covid-19: impacto na hotelaria - mercado & eventos · agravamento da covid-19 pelo mundo e pelo...
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COVID-19: impacto na hotelariaAnálise das cidades de
São Paulo e do Rio de Janeiro
1ª edição: 24 de março de 2020
03 07 34
Introdução Impacto na hotelaria
Considerações finais
Apresentação
A Covid-19
São Paulo
Rio de Janeiro
Recomendações
Metodologia
Autores
A HotelInvest
IntroduçãoApresentação
A Covid-19
Diante do difícil momento relacionado à disseminação da COVID-19 pelo mundo e pelo Brasil, aHotelInvest proverá atualizações sobre os impactos no desempenho hoteleiro em algumas cidades dopaís. Nosso objetivo é auxiliar o setor a medir os desdobramentos da crise nos hotéis em territórionacional e sinalizar o potencial de recuperação nos próximos meses.
Nesta primeira edição, analisaremos as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, pois são mercados quea HotelInvest possui dados diários de ocupação e tarifa. Encorajamos outras grandes cidades do Brasil afornecer informação à HotelInvest para que possamos ampliar o escopo geográfico do estudo e assimauxiliar também outros destinos nacionais.
A economia, e principalmente o turismo brasileiro, vive o período mais delicado em sua história. Logo, aunião entre os empresários do setor, os trabalhadores e o poder público será fundamental para asolvência do parque hoteleiro nacional. Unidos, acreditamos no potencial de recuperação do mercado aolongo do ano.
Os próximos 3 meses serão os mais difíceis para o país. Neste período, e ao menos nos 3 mesessubsequentes, medidas de contenção de custo e de auxílio governamental são vitais para o setor.
Esperamos em breve poder dividir novamente informações positivas com o mercado.
Contem conosco!
Cordialmente,
Pedro Cypriano Diogo Canteras Cristiano Vasques Thais Perfeito Marta Amaral
Sócio-diretor Sócio-fundador Sócio-diretor Sócia-diretora Sócia-diretora4
A P R E S E N T A Ç Ã O DESDOBRAMENTOS DA COVID-19 NO
SETOR HOTELEIRO DO BRASIL
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DECLARADO PANDEMIA PELA OMS. +320 MIL
CASOS NO MUNDO E +1,5 MIL NO BRASILC O V I D - 1 9
Em pouco mais de 3 meses, a COVID-19 passou de um caso isolado, inicialmente na cidade de Wuhan, naChina, e chegou às atuais mais de 322 mil contaminações e 13,8 mil mortes (de acordo com dadoscontabilizados até o final do dia 22 de março de 2020). Em 11 de março, foi declarada como pandemiapela Organização Mundial da Saúde (OMS) e hoje é a maior ameaça global de saúde pública no mundo,com repercussões nunca antes vividas em âmbito econômico.
As projeções de PIB, que até o início de janeiro de 2020 sinalizavam um crescimento global de 3,3%,estão sendo revistas e atualmente já se fala em recessão, com um viés de baixa em razão do estágio decrescimento exponencial do vírus e das incertezas globais.
Empresas estão proibidas de operar em diversos países e os esforços de contenção do vírus por contatosocial foram intensificados. Há décadas não ocorria um incidente de tal magnitude para a saúde pública epara a economia global.
No turismo mundial e brasileiro, empresas aéreas reduziram drasticamente a oferta de voos e inúmeroshotéis fecharam temporariamente. A reabertura da maioria dos empreendimentos deve ocorrer, namelhor das hipóteses, a partir de junho, caso a doença seja controlada e as incertezas quanto aos seusdesdobramentos e tratamento diminuam.
Na China, primeiro país acometido pela pandemia, os casos, após três meses do início, apresentam osprimeiros sinais de controle e o país volta, paulatinamente, às atividades normais. A ocupação dos hotéis,que chegou a menos de 10% no pico da crise, voltou a crescer, mas ainda se encontra próxima aos 20%.
No Brasil, ainda estamos no estágio de crescimento exponencial da doença. Mais de 1.500 casos foramconfirmados, porém a expectativa é de que os números possam chegar a 40 mil nas próximas semanas.
Enquanto os casos estiverem crescendo,é natural que o setor de turismo ehotelaria continuem paralisados.
No Brasil, o prejuízo operacional doshotéis se estenderá ao menos por 3meses, com volumes de receita ínfimos.
Pleitos de auxílio ao setor já estão emnegociação e são fundamentais para asolvência do parque hoteleiro nacional.Entre as medidas, negocia-seflexibilização das leis trabalhistas eauxílio para o pagamento de salários,isenção fiscal temporária ou adiamentode pagamento, linhas de crédito paracapital de giro, entre outras.
Por ora, nossos maiores esforços devemcentrar-se no controle da doença e naredução dos custos operacionais aomínimo necessário.
