como montar uma criação de abelhas

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    Como montar uma criação deabelhas

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em p equenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Sumário

    11. Apresentação ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localização ...........................................................................................................................................

    34. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

    75. Estrutura ...............................................................................................................................................

    86. Pessoal .................................................................................................................................................

    97. Equipamentos .......................................................................................................................................

    98. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    119. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

    1310. Automação ..........................................................................................................................................

    1311. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

    1412. Investimento ........................................................................................................................................

    1413. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1514. Custos .................................................................................................................................................

    1615. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

    1616. Divulgação ..........................................................................................................................................

    1717. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

    1818. Eventos ...............................................................................................................................................

    1919. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    2020. Normas Técnicas ................................................................................................................................

    2121. Glossário .............................................................................................................................................

    3222. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

    3223. Características ....................................................................................................................................

    3424. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    3525. URL .....................................................................................................................................................

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    1. Apresentação A apicultura produz mel, cera, própolis, geleia real, contribui para a polinização e podeser praticada em pequena escala.

    Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de

    negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender

    Criação de abelhas (apicultura) é um negócio que proporciona aos consumidores ocontato com produto natural de alto valor nutritivo, com sabor natural e proveniente davida silvestre, contribuindo para a qualidade de vida. A apicultura é parte da zootecniadedicada ao estudo e à criação de abelhas com o objetivo de produzir mel, cera,própolis, geleia real e contribuir para a polinização. É uma atividade que pode ser praticada em pequena escala como hobby, assim como pode constituir-se em negócio.

    O padre Antônio Carneiro introduziu a apicultura no Brasil em 1839, quando trouxe aoRio de Janeiro algumas colônias de abelhas da espécie Apis Mellifera da região doPorto, de Portugal. Outras raças de Apis Mellifera foram criadas posteriormente,principalmente nas regiões Sul e Sudeste, por imigrantes europeus.

    Em 1956, o setor teve um novo impulso, quando algumas abelhas africanasescaparam do apiário experimental e passaram a se acasalar com as de raçaeuropeia, formando um híbrido natural chamado de abelha africanizada. Inicialmente, aagressividade dessas abelhas causou um grande problema no manejo dos apiários emuitos apicultores abandonaram a atividade. Somente após o desenvolvimento detécnicas adequadas, ocorrido nos anos 70, a apicultura passou a crescer e seexpandiu para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em seguida, o setor seprofissionalizou e, desde então, o país tem se mostrado um solo fértil para a atividade.

    Para criar abelhas não basta possuir algumas colmeias, mas é necessáriocompreender o comportamento social das abelhas, sua biologia e estar sempre seatualizando nas técnicas de manejo e produção.

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    Por fim, as campanhas para o consumo de alimentos saudáveis e nutritivos contribuempara a demanda por esses produtos oriundos da apicultura. Mais informações podemser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção desteplano, consulte o SEBRAE mais próximo.

    2. Mercado

    O Brasil apresenta características especiais de flora e clima que, aliados à presença daabelha africanizada, lhe conferem um potencial fabuloso para a atividade apícola,ainda pouco explorado. Segundo o Banco do Nordeste, o Nordeste é uma das duasregiões do planeta com as melhores condições para produzir mel orgânico.

    A produção de mel obtida de floradas silvestres está se tornando cada vez maisescassa no mundo. Por esse motivo, atualmente, a exploração da apicultura está cadavez mais dependente das culturas agrícolas que, na maioria dos sistemas produtivos,utilizam os agroquímicos de maneira inadequada. Essa situação prejudica a qualidadedo mel e dos demais produtos apícolas, pois ocasiona a contaminação da produçãocom resíduos que podem ser tóxicos para o homem.

    No Brasil, ao contrário, as floradas silvestres têm se tornado cada vez maisimportantes para o setor apícola, graças às vastas áreas disponíveis, o que dá ao paísum potencial muito grande em termos de aumento de sua produção, pelo menos, paraas próximas décadas.

    A produtividade brasileira ainda se encontra reduzida, quando comparada com aprodução internacional. A baixa produtividade dos apiários brasileiros se explica pelapouca utilização de recursos tecnológicos na produção. Estima-se que a produtividadeda atividade no Brasil seja de 30 kg de mel por colmeia, ao ano, enquanto outrospaíses atingem produtividade de 50 a 100 kg.

    Segundo a Abemel, Associação dos Exportadores de Mel, as exportações de melultrapassaram o valor de US$ 50 milhões, com mais de 18 mil toneladas vendidas. Osprincipais países compradores são os Estados Unidos, com 9 mil toneladas, aAlemanha, com 4 mil toneladas, e o Reino Unido, com 2 mil toneladas. Os principaisestados produtores são São Paulo, Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Piauí.

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    Devido ao risco intrínseco ao negócio, recomenda-se a realização de ações depesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência. Seguem algumassugestões:• Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associações de bairropara quantificação do mercado alvo.• Pesquisa a guias especializados. Este é uminstrumento fundamental para fazer uma análise da concorrência, selecionandocompetidores por bairro, faixa de preço e especialidade.• Participação em semináriosespecializados

    3. Localização

    Para se criar abelhas, é aconselhável à utilização de área na zona rural, podendo ser própria ou arrendada. A instalação da área para a criação de abelhas deverá levar emconsideração fatores que proporcionem uma maior produtividade. A área deve ser preferencialmente seca, onde não haja ventos fortes, bem ensolarada, distante depessoas e/ou animais de criação (como vaca ou cabra); e de fácil acesso.

    Como as abelhas se distanciam da colmeia a procura da florada, vegetação e flores, apropriedade deve ter, no mínimo, 1.500 metros quadrados. A proximidade de outro

    apiário não deve ser inferior a 5 quilômetros.

