criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

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CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PARA GESTÃO DE UMA BIBLIOTECA Gerir tabelas do sistema (XML) Existem inúmeros ficheiros e de vários tipos associados à estrutura corrente. Estes, apesar de já estarem preenchidos com dados standard podem necessitar de correções ou atualizações. Os ficheiros XML estão normalmente associados ao preenchimento de tabelas de dados predefinidos (utilizadas na recolha de dados (por exemplo, códigos de língua, país, etc) A edição das tabelas é feita através de um editor criado para o efeito.

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Page 1: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PARA GESTÃO DE UMA BIBLIOTECA

Gerir tabelas do sistema (XML)

Existem inúmeros ficheiros e de vários tipos associados à estrutura

corrente. Estes, apesar de já estarem preenchidos com dados standard

podem necessitar de correções ou atualizações. Os ficheiros XML estão

normalmente associados ao preenchimento de tabelas de dados

predefinidos (utilizadas na recolha de dados (por exemplo, códigos de

língua, país, etc)

A edição das tabelas é feita através de um editor criado para o efeito.

Page 2: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Algumas Das Iniciativas De Software Livre Para Bibliotecas

Apresentamos a seguir algumas das iniciavas de desenvolvimento de

software livre para bibliotecas que já estão em uso no mercado. Sem querer

esgotar a lista, os sistemas abaixo são relacionados como exemplos, além do

ABCD, que é o objetivo principal deste trabalho, sendo dois de origem nacional

e quatro de origem estrangeira.

Gnuteca – É um sistema de automação de bibliotecas desenvolvido pela

SOLIS – Cooperativa de Soluções Livres, com apoio da UNIVATES – Centro

Universitário de Lajeado – RS. (Fonte: http://www.gnuteca.org.br).

BIBLIVRE – Fruto de um projeto chamado “Biblioteca Livre” concebido e

proposto ao MinC – Ministério da Cultura pela SABIN – Sociedade de Amigos

da Biblioteca Nacional e PEE/COPPE/UFRJ, desenvolvido valendo-se da Lei

Rouanet (Lei 8.313/91), contando com o patrocínio da IBM, na primeira fase

(Versão 1.0), e do Grupo Itautec, na segunda fase do projeto (versão 2.0).

(Fonte: http://www.biblivre.ufrj.br/).

KOHA – É considerado o primeiro Sistema Integrado de Bibliotecas de

código aberto Criado em 1999 por Katipo Communications para a Horowhenua

Library Trust na Nova Zelândia, (Fonte:

http://en.wikipedia.org/wiki/Koha_(software).

Greenstone – É um software para criar e distribuir coleções de uma

Biblioteca Digital. Foi produzido pelo Projeto da Biblioteca Digital da Nova

Zelândia, na Universidade de Waikato, (Fonte: http://www.greenstone.org/)

Catalis - Software livre utilizando a tecnologia CDS/ISIS. Criado pelo

Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de la República

Argentina (CONICET).

(Fonte: http://inmabb.criba.edu.ar/catalis/catalis.php?p=licencia)

Page 3: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Open Marcopolo – Mantido pela Universidad Nacional de Entre Ríos,

na qual abriu o seu código fonte a partir de uma junta de bibliotecários, que

acabou batizando o projeto de "Open Marcopolo". Seu sistema de banco de

dados é CDS/ISIS. (Fonte: http://marcopolo.uner.edu.ar/index.htm).

Page 4: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

ABCD – Sistema Integrado de Automação de Bibliotecas e Centros

de Documentação

Suas origens e conceção

Como já foi dito inicialmente, o CDS/ISIS foi criado pela UNESCO para

auxiliar na informatização de bibliotecas com poucos recursos financeiros ou de

países em desenvolvimento. Como solução barata, o MicroISIS passou a ser

adotado em diversos países como sistema de entrada e recuperação de dados

Bibliográficos. A evolução do ISIS foi bastante promissora até a chegada da

Internet. Com a consolidação da cyber-cultura, programas como o MicroISIS ou

Winisis começaram a instigar uma cobrança sobre a sua evolução para

a Web.

Ferramentas como o Google, acabaram por criar uma nova cultura na

sociedade no que diz respeito à forma de pesquisa. As bibliotecas

necessitavam colocar seus catálogos on-line, porém aquelas que utilizavam

WinISIS, por exemplo, não tinham meios de fazê-lo.

Em 1996 a BIREME ensaia seus primeiros passos para a evolução do

CDS/ISIS para a Internet, é criado o WXIS ou wwwISIS. Um componente

desenvolvido com a linguagem C que atua entre o CGI (Common Gateway

Interface) e o servidor web, juntamente com o CISIS que é um composto de

scripts que executam as operações básicas como: a recuperação de uma faixa

de registros, pesquisa, listagem de chaves do dicionário, bloqueio de registros,

inclusão e atualização de dados, exclusão de registros e funções de controle:

status, geração de dicionário e desbloqueio.

Com a criação do WXIS começaram a surgir vários programas CDS/ISIS

para web, porém, não passavam de módulos simples de catalogação e

ferramentas complementares para publicação de OPACs (Online Public Access

Catalog).

Page 5: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

À medida que a Internet e as linguagens de programação foram

evoluindo, os hábitos do usuário final foram sendo alterados. As bibliotecas

precisavam alcançar seu usuário pela Internet, mas isto não era impossível

com o WinISIS e com a dificuldade de criação de uma ferramenta utilizando os

componentes do wwwISIS não ser uma das tarefas mais simples para os

bibliotecários, estes acabaram adotando softwares comerciais ou gratuitos

mais inferiores.

Mesmo com a criação destas ferramentas ISIS para a web, foram

surgindo alternativas também para a publicação de catálogos em bancos de

dados relacionais como o MySQL. Soluções simples através do uso do XML

gerado no WinISIS foram realizadas, na Bibliotheca Rio-Grandense

(www.bibliotecariograndense.com.br), no Rio Grande do Sul, apesar de não

funcionar em tempo real.

Em maio de 2006 a UNESCO recebeu um grupo de especialistas da

BIREME para ouvir deles uma proposta de um novo software ISIS programado

com as linguagens contemporâneas, de código aberto e que fosse compatível

com as antigas bases de dados dos tempos do microISIS e que mantivesse os

recursos da linguagem de formatação e de definição de bases de dados do

CDS/ISIS. A proposta foi aprovada e a partir disto dava-se início à construção

de um novo sistema integrado para bibliotecas.

Já batizado de ABCD por Abel Packer, diretor da BIREME, o programa

foi apresentado ao mundo durante o evento conhecido como ISIS III, em

setembro de 2008, para que vários usuários do mundo todo pudessem

colaborar com críticas e sugestões sobre o sistema. Neste evento também foi

lançado um documento chamado Declaração do Rio para o Futuro do ISIS, que

visa a abertura do código fonte do CDS/ISIS para que seu desenvolvimento

seja contínuo e descentralizado. Desde esta data o software ABCD vem

passando por diversas transformações e colaborações para sua melhoria.