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C O V I D - 1 9 A RECUPERAÇÃO DO SETOR TURÍSTICO E HOTELEIRO NO MUNDO DEPENDE
PRINCIPALMENTE DA CONTENSÃO DA DOENÇA
Fonte: OMS, Ministério da Saúde do Brasil e Worldometers (março/2020)
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Brasil China EUA Itália
AVANÇO DA PANDEMIA COVID-19 NO MUNDO E NO BRASIL (01/FEV A 22/MAR)
1º CASO NO BRASIL
(25/02/20)
CONTROLE DA
DISSEMINAÇÃO DA
DOENÇA NA CHINA
81.093
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33.546
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Impactona hotelariaSão Paulo
Rio de Janeiro
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S Ã O P A U L O TAXA DE OCUPAÇÃO MÉDIA EM 2020 PODE
FICAR ABAIXO DE 35%
A cidade de São Paulo, assim como todo o país, passa pela pior crise já vivenciada no setor hoteleirobrasileiro. Em duas semanas, as taxas de ocupação despencaram de 70% para menos de 10%, e inúmeroshotéis estão sendo fechados temporariamente. A reabertura das propriedades ainda é incerta edependerá da velocidade de normalização do ambiente econômico e de saúde pública no Brasil.
Até o início do ano, as perspectivas de desempenho eram bastante favoráveis e projetávamos umaocupação média de 70% e uma evolução de diária de 5% em valores reais, até o final de 2020. Após oagravamento da COVID-19 pelo mundo e pelo Brasil, a ocupação anual dos hotéis pode ficar abaixo de35%, caso a recuperação comece em junho e represente incrementos de 10 p.p. mês a mês atédezembro. Já a diária também tende a cair, uma vez que sem picos de demanda corporativa e degrandes eventos, as tarifas não oscilarão como se esperaria.
O ambiente atual ainda é de alta incerteza e de difícil previsibilidade. É importante que se acompanhediariamente os desdobramentos da crise para entender o seu real impacto sobre a hotelaria nacional. Porora, trabalhamos internamente na HotelInvest com uma previsão de recuperação até o final dedezembro.
Nas próximas páginas, é possível analisar em mais detalhes o impacto atual da pandemia na ocupação,na diária média e em RevPAR do setor hoteleiro da capital paulista. Apesar da amostra utilizada estarconcentrada nos segmentos econômico e midscale, entende-se que os resultados também refletem, emordem de grandeza, os demais segmentos não contemplados no estudo.
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Ocupação 2019 Ocupação 2020
A ocupação hoteleira nacidade de São Paulo vinha emprocesso de crescimento nosprimeiros meses de 2020. Noacumulado de janeiro a 11 demarço, o incrementopercentual chegou a 7%.
No entanto, a partir de 12 demarço, observou-se umatendência de forte queda emrazão do agravamento dapandemia também no Brasil. Aocupação, que girava emmédia próxima a 62%, caiudrasticamente a 8% em poucomais de 10 dias.
Para as próximas semanas, atendência ainda é de queda ede fechamento temporário deinúmeros hotéis na capitalpaulista.
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S Ã O P A U L O OCUPAÇÃO MÉDIA NA CIDADE DE SÃO PAULO CAIU PRA 8% NA TERCEIRA
SEMANA DE MARÇO, E A TENDÊNCIA É AINDA DE QUEDA
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Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
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Agravamento
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OCUPAÇÃO DIÁRIA(2019 X 2020)
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Acumulado - Casos COVID-19 Brasil Taxa de ocupação 2020
Em apenas 11 dias, aocupação dos hotéis dacidade de São Paulo caiu 69p.p., equivalente a 91% dediminuição de demanda.
O período de queda daocupação coincide com ode crescimento exponencialdo número de casos daCOVID-19 no país. Até 11 demarço, havia 38 casosconfirmados no Brasil. Em22 de março, o número jáchegava a quase 1.600. Umaumento de 4092% emapenas 11 dias.
Para as próximas semanas,o número de infectadospode subir para 40 mil,razão pela qual a ocupaçãocairá ainda mais em curtoprazo.
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EM APENAS 11 DIAS, A QUEDA DE OCUPAÇÃO CHEGOU A 69 P.P., EQUIVALENTE A –91% DE DEMANDA
Fonte: HotelInvest
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OCUPAÇÃO DIÁRIA(VS COVID-19)
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Acumulado - Casos COVID-19 Brasil Média móvel semanal de ocupação 2020
Até o início de março, aocupação média acumuladadurante o ano estava em 62%,indicador em linha com odesempenho sazonal dacidade. Nos últimos 11 dias domês de março, período deagravamento da COVID-19, amédia caiu para 43%, econtinua em trajetóriadescendente. No acumuladodo mês, espera-se uma médiade 32% de ocupação no setor.
Para abril, os valores serãoainda mais críticos. Apesar dofechamento iminente deinúmeros hotéis, a paralisia doturismo corporativo e de lazerdeverá levar a ocupação dosetor a até 5% no mês para oshotéis que se mantiveremabertos.
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S Ã O P A U L O OCUPAÇÃO MÉDIA PROJETADA PARA O MÊS DE MARÇO É DE 32%. EM ABRIL, O INDICADOR DEVE CHEGAR A ATÉ 5%
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Occ
Ocupação média de 62%
Ocupação
média de
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Fonte: HotelInvest
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OCUPAÇÃO 2020 (MÉDIA MÓVEL)
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Média móvel semanal de var % de ocupação: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID-19 Brasil
De janeiro a 11 de março de2020, a ocupação do setorhoteleiro na cidade de SãoPaulo cresceu 7%, pela médiamóvel semanal.
Em um ambiente econômicomais favorável, a expectativaera de aumento de pressão dedemanda. Com as taxas deocupação próximas ao limitesazonal, os preços tambémtenderiam a subir.
A tendência de crescimento seinverteu a partir do dia 12 demarço, como fica evidente nográfico ao lado, na áreadestacada.
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S Ã O P A U L O A QUEDA DE DEMANDA NO SETOR É A MAIOR JÁ VIVENCIADA NA HISTÓRIA
DE SÃO PAULO E DE TODO O PAÍS
Fonte: HotelInvest
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Variação semanal de ocupação: 2019 x 2020
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2019
Pela variação semanal deocupação, fica claro que acrise começou a impactar aocupação dos hotéis dacidade de São Paulo nasegunda semana de março.Mas o maior efeito foi sentidona terceira, período em que ademanda caiu 82% em média.
Para as semanas seguintes,esperam-se quedas aindamais drásticas, o que podelevar a ocupação próxima azero para os hotéis que semantiverem abertos, apesardos fechamentos temporáriosprevistos para inúmeroshotéis.
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S Ã O P A U L O QUEDA MÉDIA DE 82% EM TAXA DE OCUPAÇÃO NA SEMANA DE 16 A 22 DE MARÇO
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Agravamento
da COVID-19
OCUPAÇÃO(SEMANAL)
Sazonalmente, os dias demaior demanda aos hotéisda cidade de São Pauloconcentram-se entresegunda e quinta-feira.Durante a semana, hápredomínio de turistas anegócios e a eventos nacapital paulista.
Com o agravamento dacrise, as taxas de ocupaçãode todos os dias caíramdrasticamente e tendempróximo a zero naspróximas semanas.
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S Ã O P A U L O APESAR DA SAZONALIDADE HABITUAL, TODOS OS DIAS DA SEMANA TENDERÃO
A UMA OCUPAÇÃO ÍNFIMA NOS PRÓXIMOS DIAS
Fonte: HotelInvest
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OCUPAÇÃO(DIAS DA SEMANA)
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Média móvel semanal de var % de diária: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID 19 Brasil
Entre o início de janeiro e odia 11 de março de 2020, atendência era de aumento dediária média no setorhoteleiro da cidade de SãoPaulo. Em comparação com omesmo período do anopassado, o incremental real detarifa chegou a 2%.
Após o agravamento daCOVID-19 no país, a correçãodas tarifas perdeu força, e nosúltimos dias do períodoanalisado passou a sernegativa.
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S Ã O P A U L O O AUMENTO DE PREÇOS PERDEU FORÇA NAS ÚLTIMAS SEMANAS DE MARÇO, MAS AS TARIFAS CONTINUAM EM PATAMARES SIMILARES AOS DE 2019
Fonte: HotelInvest
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DIÁRIA MÉDIA(MÉDIA MÓVEL)
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Variação semanal de diária: 2019 x 2020
Carnaval
2019 No gráfico ao lado, fica maisclara a baixa oscilação dadiária média nas duas últimassemanas do ano. Apesar dospreços ainda se manterempróximos aos de 2019, com aocupação ainda menor nopróximo mês, é possível queas tarifas sofram mais.
Sem períodos de pico dedemanda, como de grandeseventos, também é naturalque a diária não oscile comose esperaria em períodosnormais.
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S Ã O P A U L O NA ÚLTIMA SEMANA DE MARÇO, A QUEDA DE DIÁRIA MÉDIA, EM VALORES
REAIS, FOI DE APENAS 2%
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Agravamento
da COVID-19
DIÁRIA MÉDIA(VARIAÇÃO SEMANAL)
As diárias médias de 16 a22 de março foram asmaiores em quase todosos dias em comparaçãocom as demais semanasanalisadas.
Apesar da queda fortede ocupação, as tarifasainda resistem, o que éimportante para nãoamplificar ainda mais asperdas financeiras dosetor.
Para os próximos dias,com ocupações aindamais baixas, é possívelque o ajuste em preçoseja mais expressivo,apesar de nãorecomendável comoestratégia de receita.
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S Ã O P A U L O DIÁRIA MÉDIA DA ÚLTIMA SEMANA FOI A MAIS ALTA REGISTRADA EM 2020, APESAR DAS QUEDAS EM OCUPAÇÃO
Fonte: HotelInvest
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R$150
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R$250
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Média móvel semanal de var % de RevPAR: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID-19 Brasil
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S Ã O P A U L O NOS ÚLTIMOS 11 DIAS, A QUEDA MÉDIA DE REVPAR CHEGOU A 41%, ENTRE
12 E 22 DE MARÇO
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
Queda
média de
-41%
Agravamento
da COVID-19
A queda em RevPAR após oagravamento da COVID-19pelo Brasil foi idêntica à deocupação. Como no período adiária se manteve estável, asperdas de receita não foramamplificadas com a diminuiçãode tarifa.
Nas próximas semanas, énatural que a queda seacentue, já que as ocupaçõescontinuam diminuindo. E casoos hoteleiros sintam-setentados a baixar a tarifa, aqueda de RevPAR será aindamaior, já que essa medida nãogeraria uma demandaadicional para alavancar areceita dos hotéis da capitalpaulista.
