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CPA FGV DIREITO Março de 2015 RELATÓRIO FINAL Ano base 2014

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Page 1: CPA FGV DIREITO RIO rio · graduação GRADUAÇÃO Thiago Bottino Coordenador Geral PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ... Administração e Finanças Diogo Lopes Pinheiro Coordenador

CPA FGV DIREITO

RIO rio

Março de 2015

RELATÓRIO FINAL Ano base 2014

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A FGV DIREITO RIO

MANTENEDORA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRESIDÊNCIA Carlos Ivan Simonsen Leal Presidente

VICE-PRESIDÊNCIA Francisco Oswaldo Neves Dornelles Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque Sergio Franklin Quintella Vice-presidentes MANTIDA FGV DIREITO RIO DIREÇÃO Joaquim Falcão Diretor Rodrigo Dias da Rocha Vianna Vice-Diretor Executivo Sérgio Guerra Vice-Diretor de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação

GRADUAÇÃO Thiago Bottino Coordenador Geral

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Rafael Alves de Almeida Coordenador Geral

MESTRADO EM REGULAÇÃO Sérgio Guerra Coordenador

CENTROS DE PESQUISA Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) Antonio José Maristrello Porto Coordenador

Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) Daniel Barcelos Vargas Coordenador

Centro de Pesquisa em Direito e Economia (CPDE) Antonio José Maristrello Porto Coordenador

Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) Marília Maciel Pesquisadora Gestora Luiz Fernando Moncau Pesquisador Co-gestor

PROGRAMA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Eduardo Jordão Coordenador

PUBLICAÇÕES Sacha Leite Coordenadora

ÁREA MEIO

Administração e Finanças Diogo Lopes Pinheiro Coordenador

COMUNICAÇÃO E MARKETING – DICOM Lyris Costa Coordenadora

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1: ESQUEMA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA AUTOAVALIAÇÃO REALIZADA PELA CPA DA FGV

DIREITO RIO ................................................................................................................................................ 13 FIGURA 2: HOME DA PÁGINA DA CPA DA FGV DIREITO RIO ..................................................................................... 15 FIGURA 3: DETALHE DAS INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELA PÀGINA DA CPA DA FGV DIREITO RIO ........................ 16 FIGURA 4: REUNIÃO CPA - DIVULDAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................................... 16 FIGURA 5: CAPA DA CARTILHA - AVALIAÇÃO NA IES: SIGLAS E CONCEITOS .............................................................. 17 FIGURA 6: TEASER "VOCÊ SABE O QUE É CPA?" ....................................................................................................... 17 FIGURA 7: DETALHE DA PESQUISA CPA 2014 ONLINE .............................................................................................. 19 FIGURA 8: FORMULÁRIO DISCIPLINA ALUNOS DA GRADUAÇÃO ............................................................................. 20 FIGURA 9: CAMPO PARA COMENTÁRIOS NO FORMULÁRIO DISCENTE DA GRADUAÇÃO ........................................ 20 FIGURA 10: FORMULÁRIO DISCIPLINA ALUNOS DA PÓS-GRADUAÇÃO .................................................................... 21 FIGURA 11: DIVULGAÇÃO DOS RELATÓRIOS DA CPA NO SITE DA FGV DIREITO RIO ................................................. 26 FIGURA 12: DETALHE DA PLANILHA GERAL COM DADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SEMESTRAL DA

GRADUAÇÃO POR DISCIPLINA .................................................................................................................... 39

FIGURA 13: DETALHE DA PLANILHA ESPECÍFICA COM DADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SEMESTRAL DA

GRADUAÇÃO POR DISCIPLINA .................................................................................................................... 39 FIGURA 14: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 39 FIGURA 15: LEGENDA DE COR DAS DIMENSÕES AVALIADAS ................................................................................... 40 FIGURA 16: DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA OAB PELO SITE DA ESCOLA .......................................................... 40 FIGURA 17: VISITA TÉCNICA A PRESÍDIO FEMININO (LADIF) .................................................................................... 75 FIGURA 18: VISITA TÉCNICA À INSTITUIÇÃO DO TERCEIRO SETOR (LAJES) ............................................................... 75 FIGURA 19: DETALHE DO SITE DA FGV DIREITO RIO DE ACESSO A INFORMAÇÔES SOBRE OS CENTROS DE PESQUISA

.................................................................................................................................................................... 78 FIGURA 20: VEICULAÇÃO PUBLICITÁRIA DE CAMPANHAS SOLIDÁRIAS FOTO DE AÇÃO NO PAVÃO PAVÃOZINHO . 87 FIGURA 21: MAPA DO INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FGV DIREITO RIO .......................................................... 91 FIGURA 22: DESTINOS E CONVÊNIOS DO INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FGV DIREITO RIO ............................. 92 FIGURA 23: ATUAL ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÂO DA FGV DIREITO RIO ............................ 96 FIGURA 24: COOPERAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO FGV DIREITO RIO E NORUEGA ........................................................ 106 FIGURA 25: SEMINÁRIO REGULAÇÃO, INFRAESTRUTURA E O FUTURO DO PAÍS.................................................... 106 FIGURA 26: LABORATÓRIOS DO PROGRAMA CLÍNICAS JURÍDICAS ........................................................................ 113 FIGURA 27: CJUS E UNIVERSIDAD CARLOS III DE MADRI ........................................................................................ 116 FIGURA 28: CJUS – CONGRESSO BRASLEIRO DE LICITAÇÕES .................................................................................. 117 FIGURA 29: CDMA – MOOT COURT – DIREITO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................... 117 FIGURA 30: CDMA E CHINA – RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL .................................................................... 118 FIGURA 31: CPDE E COMUNIDADES RURAIS DE MINAS GERAIS ............................................................................. 118 FIGURA 32: EVENTO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO HUMANO, ECONÔMICO E SOCIAL ................ 119 FIGURA 33: EENTO NTERNACONAL SOBRE TERMOS DE USO NA INTERNET PROMOVIDO PELO CTS ..................... 119 FIGURA 34: PROPOSTA DO PROGRAMA DE FOMENTO À TRADUÇÃO DE ARTIGOS ............................................... 121 FIGURA 35: LANÇAMENTO DO LIVRO DIREITO DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - CASOS E PROBLEMAS ... 122 FIGURA 36: DETALHE DA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA 002/10 – CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE ESTÍMULO À

PESQUISA E AO ENSINO PARA O CORPO DOCENTE DA FGV DIREITO RIO.................................................. 123 FIGURA 37: CRITÉRIO DE BUSCA PARA ACESSO ÀS PESQUISAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA FGV DIREITO RIO

.................................................................................................................................................................. 129 FIGURA 38: DETALHE DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNA NO SITE DA FGV DIREITO RIO ..................... 129 FIGURA 39: PÁGINA DE NOTÍCIAS DA FGV DIREITO RIO ......................................................................................... 132 FIGURA 40: BUSCA POR SEÇÃO NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS .................................................................................... 132 FIGURA 41: BUSCA NAS SEÇÕES POR PALAVRA-CHAVE DATA INICIAL E FINAL NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS ............ 133 FIGURA 42: BUSCA POR EVENTO NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS ................................................................................. 133 FIGURA 43: PARCERIA HARVARD LAW SCHOOL E FGV DIREITO RIO DIÁLOGO ENTRE STF E SUPREMA CORTE

AMERICANA .............................................................................................................................................. 142 FIGURA 44: SEMINÁRIO "REGULAÇÃO, INFRAESTRUTURA E O FUTURO DO PAÍS” ................................................ 143 FIGURA 45: SEMINÁRIO “REGULAÇÃO ESTATAL, INFRAESTRUTURA ..................................................................... 143 FIGURA 46: I SEMINÁRIO BRASIL / NORUEGA ........................................................................................................ 144 FIGURA 47: SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) .............. 144

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FIGURA 48: PALESTRA DO COORDENADOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO DA FGV DIREITO RIO PARA ALUNOS DA

COLUMBIA LAW SCHOOL, EM NOVA IORQUE .......................................................................................... 144 FIGURA 49: FGV DIREITO RIO E FUNDAÇÃO BOTÍN ................................................................................................ 145 FIGURA 50: FGV DIREITO RIO, TILBURG UNIVERSITY E NORTH WEST UNIVERSITY ................................................. 145 FIGURA 51: PROGRAMA DE BOLSAS PARA PÓS-GRADUANDOS EXTERNOS ......................................................... 145 FIGURA 52: MOOT COURT – DIREITOS HUMANOS ................................................................................................. 146 FIGURA 53: VISITA TÉCNICA A PRESÍDIO ................................................................................................................ 147 FIGURA 54: VISITA AOS TRÊS PODERES EM 2014 ................................................................................................... 147 FIGURA 55: CERIMÔNIA DE FORMATURA EM 2014 ............................................................................................... 148 FIGURA 56: MARCO CIVIL DA INTERNET ................................................................................................................ 150 FIGURA 57: PROPRIEDADE INTELECTUAL E CTS ..................................................................................................... 151 FIGURA 58: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO ......................................................................................................... 151 FIGURA 59: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO NA XXII CONFERÊNCIA NACIONAL DOS ADVOGADOS ..................... 152 FIGURA 60: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO NO ENSINO E NA PESQUISA DO DIREITO ......................................... 152 FIGURA 61: PRÉDIO DA FGV NA PRAIA DE BOTAFOGO ........................................................................................... 160 FIGURA 62: PRÉDIO FGV CANDELÁRIA ................................................................................................................... 160 FIGURA 63: SALA DE AULA DA FGV DIREITO EM FORMA DE AUDITÓRIO ............................................................... 161 FIGURA 64: FOTO DE UMA DAS SALAS DE AULA DA FGV DIREITO RIO ................................................................... 161 FIGURA 65: DETALHE NO OUTLOOK DE CONFIRMAÇÃO DE MENSAGEM ENTREGUE À CPA .................................. 162 FIGURA 66: LAYOUT GRÁFICO DA FGV DO – TIC .................................................................................................... 167 FIGURA 67: COMUNICADO DA FGV DO - TIC .......................................................................................................... 168 FIGURA 68: DETALHE DO OUTLOOK COM COMUNICADOS DA FGV DO - TIC ......................................................... 168 FIGURA 69: LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DO 8º ANDAR ................................................................................. 169 FIGURA 70: HALL DO 8º ANDAR .............................................................................................................................. 170 FIGURA 71: ATIVIDADE COLETIVA NO HALL DO 8º ANDAR ..................................................................................... 170 FIGURA 72: HALL DO 13º ANDAR ............................................................................................................................ 170 FIGURA 73: ENTRADA PRINCIPAL DE ACESSO AO 2º ANDAR E À PORTARIA PRINCIPAL DE ACESSO AO PRÉDIO DA

FGV ........................................................................................................................................................... 171 FIGURA 74: PORTARIA PRICIPAL E DETALHE DE UMA DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO DO VÃO ABERTO DO 2º

ANDAR ...................................................................................................................................................... 171 FIGURA 75: ÁREA DE CONVIVÊNCIA NO 2º ANDAR ................................................................................................ 171

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GRÁFICOS

GRÁFICO 1: ÍNDICE MÉDIO DE APROVAÇÃO NA OAB ............................................................................................... 27 GRÁFICO 2: PERCENTUAL DO GRAU DE ESCOLARIDADE DOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO ........................ 41 GRÁFICO 3: TITULAÇÃO DOS PROFESSORES DA FGV DIREITO RIO ............................................................................ 42 GRÁFICO 4: TEMPO DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS NA FGV DIREITO RIO ........................................................ 42 GRÁFICO 5: GRAU DE COLABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA O TRABALHO NA VISÃO DOS

FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO ......................................................................................................... 43 GRÁFICO 6: GRAU DE PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS DO SINERGIA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO .... 43 GRÁFICO 7: GRAU DE PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO NO PROCESSO DE

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................. 44 GRÁFICO 8: GRAU DE CONHECIMENTO DOS RESULTADOS DE AVALIAÇÃO ............................................................. 44 GRÁFICO 9: CONHECIMENTO DOS COMPONENTES DA CPA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO............... 44 GRÁFICO 10: LEITURA DOS REALATÓRIOS DA CPA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO ............................. 45 GRÁFICO 11: GRAU DE CONHECIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL ..................................................................... 45 GRÁFICO 12: COLABORAÇÃO DO TRABALHO DE CADA À MISSÃO INSTITUCIONAL .................................................. 46 GRÁFICO 13: PERCEPÇÃO SOBRE A FUNÇÃO DO PDI ................................................................................................ 46 GRÁFICO 14: RELAÇÃO ENTRE TRABALHO DESEMPENHADO E CONQUISTAS DE METAS E OBJETIVOS DO PDI ........ 46 GRÁFICO 15: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E O ENSINO .............................................................. 47 GRÁFICO 16: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E A PESQUISA........................................................... 47 GRÁFICO 17: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E A EXTENSÃO ......................................................... 47 GRÁFICO 18: ATIVIDADES INSTITUCIONAIS PARA A DIVERSIDADE, A MEMÓRIA CULTURAL, A PRODUÇÃO ARTÍSTICA E CIENTÍFICA ........ 48 GRÁFICO 19: RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES INSTITUCIOANIS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DO PAÍS .......................................................................................................................................... 48 GRÁFICO 20: RECONHECIMENTO DA DEFESA E DA PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS PELA FGV DIREITO RIO 48 GRÁFICO 21: PERCEPÇÃO DA COOPERAÇÃO, INTERCÂMBIO E PROGRAMAS INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA FGV

DIREITO RIO ................................................................................................................................................ 49 GRÁFICO 22: ATUALIZAÇÃO CURRICULAR NA GRADUAÇÃO .................................................................................... 49 GRÁFICO 23: ATUALIZAÇÃO DE MATERIAS DIDÁTICOS DA GRADUAÇÃO ................................................................. 50 GRÁFICO 24:ATUALIZAÇÃO CURRICULAR NA PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................. 50 GRÁFICO 25: ATUALIZAÇÃO DE MATERIAS DIDÁTICOS DA PÓS-GRADUAÇÃO ......................................................... 50 GRÁFICO 26: AÇÕES INSTITUCIONAIS DE ARTICULAÇÃO ENTRE A GRADUAÇÃO ENTRE E A PÓS-GRADUAÇÃO ....... 51 GRÁFICO 27: AÇÕES INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO ........ 51 GRÁFICO 28: INCENTIVO INSTITUCIONAL PARA A PARTICIPAÇÃO DISCENTE EM PESQUISAS .................................. 52 GRÁFICO 29: EXISTÊNCIA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS PARA A PROMOÇÃO DE ATIVIDADES DE MONITORIA .......... 52 GRÁFICO 30: INCENTIVO A GRUPOS DE PESQUISA E PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS ................................................................. 52 GRÁFICO 31: EXISTÊNCIA DE OUVIDORIA INTERNA.................................................................................................. 53 GRÁFICO 32: EXISTÊNCIA DE OUVIDORIA EXTERNA ................................................................................................. 53 GRÁFICO 33: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ................................................................................... 53 GRÁFICO 34: CONHECIMENTO SOBRE O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ............................... 54 GRÁFICO 35: EXISTÊNCIA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA .............................................. 54 GRÁFICO 36: CONCORDÂNCIA SOBRE AÇÕES INSTITUCIONAIS DE PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

.................................................................................................................................................................... 54 GRÁFICO 37: CONHECIMENTO SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA DA FGV DIREITO RIO .................................................... 55 GRÁFICO 38: CONHECIMENTO SOBRE O ESPAÇO DOCENTE .................................................................................... 55 GRÁFICO 39: CONHECIMENTO SOBRE CURSOS CADEMP ......................................................................................... 56 GRÁFICO 40: GRAU DE PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA OFERECIDOX PELA FGV ... 56 GRÁFICO 41: INCENTIVO INSTITUCIONAL À FORMAÇÃO CONTINUADA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ............ 57 GRÁFICO 42: REGISTRO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS .................................................................................. 57 GRÁFICO 43: EXISTÊNCIA DE RECURSOS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A GESTÃO ................................................ 58 GRÁFICO 44: GRAU DE CONHECIMENTO SOBRE O PLANO DE CAREIRA DA FGV DIREITO RIO .................................................... 58 GRÁFICO 45: ILUMINAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ........................................................ 59 GRÁFICO 46: REFRIGERAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ..................................................... 59 GRÁFICO 47: LIMPEZA ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ............................................................... 59 GRÁFICO 48: CONSERVAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ..................................................... 60 GRÁFICO 49: ESPAÇO ADEQUADO AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES................................................................. 60 GRÁFICO 50: EQUIPAMENTOS ADEQUADOS AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ................................................. 60 GRÁFICO 51: MOBILIÁRIO ADEQUADO AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ......................................................... 61

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GRÁFICO 52: SEGURANÇA ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ......................................................... 61 GRÁFICO 53: ÁREAS DE CONVIVÊNCIA ADEQUADAS AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES ..................................... 61 GRÁFICO 54: SATISFAÇÃO COM O SERVIÇO DO RESTAURANTE SAPORE .................................................................. 62 GRÁFICO 55: SATISFAÇÃO COM A LANCONETE O REI DO MATE ............................................................................... 62 GRÁFICO 56: RELACIONAMENTO COM O CHEFE IMEDIATO .................................................................................... 63 GRÁFICO 57: RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS DE TRABALHO ........................................................................ 63 GRÁFICO 58: RAPIDEZ E EFICIÊNCIA ÀS DEMANDAS DA GESTÃO ............................................................................. 63 GRÁFICO 59: GENTILEZA NO TRABALHO .................................................................................................................. 64 GRÁFICO 60: RAPIDEZ E EFICIÊNCIA DO COLEGA DE TRABALHO EM ATENÇÃO ÀS DEMANDAS PESSOAIS ............... 64 GRÁFICO 61: NÚMERO DE DISCIPLINAS E MARETIAIS DIDÀTICOS ............................................................................ 97 GRÁFICO 62: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ............................................................................................................ 110 GRÁFICO 63: ÍNDICE DE APROVAÇÃO DOS ALUNOS DA FGV DIREITO RIO NA OAB ................................................ 130 GRÁFICO 64: FORMULÁRIO ELETRÔNICO DA OUVIDORIA DA FGV DIREITO RIO .................................................... 131 GRÁFICO 65: ALUNOS DA GRADUAÇÃO PARTICIPANTES DE PESQUISAS NO ANO DE 2014.................................... 142 GRÁFICO 66: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ACADÊMICOS DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DURANTE 2014

.................................................................................................................................................................. 154 GRÁFICO 67: PERCENTUAL DOCENTE POR TITULAÇÃO .......................................................................................... 155 GRÁFICO 68: PERCENTUAL DOCENTE POR REGIME DE TRABALHO ........................................................................ 155 GRÁFICO 69: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ACADÊMICOS - 2014 ........................................................................... 155 GRÁFICO 70: OFERTA DE CURSOS DE FORMAÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS ................................................................ 157 GRÁFICO 71: COMUNICADO INTERNO – 2013/2014 .............................................................................................. 157 GRÁFICO 72: REGIME DE TRABALHO ...................................................................................................................... 159

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QUADROS E TABELAS TABELA 1: CRONOGRAMA DE TRABALHO DA CPA - ANO BASE 2014 ....................................................................... 18 TABELA 2: QUADRO PARA REGISTRO DAS ENTREVISTAS REALIZADA PELA CPA COM GESTORES ............................ 24 TABELA 3: QUADRO DE METAS / 2014 .................................................................................................................... 38 TABELA 4: ALUNOS EM INTERCÂMBIO (1º SEMESTRE DE 2014) ............................................................................... 93 TABELA 5: ALUNOS EM INTERCÂMBIO (2º SEMESTRE DE 2014) ............................................................................... 93 TABELA 6: ESTUDANTES MONITORES POR DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO ................................................................ 97 TABELA 7: MATRIZ CURRICULAR DE MESTRADO STRICTO SENSU DA FGV DIREITO RIO ......................................... 100 TABELA 8: RELAÇÃO MATRÍCULA X BOLSA – GRADUAÇÃO .................................................................................... 111 TABELA 9: BOLSA DE INICIAÇÃO CENTÍFICA ........................................................................................................... 112 TABELA 10: AMICUS CURIE APRESENTADOS AO STF PELOS ALUNOS DA GRADUAÇÃO ......................................... 115 TABELA 11: CURSO EMPREENDEDORISMO EM COMUNIDADES PACIFICADA ........................................................................... 116 TABELA 12: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – JANEIRO 2014 ......................................................... 124 TABELA 13: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – FEVEREIRO 2014 ...................................................... 124 TABELA 14: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – MARÇO 2014 .......................................................... 125 TABELA 15: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – ABRIL 2014 ............................................................. 125 TABELA 16: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – MAIO 2014 ............................................................. 125 TABELA 17: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – JUNHO 2014 ........................................................... 125 TABELA 18: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – JULHO 2014 ............................................................ 126 TABELA 19: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – AGOSTO 2014 ......................................................... 126 TABELA 20: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – SETEMBRO 2014 ...................................................... 127 TABELA 21: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – OUTUBRO 2014 ....................................................... 127 TABELA 22: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – NOVEMBRO 2014 .................................................... 127 TABELA 23: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – DEZEMBRO 2014 ..................................................... 128 TABELA 24: NÍVEL DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA INGLESA DO CORPO DISCENTE DA FGV DIREITO RIO ............... 136 TABELA 25: NÚMERO DE ALUNOS FORMADOS ...................................................................................................... 148 TABELA 26: COLOCAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FGV DIREITO RIO ..................................................... 148 TABELA 27: EVENTOS SINERGIA 2014 .................................................................................................................... 156 TABELA 28: CINE DIREITO RIO 2014 ....................................................................................................................... 156 TABELA 29: ACERVO GERAL DA BMHS EM 2014..................................................................................................... 165 TABELA 30: ACERVO DA FGV DIREITO RIO NA BMHS EM 2014 ............................................................................... 165 TABELA 31: QUADRO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DA BMHS ................................................................................ 166 TABELA 32: RECURSOS TECNOLÓGICOS DA BMHS ................................................................................................. 166

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 9 I – INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 10

1.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................... 12 1.1.1 Mantenedora .................................................................................................. 12 1.1.2 Mantida ........................................................................................................... 12 1.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA AUTOAVALIAÇÃO .............................................. 12

II – METODOLOGIA ................................................................................................................... 15 2.1 DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES ................................................................................. 15 2.2 CONSTRUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ............................................... 18 2.3 COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES ........................................................................ 19 2.4 TRATAMENTO DOS DADOS E A CONSTRUÇÃO DE CATEGORIAS .............................. 22 2.5 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS ............................................................................ 23

III – DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................... 27 3.1 EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 28 3.1.1 Evolução institucional em relação aos processos de Planejamento e Avaliação Institucional ..................................................................................................................... 28 3.1.2 Projeto/processo de autoavaliação institucional .................................................. 28 3.1.3 Autoavaliação institucional: participação excelente da comunidade acadêmica........................................................................................................................ 38 3.1.4 Autoavaliação institucional e avaliações externas: divulgação excelente das análises dos resultados do processo de autoavaliação institucional e das avaliações externas para a comunidade acadêmica ........................................................................ 40 3.1.5 Elaboração do relatório de autoavaliação ............................................................. 41 3.2 EIXO 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ........................................................... 64 3.2.1 Missão institucional, metas e objetivos do PDI ..................................................... 64 3.2.2 Coerência entre o PDI e as atividades de ensino de graduação e de pós- graduação ........................................................................................................................ 70 3.2.3 Coerência entre o PDI e as práticas de extensão ................................................... 73 3.2.4 Coerência entre o PDI e as atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica, artística e cultural ....................................................................................... 75 3.2.5 Coerência entre o PDI e as ações institucionais no que se refere à diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural ..... 85 3.2.6 Coerência entre o PDI e as ações institucionais voltadas para o desenvolvimento econômico e social .......................................................................................................... 88 3.2.7 Coerência entre o PDI e ações de responsabilidade social .................................... 89 3.2.8 Coerência entre o PDI e ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade étnico-racial ................................................................................. 89 3.2.9 Internacionalização: coerência entre o PDI e as ações institucionais ................... 91 3.3 EIXO 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS ............................................................................... 95 3.3.1 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação ........................................................................................................................ 95 3.3.2 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação stricto sensu .................................................................................................. 98 3.3.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação lato sensu .................................................................................................... 107

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3.3.4 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou iniciação científica, tecnológica artística e cultural ...................................................... 110 3.3.5 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a extensão ...... 112 3.3.6 Políticas institucionais e ações de estímulo relacionadas à difusão das produções acadêmicas: científica, didático-pedagógica, tecnológica, artística e cultural ............. 116 3.3.7 Comunicação da IES com a comunidade externa ................................................ 124 3.3.8 Comunicação da IES com a comunidade interna ................................................. 133 3.3.9 Programas de atendimento aos estudantes ........................................................ 134 3.3.10 Programas de apoio à realização de eventos internos, externos e à produção discente ......................................................................................................................... 142 3.3.11 Política e ações de acompanhamento dos egressos ......................................... 147 3.3.12 Atuação dos egressos da IES no ambiente socioeconômico ............................. 149 3.3.13 Inovação tecnológica e propriedade intelectual ............................................... 150 3.4 EIXO 4: POLÍTICAS DE GESTÃO ................................................................................ 153 3.4.1 Política de formação e capacitação docente ....................................................... 153 3.4.2 Política de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo................. 156 3.4.3 Sistema de registro acadêmico ............................................................................ 158 3.4.4 Sustentabilidade financeira .................................................................................. 158 3.4.5 Relação entre o planejamento financeiro (orçamento) e a gestão institucional 159 3.4.6 Coerência entre plano de carreira e a gestão do corpo docente ........................ 159 3.4.7 Coerência entre o plano de carreira e a gestão do corpo técnico- administrativo ....................................................................................................................................... 160 3.5 EIXO 5: INFRAESTRUTURA FÍSICA ............................................................................ 160 3.5.1 Instalações administrativas ........................................................................... 161 3.5.2 Salas de aula .................................................................................................. 161 3.5.3 Auditórios ...................................................................................................... 162 3.5.4 Salas(s) de professores ................................................................................. 162 3.5.5 Espaços para atendimento aos alunos ................................................................. 162 3.5.6 Infraestruturas para CPA ...................................................................................... 162 3.5.7 Gabinetes/estações de trabalho para professores em Tempo Integral –TI ........ 162 3.5.8 Instalações sanitárias .................................................................................... 163 3.5.9 Biblioteca: infraestrutura física, serviços, informatização e plano de atualização do acervo ....................................................................................................................... 163 3.5.10 Salas de apoio de informática ou infraestrutura equivalente ........................... 167 3.5.11. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação ........................ 168 3.5.12 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física e serviços, ...................................................................................................................... 169 5.13. Espaços de convivência e de alimentação ........................................................... 169

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS E PROJEÇÕES FUTURA ............................................................. 172

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APRESENTAÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação – CPA da FGV DIREITO RIO, em conformidade com a legislação vigente do SINAES, conduz os processos de avaliação internos desta instituição com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da Educação Superior e disponibilizar informações ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP.

A presente CPA vale-se dos canais de comunicação da FGV DIREITO RIO, tais como lista de contatos do outlook e e-mail específico ([email protected]).

De acordo com Resolução Acadêmica 008/13 (ANEXI I) CPA da FGV DIREITO RIO é comporta por:

Rodrigo Vianna – Vice-diretor executivo Presidente da CPA Cristina Nacif Alves – Coordenadora de Ensino da Graduação Representante graduação Rafael Almeida – Coordenador da Pós-graduação Representante pós-graduação Marília Maciel – Coordenadora do Centro de Tecnologia e Sociedade Representante dos Centros de Pesquisa Cassio Cavalli – Professor e pesquisador da FGV DIREITO RIO Representante do corpo docente Rafael da Cunha Rodrigues Figueiredo – representante do corpo discente apontado pelo CAMM Dione Valesca Xavier de Assis Representante Alumni Armando Strozenberg Representante da sociedade civil organizada Max Fontes Representante da sociedade civil organizada

Esta CPA contou com o assessoramento técnico de:

Marília Moreira Mello Araújo

Página da CPA no site da FGV DIREITO RIO: http://direitorio.fgv.br/institucional/cpa.

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I – INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta a autoavaliação institucional realizada pela CPA da FGV DIREITO RIO resultante das ações realizadas em 2014 e do próprio aprimoramento das práticas de avaliação.

A partir de 2012, a CPA passou a desenvolver uma prática avaliativa mais orgânica e articulada com cada setor da instituição com o objetivo tanto de compreender melhor seus produtos e produções como com a intenção de colaborar mais efetivamente com a melhoria da qualidade já conquistada pela FGV DIREITO RIO.

A excelência é o objetivo de todas as atividades da FGV. A FGV DIREITO RIO prima pela formação dos estudantes, seja em nível de gradação seja no de pós-graduação, pela qualidade, capilaridade e interdisciplinaridade de suas pesquisas que investigam empiricamente problemas contemporâneos ligados ao Direito e contribuem para o desenvolvimento do país, pela comunicação com a sociedade e a extensão de práticas subsidiárias de transformações sociais.

A FGV, de modo geral, e a FGV DIREITO RIO, particularmente, sempre consideraram os procedimentos de avaliação um dos caminhos para a excelência. Entendem que os avanços só são possíveis através do questionamento sobre o que deu ou não certo, sobre o que deve ser mantido ou reformulado, sendo assim, a autoavaliação institucional visa a (i) reconduzir rumos, (ii) fortalecer práticas e inquietar os diversos setores que dão contornos a sua excelência nos diferentes âmbitos, ensino, pesquisa e extensão e (iii) auxiliar na projeção nacional e internacional daquilo que aqui se produz.

Apesar da CPA confirmar a excelência acima ressaltada, foi a partir do relatório do ano base de 2012 que se identificou a necessidade de aprofundar os procedimentos de avaliação. Além das constantes avaliações de cursos, sobre professores, disciplinas e materiais didáticos em todos os níveis de ensino, a CPA passou a realizar pesquisas sistemáticas também com funcionários, gestores e professores, mantendo a já realizada com alunos e ampliando-as qualitativamente suas análises como base para as decisões e estabelecimento de novas diretrizes institucionais.

Dessa forma, os métodos de avaliação usados em 2013 e as análises decorrentes, apontaram para a necessidade de criar um clima mais colaborativo entre as diversas áreas e as pessoas que compõem as equipes de trabalho.

Em março de 2014 após a postagem do relatório no e-MEC, os membros da CPA passaram a discutir com cada setor os resultados das avaliações e a investigar possíveis barreiras ao desenvolvimento institucional. Daí surgiu a demanda de saber se funcionários da FGV DIREITO RIO a grau de conhecimento sobre a institucional.

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As contribuições da CPA têm sido reconhecidas pela comunidade acadêmica, especialmente, pelo corpo gestor e discente, que apontam conquistas importantes a partir do contato com os resultados das avaliações permanentemente desenvolvidas no âmbito institucional. Particularmente, a graduação tem demonstrado maior aproveitamento e aprimorado suas ações em função dos resultados apontados pela CPA.

A avaliação semestral desenvolvida pela graduação sobre docentes, disciplinas oferecidas, material didático distribuído, comportamento da turma e autoavaliação discente institucionalizou-se como instrumento de grande adesão (cerca de 90% dos alunos responderam aos questionários e 40% teceram comentários relevantes sobre a formação a eles destinada) o que potencializa a excelência e inovação nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão.

A avaliação docente institucionalizada coleta informações sobre as condições de ensino-aprendizagem, sobre a relação discente-formação, sobre a percepção dos estudantes acerca das disciplinas e dos professores.

As avaliações internas articuladas às avaliações externas revelam ações relativas à organização didático-pedagógica, ao corpo docente e à infraestrutura e sustentam gestão para definir objetivos, traçar metas e orquestrar novas práticas com vistas à manutenção da excelência institucional e ao reconhecimento internacional e nacional conquistado, ao mesmo tempo em que impulsionam novos avanços na atualização do ensino, da pesquisa e da extensão.

Com relação ao ciclo avaliativo 2012-2014, o trabalho da CPA correspondeu (i) a análises das dimensões indicadas para a avaliação externa com o objetivo de identificar o perfil da FGV DIREITO RIO e compreender suas atividades de ensino, de pesquisa, seus projetos e setores, (ii) a investimentos em práticas de avaliação cada vez mais consistentes em detrimento de ações avaliativas pontuais e ocasionais, (iii) ao planejamento de atividades articulado à aproximação dos diversos setores da instituição e (iv) gestão dos resultados em consonância com o PDI e o PPI com o objetivo de decidir coletivamente o melhor encaminhamento às questões institucionais, acolher cada vez mais a participação de toda a comunidade acadêmica na identificação das demandas sociais de ensino, de pesquisa e de extensão e, por fim, (v) a subsidiar procedimentos e práticas institucionais voltadas ao desenvolvimento, ao aprimoramento e à excelência da FGV DIREITO RIO.

Em conformidade com a recomendação legal de flexibilização, de participação e de diálogo, a CPA buscou informações dos diversos setores e segmentos institucionais para a construção de um processo de avaliação formativo, conforme a lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, capaz de dar ao INEP ciência da qualidade da educação superior levada a efeito pela FGV DIREITO RIO.

A seguir, este documento apresenta os dados da instituição e o planejamento estratégico da autoavaliação.

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1.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO

1.1.1 Mantenedora

CÓDIGO DA MANTENEDORA: 110 CNPJ: 33.641.663/0001-44 RAZÃO SOCIAL: Fundação Getulio Vargas CATEGORIA ADMINISTRATIVA: Pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos – Fundação CEP: 22250-900 MUNICÍPIO: Rio de Janeiro UF: RJ ENDEREÇO: Praia de Botafogo, 190 FAX: (21) 3799-5996 TELEFONE: (21) 3099-5992 E-MAIL: [email protected] REPRESENTANTE LEGAL: Carlos Ivan Simonsem Leal

1.1.2 Mantida

CÓDIGO DA MANTENEDORA: 2126 SIGLA: FGV DIREITO RIO CEP: 22250-900 MUNICÍPIO: Rio de Janeiro UF: RJ ENDEREÇO: Praia de Botafogo, 190 FAX: (21) 3799-5410 TELEFONE: (21) 3099-5992 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA: Faculdade NÃO FILANTRÓPICA NÃO CONFESSIONAL DISPONIBILIDADE DO IMÓVEL: próprio CATEGORIA ADMINISTRATIVA: Privada sem fins lucrativos NÃO COMUNITÁRIA PESQUISADOR INSTITUCIONAL: Maria Cristina de Freitas E-MAIL: [email protected]

1.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA AUTOAVALIAÇÃO

A CPA parte do pressuposto de que avaliação reduz riscos, previne danos e antecipa o futuro. Nesse contexto, o Planejamento Estratégico caracteriza-se como uma ferramenta fundamental no processo avaliativo para a concretização das projeções futuras e para a adaptação às mudanças e transformações sociais, econômicas, políticas e culturais.

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O planejamento estratégico para ser eficaz requer possibilidades de realização, estruturado para desenhar o futuro esperado e os meios pelos quais objetivos e metas serão conquistados.

A ênfase dada pela CPA da FGV DIREITO RIO à importância do planejamento estratégico pode ser resumida pelo esquema da Figura 1.

Para traçar um planejamento estratégico de autoavaliação, a CPA buscou conhecer a FGV DIREITO RIO como fundamento ao processo decisório sobre o que avaliar, como coletar, analisar e divulgar informações e quais desdobramentos levar a efeito a partir dos resultados. As seguintes etapas foram seguidas:

1ª ETAPA: RELATÓRIO FINAL da CPA do ano base 2013 e postagem no e-MEC.

2ª ETAPA: DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL que consistiu em (i) levantamento dos dados para conhecimento, conforme recomendação legal MEC/INEP/CONAES/SINAES/DAES, (ii) definição de objetivos e ações, (iii) discussão coletiva sobre a organização e (iv) o delineamento das ações a serem aceitas por todos os membros da CPA para a coesão das práticas e procedimentos avaliativos.

3ª ETAPA: ANÁLISE DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS voltada para a (i) conhecimento da percepção externa sobre a FGV DIREITO RIO, (ii) análise das avaliações externas e (iii) identificação de desafios futuros e oportunidades.

4ª ETAPA: COLETA DE DADOS para a identificação de pontos forte e fragilidades relativos à interação entre as demandas da sociedade e as estratégias institucionais para atender a procura pelo perfil de jurista a ser formado, por pesquisas que respondam a questões atuais que envolvem o direito e por práticas que extrapolem os limites da IES e revertam em avanços para o país.

Figura 1: ESQUEMA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA AUTOAVALIAÇÃO REALIZADA PELA CPA DA FGV DIREITO RIO

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5ª ETAPA: ANÁLISES DOS RESULTADOS para projeções futuras que consolidem o estímulo ao desenvolvimento institucional, aproveitem suas competências para solucionar possíveis problemas e transformar as dificuldades encontradas em potencialidades competitivas através de ações criativas e inovações na compatibilização das avaliações internas e externas pelas quais a FGV DIREITO RIO passou.

6ª ETAPA: DESDOBRAMENTO DOS RESULTADOS, em que gestores, equipes e setores priorizem objetivos e metas para melhorar a ainda mais a qualidade da formação e da pesquisa e, assim, manter os altos índices de empregabilidade, de aprovação na OAB e a certificação de excelência da FGV DIREITO RIO.

A CPA da FGV DIREITO RIO vem alcançando cada vez mais o reconhecimento institucional e a aceitação dos gestores, equipes e setores das considerações feitas, o que aponta para a redução das resistências por parte da comunidade acadêmica às práticas de avaliação.

Atualmente, a CPA conta com uma sala reservada às atividades de avaliação equipada com mesa, gaveteiro, um computador, acesso à internet e ao drive Z, local em que documentos, arquivos, atas, regulamentos e normatizações institucionais são armazenados pelos diferentes setores, bem como ao Outlook institucional e as suas listas de comunicação. A sala da CPA fica no 9º andar e possui placa sinalizadora.

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II – METODOLOGIA

O caminho metodológico escolhido pela CPA da FGV DIREITO RIO apontou 6 passos para que o objetivo central da autoavaliação fosse cumprido. Foram eles:

(i) Divulgação das atividades da CPA para conquistar a adesão dos investigados; (ii) Construção dos instrumentos de avaliação; (iii) Coleta de dados e informações; (iv) Tratamento dos dados e pré-análise dos dados para a construção de categorias; (v) Análise dos dados coletados; (vi) Divulgação dos resultados.

A seguir, encontram-se descritos os aspectos teóricos e práticos a cada um dos passos que compuseram a metodologia de trabalho definida pela CPA.

2.1 DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES

Apesar das atividades da CPA serem permanentes, entre os agentes que compõem a comunidade acadêmica foram identificados aqueles que ainda não conhecem a CPA e/ou sua função, atribuições e objetivos.

Com base na realidade apresentada, a CPA se propôs a ampliar suas atividades para que o trabalho de autoavaliação institucional ganhasse visibilidade e, com isso, abarcasse mais participações.

A primeira ação foi a de dar melhor tratamento à página da CPA no site da FGV DIREITO RIO; atualmente, mais completa do ponto de vista da socialização dos processos de avaliação, conforme mostram as ilustrações a seguir:

Figura 2: HOME DA PÁGINA DA CPA DA FGV DIREITO RIO

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Figura 3: DETALHE DAS INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELA PÀGINA DA CPA DA FGV DIREITO RIO

No detalhe das informações fornecidas pela CPA da FGV DIREITO RIO da figura anterior, os usuários podem acessar depoimentos sobre a IES. Os depoimentos dados pelos membros externos desta CPA, constituíram noutra iniciativa para dar visibilidade ao trabalho da CPA, conquistar aderência do maior número de participantes e valorizar as atividades de avaliação como instrumento de avanços e conquistas.

Figura 4: REUNIÃO CPA - DIVULDAÇÃO DOS RESULTADOS

Os membros externos da CPA, Armando strozemberg e Max Fontes agregam valor à autoavaliação, em função de suas trajetórias intelectuais, profissionais e pessoais. O primeiro, um jornalista e cientista político que, hoje, dedica-se à publicidade e à ética envolvida na criação das mesmas. O segundo, advogado e presidente da Harvard Law School Association of Brazil (HLSAB) e participante ativo da criação da FGV DIREITO RIO que recebeu nota máxima do MEC e da OAB no processo de autorização de funcionamento como IES.

Ambos os representantes da sociedade civil da CPA da FGV DIREITO RIO emprestam seus olhares de fora para pensar a instituição tanto no que o mercado demanda como desafios à

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formação como na visão multidisciplinar necessária à solução das questões que a sociedade atual impõe ao exercício do Direito.

Duas outras ações foram realizadas: (i) desenvolvimento de um teaser “Você sabe o que é CPA?” para os murais da FGV DIREITO RIO com o objetivo de despertar a curiosidade da comunidade acadêmica e inquietar a procura pela resposta e (ii) a elaboração de uma cartilha sobre avaliação: conceitos e siglas.

Figura 5: CAPA DA CARTILHA - AVALIAÇÃO NA IES: SIGLAS E CONCEITOS

Após este primeiro momento de provocação feita à comunidade acadêmica a CPA divulgou o cronograma de atividades para os setores, gestores e equipes:

Figura 6: TEASER "VOCÊ SABE O QUE É CPA?"

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Tabela 1: CRONOGRAMA DE TRABALHO DA CPA - ANO BASE 2014

CRONOGRAMA DE TRABALHO

ATIVIDADES

2014 2015

jan

fev

mar

abri

mai

jun

jul

ago

set

ou

t

no

v

dez

jan

fev

mar

Relatório final 2013 X X X

Cronograma de atividades X X X X

Reunião CPA X X X X

Produção atas X X X X

Planejamento estratégico X X X

Diagnóstico institucional X X X

Análise avaliações externas X X X

Divulgação atividades X

Construção instrumentos X X

Coleta dados X X

Consolidação dados X X X X

Pré análise dados X X

Análises resultados X X X X

Divulgação resultados X X

Registro parcial X X X X X X X X X X X X X X X

Relatório final X X X

2.2 CONSTRUÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A autoavaliação institucional contou com diferentes instrumentos para a coleta dos dados, de acordo com a especificidade dos setores a serem investigados e características das atividades.

Diferentes instrumentos de coleta de dados foram usados:

(i) Formulário impresso específico para alunos da graduação; (ii) Formulário impresso específico para alunos da pós-graduação; (iii) Formulário online para gestores, docentes e funcionários técnico-administrativos.

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Figura 7: DETALHE DA PESQUISA CPA 2014 ONLINE

O formulário online para gestores, docentes e funcionários técnico-administrativos foi objeto de construção coletiva pelos membros da CPA a partir do diagnóstico institucional e das análises das avaliações externas com a participação dos gestores.

2.3 COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES

Os instrumentos de pesquisa utilizados foram: pesquisa documental, inquérito por questionário e entrevistas abertas. Para a pesquisa documental, recorreu-se a três tipos de documentos: documentos oficiais do Ministério da Educação, relatórios internos elaborados pelos diferentes setores da FGV DIREITO RIO e resoluções internas acadêmicas e executivas.

Os documentos oficiais se referem às orientações dos processos avaliativos e às diretrizes e normas para a IES, de modo geral, e para o curso de bacharelado em Direito, especialmente.

O inquérito por questionário constituiu-se como um segundo instrumento utilizado, teve como objetivo específico investigar as representações discentes sobre aspectos da formação, considerados condição para a conquista do objetivo geral desta pesquisa: avaliar a FGV DIREITO RIO em relação aos 5 eixos que contemplam as dez dimensões da avaliação, conforme art. 3º da Lei nº 10.861.

O formulário e o detalhamento do campo destinado a comentários das figuras posteriores é aplicado semestralmente aos alunos da graduação para cada disciplina obrigatória do período correspondentes. O mesmo questionário, acrescido da pergunta “Você faria uma outra eletiva com este professor?”.

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Assinale nas colunas à esquerda seu grau de concordância em relação às afirmações abaixo, considerando as seguintes categorias: 4 (concordo plenamente); 3 (concordo em grade parte); 2 (discordo em grade parte); 1 (discordo plenamente); 0 (não avaliar). C

on

cord

o p

len

ame

nte

Co

nco

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nd

e

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te

Dis

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ran

de

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Dis

cord

o p

len

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nte

Não

ava

liar

Autoavaliação 4 3 2 1 0

1. Você faz as leituras recomendadas pela disciplina.

2. Você participa com perguntas e observações durante a aula.

3. Você procura o professor para tirar dúvidas.

4. Você cumpre o horário das aulas do início ao fim.

A turma 4 3 2 1 0

5. A maioria dos alunos se mostra preparada para as aulas.

6. A maioria dos alunos participa com perguntas e observações

durante a aula.

A disciplina 4 3 2 1 0

7. Desperta o meu interesse.

8. É importante para a minha formação.

O material didático 4 3 2 1 0

9. É utilizado.

10. Contribui para a minha aprendizagem.

O Professor 4 3 2 1 0

11. Cumpre o plano de ensino.

12. Cobra leitura prévia.

13. Estimula a participação dos alunos.

14. Elabora provas e avaliações compatíveis com o que foi

ensinado.

15. Mostra-se disponível para atender o aluno extraclasse.

16. Apresenta os critérios para a correção da prova.

17. Faz vista de prova.

Figura 8: FORMULÁRIO DISCIPLINA ALUNOS DA GRADUAÇÃO

Co

me

ntá

rio

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Figura 9: CAMPO PARA COMENTÁRIOS NO FORMULÁRIO DISCENTE DA GRADUAÇÃO

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Além do formulário da graduação para disciplinas obrigatórias e eletivas, há formulários específicos de coleta de dados sobre Estágio, Atividades Complementares, Clínicas e Assistentes Acadêmicos.

Quanto ao formulário online, o presidente da CPA e também Vice-diretor executivo da FGV DIREITO RIO, através da lista institucional do programa de comunicação usado pela IES, encaminhou a todos o seguinte texto:

Prezado (a) Colaborador (a),

Boa tarde.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) quer saber melhor o seu grau de conhecimento sobre a FGV DIREITO RIO para nossa constante melhoria institucional.

Contamos com seu apoio no preenchimento dessa pesquisa, que possui duração média de 2 minutos.

Para acessar, basta clicar no link do comunicado abaixo:

http://pesquisa.fgv.br/index.php?sid=54191&newtest=Y&lang=pt-BR

Aproveito a oportunidade para lembrar que você não será identificado. Grato, Rodrigo Vianna – Vice-diretor Executivo [email protected]: 55 21 3799-5302 FGV DIREITO RIO Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas

Além da mensagem enviada, os membros da CPA também reforçaram a importância das respostas à pesquisa por parte de todos e solicitaram que os coordenadores lembrassem suas equipes para realizarem a enquete e garantissem o anonimato das respostas.

Figura 10: FORMULÁRIO DISCIPLINA ALUNOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

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Na pós graduação, em função da estrutura e da organização das atividades dos cursos oferecidos pelo Law Program, inúmeros cursos em diversos lugares do Brasil além do Rio de Janeiro, as avaliações são realizadas a cada aula. Por isso, o detalhamento não será descrito aqui neste relatório de CPA. Os dados são coletados através do formulário abaixo, que permite (i) a classificação de disciplinas por curso, (ii) a comparação histórica entre elas, (iii) a verificação do desempenho do professor por critério avaliado e (iv) a apreciação do material didático.

Por fim, ressalta-se que através de entrevistas com a direção, os coordenadores de cursos e dos Centros de Pesquisa, coordenadores de área e técnicos-administrativos, informações relevantes à identificação das práticas presentes na FGV DIREITO RIO correlatas aos 5 eixos e às 10 dimensões foram acessadas e encontram-se descritas no desenvolvimento deste relatório.

2.4 TRATAMENTO DOS DADOS E A CONSTRUÇÃO DE CATEGORIAS

Os dados quantitativos coletados receberam tratamento distintos:

(i) Após aplicação, os formulários da graduação receberam um código numérico em ordem crescente (1-n) para só então serem tabulados em planilha do excel;

(ii) Dados quantitativos semestrais da graduação foram compilados pela coordenação de ensino em planilhas do excel e importados pelo programa spss para análise;

(iii) Dados qualitativos semestrais da graduação foram transcritos; (iv) Consolidação das avaliações nas planilhas para, assim distribuídas:

a. Uma planilha de cada disciplina para lançamento das respostas presentes nos formulários;

b. Cada planilha contém todas as questões avaliadas para lançamento das as respostas codificadas (garantia de anonimato) de cada aluno para cada questão;

c. As respostas variam em escala de Likert de 4 a 1, valores equivalentes a 4 “concordo plenamente”; 3 “concordo em grande parte”; 2 “discordo em grande parte” e 1 “discordo plenamente”;

d. Planilha para lançamento dos comentários, também numerada e preenchida de acordo com a codificação do formulário preenchido;

e. Comentários são digitados exatamente como foram escritos, mesmo quando não pontuados ou com palavras grafadas fora da norma padrão da língua portuguesa, a fim de não alterar o sentido exposto pelo respondente;

f. Gráfico com o percentual de cada questão em relação ao número de alunos respondentes;

g. Planilha (nomeada ‘específica”) em forma de mapa para a leitura da consolidação das notas de todas as respostas por questão e disciplina e com o desvio padrão de cada uma. Nestas planilhas não há campo para lançamento, são “fechadas” e permitem a visão dos dados por disciplina e por questão;

h. Planilha (nomeada “geral”) em forma de mapa para a leitura com as médias das notas conferidas a cada disciplina, conforme a natureza (obrigatória ou eletiva), a carga horária (30h ou 60h), a quantidade de inscritos e o percentual de respondentes;

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i. A planilha geral agrupa as respostas presentes na planilha específica, de acordo com as dimensões avaliadas: autoavaliação do aluno, disciplina, material didático, professor para a obtenção de médias que permitem a produção de rankings e gráficos das categorias e subcategorias, bem como o cruzamento de variáveis.

Dados qualitativos foram transcritos também com o uso do programa Excel e serviram para a compreensão das demandas discentes e docentes quanto à formação destinada aos alunos da graduação da FGV DIREITO RIO.

A pesquisa online foi do tipo survey para auxiliar no diagnóstico institucional e na construção de ações corretivas a possíveis problemas identificados. A ferramenta utilizada foi a Survey Monkey que dispões de procedimentos de análise, de cruzamento de variáveis, de confecção de gráficos e consolidação dos resultados ajustados às características e necessidades da investigação realizada pela CPA da FGV DIREITO RIO.

2.5 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

A prática da pesquisa impõe um distanciamento do dogmatismo, da verdade evidente e indiscutível para que os achados nos levem para além da realidade já manifestada e nos permita realizar mudanças e caminhar na direção de novas conquistas.

Apesar do reconhecimento da FGV DIREITO RIO em âmbito nacional e internacional, dos altos índices de aprovação no exame da OAB e de empregabilidade, os indicadores de qualidade da Educação Superior calculados pelo Inep com base nos resultados do Enade e demais insumos constantes das bases de dados do MEC conferiram esta instituição nota 4 (quatro), sendo a nota máxima 5 (cinco).

Considera-se que no processo de avaliação haja a necessidade de compreender os motivos da FGV DIREITO RIO não ter obtido o conceito máximo. Por isso, indagamos:

(i) Por que a avaliação do MEC sobre a FGV DIREITO RIO não reflete a realidade apontada pela OAB, pelo mercado que absorve seus egressos, pelo Guia do estudante: melhores universidades, pela Global Go To Think Tank Rankings? (ii) Quais são os perigos de a avaliação do MEC tornar-se veículo de persuasão publicitária indevida? (iii) O que é preciso fazer para que a FGV DIREITO RIO conquiste o merecido conceito máximo do MEC/INEP/SINAES?

Com a intenção de responder as questões acima, entrevistas com gestores serviram como fonte de investigação e tomadas de decisão para que o problema fosse revertido. Buscou-se identificar em cada setor as atividades que corroboram a excelência da FGV DIREITO RIO de acordo com cada os indicativos de cada aspecto a ser avaliado nas 10 dimensões, hoje, agrupadas em 5 eixos. As entrevistas realizadas com gestores foram guiadas pela LEI nº 10.861, de 14 de abril de 20014 e pelo quadro abaixo, no qual registros eram tecidos:

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Tabela 2: QUADRO PARA REGISTRO DAS ENTREVISTAS REALIZADA PELA CPA COM GESTORES

EIXO / DIMENSÃO AVALIADA AÇÕES REALIZADAS EM 2013 DESAFIOS FUTUROS

1 D8: PLANEJAMENTO e AVALIAÇÃO

2

D 1: A MISSÃO INSTITUCIONAL e o PDI

D3: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

3

D2: A POLÍTICA PARA O ENSINO, a PESQUISA, a PÓS-GRADUAÇÃO, a EXTENSÃO

D4: COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

D9: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

4

D5: POLÍTICAS DE PESSOAL

D6: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA IES

D10: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

5 D7: INFRAESTRUTURA FÍSICA

Os cinco eixos serviram como pano de fundo para diversas problematizações e, ao mesmo tempo, para a procura por atividades e práticas já institucionalizadas que comprovassem a nota máxima e também para a criação de ações destinadas a atender as exigências, critérios e concepção de avaliação do MEC/INEP/SINAES.

Os dados relativos à aplicação dos formulários específicos (graduação, pós-graduação e online) foram analisados de diferentes formas. Para as análises dos dados quantitativos da graduação foram usados os programas Excel, da Microsoft, e o Satatistical Package for the Social Sciences (spss), da IBM. O Excel permitiu a categorização dos comentários escritos e a exportação dos dados quantitativos para o spss. Já o spss viabilizou o tratamento estatísticos dos dados e a criação de uma base de dados que elimina erros de cálculo, possibilita o cruzamento de variáveis, compreender a frequência de resposta e desvio padrão, edição de tabelas, gráficos e rankings, comparação histórica de dimensões avaliadas ao longo dos anos.

Os dados da pós-graduação da pós-graduação foram analisados com o uso do programa Excel para diagnosticar percepções sobre os cursos, classificar e comparar disciplinas por curso, evidenciar o desempenho docente, apreciar a qualidade dos materiais didáticos usados e para o cruzamento de informações e variáveis.

Os dados coletados pela pesquisa online foram analisados pela ferramenta digital surveymonkey. Deles a CPA extraiu informações sobre o grau de formação e tempo de trabalho dos funcionários, conhecimentos dos mesmos sobre o PDI e a missão da instituição e sobre seus graus de concordância (escala de Likert) de diferentes aspectos ligados aos 5 eixos e dimensões da avaliação, a saber:

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Eixo 1 – Planejamento e avaliação institucional: colaboração da avaliação institucional para a melhoria do trabalho, participação em eventos e programas de formação, particiçao no processo de autoavaliação, conhecimento dos resultados da autoavaliação, conhecimento dos membros da CPA, leitura dos relatórios da CPA;

Eixo 2 – Desenvolvimento institucional: conhecimento da missão institucional, colaboração do trabalho desempenhado para a concretização da missão, função do PDI, desempenho do trabalho na conquista de objetivos e metas, coerência de objetivos e metas com atividades de ensino-pesquisa e extensão, promoção da diversidade, memória cultural, produção artística e científica promovidas pelas atividades de ensino-pesquisa e extensão, colaboração das atividades de ensino-pesquisa e extensão para o desenvolvimento econômico e social, coerência das atividades acadêmicas e administrativas com a defesa dos direitos humanos, existência de atividades para a cooperação, intercâmbio e programas de internacionalização;

Eixo 3 – Políticas acadêmicas: existência de ações acadêmico-administrativas de atualização do currículo da graduação e da pós-graduaçao, de desenvolvimento de material didático na graduação e na pós-graduação, de articulação entre atividades da graduação e da pós-graduação, de acompanhamento e avaliação dos cursos, de incentivo discente para participação em pesquisas, de promoção de atividades de monitoria, de incentivo À participação em pesquisas e em projetos, de ouvidoria interna e externa, de atendimento ao estudantes, de acompanhamento de egressos, de inovação tecnológica, de preservação da propriedade intelectual e conhecimento sobre o código de ética da FGV DIREITO RIO;

Eixo 4 – Políticas de gestão: conhecimento do Programa de Formação Docente da FGV DIREITO RIO – Espaço Docente e dos cursos oferecidos pela FGV\CADEMP, participação em cursos de formação continuada oferecidos pela FGV, incentivo à formação continuada dos técnicos-administrativos, registro das atividades desenvolvidas para facilitar o acesso de todos às informações institucionais, agilidade de acesso aos registros institucionais, existência de recursos para investimentos em ensino, pesquisa, gestão, conforme previsto no PDI, conhecimento sobre o plano de carreira da FGV DIREITO RIO;

Eixo 5 – Infraestrutura: adequação do espaço, da segurança, dos equipamentos, do mobiliário, da iluminação, refrigeração, limpeza e conservação ao desempenho das atividades, satisfação com os serviços oferecidos pelo restaurante Sapore e pela lanchonete Rei do Mate, existência de áreas de convivência.

Além dos itens relativos aos eixos avaliados, informações sobre o relacionamento interpessoal com o chefe imediato e com colegas de trabalho, a agilidade e eficiência na atenção às demandas da gestão, gentileza dos colegas no trabalho e rapidez e eficiência dos colegas em demandas pessoais de trabalho também foram objeto de investigação pela CPA.

Para todos os eixos avaliados, campos destinados a comentários, sugestões e críticas foram disponibilizados para ampliar a identificação da comunidade acadêmica investigada.

2.6 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Os achados da autoavaliação realizada pela CPA da FGV DIREITO RIO foram amplamente divulgados para que pudessem servir de subsídios às políticas acadêmicas e de gestão com o objetivo de aprimorar as atividades realizadas, manter a excelência institucional no ensino, na pesquisa e na extensão, bem como de ponto de partida para desafios futuros e novas

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conquistas que ressaltem ainda mais a qualidade da formação realizada pela Escola e a reconhecida referência no ensino e na pesquisa do Direito.

A seguir são apresentadas algumas especificidades de cada setor.

Quanto aos resultados da autoavaliação institucional realizada no curso de graduação da FGV DIREITO RIO:

(i) À direção para dar ciência dos resultados da avaliação semestral da graduação; (ii) A professores individualmente em conversa com a coordenação de ensino da graduação; (iii) Aos Líderes de Núcleo Temáticos (integrantes do NDE) em forma de caderno com os resultados das disciplinas correspondentes; (iv) Aos alunos por período correlato ao investigado, no início do semestre subsequente.

Quanto aos resultados da autoavaliação institucional realizada no curso de pós-graduação da FGV DIREITO RIO:

(i) À direção através de relatos do coordenador geral; (ii) À equipe para discussão dos resultados.

Quanto aos resultados da pesquisa online realizada pela CPA:

(iii) À direção, gestores e coordenadores de área, através de apresentação em slides; (iv) À comunidade acadêmica em banner exposto ao lado do banner com os resultados do ano base 2013.

Além desses procedimentos informados, o relatório anual da CPA é disponibilizado no site da FGV DIREITO RIO na página da CPA, no mesmo dia em que é postado no e-MEC.

Figura 11: DIVULGAÇÃO DOS RELATÓRIOS DA CPA NO SITE DA FGV DIREITO RIO

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III – DESENVOLVIMENTO

O processo de autoavaliação realizado pela CPA durante o ano de 2013 apontou como principal ponto de desenvolvimento a conquista do conceito máximo no processo de avaliação externa. Por isso, a CPA se dedicou a investigar cada objeto de análises, conforme os indicadores do instrumento de avaliação institucional externa que subsidia os atos de credenciamento, recredenciamento e transformação da organização acadêmica (BRASIL, MEC/Sinaes/Conaes/Inep/Daes, 2014).

O instrumento de avaliação oficial (MEC, 2014) se dispõe a abarcar a diversidade do sistema de educação superior, respeitando a identidade das instituições de ensino superior. No Brasil, há mais de 1.200 cursos de graduação em Direito e, ao contrário dos índices alarmantes de aprovação no exame da OAB para os alunos ou egressos da maioria das IES, a formação de excelência recebida pelos estudantes do curso de graduação da FGV DIREITO RIO aprova em média 96% do formando.

A missão da FGV DIREITO RIO tem um propósito claro que inspira suas iniciativas de ensino, pesquisa e de extensão que combina o melhor da tradição com um ambiente de abertura para a inovação na gestão acadêmica, tais como: incentivo à participação discente ativa das aulas, estudo em tempo integral, desenvolvimento de projetos de pesquisa com intervenção direta na realidade brasileira, aplicação prática do direito e desenvolvimento de raciocínio jurídico com ênfase na estratégia e na interdisciplinaridade.

Gráfico 1: ÍNDICE MÉDO DE APROVAÇÃO NA OAB

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Nesse contexto, a FGV DIREITO RIO proporciona uma experiência diferenciada de curso jurídico que torna os alunos aptos a enfrentar os desafios da carreira, do mercado e dos concursos com autonomia, criatividade e competência profissional, além de demonstrar que o projeto pedagógico inovador não retira do aluno a capacidade de adaptação estratégica às formas tradicionais com que se avalia um profissional.

3.1 EIXO 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A autoavaliação baseada nos indicativos do eixo 1, que contempla dimensão 8 (planejamento e avaliação) do Sinaes, descreve e identifica os elementos presentes no PDI, nos relatórios da CPA, relatórios de áreas e planejamento estratégico comprova evolução acadêmica da FGV DIREITO RIO e de sua concepção.

3.1.1 Evolução institucional em relação aos processos de Planejamento e Avaliação Institucional

A FGV DIREITO RIO possui diferentes estratégias de planejamento:

(i) Em meados de todos os anos de existência da Escola, gestores e docentes são convocados para um encontro de Planejamento Anual, três dias de imersão no hotel Le Canton em Teresópolis, em que são discutidas as ações realizadas, análise das conquistas de cada setor e definição de metas para o ano subsequente;

(ii) Ao final de cada ano, os responsáveis por cada setor produzem relatórios de área e apresentam suas respectivas metas para exame e apreciação da direção e do setor de Administração e Finanças para a consolidação das metas do ano em curso – se cumpridas, se em andamento ou se não cumpridas – e para a viabilização das metas propostas para o ano seguinte;

(iii) Cada equipe responsável pelas atividades acadêmicas, de pesquisa, de publicações e de relações internacionais se reúne bimestralmente (ou por demanda) para a certificação das ações dirigidas ao cumprimento das metas estabelecidas para cada setor e para a correção de rumos na direção de suas conquistas. As referidas reuniões são objeto de tratamento das relações interpessoais entre equipes e de seus membros entre si como afirmação de compromisso com o desenvolvimento institucional, responsabilidade de suas atribuições com a missão institucional e desempenho eficaz das ações realizadas

(iv) Feedback às demandas da CPA para o diagnóstico institucional e planejamento estratégico do processo avaliativo.

3.1.2 Projeto/processo de autoavaliação institucional

O processo de autoavaliação institucional vem se aperfeiçoando a cada ano, principalmente no que se referem às exigências legais do MEC. Com o objetivo de atender às demandas institucionais configura-se como instrumento de gestão e de ações acadêmico- administrativas de melhoria institucional, conforme comprovam as metas da FGV DIREITO

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RIO entre 2012 e 2015 extraídas dos respectivos relatórios de metas elaborado pela coordenação de Administração e Finanças apresentadas a seguir.

METAS em 2012

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METAS em 20131

1 A partir do ano de 2013, a coordenação de Administração e Finanças adotou um programa para padronizar a consolidação das metas da FGV DIREITO RIO e informar seus status: se CONCLUÍDO, EM ANDAMENTO ou NÃO INICIADO/NÃO REALIZADO.

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Tabela 3: QUADRO DE METAS / 2014

3.1.3 Autoavaliação institucional: participação excelente da comunidade acadêmica

O acompanhamento das metas gerais, o esforço contínuo dos setores na conquista de suas metas específicas e o empenho das ações necessárias ao desenvolvimento institucional são potencializados pelos processos Avaliação Institucional, tais como os exemplos a seguir:

(i) Avaliação semestral da formação oferecida pelo curso de graduação AOS alunos sobre: docentes, disciplinas, material didáticos, turmas, autoavaliação do aluno, clínicas, estágios, atividades complementares e programa de assistência acadêmica, de acordo com as quatro figuras seguintes;

(ii) Avaliação do relatório final do cumprimento de metas pela direção; (iii) Autoavaliação institucional realizada pela CPA.

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Autoavaliação DisciplinaMaterial

DidáticoProfessor Turma

3,10 3,43 3,36 3,56 3,06

Inscritos

(nº)

Respondentes

(nº)

Respondentes

(%) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS E ELETIVAS

Média da Escola

MÉDIASCatego

ria

Figura 12: DETALHE DA PLANILHA GERAL COM DADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SEMESTRAL DA

GRADUAÇÃO POR DISCIPLINA

QUESTÕES

1º período

Nomenclatura da disciplina Nome do professor

Período de realização Carga horária

Média Desvio padrão

1) Você faz as leituras recomendadas pela disciplina.

2) Você participa com perguntas e observações durante a aula.

3) Você procura o professor para tirar dúvidas.

4) Você cumpre o horário das aulas do início ao fim.

5) A maioria dos alunos se mostra preparada para as aulas.

6) A maioria dos alunos participa com perguntas e observações durante a aula.

7) A disciplina desperta o meu interesse.

8) A disciplina é importante para a minha formação.

9) O material didático é utilizado.

10) O material didático contribui para a minha aprendizagem.

11) O professor cumpre o plano de ensino.

12) O professor cobra leitura prévia.

13) O professor estimula a participação dos alunos.

14) O professor elabora provas e avaliações compatíveis com o que foi ensinado.

15) O professor mostra-se disponível para atender o aluno extraclasse.

16) O professor apresenta os critérios para a correção da prova.

17) O professor faz vista de prova.

18) Você faria uma nova ELETIVA com este professor? Figura 13: DETALHE DA PLANILHA ESPECÍFICA COM DADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL SEMESTRAL DA

GRADUAÇÃO POR DISCIPLINA

Critérios – escala de likert: 4 (Concordo plenamente); 3 (Concordo em Grande Parte); 2 (Discordo em

Grande Parte); 1 (Discordo Plenamente). Legenda: média por dimensão avaliada e por questão:

Autoavaliação do aluno

Turma Disciplina Material didático

Professor Relativa

apenas às eletivas

Figura 14: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Autoavaliação do aluno

Turma Disciplina Material didático

Professor Relativa

apenas às eletivas

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Figura 15: LEGENDA DE COR DAS DIMENSÕES AVALIADAS

A autoavaliação realizada pela CPA, conforme especificado na metodologia (parte II) deste relatório, referenciou suas análises em documentos, avaliações citadas nos itens (i) e (ii) anteriormente e na pesquisa online.

Os dados coletados na referida pesquisa traduzem que a FGV DIREITO RIO mantém seus objetivos e metas voltados para ações de valorização dos procedimentos de planejamento e avaliação. Todo o planejamento estratégico institucional é controlado pela avaliação, que aponta o se o previsto foi alcançado para a adoção de políticas acadêmicas e administrativas para o desenvolvimento institucional.

No ano de 2014, em torno de 71% da população investigada (total de 150 indivíduos, entre gestores, docentes, técnico-administrativos) responderam (107 indivíduos) o survey realizado pela CPA. Considera-se que a ampliação do envolvimento com os procedimentos de avalição quando comparada ao do ano base de 2013 (60% de adesão) resultou tanto das ações de divulgação da CPA como do esforço contínuo e coletivo de compreensão dos índices de avaliação externas2.

3.1.4 Autoavaliação institucional e avaliações externas: divulgação excelente das análises dos resultados do processo de autoavaliação institucional e das avaliações externas para a comunidade acadêmica

A FGV DIREITO RIO não mede esforços para tanto para a conquista de excelência dos resultados das avaliações externas como para a organização acadêmico-administrativa se beneficiar do processo de autoavaliação institucional.

Até o presente momento, os índices de aprovação na OAB alcançaram 96% de média de aprovação, mantendo a FGV Direito Rio a frente de seus principais concorrentes (UNIRIO, UFRJ, UFF, UERJ e PUC) nos quatro últimos exames de suficiência.

Figura 16: DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA OAB PELO SITE DA ESCOLA

2 Conforme revelado anteriormente encontra-se uma contradição entre as avaliações da OAB, Guia do Estudae, entre outras e o conceito 4 das avaliações do MEC.

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Todos os alunos do curso de graduação que buscam estágio conseguem obtê-lo, um sinal de que o mercado percebe e continua a valorizar os diferenciais do projeto.

Resultados e ações da CPA ganham destaque no site da FGV DIREITO RIO com página própria, onde se encontram relatórios anuais, documentos institucionais, vídeos com relatos de membros da CPA, depoimentos de alunos, entre outros: http://direitorio.fgv.br/institucional/cpa

A conquista do conceito máximo nas avaliações externas feita pelo MEC tem sido de grande preocupação dos gestores e de ações de correção do resultado do último ciclo avaliativo (nota 4) para que a excelência da FGV DIREITO RIO seja reconhecida e atestada pelos órgãos que legalmente se ocupam desta tarefa.

A nota técnica INEP/DAES/CONAES nº 065 tem sido de grande valor para a apresentação dos resultados e a elaboração de relatórios.

3.1.5 Elaboração do relatório de autoavaliação

Os relatórios da autoavaliação da FGV DIREITO RIO apresentam seus resultados baseados em análises consistentes, reflexões permanentes e proposições em busca da excelência para o subsídio dos planejamentos e das tomadas de decisão para as ações.

Este relatório destaca os processos de autoavaliação como fundamentais ao desenvolvimento da FGV DIREITO RIO na busca por inovações no ensino e na pesquisa que atendam às demandas sociais e na manutenção do mérito que já conquistou.

Além disso, segue criteriosamente as orientações da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES Nº 065, de 9 de outubro de 2014. A seguir, são apresentados os achados da pesquisa online realizada pela CPA.

Perfil dos respondentes:

Gráfico 2: PERCENTUAL DO GRAU DE ESCOLARIDADE DOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO

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Quando comparamos o grau de escolaridade dos funcionários com o perfil docente da graduação, por exemplo, em relação à titulação nota-se o crescimento de professores com níveis de doutorado e mestrado, o declínio de especialistas e a eliminação de graduados:

Gráfico 3: TITULAÇÃO DOS PROFESSORES DA FGV DIREITO RIO

Os dados coletados sobre o tempo de trabalho na FGV DIREITO RIO indicam que 42% dos respondentes trabalha na instituição há mais de 7 anos. Considerando-se que a FGV DIREITO RIO possui pouco mais de 10 anos, pode-se afirmar um grau a confiança e estabilidade no emprego.

Gráfico 4: TEMPO DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS NA FGV DIREITO RIO

Ao serem questionados sobre os aspectos realativos ao eixo 1 da avaliação, a maioria (80%) dos pesquisados admitem que a avaliação contribui para a melhoria do trabalho, 8% não souberam responder e apenas 12% não valorizaram os processos avaliativos no desempenho de suas funções.

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Gráfico 5: GRAU DE COLABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA O TRABALHO NA VISÃO DOS

FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO

A maioria dos funcionários admitiu participar do projeto Sinergia3 (70%), bem como participar do processo de autoavaliação (74%), conhecer os resultados da autoavaliação pela CPA (68%) e seus membros (86%). Quando se referem à leitura dos relatórios, ainda que o percentual represente a maioria, 62% afirmam lê-los, mas 22% adimitiram a não leitura dos mesmos, conforme descrevem os gráficos a seguir:

Gráfico 6: GRAU DE PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS DO SINERGIA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO

3 O Sinergia foi criado pela coordenação de Gestão de Pessoas com o objetivo de integrar as diferentes áreas da FGV DIREITO RIO, através do conhecimento dos diversos setores. A cada dois meses, uma área é convidada para apresentar suas atribuições, funções e ações desenvolvidas aos demais colegas de trabalho.

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Gráfico 7: GRAU DE PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO NO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Gráfico 8: GRAU DE CONHECIMENTO DOS RESULTADOS DE AVALIAÇÃO

Gráfico 9: CONHECIMENTO DOS COMPONENTES DA CPA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO

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Gráfico 10: LEITURA DOS REALATÓRIOS DA CPA PELOS FUNCIONÁRIOS DA FGV DIREITO RIO

No espaço destinado a comentários sobre o eixo 1 avaliado, os seguintes comentários foram expressos: (i) a missão da Escola de Direito Rio visa a formação de referências de profissionais que possam contribuir no ensino, na pesquisa e na opinião e modificação do nosso país; (ii) o PDI é muito importante, uma vez que visa o desenvolvimento, otimização, viabilização e clareza dos objetivo para que os colaboradores educacionais e administrativos tenham crescimento permanente e crescente, dando sua contribuição na sociedade e (iii) a FGV DIREITO RIO tem como objetivo ser uma escola interdisciplinar e inovadora, contribuindo com a promoção de políticas públicas que auxiliam no desenvolvimento do país.

Ao serem questionados sobre os aspectos realativos ao eixo 2 da avaliação, a maioria absoluta dos pesquisados admitem conhecer a missão institucional, somente 2% revelaram ignorá-la.

Gráfico 11: GRAU DE CONHECIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL

Quando perguntados acerca da colaboração do próprio trabalho para a concretização da missão institucional, igualmente a maioria admite comprometimento com os objetivos e metas da instituição, conforme evidencia o gráfico abaixo.

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Gráfico 12: COLABORAÇÃO DO TRABALHO DE CADA À MISSÃO INSTITUCIONAL

Sobre a percepção sobre a função do PDI, também concebe que o referido documento tem a função de orientar as ações e políticas institucionais, conforme o gráfico abaixo.

Gráfico 13: PERCEPÇÃO SOBRE A FUNÇÃO DO PDI

Quanto ao valor do trabalho desempenhado para a conquista de metas e objetivos previsto no PDI, observa-se:

Gráfico 14: RELAÇÃO ENTRE TRABALHO DESEMPENHADO E CONQUISTAS DE METAS E OBJETIVOS DO PDI

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Com relação à coerência entre metas e objetivos do PDI e as atividades de ensino, pesquisa e extensão, os respondentes revelam igualmente a relevância da relação entre o que se projeta no PDI e as ações institucionais, assim como a sua importância na promoção da diversidade, da memória cultural, da produção artística e científica, conforme os gráficos a seguir.

Gráfico 15: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E O ENSINO

Gráfico 16: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E A PESQUISA

Gráfico 17: COERÊNCIA ENTRE METAS E OBJETIVOS DO PDI E A EXTENSÃO

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Gráfico 18: atividades institucionais para a diversidade, a memória cultural, a produção artística e científica

Tambem observa-se no imaginário institucional a relevância das atividades de ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimeto do país, de acordo com a missão da FGV DIREITO RIO. Afirmou-se também o reconhecimento institucional em defesa dos direitos humanos e seu prestígio internacional.

Gráfico 19: RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES INSTITUCIOANIS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO PAÍS

Gráfico 20: RECONHECIMENTO DA DEFESA E DA PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS PELA FGV DIREITO

RIO

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Gráfico 21: PERCEPÇÃO DA COOPERAÇÃO, INTERCÂMBIO E PROGRAMAS INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA

FGV DIREITO RIO

Um único cometário expresso resume o papel da FGV DIREITO RIO para o avanço do país e da democracia: “o desenvolvimento da FGV Direito Rio é constante, visando o aprimoramento dos seus alunos e colaboradores como profissionais e como seres humanos integrantes de uma sociedade pensante”.

A pesquisa online realizada pela CPA sobre aspectos relativos à avaliação do eixo 3 revelam amplo conhecimento dos funcionários acerda das políticas acadêmicas no que se refere ao compromisso institucional expresso no PDI com relação à atualização curricular e dos materiais didáticos usados pela instituiçãotanto tanto na graduação como na pós-graduação, só assim a instituição pode cumprir com o objetivo de formar juristas demandados pelo mercado trabalho.

Gráfico 22: ATUALIZAÇÃO CURRICULAR NA GRADUAÇÃO

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Gráfico 23: ATUALIZAÇÃO DE MATERIAS DIDÁTICOS DA GRADUAÇÃO

Gráfico 24:ATUALIZAÇÃO CURRICULAR NA PÓS-GRADUAÇÃO

Gráfico 25: ATUALIZAÇÃO DE MATERIAS DIDÁTICOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

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O reconhecimento de atividades acadêmico-administrativas entre a graduação e a pós-graduação revelou a concordância plena da maioria dos respondentes, o que aponta para visibilidade das referidas atividades, tais como: (i) mestrandos que atuam como assistentes acadêmicos nas Oficinas de Pesquisa da graduação, (ii) planejamento estratégico de ações em conjunto com outros setores, (iii) participação de alunos da graduação em pesquisas desenvolvidas por professores do mestrado acadêmico em Regulação, entre outras.

Gráfico 26: AÇÕES INSTITUCIONAIS DE ARTICULAÇÃO ENTRE A GRADUAÇÃO ENTRE E A PÓS-GRADUAÇÃO

A cultura da avaliação institucional da FGV DIREITO RIO foi afirmada por seus colaboradores:

Gráfico 27: AÇÕES INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO

A grande quantidade de alunos da graduação e da pós-graduação contemplados com bolsas de iniciação científica seja com fomento da própria instituição ou da Capes, Cnpq, faperj corroboram a percepção dos investigados, assim como o Programa de Monitoria.

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Gráfico 28: INCENTIVO INSTITUCIONAL PARA A PARTICIPAÇÃO DISCENTE EM PESQUISAS

Gráfico 29: EXISTÊNCIA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS PARA A PROMOÇÃO DE ATIVIDADES DE MONITORIA

O incentivo às práticas de pesquisa também não ficaram no anonimato, a maioria dos colaboradores apontam para o conhecimento do cenário institucional desenhado pelo PDI e levado a efeito pela ações daqueles que efetivamente dão contorno à FGV DIREITO RIO.