    Deve haver água disponível num raio de 300 metros, ou então fazer uma transposiçãoaté essa proximidade do apiário, pois a água é usada pelas abelhas para refrigerar ascolmeias em dias de sol.

    4. Exigências Legais e Específicas

    Para registrar uma empresa, a primeira providência é contratar um contador – profissional legalmente habilitado -, para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas.

    O contador pode informar sobre a legislação tributária pertinente ao negócio. Mas, nomomento da escolha do prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionaisindicados por empresários com negócios semelhantes.

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    Para legalizar a empresa, é necessário procurar os órgãos responsáveis para asdevidas inscrições. As etapas do registro são:• Registro de empresa nos seguintesórgãos:o Junta Comercial;o Secretaria da Receita Federal (CNPJ);o SecretariaEstadual da Fazenda;o Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;oEnquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada aorecolhimento anual da Contribuição Sindical Patronal).o Cadastramento junto à CaixaEconômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”.o Corpo deBombeiros Militar.• Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua indústria(quando for o caso) para fazer a consulta de local.• Obtenção do alvará de licençasanitária – adequar às instalações de acordo com o Código Sanitário (especificações

    legais sobre as condições físicas). Em âmbito federal a fiscalização cabe a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária, estadual e municipal fica a cargo das SecretariasEstadual e Municipal de Saúde (quando for o caso).• Preparar e enviar o requerimentoao Chefe do DFA/SIV do seu Estado para, solicitando a vistoria das instalações eequipamentos.• Registro do produto (quando for o caso).

    As principais exigências legais aplicáveis a este segmento são: • A Lei nº 1.283, de18/10/50.• A regulamentação do Mercosul• O Decreto 30.691 trata da Regulamentaçãoda Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal e determina:“Art. 8 -Entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal, para efeito do presente

    Regulamento, qualquer instalação ou local nos quais são abatidos ou industrializadosanimais produtores de carnes, bem como onde são recebidos, manipulados,elaborados, transformados, preparados, conservados, armazenados, depositados,acondicionados, embalados e rotulados com finalidade industrial ou comercial, a carnee seus derivados, a caça e seus derivados, o pescado e seus derivados, o leite e seusderivados, o ovo e seus derivados, o mel e a cera de abelhas e seus derivados eprodutos utilizados em sua industrialização”• O artigo 757 do Decreto 30.691 define por Mel:“Art. 757 - Entende-se por Mel o produto alimentício produzido pelas abelhasmelíferas a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivasdas plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas, que ficam sobre partesvivas de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substânciasespecíficas próprias e deixam maturar nos favos da colmeia. * Artigo, ‘caput’, comredação dada pelo Decreto nº 2.244, de 04/06/1997 (DOU de 05/06/1997, em vigor desde a publicação). Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulamento Técnico deIdentidade e Qualidade específico, oficialmente adotado. * Parágrafo único acrescidopelo Decreto nº 2.244, de 04/06/1997 (DOU de 05/06/1997, em vigor desde apublicação)”.• A Secretaria de Inspeção de Produto Animal – SIPA publicou aPORTARIA SIPA N. 0006, de 25 de julho de 1985, que determina o funcionamento deestabelecimento sob o aspecto tecnológico e higiênico sanitário através de NORMAShigiênico- sanitárias e tecnológicas para Mel, Cera de Abelhas e derivados, a saber:oEstabelecimentos Industriais (Apiário, etc)o Instalaçõeso EquipamentosoCaracterísticas de construção civilo Anexos e outras instalaçõeso Entreposto de mel ecerao Particularidades da produçãoo Embalagem e rotulagemo Transporte da matéria-

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    prima e dos produtoso Higiene da dependência, dos equipamentos e do pessoaloAnálise e índices de qualidade do mel e da cera de abelhao Critérios de Inspeção.• AINSTRUÇÃO NORMATIVA N. 03, de 19/01/2001 trata das medidas de normatizaçãoda industrialização de produtos de origem animal, com o seguinte enfoque:“Art. 1ºAprovar os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Apitoxina, Cera deAbelha, Geleia Real, Geleia Real Liofilizada, Pólen Apícola, Própolis e Extrato dePrópolis, conforme consta dos Anexos desta Instrução Normativa”.• Os Anexosrelacionados tratam do tema:o ANEXO I - Regulamento técnico para fixação deidentidade e qualidade de apitoxinao ANEXO II - Regulamento técnico para fixação deidentidade e qualidade de cera de abelhaso ANEXO III - Regulamento técnico parafixação de identidade e qualidade de geleia realo ANEXO IV - Regulamento técnicopara fixação de identidade e qualidade de geleia real liofilizadao ANEXO V -regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de pólen apícolao ANEXO

    VI - Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de própoliso ANEXOVII -Regulamento de identidade e qualidade de extrato de própolis• O RegulamentoTécnico de Identidade e Qualidade do Mel está na Instrução Normativa n. 11 de20/10/2000 também aplicável.• Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977 e alteraçõesposteriores – Configura infrações à legislação sanitária federal e estabelece assanções respectivas e a necessidade da responsabilidade técnica;• Portaria nº. 27, de18 de março de 1996, do Ministério da Saúde - Regulamento Técnico sobreembalagens e equipamentos de vidro e cerâmica em contato com alimentos.• Portarianº. 368, de 4 de setembro de 1997 - Regulamento Técnico sobre as CondiçõesHigiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos.• Lei nº. 9.677, de 2 de julho de 1998 – Altera o Código Penal, incluindo o crime contra a saúde pública na classificação de

