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Director: P. Carlos Jorge Henriques Vicente Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30 Distribuição gratuita Aconteceu!!! eio século depois a neve voltou a Sintra. Foram precisas cinco décadas para que a nossa bonita serra voltasse a vestir-se de branco. No início da tarde, particularmente fria, do dia 29 do passado mês de Janeiro foi possível observar em Sintra alguns pequenos “farrapos” brancos e leves, esvoaçando no ar e derretendo-se mal tocavam o solo. Progressivamente os pequenos flocos iam-se multiplicando e começaram a cair com maior intensidade. Já não havia qualquer dúvida, a neve voltara a Sintra 52 anos depois. Em pouco tempo, nos pontos mais elevados da serra, as árvores começaram a ficar cobertas por um finíssimo manto branco, que lhes emprestava uma beleza até aí então insuspeitável para a maioria dos sintrenses. Sem a exuberância e o esplendor do nevão de 2 de Fevereiro de 1954, o manto branco que agora cobriu parcialmente a serra foi suficiente para oferecer às muitas centenas de pessoas que rapidamente ali afluíram um cenário raro e muito belo. Que Sintra, vestida de verde, era maravilhosa já todos o sabíamos. Que Sintra engalanada de branco é fascinante e esplendorosa, só alguns o sabiam, muitos outros ficaram agora a sabê-lo. De verde ou de branco, Sintra é sempre deslumbrante. M Vai acontecer!!! «Todos estão rodeados de oportunidades. Mas estas apenas existem quando são vistas. E apenas serão vistas se as procuramos.» Edward de Bono D ia da Unidade Pastoral de Sintra. 26 de Março. Pavilhão da União Desportiva e Cultural de Nafarros. Mais uma vez, vamos encontrar-nos todos em volta da mesma Mesa, unidos na mesma Fé. Será o encontro anual de todas as Comunidades destas três Paróquias. Das gentes que constroem, dia-a-dia, a Unidade Pastoral de Sintra, conduzida pelos nossos Padres, o P. Carlos Jorge e o P. Rui Gomes. Não falte! Vamos fazer Festa! 10H00: Acolhimento. 11H00: Início da festa e Eucaristia. 13H00: Almoço. Programa:

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Page 1: Cópia de CA 30Mar06...está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” ( Mt 12, 50); ou seja é meu íntimo: serviço de amigo. O amigo não presta serviço como aquele

1Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Director: P. Carlos Jorge Henriques Vicente Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30 Distribuição gratuita

Aconteceu!!!eio século depois a neve voltou a Sintra. Foram precisas cinco décadas para que anossa bonita serra voltasse a vestir-se de branco.No início da tarde, particularmente fria, do dia 29 do passado mês de Janeiro foi

possível observar em Sintra alguns pequenos “farrapos” brancos e leves, esvoaçando no ar ederretendo-se mal tocavam o solo. Progressivamente os pequenos flocos iam-se multiplicandoe começaram a cair com maior intensidade. Já não havia qualquer dúvida, a neve voltara aSintra 52 anos depois.

Em pouco tempo, nos pontos mais elevados da serra, as árvores começaram a ficar cobertaspor um finíssimo manto branco, que lhes emprestava uma beleza até aí então insuspeitávelpara a maioria dos sintrenses. Sem a exuberância e o esplendor do nevão de 2 de Fevereirode 1954, o manto branco que agora cobriu parcialmente a serra foi suficiente para oferecer àsmuitas centenas de pessoas que rapidamente ali afluíram um cenário raro e muito belo.

Que Sintra, vestida de verde, era maravilhosa já todos o sabíamos. Que Sintra engalanadade branco é fascinante e esplendorosa, só alguns o sabiam, muitos outros ficaram agora asabê-lo.

De verde ou de branco, Sintra é sempre deslumbrante.

M

Vai acontecer!!!

«Todos estão rodeados de oportunidades. Mas estas apenas existem quando são vistas. E apenas serão vistas se as procuramos.»

Edward de Bono

D ia da Unidade Pastoral deSintra. 26 de Março. Pavilhãoda União Desportiva e Cultural

de Nafarros. Mais uma vez, vamosencontrar-nos todos em volta da mesmaMesa, unidos na mesma Fé. Será oencontro anual de todas as Comunidadesdestas três Paróquias. Das gentes queconstroem, dia-a-dia, a Unidade Pastoralde Sintra, conduzida pelos nossosPadres, o P. Carlos Jorge e o P. RuiGomes. Não falte! Vamos fazer Festa!

10H00: Acolhimento.

11H00: Início da festa e Eucaristia.

13H00: Almoço.

Programa:

Page 2: Cópia de CA 30Mar06...está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” ( Mt 12, 50); ou seja é meu íntimo: serviço de amigo. O amigo não presta serviço como aquele

2 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

A melhor parte

Os nossos Padres

Diác. Valinho

P. Rui Gomes

“A Quaresma”

Servir os irmãos éservir a Deus

Editorial

CaminhadaElsa tristão

Estamos a iniciar o Tempo da Quaresma, aquivos deixo algumas palavras para ao longo destetempo, descobrirmos o seu significado:

Falta-nos aprofundar apalavra “serviço”. O homemfoi criado para a Aliança –não esqueçamos estaperspectiva essencial. Foicriado para a salvação queé a nossa divinização.Deus criou a humanidadepara a desposar, muitomais intimamente do quesucede nos desposórioshumanos; nestes, o amordo homem não transformaa mulher nele mesmo, e oamor da mulher nãotransforma o homem nelamesma. O homem e amulher unem-se, masnunca se tornam “um”. Épor isso que, no amorhumano, há sempre abusca de um mais além; ohomem e a mulher sofremsempre por nunca chega-rem a ser um, mesmo quesejam muito unidos. Porisso aqui na terra, entrar noamor é sempre entrar nosofrimento. Mesmo noscasais mais unidos hásempre um mais além,uma insatisfação funda-mental.Com Deus é dife-rente: desposa totalmentea humanidade. Foi paraisso que a criou. Este é ofundamento da nossa fé,o fundamento sem o

qual tudo o mais se tornaininteligível. As condi-ções destes desposóriossão o louvor, o respeito eo serviço.

O amor vive-se nopresente. Trata-se de fazero que Deus quer agora:“seja feita a vossa von-tade”. É preciso fazê-la. Éisso o serviço: FAZER. Oserviço é a forma históri-ca do louvor. Nós esta-mos na história; cada umde nós faz a sua história ea história humana é feita dehistórias de cada um.Deus criou-nos criadoresde nós mesmos. Temos,portanto, que se noscriamos a nós mesmos,tornarmo-nos livres. E nãoo podemos fazer senãotrabalhando para liber-tar os irmãos. A nossaliberdade passa pela dosoutros. Não estamos so-zinhos. É por isso quedevemos estar ao serviçodos irmãos. Só assimestamos ao serviço deDeus, e o nosso louvor erespeito não são ilusões.

Cristo diz-nos: “vim paraservir”. Esta é a maiorafirmação do Evangelho.Lembremo-nos doscânticos do Servo de Javérelatados no “segundoIsaías”.Neste númeroanónimo do segundo Isaíasencontramos os célebresquatro cânticos do Servo.São, em relação a Cristo eaos Evangelhos, umanúncio da figura doMessias. Ao longo doEvangelho vemos queJesus lembra-nos que foianunciado pelos profetascom este nome: Jesus éo Servo. A cena do lava-pés mostra-nos, em plenaluz, que Cristo é o Servo, (Jo 13, 1-20). A VirgemMaria escolheu a mesmapalavra para se definir: “sou a Serva do Senhor”, (Lc 1,38); é sinónima de“fiat”: “sou a serva dosenhor, seja feita…” oimportante é fazer. Nomartirológico romano e naliturgia, chama-se aos

santos os servos de Deus.Os consagrados pelosacramento da ordem sãochamados ministros doSenhor, portanto “servos”.Todo o ministério é serviço.No entanto, Cristo diz-nostambém: “ não vos chamoservos, chamo-vos ami-gos, porque o servo nãosabe o que faz o seusenhor. E eu dei-vos aconhecer tudo o que oPai me ensinou, ( Jo15,15.16). Afirmaçãoespantosa. É como se nosdissesse: sabeis tantocomo Eu. É preciso ser-setanto mais servo quantomenos se é tratado comoservo. Fazer a vontade deDeus é, necessariamente,entrar na sua intimidade; jánão quer ser pura esimplesmente servo, massim amigo, amigoíntimo; sem que isso nosimpeça de continuarmosao seu serviço, poisd e i x a r í a m o sautomaticamente de seramigos. “ Quem faz avontade de meu Pai queestá nos céus, esse é meuirmão, minha irmã eminha mãe” ( Mt 12, 50);ou seja é meu íntimo:serviço de amigo. Oamigo não presta serviçocomo aquele que é apenasservo; é uma tonalidadecompletamente diferente.Todo o Evangelho estárepassado de importan-tíssimos ensinamentossobre este tema funda-mental da nossa fé. Mas oserviço tem de ser sincero:“ uma caridade não fingida”( 2Cor 6,6); para quepossamos dizer comoCristo: “ o meu alimento éfazer a vontade de meuPai”, ( Jo 4,34). Tem de serreal; não podemos ficar empalavras: “ não são os quedizem Senhor, Senhor…mas aqueles que fazema vontade do Pai, (Mt 7,21);“meus filhinhos, não ame-mos em palavras e com alíngua, mas em actos e emverdade” ( 1Jo 3,18). Temde ser perfeito, porque se

trata da vontade de Deus eo amor fraterno é umavirtude teologal; as virtudesteologais, (fé, esperança ecaridade), são as que nosligam directamente a Deus;“ tudo o que fizeste ao maispequenino…foi a mim”.Tem que ser desinteres-sado; quando Jesus diz: “a vossa recompensa serágrande nos céus” ( Mt5,12), isto significa amarcomo Deus ama; não háoutra recompensa; enten-damos bem as palavras donosso Mestre: “ quandotiverdes cumprido tudo oque vos mandarem fazerdizei: somos simplesempregados, não fizemosmais que a nossaobrigação”. ( Lc 17, 10). Éevidente que servir a Deusnão é prestar-lhe umserviço. Que serviço poderí-amos prestar a Deus?Servir a Deus é asse-melharmo-nos a Ele. Éser verdadeira e plena-mente homem. É sermosfilhos dignos do nosso Pai.O serviço tem de ser fiel,ou seja, sem desistênciasnem desânimos. Não hánada como os pequenostrabalhos humildes emonótonos para revelarema verdadeira fidelidade docoração. É preciso muitomais amor para dar a vidagota a gota, de manhã ànoite, dia após dia semdesanimar, numa vida difícilde comunidade, do quepara dar a vida toda dumasó vez. Não há nada maisdifícil do que umacomunidade humana.Não pode deixar de ser umdom de Deus. Umacomunidade sem o Espíritode Amor – o Espírito Santo– é pura ilusão.Que o Espírito Santo nosfaça compreender quecada cristão da nossaUnidade Pastoral tem umatríplice missão – unidointimamente a Cristo – deser sacerdote, profeta e rei,ou seja – em síntese –SERVIR A DEUS,SERVINDO OS IRMÃOS.

