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1ª Edição

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Cartilha pontos de cultura

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1ª Edição

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Sumário

Apresentação ................................................................................................................................ 3

A Rede dos Pontos de Cultura do Estado do Rio de Janeiro ......................................................... 4

Inscreva-se! ................................................................................................................................... 5

Conheça o Sistema de Inscrições (SIAP) ........................................................................................ 5

Entenda os anexos para a inscrição .............................................................................................. 9

Cultura Digital .............................................................................................................................. 12

Sugestões para composição de Kits multimídia .......................................................................... 12

FAQ – Perguntas Frequentes ....................................................................................................... 13

Regulamento na íntegra (Edital) ................................................................................................. 18

Glossário ...................................................................................................................................... 37

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Apresentação

A Secretaria de Estado de Cultura (SEC) tem a missão de garantir aos cidadãos fluminenses o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional, além de apoiar e incentivar a valorização e difusão das manifestações culturais. Dentre suas atribuições está também a de formular e supervisionar a execução da política estadual para a área cultural, em articulação com órgãos e entidades a ela vinculados, bem como com os demais órgãos públicos e privados envolvidos. Para tanto, busca celebrar convênios, contratos e outros ajustes equivalentes, com entidades públicas ou privadas, para a realização de atividades, programas ou projetos relacionados à sua área de influência.

O Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva, instituído em 2004, pelo Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Cultura (MinC), foi criado para estimular e fortalecer uma rede nacional de criação artística e gestão cultural. A ação principal do Programa são os Pontos de Cultura, que fazem com que o programa seja traçado através da integração e inclusão de todos os segmentos sociais, pela valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade brasileira, sendo a referência de uma rede horizontal de articulação, recepção e disseminação de iniciativas culturais. O Programa busca a participação da sociedade e dos poderes públicos, a partir de uma concepção em que se admite a cultura como um direito civil básico, tal como a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto. Estimulando a lógica da parceria na relação estabelecida entre Estado e Sociedade, a ação Pontos de Cultura agrega instituições e agentes culturais que articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades, e destas entre si, executando objetos de interesse mútuo. Os Pontos de Cultura são elos entre a Sociedade e o Estado que possibilitam o desenvolvimento de ações culturais sustentadas pelos princípios de autonomia, protagonismo, fortalecimento e empoderamento social. São, portanto, ações com intensa contribuição para a inclusão social, a construção da cidadania, seja através da geração de emprego e renda, seja por meio de ações de fortalecimento das identidades culturais.

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A Rede dos Pontos de Cultura do Estado do Rio de Janeiro

A SEC, em parceria com o Ministério da Cultura, abriu no dia 30 de Julho de 2014 inscrições para o edital de seleção de 34 novos Pontos de Cultura. O objetivo é reconhecer instituições da sociedade, sem fins lucrativos, que tenham um mínimo de três anos de atuação no campo da cultura, em áreas que abrangem culturas populares; grupos étnico-culturais; audiovisual e radiodifusão; culturas digitais; gestão e formação cultural; expressões artísticas; pensamento e memória; patrimônio material e ações transversais. Para esta seleção serão priorizados projetos de instituições com atuação em municípios que não possuem Pontos de Cultura, ou que possuem muito poucos. No entanto, todo o estado será contemplado com pelo menos um novo “Ponto”, de acordo com as metas de implementação previstas no edital. São estas:

Grupos Prioritários Metas de

implementação

Grupo 1: Cidades que não possuem Pontos de Cultura 17

Grupo 2: Cidades que possuem de 1 a 3 Pontos 10

Grupo 3: Cidades que possuem de 4 a 12 Pontos 5

Grupo 4: Cidades que possuem acima de 12 Pontos 2

TOTAL 34 novos pontos

As 34 instituições selecionadas deverão integrar a Rede Estadual de Pontos de Cultura atualmente composta por 196 entidades conveniadas com a SEC. Cada uma receberá R$ 180 mil, ao longo de três anos, que poderão ser utilizados para a realização de cursos e oficinas, a produção de espetáculos e eventos culturais, a compra de equipamentos, dentre várias ações. Ao integrar a Rede Estadual, os selecionados passam a fazer parte também da Rede Nacional de Pontos de Cultura, tendo, assim, contato com iniciativas culturais de todo o país. Dessa forma, participam de eventos como a Teia Nacional, que reúne todos os Pontos de Cultura do Brasil, e se beneficiam de uma rica troca de experiências.

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Inscreva-se!

As inscrições são gratuitas, abertas apenas a pessoas jurídicas, sediadas no estado do Rio de Janeiro, e devem ser feitas através do preenchimento dos formulários de inscrição disponíveis no portal Cultura.RJ (www.cultura.rj.gov.br).

Antes de iniciar a sua inscrição, leia atentamente o Edital de Seleção. Para facilitar o processo, elaboramos essa cartilha com instruções de uso do sistema de inscrição bem como esclarecimentos sobre os documentos que devem ser anexados e, ainda, uma visão geral sobre todo o processo seletivo.

Conheça o Sistema de Inscrições (SIAP)

O Sistema de Inscrição e Avaliação de Projeto s (SIAP) da SEC é o meio pelo qual as inscrições serão realizadas. Mas antes de iniciar sua inscrição no Sistema online, baixe e preencha o modelo de cadastro do proponente e também o modelo de cadastro do projeto, disponibilizados no portal em formato Word. Recomendamos que todas as informações necessárias à inscrição sejam previamente organizadas nesses documentos e, depois, copiadas nos campos do formulário online. Desta forma, a inscrição de seu projeto será feita de modo mais ágil e garantido.

Antes de começar, já tenha em mãos os dados da instituição e do projeto que será inscrito!

ATENÇÃO: Antes de iniciar a inscrição, faça também o download dos modelos dos anexos obrigatórios à inscrição e preencha-os conforme as orientações que constam mais adiante.

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Clique no botão "Inscreva-se";

Inicie o cadastro de proponente concordando com o Termo de Responsabilidade. Utilize aqui o modelo de cadastro de proponente que você já preencheu e, ao fim, clique em "Continuar";

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Preencha todos os campos do formulário de cadastro do projeto;

Anexe os documentos obrigatórios e a documentação complementar, se for o caso; ATENÇÃO: Caso precise interromper o preenchimento antes de finalizá-lo por completo, utilize a opção “Salvar e continuar depois” para não perder o que já foi feito.

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Clique em "Concluir" para enviar a inscrição do projeto somente após a conclusão dos cadastros, pois não serão aceitas modificações posteriores;

Imprima o comprovante de inscrição e os cadastros do proponente e do projeto clicando em “continuar” e depois, sob o nome do projeto.

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Entenda os anexos para a inscrição

Os anexos são documentos obrigatórios para que você realize e a

inscrição do seu projeto no edital. Eles trarão as referências necessárias para que

a comissão de seleção avalie seu projeto de forma sólida e têm como principais

objetivos:

Anexo I - Requerimento – formaliza o pedido de inserção na rede dos pontos e

encaminha o projeto para a seleção.

Anexo II - Formulário de inscrição (detalhamento) – detalha as informações

lançadas de forma sintética no formulário de inscrição online. Vale lembrar que

a base para a análise da comissão e seleção será o conteúdo preenchido no

formulário online. Esse anexo, portanto, servirá para que as informações do

formulário online sejam melhor detalhadas, de forma a sanar possíveis dúvidas

que surjam ao longo do processo de avaliação.

Para o caso do seu projeto ser selecionado, essas informações detalhadas

servirão também para pactuar as metas de trabalho a serem atendidas, balizar a

execução do convênio e, consequentemente, a prestação de contas ao fim de

todo o processo.

Anexo III - Plano orçamentário – detalha o projeto no nível financeiro, de

forma a esclarecer se as metas e etapas projetadas estão de acordo com o

provisionamento de recursos para executá-las.

Anexo IV- Plano básico de divulgação – registra como se dará a comunicação

do projeto, de forma que seja avaliada a adequação das peças propostas ao

escopo do projeto em face de seu público-alvo.

Anexo V - Relatório de atividades – detalha o histórico das realizações da

instituição. Aqui será avaliada a compatibilidade entre a proposta do projeto e

as atividades já realizadas pelo proponente. Preferencialmente, devem constar

atividades realizadas previamente no(s) mesmo(s) município em que se propõe

a realização do projeto ora avaliado.

ATENÇÃO: Você também deverá anexar, em campo específico, o portfólio que comprove as atividades mencionadas no relatório de atividades. Sugerimos que envie fotos, produtos resultantes (Livros, CD´s, DVD’s etc.), matérias de jornal e outros registros mais que garantam essa comprovação.

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Anexo VI - Declaração do representante da instituição – declaração em que o

representante legal da instituição informa total conhecimento das condições de

participação descritas no edital, tais como: da inexistência de funcionários

públicos, pareceristas da comissão, bem como seus parentes no quadro

societário da instituição proponente; e, ainda, que está em dia com todas as

obrigações legais, fiscais e tributárias em todas as esferas (privada, municipal,

estadual e federal)

Anexo VII - Declaração de compromisso de entrega da documentação – em

virtude das declarações do anexo VI, nesse documento o representante

responsável compromete-se com o prazo de entrega de toda a documentação

necessária para a assinatura do convênio de repasse dos recursos, para o caso

de seu projeto ser aprovado no edital.

Anexo VIII - Modelo de atestado de funcionamento – essa declaração deve ser

assinada pelo dirigente da instituição proponente e tem por função comprovar

que esta funciona há, pelo menos, três anos. Instituições com menos tempo de

atuação não podem participar do edital.

Anexo IX – Modelo de declaração sobre projeto similar – esse documento tem

por objetivo o compromisso da instituição proponente em evitar que o projeto

receba recursos de diversas fontes para o custeio das mesmas despesas. Assim,

evita a sobreposição de recursos.

