores da FIPECAFI

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Prof. Laerte de Almeida Moraes

Prof. Antonio Pereira do Amaral

Prof. Antonio Peres Rodrigues Filho

Prof. Alkindar de Toledo Ramos

Prof. Sérgio de Iudícibus

Prof. Alkindar de Toledo Ramos

Prof. Iran Siqueira Lima

Prof. Eliseu Martins

Prof. Sérgio de Iudícibus

Prof. Antonio Peres Rodrigues Filho

Prof. Sérgio de Iudícibus

Prof. Eliseu Martins

Prof. Iran Siqueira Lima

Prof. Eliseu Martins

Prof. Iran Siqueira Lima

Prof. Ariovaldo dos Santos

Prof. Iran Siqueira Lima

Presidentes do Conselho Curador

Diretores Presidentes da Diretoria Executiva

De 1974 a 1978

De 1978 a 1980

De 1980 a 1984

De 1984 a 1986

De 1987 a 1998

De 1999 a 2002

De 2003 a 2005

De 2005 a 2008

Desde 2008

De 1974 a 1980

De 1980 a 1985

De 1985 a 1990

De 1991 a 1996

De 1997 a 1998

De 1999 a 2002

De 2003 a 2004

De 2005 a 2010

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Alecseo Kravec

Alexandre Assaf Neto

Antonio Delfim Netto

Ariovaldo dos Santos

Armando Catelli

Carlos Alberto Pereira

Cecília Akemi Kobata Chinen

Diogo Toledo do Nascimento

Edison Castilho

Edmundo Éboli Bonini

Edson Luiz Riccio

Ernesto Rubens Gelbcke

Fábio Frezatti

Geraldo Barbieri

Hirondel Simões Luders

Jacira Tudora Carastan

João Domiraci Paccez

João Tápias Olivério

José Carlos Marion

José da Costa Boucinhas

José Raphael Guagliardi

Nelson Carvalho

Lázaro Plácido Lisboa

Lenita Corrêa de Camargo

Luiz Benatti

Luiz João Corrar

Lydiberto dos Santos Villar

Márcia Martins Mendes

Marina Mitiyo Yamamoto

Masayuki Nakagawa

Milton Improta

Nelson dos Santos

Nena Gerusa Cei

Reinaldo Guerreiro

Roberto Braga

Silvia Pereira de Castro Casa Nova

Stephen Charles Kanitz

Welington Rocha

William Celso Silvestre

Wlademiro Standerski

Demais Conselheiros e Diretores desde 1974

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Prof. Sérgio de Iudícibus

Prof. Alexsandro Broedel Lopes

Prof. Ariovaldo dos Santos

Prof. Diogo Toledo do Nascimento

Prof. Edgard B. Cornachione Jr.

Prof. Fábio Frezatti

Prof. Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima

Prof. Geraldo Barbieri

Prof. Gilberto de Andrade Martins

Prof. Lázaro Plácido Lisboa

Profa. Marina Mitiyo Yamamoto

Prof. Masayuki Nakagawa

Prof. Reinaldo Guerreiro

Prof. Sérgio Rodrigues Bio

Prof. Iran Siqueira Lima

Prof. Welington Rocha

Profa. Silvia Pereira de Castro Casa Nova

Prof. Nelson Carvalho

Prof. Edison Castilho

Prof. João Domiraci Paccez

Prof. Nelson dos Santos

Prof. José Roberto Kassai

Prof. Luiz Eduardo Afonso

Profa. Tânia Regina Sordi Relvas

Presidente:

Membros:

Presidente:

Diretor Administrativo/Financeiro:

Diretora de Cursos:

Diretor de Pesquisas:

Membros Efetivos:

Membros Suplentes:

Atual Equipe Diretiva

FIPECAFI

Conselho Curador

Diretoria Executiva

Conselho Fiscal

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Prof. Ariovaldo dos Santos

Prof. Geraldo Barbieri

Prof. Fábio Frezatti

Prof. Reinaldo Guerreiro

IPECAFI

Diretoria Executiva

Presidente:

Diretor Administrativo/Financeiro:

Diretor de Cursos:

Diretor de Pesquisas:

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Abel – Associação Brasileira das Empresas de Leasing

Ancor – Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias

Antunes Auditores Associados S.C.

Apply Auditores Associados S.C.

Baker Tilly Brasil Auditores Independentes S.C.

Banco Bradesco S.A.

Banco Central do Brasil

Banco do Brasil S.A.

Banco Itaú S.A.

Banco Nossa Caixa S.A.

Boucinhas & Campos Soteconti Auditores Independentes

Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo

Conde Consultoria Atuarial Ltda.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

Directa Auditores

Ernst & Young Auditores Independentes S.C.

Febraban – Federação Brasileira de Bancos

FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras

Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

Itausa – Investimentos Itaú S.A.

J.A.G. Contábil S.S. Ltda.

KPMG Auditores Independentes

L & M Consultores Associados S.C. Ltda.

Macso Legate Consultores Ltda.

Mafer Consultoria Contábil S.C. Ltda.

Magalhães Andrade S.C. Auditores, Advogados, Consultores

Mérito Auditores Independentes

PRA Consulting Ltda.

Starrett Indústria e Comércio Ltda.

Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A.

Associados: