crente pode ficar com demonio

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Volta e meia recebo alguém em meu gabinete pedindo que ore por um amigo ou parente que é cristão, e que possivelmente sofre de possessão demoníaca. Sempre que ouço pedidos deste tipo procuro explicar ao meu interlocutor que do ponto de vista bíblico é IMPOSSÍVEL uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo e salva pela graça de Deus em Cristo Jesus, ter em seu corpo a manifestação de um demônio, mesmo porque, as Escrituras afirmam que se somos de Cristo, o maligno não pode nos tocar (I Jo 5:18) . Em outras palavras isto significa que se alguém se “diz cristão” estiver endemoninhado, este com certeza nunca conheceu a graça do Senhor, até porque, caso tivesse conhecido, Satanás jamais o possuiria. Há alguns anos atrás eu fiquei sabendo de um relato absolutamente esdrúxulo. Em uma igreja neopentecostal de Niterói, num culto de exorcismo, o pastor resolveu expulsar os demônios dos crentes. Fundamentado numa revelação espiritual, este falso profeta, teve a cara de pau de afirmar que a “coisa-ruim” costumava se esconder nas mãos dos cristãos, sendo necessário assim, ministrar-lhes libertação espiritual. Se não bastasse essa sandice, outra igreja da cidade, “consciente” da batalha espiritual dos últimos dias, resolveu expulsar os demônios da libertinagem que costumam afrontar os cristãos UGINDO o órgão sexual masculino daqueles que professavam sua fé em GEZUIS.

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espiritualidade

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Volta e meia recebo algum em meu gabinete pedindo que ore por um amigo ou parente que cristo, e que possivelmente sofre de possesso demonaca. Sempre que ouo pedidos deste tipo procuro explicar ao meu interlocutor que do ponto de vista bblico IMPOSSVEL uma pessoa regenerada pelo Esprito Santo e salva pela graa de Deus em Cristo Jesus, ter em seu corpo a manifestao de um demnio, mesmo porque, as Escrituras afirmam que se somos de Cristo, o maligno no pode nos tocar (I Jo 5:18) . Em outras palavras isto significa que se algum se diz cristo estiver endemoninhado, este com certeza nunca conheceu a graa do Senhor, at porque, caso tivesse conhecido, Satans jamais o possuiria.

H alguns anos atrs eu fiquei sabendo de um relato absolutamente esdrxulo. Em uma igreja neopentecostal de Niteri, num culto de exorcismo, o pastor resolveu expulsar os demnios dos crentes. Fundamentado numa revelao espiritual, este falso profeta, teve a cara de pau de afirmar que a coisa-ruim costumava se esconder nas mos dos cristos, sendo necessrio assim, ministrar-lhes libertao espiritual. Se no bastasse essa sandice, outra igreja da cidade, consciente da batalha espiritual dos ltimos dias, resolveu expulsar os demnios da libertinagem que costumam afrontar os cristos UGINDO o rgo sexual masculino daqueles que professavam sua f em GEZUIS.

Pois , confesso que no sei aonde vamos parar. O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram com a s doutrina? Diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo esse? Que evangelho esse? Que doutrinas so estas? Ora, esse no e nunca foi o evangelho anunciado pelos apostolos. Antes pelo contrrio, este o evangelho que alguns dos evanglicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja f se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experincia, do dualismo, do misticismo e do neo-maniqueismo.

Caro leitor, as Escrituras so absolutamente claras em afirmar que aquele que est em Cristo, o maligno no o toca. Satans no possui poder para violar o templo do Esprito Santo. Somos de Deus, pertencemos a Deus e o Espirito Santo a garantia da nossa salvao.