REVPAR(MÉDIA MÓVEL)
20%12% 12% 9% 9%
23%
3%
-25%
-43%
87%
-10%
-83%
1-5 J
an
6-1
2 J
an
13-1
9 J
an
20-2
6 J
an
27 J
an
- 2
Fev
3 -
9 F
ev
10 -
16 F
ev
17 -
23 F
ev
24
Fev
- 1
Mar
2 -
8 M
ar
9 -
15 M
ar
16 -
22 M
ar
Variação semanal de RevPAR: 2019 x 2020
Carnaval
2019
Entre o início de janeiro até odia 08 de março de 2020, ocrescimento médio de RevPARchegou a 7% entre os hotéisda capital paulista.
O mercado tinha claratendência de recuperação dedesempenho e se esperavaresultados ainda melhores aolongo do ano.
Com o agravamento daCOVID-19, a mudança detendência é abrupta e a quedaem RevPAR chegou a -83% naúltima semana de março, emcomparação com o mesmoperíodo do ano anterior.
19
S Ã O P A U L O NA ÚLTIMA SEMANA, A QUEDA DE REVPAR FOI AINDA MAIS FORTE, DE 83%, E A TENDÊNCIA É DE PIORIA NAS PRÓXIMAS SEMANAS
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Agravamento
da COVID-19
REVPAR(VARIAÇÃO SEMANAL)
Apesar dos preços da últimasemana terem sido os maisaltos do ano, dia a dia, com aqueda expressiva de ocupaçãoo índice de RevPAR tambémdespencou.
Apesar da sazonalidade típicada hotelaria no mercadopaulistano, no próximo mêsespera-se que ocomportamento em RevPARseja muito parecido em todosos dias da semana, sem fortesoscilações como seria ohabitual.
A situação atual perdurará atéa disseminação do vírus sercontida e o número de novoscasos começar a diminuir.
20
S Ã O P A U L O ACHATAMENTO DAS CURVAS DE REVPAR OCORREU EM TODOS OS DIAS DA
SEMANA
Fonte: HotelInvest
R$-
R$50
R$100
R$150
R$200
R$250
R$300
R$350
R$400
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
RevP
AR
2020
6-12 Jan 13-19 Jan 20-26 Jan 27 Jan - 2 Fev 3 - 9 Fev 10 - 16 Fev
17 - 23 Fev 24 Fev - 1 Mar 2 - 8 Mar 9 - 15 Mar 16 - 22 Mar
REVPAR(DIAS DA SEMANA)
21
R I O D E J A N E I R O ASSIM COMO EM SP, O DESEMPENHO
DO RIO DESPENCARÁ EM 2020
O panorama do Rio de Janeiro, em relação ao que vem acontecendo desde a segunda semana de março,é muito similar ao de São Paulo: taxas de ocupação caindo drasticamente em apenas 11 dias e hotéissendo fechados sem previsão de reabertura.
A diferença entre as duas cidades está no patamar de desempenho antes do COVID-19 impactar osmercados hoteleiros pelo Brasil. O Rio de Janeiro, cidade que apresentou o maior crescimento deocupação em 2019 quando comparado com 2018 dentre os 11 mercados analisados no Panorama daHotelaria Brasileira, fechou o ano passado com uma ocupação de 62%, patamar ainda baixo para umacidade com a sua importância econômica. Felizmente, 2019 foi o primeiro ano, desde o início da queda dedesempenho do mercado hoteleiro da cidade, em que a diária média dos hotéis cresceu acima dainflação.
Para esse ano, a expectativa recaia principalmente em cima da diária média, com um crescimento doíndice orçado em 5,8% acima da inflação, o que iniciaria um movimento mais intenso de retomadatarifária. Porém, esse cenário já não é mais plausível.
Caso a recuperação do mercado hoteleiro inicie em junho, levando-se em consideração os mesmosincrementos de 10 p.p. de ocupação ao mês até dezembro, como em São Paulo, a ocupação anual doshotéis deve fechar 2020 entre 40% e 45%. Isso certamente retardará o crescimento tarifário previsto parao setor. Em um cenário de normalização da demanda até dezembro deste ano, a HotelInvest espera queo movimento de aumento da diária média retome a partir do início de 2021.
Apesar da pequena amostra utilizada, acredita-se que os resultados apresentados nas próximas páginasrefletem, em ordem de grandeza, o que está acontecendo na cidade. A HotelInvest está aberta aacrescentar novos hotéis na amostra. Caso você seja um gestor hoteleiro e queira compartilhar os dadosdo seu hotel para enriquecer o estudo, favor entrar em contato conosco.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
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100%
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n
3-j
an
5-j
an
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an
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an
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an
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an
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jan
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an
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an
31-
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2-f
ev
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ev
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ev
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ev
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ev
18-f
ev
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ev
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ev
24
-fev
26-f
ev
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ev
1-m
ar
3-m
ar
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ar
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ar
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ar
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ar
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ar
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ar
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ar
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ar
21-
mar
Ocupação 2019 Ocupação 2020
22
R I O D E J A N E I R O
13%
96%
Fonte: HotelInvest
Agravamento
da COVID-19
Carnaval
2020
Carnaval
2019
A ocupação hoteleira nacidade do Rio de Janeiro vinhaem processo de crescimentonos primeiros meses de 2020.No acumulado de janeiro a 11de março, o incrementopercentual chegou a 4%.
No entanto, a partir de 12 demarço, observou-se umatendência de forte queda emrazão do agravamento dapandemia também no Brasil. Aocupação, que girava emmédia próxima a 90%, caiudrasticamente a 13% empouco mais de 10 dias.
