cosmos evolutivo e plano da criação na filosofia peirceana

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7/21/2019 Cosmos evolutivo e Plano da Criação na Filosofia Peirceana

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II , B d ss v v d f sf Tras/orm / Ação

P, 24

contínuo originário e atuamente subjacente à puraidade do entimento e da qualidades ensíveis, constituise, com efeito, numa suposição fundamena para toda a metafísica peirceana, repercutindo na ttaidade de sua fiosofia: o contínuo é a forma

mais pefeita do gera e é nete que toda a ei e o próprio penamento encontram uareaidade.

Se esta inserção parece não causar dificudade, exporar a metáora que aproxma ocosmo atua das ruínas de um antigo fórum poderia certamente contibuir para a exporaão desta importante tese. A própria tese está exigindo que a ela e dedique umainvestigação aentada e rigoroa, cuja etratégia não precisaria necesariamente iniciarse com a eitura da comparação em apreo.

A metáfora peirceana, no entanto, parece coocar um probema capaz de gerar interpretaões divergentes o contínuo de quaidades senívei suposto, ao menos na origem, por aqueas que agora experimentamos fragmentadas, compara-se, porventura,ao pano menta de quem concebeu a construção do fórum antigo do qual hoje retamapenas ruínas, somente porque, tanto um quanto o outro, reizavam formas de ermenos definidas e contraídas do que as que seus fragmentos hoje apreentam; ou a ambos é também comum, o caráter de conepção preente numa mente produtora? Maiexpicitamente o texto postuaria uma mente criadora do cosmos e nesta, 3 preençado contínuo originário das quaidades ensíveis do qua hoje testemunha a puraidadehetergênea dos sentimentos; ou não pretende evar a comparação a tai minúcia s, deixando em aberto a questão da postuação de uma mente criaora, e, mais ainda, dequaquer entidade semehante ou comparáve a um pano da crião?

A simpes eitura do texto não decide definitivamente qua das duas interpretaçõesadotar

De um ado, o texto restringese em afirmar que tanto o cosmos de quaidadesensíveis quanto o fórum antigo apresentavam na origem, modos de ser diveros doque hoje apresenta o que dee resta. fórum foi precedido por uma sobexitência namente de quem o panejou, enquanto o comos conheceu... "num estágio antecedenede desenvovimento um ser mais va, antes que as reaões de uas dimenõe se tivessem tornado definidas e contraídas. Os próprio modos de ser originários do comose do fórum não se identi ficam, savo em eu caráter menos fatua o que o que apresenta o que dees resta; nenhuma referência, aém disto, é feita a uma mente que concebes o cosmos e que fose comparada à mente de quem panejou a construção do fórum.

De outro ado, o texto excede em sugetão aos termos expicitamente comparado,abrindo, por conseqüência, um feixe muito maior de cruzamenos entre o que é dito dofórum antigo e o que é dito do cosmos de quaidades sensíveis. Com efeito, para simpesmente apresentar a presena de formas iniciais de ser diferentes da atuais, quer nocosmos, quer na composião arquitetônica, e atribuir àqueas formas uma maior vagueza, não seria necessário recorrer s ruínas do fórum para faar da idéia presente àmente arquiteto ante da construção do conjunto de edifícios. O recurso à apresentação da construão, outrora organizada mediante a concepção de um panejador, como um punhado de fragmentos, a aproxima muito mais, aiás de modo expícito, do estado atua das quaidades sensíveis. Não parce, pois, fora de propósito perguntar seum estágio concepciona também não caracterizaria o primeiro modo de ser do comosante que, por contraão e definião, se diversificasse em framentos aparentemente

descontínuos. Se na costruão do conjunto arquitetônico, uma mente dirigiu a construão antecipandoa ideamente, por que "mutatis mutandi uma mente criadoranão presidiria a efetivaão do cosmos, sob a forma de um contínuo perfeito, anterior aquaquer forma reagente, ou mesmo definida?