Page 6: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

SUGESTÕES - GUIA DE UTILIZAÇÃO RÁPIDA

Criação de uma biblioteca

• Entrar em Administração e Gestão de Acessos / Gerir Bibliotecas

• Clicar em “Adicionar”.

• No caso de se tratar de uma alteração, clicar em.

a) Separador “Identificação”

• Preencher os campos com a sigla, nome e departamento (caso exista) da biblioteca.

b) Separador “Contactos”

• Preencher os vários campos. O email é um campo de preenchimento obrigatório.

c) Separador “Dados Técnicos”

• Fica automaticamente fixado o utilizador que criou os dados de identificação da biblioteca, bem como a data em que o fez.

• É possível ativar ou desativar a biblioteca, fazendo com que a catalogação e o empréstimo possam ficar suspensos. Basta clicar em “Ativa” ou em “Não ativa”.

• Pode ser colocada uma data de fim, a partir da qual a biblioteca fica automaticamente Não ativa. A data de início é colocada pelo sistema e é coincidente com a data de criação dos dados de identificação da biblioteca.

d) Separador “Observações”

• Pode ser usado para colocar notas, chamadas de atenção, etc.

e) Separador “Bases de Dados”

• Clicar em “Adicionar”. No caso de se tratar de uma alteração, clicar em

• Selecionar as bases que se pretendem adicionar.

• Colocar posteriormente um visto por baixo de “Empréstimo”, de modo a

permitir que se façam movimentos naquela base.

• Clicar em “Guardar”, no canto superior direito da janela.

Page 7: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

CRIAR UMA BASE DE DADOS

• Entrar em Administração e Gestão de Acessos / Gerir bases de dados.

• Clicar em “Adicionar”.

• No caso de se tratar de uma alteração, clicar em

• Para remover a base, clicar em

a) Separador “Identificação”

• Preencher o campo “nome” com a designação da base de dados.

• Em “tipo” e “categoria” pode-se especificar de que base se trata. Ex:

Tipo: Testes; Categoria:

Pessoal.

• O campo “descrição” permite que se descreva a base de dados em

causa, fazendo algumas observações.

b) Separador “Dados Técnicos”

• Fica automaticamente fixado o utilizador que criou os dados de

identificação da biblioteca, bem como a data em que o fez.

• Em “formato”, é possível escolher o formato da base de dados. O mais

habitual é o formato Unimarc, no entanto está disponível também o Marc21,

bem como outros formatos específicos para determinadas áreas (ex: Bibliolex).

• Em “Key Words”,

• Caso pretenda criar a base de dados num Servidor SQL diferente do

principal deve indicar o IP do Servidor, o utilizador de administração do SQL

Server e respectiva palavra-passe.

c) Separador “Bibliotecas”

• Podem-se adicionar ou remover as bibliotecas nas quais a base de

dados irá estar disponível.

• Clicar em “Guardar”, no canto superior direito da janela.

Page 8: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

BARRA SUPERIOR DO MÓDULO “ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE ACESSOS

Menu “Aplicação”

• Opção “Página inicial”: permite que a qualquer momento se possa

voltar à página inicial do Módulo de Empréstimo.

• Opção “Fechar este Módulo”: fecha o Módulo de Administração.

Menu “Bibliotecas”

• Opção “Gestão de Bibliotecas”: é uma alternativa à entrada pela página

inicial do Módulo de Administração / Gerir Bibliotecas

Menu “Bases de Dados”

• Opção “Gestão de Bases de Dados”: é uma alternativa à entrada pela

página inicial do Módulo de Administração / Gerir Bases de Dados

Menu “Utilizadores”

• Opção “Gestão de Utilizadores”: é uma alternativa à entrada pela

página inicial do Módulo de Administração / Gerir Utilizadores.

Page 9: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Base de Dados

Enriquecendo a possibilidade de pesquisa, estão indicadas algumas

bases de acesso público e gratuito. As Bases de Dados apresentam

referências bibliográficas ou resumos ou texto completo de artigos de

periódicos.

Ação Educativa (www.acaoeducativa.org.br)

Apresenta referências bibliográficas na área da Educação

Accessus/CPDOC (www.cpdoc.fgv.br/comum/htm)

Accessus é uma base de dados composto de manuscritos, impressos,

fotos, discos, filmes e fitas, na área de história e ciências sociais. O usuário

poderá fazer suas buscas pelo tipo dos documentos (textual, audiovisual,

livros...), por assunto, título, autor e data de produção. A consulta é gratuita

bastando, apenas, que o usuário se cadastre.

Banco Político das Américas (www.georgetown.edu/pdba)

O banco de dados políticos das Américas é do Centro de Estudos

Latino-Americanos da Georgetown University e o principal objetivo é

desenvolver uma completa fonte de informações políticas em forma de

documentos e estatísticas acessíveis a todo Mundo através da internet.

Base Mercúrio (www.senac.br/sics/mercurio)

Formam um conjunto de bases de dados disponíveis com acessos livres

em várias áreas do conhecimento. É atualizada periodicamente e seu universo

temático compreende as áreas de comércio, serviços, formação profissional,

trabalho, turismo, administração, moda, beleza, hotelaria, saúde, decoração,

varejo, design de interiores e fotografia, entre outras.

BDTD – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (www.ibict.br);

BVS – Biblioteca Virtual em Saúde (www.bireme.br);

CCN - Acesso ao Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas

do IBICT. (www.ibict.br);

COCHRANE (http://cochrane.bireme.br)

O acesso à Biblioteca Cochrane através da Biblioteca Virtual em Saúde

(BVS) está disponível para todos os profissionais de saúde e de informação da

América Latina e Caribe. Inclui a versão original completa, com link ao texto

completo de revisões sistemáticas traduzidas ao espanhol, quando disponíveis.

Page 10: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Todas as bases de dados da Cochrane podem ser pesquisadas através de

uma interface trilingue (português, espanhol e inglês), desenvolvida pela

BIREME

Domínio Público (www.mec.gov.br/dominiopublico)

Acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos,

sons, imagens e vídeos);

Editora Plenum - http://www.plenum.com.br/index.php

Eric Digests Database (www.ericfacility.net/ericdigests/index)

A base de dados ERIC Digests é constituída por relatórios em texto

integral sobre temática de interesse para as ciências da educação.

IPEA (www.ipeadata.gov.br)

Base de dados macroeconômicos. Facilita o acesso às estatísticas

brasileiras e promove a divulgação dos estudos e pesquisas do IPEA. É

disponibilizado como uma prestação pública de serviço pelo IPEA e seu

conteúdo é considerado informação pública que pode ser livremente distribuída

e copiada, resguardando-se a obrigatoriedade de citação da fonte IPEADATA

por parte do usuário.

INTAL (www.iadb.org/intal/portugues/p-default.htm)

O Centro de Documentação INTAL (CDI) possui uma coleção altamente

especializada em Integração e Comércio na América Latina e Caribe.

PERIE (www.eco.unicamp.br / wwwisis/formulario.asp)

Base de dados de documentos sobre Economia. Apresenta referência

bibliográfica de artigos de periódicos nacionais de Economia; Relatórios de

Pesquisa; Vídeos; Publicação Seriada; Folhetos de Economia.

ProLEI (prolei.cibec.inep.gov.br/prolei)

Programa de Legislação Educacional Integrada. Base de dados sobre

legislação federal, na área de políticas educacionais. Apresenta texto completo.

PROSSIGA (www.prossiga.br/basesdedados)

Bases de Dados Brasileiras na Internet é um serviço de informação

criado pelo Prossiga - Programa de Informação e Comunicação para Ciência,

Tecnologia e Inovação, que visa reunir e facilitar o acesso aos arquivos

eletrônicos da produção científica nacional, disponibilizados na Internet.

Page 11: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

PROQUEST (www.proquest.com.br) É uma Base de Dados de

periódicos internacionais, indispensável às áreas de Administração, Economia,

Contabilidade e afins, que provê cobertura detalhada sobre assuntos

empresariais, tendências, e uma variedade de outros tópicos. Oferece mais de

1.800 títulos de periódicos indexados, com resumos de 25 a 150 palavras. Os

usuários também têm acesso ao texto completo de mais de 500 revistas.

(acesso gratuito temporário para avaliação);

SciELO (www.scielo.br)

Biblioteca virtual que abrange uma coleção selecionada de periódicos

científicos. Apresenta texto completo de artigos de periódicos nas áreas de

ciências sociais, psicologia, engenharia, saúde, biologia, botânica, veterinária,

etc.

UNESDOC (unesdoc.unesco.org/ulis/index.html)

Base de dados que permite o acesso às publicações da UNESCO em

texto integral

USP – Teses (www.teses.usp.br)

Disponibiliza as teses e dissertações defendidas na USP para consulta

ou download.

CRP - Catálogo da Rede Pergamum

Através deste serviço exclusivo do Pergamum o usuário tem acesso as

informações bibliográficas das instituições que possibilitam o acesso aos seus

acervos por meio de uma única ferramenta de busca.

Page 12: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Informatização de uma biblioteca

“Aderir a este movimento e integrar-se nele significa mais do que

simplesmente reconhecer essa emergência e rapidamente adoptar algumas

soluções”, citando J.A.Furtado2. Esta mudança nas bibliotecas é por um lado

inevitável, como já foi referido, e por outro lado será a responsável pela

transformação do papel tradicional da biblioteca num espaço mais dinâmico,

com competências e serviços mais amplos através da absorção e domínio da

tecnologia. Mas o domínio e introdução de tecnologias não significa apenas

automatização de funções já existentes.

As bibliotecas têm que continuar a cumprir a sua missão como “porta de

acesso local ao conhecimento e centro local de informação”3. A biblioteca deve

continuar a dar acesso aos livros impressos, mas deve também proporcionar

acesso aos novos médias e redes e deve ajudar os utentes no uso desses

meios. As bibliotecas têm de fazer face à multiplicação das fontes de

informação, em particular electrónicas e, principalmente, à Internet,

multiplicação essa que origina uma expansão sem precedentes do “universo

bibliográfico”.

Como é que uma biblioteca consegue isso?

Com software adequado e um sistema informático para gestão de

bibliotecas versátil e de interface amigável, as bibliotecas vêem os seus

serviços, como foi dito, automatizados e melhorados, não esquecendo de

incluir as outras tecnologias necessárias para dar resposta às exigências do

público em matéria de novos recursos de informação em formato digital. Tudo

isto vai permitir-lhes, primeiro, o trabalho técnico facilitado e a gestão

documental mais eficaz. Por outro lado, através da optimização do acesso a

todos os tipos de informação assiste-se a uma maior disseminação dessa

mesma informação, e a pesquisa e consulta de material bibliográfico serão

mais fáceis e rápidas.

Page 13: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Quais os programas que lhe permitem estas facilidades?

Existem no mercado vários produtos, conhecidos como SIGBs (Sistemas

informáticos de Gestão de Bibliotecas) que permitem a gestão integrada

de uma biblioteca , dando resposta a quase todas as suas necessidades.

Dos sistemas existentes seleccionou-se seis cujas características

principais depois de analisadas e resumidas se apresentam de seguida.

PORBASE 5

O sistema Porbase 5, desenvolvido pela Biblioteca Nacional, tem como

objectivo satisfazer os requisitos de gestão bibliográfica de uma biblioteca ou

serviço de documentação, genéricos ou especializados. Oferece um conjunto

alargado de serviços com interface amigável, em ambiente Windows. Pretende

ainda oferecer melhores condições para promover a cooperação entre

bibliotecas, possibilitando quer a integração de sistemas locais entre si através

da Internet, quer a integração destes com sistemas e serviços da BN. É um

sistema modular composto pelos seguintes módulos:

- Catwin – módulo de catalogação com uma configuração segundo o

formato UNIMARC, acompanhada por uma colecção variada de folhas de

recolha. A sua utilização não obriga, no entanto, ao conhecimento da

codificação UNIMARC, sendo adequado para vários graus de utilizadores.

- Usewin – módulo de circulação e empréstimo adequado às políticas de

empréstimo de vários tipos de bibliotecas e centros de documentação.

- Aquwin – módulo de aquisições com gestão Kardex que controla e

automatiza o processo de recepção de encomendas, incluindo a emissão de

reclamações aos fornecedores, devoluções e cancelamentos.

- Pacwin – módulo de pesquisa local, com uma inovadora filosofia de

navegação e integração com o módulo de reservas Usewin. Os resultados

Page 14: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

podem ser apresentados em formatos próprios, com grande flexibilidade na

visualização e ordenação dos registos.

- Pacweb – módulo de pesquisa para a Internet, para bibliotecas com

servidor em linha na Internet. Este módulo tenta reproduzir o mais possível o

potencial do Pacwin, com acesso directo a índices e possibilidade de

configuração da apresentação dos resultados. Pode ainda ser integrado com o

sistema de circulação e empréstimo, permitindo à biblioteca oferecer aos seus

leitores esse serviço na Internet.

- CDS/Isis – sistema de gestão de bases de dados bibliográficos para

Microsoft Windows, que suporta todas as funcionalidades de memorização,

pesquisa, impressão e salvaguarda de registos.