Caros leitores: perantetantos momentos únicosque experimentamos nestavida, como nos mostra anossa primeira página,lembrei-me de vos falar deuma caminhada detransformação pessoal queme propus fazer.

Até há umas semanasatrás, a minha vida nãopassava de uma longacorrida. Tal como eu, meiomundo anda assim. Omais curioso é que até hojenão sei onde é a meta. Nomeu dia a dia, o que maisvejo são pessoas a lutar, aempurrar, a tentar. Fazemdemais e são de menos.

“Tentar puxar a flor paraque ela cresça equivale amatá-la. E, no entanto, é oque estamos dispostos afazer com as nossasvidas.”

Se a vida não passa deuma série de momentos,se os deixarmos escapar,deixaremos escapar a vida.É isso que realmente meimporta. Ainda nãoaprendemos que ocaminho é bem melhor doque a meta. Vivemos numacorrida em direcção à terrada fantasia. Dizemos paranós próprios: ”Assim que

eu alcançar isto, ou aquilo,serei feliz!”. Eu, já chegueià conclusão que afelicidade não é um lugarpara onde se vai, é umestado interior que se cria.

Descobri mais um dosparadoxos do mundo: secorrer para as coisas, elasafastar-se-ão de mim.Quero deixar de viver a vidade uma forma frenética elimitar-me, simplesmente,a abraçá-la, confiando. É oque eu chamo Fé: ter acapacidade de viver a vidabaseada no amor pelaviagem e pelo presente.

“Ó dia normal, permite-me ter consciência dotesouro que és. Não medeixes passar por ti, nademanda de um qualquerraro e perfeito amanhã, eignorar-te. Um dia,enterrarei as unhas naterra, ou o rosto naalmofada; espreguiçar-me-ei, ou levantarei as mãospara o Céu, desejando,mais do que tudo nomundo, o teu regresso.”

CRUZ

PARTILHA

RENÚNCIA

CONVERSÃO

SINAL

MUDANÇA

CAMINHO

QUARENTA

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3Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Os nossos BombeirosPostais da Vila Velha

Fernando Marques

Boletim MARÇO 2006UNIDADE PASTORAL DE SINTRA

Q

Estes são apenas alguns acontecimentos de carácter maisgeral que se vão realizar na Unidade Pastoral de Sintra.

uem não chama osBombeiros? Todos,sem excepção! E-

les, a quem tantas vezesnão se dá o devido valor es-tão sempre lá: nos incên-dios, nas inundações, nasfaltas de água; para desen-rascar a porta que ficoucom a chave do lado dedentro; alguém que caiu aum poço; no transportes dedoentes aos Hospitais eCentros de Saúde; numacidente; para lavar a es-trada; nas procissões; nosdesfiles nacionais; nasguardas de honra; nas sa-las de espectáculos; nosjogos de futebol, enfim,existem um sem númerode ocasiões, em que pe-rante a situação de facto,instintivamente, chama-mos os bombeiros, porqueos consideramos, como

os agentes mais prontos epreparados para nos resol-ver as nossas aflições domomento. As situações emcausa podem ser críticas,urgentes, ou normais, e lávêm os “soldados da paz”!Prontos a servir! De quemnos lembramos, no imedi-ato, de chamar, pois acha-mos sempre que a nossasituação naquele momentoespecífico, é a mais impor-tante de todas, e é a nósem primeiro lugar que elestêm de socorrer. É a nossaaflição, pode ser a nossavida ou de algum parentepróximo que está em jogoe achamos sempre imper-doável que eles não venhamlogo acudir a nossa crise,de dia ou noite. O que im-porta, é sentirmos a agra-dável sensação, de que e-xiste sempre alguém que

não conhecemos e respon-de prontamente à nossachamada, sem pensar nasua própria vida, tendocomo objectivo principalservir o próximo, e salvaruma vida.

É certo que alguns dosserviços prestados são co-brados, mas existe um pe-queno detalhe, que gostariade lembrar a todos, e queme parece ser da máximarelevância: para se tornarsócio dos bombeiros,actualmente, o preço dasquotas a pagar é de um eu-ro por mês, ou seja dozeeuros por ano, valor estepraticamente simbólico,mas o bastante para fazercom que as pessoas sesintam seguras e possam,no mínimo, exigir a suapresença, em qualquersituação, mais ou menos

urgente. Parece-me quetodos deveríamos reflectirsobre o valor desta compar-ticipação, francamenteirrisória, se compararmoscom o valor inestimável eimpagável da segurança eda vida de todos. Afinal,bem vistas as coisas, o queé um euro bem gasto e poruma boa causa, compara-do com quase três eurosque tantos gastam por dianum maço de tabaco que

só prejudica a saúde elhes pode tirar a vida, aospoucos?

Se todos os munícipespagassem uma quota paraos bombeiros, certamenteque estes poderiam adquirirmais e melhor material e terpessoal mais qualificado,respondendo com maiseficácia e prontidão a todasas chamadas que, diaria-mente, chegam à central doquartel.

Todos estaríamos, pes-soas e bens, seguramentemais e melhor protegidos.

Amigos, não se limitema concordar. Reajam aajam. Ajudem quem nosajuda durante todo o ano,a qualquer hora e emqualquer situação!

Apoiem e façam-sesócios das Associaçõesdos Bombeiros Voluntáriosde Sintra e de S. Pedro deSintra.

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4 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

Sopram ventos a Oriente

Elias Colaço

N.ª S.ª das Candeias

N

E o futuro dos nossos filhos?C

R. Câmara Pestana - Edifício Sintra • Galeria Comercial - Loja 13 • 2710-546 SINTRATel/Fax: 21 923 29 82 • 96 500 11 09 • E-mail: [email protected]

Miguel Forjaz

o dia 2 de Feverei-ro, comemora-seo Dia da N.ª S.ª

das Candeias. Para as gen-tes de Damão, é dia de fes-ta, pois a S.ª das Candeiasé Padroeira de Damão, pe-lo simples facto de que em1559, mais coisa menoscoisa, nesse dia e sob ocomando de D. Constanti-no de Bragança, as forçasportuguesas reconquista-ram Damão aos mouros.Desde então passou acelebrar-se nesta dataesta festa. Até a entrada deDamão, que é compostade uma muralha com umarco, tem no seu cimo umaimagem da referida N.ª S.ª.

A comunidade Dama-nense, aqui em Macau ,embora pequena, procuramanter a tradição dos usose costumes da terra e or-ganizou no dia 2 de Feve-reiro a festa da N.ª S.ª das

Candeias com procissãode velas, depositando aImagem da Virgem junto doaltar, seguindo-se a cele-bração eucarística presidi-da pelo P. Lancelote (por-tuguês nascido na Malá-sia) e coadjuvado pelo P.Urbano (natural de Goa).Após a celebração eucarís-tica houve um jantar-conví-vio no salão paroquial ondecada qual levou o seu con-tributo para a festa.

Normalmente, a organi-zação deste tipo de festastem uma pessoa que co-ordena tudo, o chamadoMordomo. A comunidadede Damão em Macau apro-veita esta ocasião paraconvidar membros deoutras comunidades aparticiparem nesta festa eassim estiveram presentesmembros das comunida-des de Goa, Diu, Macau,Timor Leste e Portugal. O

jantar festivo foi bemservido, pois os convivasesmeraram-se nos seusdotes culinários. A seguir,chegou a hora da pôr asguitarras afinadas bemcomo as gargantas, can-tando-se várias canções elevando o resto da noite emagradável animação. Aliás,devo dizer que todas asfestas que se fazem nestascomunidades terminamcom música. Outra parti-cularidade, tem a ver como facto de as velas utili-zadas na procissão terema sua base de cor averme-lhada, não tendo consegui-do encontrar quem meconseguisse explicar oporquê da mesma. Restadizer, que tudo isto foi feitona Igreja de St.º António,situada perto do Jardim deLuís de Camões, onde ficaa célebre Gruta em queCamões se refugiava para

escrever os seus poemas.A Igreja de St.º António

está construída no mesmolocal onde foi construída aprimeira capela de Macau,por volta de 1558. Cons-truída em 1638, foi recons-truída várias vezes, poistambém várias vezes seincendiou. 1930 e 1940são as datas dos últimosrestauros. Sendo militar ecapitão do Exército Portu-guês, Santo António éhomenageado no dia 13 deJunho numa cerimónia emque o Presidente do LealSenado (equivalente aoPresidente da Câmara) lheentrega um soldo, e a suaimagem é levada emprocissão ao redor daIgreja, até ao Largo deCamões.

Para os mais novos quedesconheçam o que foiDamão, Diu e Goa prometoque numa das próximas

crónicas falarei um poucosobre esses antigos ter-ritórios da Índia Portuguesaonde, ainda hoje, apesarde passados mais de 40anos desde a saída dosPortugueses, se continuaa falar e a interessar pelalíngua portuguesa, apesardo total alheamento dasautoridades de Portugal.

Meus ami-gos um gran-de abraço.Para aquelesque foram naPeregrinaçãoum abraçomuito espe-cial. Tenhomuita penade não terido convoscomas estivepresente deoutra forma.

aros leitores: que-ro partilhar con-vosco uma carta

minha, publicada na Notí-cias Magazine do Diário deNotícias, em 15 de Janeirodo corrente ano.

Estou decepcionadocom este país, que é omeu. Tenho um filho que fezagora 18 anos, e que tema vontade férrea de tirar Me-dicina. Talvez tenha herda-do alguns genes do seupai, médico, e constatadoque ser médico é uma pro-fissão em que se pode serútil aos outros e cuja dispo-nibilidade e dedicação de-vem ser totais. Dispõe, po-tencialmente, de todas ascapacidades humanas e in-telectuais para poder vir aser um bom médico. Aca-bou o 12º ano com médiafinal de 17 valores, médiainsuficiente para ingressarnuma Faculdade de Medi-cina no território nacional(Continente e Ilhas). Aqui,em Portugal, só se entra

com médias superiores a18,25valores!!!

Assim sendo, existemvárias hipóteses se estamédia não for atingida:

1-Os candidatos recor-rem a outros cursos da á-rea da Saúde menos abran-gentes, ou cursos de ou-tras áreas. É possível que,nalguns casos, estes e-xemplos tenham tido êxito,mas o sonho de ser médi-co, esse, nunca se realiza-rá e a frustração é um dadoadquirido e permanente.

2-Optam por repetir o a-no para levantar a média,que tem que chegar de for-ma inexorável aos tais18,2... e qualquer coisa.“Este qualquer coisa” émuito, porque se o candida-to obtiver 18,20, por exem-plo, não consegue entrar,obviamente. Um ano navida, perdido? Sim! Se nãose conseguir esse difícilobjectivo.

3-Se os pais tiverempossibilidades económi-

cas, mandam o filho paraEspanha, ou outro país daEuropa, ou até para os E.U. A . Ou seja, emigram,como fazem os oriundos doterceiro Mundo... Mas oprocesso de entrada tam-bém não é fácil. Para alémdo problema da língua, asmatérias que constam dosexames de admissão nes-tas faculdades estrangeirasnão são coincidentes comas matérias dadas no pro-grama de ensino nacional.