Para as próximas semanas, atendência ainda é de queda ede fechamento temporário deinúmeros hotéis na capitalcarioca.
OCUPAÇÃO MÉDIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO CAIU PARA 13%NA TERCEIRA SEMANA DE MARÇO, E A TENDÊNCIA É AINDA DE QUEDA
OCUPAÇÃO DIÁRIA(2019 X 2020)
0%
25%
50%
75%
100%
0
500
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1500
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an
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an
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23-j
an
25-j
an
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an
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an
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jan
2-f
ev
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ev
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ev
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ev
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ev
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ev
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ev
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ev
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ev
24
-fev
26-f
ev
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ev
1-m
ar
3-m
ar
5-m
ar
7-m
ar
9-m
ar
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ar
13-m
ar
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ar
17-m
ar
19-m
ar
21-
mar
Acumulado - Casos COVID-19 Brasil Taxa de ocupação 2020
23
Fonte: HotelInvest
1.593
casos
16%
OCC
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
Carnaval
2020
Carnaval
2019
Em apenas 11 dias, aocupação dos hotéis dacidade do Rio de Janeirocaiu 82 p.p., equivalente a86% de diminuição dedemanda.
O período de queda daocupação coincide com ode crescimento exponencialdo número de casos daCOVID-19 no país. Até 11 demarço, havia 38 casosconfirmados no Brasil. Em22 de março, o número jáchegava a quase 1.600. Umaumento de 4092% emapenas 11 dias.
Para as próximas semanas,o número de infectadospode subir para 40 mil,razão pela qual a ocupaçãocairá ainda mais em curtoprazo.
EM APENAS 11 DIAS, A QUEDA DE OCUPAÇÃO CHEGOU A 82 P.P., EQUIVALENTE A –86% DE DEMANDA
OCUPAÇÃO DIÁRIA(VS COVID-19)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0
500
1000
1500
2000
7-j
an
9-j
an
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an
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an
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an
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an
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jan
23-j
an
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an
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29-j
an
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jan
2-f
ev
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ev
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ev
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ev
14-f
ev
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ev
18-f
ev
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ev
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ev
24
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26-f
ev
28-f
ev
1-m
ar
3-m
ar
5-m
ar
7-m
ar
9-m
ar
11-m
ar
13-m
ar
15-m
ar
17-m
ar
19-m
ar
21-
mar
Acumulado - Casos COVID-19 Média móvel semanal de ocupação 2020
24
39%
Occ
Ocupação média de 91%
Ocupação
média de
50%
Fonte: HotelInvest
R I O D E J A N E I R O
1.593
casos
Agravamento
da COVID-19
Carnaval
2020
Carnaval
2019Até o início de março, aocupação média acumuladadurante o ano estava em 91%,indicador em linha com a altatemporada de lazer em anosde economia aquecida. Nosúltimos 11 dias do mês demarço, período deagravamento da COVID-19, amédia caiu para 50%, econtinua em trajetóriadescendente. No acumuladodo mês, espera-se uma médiade 55% de ocupação no setor.
Para abril, os valores serãoainda mais críticos. Apesar dofechamento iminente deinúmeros hotéis, a paralisia doturismo corporativo e de lazerdeverá levar a ocupação dosetor a menos de 10% no mêspara os hotéis que semantiverem abertos.
OCUPAÇÃO MÉDIA PROJETADA PARA O MÊS DE MARÇO É DE 55%. EM ABRIL, O INDICADOR NÃO ULTRAPASSARÁ 10%
OCUPAÇÃO 2020 (MÉDIA MÓVEL)
-90%
-70%
-50%
-30%
-10%
10%
30%
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
7-j
an
9-j
an
11-j
an
13-j
an
15-j
an
17-j
an
19-j
an
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jan
23-j
an
25-j
an
27-j
an
29-j
an
31-
jan
2-f
ev
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ev
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ev
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ev
10-f
ev
12-f
ev
14-f
ev
16-f
ev
18-f
ev
20-f
ev
22-f
ev
24
-fev
26-f
ev
28-f
ev
2-m
ar
4-m
ar
6-m
ar
8-m
ar
10-m
ar
12-m
ar
14-m
ar
16-m
ar
18-m
ar
20-m
ar
22-m
ar
Média móvel semanal de var % de ocupação: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID-19 Brasil
25Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
Queda
média de
-17%
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
De janeiro a 11 de março de2020, a ocupação do setorhoteleiro na cidade do Rio deJaneiro oscilou 4%, pela médiamóvel semanal.
Em um ambiente econômicomais favorável e com oreaquecimento da cadeiaprodutiva do petróleo e dosetor imobiliário, a expectativaera de aumento de pressão dedemanda. Com as taxas deocupação próximas ao limitesazonal, os preços tambémtenderiam a subir.
A tendência de crescimento seinverteu a partir do dia 12 demarço, como fica evidente nográfico ao lado, na áreadestacada.