DOCBASE

O Docbase é uma aplicação modular incorporando todos os programas

e bases de dados necessários à implementação e desenvolvimento de

projectos de informatização de unidades documentais. É uma aplicação

integrada composta por uma base de dados bibliográfica central e por módulos

de gestão que realizam operações complementares de aquisições, publicações

em série com kardex, empréstimo e linguagens documentais. A gestão de

dados é feita por um conjunto de programas complementares que realizam

funções de edição, criação de catálogos, bibliografias e índices, troca de

registos, seguranças, associações multimédia (imagem, texto, som), conversão

UNIMARC, configurações de sistema, atribuição de passwords, definição

de tarefas por perfil. Os interfaces são amigáveis para o utilizador

apresentando em janelas dinâmicas, os modelos de recolha de dados com

secções específicas de tratamento da informação bibliográfica e multimédia,

visualização e pesquisa, tabela de campos e informação estatística.

Os módulos que o compõem são os seguintes:

- DocBiblio – módulo de gestão de informação bibliográfica, segundo a

descrição ISBD.

Page 15: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

- Módulo de gestão de empréstimos - cujas funções são: empréstimo e

devolução por código de barras e manual; renovações; histórico de

empréstimos; avisos de atrasos; cálculo de multas; etc.

- Módulo de gestão de linguagens documentais - este módulo constitui

um poderoso recurso de criação de linguagens documentais, terminologias,

glossários e classificações. Permite a criação de níveis hierárquicos do modelo

de dados, permite o estabelecimento de relações associativas e de substituição

bem como a tradução manual de termos para as línguas da Comunidade

Europeia, com a finalidade de troca de dados e acesso à informação, via

Internet.

- Módulo de gestão de aquisições - que realiza todas as operações

relacionadas com o processo de aquisição desde a proposta, encomenda,

reclamações, recepção, integração dos registos na base de dados bibliográfica

e actualização de saldos orçamentais. Este módulo funciona em interacção

com outros módulos de gestão como o de informação documental e gestão de

publicações em série.

- Módulo de gestão de publicações periódicas - que realiza as funções

de gestão de assinaturas de séries e interage com os módulos de gestão de

informação documental e o de aquisições. Os registos bibliográficos são

criados no módulo de gestão de informação documental segundo as normas

ISBD.

- DocWeb – este módulo foi desenvolvido por forma a disponibilizar a

pesquisa dos conteúdos bibliográficos, internamente através da sua Intranet e

para o exterior disponibilizando o acesso via Internet.

Este programa possui ainda módulos específicos para gestão de

arquivos e museus e de descrição bibliográfica de legislação e jurisprudência.

Page 16: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

BIBLIOBASE

O Bibliobase é um dos produtos para gestão de bibliotecas, normalizado

em formato UNIMARC, tal como os outros e como está definido pela

parametrização Porbase da Biblioteca Nacional facilita e garante a cooperação

entre bibliotecas. Funciona também em sistema modular e em ambiente gráfico

amigável Windows. É composto pelos seguintes módulos:

- Módulo de catalogação e pesquisa – para criação de registos

normalizados em formato UNIMARC, facilitando e garantindo a cooperação

entre bibliotecas, tornando a recolha de dados simplificada sem necessidade

de introdução manual de qualquer informação codificada. Possui opções de

importação e exportação de registos em formato ISO 2709, garantindo a troca

transparente entre sistemas.

- Módulo de circulação e empréstimo – permite controlar um tipo de

operações que constituem a rotina vital de uma biblioteca automatizando a

gestão do empréstimo, fornecendo ao mesmo tempo indicadores que poderão

alterar procedimentos ou orientar o responsável pela biblioteca na tomada das

melhores decisões de gestão de rotinas e novas aquisições.

- Módulo de impressão de códigos de barras – permite imprimir a partir

do módulo de circulação e empréstimo ou da Porbase, códigos de barras.

- Módulo de pesquisa local (OPAC) – permite disponibilizar aos

utilizadores uma interface apenas de consulta de fácil utilização e

parametrização, permite a consulta de múltiplas bases de dados administradas

pelo módulo de catalogação e pesquisa.

- Módulo de detecção de registos duplicados – permite detectar registos

duplicados numa base de dados ou durante a importação de registos.

Page 17: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

GIB

O Gib é um sistema de Gestão Integrada de Bibliotecas, modular e

integrado para plataformas Windows, que permite manter múltiplas bases de

dados usando UNIMARC. Abrange todas as necessidades de processamento

de informação de uma biblioteca, com os seguintes módulos do sistema:

- Módulo de catalogação – permite a catalogação em formato UNIMARC,

com ficheiros de autoridade, captura automática de registos, catalogação

assistida, formulários parametrizáveis de entrada e/ou alteração de dados.

- Módulo de circulação e empréstimo – possibilidade do utente consultar,

via www, os seus empréstimos, renovações, reservas e filas de espera via

www (através do OPAC), gestão de operadores e níveis de operação

- Módulo OPAC via Web – possibilidade de acesso ao texto integral ou à

videoteca/ audioteca a partir do catálogo, combinação de diferentes pesquisas

usando operadores boleanos.

- Módulo de controlo de periódicos – suporta as funcionalidades de

Kardex, reclamações automáticas via correio electrónico ou listagem.

HORIZON

O sistema de gestão de informação Horizon fornece uma variedade de

excelentes ferramentas, em interfaces amigáveis, por módulos para satisfazer

as necessidades de qualquer biblioteca. Módulos tais como:

- Catalogação – que fornece ferramentas que permitem uma gestão

simples da base de dados bibliográfica do sistema. Este módulo inclui o

protocolo Z39.50 e um editor em formato MARC para os registos e uma

funcionalidade que lhe indica os artigos mais populares da base de dados.

Page 18: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

- Circulação – que simplifica as funções de empréstimo, saídas e

devoluções, importação e exportação de dados do utente, notificações e

controlo dos inventários.

- Controlo das publicações em série – este módulo permite a gestão das

publicações em série e permite ao utente através do Portal de

informação do Horizon pesquisar o que pretende ou que o item lhe seja

encaminhado.

- Aquisições – este módulo permite encomendar novos artigos em linha

e

acelerar a sua circulação. Inclui também uma função para geração de

estatísticas de utilização e selecção por via electrónica.

Além destes módulos, o Horizon oferece uma série de acessórios e

módulos

adicionais para melhorar as funcionalidades específicas do sistema de

acordo

com as necessidades de uma biblioteca tais como:

- Recuperação de dividas – identifica automaticamente os utentes em

atraso e informa.

- Gestão dos médias – simplifica o processo de planificação das salas de

reunião, do material multimédia e outros recursos ou eventos específicos

da biblioteca.

- Módulo de reservas – permite ao utente reservar um artigo. Ou

controlar

o empréstimo de artigos reservados.

- Empréstimo inter-bibliotecas – como cada biblioteca não possui todos

os

recursos pedidos pelos utentes, a solução é o empréstimo

interbibliotecas.