Nós, pais responsáveis,temos como prioridade má-xima proporcionarmos amelhor educação aos nos-sos filhos, desde o 1º ano,abdicando de tudo, paraque eles, no futuro, tenhama ”enxada” para a sua car-reira, que livremente esco-lheram e os tornará inde-pendentes para a vida e, sepossível, ajudá-los a reali-zarem-se profissional-mente. Neste caso concre-to, a impossibilidade da en-trada na Faculdade cria

também em nós, pais, umsentimento de impotência,frustração, e revolta.

Parece que há excessode médicos em Portugal,dado o apertado “númerusclausus” que se constata,desde há mais de vinte a-nos na admissão de candi-datos às Faculdades deMedicina. Mas o que nósvemos e sentimos é preci-samente o contrário!

Assim, o senhor Ministroda Saúde anuncia que, pa-ra contrariar as listas de es-pera nas consultas nosCentros de Saúde disse-minadas pelo território na-cional, o governo vai con-tratar médicos estrangeirosque irão ser preparados(sabe-se lá quanto é que is-to vai custar) para preen-cher os lugares em causa,no sentido de dar respostaàs solicitações dos doen-tes que, neste caso particu-lar, são mesmo “pacien-tes”. E já agora, no critériode admissão desses médi-

cos estrangeiros é exigidaa média superior a 18 valo-res? Ou não são estes mé-dicos estrangeiros aquelesque não têm emprego nosseus países e, portanto, osmenos capazes? Já nota-mos a presença de muitosmédicos e outros profissio-nais de saúde estrangeirosem vários hospitais. Estasmedidas poderão resolver,aparentemente, o problemaa curto prazo, e poderãodar uns votos nas eleiçõespróximas, mas resolvem asério esta questão defundo?

Quem são os responsá-veis, os causadores desta

tão injusta situação? Fala-se em lobbies. Os nossosnão entram e abrem asportas aos de fora? Eporque não, por ex. criaremmais uma ou duas Facul-dades? Sai caro? Aomenos, é dinheiro bemgasto, porque se está apensar na formação dosnossos jovens, futurosHomens de Amanhã.

Não me venham, senho-res políticos dizer, que aeducação é uma prioridadenacional , pode ser?

Com situações destas,qual é o futuro do nossopaís?

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5Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

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Consultório médico

A HEPATITE C

E

Dieta Dash

AElsa Tristão, nutricionista

Miguel Forjaz, médico

elevada in-gestão de sale s t á

fortemente relacionadacom o risco dodesenvolvimento dahipertensão. Segundo aOrganização Mundial deSaúde, a recomendaçãodiária de sal para umadulto é de 6 gramas.Infelizmente consumimosmuitas vezes sal sem nosapercebermos. Quasetodos os produtosi n d u s t r i a l i z a d o sapresentam uma elevadaconcentração de sal,principalmente osenlatados, as conservas eos enchidos, como oatum, as ervilhas, o grão,o feijão, o salame, opresunto, a mortadela, ochouriço, entre outros.

Durante anos, os espe-cialistas aconselharam aredução de sódio paraajudar a diminuir apressão arterial.

Recentemente,através de um estudorealizado, intitulado DASH

(Dietary Approaches toStop Hypertension),comprovou-se que aredução do con-sumo desal para 3 gramas diários,acompanhado de uma dietarica em frutas, legumes,

lacticínios ma-gros, carnesmagras, nozes, sementesoleagi-nosas, azeite elegumino-sas, diminui orisco de desenvolvimentode hipertensão.

Em português, a siglaDASH significa “aborda-gem dietética para deter ahipertensão arterial”, e adieta está orientada nosentido de fornecer umconjunto de alimentossaudáveis que consigammelhorar a hipertensãoarterial através dessaintervenção nutricional.Este regime assenta numadiminuição da ingestão degordura saturada, substi-tuindo-a por uma elevadaingestão de fibras, cálcio,

potássio e magnésio, emoderado em proteínas.A DIETA DASH (DIETARYAPPROACHES TO STOPHYPERTENSION sugere:· Uma elevada ingestãode fruta e legumes: pelo

menos 3 peças de frutadiariamente e 4 doses devegetais (na forma de sopae/ou como acompanha-mento no prato);· Um baixo consumo degorduras saturadas (egorduras em geral) ecolesterol: isto significaum consumo preferencialde peixe e aves sem pele,consumo moderado departes magras de carnebovina e suína; leite ederivados (queijo eiogurtes), magros ou meiogordos; sem esquecer, quedeverá ser evitada toda agama de produtos indus-trializados (bolos, bo-lachas, aperitivos, refei-ções preparadas), bem

como alimentos fritos eóleos que contêm grandesquantidades de gorduras.Sendo a hipertensãoarterial um grande factor derisco para o desen-volvimento de compli-

cações cardiovasculares, éurgente que os milhões depessoas que dela pade-cem, sejam informados

sobre o que podem fazer anível alimentar para minorareste factor.

No entanto, devo alertarque para casos mais gravesde hipertensão, embora adieta DASH possa diminuira pressão arterial (sistólicae diastólica), a medicaçãonão pode ser interrompidaou ter a sua dosagemalterada sem a avaliação ea prescrição de ummédico. Além disso, adieta DASH, não pode

m geral silen-ciosa, a hepatiteC é a mais fre-

quente das hepatitesvirais crónicas doOcidente. É um problemade saúde pública, cujosnúmeros falam por si:

Calcula-se queexistam cerca de 170milhões de portadorescrónicos no mundo; emPortugal, há cerca de150.000 doentes, mas agrande maioria daspessoas contaminadasnão o sabe. Estima-seque, apenas 20 a 30 %dos doentes infectadostenham sido identificados.

Em França, 500.000pessoas sofrem dehepatite C crónica.Metade delas foramcontaminadas duranteuma transfusão desangue, entre 1970 e

1990.Destas, cerca de100.000 estão ameaçadaspor uma cirrose e 30.000por um cancro primitivo dofígado. Mas muitas vezesnão o sabem. Em termosestatísticos, julgo que

estes dados são propor-cionais a todos os países.Face a uma tal ameaça, opúblico oscila entre umaenorme indiferença, pordesconhecimento e poraqueles que não sãoafectados directamente, ea inquietação, por vezesexagerada, daqueles queum teste identifica comopositivo.

O vírus da hepatite C foiidentificado em 1989, maso desenvolvimento dahepatite C no Ocidente,remonta, essencialmente

ao princípio dos anos70.Está ligada à gene-ralização das transfusõesde sangue ,especialmenterealizadas no períodoacima descrito, e aoaumento da toxicodepen-

dência. É de notar, que,actualmente, graças aorastreio sistemático do vírusnos dadores de sangue, orisco de transmissão dahepatite C por transfusão énulo.

Ora, se não for tratada,a hepatite C crónica pode,nalguns casos (20%), darorigem a uma cirrose, com20 ou 30 anos de evoluçãosilenciosa, em geral.Algumas dezenas demilhar de portugueses(20.000-30.000?)estãoameaçados de cirrose,

sem saberem! Para eles,os riscos são tanto maio-res, quanto mais tarde fordiagnosticada a hepatite.Se a hepatite C for tratadaa tempo e curada, nãodeixará qualquer sequela.

Quem deve fazer o ras-treio do vírus da hepatite C?

Recomenda-se o rastreioa quem possa ter umasuspeita de hepatite;epois, a todos aqueles quetenham feito uma trans-fusão de sangue antes de1992;aos consumidores eex consumidores dedrogas por via intra-venosa;por fim, a todos aqueles quevivem intimamente compessoas infectadas com ovírus da hepatite C.

Quais são os principaissintomas ?

Na maioria dos casos ainfecção passa despercebi-da. A tonalidade amarela dapele(icterícia)só aparecenum caso em cada dez.

Não existe ainda umavacina para esta doença.

O principal factor para oagravamento da hepatite Cé o álcool.

Os riscos da hepatite Ccrónica são a cirrose e ocancro do fígado. Três emcada dez vezes, a cirroseresultante de uma hepatiteC pode conduzir ao

desenvolvimento do cancroprimitivo do fígado.

O tratamento é eficaz emcerca de 60% dos casos edura de 24 a 48 semanas.É muito caro, mas écomparticipado a 100%pelo Estado e o doentedeverá ser acompanhadopor um especialista emgastroenterologia ehepatologia.

“No último artigo falei sobre a hepatite em geral. Hoje o tema é a hepatite C”

“O elevado consumo de sal, está fortemente relacionado com o risco dodesenvolvimento da hipertensão”

constituir o único factor demudança no tratamento dahipertensão. É igualmenteimportante tomar outrasmedidas de controlo, comoo aumento da actividadefísica diária, a eliminaçãode hábitos tabágicos ealcoólicos e o controlo dopeso.

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6 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

Recantos da nossa terra

O Santuárioda PeninhaO

Paulo Francisquinho FERNANDO & SANTOS, Lda.Papelaria, Livraria e Tabacaria

Rua Pedro de Cintra, Nº 3/B - Portela - 2710 Sintra 21 923 19 36

Av. D. Francisco de Almeida, 333-352710-562 SINTRA Telef. 21 923 27 33

Mini-Mercado

Loja Novade

Maria Fernanda do Corro

• Mercearia • Rações para Gados • Gás BP e Móbil •• Papelaria e Tabacaria •

Rua Visconde de Asseca, 24 – Várzea de Sintra2710 SINTRA • Telef: 21 923 01 36

Santuário da Peni-nha, mais conheci-do por Ermida da

Peninha, situa-se num dospontos mais altos da Serrade Sintra, entre o Conventodos Capuchos e o Cabo daRoca, oferecendo uma dasmais belas vistas panorâ-micas sobre toda a nossacosta e parque natural.

A Ermida da Peninha foimandada construir por FreiPedro da Conceição nosfinais do séc. XVII. De estilobarroco, destaca-se o seuinterior riquíssimo commármores embutidos erevestido por painéis deazulejos brancos e azuis,onde predominam cenasda vida da Virgem Maria.Na abóbada e rodapés, ospainéis aproximam-se deuma concepção monogra-mista.

“Esta ermida de dimen-sões reduzidas , escondida

em plena serra de Sintrarepresenta uma importanteigreja de peregrinação,envolta numa atmosferareligiosa mágica, estando-lhe associada a existênciade uma imagem milagrosade Nossa Senhora.”

Conta a lenda que “noreinado de D. João II, naterra de Almoinhos-Velhos,havia uma pastora muda,que tinha o costume de le-var as suas ovelhas a pas-tar ao cimo da serra.

Certo dia, uma das suasovelhas fugiu, deixando ajovem pastorinha desespe-rada. Após longas buscas,observou, ao longe, umasenhora que trazia consigoa sua ovelha. A pastorinhaagradeceu muito, da ma-neira que pode, visto quenão conseguia falar. Asenhora, aproveitando aocasião, pediu à pastorinhaque lhe desse um pouco de

pão. A pastora explicou-lhe,gestualmente, que o anotinha sido mau e que haviamuita fome. A senhora deu-lhe então um conselho:

- Quando chegares acasa chama pela tua mãee procura pão.