Anexo X - Modelo de carta de chancela – essa é uma carta de apoio ao seu

projeto, escrita por outras instituições. Para concorrer no edital sua instituição

deverá apresentar pelo menos três cartas, sendo que duas podem ser de outras

instituições inseridas no contexto do projeto e outra, pelo menos uma, deve ser

emitida por instituição pública de ensino e desenvolvimento institucional

(Universidade).

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Anexo XI - Declaração sobre adequação de espaço - nesta declaração firma-se o

compromisso da existência prévia e adequação do espaço físico para a

realização das atividades e guarda dos equipamentos a serem comprados.

Anexo XII - Carta de anuência do Comitê Gestor – cada uma das instituições

selecionadas para compor a Rede dos Pontos de Cultura, depois de firmado o

convênio de repasse dos recursos, deverá montar um Comitê Gestor, que

auxiliará a instituição responsável pelo projeto na mobilização de outras

instituições locais, e acompanhará a execução do projeto, ao longo dos seus três

anos de realização, na tomada de decisões estratégicas. Esse comitê deve se

reunir regularmente a cada três meses e poderá, ou não, ser composto pelas

mesmas instituições que manifestaram o seu apoio inicial ao projeto, através

das cartas de chancela (Anexo X).

COMPOSIÇÃO BÁSICA DO COMITÊ GESTOR

Instituição Principal Responsável pelo projeto

(proponente no edital)

Parcerias Institucionais Universidades

Parceiras

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Cultura Digital

“Cultura Digital” é um conjunto de práticas e valores voltados para a

expansão do acesso às novas tecnologias de informação e comunicação

responsáveis pelo aumento exponencial da circulação de conteúdos por meio da

internet, fenômeno marcado por novos objetos técnicos que combinam: captura,

edição e transmissão enquanto novas formas de expressão.

A proponente, caso seja selecionada, deve, já no primeiro ano de

execução do projeto, adquirir equipamentos multimídia que contribuam para a

realização do projeto em atividades norteadas pelo conceito da Cultura Digital.

Na primeira parcela, o valor mínimo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais)

deve ser gasto na aquisição desse “Kit Multimídia”, que deverá ser composto

conforme as sugestões aqui propostas, segundo as diversas áreas de atuação em

que o projeto se inserir.

Sugestões para composição de Kit´s multimídia Finalidade Sugestões

Cine e vídeo Câmeras de filmagem, lentes e acessórios para câmeras

Máquinas fotográficas e acessórios diversos

Telão para projeção e projetores multimídia

Sonorização Mesas de som, caixas amplificadoras, equalizadores, fones de ouvido e acessórios diversos

Microfones (direcionais, condensadores etc.) e acessórios diversos

Sistemas caseiros ou dedicados (Mini systems, micro systems, home theatre etc.)

Gravadores diversos, mixers, controladores MIDI

Eletrônicos Players diversos (DVD, HD-DVD, Blue-Ray etc.)

Cabos diversos (RCA, S-Vídeo, Vídeo Componente, RGB, HDMI, óptico, FireWire etc.)

Dispositivos diversos (carregadores, pilhas recarregáveis, estabilizadores de tensão, RJ-45)

Luz Refletores diversos, cabeamento e acessórios (set lights, fresnel, elipsoidal, plano convexo, led's, soquetes, lâmpadas, rebatedores etc.)

Mesa Dimmer

Informática geral

Unidades de armazenamento (HD´s externos, pen drives, leitores externos, cartões SD e semelhantes)

Equipamentos de rede (modems, switchers, cabeamento)

Computadores de configuração apropriada à prática das atividades desenvolvidas

Dispositivos de interface diversos (impressoras, scanners, fax, cartuchos e toners etc.)

Dispositivos móveis (tablets, e-readers)

Mídias Mini-DV, CD, DVD, Blue-Ray

Outros Kit de ferramentas

Máquinas de fumaça e demais efeitos especiais

ATENÇÃO: Recomenda-se o uso de softwares livres e licenciamento em formatos abertos. O

uso de softwares livres e produtos sob licenças abertas permitem a livre cópia, distribuição,

exibição e execução, assim como a criação de obras derivadas.

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FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quem pode participar?

R: Pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos (como associações, cooperativas, fundações privadas) que atendam aos seguintes requisitos: - Estar inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). - Comprovar realização das atividades culturais há, no mínimo, três anos. - As instituições que já são Pontos de Cultura, e que estejam finalizando o convênio com o Ministério da Cultura, poderão participar deste Edital, desde que não possuam convênios com esse objeto junto a SEC e, no ato do conveniamento, apresentem declaração do Ministério da Cultura, comprovando a apresentação da prestação de contas final do convênio findado.

2. Quem NÃO pode participar? R: Pessoa física; instituições com fins lucrativos; instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento institucional, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, suas mantenedoras e associações de pais e mestres; fundações e institutos criados ou mantidos por empresas ou grupos de empresas; entidades integrantes do “Sistema S” (SESC, SENAC, SESI, SENAI, SEST, SENAT, SEBRAE, SENAR e outros); instituições conveniadas com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, cujo objeto do convênio seja a implantação de Pontos/Pontões de Cultura, com parcelas financeiras por receber; instituições ou grupos conveniados com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Edital nº 0001, de 28 de outubro de 2008; instituições que estejam inadimplentes com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal ou Estadual ou mesmo irregulares perante qualquer uma das exigências da Instrução Normativa/STN nº 01/1997. 3. Como participar?

R: Para participar é preciso preencher todos os Anexos que se encontram no site e, junto aos demais documentos exigidos, enviá-los através do portal da SEC. As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet, não serão aceitos documentos recebidos via correios.

4. Podem participar do Edital instituições que tenham, entre os dirigentes, servidor ou empregado público ou parentes que sejam funcionários públicos?

R: Sim, desde que não sejam agentes políticos de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.

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5. Instituições de outros Estados podem participar desse Edital?

R: Sim. Desde que desenvolvam atividades no estado do Rio de Janeiro há no mínimo três anos e possuam sede no estado.

6. Uma pessoa que não é o representante legal da instituição pode assinar a documentação necessária para concorrer ao edital?

R: Sim. Mas nesse caso, se esta pessoa não possuir esse poder de representação expresso no estatuto da instituição proponente, o representante legal deve nomeá-la através de uma procuração registrada em cartório, que deverá ser enviada em cópia autenticada, juntamente com os demais documentos exigidos no Edital.

7. Na ausência do responsável legal, os Anexos poderão ser assinados pelo vice-presidente?

R: Sim, desde que o nome do vice-presidente conste na ata de eleição da diretoria da instituição.

8. É possível que o responsável técnico/coordenador do projeto não seja sócio/membro da instituição?

R: Sim. Pessoas que não sejam membros da instituição e não recebam remunerações regularmente da instituição para coordenar projetos da mesma poderão ser contratadas para coordenar o projeto proposto.

9. O que fazer, caso a instituição tenha o endereço de atuação diferente do endereço no estatuto? Coloca-se o endereço da sede que está no estatuto ou o do local onde atua de fato?

R: Deverá ser apresentando um comprovante de endereço da sede da instituição, conforme exigência do edital. Esse endereço deverá ser o que consta em documento legal; no caso, no Estatuto.

10. Instituições que têm no seu estatuto endereço residencial podem se inscrever?

R: Sim.

11. O projeto apresentado pode ter várias áreas de atuação?

R: Sim. Mas deverá indicar no formulário de inscrição online, quais são as duas áreas prioritárias.

12. Podem ser inscritos mais de um projeto por instituição?

R: Não. Cada proponente poderá apresentar somente um projeto. Na hipótese de haver mais de uma inscrição por proponente, todos os projetos apresentados serão inabilitadas.

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13. O representante legal da instituição pode ser também o Coordenador/Responsável técnico pelo projeto?

R: Sim, mas não poderá ser remunerado por esta função.

14. Um projeto pode ser realizado em vários municípios?

R: Sim. No Anexo II, identifique quais serão os municípios e especifique as ações que serão realizadas em todos eles.

15. No item 7 do Anexo II é solicitado o perfil e o número de beneficiários do projeto. Deve-se colocar o público geral ou apenas os participantes diretos do projeto?

R: Só é necessário identificar o público que participará diretamente das ações promovidas.

16. É preciso identificar todos os integrantes da equipe de trabalho?

R: Preferencialmente, sim. Esse item refere-se às pessoas que irão acompanhar o desenvolvimento do projeto do início ao fim. Não é preciso identificar, por exemplo, algum serviço que será feito esporadicamente. Indique apenas os nomes das pessoas que integrarão a equipe principal do projeto. Se não possuir o nome, deixe esse espaço em branco e preencha as outras lacunas.

17. É possível que um membro da direção da instituição faça parte da equipe de trabalho e seja remunerado por isso?

R: Não. Membros da instituição não poderão ser remunerados por conta de ações neste projeto. Eles podem integrar a equipe de trabalho como voluntários.

18. As parcerias (item 12 do Anexo II) são obrigatórias? Como preencho esse item no Formulário de Inscrição?

R: A parceria não é obrigatória. Mas se a instituição proponente a possuir, basta identificar o nome do parceiro (Ex. Prefeitura, escolas, associações, etc.) e o que ele fará no projeto. Os parceiros podem apoiar o desenvolvimento do projeto, acompanhar a prestação de contas, realizar atividades conjuntamente, ceder espaços físicos para ações do projeto.

19. O Ponto de Cultura é obrigado a produzir os produtos culturais (item 14 do Anexo II)?

R: Não. Os produtos culturais são meios de registrar e divulgar as ações do projeto. Eles podem ser CDs, DVDs, livros, revistas, vídeo-documentários, etc.

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20. O material de divulgação é obrigatório?

R: Sim. A instituição deverá divulgar suas atividades para que a comunidade conheça o projeto e possa participar de suas ações. Esse material (exemplo: cartaz, folder, banner, convite) deve ter seu custo inserido no orçamento do projeto, caso a instituição não possa obtê-los gratuitamente através de apoios e parcerias.