ALEPH

É um sistema amigável integrado para gestão de bibliotecas e centros

de

documentação. Os módulos integrados incluem: catalogação,

aquisições,

Page 19: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

circulação, publicações em série, empréstimo entre bibliotecas, OPAC,

etc.

- Catalogação – a chave deste sistema é a catalogação com controlo de

autoridades extensivo, disponível em formato MARC e que permite

acelerar o processo de catalogação, pois, qualquer alteração introduzida

nos registos é automaticamente actualizada no catálogo.

- Web e GUIPAC – interface para pesquisa web que permite ao utilizador

aceder à informação através de log in ou com acesso directo a pontos

definidos pela biblioteca. Os utentes podem usar vários filtros na

obtenção dos resultados: por importância, por datas, língua, etc. Podem

também combinar tipos de pesquisa. O próprio utente, através deste

módulo, pode ter acesso aos seus dados e verificar multas,

empréstimos, reservas, etc.

- Aquisições – este módulo permite a gestão de aquisições e recepção

de

encomendas, gestão de fornecedores e ainda a gestão orçamental.

- Circulação e empréstimo – baseia-se na política de empréstimo flexível

que inclui dados do utilizador, dos artigos e calendário que permite

10

estabelecer data de entrega e prazo. Permite ainda o cálculo de multas

e aviso das mesmas, assim como gerar estatísticas e relatórios.

- Publicações em série – em formato convencionado, este módulo

realiza

todas as funções de gestão de assinaturas de séries, assim como a sua

actualização no catálogo.

- Empréstimo inter-bibliotecas – este módulo de empréstimo

interbibliotecas

e gestão de entrega de documentos oferece a

funcionalidade de um sistema automatizado e integrado que fornece

tanto aos utentes como aos bibliotecários acesso a uma grande

variedade de artigos que não se encontram no sistema local. Este

módulo automatiza, estandardiza e facilita todas as funções do

empréstimo entre bibliotecas.

Page 20: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

BIBLIOTECA ESCOLAR E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Atualmente o uso e a transferência de informação vêm sofrendo uma

série de mudanças nas últimas décadas, devido à era do conhecimento. A

gestão da informação vem reforçando esse período e dando o devido suporte

para administrar, organizar e compartilhar a informação e o conhecimento.

Considerando a afirmação de Davenport (2004, p. 14)

A gestão da informação trata essencialmente de como coletar,

armazenar, consultar, distribuir e explorar a informação no interior das

organizações e nas redes de fornecedores, clientes e outros parceiros que,

cada vez mais, tomam parte da economia moderna.

Nessa perspectiva, a maior vantagem competitiva na nova economia é o

investimento em pessoas, e para que isto ocorra é necessário que estas

saibam reconhecer uma informação relevante, e a usem de maneira eficaz. Por

isso, a preocupação com a coleta, armazenamento e disponibilização da

informação.

O uso estratégico da informação é a alavanca para estimular e gerar

conhecimento dentro de uma organização. Sem informação não há

possibilidade de se estabelecer alternativas na tomada de decisão, não há

como gerar conhecimento.

Se a informação é um bem tão precioso para qualquer tomada de

decisão e para a sobrevivência de uma empresa, por que se investe tão pouco

em educação básica?

Por que fala-se tanto em gestão da informação e do conhecimento e

pouco se investe em escolas e em bibliotecas? Já que o berço do exercício de

se trabalhar com a informação é a biblioteca escolar, por que não investir mais

nas mesmas?

A escola prepara o educando para o convívio em sociedade. Para que

esta possa relacionar-se satisfatoriamente com as questões do seu cotidiano,

Page 21: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Antunes (2001), defende que a escola deve propor atividades que levem o

aluno a desenvolver certas habilidades, dentre as quais a de ser capaz de

debater, deduzir, analisar, interpretar, provar, concluir, conceituar, demonstrar,

refletir, criticar, sintetizar, reproduzir, solucionar problemas, pesquisar. Ao

serem estimulados a trabalhar tais habilidades, os educandos precisarão tomar

distância do aprendizado centrado na oralidade do professor e do uso quase

que exclusivo do livro didático adotado para as disciplinas, e aproximarem-se

cada vez mais da biblioteca da escola. Isto promoverá uma mudança no ato de

ensinar e de aprender, fazendo com que se estabeleça um trabalho mais

cooperativo e participativo entre bibliotecário e professor, resultando numa

maior aproximação do aluno com a biblioteca escolar e ao acesso às

informações ali disponibilizadas.

Campello (2003, p. 11), enfatiza a importância de se estreitar este

relacionamento:

Trabalhando em conjunto, professores e bibliotecários planejarão

situações de aprendizagem que desafiem e motivem os alunos, acompanhando

seus progressos, orientando-os e guiando-os no desenvolvimento de

competências informacionais cada vez mais sofisticadas.

Percebe-se que, dessa maneira, a biblioteca estará realmente

assegurando sua finalidade, mostrando possibilidades valiosas no

desenvolvimento de suas atividades, aproximando professor e bibliotecário na

execução das mesmas, e estimulando no aluno a busca e leitura da

informação.

Sabe-se que, na ânsia de incentivar à leitura, o papel do bibliotecário e

dos professores não são satisfatórios, pois esquecem que a leitura tem a sua

efetiva importância quando o aluno consegue ser pró-ativo, criando,

reproduzindo, socializando no ambiente em que vive e exteriorizando sua

experiência de vida com a informação recebida. Carvalho (2003, p. 22) nos

convida a repensar o papel da biblioteca, no que diz respeito a promoção do

incentivo à leitura:

Page 22: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

...deve ser pensada como um espaço de criação e de compartilhamento

de experiências, um espaço de produção cultural em que crianças e jovens

sejam criadoras e não apenas consumidoras de cultura.

É extremamente importante que a biblioteca ofereça ambiente

agradável, tenha uma boa coleção e garanta recursos para a recuperação da

informação. É necessário que promova a dinamização do espaço investindo na

satisfação informacional do usuário para fins de estudo e de lazer: professores

e bibliotecários deverão contribuir como mediadores na formação e no

desenvolvimento do aluno leitor, crítico e criativo.

Ribeiro (apud HILLESHEIM; FACHIN, 1999, p. 69, grifo nosso), defende

que a biblioteca escolar deve possibilitar:

...acesso à leitura e as informações para dar respostas e suscitar

perguntas aos educandos, configurando uma instituição cuja tarefa centra-se

na formação não só do educando como também de apoio informacional ao

pessoal docente.