A pastorinha tentouexplicar-lhe que isso eraimpossível pois, para alémde ter a certeza de nãohaver pão em sua casa, elanão podia chamar pela suamãe, pois era muda. Masa senhora tanto insistiu quea pastora decidiu fazer oque esta lhe dizia. Ao che-gar a casa, chamou por suamãe e a sua voz fez-seouvir em toda a sua casa.Contou a história à suamãe e apressou-se emprocurar o pão. E qual nãofoi o espanto das duas,quando dentro de uma arcaencontraram pão quechegou para a aldeia

inteira.No dia seguinte, como

prova de agradecimento,toda a aldeia subiu à serra,e precisamente no sítioonde a pastorinha tinhaencontrado a senhora,estava agora uma grutacom a imagem de NossaSenhora. Esse local pas-sou a ser sagrado, e maistarde foi aí construída umacapela, conhecida porcapela de Nossa Senhorada Peninha.”

Mafalda Pedro

ue se pode dizerde um grupo deinvisuais, que se

propõe fazer teatro?À primeira vista, pode havermuitas interpretações, atéchamar-lhes loucos! Cegosem palco? O facto é queestiveram em palco ebrindaram-nos com umarevista à portuguesa, deuma qualidade excelente.Proporcionaram-nos duashoras de alegria dando-nosuma lição de vida.

Quem acolheu o “GrupoCénico de Maria LuziaEsteves e Paulo JorgeSantos” foi a Associaçãode Reformados e Pen-sionistas de Lourel. Estegrupo tem cerca de 15 anosde actividade e veio deLisboa. Dele fazem partelicenciados nas maisdiversas áreas, como oDireito, a Psicologia, oPiano e o Braille, e claro,os telefonistas, funçãoonde os encontramos comfrequência. Todos os

A escuridão faz-se luz Paula Penaforte

Q textos que nos foramapresentados são daautoria dos dois fundado-res do grupo, Maria Luziae Paulo Jorge, o que tornaainda mais valoroso e dignode apoio, carinho e incen-tivo, este grupo. Da gar-galhada espontânea e fran-ca à lágrima furtiva e sen-tida, tudo nos foi dado. O àvontade com que pisam opalco, a facilidade demovimentação em cena, aalegria na voz, as entoa-

ções, a cadência na repre-sentação, a interajuda detodos, foram uma lição deTEATRO, e VIDA, de acei-tar a escuridão, que é o seumundo e transmitir a luz.

Possamos todos os queestivemos presentes teraprendido esta lição e fazerdela Luz nas nossasVidas, porque tantas etantas vezes os verdadeir-os cegos somos nóspróprios e não eles.

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7Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

D

Será que há Quadra Natalícia?Ricardo e Elizabeth

N

Moçambique

COZINHATRADICIONALPORTUGUESA

R. João de Deus, 62 (traseiras da estação da C. P.)2710 SINTRA

Telf.: 21 923 42 78

Restaurante - Cervejaria - Churrasqueira

O Direito nas Paróquias:Observatório Jurídico

o ponto de vistahistórico é quasetão antigo como a

espécie humana.Reportando-nos aos

primeiros tempos da Igrejae sob a influência do DireitoRomano, existiam trêsformas de união - o Con-cubinato, quando duaspessoas de sexo diferentecontraíam matrimónio comuma pessoa de condiçãoinferior sem o cumprimentode formalidades legais. Asuniões entre plebeus.Conferratio, quando seuniam pessoas do Estado.

O CasamentoMatrimónio era a forma

“legal” de homem e mulher

Francisco Gomes,Advogado

se apresentarem à socie-dade, (sobre o Casamentoteremos oportunidade dealudir ao mesmo noutrosnúmeros deste jornal).

Em torno do actual con-ceito

É comum o entendimen-to que, está na situação deUnião de Facto ou Vive emUnião de Facto quem co-abita com outra pessoa em“condições” que se pres-supõem análogas à docasamento. Com efeito,não existe no ordenamentojurídico nenhum preceitoque nos defina o que é aUnião de facto comoacontece com a definiçãode casamento no artº.

1577º do Código Civil e,quanto a nós, aqui residea vexata quaestio, ( que éo mesmo que dizer – aquestão controvertida). Narealidade, a união de factocorresponde a isso mesmo– uma situação de facto, vi-sível aos olhos da socie-dade; pressupõe condi-ções de vida análogas à docasamento mas não podeconsiderar-se como talporque se trata de umarelação que não reúne ospressupostos legais queestão na base do casamen-to tal como é entendido noart. 1577º do Código Civil.

Em todo o caso, parece-nos não deixar de sercurioso que, apesar do

legislador ter entendido nãodar uma noção de união defacto, a propósito do Títulodos Alimentos, (vulgarmen-te chamadas pensões), nonº 1 do art.º 2020º doCódigo Civil, com a epígrafeUnião de facto, venhadispor e pareça protegeraquele que no momentoda morte de pessoa nãocasada ou separadajudicialmente de pessoase bens, vivia com ela hámais de dois anos emcondições análogas àsdos cônjuges, tem direitoa exigir alimentos daherança do falecido, (eagora atenção aos quevivem em união de facto…),se os não puder obter nos

termos da alínea a) a d)do art. 2009º. (Sublinhadopor nós).

ConclusãoParece-nos que o legisla-dor, não definindo o concei-to, quis dar a entender que,do ponto de vista jurídico,vivem em união de facto aspessoas não casadas ouseparadas judicialmentede pessoas e bens, quevivam com outra há maisde dois anos em condi-ções análogas às dos côn-juges, (não se refere aosexo – falaremos distoadiante).

O estado civilO estado de cada cidadão

é o de casado/a, solteiro/a, divorciado/a viúvo/a. Aunião de facto não confereestado civil aos sujeitos,(pelo menos, por enquanto,porque hoje discute-se umprojecto de Lei da Nacio-nalidade em que se propõea equiparação da união defacto ao casamento paraefeitos de atribuição denacionalidade). Os sujeitosda união de facto “vivemjuntos”, (como se diz), “estão juntos “, mas o seuestado civil, enquanto tal éo de solteiro/a, viúvo/a,divorciado/a ou, em últimaanálise, casado/a (com ooutro/a!...).

Os temas que nos propomos tratar serão apresentadosessencialmente na perspectiva do Ordenamento JurídicoPortuguês.

Pretende ser um espaço de informação, reflexão epartilha, razão pela qual não lhe quisemos chamar

consultório jurídico. Em todo o caso, estamos àdisposição dos leitores para nos sugerirem temas oucolocarem questões que gostassem de ver tratadas.

O tema de hoje é vasto e controverso…

Nota prévia

Uniões de Facto

a nossa missão deMecanhelas, no sulda província do

Niassa, onde trabalhamos ereside o povo macua, é maisum dos imensos locaispobres do planeta, onde aquadra de Natal e o dia de AnoNovo, é igual a qualquer outrodos 365 dias do ano.

Para os nossos cristãos, acelebração da noite de Natale do dia de Natal, é o únicosinal da quadra. Nada existenas ruas no que se refere aenfeites natalícios ou lojas quealudam ao nascimento doSalvador. Isso, são coisas deoutro mundo, do chamadoprimeiro mundo.

lia. Não é o feriado do dia deNatal.

Para a maioria das pes-soas, o dia de Natal é dia desachar ervas daninhas quecobrem o milho da macham-ba; é dia de colocar as redesde pesca na Lago para tentarmatar a fome na família; é dia,como em tantos outros, depercorrer meia dúzia de kmspara ir buscar num “jerrican”20 litros de água para cozi-nhar, beber ou lavar. Nestedia, cada família janta na suacasinha com os seus 5 a 8filhos, prepara um pouco dexima (papas de farinha demilho) com algum feijão,mandioca seca ou peixe miú-do do Lago, para comer pelas18 h, enquanto ainda nãoescureceu. E pouco depoisdo sol se pôr no horizonte, éhora de deitar na esteira,como qualquer dia. Não existesequer a possibilidade decomprarem meia dúzia develas de esperar para esperarpela meia noite.

Nesta quadra natalícia, no

nosso distrito de Mecanhelas,com cerca de 120.000 habi-tantes, apenas uma minoria,como os professores, os polí-cias e os técnicos de enferma-gem, têm hipótese de com-prar alguns alimentos paracelebrar o Natal. Geralmente,nesta altura, estas famílias“menos pobres” e outras, ten-tam ter um pouco de arroz(em vez de xima) e uma gali-nha ou um pedaço de cabritopara fazerem festa. A festa doNatal ganha o sentido de umarefeição melhorada, se pos-sível com um pedaço de car-ne de algum animal. De facto,aqui não existe consumismo,até porque não existem bensde consumo supérfluos à ven-da na cerca de meia dúzia debancas, do mercado local. Ne-nhuma criança espera obteruma roupa nova, para substi-tuir a roupa esfarrapada e rota.Nem vale a pena imaginarbrinquedos. Qualquer peça deroupa que possam receber,significa que a família já estáacima da classe predominan-

O único sítio onde existeum presépio é apenas na nos-sa Igreja. Falar-se aqui de umpai natal ou de prendas paraas crianças é o mesmo quefalar-se de Eduardo Mondlanea um português que aqui nun-ca viveu. Quem é? O que faz?De onde vem?... As pessoas,sobretudo os católicos, sãomuitos nesta vila. Para esses,juntamente com outros cris-tãos de outras igrejas, o Nataltem verdadeiramente o sen-tido do nascimento do MeninoJesus. E só isso. Até porqueem Moçambique, pela he-rança do marxismo, o dia 25de Dezembro, é o feriado emque se celebra o dia da Famí-

te de camponeses, que ape-nas produzem para seu pró-prio sustento. Convém referir,no entanto, é que entre o povomacua da nossa missão,neste dia, ninguém passafome e ninguém fica sozinhona sua casa a celebrar o Na-tal, pois existe um enormesentido de família. Nem queseja para beber, apenas, umcopo de cabanga (bebida defarinha de milho cozido comaçúcar amarelo fermentada),em casa do seu familiar.

Escrevemos estas linhasno primeiro dia do Ano Novo.Ontem, para nós missioná-

rios, véspera do primeiro diado Ano Novo, não foi diferentedo dia 30 ou de 29 de Dezem-bro. Na nossa comunidadesomos oito e de três conti-nentes, prova de uma granderiqueza internacional: umpadre português, um padretanzaniano, dois padres co-reanos e nós os quatro, a famí-lia dos leigos.

Um grande abraço dosvossos amigos, Ricardo,Elizabeth, Raquel e Diogo.

Leigos Missionários Con-solata – Missão de Macanhe-las – Niassa - Moçambique.

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8 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

Peregrinação a Fátima

A caminho, com os Santos!

Mais uma aventura!De 24 a 28 de Fe-vereiro! De Sintra

até Fátima! A pé e de bici-cleta! Tornámos a bater àporta dos nossos amigosda Enxara do Bispo, daLourinhã e de Nadadouro.Voltámos a receber umgrande sorriso e um “ve-nham” e “estamos à vossa

“É sempre um teste à ca-pacidade de abrirmos anossa porta não sabendobem a quem, à partida jácalculando que é gente debem, a avaliar pela orga-nização.

Também faz falta ter ra-zões para arejar o quartoque já não é usado há al-gum tempo...