    delitos considerados crimes hediondos;• Resolução RDC nº. 23, de 15 de março de2000 – Regulamento Técnico sobre o manual de procedimentos básico para registro edispensa de registro.• Resolução RDC nº. 91, de 11 de maio de 2001 - Aprova oRegulamento Técnico: Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagense Equipamentos em Contato com Alimentos, constante do Anexo desta Resolução.•Portaria Inmetro nº. 157, de 19 de agosto de 2002 - Regulamento TécnicoMetrológico.• Resolução RDC nº. 259, de 20 de setembro de 2002 – RegulamentoTécnico para rotulagem de alimentos embalados.• Resolução RDC nº. 275, de 21 deoutubro de 2002 – Regulamento Técnico de Procedimentos OperacionaisPadronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores deAlimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação emEstabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.• Instrução NormativaConjunta SARC/Anvisa/Inmetro nº 009, de 12 de novembro de 2002 – Regulamenta aembalagem para comercialização de frutas e hortaliças frescas;• Resolução RDC nº.360, de 23 de dezembro de 2003 – Regulamento Técnico sobre rotulagem nutricionalde alimentos embalados.• Resolução RDC nº. 216, de 15 de setembro de 2004 -Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.•Resolução RDC nº. 218, de 29 de julho de 2005 – Dispõe sobre Regulamento Técnicode Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e BebidasPreparados com Vegetais.• Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005 – Regulamento Técnico para Misturas para o Preparo de Alimentos e Alimentos Prontospara o Consumo.• Lei nº. 12.389 de 11 de outubro de 2005 - Dispõe sobre a doação ereutilização de gêneros alimentícios e de sobras de alimentos e dá outras providências.

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    A legislação federal pode ser complementada pelos órgãos estaduais e municipais devigilância sanitária, visando abranger requisitos inerentes às realidades locais epromover a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos serviços de alimentação.

    Em alguns estados e municípios, os estabelecimentos que produzem e/ou manipulamalimentos somente podem funcionar mediante licença de funcionamento e alvaráexpedido pela autoridade sanitária competente. A vistoria no estabelecimento segue ocódigo sanitário vigente e é feita pelos fiscais da prefeitura local.

    As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devemobservar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesado Consumidor (CDC). O CDC, publicado em 11 de setembro de 1990, regula arelação de consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relaçãoentre consumidores e fornecedores.

    O CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação

    de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtosou serviços como destinatário final. Ou seja, é necessário que em uma negociaçãoestejam presentes o fornecedor e o consumidor, e que o produto ou serviço adquiridosatisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de destinatário final.

    Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não estão sob aproteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para seremrevendidas pela casa. Nestas operações, as mercadorias adquiridas se destinam àrevenda, e não ao consumo da empresa. Tais negociações se regulam pelo CódigoCivil brasileiro e legislações comerciais específicas.

    Alguns itens regulados pelo CDC são: forma adequada de oferta e exposição dosprodutos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a seremprestados, cláusulas contratuais consideradas abusivas, responsabilidade dos defeitosou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.

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    Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pelaempresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de2007.

    5. Estrutura

    A estrutura de uma empresa de criação de abelhas deve contar com uma boa floraapícola, se possível com o aproveitamento de áreas reflorestadas, de fruteiras (citrus,pessegueiros, macieiras, mangueiras, etc.) e plantas silvestres em plena florada como:assa-peixe, cambará, astrapéia, cordão- de-frade, mata-pasto, etc.).

    A colmeia compõe-se de alvado, que é a base onde se encontra a sua entrada, oninho, e as caixas de cria. Nas caixas situam-se os favos de crias, local de postura dosovos. Acima do ninho, está a melgueira, onde são armazenados os favos de mel. Entreo ninho e a melgueira existe a chamada caixa excluidora, cujas malhas finas permitemapenas a passagem das abelhas operárias, impedindo a passagem da rainha e doszangões. O conjunto fica coberto por uma tampa, também de madeira.

    O tipo de colmeia mais indicado é a Langstroh ou americana, formada basicamente por duas caixas de madeira vazadas. As caixas deverão ser pintadas com a primeirademão de zarcão ou similar e pintura final com tinta à base de óleo nas cores branca,azul, amarela ou verde clara, por serem cores que as abelhas distinguem melhor.

    Para evitar o ataque de predadores, principalmente formigas e tatus, as colmeiasnunca deverão ser colocadas diretamente no chão. Serão apoiadas em suportesindividuais de madeira, ferro ou tijolo.

    O ideal é iniciar com um número pequeno de colmeias, para facilitar a adaptação doempreendedor ao manejo das abelhas. O que determina a quantidade de colmeias é opotencial da florada.

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    6. PessoalA quantidade de profissionais está relacionada ao porte do empreendimento. Parainiciar uma criação de abelhas de pequeno porte, o empreendedor deve contratar pelomenos 01 auxiliar, para colaborar no processamento e limpeza em geral.

    Para contratar colaboradores o empresário deve considerar a adequação do perfilpessoal às técnicas de manejo e produção. É necessário manter a equipe atualizada,através da participação em cursos, ou através de treinamentos oferecidos pelo próprio

    proprietário.

    A segurança das pessoas que manejam as colmeias deve ser uma preocupaçãoconstante do empreendedor. Deve-se estar atento para as organizações sindicais ouassociações de classe, utilizando-as como balizadoras dos salários e orientadoras dasrelações trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

    A qualificação de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva o

    nível de retenção de funcionários, melhora a performance do negócio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. O treinamento dos colaboradoresdeve desenvolver as seguintes competências: • Capacidade de percepção paraentender e atender as expectativas dos clientes.• Agilidade e presteza noatendimento.• Capacidade de apresentar e vender os produtos da empresa,expandindo o consumo médio por cliente sem ser inconveniente.• Motivação paracrescer juntamente com o negócio.

    Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa área, utilizando-a como balizadora dos salários e orientadora das relaçõestrabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.