Gráfico 30: INCENTIVO a grupos de pesquisa e participação em projetos

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Com relação ainda à cultura de avaliação, os pesquisados a afirmam quando admitem o conhecimento sobre a existência de ouvidoria externa e interna, bem como da afirmação sobre a existência de políticas de atendimento ao estudante e sobre o programa de acompanhamento dos egressos.

Gráfico 31: EXISTÊNCIA DE OUVIDORIA INTERNA

Gráfico 32: EXISTÊNCIA DE OUVIDORIA EXTERNA

Gráfico 33: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

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Gráfico 34: CONHECIMENTO SOBRE O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Gráfico 35: EXISTÊNCIA DE AÇÕES INSTITUCIONAIS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Gráfico 36: CONCORDÂNCIA SOBRE AÇÕES INSTITUCIONAIS DE PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE

INTELECTUAL

O alto percentual de afirmação sobre o conhecimento sobre o código de ética pode resultar do rigor com que trabalhos acadêmicos são avaliados e a cópia de produções intelectuais é

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coibida. Este aspecto atrela-se à missão de “formar liderançar para pensar o Brasil do século XXI”, para a qual devem ser obeservadas capacidades tanto de crítica e argumentação como de criação e inovação, ambas baseadas no mérito e na ética de quem as possui.

Gráfico 37: CONHECIMENTO SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA DA FGV DIREITO RIO

Por fim, sobre o eixo 3, nenhum comentário foi tecido.

A survey realizada com os colaboradores da FGV DIREITO RIO sobre os pontos avaliados pelo eixo 4 relativo a polícas de gestão apontam para um grau de conhecimento menor do que os dos descritos e analisados anteriormente, apesar de altos há maior distribuiçao de pesos entre os critérios da escala de likert usada.

Sobre o Programa de Formação Docente da FGV DIREITO RIO – Espaço Docente, criado em 2013, apesar da maioria dizer ter conhecimento de sua existência (62%), há um percentual que aponta para necessidade de estratégias para a visibilidade da ação (38%). Pode ser que os respondentes que afirmaram não conhecer o referido programa não faça parte do público para o qual suas atividades são destinadas.

Gráfico 38: CONHECIMENTO SOBRE O ESPAÇO DOCENTE

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O mesmo pode ter ocorrido com relação aos cursos oferecidos pela FGV/CADEMP que, em geral, são realizados pelo corpo técnico-administrativo e não por professores.

Gráfico 39: CONHECIMENTO SOBRE CURSOS CADEMP

O grau de participação de funcionários em cursos de formação continuada demonstrado pelo gráfico a seguir revela-se numa informação relevante para a gestão de Recursos Humanos visto que, apesar da FGV proporcionar cursos de formação continuada de extensão, especialização, MBA e pós-graduação, grande parte (40%) admite nunca ter participado de tais cursos, que abarcam a formação tanto para os recursos técnico-administrativos, para os gestores e para os docentes.

Gráfico 40: GRAU DE PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA OFERECIDOX PELA FGV

O grau de concordância sobre incentivos institucionais à formação continuada pode ser objeto de problematizações por parte das atividades de gestão: se a maioria dos investigados admitem conhecer os programas de formação (72%), por que motivos não realizam tais cursos?

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Gráfico 41: INCENTIVO INSTITUCIONAL À FORMAÇÃO CONTINUADA DOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Sobre a responsabilidade funcional de manter o registro das atividades desempenhadas, não resta dúvidas de que praticamente todos os pesquisados afirma a sua realização, o que pode ser explicado pela própria estrutura institucional que possui diferentes áreas com certa autonomia de ação, mas que em muitos momentos se articulam e necessitam de acesso a dados e informações para além de suas áreas.

Gráfico 42: REGISTRO DAS ATIVIDADES DESEMPENHADAS

Os investigados atestaram também a existência recurso para o investimento em atividades de ensino, pesquisa e gestão, de acordo com o PDI. Fato que não poderia ser diferente dada a missão institucional de “ser referência de ensino e de pesquisa no Direito”.

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Gráfico 43: EXISTÊNCIA DE RECURSOS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A GESTÃO

Ainda sobre políticas de gestão, muitos respondentes (58%) afirmaram não conhecer o plano de carreira da FGV DIREITO RIO e 42% admitiram ao contrário. Indagações sobre a questão também podem ser levantadas pela gestão: Qual a percepção que os colaboradores têm a respeito da FGV DIREITO RIO? Qual o grau de satisfação com a instituição?

Gráfico 44: grau de conhecimento sobre o plano de careira da FGV DIREITO RIO

Nenhum comentário foi deixado pelos participantes da pesquisa.

Sobre o eixo 5 que abarca questões relativas à infraestrutura, os dados coletados pela pesquisa indicam as excelentes condições de trabalho oferecidas pela FGV DIREITO RIO, conforme os gráficos a seguir não deixam dúvidas quanto à adequação das condições de trabalho referentes à iluminação, refrigeração, limpeza, conservação, espaço, equipamentos, mobiliários, segurança e áreas de convivência.

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Gráfico 45: ILUMINAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 46: REFRIGERAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 47: LIMPEZA ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

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Gráfico 48: CONSERVAÇÃO ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 49: ESPAÇO ADEQUADO AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 50: EQUIPAMENTOS ADEQUADOS AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

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Gráfico 51: MOBILIÁRIO ADEQUADO AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 52: SEGURANÇA ADEQUADA AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Gráfico 53: ÁREAS DE CONVIVÊNCIA ADEQUADAS AO DESESMPENHO DAS ATIVIDADES

Entretanto, com relação aos serviços de alimentação oferecidos pelo restaurante Sapore e pela lanchonete O Rei do Mate, as opiniões se dividem ente os que têm suas expectativas

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atendidas e os que não as têm. O restaurante Sapore têm um percentual de 54% de insatisfações e a lanchonete o Rei do Mate, 36%.

Gráfico 54: SATISFAÇÃO COM O SERVIÇO DO RESTAURANTE SAPORE

Gráfico 55: SATISFAÇÃO COM A LANCONETE O REI DO MATE

Comentário foi feito nesta parte da pesquisa: “sugiro implementação do Ticket Restaurante” que parece apontar para o desejo de maior mobilidade e autonomia do local escolhido para a alimentação, assim com o que expressa “necessidade de melhorias na oferta de refeições do restaurante Sapore”.

Um comentário sobre os servicos de limpeza também foi deixado como sugestão para a oferta de “treinamento para os funcionários que cuidam da limpeza das salas (móveis sem tirar pó; piso não limpo; banheiros sujos). Uma parte sobre relacionamento pessoal também compôs a pesquisa online realizada pela CPA.

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Gráfico 56: RELACIONAMENTO COM O CHEFE IMEDIATO

Gráfico 57: RELACIONAMENTO COM OS COLEGAS DE TRABALHO

Gráfico 58: RAPIDEZ E EFICIÊNCIA ÀS DEMANDAS DA GESTÃO

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Gráfico 59: GENTILEZA NO TRABALHO

Gráfico 60: RAPIDEZ E EFICIÊNCIA DO COLEGA DE TRABALHO EM ATENÇÃO ÀS DEMANDAS PESSOAIS

Por fim, o comentário deixado para a parte que investigou as relações interpessoias no trabalho caracteriza-se como uma solicitação: “oferecimento de capacitação para os funcionários administrativos, tais como curso de excel, idiomas e também elaboração de programa de estímulo para os colaboradores administrativos”.

3.2 EIXO 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

3.2.1 Missão institucional, metas e objetivos do PDI

A FGV DIREITO RIO surgiu da emergência social por novos juristas, foi criada em 2002 com o objetivo de oferecer ao país um novo modelo de ensino jurídico, capaz de produzir lideranças para pensar o Brasil em longo prazo. Hoje, a Escola é referência no país em carreiras jurídicas públicas e em direito empresarial.

Sua missão: “construir uma Escola de Direito que seja referência no Brasil em carreiras jurídicas públicas e direito empresarial, formando lideranças para pensar o Brasil em longo

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prazo e ser referência no ensino e na pesquisa jurídica para auxiliar o desenvolvimento e avanço do país”.

Mantida pela Fundação Getúlio Vargas de natureza jurídica privada, a FGV DIREITO RIO é uma Faculdade privada sem fins lucrativos, comprometida com a inovação nas áreas de ensino e de pesquisa. Seu projeto inovador enfatiza, principalmente, a ação legislativa, o compromisso social e a internacionalização.

Esta IES desenvolve atividades de ensino de graduação, de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, bem como desenvolve pesquisas através de quatro grandes centos: Justiça e Sociedade (CJUS), Tecnologia e Sociedade (CTS), Direito e Economia (CPDE) e Direito e Meio Ambiente (CDMA).

No ano de 2014, reestruturações acadêmicas foram consolidadas e novas conquistas para a FGV DIREITO RIO, garantidas. A FGV Direito Rio obteve autorização para criar o curso de graduação em Direito no dia 5 de agosto de 2003, através da Portaria 2095 do Ministério da Educação. A Coordenação de Graduação foi constituída em 2004 para atrelar a missão institucional, de “ser referência no Brasil em carreiras jurídicas públicas e direito empresarial” e “formar lideranças para pensar o país a longo prazo” aos processos administrativos e acadêmicos inerentes ao funcionamento de um curso de graduação.

O curso de graduação em Direito da Escola possui 220 alunos matriculados, distribuídos da seguinte forma: 51 concluíram o 2º período; 51, o 4º período; 34, o 6º período; 23, o 7º período; 25, o 9º período; 36, o 10º período e 12 alunos estiveram em regime especial estudos de intercâmbio em outras instituições.

Durante o ano de 2014, a Coordenação de Graduação atuou ativamente para desenvolver e administrar ações do curso de graduação da FGV Direito Rio com o objetivo de proporcionar ao corpo discente formação compatível à missão institucional da Escola e promover ao corpo docente fórum de reflexão acerca de práticas metodológicas do ensino do Direito.

O programa de pós-graduação da FGV DIREITO RIO, FGV Law Program, é responsável pela gestão acadêmica e executiva dos cursos de pós-graduação stricto e lato sensu da FGV DIREITO RIO, em âmbito nacional, exceto São Paulo. As atividades abrangem o Programa de Mestrado em Direito da Regulação, os cursos de pós-graduação em lato sensu disponibilizados à Rede FGV Management, cursos corporativos, FGV Cademp e Cursos Online (programas de pós-graduação, livres e gratuitos).

O mestrado em Regulação abriu sua primeira turma no início de 2014 e, na segunda metade do mesmo ano, realizou o processo seletivo para a formação da turma de 2015.1. Pode-se dizer que, apesar de sua breve existência, o curso de Mestrado em Regulação já consolidou: um programa de bolsas de estudo para os discentes fomentadas pela FAPERJ e PROSUP/CAPES, a realização de atividades conjuntas com o curso de graduação e a realização de eventos com participação docentes e discentes.

No Rio de Janeiro, foram 575 novos alunos em cinco cursos de pós-graduação lato sensu e 13 de curta duração ofertados em 2014. O programa conquistou a Recertificação do Sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001, em âmbito nacional e internacional. Três novos cursos de educação continuada (60h) foram lançados no Rio de Janeiro: Direito do Seguro e Resseguro,

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Energia Elétrica: Aspectos Jurídicos e Regulatórios do Setor, Planejamento Tributário e Processo Tributário Estratégico.

Na Rede Conveniada, foram oferecidas 27 novas turmas de pós-graduação lato sensu em Direito. Um novo programa de pós-graduação, nível especialização, lato sensu em Direito Societário foi elaborado para lançamento à Rede Conveniada em 2015. Já em parceria com o FGV In Company foram realizados oito cursos customizados em: AMAN, Agência Nacional de Águas, BNDES, Globo Organizações, Petros, Tribunal de Contas do Estado MT e FESPAC. Além de 14 novas turmas em parceria com o FGV Cademp.

Na área de EAD, três programas de MBA foram mantidos: Executivo online em Gestão e Business Law, Direito Público e Direito Empresarial, além de diversos outros cursos livres disponibilizados via FGV Online e gratuitos por meio da participação no programa OCWC.

A FGV Direito Rio conta com uma estrutura de centros temáticos de pesquisa aplicada, responsáveis pela coordenação das atividades ligadas ao ensino e a pesquisa em suas áreas de atuação, no âmbito do curso de graduação, dos programas de educação continuada e da pós-graduação, além de gerenciar recursos humanos e financeiros. São eles:

A) Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) O Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) possui como objetivo principal refletir sobre o papel institucional e o modo de funcionamento do Poder Judiciário e das outras instituições do sistema de justiça. O CJUS desenvolve pesquisas e projetos de projeção internacional e nacional, conta com a parceria de outras instituições de ensino e de instituições públicas e privadas para investigar as relações entre o Poder Judiciário e a democracia. O reconhecimento e a capilaridade de suas produções, bem como a excelência de suas atividades conferem ao CJUS atuação direta na capacitação de magistrados e outros agentes do sistema de justiça e na produção e divulgação de pesquisas relacionadas aos seus referidos objetivos institucionais.

Em 2014, o CJUS:

(i) realizou o Programa Jovem Pesquisador, (ii) desenvolveu e aplicou análises empíricas quantitativas e qualitativas, (iii) deu continuidade ao projeto “Supremo em Números”, (iv) caminhou para o desenvolvimento de plataforma de pesquisa de acesso

simplificado, gerando protótipo que permite realizar análises e gerar gráficos sobre o perfil da atuação do Supremo Tribunal Federal, reformulou o projeto “História Oral”,

(v) desenvolveu o projeto “Construindo um judiciário responsivo: uma análise da atuação, do Conselho Nacional de Justiça e das suas relações com demais Poderes da República”,

(vi) finalizou o “projeto Light”, em parceria com a EMAP e financiado com recursos da ANEEL,

(vii) concluiu a pesquisa “Habeas Corpus em Tribunais Superiores – Panaceia Universal ou Garantia Constitucional”,

(viii) organizou evento internacional sobre Estudos Empíricos de Cortes Constitucionais,

(ix) coordenou o programa “Fellows in Rio” (bolsas para doutorandos e pós-doutores realizarem pesquisa na FGV Direito Rio) e

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(x) ofereceu 13 (treze) cursos de capacitação ao longo do primeiro semestre, para um total de 549 alunos inscritos.

B) Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE):

O CPDE emprega a metodologia da Análise Econômica do Direito na investigação das instituições do Direito e da Economia com ênfase na regulação para a identificação das que conduzem ao corpo regulatório mais eficiente. Em 2014, o CPDE:

(i) produziu artigos acadêmicos, capítulos de livros e livros, (ii) participou e organizou eventos nacionais e internacionais voltados para a área de

tributação, organização da empresa, governança corporativa, regulação financeira e superendividamento,

(iii) através de pesquisas no estado do Rio de Janeiro e no Brasil, criou bases de dados sobre os temas,

(iv) em parceria com a graduação, desenvolveu variados canais pelos quais os alunos do curso de graduação puderam se aproximar das atividades de pesquisa em andamento (programa de estágio, oficinas de pesquisa, PIBIC/CNPq),

(v) firmou convênio com a University of Illinois – College of Law, (vi) realizou e participou de eventos científicos para divulgar e aprimorar as

perspectivas e formas de trabalho, (vii) enfatizou as atividades do projeto "O acesso ao crédito e o superendividamento

no Brasil”, desenvolveu também os projetos “Acesso ao crédito e o superendividamento no Brasil”, “Utilização da Tributação como Instrumento de Regulação Econômica” e “Análise Econômica e institucional da organização da empresa e impactos regulatórios”.

C) Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA):

O CDMA tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento, promoção e consolidação do Direito Ambiental no Brasil. O CDMA adota a metodologia empírica em suas pesquisas, buscando através de estudos de casos e análise jurisprudencial fornecer subsídios para políticas públicas indutoras do desenvolvimento sustentável no Brasil. No ano de 2014, o CDMA:

(i) pautou suas atividades em torno das áreas temáticas resolução consensual de conflitos ambientais, governança ambiental municipal e políticas climáticas,

(ii) promoveu a assinatura de cooperação técnico-científica entre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e FGV,

(iii) avançou com o projeto sobre “Resolução consensual de conflitos ambientais” para a elaboração do banco de dados a respeitos das informações dos processos presentes do NUCAM/MPMG,

(iv) promoveu eventos, participação dos pesquisadores do programa em âmbitos internacionais e nacionais,

(v) fortaleceu parcerias institucionais e aprimoramento de metodologias pioneiras no país,

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(vi) promoveu a IV Competição Interamericana de Direito ao Desenvolvimento Sustentável – Moot Court Competition, em parceria com o Payson Center for International Development da Tulane University e com a Escola de Derecho da Universidad de los Andes,

(vii) participou de seis eventos internacionais, integrou o lançamento do relatório Brasileiro sobre Responsabilidade Ambiental dos Bancos, em São Paulo, patrocinado pela ONU/UNEP e FEBRABAN,

(viii) promoveu treinamento para advogados do BNDES, para funcionários do BCB e para funcionários do BNDES,

(ix) mantem em andamento as pesquisas “Resolução Consensual de Conflitos Ambientais” e Projeto de Pesquisa Municipalismo Ambiental,

(x) dispõe de um banco de dados consistente com informações socioeconômicas e ambientais, primárias e secundárias, dos 92 municípios do Rio de Janeiro e aguarda o resultado final de financiamento da FAPERJ para iniciar as visitas às Secretarias de Meio Ambiente Municipais.

D) Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS):

O CTS objetiva estudar as implicações jurídicas, culturais e políticas do avanço das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) e desenvolve pesquisas nas linhas “indústrias criativas, cultura e acesso ao conhecimento”, “governança da Internet e Direitos Humanos” e “democracia digital, comunicação e participação”. Em 2014, o CTS:

(i) finalizou o projeto Open Business III, que investigou o funcionamento dos "novos intermediários da indústria cultural” e as questões relativas à propriedade intelectual,

(ii) prevê a publicação de dois livros com resultados da pesquisa para 2015, (iii) executou o projeto Observatório da Internet, (iv) aprovou o projeto Arquitetura da Governança da Internet, que conta com apoio

da Presidência da FGV e tem como objetivo contribuir para a discussão de arranjos jurídico-institucionais de governança multissetorial para regulação da internet;

(v) celebrou a parceria com o Jornal Estadão para o projeto Conexão Eleitoral, com a produção de artigos para a Internet e impresso, e vídeos para a TV Estadão sobre o uso da tecnologia durante o período eleitoral,

(vi) participou do Workshop de Direito Eleitoral para Jornalistas, organizado pela área de Relacionamento com a Imprensa, posicionando o Centro como referência junto aos principais veículos de comunicação,

(vii) realizou também uma das maiores pesquisas já feitas no Brasil sobre o respeito do Estado à lei de acesso à informação que resultou em dois relatórios: um geral e outro sobre o Poder Judiciário (avaliando 40 tribunais) com grande repercussão nos meios de comunicação,

(viii) organizou mais de dez eventos, sendo ao menos três internacionais de grande porte,

(ix) publicou quatro capítulos de livro e cinco artigos em Periódicos e Revistas, (x) ministrou o curso de “Direitos Intelectuais” na Graduação,

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(xi) participou de mais de 30 eventos no Brasil e no exterior, tais como CONPEDI; Law &S ociety e Audiência da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre Direitos Humanos e Internet de importância nacional e internacional,

(xii) mantem-se como referência no país e com expressiva representatividade: no Comitê Multissetorial Executivo o CTS foi responsável pela redação do documento final do NETmundial, por meio da pesquisadora Marília Maciel e se manteve como membro do Steering Committee do Network of Centers, rede de centros de pesquisas sobre internet que universidades como Oxford, Harvard, Humboldt e outras,

(xiii) firmou parceria com o SWP, think tank alemão, para trabalhar a questão da privacidade na era digital e com o Council of Europe para a proteção dos direitos humanos na Internet e para a produção de conhecimento em uma área que deve crescer em importância nos próximos anos,

(xiv) conquistou a parceria com o Council of Europe para a internacionalização das atividades do Centro, bem como para o intercâmbio de informações sobre regulação da Internet na Europa.

A FGV DIREITO RIO desde sua criação busca aprimorar seu processo de Planejamento anual e de

execução de suas iniciativas estratégicas. Para o ano de 2014, foram estabelecidas 61 metas, das quais 39 foram concluídas, 11 encontram-se em andamento e outras 11 consideradas não concluídas. No próximo item são apresentados os resultados do processo de autoavaliação institucional por áreas da FGV DIREITO RIO.

A coordenação de Administração e Finanças e sua equipe conquistram todas as metas estabelecidas:

(i) Implantar a intranet na FGV DIREITO RIO; (ii) Finalizar procedimentos internos do Escritório de Gerenciamento de Estratégia; (iii) Atualizar e integrar relatórios gerenciais/produtos.

Em 2014, a Coordenação de Administração e Finanças concluiu os procedimentos internos do Escritório de Gerenciamento de Estratégia (SMO – Strategy Management Office) criado em 2013 tanto para atuar como elemento central de coordenação na disseminação de metodologia de gerenciamento de projetos, capacitando, suportando e acompanhando os projetos estratégicos da Escola, e também para acompanhar indicadores de desempenho acadêmicos e gerenciais como suporte às práticas de governança corporativa da FGV Direito Rio.

Visando ao pleno desenvolvimento e à conquista das metas anuais, o referido Escritório trabalhou para traduzir plano estratégico em planos táticos e operacionais por suas Unidades e Centros de Pesquisa por meio do desdobramento em acordos de resultados, bem como do seu monitoramento sistemático.

Ao longo do ano de 2014, modelos de relatórios gerenciais, de acompanhamento de metas, bem como os relatórios de gestão de projetos foram reformulados para efetividade e integração das práticas de controle e disseminação da informação.

Atualmente o SMO gerencia nove projetos estratégicos, sendo eles:

(i) O Supremo por Seus Ministros: A História Oral do STF;

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(ii) Supremo em Números 2.0; (iii) Programa de Prevenção, Tratamento e Redução de Litígios de Consumo no Setor

Elétrico; (iv) Banco de Precedentes; (v) Superendividamento do Consumidor de Crédito Brasileiro; (vi) Núcleo de Resolução Consensual de Conflitos Ambientais; (vii) Arquitetura da Governança da Internet; (viii) Acervos Digitais; (ix) Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação.

Também em 2014, a Coordenação de Administração e Finanças iniciou o desenvolvimento de um ambiente interno na unidade a fim de ter uma ferramenta central de acesso à informação, favorecendo a comunicação interna, o trabalho colaborativo e a disseminação do conhecimento, algo um pouco diferente das tradicionais intranets para (i) o fortalecimento da comunicação interna, descentralizada e eficiente, (ii) a disponibilização de um repositório de informações institucionais e de uma ferramenta de gestão colaborativa de projetos e iniciativas, (iii) a padronização e racionalização de solicitações diversas, em especial as de caráter administrativo e (iv) a redução dos custos de processos internos diversos e maior integração entre as áreas.

3.2.2 Coerência entre o PDI e as atividades de ensino de graduação e de pós- graduação

O curso de graduação foi responsável por 6 metas:

i. Reformular o material didático de cinco disciplinas ii. Implantar um novo modelo de avaliação docente

iii. Definir e implantar um modelo de campanha para o vestibular nacional e internacional

iv. Ampliar a atuação com a apresentação de 3 amicus curaie nos processos de controle de constitucionalidade perante o STF

v. Implantar da avaliação ISO 9001

A FGV Direito Rio obteve autorização para criar o curso de graduação em Direito no dia 5 de agosto de 2003, através da Portaria 2095 do Ministério da Educação. A Coordenação de Graduação foi constituída em 2004 para atrelar a missão institucional, de “ser referência no Brasil em carreiras jurídicas públicas e direito empresarial” e “formar lideranças para pensar o país a longo prazo” aos processos administrativos e acadêmicos inerentes ao funcionamento de um curso de graduação.

Um dos esforços para obter a certificação ISO 9001 foi a de contratar uma empresa de consultoria para mapear e alinhar procedimentos para a certificação. Cabe frisar que a sinergia entre setores da Coordenação de Graduação foi fundamental para o resultado positivo das ações desenvolvidas em 2014.

A Coordenação de Graduação formalizou as parcerias com a EBAPE e CPDOC para dupla graduação. Em 2015 a FGV DIREITO RIO receberá três alunos da EBAPE em seu primeiro período e enviará dois alunos para o curso de administração.

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Com objetivo de implementar campanhas de Vestibular Nacional e do Intercâmbio Brasil para captar alunos de instituições de Ensino Médio e Universidades de outros estados, a Coordenação de Graduação mapeou e iniciou visitas a instituições de ensino em alguns estados. Até o momento foram visitados colégios e IES em Minas Gerais e no DF.

Um novo modelo de avaliação docente foi aplicado neste ano: o relatório das avaliações, junto ao relatório de cumprimento de obrigação funcional do docente, foi apresentado à Direção no final de cada semestre letivo. O atual modelo de avaliação é fruto das ações de construção coletiva e de consulta pública junto à comunidade acadêmica FGV DIREITO RIO, iniciadas no final de 2012 e finalizadas em 2013.

Em 2014, a graduação:

(i) preparou-se para a Avaliação in loco prevista pelo Ministério da Educação para ser realizada,

(ii) obteve 5 Estrelas na avaliação do Guia do Estudante, (iii) obteve o 1º lugar geral do RJ no XI Exame da OAB e o 1º lugar das escolas privadas

do Rio no XII Exame e 1º lugar geral da cidade do Rio de Janeiro no XIII Exame.

Atividades realizadas que ganharam destaque neste ano: (i) o curso “História do Direito no Brasil e na América Latina”, ministrado pelo pesquisador Pedro Cantisano, (ii) a aula magna “Inovação e Direito – de onde vêm às ideias”, ministrada pelos professores Joaquim Falcão, Silvio Meira, Pablo Cerdeira, Felipe Taborda, (iii) o projeto “Espaço Docente” com curso sobre Problem Based Learning (PBL) e com diversas reuniões de professores sobre inovações no ensino do direito, (iv) as visitas de alunos ingressantes aos Três Poderes, ao Centro de Informação das Nações Unidas no Rio de Janeiro (UNIC Rio), à Penitenciária Talavera Bruce, ao Morro do Andaraí decorrente do projeto de capacitação e formalização de empreendedores em comunidades no Andaraí FGV DIREITO – IPP e à organização Rede Nami - Comunidade Tavares Bastos.

A ampliação da atuação da graduação nos processos de controle de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, foram elaborados no âmbito do programa de clínicas da Graduação: o memorial de Amicus Curiae na ADI nº 3.493 – Federalização dos crimes contra os Direitos Humanos e o memorial de Amicus Curiae sobre Multas Confiscatórias (RE nº 640.452/RO).

Em 2014, oito materiais didáticos para uso da Graduação foram desenvolvidos, sete de disciplinas obrigatórias e um de disciplina eletiva, sendo eles:

(i) Direito, Linguagem e Interpretação – Eduardo Jordão, (ii) Introdução ao Estudo do Direito II – Diego Werneck, (iii) Direito Constitucional Econômico – Marcelo Lennertz e Gustavo Schmidt, (iv) Organização Jurídica da Grande Empresa – Marcio Guimarães, (v) Regulação do Mercado de Valores Mobiliários – Luciana Dias, (vi) Arbitragem – Fabiano Robalinho e (vii) Finanças Públicas - Leonardo Costa e (vii) Direito Regulatório e Economia – Patrícia

Sampaio.

Cinco convênios foram firmados em 2014:

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(i) Protocolo de Intenções NPJ e Asplande (Assessoria & Planejamento para Desenvolvimento) assinado em 26 de junho,

(ii) Prestação de assessoria jurídica aos moradores empreendedores das comunidades dos Tabajaras e do Cantagalo;

(iii) Programa de Mobilidade Acadêmica FGV DIREITO RIO - UNIFOZ assinado em 12 de junho de 2014: intercâmbio de alunos de graduação;

(iv) Dupla Graduação DIREITO RIO – EBAPE / DIREITO RIO – CPDOC (Ciências Sociais) e (v) Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), para representação judicial

deste último, na condição de amicus curiae, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5097, sobre consentimento do cônjuge para esterilização voluntária.

Foram organizados nove eventos, em 2014, pela coordenação da Graduação:

(i) Espaço Docente: dois encontros - Reunião Geral de Docentes e Diálogos sobre currículo e Docência com ênfase em Direito Empresarial,

(ii) Roda Viva: “Cinema, transparência fiscal e democracia” com o coordenador de pesquisas em Direito Tributário da DIREITO SP Eurico Marcos Diniz de Santi,

(iii) Sonegação Fiscal e suas abrangências penal e tributária com a participação da professora da FGV DIREITO RIO e Procuradora Geral da República, Silvana Batini e Bianca Xavier, coordenadora da Graduação em Direito do Ibmec-RJ;

(iv) Júri Simulado "Caso dos Denunciantes Invejosos", (v) adaptação da obra “O Rei da Vela” de Oswald de Andrade pelos alunos da

disciplina Interpretações do Brasil (IBRA) e sua realização para a comunidade acadêmica

(vi) Roda Viva: “Questões jurídicas sobre o controle do tabaco no mundo”,Oscar Cabrera da Georgetown University

(vii) Seminário “O Novo Código Comercial” e “Parques o Brasil”.

O programa de pós-graduação FGV Law Program é responsável pela gestão acadêmica e executiva dos cursos de pós-graduação stricto e lato sensu da FGV DIREITO RIO, em âmbito nacional, exceto São Paulo. A gama de atividades abrange o Programa de Mestrado em Direito da Regulação, cuja primeira turma iniciou em 2014, os cursos de pós-graduação em lato sensu disponibilizados à Rede FGV Management, cursos corporativos, FGV Cademp e Cursos Online (programas de pós-graduação, livres e gratuitos).

Em 2014, houve a abertura da primeira turma do mestrado em Direito da Regulação e realizou-se no 2º semestre o processo seletivo para a formação da turma de 2015.1. Consolidou-se um programa de bolsas de estudo para os discentes do mestrado fomentados pela FAPERJ e PROSUP/CAPES e realizaram-se alguns eventos que contaram com a participação de docentes e discentes do referido programa.

No Rio de Janeiro, foram 575 novos alunos em nossos cinco cursos de pós-graduação lato sensu e 13 de curta duração ofertados em 2014. Obteve-se a Recertificação do Sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001, em âmbito nacional e internacional. Três novos cursos de educação continuada (60h) foram lançados no Rio de Janeiro: Direito do Seguro e Resseguro, Energia Elétrica: Aspectos Jurídicos e Regulatórios do Setor, Planejamento Tributário e Processo Tributário Estratégico.

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Na Rede Conveniada, foram oferecidas 27 novas turmas de pós-graduação lato sensu em Direito. Um novo programa de pós-graduação, nível especialização, lato sensu em Direito Societário foi elaborado para lançamento à Rede Conveniada em 2015. Já em parceria com o FGV In Company foram realizados oito cursos customizados em: AMAN, Agência Nacional de Águas, BNDES, Globo Organizações, Petros, Tribunal de Contas do Estado MT e FESPAC. Além de 14 novas turmas em parceria com o FGV Cademp.

Na área de EAD, manteve-se os três programas de MBA: Executivo online em Gestão e Business Law, Direito Público e Direito Empresarial, além de diversos outros cursos livres disponibilizados via FGV Online e gratuitos por meio da participação no programa OCWC.

A Coordenação do FGV Law Program organizou cinco eventos em 2014: Seminário Regulação, Infraestrutura e o Futuro do País (DIREITO RIO / CERI) - Prof.: Joisa Dutra e Floriano Azevedo, Seminário Regulação Estatal no Estado do Rio de Janeiro (DIREITO RIO / AGENERSA / AGETRANSP) - Prof.: Sérgio Guerra, Joisa Dutra, Rômulo Sampaio - Discente: Rafael Véras, I Seminário Internacional Brasil X Noruega – O crescimento das atividades de óleo e gás no Brasil e os desafios da Regulação do apoio marítimo e offshore (DIREITO RIO / ABRAN) - Prof.: Joaquim Falcão, Mesa Redonda - Reorganização de Empresas do Setor Elétrico (DIREITO RIO) - Prof: Cássio Cavalli e Gustavo Kaercher e Mesa Redonda: Recuperação de Empresas e Regulação do Mercado de Valores Mobiliários (DIREITO RIO/TMA) - Prof.: Cássio.

E participou de seis palestras: Regime Societário Brasileiro – Prof. Sérgio Campinho, A Teoria Geral dos Contratos após a CF/88 e o Código Civil de 2002 – Prof. Sylvio Capanema, Novos Desafios do Direito Societário Brasileiro – Prof. Nelson Eizirik, Novas perspectivas do Direito do Trabalho - Prof. Marcos Cavalcante, A Reforma do Código de Processo Civil - Prof. Fredie Didier, Pensamento estratégico e a Constituinte - Palestrante: Nelson Jobim. Três Cafés da manhã: com os Professores de Energia, com os Professores de Direito do Seguro e Resseguro e com os Professores de Direito Societário, da formatura Pós-graduação e do XIV Encontro de Professores.

3.2.3 Coerência entre o PDI e as práticas de extensão

Ensinar, produzir novos conhecimentos e socializar teorias, práticas e experiências faz parte do compromisso institucional da FGV DIREITO RIO. Para isso, duas dinâmicas encontram-se atrelada: as relações internas dos que discutem, investigam e produzem saberes e práticas e as complexas relações destes com a sociedade mais ampla.

As ações institucionais da FGVDIREITO RIO com as práticas de extensão não se baseiam na transmissão vertical de conhecimentos, na oferta de serviços, na realização de trabalhos voluntários ou no assistencialismo redentor das mazelas sociais.

A FGV DIREITO RIO promove a extensão cultural, em que práticas acadêmicas estabelecem diálogos e trocas com a realidade – social, política, econômica etc. – para a extensão do conhecimento produzido tanto por influência de problemas concretos como da procura por soluções aplicáveis.

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As práticas de extensão da FGV DIREITO RIO são concebidas como processo educativo e científico que resultam de pesquisas e ensino, ao mesmo tempo em que articulam os seus resultados com as práticas culturais e sociais: o ensino produz especialistas competentes para aplicar conhecimentos, preparados para resolver problemas demandados pela sociedade e comprometidos com a responsabilidade de transformar saberes e práticas instituídos; a pesquisa alimenta a produção de conhecimentos com problemas provenientes da realidade e a extensão é a projeção dos novos conhecimentos na transformação das demandas sociais.

As práticas de ensino, de pesquisa e de extensão da FGV DIREITO RIO ancoram-se em bases teóricas e metodológicas, na promoção da transformação do país e na ampliação dos processos democráticos, através da articulação do saber e do fazer acadêmicos com os espaços locais e globais.

Assim, como prática de extensão os amicus curie da FGV DIREITO RIO visam a levar informações, dados e argumentos relacionados a fatos sob julgamento como forma de conduzir interesses institucionais (pensar o Brasil do século XXI), promovendo reflexões e elementos relevantes a decisões.

Em 2014, sob a coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, a FGV DIREITO RIO desenvolveu as seguintes ações de extensão:

CLÍNICAS – 2014.1 PARCEIRO/CLIENTE PRODUTO

Amicus Curiae - Multas Confiscatórias

ACRJ – Associação Comercial do Rio de Janeiro

Petição de amicus curiae no Recurso Extraordinário Nº 640.452, sobre efeito confiscatório de multas tributárias por descumprimento de obrigações acessórias. Protocolado no STF em 28/11/2014.

LADIF – Laboratório de Assessoria Jurídica em Direitos Fundamentais

Nudedh – DPGE/RJ – Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública Geral do Rio de Janeiro

Parecer Jurídico: Análise acerca da restrição ao banho de sol nos presídios do Estado do Rio de Janeiro

LAJES – Laboratório de Assessoria Jurídica a Organizações Sociais

Pólo de Desenvolvimento Cultural do Andaraí; Gingando pela Paz; Mães sem nome.

Assessoria Jurídica para formalização de ONG´s.

LAJUNN – Laboratório de Assessoria Jurídica a Novos Negócios – Engajamento civil na transformação da sociedade

IPP – Instituto Pereira Passos

Consultoria jurídica para formalização de empreendedores das comunidades do Andaraí, Nova Divinéia e Jamelão, encaminhados pelo IPP.

Clínica de Férias – Janeiro. LAMCA – Laboratório de Assessoria Jurídica ao Mercado de Capitais

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

Pesquisa jurídica sobre crowdfunding no Direito Comparado

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Figura 17: VISITA TÉCNICA A PRESÍDIO FEMININO (LADIF)

Figura 18: VISITA TÉCNICA À INSTITUIÇÃO DO TERCEIRO SETOR (LAJES)

3.2.4 Coerência entre o PDI e as atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica, artística e cultural

Na FGV DIREITO RIO, a pesquisa e o conhecimento se complementam e transcendem os muros da Escola, prestam-se a provocar debates e reflexões, a conclamar e a mobilizar a sociedade civil em torno de temas de seu real interesse.

A Escola dispõe de quatro Centros de Pesquisa em temas de especial interesse para a sociedade brasileira: economia, judiciário, meio ambiente e tecnologia. Os professores, pesquisadores e alunos realizam pesquisas e desenvolvem projetos pioneiros desenvolvidos pelos Centros.

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CLÍNICAS – 2014.2 PARCEIRO/CLIENTE PRODUTO

Amicus Curiae - consentimento do cônjuge para esterilização voluntária

IBCCRIM – Instituto Brasileiro de Ciências Criminais

Petição de amicus curiae na ADI Nº 5097, sobre consentimento do cônjuge para esterilização voluntária.

LADIF – Laboratório de Assessoria Jurídica em Direitos Fundamentais

Nudedh – DPGE/RJ – Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública Geral do Rio de Janeiro

Parecer Jurídico: Análise acerca das condições de maternidade nos presídios do Estado do Rio de Janeiro

LAJES – Laboratório de Assessoria Jurídica a Organizações Sociais

Interatus; Ressurgir; Raízes em movimento

Assessoria Jurídica para formalização de ONG´s.

LAJUNN – Laboratório de Assessoria Jurídica a Novos Negócios – Engajamento civil na transformação da sociedade

IPP – Instituto Pereira Passos e Asplande

Consultoria jurídica para formalização de empreendedores das comunidades do Andaraí, Nova Divinéia e Jamelão, encaminhados pelo IPP.