A partilha e o encontrocom outras pessoas quevêm de longe e tambémtêm esperança, ou falta de-la e vivem com mais oumenos dificuldades quenós, é sempre motivo dealegria.

Há pessoas que nãotendo possibilidade de a-colher em casa, oferecem-

“Das outras vezes ganhei umas t-shirts, já tenho váriasde cores diferentes, todas têm a palavra Sintra, no Verãoaté me perguntam se eu sou de Sintra. E desta vez nãome importo de ganhar outra... e pronto cá vos espero.

Sejam felizes e façam outros felizes”Noélia

espera”. Mais uma vez va-mos “invadir” povoações,com a bandeira de Jesus aconduzir-nos! Ao acolhe-rem-nos em suas casas,acolhem Aquele que trans-portamos nos nossoscorações!

Pedimos a alguns ami-gos de Nadadouro que nosdissessem o que sentiam.

Mais do que qualquer pala-vra, guardamos no coraçãoo gesto. Abrir a porta a“desconhecidos” não é fá-cil! E fazemos novos ami-gos! Deixamos aqui algu-mas palavras de quem nosacolhe. Deixamos fotos demomentos vividos. Mais doque a palavra, o gesto!

Obrigado, amigos!

se para qualquer outroserviço.

Depois fica a amizade ea saudade, há alguns quetrocam correspondência outelefonam, às vezes em o-casiões muito importantes,nalguns casos as pessoasaté vivem sózinhas... echegar um telefonema delonge é muito bom oumelhor, graças a Deus!

Também entre nós, nanossa própria comunidade,é nestas ocasiões que sepercebe com quem sepode contar, obrigada.

Venham, gostámos equeremos vê-los de novo,já temos saudades!”

Noélia DimasMarta Gesteiro

“Foi uma experiência bonita aquela que vivi com os Pe-regrinos de Sintra. Na minha casa ficaram duas rapa-rigas, e foi muito bom conhecê-las e partilhar com elasalguns momentos das nossas vidas.

Penso que é muito interessante para quem acolhe epara quem é acolhido.

Este acolher deve ser o máximo da nossa vida, é im-portante que estejamos abertos para acolher aqueles quede qualquer modo precisam de nós”

Noémia

“Gostei muito das pessoas de Sintra, convivemos. Acheiimportante, crescemos juntos”

Maria Antónia

“Boa oportunidade de partilha, enriquecedor, as pessoaseram simpáticas e amigas. Gostei muito”

Nazaré

“Gostei do convívio e de conhecer outras pessoas”Lúcia

“Acolher é qualquer coisa que cresce dentro de nós eque nos engrandece. Aquela casa sempre recebeu genteassim... É pena não termos assim uma iniciativa epassarmos à terra deles também (risos)”

Maria do Carmo

Lourinhã

Lourinhã

Lourinhã

Nadadouro

Nadadouro

Nadadouro

Enxara

Enxara

Enxara

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9Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Dia da Unidade Pastoral de Sintra

Nafarros, 26 de Março

Vila Velha (Paragem)

Estefânia (CGD)

Lourel (BES)

Campo Raso (Semáforos)

Ral (Escola)

Cabriz (Nicho)

Várzea (Sociedade)

Carrascal (Nicho)

Ribeira (Lg. Poço)

Galamares (Duartes)

Janas (Lg. Rossio)

S. Pedro (Junta Freguesia)

Abrunheira (Futura Igreja)

Chão-de-Meninos (Rotunda)

Linhó/Beloura (Doroteias)

Manique de Cima (Capela)

Vale Flores/Ranholas/Ramalhão (Rotunda BP)

Se precisa de transporte, faça uma X no local de entrada:

Transporte: Ementa:Se pretende almoçar,

faça uma X na ementa:

Ementa

* Sopa de legumes ** Vitela estufada c/ batatas e arroz *

* Bebida (vinho, sumo, água) ** Arroz doce ou pudim flan *

* Café *

Recebido por:

Nome: ________________________________ Telef.: _________________

Ficha de inscriçãoInformações:* Se pretender almoço e/ou transporte, preencha a fichade inscrição com letras legíveis e entregue até ao dia 19de Março numa das Igrejas Paroquiais.

* O transporte não tem custos. Os pontos de encontroestão indicados entre parêntesis e a concentração faz-se às 9:30H nesses locais. O regresso está previsto paraas 15:00H.

* O almoço tem um custo de 10 euros, a pagar aquandoda entrega da ficha. Ao chegar ao Pavilhão deve levantara sua senha.

* O coro litúrgico será constituído pelos elementos detodos os coros da Unidade Pastoral que desejemparticipar. O ensaio realiza-se no dia 21 de Março, às21:30H, no salão da Igreja de S. Miguel.

* Os acólitos da Unidade Pastoral que queiram acolitarna Eucaristia têm de participar no ensaio no dia anterior,pelas 18:00H, no Pavilhão. Cada acólito leva a sua alva.

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10 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

Novosassinantes

Novosassinantes

Com as mudanças que temos vindo a efectuar no Jornal Cruz Alta, surgetambém um novo modelo de assinaturas. Os actuais assinantes que tenhama assinatura “em dia” receberão uma carta a explicar as opções que podemfazer. Para novos assinantes deixamos aqui a ficha a ser preenchida e asdiversas formas de entrega. Tentaremos, sempre que possível, que osassinantes recebam o Cruz Alta, por correio azul, antes do fim-de-semanaem que o mesmo é distribuido na Unidade Pastoral de Sintra.

Nome: ___________________________________________________________________________________Morada: __________________________________________________________________________________Localidade: ____________________ Código Postal: _________ - ______ @ __________________________Telefone: __________________ E-Mail: ______________________ @ ______________________________Data de Nascimento: ____/____/____ Obs.: _____________________________________________________

Agregado familiar:Nome: ___________________________________________________ Data de Nascimento: ____/____/____Nome: ___________________________________________________ Data de Nascimento: ____/____/____Nome: ___________________________________________________ Data de Nascimento: ____/____/____Nome: ___________________________________________________ Data de Nascimento: ____/____/____

» Conforme legislação aplicável, os seus dados não serão fornecidos a terceiros e podealterá-los ou anulá-los enviando o pedido por escrito à Direcção do Cruz Alta.

Preencha com letras legíveis e envie-nos numa das seguintes formas:1. Cruz Alta - Assinaturas ~ Igreja de São Miguel ~ Avª Adriano Júlio Coelho ~ 2710-518 SINTRA

2. [email protected] (o pagamento será feito na Igreja de São Miguel)

Forma de assinatura anual:(11 números)

Benemérito - mais de 15€

Amigo - 15€

Só portes - 7,5€

Pode efectuar o pagamento enviando, porcorreio, cheque juntamente com o cupão da

assinatura ou dirigindo-se ao Cartórioda Igreja de São Miguel.

Camiões

Máquinas

Transportes

em

SINTRA

Poesia

Elsa Tristão

Estas muralhasconhecem-meNestas ruas me perdi.Se algo de mimpermanece,Quem sou eu? Quem fuiaqui?

Estas casas construídasCom o suor dos meusavós.Estas pedras corroídasPejadas de areia e pó,São os destroços dosonho,São os remorsos demim.

Se só me lembro dosossos,Quem sou eu? Que façoaqui?

Por ti, Jesus

Por TiAmo sem nada esperarPor TiSou o silêncioSou uma noite sem fimPor TiSou uma data sem tempoSou imagem de um pincelsuspensoPor Ti,Fui e SouTela preenchida de Vida eCor.

PrimeiraCidade

Por Ti, Jesus

António Monginho

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«E nas serras da Lua conhecidasSubjuga a fria Sintra, o duro braço.Sintra onde as Náiades escondidas

Nas fontes, vão fugindo ao doce laço:Onde Amor as enreda brandamente,Nas águas acendendo fogo ardente»

Luis de Camões - Os Lusiadas

L. I. A. M. e“Café de S. Miguel”mais pobres

Partiu para a casa do Paina tarde do passado dia 23de Janeiro a nossa irmãIsabel Costa (Belinha),deixando mais pobres oNúcleo de Sintra da L. I.A. M. e o “Café de SãoMiguel”, aos quais dedicoumuito do seu tempo eamor.

No próximo dia 5de Março serálembrada de ummodo especial naEucaristia, às12H00.

Que a Belinha,onde estiver, inter-ceda por nós juntodo Senhor!

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11Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Descubra as 5 diferenças entre estes 2 desenhos:Soluções do número anterior:

Ria-se, por favor!

Bolo de PalhaçoO Cruz Alta tem a alegria de apresentar os assinantesque festejam neste mês mais um aniversário:

A todos, um grande abraço de parabéns!

Em Março:

Parabéns a vocês!

Três em um

Receita

Dica

Manuela Alvelos

Pensamento

Provérbio

Mini-Mercado Baptista & Costa, Lda.

Rua Arco do Teixeira, 11 ~ Vila de Sintra

219 232 084

Manuela Alvelos

Dez minutos antes de efectuar esta operação, mergulhe os alhos em água fria.As cascas soltam-se mais facilmente e não fica com o cheiro desagradável nas mãos.

Não julgues mal deninguém, nem para mal,

nem para bem.

Ingredientes:- 6 ovos- 150 g de açúcar- 80 g de manteiga- 40 g de chocolateculinário- 1 colher, (sopa) de cacau- 1 limão- 130 g de farinha comfermento- banha e pão ralado para

untar a forma

Modo de preparar:Bata as gemas com 2claras e o açúcar até agemada ficar cremosa eesbranquiçada.

Amoleça a manteiga ejunte numa tigela com ochocolate ralado o cacaue a raspa de limão.

Misture os dois pre-parados. Adicione aospoucos a farinha alternandocom as restantes clarasbatidas em castelo.

Deite a massa numaforma untada com banha epolvilhada com pão ralado,leve ao forno pré-aquecido.Passados 40 minutosverifique se o bolo está

cozido e dourado.Desenforme e deixe

arrefecer. Quando estiverfrio enfeite com massa deamêndoa em forma depalhaçinho, fazendo asorelhas com fios de ovos.Fica apetitoso para o seucarnaval!!!!

As boas acções ocultassão as mais dignas deestima.

Ela : Ah! Como o tempomuda as pessoas! Quandoéramos noivos até lias nosmeus olhos os meusdesejos!Ele : Mas tu não sabes queo médico me proibiu aleitura?...

- Tenho um cão que meconhece pelo cheiro amais de 100 metros dedistância. Que te parece?- Que devias tomar banhomais vezes...

Descascar alhos

Num exame final decirurgia, o professorpergunta ao aluno:- Porque é que oscirurgiões usammáscaras durante asoperações?- Porque se a operaçãocorrer mal podemmanter o anonimato.