Isto posto afirmo: O inimigo das nossas almas no pode em hiptese alguma possuir o crente genuno. O Crente cujos pecados foram perdoados por Cristo no pode ficar endemoniado. O crente nominal sim, mas o regenerado e habitado pelo Esprito Santo, este nunca!Embora a bblia no afirme, explicitamente, se um cristo pode ou no ser possudo por um demnio, verdades bblicas relacionadas deixam bem claro que os cristosno podem ser possudos por demnios.H uma ntida diferena entre ser possudo por um demnio e ser oprimido ou influenciado por um demnio. A possesso demonaca envolve um demnio tendo controle direto e total sobre os pensamentos e/ou aes de uma pessoa.Em Mt 17.14-18 lemos: e, quando chegaram multido, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo: 15 senhor, tem misericrdia de meu filho, que luntico e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na gua; 16 e trouxe-o aos teus discpulos; e no puderam cur-lo. 17 e jesus, respondendo, disse: gerao incrdula e perversa! At quando estarei eu convosco, e at quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui. 18 e, repreendeu jesus o demnio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou. Outro exemplo: Lc 4.33-35 e estava na sinagoga um homem que tinha o esprito de um demnio imundo, e exclamou em alta voz, 34 dizendo: ah! Que temos ns contigo, Jesus nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem s: o santo de Deus. 35 e Jesus o repreendeu, dizendo: cala-te, e sai dele. E o demnio, lanando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal.Opresso ou influncia demonaca envolve um demnio ou demnios atacando espiritualmente uma pessoa e/ou incentivando-a a um comportamento pecaminoso. Observe que h vrias passagens do novo testamento que lidam com a guerra espiritual, mas em nenhuma encontramos instrues para expulsar um demnio de um crente. Em Ef 6.10-18 no demais, irmos meus, fortalecei-vos no senhor e na fora do seu poder. 11 revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 12 porque no temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os prncipes das trevas deste sculo, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 13 portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraa da justia; 15 e calados os ps na preparao do evangelho da paz; 16 tomando sobretudo o escudo da f, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 tomai tambm o capacete da salvao, e a espada do Esprito, que a palavra de Deus; 18 orando em todo o tempo com toda a orao e splica no esprito, e vigiando nisto com toda a perseverana e splica por todos os santos.os crentes so instrudos a resistir ao diabo Tg 4.7 sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugir de vs. I Pe 5.8-9 sede sbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversrio, anda em derredor, bramando como leo, buscando a quem possa tragar; 9 ao qual resisti firmes na f, sabendo que as mesmas aflies se cumprem entre os vossos irmos no mundo.Os cristos so habitados pelo Esprito Santo Rm 8.9-11 -vs, porm, no estais na carne, mas no Esprito, se que o Esprito de Deus habita em vs. Mas, se algum no tem o Esprito de Cristo, esse tal no dele. 10 e, se cristo est em vs, o corpo, na verdade, est morto por causa do pecado, mas o esprito vive por causa da justia. 11 e, se o Esprito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vs, aquele que dentre os mortos ressuscitou a cristo tambm vivificar os vossos corpos mortais, pelo seu Esprito que em vs habita. I Co 3.16 no sabeis vs que sois o templo de Deus e que o Esprito de Deus habita em vs? I Co 6.19 ou no sabeis que o vosso corpo o templo do Esprito Santo, que habita em vs, proveniente de Deus, e que no sois de vs mesmos?.Certamente o Esprito Santo no permitiria que um demnio possusse a mesma pessoa em quem ele habita. impensvel que Deus permitiria que um de seus filhos, algum que ele adquiriu com o sangue de Cristo, fosse habitado pelo diabo. I Pe 1.18-19 sabendo que no foi com coisas corruptveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa v maneira de viver que por tradio recebestes dos vossos pais, 19 mas com o precioso sangue de cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, e tornou uma nova criatura. II Co 5.17 assim que, se algum est em cristo, nova criatura ; as coisas velhas j passaram; eis que tudo se fez novo., poderia ser possu por um demnio?No. Como seguidores de cristo, estamos em guerra com satans e seus demnios, mas no de dentro de ns mesmos. Em (IJo 4:4) lemos: filhinhos, vs sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior aquele que est em vs do que aquele que est no mundo. Quem o ser que em ns habita? O Esprito Santo. Quem o que est no mundo? Satans e seus demnios. Portanto, o crente tem vitria sobre o mundo dos demnios e o caso de possesso demonaca de um seguidor de Jesus no pode ser defendido biblicamente.Em vista da forte evidncia bblica de que um cristo no possa ser possudo por demnios, alguns intrpretes da bblia usam o termo demonizao para se referir a um demnio tendo controle sobre um cristo. Alguns argumentam que, embora um cristo no possa ser possudo por demnios, ele ainda pode ser demonizado. Normalmente, a descrio de demonizao praticamente idntica descrio da possesso demonaca. Assim, temos o mesmo problema. Mudar a terminologia no muda o fato de que um demnio no pode habitar ou assumir o controle total de um cristo. Influncia e opresso demonaca so realidades para os cristos, sem dvida, mas simplesmente no bblico dizer que um cristo pode ser demonizado ou possudo por um demnio.H um movimento, chamadomovimento de batalha espiritual, que acredita que a resposta para essas questes sim. Acreditam que um crente, mesmo sendo fiel a Jesus, pode sim sofrer ataques e at mesmo possesso demonaca. Infelizmente, boa parte dessa literatura se baseia noempirismo[1], ou seja, baseia-se em experincias vividas, em relatos de pessoas endemoninhadas e coisas do gnero. Mas, biblicamente temos razes para acreditar que a resposta para tal possesso (de um crente fiel a Cristo, lavado pelo seu sangue na cruz) sejano.