Clínica de Férias – Julho. LAMCA – Laboratório de Assessoria Jurídica ao Mercado de Capitais

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

FAQ sobre Crowdfunding: Perguntas e respostas esclarecendo questões relativas às modalidades de financiamento coletivo disponíveis pela Internet (crowdfunding) por meio da distribuição pública de títulos de dívida ou de participação societária

Clínica Parque Sitiê

Instituto Parque Sitiê

Consultoria jurídica para formalização do Parque Sitiê (área no topo do Vidigal), incluindo Estatuto Social, modelagem jurídica para parceria com Poder Público e orientações para sustentabilidade financeira por meio de fundos de investimento

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LANÇAMENTO DOS CADERNOS FGV DIREITO RIO – SÉRIE CLÍNICAS – Vol. 3. Empreendedorismo e formalização: guia prático do empreendedor Em dezembro de 2014, foi finalizado o III Volume dos Cadernos FGV Direito Rio Série Clínicas. Este Guia Prático do Empreendedor é resultado da parceria entre o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV DIREITO RIO) e o Instituto Pares. Um trabalho desenvolvido colaborativamente com a finalidade de informar, instruir e orientar o cidadão sobre possibilidades de formalização de negócios voltados ao empreendedorismo. Participaram do projeto 25 (vinte e cinco) alunos da graduação da FGV DIREITO RIO. Nascido em um ambiente de ensino, elaborado por múltiplas mãos, esperamos que esse Guia possa impactar positivamente a vida das pessoas. Principalmente daquelas de baixa renda, que buscam no empreendedorismo o empoderamento social, econômico e cultural, fundamentais para o exercício da cidadania. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/13496

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Figura 19: DETALHE DO SITE DA FGV DIREITO RIO DE ACESSO A INFORMAÇÔES SOBRE OS CENTROS DE

PESQUISA

Os Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO (CJUS, CTS, CPDE e CDMA) desenvolvem atividades ligadas ao ensino e a pesquisa em sua área de atuação, no âmbito do curso de graduação, dos programas de educação continuada e da pós-graduação.

O Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) se insere em um dos principais objetivos da FGV Direito Rio: o de refletir sobre o papel institucional e o modo de funcionamento do Poder Judiciário e das outras instituições do sistema de justiça. O CJUS é o centro por excelência responsável pelo desenvolvimento de pesquisas e projetos, internamente ou em parceria com outras instituições de ensino e/ou outros atores públicos ou privados, sobre as relações entre o Poder Judiciário e a democracia. O CJUS também atua na capacitação de magistrados e outros atores importantes do sistema de justiça, como na produção e divulgação de pesquisas relacionadas aos seus referidos objetivos institucionais.

Ao longo de 2014, o CJUS caminhou na consolidação organizacional interna, realizou o Programa Jovem Pesquisador, contratou cinco estagiários advindos da FGV DIREITO RIO e de outras escolas como UERJ e UFRJ.

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Manteve a trajetória ascendente voltada à percepção externa como polo importante de produção e divulgação de conhecimento inovador relacionado aos seus principais eixos de atuação e às linhas de investigação dos seus membros. Foram realizadas reuniões parciais, e gerais do CJUS, para avançar com definição de temas, valores e agenda geral e acompanhar o andamento dos projetos e da produção ao longo do ano.

O CJUS, ao longo do ano, concentrou esforços em três grandes eixos: (i) Desenvolvimento e aplicação de análises empíricas quantitativas e qualitativas, abrindo espaço para metodologias de investigação tradicionalmente negligenciadas em projetos de pesquisa em direito (como a metodologia da história oral e a etnografia) para uma compreensão adequada do sistema de justiça e das suas instituições, (ii) Internacionalização do CJUS e (iii) Capacitação de servidores.

No campo de pesquisas e estudos o CJUS deu continuidade ao projeto “Supremo em Números”, que ampliou sua equipe e concluiu o novo relatório sob o título “O Supremo e o Tempo”, tendo sua publicação em agosto de 2014.

Já o projeto “Supremo 2.0” deu os primeiros passos para o desenvolvimento de plataforma de pesquisa de acesso simplificado, gerando protótipo que permite aos professores, pesquisadores e alunos da Escola de Direito realizar análises e gerar gráficos sobre o perfil da atuação do Supremo Tribunal Federal.

O projeto “História Oral” avançou com a realização de entrevistas dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. O projeto passou por uma reformulação de suas metas no meio do ano, e planeja-se que até março de 2015, dois livros contendo os relatos de dois Ministros sejam lançados.

O projeto de entrevistas com os Conselheiros do CNJ (Construindo um judiciário responsivo: uma análise da atuação, do Conselho Nacional de Justiça e das suas relações com demais Poderes da República) também avançou, realizando cinco entrevistas no ano de 2014.

O “projeto Light”, em parceria com a EMAP e financiado com recursos da ANEEL, chegou ao fim, com a apresentação do projeto e evento de lançamento do “Resumo executivo do Programa de prevenção, tratamento e redução de litígios de consumo no setor elétrico” no Auditório da Light em Dezembro de 2014. O projeto produziu os seguintes produtos: survey com consumidores, survey com stakeholders, mapeamento geral dos conflitos, geografia dos conflitos, deskresearch, anteprojeto de lei sobre o combate às irregularidades no consumo de energia elétrica, simulador estocástico, genealogia dos conflitos e governança regulatória.

O Centro concluiu a pesquisa “Habeas Corpus em Tribunais Superiores – Panaceia Universal ou Garantia Constitucional”. Relatório final foi entregue à Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça em março de 2014 e a apresentação do projeto foi realizada em diversas instituições como Ministério da Justiça, Defensorias, OAB, procuradorias, e tribunais.

No âmbito da internacionalização do Centro, em abril, o CJUS organizou evento sobre Estudos Empíricos de Cortes Constitucionais. O objetivo do evento foi debater métodos avançadas e as novas fronteiras em pesquisa empírica sobre comportamento judicial e administração de tribunais superiores. Participaram do evento, além de professores do CJUS, Lee Epstein, da Washington University School of Law, Julio Ruiz-Figueroa (CIDE), Jeffrey Segal

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(Stony Brook University), Andrew Martin (Washington University School of Law), Georg Vanberg (Duke University), Clifford Carrubba (Emory University), Catalina Smulovitz (University Torcuato Di Tella), Barry Friedman (New York University School of Law).

O CJUS também coordenou processo de seleção para o programa “Fellows in Rio” (bolsas para doutorandos e pós-doutores realizarem pesquisa na FGV Direito Rio). Entre quase 200 candidatos, foram selecionados oito pesquisadores, vinculados ou provenientes das principais instituições de pesquisa do mundo, incluindo Harvard, Yale, Oxford, Max Plank, Instituto Universitário Europeu, SciencesPo, entre outras. Ao fim desse ano, podemos observar o sucesso do programa. Os fellows se integraram por completo às atividades da escola, ministrando aulas com os professores do CJUS e realizando pesquisas. Estuda-se a renovação da estadia dos mesmos para o próximo semestre.

Na área de capacitação, foram oferecidos 13 cursos para um total de 549 alunos inscritos. Foram eles: (i) Direito Ambiental (TJRN, Natal/RN), (ii) Direito Penal Econômico (TJRN, Natal/RN), (iii) Sistema Financeiro e os juros - perspectiva legal, doutrinária e jurisprudencial (TJRN, Natal/RN), (iv) Intervenção Judicial na Taxa de Juros (TJRN, Natal/RN), (v) Estado e Propriedade (TJMT, Cuiabá/MT), (vi) Direito Público (TJMT, Cuiabá/MT), (vii) Direito Eleitoral (TJMT, Cuiabá/MT), (viii) MBA em Gestão Judiciária (TJPI, Teresina/PI), (ix) Administração de Serventias Judiciais (TRE-RS, Porto Alegre/RS), (x) Gestão de Processos I (TJPI, Teresina/PI), (xi) Gestão de Processos II (TJPI, Teresina/PI), (xii) Gestão de pessoas em ambiente de mudanças (TJPI, Teresina/PI), (xiii) Gestão de pessoas por Competência na Administração Pública (TJPI, Teresina/PI).

O CPDE, desde sua criação, propõe-se a empregar a metodologia da Análise Econômica do Direito nas instituições do Direito e da Economia com ênfase na regulação. Esta metodologia ultrapassa a utilização do ferramental teórico da microeconomia nas normas e instituições do Direito e da Economia no intuito constante da realização de estudos empíricos, que busquem identificar quais instituições conduzem ao corpo regulatório mais eficiente.

Em 2014, o CPDE produziu artigos acadêmicos, capítulos de livros e livros, assim como participou e organizou eventos nacionais e internacionais voltados para a área de tributação, organização da empresa, governança corporativa, regulação financeira e superendividamento. Nesse contexto, vale destacar a organização do VI Colóquio de Estudos Empíricos, este ano com o foco no tema do superendividamento, bem como para a consolidação da participação dos membros do Centro em eventos internacionais de alta evidência.

Ao focar as suas atividades no tema do superendividamento, o CPDE produziu e consolidou espaços de produção de conhecimento acerca do tema. Para o Centro o tema possui a potencialidade de gestar temas e abordagens analíticas que dialogariam não somente com temas clássicos do universo jurídico e econômico, mas também com campos de estudos variados. Assim, foram produzidas pesquisas qualificadas no estado do Rio de Janeiro e no Brasil com o intuito de criar bases de dados sobre o tema, trabalharam na produção de livros, capítulos de livros e artigos científicos que fossem capazes de aproximar os resultados obtidos da comunidade acadêmica nacional e internacional, bem como na sociedade civil.

Na graduação, além de cumprir com a grade dos cursos, o CPDE desenvolveu variados canais pelos quais os alunos podem se aproximar do Centro e das atividades de pesquisa em andamento (programa de estágio, oficinas de pesquisa, PIBIC/CNPq).

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Ainda em 2014, o Centro firmou convênio com a Universityof Illinois - Collegeof Law; realizou e participou de eventos científicos para divulgar e aprimorar as perspectivas e formas de trabalho, a saber: (i) VI Colóquio de Estudos Empíricos; Reorganização de Empresas do Setor Elétrico - Desafios Regulatórios, (ii) Colóquio Internacional “Atores, coalizões de causa e a construção de problemas públicos: abordagens e métodos”, (iii) Symposium on building the financial system of the 21st Century: An agenda for Latin America and the United States, (iv) Roda Viva: a Convenção da Organização Mundial de Saúde para Controle do Tabaco, (v) Mesa Redonda: Recuperação de Empresas, (vi) Regulação do Mercado de Valores Mobiliários.

Além de dez participações em eventos científicos: (i) LSA - Law and Society annual meeting, Minneapolis US, (ii) ISNIE - The International Society for New Institutional Economics, Durhan US (18th Annual Conference), (iii) LASA - XXXIII Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos; The International Society of Public Law (ICON-S 2014), (iv) 014 Congress of the Latin American Studies Association, (v) 23rd World Congress of Political Science - International Political Science Association IPSA, (vi) XVII Jornada BRASILCON de atualização do CDC, (vii) a vulnerabilidade das famílias endividadas no Brasil, (viii) IX Encontro da ABCP - Associação Brasileira de Ciência Política; (ix) VII Congresso de Direito Administrativo do Estado do Rio de Janeiro, (x) Symposium on building the financial system of the 21st Century.

No âmbito das atividades de pesquisa, os esforços do CPDE foram concentrados no projeto "O acesso ao crédito e o superendividamento no Brasil". A partir desse projeto de pesquisa e considerando o seu elevado teor multidisciplinar e temático, cada membro, a partir de suas especificidades e interesses, trabalham perspectivas de abordagens, levando os seus aspectos e campos analíticos compreendidos nos domínios da análise econômica do direito.

Paralelamente, outros projetos foram desenvolvidos, considerando as pautas mais urgentes no cenário jurídico nacional e internacional e objetivando influenciar não somente o universo acadêmico, mas aos contextos de produção e aprimoramento de políticas públicas.

O projeto “Acesso ao crédito e o superendividamento no Brasil” trata do estudo do superendividamento do consumidor de crédito no Brasil e servirá como fonte de informações para pesquisas acadêmicas e formulação de políticas públicas/regulação sobre o tema. No contexto da expansão do acesso ao crédito e do desenvolvimento do mercado de produtos creditícios, surge no cenário global o problema do superendividamento do consumidor de crédito. A falta de uma definição precisa do que seria um consumidor superendividado é a primeira barreira a ser transposta para o enfrentamento do tema.

O projeto “Utilização da Tributação como Instrumento de Regulação Econômica” propõe uma análise dos motivos, meios e impactos da utilização da tributação para fins de regulação. Outro projeto do Centro “Análise Econômica e institucional da organização da empresa e impactos regulatórios” mostra que a empresa, quando interpretada a partir da análise econômica institucional, apresenta-se como um mecanismo de organização da atividade econômica alternativo à organização do mercado. Com efeito, da mesma maneira que é fundamental a compreensão do mercado e dos mecanismos de sua regulação, é relevante a compreensão da empresa e dos seus mecanismos de regulação.

O CDMA tem como objetivo institucional produzir conhecimentos inovadores para contribuir para o desenvolvimento, promoção e consolidação do Direito Ambiental no Brasil. O CDMA

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adota a metodologia empírica em suas pesquisas, buscando através de estudos de casos e análise jurisprudencial fornecer subsídios para políticas públicas indutoras do desenvolvimento sustentável no Brasil.

No primeiro semestre do ano de 2014, o Centro de Pesquisa pautou suas atividades através da condução de três grandes áreas temáticas: (i) resolução consensual de conflitos ambientais, (ii) governança ambiental municipal, (iii) políticas climáticas. A priorização destas temáticas busca considerar a importância nacional e internacional de temas pouco esgotados no vasto campo da temática ambiental.

O CDMA também promoveu a assinatura de cooperação técnico-científica entre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e Fundação Getulio Vargas. A parceria foi promovida objetivando possibilitar acesso de forma mais célere de informações sobre a atuação do MPMG face à resolução de conflitos ambientais. O MPMG desenvolve desde o ano de 2012 uma iniciativa pioneira no país na resolução de conflitos ambientais através da criação do Núcleo de Negociação de Conflitos Ambientais (NUCAM/MMG), estimulando a resolução extrajudicial dos mesmos e, assim, contribuindo para o aumento da efetividade na solução de conflitos ambientais no Estado.

Já no segundo semestre do ano, o CDMA avançou bastante no projeto sobre resolução consensual de conflitos ambientais, praticamente finalizando a elaboração do banco de dados a respeitos das informações dos processos presentes do NUCAM/MPMG, executando um questionário com os promotores de Minas Gerais a fim de coletarmos informações importantes a respeito dos mesmos, e avançamos na elaboração de uma obra bibliográfica sobre o projeto. Nesse semestre também foi elaborada um artigo sobre responsabilidade ambiental das instituições financeiras.

O CDMA obteve êxito nas seguintes atividades, considerando as linhas estruturantes da Escola FGV DIREITO RIO: (i) promoção de eventos, (ii) participação dos pesquisadores do programa em eventos internacionais e nacionais, (iii) fortalecimento de parcerias institucionais e aprimoramento de metodologias pioneiras no país.

O CDMA empregou grande esforço na execução do projeto em andamento “Resolução Consensual de Conflitos Ambientais”, coordenado pelo professor Antônio José Maristrello Porto e financiado pela Fundação Getulio Vargas. O projeto envolveu os pesquisadores Rômulo Sampaio, Érica Diniz e Bianca Medeiros, e consistiu no avanço da análise dos processos instaurados no Núcleo de Negociação de Conflitos Ambientais (NUCAM/MPMG), núcleo estruturado na estrutura do Ministério Público do estado de Minas Gerais (MPMG) a fim de elaborarmos um banco de dados para análise estatística futura, bem como na execução de um survey com os Promotores de Justiça de Minas Gerais, a fim de coletarmos informação a respeito da resolução de conflitos ambientais complexos através de meios extrajudiciais.

Alguns produtos tiveram sua concepção a partir desse projeto, como: a recomposição da "história-oral" do núcleo e para isso o projeto também contou com a realização de entrevistas com os idealizadores do NUCAM/MPMG, organização de um livro que será lançado na 2ª edição do evento "II Encontro Internacional - Resolução Consensual de Conflitos Ambientais" a ser organizado pelo CDMA no final do segundo semestre de 2015 e um artigo, elaborado pelos pesquisadores Rômulo Sampaio, Érica Diniz e Antônio Porto, sobre responsabilidade civil sobre o dano ambiental, a convite da ONU/UNEP, para ser

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apresentado no “Research Convening on Design Options for a Sustainable Financial System”, em Waterloo (Canadá).

Na área de produção acadêmica e consolidação de produtos técnicos, o CDMA contribuiu com: (i) Livro [em fase final de elaboração - previsão fev. 2015], (ii) SAMPAIO, R. S. R. Informação e participação no processo de licenciamento ambiental nos projetos de infraestrutura no Brasil. AreaDomeniu, v. 5, p. 135-149, 2014, (iii) SAMPAIO, R.S.R. Regulação no Brasil: Uma visão multidisciplinar. 1ªed. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2014, v. 1, p. 307-334, (iv) SAMPAIO, R. S.R.; OLIVEIRA, E.D.; PORTO, A. J. M. Lender’s Environmental Liability in Brazil: How Much is Too Much? Aceito no congresso ResearchConvening on Design Options for a Sustainable Financial System, Waterloo – Canada, será indicado para publicação, (v) SANTOS, B. B. M. Conflitos socioambientais, territorialidades e comitês de bacia hidrográfica: uma discussão sobre o Comitê Guandu como fórum de resolução de conflitos socioambientais. Revista Espaço Aberto aceito para a publicação no volume 2015.1 e (vi) elaboração de um banco de dados no bojo do projeto de pesquisa "Resolução Consensual de Conflitos Ambientais".

Em 2014, o CDMA promoveu a IV Competição Interamericana de Direito ao Desenvolvimento Sustentável – Moot Court Competition, em parceria com o Payson Center for International Development da Tulane University e com a Escola de Derecho da Universidad de los Andes. O evento foi realizado entre os dias 18 a 21 de março de 2014 e contou com a presença de diversos professores, juízes, promotores e especialistas com notório saber em Direito Ambiental. A competição é realizada em formato de Julgamento Simulado, e foi elaborada visando formar advogados com aprimorado conhecimento sobre o sistema Interamericano de Direitos Humanos – fórum voltado para abordar as violações dos Direitos Humanos nas Américas e no Caribe.

O Centro participou de seis eventos internacionais: (i) Partnership Forum 2014 - Climate Investment Funds (World Bank) em Montego Bay (Jamaica), (ii) Stakeholder day (civil society, private sector, indigenous people) - Climate Investment Funds (World Bank) em Montego Bay (Jamaica), (iii) Trust Fund Committee and Sub-committee Meeting - Climate Investment Funds (World Bank) em Montego Bay (Jamaica), (iv) Global Forum on Law, Justice and Development em Washington, (v) Development and Future of Eco-Finance 2014 / Eco-Finance Forum, Green Finance Working Group Research Discussion emPequin (China), (vi) Convite para o “Research Convening on Design Options for a Sustainable Financial System”, em Waterloo (Canadá), organizado pela ONU/UNEP.

O CDAM também participou do lançamento do relatório Brasileiro sobre Responsabilidade Ambiental dos Bancos, em São Paulo, patrocinado pela ONU/UNEP e FEBRABAN, bem como promoveu três treinamentos: (i) para advogados do BNDES, (ii) para funcionários do BCB e (iii) para funcionários do BNDES.

Dentre as pesquisas e as atividades em andamento, duas pesquisas “Resolução Consensual de Conflitos Ambientais” e Projeto de Pesquisa Municipalismo Ambiental merecem destaque, que após análise das Leis Orgânicas Municipais e demais legislações pertinentes, pretendem sugerir possíveis alterações nas legislações municipais no sentido de otimizar as práticas sustentáveis das administrações locais. O CDMA já dispõe de um banco de dados consistente com informações socioeconômicas e ambientais, primárias e secundárias, dos 92

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municípios do Rio de Janeiro e aguarda o resultado final de financiamento da FAPERJ para iniciar as visitas às Secretarias de Meio Ambiente Municipais.

O CTS foi criado em 2003 com o objetivo de estudar as implicações jurídicas, culturais e políticas do avanço das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). As pesquisas desenvolvidas pelo Centro são realizadas em três linhas: (i) indústrias criativas, cultura e acesso ao conhecimento, (ii) governança da Internet e Direitos Humanos e (iii) democracia digital, comunicação e participação.

Na linha de pesquisa “indústrias criativas, cultura e acesso ao conhecimento”, foi finalizado em 2014 o projeto Open Business III, que investigou o funcionamento dos "novos intermediários da indústria cultural” e as questões relativas à propriedade intelectual, e a publicação de dois livros com resultados da pesquisa está prevista para 2015.

Na linha de pesquisa “governança da Internet e Direitos Humanos”, foi dada continuidade à execução do projeto Observatório da Internet e foi aprovado o projeto Arquitetura da Governança da Internet, que conta com apoio da Presidência da FGV que tem como objetivo contribuir para a discussão de arranjos jurídico-institucionais de governança multissetorial para regulação da internet.

Na linha de pesquisa "Democracia e Internet" foi celebrada parceria com o Jornal Estadão para o projeto Conexão Eleitoral, com a produção de artigos para a Internet e impresso, e vídeos para a TV Estadão sobre o uso da tecnologia durante o período eleitoral.

O CTS participou do Workshop de Direito Eleitoral para Jornalistas, organizado pela área de Relacionamento com a Imprensa, posicionando o Centro como referência junto aos principais veículos de comunicação. Ainda nessa linha, o CTS realizou uma das maiores pesquisas já feitas no Brasil sobre o respeito do Estado à lei de acesso à informação. A pesquisa resultou em dois relatórios: um geral e outro sobre o Poder Judiciário (avaliando 40 tribunais), tendo tido grande repercussão nos meios de comunicação.

Em 2014, o CTS organizou mais de dez eventos, sendo ao menos três internacionais de grande porte; publicou quatro capítulos de livro e cinco artigos em Periódicos e Revistas; ministrou o curso de “Direitos Intelectuais” na Graduação e participou de mais de 30 eventos no Brasil e no exterior. Destacamos os eventos: CONPEDI; do Law &S ociety e da Audiência da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre Direitos Humanos e Internet de importância nacional e internacional.

O Centro continua como referência no país e com expressiva representatividade: no Comitê Multissetorial Executivo o CTS foi responsável pela redação do documento final do NETmundial, por meio da pesquisadora Marília Maciel e se manteve como membro do Steering Committee do Network of Centers, rede de centros de pesquisas sobre internet que universidades como Oxford, Harvard, Humboldt e outras. Além de firmar parceria com o SWP, think tank alemão, para trabalhar a questão da privacidade na era digital e com o Council of Europe para a proteção dos direitos humanos na Internet.

A parceria com o SWP é essencial para transferência de conhecimento em uma área que deve crescer em importância nos próximos anos. Com o avanço da tecnologia, a privacidade tem sido reduzida pela ação de empresas e estados, suscitando diversos debates jurídicos e técnicos. Não menos importante, a parceria com o Council of Europe também merece

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destaque para a internacionalização das atividades do Centro, bem como para o intercâmbio de informações sobre regulação da Internet na Europa.

Para 2015, serão lançados dois livros do projeto, finalizado em 2014, Open Business III, coordenados pelos pesquisadores Mariana Valente e Pedro Augusto. O CTS vai dar continuidade aos projetos: (i) Acervos Digitais que conta com o apoio da Presidência da FGV e visa a traçar o estado da arte em iniciativas de digitalização de acervos de obras artísticas, científicas e literárias no Brasil, identificando os gargalos jurídicos existentes, (ii) Newsletter: Digital RightsLatinAmerica and theCaribbean que tem como objetivo fornecer informações sobre o estado dos direitos digitais (privacidade, liberdade de expressão, crimes cibernéticos, direitos autorais e direitos dos usuários, entre outros) na América Latina e no Caribe para um público em geral, tanto em América Latina e no exterior, (iii) The Ecology of Access to Educational Materials in Developing World Universities que visa a investigar práticas de acesso e disponibilização de materiais didáticos, contribuindo para o debate a respeito dos aspectos de interesse público das políticas de propriedade intelectual, (iv) Arquitetura da Governança da Internet com objetivo do projeto é mapear e articular redes para analisar e propor arranjos jurídico-institucionais de governança multissetorial para regulação da internet e garantia dos direitos humanos fundamentais na rede, não apenas no âmbito nacional, mas no contexto global.

3.2.5 Coerência entre o PDI e as ações institucionais no que se refere à diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural

FGV DIREITO RIO desenvolve ações de responsabilidade social coerentes com as políticas de gestão do ensino, da pesquisa e da extensão presentes no PDI, através da oferta de disciplinas sobre o tema, tais como: (i) “Responsabilidade social e as empresa” com o objetivo de discutir a evolução do sistema capitalista para um sistema econômico que prioriza a dignidade humana e a qualidade de vida no planeta, enxergando o lucro como um meio para a elevação da qualidade vida de toda a população e não somente de uma parcela minoritária, analisar Acordos Internacionais Regionais e bilaterais de investimentos com cláusulas de desenvolvimento sustentável além de contratos privados entre empresas e instituições financeiras, apresentar exemplo de Fundo de Investimento Social, Relatório de Sustentabilidade, Indicador de Sustentabilidade , Guidelines da ONU sobre responsabilização das empresas sobre violação de Direitos Humanos e da Guidelines da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico sobre impactos das atividades econômicas das multinacionais, (ii) “Energia e meio ambiente” para proporcionar uma visão geral de como a questão ambiental pauta as escolhas de políticas públicas em matéria de energia e de projetos energéticos, entender a importância da inter-relação entre demanda energética e as repercussões no meio ambiente, refletir formas criativas de políticas energéticas que se harmonizem com as restrições e limitações impostas pela regulação ambiental, entre outras.

Desenvolvimento de workshops para discutir o papel das empresas e instituições financeiras no desenvolvimento sustentável: (i) “Aspectos jurídicos do papel das empresas na implementação do desenvolvimento sustentável: reporting, monitoramento e accountability do desenvolvimento sustentável”, (ii) “Responsabilidade social e ambiental das empresas: aspectos nacionais e internacionais”, “Direito e Sustentabilidade: o papel das empresas e das instituições financeiras”. Tais exemplos visam problematizar o papel do direito no contexto

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ambiental: Como harmonizar direitos constitucionais fundamentais sociais, ambientais e econômicos? Quais são as lacunas para a implementação internacional e nacional da responsabilidade social e ambiental das empresas? De que forma o setor privado tem contribuído no âmbito nacional e internacional? Qual seria o efeito de uma Convenção sobre a responsabilidade social e ambiental das empresas no Brasil? De que forma diferenciar a responsabilidade de pequenas e grandes empresas?, (iii)

Realização de projetos como:

(i) “Cultura Livre” iniciado pelo CTS em 02/06/2012 (status atual: encerrado) para a criação de um diálogo entre os países do Sul sobre Cultura, Mídia e Propriedade Intelectual, com o objetivo de gerar, na prática, instrumentos para a promoção do desenvolvimento, do acesso à educação e ao conhecimento e da democratização da informação. O projeto foi realizado em três linhas de ação: produção de pesquisa sobre acesso ao conhecimento e à produção cultural; monitoramento da OMPI; e apoio a projetos que utilizem novos modelos de propriedade intelectual. Liderado por Marília Maciel, o Cultura Livre foi desenvolvido pelo CTS em parceria com o Link Centre da Universidade de Wits, em Johanesburgo, África do Sul, e financiado pela Fundação Ford; (ii) “A avaliação sobre o cumprimento da Lei de Acesso à Informação” (Lei nº 12.527) iniciado pelo CTS em 28/07/201 (status: em andamento) pelos órgãos públicos conduzida pelo projeto “Transparency Audit Network”, iniciativa coordenada por uma parceria entre a FGV EBAPE e a FGV DIREITO RIO, com apoio da Open Society Foundation. A avaliação foi a maior já aplicada na América Latina. As análises preliminares constataram diferenças nas avaliações em cada país. Os resultados gerarão um relatório e serão apresentados em um seminário previsto para o segundo semestre. Além disso, será realizada uma pesquisa segmentada do Judiciário; (iii) “Superendividamento no Brasil” iniciado pelo CPDE em 01/07/2014 (status: em andamento) sobre a redução das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras e o aumento do número de transações de crédito apontados como fenômeno positivo e necessário para a mobilidade social no Brasil. Entretanto, um possível problema resultante dessa reestruturação do acesso ao crédito pode ser o superendividamento do consumidor brasileiro. A pesquisa tem por objetivo formular uma definição conceitual do superendividado no Brasil e fornecer informações para a formulação de políticas públicas e regulação de acesso ao crédito - projeto desenvolvido pelo CPDE em parceria com pesquisadores da University of Ilinóis at Urbana-Champaign; (iv) “Resolução Consensual de Conflitos Ambientais” iniciado em 01/01/2013 (status: em andamento) discute o reconhecimento do significado que as disputas ambientais assumem na atualidade e do aumento expressivo de litígios que envolvem as distintas apropriações do meio reforça a importância da reflexão acerca da relevância do fortalecimento das práticas de negociação destas disputas. Pautado na identificação desta necessidade, o CDMA buscou estruturar um projeto de pesquisa que lançasse um olhar mais atento para os métodos de negociação de conflitos e sua aplicação ao longo do país, intitulado “Resolução Consensual de Conflitos Ambientais”. O projeto objetiva fortalecer as práticas já existentes no contexto brasileiro para a resolução de conflitos ambientais através da via consensual e

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consolidar uma metodologia de resolução de conflitos aprimorada, que seja possível de se adaptar às diversas peculiaridades socioculturais do país; (v) “Programa de Direito da União Europeia do Módulo Jean Monnet” iniciado em 01/01/2012 (status: em andamento) apoiado pela Comissão Europeia, associado ao Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) da FGV DIREITO RIO faz parte da linha de pesquisa Justiça Global e Direitos Humanos e tem como objetivo analisar temas relacionados aos sistemas de integração, do ponto de vista institucional e material, em ótica comparada; (vi) “Mais Justiça e Sociedade” iniciado em 02/06/2014 (status: em andamento) visa contribuir para o aprimoramento da discussão sobre o sistema de justiça brasileiro, com foco especial no tema do acesso à justiça. O projeto é desenvolvido em três eixos (interligados pela discussão do acesso à justiça): mapeamento de pesquisas empíricas já realizadas sobre o “sistema de justiça brasileiro”, considerando os diversos atores e instituições que o compõe; pesquisa empírica sobre os excluídos do sistema de justiça formal, mapeando sua percepção e conhecimento de direitos, assim como os tipos de conflitos que vivenciam e as formas que utilizam para resolvê-los e seminário sobre o direito à moradia e regularização fundiária urbana como forma de promoção de direitos.

A FGV DIREITO RIO possui um projeto ousado de “formar lideranças para pensar o Brasil do século XXI” e de “ser referência de ensino e de pesquisa no Direito”, ambos os aspectos abraçados pela missão institucional dirigem-se à intervenção na realidade para o avanço do país, a ampliação da democracia, a ação comprometida e responsável por resultados causados. Nesse sentido, embora as práticas assistenciais não sejam tomadas como correção de mazelas sociais pelos idealizados do projeto institucional, ações como doações de livros, brinquedos, roupas a crianças pertencentes às camadas menos favorecidas social e economicamente são objeto de campanhas que reforçam a responsabilidade social da comunidade acadêmica que compõe a FGV DIREITO RIO: (i) Natal, (ii) dia da Crianças, (iii) Páscoa Solidária, (iv) Outubro Rosa – prevenção ao câncer de mama, entre outras.

Figura 20: VEICULAÇÃO PUBLICITÁRIA DE CAMPANHAS SOLIDÁRIAS FOTO DE AÇÃO NO PAVÃO PAVÃOZINHO

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3.2.6 Coerência entre o PDI e as ações institucionais voltadas para o desenvolvimento econômico e social

A FGV DIREITO RIO volta suas ações para o desenvolvimento econômico e social de forma ampla, através das atividades de ensino, pesquisa e extensão e, com isso, subsidia debates atuais sobre diferentes temas investigados interdisciplinarmente, pois entende que o Direito deve ser tomado a partir do diálogo com outras áreas do conhecimento, tais como: a tecnologia, a economia, a sociedade concreta, o meio ambiente, entre outras.

O Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da FGV DIREITO RIO tem a missão institucional de estudar as implicações jurídicas, sociais e culturais advindas do avanço das tecnologias da informação e da comunicação. Suas atividades são desenvolvidas com foco na investigação acadêmica e na divulgação científica que possam impactar a formação de políticas públicas comprometidas com a democracia, os direitos fundamentais e a preservação do interesse público no progresso tecnológico.

O CTS atua diretamente em debates públicos do Ministério da Justiça sobre regulamentação do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) e anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais. Outras iniciativas e projetos desenvolvidos pelo CTS que comprovam incentivos ao desenvolvimento econômico, à melhoria da infraestrutura urbana/local, das condições e qualidade de vida da população, bem como ações de inovação social encontram-se acessíveis pelo endereço http://direitorio.fgv.br/cts/projetos-e-estudos.

O Centro de Pesquisas em Direito e Economia (CPDE) da FGV DIREITO RIO realiza pesquisas interdisciplinares nas áreas de interseção entre o Direito e a Economia, promovendo análises e discussões sobre os efeitos esperados de normas e decisões jurídicas sobre o comportamento dos agentes econômicos e o desenvolvimento socioeconômico do País.

O CPDE atua nas seguintes linhas de pesquisa: análise econômica e institucional da organização da empresa e impactos regulatórios, utilização da tributação como instrumento de regulação econômica e superendividamento no Brasil, para informações detalhadas que comprovam a excelência dos aspectos avaliados, ver: http://direitorio.fgv.br/cpde/projetos-e-estudos.

O Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) tem a missão institucional de produzir conhecimentos inovadores para aprimorar e consolidar cada vez mais o direito ambiental nacional e internacional.

O CDMA realiza uma série de pesquisas que relacionam o Direito ao Meio Ambiente e possui iniciativas voltadas para Resolução Consensual de Conflitos Ambientais, Municipalismo Ambiental, Forest Investment Program: http://direitorio.fgv.br/cdma/projetos-e-estudos.

O Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) tem por objetivo produzir conhecimento sobre o comportamento do Poder Judiciário e de outras instituições da justiça de modo a modernizar e aprimorar suas estruturas para melhor servir aos anseios da sociedade. Assim, engloba em seus interesses desde os modelos de tomada de decisão dentro das cortes até as manifestações das coletividades em busca de justiça. Por fim, visa o desenvolvimento das carreiras jurídicas nas áreas pública e privada, contando para isso com o apoio de diversos tribunais, empresas e instituições do terceiro setor.

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O Núcleo de Pesquisa do CJUS tem como missão promover o avanço de pesquisas empíricas e interdisciplinares sobre o sistema de justiça brasileiro. O foco das pesquisas promovidas pelo Núcleo está na estrutura, na dinâmica de funcionamento e na efetividade das instituições ligadas ao sistema de justiça brasileiro – Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradorias, Advocacia e Defensoria Pública, e Polícia Civil. O Núcleo reúne pesquisadores dedicados ao estudo e discussão de temas ligados a: (i) Modernização administrativa das instituições do sistema de justiça brasileiro (novas formas de gestão e novas práticas judiciais), (ii) Acesso da sociedade aos serviços jurisdicionais e configuração de novas demandas de acesso à Justiça, (iii) Redução de litigância e soluções alternativas na resolução de conflitos, (iv) Políticas públicas e promoção de direitos sociais a partir do sistema de justiça, (v) Relações entre Justiça, Política e Sociedade e (vi) Produção e sistematização de estatísticas sobre o sistema de justiça brasileiro. Além da realização de pesquisas o Núcleo visa difundir conhecimento e provocar discussões sobre desenho de pesquisa e metodologias empíricas de pesquisa em direito. Tais iniciativas podem ser melhor compreendida , através de informações acessíveis pelo endereço eletrônico http://direitorio.fgv.br/cjus/projetos-e-estudos.

A FGV DIREITO RIO também conta com ampla divulgação da produção intelectual institucional, por meio da difusão dos trabalhos de seus professores, pesquisadores e colaboradores. Resultados de pesquisa são publicados para ampliar o debate nacional e internacional sobre temas que envolvam o Direito e ações criativas para a inovação em instituições públicas e privadas em plataformas físicas e virtuais, além de disponibilizados em sistemas de comunicação acadêmica de acesso aberto na internet, tais como a Biblioteca Digital da FGV e indexadores científicos, como também em livrarias.

3.2.7 Coerência entre o PDI e ações de responsabilidade social

O NPJ pretende proporcionar ao aluno um treinamento em advocacia de impacto. Nesse contexto, sob a supervisão de um professor-advogado, os alunos prestam assistência jurídica gratuita a entidades de representatividade nacional para a elaboração de memoriais de amici curiae a serem apresentados no Supremo Tribunal Federal (STF). Com essa iniciativa, espera-se ampliar democraticamente a discussão de questões jurídicas relevantes para o país no STF, ao mesmo tempo em que se oferece uma formação qualificada para o aluno.

3.2.8 Coerência entre o PDI e ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e igualdade étnico-racial

As ações da FGV DIREITO RIO em defesa dos direitos humanos e à igualdade étnico-racial se manifesta, prioritariamente, no compromisso com o avanço da democracia, da ética, da oferta de formação de acordo com a criação de novas instituições e a intervenção na realidade do país e da promoção de pesquisas que a cada ano ganham o terreno da realidade com a proposição de projetos e mudanças na forma como o Direito é concebido. Disciplinas que discutem os referidos temas, conforme os exemplos a seguir:

(i) Interpretações do Brasil com temas sobre Olhares estrangeiros sobre s Brasil; Von Martius, O primeiro intérprete da nação imaginada; O discurso racialista e construção do Brasil como um país mestiço, Nina Rodrigues e o “problema” negro; Branquear como solução: Oliveira Viana e a defesa do branqueamento, Uma visão positiva sobre a mestiçagem: Gilberto Freyre e influência culturalista do antropólogo Franz Boas; Gilberto Freyre — uma nova visão sobre O Brasil;

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(ii) Introdução ao estudo do direito I com temas sobre A decisão com base em regras; Cânones tradicionais de interpretação: limites e possibilidades; Caso para discussão: HC 82.424/RS (caso Ellwanger); destaque para questões em que medida o debate em torno do sentido literal da palavra “racismo” foi importante para a solução do caso? Houve consenso em torno do sentido da palavra? Os ministros, em suas argumentações, recorreram aos debates da Assembleia Nacional Constituinte visando à delimitação do sentido da palavra “racismo”? Eles chegaram ao mesmo resultado? Na sua opinião, qual é a finalidade do artigo 5º, XLII, CF? Você acha que a expressão “racismo” contida no dispositivo constitucional indicado deve ser interpretada em sentido mais amplo possível ou de modo mais restritivo?; (iii) Teoria do direito constitucional com tema a Lei de cotas: primo inter pares? Discussão sobra a constitucionalidade da lei de cotas a negros e pardos; (iv) Direito penal geral com visão crítica: o direito penal realmente atua segundo os seus fundamentos?, conforme o contexto das dificuldades do Direito Penal do Brasil e de funções declaradas (o dito, feito) e funções ocultas (o que realmente é exercido no contexto social). No Brasil é perceptível a população carcerária marcadamente negra; “O alvo preferencial de criminalização é o negro, jovem e pobre”, afirmativa comprovada através do site do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. Disponível em: www.mj.gov.br/depen; princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos: como se proteger do direito penal ou quem vigia o vigia? Formas de expressão que já foram criminalizadas, como discutir o uso das drogas, liberdade de expressão, capoeira e manifestações religiosas afro-brasileiras; estudo do caso: a morte do adolescente negro Trayvon Martin, causada por um vigilante em 26 de fevereiro de 2014, na Flórida; (v) Introdução ao estudo do direito com questões para nortear a leitura de Joseph William Singer, “Normas Sistêmicas e Distributivas”; a interação entre diversos “direitos individuais” pode resultar em conflitos? Por exemplo, o dono de um restaurante — um estabelecimento privado — pode se recusar a servir alguém? Uma pessoa negra? E uma pessoa pobre? Por quê? O que a inevitabilidade desses conflitos revela sobre o direito de propriedade?; estudo de caso baseado em questões como “o que significa dizer que essa liberdade é protegida por um direito de propriedade sobre o restaurante? O proprietário do restaurante pode utilizar sua propriedade da mesma maneira como o proprietário de um apartamento? Por exemplo, o proprietário de um apartamento pode se recusar a receber uma pessoa negra em seu apartamento? São os mesmos limites sobre seus direitos? O que, se algo, justifica essa diferença?; (vi) Penas e medidas alternativas com tema “pena restritiva de direitos, pena de multa”; Notícia – Apresentação da pesquisa “A Aplicação de Penas e Medidas Alternativas”, publicada pelo Departamento Penitenciário Nacional e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); alternativas penais tratadas como mera possibilidade, e não como recursos que fazem parte de uma maneira de lidar com os conflitos sociais; reflexão sobre a notícia - Censo inédito aponta violações aos direitos humanos nos manicômios judiciários do país; (vii) Direitos humanos com discussões sobre Órgãos de proteção dos direitos humanos no contexto do Conselho Municipal dos Direitos do Negro.

