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    COMIT DE PRONUNCIAMENTOS CONTBEIS

    PRONUNCIAMENTO TCNICO CPC 37

    Adoo Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

    Correlao s Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 1

    ndice Item

    INTRODUO IN1IN5

    OBJETIVO 1

    ALCANCE 25

    RECONHECIMENTO E MENSURAO 612

    Balano Patrimonial de Abertura em IFRSs 6

    Polticas Contbeis 7 - 12

    Excees aplicao retrospectiva de outras IFRSs 1317

    Estimativas 1417Excees de outras IFRSs 1819

    APRESENTAO E EVIDENCIAO 2033

    Informao comparativa 21

    Informao comparativa e resumo histrico divergente das IFRSs 22

    Explicao da transio para as IFRSs 23

    Conciliaes 2428

    Designao de ativos financeiros ou passivos financeiros 29

    Uso do custo atribudo para ativo imobilizado e propriedade parainvestimento

    30

    Uso do custo atribudo para ativos intangveis, investimentos emcontroladas, controladas em conjunto e coligadas e outros ativos

    31

    Uso do custo atribudo para ativos de petrleo e gs 31A

    Divulgaes contbeis intermedirias 3233

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    INCIO DE VIGNCIA 3439

    DISPOSIO ESPECIAL 40

    APNDICE AGlossrio de termos utilizados no Pronunciamento

    APNDICE BExcees aplicao retroativa de outras IFRSs

    APNDICE CExcees para combinaes de negcios

    APNDICE DExcees de outras IFRSs

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    Introduo

    IN1. Muitas sociedades brasileiras esto obrigadas a adotar, por exigncia de diversosrgos reguladores contbeis brasileiros, a partir de 2010, as NormasInternacionais de Contabilidade emanadas do IASB International AccountingStandards Board(International Financial Reporting Standards IFRSs) em suasdemonstraes contbeis consolidadas.

    IN2. Como algumas dessas normas tm como consequncia ajustes retrospectivos, oIASB emitiu sua IFRS 1 First-time Adoption of International Financial Reporting Standards, cuja mais recente verso (de novembro de 2008, comajustes em julho de 2009), tem o objetivo de regular a situao quando a entidadeaplica integralmente as Normas Internacionais pela primeira vez. Essa norma foi

    tomada como base para elaborao deste Pronunciamento, de forma que asdemonstraes consolidadas possam ser declaradas pela administrao dasociedade como estando conforme as Normas Internacionais de Contabilidadecomo emitidas pelo IASB (aqui denominadas simplesmente de IFRSs).

    IN3. importante lembrar que, para se afirmar que as demonstraes contbeisconsolidadas esto conforme as Normas Internacionais de Contabilidade do IASB obrigatrio que sejam sempre adotados todos os documentos emitidos poraquela entidade, mesmo quando ainda no emitidos por este Comit. NestePronunciamento so mencionados os documentos emitidos por este Comitcorrespondentes s normas emitidas pelo IASB.

    IN4. Chama-se a ateno para o item 40 deste Pronunciamento, onde se limitamdeterminadas alternativas dadas pelo IASB para o caso das demonstraesconsolidadas no Brasil; outras limitaes constam em outros itens deste mesmoPronunciamento. Como previsto pelo prprio IASB a limitao de alternativasexistentes nas IFRS no fator impeditivo para que as demonstraes contbeiselaboradas sejam consideradas de acordo com as IFRSs.

    IN5. Finalmente, este Comit relembra o contedo do Pronunciamento ConceitualBsico Estrutura Conceitual para a Elaborao e Apresentao dasDemonstraes Contbeis e do Pronunciamento Tcnico CPC 26 Apresentao

    das Demonstraes Contbeis. Eles correspondem ao contido nos documentos doIASB Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements eIAS 1 Presentation of Financial Statements, onde expressa e repetidamenteexigida a contnua obedincia da Prevalncia da Essncia sobre a Forma. E isso aponto de, caso a adoo de qualquer Pronunciamento, Interpretao ouOrientao provoque uma deformao das demonstraes contbeis de talmaneira que a efetiva realidade no seja devidamente apresentada, dever aentidade no aplicar esse documento, no seu todo ou em parte, substituindo-o

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    pelo procedimento julgado mais apropriado situao para que as demonstraescontbeis atinjam seu objetivo. Os procedimentos, inclusive de fundamentao e

    evidenciao, relativos a essa situao que se espera seja extremamente rara,devem ser devidamente divulgados como citado no item 19 do PronunciamentoTcnico CPC 26.

    Objetivo

    1. O objetivo deste Pronunciamento garantir que as primeiras demonstraescontbeis de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais deContabilidade emitidas pelo IASB International Accounting Standards Board,doravante referenciadas como IFRSs - International Financial ReportingStandards, e as divulgaes contbeis intermedirias para os perodos parciais

    cobertos por essas demonstraes contbeis contenham informaes de altaqualidade, bem como que elas:

    (a)sejam transparentes para os usurios e comparveis em relao a todos osperodos apresentados;

    (b)proporcionem um ponto de partida adequado para as contabilizaes deacordo com as IFRSs; e

    (c)possam ser geradas a um custo que no supere os benefcios.

    Alcance

    2. A entidade deve aplicar este Pronunciamento:

    (a)em suas primeiras demonstraes contbeis em IFRSs; e

    (b)em todas as divulgaes intermedirias, se houver, apresentadas de acordocom a IAS 34 - Interim Financial Reporting (Pronunciamento Tcnico CPC21 Demonstrao Intermediria) para o perodo coberto por suas primeirasdemonstraes contbeis em IFRSs.

    3. As primeiras demonstraes contbeis de uma entidade em IFRSs so asprimeiras demonstraes anuais em que a entidade adota as IFRSs, declarando deforma explicita e sem ressalvas, que essas demonstraes esto em conformidadecom tais IFRSs. As demonstraes contbeis de acordo com as IFRSs so asprimeiras demonstraes contbeis da entidade em IFRSs quando, por exemplo, aentidade:

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    (a) tiver apresentado suas demonstraes contbeis anteriores mais recentes:

    (i) de acordo com as exigncias nacionais que no so consistentes comas IFRSs em todos os aspectos;

    (ii) em conformidade com as IFRSs em todos os aspectos, exceto pelofato de que nessas demonstraes no est contida uma declaraoexplcita e sem ressalvas de que elas esto de acordo com as IFRSs;

    (iii) contenham uma declarao explcita de conformidade com algumas,porm no com todas as IFRSs;

    (iv) de acordo com exigncias nacionais, inconsistentes com as IFRSs,

    usando isoladamente alguma norma internacional para contabilizaritens para os quais no existem exigncias nacionais especficas; ou

    (v) em conformidade com exigncias nacionais, mas com conciliao dealguns valores em relao queles determinados de acordo com asIFRSs;

    (b)tiver elaborado demonstraes contbeis de acordo com as IFRSs somentepara uso interno, sem torn-las disponveis aos proprietrios da entidade ououtros usurios externos;

    (c) tiver elaborado um conjunto de demonstraes de acordo com as IFRSs parafins de consolidao, mas que no um conjunto completo de demonstraescontbeis preparadas de acordo com a IAS 1 Presentation of FinancialStatements (Pronunciamento Tcnico CPC 26 - Apresentao dasDemonstraes Contbeis);

    (d)no tenha apresentado demonstraes contbeis para perodos anteriores.

    4. Este Pronunciamento se aplica quando a entidade adota pela primeira vez asIFRSs. Este Pronunciamento no deve ser aplicado, por exemplo, quando aentidade:

    (a) tenha parado de apresentar demonstraes contbeis conforme as exignciasnacionais, tendo antes apresentado-as como outro conjunto de demonstraescontbeis que continha uma declarao explcita e sem ressalvas deconformidade com as IFRSs;

    (b)tenha apresentado demonstraes contbeis em anos anteriores conforme asexigncias nacionais nas quais estava contida uma declarao explcita e sem

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    ressalvas de conformidade com as IFRSs; ou

    (c) tenha apresentado demonstraes contbeis em anos anteriores nas quaisestava contida uma declarao explcita e sem ressalvas de conformidade comas IFRSs, independentemente de os auditores terem ressalvado asdemonstraes auditadas.

    5. Este Pronunciamento no se aplica s mudanas de polticas contbeis feitas porentidade que j aplica as IFRSs. Nesse caso, tais mudanas esto sujeitas s:

    (a)exigncias relativas s mudanas nas polticas contbeis conforme IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors(Pronunciamento Tcnico CPC 23 - Polticas Contbeis, Mudana em

    Estimativa Contbil e Retificao de Erro); e

    (b)exigncias transitrias especficas contidas em outras IFRSs.

    Reconhecimento e Mensurao

    Balano Patrimonial de Abertura em IFRSs

    6. A entidade deve preparar e apresentar um balano patrimonial de abertura deacordo com as IFRSs na data de transio para as IFRSs. Esse o marco inicial

    de sua contabilidade em conformidade com as IFRSs.

    Polticas Contbeis

    7. A entidade deve usar as mesmas polticas contbeis para apresentar seu balanopatrimonial de abertura em IFRSs e para todos os perodos apresentados em suasprimeiras demonstraes contbeis em IFRSs. Essas polticas contbeis devemestar de acordo com todas as IFRSs vigentes ao final do primeiro perodo dedivulgao em IFRSs, exceto pelo especificado nos itens 13 a 19 e nos ApndicesB a D deste Pronunciamento.

    8. A entidade no deve aplicar diferentes verses de IFRSs vigentes. A entidadepode aplicar uma nova IFRS, ainda no obrigatria, somente quando essa IFRSpermitir sua aplicao antecipada.

    Exemplo: Aplicao consistente da ltima verso de uma IFRS

    Contexto:

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    O encerramento do primeiro perodo de divulgao em IFRSs da entidade A

    31 de dezembro de 2010. A entidade A decide apresentar informaescomparativas apenas para um ano (veja item 21). Portanto, sua data de transiopara as IFRSs a abertura do exerccio social em 1 de janeiro de 2009 (ou deforma equivalente, o encerramento do exerccio social em 31 de dezembro de2008). A entidade A apresentou suas demonstraes contbeis anuais pelasprticas contbeis adotadas no Brasil e por este CPC para 31 de dezembro decada ano, incluindo 31 de dezembro de 2009.

    Aplicao das Exigncias:

    A entidade A exigida a aplicar as IFRSs em vigor para os perodos

    encerrados em 31 de dezembro de 2010, na preparao e apresentao de:

    (a)seu balano patrimonial de abertura em IFRSs de 1 de janeiro de 2009;

    (b)suas demonstraes contbeis anuais para o exerccio encerrado em 31 dedezembro de 2010 (com as informaes comparativas de 2009), incluindo obalano patrimonial, a demonstrao do resultado, a demonstrao doresultado abrangente, a demonstrao das mutaes do patrimnio lquido, ademonstrao do valor adicionado (se requerida por rgo regulador ouapresentada espontaneamente) e a demonstrao dos fluxos de caixa de 31 dedezembro de 2010 (com as informaes comparativas de 2009) e respectivasnotas explicativas (com as informaes comparativas de 2009).

    Se uma nova IFRS ainda no for obrigatria, porm permitir sua aplicaoantecipada, a entidade A pode, mas no obrigada a, aplicar essa nova IFRS

    em suas primeiras demonstraes contbeis em IFRSs.

    9. As disposies transitrias em outras IFRSs se aplicam s mudanas de polticascontbeis feitas pela entidade que j utiliza as IFRSs e tais disposiestransitrias no se aplicam na transio para as IFRSs de um adotante pelaprimeira vez, exceto pelo especificado nos Apndices B a D.

    10. Exceto pelo descrito nos itens 13 a 19 e Apndices B a D, a entidade deve, emseu balano patrimonial de abertura em IFRSs:

    (a) reconhecer todos os ativos e passivos cujo reconhecimento seja exigido pelasIFRSs;

    (b)no reconhecer itens como ativos ou passivos quando as IFRSs nopermitirem tais reconhecimentos;

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    (c) reclassificar itens reconhecidos de acordo com prticas contbeis anteriores

    como certo tipo de ativo, passivo ou componente de patrimnio lquido, osquais, de acordo com as IFRSs, se constituem em um tipo diferente de ativo,passivo ou componente de patrimnio lquido; e

    (d)aplicar as IFRSs na mensurao de todos os ativos e passivos reconhecidos.

    11. As polticas contbeis que a entidade utiliza em seu balano patrimonial deabertura em IFRSs podem ser diferentes daquelas utilizadas para a mesma datapelas prticas contbeis anteriores. Os ajustes resultantes surgem de eventos etransaes anteriores data de transio para as IFRSs. Portanto, a entidade deve

    reconhecer esses ajustes diretamente em lucros ou prejuzos acumulados (ou, seapropriado, outra conta de patrimnio lquido) na data da transio para as IFRSs.

    12. Este Pronunciamento estabelece duas categorias de excees ao princpio de queo balano patrimonial de abertura da entidade em IFRSs deve estar emconformidade com todas as IFRSs:

    (a)O Apndice B probe a aplicao retrospectiva de determinados aspectos deoutras IFRSs;

    (b)Os Apndices C a D dispensam o cumprimento de determinadas exigncias

    de outras IFRSs.

    Excees aplicao retrospectiva de outras IFRSs

    13. Este Pronunciamento probe a aplicao retrospectiva de determinados aspectosde outras IFRSs. Essas excees constam nos itens 14 a 17 e no Apndice B.

    Estimativas

    14. As estimativas da entidade de acordo com as IFRSs, na data de transio para as

    IFRSs, devem ser consistentes com as estimativas feitas para a mesma data peloscritrios contbeis anteriores (aps os ajustes necessrios para refletir algumadiferena de poltica contbil), a menos que exista evidncia objetiva de que essasestimativas estavam erradas.

    15. A entidade pode receber informao aps a data de transio para as IFRSs sobreestimativas feitas sob os critrios contbeis anteriores. De acordo com o item 14,a entidade deve tratar o recebimento dessa informao do mesmo modo como

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    trataria eventos subsequentes que no exigem ajustes contbeis em conformidadecom o IAS 10 Events after the Reporting Period(Pronunciamento Tcnico CPC

    24 - Evento Subsequente). Por exemplo, assuma-se que a data de transio paraas IFRSs de uma entidade seja 1o de janeiro de 2009 e uma nova informao,obtida em 15 de julho de 2009, exija uma reviso da estimativa feita em 31 dedezembro de 2008 de acordo com os critrios contbeis anteriores. A entidadeno deve fazer refletir aquela nova informao em seu balano patrimonial deabertura em IFRSs (a menos que seja necessrio ajustar a estimativa por algumadiferena de poltica contbil ou que exista evidncia objetiva de que aquelaestimativa esteja errada). Em vez disso, a entidade deve fazer refletir aquela novainformao no resultado do perodo encerrado em 31 de dezembro de 2009 (ou,quando apropriado, como um resultado abrangente, no patrimnio lquido).

    16. A entidade pode precisar fazer estimativas de acordo com as IFRSs na data detransio para as IFRSs que no foram exigidas naquela data pelos critrioscontbeis anteriores. Para estarem consistentes com a IAS 10 (PronunciamentoTcnico CPC 24 Evento Subsequente), as estimativas pelas IFRSs devemrefletir as condies que existiam na data de transio para as IFRSs. Emespecial, as estimativas de preos de mercado, taxas de juros ou taxas de cmbiona data de transio para as IFRSs, as quais devem refletir as condies demercado daquela data.

    17. Os itens 14 a 16 aplicam-se ao balano patrimonial de abertura em IFRSs. Elestambm se aplicam ao perodo comparativo apresentado nas primeiras

    demonstraes contbeis da entidade em IFRSs, caso em que as referncias datade transio para as IFRSs so substitudas por referncias ao fim daqueleperodo comparativo.

    Excees de outras IFRSs

    18. A entidade pode optar pelo uso de uma ou mais excees contidas nos ApndicesC a D, mas no deve aplicar tais excees a outros itens por analogia.

    19. Algumas das excees previstas nos Apndices C a D se referem ao valor justo.Na determinao dos valores justos de acordo com este Pronunciamento, a

    entidade deve aplicar a definio de valor justo includa no Apndice A, e algumaorientao mais especfica contida em outras IFRSs, para determinar os valores justos do ativo ou passivo em questo. Esses valores justos devem refletircondies que existiam na data para a qual eles foram determinados.

    Apresentao e Evidenciao

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    20. O presente Pronunciamento no prev excees de apresentao e evidenciaoexigidas em outras IFRSs.

    Informao Comparativa

    21. Para estarem de acordo com a IAS 1 (Pronunciamento Tcnico CPC 26 Apresentao das Demonstraes Contbeis), as primeiras demonstraescontbeis da entidade em IFRSs devem incluir ao menos trs balanospatrimoniais, duas demonstraes de resultado, duas demonstraes de fluxos decaixa, duas demonstraes de mutaes do patrimnio lquido, duasdemonstraes do resultado abrangente, duas demonstraes do valor adicionado(se requeridas pelo rgo regulador ou apresentadas espontaneamente) e asrespectivas notas explicativas, incluindo a informao comparativa.

    Informao Comparativa e Resumo Histrico Divergente das IFRSs

    22. Algumas entidades apresentam resumos histricos de dados especficos paraperodos anteriores quele em que, pela primeira vez, apresentaram informaocomparativa integral de acordo com as IFRSs. Este Pronunciamento no exigetais resumos para cumprir as exigncias de reconhecimento e mensurao dasIFRSs. Alm disso, algumas entidades apresentam informao comparativa deacordo com os critrios contbeis anteriores assim como a informaocomparativa exigida pela IAS 1 (Pronunciamento Tcnico CPC 26

    Apresentao das Demonstraes Contbeis). Nas demonstraes contbeis quecontiverem resumos histricos ou informaes comparativas de acordo com oscritrios contbeis anteriores, a entidade deve:

    (a)nominar destacadamente a informao gerada pelos critrios contbeisanteriores como no sendo preparada de acordo com as IFRSs; e

    (b)evidenciar a natureza dos principais ajustes que seriam feitos de acordo comas IFRSs. A entidade no precisa quantificar esses ajustes.

    Explicao da transio para as IFRSs

    23. A entidade deve explicar de que forma a transio dos critrios contbeisanteriores para as IFRSs afetaram sua posio patrimonial divulgada (balanopatrimonial), bem como seu desempenho econmico (demonstrao do resultado)e financeiro (demonstrao dos fluxos de caixa).

    Conciliaes

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    24. Para cumprir com o disposto no item 23, as primeiras demonstraes contbeis da

    entidade em IFRSs devem incluir:

    (a)as conciliaes do patrimnio lquido divulgado pelos critrios contbeisanteriores em relao ao patrimnio lquido de acordo com as IFRSs para asseguintes datas:

    (i) a data de transio para as IFRSs; e

    (ii) o fim do ltimo perodo apresentado nas demonstraes contbeisanuais mais recentes da entidade pelos critrios contbeis anteriores.

    (b)a conciliao do resultado de acordo com as IFRSs para o ltimo perodoapresentado nas demonstraes contbeis anuais mais recentes da entidade. Oponto de partida para essa conciliao deve ser o resultado de acordo com oscritrios contbeis anteriores para o mesmo perodo. Se houver sido divulgadaa demonstrao do resultado abrangente, o mesmo se aplica a ela.

    (c)se a entidade reconheceu ou reverteu qualquer perda por reduo ao valorrecupervel em sua primeira vez na preparao do balano patrimonial deabertura em IFRSs, as notas explicativas que a IAS 36 -Impairment of Assets(Pronunciamento Tcnico CPC 01 Reduo ao Valor Recupervel deAtivos) teria requerido se a entidade tivesse reconhecido tais perdas ou

    reverses no perodo iniciado na data de transio para as IFRSs.25. As conciliaes exigidas pelos itens 24(a) e (b) devem dar detalhes suficientes

    para permitir que os usurios entendam os ajustes relevantes no balanopatrimonial e na demonstrao do resultado. Se a entidade tiver apresentado umademonstrao de fluxos de caixa sob os critrios contbeis anteriores, ela tambmdeve explicar os justes relevantes na demonstrao dos fluxos de caixa.

    26. Se a entidade perceber que ocorreram erros sob os critrios contbeis anteriores,as conciliaes exigidas pelo item 24(a) e (b) devem distinguir a correo desseserros das mudanas de polticas contbeis.

    27. A IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors(Pronunciamento Tcnico CPC 23 - Polticas Contbeis, Mudana de Estimativae Retificao de Erro) no trata das mudanas nas polticas contbeis queocorrerem quando a entidade adotar pela primeira vez as IFRSs. Portanto, asexigncias de divulgaes previstas na IAS 8 (Pronunciamento Tcnico CPC 23)sobre mudanas de polticas contbeis no se aplicam nas primeirasdemonstraes contbeis da entidade em IFRSs.

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    28. Se a entidade no tiver apresentado demonstraes contbeis para perodos

    anteriores, suas primeiras demonstraes contbeis em IFRSs devem evidenciartal fato.

    Designao de ativos financeiros ou passivos financeiros

    29. As prticas contbeis brasileiras e este CPC j preveem a designao, oreconhecimento, a classificao e a mensurao dos ativos ou passivosfinanceiros de tal forma que os torna compatveis com as IFRSs. Dessa forma, aentidade deve utilizar, nas demonstraes consolidadas em IFRSs, as mesmasdesignaes e classificaes dos ativos e passivos financeiros utilizadas em suasdemonstraes contbeis elaboradas segundo a prtica contbil brasileira e esteCPC.

    Uso do custo atribudo para ativo imobilizado e propriedade para investimento

    30. Quando a entidade faz uso, nas suas demonstraes contbeis segundo a prticacontbil brasileira e este CPC, do custo atribudo (deemed cost) conforme aInterpretao ICPC 10 Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos TcnicosCPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para Investimento, utilizatais valores em seu balano patrimonial de abertura em IFRSs para o ativoimobilizado e para as propriedades para investimento (veja itens D5 e D7).

    Devem ser evidenciadas, para cada linha no balano patrimonial de aberturasegundo este Pronunciamento Tcnico:

    (a)a soma daqueles valores justos; e

    (b)a soma dos ajustes feitos no saldo contbil dos itens divulgados sob oscritrios contbeis anteriores.

    Uso do custo atribudo para ativos intangveis, investimentos em controladas,controladas em conjunto e coligadas e outros ativos

    31. As prticas contbeis adotadas no Brasil e por este CPC no admitem o uso decusto atribudo para ativos intangveis, investimentos em controladas, controladasem conjunto, coligadas ou outros ativos que no os ativos imobilizado epropriedade para investimento.

    (a) (Eliminado)(b)(Eliminado)

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    (c) (Eliminado)

    Uso do custo atribudo para ativos de petrleo e gs

    31A. Se a entidade usa a exceo contida no item D8A(b) para ativos de petrleo e gs,dever divulgar o fato e a base sob a qual os valores contbeis determinados sobcritrios anteriores foram alocados.

    Divulgaes Contbeis Intermedirias

    32. Para cumprir com o disposto no item 23, quando a entidade apresenta suasdivulgaes contbeis intermedirias, de acordo com a IAS 34 Interim Financial

    Reporting (Pronunciamento Tcnico CPC 21Demonstrao Intermediria) paraa parte do perodo coberto pelas suas primeiras demonstraes contbeis emIFRSs, a entidade deve atender, adicionalmente ao exigido pela IAS 34(Pronunciamento Tcnico CPC 21), as seguintes exigncias:

    (a)se a entidade tiver demonstraes contbeis intermedirias para o perodointermedirio comparvel do exerccio social imediatamente anterior, cadadivulgao intermediria deve incluir:

    (i) a conciliao do patrimnio lquido de acordo com os critrioscontbeis anteriores ao fim daquele perodo intermedirio

    comparvel em relao ao patrimnio lquido sob as IFRSs, naqueladata; e

    (ii) a conciliao do resultado acordo com as IFRSs para aquele perodointermedirio comparvel (na data e ano correntes). O ponto departida para essa conciliao deve ser o resultado de acordo com oscritrios contbeis anteriores para aquele perodo ou, quando aentidade no o apresenta em seu total, o lucro ou prejuzo do perodode acordo com os critrios contbeis anteriores. Se houver sidodivulgada a demonstrao do resultado abrangente, o mesmo seaplica a ela.

    (b)Adicionalmente conciliao exigida no item 32(a), as primeirasdemonstraes contbeis intermedirias da entidade de acordo com a IAS 34(Pronunciamento Tcnico CPC 21) para a parte do perodo coberto por suasprimeiras demonstraes contbeis em IFRSs devem incluir as conciliaesdescritas no item 24(a) e (b) (complementadas pelos detalhamentos exigidospelos itens 25 e 26) ou devem incluir uma referncia cruzada a outrodocumento publicado, o qual inclui essas conciliaes.

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    33. A IAS 34 (Pronunciamento Tcnico CPC 21) exige um mnimo de evidenciaes

    as quais so baseadas na premissa de que os usurios das demonstraescontbeis intermedirias tenham acesso s demonstraes contbeis anuais maisrecentes. Contudo, a IAS 34 (Pronunciamento Tcnico CPC 21) exige tambmque a entidade evidencie quaisquer eventos ou transaes que sejam relevantes aoentendimento do perodo intermedirio corrente. Portanto, quando um adotantepela primeira vez no tiver evidenciado, em suas demonstraes contbeis anuaismais recentes pelos critrios contbeis anteriores, informao relevante para oentendimento do perodo corrente intermedirio, essa demonstrao contbilintermediria deve evidenciar tal informao, ou ento deve incluir umareferncia cruzada a outro documento publicado que inclua tal informao.

    Incio de Vigncia

    34. A entidade deve aplicar este Pronunciamento para suas primeiras demonstraescontbeis consolidadas elaboradas de acordo com as IFRSs para o exercciosocial iniciado em, ou depois de, 1 de janeiro de 2010. Sua aplicao antecipada permitida.

    34A. Mesmo que tenham sido divulgadas demonstraes consolidadas anterioreselaboradas de acordo com as IFRSs, mas em desacordo com o disposto no item40 deste Pronunciamento, devero ser elaboradas demonstraes com totalobedincia a este Pronunciamento e estas que passaro a ser consideradas como

    se fossem as primeiras em IFRSs. O objetivo desta previso auxiliar acomparabilidade das demonstraes contbeis em IFRS para fins brasileiros.

    35. Aplicam-se s demonstraes contbeis consolidadas elaboradas de acordo comas IFRSs as vigncias dos Pronunciamentos Tcnicos, Interpretaes eOrientaes deste CPC que no conflitarem com as do IASB, inclusive no quediz respeito retroao de seus efeitos s demonstraes comparativas. Porexemplo, aplicam-se s demonstraes consolidadas de 2010 e s demonstraescomparativas de 2009 os requisitos da IAS 23 Borrowing Costs(Pronunciamento Tcnico CPC 20Custos de Emprstimos), mesmo que a IFRS1 permita a no retroao dessa norma para 2009, se o rgo regulador brasileiro

    houver determinado essa retroao para as demonstraes segundo a legislaobrasileira e este CPC.

    36. (Eliminado)

    37. (Eliminado)

    38. (Eliminado)_

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    39. (Eliminado)

    Disposio Especial

    40. As demonstraes consolidadas em IFRSs devem seguir as mesmas polticas eprticas contbeis que a entidade utiliza em suas demonstraes segundo a prticacontbil brasileira e este CPC, a no ser que haja conflito entre elas e seja vedadaa utilizao, nas demonstraes segundo a prtica contbil brasileira e este CPC,da estipulada pelas IFRSs. No caso de existncia de polticas contbeisalternativas nas normas em IFRSs bem como nas deste CPC, a entidade observarnas demonstraes consolidadas em IFRSs as mesmas utilizadas para as

    demonstraes segundo este CPC, como o caso da escolha entre avaliao aocusto ou ao valor justo para as propriedades para investimento. No caso deexistncia de alternativas nas normas em IFRSs, mas no existncia de alternativasegundo este CPC, nas demonstraes consolidadas em IFRSs dever ser seguidaa alternativa dada por este CPC, como o caso da obrigao da utilizao dademonstrao do resultado e da demonstrao do resultado abrangente, ao invsde ambas numa nica demonstrao. No caso de inexistncia de alternativa nasdemonstraes segundo este CPC por imposio legal, como o caso dareavaliao espontnea de ativos, tambm vedada a utilizao dessa alternativanas demonstraes consolidadas em IFRSs.