O médico batendo nopeito do doente:- Pode ficar tranquilo,vou--lhe tirar esseinchaço numasemana…-- Mas isso é a minhacarteira, doutor…-- Exactamente…

1 – Joana Ribeiro e Castro; Brasilino Pereira;Pedro Miguel Inácio4 – M ª Alice Ventura da Silva; Maria Montenegro Chaves;5 – Ana Márcia Ferreira; Gracinda Roque Domingos;8 – António Appleton;9 – Idália Silva Madeira;11 - Ludovina Silva Santos; Francisco Manuel Moreira;12 – M ª da Conceição Vaz Pinto; Elizabeth Santos;13 – Adalberto M. Homem; Fátima Canoa; Joana Forjaz;14 – Duarte da Cruz Gonçalves; António Vicente Costa;16 – Miguel B. Reis; Filipe Vieira;Tiago Salema ; LídiaPedroso Duarte;18 - Cristina Victória;20 – M ª de Jesus Reis Silva;22 – António de Oliveira Pena; Sandra Silva Gomes;21 - Hugo Ratão; Helena Filipe; Catarina Rodrigues;23 – M ª Manuela Afonso Ferreira; Maria Margarida Pinto;24 – P. Rui Gomes; António Henrique Rodrigues; AnaVentura;25 – M ª Paula Sousa; Nuno Campos; Domingos Costa;27 – Carlos Guerreiro Vicente;28 – Luisa Pito;29 – Eurico Soares Vasco;30 – Hugo Filipe Martins; Maria Louro;31 – Alexandre Gomes de Almeida.

Page 12: Cópia de CA 30Mar06...está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” ( Mt 12, 50); ou seja é meu íntimo: serviço de amigo. O amigo não presta serviço como aquele

12 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

FFFFFarararararmácia Marmácia Marmácia Marmácia Marmácia Marrazesrazesrazesrazesrazes

Largo Afonso de Albuquerque, nº 24 - Estefânia2710-519 SINTRA

Telef.: 21 923 00 58Fax: 21 910 50 45

Propriedade e Direcção Técnica deDra. Célia Maria Simões Casinhas

José Pedro Salema

Calendário Litúrgico em Março - Ano B

Intenções do Papapara Março

••••• Que os jovens à procura do sentido da vidasejam compreendidos, respeitados eacompanhados com paciência e amor.

Dia 19 - DOMINGO III DAQUARESMA

LEITURA I Ex 20, 1-17«A lei foi entregue por

Deus a Moisés - Eu sou oSenhor, teu Deus, que telibertou da escravidão do

Egipto»

SALMO 18, 8-11Refrão: Tu tens, Senhor,palavras de vida eterna.

LEITURA II 1 Cor 1, 22-25«Nós pregamos umMessias crucificado,sabedoria de Deus»

EVANGELHO Jo 2, 13-25«O templo do meu corpo

é uma nova maneiraamar»

Dia 26 - DOMINGO IVDA QUARESMA

Adelaide Almeida

LEITURA I 2 Cr 36, 14-16.19-23 «A ira do Senhor desterrouo seu povo; a suamisericórdia o libertou»

SALMO 136, 1-6Refrão: Lembrar-me de ti,Senhor, é a minha alegria.

LEITURA II Ef 2, 4-10«Morremos pelos nossos

pecados e Deusressuscitou-nos para avida junto de Cristo»

EVANGELHO Jo 3, 14-21«Deus amou tanto o

mundo que entregou oseu Filho para o salvar»

Deus - Único Absoluto

OParte I I/ II

••••• Que em toda a Igreja cresça a consciênciamissionária, que favoreça a colaboração entreos vários promotores da evangelização.

nosso Bispo coma sua natural sim-plicidade apon-tou o caminho

para não nos deixarmoslevar por um século XXI quetraz consigo as tecno-logias, mas nos fecha cadavez mais ao diálogo, àsrelações sociais saudáveis.Somos quase autónomos,independentes, vivemossozinhos. No elevadordesviamos o olhar, temosum relógio demasiado“acertado ao segundo”. Ese permitirmos um poucode desalinho na nossavida, para que o outro sepossa aproximar, para queo outro se torne irmão?

Este é também umconvite explícito à escutado outro. Falamos demais.Escutamos muito pouco,ou nada. A Sociedade daPalavra, precisa com ur-

gência da Harmonia doSilêncio, se quiser comporuma Sinfonia de Vida.Mesmo fracos, comosomos, Deus fazmaravilhas connoscosublinhou! Que gostarmosde nós mesmos (comrugas, cabelos brancos,gorduras a mais oudesproporcionados frenteao espelho) é o princípio deum crescimento harmo-nioso, não só a nívelpsicológico, mas tambémde fé. Se a nossa oraçãofosse mais simples eprofunda, se lhe dedicás-semos mais e melhor do“nosso” tempo, também asnossas celebraçõeslitúrgicas seriam maisbelas e teriam mais vida.

Não foi à toa que surgiuo título deste artigo. ODeus que é único Absolutovem tocar-nos numa

criança, e fá-lo na pobrezade um presépio, mas nariqueza de uma família queO acolhe no Amor. Quemse deixa conduzir porDeus, único Absoluto,relativiza tudo o que não éDeus. As procurasefémeras de fama, deprotagonismo, as obraspseudo-literárias quetentam denegrir a imagemda Igreja junto de mentespouco esclarecidas, tudoisso é lixo, se Deus for oúnico a Quem seguimos.

Abriu o leque depublicações de que foiresponsável, enquantoprofessor e reitor naU n i v e r s i d a d eCatólica.Obras simples,acessíveis, versando temasbásicos, ou obras de carizhistórico e teológico. Obrastodas elas de um valorinestimável, mas tão pouco

procuradas. Infelizmente,nas nossas livrarias. A“santa ignorância” quegrassa entre cristãos émuito grave, demonstracomo andamos entretidoscom os acessórios edeixamos o Deus, únicoAbsoluto, a falar para… ospeixes (?!). Os livrosexistem, as oportunidadesde estudo multiplicam-se,mas continuamos de-masiado ocupados comtelenovelas, folhetins,revistas de fama, futebóis,estádios e coscuvilhices.

Nesta linha depensamento, D. CarlosAzevedo não se furtou aapontar como vai o nossocaminho de vivência cristã,que a par com asmanifestações de culto,procissões, não dispensauma ida à bruxa; pomosuma vela ao santo dadevoção, vamos a Fátima,rezamos uns terços eficamos muito felizes coma esmola que damos, sempensarmos em nospormos, nós próprios, aoserviço daqueles queprecisam do cobertor ou doalimento, dos cuidadosmédicos ou da habitação.Assistimos à missa pelaTV, o que nos dá outraliberdade de mudar decanal, se não gostarmos,e voltamos à novela com a

mesma desfaçatez.Não, este Bispo não se

acanha e continua a proporcaminhos de encontro como Deus que apresentoucomo o único Absoluto.Olhos nos olhos, lembrouo apelo do Santo PadreBento XVI, em Colónia, noVerão passado, aos jovensreunidos na XX JornadaMundial da Juventude.Apelo de um enraizamentomais profundo na espiri-tualidade, para que se façacaminho rumo àmoralidade. Que todos,jovens e menos jovens sesintam chamados a seguiro Cristo Vivo, numaexperiência de verdadeiroencontro com Ele naespiritualidade, para depoiso encontrarem na vidadiária, e O seguirem comcomportamento, atitudes egestos mais condizentescom o “ser cristão”.

Uma verdadeiraRevolução Cristã é apromessa da Igreja, nosentido de alterar opanorama desértico quenos envolve cada vez mais,também a nós em Sintra.Rever a forma e o conteúdoda Catequese, a prepara-ção do Baptismo eMatrimónio, o que fazerpara que a PrimeiraComunhão não seja, paraa grande maioria das

crianças, a única ou aúltima… Olhar para afamília como o alvocatequético mais neces-sitado de evangelização.Sem fazer a experiência daComunidade, os Sacra-mentos não têm sentido,ficam desenraizados e,como tal, morrem. O quefazemos do Sacramentoda Reconciliação/Peni-tência? Como nosdeixamos tocar pelo Deusque nos perdoa no Amor?O que significa o Sacra-mento do Crisma actual-mente? A reflectir comtempo, a médio prazo.

Ficou claro para osparticipantes desteEncontro em Dezembro naQuinta do Senhor, em S.Miguel, que o Bispo quenos visitou está de tal formaseduzido pelo Cristo Vivoque “a morte vai encontraruma carcaça tãomirradinha, porque tudo jáfoi entregue”, conforme elemesmo comentou.

Encontro com D. Carlos,um momento único paratocar a Encarnação deDeus na Igreja Diocesana!Felizes os que a viram eagora a espalham naUnidade Pastoral! AMEN!

«QUARESMA - Tempo derecomeçar»

Dia 5 - DOMINGO I DAQUARESMA

LEITURA I Gn 9, 8-15«Porei o meu arco iris no

céu, como sinal da<minha aliança com a

terra»

SALMO 24, 4-9“Mostra-me Senhor, os

teus caminhos”.

LEITURA II 1Pedro 3, 18-22«A água do dilúvio é um

símbolo do baptismo quenos salva»

EVANGELHO Mc 1, 12-15«Foi tentado por Satanásdurante quarenta dias eos anjos serviam-no»

Dia 12 - DOMINGO II DAQUARESMA

LEITURA I Gn 22, 1-2.9-13.15-18

«O sacrifício do nossopatriarca Abraão»

SALMO 115, 10.15-19Refrão: Em ti Senhor me

refugio.

LEITURA II Rom 8, 31-34«Deus entregou-nos ao

seu próprio Filho»

EVANGELHO Mc 9, 2-10“Este é o meu Filho muito

amado»

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13Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Sinais de

JesusCristo

ara nos situar-mos bem no nos-so tempo, con-

vém olharmos um poucopara trás, sob pena de nãonos apercebemos dasenormes modificações quese operaram nos últimos150/200 anos.

Com efeito, com asatitudes assumidas pelohomem a partir da Renas-cença, em que progressiva-mente ele foi tentando, emvão substituir-se a Deus,julgando-se suficiente ouaté superior, fez com quepassasse a ter uma vidacada vez mais materialistae desprovida de sentido.Com o espírito racionalistae especulativo que tomou,orgulhoso de si próprio esem outro vínculo a não sera sua própria cabeça, con-cluía que Deus não existia.Ele não era registado nosaparelhos dos laboratóri-os… a ordem das coisasera invertida. Na sua ce-

gueira não se aper-cebeu que “Deusresiste aos sober-bos e mostra-seaos que O procu-ram”.

No entanto, umadas reacções aessa atitude tãolimitada, veio, jus-tamente, do ladodos que procura-vam a verdade ba-seada na sinceri-dade, pois até con-sideravam estaatitude tão fechadaum método anticientífico. Porém, asua inteligênciadizia que queriamir mais longe ecom mais vontade deconhecer a verdade. A suacuriosidade era, todavia,mais ampla porque isentade ideias preconcebidas.Começava-se a entenderque para ser mais livre,também teria que se ser

mais responsável.Muitas das grandes des-

cobertas científicas, quiçáas mais importantes, as dodomínio da constituição damatéria, tanto no infinita-mente pequeno (átomo)como infinitamente grande

(cosmos) abalaram muitoos espíritos de ideiasfeitas. O homem na rea-lidade só “pode ficar decócoras” perante a mara-vilha que constitui a Cria-ção. Confirma-se o ditado:“Muita ciência aproxima

Igrejas hoje. Como? Erich Corsépius

P

Peixeaturalmente as-sociado com asmisteriosas pro-

fundidades dos oceanos edos rios, o peixe simbolizaa origem da vida nas anti-gas religiões não bíblicas.Muitos anos antes do Cris-tianismo, o peixe foi venera-do ao longo da área do Me-diterrâneo, como símboloda abundância, fertilidade edo renovamento da vida.