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SI LVEI RA, L F B da Cosmos evoluivo e plano da c iação na f ilosofia peiceana TranFr Aã

São Paulo, 1 -24 1 985

Mas o própro xo ola a rfrar a xsão d lgmdad da omparaão, aodfrar dam o sao d ada m dos rmos mpl ados. O fórm o

rs momos m sa xsa m , ao íl dal ramal q apa dr g a osrã, oro, a pl d d sa xsa qado maral a plama déa q o xr as fs q l o frm s g faão , m rro lmo, o qal dl só rsam rías dsprsas a xgr da déa d qm as osra aora d omo ra sdo m da o oo a déa q oro sa osrão.O osmos das qaldads ssís, porém, só o dos ados d r m, aodad ão oa dsão, drsfaão orão oro, m q, mprosso rs, al araão as proddo s drmado m progrssasd fras. Nm , o prosso é prsddo plam plo mpo s os f am a raão r a m a maéra pla drm aão da oda raoal

do arqo. No oro, a arordad d m sgo é oalm al ão s s, porao, a qalqr oío q o prda o o prsda. s lmo aso, omo sgo al da spoadad ada ão dfrada, assmra ararís asd m plao d ma oraão posror m smo q, por ram adr oprópro mpo, al oraão ão pdss sr qoam amada fras plao sra aríl a ma m radora, a ma m a om o sasdados, R ga m algs sros, a o aão daql o qal o xoprsm m osdraão s sr, a adm r q s roar d déas m plaod spoadad sa dsgad o m d a f. 1 msmo q faa oarq s sara sado ma lgagm fgrada. Dsgar fgraam o srgmoal omo m da ão par, o ao, s g far o msmo q arr a s

a m qalqr plao o ofrr a al sgo al do osmos d qaldadsssís qalqr sao omparl apaão d m sgo fro d m prosso prod o. or ma m d a, radora do osmos, podrs arrao ao ra o qalqr plaa mo, msmo q ralado m m , porao, xlídas as l m as d ma m r sam mporal

2 Plano da iação: pó e on a

om ma sgaão q, mora ão s prda xasa, prorra as passags as qas R aord a as rlas d s om o osmos do o mm o m

sas oras, podr rar ssíd os para slarr sa qsão.Um oo d sr os xpl am xl o papl d qalqr mda dor asrlas das, qr sam las rors ddad qr dr am s raras Não são ssaram xos q afrmm a raldad da, pos, as d do,asams a o sdraão do q s d por Ds.

rs xos mrm sr spalm aordados m xl a l ga dado domí o d d ro da smó a, oro, arara a rlaão d raão omo madíada gía o úlmo, ao osdrar os drsos aros d Ds, sdra q osao aríl ao omo do, mas s aproxma do da oad maad q d sa faldad og a .

O prm ro xo . 7 soam odo, daa d 1 8 r a rd

a d sr ma xposão formal da ara do domío da emióia. pos d salr q a a sa a, por a asra a, drm ar . . . om o dm sr osarars d odos os s g os sados por ma l g a í fa" , slardo por ma l g a ienfia omprd . . . ma l ga apa d aprdr pla

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SI LVEI RA L F B da Cosmos evolutivo e plano da ciação na f i losofia peiceana. TranFr Aã

S ão P au lo , 1 2 4, 1 9 8 5 .

xpra" o xo xmpl fa o so d al asraão ol a a s s r o amplo gra domío da a q prd ralar . . . or al prosso q o fdo é m

o pardo om o raoío mamo podmos rar olss sor o q srardadro dos sgos m odos os asos dsd q a lga q os sass fossífa " s ão ma a xlsão xplí a al a úa d d ro r os modos d psamo rla am ao q a à smó a aordar os modos d ps am o d m Ds q possra ma os a sprado a raão são oloados fora d qsão". Um Ds om fo ão pod sr osdrdo ma m intfia omo ada o lrapassa ada gora por osqa ada m a aprd r. galm ada pod s aprsar a l omo doado dqalqr alrdad pos d algm modo a l s arsara oraddo sa prfão ão a a m Ds xprma r. ada m a aprdr m a xprmar

m Ds m ss modos d psar ão rorr a qalqr mdaão por osg a qalqr s go .O sgdo xo ( 2 . 3 2 - 3 29 ) daado d 184 mora aord a qsão do a

da raão da m xmplo oss m dsrso galm fomal d o aalí o ão m a fsa odr osa algma à mprão ao solr o xmplo. ma aa d aprsar m ss fdamos as agoras q domonopitaória o aor xpla a ra alra o sao da dada para m orapôla mônada a {rada posrorm a la far orrpodr a agora d u ndidad Dpos d xpor d rsos lmos da dada hamar à aão propram para o arr ddo d odas as rlas q a osm dla dorrm q a araram f. 2 . 32), o xo aprsa m o xmplo o qal são x

pl adas odas as rlas arorm salda so mo m xmplo d ma díada osdr so Ds dss Dx ar l o l .Não d mos psar s o mo m rso do Gs pos o Gs sra ma rra osa . m dmos pslo omo proposo à ossa aaão o omadoomo rdadro pos somos rras pars. Dmos smplsm psarDs rado a l plo fa . ão q o fa o r a sr da l fossm d os faosmas q so s d m o fao ds íl . Ds l são sos O ao draão d sr so ão omo qalqr rro oo mas som omo a al dad ( un da o xã o r D s a l. A díada é o fao la drma

a xsa da l a radad d Ds Os dos aspos da díada são pr mr o o d D s ompl do a xs a da l o da l por sa da à xsa fado d Ds m rador. sa osdraão é o prs xmplomram m smpl s poo d sa sm ma raldad orrspoddo al. s é m dos aspos spas do xmplo par lar soldo. Dos dosaspos da díada porao m é s aso fdamal ral prmro qao q o oro é mram drado formal sdro .

sol s xmplo porq l é rprsdo omo saâo. ossqalqr prosso rdo r o ao asal o fo l sra m lmoda o rro. A rr dad o sdo da agora é a msma osa qmdaão. or ssa raão o dadsmo pro é m ao d oad mdaa o d

fora ga; pos s oss qalqr raão o l goradoo la mdaara os do s s os prodra sa oxão" (2 3232� )

O ao d raão d a é aprsado pos omo o sm pls r a sr d a rara oao ordador d D q podra sr dfado om s psamo dfas

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SL VE RA L F B da Cosmos evoluivo e plano da criação na f i losofia peirceana. TnFl Aã

São Paulo 1 24, 1 985

pleamete com a produção o vr a ser da cratura. O texto sste ao cometar oexemplo a ausêca de qualquer razão ou le tervdo a cração e por cosegute

como PE I RE s te em mas de uma ocasão a ausêca objet vamete medadorado própro tempo.

O que de especal apreseta o exemplo aqu lo o ter or da classe das díadas quelhe é geuo parece ser o que e ma qualq uer poss b l dade e muto mas qualquerexgêca de pla o. Quado pla ejam os e resolvemos agr determa mos nossas açõesdetermados pela volção de um objeto cuja efetvação equato exstete sepreescapa ao osso domío pos sempre é um outro relatvamete a ós ossa própracoduta escapa sob algum aspecto aos osso plaos. o ato crador de um eus arelação para com o exstete é real pos o ser da cratura é por ele produzdo. omocotudo e hum objet o determa a ação dva se o v r a ser da cr atura tora eus

crador só o tora na demostração da total depedêca da cratura ao crador. Acratura dferetemete de em qualquer outra díada ão nterage com eus de modoalgum a ele nada acresceta e coseqüetemente ão lhe atrbu realmete qualquerpredcado. abe porta to dzer que o ato dv no da cr ação a cr atura não sa deeus equato que da parte da cr atura eus é absolutamete Outro. Salvo uma f -guração meramete atropomó rfca e certamete obscura ão havera po s razão pa-ra se atrbur ualquer pla o que presdsse à cração e que mesmo que só logcamete a precedesse.