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    Apndice AGlossrio de termos utilizados no Pronunciamento

    Este apndice parte integrante deste Pronunciamento.

    Data de transio para as IFRSs o incio do primeiro perodo para o qual a entidadeapresenta informao comparativa completa pelas IFRSs em suas primeirasdemonstraes contbeis em IFRSs.

    Custo atribudo o montante utilizado como um substituto para o custo (ou o custodepreciado ou amortizado) em uma determinada data. Nas depreciaes e amortizaessubsequentes admitida a presuno de que a entidade tenha inicialmente reconhecido oativo ou o passivo na determinada data por um custo igual ao custo atribudo.

    Valor justo o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado ou uma obrigaoliquidada entre partes independentes, conhecedoras do assunto, e dispostas a negociarcom base na melhor informao disponvel, em uma transao sem favorecimentos.

    Primeiras demonstraes contbeis em IFRS: so as primeiras demonstraes contbeisanuais nas quais a entidade adota as IFRSs por meio de uma declarao explcita e semressalvas de conformidade com as IFRSs.

    Primeiro perodo de divulgao em IFRSs o ltimo perodo coberto pelas primeirasdemonstraes contbeis de uma entidade em IFRSs.

    Adotante pela primeira vez a entidade que apresenta suas primeiras demonstraescontbeis em IFRSs.

    Normas Internacionais de Contabilidade (IFRSs) so normas e interpretaes adotadaspelo IASB ( International Accounting Standards Board) e elas compreendem as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo IASB, as International Accounting Standards (IAS) emitidas pelo seu antecessor, o IASC(International Accounting Standards Committee) e as Interpretaes desenvolvidas peloIFRIC ( International Financial Reporting Interpretations Committee) e pelo seuantecessor, o SIC (Standing Interpretations Committee).

    Balano patrimonial de abertura em IFRSs o balano patrimonial da entidade na datada transio para as IFRSs.

    Critrios contbeis anteriores a base contbil que um adotante pela primeira vezutilizava imediatamente antes de adotar as IFRSs.

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    Apndice BExcees aplicao retroativa de outras IFRSs

    Este apndice parte integrante deste Pronunciamento.

    B1. A entidade deve aplicar as seguintes excees:

    (a)desreconhecimento de ativos financeiros e passivos financeiros (itens B2 eB3);

    (b)contabilidade de hedge (proteo) (itens B4 a B6); e

    (c)participao de no-controladores (item B7)

    Desreconhecimento de ativos financeiros e passivos financeiros

    B2. Exceto pelo permitido no item B3, um adotante pela primeira vez deve aplicar odesreconhecimento exigido pela IAS 39 - Financial Instruments: Recognition andMeasurement (Pronunciamentos Tcnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensurao) prospectivamente para transaes que ocorreramem, ou aps, 1 de janeiro de 2004. Em outras palavras, se um adotante pelaprimeira vez desreconheceu um ativo financeiro no derivativo ou um passivo

    financeiro no derivativo de acordo com seus critrios contbeis anteriores porconta de uma transao que tenha ocorrido antes de 1 de janeiro de 2004, ele nodeve reconhecer aqueles ativos ou passivos em conformidade com as IFRSs (amenos que eles se qualifiquem para reconhecimento em decorrncia de umatransao ou evento posterior).

    B3. (Eliminado)

    Contabilidade de Hedge (proteo)

    B4. Assim como exigido na IAS 39, na data de transio para as IFRSs a entidade

    deve:

    (a)mensurar todos os derivativos ao valor justo; e

    (b)eliminar todas as perdas diferidas ativas e os ganhos diferidos passivos quetenham se originado dos derivativos reportados de acordo com os critrioscontbeis anteriores.

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    B5. A entidade no deve incorporar em seu balano patrimonial de abertura emIFRSs uma vinculao de proteo do tipo que no se qualifica como uma

    contabilidade de hedge (proteo) pela IAS 39 (Pronunciamento Tcnico CPC38)(por exemplo, vinculaes de proteo em que o instrumento de hedge uminstrumento de caixa ou uma opo vendida; em que o item protegido umaposio lquida; ou em que o hedge destina-se a cobrir riscos de taxa de juros emum investimento mantido at o vencimento). Contudo, se a entidade designaruma posio lquida como um item de hedge (proteo) em conformidade com oscritrios contbeis anteriores, ela pode designar um item individual dentrodaquela posio lquida como um item protegido (hedge) de acordo com asIFRSs, contanto que ela faa isso at a data de transio para as IFRSs.

    B6. Se, antes da data de transio para as IFRSs, a entidade tiver designado uma

    transao como um hedge (proteo), porm esse hedge no atende s condiesprevistas na IAS 39 (Pronunciamento Tcnico CPC 38) para uma contabilidadede hedge (proteo), a entidade deve aplicar o disposto nos itens 91 e 101 da IAS39 para descontinuar tal contabilidade de hedge (proteo).

    Participao dos no controladores

    B7. Um adotante pela primeira vez deve aplicar as seguintes exigncias da IAS 27Consolidated and Separate Financial Statements (Pronunciamentos TcnicosCPC 36 Demonstraes Consolidadas e CPC 35 Demonstraes Separadas)prospectivamente a partir da data de transio para as IFRSs:

    (a)o disposto no item 28, pelo qual o resultado abrangente atribudo aosproprietrios da controladora e aos no controladores independentemente deisso resultar em uma participao de no controladores negativa (saldodevedor).

    (b)o disposto nos itens 30 e 31 sobre a contabilizao das mudanas naparticipao relativa da controladora em uma controlada que no resultem naperda do controle; e

    (c)o disposto nos itens 34 a 37 sobre a contabilizao da perda de controle sobre

    uma controlada e as exigncias relacionadas previstas no item 8A da IFRS 5 - Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations(Pronunciamento Tcnico CPC 31 - Ativo no Circulante Mantido paraVenda e Operao Descontinuada).

    B8. (Eliminado)

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    Apndice CExcees para combinaes de negcios

    Este apndice parte integrante deste Pronunciamento. A entidade deve aplicar asexigncias a seguir nas combinaes de negcios reconhecidas antes da data de

    transio para as IFRSs.

    C1. Um adotante pela primeira vez deve aplicar a IFRS 3 Business Combinations(Pronunciamento Tcnico CPC 15 Combinao de Negcios) a partir dosexerccios sociais iniciados a partir de 1 de janeiro de 2010, com efeito retroativoapenas ao exerccio imediatamente anterior para fins comparativos.