A morte de Cristo na cruz inaugurou uma nova etapa para a vida, a etapa da cruz. Na cruz Jesus conquistou uma nova vida para o crente e promoveu um resgate das trevas, porquesabemos que os filhos de Deus no continuam pecando, porque o filho de Deus os guarda, e o Maligno no pode tocar neles(IJo 5.18 NTLH). De igual modo, os reformadores possuam uma convico firme a respeito disso. Martinho Lutero, em sua poesia Castelo Forte cantada no Brados de Jbilo, afirma:Se nos quisessem devorar demnios no contados, no nos podiam assustar, nem somos derrotados. O grande acusador dos servos do Senhor j condenado est; vencido cair por uma s palavra.

Os cuidados que precisamos ter nessa questo so dois: o primeiro o de no superestimar as atitudes de Satans, dando nfase demasiada s suas atitudes; o outro no subestimar, pensar que Satans no existe. A existncia de Satans algo concreto. No livro do Gnesis, no captulo 3, -nos contado que esse ser j atuava desde o incio da criao. No entanto, nas pginas do Antigo Testamento, sua ao parece no ganhar muito destaque. Esse assunto no parece despertar grande interesse nos autores do Antigo Testamento. Devido a isso, so poucas as passagens relevantes.

Uma das nicas passagens que parece apresentar a ideia de possesso no Antigo Testamento o caso de Saul, no captulo 16 do primeiro livro de Samuel (no estamos afirmando aqui que o caso de Saul fosse de possesso, mas apenas uma referncia que pode apresentar uma ao de Satans; ao que tudo indica, o caso de Saul era de opresso, e no de possesso). A situao, no entanto, parece mudar nas narrativas dos evangelhos, onde os demnios aparecem atuando mais claramente. A manifestao explcita da ao de Satans e de seus demnios se d com a chegada de Cristo e com a inaugurao do Reino de Deus. Na chegada do Reino de Deus atravs de Jesus, a ao de Satans e de seus demnios no s revelada como desafiada. Toda estrutura demonaca exposta e combatida por Jesus. Os evangelhos utilizam normalmente a palavra gregadaimonionoudaimon, que se referem a seres espirituais hostis a Deus e aos homens. So espritos maus, que atuam sob o comando de Satans. So espritos destitudos de corpo fsico, tendo a capacidade de entrar numa pessoa.

Costumeiramente tem-se a tendncia de dizer que a ideia de possesso era a maneira do povo do primeiro sculo referir-se a condies que hoje seriam chamadas de enfermidades mentais ou loucura. No entanto, os relatos dos evangelhos parecem fazer uma distino clara entre doena e possesso. Por exemplo, Mt 4.24 diz-nos que eram trazidostodos os que estavam padecendo de vrios males e tormentos: endemoninhados, epilticos e paralticos. A ideia de possesso na Bblia tem a ver com o fato de uma pessoa ser tomada, ser habitada por um demnio. O termo utilizado para expressar essa ideia de possesso vem do gregoDaimonizomai, ser possudo por demnio, ser endemoninhado, agir sob o controle de um demnio. Segundo o dicionrio VINE, aqueles que so afligidos dessa maneira expressam a mente e a conscincia do demnio ou demnios que neles habita (Lc 8.28). O termo aparece 7 vezes em Mateus, 4 em Marcos, uma vez em Lucas e Joo.

