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elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina para distribuio gratuita, sendo vedada
sua comercializao.
2.a verso, revista e atualizada (19.03.2015)
O quadro comparativo foi formado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos disponveis no site
do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica.
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Grupo de Pesquisa do
Prof. Jos Miguel Garcia Medina
QUADRO COMPARATIVO ENTRE O CPC/1973 E O CPC/2015
Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente
trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos
disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas
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CPC/1973 CPC/2015
Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973
Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015
PARTE GERAL
LIVRO I LIVRO I
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TTULO I TTULO NICO
DA JURISDIO E DA AO DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS
CAPTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
Art. 1 O processo civil ser ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as
normas fundamentais estabelecidos na Constituio da Repblica Federativa do Brasil,
observando-se as disposies deste Cdigo.
Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o
interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Art. 262. O processo civil comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve
por impulso oficial.
Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo
as excees previstas em lei.
Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional ameaa ou leso a direito.
1 permitida a arbitragem, na forma da lei.
2 O Estado promover, sempre que possvel, a soluo consensual dos conflitos
3 A conciliao, a mediao e outros mtodos de soluo consensual de conflitos
devero ser estimulados por juzes, advogados, defensores pblicos e membros do Ministrio
Pblico, inclusive no curso do processo judicial.
Art. 4 As partes tm o direito de obter em prazo razovel a soluo integral do mrito,
includa a atividade satisfativa.
Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo
com a boa-f.
Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em
tempo razovel, deciso de mrito justa e efetiva.
Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento em relao ao exerccio de direitos
e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos nus, aos deveres e aplicao de
sanes processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditrio.
Art. 8 Ao aplicar o ordenamento jurdico, o juiz atender aos fins sociais e s exigncias do
bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando
a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficincia.
Art. 9 No se proferir deciso contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:
I tutela provisria de urgncia;
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CPC/1973 CPC/2015
II s hipteses de tutela da evidncia previstas no art. 311, incisos II e III;
III deciso prevista no art. 701.
Art. 10. O juiz no pode decidir, em grau algum de jurisdio, com base em fundamento a
respeito do qual no se tenha dado s partes oportunidade de se manifestar, ainda que se
trate de matria sobre a qual deva decidir de ofcio.
Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder Judicirio sero pblicos, e
fundamentadas todas as decises, sob pena de nulidade.
Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode ser autorizada a presena somente
das partes, de seus advogados, de defensores pblicos ou do Ministrio Pblico.
Art. 12. Os juzes e os tribunais devero obedecer ordem cronolgica de concluso para
proferir sentena ou acrdo.
1 A lista de processos aptos a julgamento dever estar permanentemente disposio
para consulta pblica em cartrio e na rede mundial de computadores.
2 Esto excludos da regra do caput:
I as sentenas proferidas em audincia, homologatrias de acordo ou de improcedncia
liminar do pedido;
II o julgamento de processos em bloco para aplicao de tese jurdica firmada em
julgamento de casos repetitivos;
III o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resoluo de demandas
repetitivas;
IV as decises proferidas com base nos arts. 485 e 932;
V o julgamento de embargos de declarao;
VI o julgamento de agravo interno;
VII as preferncias legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justia;
VIII os processos criminais, nos rgos jurisdicionais que tenham competncia penal;
IX a causa que exija urgncia no julgamento, assim reconhecida por deciso
fundamentada.
3 Aps elaborao de lista prpria, respeitar-se- a ordem cronolgica das concluses
entre as preferncias legais.
4 Aps a incluso do processo na lista de que trata o 1, o requerimento formulado pela
parte no altera a ordem cronolgica para a deciso, exceto quando implicar a reabertura
da instruo ou a converso do julgamento em diligncia.
5 Decidido o requerimento previsto no 4, o processo retornar mesma posio em
que anteriormente se encontrava na lista.
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CPC/1973 CPC/2015
6 Ocupar o primeiro lugar na lista prevista no 1 ou, conforme o caso, no 3, o
processo que:
I tiver sua sentena ou acrdo anulado, salvo quando houver necessidade de realizao
de diligncia ou de complementao da instruo;
II se enquadrar na hiptese do art. 1.040, inciso II.
CAPTULO II
DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Art. 13. A jurisdio civil ser regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as
disposies especficas previstas em tratados, convenes ou acordos internacionais de
que o Brasil seja parte.
Art. 14. A norma processual no retroagir e ser aplicvel imediatamente aos processos
em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situaes jurdicas consolidadas
sob a vigncia da norma revogada.
Art. 15. Na ausncia de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposies deste Cdigo lhes sero aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
LIVRO II
DA FUNO JURISDICIONAL
CAPTULO I TTULO I
DA JURISDIO DA JURISDIO E DA AO
Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em
todo o territrio nacional, conforme as disposies que este Cdigo
estabelece.
Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes e pelos tribunais em todo o territrio nacional,
conforme as disposies deste Cdigo.
CAPTULO II
DA AO
Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter interesse e
legitimidade.
Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter interesse e legitimidade.
Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo
quando autorizado por lei.
Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome prprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurdico.
Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o substitudo poder intervir como
assistente litisconsorcial.
Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se declarao: Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se declarao:
I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica; I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de uma relao jurdica;
II - da autenticidade ou falsidade de documento. II da autenticidade ou da falsidade de documento.
Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido
a violao do direito.
Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao
do direito.
Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relao jurdica de cuja
existncia ou inexistncia depender o julgamento da lide, qualquer das
partes poder requerer que o juiz a declare por sentena.
TTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL E DA COOPERAO INTERNACIONAL
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CPC/1973 CPC/2015
CAPTULO II CAPTULO I
DA COMPETNCIA INTERNACIONAL DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL
Art. 88. competente a autoridade judiciria brasileira quando: Art. 21. Compete autoridade judiciria brasileira processar e julgar as aes em que:
I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;
III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil
a pessoa jurdica estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.
Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a
pessoa jurdica estrangeira que nele tiver agncia, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, autoridade judiciria brasileira processar e julgar as aes:
I de alimentos, quando:
a) o credor tiver domiclio ou residncia no Brasil;
b) o ru mantiver vnculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento
de renda ou obteno de benefcios econmicos;
II decorrentes de relaes de consumo, quando o consumidor tiver domiclio ou residncia
no Brasil;
III em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem jurisdio nacional.
Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de
qualquer outra:
Art. 23. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de qualquer outra:
I - conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil; I conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil;
II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o
autor da herana seja estrangeiro e tenha residido fora do territrio nacional.
II em matria de sucesso hereditria, proceder confirmao de testamento particular
e ao inventrio e partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herana seja
de nacionalidade estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio nacional;
III em divrcio, separao judicial ou dissoluo de unio estvel, proceder partilha de
bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha
domiclio fora do territrio nacional.
Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro no induz
litispendncia, nem obsta a que a autoridade judiciria brasileira conhea
da mesma causa e das que Ihe so conexas.
Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro no induz litispendncia e no obsta
a que a autoridade judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que lhe so
conexas, ressalvadas as disposies em contrrio de tratados internacionais e acordos
bilaterais em vigor no Brasil.
Pargrafo nico. A pendncia de causa perante a jurisdio brasileira no impede a
homologao de sentena judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no
Brasil.
Art. 25. No compete autoridade judiciria brasileira o processamento e o julgamento da
ao quando houver clusula de eleio de foro exclusivo estrangeiro em contrato
internacional, arguida pelo ru na contestao.
1 No se aplica o disposto no caput s hipteses de competncia internacional exclusiva
previstas neste Captulo.
2 Aplica-se hiptese do caput o art. 63, 1 a 4
CAPTULO II
DA COOPERAO INTERNACIONAL
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CPC/1973 CPC/2015
Seo I
Disposies Gerais
Art. 26. A cooperao jurdica internacional ser regida por tratado de que o Brasil faz parte
e observar:
I o respeito s garantias do devido processo legal no Estado requerente;
II a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou no no Brasil,
em relao ao acesso justia e tramitao dos processos, assegurando-se assistncia
judiciria aos necessitados;
III a publicidade processual, exceto nas hipteses de sigilo previstas na legislao brasileira
ou na do Estado requerente;
IV a existncia de autoridade central para recepo e transmisso dos pedidos de
cooperao;
V a espontaneidade na transmisso de informaes a autoridades estrangeiras.
1 Na ausncia de tratado, a cooperao jurdica internacional poder realizar-se com
base em reciprocidade, manifestada por via diplomtica.
2 No se exigir a reciprocidade referida no 1 para homologao de sentena
estrangeira.
3 Na cooperao jurdica internacional no ser admitida a prtica de atos que
contrariem ou que produzam resultados incompatveis com as normas fundamentais que
regem o Estado brasileiro.
4 O Ministrio da Justia exercer as funes de autoridade central na ausncia de
designao especfica.
Art. 27. A cooperao jurdica internacional ter por objeto:
I citao, intimao e notificao judicial e extrajudicial;
II colheita de provas e obteno de informaes;
III homologao e cumprimento de deciso;
IV concesso de medida judicial de urgncia;
V assistncia jurdica internacional;
VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no proibida pela lei brasileira.
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CPC/1973 CPC/2015
Seo II
Do Auxlio Direto
Art. 28. Cabe auxlio direto quando a medida no decorrer diretamente de deciso de
autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juzo de delibao no Brasil.
Art. 29. A solicitao de auxlio direto ser encaminhada pelo rgo estrangeiro interessado
autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza
do pedido.
Art. 30. Alm dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxlio direto ter
os seguintes objetos:
I obteno e prestao de informaes sobre o ordenamento jurdico e sobre processos
administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;
II colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro,
de competncia exclusiva de autoridade judiciria brasileira;
III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no proibida pela lei brasileira.
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se- diretamente com suas congneres e,
se necessrio, com outros rgos estrangeiros responsveis pela tramitao e pela
execuo de pedidos de cooperao enviados e recebidos pelo Estado brasileiro,
respeitadas disposies especficas constantes de tratado.
Art. 32. No caso de auxlio direto para a prtica de atos que, segundo a lei brasileira, no
necessitem de prestao jurisdicional, a autoridade central adotar as providncias
necessrias para seu cumprimento.
Art. 33. Recebido o pedido de auxlio direto passivo, a autoridade central o encaminhar
Advocacia-Geral da Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.
Pargrafo nico. O Ministrio Pblico requerer em juzo a medida solicitada quando for
autoridade central.
Art. 34. Compete ao juzo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar
pedido de auxlio direto passivo que demande prestao de atividade jurisdicional.
Seo III
Da Carta Rogatria
Art. 35. (VETADO).
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CPC/1973 CPC/2015
Art. 36. O procedimento da carta rogatria perante o Superior Tribunal de Justia de
jurisdio contenciosa e deve assegurar s partes as garantias do devido processo legal.
1 A defesa restringir-se- discusso quanto ao atendimento dos requisitos para que o
pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.
2 Em qualquer hiptese, vedada a reviso do mrito do pronunciamento judicial
estrangeiro pela autoridade judiciria brasileira.
Seo IV
Disposies Comuns s Sees Anteriores
Art. 37. O pedido de cooperao jurdica internacional oriundo de autoridade brasileira
competente ser encaminhado autoridade central para posterior envio ao Estado
requerido para lhe dar andamento.
Art. 38. O pedido de cooperao oriundo de autoridade brasileira competente e os
documentos anexos que o instruem sero encaminhados autoridade central,
acompanhados de traduo para a lngua oficial do Estado requerido.
Art. 39. O pedido passivo de cooperao jurdica internacional ser recusado se configurar
manifesta ofensa ordem pblica.
Art. 40. A cooperao jurdica internacional para execuo de deciso estrangeira dar-se-
por meio de carta rogatria ou de ao de homologao de sentena estrangeira, de
acordo com o art. 960.
Art. 41. Considera-se autntico o documento que instruir pedido de cooperao jurdica
internacional, inclusive traduo para a lngua portuguesa, quando encaminhado ao
Estado brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplomtica, dispensando-se
ajuramentao, autenticao ou qualquer procedimento de legalizao.
Pargrafo nico. O disposto no caput no impede, quando necessria, a aplicao pelo
Estado brasileiro do princpio da reciprocidade de tratamento.
TTULO IV
DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIA
TTULO III
DA COMPETNCIA INTERNA
CAPTULO I CAPTULO I
DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA
Seo I
Disposies Gerais
Art. 86. As causas cveis sero processadas e decididas, ou simplesmente
decididas, pelos rgos jurisdicionais, nos limites de sua competncia,
ressalvada s partes a faculdade de institurem juzo arbitral.
Art. 42. As causas cveis sero processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua
competncia, ressalvado s partes o direito de instituir juzo arbitral, na forma da lei.
Art. 87. Determina-se a competncia no momento em que a ao
proposta. So irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de direito
ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo judicirio ou
alterarem a competncia em razo da matria ou da hierarquia.
Art. 43. Determina-se a competncia no momento do registro ou da distribuio da petio
inicial, sendo irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente, salvo quando suprimirem rgo judicirio ou alterarem a competncia
absoluta.