21. A instituição é obrigada a usar o valor total de 180 mil reais?

R: Não. A instituição poderá utilizar no máximo esse valor, respeitando os limites distribuídos entre as despesas de capital e custeio.

22. O que significa “Custeio” e “Capital”?

R: Verifique as definições constantes no Glossário desta cartilha.

23. É possível remanejar verba de custeio para capital e vice-versa?

R: Não. A instituição deve cumprir o valor máximo para cada tipo de despesa conforme determina o Edital.

24. Os equipamentos do Kit Multimídia deverão ser comprados obrigatoriamente ou são apenas sugestões?

R: É obrigatória a aquisição do Kit multimídia no primeiro ano, dentro das necessidades de cada projeto. Os equipamentos são importantes, por permitirem o registro das atividades do projeto e por possibilitarem a divulgação dessas ações. A instituição pode decidir o tipo e a quantidade de equipamentos que a instituição precisa comprar. Por exemplo, se o projeto trabalha com produção e exibição de vídeo-documentários, o kit multimídia pode ter mais equipamentos de vídeo (filmadora, microfone, ilha de edição) do que de som. As indicações que constam nessa cartilha são apenas algumas sugestões para a montagem desse kit.

25. Além dos itens listados para o Kit Multimídia, pode ser incluída no Plano de Trabalho a compra de outros equipamentos, tais como: aparelho de TV, DVD, Micro System, Notebook, projetor, telão e rack para mesa de som e potência?

R: Sim. Esses equipamentos podem ser incluídos como bens de capital. Atente para os limites estabelecidos pelo edital. - 1º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 37.500,00 em custeio e R$ 22.500,00 em capital. - 2º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 45.000,00 em custeio e R$ 15.000,00 em capital. - 3º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 45.000,00 em custeio e R$ 15.000,00 em capital.

26. É possível incluir custos para a instalação dos equipamentos do Kit Multimídia e de internet como despesas de capital?

R: Não, porque se enquadram como prestação de serviços pontuais ou mesmo rotineiros De qualquer forma, tratam-se de despesas de custeio.

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27. Os projetos apresentados poderão prever a aplicação dos recursos em pagamento de despesas de atividades rotineiras e/ou administrativas?

R: Não, despesas como aluguel, água, luz, telefone, serviço e material de limpeza, taxas bancárias, contador, advogado, pessoal administrativo, qualquer serviço a título de taxa de administração, gerência e coordenação de projeto ou similar, e impostos e taxas, não são permitidas.

28. O Coordenador/Responsável Técnico pelo projeto poderá exercer outras funções remuneradas no projeto?

R: Sim, desde que não seja membro da direção da instituição e não haja incompatibilidade entre os horários e sobreposição de responsabilidades exercidas nessas funções. Lembramos que a função de Coordenador/Responsável Técnico exige uma carga horária de trabalho intensiva. No caso de exercício dessas duas funções, a carga horária de coordenação do projeto deverá ser especificada no item 18 - Informações Adicionais, do Anexo II Formulário de Inscrição. No Plano de Trabalho, Anexo III do Edital, a carga horária remunerada em outra função deverá contemplar apenas o horário restante.

29. As despesas de pagamentos de recursos humanos, incluídos no orçamento, serão em valores brutos ou líquidos?

R: Deverão ser incluídos os valores brutos dessas despesas.

30. Podem ser incluídas no plano de trabalho despesas com obras de reforma do espaço onde serão realizadas as atividades?

R: Não, esse tipo de despesa não é permitida.

31. É possível incluir pagamentos de impostos, contribuições e recolhimentos trabalhistas no orçamento do projeto?

R: Imposto, não. Contribuição, sim. É permitido incluir o custo do INSS patronal (20%) que deverá ser pago pela instituição. O Imposto de Renda e o ISS devem ser descontados normalmente do prestador de serviço.

32. Os equipamentos adquiridos por um Ponto de Cultura podem ser colocados em um espaço físico que não seja de propriedade ou esteja sob a responsabilidade da instituição proponente?

R: Sim. Se o local fizer parte do projeto, houver contrato de aluguel ou formalização do uso do espaço, ficando claro no projeto quais atividades, com esses equipamentos, serão realizadas naquele espaço. Cabe ressaltar que a responsabilidade pela guarda e manutenção desses equipamentos é integralmente da instituição conveniada, independentemente de onde sejam armazenados.

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33. É permitido alterar o plano de trabalho após assinar o convênio?

R: Sim. Para tanto, a instituição deverá solicitar uma autorização prévia indicando a mudança e justificativa dessa alteração. Em nenhuma hipótese poderá haver mudança dos objetivos principais do projeto.

34. É possível iniciar as atividades do projeto antes da verba ser depositada na conta bancária?

R: Não. A instituição só poderá iniciar as despesas para realizar as atividades previstas no projeto após a verba ter sido depositada e liberada pela SEC. Não é permitido, em hipótese alguma, reembolso de despesas previamente realizadas.

35. Servidor ou empregado público pode trabalhar e ser remunerado pelo projeto?

R: Pode trabalhar, desde que não receba remuneração e não se enquadre nas restrições previstas no Edital.

Regulamento na íntegra

EDITAL DE CHAMAMENTO E SELEÇÃO DE ENTIDADES PARA A

AMPLIAÇÃO DA “REDE DE PONTOS DE CULTURA DO PROGRAMA CULTURA VIVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”

EDITAL DE SELEÇÃO Nº 04/2014

(Este documento não substitui a versão publicada em DOERJ na data de 30/07/2011, pág. 34 a 37)

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, torna público o presente Edital, para apresentação de propostas para o desenvolvimento do Projeto “REDE DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”, dos Programas Cultura Viva e Mais Cultura, do Ministério da Cultura, instituídos pela Portaria nº 118, de 30 de dezembro de 2013 e alterações e pelo Decreto nº 6.226, de 4 de outubro de 2007 e alterações e nos termos da Lei n° 8.666, de 21 de junho 1993, no que couber, da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, no Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, Instrução Normativa STN nº 1, de 15 de janeiro de 1997, Portaria nº 29, de 21 de maio de 2009, no Decreto Estadual nº 41.528, de 31 de outubro de 2008, na Resolução nº 217, de 11 de fevereiro de 2011, na Instrução Normativa AGE nº 20, de 03 de abril de 2013 e nas condições do Convênio/MinC/FNC n⁰ 368/2007, do Segundo Termo Aditivo, de 31 de dezembro de 2009, e nas exigências estabelecidas neste Edital. 1. DO OBJETO 1.1. Este Edital tem por objeto apoiar, por meio de repasse de recursos financeiros do Programa Cultura Viva – Pontos de Cultura, no valor de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), 34 (trinta e quatro) propostas de instituições da sociedade civil sem fins lucrativos, com atuação comprovada em atividades referentes à matéria objeto do convênio a ser celebrado. Os recursos destinados ao referido edital são oriundos do Convênio/MinC/FNC nº 368/2007, celebrado em 31 de dezembro de 2007, firmado entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o Ministério da Cultura, e do 2º Termo

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Aditivo, de 31 de dezembro de 2009, no valor total de R$ 41.500.000,00 (quarenta e um milhões e quinhentos mil reais). 1.2. No âmbito deste Edital serão comprometidos recursos não reembolsáveis no valor de até R$ 6.120.000,00 (seis milhões e cento e vinte mil reais), oriundos do convênio supracitado. 2. DO INTERVENIENTE 2.1. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, celebrará convênios com instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas, que desenvolvam, há pelo menos três anos, no Estado do Rio de Janeiro, atividades referentes à matéria do convênio a ser celebrado. 2.2. A seleção dos projetos não obrigará a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro a formalizar imediatamente os convênios, caracterizando apenas expectativa de direito para os selecionados. 3. DO PROGRAMA CULTURA VIVA – PONTOS DE CULTURA 3.1. Compreende-se que os pontos de cultura são elos entre a Sociedade e o Estado que possibilitam o desenvolvimento de ações culturais sustentadas pelos princípios da autonomia, protagonismo e empoderamento social, integrando uma gestão compartilhada e transformadora da instituição selecionada com a Rede de Pontos de Cultura. 3.2. O Ponto de Cultura funcionará como impulso e instrumento de articulação de ações e projetos já existentes nas comunidades do Estado, desenvolvendo ações continuadas em pelo menos uma das áreas de Culturas Populares, Grupos Étnico-Culturais, Patrimônio Material e Imaterial, Audiovisual e Radiodifusão, Culturas Digitais, Gestão e Formação Cultural, Pensamento e Memória, Expressões Artísticas e Ações Transversais. 3.3. De acordo com os recursos disponibilizados por meio de convênio firmado com o Ministério da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro apoiará o desenvolvimento das atividades culturais de 34 (trinta e quatro) Pontos de Cultura, desde que as instituições selecionadas atendam a todas as exigências deste Edital, e seus projetos sejam aprovados em todas as fases de avaliação. 3.4. Para melhor conhecimento dos pontos de cultura sugere-se a leitura das informações disponíveis nos endereços eletrônicos http://www.cultura.gov.br/culturaviva e http://www.cultura.rj.gov.br. 4. DA CULTURA DIGITAL 4.1. As ações de Cultura Digital permitirão a comunicação em rede entre os diversos Pontos/Pontões de Cultura, a divulgação das atividades produzidas e dos produtos elaborados pelos Pontos de Cultura, proporcionando a visibilidade de suas ações. 4.2. A instituição selecionada se obriga a prever em seu plano de trabalho, no primeiro ano de execução do projeto, a aquisição de equipamentos multimídia, direcionados à Cultura Digital, que contribuam com o objeto do convênio, observando as disposições do item 12.11 do presente Edital. 17