A Bblia no informa sobre as condies que possibilitam uma pessoa ficar possessa, Cristo nos fala em Mt 12.44,45 que umacasa vaziapode ser ocupada. Podemos entender, atravs dos termos utilizados, que a ideia de possesso tem a ver com a habitao. O cristo templo, habitao, morada do Deus Trino (Jo 14.16,17; 22,23; ICo 6.19), sendo assim, podemos deduzir logicamente que quem no tem a santa Trindade vivendo nele, est sujeito a ter como hspede a Satans (Mt 12.43-45; Lc 11.24-26). No queremos dizer com isso que todo no crente est possesso, mas que a possesso ocorre na casa vazia, onde a santa Trindade no habita. Os demnios agem tambm atravs da influncia demonaca. A influncia ocorre fora do corpo. A ideia de influncia muito clara na Bblia. Satans influencia Eva, sopra-lhe ideias que a levam a ir contra a ordem de Deus (Gn 3.1-5). Ele tambm influencia Davi, levando-o a fazer um recenseamento do povo (ICr 21.1). Na tentao de Jesus, todo o esforo de Satans de influenci-lo a tal ponto de fazer com que ele casse em suas propostas.

Satans e seus demnios no podem possuir ou tomar o corpo dos crentes em Jesus, pois estes so moradas da Trindade. No entanto, ele pode influenci-los, levando-os a pecar no intuito de afast-los de Deus. A Bblia nos orientaa resistir ao Diabo(Tg 4.7; IPe 5.8,9). Cada vez que um crente defende ou toma para si ideias malignas, seja em sistemas polticos, religiosos, artsticos, culturais, ele est sendo influenciado por Satans, mas no possudo.

Que um verdadeiro cristo, um nascido de novo, no pode ficar possesso isso inquestionvel.Sabemos que todo aquele que nascido de Deus no est no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno no o atinge, I Jo 5.18. Porm, a garantia de proteo condicional:no estar no pecado, tambm conforme I Jo 1.7:Se, porm, andarmos na luz, como ele est na luz, temos comunho uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Quando no andamos na Luz, ns nos afastamos da comunho e da proteo, mesmo frequentando a igreja. Com isso no estamos dizendo que qualquer crente em Jesus que pecar pode ficar possesso, o fato de o crente cair em pecado no d o direito de o inimigo possu-lo. O que queremos dizer com odeixar de andar na Luz o mesmo que apostasia, quando o crente peca de forma deliberada e no busca o arrependimento. Para entendermos melhor, gostaria de traar aqui um paralelo entre o herege e o apstata. O herege algum que caiu em algum tipo de erro doutrinrio, por consequncia comete erro em sua conduta moral. Mais de modo geral continua sendo discpulo de Cristo, podendo ser restaurado. Em Tt 3.10, o apstolo Paulo indica que h possibilidade de recuperao no incio.

Segundo Champlin, na igreja ps-apostlica algum era considerado apstata mediante a renncia da f ou mediante o lapso moral, por haver cometido grandes pecados conscientemente e deliberadamente como o adultrio e homicdio, sem se arrepender dos mesmos. Portanto, o apstata aquele que se afasta de Cristo, deixando de andar na luz, praticando pecado deliberadamente, mesmo estando na igreja. Pois h dois tipos de apstata: o revelado, que assume seu estado, e o velado, que se afastou de Cristo, mas no da igreja por ter amigos e alguns privilgios.

Algo importante para se trazer baila nesta discusso saber diferenciar as doenas circunstanciais de uma possesso demonaca. As mazelas do mundo ocorrem tambm de forma circunstancial, ou seja, como uma consequncia da queda no den. A queda causou uma verdadeira catstrofe em todo o universo, nesse sentido que Paulo afirma aos romanos:sabemos que at hoje toda a criao geme e padece, como em dores de parto. E no somente ela, mas igualmente ns, que temos os primeiros frutos do Esprito, tambm gememos em nosso ntimo, esperando, com ansiosa expectativa, por nossa adoo como filhos, a redeno do nosso corpo. A teologia chamar de mal moral e mal circunstancial. O mal moral o pecado em todas as suas formas. J o mal circunstancial o mal que decorre do mal moral, que resulta em sofrimento, misria, dores e doenas.