A QUEDA DE DEMANDA NO SETOR É A MAIOR JÁ VIVENCIADA NA
HISTÓRIA DO RIO DE JANEIRO E DE TODO O PAÍSOCUPAÇÃO 2020(VARIAÇÃO)
6%3% 3%
0%
5%3%
-1%
3%
20%
-2%
1%
-59%
1-5 J
an
6-1
2 J
an
13-1
9 J
an
20-2
6 J
an
27 J
an
- 2
Fev
3 -
9 F
ev
10 -
16 F
ev
17 -
23 F
ev
24
Fev
- 1
Mar
2 -
8 M
ar
9 -
15 M
ar
16 -
22 M
ar
Variação semanal de ocupação: 2019 x 2020
26
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
Pela variação semanal deocupação, fica claro que acrise começou a impactar aocupação dos hotéis dacidade do Rio de Janeiro naterceira semana de março,uma semana após São Paulo.A queda de demanda chegoua -59% entre os dias 16 e 22.
Para as semanas seguintes,esperam-se quedas aindamais drásticas, o que levará aocupação abaixo de 10% paraos hotéis que se mantiveremabertos, apesar dosfechamentos temporáriosprevistos para inúmeroshotéis.
QUEDA MÉDIA DE 59% EM TAXA DE OCUPAÇÃO NA SEMANA DE
16 A 22 DE MARÇOOCUPAÇÃO(SEMANAL)
27
Fonte: HotelInvest
R I O D E J A N E I R O
Durante a alta temporada,a sazonalidade dos hotéisdo Rio de Janeiro é poucoacentuada em momentosnormais de mercado.Durante todos os dias dasemana praticamente seconseguia manter bonsíndices de ocupação, semmuita volatilidade.
Com o agravamento dacrise, as taxas de ocupaçãocomeçaram a cairdrasticamente e ficarãoabaixo de 10% naspróximas semanas.
AINDA NA ÚLTIMA SEMANA, O RIO TEVE ALGUNS DIAS COM OCUPAÇÃO
REGULAR. JÁ NA SEGUINTE AS QUEDAS DEVEM SER GENERALIZADAS
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
Ocu
paçã
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020
6-12 Jan 13-19 Jan 20-26 Jan 27 Jan - 2 Fev 3 - 9 Fev 10 - 16 Fev
17 - 23 Fev 24 Fev - 1 Mar 2 - 8 Mar 9 - 15 Mar 16 - 22 Mar
OCUPAÇÃO(DIAS DA SEMANA)
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
0
400
800
1200
1600
2000
7-j
an
9-j
an
11-j
an
13-j
an
15-j
an
17-j
an
19-j
an
21-
jan
23-j
an
25-j
an
27-j
an
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an
31-
jan
2-f
ev
4-f
ev
6-f
ev
8-f
ev
10-f
ev
12-f
ev
14-f
ev
16-f
ev
18-f
ev
20-f
ev
22-f
ev
24
-fev
26-f
ev
28-f
ev
2-m
ar
4-m
ar
6-m
ar
8-m
ar
10-m
ar
12-m
ar
14-m
ar
16-m
ar
18-m
ar
20-m
ar
22-m
ar
Média móvel semanal de var % de diária: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID 19 Brasil
28Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
Após o agravamento daCOVID-19 no país, a correçãodas tarifas continuouacontecendo no Rio deJaneiro, apesar da quedaabrupta de ocupação.
Nos últimos anos, a diária doRio sofreu bastante em razãoda crise econômica e doaumento de oferta na cidade.A cidade iniciaria um processode recuperação de tarifa esteano.
No entanto, com adisseminação da pandemia docoronavírus, espera-se que oaumento de diária perca forçanas próximas semanas eretome o ritmo decrescimento mais aceleradoapenas em 2021.
O AUMENTO DE PREÇOS CONTINUOU FORTE NAS ÚLTIMAS SEMANAS
DE MARÇO, EM COMPARAÇÃO COM 2019DIÁRIA MÉDIA(MÉDIA MÓVEL)
59%
31%
13%9%
-1%
7% 8%
84%
38%
-63%
12%
25%
1-5 J
an
6-1
2 J
an
13-1
9 J
an
20-2
6 J
an
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2 F
ev
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9 F
ev
10 -
16 F
ev
17 -
23 F
ev
24
Fev
- 1
Mar
2 -
8 M
ar
9 -
15 M
ar
16 -
22 M
ar
Variação semanal de diária: 2019 x 2020
29Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
O crescimento de diária aindanão perdeu força no RioJaneiro. Apesar da queda forteem ocupação, a tarifa chegou acrescer 25% na última semanado mês de março. Noacumulado do ano, a oscilaçãochega a 18%.
Para as próximas semanas, atendência é de desaceleração,com o risco de queda.
Sem períodos de pico dedemanda, é natural que a diárianão oscile como se esperariaem períodos normais.
APESAR DAS QUEDAS DE OCUPAÇÃO, A TARIFA CONTINUOU SUBINDO
ATÉ A SEMANA DE 16 A 22 DE MARÇO (+25%)DIÁRIA MÉDIA(VARIAÇÃO SEMANAL)
30Fonte: HotelInvest
R I O D E J A N E I R O
As diárias médias de 19 a25 de fevereiro são asmaiores em todos osdias em comparaçãocom as demais semanasanalisadas. Nesteperíodo, de carnaval, osetor teve um ótimodesempenho.
Apesar da queda fortede ocupação, as tarifasainda resistem, o que éimportante para nãoamplificar ainda mais asperdas financeiras dosetor.
Para os próximos dias,com ocupações aindamais baixas, é possívelque o ajuste em preçocomece a acontecer,apesar de nãorecomendável comoestratégia de receita.