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4.3. Recomenda-se o uso de softwares livres e licenciamento em formatos abertos. O uso de softwares livres e produtos sob licenças abertas permitem a livre cópia, distribuição, exibição e execução, assim como a criação de obras derivadas. 5. DA REDE DE PONTOS DE CULTURA DO PROGRAMA CULTURA VIVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 5.1. A Rede de Pontos de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro, constituída pelas instituições selecionadas e conveniadas por meio do Edital nº 0001/2008, será complementada pelas instituições selecionadas e conveniadas a partir deste Edital. 5.2. A gestão da Rede será de responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e deverá ser compartilhada com os Pontos de Cultura conveniados a partir deste Edital. 5.3. O diálogo da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro com os Pontos de Cultura deverá incluir, sempre que possível, a interlocução com os Pontos/Pontões de Cultura apoiados diretamente pelo Ministério da Cultura e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. 5.4. A execução dos projetos conveniados terá necessariamente os seguintes acompanhamentos: a) A SEC/RJ supervisionará as questões administrativas; e b) Os representantes da SEC/RJ e do Ministério da Cultura, este por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural e de Órgãos de Controle do Ministério da Cultura, ficarão responsáveis pelas visitas técnicas e auditorias a qualquer tempo. 6. DO PRAZO 6.1. O prazo de vigência da presente seleção pública será de 02 (dois) anos, contados a partir da publicação da homologação do resultado final desta seleção. 7. DA AUTORIZAÇÃO 7.1. O acordo firmado entre a União, por intermédio do Ministério da Cultura, e o Estado, tem como instrumento o Convênio/MinC/FNC 368/2007, e o 2° Termo Aditivo, de 31 de dezembro de 2009, que visa à descentralização de recursos orçamentários do Programa Cultura Viva. 8. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 8.1. Podem participar do presente edital: a) pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, sediadas e/ou com filial no Estado do Rio de Janeiro, com finalidade cultural expressa em seu estatuto, com atuação comprovada de pelo menos 03 (três) anos na área cultural e inscritas no CNPJ há 03 (três) anos ou mais. 8.2. Não podem participar, sob pena de imediata inabilitação: a) pessoa física; b) instituições com fins lucrativos;

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c) instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento institucional, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, suas mantenedoras e associações de pais e mestres; d) fundações e institutos criados ou mantidos por empresas ou grupos de empresas; e) entidades integrantes do “Sistema S” (SESC, SENAC, SESI, SENAI, SEST, SENAT, SEBRAE, SENAR e outros); f) instituições ou grupos conveniados com o Ministério da Cultura e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, cujo objeto do convênio seja a implantação de Pontos/Pontões de Cultura, com parcelas financeiras a receber; g) instituições ou grupos conveniados com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Edital nº 0001, de 28 de outubro de 2008; h) instituições que estejam inadimplentes com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal ou Estadual ou mesmo irregulares perante qualquer uma das exigências da Instrução Normativa/STN nº 01/1997. 8.3. Além disso, não podem se inscrever neste processo de seleção as entidades privadas que possuam dentre os seus dirigentes: a) membro do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público ou do Tribunal de Contas da União, ou respectivo cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e b) servidor público vinculado ao Governo do Estado do Rio de Janeiro ou respectivo cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau. 8.4. Os Pontos/Pontões de Cultura em processo de análise de prestação de contas final com o Ministério da Cultura poderão concorrer a esta seleção nas mesmas condições de todos os inscritos, porém, no ato do conveniamento deverão apresentar declaração do Ministério da Cultura, da entrega da prestação de contas final do convênio. 8.5. Não podem ser apresentados projetos que possuam as mesmas despesas e plano de trabalho contemplados em qualquer programa dos governos municipal, estadual ou federal. 8.6. Serão eliminadas as instituições que se encontrem com qualquer pendência registrada junto aos entes federados (Município, Estado e União). 8.7. Cada proponente poderá apresentar somente 1 (uma) iniciativa para a seleção. Na hipótese de haver mais de uma inscrição por candidato, todas as iniciativas apresentadas por este candidato serão inabilitadas. 8.8. Caso seja detectada a inscrição da mesma iniciativa por candidatos diferentes, ambas serão inabilitadas. 8.9. Não receberão recursos públicos os proponentes que, no ato do conveniamento, possuírem dívida com a União e o Estado/Município, tampouco inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito. 8.10. Os projetos apresentados deverão ser produto de um processo participativo de construção, envolvendo agentes e organizações da comunidade.

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8.11. As entidades solicitantes deverão enviar carta de anuência (em modelo padrão fornecido pela Secretaria de Estado de Cultura, conforme alínea “p” do item 9.5) das respectivas organizações e/ou instituições que irão compor o Comitê Gestor do Ponto de Cultura, conforme obrigação prevista no item 13.1, alínea “e” deste Edital. 9. DA INSCRIÇÃO 9.1. As inscrições serão gratuitas, realizadas exclusivamente pela internet e os projetos candidatos deverão ser inscritos entre as 12 horas do dia 30 de julho e às 18 horas do dia 12 de setembro de 2014, através do preenchimento do formulário de inscrição que estará disponível no SIAP – sistema de inscrição de projetos culturais, no portal da Secretaria de Estado de Cultura (www.cultura.rj.gov.br). 9.2. A SEC-RJ não se responsabiliza por inscrições que não tenham sido finalizadas até o horário estabelecido no item 9.1 em decorrência de congestionamentos das linhas de comunicação ou quaisquer outros motivos de ordem técnica. 9.3. Não serão aceitas modificações ou substituições de dados e de anexos ao projeto depois de finalizada a inscrição. 9.4. O proponente deverá preencher os campos referentes às informações contidas nos formulários de cadastro do proponente e do projeto, estando sujeito à desclassificação caso as mesmas não sejam verídicas. 9.5. No formulário de inscrição online, além do preenchimento de todos os campos, o proponente deverá anexar, obrigatoriamente: a) requerimento, solicitando ingresso na Rede de Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado (ANEXO I); b) ficha de inscrição (ANEXO II); c) planilha orçamentária (ANEXO III); d) plano básico de divulgação (ANEXO IV) e) relatório das atividades da Instituição (ANEXO V) que deverá comprovar histórico de atividades da instituição, preferencialmente, nos municípios em que as ações do projeto são propostas. f) declaração, do dirigente da instituição, de que a instituição não se encontra inadimplente com o poder público e que não se enquadram nas vedações constantes no item 8.3 deste Edital (ANEXO VI). g) declaração, do dirigente da instituição, devidamente preenchida, assinada, com o compromisso de envio dos documentos e certidões necessários para a celebração do convênio, caso a instituição seja selecionada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após a divulgação do resultado desta seleção (ANEXO VII); h) declaração, do dirigente da instituição, devidamente preenchida, informando que a instituição realiza atividades culturais há pelo menos três anos. (ANEXO VIII); i) declaração de que a entidade não possui projetos com o mesmo objeto e/ou despesas semelhantes a este projeto em tramitação em qualquer esfera do governo (ANEXO IX); j) portfólio de atividades culturais com a comprovação de 03 (três) anos de atividade da instituição referentes à matéria objeto do convênio a ser celebrado, por meio de atestado de realização de atividades a ser solicitado a entes públicos, em papel timbrado, ou de portfólio das atividades culturais da instituição, apresentando comprovação através de matérias em jornais, revistas, cartazes, publicações, e/ou certificados de participação em eventos;

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k) cópia do CNPJ da instituição ou impresso por meio do site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), com no mínimo três anos de existência, contados do último dia do prazo de inscrição; l) cópia do estatuto da instituição; m) cópia da ata de posse ou de eleição da diretoria da instituição; n) cópia do RG e CPF do responsável legal ou procurador nomeado (neste caso com cópia autenticada da procuração); o) cópia do comprovante de endereço da instituição, tais como contas de água, luz, correspondência bancária, estatuto e contrato de aluguel; p) No mínimo 03 (três) cartas de anuência, sendo pelo menos 02 (duas) de organizações da sociedade civil e 01 (uma) de uma instituição pública de ensino, pesquisa ou desenvolvimento institucional (municipal, estadual ou federal) (Anexo X); q) Declaração, devidamente assinada, atestando, sob as penas da lei, a existência e adequação dos espaços onde serão desenvolvidas as atividades do Plano de Trabalho, inclusive dando condições de segurança e salubridade adequadas às ações a serem ali realizadas (Anexo XI); e r) Carta de anuência, a qual a instituição se compromete a compor o Comitê Gestor do Ponto de Cultura (Anexo XII). 9.6. Todas as cópias a que se refere o item 9.5 podem ser simples, excetuando-se o caso previsto na alínea “n” do referido item. 9.7. Os modelos dos formulários e as instruções de preenchimento a que se refere o item 9.5 se encontram anexos a este Edital e serão disponibilizados no endereço eletrônico http://www.cultura.rj.gov.br. 9.7.1. Os formulários apresentados devem ser preferencialmente digitados, podendo ser aceitos aqueles que forem manuscritos, desde que em letra de forma, legível, e sem rasuras. 9.8. A proposta encaminhada implica na prévia e integral concordância com todas as normas deste Edital. 9.9. Ao final da inscrição, será gerado automaticamente o número de protocolo, devendo o proponente imprimi-lo juntamente com o formulário preenchido. 9.10. Para os anexos ao formulário de inscrição apenas serão aceitos arquivos nas extensões ODT, XLS, XLSX, OGG, OGV, DOC, DOCX, JPEG, PDF, MP4 e MP3. O somatório dos arquivos não poderá exceder 7MB. 9.11. A SEC/RJ garantirá a publicação do Edital no Diário Oficial do Estado, com ampla divulgação da íntegra do conteúdo escrito deste Edital, bem como versão em áudio, no site http://www.cultura.rj.gov.br. 10. DA HABILITAÇÃO DOS PROJETOS 10.1. A análise dos documentos será realizada por uma equipe técnica da SEC, designada pela Secretária do Estado da Cultura do Rio Janeiro para este fim, formada por, pelo menos, 03 (três) membros. Serão analisados todos os documentos previstos no item 9.5 deste edital, sendo esta fase eliminatória. 10.2. Os proponentes serão considerados inabilitados:

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a) quando apresentarem o projeto de forma incompleta, ou com preenchimento dos campos com informações insuficientes às análises da comissão de seleção; b) não apresentarem os documentos exigidos; e/ou c) não se enquadrarem na hipótese do item 8.1 deste Edital. 10.3. Será desclassificada e arquivada a proposta de instituição que apresentar pendência, inadimplência ou ausência de prestação de contas junto a qualquer órgão público. 10.4. A relação dos proponentes habilitados e inabilitados será publicada no Diário Oficial do Estado Rio de Janeiro e no site da SEC/RJ antes da etapa de análise técnica do projeto. 10.5. Caberá pedido de recurso à SEC/RJ da decisão da equipe de análise de documentos de habilitação, através do preenchimento do ANEXO XIII, no prazo de 05 (cinco) dias úteis a partir da publicação da lista de habilitados no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O recurso deve ser encaminhado para o endereço eletrônico: [email protected]. 10.6. O recurso que tenha por finalidade encaminhar documentação que não foi entregue no prazo previsto de inscrição, constante no item 9.5, será automaticamente indeferido. 10.7. Os projetos aprovados na fase de análise documental serão distribuídos para, no mínimo, dois membros da comissão de seleção para a avaliação técnica do projeto. 11. DA CLASSIFICAÇÃO E SELEÇÃO DOS PROJETOS 11.1. A avaliação técnica dos projetos será realizada por uma comissão de seleção tripartite composta por representantes do Ministério da Cultura, da SEC/RJ e de representantes da sociedade civil com reconhecida competência em áreas culturais pertinentes ao certame tais como: Grupos Étnico-Culturais, Grupos Etários (juventude, crianças e idosos), Áreas Técnico-Artísticas, Culturas Populares, Patrimônio Material e Imaterial, Audiovisual e Radiodifusão, Culturas Digitais, Gestão e Formação Cultural, Pensamento e Memória, Interações Estéticas, Cultura e Democratização dos Meios de Comunicação, Cultura e Educação, Cultura e Saúde, Cultura e Meio Ambiente, Cultura e Direitos Humanos, Economia Criativa e Solidária, Livro, Leitura, Literatura e Expressões Artísticas. Esta Comissão será designada pela Secretária de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e pela Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, sendo nomeada pela autoridade estadual através de Resolução publicada em DOERJ. 11.2. A Comissão observará nos projetos apresentados, ações que visem preservar, identificar, proteger, valorizar e promover a diversidade e a cidadania, e, que contemplem um ou mais segmentos das comunidades e povos tradicionais, segundo a definição dada pelo Decreto n.º 6.040/2007, incluindo povos indígenas, quilombolas, ciganos, povos de terreiros, irmandade de negros, agricultores tradicionais, pescadores artesanais, caiçaras, faxinais, pomeranos, pantaneiros, quebradeiras de coco babaçu, marisqueiras, caranguejeiras, ribeirinhos, agroextrativistas, seringueiros, sertanejos, geraizeiros, fundos de pasto, dentre outros grupos, bem como a promoção de uma cultura em direitos humanos voltados a crianças, jovens, idosos, pessoas com

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deficiência, pessoas em sofrimento psíquico, pessoas em situação de rua, população em situação de restrição e privação de liberdade, mulheres, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas ou grupos vítimas de violência, populações de regiões fronteiriças, grupos assentados da reforma agrária, população de fronteira, população sem teto, populações atingidas por barragens, comunidades de descendentes de imigrantes, dentre outros. 11.3. O número de integrantes da Comissão de Seleção observará a proporção de 9 (nove) membros para até o máximo de 150 (cento e cinquenta) projetos habilitados. 11.4. De acordo com os itens 11.1 e 11.3, a Comissão de Seleção será composta de 2 (dois) representantes do Ministério da Cultura, 2 (dois) da SEC/RJ e 5 (cinco) da sociedade civil. 11.5. Os membros da Comissão de Seleção ficam impedidos de participar da apreciação de projetos e iniciativas que estiverem em processo de avaliação nos quais: a) Tenham interesse direto na matéria; b) Tenham participado como colaborador na elaboração do projeto ou tenham participado da instituição proponente nos últimos dois anos, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; e c) Estejam litigando judicial ou administrativamente com o proponente ou com o respectivo cônjuge ou companheiro. 11.6. Ao avaliar as propostas, a comissão de seleção observará sua adequação às políticas de implantação do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e os benefícios culturais, sociais e econômicos oferecidos à comunidade e a capacidade técnica de operacionalização do projeto, de acordo com os seguintes critérios e pontuações:

CRITÉRIOS DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS PONTUAÇÃO MÁXIMA

1) Atendimento as diretrizes do Programa Cultura Viva

Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

20 pontos

a) Contribui para o acesso à produção bens culturais

0 1 2,5 3 5

b) Promove a autoestima, o sentimento de pertencimento e a cidadania

0 1 2,5 3 5

c) Dinamiza os espaços culturais do município

0 1 2,5 3 5

d) Gera oportunidades de Emprego e Renda 0 1 2,5 3 5

2) Impactos artístico-culturais, econômicos e/ou sociais

Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

24 pontos

a) Desenvolve processos criativos continuados

0 1,5 2,5 3,5 5

b) Desenvolve ações de formação cultural e fortalecimento das identidades culturais

0 1,5 2,5 3,5 5

c) Desenvolve ações de documentação e registro nas comunidades em que atuam

0 1,5 2,5 3,0 4

d)

Propõe integração entre culturas de tradição oral, e educação formal e/ou novas tecnologias culturais, sociais e científicas

0 1,5 2,5 3,5 5

e) Propõe integração da cultura com outras esferas do conhecimento e da vida social

0 1,5 2,5 3,5 5

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3) Abrangência da proposta considerando público alvo participante

Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

24 pontos

a) Estudantes da Rede Pública de ensino 0 0,5 1,0 1,5 2,0

b) Crianças em situação de vulnerabilidade social

0 0,5 1,0 1,5 2,0

c) Adolescentes e jovens adultos em situação de vulnerabilidade social

0 0,5 1,0 1,5 2,0

d) Idosos em situação de vulnerabilidade social;

0 0,5 1,0 1,5 2,0

e)

Populações de baixa renda, habitando áreas com precária oferta de serviços públicos e de cultura, incluindo a área rural

0 0,5 1,0 1,5 2,0

f) Pessoas com deficiência 0 0,5 1,0 1,5 2,0

g) Grupos LGBT’s 0 0,5 1,0 1,5 2,0

h) Mulheres 0 0,5 1,0 1,5 2,0

i) Indígenas 0 0,5 1,0 1,5 2,0

j) Quilombolas 0 0,5 1,0 1,5 2,0

k) Caiçaras 0 0,5 1,0 1,5 2,0

l) Outros grupos minoritários 0 0,5 1,0 1,5 2,0

4) Avaliação do proponente Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

13 pontos

a) Adequação da experiência da entidade ao objeto da proposta

0 1,0 1,5 2,0 2,5

b) Realização comprovada de projetos relevantes para a área cultural no Estado de Rio de Janeiro

0 1,0 1,5 2,0 2,5

c) Capacidade de agregar parcerias 0 1,0 1,5 2,0 2,5

d) Desenvolver gestão compartilhada 0 1,0 1,5 2,0 2,5

e) Apresenta estratégias de sustentabilidade 0 1,0 1,5 2,0 3,0

5) Avaliação da proposta técnica Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

13 pontos

a) Objetivos explicitados de forma clara e bem definidos

0 1,0 1,5 2,0 2,5

b) Pertinência das estratégias em relação aos resultados pretendidos.

0 1,0 1,5 2,0 3,0

c) Descrição das etapas/ações para desenvolvimento do projeto

0 1,0 1,5 2,0 2,5

d) Equipe técnica adequada para a realização da proposta

0 1,0 1,5 2,0 2,5

e) Estrutura de gestão e as estratégias de monitoramento da proposta

0 1,0 1,5 2,0 2,5

6) Adequação do orçamento e viabilidade do Plano de Trabalho

Ausente Pouco Suficiente Bom Muito Bom

6 pontos a)

Coerência entre as ações do projeto e os custos apresentados

0 1,0 1,5 1,5 2,0

b) Viabilidade do projeto no prazo proposto 0 0,5 1,0 1,5 2,0

c) Razoabilidade dos itens de despesas e seus custos

0 0,5 1,0 1,5 2,0

TOTAL

100 Pontos

11.7. A distribuição dos projetos habilitados entre os membros da comissão ocorrerá por meio de sorteio a ser realizado pela SEC/RJ, na presença dos membros da comissão, constando seu registro em ata. Cada projeto receberá, no mínimo, 02 (dois) pareceres. 11.8. Serão classificados os projetos que alcançarem uma pontuação mínima de 50 pontos de acordo com os critérios do item 11.6.

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11.9. Os projetos serão também apreciados coletivamente para que se chegue à lista final dos 34 (trinta e quatro) projetos a serem contemplados. Nesta fase, os resultados das avaliações individuais serão discutidos por todos os membros da Comissão, em sessão plenária, cujos trabalhos serão registrados em ata. 11.10. Para o estabelecimento da lista de 34 (trinta e quatro) selecionados serão levadas em conta a pontuação atribuída a cada projeto conforme o previsto no item 11.6 e as metas estabelecidas para a melhor distribuição territorial conforme os grupos prioritários detalhados nas tabelas abaixo:

Grupos Prioritários Metas de implementação

Grupo 1: Cidades que não possuem Pontos de Cultura 17

Grupo 2: Cidades que possuem de 1 a 3 Pontos 10

Grupo 3: Cidades que possuem de 4 a 12 Pontos 5

Grupo 4: Cidades que possuem acima de 12 Pontos 2

TOTAL 34 novos pontos

Grupo 1

Aperibé, Armação dos Búzios, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Carapebus, Comendador Levy Gasparian, Conceição de Macabu, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Itaboraí, Itatiaia, Laje do Muriaé, Mangaratiba, Mendes, Nilópolis, Rio Claro, Rio das Ostras, São Fidélis, Sapucaia, Sumidouro, São Sebastião do Alto, Seropédica, Trajano de Moraes e Varre-Sai.