o uverso feomeológco e ao ível da coscêca é o ato da votade que ca-racterza a díada pos esta é tesão do sujeto para o objeto e se realza pleamete ateração efet va de ambos (cf . também 2 . I . 330-33, 432, 73; V. 29 3) . Mesmo

que um propósto como stâca medadora sempre acompahe o ato volutro damete sujeta à experênca a fm de drgr a coduta ao fm desejado a cosecuçãoda votade é cega e bruta pos em s mesma ão admte medação alguma e por co-segute a terveção da razão .

ão parece pos ter havdo um descudo ou mpropredade do autor ao aprese-tar somete a cração como exemplo de díada. om efeto tratase de um ato especalmete ão medatzado que trascededo o fluxo temporal ão o mplca em suarealzação.

ão h também mpropredade em detfcar após o exemplo a díada pura ao atod votade medata e à força cega. O que em sua medatez é um eu s tu ção pro-

dutora para uma mente capaz de aprender com a experênc a é ou o resultado de me-dação ou a aão dotada de total ceguera.O r sco de atr bur arbtrar edade a eus egadolhe algo como uma stâca

edadora ou uma Razão ão mpede o etato PEIRE de um texto expl íc tosobre sua cocepção do ser perfeto cotuar aproxmado a oscêca mas da votade humaa do que do cohecmeto. Em 9 0, etre as respostas dadas pelo autorsobre sua creça em eus fgura uma sobre a oscêca dva (2 . V I . 508), que corma a dfculdade em se estabelecer o estat uto de tal atrbuto a ds tâca que o separaa racoaldade humaa e em cofer setdo a qualquer plao do qual o mudo feomêco fosse uma decorrêca plao este que se cofgurase como a realzação deua mete dv a. Ao ser pergutado se cr a a oscêca dv na PEI RE respode

Sm um se tdo vago o m certeza o cohecm eto de eus é algo completamete dferete do oss ao poto de ser mas parecdo com o querer do quecom o cohecer. ão creo por que não possamos assumr que Ele se abstém decohecer demas . Pos esse pesameto é cratvo . Mas talvez o cam ho mas s

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S ILVE IR A, L F B da Cosmos evoluivo e plano da c iação na f i losofia peiceana Tra/Frm/ Açã

São Paulo, 1 24, 1 985

o seja dze q ue ão saemos como o pesameto de eu s se eal za e que é s mplesmet e vão teta sae . am ém ã o podemos ama qual que oão soe o

que  in ifica a ase o dese mpeho (ou ealzaão) da Mete v a. Mesmo aoão mas esmaecda! questão é tagaelce" . . . ( 2 . VI . 508 ) .evese ota q ue o texto ão só é mpotate po coma o cate medato do

que se podea chama co hecme to d vo pos a votade é ossa expeê ca da dada ao vel da coscêca mas po desaze qualque petesão de opo a ealdadecada t s camete cotete paa a qual o utuo é ojetvamete detem ado (c . 2. VI . 02 I. VIII . 3 30), ao cate l mtado e asolutamete peeto docohecmeto do. O cohecmeto ada acesceta a eus e deste modo ãocosttu l mte algum ao cado que a caão seja l mtada. eus ão é goatpoque o uveso cado é to ao coto a tude do cohecmeto dvopoduz po audâca o u veso c ado.

amém em su a tastempoal dade ã o cae at u a eus qualque cohecmeto po atecpaão daqulo que v a exst e peguta se ou a exstêca é lusóa ou se vdo a est as cosas cadas ão acescetaam peeão ao cohecmeto dv o .