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CPC/1973 CPC/2015
CAPTULO III
DA COMPETNCIA INTERNA
Seo I
Da Competncia em Razo do Valor e da Matria
Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da matria as normas de
organizao judiciria, ressalvados os casos expressos neste Cdigo.
Art. 92. Compete, porm, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:
I - o processo de insolvncia;
II - as aes concernentes ao estado e capacidade da pessoa.
Seo II
Da Competncia Funcional
Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas da Constituio da
Repblica e de organizao judiciria. A competncia funcional dos juzes
de primeiro grau disciplinada neste Cdigo.
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituio Federal, a competncia
determinada pelas normas previstas neste Cdigo ou em legislao especial, pelas normas
de organizao judiciria e, ainda, no que couber, pelas constituies dos Estados.
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juzo, os autos sero remetidos ao juzo federal
competente se nele intervier a Unio, suas empresas pblicas, entidades autrquicas e
fundaes, ou conselho de fiscalizao de atividade profissional, na qualidade de parte ou
de terceiro interveniente, exceto as aes:
I de recuperao judicial, falncia, insolvncia civil e acidente de trabalho;
II sujeitas justia eleitoral e justia do trabalho.
1 Os autos no sero remetidos se houver pedido cuja apreciao seja de competncia
do juzo perante o qual foi proposta a ao.
2 Na hiptese do 1, o juiz, ao no admitir a cumulao de pedidos em razo da
incompetncia para apreciar qualquer deles, no examinar o mrito daquele em que
exista interesse da Unio, de suas entidades autrquicas ou de suas empresas pblicas.
3 O juzo federal restituir os autos ao juzo estadual sem suscitar conflito se o ente federal
cuja presena ensejou a remessa for excludo do processo.
Seo III
Da Competncia Territorial
Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao fundada em direito real
sobre bens mveis sero propostas, em regra, no foro do domiclio do ru.
Art. 46. A ao fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens mveis ser
proposta, em regra, no foro de domiclio do ru.
1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer
deles.
1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer deles.
2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele ser demandado
onde for encontrado ou no foro do domiclio do autor.
2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele poder ser demandado onde
for encontrado ou no foro de domiclio do autor.
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CPC/1973 CPC/2015
3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no Brasil, a ao ser
proposta no foro do domiclio do autor. Se este tambm residir fora do Brasil,
a ao ser proposta em qualquer foro.
3 Quando o ru no tiver domiclio ou residncia no Brasil, a ao ser proposta no foro
de domiclio do autor, e, se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser proposta em
qualquer foro.
4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios, sero
demandados no foro de qualquer deles, escolha do autor.
4 Havendo 2 (dois) ou mais rus com diferentes domiclios, sero demandados no foro de
qualquer deles, escolha do autor
5 A execuo fiscal ser proposta no foro de domiclio do ru, no de sua residncia ou no
do lugar onde for encontrado.
Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competente o
foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do
domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de propriedade,
vizinhana, servido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de
obra nova.
Art. 47. Para as aes fundadas em direito real sobre imveis competente o foro de
situao da coisa.
1 O autor pode optar pelo foro de domiclio do ru ou pelo foro de eleio se o
litgio no recair sobre direito de propriedade, vizinhana, servido, diviso e demarcao
de terras e de nunciao de obra nova.
2 A ao possessria imobiliria ser proposta no foro de situao da coisa, cujo juzo tem
competncia absoluta.
Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no Brasil, o competente
para o inventrio, a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies
de ltima vontade e todas as aes em que o esplio for ru, ainda que o
bito tenha ocorrido no estrangeiro.
Art. 48. O foro de domiclio do autor da herana, no Brasil, o competente para o inventrio,
a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima vontade, a
impugnao ou anulao de partilha extrajudicial e para todas as aes em que o esplio
for ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.
Pargrafo nico. , porm, competente o foro: Pargrafo nico. Se o autor da herana no possua domiclio certo, competente:
I o foro de situao dos bens imveis;
II havendo bens imveis em foros diferentes, qualquer destes;
III no havendo bens imveis, o foro do local de qualquer dos bens do esplio.
I - da situao dos bens, se o autor da herana no possua domiclio certo;
II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da herana no tinha domiclio
certo e possua bens em lugares diferentes.
Art. 97. As aes em que o ausente for ru correm no foro de seu ltimo
domiclio, que tambm o competente para a arrecadao, o inventrio,
a partilha e o cumprimento de disposies testamentrias.
Art. 49. A ao em que o ausente for ru ser proposta no foro de seu ltimo domiclio,
tambm competente para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o cumprimento de
disposies testamentrias.
Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar no foro do domiclio
de seu representante.
Art. 50. A ao em que o incapaz for ru ser proposta no foro de domiclio de seu
representante ou assistente.
Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio competente:
I - para as causas em que a Unio for autora, r ou interveniente;
II - para as causas em que o Territrio for autor, ru ou interveniente.
Art. 51. competente o foro de domiclio do ru para as causas em que seja autora a Unio.
Pargrafo nico. Se a Unio for a demandada, a ao poder ser proposta no foro de
domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que originou a demanda, no de
situao da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52. competente o foro de domiclio do ru para as causas em que seja autor Estado
ou o Distrito Federal.
mailto:[email protected]
Quadro comparativo elaborado pela grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina. 1.a verso (18.03.2015). permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente
trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos
disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas
para [email protected].
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CPC/1973 CPC/2015
Pargrafo nico. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ao poder ser
proposta no foro de domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que originou a
demanda, no de situao da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
Pargrafo nico. Correndo o processo perante outro juiz, sero os autos
remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Territrio, tanto que
neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo.
Excetuam-se:
I - o processo de insolvncia;
II - os casos previstos em lei.
Art. 100. competente o foro: Art. 53. competente o foro:
I - da residncia da mulher, para a ao de separao dos cnjuges e a
converso desta em divrcio, e para a anulao de casamento;
I para a ao de divrcio, separao, anulao de casamento e reconhecimento ou
dissoluo de unio estvel:
a) de domiclio do guardio de filho incapaz;
b) do ltimo domiclio do casal, caso no haja filho incapaz;
c) de domiclio do ru, se nenhuma das partes residir no antigo domiclio do casal;
II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para a ao em que se
pedem alimentos;
II de domiclio ou residncia do alimentando, para a ao em que se pedem alimentos;
III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao de ttulos extraviados
ou destrudos;
IV - do lugar: III do lugar:
a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa jurdica; a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa jurdica;
b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que ela
contraiu;
b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s obrigaes que a pessoa jurdica contraiu;
c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em que for r a
sociedade, que carece de personalidade jurdica;
c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for r sociedade ou associao sem
personalidade jurdica;
d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em que se Ihe exigir o
cumprimento;
d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residncia do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo
estatuto;
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ao de reparao de dano por ato
praticado em razo do ofcio;
V - do lugar do ato ou fato: IV do lugar do ato ou fato para a ao:
a) para a ao de reparao do dano; a) de reparao de dano;
b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor de negcios alheios. b) em que for ru administrador ou gestor de negcios alheios;
Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano sofrido em razo de
delito ou acidente de veculos, ser competente o foro do domiclio do autor
ou do local do fato.