    C2. A entidade no precisa aplicar a IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates (Pronunciamento Tcnico CPC 02 - Efeitos das Mudanas nas

    Taxas de Cmbio e Converso de Demonstraes Contbeis) retrospectivamenteaos ajustes de valor justo e ao gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) originados de combinaes de negcios que ocorreram antes da datade transio para as IFRSs. Se a entidade no aplicar a IAS 21 retrospectivamenteaos ajustes de valor justo e ao gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill), ela deve trat-los como ativos e passivos da entidade em vez de trat-los como ativos e passivos da adquirida. Portanto, os ajustes de valor justo e ogio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou j esto expressos nositens em moeda funcional da entidade ou nos itens no monetrios de conversopara moeda estrangeira, os quais so divulgados utilizando a taxa de cmbioaplicada pelos critrios contbeis anteriores.

    C3. A entidade pode aplicar a IAS 21 (Pronunciamento Tcnico CPC 02)retrospectivamente aos ajustes de valor justo e ao gio por expectativa derentabilidade futura (goodwill) originados em:

    (a) todas as combinaes de negcio que ocorrerem antes da data de transiopara as IFRSs; ou

    (b)todas as combinaes de negcios que a entidade optar por restabelecer paracumprir com a IFRS 3 (Pronunciamento Tcnico CPC 15), tal comopermitido no item C1 acima.

    C4. Quando o adotante pela primeira vez no aplica a IFRS 3 (PronunciamentoTcnico CPC 15) retrospectivamente s combinaes de negcio passadas, issotem as seguintes consequncias para tais combinaes de negcios:

    (a) o adotante pela primeira vez deve manter a mesma classificao (tal comouma aquisio pelo adquirente legal ou uma aquisio reversa por umaadquirida legal ou uma fuso) utilizada em suas demonstraes contbeis

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    pelos critrios contbeis anteriores.

    (b) o adotante pela primeira vez deve reconhecer todos os ativos e passivos nadata de transio para as IFRSs que foram adquiridos ou assumidos emcombinaes de negcios passadas, exceto:

    (i) algum ativo ou passivo financeiro desreconhecido de acordo com oscritrios contbeis anteriores (veja item B2); e

    (ii) ativos, incluindo o gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) e passivos que no foram reconhecidos no balanopatrimonial consolidado do adquirente de acordo com os critrioscontbeis anteriores e tambm no se qualificariam para

    reconhecimento de acordo com as IFRSs no balano patrimonialseparado ou individual da adquirida (veja o disposto nas letras (f) a(i) abaixo).

    O adotante pela primeira vez deve reconhecer qualquer mudana resultante peloajuste em lucros ou prejuzos acumulados, a menos que a mudana resulte doreconhecimento de um ativo intangvel previamente includo no gio porexpectativa de rentabilidade futura (goodwill) (veja o disposto na letra (g)(i)abaixo)

    (c)

    O adotante pela primeira vez deve excluir de seu balano patrimonial deabertura em IFRSs qualquer item reconhecido pelos critrios contbeisanteriores que no se qualificaram para o reconhecimento como ativo oupassivo sob as IFRSs. Nesse caso, a entidade deve contabilizar as mudanasresultantes como segue:

    (i) o adotante pela primeira vez pode ter classificado uma combinaode negcio passada como uma aquisio e reconhecido como ativointangvel um item que no se qualifica como ativo parareconhecimento de acordo com a IAS 38 - Intangible Assets(Pronunciamento Tcnico CPC 04 Ativo Intangvel). A entidade

    deve reclassificar tal item (e, se algum, o imposto diferidocorrespondente, bem como a participao dos no-controladores)para o gio por expectativa de resultado futuro (goodwill);

    (ii) o adotante pela primeira vez deve reconhecer todas as demaismudanas resultantes em lucros ou prejuzos acumulados (taismudanas incluem reclassificaes de, ou para, ativos intangveisquando o goodwill no foi reconhecido como um ativo de acordo

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    com os critrios contbeis anteriores. Isso acontece se, pelos critrioscontbeis anteriores, a entidade no tratou a combinao de negcios

    como uma aquisio).

    (d) As IFRSs exigem a mensurao subsequente de alguns ativos e passivos embases diferentes do custo histrico, tal como o valor justo. O adotante pelaprimeira vez deve mensurar tais ativos e passivos naquelas bases em seubalano patrimonial de abertura em IFRSs, mesmo se eles foram adquiridosou assumidos em combinaes de negcios passadas. A entidade devereconhecer qualquer mudana nos respectivos saldos contbeis diretamenteem lucros ou prejuzos acumulados e no no gio por expectativa derentabilidade futuragoodwill.

    (e) Imediatamente depois da combinao de negcio, os valores contbeis peloscritrios contbeis anteriores dos ativos adquiridos e passivos assumidos narespectiva combinao correspondero ao custo atribudo de acordo com asIFRSs naquela data. Se as IFRSs exigirem uma mensurao baseada no custopara esses ativos e passivos em uma data posterior, tal custo atribudo deveconstituir a base de custo para fins de depreciao e amortizao a partir dadata da combinao de negcio.

    (f) Se um ativo adquirido ou passivo assumido em uma combinao passada notiver sido reconhecido pelos critrios contbeis anteriores, eles no tero umcusto atribudo igual a zero no balano patrimonial de abertura em IFRSs. Em

    vez disso, o adquirente deve reconhecer e mensurar tais itens em seu balanopatrimonial consolidado nas mesmas bases que as IFRSs exigiriam para obalano patrimonial da adquirida. Para ilustrar: se o adquirente no tivercapitalizado, em conformidade com os critrios contbeis anteriores, osarrendamentos mercantis financeiros adquiridos em uma combinao denegcio passada, o adquirente deve capitalizar esses arrendamentos em suasdemonstraes contbeis consolidadas, tal como a IAS 17 - Leases(Pronunciamento Tcnico CPC 06 Operaes de Arrendamento Mercantil)exigiria que a adquirida fizesse em seu balano patrimonial em IFRSs. Damesma forma, se o adquirente no tiver reconhecido um passivo contingentepelos critrios contbeis anteriores, o qual ainda existe na data de transio

    para as IFRSs, o adquirente deve reconhecer tal passivo contingente a menosque a IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets(Pronunciamento Tcnico CPC 25 Proviso e Passivo e AtivoContingentes) no permita esse reconhecimento nas demonstraes contbeisda adquirida. Inversamente, se um ativo ou passivo foi includo no valor dogio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) pelos critrioscontbeis anteriores, mas que deveria ter sido reconhecido separadamente deacordo com a IFRS 3 (Pronunciamento Tcnico CPC15), tal ativo ou passivo

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    permanecer includo no gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) a menos que as IFRSs exijam que ele seja reconhecido nas

    demonstraes contbeis da adquirida.

    (g) O valor contbil do gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nobalano patrimonial de abertura em IFRSs deve ser o valor contbilcorrespondente ao apurado pelos critrios contbeis anteriores na data detransio para as IFRSs, aps os dois ajustes abaixo:

    (i) quando exigido pela letra (c)(i) acima, o adotante pela primeira vezdeve aumentar o saldo contbil do gio por expectativa derentabilidade futura (goodwill) quando reclassificar um item que foireconhecido como um ativo intangvel pelos critrios contbeis

    anteriores. Da mesma forma, se a letra (f) acima exigir que oadotante pela primeira vez reconhea um ativo intangvel que estavaincludo no valor do gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) pelos critrios contbeis anteriores, tal entidade deve,portanto, diminuir o valor contbil do gio por expectativa derentabilidade futura (goodwill) (e, se aplicvel, ajustar o impostodiferido correspondente, bem como a participao dos no-controladores).