Entre os hebreus, opeixe simbolizava a fé deIsrael, nadando no seuverdadeiro elemento aságuas da Torah (Lei, Ensi-namento).

A simbologia do peixeestendeu-se ao cristianis-mo, com um certo númerode aplicações que lhe sãopróprias, ao passo que ou-tras foram excluídas. Osprimeiros cristãos adopta-ram este sinal para signi-

N ficar o Baptismo, o inícioda nova vida espiritual emCristo. O recém baptizadoera chamado “peixinho” deCristo, enquanto Cristo émuitas vezes representadocomo o um pescador (osapóstolos são também“pescadores de homens”).A palavra grega Ichtus (=peixe) foi, com efeito,tomada pelos cristãoscomo um ideograma, emque cada uma das cinco

letras gregas era vista comoa inicial de outras tantaspalavras que se traduziampor: Jesus Cristo, Filho deDeus, Salvador (IesusChristós, Theou Uiós,Soter).

Dado que o peixe é um ali-mento, e até Jesus ressus-citado o comeu (Lc 24, 42),torna-se símbolo do alimentoeucarístico, onde figurafrequentemente ao lado dopão.

P. Carlos Jorge

undada em 23 deAbril de 1899 porFrederico Ozanam

e seis companheirosestudantes franceses daUniversidade de Sorbo-nne, Paris, a Sociedadede S.Vicente de Paulo, éuma organização católicaformada por leigos, emtrabalho voluntário.

Esta Sociedade surgiucomo resposta às críticasque vários ateus faziamaos estudantes católicosdesse tempo, e que per-manentemente indaga-vam se os cristãos nãopraticavam o que prega-vam e questionavam ondeestavam as suas obras decaridade. Frederico Oza-nam (1813-1853), acom-panhado por um grupo decolegas, começou, então,a procurar os mais pobres,visitando-os nas suas

Conferênciade S. Vicente de Paulode S. Pedro de Penaferrim

F casas, levando-lhes ali-mentos, roupas, amor ecompreensão. Aquelepequeno grupo elegeucomo seu patrono “S.Vicente de Paulo” (1581-1660) que, na sua altura,também se dedicou aospobres, aos infelizes e aosque não tinham fé.

Grupos similares come-çaram a surgir em Paris eexpandiram-se pelo mundofora, aliviando as misériasespirituais e corporais dosmais necessitados.

Os membros da S. S. V.P. – Vicentinos – estãoorganizados em conferên-cias que promovem reu-niões em paróquias. Nonosso caso, funciona emS. Pedro de Penaferrim,tendo como objectivo darassistência aos maisnecessitados da respecti-va área.

De futuro, aproveitando eagradecendo o convite donosso Pároco, P. Carlos Jor-ge, dar-nos-emos a conhe-cer um pouco melhor, atra-vés do Cruz Alta, e pedindoa ajuda dos leitores paraque colaborem no sentidode minorar um pouco ascarências dos que maissofrem, sempre por amor aDeus.

de Deus, poucaciência afasta deDeus”.

Não há dúvi-da que as desco-bertas científicase as invenções,muitas delas su-as resultantes, fa-cultaram ao ho-mem um progres-so material, faci-litando-lhe a exe-cução de tarefasaté então peno-sas ou inimagi-náveis. Lembre-mo-nos só darevolução que seoperou ao níveldos transportes:cam inhos -de -

ferro, aviação, rodoviários,entre outros; das comuni-cações: telefones, rádio,TV; as aplicações dasvárias energias: electri-cidade, gás, petróleo,água, sol, por exemplo.

Paralelamente a essa re-

volução, foi notável o con-tributo para o bem-estar dasaúde do homem no domí-nio do combate às doenças,quer ao nível da farma-cologia, quer da medicina eda cirurgia.

Não nos vamos referir amais exemplos porque sãodemais evidentes asenormes modificaçõeshavidas nos últimos 150anos, neste domínio. Toda-via, é bom lembrá-las,porque, de outra forma, nãose entende muito bem anossa época. As coisasnão são tão óbvias comopodem parecer.

Um dos fenómenos para-lelos e sem o qual não seriapossível a realizaçãodessas modificações, foi aprogressiva transformaçãoda sociedade, afinal agrande beneficiária dessesprogressos.

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14 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

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Internet - www.pjm2006.pt.to

Literatura

Livro do mês

nari é uma meninacom cinco trançase muita vontade de

conhecer aldeias.Perto do rio, Ynari encontra

um homem pequenino edescobre que a guerratambém faz parte do mundo.

Com a juda das suas cincotranças, a menina vai mostrarque as crianças, com magiae ternura, podem mudar todasas aldeias e acabar comtodas as guerras.

Numa viagem desensibilidade e sabedoria,

Y com estrelas e cores, épossível inventar ou destruirpalavras. Brincando com ossentidos da vida e da paz,Ynari redescobre uma palavraantiga cheia de uma magianova: “amizade”.

YnariYnariYnariYnariYnariA menina das cinco tranças

AgressividadeAgressividadeAgressividadeAgressividadeAgressividadede Edwige Antier

“ A série «Vida em Família» apresenta diversos títulos que ajudamos pais a acompanhar plenamente o crescimento dos filhos, numcontexto de amor, confiança e liberdade. Agressividade oferececonselhos práticos para lidar com questões como:Que comportamentos se deve proibir?Como lidar com as «birras» mais violentas?Quais são as principais influências no comportamento agressivo?Quais os aspectos «normais» da agressividade?Como interferir em discussões entre irmãos?A agressividade estará ligada à separaçãodos pais? “Valor Aprox: 10,00€ Editora: Pergaminho Ano: 2006 Nº de Páginas: 126

Na RNa RNa RNa RNa Roça com os oça com os oça com os oça com os oça com os TTTTTacacacacachoshoshoshoshosde João Carlos Silva

“Em 160 páginas de um colorido imenso e um apetite intenso,este livro apresenta uma selecção das melhores receitas doprograma de televisão homónimo, Na Roça com os Tachos. Sãoreceitas simples, baseadas na gastronomia popular e com umcheirinho a referências culturais, quer de S. Tomé e Príncipe,quer de outras antigas colónias portuguesas. Dividido em 4capítulos (entradas, carnes, peixes e sobremesas), Na Roça com os Tachos é umaviagem ao interior de uma cozinha ancestral, despertando no leitor o desejo de redescobriro mundo exótico deixado pelos portugueses.A capacidade comunicativa de João Carlos Silva (apresentador/”cozinhador”/escritor) ea qualidade das fotografias da Adriana Freire apuram o apetite pelo faro.”Valor Aprox.: 16,00€ Editora: Oficina do Livro Ano: 2005 Nº de Páginas: 168

Caught In The Actde Michael Bublé

“O disco ao vivo de Michael Bublé, “Caught In The Act” foigravado no Wiltern Theater em Los Angeles e inclui asmelhores canções da sua discografia. Michael Bublé foi umadas maiores revelações de 2004 e os seus dois primeirosdiscos venderam em todo o mundo mais de 7 milhões deexemplares. Chamamos a atenção para a canção “I’ll NeverFind Another Love Like Mine” em dueto com Laura Pausini. O DVD inclui ainda umaviagem aos bastidores deste concerto.”Valor Aprox: 24.00€ Editora: Warner Music Estilo: POP/ROCK Ano: 2006

Febre de Sábado de Manhã

“A Febre de Sábado de Manhã, de Júlio Isidro, foi um dosmais marcantes programas da história da rádio em Portugal.Três horas, sempre ao vivo, por onde passaram alguns dosmais importantes nomes nacionais e internacionais.Duran Duran, Rui Veloso, Yazoo, GNR, Simone, Talk Talk,Heróis do Mar, Kajagoogoo, Xutos & Pontapés, AntónioVariações, Kim Carnes e Cliff Richard, são disso bonsexemplos, a que se juntaram tantos outros em eventos que levaram multidões aorubro. Foi o caso da célebre lotação esgotada do Estádio de Alvalade com 40 milpessoas a assistir ao espectáculo onde os Fischer Z foram cabeças de cartaz.O primeiro programa foi para o ar há 25 anos. Uma data que se assinala com a ediçãodeste álbum triplo (um disco por cada hora de programa) onde se reúnem quase 60temas de artistas que actuaram na Febre, bem como fotos da época, num bookletrepleto de boas memórias.A Febre está de volta e, como diz Júlio Isidro, “é para gente jovem de todas as idades”.”Valor Aprox: 22.00€ Editora: EMI Estilo: POP/ROCK Ano: 2005

s Missionários daConsolata, atravésde um postal e de

um site da internet, propõem-nos uma sugestão para o sitedeste mês.

O peixe tornou-se osímbolo dos primeiros

cristãos pois, em grego, apalavra “icthus” é a sigla paraJesus Cristo, Filho do DeusSalvador.

Na óptica do mundocristão é diferente, mas épreciso que este se deixeapanhar todos os dias por Ele,

onde quer que esteja. Nacidade, no campo, notrabalho, na escola ...

Este site convida os jovensa deixarem-se apanhar pelaSua rede e a ver o mundo comolhos de cristão = FishEYE.

A proposta, é viver de uma

maneira especial estaQuaresma, através de temaspropostos para cada semanae para jovens dos 17 aos 25,vivendo em grupo o TríduoPascal numa aldeia,Verdelhos (Covilhã), ecelebrando a paixão, morte e

ressurreição de Cristo com osMissionários/as e Leigos daConsolata.

A preparação para estaactividade missionária constada reflexão de 5 temas queserão propostos em cadasemana da Quaresma, no

site. Os jovens interessadosem fazer o Tríduo Pascaljuntamente com osMissionários da Consolatadeverão inscrever-se noformulário disponível no sitewww.pjm2006.pt.to

O

Rui Antunes

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15Nº 30 ~ Março 2006 ~ Ano IV

Ficha Técnica

Jornal Cruz AltaAvª Adriano Júlio Coelho ~ Estefânia ~ 2710-518 SINTRA

.:: [email protected] ::.

Publicação mensal da

Paróquia de Santa Maria e São MiguelParóquia de São Martinho

Paróquia de São Pedro de Penaferrim

António Louro;António Luís Leitão;

Elsa Tristão;Guilherme Duarte;

Direcção:José Pedro Salema;Mafalda Pedro;P. Carlos Jorge;P. Rui Gomes.

Jornalista:Paula Penaforte.

IMC - Moçambique:Elizabeth;

Raquel;Diogo;

Ricardo.

Correspondentes:IMC - Moçambique:Tina Leal;Filipe Leal.China - Macau:Elias Colaço.

Adelaide Almeida;Conf. S. Vicente de Paulo;Diácono Manuel Valinho;

Erich Corsépius;Fernando Marques;Francisco Gomes;

Hugo Ferreira;

Colaboração:Isabel Afonso;L. I. A. M. - Sintra;Manuela Alvelos;Miguel Forjaz;Paulo Francisquinho;Rui Antunes;Vera Jesus.

António Luís Leitão;Arquivo Cruz Alta/Internet;

Guilherme Duarte;

Fotografia:Mafalda Pedro;Maria João Afonso;Rui Antunes.