Excludo da oscêca dva qualque cate epesetatvo e atecpatóoPERE peete este texto aasta como opotua uma dscussão cotuada soe o modo de pesa de eus e soetudo a tetatva de pescuta o mudo comeetvaão de um plao de uma mete dv a . ada mpede poém que o eqe tcvvo com a acoald ade t sca do U veso da qual al s patcpa o pópcohec meto hum ao o homem veha a ecohece a pesea catva do pesame

to dvo. Paa o auto eus ão é uma egatvdade e sto ele ama poucos pagaos ates do texto soe a oscêca (c . 2 VI502) Uma cosa é cotudo podemos capta um ageto do pesameto dv o o pópo cosmos e o osso pópo pesame to outa e esta sm sedo de ucada como tagaelce é petede cocee qualque pesameto dv o coe do lhe mesmo que mpl c tamete ummodo de se semelhate ao hum ao.

U ma cata de PE R E datada de 05 e edeeada ao lósoo pagmatsta talao M ao aldeo além de agadece tês úm eos de uma evsta losóca tal aque lhe t ham sdo oetados tem o cudado de sumaamete caacteza opamaticimo eoado o vel cocetua l geal em qu e petede detema a coduta humaa evtado eduz lhe detemaão da aão. oda de mometo su

cto o que é apesetado em W at Pamatim i (2 V. -37) e amplamete dscutdo em ue of Pamat icim (2 V 38- 3 ) e em uve of Pamaticim ( 2 . V .) e c t ca pos uma posão que po volta de 8 78 adotaa po exemplo emHow to make ou dea Cea (2. V 388-0) aquela época com eeto PEREatu a aão u m peso decs vo a co sttu ão do sg cado do sgo e de se tepetate. a cata em apeo esta posão ctcada é domada ultapagmatsta ese apoxma aos olhos do auto da postua om alsta po ele jamas aceta qu e polaza o uveso eal em d v duos exstetes que tudo devem atualdade do aqu eagoa e em déas geas destadas tão somete a deoma e class ca tas dvdualdades. O que a cata sste é um ealsmo das déas muto em expesso em

ue of Pamaticim (2 V 5 3 ), quado dz

dout a escolst ca do eal smo . . . é usualmete de da como a opão deque h ojetos eas que são geas ete os quas se ecotado os modos de detemaão dos sgulaes exstetes se com eeto ão oem somete estes os

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S I LVEI RA L F B da Cosmos evoluivo e plano da ciaão na f i losofia peiceana. Tra/Form/ A ção

São Paulo, 1 -24, 1 985

a is ojeos Mas a crença nis o pode di f ic i lmene escapar de ser acompanhada doreconhecimeno de que há tamém vao reais , e especialmene possiil idades

reais endo a possiil idade a negação de uma necessidade, a qual é uma espéciede generalidade, (a primeira) é aga al como qualquer oura conradição de umgeral om efeito, é a realidade de algumas possiil idade que especialmene opragmaismo esá empenhado em afirmar ins is entemente ()

este conexo, cara assume uma feição especial por colher uma das razões darealidade dessas possiil idades na capacidade do homem conhecer, so forma deleis", regularidades do unierso Reúne, pois, a tese da realidade do conhecimenodas leis à da realidade das próprias possi il idades do un ierso colocando a primeira co-mo susenáculo experimen al da segund a e afirma com odo o igor

O fao que ele (o h omem) enha sendo capaz de em algum modo predizer como

a naureza agirá, de formul ar leis " gera is às quai s as ocorrências fuuras se con-formarão, parece proa induia de que o homem realmene penera em algumamedida nas idé ias que goernam a cr iação" ( 1 V 2 1 2 )

apresentação dese argumen o deixaa enender um a ampla alorização d o mes-mo quando propunha q ue esa capacidade experimenada de preisão dos fenômenosnaurais fazia com que o homem se is lum rasse doado de coenendimeno comDeus ou com a atureza" ( 1 V 2 1 2 ) s e d imens ionameno da capacidade do co-nhecimento humano confere lhe dimensões ão grandes que já o projetam no mund oda figuração, o nde seria possel predicar enendi mento a Deus e à aureza, apesa doesauto claramente hum ano qu e a radição fi losófica ariu i a tal faculdade Podese,conudo, dizer que a proposta aqui colocada não ulrapassa necessariamente o que se