    (ii) independentemente de existir alguma indicao de que o gio porexpectativa de rentabilidade futura (goodwill) esteja afetado em

    relao ao seu valor recupervel, o adotante pela primeira vez deveaplicar o disposto na IAS 36Impairment of Assets (PronunciamentoTcnico CPC 01Reduo ao Valor Recupervel de Ativos) e testaro gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) frente aoseu valor recupervel na data de transio para as IFRSs e devereconhecer alguma perda decorrente diretamente em lucros ouprejuzos acumulados (ou, se exigido pela IAS 36 (PronunciamentoTcnico CPC 01), em reserva de reavaliao). O teste de reduo aovalor recupervel deve ser baseado nas condies da data detransio para as IFRSs.

    (h)

    Nenhum outro ajuste dever ser feito no valor contbil do gio porexpectativa de rentabilidade futura (goodwill) na data de transio para asIFRSs. Por exemplo, o adotante pela primeira vez no deve restabelecer ovalor contbil do gio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) para:

    (i) excluir pesquisa e desenvolvimento em andamento adquiridosnaquela combinao de negcio (a menos que o ativo intangvel

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    relacionado se qualifique para reconhecimento pela IAS 38(Pronunciamento Tcnico CPC 04 Ativo Intangvel) no balano

    patrimonial da adquirida);

    (ii) ajustar amortizaes anteriores do gio por expectativa derentabilidade futura (goodwill);

    (iii) reverter ajustes feitos no gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) que no seriam permitidos pela IFRS 3 (PronunciamentoTcnico CPC 15), mas que foram realizados pelos critrios contbeisanteriores em decorrncia de ajustes nos ativos e passivos entre adata da combinao de negcios e a data de transio para as IFRSs.

    (i) (Eliminado)

    (i) (Eliminado)(ii) (Eliminado)

    (j) Em conformidade com os critrios contbeis anteriores, o adotante pelaprimeira vez pode no ter consolidado uma controlada adquirida emcombinaes de negcio passadas (por exemplo, porque a controladora no aconsiderou como uma controlada pelos critrios contbeis anteriores ou nopreparou demonstraes contbeis consolidadas). O adotante pela primeiravez deve ajustar o valor contbil dos ativos e passivos da controlada para os

    valores que seriam requeridos pelas IFRSs para o balano patrimonial dacontrolada. O custo atribudo do gio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) ser, na data de transio para as IFRSs, igual diferena entre:

    (i) a parte da controladora em tais valores contbeis ajustados; e

    (ii) o custo do investimento em controlada na demonstrao contbilseparada da controladora.

    (k) A mensurao da participao dos no controladores e do imposto diferidoacompanha a mensurao de outros ativos e passivos. Portanto, os ajustes

    acima reconhecidos nos ativos e passivos afetam a participao dos no-controladores e o imposto diferido.

    C5. As excees para as combinaes de negcio passadas tambm se aplicam saquisies de investimentos em coligadas e de participaes emempreendimentos conjuntos. Alm disso, a data selecionada de acordo com oitem C1 igualmente se aplica a tais aquisies.

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    Apndice DExcees de outras IFRSs

    Este apndice parte integrante deste Pronunciamento.

    D1. A entidade pode optar por uma ou mais das seguintes excees:

    (a) (eliminado);(b) contratos de seguros (item D4);(c) custo atribudo (item D5 a D8A);(d) (eliminado);(e) benefcios a empregados (itens D10 e D11);(f) (eliminado);

    (g) (eliminado);(h) ativos e passivos de controladas, coligadas e empreendimentos conjuntos(itens D16 e D17);

    (i) instrumentos financeiros compostos (item D18);(j) (eliminado);(k) (eliminado);(l) passivos decorrentes da desativao includos no custo de ativos imobilizados

    (itens D21 e D21A);(m) ativos financeiros ou ativos intangveis contabilizados conforme a IFRIC 12 -

    Service Concession Arrangements (Interpretao Tcnica CPC 01 -Concesses) (item D22); e

    (n) (eliminado).

    A entidade no deve aplicar essas excees por analogia a outros itens.

    Transaes de pagamentos baseados em aes

    D2. (Eliminado)

    D3. (Eliminado)

    Contratos de Seguros

    D4. Um adotante pela primeira vez pode aplicar as disposies transitrias da IFRS4 - Insurance Contracts (Pronunciamento CPC 11 Contratos de Seguros). AIFRS 4 (Pronunciamento Tcnico CPC 11) restringe as mudanas em polticascontbeis para contratos de seguros, incluindo aquelas feitas por um adotante pelaprimeira vez.

    Custo atribudo

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    D5. A entidade pode optar pela mensurao de um ativo imobilizado, na data de

    transio para as IFRSs, pelo custo atribudo daquela data, conforme aInterpretao CPC 10 Esclarecimentos sobre os Pronunciamentos TcnicosCPC 27 - Ativo Imobilizado e CPC 28 - Propriedade para Investimento.

    D6. Um adotante pela primeira vez que tenha, pela prtica contbil anteriormenteadotada no Brasil, reconhecido uma reavaliao de ativos e mantida na data detransio para as IFRS, deve mant-la como o custo atribudo para fins de suasdemonstraes em IFRS se essa reavaliao foi, na data da reavaliaocomparvel com:

    (a) o valor justo; ou

    (b) o custo (ou custo depreciado) de acordo com as IFRSs, ajustado para refletir,por exemplo, mudanas nos ndice de preos (geral ou especfico).

    D7. A opo prevista no item D5 tambm est disponvel para:

    (a) propriedades para investimento, se a entidade opta pelo uso do mtodo decusto previsto na IAS 40 - Investment Property (Pronunciamento TcnicoCPC 28Propriedade para Investimento); e

    (b) (Eliminado)

    (i) (Eliminado)(ii) (Eliminado)

    A entidade no deve usar essas opes para outros ativos ou passivos.

    D8. (Eliminado)

    D8A. Os custos de ativos para petrleo e gs nas fases de desenvolvimento ou produopodem ter sido contabilizados em centros de custos que incluem todas aspropriedades numa larga rea geogrfica. Um adotante pela primeira vez que use

    essas prticas contbeis pode optar por mensurar os ativos para petrleo e gs nadata da transio para as IFRSs na seguinte base:

    (a) ativos nas fases de explorao e avaliao conforme suas prticas contbeisanteriores; e

    (b) ativos nas fases de desenvolvimento e produo pelo montante determinadopara o centros de custo conforme prticas anteriores. A entidade deve alocar

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    esse custo aos ativos subjacentes do centro de custo usando como critrio derateio o volume ou o valor das reservas dessa data.

    A entidade dever testar os ativos nas fases de explorao e avaliao e os ativosnas fases de desenvolvimento e produo para impairment na data da transiopara as IFRSs e, se necessrio, dever reduzir o valor dos ativos determinadosconforme (a) ou (b) acima. Para fins deste item, ativos para petrleo e gscompreendem somente aqueles ativos usados na explorao, na avaliao, nodesenvolvimento ou na produo de petrleo e gs.