V de domiclio do autor ou do local do fato, para a ao de reparao de dano sofrido
em razo de delito ou acidente de veculos, inclusive aeronaves.
Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 23.9.1996:
Seo IV Seo II
Das Modificaes da Competncia Da Modificao da Competncia
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CPC/1973 CPC/2015
Art. 102. A competncia, em razo do valor e do territrio, poder modificar-
se pela conexo ou continncia, observado o disposto nos artigos seguintes.
Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se pela conexo ou pela continncia,
observado o disposto nesta Seo.
Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes, quando Ihes for comum
o objeto ou a causa de pedir.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais aes quando lhes for comum o pedido ou a
causa de pedir.
1 Os processos de aes conexas sero reunidos para deciso conjunta, salvo se um deles
j houver sido sentenciado.
2 Aplica-se o disposto no caput:
I execuo de ttulo extrajudicial e ao de conhecimento relativa ao mesmo ato
jurdico;
II s execues fundadas no mesmo ttulo executivo.
3 Sero reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de
prolao de decises conflitantes ou contraditrias caso decididos separadamente,
mesmo sem conexo entre eles.
Art. 104. D-se a continncia entre duas ou mais aes sempre que h
identidade quanto s partes e causa de pedir, mas o objeto de uma, por
ser mais amplo, abrange o das outras.
Art. 56. D-se a continncia entre 2 (duas) ou mais aes quando houver identidade quanto
s partes e causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das
demais.
Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de ofcio ou a
requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunio de aes
propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.
Art. 57. Quando houver continncia e a ao continente tiver sido proposta anteriormente,
no processo relativo ao contida ser proferida sentena sem resoluo de mrito, caso
contrrio as aes sero necessariamente reunidas.
Art. 106. Correndo em separado aes conexas perante juzes que tm a
mesma competncia territorial, considera-se prevento aquele que
despachou em primeiro lugar.
Art. 58. A reunio das aes propostas em separado far-se- no juzo prevento, onde sero
decididas simultaneamente.
Art. 59. O registro ou a distribuio da petio inicial torna prevento o juzo.
Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca,
determinar-se- o foro pela preveno, estendendo-se a competncia
sobre a totalidade do imvel.
Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seo ou subseo
judiciria, a competncia territorial do juzo prevento estender-se- sobre a totalidade do
imvel.
Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz competente para a
ao principal.
Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo competente para a ao principal.
Art. 109. O juiz da causa principal tambm competente para a
reconveno, a ao declaratria incidente, as aes de garantia e outras
que respeitam ao terceiro interveniente.
Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da
verificao da existncia de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no
andamento do processo at que se pronuncie a justia criminal.
Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida dentro de 30 (trinta) dias,
contados da intimao do despacho de sobrestamento, cessar o efeito
deste, decidindo o juiz cvel a questo prejudicial.
Art. 111. A competncia em razo da matria e da hierarquia inderrogvel
por conveno das partes; mas estas podem modificar a competncia em
razo do valor e do territrio, elegendo foro onde sero propostas as aes
oriundas de direitos e obrigaes.
Art. 62. A competncia determinada em razo da matria, da pessoa ou da funo
inderrogvel por conveno das partes.
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CPC/1973 CPC/2015
Art. 63. As partes podem modificar a competncia em razo do valor e do territrio,
elegendo foro onde ser proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.
1o O acordo, porm, s produz efeito, quando constar de contrato escrito
e aludir expressamente a determinado negcio jurdico.
1 A eleio de foro s produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir
expressamente a determinado negcio jurdico.
2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes 2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
3 Antes da citao, a clusula de eleio de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz
de ofcio pelo juiz, que determinar a remessa dos autos ao juzo do foro de domiclio do
ru.
4 Citado, incumbe ao ru alegar a abusividade da clusula de eleio de foro na
contestao, sob pena de precluso.
Seo V Seo III
Da Declarao de Incompetncia Da Incompetncia
Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a incompetncia relativa. Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser alegada como questo preliminar de
contestao.
Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de foro, em contrato
de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo juiz, que declinar de
competncia para o juzo de domiclio do ru.
Art. 113. A incompetncia absoluta deve ser declarada de ofcio e pode ser
alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdio, independentemente de
exceo.
1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdio
e deve ser declarada de ofcio.
1o No sendo, porm, deduzida no prazo da contestao, ou na primeira
oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responder
integralmente pelas custas.
2o Declarada a incompetncia absoluta, somente os atos decisrios sero
nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.
2 Aps manifestao da parte contrria, o juiz decidir imediatamente a alegao de
incompetncia.
3 Caso a alegao de incompetncia seja acolhida, os autos sero remetidos ao juzo
competente.
4 Salvo deciso judicial em sentido contrrio, conservar-se-o os efeitos de deciso
proferida pelo juzo incompetente at que outra seja proferida, se for o caso, pelo juzo
competente.
Art. 114. Prorrogar-se- a competncia se dela o juiz no declinar na forma
do pargrafo nico do art. 112 desta Lei ou o ru no opuser exceo
declinatria nos casos e prazos legais.
Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa se o ru no alegar a incompetncia em
preliminar de contestao.
Pargrafo nico. A incompetncia relativa pode ser alegada pelo Ministrio Pblico nas
causas em que atuar.
Art. 115. H conflito de competncia: Art. 66. H conflito de competncia quando:
I - quando dois ou mais juzes se declaram competentes; I 2 (dois) ou mais juzes se declaram competentes;
II - quando dois ou mais juzes se consideram incompetentes; II 2 (dois) ou mais juzes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a
competncia;
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CPC/1973 CPC/2015
III - quando entre dois ou mais juzes surge controvrsia acerca da reunio ou
separao de processos.
III entre 2 (dois) ou mais juzes surge controvrsia acerca da reunio ou separao de
processos.
Pargrafo nico. O juiz que no acolher a competncia declinada dever suscitar o
conflito, salvo se a atribuir a outro juzo.
Art. 116. O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministrio
Pblico ou pelo juiz.
Pargrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em todos os conflitos de
competncia; mas ter qualidade de parte naqueles que suscitar.
Art. 117. No pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu
exceo de incompetncia.
Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta, porm, a que a
parte, que o no suscitou, oferea exceo declinatria do foro.