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3.2.9 Internacionalização: coerência entre o PDI e as ações institucionais

A internacionalização da escola e o enriquecimento da formação de nossos alunos são objetivos centrais da Coordenação de Relações Institucionais. Para tanto, serão desenvolvidas diversas atividades que visam o engajamento internacional de nossos professores, pesquisadores e alunos, tais como:

(i) Programas de intercâmbio para alunos e professores com universidades estrangeiras renomadas

(ii) Seminários proferidos por palestrantes internacionais para nossos alunos ao longo do ano letivo

(iii) Cursos de verão para alunos nacionais e estrangeiros (iv) Pesquisas em conjunto entre professores da FGV DIREITO RIO e de

universidades estrangeiras

Através do programa de intercâmbio, o aluno poderá aprofundar o estudo de determinados temas e ter contato com um sistema jurídico distinto do brasileiro. Ademais, a vivência internacional permite o contato com diferentes culturas e a troca de experiências e ideias com pessoas de diversas partes do mundo. Sendo assim, o programa de intercâmbio contribui tanto para a formação profissional e acadêmica do aluno quanto para seu desenvolvimento pessoal.

Figura 21: MAPA DO INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FGV DIREITO RIO

No ano de 2014, sobre o programa de Relações Institucionais pode-se destacar a recepção de dez alunos na Graduação pelo Programa de Intercâmbio Internacional, sendo 9 alunos oriundos de universidades internacionalmente reconhecidas (i) 3 alunos da Universidade de Freiburg, (ii) 1 aluna da Harvard Law School, (iii) 1 aluno da Universidade Católica Portuguesa, (iv) 1 aluna da Universidade de Miami e (v) 2 alunos da Pompeu Fabra e (vi) 1

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aluna da Universidade de Lisboa. Pelo Programa de Intercâmbio Brasil, a graduação recebeu 1 aluna da Faculdade Baiana de Direito.

No mesmo período, 2 alunos da graduação foram enviados para a Direito SP e 23 ao exterior sendo: (i) 5 alunos para a Tilburg University, (ii) 2 alunos para a Universidade de Coimbra, (iii) 1 aluno para a Università Degli Studi di Salerno, (iv) 2 alunos para a Universitá Paris-Dauphine, (v) 1 aluno para a SciencesPo, (vi) 1 aluno para a Universidade Católica Portuguesa, (vii) 1 aluno para a Frankurt and Main Institute for Law and Finance, (viii) 1 aluno para a Harvard Law School, (ix) 1 aluno para Minnesota, (x) 2 alunos para a Universidade de Freiburg, (xi) 4 alunos para a Universidade de Lisboa e (xii) 2 alunos para a Pompeu Fabra.

Foram oferecidos quatro cursos internacionais: (i) Direitos Humanos Perante a Corte Interamericana, ministrado pelo professor Dante Negro diretor do Departamento de DH da OEA, (ii) Explining Constitutional Interpretations, ministrado pela professora Evan Roseavar da Universityof Toronto, (iii) Legal Regime(s) of International Legal Transactions, ministrado pela pesquisadora Kellen Schappo, da Sciences Po Paris e (iv) Introductionto Empirical Legal Studies, ministrado pelo professor Miguel de Figueiredo, da Northwestern University.

Figura 22: DESTINOS E CONVÊNIOS DO INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FGV DIREITO RIO

Em 2014, foram firmados cinco convênios internacionais: (i) McGillUniversity, (ii) Universidad Carlos III de Madrid, (iii) St. Gallen, (iv) Indiana University e (v) Universidade de Taiwan – NCCU. Além disso, o Programa de Bolsa de Pesquisa de 2014 da FGV DIREITO RIO foi lançado: projeto semestral com o objetivo de selecionar doutorandos e doutores brasileiros e estrangeiros para passarem um semestre como pesquisadores visitantes na Escola. Nesta primeira edição, em 2014, foram recebidas 161 candidaturas, de 24 nacionalidades, sendo 99 doutorandos e 62 doutores.

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Inscreveram-se mestres e doutores de universidades nacionais, tais como USP, UnB, UERJ, UFPR, UFBA, PUC-RJ, PUC-MG e internacionais, como Harvard, Yale e NYU (Estados Unidos), SciencesPo e Sorbonne (França), Sapienza, Bocconi e Instituto Universitário Europeu (Itália), London School of Economics e Oxford University (Inglaterra), Universidades de Hamburgo, Heidelberg e de Augsburgo (Alemanha), Tilburg University (Holanda), Jindal University (Índia), Universidad Austral (Argentina), dentre outras. Foram convocados 23 candidatos para uma segunda etapa e selecionados 9 bolsistas dos seguintes países: Brasil (3), Itália (2), Canadá, Eslovênia, Grécia e Turquia (1 cada). Os pesquisadores selecionados participam de projetos nos Centros de Pesquisa e desenvolvem suas pesquisas, recebendo uma bolsa semestral. Eles também têm a oportunidade de ministrar pequenos cursos para a graduação e participar de workshops com pesquisadores e professores da FGV.

Tabela 4: ALUNOS EM INTERCÂMBIO (1º SEMESTRE de 2014) Alunos da Escola em Intercâmbio - 2014.1

STUDENT INSTITUTION CLASS

Alexandre Neves da Silva Júnior Tilburg University Graduação

Amanda Maués Boarin Universidade de Coimbra Graduação

Anna Carolina Ramos Coelho Joppert Tilburg University Graduação

Guilherme Peixoto Migliora Università Degli Studi di Salerno Graduação

João Felipe Lynch Meggiolaro Universitá Paris-Dauphine Graduação

Johann Meerbaum Sciences Po Graduação

Luana Vieira Coelho Gumes Faculdade de Lisboa Graduação

Maicon Tavares da Silva Pinto Universidade Católica Portuguesa Pós-graduação

Renata Rodrigues da Cunha Sepulveda Louza

Sallum

Universidade de Freiburg Graduação

Tito Sias Maffort Lopes Faculdade de Lisboa Graduação

Caio Moliterno de Morais Direito GV Graduação

Vitor Lopes Horta Frankurt and Main Institute for Law and

Finance

Graduação

Alunos de fora/ intercâmbio na escola - 2014.1 ALUNO INSTITUIÇÃO TURMA

Mireia Rei Lopez Pompeu Fabra Graduação

Marc Muñoz Pompeu Fabra Graduação

Aubrey Rae Stutzman Miami Graduação

Alena Olaobaju University of Freiburg Graduação

Adriana Alves Silva Universidade de Lisboa Graduação

Tabela 5: ALUNOS EM INTERCÂMBIO (2º SEMESTRE de 2014) Alunos da Escola em intercâmbio - 2014.2

STUDENT INSTITUTION CLASS

Juliana Dantas Pompeu Fabra Graduação

Gabriela Maciel Santos Pompeu Fabra Graduação

Gabriel Ferreira Ribeiro Gomes Tilburg Graduação

João Crespo de Almeida Universidade de Lisboa Graduação

Anna Carolina Ramos Joppert Tilburg Graduação

Verônica R. Bevilacqua Otero Spicer Tilburg Graduação

Daniela Gueiros Dias Harvard Graduação

João Pedro Fontes Zagni Minnesota Graduação

Mariana Bento dos Santos University of Freiburg Graduação

Matheus Miranda de Sá Campelo Universidade de Coimbra Graduação

Polyana Sayuri Yazaki Universidade de Lisboa Graduação

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Ricardo Carrion Alves Direito GV SP Graduação

João Felipe Lynch Meggiolaro Universitá Paris-Dauphine Graduação

Alunos de fora/intercâmbio na Escola - 2014.2

ALUNO INSTITUIÇÃO TURMA

Johannes GRAETSCHEL Freiburg Graduação

Jenny Zamora Gonzalez Freiburg Graduação

Luma Petros de Almeida Universidade Católica Portuguesa Pós

Khadijah Ameerah Robinson Harvard Graduação

Lorena Behrens Matos Faculdade Baiana de Direito Graduação

A FGV DIREITO RIO mantém a participação em programas de bolsas internacionais. Em 2014, 12 alunos foram contemplados: (i) 2 alunos pelo FGV/Sborn, (ii) 2 alunos pelo Santander TOP China, (iii) 1 aluna pela Fundacíon Botín, (iv) 1 aluno pela Fudan na China e (v) 4 alunos pelo Winter Program Direito Rio/Direito SP/Tilburg/Northwest.

Em novembro de 2014, a FGV DIREITO RIO recebeu 40 estudantes universitários latino-americanos do Programa para El Fortalecimiento de La Funcion Pública en América Latina da Fundação Botín – principal instituição privada de ação educativa, socioeconômica e cultural da Espanha. Durante uma semana, professores da Escola e lideranças nacionais apresentaram as principais demandas da sociedade brasileira e o que tem sido feito para atendê-las.

Novos convênios firmados em 2014: (i) McGill University (ii) Universidad Carlos III de Madrid (iii) St. Gallen University

Cursos internacionais promovidos em 2014:

PROFESSOR UNIVERSIDADE TEMA DATA E HORÁRIO

Miguel de

Figueiredo

Northwestern

University

Introduction to Empirical Legal

Studies

5 a 9 de maio;

16h às 18h

Dante Negro University of Notre

Dame

Direitos Humanos perante a Corte

Interamericana

7 a 13 de Agosto;

16h às 18h

Evan Roseavar University of Toronto Explaining Constitutional

Interpretations

8 a 12 de Setembro;

16h às 18h

Kellen Schappo Sciences Po Paris Legal Regime(s) of International

Legal Transactions

14, 15, 16, 21, 22, 23,

28, 29, 30 de Outubro;

18h às 20h

Bolsas concedidas em 2014: (i) 5 pela Sorbonne, 1 pela Queen Mary, 1 pelo Santander Ibero-Americana, 2 pelo Santander Top China, 1 pela Fundación Botin, 1 pela , 5 pelo Summer/Winter Program FGV Direito Rio e SP, North-West University e Tilburg University.

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3.3 EIXO 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS

As políticas acadêmicas da FGV DIREITI RIO revelam práticas de ensino, de pesquisa e de extensão, voltadas para o aprendizado, bem como suas relações a comunicação com a sociedade e o atendimento ao discente.

O Eixo 3 contempla as dimensões 2 (Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão), 4 (Comunicação com a Sociedade) e 9 (Políticas de Atendimento aos Discentes) do Sinaes.

3.3.1 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação

A FGV DIREITO RIO desenvolveu um cuidadoso projeto pedagógico para a oferta do curso de graduação para isso contou com a colaboração de profissionais expressivos do meio jurídico e do ensino superior do país para justificar a oferta de mais um curso de bacharelado em Direito, dentre os muitos já existentes no Brasil.

A proposta pedagógica inicial se pautou em pesquisas de mercado sobre o perfil adequado de profissionais demandados pela sociedade. A tarefa de formar profissionais preparados para atender às reais necessidades e expectativas da sociedade brasileira impõe não apenas a adoção de uma metodologia de ensino para desenvolver a capacidade crítica e de argumentação renovada e de uma visão ampla das questões jurídicas, com sólidas bases acadêmica e prática, como também a de um modelo de gestão que investiga permanentemente as mudanças ocorridas no mundo e exigem do profissional novas soluções aos problemas relativos ao Direito.

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Figura 23: ATUAL ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÂO DA FGV DIREITO RIO

Nesse contexto, em 2013 a graduação passou por uma reforma curricular, em que do 1º ao 6º período os alunos realizam disciplinas obrigatórias e, do 7º ao 10º período, os alunos passam a protagonizar a própria formação, fazendo escolhas baseadas em seus interesses e vocação. Com isso, o curso de graduação da FGV DIREITO RIO disponibiliza diferentes perfis capazes de atender às demandas sociais mais amplas, ao mercado de trabalho, ao desempenho de funções públicas, ao meio acadêmico e às atividades profissionais que convocam temas do direito para serem realizadas.

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Gráfico 61: NÚMERO DE DISCIPLINAS E MARETIAIS DIDÀTICOS

51

52

28

4

4

49

14

7

2

2

0 20 40 60

Disciplinasobrigatórias

Disciplinas eletivas

ATCE

ATCO

Estágio

Nº de Material Didático

Nº de disciplinas

O Programa de Monitoria da FGV DIREITO RIO contribui com a formação dos estudantes e para o seu para o seu desenvolvimento, estimula seu interesse pela carreira docente, amplia a colaboração entre professores e aluno e fortalece a comunidade acadêmica.

A monitoria tem duração de um semestre e pode ser renovada por mais seis meses. Alunos matriculados no curso de graduação da FGV DIREITO RIO se inscrevem, através dos editais semestrais abertos por demanda dos professores.

No primeiro semestre de 2014, o programa de monitoria do curso de graduação FGV DIREITO RIO concedeu a 22 estudantes a oportunidade de atuação como monitores em 10 disciplinas e, no segundo semestre, a 8 bolsas em 6 disciplinas, conforme a detalhamento na tabela a seguir:

Tabela 6: ESTUDANTES MONITORES POR DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO

2014.1

DISCIPLINA / PERÍODO PROFESSOR ALUNO

Direito da Concorrência Carlos Ragazzo JOÃO MARCELO DA C. E SILVA LIMA (Mat.:101300037)

Processo Decisório no STF Diego Werneck EVANDRO PROENÇA SUSSEKIND (Mat.: 092300060)

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Teoria da Justiça Diego Werneck RICARDO CARRION BARBOSA ALVES (Mat.: 112300002)

Arbitragem Fabiano

Robalinho ANA CAROLINA BARCELLOS MELMAN (Mat.: 092300052)

Teoria do Direito Constitucional

Gustavo Schimidt EDUARDO CAVALIERE G. PINTO (Mat.: 131300103)

Constitucional Econômico Gustavo Schimidt LUIZ FRANCISCO M. SANTIAGO FILHO (Mat.: 101300046)

Regulação do Mercado de Valores Mobiliários

Luciana Dias VITOR LOPES HORTA (Mat.: 101300077)

Direito Global II Paula Almeida ARTHUR LARDOSA DOS SANTOS (Mat.: 121300123)

BIANCA DUTRA DA SILVA REGO (Mat.: 132300901) ANNA CECILIA M. QUEIROZ PASSOS (Mat.: 131300908)

Direito Eleitoral Silvana Batini ANA CAROLINA BARCELLOS MELMAN (Mat.: 092300052) RICARDO DUARTE FERREIRA FIGUEIRA (Mat.: 101300064)

Regulação e Serviços Públicos

Patrícia Sampaio Sergio Guerra

GABRIELA MACIEL SANTOS (Mat.: 112300025)

Crime e Sociedade Thiago Bottino

BRENO MENEZES COELHO CINTRA (Mat.: 131300108) DAVID CASZ SCHECHTMAN (Mat.: 131300036)

FELIPE CASALI LIMA BASTOS (Mat.: 131300063) GUILHERME CARDOSO ABRANTES (Mat.: 131300037)

MARIA CLARA FERREIRA (Mat.: 131300111) REBECCA JARDIM DE BARROS (Mat.: 121300011) RENATA ROQUE WIZENBERG (Mat.: 131300039) SÁVIO AZEVEDO C. MARINHO (Mat.: 131300044)

VINICIUS CARDOSO REIS (Mat.: 131300031)

2014.2

DISCIPLINA / PERÍODO PROFESSOR ALUNO

Direito Penal Geral André Pacheco RENATA ROQUE WIZENBERG (Mat.: 131300039)

VICTOR HUGO ALMEIDA GIRALDELLI (Mat.: 131300011)

Organização do Estado e Direitos Fundamentais

Álvaro Jorge EDUARDO CAVALIERE G. PINTO (Mat.: 131300103)

Introdução ao Estudo do Direito II

Diego Werneck RAFAELLA TORRES DE C. BARBOZA (Mat.: 111300084)

Direito Global II Paula Almeida ARTHUR LARDOSA DOS SANTOS (Mat.: 121300123)

ANANDA MENEGOTTO WEINGARTNER (Mat.: 131300053) MATEUS DE O. C. MUNIZ E COSTA (Mat.: 131300132)

Ideologias Mundiais Leandro Molhano YASMIN CURZI DE MENDONÇA (Mat.: 142300401)

3.3.2 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação stricto sensu

Como decorrência da crise de financiamento do Estado e do processo de redemocratização dos anos 80, o histórico modelo intervencionista brasileiro, fortemente ancorado na atuação direta do Estado sobre a economia, cedeu espaço a um modelo temperado, em que o poder público passa a atuar principalmente por meio da intervenção indireta sobre os mercados, através de normatização, fomento e fiscalização.

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Uma visão abrangente do Direito da Regulação inclui a disciplina jurídica dos valores essenciais compartilhados pela sociedade brasileira, tais como o direito à saúde, à educação, ao meio ambiente sustentável, ao acesso às novas tecnologias e ao sistema jurisdicional.

Nesse contexto, observa-se o aprofundamento das diversas formas de parcerias entre a Administração Pública, o mercado e a sociedade civil, requerendo maior reflexão acerca dos institutos e instituições necessários à boa regulação.

O Mestrado inova no método de ensino, valendo-se do exame de experiências regulatórias bem-sucedidas no Brasil e no exterior, sobretudo desenvolvendo-as e adaptando-as, de modo a estimular os raciocínios analíticos, críticos e propositivos, voltados para a prevenção e solução de problemas na área.

Adota-se a metodologia participativa na qual as aulas ministradas visam possibilitar a participação ativa dos alunos não somente na construção e apreensão de conceitos trabalhados ao longo do curso, mas também na aplicação destes conceitos às suas pesquisas empíricas e agrega também:

(i) Tradição institucional da FGV; (ii) Inovação em ensino; (iii) Único mestrado em Direito da Regulação no país; (iv) Corpo docente renomado; (v) Projetos de pesquisas de ponta; (vi) Disciplinas e temas atuais; (vii) Abordagem interdisciplinar; (viii) Infraestrutura moderna; (ix) Seleção criteriosa; (x) Intercâmbios nacionais e internacionais.

Busca-se formar pesquisadores consistentes e de qualidade capazes de desenvolver trabalhos acadêmicos que possibilitem o aperfeiçoamento dos arranjos institucionais brasileiros, e que contribuam com o desenvolvimento do Brasil como Estado Regulador.

O Mestrado em Direito oferece a seu aluno perspectiva crítica das principais temáticas relacionadas:

(i) Ao poder estatal de intervenção regulatória na economia e seus impactos; (ii) À adequada compreensão dos princípios que devem nortear a governança da

Administração Pública; (iii) Às implicações jurídicas, políticas e econômicas do atual modelo regulatório

brasileiro, possibilitando ao aluno condições suficientes para o desenvolvimento de estudos e pesquisas que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais e metodológicos essenciais nesta área, qualificando-o como pesquisador por meio de trabalhos de investigação científica e de ensino.

O objeto da linha de pesquisa "Instituições, Economia e Justiça" é articular pesquisas desenvolvidas com o objetivo de estudar e analisar as instituições que compõem o sistema de justiça, em si e em suas relações e implicações com a sociedade e demais atores estatais, de modo a:

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(i) Entender como se conforma o concerto interinstitucional em matéria de regulação econômica, criação e implementação de políticas públicas;

(ii) Diagnosticar o desempenho das instituições que integram esse arranjo; (iii) Propor soluções endógenas e exógenas, a cada uma das instituições, que sejam

úteis para contornar eventuais distorções nas relações entre as instituições reguladoras, o sistema de justiça e a sociedade;

(iv) Examinar a regulação de atividades econômicas e de serviços públicos, a autorregulação e a dinâmica das entidades reguladoras independentes (agências e outros entes reguladores).

O objeto da linha de pesquisa "Governança, Tecnologia e Sustentabilidade" é aprofundar o estudo do Direito da Regulação com:

(i) A formação do melhor arcabouço institucional que permita a preservação de conquistas regulatórias passadas e o aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação da governança;

(ii) Os desafios de tutelar os direitos fundamentais na sociedade da informação através de alternativas regulatórias que possam conciliar o interesse público com a compreensão da natureza do progresso tecnológico;

(iii) A proposição de soluções para maximizar a eficácia do sistema de comando-e-controle e da eficiência de instrumentos econômicos de promoção da sustentabilidade, para conformação com direitos constitucionais fundamentais

(iv) sociais, ambientais e econômicos.

A tabela abaixo apresenta grade curricular do mestrado stricto senso:

Tabela 7: MATRIZ CURRICULAR DE MESTRADO STRICTO SENSU DA FGV DIREITO RIO

FGV DIREITO RIO

Mestrado Acadêmico em Direito da Regulação

Disciplinas

Obrigatórias Hrs/ano Créditos Descrição

Metodologia da Pesquisa em

Direito 45h/a 3

Introdução aos fundamentos epistemológicos do conhecimento jurídico. Diferenças entre um trabalho acadêmico-científico e outros documentos elaborados e utilizados pelos profissionais de direito em

seu dia-a-dia. Tipos e técnicas de pesquisa jurídica. Elementos básicos da pesquisa jurídica (teórica e empírica). Construção e

delimitação de uma problemática de pesquisa em Direito (quadro referencial, formulação do problema e das questões de investigação,

construção de meios de investigação - coleta e análise dos dados). Elementos básicos do projeto de pesquisa. Problemas e perspectivas

da pesquisa em Direito no Brasil.

Teoria do Estado Regulador

45h/a 3

O foco principal da disciplina é investigar, do ponto de vista jurídico: (i) a evolução da atuação do Estado até alcançar o atual viés regulador da vida social, evidenciando seus fundamentos e

características; (ii) as escolhas administrativas vis-à-vis a forte complexidade e tecnicidade na regulação de serviços públicos e

atividades econômicas (livres à iniciativa privada e/ou monopolizadas); (iii) os impactos decorrentes da mudança da governança estatal do tipo hierarquizado weberiano para um modelo policêntrico (entidades reguladoras independentes;

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organizações paraestatais e entidades não-estatais autorreguladoras de interesses públicos).

Eletivas Hrs/ano Créditos Descrição

A Regulação dos Contratos

Setoriais da Indústria Elétrica

Brasileira

45h/a 3

Ao longo da disciplina serão apresentados, sumariamente: (i.) as características e peculiaridades empíricas da energia elétrica e do sistema em que é produzida e transacionada (sistema interligado),

bem como as fases da indústria; (ii.) as principais características que a disciplina jurídica do setor elétrico apresentou, ao longo do tempo, com a indicação das principais normas de cada período, bem como a apresentação dos dois modelos “clássicos” de regulação da indústria

(francês e norte-americano); (iii.) as diretrizes constitucionais de 1988; (iv.) as categorias jurídicas fundamentais, extraídas da história

normativa e da Constituição, em torno das quais se articula a disciplina jurídica setorial: a relação jurídica de fornecimento e seu pressuposto, a relação jurídica habilitante; (v.) uma panorâmica do

arranjo de competências setoriais (governança do SEB).

Análise Econômica do Direito

45h/a 3

Proporcionar uma visão ampla do direito e da economia da regulação. Visar à aplicação do instrumental microeconômico à

análise do direito, em especial às instituições do direito de propriedade, contratos e responsabilidade civil, assim como, às

políticas a elas diretamente relacionadas. Alertar os participantes para as recentes investi¬gações nas várias áreas da AED, bem como

encorajar aplicações à realidade brasileira. Ao final, fazer uma abordagem comportamental do direito e da economia da regulação.

Aspectos Jurídicos da Regulação

Econômica 45h/a 3

O conceito jurídico de mercado. Falhas de mercado e regulação: monopólio natural, assimetria de informação, bens públicos,

externalidades. As teorias da regulação: teoria normativa, teoria da captura, Teoria da Regulação Econômica. Desregulação. A teoria das

essential facilities e suas limitações. Regulação de acesso a redes. Ordem Constitucional Econômica e o processo de reforma do

Estado. Regulação dos serviços públicos e das atividades econômicas monopolizadas. A desverticalização dos setores de infraestrutura e a introdução de concorrência. Interação entre agências reguladoras e CADE na tutela da concorrência em setores regulados. Advocacia da

concorrência. Análise de impacto regulatório.

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Decisão Judicial e Análise

Institucional 45h/a 3

O curso pretende analisar a prática da tomada de decisões judiciais como parte de um cenário institucional mais amplo. Nos últimos anos, foi desenvolvida uma extensa literatura na interface entre

escolha racional, teoria do direito e direito constitucional que procura mapear e problematizar as consequências, em termos de

alocação de poder e responsabilidade entre instituições estatais, do comportamento das pessoas e da qualidade das soluções que o direito fornece, no agregado, a certos problemas sociais. Nesse cenário, o objetivo principal do curso é fornecer ao aluno um conjunto de ferramentas analíticas básicas para se pensar e

problematizar as vantagens e desvantagens institucionais mais amplas associadas a decisões judiciais sobre problemas específicos. O enfoque básico é de pensar na universalização e nas implicações

de decisões pontuais, estimulando um tipo de olhar institucional que ainda é raro em profissionais do direito treinados a pensar na

melhor solução possível para cada caso específico. Entre outros problemas que serão enfrentados a partir da discussão de casos,

decisões judiciais e de textos acadêmicos, discutiremos problemas como: deferência judicial a decisões dos outros poderes, problemas na incorporação de provas científicas e expertise técnica na tomada

de decisão judicial, custos de tomada de decisão em uma dada instituição, consequências jurídicas e fáticas da decisão judicial, implicações perversas da participação judicial na formulação de

políticas públicas no Brasil, leituras institucionais de posturas formalistas e não-formalistas sobre interpretação de textos legais e problemas e desafios no uso de argumentos consequencialistas no

âmbito do judiciário.

Dimensões do Estado de Direito

e Princípios da Administração

Pública

45h/a 3

O curso pretende discutir tanto questões teórico-metodológicas relacionadas à estrutura e aplicação de princípios jurídicos como

analisar especificamente os sentidos possíveis e as relações existentes entre os princípios do Estado de Direito, Segurança

Jurídica, Supremacia do Interesse Público, Legalidade, Motivação, Moralidade, Publicidade, Eficiência, Democracia e a máxima de

Proporcionalidade, todos elementos constitutivos do quadro normativo no âmbito do qual deve se pautar a Administração

Pública no exercício da função regulatória.

Direito do consumidor, tecnologia e

proteção de dados pessoais

45h/a 3

Tecnologia na Sociedade de Massa. Contratos eletrônicos de consumo. Modelos normativos e regulatórios para o comércio eletrônico. Novos modelos de negócio e tutela do consumidor. Tutela da privacidade na Sociedade da Informação. Do direito à

privacidade à proteção de dados pessoais. Princípios de proteção de dados. Modelos normativos de proteção de dados. Proteção de

dados, direito de informação e acesso à informação. Proteção de dados na Internet. Redes Sociais. Perfis de comportamento. Dados sensíveis e proteção de dados no setor de saúde. Monitoramento e

vigilância. Proteção de dados na nuvem.

Direito e Economia da

Empresa 45h/a 3

Função da empresa na economia neoclássica. Natureza da firma. Empresas e mercados. Função da empresa na economia

neoinstitucional. Incentivos à integração vertical. As teorias dos transactions costs e dos property rights. A firma como nexus of contracts. Relações de agência. Impactos no direito societário. Direito societário evolucionário. Fundamentos econômicos do

direito societário. Regulação do direito societário: DNRC e CVM.

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Direitos Fundamentais e

Novas Tecnologias: Alternativas

Regulatórias e Desafios

contemporâneos

45h/a 3

Tutela jurídica da pessoa humana: direitos fundamentais, humanos e da personalidade. Liberdade de Expressão. Arquitetura da internet e mecanismos de filtragem de conteúdo. Governança global da rede e padrões de regulação nacionais. Direito de acesso à rede. Políticas

públicas para a promoção da inclusão digital. Garantia da diversidade de conteúdo gerado pelas e através das tecnologias da informação e comunicação. Propriedade intelectual e tecnologia.

Tutela da privacidade e dos dados pessoais. Neutralidade da rede e critérios para gestão da experiência de uso das novas tecnologias.

Responsabilidade por danos causados no desenvolvimento e uso das novas tecnologias. Crimes digitais e direitos humanos. Princípio da

abertura (padrões abertos, software livre e dados governamentais). Iniciativas regulatórias sobre novas tecnologias baseadas na

proteção dos direitos fundamentais.

Direitos intelectuais,

interesse público e regulação

45h/a 3

Os direitos intelectuais e sua função. Propriedade industrial e direitos autorais. Tratados internacionais. Marcas, patentes, segredos de negócio. Aspectos econômicos da propriedade

industrial e seu mercado. Concorrência desleal. A regulação da propriedade industrial. Direitos autorais e direitos conexos.

Titularidade e abrangência da proteção. Limitações e exceções. Gestão coletiva de direitos. Fiscalização dos direitos autorais.

Interesse público e função social. Novas mídias e novos modelos de negócio.

Docência do Ensino Superior

45h/a 3

Docência no ensino superior: concepções e tendências atuais. Ensino, pesquisa e extensão. Processo de ensino e aprendizagem.

Planejamento, estratégias e objetivos de ensino superior. Modalidades avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Novas

tecnologias educacionais aplicadas ao processo de ensino-aprendizagem.

Governança Ambiental

Internacional 45h/a 3

O curso pretende analisar a política ambiental global a partir da perspectiva da governança ambiental e do desenvolvimento

internacional. O objetivo é resumir os debates sobre os problemas ambientais globais e revisar os desafios e as controvérsias de

propostas e soluções políticas e econômicas. O foco principal teórico do curso é a compreensão dos meios e mecanismos de governança

sobre mudanças ambientais globais e o papel das instituições políticas e atores em diferentes escalas. A matéria abordará temas

como o das convenções quadro e protocolos globais da biodiversidade e do clima, os instrumentos e instituições de gestão ambiental e de financiamento internacional do desenvolvimento

sustentável e suas repercussões nacionais e locais.

Interações entre as Políticas de Intervenção do

Estado

45h/a 3

Formatos de Intervenção Estatal. Política Regulatória: Falhas de Mercado e Variáveis Econômicas Reguladas. Análise de Custo e

Benefício. Política de Defesa da Concorrência: origens e objetivos. Atos de Concentração: Controle de Estruturas e o Paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho. Condutas Anticompetitivas: estruturação de um modelo de repressão ótimo para cartéis e

condutas unilaterais. Concorrência e Política Industrial: Campeão Nacional, Declining Markets e Failing Firm. Concorrência e

Regulação: Institucionalismo Comparado, Risco Sistêmico e Doutrinas da Pervasive Power e State Action Doctrine. Concorrência

e Defesa Comercial.

Judiciário e Políticas

Regulatórias 45h/a 3

Discutir as principais vertentes teóricas sobre a influência que Poder Judiciário pode exercer na produção e implementação de políticas

regulatórias, ao se constituir como arena de contestação às decisões dos poderes Legislativo e Executivo. Analisar a aplicação dos

referenciais teóricos sobre a judicialização das políticas regulatórias em trabalhos empíricos e (III) analisar casos concretos em que os tribunais superiores brasileiros influenciaram o resultado final das

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políticas regulatórias no país.

Novas Mídias, Tecnologia e

Regulação 45h/a 3

Indústria cultural. Novas tecnologias e sociedade da informação. Novas mídias e novos modelos de negócio. Pirataria e repressão.

Panorama geral das mídias no Brasil no período "pós-digitalização". Continuidades e rupturas da indústria da música. Impactos das novas

mídias na indústria cinematográfica. Indústria do software e a filosofia do software livre. Proibições judiciais de jogos eletrônicos. Plágio e "Clonagem" na indústria de jogos. Mudanças no mercado editorial e acesso ao conhecimento. Liberdade de expressão nas

novas mídias. Influências das redes sociais nas indústrias criativas.

O Poder Judiciário como Instância

Regulatória - Análise Legal e

Empírica

45h/a 3

Conceito amplo de regulação – ação social e a sua relação com o conceito jurídico, tal como aclimatado na doutrina brasileira. O

sistema de regulação da economia e sua imersão no sistema político brasileiro. O Poder Judiciário como ator relevante no sistema político e institucional. A ação do Poder Judiciário em relação à regulação da

economia: restrição ou ativismo? Casos estrangeiros. Regulação ambiental nos EUA – a EPA federal e o Judiciário. Delegação e

legitimidade: agências reguladoras e o Poder Judiciário. O debate normativo sobre o papel do Poder Judiciário na regulação da

economia e desenhos de pesquisa em regulação. Abertura democrática na regulação: possibilidade? Soluções normativas.

Reflexos Penais da Regulação Econômica

45h/a 3

Conceitos fundamentais: A diferenciação do Direito Penal Clássico e do Direito Penal Econômico. A questão do bem jurídico. A percepção

social dos crimes econômicos. Causas do crime econômico e mecanismos de prevenção. O Direito Penal Econômico e as

características sociais, políticas e econômicas do início do século XXI. Proximidade entre o Direito Penal Econômico, política econômica e

regulação econômica. Interdependência entre as instâncias administrativa e penal. Efeitos penais das decisões proferidas pela administração pública na área do direito penal econômico: CVM,

BACEN, CADE, Receita Federal. Modelos diferenciados de composição da lide penal por meio de acordos com a administração pública. Aperfeiçoamento e eficácia dos mecanismos de governança

regulatória.

Regulação Ambiental Brasileira

45h/a 3

Introdução aos fundamentos do regime jurídico ambiental no Brasil. Abordagem geral sobre a formação de regras autônomas

especificamente concebidas para a tutela do meio ambiente no final da década de 60, início da década de 70. Análise da evolução legislativa e regulatória no Brasil, com foco na Lei da Política

Nacional do Meio Ambiente – PNMA (Lei 6.938/81), Constituição Federal de 1988 e Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

Dificuldades práticas em relação aos principais instrumentos da regulação ambiental. Teorias de regulação ambiental econômica:

Pigout e Coase. Responsabilidades Ambientais como instrumento de regulação.

Regulação da Biodiversidade

Brasileira 45h/a 3

Importância Econômica e Ambiental da Indústria da Biodiversidade no Brasil. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) de 1992.

Decreto de Ratificação da CDB. Ordenamento Jurídico Constitucional. Ordenamento Jurídico Infraconstitucional. Análise de compatibilidade entre o regime jurídico da CDB e o regime jurídico

da biodiversidade no Brasil. Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN). Questões Socioambientais (inserção e participação

das populações tradicionais). Biodiversidade e Poder Judiciário. Biodiversidade e a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n.

12.305/10 e Decreto n. 7.404 de 23 de dezembro de 2010). Biodiversidade e a Política Nacional sobre Mudança do Clima e

Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Leis n.s 12.187, de 29 de dezembro de 2009 e 12.114, de 9 de dezembro de 2009, e Decretos

n.s 7.390/10 e 7.343/10). Biodiversidade e Projetos de REDD+

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(Reducing Emissions from Forest Degradation and Deforestation).

Regulação Internacional do Meio Ambiente

45h/a 3

Os danos ao meio ambiente estendem seus efeitos para além das fronteiras nacionais. Impactos nas águas, no ar e no solo não ficam restritos ao âmbito nacional ou regional. A internacionalização dos

danos ambientais é cada vez mais evidente, principalmente em razão das catástrofes que ocorreram e envolveram diversos Estados. De modo geral, a regulamentação e a institucionalização do direito

internacional ambiental ocorreram como resposta a grandes catástrofes ambientais, tais como Exxon Valdez, Seveso, Bhopal, Chernobyl, Erika. O objetivo do curso é analisar como é feita a

regulação internacional do meio ambiente e os desafios para uma efetiva regulação. Considerando que os atores dos danos não são muitas vezes responsabilizados pelos tribunais internacionais pelo

fato de não serem sujeitos de direito internacional, como as empresas e os indivíduos, novas questões institucionais e

processuais devem ser estudadas além da simples regulamentação. Diversas organizações privadas desempenham um papel muito

importante na regulação ambiental a exemplo de ONGs e de instituições como a ISO. Nesse sentido, os tópicos seguintes farão

parte do curso: regulação clássica do meio ambiente no plano internacional; análise crítica das competências das organizações internacionais; organizações com competência ambiental direta

(ONU); secretariados das convenções; soluções de controvérsias (CIJ, OMV, CCI e ICSID); organizações com competência ambiental

indireta (OMC, Banco Mundial, FMI); competências ambientais; análise crítica das atividades realizadas pelas instituições privadas;

organizações mundiais – ISO; desafios para a regulação do meio ambiente no plano internacional; organizações internacionais; questões institucionais: integração do internacional, regional e

nacional; accountability e monitoring; acesso à justiça; participação da sociedade civil; e, para as instituições privadas: questões

institucionais e questões processuais.

Serviços Públicos e sua Regulação

45h/a 3

Serviço Público e Direito Administrativo. Regulação dos Serviços Públicos e a Tradição Francesa. Regulação dos Serviços de Utilidade

Pública na Tradição Americana. Regulação Jurídica dos Serviços Públicos no Direito Brasileiro. Serviço Público e Atividades

Econômicas nas Constituições Brasileiras. As Crises da Noção de Serviço Público, suas Aplicações Econômicas e suas Implicações

Regulatórias. Serviço Público e Serviços Econômicos de Interesse Geral. Regime Jurídico Tradicional dos Serviços Públicos. Formas de

Prestação e Oferta de Serviços Públicos: Delegação, Descentralização e Desconcentração. Modelos de Remuneração dos Serviços Públicos (Regulação Tarifária). Novo Serviço Público e Modelos Regulatórios. Regulação dos Serviços Públicos de Energia e Água. Regulação dos

Serviços Públicos de Telecomunicações e Transporte. Regulação dos Serviços Públicos e seu Controle.