    O empreendedor pode participar de seminários, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negócio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendências dosetor. O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientaçõessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

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    7. EquipamentosSão necessários os seguintes móveis e equipamentos:

    Mobiliário para a área administrativa:• microcomputador completo;• impressora;• mesase cadeiras;

    Equipamentos, ferramentas e utensílios:• colmeia completa com cavalete;• estaleiro;•cera alveolada;• fumegador;• chapéu e véu, macacões, luvas de pvc e botas;• caixa-isca para captura de abelhas;• alimentadores;• coletores de pólen;• tampas paratransportes;• alveolador;• núcleo de abelhas;• centrífuga;• formão, garfodesoperculador de favo, carretilha para incrustrar cera, vassourinha espanadora,bandeja galvanizada, esticador de arame, raspador, rolo de arame;• laminador elétricode cera;

    8. Matéria Prima/Mercadoria

    A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que ocapital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques éa indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: oindicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouserviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoqueou não se poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto naalocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em contao número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    A matéria-prima utilizada em uma criação de abelhas é representada pelos diversos

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    elementos componentes do ambiente como água de boa qualidade, árvores e flores.Não requer suprimento de produtos elaborados.

    O mel é classificado de acordo com sua origem botânica ou seu procedimento deobtenção. Em relação à origem botânica, temos o mel obtido principalmente dosnéctares das flores, com a seguinte distinção:• Unifloral ou monofloral: quando oproduto procede principalmente da origem de flores de uma família, gênero ou espéciee possua características sensoriais, físico-químicas e microscópicas próprias, e•Multifloral ou polifloral: é o mel obtido a partir de diferentes origens florais.• De melato:É o mel obtido primordialmente a partir de secreções das partes vivas das plantas edas excreções de insetos sugadores de plantas que se encontram sobre elas.

    Segundo o procedimento de obtenção, temos os seguintes tipos:•Escorrido/espremido: é o mel obtido por escorrimento dos favos desoperculados, comlarvas;• Centrifugado: é o mel obtido por centrifugação dos favos desoperculados, semlarvas, e• Filtrado: é o que foi submetido a um processo de filtração.

    A própolis, do grego pro (frente) e polis (cidade), é um produto coletado pelas abelhasnas flores, troncos e árvores para o seu uso na limpeza, proteção, fechamento de

    frestas e mumificação. A própolis é um antibiótico natural que possui grandespropriedades energéticas, antibactericidas, cicatrizantes, regeneradoras, anti-infecciosas e é um excelente conservador e regenerador dos tecidos celulares.

    De coloração e consistência variada, a própolis, formada por ceras e resinas, écoletada por abelhas de diversas partes das plantas como brotos, botões florais eexsudatos resinosos. Sua composição irá depender da origem do material coletado.Isto é, reflete a variedade de vegetação próxima à colmeia. No geral, a própolis écomposta de 50% de resina e bálsamo de vegetais, 30% de cera, 10% de óleosaromáticos, 5% de pólen e 5% de substâncias diversas. Dependendo da origem, podeconter acima de 400 substâncias químicas, com funções ainda desconhecidas nafisiologia humana.

    Os efeitos terapêuticos têm sido atribuídos aos dois grandes grupos de princípiosativos que a compõem: os flavonoides são considerados como um dos principaiscompostos. Seguem-se os diversos ácidos fenólicos e seus ésteres, fenólicos, alcoóise cetonas. A quantidade de cada um desses elementos depende da flora utilizadapelas abelhas. A variabilidade genética das rainhas também influencia na suacomposição química.

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    A venda de produtos alimentícios é uma atividade que requer muitos cuidados, pois osalimentos são grandes fontes de contaminação e podem prejudicar a saúde doconsumidor. Portanto, é necessário que o fabricante de qualquer produto alimentícioconheça a legislação de alimentos e as boas práticas de fabricação para, assim,distribuir um produto adequado ao consumo humano.

    9. Organização do Processo Produtivo

    Os processos produtivos de uma criação de abelhas são divididos em:• Povoamento – Pode se iniciar um criatório de abelhas através da aquisição de famílias inteiras deabelhas de apicultores especializados, comprando núcleos de produtores de enxames,ou através da captura de enxames em campo. Para isso, o método mais eficiente é osistema de caixa-isca.• Instalação das colmeias – colmeia é a moradia ou lugar em quea família de abelhas ou uma colônia moram. O padrão da colmeia deve ser seguido deforma rigorosa, obedecendo sempre ao espaço de 6 a 9 milímetros por abelha, quecorresponde ao mínimo necessário para permitir o livre tráfego e o trabalho dasoperárias. O número de colmeias por apiário varia de cinco a cem, dependendo dapopulação, da qualidade do mel e da abundância das flores existentes no raio de açãodas abelhas. Para aumentar a vida útil das colmeias elas devem ser pintadas

    externamente com tinta esmalte sintético em cores claras: branco, azul, amarelo ouverde. É recomendável a utilização de madeira de boa qualidade, leve, com boadurabilidade, seca, que aceite prego e não apresente cheiro forte, tais como: o cedro, ovinhático e o pinho.• Manejo – uma vez por semana é necessário vistoriar a criaçãopara:o verificar os favos; - a postura dos ovos; - o controle da população;o observar osataques das formigas e cupins; - instalação das melgueiras para depósito do mel (casoestas estejam cheias, faz-se a coleta do mel);o avaliar a postura da rainha;o orfanar arainha (retirar a rainha quando necessário);o fazer a introdução de uma nova rainha;overificar o estado das colmeias e dos cavaletes para fazer os reparos se necessário;•Durante a fase de vistoria, é fundamental apresentar-se de forma calma e trabalhar com movimentos precisos, estar com o vestuário completo, (macacão, luvas, máscara,formão), além de utilizar o fumegador com moderação, a fumaça acalma as abelhas. Aalimentação das abelhas merece um cuidado todo especial, porque os enxamespoderão abandonar as colmeias se não houver alimento natural suficiente. Para queisto não ocorra é necessário colocar alimentação artificial junto às colmeias, formadapela diluição de um quilo de açúcar cristal dissolvido em um litro de água fervida. Estasolução deve ser fornecida em um recipiente acoplado na entrada da caixa na épocada escassez das floradas. Os principais sinais de que as abelhas estão morrendo defome são:o abelhas mortas nos favos com a cabeça para dentro do alvéolo;oenxameação anormal;o fuga de enxames;• Enxame é constituído por uma família deabelhas, considerada uma sociedade muito organizada, com cada abelhadesempenhando uma tarefa definida, sendo composto pelos seguintes tipos: rainha,operárias e zangões. O enxame apresenta em média de 60.000 a 80.000 abelhas,