Grupo 2

Araruama, Arraial do Cabo, Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Casimiro de Abreu, Cardoso Moreira, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Guapimirim, Itaguaí, Italva, Itaocara, Japeri, Macuco, Magé, Miracema, Natividade, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Quatis, Quissamã, Resende, Rio Bonito, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Itabapoana, São José de Ubá, São Pedro da Aldeia, Tanguá, Areal, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jardim, Itaperuna, Mesquita, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Queimados, Rio das Flores, São João da Barra, Saquarema, Silva Jardim, Três Rios, Angra dos Reis, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Macaé, Maricá, Miguel Pereira, Porciúncula, S. José do Vale do Rio Preto, Teresópolis, Valença e Vassouras.

Grupo 3

Petrópolis, São João de Meriti, Paraty, Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Niterói e Volta Redonda.

Grupo 4

Rio de Janeiro

11.11. A distribuição territorial tem por objetivo a descentralização dos recursos do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro. O critério previsto no item 11.10 tem por base a lista dos Pontos de Cultura atualmente conveniados com o Ministério da Cultura e Governo do Estado do Rio de Janeiro e seus respectivos endereços de atuação. 11.12. A composição da Rede dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro será orientada pelo conceito da “complementaridade territorial”, sendo contemplados preferencialmente projetos que proponham suas atividades em municípios onde ainda não existam Pontos de Cultura conveniados com o MinC, com o Governo do Estado do Rio de Janeiro ou com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 11.13. A análise com base nos critérios estabelecidos no item 11.10 levará em consideração os relatórios de atividades enviados no ato da inscrição, estes deverão comprovar o histórico de atividades dos projetos nos municípios em que as ações dos projetos são propostas. 11.14. Caso não tenham sido classificados projetos suficientes para preencher as metas previstas no item 11.10, serão contemplados projetos cujas atividades sejam desenvolvidas em outros grupos prioritários, visando alcançar o total de 34 (trinta e quatro) projetos selecionados. Em nenhum caso serão considerados os projetos desclassificados.

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11.15. Para o caso de haver empate na pontuação de projetos inseridos dentro do mesmo grupo prioritário, serão beneficiados os que apresentarem as seguintes características: a) Projetos que contemplem municípios do Estado do Rio de Janeiro que possuam número inferior de Pontos de Cultura implementados; b) Projetos que contemplem a maior diversidade de expressões e manifestações culturais; e c) Projetos com maior pontuação na soma do conjunto das alíneas de “g” a “k” do critério 3 - abrangência da proposta considerando público alvo participante. 11.16. Caberá à Secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, ou pessoa por ela designada, a presidência e coordenação dos trabalhos da comissão de seleção, bem como o voto de qualidade, ou seja, o voto de desempate para o caso em que os critérios previstos no item 11.15 não bastarem. 11.17. Será definida uma lista de suplentes ordenada pela pontuação atribuída. Neste caso não serão levados em conta os critérios de distribuição territorial. 11.18. A Comissão de Seleção não poderá alterar os valores contidos na planilha orçamentária das propostas. 11.19. Caberá recurso da decisão da Comissão de Seleção até 03 (três) dias úteis contados da publicação do resultado em DOERJ, sendo que este deverá ser protocolado na SEC, conforme endereço eletrônico citado no item 10.5 e seguindo modelo do ANEXO XIII devendo estar suficientemente fundamentado e acompanhado de documentos pertinentes às alegações da recorrente. 11.20. A comissão de seleção designará entre os seus membros, de forma paritária, aqueles que farão julgamentos dos pedidos de reconsideração, sendo que a apreciação desses pedidos será realizada em até 5 (cinco) dias úteis. 11.21. O resultado do julgamento dos recursos e a homologação do resultado final da seleção deste Edital serão publicados no DOERJ e no site da SEC/RJ. 11.21.1. O resultado da seleção será publicado de acordo com a seguinte ordem: a) selecionados: 34 (trinta e quatro) projetos, de acordo com a ordem de pontuação, com os critérios de distribuição territorial definidos no item 11.9; b) suplentes: pontuados entre 50 e 100 pontos, classificados, porém não selecionados, elencados de acordo com ordem decrescente de pontuação, observando os critérios de desempate previstos no item 11.19; c) classificados: pontuados entre 50 e 100 pontos, classificados, porém não selecionados, elencados de acordo com ordem decrescente de pontuação; e d) desclassificados: pontuação entre 0 e 49 pontos. 11.21.2. Os projetos suplentes serão chamados, em sua respectiva ordem de classificação, no caso de desistência ou desclassificação de projetos selecionados.

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12. DO CONVENIAMENTO E DA EXECUÇÃO DOS PROJETOS 12.1. A SEC/RJ firmará convênio com as instituições selecionadas, a partir de então chanceladas como Pontos de Cultura, para o repasse de recursos conforme descrito nesse Edital. 12.2. A instituição selecionada terá o prazo de 30 (trinta) dias corridos para a entrega dos seguintes documentos necessários à formalização do convênio: a) Formulário de Inscrição e todos os anexos e documentos apresentados na fase de inscrição. b) Plano de trabalho e cronograma de desembolso (ANEXO XIV); c) Prova de regularidade da empresa proponente com o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS (Certidão de Regularidade Fiscal - CRF) (www.caixa.gov.br); https://www.sifge.caixa.gov.br/Cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp d) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) expedida pela Justiça do Trabalho; http://www.tst.jus.br/certidao/ e) Certidão Negativa de Débitos relativos às contribuições previdenciárias expedida pelo Ministério da Fazenda/Secretaria da Receita Federal; http://www010.dataprev.gov.br/CWS/CONTEXTO/PCND1/PCND1.HTML f) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos aos tributos federais e a divida ativa da União expedida pelo Ministério da Fazenda/Procuradoria Geral da Fazenda Nacional/Secretaria da Receita Federal; http://www.receita.fazenda.gov.br/aplicacoes/ATSPO/certidao/CndconjuntaInter/InformaNICertidao.asp?Tipo=1 g) Certidão Negativa de Débitos em Dívida Ativa expedida pela Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro; http://sabia.proderj.rj.gov.br/RDGweb/nww3cgi.exe/rdg/RDGN400 h) Certidão de Regularidade Fiscal/Certidão Negativa de Débitos – CND expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda (Certidão do ICMS); http://www4.fazenda.rj.gov.br/certidao-fiscal-web/emitirCertidao.jsf i) Certidão de Regularidade Fiscal Imobiliária (IPTU) referente ao imóvel onde a proponente está estabelecida; j) Certidão Negativa de Débito expedida pela Secretaria Municipal de Fazenda; k) Certidão de Execução Patrimonial, expedidas pelos distribuidores cíveis da sede do proponente; l) Pesquisa de mercado junto a três fornecedores com o objetivo de comprovar a compatibilidade entre os valores de mercado e os declarados e, ainda, a observância ao princípio da economicidade na confecção do orçamento componente do Plano de Trabalho apresentado; e m) Comprovante de abertura de conta bancária específica do projeto com saldo zerado. 12.2.1. As instituições selecionadas, em processo de análise de prestação de contas final com o Ministério da Cultura, têm o prazo de 30 (trinta) dias corridos para apresentar declaração do órgão quanto à entrega da prestação de contas final do convênio. 12.2.2. A não entrega de qualquer um desses documentos no prazo previsto implicará no arquivamento do projeto e na convocação da instituição melhor posicionada na lista de suplência.

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12.3. A SEC/RJ poderá realizar visitas in loco, a fim de emitir atestado assegurando a existência e adequação da sede ou filial das entidades selecionadas para a realização do projeto proposto. Caso a entidade não atenda aos requisitos, será convocado projeto seguinte na lista de suplência. 12.4. A inadimplência registrada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) impede a celebração do convênio pelo proponente. Caso haja o referido registro o proponente será desclassificado. 12.5. O valor total do repasse dos recursos às instituições que tiverem seus projetos selecionados será de até R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), em três anos. O recurso será depositado em conta bancária aberta especificamente para o projeto no Banco do Brasil, ou na Caixa Econômica Federal. 12.6. O valor a ser transferido a cada Ponto de Cultura selecionado será disponibilizado da seguinte forma: a) 1º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 37.500,00 em custeio e R$ 22.500,00 em capital b) 2º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 45.000,00 em custeio e R$ 15.000,00 em capital c) 3º ANO: R$ 60.000,00: sendo R$ 45.000,00 em custeio e R$ 15.000,00 em capital. 12.6.1. As despesas de capital são aquelas que aumentam o valor do patrimônio da instituição, correspondendo tal despesa à aquisição de equipamentos ou material permanente. 12.6.2. Entende-se por despesas de custeio aquelas que não aumentam o patrimônio da instituição, ou seja, os gastos com a realização de atividades ou execução de serviços de terceiros. 12.7. Toda e qualquer despesa somente deverá ser efetuada dentro da vigência do convênio, após depósito do recurso na conta bancária destinada especificamente à realização do projeto conforme o previsto no item 12.5. 12.8. Os convênios firmados com as instituições convocadas terão a vigência pré-fixada de 36 (trinta e seis) meses. 12.9. Os gastos deverão ser executados exclusivamente na realização das metas previstas no Plano de Trabalho apresentado. 12.10. Os projetos selecionados não poderão prever a aplicação de recursos em pagamento de despesas administrativas, tais como: aluguel água, luz, telefone, contador, advogado; qualquer serviço a título de taxa de administração, gerência, coordenação do projeto ou similar; e demais taxas similares. 12.11. Na primeira parcela, o valor mínimo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) deverá necessariamente ser gasto na aquisição de um Kit Multimídia, composto por equipamentos necessários para a implementação da ação Cultura Digital, conforme sugestão disponível no site da Secretaria de Estado de Cultura (www.cultura.rj.gov.br). 12.12. Em cada um dos três anos de realização do projeto, o Ponto de Cultura deverá prever, em seu Plano de Trabalho, o custeio para o envio de pelo menos um