Tecnologia e inovação em tics

nos países em desenvolvimento

45h/a 3

Ciência, Tecnologia e Inovação: discutindo o processo de destruição criativa do Schumpeter e Neo-schumpeterianos para o

desenvolvimento. Qual desenvolvimento? "Capabilities approach". O papel das instituições (e do Direito) para o desenvovimento e

inovação. Neo-institucionalistas. Sistemas Nacionais de inovação em TICs. TICs para o desenvolvimento. Desenvolvimento Sustentável e

TI verde. Inovação na base da pirâmide social: contornando a brecha digital e uso de celulares, tablets e outros gadgets para interesse

público.

Tópicos Especiais em Direito

45h/a 3 Seminários diversos.

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106

Tributação e Regulação da

Atividade Econômica

45h/a 3

Funções da tributação. Caráter fiscal X extrafiscal dos tributos. Política fiscal brasileira e regulação da atividade econômica. Relação entre tributação e outros meios de regulação econômica. Formas de

intervenção por meio da tributação. Regulação e princípios da legalidade e anterioridade. Benefícios fiscais. Tributos regulatórios da atividade econômica: Imposto de Importação (II), Imposto de

Exportação (IE), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Contribuições de

Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Tributação ambiental. Planejamento tributário e normas antielisivas. Estudos de casos: 1)

abertura econômica dos anos 90; 2) regulação de setores da indústria (automóveis, "linha branca", etc). 3) regulação do comércio

exterior; 4) regulação do mercado financeiro e de câmbio; 5) tributação na crise econômica mundial.

O mestrado acadêmico investe em atividades para fomentar a reflexão sobre temas instigantes e contemporâneos relacionados à dinâmica presente no dia a dia, como atividades de óleo e gás e da regulação do apoio marítimo e Offshore que foi tema da proposta do I Seminário Brasil x Noruega, realizado no dia 16 de setembro. O evento contou com a presença de autoridades e especialistas em Direito Marítimo e regulação estatal do Brasil e da Noruega em um debate sobre o crescimento das atividades de óleo e gás no Brasil e os desafios da regulação do apoio marítimo e offshore.

Figura 24: COOPERAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO FGV DIREITO RIO E NORUEGA

Figura 25: SEMINÁRIO REGULAÇÃO, INFRAESTRUTURA E O FUTURO DO PAÍS

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O Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (CERI) e a FGV Direito Rio realizaram também o seminário “Regulação, Infraestrutura e o Futuro do País” no último dia 31 de julho. Durante o evento, foram abordadas as experiências em regulação na América Latina e no exterior; a regulação de indústrias de infraestrutura no Brasil e o futuro do setor.

3.3.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação lato sensu

O Programa de Pós-graduação da FGV DIREITO RIO possui uma inovadora proposta de Ensino. Os cursos de Pós-graduação lato sensu, referência no Rio de Janeiro, e os Cursos de Educação Continuada possuem formação multidisciplinar e preparam profissionais com habilidade para lidar com questões atuais e emergentes em um cenário de globalização.

Na fórmula acadêmica adotada, o aluno figura como elemento central do processo de aprendizagem, deixando para trás as exposições baseadas em dogmas e carentes de debates. Há, nos programas, aulas em que o método de casos será utilizado como meio para fomentar as discussões, adaptado a uma linguagem desprovida de formalismo.

Inovação e Excelência na Educação Continuada: os resultados positivos obtidos pelos cursos de Pós-graduação da FGV DIREITO RIO são reflexo direto do compromisso com a consistência acadêmica dos programas oferecidos e a escolha de professores qualificados e reconhecidos em suas áreas de atuação. A infraestrutura de ponta, um processo seletivo rigoroso e a utilização de uma metodologia inovadora no ensino do Direito são diferenciais que resultam em cursos com alto grau de aprovação pelo mercado.

Principais diferenciais dos cursos de pós-graduação lato sensu:

(i) Tradição e Reputação da Fundação Getulio Vargas que pressupõe a formação de profissionais que ajudem a pensar o Brasil a longo prazo. Dessa forma, a metodologia inovadora aliada à experiência de mais de meio século da FGV e à reputação conquistada no mercado, faz do FGV Law Program uma grande inovação no ensino jurídico continuado. (ii) Contato permanente e direto com os mais importantes profissionais do segmento jurídico. (iii) Inovação e diferenciação da metodologia de ensino através de participação ativa do aluno que desenvolve o raciocínio crítico e analítico por meio de estudos de caso. (iv) Seleção criteriosa de alunos de forma a proporcionar integração necessária ao melhor aproveitamento e debates de excelente nível em sala de aula. (v) Excelência no Corpo Docente formado, em sua maioria, por doutores e mestres. A capacidade de aliar um grupo de professores que efetivamente se encontram na linha de frente no mercado à consistência didática dos cursos, à uniformidade acadêmica e, sobretudo, ao comprometimento com programas e atualidades. (vi) Material didático próprio desenvolvido por pesquisadores e equipes técnicas altamente qualificadas. (vii) Acompanhamento e avaliações permanentes e minuciosas realizadas por assistentes de ensino em salas de aula e pela equipe acadêmica que coordena o Programa para garantir a excelência da proposta.

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(viii) Infraestrutura desenvolvida para proporcionar o conforto necessário ao melhor aprendizado com Ambiente Informatizado possibilitando aos alunos o acesso prévio ao material didático, ao programa das aulas e a diversas outras informações acadêmicas. (ix) A proposta possibilita, ainda, a realização de debates e discussões virtuais, estimulando a comunicação e interação entre alunos e professores. (x) Networking estimulado pela troca de experiências em sala de aula entre os alunos e os professores. (xi) Convênios internacionais e participação da Escola em entidades globais voltadas a facilitar a cooperação em pesquisa e métodos de ensino, assim como para proporcionar a inserção dos nossos alunos no mundo globalizado. (xii) Intercâmbio com a Escola de Direito de São Paulo, proporcionando aos alunos da pós-graduação a oportunidade de cursar, em São Paulo, disciplinas oferecidas pelo Gvlaw. Este diferencial faz parte do plano estratégico da FGV de aproximar duas escolas com reconhecida excelência no âmbito nacional e internacional.

Cursos oferecidos em parceria com o In Company da FGV com programas atualizados e destinados ao aperfeiçoamento e especialização, voltados para suprir as necessidades específicas de organizações do setor público e privado, incluindo instituições financeiras, sindicatos, escritórios de advocacia, departamentos jurídicos de empresas, fundações e instituições do Terceiro Setor. De forma a atender as demandas de cada Cliente, uma equipe de profissionais altamente qualificados faz um levantamento das atividades e das reais necessidades. Busca-se transformar sólido conhecimento em resultados práticos. A partir disso estrutura-se o programa, respeitando além das especificidades, o cronograma e a disponibilidade de cada grupo. Os cursos, realizados em qualquer lugar do país, podem ser totalmente presenciais ou mesclar ferramentas de ensino à distância. Exemplos de alguns cursos corporativos já realizados e disponíveis:

(i) Direito Societário (ii) Regulação do Setor de Energia Elétrica (iii) Licitações e Contratos Administrativos (iv) Direito Regulatório (v) Direito Ambiental (vi) Direito Contratual (vii) Análise Econômica do Direito (viii) Direito Tributário Empresarial (ix) Direito e Finanças (x) Processo Civil Contemporâneo: Uma Visão Prática e Estratégica (xi) Propriedade Intelectual (xii) Project Finance para Advogados (xiii) Direito Empresarial do Trabalho (xiv) Contabilidade para Advogados (xv) Gestão de Serviços Jurídicos (xvi) Marketing Jurídico (xvii) Regulação e Negócios em Petróleo e Gás

A Rede Conveniada da FGV DIREITO RIO é responsável pelo acompanhamento dos cursos de pós-graduação e de educação continuada (CEC) em Direito, oferecidos às Instituições Conveniadas em todo o Brasil. Com o objetivo de manter a excelência acadêmica, todo o conteúdo dos cursos, escolha de corpo docente, controle e suporte acadêmicos são

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atribuições específicas da Coordenação da Rede Conveniada, que, para isso, conta uma equipe de profissionais qualificados.

A estrutura da rede conveniada é composta por diversas instituições de ensino presentes em todos os Estados da federação, e que, com a marca FGV, trabalham com a mesma filosofia: gerar e disseminar o conhecimento jurídico no Brasil. As Instituições Conveniadas são responsáveis pela logística, operacionalização e comercialização dos programas em sua área de atuação.

À disposição da Rede Conveniada há diversos cursos nos níveis de especialização, aperfeiçoamento e atualização, tal como o pioneiro curso de MBA em Direito da Economia e da Empresa, sucesso há mais de dez anos, além de inúmeros outros de pós-graduação - MBA em Direito Tributário e MBA em Direito Civil e Processual Civil, e outros de menor duração e mais específicos, denominados Cursos de Educação Continuada – CECs.

A seguir, destacamos as unidades da rede conveniada no território nacional.

(i) AMAZONAS: Faculdade Marta Falcão; (ii) CEARÁ: MRH Gestão de Pessoas e Serviços Ltda; (iii) DISTRITO FEDERAL: FGV Brasília; (iv) ESPIRITO SANTO: MURAD - M. Murad Consultoria e Representações Ltda; (v) GOIÁS: Empreza - Grupo Empreza Educação e Serviços; (vi) MARANHÃO: ISAN - Instituto Superior de Administração e Negócios; (vii) MINAS GERAIS: IBS Business School - Belo Horizonte (Cidade Jardim); IBS

Business School - Belo Horizonte (Vetor Norte); IBS Business School – Contagem; IBS Business School - Governador Valadares; IBS Business School - Montes

Claros; IBS Business School - Teófilo Otoni; Instituto Vianna Júnior; (viii) MATO GROSSO DO SUL: CEEM - Centro de Ensino Empresarial; (ix) PARÁ: FGV Ideal; (x) PERNAMBUCO: Faculdade Nova Roma; (xi) PARANÁ: ISAE – Instituto Superior de Administração e Economia; (xii) RIO DE JANEIRO: Capital Humano Tecnologia e Treinamento Ltda; FGV Barra da

Tijuca; (xiii) RORAIMA: Faculdade Porto Velho; (xiv) RIO GRANDE DO SUL: Decision Consultoria e Negócios S/S Ltda; (xv) SANTA CATARINA: Faculdade SATC; UNISOCIESC - Balneário Camboriú;

UNISOCIESC – Blumenau; UNISOCIESC - Joinville (Campus Marquês de

Olinda); (xvi) SERGIPE: UDC - Diretiva Administradora de Participações Ltda.

A FGV DIREITO RIO oferece ainda cursos de Pós-graduação com estrutura curricular multidisciplinar com conhecimentos que diferenciam os alunos, fornecendo ferramentas importantes de lideranças que o país demanda para enfrentar os principais desafios do Direito da atualidade: LL.M Pós-graduação lato sensu.

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3.3.4 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou iniciação científica, tecnológica artística e cultural

A FGV DIREITO RIO em acordo com objetivos, metas e ações ligadas ao ensino, pesquisa e extensão para o conhecimento crítico, autônomo e inovador capaz de pro-ativamente agir sobre as mudanças e problemas de modo a contribuir com o avanço do país.

Para tal, a investigação organizada, orientada e criteriosa dos problemas concernentes à sociedade se faz necessária. Nesse contexto, se inserem as práticas de pesquisa, a iniciação científica, as experiências tecnológicas de criação artística e cultural disponibilizadas aos estudantes como incentivo e investimento na formação sólida e inovadora.

A FGV DIREITO RIO cumpriu com o seu compromisso com excelência no campo da pesquisa, tendo seus professores e pesquisadores demonstrado extraordinária coerência entre o PDI e as atividades de produção de pesquisa. Além das diversas publicações, participação em eventos acadêmicos nacionais internacionais, realização de seminários, palestras e workshops nos diversas campos em que o direito se faz presente, no ano de 2014, 3 professores foram contemplados com uma licença de 6 meses para desenvolver pesquisas em Universidades americanas renomada: Yale, Columbia e ...

O incentivo à participação em eventos nacionais e internacionais de professores pesquisadores ligados aos Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO faz parte da política acadêmica em face da excelência da instituição. No ano de 2014, 31 viagens foram financiadas, 18 em âmbito internacional e 12, nacionais.

Gráfico 62: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

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A FGV DIREITO RIO dispões de um Programa de Bolsas: por mérito acadêmico e por requerimento. Atualmente, o curso de graduação possui a seguinte realçai entre alunos matriculados e alunos bolsistas:

Tabela 8: RELAÇÃO MATRÍCULA X BOLSA – GRADUAÇÃO

TURMAS ALUNOS

MATRÍCULADOS ALUNOS BOLSISTAS

QUANTIDADE DE BOLSAS

RELAÇÃO % matrícula x

bolsa

1o Período 58 34 25,85 58,62%

3o Período 47 26 21,3 55,33%

5o Período 48 29 23,45 60,41%

7o Período 30 17 10,4 56,66%

8o Período 23 8 6,1 34,78%

9o Período 27 11 6,338 40,74%

10o Período 30 17 7,675 56,66%

TOTAL 263 142 101,113* 53,99%

* Unidade em bolsa plena

Os alunos da graduação recebem incentivos à Iniciação Científica em diferentes áreas de conhecimento com apoio de bolsas PIBIC CnPQ, PIBIC Faperj, PIBIC FGV, IPEA, FGV PESQUISA e FGV PROJETOS. A tabela a seguir apresenta o numero de alunos do curso de graduação contemplados:

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Tabela 9: BOLSA DE INICIAÇÃO CENTÍFICA

2012 2013 2014 2015

PIBIC CNPQ 5 6 5 5

PIBIC FAPERJ 0 1 2 1

PIBIC FGV 5 4 9 4

IPEA 0 22 37 12

FGV PESQUISA 14 16 9 10

FGV PROJETOS 33 24 12 0

TOTAL 57 73 74 32

TOTAL GERAL

*69 *89 *88 *40

*12 alunos inscritos em mais de 1 pesquisa

*16 alunos inscritos em mais de 1 pesquisa

*14 alunos inscritos em mais de 1 pesquisa

*8 alunos inscritos em mais de 1 pesquisa

Outra inciativa do curso de graduação para o incentivo à pesquisa refere-se à atividade complementar obrigatória “Oficinas de Pesquisa” destinada alunos do 3º e 4º períodos com o objetivo de divulgar as pesquisas realizadas nos 4 Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO e estimular práticas cooperativas de pesquisa.

A turma de alunos é dividida em grupos de aproximadamente 7 componentes e cada um deles é coordenado pro um assistente acadêmico para a elaboração de um projeto (3º período) e a elaboração de uma pesquisa (4º período) supervisionada por um professor pesquisador indicado pelos respectivos Centros de Pesquisa (CJUS, CDMA, CPDE, CTS). Ao final da pesquisa, cada grupo elabora coletivamente um artigo científico e apresenta os resultado da pesquisa aos demais colegas de classe num evento denominado “Jornada Jurídica”.

Por fim, os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos de graduação indicados pela banca examinadora concorrem por excelência acadêmica e aspectos inovadores em sua elaboração a dois tipos de premiação: Prêmio Miranda Rosa de Qualidade Prêmio Alfredo Lamy Filho de Inovação.

3.3.5 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a extensão

O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é o órgão responsável pela formulação, implantação e gestão da política acadêmica da FGV DIREITO RIO no que tange às atividades de extensão e apoio à realização de programas, projetos, atividades e ações.

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O NPJ conta com o Programa de Clínicas Jurídicas, Oficinas Jurídicas e ações voltadas à colocação profissional do aluno no mercado de trabalho, como o Programa de Atividade Monitorada de Férias.

Figura 26: LABORATÓRIOS DO PROGRAMA CLÍNICAS JURÍDICAS

Clínica LADIF – Laboratório de Assessoria Jurídica a Direitos Fundamentais: atuação: elaboração de pareceres jurídicos e memoriais de amici curiae ligados ao tema dos direitos fundamentais, com especial atenção à garantia e preservação dos direitos humanos; advogada supervisora: Celina Beatriz Mendes de Almeida.

A Clínica LADIF é o principal centro de produção de amicus curiae do NPJ. Sob a supervisão de um professor-advogado, os alunos prestam assistência jurídica gratuita a entidades de representatividade nacional para a elaboração de memoriais de amici curiae.

Esses trabalhos são apresentados no Supremo Tribunal Federal (STF) e pretendem ampliar o debate público em torno de temas fundamentais. Diferentes visões, posições e opiniões chegam à Corte pela via desse instrumento, contribuindo para o processo de tomada de decisão do tribunal. Essa atividade proporciona ao aluno um treinamento em advocacia de impacto.

Desde 2012, a Clínica LADIF também tem produzido pareceres jurídicos. Voltados para a área dos direitos humanos, essa atividade de prática jurídica tem permitido aos alunos uma formação comprometida com uma cultura de afirmação e preservação dos direitos humanos, principalmente no âmbito do sistema penitenciário.

Clínica LAJES – Laboratório de Assessoria Jurídica a Organizações Sociais: atuação: consultoria jurídica para formalização de ONGs, incrementando assim a capacidade organizativa da sociedade civil; advogada supervisora: Ana Paula Sciammarella.

A Clínica LAJES apoia organizações da sociedade civil desde o primeiro semestre de 2008, no âmbito do Núcleo de Prática Jurídica. A ideia central é proporcionar aos alunos envolvidos a pesquisa e a aplicação prática de conhecimentos jurídicos relativos ao contexto sociopolítico do Terceiro Setor no Brasil.

Nesse sentido, o LAJES provê a parceiros a consultoria jurídica necessária para o desenvolvimento e fortalecimento do associativismo civil e social no país.

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Objetivos: (i) Envolver alunos da FGV DIREITO RIO na promoção de intervenções positivas em agendas do associativismo nacional; (ii) Proporcionar aos alunos envolvidos aplicação de conhecimentos jurídicos a associações civis e correlatas; (iii) Fomentar a aquisição de novos conhecimentos jurídico-administrativos sobre associações civis e o debate sociopolítico sobre o Terceiro Setor no Brasil; (iv) Promover pesquisas e levantamento de dados sobre legislação aplicada ao Terceiro setor, experiências de associativismo e discussões doutrinárias sobre temas correlatos; (v) Proporcionar consultoria jurídica a Organizações Não-Governamentais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Associação e similares.

Clínica LAJUNN – Laboratório de Assessoria Jurídica a Novos Negócios: atuação: atendimento a empreendedores para assessoria jurídica em formalização de negócios, possibilitando a ascensão de cidadãos na pirâmide social; advogada supervisora: Silvia Pinheiro.

Conscientes do papel social crescente das instituições de ensino em todo mundo, e diante do fenômeno do empreendedorismo, a Clínica LAJUNN tem por objetivo oferecer assessoria jurídica a empreendedores, bem assim para a promoção da inclusão social, especialmente de grupos que se encontram marginalizados.

Nesse quadro, seu foco é a consultoria para formalização de negócios e fomento à rede de negócios, principalmente das classes D e E, tendo como público principal os moradores de comunidades da cidade do Rio de Janeiro.

As atividades desenvolvidas no âmbito da Clínica LAJUNN permitem ao aluno: (i) Aplicação prática dos conhecimentos jurídicos relativos ao direito societário, tributário, administrativo e civil, que guardam relação com o escopo de formalização de negócios; (ii) Desenvolvimento de habilidades de negociação, com auxílio aos empreendedores em renegociação de dívidas; (iv) Vivência fora da instituição de ensino, com visita aos locais onde os empreendedores desenvolvem suas atividades.

Clínica LAMCA – Laboratório de Assessoria Jurídica ao Mercado de Capitais: atuação: consultoria jurídica sobre temas vinculados ao mercado de valores mobiliários, uma importante área para o desenvolvimento econômico do país; advogado supervisor: Carlos Augusto Junqueira.

Desde 2010, a Clínica LAMCA desenvolve trabalhos relativos ao funcionamento do mercado de capitais, importante segmento do mercado financeiro através do qual os alunos podem obter uma formação qualificada.

Objetivos: (i) Oferecer ao aluno uma formação prática de excelência relativa ao mercado de valores mobiliários; (ii) Desenvolver trabalhos que produzam impactos positivos nas instituições e atores envolvidos no mercado de capitais; (iii) Promover estudos que contribuam para a formação e implementação de políticas voltadas ao desenvolvimento econômico do país.

A proposta de extensão da FGV DIREITO RIO aplica-se a contribuições na orientação a grupos e não a indivíduos para a capilaridade institucional frente às demandas sociais. Nesse sentido, a FGV DIREITO RIO presentifica a sua missão “pensar o Brasil do século XXI e ser referência no ensino e na pesquisa do Direito”, por exemplo, com a proposição de amicus

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curie que, conforme mencionado anteriormente, democratizar o debate sobre jurídicas relevantes para o país no STF e oferecer uma formação qualificada para o aluno. Os Amicus Curiae elaborados pelos alunos da graduação sob a coordenação do NPJ e apresentados ao STF:

Tabela 10: AMICUS CURIE APRESENTADOS AO STF PELOS ALUNOS DA GRADUAÇÃO

ANO PROCESSO TEMA ENTIDADE REPRESENTADA

2014 RE nº 640452 Multas Tributárias Confiscatórias Associação Comercial da Rio de

Janeiro - ACRJ

2014 ADI nº 3486

Federalização dos Direitos Humanos (Incidente de

Deslocamento de Competência – IDC)

Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC

2013 ADI nº 4815 Biografias Não Autorizadas Instituto Histórico e Geográfico

Brasileiro – IHGB

2013 ADI nº 4650 Financiamento de Campanhas

Eleitorais Instituto dos Advogados Brasileiros –

IAB

2013 ADI nº 4103 Lei Seca Trânsito Amigo e Instituto de

Certificação e Estudos de Trânsito e Transporte – ICETRAN

2012 ADI nº 4655 Regime Diferenciado de

Contratações Públicas (RDC) - parte II

Associação Brasileira de Direito e Economia – ABDE

2012 ADI nº 4645 Regime Diferenciado de

Contratações Públicas (RDC) - parte I

Associação Brasileira de Direito e Economia – ABDE

2012 ADI nº 4757 Poder de Polícia Ambiental

Municipal

Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente –

ANAMMA

2012 ARE nº 660861 Responsabilidade Civil na Internet Associação Brasileira de Centros de

Inclusão Digital – ABCID

2011 ADC nº 30 Ficha Limpa Instituto dos Advogados Brasileiros –

IAB

2011 ADI nº 4145 Poderes do CNJ Instituto dos Advogados Brasileiros –

IAB

2010 ADI nº 4109 Prisão Temporária Grupo Tortura Nunca Mais – RJ

2009 ADPF nº 130 Lei de Imprensa Associação Brasileira de Imprensa –

ABI

2008 ADPF nº 132 União Homoafetiva Grupo Arco-Íris

As relações entre a FGV DIREITO RIO e a sociedade são expressas nas ações acadêmicas do NPJ, bem como nas das políticas mais amplas de construção de parcerias com outras instituições que se abarquem grupos e não apenas indivíduos.

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Tabela 11: Curso empreendedorismo em comunidades pacificada

3.3.6 Políticas institucionais e ações de estímulo relacionadas à difusão das produções acadêmicas: científica, didático-pedagógica, tecnológica, artística e cultural

A FGV DIREITO RIO possui 4 Centros de Pesquisa de referência nacional e internacional pela excelência de suas produções. Seguem alguns exemplos da atuação dos mesmos e suas projeções locais e globais, conforme exemplos de atividades de difusão do conhecimento a seguir:

Figura 27: CJUS E UNIVERSIDAD CARLOS III DE MADRI

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Figura 28: CJUS – CONGRESSO BRASLEIRO DE LICITAÇÕES

FIGURA 29: CDMA – MOOT COURT – DIREITO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Figura 30: CDMA E CHINA – RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL

Figura 31: CPDE E COMUNIDADES RURAIS DE MINAS GERAIS

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Figura 32: EVENTO INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO HUMANO, ECONÔMICO E SOCIAL

Figura 33: EENTO NTERNACONAL SOBRE TERMOS DE USO NA INTERNET PROMOVIDO PELO CTS

A FGV DIREITO RIO conta com uma coordenação de publicações responsável pela divulgação da produção intelectual da Escola, por meio da difusão dos trabalhos de seus professores, pesquisadores e colaboradores. Além de publicar em plataformas físicas e virtuais, a

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Coordenação tem como tarefa disponibilizar e facilitar a distribuição desse material tanto em sistemas de comunicação acadêmica de acesso aberto na internet, tais como a Biblioteca Digital da FGV e indexadores científicos, como também em livrarias.

As obras publicadas pelos professores da FGV DIREITO RIO como resultado de pesquisas, estudos acadêmicos e científicos podem ser encontradas no endereço eletrônico: http://direitorio.fgv.br/publicacoes/livros.

A FGV DIREITO RIO consolida, anualmente, todas as publicações do seu corpo docente que versem sobre livros, capítulos de livros, artigos científicos, publicação em anais de congressos e, inclusive, artigos em jornais e revistas, ver: http://direitorio.fgv.br/publicacoes/anuario.

Além disso, a FGV DIREITO RIO possui diferentes publicações, por exemplo:

Cadernos FGV DIREITO RIO: uma publicação quadrimestral da FGV DIREITO RIO, em formato impresso e digital. O objetivo da publicação consiste em realizar uma discussão rigorosa a respeito do ensino jurídico no Brasil, além de também apresentar reflexões a respeito da formação do profissional do direito e também do mercado de trabalho no Brasil e no mundo. Disponíveis para download em: http://direitorio.fgv.br/publicacoes/cadernos-fgv-direito-rio.

A Revista de Direito Administrativo (RDA) é editada continuamente desde 1945 e, com periodicidade quadrimestral, traz artigos nas áreas de Direito Público e Teoria do Direito de maneira interdisciplinar. A publicação ainda traz análises de decisões das diversas instituições jurídicas brasileiras e conta com contribuições notáveis. Recentemente, em 2012, a RDA foi a publicação mais citada na área jurídica no Brasil, de acordo com o estudo de impacto realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação.

Todos os artigos devem ser inéditos e passam por processo de avaliação para que, posteriormente, possam ser publicados. Os artigos submetidos ao processo de revisão devem obedecer às normas da Revista, que podem ser encontradas nesta página. A RDA adota o processo de revisão cega por pares (double-blind review), o que garante isenção e anonimato na análise dos artigos.

Para cada edição, são selecionados seis artigos, além da publicação de uma tradução e de um artigo convidado. A cargo do Conselho Editorial, são escolhidas três decisões de grande repercussão das mais importantes cortes brasileiras, bem como um parecer de tema relevante ao direito administrativo.

Principais diretrizes principais da RDA: (i) o pluralismo de ideias, experiências, doutrinas, opiniões, teorias, jurisprudências e argumentações; (ii) o estímulo à inovação, a originalidade do pensamento jurídico, sobretudo aquele que se fundamenta na realidade do direito brasileiro; (iii) uma realidade cada dia mais evidente: o crescente envolvimento entre o direito, a economia, a cultura e a política; (iv) abertura da RDA aos novos campos do saber jurídico, que já se delineiam como indispensáveis ao profissional de direito e favoritos na reflexão acadêmica neste começo de século XXI; (v) O compromisso da RDA com o

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fortalecimento da democracia, isto é, com a consolidação do Estado Democrático; e (vi) o compromisso com o Estado de Direito.

O Conselho Editorial da RDA é composto pelos seguintes membros: (i) Editores: Joaquim Falcão e Sérgio Guerra; (ii) Conselho Editorial: Alexandre de Moraes (USP), Antonio Rulli Júnior (TJ/SP), Carlos Ari Sundfeld (DIREITO GV), Celso Campilongo (USP), Diogo de Figueiredo Moreira Neto (UCAM), Ellen Gracie Northfleet (Advogada e Ex-Ministra do STF), Henry Steiner (Harvard University), Humberto Ávila (UFRGS), Marie-Helene Monserie-Bom (Université Touluse 1 Capitole), Martonio Mont’Alverne Barreto Lima (UNIFOR), Nelson Jobim (Advogado e Ex-Ministro do STF), Oscar Vilhena Vieira (Direito GV), Raffaele de Giorgi (Universitá de Lecce), Robert Alexy (Christian-Albrechts-Universitat Zu Kiel), Roberto Mangabeira Unger (Harvard University), Sidnei Beneti (STJ) e Tamara Lothian (Columbia University); (iii) Editores associados: Álvaro Jorge (FGV DIREITO RIO), Caio Rodriguez (FGV DIREITO RIO), David Cassuto (Pace University), Diego Werneck Arguelhes (FGV DIREITO RIO), Francisco Pantigoso Silveira (Universidad Del Pacífico), Guilherme Leite Gonçalves (Universidade de Berlin), Henrique Cardoso (UFSE), Marcelo Thompson (University of Hong Kong), Marcos Alaor Diniz Grangeia (TJ/RO), Marcus Faro de Castro (UNB), Marcos Nóbrega (UFPE), Maria da Glória Garcia (Universidade Católica Portuguesa), Mariana Prado (Toronto University), Nuno Garoupa (Illinois University), Paulo Barrozo (Boston College Law School).

A RDA possui normas para submissão de artigo; termo de referência para publicação de artigos e ficha cadastral de autor acessíveis pela página da revista: http://direitorio.fgv.br/publicacoes/revista-de-direito-administrativo.

A FGV DIREITO RIO institui Programa de Fomento à Tradução de Artigos com o objetivo de incentivar a internacionalização da produção acadêmica de seus professores e pesquisadores.

Os pedidos para tradução de artigos serão avaliados no âmbito dos estudos, ensino e pesquisas da Escola e podem ser solicitados por professores, pesquisadores, estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação que sejam indicados pelo corpo docente, fellows, professores e pesquisadores em programas de intercâmbio da FGV DIREITO RIO.

Figura 34: PROPOSTA DO PROGRAMA DE FOMENTO À TRADUÇÃO DE ARTIGOS

A FGV DIREITO RIO, em parceria com a FGV Direito SP, promoveu debate de lançamento do livro Direito das Organizações Internacionais: Casos e Problemas, no dia 24 de outubro. De autoria da professora de Direito Internacional, Paula Wojcikiewicz Almeida e de Rafael Zelesco, ex-assistente de pesquisa da graduação e atualmente professor substituto da UFRJ.

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O evento foi composto de duas mesas. A primeira mesa abordou a metodologia de casos no ensino do Direito foi aberta e moderada pelo professor Daniel Vargas, coordenador do Centro de Justiça e Sociedade (CJUS). A mesa contou com a participação da professora Paula Almeida e de Rafael Zelesco, os quais apresentaram a experiência didática que deu origem ao livro. A exposição foi seguida de apresentação do projeto Banco de Materiais de Ensino Jurídico Participativo, do Núcleo de Metodologia de Ensino da FGV Direito SP, com a professora Marina Feferbaum.

As apresentações foram acompanhadas de debates metodológicos acerca do ensino do Direito através de casos e problemas e o papel da FGV nesse sentido. Com efeito, o projeto que deu origem ao casebook recebeu apoio institucional da FGV DIREITO RIO e se insere na proposta mais ampla do curso de direito de formar profissionais capazes de praticar o direito em consonância com padrões de um mercado profissional nacional internacional exigentes, mas também de dotar esses profissionais de instrumentos analíticos e práticos para imaginar os futuros da sociedade.

A segunda mesa do evento abordou a metodologia de casos no ensino do Direito Internacional, foi moderada por Paula Almeida e contou com a participação dos professores Salem Nasser, da FGV Direito SP, Michael Mohallem, da FGV DIREITO RIO e Paulo Emílio Macedo, UERJ e UFRJ. Os palestrantes abordaram, respectivamente, o emprego da metodologia de casos no Direito Internacional Público, no Direito Internacional dos Direitos Humanos e nos primórdios do Direito Internacional.

Figura 35: LANÇAMENTO DO LIVRO DIREITO DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - CASOS E PROBLEMAS

As discussões que permearam a mesa foram focadas em aspectos metodológicos e substantivos, trazendo experiências de professores da escola e externos a respeito da

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metodologia de casos e problemas em suas respectivas áreas, além da contribuição do casebook na promoção de uma aula participativa, sempre respeitando a pluralidade metodológica.

Os debates e o lançamento do livro inserem-se como mais uma atividade da rede de professores e pesquisadores Direito Global e suas Alternativas Metodológicas composta que busca o diálogo e a troca de experiências sobre métodos de ensino e pesquisa em Direito Internacional, a partir de experiências locais.

Desde agosto de 2010, através da Resolução Administrativa nº 002/10, a FGV DIREITO RIO implementou o Programa de Estímulo à Pesquisa e ao Ensino para o corpo docente com o objetivo de incentivar a produção e difusão do conhecimento acadêmico, docente, a intervenção normativa, a invocação institucional e tecnológica previstas, conforme a políticas institucionais prevista no PDI e a coerência das ações de estímulo relacionadas à difusão das produções acadêmicas: científica, didático-pedagógica, tecnológica, artística implementadas pela FGV DIREITO RIO.

Figura 36: DETALHE DA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA 002/10 – CRIAÇÃO DO PROGRAMA DE ESTÍMULO À

PESQUISA E AO ENSINO PARA O CORPO DOCENTE DA FGV DIREITO RIO

Pode-se concluir que o novo modelo de ensino de estímulo à inovação proposto pela FGV DIREITO RIO de formar lideranças para pensar o Brasil neste século e ser referência do ensino e da pesquisa no campo do Direito faz com que as políticas de incentivo à produção e difusão do conhecimento se transformem em práticas concretas de excelência, conforme as descritas neste item.

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3.3.7 Comunicação da IES com a comunidade externa

A FGV DIREITO RIO possui, especialmente, uma coordenação de comunicação e marketing para planejar e executar atividades relacionadas à comunicação com as comunidades interna e externa.

O departamento de Comunicação e Marketing é uma área meio que tem como objetivo apoiar a Escola em todas as atividades que envolvam estratégias de comunicação e marketing, como: eventos, planejamento e acompanhamento de campanha, alinhamento institucional com a FGV, pesquisas mercadológicas, gerenciamento das redes sociais, atualização e produção de conteúdo para o site, cobertura jornalística de eventos internos e externos, coordenação e produção dos cursos de direito para jornalistas, mídia training, produção de eventos de pequeno e médio porte, produção de vídeos, produção e atualização do banco de imagem de fontes e institucional, estratégias focadas na internacionalização, comunicação e relacionamento.

Nas tabelas a seguir, encontram-se detalhes dos eventos mensais realizados pela FGV DIREITO RIO em 2014:

Tabela 12: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – janeiro 2014

JANEIRO 2014

DIA EVENTO LOCAL

16 Dinâmica das disciplinas eletivas Hall do 8º andar

Tabela 13: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – fevereiro 2014

FEVEREIRO 2014

DIA EVENTO LOCAL

3 Café da manhã com os novos alunos da graduação

(turma 2014.1) Hall Praia do 8º

andar

3

DEBATE MAGNO “Justiça Comum x Justiça Desportiva” com José Augusto G. de Sousa (Professor e Defensor Público) e Pedro Trengrouse (Professor e

Consultor da ONU)

Hall Central do 8º andar

5 RODA VIVA - Encontro com o Diretor: Pergunte,

Critique e Proponha (Joaquim Falcão) Auditório 3 do 8º

andar

5 Entrega do Código de Ética e Premio Meritum aos

alunos ingressantes no curso de graduação Foyer do 12º andar

6 Aula inaugural das turmas de Pós-Graduação da FGV

DIREITO RIO Auditório da Candelária

12 Café da manhã – Aula inaugural do Mestrado Auditório 1333

12 Almoço/reunião com professores e coordenadores do

Mestrado Sala 1329

12 Meio dia em Ponto! “Urna Eletrônica: (In)Segurança do voto eletrônico no Brasil” com professor Diego de

Freitas Aranha Sala do Mestrado

17

Almoço/palestra "O Conflito na Síria: O Imperativo da Negociação" com o Dr. Paulo Sérgio Pinheiro,

Presidente da Comissão Internacional de Investigação da ONU sobre a Síria em Genebra.