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    chegando a alguns casos até 120.000 abelhas. A presença de uma rainha sadia e fértilmantém a segurança da colônia. Quem determina o nascimento de uma nova rainhasão as operárias. A rainha produz os ovos e a “substância da rainha” e emiteferomônio característico, que lhe permite comunicar-se com as operárias.

    No 12º dia após o nascimento da rainha, ocorrem o voo nupcial e a copulação com oszangões. Três dias depois do voo nupcial a rainha começa a por os ovos. Os zangõesmorrem depois do voo nupcial e a copulação.

    As operárias têm o órgão sexual atrofiado e são menores que a rainha e os zangões.Vivem até 40 dias em período de muito trabalho e até seis meses em período deinatividade.

    Nos primeiros três dias de vida a operária trabalha como “faxineira”, faz a limpeza dacolmeia, do 4º ao 10º dia elabora a geléia-real e alimenta as larvas dos favos deprocriação, no inicio com geléia-real, depois com mel.

    Na elaboração da geleia, a abelha engole mel, pólen e água, que no seu sistemadigestivo passam por uma transformação química e são regurgitados como geleia.Depois dessa fase e até o 21º dia, as abelhas se dedicam à produção de cera, atravésdas glândulas cerosas que possuem no abdômen e à construção de favos.

    A partir daí as operárias são chamadas de campeiras, vão para os campos em buscade néctar e água. O néctar passa por transformações químicas no abdômen dasabelhas sendo depositado nos favos já como mel.

    Quando a colônia cresce demais e falta espaço físico, as operárias criam nova rainha,obrigando a rainha-mãe a sair e procurar outro local para se instalar. Uma parte dasabelhas acompanha a rainha e a outra parte fica para dar continuidade à colmeia jáexistente. É assim que elas se propagam e perpetuam a espécie.

    O empreendedor deverá fazer a opção por um tipo de apiário, que pode ser:• apiáriofixo - instalado em lugar definitivo com produção a partir do suprimento de néctar dasfloradas;• apiário migratório - é aquele cujas colmeias são transferidas de acordo com

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    as floradas da região;

    Dentre os diversos gêneros de abelhas o empreendedor poderá escolher as nativas, aApis Melífera, também chamada de abelha do mel e as abelhas africanas. As abelhasnativas são geralmente pequenas, recolhem o néctar e o pólen, armazenam o mel emgrande quantidade, e por isso são interessantes para a exploração comercial.

    Administração – Pequeno espaço destinado às atividades de compra e relacionamentocom fornecedores, controle de estoques, controle de contas a pagar, atividades de

    recursos humanos, controle financeiro e de contas bancárias, acompanhamento dodesempenho do negócio e outras que o empreendedor julgar necessárias para o bomandamento do empreendimento.

    10. Automação

    Há no mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenosnegócios. Para uma produtividade adequada, devem ser adquiridos sistemas queintegrem as compras, as vendas e o financeiro. Os softwares possibilitam o controle

    dos estoques, cadastro de clientes e fornecedores, serviço de mala-direta para clientese potenciais clientes, acompanhamento da criação e produção, cadastro de móveis eequipamentos, controle de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha depagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa e etc.

    Devem-se procurar softwares livres ou de custo acessível e compatível com umamicroempresa.

    11. Canais de Distribuição

    O canal de distribuição é a própria empresa de criação de abelhas. Dependendo dovolume de produção o empresário poderá fazer parcerias com outros produtores, paratransportar o seu produto para mercados mais movimentados. O empreendedor poderá também participar de feiras de produtos naturais ou filiar-se a cooperativas. Umsite na internet representa uma boa opção de divulgação dos produtos da empresa.

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    12. InvestimentoO investimento varia de acordo com o porte do empreendimento. Considerando umapiário de pequeno porte, é necessário um investimento inicial estimado em R$ 30 mil,a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens: • Reforma do local: R$ 15.000,00•Microcomputador completo: R$ 1.500,00;• Impressora: R$ 300,00;• Mesas, cadeiras emateriais de escritório: R$ 1.500,00;• Colmeia completa com cavalete (20): R$2.000,00;• Estaleiro: R$ 600,00;• Cera alveolada: R$ 200,00;• Fumegador: R$ 200,00;•Chapéu e véu, macacões, luvas de pvc e botas: R$ 720,00;• Caixa-isca para capturade abelhas: R$ 80,00;• Alimentadores: R$ 200,00;• Coletores de pólen: R$ 150,00;•Tampas para transportes: R$ 50,00;• Alveolador: R$ 800,00;• Núcleo de abelhas: R$

    1.200,00;• Centrífuga: R$ 650,00;• Formão, garfo desoperculador de favo, carretilhapara incrustrar cera, vassourinha espanadora, bandeja galvanizada, esticador dearame, raspador, rolo de arame: R$ 150,00;• Laminador elétrico de cera: R$ 200,00;•Capital de giro: R$ 4.500,00.

    Para uma informação mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor utilize o modelo de plano de negócio disponível no Sebrae.

    13. Capital de GiroCapital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponívelpara suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores

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    que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaçõesexcessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão. Para um apiário, a necessidade de capital de giro é baixa, correspondendo a10% do investimento inicial. Isso porque não há desembolsos vultosos parafornecedores e os maiores custos estão inseridos na folha salarial dos profissionaiscontratados.