Observa-se desta forma, que a biblioteca escolar vem sendo vista como

um espaço de “crescimento” para professores e alunos, colocando-os em

situação de igualdade no que se refere à necessária condição de

aprendizagem. Talvez haja necessidade de se oferecer um ambiente de

biblioteca menos rígido. O trabalho centrado na técnica biblioteconômica tem

dado à biblioteca a conotação de espaço frio e rígido, deixando o bibliotecário

longe do usuário, ajudando a promover um certo distanciamento entre o

usuário e a informação existente na biblioteca. Se no usuário adulto esta

sensação de abandono, cultivada desde a infância, o mantém distante da

biblioteca, torna-se urgente repensar esta questão e apresentar novas práticas

para que nossas crianças e adolescentes se acostumem com serviços

diferenciados e transformem-se em adultos capazes de gerir informações e

conhecimento.

Page 23: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Antunes (2001) e os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, (1997)

apontam a escola como responsável em desenvolver habilidades para que os

alunos possam relacionar-se satisfatoriamente com as questões impostas pela

sociedade. E isto será possível quando a biblioteca escolar for discutida e

entendida, por educadores, bibliotecários que estão em cargos de decisão, nas

esferas federal, estadual e municipal, e pelos demais segmentos que integram

a sociedade.

Perucchi (1999, p. 80-81), entende ser finalidade da biblioteca escolar:

...contribuir ativamente com a educação colocando à disposição dos

professores, alunos e demais interessados, o material necessário para o

enriquecimento do programa escolar, habilitando-os a utilizar os livros e

desenvolver a capacidade de pesquisar, além de sustentar os programas de

ensino.

No entanto, entende-se ser necessária a participação dos demais

elementos que compõem a instituição educacional, onde a biblioteca esteja

inserida, para que esta possa cumprir tal finalidade. Para tanto, primeiramente

é necessário que a biblioteca seja discutida por todos os segmentos que

compõem a escola. São esses segmentos que determinam a forma de ser e de

existir da biblioteca escolar. Portanto, é necessário abordar os objetivos da

biblioteca escolar e destacar o compromisso que cada segmento na

contribuição e formação do cidadão.

Hillesheim e Fachin (1999, p. 68-69) enfatizam os objetivos da biblioteca

escolar: ampliar conhecimento; oferecer ambiente que favoreça a formação e o

desenvolvimento do hábito de leitura e de pesquisa; oferecer ao professor

subsídios para a implementação de seu trabalho; estimular nos alunos o hábito

de freqüência a outras bibliotecas na busca de informações e/ou lazer,

cooperar com o currículo escolar, no atendimento às necessidades da

comunidade escolar, proporcionar aos usuários materiais diversos e serviços

bibliotecários adequados ao aperfeiçoamento e desenvolvimento individual;

orientar e estimular os alunos em todos os aspectos da leitura; participar dos

Page 24: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

programas e atividades da escola; propor atividades culturais estimulando o

uso na busca de lazer e de pesquisa, integrando-a a comunidade escolar;

orientar o uso do livro, visando à pesquisa e à educação individual. Mas, para

alcançar tais objetivos a biblioteca deve ser tema de discussão na escola,

devendo ficar explícito o compromisso que cada categoria, que integra a

comunidade escolar, deve ter para com este espaço.

Abaixo apresenta-se as categorias que interagem no ambiente escolar e

o compromisso, acredita-se, devam assumir com a biblioteca escolar para que

haja a garantia de condições que favoreçam a gestão da informação e do

conhecimento.

A) O Bibliotecário deve:

1. Cativar toda a comunidade escolar;

2. Elevar a qualidade do acervo;

3. Conscientizar o aluno de que o espaço é de uso coletivo e que as

regras devem ser observadas e respeitadas;

4. Criar atividades de garantem a participação de toda a comunidade

escolar;

5. Atender com presteza o usuário;

6. Garantir ao usuário o livre acesso às estantes, estimulando o

exercício na busca do material;

7. Organizar a biblioteca de forma que facilite o acesso, procurando

respeitar o perfil do usuário.

B) O Corpo docente deve:

1. Freqüentar a biblioteca;

2. Conhecer o acervo, principalmente de sua área e indicá-lo aos

alunos;

3. Sugerir a aquisição de material bibliográfico e não bibliográfico;

4. Usar o acervo como recurso pedagógico;

5. Incentivar o aluno a freqüentar a biblioteca;

6. Comunicar ao bibliotecário sempre que solicitar trabalhos aos alunos;

7. Observar e obedecer às normas da biblioteca.

Page 25: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

C) O Corpo discente deve:

1. Freqüentar a biblioteca;

2. Zelar pelo acervo e demais materiais existentes na biblioteca;

3. Respeitar as normas da biblioteca;

4. Ter comportamento condizente com o espaço de leitura e de

pesquisa.

D) O Corpo diretivo deve:

1. Investir na qualidade do acervo;

2. Equipar a biblioteca visando sua dinamização e qualificação dos

serviços;

3. Incluir o bibliotecário nas reuniões da escola, principalmente as

relacionadas à biblioteca;

4. Apoiar a participação do bibliotecário em curso de capacitação.

E) O Auxiliar de biblioteca deve:

1. Orientar o usuário sobre as normas da biblioteca;

2. Ordenar os livros nas estantes;

3. Registrar o material bibliográfico e não bibliográfico;

4. Restaurar livros e revistas;

5. Operar sistemas de devolução e de empréstimo;

4. Informar sobre os serviços da biblioteca;

7. Auxiliar no inventário de bens patrimoniais e do acervo da biblioteca;

8. Organizar murais;

9. Auxiliar o bibliotecário nas atividades de extensão.

F) Os Pais devem:

1. Freqüentar a biblioteca;

2. Conhecer as normas da biblioteca;

3. Prestigiar as atividades culturais da biblioteca.

Page 26: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

G) Os Funcionários devem:

1. Utilizar a biblioteca para aprender;

2. Manter o ambiente limpo;

3. Zelar pelo espaço.

O USO ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

Partindo do pressuposto de que a informação é um recurso estratégico

para atingir a vantagem competitiva, é possível imaginar o importante papel da

biblioteca escolar nesse contexto. Mas é necessário repensar a estrutura de

distribuição da informação para o fortalecimento da formação de alunos críticos

e criadores de conhecimento.

No âmbito escolar, a biblioteca está passando por uma grande

transformação no que diz respeito à prestação de serviços. Assim, conforme

essas mudanças, a biblioteca escolar está apostando na gestão de informação

e do conhecimento como sendo a principal estratégia na formação e satisfação

do usuário, utilizando como suporte a tecnologia no processo de coleta,

tratamento e disseminação da informação. É necessário levantar alguns

aspectos importantes para colocar em prática a gestão de informação em uma

biblioteca escolar.

Segundo Davenport (2004, p. 18) o profissional bibliotecário tem nas

mãos as cartas para tomar responsabilidade na execução de sistemas de

informação:

...esses profissionais, com suas competências nas áreas de

classificação, pesquisa e recuperação de dados, assim como sua compreensão

das necessidades de informação, representam um grande potencial para uma

empresa que se lança na gestão da informação.