enconra aceio no texo aner iormene comenado (cf 2 V 5 08) , em que se nega dis-cuir o cosmos como realização da mene diina mas se aceita que o conhecimeno e ocosmos enconram sua cons isência exaamene como cria uras de um pensamen to in fi-nitamee perfeio

xposo o argumeno, a reflexão que dele decorre não tem como deixar de sur-preender o leitor que acompanhou a reierada exclusão de qualquer mediação no atocr iador e, por conseqüência , de qualquer idéia que o anecipasse, mesmo que logica-mene, e o pres idisse PE R , depois de julgar que a predição cien f ica é proa indu- ia de uma presena de ideais goernndo a cr iação, dá um passo além e não ê com oé poss el negarse não só qu e a cr iação seja, em seu ser , da ordem do pensameno o

que, pelo que foi dio de De us, não necessiaria isar fin s que de algum modo a aneci-passem , mas q ue seja dotada de al g um p r op ósi t o idea l " ( om idal purpo ( 1 V 2 1 2)

3 O  in ificado d propio

Percorrendo a ora peirceana disponel nos Collcd Papr perceese clara-mente que propóio encontra seu uso próprio no inerior do esauo da intel igênciacient f ica" e, ta lez, mais especialmene da inel igência humana Em 1902, no daild claificaion of cinc (2 203283 ) o auor preocupase em dis ingüi r c larae explicitamene o propósio da causa final causa final tem um domnio muio maisamplo do que o propósito, sendo que ese const i ui meramene aquela forma decausa f ina l que é a mais fami l iar à nossa exper iênc ia" (2 2 1 1 ) O dino por exem-plo, é conceido como um a causa f inal operando sem ter se const i u do no propósitoe qualquer mene, e a doutrina da eolução não exige que a determinação das causas

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S ILV EI RA, L F . B. da Csms v iv an da ciaç na f i sfia cana. Tra/Forml Açã o,

P a : - 2 4 8 5 .

e, porano, d o processo do crescimeno, que sempre é is o com o um processo menae finalisa, decorra do des ino ou decorra da proidência (cf 2 204 e o ppósio

parece er ugar ond se i mpõe a dis in ção enre o desejo ger e a onade paricuarizane, exaamene como um desejo opera io (cf 2 . 205) , e e parece ar iuirse amenes dimensionadas no empo e que represenam eus fins para auoconroladamene alcançá los (cf amém I. V 27 2) O que o cosmos eoucioná rioexige para se efeiar na o rganização crescene que o define, é a presença de duas causas cujo modo de operar é reciprocamene in erso a causa final e a causa eficiene nquano esa ú i ma aual izao pea força, a pr imeira, mui o mais genuna, faz der iar opróprio cosmos de uma idéia, anecipa o odo s pares, caendo causa eficiene acomposição efeia e, de algum modo, d efecia do odo pea ação recproca daspares (cf 2 2 1 1 220)

Deese noar que a dis inção esaeecida enre causa idade fina e propósi, se esclarece que nem oda causa final prendese a um propósio, coninua no enando insis indo q ue ela perence à esfera da mene e impr ime aos fenômenos que são por ea goernados a marca do un ierso ps quico e idea (cf 2 269) O exo amém ajuda adis ing uir me ne em gera de mene h umana e mesmo de oda mene inc ulada à empo-ralidade e à experiência noção de idéia parece ser passel e dis inçã semehane(cf 2 . 220, 227 , 269)

e a forma de causação fina com a qual esamos mais famiiarizados é propósio,ceramene, é por aproximação a ee que em sua mais ampa dimensão, conseguimosreconhecêa no ni erso Dadas as dific udades de compreensão dos exos peirceanoslidos aé o momeno, esa consideração não pode escapar à aenção e, com efeio, sua

imporância é confirmada quan do, quase ao érmino do desenoimeno da dis inçãoenre causação final e propó sio, a semehança enre amos é admiida para ceramenemelhor ressal ar sua não iden idade a seleção naura é a eoria de como as formasornamse adapaias, iso é, passam a ser goernadas por um quai propós i o" (2 269, o gri fo é do auor)