    14. Custos

    Custos são todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção.

    O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que oempreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negócio.

    Os custos mensais de uma beneficiadora de legumes, com faturamento médio mensalde R$ 10.000,00, devem ser estimados considerando os itens abaixo:• Salários,comissões e encargos: R$ 3.000,00.• Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$1.500,00.• Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.000,00.• Água, luz, telefone eacesso a internet: R$ 300,00.• Produtos para higiene e limpeza da empresa efuncionários: R$ 200,00.• Assessoria contábil: R$ 400,00.• Propaganda e publicidadeda empresa: R$ 300,00.• Aquisição de matéria-prima e insumos: R$ 1.000,00.•Despesas com vendas: R$ 100,00.• Despesas com armazenamento e transporte: R$500,00.

    Seguem algumas dicas para manter os custos controlados:• Comprar pelo menor

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    preço;• Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores;• Evitar gastos e despesas desnecessárias;• Manter equipe de pessoal enxuta;• Reduzir ainadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito.

    15. Diversificação/Agregação de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não bastapossuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunível de satisfação com o produto ou serviço prestado.

    A diversificação se dá pela oferta dos diversos itens produzidos. É importantepesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estão sendoadicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar aocliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais paraidentificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novosserviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar osatuais clientes, além de cativar novos.

    O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novastécnicas, novos utensílios e produtos, através da leitura de colunas de jornais erevistas especializados, programas de televisão ou através da Internet.

    16. Divulgação

    Os meios para divulgação de criação de abelhas variam de acordo com o porte e opúblico-alvo escolhido. Para um empreendimento de pequeno porte, pode ser usada adistribuição de pequenos informativos junto aos clientes que procuram a empresa,divulgando as propriedades alimentícias dos itens produzidos. Outras alternativas sãoos anúncios em jornais de bairro, revistas locais e propaganda em rádio.

    A divulgação através de site na internet deve ser considerada, pois o acesso depessoas à rede cresce permanentemente e em larga escala. Na medida do interesse edas possibilidades, poderão ser utilizados anúncios em jornais de grande circulação,revistas e outdoor. Se for de interesse do empreendedor, um profissional de marketing

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    e comunicação poderá ser contratado para desenvolver campanha específica.

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superar as expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

    17. Informações Fiscais e Tributárias

    O segmento de CRIAÇÃO DE ABELHAS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 0159-8/01 como a atividade decriação de abelhas para a produção de mel, cera e outros produtos apícolas, poderáoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributose Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anualde sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) paramicro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa depequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação doSimples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):

    • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);• CSLL (contribuição social sobre o lucro);• PIS (programa de integração social);• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao númerode meses de atividade no período.

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    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderáocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de suaatividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),

    Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.

    Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre serámuito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das LeisComplementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê

    Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

    18. Eventos

    A seguir, são indicados os principais eventos sobre o segmento:

    ApiparáLocal: Centro Cultural de Igarapé - Miri-PA

    Congresso Brasileiro de ApiculturaLocal: Cuiabá-MTwww.brasilapicola.com.br

    Congresso Internacional de Apicultura - APIMONDIALocal: Buenos Aires-Argentina

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    Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e NutriçãoSão Paulo – SPWebsite: http://www.sban.com.brTel.: (11) 3266-3399

    19. Entidades em Geral

    A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

    Confederação Brasileira de Apicultura – CBAAv. Bento Gonçalves, 7712, UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul – Faculdade de Agronomia – Departamento FixoPortoAlegre-RSCEP 91540-000Fone: (51) 3308-7411Website:http://www.brasilapicola.com.br

    AbemelRua 3, nº 1431CEP: 13.500-161Rio Claro – SPFone: (19) 3532-4703Fax: (19)3526-5005Website: http://www.abemel.com.brE-mail: [email protected]

    AbiaAssociação Brasileira das Indústrias de AlimentaçãoAv. Brigadeiro Faria Lima,

    1478, 11º andarCEP: 01451-001São Paulo – SPFone: (11) 3030-1353Fax: (11) 3814-6688Website: http://www.abia.org.brE-mail: [email protected]

    AnvisaAgência Nacional de Vigilância SanitáriaSEPN 515, bl. B, Edifício ÔmegaCEP:70770-502Brasília – DFFone: (61) 3448-1000Website: http://www.anvisa.gov.br

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EmbrapaEmbrapa Sede – ParqueEstação Biológica –PqEBs/n-Brasilia-DFCEP 70770-901Fone: (61)3448-4433Website:http://www.embrapa.br

    Ministério da SaúdeEsplanada dos Ministérios, bl. GCEP: 70058-900Brasília – DFFone: (61) 3315-2425Website: http://www.saude.gov.br

    Receita FederalBrasília - DFWebsite: http://www.receita.fazenda.gov.br P>

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    SBANSociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição Rua Pamplona, 119, cj. 51CEP:01405-000São Paulo - SPFone: (11) 3266-3399Website: http://www.sban.com.br

    SBGANSociedade Brasileira de Gastronomia e NutriçãoWebsite:http://www.sbgan.org.brE-mail: [email protected]

    SNDCSistema Nacional de Defesa do ConsumidorWebsite:http://www.mj.gov.br/dpdc/sndc.htm

    20. Normas Técnicas

    As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantesreferências para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer requisitos dequalidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu usoou mesmo na sua destinação final), mas também podem estabelecer procedimentos,padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias eglossários, definir a maneira de medir ou determinar as características, como osmétodos de ensaio. As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de

    Normas Técnicas – ABNT.

    A norma técnica NBR 15585– Sistema de produção no campo. Especifica os requisitospara instalação e manejo de apiário, coleta e transporte de favos e extração do mel – éaplicável ao negócio de criação de abelhas.