Para tanto é necessário que haja conscientização, por parte do

bibliotecário escolar, do seu potencial como encarregado no processo e

monitoramento da informação, e por parte das categorias, corpo diretivo e

discente, citadas acima, o quanto é vital investir na biblioteca da escola.

Page 27: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

A seguir apresenta-se a concepção do processo estratégico da

informação no processo ensino-aprendizagem.

Figura 1: Representação do processo estratégico da informação no

processo ensino-aprendizagem.

Pode-se observar nesta representação que a transformação do dado,

para informação e desta para conhecimento deve-se a interconectividade da

comunicação entre bibliotecário, professores e alunos, baseado nos planos de

aula, conteúdos e projetos curriculares de cada disciplina. Portanto, é um

processo sistêmico que a biblioteca propõe para amparar e dar suporte

informacional devidamente estruturado para atender as necessidades

escolares, prestando serviços eficientes e eficazes.

4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO NA

BIBLIOTECA ESCOLAR

Considerando como princípio básico à preocupação com o recebimento,

tratamento e distribuição da informação, a biblioteca deve sinalizar algumas

alternativas que possam assegurar a eficiência do processo e preparo da

disponibilização da informação. Assim, para possibilitar o desenvolvimento da

gestão da informação e do conhecimento, é necessário criar redes de

Page 28: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

informação confiáveis e relevantes de distribuição. A intranet é uma boa opção

para tal processo e sabe-se que vários softwares de biblioteca já possuem no

seu pacote esse recurso. Seguindo esse foco, o bibliotecário selecionará,

processará e colocará na rede todo o material informacional para poder

gerenciar e compartilhar o conhecimento que estará sendo discutido no

ambiente escolar.

Para fazer a diferença, bibliotecários e professores poderão contribuir na

gestão da informação e do conhecimento utilizando-se do recurso pedagógico

para motivar e gerar conhecimento, o que contribuirá para a melhoria do

processo ensino/aprendizagem.

Nos quadros abaixo são relacionadas as atividades de pesquisa escolar

e oficina de literatura, as quais poderão ser aplicadas na biblioteca com o

auxílio do professor, e a orientação do bibliotecário, e a estimativa do resultado

que o aluno alcançará no desenvolvimento das atividades.

Pesquisa Escolar

DADO

RECURSOS

ESTRATÉGICOS

VANTAGEM

COMPETITIVA

O aluno não sabe fazer

pesquisa, ele faz cópia

de material bibliográfico

e eletrônico.

Discutir o assunto com

os professores; Oferecer

serviço de orientação à

pesquisa.

Conscientizar os alunos

da importância da

pesquisa;

Colaborar para o

desenvolvimento da

criticidade.

Page 29: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Pesquisa Escolar

DADO

RECURSOS

ESTRATÉGICOS

VANTAGEM

COMPETITIVA

O aluno apresenta

deficiência na escrita.;

O aluno apresenta

deficiência na

interpretação de textos;

O aluno apresenta

dificuldade em fazer

resumo.

Selecionar livros de

acordo com a faixa

etária e interesse do

aluno;

Fazer uma dinâmica de

grupo para discutir o

tema;

Elaborar atividade de

acordo com o tema.

Motivar o aluno à leitura;

Estimular no aluno o

desenvolvimento do

senso crítico;

Interpretar textos;

Elaborar análise;

Formar opinião.

Quadro 2: Oficina de Literatura

É fundamental a interação entre aluno, professor e bibliotecário para que

haja transferência de conhecimento em cada uma das atividades apresentadas

acima. Portanto, para obter bons resultados a estratégia de aprendizagem

deverá ser sistemática e contínua, considerando como processo o

monitoramento para poder avaliar cada etapa e substituí-la, quando

necessário.

Page 30: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

CONCLUSÃO

Observa-se que a gestão da informação e do conhecimento está

liderando a nova economia baseada na inteligência competitiva. Portanto é

necessário que cada organização esteja pronta para poder competir e enfrentar

os desafios que estão cada vez mais presentes nos nossos dias. A biblioteca

escolar também precisa estar atenta e preparada para tais situações. Para

obter bons resultados e satisfação, é inevitável a estratégia de informação que

será o alicerce para cada procedimento de suas funções e fins.

Nesta visão, somente um bibliotecário qualificado poderá assumir a

responsabilidade de processar, armazenar e distribuir a informação de forma a

gerar e criar conhecimento dentro de uma instituição de ensino.

O aparelhamento da biblioteca escolar é fundamental para o processo

da gestão da informação e do conhecimento no ambiente escolar. A gestão da

informação no contexto escolar poderá ser a grande aliada na melhoria do

ensino se conciliada com o planejamento de educadores e de bibliotecários.

Capacitar e habilitar o aluno no processo ensino/aprendizagem é contribuir

para que a empresa que um dia irá recebê-lo como trabalhador, seja

competitiva.

Page 31: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

REFERÊNCIAS

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2001.Disponívelem: <http://www.cindoc.csic.es/isis/historia.htm> Acesso em

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Foundation, 2006. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre>.

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Briquet deLemos/ Livros, 2002. v. 1. 126 p.

SMET, Egbert de. The ISIS3 Conference : New challenges for a new

future of ISIS. Disponível em: <http://www.eventos.bvsalud.org/agendas/isis3

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SMET, Egbert de. ABCD: a new FOSS library automation solution

based on ISIS. Disponível em: <http://www.eventos.bvsalud.org/

agendas/isis3/public/documents/04-ABCD_Intro_ppt-164234.pdf> Acesso em

02/04/2009.

ROCHA, Marcus Vinícios; COSTA, Mateus Conrad B. da; Busca por

Frases em Bancos de Dados Textuais. Disponível em:

http://homepages.dcc.ufmg.br/nivio/cursos/pa02/seminarios/seminario3/

seminario3.html.

Page 32: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Como criar uma base de dados no Excel?

Se precisa de criar uma base de dados e se tem à mão o Excel, saiba como guardar os seus dados, sem ter de conhecer a complexidade do Access.As ferramentas de base de dados do Excel não só são fáceis de usar como são capazes de dar grandes resultados. Com o Excel poderá criar uma simples tabela de dados, inserir os dados através de um interface na forma de formulário e de seguida pesquisar os dados guardados para encontrar a informação que procura. Como os seus dados estão numa folha de cálculo, poderá ainda usar os comandos de ordenamento do Excel.

No projecto deste mês, aprenderá a usar as ferramentas de base de dados do Excel, para criar uma simples base de dados por forma a guardar os detalhes da sua colecção de CDs. Com ela, poderá inserir a informação dos CDs que tem, localizá-los por título ou artista e ter mesmo uma lista ordenada dos seus CDs. Ou seja, estas são precisamente algumas das opções que teria, se utilizasse um programa de base de dados. Depois de criar uma simples base de dados, já terá os conhecimentos suficientes para gerir outras no Excel.Esta base de dados de exemplo foi criada usando o Excel 2000, mas também funcionaria com o Excel 97.

