criação de filhos
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Criação de Filhos
“Entre as mais pesadas responsabilidades que Deus passou
para o homem está a criação de filhos segundo a instrução e o
conselho do Senhor” (Ef 6:4). Por que seria tão complicado criar
filhos nos moldes bíblicos?
A televisão, vídeos, revistas, livros (tipo Harry Potter), junto
com a forte influência de colegas e amigos, cooperam para
frustrar os mais dedicados pai e mãe que sonham com filhos
cristãos. Além da força nefasta do mundo, a "carne" herdada dos
pais garante ao filho ter mais prazer em peca do que orar, dar
mais valor aos conselhos dos amigos do que aos pais e ficar mais
interessado no filme do que na Bíblia.
A maioria dos cristãos não leva a sério a declaração bíblica
que o mundo jaz no maligno. Não toma o cuidado necessário para
proteger a futura geração da contaminação recebida do mundo.
Que fazer? O melhor conselho, creio, seria desenvolver
imunidade contra a infecção generalizada do mal. Vacinar seu
filho contra os males e epidemias, em muitos casos, se torna mais
eficaz do que uma quarentena.
A vacina cristã deve ser aplicada em pequenas doses logo
que a criança alcança discernimento entre a verdade e a mentira,
entre os prazeres que não ferem a consciência cristã e os que
produzem tristeza espiritual.
1. Ajudar a criança a lutar contra o seu egocentrismo e gozar
do prazer do amor que beneficia os seus próximos. Deve-
se fortalecer a consciência social, ajudando o filho a sentir o
que os marginalizados sentem, orando por eles e criando
contato com eles.
2. Ensinar cuidadosamente os princípios bíblicos que
produzem paz em lugar de contendas, brigas e cobranças.
Buscar vingança quando ofendido é natural. Perdoar e amar os
inimigos é o caminho de Cristo.
3. Buscar um relacionamento prazeroso com Deus em lugar
de uma vida solitária de religião monótona, individualista.
Um casal teve sucesso criando seu filho com intervalos em
suas atividades mais gostosas para lembrar e agradecer a Deus
que tinha providenciado tudo para que pudesse gozar desses
passatempos tão agradáveis. Orações, tipo "flecha", os
ajudaram a conseguir seu objetivo.
O pastor Charlie Shedd escreveu um livro em que constou
como tinha prometido ao seu filho, logo que nasceu,
Que não implicaria com ele sobre suas tarefas inacabadas
quando alcançasse 15 anos.
Não exigiria informação sobre aonde ia quando chegasse aos
16 anos,
Nem interferiria com suas amizades aos 17 anos.
Quando alcançasse os 18 anos, pagaria apenas metade do
preço do carro que o filho quisesse.
Também pagaria apenas metade de uma multa por causa de
uma infração de trânsito. Desse modo, o pai se obrigava a
ensinar responsabilidade ao filho antes de sair de casa.
Tenho pena de jovens que não alcançaram uma relativa
independência porque os pais não lhes concederam a
liberdade necessária para chegar a maturidade. Tenho mais
pena ainda dos filhos que nunca receberam nenhuma vacina
contra infecções pecaminosas.
As maiores tristezas nas famílias são consequências da
criação defeituosa por parte dos pais. Entre estas, surgem as
drogas, namoros com não-cristãos, sexo antes do casamento,
pornografia., Aids, alcoolismo e acima de tudo, uma vida longe
de Deus. Não é impossível garantir que a criação de um filho
segundo os padrãos bíblicos e na igreja o tornarão um cristão
consagrado. Nenhum pai pode forçar o filho a amar a Deus de
todo o seu coração, mas certamente nenhum cristão quer dar ao
filho ocasião de acusá-lo de hipocrisia e inconsciência.
No período de transição entre criança e adulto aparece a
adolescência, uma época repleta de conflitos e reivindicações
entre pais e filhos.
Os filhos querem a independência, e os pais querem manter o
controle.
Os filhos alcançam o tamanho físico de adultos e consideram
suas opiniões tão válidas, ou até mais, do que a dos pais.
Feliz a família cristã que demonstra respeito e amor que
abrandam os conflitos e mantêm a paz no meio do terremoto da
adolescência.
Conclusão - Nenhum casal planeja declarar guerra contra os
filhos. Ninguém sai ganhando numa guerra em família. Mas
muitas famílias experimentam conflitos que não planejaram e
nem esperaram. Se se tomar as devidas precauções nos primeiros
anos, como oração, culto doméstico, amigos cristãos de verdade
e muito amor, compreensão e humildade, há boa chance que os
pais consigam atravessar os anos com satisfação e gratidão.