Art. 118. O conflito ser suscitado ao presidente do tribunal:
I - pelo juiz, por ofcio;
II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio.
Pargrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos com os documentos
necessrios prova do conflito.
Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os juzes em conflito, ou
apenas o suscitado, se um deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo
relator, caber ao juiz ou juzes prestar as informaes.
Art. 120. Poder o relator, de ofcio, ou a requerimento de qualquer das
partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o processo,
mas, neste caso, bem como no de conflito negativo, designar um dos juzes
para resolver, em carter provisrio, as medidas urgentes.
Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia dominante do tribunal sobre a
questo suscitada, o relator poder decidir de plano o conflito de
competncia, cabendo agravo, no prazo de cinco dias, contado da
intimao da deciso s partes, para o rgo recursal competente.
Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem elas, ser ouvido, em 5
(cinco) dias, o Ministrio Pblico; em seguida o relator apresentar o conflito
em sesso de julgamento.
Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual o juiz competente,
pronunciando-se tambm sobre a validade dos atos do juiz incompetente.
Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se manifestou o conflito,
sero remetidos ao juiz declarado competente.
Art. 123. No conflito entre turmas, sees, cmaras, Conselho Superior da
Magistratura, juzes de segundo grau e desembargadores, observar-se- o
que dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.
Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularo o processo e
julgamento do conflito de atribuies entre autoridade judiciria e
autoridade administrativa.
CAPTULO II
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CPC/1973 CPC/2015
DA COOPERAO NACIONAL
Art. 67. Aos rgos do Poder Judicirio, estadual ou federal, especializado ou comum, em
todas as instncias e graus de jurisdio, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever
de recproca cooperao, por meio de seus magistrados e servidores.
Art. 68. Os juzos podero formular entre si pedido de cooperao para prtica de qualquer
ato processual.
Art. 69. O pedido de cooperao jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde
de forma especfica e pode ser executado como:
I auxlio direto;
II reunio ou apensamento de processos;
III prestao de informaes;
IV atos concertados entre os juzes cooperantes.
1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro o regime previsto neste Cdigo.
2 Os atos concertados entre os juzes cooperantes podero consistir, alm de outros, no
estabelecimento de procedimento para:
I a prtica de citao, intimao ou notificao de ato;
II a obteno e apresentao de provas e a coleta de depoimentos;
III a efetivao de tutela provisria;
IV a efetivao de medidas e providncias para recuperao e preservao de
empresas;
V a facilitao de habilitao de crditos na falncia e na recuperao judicial;
VI a centralizao de processos repetitivos;
VII a execuo de deciso jurisdicional.
3 O pedido de cooperao judiciria pode ser realizado entre rgos jurisdicionais de
diferentes ramos do Poder Judicirio.
LIVRO III
DOS SUJEITOS DO PROCESSO
TTULO II TTULO I
DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES
CAPTULO I CAPTULO I
DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL
Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos tem
capacidade para estar em juzo.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de seus direitos tem capacidade para
estar em juzo.
Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos por seus pais, tutores
ou curadores, na forma da lei civil.
Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na
forma da lei.
Art. 9 O juiz dar curador especial: Art. 72. O juiz nomear curador especial ao:
I - ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os interesses deste
colidirem com os daquele;
I incapaz, se no tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os
daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por edital ou com hora certa, enquanto
no for constitudo advogado.
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CPC/1973 CPC/2015
Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver representante judicial de
incapazes ou de ausentes, a este competir a funo de curador especial.
Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela Defensoria Pblica, nos termos da
lei.
Art. 10. O cnjuge somente necessitar do consentimento do outro para
propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios.
Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do outro para propor ao que verse sobre
direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens.
1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes: 1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para a ao:
I - que versem sobre direitos reais imobilirios; I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando casados sob o regime de separao
absoluta de bens;
II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos
praticados por eles;
II resultante de fato que diga respeito a ambos os cnjuges ou de ato praticado por eles;
III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da famlia, mas cuja
execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus
bens reservados;
III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges a bem da famlia;
IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino
de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges.
IV que tenha por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre
imvel de um ou de ambos os cnjuges.
2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru
somente indispensvel nos casos de composse ou de ato por ambos
praticados.
2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente
indispensvel nas hipteses de composse ou de ato por ambos praticado.
3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel comprovada nos autos.
Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher podem suprir-se
judicialmente, quando um cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou
lhe seja impossvel d-la.
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for
negado por um dos cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossvel conced-lo.
Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da autorizao ou da outorga,
quando necessria, invalida o processo.
Pargrafo nico. A falta de consentimento, quando necessrio e no suprido pelo juiz,
invalida o processo.
Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente: Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:
I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores; I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio, diretamente ou mediante rgo vinculado; os
Estados e o Distrito Federal, por seus procuradores;
II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III o Municpio, por seu prefeito ou procurador;
III - a massa falida, pelo sndico; IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por quem a lei do ente federado designar
IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; V a massa falida, pelo administrador judicial;
V - o esplio, pelo inventariante; VI a herana jacente ou vacante, por seu curador;
VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou,
no os designando, por seus diretores;
VII o esplio, pelo inventariante;
VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber
a administrao dos seus bens;
VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, no
havendo essa designao, por seus diretores;
VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou
administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil
(art. 88, pargrafo nico);
IX a sociedade e a associao irregulares e outros entes organizados sem personalidade
jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao de seus bens;
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CPC/1973 CPC/2015
IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico. X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial,
agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;
XI o condomnio, pelo administrador ou sndico.
1 Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do
falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte.
1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido sero intimados no
processo no qual o esplio seja parte.
2 - As sociedades sem personalidade jurdica, quando demandadas, no
podero opor a irregularidade de sua constituio.
2 A sociedade ou associao sem personalidade jurdica no poder opor a
irregularidade de sua constituio quando demandada.
3 O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa
jurdica estrangeira, a receber citao inicial para o processo de
conhecimento, de execuo, cautelar e especial.
3 O gerente de filial ou agncia presume-se autorizado pela pessoa jurdica estrangeira
a receber citao para qualquer processo.
4 Os Estados e o Distrito Federal podero ajustar compromisso recproco para prtica de
ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convnio
firmado pelas respectivas procuradorias.
Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da
representao das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcar prazo
razovel para ser sanado o defeito.
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representao da
parte, o juiz suspender o processo e designar prazo razovel para que seja sanado o vcio.
No sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providncia couber: 1 Descumprida a determinao, caso o processo esteja na instncia originria:
I - ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo; I o processo ser extinto, se a providncia couber ao autor;
II - ao ru, reputar-se- revel; II o ru ser considerado revel, se a providncia lhe couber;
III - ao terceiro, ser excludo do processo. III o terceiro ser considerado revel ou excludo do processo, dependendo do polo em que
se encontre.