Ouros exos inisem explicia ou impiciamene em que a causação fina não sereduz pura e s implesmene ao propósio, em que ese é ariuel às inel igênciascien ficas " e não à mene em geral e em que o modo de proceder da mene huma na,ou razão , difere necessariamene, deido à mediação dos signos da qua depende paraorienar a cond ua para o fuuro em usca de fins, de uma força raciona que, p or enura, seja a naureza

um dos exos que comporiam o Minute Loic do mesm o ano de 1 902, e que seenconra recohido nos Colected Paper (2 86) , P R afirma que para uma ine igência emporalmene deer min ada, o fu uro in fluencia o presene pela causação final , a qua dá or igem a um processo eou io araés de formas mediadoras Mosra,em seguida , ue é des e modo q ue con hecem os as leis da naurea e que a eoria da seeção naural afirma ue a naureza procede na adapação das formas ias ao meio mu-ane Faz noar que, por ese procedimeno, ano a razão humana quano a naurezaaingem seus fins com admiráe sucesso, emora amos não esejam ires de erros efracassos

ó duas al erna ias poderiam j us if icar racionalmene esa endência ao acero

exisência de uma Razão ordenadora da Razão e da aureza ou o resuado oido daprópria experiência de conjec urar Deixand o para oura ocsião a consideração desaúlima alernaia, a qual amém aqui será ojeo de consideração poserior, olaseo exo para a hipó ese da presenç a de uma Razão ordenadora uni ersal e susena, pea

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SL VE RA L F B da Cosmos evoluivo e plano da criação na f i losofia peirceana TanF Aã

São Paulo -24 85 .

exposição exempli f icada do raciocnio experimental que tanto este últ imo quanto elanão podem operar do mesmo modo O raciocnio experimental sempe procede pela

mediação de um terceiro a predição en quant o que uma Razão que regulasse harmo-nicamente a própria Razão e a atureza inferese não comportaria qualquer inteme-diár io

inda u m texto que comporia tamém o Minute Logic e que in tegra atualmente oPhilosoph of Mind Colected Papers ( V 6287) reafirma o caráter restr i t iodo propósito di ante da causa final assim com o da consciência face à mente Pro-pósito e consc iênc ia decorrem das l i mi tações que a potencia l idade imp rime a certasespécies enquanto que mente e soretudo causa final realizamse num unierso mui-to mais gera l e irrestrito m ora o conj unto do texto discuta principalmen te o ojetoda psicologia como ciência e cuide mais a disti nção entre mente e consciênc ia interes-sa em especial à consideração presente a passagem que relaciona termo a termo causafinal propósito e mente consciência ss i m deste texto podese ler

Os ps icologistas dizem q ue a consciência é o atr iuto essencial da mente e que opropósito é somente uma modificação especial u sustento que o propósito oumelhor a causa final da qual o propósito é a modificação consciente é o temaessencial dos próprios estudos dos psicologistas e que a onsciência é um acom-panhament o especial da mente e não uni ersal" (I V 66)

m termos formais parece pois insustentáel atriuir propósito à criação e porconseqüência um plano que antecipasse sua forma ideal o estatuto do homem j á se

ria necessário distinguir aspects que ultrapassam os l imites definitórios ao menos doprimeiro conceito e certamen te tamém do outro