Tabela de dados básica

1Comece por trabalhar num novo ficheiro. Escreva os cabeçalhos a partir dos quais irá guardar as informações. Para este exemplo de base de dados, escrevemos os seguintes títulos:A1 CD CollectionA3 CD NumberB3 TitleC3 ArtistD3 GenreE3 Date purchasedF3 Costs.

2Como queremos numerar os CDs automaticamente, escreva o número 1 na célula A4 e A4+1 na A5. Com isto o Excel irá poder numerar automaticamente os seus dados.

3Escreva os detalhes de dois CDs da sua colecção para que possa ter alguns dados com que trabalhar. Se não tem os seus CDs à mão, copie as ocorrências que usámos.

4Formate as células dos cabeçalhos de A1 até F3. Para centrar os títulos seleccione as células A1:F1 e escolha Formatar, Células e Alinhamento. Active o Unir células e, da lista da opção Na

Page 33: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

horizontal, escolha Centro. Ajuste a largura da coluna e formate os câmbios e dados, para que os seus dados sejam mais rapidamente interpretados.

5Para formatar as linhas de dados, de modo a manter uma formatação diferente às linhas adjacentes, aplique um formato condicional. Para o fazer, seleccione A4:F5 e escolha Formatar, Formatação Condicional. Da lista seguinte, escolha A fórmula e escreva o seguinte:

=Mod(row(),2)=0

Seleccione o botão Formatar e crie um formato para a primeira linha de dados.

6Clique em Adicionar e repita o passo anterior, para usar a formula seguinte:

=Mod(row(),2)=1

Deste modo terá um formato diferente que poderá ser aplicado nas linhas ímpares. Clique em Ok quando acabar.

Opções avançadas

1Para encontrar os CDs de acordo com mais de que um critério - por exemplo, todos os CDs que custem menos de dois mil escudos e pertencem ao género Techno - terá de inserir os elementos na área correspondente e seleccionar Localizar Seguinte ou Localizar Anterior. No entanto, não se esqueça, para obter resultados, ambos os elementos têm de estar presentes, ou seja, as músicas têm de ser Techno e custar menos de dois mil escudos.

2Por outras palavras, as buscas podem ter a forma de AND, mas nunca OR. Para fazer isto, terá de criar um filtro manualmente. Comece por fechar o formulário e copiar a linha dos títulos para a linha 3, a começar na céla H3, e outra a copiar para baixo desta, a começar na célula H7.

3Seleccione as células entre H3 e M6 e escolha Inserir, Nome, definir. Agora dê um critério. Repita o processo, seleccionando as células H7 a M7 e escolhendo Inserir, Nome, Definir e coloque o nome de Exact.

4Agora escreva os elementos de busca nas células compreendidas entre h3:M6(repare que o filtro está preparado para responder somente a duas entradas diferentes).

5Para executar o filtro, escolha Dados, Filtro, Filtro avançado e seleccione a opção Copiar para localização, para logo após clicar em OK. Os resultados serão copiados para a área Extract que criou anteriormente.

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6Poderá gravar uma macro para executar este filtro, para eleminar a possibilidade de esquecer de seleccionar Copiar para outra localização (provocando depois bastando confusão nos seus dados). Para fazer isto, escolha Ferramentas, Macro, Gravar nova Macro. Escreva o nome da Macro RunAdvanceFilter e na lista Guardar macro em :, escolha Neste livro e clique em Ok.

7Enquanto a macro estiver a ser gravada, execute o filtro seleccinando Dados, Filtro, Filtro avançado e escolhendo Copiar para outra localização e Ok. Agora clique em Parar gravação na barra de ferramentas Parar gravação ou escolha Ferramentas, Macro, Parar gravação.

8Vá à barrade ferramentas Formulários e adicione um botão ao seu documento para executar a macro RunAdvancedFulter. Depois dê-lhe um nome.

9Teste o novo botão alterando o critério na àrea de Critério. procure por títulos que tenham determinada palavra (por exemplo, «whoa»), ou que custem menos de dois mil escudos. Insira *whoa* na primeira linha por baixo do campo title e <2000 na segunda linha por baixo do campo Cost. Execute agora o filtro usando o novo botão.

10Os dados ficarão em risco se os ordenar tal como estão neste momento. Tudo porque, cada célula na coluna A contem uma fórmula que faz referência a uma célula exterior à linha actual. Para manter a precisão enquanto ordena, guarde o ficheiro e copie o seu conteúdo da Folha 1 para uma nova Folha. Para fazer isto, escolha Editar, mover e Copiar Folha. Clique no botão Criar uma copia e clique em Ok.

11Trabalhe agora nesta folha. Seleccione as células da coluna A e escolha Editar, Copiar. Sem alterar a selecção, escolha Editar, Colar especial, clique em Valores e Ok. as fórmulas transformam-se em numeros, para assim ordenar correctamente os dados.

12Clique dentro da área de dados e escolha Dados, Ordenar. A partir deste momento poderá ordenar qualquer coluna na base de dados, seleccionando o cabeçalho da coluna e escolher o tipo de ordenação. Por exemplo, para ordenar por artistas e estes estarem ordenados pelo título, faça Artist, seguido de Title. Clique em Ok para ordenar. Quando acabar, elimine a folha do ficheiro escolhendo Editar, Eliminar folha. Repare que, se não usar fórmulas nos seus dados, poderá evitar ospassos 10 e 11.

Agora já sabe como criar uma base de dados no Exel, como inserir os dados, como usar buscas con AND e ainda criar formulários. Viu ainda como fazer buscas especifícas para usar OR e como ordenar os seus dados. Ou seja, neste momento já poderá criar as suas próprias bases de dados para guardar qualquer tipo de informação. Para saber mais sobre filtros avançados, especialmente como usar buscas AND e pesquisas mais complexas, procure Ajuda do Exel. Aqui, escreva no Assistente de respostas a expressão filtro avançado.

Page 35: Criação de uma base de dados para gestão de uma biblioteca

Fonte: PCGuia

www.pcguia.xl.pt

METODOLOGIA

A investigação realizada se apoiou numa metodologia de pesquisas na qual

se triangularam elementos tanto da metodologia quantitativa como da

metodologia qualitativa, em conjunção com métodos teóricos interpretativos e

matemáticos estatísticos para o processamento da informação.

Entre os métodos teóricos utilizados se encontram a pesquisa pela internet

que serve para tirar conclusões de diferentes fontes bibliográficas e sobre a

criação de base de dados. Da mesma maneira se utilizou a interpretação de

algumas páginas pesquisadas para a formação de uma Biblioteca.