NA SEMANA DO CARNAVAL, HOUVE O MAIOR CRESCIMENTO DE DIÁRIA
MÉDIA, PRÓXIMO A 185% EM COMPARAÇÃO COM AS DEMAIS SEMANAS
R$-
R$100
R$200
R$300
R$400
R$500
R$600
R$700
R$800
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
Diá
ria M
éd
ia 2
020
6-12 Jan 13-19 Jan 20-26 Jan 27 Jan - 2 Fev 3 - 9 Fev 10 - 16 Fev
17 - 23 Fev 24 Fev - 1 Mar 2 - 8 Mar 9 - 15 Mar 16 - 22 Mar
DIÁRIA MÉDIA(DIAS DA SEMANA)
-70%
-20%
30%
80%
130%
180%
0
400
800
1200
1600
2000
7-j
an
9-j
an
11-j
an
13-j
an
15-j
an
17-j
an
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an
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jan
23-j
an
25-j
an
27-j
an
29-j
an
31-
jan
2-f
ev
4-f
ev
6-f
ev
8-f
ev
10-f
ev
12-f
ev
14-f
ev
16-f
ev
18-f
ev
20-f
ev
22-f
ev
24
-fev
26-f
ev
28-f
ev
2-m
ar
4-m
ar
6-m
ar
8-m
ar
10-m
ar
12-m
ar
14-m
ar
16-m
ar
18-m
ar
20-m
ar
22-m
ar
Média móvel semanal de var % de RevPAR: 2019 x 2020 Acumulado - Casos COVID-19 Brasil
31Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
Queda
média de
-11%
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
NOS ÚLTIMOS 11 DIAS, A QUEDA MÉDIA DE REVPAR FOI MAIS MODESTA
EM RAZÃO DO AUMENTO DA DIÁRIA E MENOR QUEDA EM OCUPAÇÃO
A queda em RevPAR após oagravamento da COVID-19pelo Brasil foi puxada peladiminuição de demanda.Como no período a diáriacresceu, as perdas de receitanão foram tão expressivascomo em São Paulo.
Nas próximas semanas, énatural que a queda seacentue, já que as ocupaçõescontinuam diminuindo. E casoos hoteleiros sintam-setentados a baixar tarifa, aqueda de RevPAR será aindamaior, já que essa medida nãogeraria uma demandaadicional para alavancar areceita dos hotéis da capitalcarioca.
REVPAR(MÉDIA MÓVEL)
68%
34%
17%8% 4%
10% 8%
94%
69%
-64%
12%
-51%
1-5 J
an
6-1
2 J
an
13-1
9 J
an
20-2
6 J
an
27 J
an -
2 F
ev
3 -
9 F
ev
10 -
16 F
ev
17 -
23 F
ev
24
Fev
- 1
Mar
2 -
8 M
ar
9 -
15 M
ar
16 -
22 M
ar
Variação semanal de RevPAR: 2019 x 2020
32
Fonte: HotelInvest
Carnaval
2020
Carnaval
2019
R I O D E J A N E I R O
Agravamento
da COVID-19
Entre o início de janeiro até odia 15 de março de 2020, o24% entre os hotéis da capitalcarioca.
O mercado tinha claratendência de recuperação dedesempenho e se esperavaresultados ainda melhores aolongo do ano.
Com o agravamento daCOVID-19, a mudança detendência é abrupta e a quedaem RevPAR chegou a -51% naúltima semana de março, emcomparação com o mesmoperíodo do ano anterior.
Para os próximos dias, atendência é de intensificaçãode queda.
NA ÚLTIMA SEMANA, A QUEDA DE REVPAR FOI FORTE, DE 51%, ESINALIZA QUE NOS PRÓXIMOS DIAS O TOMBO SERÁ MAIS EXPRESSIVO
REVPAR(VARIAÇÃO SEMANAL)
R$-
R$100
R$200
R$300
R$400
R$500
R$600
R$700
R$800
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
RevP
AR
2020
6-12 Jan 13-19 Jan 20-26 Jan 27 Jan - 2 Fev 3 - 9 Fev 10 - 16 Fev
17 - 23 Fev 24 Fev - 1 Mar 2 - 8 Mar 9 - 15 Mar 16 - 22 Mar
33Fonte: HotelInvest
R I O D E J A N E I R O
Apesar dos preços das últimassemanas terem continuadoem crescimento até omomento, com a quedaexpressiva de ocupação oíndice de RevPAR tambémdespencou.
A situação atual perdurará atéa disseminação do vírus sercontida e os casos começarema diminuir.
As próximas semanas serão asmais críticas para a hotelariano Rio, e em todo o Brasil. Énatural que diversos hotéisfechem temporariamente eretomem a suas operaçõesem junho ou julho, se aCOVID-19 for contida.