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representante à capital do Estado, com o objetivo de participar de reuniões, cursos e encontros sobre Pontos de Cultura que venham a ser promovidos pela SEC/RJ ou pela Rede dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro. 12.13. Qualquer proposta de alteração no Plano de Trabalho deverá ser feita por escrito e somente poderá ser executada após aprovação da SEC/RJ. 12.14. Caso o projeto não seja executado conforme estabelecido no Plano de Trabalho, serão adotadas medidas administrativas e jurídicas cabíveis, podendo ser exigida a devolução dos recursos repassados com os acréscimos previstos em legislação. 12.15. Os Pontos de Cultura selecionados a partir deste Edital que não cumprirem com suas obrigações após um ano de funcionamento serão substituídos por outros projetos classificados, convocados de acordo com a lista de suplência. 12.16. Caso seja cancelado convênio firmado com alguma entidade selecionada durante a validade deste Edital, a SEC/RJ poderá restituir os recursos restantes ao Ministério da Cultura, com correção monetária, ou chamar a instituição seguinte da lista de suplência, com a autorização do Ministério da Cultura, utilizando o saldo do projeto cancelado. Neste caso, será solicitado que o projeto a ser chamado realize adequações em seu Plano de Trabalho. 12.17. A SEC/RJ e o Ministério da Cultura não se obrigam à renovação do instrumento legal, ainda que o Ponto de Cultura tenha obtido êxito em todas as suas obrigações. 13. DAS OBRIGAÇÕES ENTRE AS PARTES 13.1. Compete ao Ponto de Cultura: a) cumprir fielmente a proposta aprovada e o convênio assinado, respondendo pelas consequências de sua inexecução total ou parcial, de acordo com a legislação vigente; b) executar os projetos no período de vigência do convênio, conforme o proposto no Plano de Trabalho apresentado, que será parte integrante do mesmo; c) Aplicar os recursos do convênio enquanto não empregados em sua finalidade, em caderneta de poupança de instituição financeira pública federal, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; e em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores. d) integrar a Rede dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro através da participação em cursos e encontros sobre Pontos de Cultura que venham a ser promovidos pela SEC/RJ ou pela Rede dos Pontos de Cultura; e) compor o Comitê Gestor do Ponto de Cultura, integrado por, no mínimo, 02 (duas) organizações da sociedade civil e 01 (uma) instituição de ensino, pesquisa ou desenvolvimento institucional pública, mantendo a regularidade das reuniões do Comitê Gestor, em uma periodicidade mínima de 03 (três) meses, durante o período de vigência do convênio; f) transferir tecnologia social e de gestão;

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g) permitir que os servidores do Ministério da Cultura e da SEC/RJ tenham acesso a todos os documentos e materiais relativos a este convênio em caso de auditoria; h) divulgar, em destaque, o nome do Ministério da Cultura/Governo Federal, SEC/RJ, Rede dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro e Ponto de Cultura em todos os atos de promoção e divulgação do projeto no local do Ponto de Cultura e nos eventos e ações dele decorrentes, conforme layout a ser disponibilizado pela SEC/RJ; i) exibir as marcas do Ministério da Cultura/Governo Federal, SEC/RJ, Rede dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva no Estado do Rio de Janeiro e Ponto de Cultura de acordo com os padrões de identidade visual, fornecidos pelos correspondentes órgãos, durante a execução do projeto, sendo vedada às partes a utilização de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; j) as peças promocionais deverão ter caráter educativo, informativo e de orientação social, e não poderão trazer nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal; k) assinar termo de liberação do uso das imagens e áudios produzidos por meio de ações do Ponto de Cultura para a União/Ministério da Cultura e SEC/RJ; l) encaminhar anualmente prestações de contas parciais e relatórios de atividades previstas no Plano de Trabalho; e m) ao término do projeto, encaminhar a prestação de contas final, juntamente com um relatório adicional de análise de resultados e impactos socioculturais que abordem o número de beneficiários diretos e indiretos, pesquisa de satisfação da comunidade onde o Ponto de Cultura se insere, informações sobre a geração de novas oportunidades para o Ponto de Cultura e seu público, e relato da articulação na comunidade. 13.2. Compete ao Ministério da Cultura: a) supervisionar a execução do projeto de acordo com o Plano de Trabalho aprovado com a SEC/RJ, objeto do Convênio/MinC/FNC nº 368/2007; e b) promover o repasse dos recursos financeiros de acordo com o cronograma de desembolso previsto no Convênio. 13.3. Compete à SEC/RJ: a) coordenar, supervisionar e fiscalizar a execução do projeto de acordo com o Plano de Trabalho aprovado; b) promover o repasse dos recursos financeiros de acordo com o cronograma de desembolso previsto no Convênio;

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c) prorrogar a vigência do convênio celebrado entre a SEC/RJ e o proponente, quando der causa a atraso na liberação dos recursos, por período igual ao do atraso verificado; d) aplicar as penalidades previstas e proceder às ações administrativas necessárias à exigência da restituição dos recursos transferidos, nos casos em que se aplique; e) oferecer assistência técnica para a gestão dos recursos transferidos; e f) comunicar e disseminar os resultados e impactos socioculturais alcançados. 14. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 14.1. A partir do pagamento de cada parcela, o Ponto de Cultura selecionado terá 12 (doze) meses para apresentar a execução das ações previstas no projeto, podendo haver alteração do cronograma de execução, o que deverá ser submetido à prévia aprovação da SEC/RJ. 14.2. Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, o repasse da terceira parcela ficará condicionado à apresentação pelo convenente de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada, e assim sucessivamente, conforme Instrução Normativa AGE n.º 20, de 03 de Abril de 2013. 14.3. No prazo de 60 (sessenta) dias após o encerramento da vigência do convênio, o Ponto de Cultura selecionado deverá apresentar a prestação de contas final, acompanhada do relatório adicional referido na alínea “m” do item 13.1. 14.4. A prestação de contas final será composta de: I. Ofício do convenente encaminhando à prestação de contas ao representante do concedente e discriminando os documentos apresentados; II. Cópia do plano de trabalho aprovado pelo concedente; III. Cópia do convênio e dos eventuais termos aditivos; IV. Relatório de Execução Físico-Financeira; V. Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, as contrapartidas financeira e de bens ou de serviços, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos; VI. Relação de Pagamentos das despesas realizadas com os recursos recebidos em transferências, a contrapartida financeira, e os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso; VII. Relação de Bens adquiridos, se for o caso; VIII. Extrato da conta bancária específica do convênio referente ao período da prestação de contas, contendo toda a movimentação dos recursos e das aplicações no mercado financeiro; IX. Conciliação Bancária; X. Cópia dos documentos comprobatórios das despesas informadas na Relação de Pagamentos, emitidos na seguinte forma: a) em nome do convenente e devidamente identificados com referência ao título e ao número do convênio; b) atestados por dois empregados ou servidores, quando o convenente pertencer à Administração Pública, identificados por meio dos registros da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF/MF;

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XI. Fotos das obras/serviços realizados; XII. Relatório de Atendimento, no caso dos convênios referentes ao atendimento direto ao público nas áreas de assistência social, médica e educacional; XIII. Relatório circunstanciado, comprovando o cumprimento do objeto previsto no convênio, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados; XIV. Comprovante de recolhimento de eventual saldo dos recursos, a ser realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o fim da vigência do convênio. 14.4.1. O convenente deverá apresentar documentos que comprovem a aplicação do valor da contrapartida de bens ou de serviços estipulada no plano de trabalho ou no convênio, se for o caso. 14.4.2. O concedente poderá solicitar a apresentação de outros documentos que não estejam relacionados neste tópico, a fim de facilitar a análise quanto ao atingimento dos objetivos pactuados. 14.4.3. O convenente fica dispensado de apresentar, quando da prestação de contas final, os documentos especificados nos incisos IV a XIV deste artigo, relativos às parcelas que já tenham sido objeto de prestações de contas parciais. 14.5. A prestação de contas parcial será composta de: I. Ofício do convenente encaminhando à prestação de contas ao representante do concedente e discriminando os documentos apresentados; II. Cópia do plano de trabalho aprovado pelo concedente; III. Cópia do convênio e dos eventuais termos aditivos; IV. Relatório de Execução Físico-Financeira; V. Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferências, as contrapartidas financeira e de bens ou de serviços, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos; VI. Relação de Pagamentos das despesas realizadas com os recursos recebidos em transferências, a contrapartida financeira, e os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso; VII. Relação de Bens adquiridos, se for o caso; VIII. Extrato da conta bancária específica do convênio referente ao período da prestação de contas, contendo a movimentação dos recursos e das aplicações no mercado financeiro; IX. Conciliação Bancária; X. Cópia dos documentos comprobatórios das despesas informadas na Relação de Pagamentos, emitidos na seguinte forma: a) em nome do convenente e devidamente identificados com referência ao título e ao número do convênio; b) atestados por dois empregados ou servidores, quando o convenente pertencer à Administração Pública, identificados por meio dos registros da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas – CPF/MF; XI. Fotos das obras/serviços realizados; XII. Relatório de Atendimento, no caso dos convênios referentes ao atendimento direto ao público nas áreas de assistência social, médica e educacional;