2 Descumprida a determinao em fase recursal perante tribunal de justia, tribunal
regional federal ou tribunal superior, o relator:
I no conhecer do recurso, se a providncia couber ao recorrente;
II determinar o desentranhamento das contrarrazes, se a providncia couber ao
recorrido.
CAPTULO II CAPTULO II
DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
Seo I Seo I
Dos Deveres Dos Deveres
Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma
participam do processo:
Art. 77. Alm de outros previstos neste Cdigo, so deveres das partes, de seus procuradores
e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I - expor os fatos em juzo conforme a verdade; I expor os fatos em juzo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-f;
III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes de que so
destitudas de fundamento;
II no formular pretenso ou de apresentar defesa quando cientes de que so destitudas
de fundamento;
IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou desnecessrios
declarao ou defesa do direito.
III no produzir provas e no praticar atos inteis ou desnecessrios declarao ou
defesa do direito;
V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais e no criar
embaraos efetivao de provimentos judiciais, de natureza antecipatria
ou final.
IV cumprir com exatido as decises jurisdicionais, de natureza provisria ou final, e no
criar embaraos sua efetivao;
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CPC/1973 CPC/2015
V declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereo residencial
ou profissional onde recebero intimaes, atualizando essa informao sempre que
ocorrer qualquer modificao temporria ou definitiva;
VI no praticar inovao ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
1 Nas hipteses dos incisos IV e VI, o juiz advertir qualquer das pessoas mencionadas no
caput de que sua conduta poder ser punida como ato atentatrio dignidade da justia.
Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente
aos estatutos da OAB, a violao do disposto no inciso V deste artigo constitui
ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz, sem prejuzo das
sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa
em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no
superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo paga no prazo
estabelecido, contado do trnsito em julgado da deciso final da causa, a
multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio ou do Estado.
2 A violao ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatrio dignidade da justia,
devendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao
responsvel multa de at vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade
da conduta.
3 No sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no 2 ser inscrita
como dvida ativa da Unio ou do Estado aps o trnsito em julgado da deciso que a fixou,
e sua execuo observar o procedimento da execuo fiscal, revertendo-se aos fundos
previstos no art. 97.
4 A multa estabelecida no 2 poder ser fixada independentemente da incidncia das
previstas nos arts. 523, 1, e 536, 1.
5 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel, a multa prevista no 2 poder ser
fixada em at 10 (dez) vezes o valor do salrio-mnimo.
6 Aos advogados pblicos ou privados e aos membros da Defensoria Pblica e do
Ministrio Pblico no se aplica o disposto nos 2 a 5, devendo eventual responsabilidade
disciplinar ser apurada pelo respectivo rgo de classe ou corregedoria, ao qual o juiz
oficiar.
7 Reconhecida violao ao disposto no inciso VI, o juiz determinar o restabelecimento
do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos at a purgao do
atentado, sem prejuzo da aplicao do 2.
8 O representante judicial da parte no pode ser compelido a cumprir deciso em seu
lugar.
Art. 15. defeso s partes e seus advogados empregar expresses injuriosas
nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofcio ou a
requerimento do ofendido, mandar risc-las.
Art. 78. vedado s partes, a seus procuradores, aos juzes, aos membros do Ministrio
Pblico e da Defensoria Pblica e a qualquer pessoa que participe do processo empregar
expresses ofensivas nos escritos apresentados.
Pargrafo nico. Quando as expresses injuriosas forem proferidas em defesa
oral, o juiz advertir o advogado que no as use, sob pena de Ihe ser cassada
a palavra.
1 Quando expresses ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente,
o juiz advertir o ofensor de que no as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a
palavra.
2 De ofcio ou a requerimento do ofendido, o juiz determinar que as expresses ofensivas
sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinar a expedio de certido com
inteiro teor das expresses ofensivas e a colocar disposio da parte interessada.
Seo II Seo II
Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual
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trabalho, desde que a ttulo gratuito e citada a fonte, sendo vedada sua comercializao. O quadro comparativo foi elaborado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos
disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 disponveis no site da Presidncia da Repblica. Sugestes podero ser enviadas
para [email protected].
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CPC/1973 CPC/2015
Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de m-f como
autor, ru ou interveniente.
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de m-f como autor, ru ou
interveniente.
Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que: Art. 80. Considera-se litigante de m-f aquele que:
I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
I deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos; II alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; III usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo; IV opuser resistncia injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo; V proceder de modo temerrio em qualquer incidente ou ato do processo;
Vl - provocar incidentes manifestamente infundados. VI provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio. VII interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.
Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento, condenar o litigante
de m-f a pagar multa no excedente a um por cento sobre o valor da
causa e a indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu, mais os
honorrios advocatcios e todas as despesas que efetuou.
Art. 81. De ofcio ou a requerimento, o juiz condenar o litigante de m-f a pagar multa,
que dever ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da
causa, a indenizar a parte contrria pelos prejuzos que esta sofreu e a arcar com os
honorrios advocatcios e com todas as despesas que efetuou.
1 Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada
um na proporo do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente
aqueles que se coligaram para lesar a parte contrria.
1 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada um na
proporo de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se
coligaram para lesar a parte contrria.
2 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel, a multa poder ser fixada em at
10 (dez) vezes o valor do salrio-mnimo.
2 O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo juiz, em quantia no
superior a 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.
3 O valor da indenizao ser fixado pelo juiz ou, caso no seja possvel mensur-lo,
liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos prprios autos.
Seo III Seo III
Das Despesas e das Multas Das Despesas, dos Honorrios Advocatcios e das Multas
Art. 19. Salvo as disposies concernentes justia gratuita, cabe s partes
prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo,
antecipando-lhes o pagamento desde o incio at sentena final; e bem
ainda, na execuo, at a plena satisfao do direito declarado pela
sentena.
Art. 82. Salvo as disposies concernentes gratuidade da justia, incumbe s partes prover
as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o
pagamento, desde o incio at a sentena final ou, na execuo, at a plena satisfao
do direito reconhecido no ttulo.
1 O pagamento de que trata este artigo ser feito por ocasio de cada
ato processual.
2 Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realizao
o juiz determinar de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico.
1 Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realizao o juiz determinar
de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico, quando sua interveno ocorrer como
fiscal da ordem jurdica.
(Ver o art. 20, 2) 2 A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou.
Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no pas
ao longo da tramitao de processo prestar cauo suficiente ao pagamento das custas
e dos honorrios de advogado da parte contrria nas aes que propuser, se no tiver no
Brasil bens imveis que lhes assegurem o pagamento.