Sala do Mestrado

19 Seminário: Governança Corporativa e as Novas Leis

Antilavagem e Anticorrupção. Foyer do 12º andar

27 Formatura alunos da turma 2009.1 da graduação da

FGV DIREITO RIO Sofitel - Copacabana

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Tabela 14: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – março 2014

MARÇO 2014

DIA EVENTO LOCAL

18 a 21 Moot Court Competition – 2014 IV Competição Interamericana de Direito ao Desenvolvimento

Sustentável FGV DIREITO RIO

19 Almoço/reunião Mensalão Sala 1329

20 Assembleia Geral dos Alunos - Estatuto CAMM Auditório 3 do 8º

andar

Tabela 15: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – abril 2014

ABRIL 2014

DIA EVENTO LOCAL

2 Visita aos 3 Poderes Brasília

8 Workshop de Direito Eleitoral para Jornalistas 1333

9 Media Training 1333

14 Roda Viva - Tributação e Finanças Públicas - Prof.

Eurico de Santi – GV São Paulo (CPDE) Hall do 8º andar

Tabela 16: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – maio 2014

MAIO 2014

DIA EVENTO LOCAL

7/mai Roda Viva “Sonegação Fiscal: Abrangências Penal e Tributária” com Bianca Xavier e Silvana Batini Cesar

Góes Hall do 8º andar

8 Evento de Encerramento do Programa de Capacitação em Serviços Judiciários – PI

Piauí

11 Foto com os formandos turma 2009.2 FGV

21/mai Almoço em homenagem a presidente do TJRJ – Leila

Mariano Foyer do 12º andar

27 Juri Simulado “O Caso dos Denunciantes Invejosos”

com os alunos do 1º período da graduação. Hall do 8º andar da

FGV

27 e 28 Estudos empíricos de cortes constitucionais - CJUS 12º andar

30 Apresentação da peça “O Rei da Vela” dos alunos do

1º período da graduação. Hall praia do 8º

andar

Tabela 17: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – junho 2014

JUNHO 2014

DIA EVENTO LOCAL

4 Café da manhã - Lançamento do curso Direito e

Energia (CEC)

4 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor Thiago Bottino)

Auditório do 12º andar

10 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor André Mendes)

Auditório do 12º andar

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Tabela 18: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – julho 2014

JULHO 2014

DIA EVENTO LOCAL

10 Reunião geral do CJUS Hotel Novo Mundo

11 Formatura 1º semestre das turmas de pós-

graduação 2013.1 Foyer do 12º andar

16 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor André Mendes)

Auditório do 12º andar

24 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor Diego Werneck)

Auditório do 12º andar

31 Seminário: Regulação, infraestrutura e o futuro do

país (parceria do CERI com a DIREITO RIO) Auditório do 12º

andar

Tabela 19: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – agosto 2014

AGOSTO 2014

DIA EVENTO LOCAL

4 Aula Inaugural Pós 2º semestre FGV Candelária

8 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor André Mendes)

Auditório do 12º andar

11 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor Thiago Bottino)

Auditório do 12º andar

12 Aula Magna: Inovação e Direito - de onde vêm as

ideias? Centro Cultural da

FGV

12 Apresentação do projeto Light Sala 1329

16 4 ª edição do curso de direito para jornalistas Sala 810

20 Seminário: Regulação Estatal no Estado do Rio de Janeiro (parceria entre DIREITO RIO, AGENERSA,

AGETRANSP, ABAR, CERI e OAB/RJ. Auditório do DER-RJ

21 Colóquio - CPDE Sala do Mestrado

21 Formatura alunos da turma 2009.2 da graduação da

FGV DIREITO RIO Sofitel - Copacabana

22 Lançamento do Relatório – Mapping Digital Mediar

(Evento CTS) Auditório do 12º

andar

22 Harvard Law Forum Salão Nobre da

presidência

25 1º Seminário Carioca da ABDTIC - A regulamentação

da Lei 12.485/2011 pela ANCINE Auditório da Candelária

25 Dia FGV (Apresentação da FGV DIREITO RIO para

alunos do Ensino Médio pelo professor Thiago Bottino)

Auditório do 12º andar

27 "Patentes e Acesso a Medicamentos uma introdução

ao cenário brasileiro e indiano" - CTS Auditório 1 do 8º

andar

28 “Desafios para os mercados de seguro e resseguro

no Brasil”. Law Program Auditório da Candelária

28, 29 e 30 10º Reunião de Planejamento Le Canton

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Tabela 20: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – setembro 2014

SETEMBRO 2014

DIA EVENTO LOCAL

2 Workshop Acervos Digitais: Desafios e Perspectivas

- CTS Auditório 1333

4 Evento "Na doença e na riqueza propriedade

industrial, desenvolvimento e acesso a medicamentos" - CTS

Auditório 1 do 8º andar

16 I Seminário Brasil x Noruega – O Crescimento das

Atividades de Óleo e Gás no Brasil e os Desafios da Regulação do Apoio Marítimo e Offshore

Salão Nobre da presidência

23 Encontro dos membros da CPA Sala 1329

26 Lançamento do Cadernos FGV DIREITO RIO - Volume 9: Globalização do Ensino Jurídico

Sala 1329

Tabela 21: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – outubro 2014

OUTUBRO 2014

DIA EVENTO LOCAL

8 Patentes e acesso a medicamentos: modelos alternativos de financiamento para P&D - CTS

Auditório 922

10 Roda Viva :: "The Global Response to Tobacco" com

Oscar A. Cabrera. Hall do 8º andar

21 “Sabatina Educacional: Como tapar o buraco da

educação brasileira?” Hall do 8º andar

24 Lançamento do Livro Direito das Organizações

Internacionais Sala 1329

30 Meio dia em ponto: Intercâmbio Internacional Auditório 921

30 Reorganização de Empresas do Setor Elétrico Sala do Mestrado

31 Lançamento do livro: Democracia Conectada -

Eduardo Magrani Livraria da Travessa

- Botafogo

Tabela 22: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – novembro 2014

NOVEMBRO 2014

DIA EVENTO LOCAL

4 Palestra: Gestão Inovadora e Tecnologia no Direito Auditório 908

5 Lançamento de livro: Fábio Amorim, Temas

Relevantes no Direito de Energia Elétrica - Tomo III Foyer do 12º andar

7 Evento: Dia Nacional do Cinema Brasileiro –

“Sobral, o homem que não tinha preço” Auditório 809

7 e 8 Curso PBL Docentes (graduação) 8º andar

10 e 11/11 Avaliação Nacional de Transparência

Governamental: Uso e Desafios da Lei de Acesso à Informação (CTS e EBAPE)

Auditório do 12º andar

11 Palestra: Startups e o desenvolvimento do

ecossistema empreendedor: a experiência do SEED – CJUS (Daniel Vargas)

Sala 916

11

Lançamento do Livro Mercosul: Desafios para a Implementação do Direito e Exemplos do Brasil,

de Paula Wojcikiewicz Almeida, Editora Juruá/FGV DIREITO RIO

Livraria Travessa - Ipanema

17 Projeto BEPS – desenvolvimentos recentes e

expectativas futuras – CPDE (Melina) Auditório 908

24 Evento: O Novo Código Comercial Hall do 8º andar

25 XIV Encontro dos Professores dos cursos de Pós-

graduação da FGV DIREITO RIO Foyer do 12º andar

28 Formatura das turmas de pós-graduação 2013.2 Foyer do 12º andar

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Tabela 23: REALIZAÇÃO DE EVENTO PELA FGV DIREITO RIO – dezembro 2014

DEZEMBRO

DIA EVENTO LOCAL

1 Evento: "Recuperação de Empresas e Regulação do

Mercado de Valores Mobiliários" - Mestrado Auditório 908

3 Direitos Humanos no Ambiente Digital: Perspectivas

Sobre Termos de Uso - CTS Hall do 8º andar

5/dez Boas Vindas da graduação Foyer do 12º andar

13 Foto com os formandos turma 2010.1 FGV

17/dez

Seminário de Encerramento do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do “Programa de

Prevenção, Tratamento e Redução de Litígios de Consumo no Setor Elétrico” - Light

Centro Cultural da Light

A FGV DIREITO RIO mantém um banco de dados para a divulgação dos projetos e resultados das pesquisas realizadas pelos Centros de Pesquisa de amplo acesso, através do site institucional: http://direitorio.fgv.br/projetos.

Todos os estudos realizados, sejam em andamento sejam encerrados, têm dados, informações, relatórios, atividades como investimentos de divulgação do conhecimento, ampliação de debates sobre diferentes temas e transparência científica.

A busca por informações sobre os projetos e pesquisas pode ser filtrada por tema, por Centro de Pesquisa.

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Figura 37: CRITÉRIO DE BUSCA PARA ACESSO ÀS PESQUISAS E PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA FGV DIREITO

RIO

Resultados de avaliações externas também são largamente divulgados aos públicos interno e externo à instituição:

Figura 38: DETALHE DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNA NO SITE DA FGV DIREITO RIO

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Os resultados nos exames da OAB realizados durante o ciclo avaliativo 2012/2014 comprovam a excelência do curso de graduação da FGV DIREITO RIO:

7º EXAME NACIONAL DA OAB

1º lugar geral no País (2012)

10º EXAME NACIONAL DA OAB (2013)

1º lugar do Rio de Janeiro - 1º lugar das escolas privadas do Brasil

11º EXAME NACIONAL DA OAB (2013)

1º lugar do Rio de Janeiro - 1º lugar das escolas privadas do Brasil

12º EXAME NACIONAL DA OAB (2014)

1º lugar das escolas privadas do Rio

13º EXAME NACIONAL DA OAB (2014)

1º lugar geral da cidade do Rio de Janeiro

14º EXAME NACIONAL DA OAB (2014)

1º lugar geral no Rio de Janeiro – 1º lugar das escolas privadas do Brasil (4º nacional)

Os resultados dos exames da OAB, desde 2009 (período em que a 1ª turma de concluintes da FGV DIREITO RIO o realizou) justificam o selo OAB Recomenda.

Gráfico 63: ÍNDICE DE APROVAÇÃO DOS ALUNOS DA FGV DIREITO RIO NA OAB

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O setor de comunicação e marketing da FGV DIREITO RIO é responsável pela divulgação dos cursos e das atividades realizadas em âmbito nacional e internacional.

A FGV DIREITO RIIO mantém um canal de Ouvidoria criado tanto para atender demandas internas e externas como para evidenciar a intenção institucional de investimento em processos transparentes e democráticos.

A Ouvidoria Acadêmica é ligada à Presidência da FGV que tem como Ouvidor o Professor Dr. Antonio de Araujo Freitas Junior, Pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Pós- graduação.

Em 2014, a Ouvidoria Acadêmica da FGV recebeu apenas uma demanda de discente da graduação e nenhuma demanda externa.

MANIFESTANTE ASSUNTO DATA DE DEMANDA DATA DE RESPOSTA

Aluna da graduação Aproveitamento de

disciplinas 29/01/2014 05/02/2014

Gráfico 64: FORMULÁRIO ELETRÔNICO DA OUVIDORIA DA FGV DIREITO RIO

A FGV DIREITO RIO comprometida com a excelência das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão fluxo considera a comunicação externa e a difusão das informações ferramentas relevantes para a gestão da imagem da IES e sua vinculação com os mais diversos setores da sociedade civil.

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A FGV DIREITO RIO possui uma página (http://direitorio.fgv.br/noticias) direcionada à visibilidade das atividades acadêmicas e gestoras (eventos, palestras, cursos, programas, prêmios, entre outras) realizadas diariamente,

Figura 39: PÁGINA DE NOTÍCIAS DA FGV DIREITO RIO

A FGV possui uma página de notícias em português (http://fgvnoticias.fgv.br/pt-br) e em inglês (http://fgvnoticias.fgv.br/en) com sistema de busca avançada que permite aos interessados acompanhar e visualizar detalhes das ações realizadas pela ou nos espaços da FGV:

(i) por seções

Figura 40: BUSCA POR SEÇÃO NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS

(ii) em cada da seções, por palavra-chave, data inicial e data final;

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Figura 41: BUSCA NAS SEÇÕES POR PALAVRA-CHAVE DATA INICIAL E FINAL NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS

(iii) e por eventos mensais.

Figura 42: BUSCA POR EVENTO NA PÁGINA FGV NOTÍCIAS

3.3.8 Comunicação da IES com a comunidade interna

Atualmente, a FGV DIREITO RIO faz uso dos seguintes canais de comunicação:

(i) Site: http://direitorio.fgv.br/; (ii) Folhetos, cartazes, faixas, folders, convites, murais; (iii) Jornais de circulação interna; (iv) FGV Notícias (v) FGV DIREITO RIO Notícias: página direcionada para dar conhecimento das atividades acadêmicas e gestoras (eventos, palestras, cursos, programas, prêmios, entre outras) realizadas por seus colaboradores diariamente, (http://direitorio.fgv.br/noticias-eventos?page=13);

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(vi) FGV DIREITO RIO na mídia: informa diariamente aos interessados todas as inserções de artigos, entrevistas, papers, editoriais dos professores e pesquisadores em mídias de ampla circulação no país (http://direitorio.fgv.br/midia); (vii) E-mail marketing; (viii) Entrevistas, artigos, paper, comentários em jornais, revistas, televisão, rádio e sites.

3.3.9 Programas de atendimento aos estudantes

Diferentes procedimentos de atendimento ao discente são oferecidos pela FGV DIREITO RIO com o objetivo de potencializar sua trajetória acadêmica, desde o ingresso até à formatura e ao acompanhamento dos egressos.

3.3.9.1 Apoio aos candidatos ao vestibular

O Processo Seletivo é feito pela Coordenadoria de Admissão aos Cursos Regulares (CACR). Para participar do Processo Seletivo, os interessados realizam a inscrição exclusivamente pela internet, no site www.fgv.br/processoseletivo. O preenchimento da ficha de inscrição é de inteira responsabilidade do candidato, que pode optar pela realização da prova no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

(i) Todos os candidatos aprovados recebem em casa um kit de boas vindas com informações sobre a instituição;

(ii) Os 50 primeiros classificados são convidados juntamente com seus responsáveis para um coquetel de Boas vindas, em que a equipe da graduação, alunos de outros períodos e direção da FGV DIREITO RIO se disponibilizam a esclarecer dúvidas, apresentar-lhes a instituição, discutir o perfil discente e dar informações relevantes sobre o ingresso na FGV DIREITO;

(iii) Os alunos ingressantes passam por uma Semana de ambientação com programação especial iniciada com um com café da manhã e diversas atividades de imersão nas atividades da instituição.

3.3.9.2 Núcleo de atendimento ao aluno de graduação

A FGV DIREITO RIO possui atendimento especializado ao discente através do Núcleo de Atendimento ao Aluno (NAA), que acolhe as demandas discentes para encaminhá-las, conforme exige a excelência institucional. O NAA orienta os alunos a acerca do melhor caminho a ser seguido durante sua trajetória. São atribuições do responsável pelo NAA:

(i) Acolher sugestões, reclamações e demais demandas individuais dos alunos que não sejam da competência da secretaria, o responsável pelo NAA tem o dever de acompanhar: (ii) Acompanhar alunos em regime de exercícios domiciliares (regime especial), de dependência e em processo de transferência; (iii) Informar-se sobre processo de aprendizagem dos alunos; (iv) Cuidar da política de fidelização dos alunos; (v) Colaborar com a organização da semana de ambientação; (vi) Administrar o processo de recusa de matricula (jubilamento);

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(vii) Participar das etapas do programa de monitoria e das do programa de bolsas junto à Comissão de Bolsas.

O NAA volta-se aos desafios que se apresentam à FGV DIEITO RIO para um ensino inovador e busca resguardar as necessidades do ingresso à conclusão do curso.

3.3.9.3 Estímulo à participação em pesquisas

A participação discente é condição para a formação seja para a preparação das aulas baseadas no método participativo, seja para a prática em pesquisas científicas.

Os Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO acolhem os alunos por iniciativa própria de interesse em pesquisar temas específicos e por determinação curricular, em que atividades complementares obrigatórias de pesquisa que visam aproximar os alunos das descobertas científicas da FGV DIREITO RIO, desenvolver pensamento cientifico e criativo a partir de um problema de pesquisa e aprender a pesquisar em grupo.

3.3.9.4 Estímulo à participação estudantil

Centro Acadêmico Mário Machado (CAMM) da FGV DIREITO RIO realiza a cada dois anos campanha para a eleição da diretoria. Este processo provoca o debate e o engajamento da comunidade acadêmica em prol do aprimoramento institucional.

3.3.9.5 Programa de nivelamento

A FGV DIREITO RIO realizou um teste de nivelamento de língua inglesa de adesão voluntária de acordo com parâmetros MCER - Marco Comum Europeu de Referência com o objetivo de identificar o nível de conhecimento de língua inglesa dos alunos do curso de graduação e oferecer cursos de aprimoramento de acordo com a demanda discente.

O nivelamento foi feito bom base em prova escrita de 120 questões de múltipla escolha e prova oral para avaliar a gramática apreendida, o desenvolvimento de texto, a habilidade de comunicação e de compreensão auditiva. Os alunos foram categorizados em 3 (três) níveis de C a A com sub-níveis (1 e 2) cada um, correspondendo o C2 à maior proficiência e o A1, à menor, conforme resumo da escala global (http://www.uc.pt/fluc/cl/ficheiros/qecrl) a seguir:

(i) Utilizador proficiente C2 - É capaz de compreender, sem esforço, praticamente tudo o que ouve ou lê. É capaz de resumir as informações recolhidas em diversas fontes orais e escritas, reconstruindo argumentos e factos de um modo coerente. É capaz de se exprimir espontaneamente, de modo fluente e com exatidão, sendo capaz de distinguir finas variações de significado em situações complexas.

(ii) Utilizador proficiente C1 - É capaz de compreender um vasto número de textos longos e exigentes, reconhecendo os seus significados implícitos. É capaz de se exprimir de forma fluente e espontânea sem precisar procurar muito as palavras. É capaz de usar a língua de modo flexível e eficaz para fins sociais, académicos e profissionais. Pode exprimir-se sobre temas complexos, de forma clara e bem estruturada, manifestando o domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão do discurso.

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(iii) Utilizador independente B2 - É capaz de compreender as ideias principais em textos complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões técnicas na sua área de especialidade. É capaz de comunicar com certo grau de espontaneidade com falantes nativos, sem que haja tensão de parte a parte. É capaz de exprimir-se de modo claro e pormenorizado sobre uma grande variedade de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades.

(iv) Utilizador independente B1 - É capaz de compreender as questões principais, quando é usada uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos lhe são familiares (temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de lazer, etc.). É capaz de lidar com a maioria das situações encontradas na região onde se fala a língua-alvo. É capaz de produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos que lhe são familiares ou de interesse pessoal. Pode descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões e justificações para uma opinião ou um projeto.

(v) Utilizador elementar A2 - É capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade imediata. É capaz de comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas uma troca de informação simples e direta sobre assuntos que lhe são familiares e habituais. Pode descrever de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relacionados com necessidades imediatas.

(vi) Utilizador elementar A1 - É capaz de compreender e usar expressões familiares e quotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer necessidades concretas. Pode apresentar-se e apresentar outros e é capaz de fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e as coisas que tem. Pode comunicar de modo simples, se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante.

Dos 250 matriculados, 144 dos alunos (57,6%) se submeteram à avaliação, cujos resultados revelaram que o corpo discente da FGV DIREITO RIO é composto por usuários independentes avançados em todas quatro dimensões avaliadas.

Tabela 24: NÍVEL DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA INGLESA DO CORPO DISCENTE DA FGV DIREITO RIO

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3.3.9.6 Atividades complementares para a proficiência em outras línguas

Atividades complementares em inglês e francês são oferecidas para o desenvolvimento de competências e habilidades de escrita e de oratória dos discentes, bem como para a internacionalização institucional.

3.3.9.7 Programa de bolsa de estudos

A FGV DIREITO RIO possui três modalidades de bolsa: mérito, requerimento e financiamento. A bolsa mérito constitui-se na oferta de bolsas de estudos integrais para os 10 primeiros colocados no vestibular e para os 5 alunos matriculados via ENEM com melhores notas, bem como para alunos que se destacarem no processo de transferência, conforme avaliação da Comissão de Bolsa da FGV DIREITO RIO, que conta também com programas de bolsa de estudos no exterior: Programa Bolsas de Estudo Santander, curso Sorbonne “Culture française et européenne: héritage et modernité” pela Universidade Paris-Sorbonne e Queen Mary, University of London.

3.3.9.8 Estímulo à excelência

O incentivo à excelência dá-se de diferentes forma, através do acompanhamento especializado para os alunos por meio de grupos de estudo, desenvolvimento de pesquisas, disponibilização de horários extraclasse aos alunos por professores e de premiações institucionalizadas, tais como:

(i) Prêmio Jornada Jurídica: publicação dos melhores trabalhos produzidos pelos alunos nas Oficinas de Pesquisa na Coleção Jovem Jurista; (ii) Prêmio Meritum: premia alunos com maiores coeficientes de rendimento de cada período com vale de R$ 500 (quinhentos reais) na livraria da FGV; (iii) Prêmio Miranda Rosa de Qualidade: premia o Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido de maior êxito nos aspectos acadêmicos com passagem internacional (Américas/Europa), auxílio de US$1.000 (mil dólares) e publicação do texto na Coleção Jovem Jurista; (iv) Prêmio Alfredo Lamy Filho de Inovação: premia o Trabalho de Conclusão de Curso de temática inovadora com passagem internacional (Américas/Europa), auxílio de US$1.000 (mil dólares) e publicação do texto na Coleção Jovem Jurista.

3.3.9.9 Apoio à colocação profissional (estágio)

O Núcleo de Prática Jurídica responde pelas atividades de prática jurídica e de estágio profissional de advocacia. A prática jurídica obrigatória inicia-se no sétimo período e corresponde ao total de 300 horas.

Na FGV DIREITO RIO, o NPJ tem como objetivos:

(i) Integrar o conhecimento abordado e as habilidades desenvolvidas pelo aluno ao longo dos três primeiros anos de sua formação à intervenção prática na realidade jurídica brasileira;

(ii) Fortalecer da independência do aluno na escolha de suas opções de carreira por meio do contato com a prática;

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(iii) Oferecer aos alunos de um local de estágio de prática jurídica qualificada, em que terão acesso a conhecimentos e habilidades necessários à formação tanto para a prática jurídica ligada aos grandes temas de interesse público, como para a prática jurídica ligada aos principais aspectos da atividade empresarial;

(iv) Incentivar o trabalho em equipe, pautado pelos ideais da inovação, da excelência técnica, da responsabilidade social e da ética profissional.

O Estágio realiza-se por intermédio de Oficinas Jurídicas (45 horas por semestre) e Clínicas Jurídicas (30 horas por semestre), sendo as primeiras atividades obrigatórias e as segundas eletivas.

As oficinas jurídicas caracterizam-se como prática jurídica simulada desenvolvida em disciplinas Estágio I, II, III e IV, que enfatizam: aspectos técnico-jurídicos, habilidades laterais necessárias a esse profissional e, ainda, habilidades atinentes à preparação para realização do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil – Exame de Ordem, conforme exemplos a seguir:

(i) Oficinas de redação jurídica visando ao treinamento do aluno para a elaboração de peças jurídicas de caráter eminentemente processual nas áreas Cível, Penal e Trabalhista (requisito básico da OAB/RJ); (ii) Oficinas nas áreas abrangidas pelo Exame de Ordem, ou seja, Deontologia, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito e Processo Penal, Direito e Processo Civil, Direito e Processo do Trabalho, Direito Tributário e Direito Empresarial; (iii) Elaboração de peças jurídicas de caráter eminentemente processual nas áreas empresarial e constitucional; (iv) Realização de simulado do Exame de Ordem, que é instrumento idôneo de contribuição à preparação do aluno para a realização do Exame de Ordem.

As peças processuais produzidas pelos alunos no espaço das oficinas jurídicas são arquivadas na pasta individual do aluno para a comprovação de horas realizadas a título de estágio.

Além do desenvolvimento de atividade prática jurídica simulada nas áreas Cível, Penal e Trabalhista, as disciplinas de Estágio I (sétimo período) e Estágio II (oitavo período) contemplam atividades nas áreas abrangidas pela primeira fase do Exame de Ordem: Deontologia, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito e Processo Penal, Direito e Processo Civil, Direito e Processo do Trabalho, Direito Tributário e Direito Empresarial.

As disciplinas de Estágio III (nono período) e Estágio IV (décimo período) atendem às áreas de especialização da FGV DIREITO RIO. Assim, os alunos que optarem pela área de especialização em Advocacia Empresarial, cursarão dois semestres da disciplina Estágio III e IV – Advocacia Empresarial.

O simulado contribui para a preparação do aluno para a realização do Exame de Ordem, sua realização é obrigatória e integra a avaliação do aluno nas disciplinas de estágio.

As clínicas jurídicas representam o espaço de prática jurídica real. São centros de solução de problemas jurídicos complexos que desenvolvem projetos ligados a determinadas áreas temáticas.

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Além das oportunidades de prática jurídica, anteriormente citadas, a FGV DIREITO RIO proporciona oportunidades de estágio profissional em escritórios de advocacia ou instituições conveniados à OAB/RJ.

3.3.9.10 Programa de Assistência Acadêmica da graduação

Programa de Assistência Acadêmica da FGV DIREITO RIO tem o objetivo auxiliar o desenvolvimento da metodologia de ensino participativa e é voltado para o aprimoramento das atividades acadêmicas. Dentre as atividades desenvolvidas destacam-se o apoio pedagógico, o aprimoramento do material didático, a condução dos alunos em pesquisas individuais e a realização de oficinas de leitura e redação.

Alunos de cursos de pós-graduação com interesses acadêmicos atuam junto a professores e alunos, através de quatro áreas:

(i) Apoio Pedagógico: nos seis primeiros períodos da graduação reservam-se atividades

de registro da memória da turma, de coleta de informações sobre o desempenho acadêmico dos alunos, de observação das dinâmicas didáticas para o aprimoramento da metodologia participativa da FGV DIREITO RIO, de acompanhamento dos alunos e professores nas diferentes disciplinas, de diagnóstico das dificuldades e das potencialidades da turma e de construção de planos de ação para a intervenção proativa nas situações apresentadas.

(ii) Ensino: oficinas de Leitura e Oficinas de Redação destinam-se a alunos do primeiro e do segundo períodos, respectivamente, a partir dos textos usados nas obrigatórias com objetivo de complementar as habilidades necessárias para o bom desempenho acadêmico.

(iii) Pesquisa: oficinas de Pesquisa para alunos do terceiro e quarto períodos para o desenvolvimento de pesquisas sobre temas relacionados às linhas de pesquisa da FGV DIREITO RIO, vinculadas aos quatro centros – Centro de Justiça e Sociedade (CJUS), Centro de Pesquisa de Direito e Economia (CPDE), Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) e Centro de Direito e Meio Ambiente (CDMA) – e independentes. As pesquisas são orientadas por um professor supervisor, desde a elaboração do projeto, as etapas de desenvolvimento da pesquisa e a produção de um artigo científico.

(iv) Material didático: acompanhamento de disciplinas específicas para auxiliar o professor a aprimorar a material didático, a partir do aprimoramento do material didático em decorrência das aulas ministradas.

3.3.9.11 Rodadas de interlocução acadêmica

De acordo com os critérios da Resolução Acadêmica 006/10, a cada semestre, um aluno é escolhido pela turma para participar da conversa com o diretor num almoço oferecido pela instituição para refletir sobre o desenvolvimento das ações realizadas.

3.3.9.12 Autoavaliação discente

O processo de avaliação institucional da FGV DIREITO RIO possui uma dimensão de autoavaliação discente.

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No curso de graduação, no mesmo período em que os alunos respondem ao questionário de avaliação docente, realizam o processo de autoavaliação quanto à participação nas aulas e à dedicação por disciplina. Os dados recolhidos permitem diálogos relacionados à participação, ao cumprimento da carga de leitura e ao envolvimento com as disciplinas, aspectos relevantes à afirmação do perfil discente pretendido.

3.3.9.13 Reuniões com representantes de turma

A graduação da FGV DIREITO RIO realiza mensalmente encontros com os alunos representantes de turma para acompanhar detalhes do processo ensino-aprendizagem. As reuniões são registradas em ata e fazem parte do processo de avaliação institucional.

3.3.9.14 Secretaria de Registro Acadêmico (SRA) e secretaria da graduação

Os alunos da FGV DIREITO RIO contam com o apoio de duas secretarias: a SRA e a secretaria da graduação. A primeira localizada no 3º andar da FGV, responde pela manutenção dos registros escolares e pelo cumprimento das exigências acadêmica, administrativa e financeira pertinentes ao aluno. A SRA funciona de segunda a sexta-feira, das 9h00min às 19h00min, e tem como objetivos: efetuar matrículas; providenciar, encaminhar, publicar e emitir documentos relativos à vida acadêmica do aluno (identidade estudantil, boletos de pagamentos, declarações, histórico escolar, diplomas etc.); exercer o controle financeiro do pagamento das mensalidades escolares e das bolsas de estudo concedidas aos alunos; o registro de dados no sistema de gerenciamento do controle acadêmico do curso; bem como a prestação de informações a toda comunidade acadêmica. Neste sentido, toda e qualquer solicitação do aluno no que diz respeito às questões acadêmicas, administrativas e financeiras deve ser feita mediante requerimento preenchido em impresso diretamente na Secretaria do curso, que o encaminhará aos setores competentes.

A secretaria da graduação atende especificamente os alunos da FGV DIREITO RIO, localizada no 8º andar do prédio sede da FGV, tem as seguintes atribuições:

(i) Receber requerimentos (horas de ATC, dispensa e compensação de horas de clínica jurídica externa, entrega de projeto e versão final, revisão de provas, entre outras solicitações diretas à coordenação geral de curso);

(ii) Avisar aos alunos sobre ausências de professores e aulas de reposição; (iii) Reservar de salas de estudo alunos sob demanda; (iv) Acompanhar e divulgar o calendário acadêmico.

A secretaria da graduação encontra-se aberta ao público entre 7h30min e 18h00min.

3.3.9.15 Atendimento extraclasse

Professores da FGV DIREITO RIO em regime de trabalho integral ou parcial disponibilizam horários de atendimento extraclasse aos alunos fixados no início de cada semestre.

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3.3.9.16 Manuais e guias

A FGV DIREITO RIO produz manuais e guias (acessíveis em meios impresso e digital) com a intenção de ampliar a compreensão do aluno sobre a instituição e de potencializar a organização de sua vida acadêmica. A seguir, manuais e guias existentes encontram-se listados com seus respectivos links de acesso à ao público:

(i) Vestibular: http://direitorio.fgv.br/graduacao/vestibular (graduação); http://vestibular.fgv.br/sites/vestibular.fgv.br/files/arquivos/edital-vestibular-2014-publicarrj2.pdf (FGV); (ii) Boas vindas: http://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/Boas-vindas%20Gradua%C3%A7%C3%A3o%202014.pdf (iii) Manual do aluno: http://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/Manual%20do%20Aluno.pdf (iv) Programa de intercâmbio internacional: http://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/Manual%20Intercambio.pdf (v) Programa de intercâmbio Brasil (meio digital, apenas): http://direitorio.fgv.br/internacional/programasdeintercambio/brasil

3.3.9.17 Ouvidoria

A FGV DIREITO RIO possui um canal de ouvidoria online de com link para a ouvidoria da FGV, conforme imagem a seguir:

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3.3.9.18 Cerimônia de formatura

A FGV DIREITO RIO oferece aos alunos cerimônia de formatura. Tradicionalmente, os eventos realizam-se no Hotel Sofitel em Copacabana e reune professores, funcionários, familiares e amigos dos formandos.

3.3.10 Programas de apoio à realização de eventos internos, externos e à produção discente

A FGV DIREITO RIO incentiva a participação discente em eventos científicos, temáticos e técnicos em diferentes atividades:

Congressos e seminários internos e externos contam com a participação de alunos de graduação e de pós-graduação. O aluno da FGV DIREITO RIO é estimulado a participar de pesquisas desenvolvidas pelos professores-pesquisadores. Em 2014, 73 alunos do curso de graduação da FGV DIREITO RIO fizeram parte de estudos realizados pelos Centros de Pesquisa, o que corresponde a aproximadamente 35% do corpo discente da instituição.

Gráfico 65: ALUNOS DA GRADUAÇÃO PARTICIPANTES DE PESQUISAS NO ANO DE 2014

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Pesquisa MJ-IPEA Habeas Corpus nos Tribunais Superiores

Pesquisa Superendividamento e insolvência civil- CPDE I

Projeto Supremo em Números

Direito Internacional e America Latina

Latin America and International Court of Justice

Projeto Transparência e o Poder Judiciário

Mudança e Permanência Institucional: o caso do…

Pesquisa Superendividamento - CPDE II

37

2

11

10

6

3

2

2

ALUNOS / PESQUISA 2014

Número de participantes

Seminários internos e externos, bem como palestra também são alvo de participação dos alunos da FGV DIREITO RIO e encontram-se abertos à inscrição dos alunos, conforme as imagens a seguir comprovam:

Figura 43: PARCERIA HARVARD LAW SCHOOL E FGV DIREITO RIO DIÁLOGO ENTRE STF E SUPREMA CORTE

AMERICANA

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Figura 44: SEMINÁRIO "REGULAÇÃO, INFRAESTRUTURA E O FUTURO DO PAÍS”

Figura 45: SEMINÁRIO “REGULAÇÃO ESTATAL, INFRAESTRUTURA

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Figura 46: I SEMINÁRIO BRASIL / NORUEGA

Figura 47: SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)

Figura 48: PALESTRA DO COORDENADOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO DA FGV DIREITO RIO PARA ALUNOS DA

COLUMBIA LAW SCHOOL, EM NOVA IORQUE

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Figura 49: FGV DIREITO RIO E FUNDAÇÃO BOTÍN

Viagens de estudo são amplamente estimuladas pela FGV DIREITO RIO como valorização da formação globalizada e internacional, através de intercâmbios, cursos internacionais e participação em Moot Courts.

Figura 50: FGV DIREITO RIO, TILBURG UNIVERSITY E NORTH WEST UNIVERSITY

A FGV DIREITO RIO atraiu qualificados pesquisadores do Direito com o programa de bolsas e selecionou doutores e doutorandos para atuação em um dos quatro centros de pesquisa da Escola: CJUS, CDMA, CTS e CPDE.

FIGURA 51: PROGRAMA DE BOLSAS PARA PÓS-GRADUANDOS EXTERNOS

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Entre os dias 18 e 23 de maio, alunos da FGV DIREITO RIO participaram do Inter-American Human Rights Moot Court, realizado na merican University Washington College of Law, nos Estados Unidos.

A competição exige que os estudantes discutam os méritos de um caso hipotético, baseado em um tema atualmente debatido dentro do Sistema Legal Interamericano de Direitos Humanos.

Figura 52: MOOT COURT – DIREITOS HUMANOS

A Competição de Julgamento Simulado em Direito do Desenvolvimento Sustentável visa a formar advogados para o uso do sistema Interamericano de Direitos Humanos como um fórum para abordar as violações dos direitos humanos - amplamente definidos - nas Américas e no Caribe, da qual alunos da FGV DIREITO RIO também participaram.

Em uma Competição de Julgamento Simulado, estudantes de Direito participam de procedimentos de julgamentos simulados como os realizados na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o que inclui a elaboração dos resumos e participação em argumentações orais.A competição exige que os alunos discutam um caso hipotético escrito sobre um tema que está sendo debatido no âmbito da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Trata-se da única competição no Brasil a ser realizada em três línguas com tradução simultânea (Inglês, Espanhol e Português).

Diversas visitas técnicas também foram objeto de atenção à formação destinada pela FGV DIREITO RIO aos discentes. Por exemplo, um grupo de alunos da FGV DIREITO RIO visitou, no dia 29 de maio, a Penitenciária Feminina Talavera Bruce, no Complexo Gericinó, no Rio de Janeiro, através da Clínica Jurídica de Direitos Humanos do Laboratório de Assessoria Jurídica em Direitos Fundamentais (LADIF) do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) e teve como objetivo oferecer uma vivência prática sobre o funcionamento de uma unidade prisional.

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Figura 53: VISITA TÉCNICA A PRESÍDIO

Figura 54: VISITA AOS TRÊS PODERES EM 2014

Diversas outras vistas técnicas, palestras, congressos, seminários, palestras, viagens de estudo cursos internacionais, competições de moot court podem ser citados como eventos realizados, em 2014, como estratégia de estímulo à produção discente científica, tecnológica, cultural, técnica e artística. Entretanto, as anteriormente demonstradas servem como exemplo da excelência institucional.

3.3.11 Política e ações de acompanhamento dos egressos

Para promover a interação dos alunos e egressos com o mercado de trabalho, a FGV DIREITO RIO criou o Placement (ou colocação profissional) tanto para a captação e divulgação de oportunidades profissionais como para a assessoria antes e durante o processo de seleção.

O Placement também desenvolve atividades de preparação para a vida profissional e auxilia o aluno na difícil tarefa de obter informação sobre o mercado de trabalho. Dentre o conjunto de atividades, destaca-se a ATCE “Orientação e Planejamento de Carreira” proposta aos alunos com a intenção de colocá-los em contato com a realidade profissional. São palestras e workshops com renomados profissionais que apresentam para os alunos o instrumental e as habilidades necessárias para uma rápida inclusão no mercado de trabalho.

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Em 2014, a FGV DIREITO RIO completou a formação de 11 turmas, conforme a figura e a tabelas que se seguem: .

Figura 55: CERIMÔNIA DE FORMATURA EM 2014

Tabela 25: NÚMERO DE ALUNOS FORMADOS

TURMA ALUNOS 2005.1 29 2005.2 36 2006.1 29 2006.2 25 2007.1 33 2007.2 27 2008.1 28 2008.2 23 2009.1 34 2009.2 19 2010.1 38

TOTAL 321

Tabela 26: COLOCAÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FGV DIREITO RIO

COLAÇÃO DE GRAU

EM

TOTAL DE

ALUNOS

EFETIVADO EM

ESCRITÓRIO

EFETIVADO EM

EMPRESA

NEGÓCIO PRÓPRIO

CONCURSO / CARGO

EM COMISSÃO

ESTUDA PARA

CONCURSO

ÁREA ACADÊMICA

PROCESSO SELETIVO

2009.2 29 13 5 0 7 2 2 0

2010.1 36 14 11 2 2 2 5 0

2010.2 29 8 5 1 4 8 2 1

2011.1 25 9 3 2 4 5 2 0

2011.2 33 14 5 0 4 6 2 2

2012.1 27 9 6 0 0 10 2 0

2012.2 28 13 5 0 2 8 0 0

2013.1 23 10 3 2 0 7 1 0

2013.2 34 12 5 1 2 10 4 0

2014.1 19 6 5 0 0 4 3 1

2014.2 38 18 2 0 0 12 4 2

Total 321 126 55 8 25 74 27 6

% 39,25% 17,13% 2,49% 7,79% 23,06% 8,41% 1,87%

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3.3.12 Atuação dos egressos da IES no ambiente socioeconômico

A participação social responsável dos egressos da FGV DIREITO RIO dá-se por intermédio de atuações no setor público, privado e do terceiro setor, conforme depoimentos dos egressos a seguir:

(i) Caracterizaria a FGV DIREITO RIO como uma escola contemporânea, capaz de perceber e se moldar as novas demandas e realidades sociais. Não se restringe aos limites convencionais do ensino jurídico. Vai muito além. Seu qualificado corpo docente é capaz de trazer a tona debates políticos, econômicos e sociais e instigar os alunos a refletirem e indagarem; a alcançarem suas próprias respostas. (Andréa Lavourinha)

(ii) O nosso material didático é feito pelos nossos próprios professores, sendo mais um item da infraestrutura oferecida pela FGV DIREITO RIO. Através dele orientamos e documentamos nosso estudo durante esses cinco nos de dedicação e aprendizado na FGV DIREITO RIO (Douglas Noguchi do Vale).

A entrevista a seguir, retirada do site de Harvard Law School, revela as experiências do intercâmbio de uma aluna de Harvard na FGV DIREITO RIO.

Why did you decide to study abroad? I’m interested in corporate law and human rights law with a focus on Latin America. I had work experience in the region, but not in Brazil, which is such an important emerging economy with so much fascinating investment and development. At HLS, I worked on the Brazilian Prisons Project in the International Human Rights Clinic, and this experience made me want to spend more time in Brazil. I also wanted to perfect my Portuguese, and I liked the interactive, case-study/workshop teaching methodology that FGV Direito Rio offered. How did you prepare? The exchange program between FGV and HLS was really helpful. There were several FGV students and faculty members with experience in Brazil at HLS, so I could talk with them about my interests and what courses I should take. I was already fluent in Spanish, and my Portuguese was good, too, but since all of the courses at FGV Direito Rio are in Portuguese, I cross-registered for an advanced Portuguese language class at the College the spring before. What courses did you take at FGV Direito Rio? I chose classes that fit with my educational objectives, studying corporate law and human rights law related to Brazil and Latin America: Environmental Concessions, Bankruptcy, Social Businesses, Olympic City, and Advanced Portuguese. How was the experience? It was great! I was actually the first student from HLS to go to FGV Direito Rio through the exchange program, so everyone was really excited I was there, and the professors and the international programs director were really helpful. I felt at home very quickly. I really enjoyed the process of going to law school in Rio, learning about the Brazilian legal system, interacting with students and seeing how life for law students there was different from here and how it was similar. I had the option of taking my final exams in English or Portuguese, and initially assumed I’d choose English. But when the time came, I had learned all of the vocabulary and legal terms in Portuguese, and my fluency had improved so much that it was actually easier for me to take them in Portuguese. How did the semester abroad fit in with your career plans? I’m going to work at Greenberg Traurig in Miami, in the international corporate department, and am hoping to get a lot of work in Brazilian deals. Before I went to

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Brazil, I’d say my spoken Portuguese was low-intermediate, but now I know I can take assignments in Portuguese, which I’m very excited about. (Fonte: http://www.law.harvard.edu/academics/degrees/special-programs/study-abroad/study-abroad-q+a-samantha-glover.html).