ACHATAMENTO DAS CURVAS DE REVPAR OCORREU EM TODOS OS DIAS
DA SEMANAREVPAR(DIAS DA SEMANA)
ConsideraçõesfinaisRecomendações
Metodologia
Autores
A HotelInvest
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R E C O M E N D A Ç Õ E S CUIDADOS COM A SAÚDE, RESILIÊNCIA, CONTENÇÃO DE CUSTOS E FLEXIBILIDADE
Em momentos como o atual, medidas urgentes precisam ser tomadas para mitigar o potencial de perdado setor. Entre elas, a HotelInvest destaca as seguintes:
▪ Cuidados com a saúde de colaboradores e clientes – atenção a todas as indicações dos órgãos desaúde nacionais e internacionais e comunicação das medidas tomadas a colaboradores e a clientes;
▪ Contenção de custo operacional ao mínimo possível – há previsão de prejuízo operacional pelospróximos 3 a 6 meses no setor hoteleiro nacional. As empresas precisarão conservar caixa para mantero fôlego financeiro em curto prazo. Além de renegociação com fornecedores e manutenção doscustos essenciais, linhas de crédito para capital de giro e auxílio governamental para redução do custode FOPAG são fundamentais. Os pleitos de auxílio ao governo têm vital importância para a solvênciadas empresas hoteleiras no Brasil nos próximos meses;
▪ Fechamento temporário dos hotéis – em muitos casos, o fechamento temporário dos hotéis será amelhor forma para mitigar o prejuízo operacional do setor. Ao longo das próximas semanas, espera-seque esse movimento se intensifique, com prazo ainda indeterminado para reabertura;
▪ Comunicação transparente com o público interno e externo – funcionários e clientes precisam saber asmedidas que estão sendo tomadas para garantir a saúde de todos e também para manter o hotel emoperação em médio prazo. Junto aos principais clientes, será fundamental um monitoramentosistemático do potencial de realização de reservas nos próximos meses;
▪ Flexibilidade nas reservas – é natural que os clientes sintam-se receosos e queiram postergar aomáximo novas viagens. Logo, flexibilidade para remarcações é fundamental para diminuir o medo deefetuar novas reservas;
▪ Usos alternativos – alguns hotéis e outros espaços estão estudando a possibilidade de atender umademanda de funcionários da saúde e de pacientes em tratamento de baixa complexidade.
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M E T O D O L O G I A ESTUDO REALIZADO COM BASE EM UMA
AMOSTRA DE 6.321 UHS
As análises apresentadas no presente documento foram feitas com base em dados diários de ocupação ediária média de 28 hotéis e 6.321 UHs ao todo. Destes, 21 hotéis e 5.169 UHs localizam-se na cidade deSão Paulo e o restante, equivalente a 7 hotéis e 1.152 UHs, na cidade do Rio de Janeiro. Vale ressaltar quea amostra é constante durante todo o período analisado. Os dados de diária média e RevPAR estão emvalores reais de março de 2020.
Algumas das análises apresentadas foram feitas com base na média móvel semanal, visando minimizar asdistorções causadas pela sazonalidade entre os dias da semana inerente ao mercado hoteleiro dascidades analisadas.
Nós, da HotelInvest, gostaríamos de convidar novos hotéis a colaborar com informações para o estudovisando ampliar tanto a amostra quanto o escopo geográfico da publicação ao longo das próximasedições. Caso tenha interesse em participar, favor entrar em contato conosco pelo [email protected].
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Pedro Cypriano
Sócio-diretor
+400 projetos
15 anos de experiência
Coordenador do estudo
Renata Cassani
Consulting & Valuation
+40 projetos
5 anos de experiência
Cristiano Vasques
Sócio-diretor
+450 projetos
18 anos de experiência
Diogo Canteras
Sócio-fundador
+700 projetos
+30 anos de experiência
Fernando Caramel
Consulting & Valuation
+5 projetos
1 ano de experiência
A U T O R E S
Vinícius Bíscaro
Consulting & Valuation
+5 projetos
2 anos de experiência
Vini
EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA NA REALIZAÇÃO DO ESTUDO
Fundada em 1999, a HotelInvest é referência em serviços de consultoria hoteleira na América do Sul.Com mais de 700 projetos em 14 países diferentes, sua equipe de consultores possui vasta experiênciana área de investimento, gestão e estruturação de negócios hoteleiros. A empresa possuiaproximadamente 30 contratos de hotel asset management, que totalizam R$ 2,5 bilhões em ativos, eparticipa da gestão estratégica do FII Hotel Maxinvest, fundo administrado pelo banco BTG Pactual econsiderado em 2019 o fundo de investimento imobiliário mais rentável do Brasil pelo RankingInfoMoney Ibmec de Melhores Fundos. Por meio de suas três áreas de atuação (asset management,consultoria e FII), a HotelInvest possui a maior pluralidade de informações e know-how do mercado eauxilia seus clientes em todas as etapas de desenvolvimento de um hotel, desde a ideia até a operação.
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Estruturação
ImplementaçãoOperação
Planejamento▪ Estudo de mercado
▪ Estudo de conceituação
▪ Análise de viabilidade
▪ Seleção de operadora
▪ Revisão e negociação de
contratos
▪ Estruturação financeira
▪ Design brief e revisão
do projeto
▪ Project management▪ Montagem hoteleira
▪ Acompanhamento
pré-operacional
▪ Asset management▪ Hotel check-up▪ Reposicionamento,
retrofit e reforma
▪ Avaliação econômico
-financeira
SERVIÇOS OFERECIDOS PELA HOTELINVEST
A H O T E L I N V E S T IDEALIZADORA E CONSULTORA DO FII MAIS RENTÁVEL DO BRASIL, O MAXINVEST
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1912, cj. 17L
(+55 11) 3093-2743
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