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CPC/1973 CPC/2015
1 No se exigir a cauo de que trata o caput:
I quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz
parte;
II na execuo fundada em ttulo extrajudicial e no cumprimento de sentena;
III na reconveno.
2 Verificando-se no trmite do processo que se desfalcou a garantia, poder o
interessado exigir reforo da cauo, justificando seu pedido com a indicao da
depreciao do bem dado em garantia e a importncia do reforo que pretende obter.
Art. 20.
2 As despesas abrangem no s as custas dos atos do processo, como
tambm a indenizao de viagem, diria de testemunha e remunerao do
assistente tcnico.
Art. 84. As despesas abrangem as custas dos atos do processo, a indenizao de viagem, a
remunerao do assistente tcnico e a diria de testemunha.
Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despesas
que antecipou e os honorrios advocatcios. Esta verba honorria ser
devida, tambm, nos casos em que o advogado funcionar em causa
prpria.
Art. 85. A sentena condenar o vencido a pagar honorrios ao advogado do vencedor.
1 O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenar nas despesas
o vencido.
Art. 34. Aplicam-se reconveno, oposio, ao declaratria
incidental e aos procedimentos de jurisdio voluntria, no que couber, as
disposies constantes desta seo.
1 So devidos honorrios advocatcios na reconveno, no cumprimento de sentena,
provisrio ou definitivo, na execuo, resistida ou no, e nos recursos interpostos,
cumulativamente.
Art. 20.
3 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez por cento (10%) e o
mximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenao, atendidos:
2 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez e o mximo de vinte por cento sobre
o valor da condenao, do proveito econmico obtido ou, no sendo possvel mensur-lo,
sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional; I - o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestao do servio; II - o lugar de prestao do servio;
c) a natureza e importncia da causa, o trabalho realizado pelo advogado
e o tempo exigido para o seu servio.
III - a natureza e a importncia da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu servio.
3 Nas causas em que a Fazenda Pblica for parte, a fixao dos honorrios observar os
critrios estabelecidos nos incisos I a IV do 2 e os seguintes percentuais:
I mnimo de dez e mximo de vinte por cento sobre o valor da condenao ou do proveito
econmico obtido at 200 (duzentos) salrios-mnimos;
II mnimo de oito e mximo de dez por cento sobre o valor da condenao ou do proveito
econmico obtido acima de 200 (duzentos) salrios-mnimos at 2.000 (dois mil) salrios-
mnimos;
III mnimo de cinco e mximo de oito por cento sobre o valor da condenao ou do
proveito econmico obtido acima de 2.000 (dois mil) salrios-mnimos at 20.000 (vinte mil)
salrios-mnimos;
IV mnimo de trs e mximo de cinco por cento sobre o valor da condenao ou do
proveito econmico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salrios-mnimos at 100.000 (cem
mil) salrios-mnimos;
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CPC/1973 CPC/2015
V mnimo de um e mximo de trs por cento sobre o valor da condenao ou do proveito
econmico obtido acima de 100.000 (cem mil) salrios-mnimos.
4 Em qualquer das hipteses do 3:
I os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for
lquida a sentena;
II no sendo lquida a sentena, a definio do percentual, nos termos previstos nos incisos
I a V, somente ocorrer quando liquidado o julgado;
III no havendo condenao principal ou no sendo possvel mensurar o proveito
econmico obtido, a condenao em honorrios dar-se- sobre o valor atualizado da
causa;
IV - ser considerado o salrio mnimo vigente quando prolatada sentena lquida ou o que
estiver em vigor na data da deciso de liquidao.
5 Quando, conforme o caso, a condenao contra a Fazenda Pblica ou o benefcio
econmico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso
I do 3, a fixao do percentual de honorrios deve observar a faixa inicial e, naquilo que
a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
6 Os limites e critrios previstos nos 2 e 3 aplicam-se independentemente de qual seja
o contedo da deciso, inclusive aos casos de improcedncia ou de sentena sem
resoluo de mrito.
7 No sero devidos honorrios no cumprimento de sentena contra a Fazenda Pblica
que enseje expedio de precatrio, desde que no tenha sido impugnada.
Art. 20.
4 Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimvel, naquelas em
que no houver condenao ou for vencida a Fazenda Pblica, e nas
execues, embargadas ou no, os honorrios sero fixados consoante
apreciao eqitativa do juiz, atendidas as normas das alneas a, b e c do
pargrafo anterior.
8 Nas causas em que for inestimvel ou irrisrio o proveito econmico ou, ainda, quando
o valor da causa for muito baixo, o juiz fixar o valor dos honorrios por apreciao
equitativa, observando o disposto nos incisos do 2.
Art. 20.
5o Nas aes de indenizao por ato ilcito contra pessoa, o valor da
condenao ser a soma das prestaes vencidas com o capital necessrio
a produzir a renda correspondente s prestaes vincendas (art. 602),
podendo estas ser pagas, tambm mensalmente, na forma do 2o do
referido art. 602, inclusive em consignao na folha de pagamentos do
devedor.
9 Na ao de indenizao por ato ilcito contra pessoa, o percentual de honorrios
incidir sobre a soma das prestaes vencidas acrescida de 12 (doze) prestaes
vincendas.
10. Nos casos de perda do objeto, os honorrios sero devidos por quem deu causa ao
processo.
11. O tribunal, ao julgar recurso, majorar os honorrios fixados anteriormente levando em
conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o
disposto nos 2 a 6, sendo vedado ao tribunal, no cmputo geral da fixao de
honorrios devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites
estabelecidos nos 2 e 3 para a fase de conhecimento.
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CPC/1973 CPC/2015
12. Os honorrios referidos no 11 so cumulveis com multas e outras sanes
processuais, inclusive as previstas no art. 77.
13. As verbas de sucumbncia arbitradas em embargos execuo rejeitados ou julgados
improcedentes e em fase de cumprimento de sentena sero acrescidas no valor do dbito
principal, para todos os efeitos legais.
14. Os honorrios constituem direito do advogado e tm natureza alimentar, com os
mesmos privilgios dos crditos oriundos da legislao do trabalho, sendo vedada a
compensao em caso de sucumbncia parcial.
15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorrios que lhe caibam seja
efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de scio,
aplicando-se hiptese o disposto no 14.
16. Quando os honorrios forem fixados em quantia certa, os juros moratrios incidiro a
partir da data do trnsito em julgado da deciso.
17. Os honorrios sero devidos quando o advogado atuar em causa prpria.
18. Caso a deciso transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorrios ou
ao seu valor, cabvel ao autnoma para sua definio e cobrana.