Os egressos da FGV DIREITO RIO também mantêm contato constante com a instituição, desenvolvem atividades complementares com os alunos, bem como clínicas jurídicas.

No final do ciclo básico, egressos com atuação em diferentes áreas são convidados a falar sobre suas trajetórias profissionais aos alunos chegam ao 6º período com o objetivo de informar sobre o mercado de trabalho na atualidade, suas experiências e formas de enfrentamento dos problemas em que o direito é convocado como instrumento de solução.

3.3.13 Inovação tecnológica e propriedade intelectual

A FGV DIREITO RIO e o CTS desenvolvem ações de excelência no que se referem à inovação tecnológica e a propriedade intelectual de maneira excelente.

O Brasil deu um importante passo para estabelecer os direitos e deveres de usuários e empresas na Internet. O projeto de lei – que trata de questões como privacidade, liberdade de expressão e neutralidade de rede – foi o primeiro a ser colocado em consulta pública online pelo Governo Federal. A consulta teve início em outubro de 2009, numa iniciativa do Ministério da Justiça que contou com o apoio do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV DIREITO RIO.

O projeto de lei estabelece direitos e deveres na utilização da Internet no Brasil e traz diversos avanços em relação a privacidade, proteção de dados pessoais, liberdade de expressão e neutralidade de rede. A intenção é estabelecer direitos dos internautas brasileiros e obrigações de prestadores de serviços na web, como provedores de acesso e ferramentas online.

Figura 56: MARCO CIVIL DA INTERNET

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O tema Propriedade Intelectual é objeto de pesquisa e diversas ações do CTS, Workshops, seminários, cursos internacionais, palestras.

Figura 57: PROPRIEDADE INTELECTUAL E CTS

Em 2014, a Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV DIREITO RIO) lançou o “Curso Nacional Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor no Brasil”, voltado para alunos de graduação ou mestrado das Escolas da FGV e de outras instituições de ensino superior.

Figura 58: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO

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Na XXII Conferência Nacional dos Advogados, o maior evento jurídico da América Latina, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 23 de outubro de 2014, a FGV DIREITO RIO realizou debates sobre os principais que, atualmente, envolvem o futuro do país.

Figura 59: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO NA XXII CONFERÊNCIA NACIONAL DOS ADVOGADOS

Inovar para empreender. Esse foi o tom dos trabalhos finais apresentados pelos alunos da atividade complementar Programação para Advogados no encerramento das aulas, esta semana. Cinco grupos apresentaram propostas que usam tecnologia para fins jurídicos com plano de negócios, business model, conceito estratégico do aplicativo, viabilidade técnica e jurídica. Além disso, todos apresentaram também o design e uma prova de conceito do aplicativo.

Figura 60: FGV DIREITO RIO E A INOVAÇÃO NO ENSINO E NA PESQUISA DO DIREITO

Os projetos apresentados também chamaram a atenção pela diversidade. As propostas variaram de ferramenta para fiscalização dos vencimentos de magistrados de todo Brasil, resolução consensual de conflitos, plataforma para criação de petições online e indicação de

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advogados, aplicativo para emissão de habeas corpus e uma plataforma de gestão processual que aposta na transparência na relação entre advogados e clientes.

3.4 EIXO 4: POLÍTICAS DE GESTÃO

O Eixo “Políticas de Gestão” tem como foco a verificação do desenvolvimento das políticas de pessoal e da organização e gestão da instituição, o que abarca planejamento estratégicos e a sustentabilidade financeira da IES para garantir o seu pleno desenvolvimento.

Esse Eixo contempla as dimensões 5 (Políticas de Pessoal), 6 (Organização e Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira) do Sinaes.

3.4.1 Política de formação e capacitação docente

A FGV DIREITO RIO desenvolveu um Programa de Formação dos Professores da FGV DIREITO RIO – Espaço Docente com o objetivo de:

(i) Consolidar a concepção metodológica da instituição através de reflexões sobre aspectos didático-pedagógicos do cotidiano das salas de aula;

(ii) Abordar temas relativos ao planejamento e ao exercício do ensino do Direito, à utilização de estratégias e recursos didáticos, ao processo de avaliação das aprendizagens dos alunos, às relações pedagógicas e a posturas interdisciplinares;

(iii) Articular o PPC – Projeto Pedagógico do Curso aos planos de ensino e às práticas pedagógicas através de diálogos e questionamentos sobre o ensino do Direito na atualidade;

(iv) Promover cursos, a troca de experiências e oficinas para a inovação do ensino e da aprendizagem do Direito.

Os espaços destinados à formação constituem-se oportunidades para a reflexão de problemas e potencialidades do processo ensino-aprendizagem e para o estímulo à postura inovadora e interdisciplinares no campo do ensino jurídico.

O ESPAÇO DOCENTE (ED) visa contemplar tanto as necessidades docentes identificadas no processo de avaliação institucional como as demandas institucionais de excelência e de inovação no ensino do Direito. O Programa de Formação Docente da FGV DIREITO RIO estruturado, a partir de 5 tipos de atividades:

(i) NOVOS DOCENTES: com o objetivo de abordar a concepção metodológica da instituição, através de reflexões com os novos docentes sobre aspectos didático-pedagógicos do cotidiano das salas de aula; motivar os docentes para o trabalho pedagógico com o método participativo; desafiar os docentes para a criação de estratégias inovadoras no processo ensino-aprendizagem do Direito; problematizar o papel do Ensino Superior na articulação do conhecimento teórico com o conhecimento prático. O público alvo da atividade é composto de docentes recém-contratados pela FGV DIREITO RIO, que contam com demais professores integrantes do quadro para a troca de experiências.

(ii) SABERES DOCENTES: visa a abordar relativos ao processo ensino aprendizagem e abordar questões relativas ao planejamento e ao exercício do ensino do Direito quanto ao uso do método

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participativo, à utilização de estratégias e recursos didáticos, ao processo de avaliação das aprendizagens dos alunos, às relações pedagógicas e a posturas interdisciplinares. A atividade destina-se a todos os docentes da FGV DIREITO RIO e assistentes acadêmicos e caracteriza-se pelo encontro com especialista em metodologia do ensino superior para a reflexão e o debate sobre saberes docentes necessários à formação em Direito.

(iii) DIÁLOGOS COM...: almeja articular o PPC – Projeto Pedagógico do Curso aos planos de ensino e às práticas pedagógicas através de diálogos e questionamentos sobre o ensino do Direito na atualidade, discutir temas e problemas cotidianos da sala de aula, trocar experiências docentes e fortalecer vínculos institucionais e interdisciplinares. A atividade contempla todos os docentes da FGV DIREITO RIO, em que um professor da casa é convidado para narrar de experiências inovadoras e discuti-la com os demais professores.

(iv) DIÁLOGOS SOBRE CURRÍCULO E DOCÊNCIA: tem o objetivo de apresentar planos de ensino e materiais didáticos das disciplinas do currículo atual do Direito por área temática, discutir formas de abordagem e conteúdos de ensino das diversas áreas temáticas do Direito, refletir sobre planos e processos de ensino da FGV DIREITO RIO, bem como incentivar o trabalho interdisciplinar entre as diferentes áreas temáticas do Direito. A atividade caracteriza-se pela apresentação de planos e processos de ensino por área temática para todos docentes da FGV DIREITO RIO e pela reflexão sobre ações para o aprimoramento do método participativo.

(v) CÍRCULO: DEBATES EM AÇÃO: visa à articulação do PPC – Projeto Pedagógico da FGV DIREITO RIO às atribuições das diferentes áreas do Programa de Assistência Acadêmica da FGV DIREITO RIO para discutir problemas práticos presentes no cotidiano da atuação dos assistentes acadêmicos, integrar as diferentes áreas de atuação, promover debates interdisciplinares sobre temas relacionados às diferentes funções dos assistentes acadêmicos, tais como: linguagem, ensino, pesquisa e direito, fortalecer vínculos institucionais e interdisciplinares. A atividade realiza-se com o quadro de assistentes acadêmicos com leitura de texto, discussão dos temas abordados, reflexões sobre o ensino do Direito e articulações com a missão institucional.

A FGV DIREITO RIO incentiva a participação docente em eventos acadêmicos, conforme o gráfico a seguir:

Gráfico 66: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ACADÊMICOS DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DURANTE 2014

A excelência da qualificação do corpo docente da FGV DIREITO RIO é conferida pelo investimento institucional na formação docente, aproximadamente, 52% de doutores, 32% e

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16% apenas de especialistas e no incentivo à dedicação integral às atividades de ensino e de pesquisa, conforme os próximos gráficos indicam:

Gráfico 67: PERCENTUAL DOCENTE POR TITULAÇÃO

Gráfico 68: PERCENTUAL DOCENTE POR REGIME DE TRABALHO

Em 2014, como incentivo à valorização docente e à disseminação do conhecimento a FGV DIREITO RIO financiou 30 participações em eventos em âmbito nacional e internacional.

Gráfico 69: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ACADÊMICOS - 2014

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3.4.2 Política de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo

A FGV DIREITO RIO, através do Projeto Sinergia, mantém o corpo técnico-administrativo informado sobre todas as atividades acadêmicas e administrativas desenvolvidas na instituição pelos diversos setores e atribuições funcionais de cada equipe de trabalho, bem como das demais unidades da FGV.

Tabela 27: EVENTOS SINERGIA 2014

DATA SINERGIA

21/02 Vice-diretoria Executiva - Rodrigo Vianna

30/04 Comunicação e Marketing

30/05 CPDOC

30/06 Graduação

05/09 “O MEC vem aí! PDI, CPA e outras siglas ” – Rodrigo Vianna

31/10 “CTS – Pedro Francisco”

14/11 “ EMAP - Renato Souza"

Ao longo de 2014, o setor de Gestão de Pessoas da FGV DIREITO RIO organizou 7 (sete) eventos pelo Projeto Sinergia. Além destes, foram promovidos 5 (cinco) debates para as relações entre trabalho e desempenho profissional com o objetivo de refletir comportamentos e interações que afetam o desenvolvimento da instituição.

Tabela 28: CINE DIREITO RIO 2014

CINE DIREITO RIO

DATA TEMA

28/03 “O custo do erro”

16/05 “Não faça parte do time que promete e não cumpre“

25/07 "Fazendo mais, gastando menos"

26/09 “Eu sou seu cliente interno, sabia?”

28/11 “Gestão de Processos - Como Melhorar a qualidade e a produtividade de qualquer processo organizacional”

Em 2014, a FGV DIREITO RIO proporcionou as seguintes oportunidades de formação ao corpo técnico-administrativo:

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Gráfico 70: OFERTA DE CURSOS DE FORMAÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS

A FGV DIREITO RIO prevê a oferta de serviços de suporte às atividades finalísticas necessárias ao bom funcionamento da Escola:

Gráfico 71: COMUNICADO INTERNO – 2013/2014

Os funcionários não docentes são contratados pela mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados também os critérios e normas estabelecidos no Regimento Interno da FGV DIREITO RIO e no Plano de Cargos e Salários (PCS) da FGV.

A DIREITO RIO concebe a oportunidade de aperfeiçoamento profissional do corpo técnico-administrativo com meio de aprimorar a qualificação dos seus colaboradores para ampliar a produtividade dos serviços prestados, o que implica em manutenção dos padrões de exigência nos processos de recrutamento e na garantia das condições de trabalho para a excelência institucional.

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3.4.3 Sistema de registro acadêmico

Os alunos da FGV DIREITO RIO contam com o apoio de duas secretarias: a SRA (Secretaria de Registro Acadêmico) e a secretaria da graduação. A primeira, localizada no 3º andar da FGV, responde pela manutenção dos registros escolares e pelo cumprimento das exigências acadêmica, administrativa e financeira pertinentes ao aluno.

A SRA funciona de segunda a sexta-feira, das 9h00min às 19h00min, e tem como objetivos: efetuar matrículas; providenciar, encaminhar, publicar e emitir documentos relativos à vida acadêmica do aluno (identidade estudantil, boletos de pagamentos, declarações, histórico escolar, diplomas etc.); exercer o controle financeiro do pagamento das mensalidades escolares e das bolsas de estudo concedidas aos alunos; o registro de dados no sistema de gerenciamento do controle acadêmico do curso; bem como a prestação de informações a toda comunidade acadêmica. Neste sentido, toda e qualquer solicitação do aluno no que diz respeito às questões acadêmicas, administrativas e financeiras deve ser feita mediante requerimento preenchido em impresso diretamente na Secretaria do curso, que o encaminhará aos setores competentes.

A secretaria da graduação atende especificamente os alunos da FGV DIREITO RIO, fica localizada no 8º andar do prédio sede da FGV, tem as seguintes atribuições:

(i) Receber requerimentos (horas de ATC, dispensa e compensação de horas de clínica jurídica externa, entrega de projeto e versão final, revisão de provas, entre outras solicitações diretas à coordenação geral de curso);

(ii) Avisar aos alunos sobre ausências de professores e aulas de reposição; (iii) Reservar de salas de estudo alunos sob demanda; (iv) Acompanhar e divulgar o calendário acadêmico.

A secretaria da graduação encontra-se aberta ao público entre 7h30min e 18h00min.: Quando o sistema de registro acadêmico previsto/implantado atende de maneira excelente às necessidades institucionais e dos discentes, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: organização, informatização, agilidade no atendimento e diversificação de documentos disponibilizados.

3.4.4 Sustentabilidade financeira

A Fundação Getulio Vargas (FGV) mantém a FGV DIREITO RIO, provendo os meios adequados de funcionamento, que abarca tanto a disponibilização de bens móveis e imóveis para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas como a segurança de recursos financeiros de custeio.

A Mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o público em geral pela Mantida, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Lei e do Regimento Interno da FGV DIREITO RIO, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativo e executivo.

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3.4.5 Relação entre o planejamento financeiro (orçamento) e a gestão institucional

Embora a FGV DIREITO RIO provenha a sustentabilidade financeira das atividades de ensino e pesquisa, através da oferta de cursos de pequena, média e longa duração na área de Direito e da prestação de assistência técnica a organizações públicas e privadas, objetivando coadjuvá-las na busca da eficiência, produtividade e qualidade de serviços, o orçamento anual da FGV DIREITO RIO depende de aprovação da mantenedora.

Todos os recursos obtidos são distribuídos entre as áreas de ensino e pesquisa para a melhoria da qualidade de ensino oferecido e das demais atividades realizadas. As atividades de ensino e pesquisa não visam ao lucro, mas a excelência na conquista dos objetivos institucionais expressos no PDI.

3.4.6 Coerência entre plano de carreira e a gestão do corpo docente

A gestão do corpo docente visa a promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa e extensão. A FGV DIREITO RIO oferece ao seu corpo docente os seguintes incentivos para a sua qualificação, além daqueles previstos no PCS da FGV:

(i) Bolsas de estudos integrais ou parciais para programas de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento;

(ii) Auxílio financeiro e operacional para participação de congressos, seminários, simpósios e eventos similares em sua área de atuação ou em área afim;

(iii) Cursos de treinamento e atualização profissional, com gratuidade integral; (iv) Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos

acadêmicos; (v) Infraestrutura para que imprimam ou editem suas produções científicas; (vi) Licença, sem perda do vencimento, para participação em programas externos ou

internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais.

O alto percentual de professores em regime de tempo integral (52,27%) indica as excelentes condições de exercício e de dedicação à docência.

Gráfico 72: REGIME DE TRABALHO

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3.4.7 Coerência entre o plano de carreira e a gestão do corpo técnico- administrativo

O alto grau de satisfação evidenciado pela pesquisa online realizada pela CPA aponta que há investimentos na formação do corpo técnico-administrativo, que possui formação adequada ao exercício funcional e interesse em políticas de formação continuada.

3.5 EIXO 5: INFRAESTRUTURA FÍSICA

A FGV DIREITO rio encontra-se localizada no prédio da Fundação Getulio Vargas situado na Praia de Botafogo, nº 190 e ocupa 3 andares no edifício sede, o 8º, o 9º e o 13º. Além disso, atividades da pós-graduação são também realizadas no Prédio da FGV Candelária, no Centro da Cidade.

Figura 61: PRÉDIO DA FGV NA PRAIA DE BOTAFOGO

Figura 62: PRÉDIO FGV CANDELÁRIA

A infraestrutura da FGV DIREITO RIO oferece as condições ideias para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão que a excelência institucional requer.

As instalações existentes atendem integralmente às necessidades institucionais em termos de quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação.

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3.5.1 Instalações administrativas

Gestores e coordenadores possuem salas individuais, climatizadas, com luminosidade artificial e natural, com janelas, persianas. As salas são equipadas com armário, mesa de trabalho, gaveteiros, estantes, cadeiras giratórias, cadeiras para recepção de terceiros de acordo, computadores e acesso à impressão de rede.

Os coordenadores de área dividem salas com a equipe de trabalho com as mesmas características apontadas anteriormente, bem como adequadas em quantidade, dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação às demandas de

trabalho de cada área específica.

3.5.2 Salas de aula

As salas de aula existentes disponibilizadas pela FGV DIREITO RIO atendem a todas as atividades de ensino em quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação.

A FGV DIREITO RIO possui sala de aula diferentes tipos, que se destinam a atividades didáticas diversas, tais como, (i) auditórios do tipo plenária para aulas dos períodos iniciais, (ii) salas para grupos de trabalho e seminários com mesas agrupáveis conforme a necessidade, (iii) sala com carteiras móveis, rearranjáveis para discussão em pequenos grupo ou para discussões coletivas em círculo, (iv) salas com mesa redonda e 8 cadeiras para estudo de alunos ou para o desenvolvimento de grupos de estudos coordenados por professores, assistentes acadêmicos ou pesquisadores.

Figura 63: SALA DE AULA DA FGV DIREITO EM FORMA DE AUDITÓRIO

Figura 64: FOTO DE UMA DAS SALAS DE AULA DA FGV DIREITO RIO

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3.5.3 Auditórios

A FGV DIREITO RIO conta com 2 auditórios no 13º andar e com o auditório do 12º com maior em dimensão e usado para a realização de eventos de grande porte, além dos 8 auditórios usados como salas de aula para os alunos dos períodos iniciais existentes no 8º e 9º andares, quatro em cada um deles.

3.5.4 Salas(s) de professores

A FGV DIREITO RIO possui sala de professores com mesa oval, cadeiras ao redor, 3 estações de trabalho com computador com acesso à rede, armários e escaninhos individuais. Além disso, a coordenação de graduação destina uma sala com uma mesa redonda e cinco cadeiras para pequenas reuniões com professores ou com a equipe.

3.5.5 Espaços para atendimento aos alunos

Os alunos da FGV DIREITO RIO se deparam com acesso direto à coordenação de graduação, coordenações de áreas e sala específica de uso do Núcleo de atendimento ao Aluno, localizada no 8º andar do edifício sede.

3.5.6 Infraestruturas para CPA

A CPA DA FGV DIREITO RIO possui sala específica no 9º andar do edifício sede equipada com mesa de trabalho, computador com acesso à internet e à rede interna da instituição, armário para armazenamento de materiais de uso exclusivo dos membros da CPA.

A comunicação da CPA com os setores e áreas é facilitada por acesso às listas institucionais mantidas no Outlook (alunos por período, alunos por ano de entrada, professores dor período, por regime de trabalho, entre outras) e também possui endereço eletrônico específico: [email protected].

Figura 65: DETALHE NO OUTLOOK DE CONFIRMAÇÃO DE MENSAGEM ENTREGUE À CPA

3.5.7 Gabinetes/estações de trabalho para professores em Tempo Integral –TI

Todos os professores em regime de tempo integral possuem salas próprias para o desenvolvimento de suas atividades docentes extraclasse e de pesquisa.

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3.5.8 Instalações sanitárias

Há sanitários masculinos e feminino em ambas as extremidades dos andares da FGV DIREITO RIO, sendo os de um lado de acordo com a Lei e decretos sobre acessibilidade de pessoas portadores de necessidades especiais.

A manutenção e limpeza dos sanitários é realizada por empresa terceirizada que os mantém limpos ao longo do dia, bem como conservados conforme a demanda institucional.

3.5.9 Biblioteca: infraestrutura física, serviços, informatização e plano de atualização do acervo

Biblioteca Mario Henrique Simonsen (BMHS) foi criada em dezembro de 1945, como Biblioteca Central, passou a denominar-se Biblioteca Mario Henrique Simonsen (BMHS) em dezembro de 1997 em homenagem a Mario Henrique Simonsen ex- Ministro da Fazenda e Vice-Presidente da Fundação Getulio Vargas, falecido no mesmo ano. Possui importante e tradicional acervo nas áreas de Administração, Ciência Política, Direito, Economia, Finanças, História do Brasil e Sociologia. Utiliza o sistema informatizado de gerenciamento de Bibliotecas VIRTUA, que contempla as principais funções de uma Biblioteca, possibilitando consulta, empréstimo e reservas via Web. Participa das redes de trabalho cooperativo Bibiliodata, CCN, COMUT e do grupo de Compartilhamento de Bibliotecas de Instituições de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro - CBIES-RJ. É filiada ao Conselho Regional de Biblioteconomia – 7ª Região - CRB-7 e a Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias - CBBU.

A Biblioteca possui home page com o endereço (www.fgv.br/Bibliotecas/rj) onde disponibiliza o catálogo online, acesso às bases de dados assinadas pela FGV e informações sobre todos os serviços oferecidos.

A BMHS tem por missão “gerenciar a informação e o conhecimento, para dar suporte aos trabalhos desenvolvidos pela Fundação Getulio Vargas, nas áreas de ensino e pesquisa, estendendo sua atuação à comunidade acadêmica em geral”.

Objetiva, assim, adquirir, processar, conservar e disseminar o acervo bibliográfico; prover suporte às pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente; e preservar a produção editorial da Fundação Getúlio Vargas. Ademais, objetiva oferecer serviços de qualidade, através de coleta, tratamento, recuperação e disseminação da informação, visando ao atendimento do corpo docente e discente da FGV, como também pesquisadores e funcionários da Instituição, bem como à comunidade acadêmica em geral.

O acervo encontra-se organizado em estantes próprias, com livre acesso. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio e sinalização bem distribuída em ambiente condicionado.

A Biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar; empréstimo entre Bibliotecas; reserva de material; sala multimídia equipada com ar condicionado, TV, DVD, Vídeo Cassete, TV a Cabo e computador; Caixa de devolução de livro; Rede Wireless, levantamento bibliográfico; comutação bibliográfica; elaboração de ficha catalográfica; e orientação quanto à normalização bibliográfica (normas Associação

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Brasileira de Normas Técnicas - ABNT). A Biblioteca também oferece serviços de reprografia, visitas orientadas e a capacitação de usuários através de cursos, workshops e palestras em aulas inaugurais no início do ano letivo, ou início de curso e em disciplinas de metodologia da pesquisa, quando convidados pelos professores, sobre as bases de dados disponibilizadas pelas Bibliotecas e fontes de pesquisa.

A Biblioteca Mario Henrique Simonsen está sob a responsabilidade gerencial de um bibliotecário e conta com uma estrutura organizacional composta pelo Setor de Processamento Técnico, Setor de Referência e Circulação, Setor de Desenvolvimento de Coleções e pelo Setor de Apoio Administrativo.

A Biblioteca possui regulamento e regimento próprios, bem como normas para utilização de seu espaço e serviços, tudo disponível em seu site: http://sistema.bibliotecas-rj.fgv.br/B . Dispõe de meios de comunicação com os usuários através da caixa de sugestão, fale conosco na página da BMHS, e-mail, telefones e através das redes sociais: Twitter e Facebook, onde também, compartilha informações, anuncia novidades e outros.

A BMHS funciona, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h15 às 20h30, e no sábado, somente para usuários internos, no horário das 08h30 às 12h30.

A consulta ao acervo é de livre acesso aos usuários internos: corpo discente, docente, funcionários e ex-alunos da DIREITO RIO e aos externos: docentes, pesquisadores, alunos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado de outras instituições. Os usuários externos só podem ter acesso à Biblioteca mediante apresentação de documento da Instituição a que estão vinculados.

O acesso às coleções especiais (acervo bibliográfico da FGV e obras raras) é limitado aos usuários internos. Para a consulta, é necessária a solicitação no Balcão de Empréstimo. As obras de referência e coleções especiais estão disponíveis apenas para consulta na própria Biblioteca.

A Biblioteca criou em 2012 um ambiente de acessibilidade para atender o público PNE. Desta forma, os sanitários femininos e masculinos foram reformados para possibilitar a criação de um terceiro sanitário preparado para receber Portadores de Necessidades Especiais. Foram adquiridas duas mesas ergonômicas especiais para cadeirantes, equipadas com suporte monitor LCD Multidirecional e suporte livros multidirecional. Os computadores estão equipados com o programa DosVox, que é um sistema baseado no uso de síntese de voz, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ, que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais aos computadores. O projeto inclui ainda a compra de equipamentos como: Ampliador de Caracteres Automático – myReader 2, Digitalizador e Leitor Autônomo – POET COMPACT2+ e teclado ampliado, além da instalação de piso tátil direcionando para o ambiente de acessibilidade e sanitários.

A Biblioteca, em parceria com os Diretórios Acadêmicos e Empresa Jr, promovem sistematicamente Campanhas de preservação do acervo, com exposição dos livros danificados; Trote Solidário, onde os calouros apagam os livros rabiscados da Biblioteca, cujo objetivo é conscientizar os alunos sobre a preservação do acervo e criar uma maior integração entre os alunos dos cursos de Direito, História, Ciências Sociais, Administração, Economia e Biblioteca; Feira Troca-Troca de Livros, uma iniciativa de incentivo à leitura;

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Campanhas de Natal, onde o aluno doa livros infantis e tem a multa da Biblioteca abonada – Os livros são doados a instituições carentes da Comunidade.

A seguir, o acervo da FGV é apresentado:

Tabela 29: ACERVO GERAL DA BMHS EM 2014

FGV-RJ / BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEN

ACERVO GERAL – BMHS – ANO BASE 2014

DEZEMBRO / 2014

Totais

Tít. Ex.

Livro (impresso em papel) 80.038 112.486

eBooks (livros Digitais) 230 242

Multimídia 1.875 2.737

Fotografia 0 0

Publicação eletrônica 0 0

Tese/Dissertação 6.773 7.157

Música (impressa) 0 0

Gravação Sonora (não musical) 16 24

Gravação Sonora (musical) 0 0

Material misto 0 0

Artefatos Tridimensionais e objetos 0 0

Total - Obras em geral 88.932 122.646

Publicações periódicas

Em papel 1.372 70.991

Eletrônicos 0 0

Total 1.372 70.991

Analíticas de periódicos

Em papel 8196 -

Eletrônicos 0 -

Total 8.196 -

Analíticas de monografias

Em papel 83 -

Eletrônicos 0 -

Total 83 -

Bases de dados

Em papel 0 -

Eletrônicos 0 -

Total 0 -

TOTAL DE TÍTULOS E EXEMPLARES 90.304 193.637 Fonte: BMHS/FGV, 2014

Tabela 30: ACERVO DA FGV DIREITO RIO NA BMHS EM 2014

FGV-RJ / BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEN

ACERVO FGV DIREITO RIO – BMHS (340)

BMHS-RJ - TOTAIS DO ACERVO – até 31/12/2014

Tipo Material Qtde títulos Qtde exemplares

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Obra CD-ROMs 17 22

Obra DVDs 10 15

Obra eBooks (livros digitais) 24 24

Obra Livros Impressos 6.333 12.741

Obra Obras de referência 29 166

Obra Teses, Dissertações, TCCs 86 88

TOTAL OBRAS 6.499 13.056

Periódico Periódicos impressos 85 4.404

Periódico eJournals (periódicos digitais) 11 77

TOTAL PERIÓDICOS 96 4.481

TOTAL GERAL 6.595 17.537

Fonte: BMHS/FGV, 2014

A seguir são apresentadas as informações a respeito do pessoal técnico-administrativo e dos recursos tecnológicos da Biblioteca Mário Henrique Simonsen:

Tabela 31: QUADRO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DA BMHS

PESSOAL (BMHS)

Administração SDC SPT SRC Total

Bibliotecários 2 1 4 3 10

Administrativos 0 1 0 4 5

Estagiários 0 2 2 3 7

Total 2 4 6 10 22 Fonte: BMHS, 2014

Tabela 32: RECURSOS TECNOLÓGICOS DA BMHS

Fonte: BMHS, 2014

Ademais, há base de dados, disponível a todos os usuários que estejam utilizando um computador conectado à rede interna ou que esteja, no momento da consulta, utilizando a FGV/RJ como provedora de acesso (acesso remoto). As principais bases de dados: PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES, JSTOR, EBSCO, WEST LAW, HEINONLINE, VLEX, LEXIS NEXIS, KLUWER ARBITRATION, INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA OF THE SOCIAL& BEHAVIORAL SCIENCE

Setor Impressoras Scanner Torres

(7CDs)

Estações de trabalho

Térmica Multifuncional Colorida Total

Chefia - - - - - 1 1

Secretaria - 1 1 2 - 2 2

Aquisição - - - - - 1 1

Proc. Técnicos - - - - - 7 7

Referência 6 - - 6 1 8 8

Sala Multimídia

- - - - - 1 1

Usuários - - - - - 13 13

TOTAL 6 1 1 8 1 33 33

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(SCIENCE DIRECT), PROQUEST DISSERTATIONS & THESES, THOMSON REUTERS, BLOOMBERG, ECONOMÁTICA, COMPUSTAT GLOBAL, COMPUSTAT NORTH AMERICA e, oferece também, o Dicionário Houaiss e o CAPES WEB TV, um canal um canal que veicula conteúdo noticioso dentro dos campi universitários e promove treinamento de usuários do Portal Periódicos Capes. Por fim, a Biblioteca Digital da FGV, um dos mais bem sucedidos programas das Bibliotecas FGV, tem por objetivo preservar e promover a produção cientifica da Fundação, nacional e internacionalmente. Assim como, atender a recomendação MEC/CAPES de integrar os sistemas de informação de teses e dissertações em meio eletrônico de acesso aberto. A Biblioteca Digital foi criada com o objetivo de preservar e promover a produção científica da Fundação, nacional e internacionalmente.

3.5.10 Salas de apoio de informática ou infraestrutura equivalente

A FGV possui um setor específico para cuidar das necessidades institucionais equipamentos, normas de segurança, espaço físico, acesso à internet, atualização de software, acessibilidade digital, acessibilidade física, condições ergonômicas, serviços, suporte e plano de atualização que atende a todas as unidades, através de chamados eletrônicos.

Figura 66: LAYOUT GRÁFICO DA FGV DO – TIC

A FGV DO – TIC possui canal de comunicação permanente com os usuários da rede interna da FGV DIREITO RIO e com as demais unidades da FGV para o pronto atendimento das demandas e informações relevantes e adequadas às condições de desempenho das atividades profissionais.

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Figura 67: COMUNICADO DA FGV DO - TIC

Figura 68: DETALHE DO OUTLOOK COM COMUNICADOS DA FGV DO - TIC

3.5.11. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação

Professores, alunos e funcionários possuem acesso a programas de computador, softwares aplicáveis às atividades de ensino, pesquisa, gestão acadêmica e administrativas e recursos tecnológicos e de comunicação facilitadores ao desempenho eficiente de suas funções.

A FGV DIREITO RIO possui: (i) atividade complementar de Programação para Advogados destinada a alunos da graduação, (ii) sistema de pesquisa online de acesso ao acervo da BMHS, (iii) banco de dados de pesquisas, (iv) acesso à internet de alcance em os locais do prédio, (v) salas de aula informatizadas sistema de projeção, (vi) computadores com acesso à internet em todas as salas de aula, (vii) sala equipada com sistema de videoconferência, (viii) softwares para atividades de gestão, desenvolvimento de planejamento estratégico e criação de banco de dados, entre outros exemplos, que atendem todas as necessidades de

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alunos e professores acerca dos processos ensino-aprendizagem, de gestão e da comunidade acadêmica.

3.5.12 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física e serviços,

A FGV DIREITO RIO possui laboratórios de informática com equipamentos para atender a todas as demandas institucionais seja docente, discente, de formação dos quadros técnico administrativos.

Figura 69: LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DO 8º ANDAR

Para uso exclusivo dos laboratórios de informática da FGV DIREITO RIO (8º, 9º e 13º andares) é preciso fazer reserva com o Núcleo de Salas, setor responsável pela logísticas das salas, senão se caracterizam espaços de acesso para o desenvolvimento das atividades discentes.

5.13. Espaços de convivência e de alimentação

As características de verticalização do espaço não proporcionam grandes áreas externas de convivência, com exceção do vão externo existente no segundo andar do prédio sede. As áreas de convivência internas são adequadas ao uso pela comunidade acadêmica. Os espaços se caracterizam por uma decoração cuidadosa desenhada por arquitetos da instituição, que agregaram conforto, beleza e sofisticação aos mesmos. São eles: (i) hall do 8º andar; (ii) hall do 9º andar, (iii) copa; (iv) área externa do 2º andar do prédio, (v) hall do 13º andar, (vi) salas de estudos para o desenvolvimento de atividades em grupo.

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Figura 70: HALL DO 8º ANDAR

Figura 71: ATIVIDADE COLETIVA NO HALL DO 8º ANDAR

Figura 72: HALL DO 13º ANDAR

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Figura 73: ENTRADA PRINCIPAL DE ACESSO AO 2º ANDAR E À PORTARIA PRINCIPAL DE ACESSO AO PRÉDIO

DA FGV

Figura 74: PORTARIA PRICIPAL E DETALHE DE UMA DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO DO VÃO ABERTO DO 2º

ANDAR

Figura 75: ÁREA DE CONVIVÊNCIA NO 2º ANDAR

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O prédio da FGV é acessível, possui rampas de acesso e elevadores que atendem pessoas portadoras de necessidades especiais.

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS E PROJEÇÕES FUTURA A FGV DIREITO RIO pretende manter os bons índices conquistados pelo vestibular. Atualmente, a Escola representa metade das inscrições FGV no Rio de Janeiro, com a maior relação candidato/vaga entre os cursos oferecidos. É também, com cerca de 25 candidatos por vaga, uma das maiores relações nas carreiras jurídicas, estando acima, inclusive, de faculdades tradicionais da capital do Rio de Janeiro.

Em edições recentes do vestibular, a FGV DIREITO RIO reteve, ao fim do primeiro ano de curso, 85% dos alunos classificados entre os 100 primeiros lugares no processo de seleção. Ressalte-se que são alunos advindos de Escolas tradicionais do Rio de Janeiro que, apesar de aprovados em universidades públicas, optaram pela FGV.

O investimento agora, sobretudo, é na captação de alunos de destaque em outros estados brasileiros (vestibular nacional) e alunos de escola públicas de referência no Rio de janeiro como Colégios de Aplicação, Colégio Pedro II e Colégio Militar.

Nos últimos anos há grande esforço por parte da Presidência da FGV em estruturar uma estratégia de internacionalização de maneira perene e impactante. Neste sentido, o reforço da marca FGV como instituição “Think Tank” e principal centro na América Latina a colaborar com políticas e bens públicos para o desenvolvimento nacional ganhou contornos visíveis.

Desta forma, a proposta de internacionalização da FGV DIREITO RIO deve ser competitiva com os principais centros de ensino e pesquisa atuais, sobretudo norte-americanos e europeus.

Mais especificamente, pretende-se incentivar o Programa Fellows in Rio e viabilizar encontros e debates de jovens doutorandos e pós-doutorandos, estrangeiros ou não, líderes em suas áreas de atuação e relacionados aos temas de interesse da FGV DIREITO RIO. Incentivar-se-á a fluência em inglês dos alunos e corpo docente. Ademais, haverá fomento para atividades como moot courts, summer courses, oferecimento de disciplinas em inglês na Graduação e Pós-graduação, além de criação de programa de apoio à tradução de artigos para publicação em revistas globais, seja em espanhol, seja em inglês.

No que se refere aos cursos de pós-graduação lato sensu, o objetivo é manter-se em posição de liderança no mercado da cidade do Rio de Janeiro e a retomada do crescimento de cursos em parceria com o IDE, através da Rede Conveniada e In Company.

Importante atentar para a manutenção das certificações ISO 9001 brasileira, americana e europeia, além das boas avaliações gerais de curso. Para cursos online, investir na atualização dos programas atualmente oferecidos e aproximação com a gestão do FGV Online no acompanhamento das turmas.

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Com o início da segunda turma de Mestrado em Direito da Regulação, importante se faz uma avaliação do primeiro ano do programa para tratar de temas como: processo seletivo, programa de bolsas, avaliação das disciplinas ministradas, nível de publicação de professores do corpo permanente e alunos, internacionalização do programa, rede de instituições e programas parceiros e gestão das informações a serem disponibilizadas ao Ministério da Educação em virtude do processo de avaliação trienal da CAPES.

Da mesma forma, importante a busca por docentes alinhados à linha de propriedade intelectual e tecnologia, ainda carente no programa.

O ano de 2015 será importante para a Escola em virtude das avaliações institucionais referentes à Graduação (visita MEC in loco) e ao Mestrado em Direito da Regulação (CAPES). Importante mantermos a posição de destaque nos Exames de Ordem, no qual a Escola estabeleceu bons índices de aproveitamento e reputação.

Destaque-se que, em 2015, teremos a realização do ENADE por alunos concluintes do curso de Direito em todo país, necessitando-se, assim, de acompanhamento das atividades de conscientização do pertencimento institucional para a conquista do conceito máximo no exame.

Consolidada a transição do currículo e o modelo de vestibular anual, pretende-se analisar questões basilares como, dentre outras, carga horária do curso, número de disciplinas por período, obrigações funcionais do corpo docente, modelos de avaliação docente e discente e metodologias de ensino atualmente praticadas.

Pretende-se estimular a inovação didática, atividades que estimulem a criatividade dos alunos, o oferecimento de curso para aperfeiçoamento de língua inglesa, o modelo de coaching de professores, o incentivo ao do duplo diploma com EBAPE e CPDOC, ampliação do programa de intercâmbios e moot courts, entre outras possibilidades.

Diante do movimento da administração superior da FGV em sistematizar a produção de pesquisa da FGV, faz-se necessário o diálogo permanente dos quatro Centros de Pesquisa da FGV DIREITO RIO com a recém criada Rede de Pesquisa Aplicada da FGV (RPCAP).

O estímulo e ênfase que vem sendo dados pela Presidência caminham no sentido de estabelecer maior sinergia entre as escolas, escolha temática de pesquisa que gerem impacto nacional e internacional, possam gerar produtos para a FGV e, sempre que possível, captar recursos externos para financiamento de suas atividades.

Rio de Janeiro, 30 de março de 2015.