    Arrendamentos

    D9. (Eliminado)

    D9A. (Eliminado)

    Benefcios a empregados

    D10. (Eliminado)

    D11. A entidade pode evidenciar os valores exigidos pelo item 120A(p) da IAS 19(Pronunciamento Tcnico CPC 33 Benefcios a Empregados) como sendo omontante determinado para cada perodo contbil prospectivamente da data detransio para as IFRSs.

    Diferenas Acumuladas de Converso

    D12. (Eliminado)

    D13. (Eliminado)

    Investimentos em controladas, entidades controladas em conjunto e coligadas

    D14. (Eliminado)

    D15. (Eliminado)

    Ativos e passivos de controladas, entidades controladas em conjunto e coligadas

    D16. Se uma controlada tornar-se um adotante pela primeira vez depois de suacontroladora, a controlada deve, em suas demonstraes contbeis, mensurar seus

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    ativos e passivos:

    (a) pelos valores contbeis que seriam includos nas demonstraes contbeisconsolidadas da controladora, baseados na data de transio para as IFRSs dacontroladora, caso no exista nenhum ajuste decorrente dos procedimentos deconsolidao e dos efeitos da combinao de negcio em que a controladoraadquiriu a controlada; ou

    (b) os valores contbeis exigidos no restante deste pronunciamento, baseado nadata de transio para as IFRSs da controlada. Esses valores contbeispoderiam ser diferentes daqueles descritos em (a) quando:

    (i) as excees previstas neste pronunciamento resultarem em

    mensuraes que dependem da data de transio para as IFRSs.

    (ii) as polticas contbeis utilizadas nas demonstraes contbeis dacontrolada forem diferentes daquelas utilizadas nas demonstraescontbeis consolidadas. Por exemplo, a controlada pode usar omtodo do custo como sua poltica contbil, tal como previsto naIAS 16 - Property, Plant and Equipment (Pronunciamento TcnicoCPC 27 - Imobilizado) enquanto que o grupo pode usar o mtodo dovalor justo.

    Uma opo similar est disponvel para uma coligada ou entidade controlada em

    conjunto que vier a adotar pela primeira vez as IFRSs em data posterior entidade que detenha uma influncia significativa ou o controle compartilhadosobre ela.

    D17. Contudo, se a entidade se tornar adotante pela primeira vez depois de suacontrolada (ou controlada em conjunto ou coligada), a entidade deve, em suasdemonstraes contbeis consolidadas, mensurar os ativos e passivos dacontrolada (ou controlada em conjunto ou coligada) pelos mesmos valorescontbeis das demonstraes contbeis da controlada (ou controlada em conjuntoou coligada), depois dos ajustes de consolidao e de equivalncia patrimonial,bem como dos efeitos da combinao de negcio em que a entidade adquiriu a

    controlada. Da mesma forma, se uma controladora tornar-se adotante pelaprimeira vez das IFRSs em suas demonstraes contbeis separadas (antes oudepois das suas demonstraes contbeis consolidadas), ela deve mensurar osativos e passivos pelos mesmos valores contbeis em ambas as demonstraescontbeis (consolidada e separada), exceto pelos ajustes de consolidao.

    Instrumentos financeiros compostos

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    D18. A IAS 32 - Financial Instruments: Presentation (Pronunciamento Tcnico CPC39 - Instrumentos Financeiros: Apresentao) exige que a entidade divida um

    instrumento financeiro composto em seus componentes de passivo e depatrimnio lquido, desde o seu reconhecimento inicial. Se o componente depassivo estiver liquidado, a aplicao retroativa da IAS 32 (PronunciamentoTcnico CPC 39) envolve a separao do mesmo em duas partes dentro dopatrimnio lquido. A primeira parte, em lucros ou prejuzos acumulados,representando os juros acumulados atribudos ao componente de passivo. A outraparte representando o componente de patrimnio lquido original. Contudo, deacordo com este Pronunciamento, um adotante pela primeira vez no precisaseparar essas duas partes quando o componente de passivo estiver liquidado nadata de transio para as IFRSs.

    Designao de instrumentos financeiros reconhecidos anteriormente

    D19. (Eliminado) V. item 29

    (a) (Eliminado)(b) (Eliminado)

    Mensuraes de ativos ou passivos financeiros ao valor justo em seureconhecimento inicial

    D20. (Eliminado)

    (a) (Eliminado)(b) (Eliminado)

    Passivos decorrentes de desativao includos no custo de ativos imobilizados

    D21. A interpretao IFRIC 1 - Changes in Existing Decommissioning, Restorationand Similar Liabilities (Interpretao ICPC 12 Mudanas nos Passivos porDesativao, Restaurao e Outros Passivos Similares) exige que mudanasespecficas em um passivo de desativao, restaurao ou outro similar sejamadicionados ou deduzidos do custo do ativo ao qual est relacionado; o valor

    deprecivel ajustado do ativo ser ento depreciado prospectivamente durante suavida til. Um adotante pela primeira vez no precisa cumprir essas exigncias nocaso de mudanas ocorridas nesses passivos antes da data de transio para asIFRSs. Se um adotante pela primeira vez faz uso dessa exceo, ele deve:

    (a) mensurar os passivos na data de transio para as IFRSs de acordo com aIAS 37 (Pronunciamento Tcnico CPC 25);

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    (b) na medida em que tais passivos estiverem dentro do alcance da IFRIC 1, aentidade deve estimar o montante que teria sido includo no custo dos ativos a

    que dizem respeito, quando se originou o passivo, calculando o valor presentedo passivo naquela data pelo uso da melhor estimativa de taxa(s) de descontoajustada ao risco histrico que poderia ter sido aplicada quele passivodurante o perodo interveniente; e

    (c) calcular a depreciao acumulada sobre aquele montante, na data de transiopara as IFRSs, considerando como base a estimativa corrente da vida til doativo, usando a poltica de depreciao adotada pela entidade de acordo comas IFRSs.

    D21A. Se a entidade usa a exceo do item D8A(b) (para ativos de petrleo e gs na fase

    de desenvolvimento ou produo contabilizados em centros de custo que incluemtodas as propriedades em uma larga rea geogrfica conforme prticasanteriores), dever, ao invs de aplicar o item D21 da IFRIC 1 (InterpretaoICPC 12 Mudanas nos Passivos por Desativao, Restaurao e OutrosPassivos Similares),

    (a) mensurar os passivos de desativao, restaurao e outros passivos similaresna data da transio para as IFRSs de acordo com a IAS 37 (PronunciamentoTcnico CPC 25 - Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes); e

    (b) reconhecer diretamente em lucros ou prejuzos acumulados qualquer

    diferena entre esse valor e o valor contbil desses passivos na data datransio para as IFRSs determinados conforme prticas anteriores.

    Ativos Financeiros e Ativos Intangveis contabilizados de acordo com a IFRIC 12

    D22. Um adotante pela primeira vez pode aplicar as disposies transitrias da IFRIC12 Concessions (Interpretao ICPC 01Contratos de Concesso).

    Custos de Emprstimos e Financiamentos

    D23. (Eliminado)