19. Os advogados pblicos percebero honorrios de sucumbncia, nos termos da lei.
Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, sero recproca
e proporcionalmente distribudos e compensados entre eles os honorrios e
as despesas.
Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, sero proporcionalmente
distribudas entre eles as despesas.
Pargrafo nico. Se um litigante decair de parte mnima do pedido, o outro
responder, por inteiro, pelas despesas e honorrios.
Pargrafo nico. Se um litigante sucumbir em parte mnima do pedido, o outro responder,
por inteiro, pelas despesas e pelos honorrios.
Art. 22. O ru que, por no argir na sua resposta fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, ser
condenado nas custas a partir do saneamento do processo e perder, ainda
que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorrios
advocatcios.
Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos
respondem pelas despesas e honorrios em proporo.
Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos respondem
proporcionalmente pelas despesas e pelos honorrios.
1 A sentena dever distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a
responsabilidade proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput.
2 Se a distribuio de que trata o 1 no for feita, os vencidos respondero
solidariamente pelas despesas e pelos honorrios.
Art. 24. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as despesas sero
adiantadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados.
Art. 88. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as despesas sero adiantadas pelo
requerente e rateadas entre os interessados.
Art. 25. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados pagaro as
despesas proporcionalmente aos seus quinhes.
Art. 89. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados pagaro as despesas
proporcionalmente a seus quinhes.
Art. 26. Se o processo terminar por desistncia ou reconhecimento do pedido,
as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que desistiu ou
reconheceu.
Art. 90. Proferida sentena com fundamento em desistncia, em renncia ou em
reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que
desistiu, renunciou ou reconheceu.
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CPC/1973 CPC/2015
1 Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento, a responsabilidade
pelas despesas e honorrios ser proporcional parte de que se desistiu ou
que se reconheceu.
1 Sendo parcial a desistncia, a renncia ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas
despesas e pelos honorrios ser proporcional parcela reconhecida, qual se renunciou
ou da qual se desistiu.
2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s
despesas, estas sero divididas igualmente.
2 Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s despesas, estas sero
divididas igualmente.
3 Se a transao ocorrer antes da sentena, as partes ficam dispensadas do pagamento
das custas processuais remanescentes, se houver.
4 Se o ru reconhecer a procedncia do pedido e, simultaneamente, cumprir
integralmente a prestao reconhecida, os honorrios sero reduzidos pela metade.
Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do
Ministrio Pblico ou da Fazenda Pblica, sero pagas a final pelo vencido.
Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pblica, do
Ministrio Pblico ou da Defensoria Pblica sero pagas ao final pelo vencido.
1 As percias requeridas pela Fazenda Pblica, pelo Ministrio Pblico ou pela Defensoria
Pblica podero ser realizadas por entidade pblica ou, havendo previso oramentria,
ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.
2 No havendo previso oramentria no exerccio financeiro para adiantamento dos
honorrios periciais, eles sero pagos no exerccio seguinte ou ao final, pelo vencido, caso
o processo se encerre antes do adiantamento a ser feito pelo ente pblico.
Art. 28. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar extinto o processo sem
julgar o mrito (art. 267, 2o), o autor no poder intentar de novo a ao,
sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e os honorrios, em que foi
condenado.
Art. 92. Quando, a requerimento do ru, o juiz proferir sentena sem resolver o mrito, o autor
no poder propor novamente a ao sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e
os honorrios a que foi condenado.
Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou tiverem de repetir-se,
ficaro a cargo da parte, do serventurio, do rgo do Ministrio Pblico ou
do juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou
repetio.
Art. 93. As despesas de atos adiados ou cuja repetio for necessria ficaro a cargo da
parte, do auxiliar da justia, do rgo do Ministrio Pblico ou da Defensoria Pblica ou do
juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou repetio.
Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas obrigado a restitu-
las, incorrendo em multa equivalente ao dobro de seu valor.
Art. 31. As despesas dos atos manifestamente protelatrios, impertinentes ou
suprfluos sero pagas pela parte que os tiver promovido ou praticado,
quando impugnados pela outra.
Art. 32. Se o assistido ficar vencido, o assistente ser condenado nas custas
em proporo atividade que houver exercido no processo.
Art. 94. Se o assistido for vencido, o assistente ser condenado ao pagamento das custas
em proporo atividade que houver exercido no processo.
Art. 33. Cada parte pagar a remunerao do assistente tcnico que houver
indicado; a do perito ser paga pela parte que houver requerido o exame,
ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de
ofcio pelo juiz.
Art. 95. Cada parte adiantar a remunerao do assistente tcnico que houver indicado,
sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a percia ou rateada quando
a percia for determinada de ofcio ou requerida por ambas as partes.
Pargrafo nico. O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo
pagamento dos honorrios do perito deposite em juzo o valor
correspondente a essa remunerao. O numerrio, recolhido em depsito
bancrio ordem do juzo e com correo monetria, ser entregue ao
1 O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo pagamento dos honorrios do
perito deposite em juzo o valor correspondente.
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CPC/1973 CPC/2015
perito aps a apresentao do laudo, facultada a sua liberao parcial,
quando necessria.
2 A quantia recolhida em depsito bancrio ordem do juzo ser corrigida
monetariamente e paga de acordo com o art. 465, 4.
3 Quando o pagamento da percia for de responsabilidade de beneficirio de
gratuidade da justia, ela poder ser:
I custeada com recursos alocados no oramento do ente pblico e realizada por servidor
do Poder Judicirio ou por rgo pblico conveniado;
II paga com recursos alocados no oramento da Unio, do Estado ou do Distrito Federal,
no caso de ser realizada por particular, hiptese em que o valor ser fixado conforme tabela
do tribunal respectivo ou, em caso de sua omisso, do Conselho Nacional de Justia.
4 Na hiptese do 3, o juiz, aps o trnsito em julgado da deciso final, oficiar a
Fazenda Pblica para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento das
despesas processuais, a execuo dos valores gastos com a percia particular ou com a
utilizao de servidor pblico ou da estrutura de rgo pblico, observando-se, caso o
responsvel pelo pagamento das despesas seja beneficirio de gratuidade da justia, o
disposto no art. 98, 2.
5 Para fins de aplicao do 3, vedada a utilizao de recursos do fundo de custeio
da Defensoria Pblica.
Art. 35. As sanes impostas s partes em conseqncia de m-f sero
contadas como custas e revertero em benefcio da parte contrria; as
impostas aos serventurios pertencero ao Estado.
Art. 96. O valor das sanes impostas ao litigante de m-f reverter em benefcio da parte
contrria, e o valor das sanes impostas aos serventurios pertencer ao Estado ou
Unio.
Art. 97. A Unio e os Estados podem criar fundos de modernizao do Poder Judicirio, aos
quais sero reve