    A norma ténica ABNT NBR 15654:2009 – Apicultura - Mel - Sistema de rastreabilidade- é aplicável ao negócio de criação de abelhas.

    ABNT NBR 15714-1:2009 Apicultura - Mel Parte 1: Preparo de amostra para análisesfísico-químicas

    ABNT NBR 15714-2:2009 Apicultura - Mel Parte 2: Determinação da umidade pelométodo refratométrico

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    ABNT NBR 15714-3:2009 Apicultura - Mel Parte 3: Determinação de cinzas

    ABNT NBR 15714-5:2009 Apicultura - Mel Parte 5: Determinação de sólidos insolúveis

    ABNT NBR 15713:2009 Apicultura - Equipamentos - Colméia tipo Langstroth

    21. Glossário

    Seguem alguns termos técnicos extraídos do website http://criacaodeanimais.blogspot.com/2008/11/glossrio-das-abelhas.html

    ABELHA AFRICANIZADA: No ano de 1956 foram trazidas da África para o Brasil,algumas abelhas Apis mellifera scutellata, conhecidas como abelha africana. Estasabelhas apresentaram uma capacidade excepcional de enxameagem e cruzamento

    com as outras espécies de Apis, provenientes da Europa trazidas anteriormente peloscolonizadores. Estas eram mansas e mesmo produzindo pouco mel, eram criadas emtodo Território Nacional. Como as abelhas resultantes desse cruzamento eramagressivas, elas ficaram sendo conhecidas como abelhas africanizadas. Hoje, apósquase cinquenta anos do inicio da sua dispersão, elas são, geneticamente, quasetotalmente africanas.

    ABELHA NECRÓFAGA: algumas poucas espécies de meliponíneos obtêm asproteínas de que necessitam de animais já mortos. Essas abelhas regurgitam sobre ascarnes e vísceras certas secreções que as digerem, tornando-as mais facilmenteassimiláveis. Algumas abelhas são necrófagas facultativas, ou seja, também sealimentam de pólen e néctar.

    ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL: é oferecida em ocasiões especiais, quando a colôniaestá fraca com pouca cria ou pouco alimento. Essa alimentação pode ser de xarope deágua e açúcar, que é também a mais comum, de cândi, e ainda de rapadura picadinha.

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    ÂMBAR: é uma resina fóssil encontrada principalmente na atual RepúblicaDominicana. Muitas destas resinas contêm fósseis de abelhas, outros insetos epequenos animais vertebrados, além de estruturas vegetais, que estão muito bemconservados.

    APICULTURA: é a criação de abelhas Apis, as que possuem ferrão e que encontramoscomumente nas cidades andando sobre sorvetes derretidos, sucos adocicados erefrigerantes, além de no açúcar de pães e doces de confeitarias e padarias.

    APICULTURA MIGRATÓRIA: Quando a criação das abelhas Apis ocorre num mesmolocal, significa que existem floradas suficientes para a sua manutenção. Quando essefato não ocorre, como nas monoculturas, onde a florada é expressiva, mas por umcurto período de tempo, então, o apicultor realiza o deslocamento do apiário(migração) ou parte dele para locais com floradas onde as abelhas possam coletar pólen e néctar.

    ARMADILHA CONTRA FORÍDEOS: as armadilhas têm a finalidade de capturar osforídeos, que são moscas pequenas, ligeiras, que botam ovos principalmente nospotes de pólen das abelhas, sendo prejudiciais aos ninhos das abelhas. As armadilhas

    mais comuns, externamente ao meliponário, são confeccionadas com garrafas deplástico, com alguns furos nas suas paredes, e que permitem a passagem destasmoscas. Uma pequena quantidade de vinagre no seu interior é que atrai as fêmeasdestas moscas pelo odor. Dentro da garrafa as moscas não conseguem mais sair pelos pequenos buracos por onde entraram e acabam morrendo. Armadilhas menores,com o mesmo processo são colocadas dentro dos ninhos quando muito infestados.

    ATIVIDADE ANTIBACTERIANA: uma das propriedades dos méis de abelhas é a suacapacidade de inibir bactérias que estão no seu interior, ou externamente, quandoestas bactérias entram em contato com os méis. O valor da capacidade antibacterianados méis é variável de acordo com o mel, a espécie de abelha que o produziu, aflorada de onde ele provém, da cepa da bactéria testada e também da quantidade decolônias de bactérias que estão sendo colocadas em contato com os méis. Váriosfatores contribuem para esse poder inibitório, desde o tipo de néctar até a espécie deabelha, que com suas enzimas, manipula e fabrica o mel.

    BARRO: também conhecida por argila, são materiais encontrados na natureza e muitousados por certas espécies de meliponíneos como as Partamona spp (boca de sapo) eas Melipona. São usados em vedação e na confecção e ornamentação da entrada do

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    ninho das abelhas.

    BATUME: geoprópolis

    BATUME CRIVADO: o batume, que é formado de barro e resina, pode apresentar pequenos canais ou orifícios que servem à ventilação dos ninhos. Crivado significaperfurado.

    BIOMA: a maior categoria de habitat de uma região particular do mundo tais como umatundra, ou uma floresta amazônica.

    CABAÇA: frutos ocos e secos de uma Cucurbutaceae, família de plantas onde tambémencontramos as abóboras e morangas. Naturalmente, algumas abelhas nidificam noseu interior. No nordeste é conhecida como cuité.

    CABOS DE CERUME: são estruturas construídas pelas abelhas que servem desuporte ou pilares para ligar e fixar favos de cria, células em cacho, potes, etc. Naabelha mirim-guaçu, que não constrói invólucro, os favos ficam sustentados por umarede de cabos de cerume.