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§1º. O convenente deverá apresentar documentos que comprovem a aplicação do valor da contrapartida de bens ou de serviços estipulada no plano de trabalho ou no convênio, se for o caso. 15. DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS 15.1. Os custos administrativos do processo seletivo serão de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 15.2. Os recursos deste processo seletivo, assim como do repasse feito aos Pontos de Cultura selecionados, terão como fonte: 15.2.1. Ministério da Cultura - Convênio Original nº 368/2007-MINC/FNC e 2º Termo Aditivo. Valor Total do Convênio: R$ 41.500.000,00 Valor do Concedente: 27.700.000,00 à conta do projeto/atividade: 42.101.13.392.1141.5104.0001. PTRES 018206, elemento de despesa 33.30.41 e 44.30.42, fonte 100. 15.2.2. SEC/RJ – A contrapartida encontra-se somada ao valor global previsto no Convênio nº 368/2007, no valor de R$ 13.800.000,00 (Treze milhões e oitocentos mil reais). 15.2.3. No âmbito deste Edital serão comprometidos recursos não reembolsáveis no valor de até R$ 6.120.000,00 (seis milhões e cento e vinte mil reais), oriundos do convênio supracitado. 16. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 16.1. Quando o projeto for proposto por instituição indígena ou que tenha entre suas finalidades a cultura indígena, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o MinC deverão ser comunicados pela SEC a respeito do projeto. 16.2. Quando o projeto for proposto por instituição quilombola ou que tenha entre suas finalidades a cultura afrodescendente, a Fundação Cultural Palmares e o MinC deverão ser comunicados pela SEC a respeito do projeto. 16.3. Se o Ponto de Cultura for localizado em Áreas de Preservação Ambiental (APA) ou se a instituição convenente manejar, para a execução do projeto, recursos naturais, será obrigatório observar a legislação ambiental vigente. 16.4. Os projetos deverão prever estratégia de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência física, sensorial ou cognitiva de forma segura e autônoma aos espaços onde se realizem os eventos ou aos produtos e serviços oriundos dos convênios de Ponto de Cultura. 16.5. O presente Edital ficará à disposição dos interessados no site da Secretaria de Estado de Cultura (www.cultura.rj.gov.br) e no site do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br). 16.6. Mais informações poderão ser obtidas por meio dos telefones (21) 2216-8500, ramais 226/227 ou pelo correio eletrônico [email protected]. 16.7. Os casos omissos serão dirimidos pela presidência da Comissão de Seleção.

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16.8. O ato de inscrição implica o conhecimento e a integral concordância do proponente com as normas e com as condições estabelecidas no edital. 16.9. Os projetos e iniciativas inscritos, selecionados ou não, passarão a fazer parte do cadastro da SEC/RJ para fins de pesquisa, documentação e mapeamento da produção cultural brasileira, e apenas os dados do projeto e da entidade conveniada passarão a fazer parte do cadastro do Ministério da Cultura para fins de pesquisa, documentação e mapeamento da produção cultural brasileira. 16.10. As eventuais irregularidades relacionadas aos requisitos de participação, constatadas a qualquer tempo, implicarão a inabilitação da inscrição. 16.11. O proponente será o único responsável pela veracidade da proposta e documentos encaminhados, isentando o Ministério da Cultura e a SEC/RJ de qualquer responsabilidade civil ou penal. 16.12. O descumprimento das obrigações previstas no edital ensejará a devolução ao erário dos valores repassados, devidamente corrigidos e acrescidos dos juros legais, sem prejuízo da adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis. 16.13. Os ônus da participação na seleção pública, incluídas as despesas com cópias, correio e emissão de documentos, são de exclusiva responsabilidade do proponente. 16.14. Recomenda-se aos proponentes a consulta à sua regularidade jurídica, fiscal e tributária de modo a resolver eventuais pendências e problemas. 16.15. Os bens patrimoniais, materiais permanentes ou equipamentos adquiridos, remanescentes na data da conclusão ou extinção do Convênio, e que em razão deste tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos com os recursos transferidos, serão de propriedade da Concedente, podendo ser doados ao convenente, ao final da vigência do convênio, permanecendo sob a guarda e responsabilidade do Convenente, vinculados ao objeto pactuado para assegurar a continuidade do programa governamental, não sendo permitida sua utilização em qualquer outra ação que não esteja dentro do escopo do objeto pactuado, e em caso de cancelamento do convênio ou dissolução da Instituição, estes equipamentos poderão ser destinados para outra Instituição congênere a critério da Concedente. Rio de Janeiro, 30 de julho de 2014. Adriana Scorzelli Rattes SECRETÁRIA DE ESTADO DE CULTURA

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Glossário Ações transversais Projetos que possuam foco numa interface entre a área cultural e outra macroárea de atuação (Educação, Meio-ambiente, Saúde, Juventude, Gênero etc.). Classificação e seleção Etapa do processo seletivo em que uma comissão tripartite, formada, por representantes do Ministério da Cultura, da SEC e da sociedade civil atuantes no setor sociocultural ou membros da classe artística de notório reconhecimento. Essa comissão irá selecionar, segundo critérios dispostos no Edital, as instituições que assinarão convênio com a Secretaria de Estado de Cultura. Concedente Órgão da Administração Pública Federal e/ou Estadual responsável pela transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto de convênio; no caso, a SEC. Convenente Instituição da sociedade civil, sem fins lucrativos, com a qual a União/Ministério da Cultura e o Estado/Secretaria de Cultura pactuam a execução de projeto mediante a celebração de convênio. Convênio Acordo firmado entre a União/Ministério da Cultura, o Estado/Secretaria de Cultura e instituição da sociedade civil, sem fins lucrativos, para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes, mediante transferência de recursos. Cultura Digital Promoção do uso do software livre, de ações de inclusão digital, e da ampliação da circulação de informação e criação. Culturas Populares Expressões e manifestações que são realizadas pelos mais diversos grupos sociais, fruto da relação do homem com variadas áreas de conhecimento: artes, artesanato, crenças, culinária, medicina, moral, linguagem, ideias, hábitos, tradições, etc. Despesas de capital Também chamadas despesas de investimento, são as que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital a ser utilizada no projeto. Ex: aquisição de bem móvel.

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Despesas de custeio Também chamadas despesas correntes, são as que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital e que são aplicadas diretamente no projeto. Ex.: pagamento de pessoal, aluguel de equipamentos, material de consumo etc. Edital Forma de divulgação oficial de atos administrativos, utilizada para tornar público processos seletivos/concursos para a concessão de bolsas, intercâmbio, ou financiamento de projetos, programas ou ações. Estratégias de sustentabilidade Projeto deve prever mecanismos que proporcionem sua manutenção financeira, técnica e social, atendendo aos critérios de ser economicamente viável, não agredir o meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento social da região onde atua. Formalização do convênio Etapa posterior à aprovação do projeto, na qual o proponente deve apresentar os documentos exigidos no edital, para concretização e assinatura do convênio. Gestão compartilhada Projetos que privilegiam a reflexão em grupo, incentivando o hábito do diálogo e discussão pertinentes à autonomia social, participação política e protagonismo, através da atuação da comunidade em várias etapas do projeto, como concepção, planejamento, execução e avaliação das atividades, entre outras. Grupos Étnico-Culturais Grupo de pessoas unido por afinidades históricas e culturais, que compartilham hábitos e costumes, religião, língua, etnia, etc. Ex: Ciganos, índios, quilombolas, etc. Habilitação Primeira etapa da tramitação da proposta cultural na Secretaria de Estado de Cultura (SEC), em que toda a documentação encaminhada pelo proponente é analisada, com o objetivo de verificar se está em conformidade com o exigido no Edital de seleção. Licenças abertas As licenças de conteúdo livre podem ser do tipo copyleft ou não-copyleft. Elas descrevem qualquer tipo de trabalho criativo que pode ser utilizado sem (ou com poucas) restrições legais sendo, assim, distribuído num formato que explicitamente permite a cópia da informação. Patrimônio Material Conjunto de bens materiais de interesse para a memória do Brasil e de suas correntes culturais formadoras, abrangendo os patrimônios arqueológico,

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arquitetônico, arquivístico, artístico, bibliográfico, documentais, científico, ecológico, etnográfico, histórico, museológico, paisagístico, paleontológico e urbanístico, entre outros. Prestação de Contas Momento em que o beneficiário deverá comprovar à Secretaria de Cultura/ Ministério da Cultura o cumprimento do objeto do projeto, incluindo os gastos e etapas de execução previstos no orçamento. Antes mesmo de apresentar a proposta, o proponente deve ter em mente que essa é uma etapa pela qual necessariamente se submeterá após a execução, uma vez que está usufruindo de recursos públicos e deve fazer jus à sua utilização. Processos criativos continuados Ações que resultem ou que sejam continuidade de processos permanentes de criação, inovação e gestão, voltadas para o desenvolvimento das expressões e manifestações culturais. Programa Cultura Viva Realizado pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC), do Ministério da Cultura, contempla iniciativas culturais que envolvem a comunidade em atividades de arte, cultura, cidadania e economia solidária. As organizações beneficiadas são selecionadas por meio de edital público e passam a receber recursos para potencializarem seus trabalhos, seja na compra de instrumentos, figurinos, equipamentos multimídias, seja na contratação de profissionais para cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais, entre outros. Proponente Instituição responsável para inscrição do projeto no Edital, e que responderá por todos os atos advindos do conveniamento. Rede de Pontos de Cultura Espaço de articulação, de integração, difusão e troca de iniciativas culturais entre os diversos Pontos de Cultura. Softwares livres Programas para computador que permitem adaptações ou modificações em seu código de programação de forma espontânea, ou seja, sem que haja a necessidade de solicitar permissão ao seu proprietário para modificá-lo. Tecnologia social e de gestão Conjunto de metodologias, técnicas, soluções e produtos, organizados na forma de um sistema de gerenciamento que traga resultados efetivos de transformação social, em uma determinada comunidade.

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