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Sexta-feira, 11 de junho de 2010. [email protected] 20 anos trabalhando por você Coral de crianças abre seminário no TRT O Coral do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, formado por cerca de 50 crianças e adolescentes de Pires do Rio, inaugurou o seminário “Preconceito, Discriminação nas Relações de Trabalho e Trabalho Infantil”, na manhã desta sexta-feira, 11/06, no auditório do Pleno. A apresentação emocionou a todos. Antes, o presidente do TRT, desembargador Gentil Pio, fez a abertura oficial do evento. A senadora Lúcia Vânia, primeira palestrante da manhã, lembrou das atividades desenvolvidas na época em que assumiu a direção da Secretaria Nacional de Assistência Social, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Naquela época, Lúcia Vânia criou e lançou em todo o País o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, como a melhor experiência dessa ordem. A senadora defendeu o envolvimento da sociedade no combate ao trabalho de crianças e adolescentes e considerou que a escola de tempo integral é o melhor caminho. “Queremos que este País tenha uma única escola, não a escola do rico ou a escola do pobre, mas a escola de todos”, ressaltou. Fiscalização – O auditor fiscal do Trabalho e professor Assistente de Direito do Trabalho na UFG, Arnaldo Bastos, ressaltou a importância da fiscalização no combate ao trabalho infantil irregular. Existem hoje em Goiás cerca de 80 auditores fiscais do trabalho, número considerado reduzido pelo palestrante. Segundo ele, entre as dificuldades da fiscalização está a impossibilidade de identificar o empregador irregular. “Nesses casos, o patrão se esconde”, disse. Bastos ressaltou ainda a necessidade de uma rede de proteção à criança e ao adolescente para completar o trabalho da fiscalização. “Não basta afastar a criança sem dar à família o meio mínimo de continuar subsistindo”, concluiu. Para completar a primeira rodada de debates, o desembargador do TRT da 9ª Região, Ricardo Tadeu, discorreu sobre a defesa dos grupos vulneráveis e o aperfeiçoamento dos direitos humanos. Ricardo Tadeu é o primeiro juiz cego a tomar posse no Brasil. “O Judiciário precisa eliminar as barreiras para dar acesso às pessoas em suas carreiras”, disse. O encontro foi promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. Desembargador- presidente Gentil Pio faz a abertura do seminário, no auditório do Pleno. Senadora Lúcia Vânia discorre sobre as experiências brasileiras no combate Diretor da Escola Judicial da 18ª Região, desembargador Mário Bottazzo entrega certificado de agradecimento ao maestro Gleick Silva Auditor fiscal do Trabalho Arnaldo Bastos, palestrante, com juiz Ari Lorenzetti

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Page 1: Cópia de segurança de Ação Global · h a n d o p o r v o c ... Rio, inaugurou o seminário “ P r e c o n c e i t o , Discriminação nas Relações de Trabalho e Trabalho Infantil”,

Sexta-feira, 11 de junho de 2010.

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Coral de crianças abre seminário no TRT

O Coral do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, formado por cerca de 50 crianças e adolescentes de Pires do Rio, inaugurou o seminário “ P r e c o n c e i t o , Discriminação nas Relações de Trabalho e Trabalho Infantil”, na manhã desta sexta-feira, 11/06, no auditório do Pleno. A apresentação emocionou a todos. Antes, o presidente do TRT, desembargador Gentil Pio, fez a abertura of ic ia l do evento . A senadora Lúcia Vânia, primeira palestrante da m a n h ã , l e m b r o u d a s atividades desenvolvidas na época em que assumiu a direção da Secretaria Nacional de Assistência

Social, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso.Naquela época, Lúcia Vânia criou e lançou em todo o País o Programa de Erradicação

do Trabalho Infantil, reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, como a melhor experiência dessa ordem. A senadora defendeu o envolvimento da sociedade no combate ao trabalho de crianças e adolescentes e considerou que a escola de tempo integral é o melhor caminho. “Queremos que este País tenha uma única escola, não a escola do rico ou a escola do pobre, mas a escola de todos”, ressaltou.

Fiscalização – O auditor fiscal do Trabalho e professor Assistente de Direito do Trabalho na UFG, Arnaldo Bastos, ressaltou a importância da fiscalização no combate ao trabalho infantil irregular. Existem hoje em Goiás cerca de 80 auditores fiscais do trabalho, número considerado reduzido pelo palestrante. Segundo ele, entre as dificuldades da fiscalização está a impossibilidade de identificar o empregador irregular. “Nesses casos, o patrão se esconde”, disse. Bastos ressaltou ainda a necessidade de uma rede de proteção à criança e ao adolescente para completar o trabalho da fiscalização. “Não basta afastar a criança sem dar à família o meio mínimo de continuar subsistindo”, concluiu.

Para completar a primeira rodada de debates, o desembargador do TRT da 9ª Região, Ricardo Tadeu, discorreu sobre a defesa dos grupos vulneráveis e o aperfeiçoamento dos direitos humanos. Ricardo Tadeu é o primeiro juiz cego a tomar posse no Brasil. “O Judiciário precisa eliminar as barreiras para dar acesso às pessoas em suas carreiras”, disse. O encontro foi promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região.

Desembargador-presidente Gentil Pio

faz a abertura do seminário, no auditório

do Pleno. Senadora Lúcia Vânia discorre

sobre as experiências brasileiras no combate

Diretor da Escola Judicial da 18ª

Região, desembargador Mário Bottazzo

entrega certificado de agradecimento ao maestro Gleick

Silva Auditor fiscal do Trabalho

Arnaldo Bastos, palestrante, com juiz Ari Lorenzetti