    CÉLULA REAL: são células maiores, construídas para criação de rainhas comodefinição geral, entretanto, em algumas espécies, ocasionalmente, machos giganteseclodem destas células.

    CÉLULAS EM CACHO: quando as células de cria se apresentam pouco distanciadas,com poucas áreas em comum, e aparência de um cacho de uvas.

    CAÇA-FORÍDEOS: armadilha de forídeos

    CÂMARAS DE APRISIONAMENTO: diversas espécies de Trigonini mantêm rainhas

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    virgens prisioneiras, dentro de estruturas especiais que podem ter sido especialmenteconstruídas com essa finalidade. Para essa mesma finalidade, também podem ser usados potes vazios de alimento.

    CÂMARAS REAIS: câmaras de aprisionamento

    CAMPEIRA: as operárias constituem a casta que realiza a quase totalidade dostrabalhos que devem ser feitos para a manutenção do ninho. As abelhas campeirassão as abelhas coletoras de alimento, como o pólen e o néctar, e de produtos para o

    ninho como barro, resina, etc. É atividade realizada pelas abelhas mais velhas.

    CÂNDI: alimentação artificial que consta de aproximadamente 3 partes, em peso, demel de Apis, mais 5 partes, em peso, de açúcar em pó, misturados até se obter umaconsistência firme. São oferecidos em pequenos recipientes de plástico dentro doninho. Têm a vantagem que as abelhas não se afogam como pode acontecer nosxaropes.

    CERA PURA: nos meliponíneos, assim como em outras abelhas, a cera é produzidaem glândulas localizadas no abdômen. Nas Apis essas glândulas são ventraisenquanto nos meliponíneos elas são dorsais.

    CERUME: quando a cera pura é misturada com resina, que as abelhas coletam nasplantas, essa substância recebe o nome de cerume, que é a materia-base naconstrução de todas as estruturas físicas do ninho de meliponíneos.

    COLETA DE ALIMENTO: o ninho das abelhas precisa de alimentos para crescer e semanter. Esses alimentos são coletados nas flores como o pólen e o néctar. As abelhascampeiras transportam os alimentos no papo e na corbícula (estrutura côncava doúltimo par de pernas)

    COLMÉIAS racionais: é o nome dado às colmeias de abelhas que foramconfeccionadas pelo homem, freqüentemente de tabuas de madeira, com diversoscompartimentos. Possuem diferentes graus de complexidade, dependendo do seuidealizador. As colmeias mais comuns são as horizontais.

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    COLÔNIA: é o nome dado para a população de abelhas que vivem em um mesmoninho.

    CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES: referente à quantidade de açúcar diluído emalgum líquido. No caso dos méis de Apis, a concentração de açúcares é em torno de80% enquanto que na abelha jataí (Tetragonica angustula) o mel é mais aguado, eessa concentração é em torno de 75%.

    CORBÍCULA: local onde as abelhas transportam principalmente pólen, mas tambémresina e barro, formado por uma franja de pelos nas tíbias (pernas) posteriores.

    CORTIÇO: nome dado à colmeia pouco elaborada, ou mesmo troncos de árvores comninhos de abelhas no seu interior.

    CUPINZEIROS: termiteiros: são os ninhos dos cupins, insetos sociais queocasionalmente dividem a estrutura física do seu ninho aéreo com os ninhos dealgumas espécies de meliponíneos. Algumas abelhas sempre fazem esse consórciocom cupins enquanto outras espécies são ocasionais.

    DEPÓSITO DE CERA PURA: as placas de cera pura, que é como são fabricadaspelas abelhas, são depositadas em pequenos aglomerados, geralmente bem visíveisem partes do invólucro.

    DEPÓSITO DE RESINA: algumas espécies de meliponíneos armazenam grandequantidade de resinas, ou própolis, que elas coletaram em plantas e que ficam bemvisíveis quando nas paredes das caixas. Podem ter formato globóide nas abelhas jataís. As abelhas moça branca ou marmelada armazenam grande quantidade deresinas.

    DEPÓSITO DE LIXO: são locais dentro da colmeia onde as abelhas armazenam,temporariamente, pequenas quantidades de detritos. Os polens que já foram digeridos

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    pelas abelhas, restos de abelhas, etc são encontrados nesses depósitos. Eles sãomais visíveis após vários dias de chuva, quando as abelhas não podem jogá-los fora.

    DISTÂNCIA DE VÔO: é a distância que as abelhas conseguem voar para as coletas.Abelhas maiores em tamanho conseguem voar maiores distâncias que as menores,entretanto, todas coletam nas proximidades do ninho quando o alimento estádisponível.

    DIVISÃO DE TRABALHO: as abelhas realizam uma determinada sequencia de

    trabalho, de acordo com a idade do indivíduo. Começam trabalhando nas células decria e terminam como coletoras. Quando necessário, há uma adaptação da função.

    ECOSSISTEMA: os organismos vivendo em um ambiente particular, como por exemplo, um lago ou uma floresta, ou numa escala maior, um oceano ou todo oplaneta, e toda parte física do ambiente que atua sobre estes organismos.

    ENTRADA: é a parte externa do tubo de entrada dos ninhos de meliponíneos e que

    podem apresentar algumas estruturas morfológica típicas que identificam as abelhas.Assim a maioria das melíponas tem na porta estrias de barro. As duas espécies de jataí que ocorrem no Brasil apresentam um tubo de cera de alguns centímetros compequenos furinhos.

    ENXAME: conjunto de abelhas de uma mesma espécie, que se reúnem para migrar oupara acasalar.

    ENXAMEAGEM: nos meliponíneos, a enxameagem está relacionada com o processode fundação de um novo ninho. A ligação entre o ninho filho e o ninho mãe, comtransferência de material, permanece por vários dias.

    ESPÉCIES GENERALISTAS: é um conceito associado com abelhas que coletam emuma grande diversidade de flores.

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