J certo que os cristos esto sujeitos s mesmas mazelas no mundo, ou seja, tambm passam por privaes, tambm so sujeitos a dores e sofrimento, assim como a doenas. O que no podemos fazer confundir fatores clnicos com possesso demonaca. notadamente comum estabelecermos tais relaes, principalmente quando estamos lidando com partes pouco conhecidas da mente humana. Doenas relacionadas ao crebro so comumente confundidas com demnios. Uma breve consulta aos manuais de psiquiatria nos d uma vasta lista de doenas relacionadas ao crebro, do ponto de vista psiquitrico temos: esquizofrenia, todos os variados tipos de neurose, depresso, psicose. As doenas neurolgicas so diversas tambm: autismo, dislexia, encefalite, Alzheimer, Parkinson, entre outras. Temos ouvido a esse respeito e visto, ao longo da histria, diversos crentes fiis a Jesus Cristo passarem por essas doenas, assim como acompanhamos o sofrimento de suas famlias, casos como estes no podem ser confundidos ou mesmo relacionados com qualquer relao diablica. No estamos querendo dizer com isso que Satans e seus demnios no estejam ativos no mundo; sim, esto, e provocam males sem fim sociedade, entretanto, tais atos malignos no podem ser confundidos quando o que se deve tratar na verdade so doenas que atacam os seres humanos. Ainda h um grande mistrio quando o assunto a mente, uma histeria pode ser resultante de um grande stress emocional levando a pessoa ao choro teatral, ou mesmo paralisia de membros do corpo .

Diante do exposto, conclusivamente podemos afirmar que a resposta para essa questo - se um crente salvo em Jesus pode ficar endemoninhado - no. Embora o espao no seja suficientemente grande para exaurirmos o assunto, possvel concluir, partindo de uma premissa simples:a vitria de Cristo na cruz. A vida do cristo parte da cruz de Cristo, e a Bblia afirma em toda a extenso do Novo Testamento quena cruz Cristo derrotou todas as foras do mal. Cristo padece, morre e ressuscita; e como resultado dessa ao sobrenatural, ele declara vitria sobre as foras do mal para toda a eternidade. Este cenrio muito claro nas Escrituras:despojando os principados e potestades, publicamente os exps ao desprezo, triunfando deles na cruz, Colossenses 2.14 e 15. A cruz de Cristo o lugar onde ele triunfa sobre todas as potestades e principados do mal. Essa linguagem usada por Paulo uma linguagem militar, retrata um soldado vencedor que despoja o derrotado de suas vestes e de suas armas, deixando-o completamente desarmado. Esse estado de Satans nos permite ficarmos tranquilos em Cristo. So diversas as citaes bblicas que garantem ao crente em Cristo tranquilidade diante de Satans, e todas elas expem de forma direta um inimigo j derrotado por Cristo (Gn 3.15; Mc 3.26-27; Jo 12.31,33; 14.30; 16.8-11; Hb 2.14-15; Ap 20.1-3) . Outros textos poderiam ser citados, mas entendemos que estes so suficientes para determinar com clareza que Satans j est derrotado por Cristo na cruz.

Como foi exposto acima, o crente pode sofrer tentaes, pode sofrer os males ocasionados por este mundo, que aguarda ansioso a redeno em Cristo, mas um crente fiel em Cristo no pode ser possudo por Satans. Ainda que tentado pelo Diabo, a Bblia deixa claro de que forma ele (Diabo) deve ser resistido, ou seja, assumindo uma postura que considere sua frente a cruz de Cristo e todas as suas implicaes para os salvos no sangue de Cristo. Em outras palavras, a Bblia nos orienta a vivermos atravs da perspectiva da cruz, escondidos no sacrifcio de Cristo, vitoriosos atravs da sua vitria na cruz.

[1] - Na filosofia,Empirismo um movimento que acredita nas experincias como nicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noo de ideias inatas.Oempirismo descrito-caracterizado pelo conhecimento cientfico, a sabedoria adquirida por percepes; pela origem das idias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relao de causa-efeito por onde fixamos na mente o que percebido atribuindo percepo causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variao da conscincia de acordo com cada momento; pela concepo da razo que no v diferena entre o esprito e extenso, como prope o Racionalismo e ainda pela matemtica como linguagem que afirma a inexistncia de hipteses.Na cincia, oempirismo normalmente utilizado quando falamos no mtodo cientfico tradicional (que originrio do empirismo filosfico), o qual defende que as teorias cientficas devem ser baseadas na observao do mundo, em vez da intuio ou da f, como lhe foi passado.O termo tem uma etimologia dupla. A palavra latina experientia, de onde deriva a palavra "experincia", originria da expresso grega. Por outro lado, deriva-se tambm de um uso mais especfico da palavra emprico, relativo aos mdicos cuja habilidade derive da experincia prtica e no da instruo da teoria.