António Louro;António Luís Leitão;

Edição gráfica e paginação:José Pedro Salema.

Ana Paula Ramos;Ana Rita Brandão;

Revisão de textos:Isabel Afonso.

Mafalda Pedro.

Área financeira:

Almério Alvelos;Fernando Monteiro;Guilherme Duarte;

João Valbordo;

Distribuição e assinaturas:Manuel Sequeira;Manuela Alvelos;Pedro Inácio.

Elsa Tristão..:: 965 693 238 // 919 632 829 ::.

.:: [email protected] ::.

Publicidade:

Jornal Reconquista.:: Zona Industrial - 6000 CASTELO BRANCO ::.

.:: 272 340 890 ::.

Tiragem deste número:3000 exemplares

Impressão:

.:: [email protected] ::.

TITULO DA SECÇÃOFalando de cinema

Cinema em casa

ão será este filme,“Orgulho eP r e c o n c e i t o ” ,

apenas mais um entre osmuitos que já foramrealizados, com base noconhecido romance de JaneAusten? A esta interrogação,que certamente terá passadopela mente de muitosespectadores antes de veremo filme, eu respondo:Não…não é.

O cineasta Joe Wright, queelegeu esta obra da escritorainglesa para realizar a suaprimeira longa-metragem, fezquestão que ela se revestissede alguma originalidade,diferenciando-a de todas asoutras adaptações dessemesmo romance, filmadasanteriormente. Diga-se desdejá que o realizador conseguiufazer algo que, à partida, seafigurava quase como umamissão impossível. Poucosacreditariam que esta história,já filmada tantas vezes, aindanos pudesse oferecer algumacoisa de novo. Joe Wrightacreditou que sim, econseguiu surpreender-nos.Remetendo para segundoplano a sumptuosidade e aostentação habituais nosfilmes de época, o realizadoroptou pelo cenário rural,privilegiando a simplicidade docampo em detrimento da

sofisticação da cidade, eexalta a franqueza, afrontalidade e autenticidade,em detrimento da hipocrisia,da lisonja e da dissimulação.

Nesta nova adaptação doromance de Jane Austenenaltece-se o amor, nãoaquele amor demasiadocolorido, suspirante, piegas eimensamente aborrecido,mas o amor pujante, quecresce e se fortifica nasuperação das divergências,que consolida as raízesregando-as com lágrimas,mas que, adubado pelacompreensão, pela tolerânciae pela honestidade acaba porfrutificar e amadurecer. JoeWright confronta-nos com oamor que só abre as portas àfelicidade depois desuperadas todas asdificuldades: a incerteza, aangústia, a desilusão, adescrença, a ira e até mesmoa revolta. É esta mistura deafectos e desafectos que,estranhamente, vai fazendogerminar um sentimento queperturba duas pessoas quenão encontram afinidadesentre si, mas que estão muitomais próximas do que aquiloque podem pensar. Duaspessoas diferentes, mas duasalmas iguais. Diferentes nasua condição social, masiguais na autenticidade, na

fortaleza das suaspersonalidades e nahonestidade das suasconvicções. São estas duaspessoas que se chocam e sehostilizam, que este filme unesem pieguice, comrazoabilidade e sem permitirque nenhuma delas domineou se sobreponha à outra.Estamos, pois, na presençado amor autêntico, que sefortifica com o sofrimento, queluta e que não admitecedências. O amor que sóaproxima os corpos depois deunir os corações ecompatibilizar as almas.

Para além da originalidadecom que Joe Wirght abordouo romance de Austen, estefilme oferece-nos aindamuitos outros motivos deagrado: os cenários naturaisem que decorre a acção,alguns deles muito bonitos; o“ cheiro” a ruralidade queinvade o filme do princípio aofiml; a excelência dasinterpretações e uma bandasonora ajustada contribuemdecisivamente para tornar estetrabalho Joe Wright numa obracinematográfica de qualidade.

Dos actores há a destacarKeira Knightley, uma jovembonita, com carradas detalento, que interpreta umaElizabeth Bennet de formasimplesmente soberba

conquistando o espectadorcom a sua beleza e com agarra com que defende a suapersonagem. Trata-se de umaartista muito jovem, 20 anos,que é já uma das actrizesmais interessantes do cinemaactual e com um futuroauspicioso à sua frente.

Os restantes intérpretesestão também em muito bomplano, enriquecendo o filmecom desempenhos de grandequalidade, com especialdestaque para o veteranoDonald Sutherland, soberbono seu papel de patriarca dafamília que ele compõe comsegurança, salpicando-o comalguns pingos deexcentricidade, e queproporcionam alguns dosmomentos de humor maisconseguido deste filme.

Em suma, este é um filmetipicamente britânico queevidencia todas as qualidadesque nos habituámos a admirarno cinema oriundo do lado delá da Mancha: sobriedade deprocessos, acentuado rigorhistórico, personagens bemdesenhados, humorinteligente, diálogos bemconstruídos e como sempre,um inglês perfeito. Com todosestes ingredientes é quaseimpossível realizar mausfilmes.

Realizador : Joe WrightIntérpretes: Keira Knightley; Matthew Mac Fadyen; DonalSuthherland; Brenda Blethyn; Simon Woods.Nacionalidade: Grã-Bretanha – 2005.- Idade: Maiores de 12 anos.

N

o próximo dia 11de Março pelas21, 30 horas

realizar-se-á, no salão daigreja de S. Miguel, maisuma Noite de Cinema. Seráprojectada a segunda parte

Luz..Câmara..Acção!do filme “ Karol – O Homemque se tornou Papa” queemocionou todos os queassistiram à projecção daprimeira parte deste longofilme. E foram bastantes.

De salientar o êxito que

as nossas Noites deCinema estão já aalcançar. Para que esseêxito seja total só falta asua presença, amigo leitor.Esperamos por si.

N

Casei com uma Feiticeira um filme de Nora Ephron

SinopseEm San Fernando Valley, na Califórnia, Isabel tenta reinventar-se a si própria. Sendo uma feiticeiraingénua e com bom feitio ela está determinada a desistir dos seus poderes sobrenaturais para levar umavida normal. Ao mesmo tempo, no outro lado da cidade, o actor Jack Wyatt está a tentar dar uma voltana sua carreira que atingiu o ponto mais baixo de sempre. Jack aponta a mira a uma nova versão da série televisiva ‘Casei ComUma Feiticeira’. Mas o destino faz das suas quando por mero acaso, Jack encontra Isabel numa livraria... Um remake de luxo,para quem quer relembrar a velha série de televisão.Género: Comédia Ano: 2005 Duração: 102 minutos Maiores de 12 anos

Propostas d´ CA

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16 Ano IV ~ Março 2006 ~ Nº 30

Foto-comentário Guilherme Duarte

NCuriosidades de Sintra

Olho.indiscretoPara participar neste passatempo e habilitar-

se a ganhar um exemplar do “Livro do Mês -Março”, faça o seguinte:

1. Identifique esta fotografia.2. Envie-nos a sua resposta com nome

completo e telefone de contacto de um dosseguintes modos:

Passatempo

» Por e-mail: [email protected]» Por correio: Passatempo “Olho.indiscreto” - Jornal Cruz Alta - Avª Adriano Júlio Coelho, Estefânia, 2710-518 SINTRA» Em mão: no Cartório da Igreja de São Miguel - Sintra

De entre as respostas correctas e recepcionadas até ao dia 10 de Março de2006, será sorteado o prémio acima referido no dia 11 de Março de 2006, no inícioda projecção da 2ª parte do filme “Karol, o homem que se tornou Papa”, pelas21:30, no salão da Igreja de São Miguel.

Solução do númerSolução do númerSolução do númerSolução do númerSolução do número anterioro anterioro anterioro anterioro anterior:::::Lar de Galamares.

Entrevista com a vencedora: Luísa Rodrigues

N o passado dia 11 deNovembro, durantea noite de cinema

que se realizou no salão daIgreja de S. Miguel, decor-reu mais um sorteio do pas-satempo olho.indiscreto,tendo saído vencedora,Luísa Rodrigues, de 43anos de idade, domésticae residente em Galamares.

Em entrevista concedidaao Cruz Alta, revelou-nosque concorreu à “última dahora” e por intermédio dasua filha de 8 anos, que,entusiasmada, enviou a

resposta por computador.Conforme nos disse, re-conheceu facilmente o Larde Idosos, em Galamares,dado que ali reside e passadiariamente. Acrescentouque, noutros tempos, sechegaram a realizar nesselocal algumas Eucaristias,bem como o Terço e aFesta da Palavra.

A Luísa pertence à co-munidade de S. Martinhoe colabora em tarefas vári-as que se realizam dentroda mesma, designada-mente, como referiu, a sua

prestação como catequis-ta. Acrescentou ainda, quegosta muito do jornal nasua globalidade, com umdestaque especial para asrubricas relacionadas comas receitas, dicas e pro-vérbios e da utilidade dosconselhos acerca do nutri-cionismo, que considera deextrema importância.

O prémio que mereci-damente ganhou foi o “Livrodo Mês” a que alude anossa edição do mêspassado, Procissão dosPassos, do P. Abel Varzim.

o cenário luxuriantedo Parque da Liber-dade existiu, até há

poucos anos, o único“court” de ténis disponível,na vila de Sintra, para aprática desta modalidadedesportiva, que cada vezatrai mais praticantes, querentre os jovens, quer mes-mo entre os veteranos.

Instalado num local apra-zível onde era possível aliaro gosto pelo ténis com apaixão pela natureza, a-quele recinto desportivo fezas delícias dos tenistassintrenses ao longo de mui-tas décadas, até ao dia emque a oferta do “Teatro Vir-tual” que o Japão fez a Sin-tra, depois de terminada aExpo’98, obrigou a que se

encontrasse um espaçopara o instalar. Lamentávele inexplicavelmente a so-lução encontrada, vá lásaber-se por quem, e porquê, levou à destruição do“court” de ténis para aí seconstruir um pavilhão ”abar-racado” onde passou a serexibido aquele pequenoespectáculo, que, ao queconsegui apurar, tem afantástica afluência decerca de meia dúzia depessoas por semana.

Apesar de insignificante,ainda considero que essaestimativa peca por exage-ro, porque sendo eu fre-quentador assíduo daqueleparque, nunca vi ali entrarninguém, e não me recordode alguma vez ter visto

sequer o pavilhão aberto.Felizmente que é possívelreverter esta situação, bas-tando, para isso, que hajavontade de o fazer. Não se-rá difícil nem muito dispen-

dioso, destruir o “ barraco”e reconstruir-se o “court”.Para o Teatro Virtual exis-tem por aí vários espaçosadequados para o receber.Se quiserem…eu sugiro!

As pessoas que apoiaram os alunos das escolas deMecanhelas e Mapinhane, onde trabalham o Ricardo e aElizabeth e o Filipe e a Tina, devem dirigir-se ao Cartórioda Igreja de S. Miguel para receberem a carta do seuafilhado.

Quem tenha e-mail deverá enviar o seu nome e endereçoelectrónico para os seguintes e-mails:

Ricardo e Elizabeth:[email protected]

Filipe e Tina:[email protected]

[email protected]

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