Os textos que conferem plano e propósito à criação ou à produção do cosmos nãoencontrariam qualquer justificatia não fosse a importância que assumem para a ex-periência e formação conceitual huma na amas as noções s hipóteses não são merasconstruções nacionais mas representações de posseis determinações de cond uta Res-pondem conjecturalmente a dúidas erdadeiras experimentadas por quem as formulaMais de um texto peirceano ins iste nesta dime nsão irredutielmente humana da ciênciaque prouzimos e redime os ineitáeis au sos de l inguagem presentes nas expl icaçõesque damos de realidades que transcendem o dom ni o da produção huma na O texto emtorno do qual toda a presente discu ssão se realiza o uso já mencio nado da designaçãomente diina como autora do plano da natureza e a passagem que atriui ao processoconstante de adaptação das formas naturais ao meio circundante um quasi propósitotestemun ham este iés necessário das representações produzidas pelo home m

m 1905, num manuscr ito que receeu do editor dos Colected Papers o ttulo deConsequences of Critica Comm om Sensism (2 V 50257) , P R local izandosua fi losofia no interior das tendências igentes no mome nto refuta aceitáa como umumanismo mas concorda que pudesse reconhecêa como um ntropomorfismoReconhecerlhe tal caráter decorreria exatamente do fato de o autor julgar imposselque uma teoria produto da mente h umana pudesse de todo aandonar as caracter st i cas essenciais de quem a produz Tratando em especial da questão da causal idade

P R então afirma aqui lo que como um fundamento geral é capaz de i lum inar ainestigação qu e agora se está fazend o

u sustento por exemplo q ue o home m est á tão completamente encerrado nos

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SI LVEI RA L F B d Css v iv d i f i sfi i Tra/Frm/ Açã

S P 24 85

l im ies de sua expeiê ncia páica poss el , que sua mene esá ão esia a se oinsumeno de suas necessidades, que ele não poe, em úl ima insância, aiuisignificado (mean a qualque coisa que anscenda aqueles l imi es Po (esa)mesma azão, não ceio que o omem possa e a idéia de qualque causa ouagene ão esupendos que aja um meio mais adequado de conceêlos do quecomo agamene semelanes ao omem Poano, quem que qu e possa ola océu eselado sem pe nsa de q ue odo ese u nieso dea e ido uma causa aequada, não pode em mina opinião pensa difeenemene sua causa com ummn imo de ju seza do que pensando se ela Deus" 2 V 53 6

Em 1908 , no Neleced umen fo e eai of God o pocedi meno de aiui a Deus um pedicado umano que le é inadequado, po que a não aiuição podeia indu zi a uma maio falsidad e ao faze enende que a Deus caeia o conadióio do pedicado, é adoado em decoência da necessidade umana de epesena aealidade aaés dos concei os que pi maiame ne são aiudo s ao omem Ese exo assume aqu i uma i mpo ância excepcional pois o auo se ê na necessidade de aiu i popóio a Deus , só paa não apesenálo despoposial , pivado de popósio

um popósio essencialmene enole cescimeno, e poano não pode seaiudo a Deus Mesmo assim, de acodo com a ipóese (ela mesma, eoliaseá menos falso aiui popósio a Deus do que epesenálo sem popósio"( 2 V 4 66 )

Podeseia, no enano, peguna po ue ecoe a um al a ifcio se a não aiuição de um deemi nado pedicado soeudo no caso de ese se iemediaelmene inadequado ao sujeio da a iuição no máximo maneia o conceio do sujeio um pouco mai s ago a douina pagmaici sa, no enano, uge à in el igência lança mão de odos os ecusos nacionais, não paa simplesmene guanece o sujeiocom mais qual idades , mas paa, pela pedicação, deemina a condua umana

agueza sempe esaá pesene nos conceios (cf 2 V 448n) , mas a poduçãodas idéias inepeanes como pogamas geais de condua em isa de um fim úl imode máxima claeza e genealidade não pode ecua diane da coningência de usa umpedicado esclaecedo mesmo que o mesmo exija ouos que coijam sua pópia amigüidade ciência que a mene umana poduz az inencielmene a maca do anopomofismo, não somene poque é poduo desa mene mas poque em na deeminação da condua umana seu pópio oje io Pode ass im, PE RE, em 1 903 , naesena do l i o de TR OG W e Mind a a afima

lO

o pagmaimo maném que não á qualque oua concepão da ealidadeque possa se susen ada do que a concepção de que dea finalmene apaece paa esponde aos popósios umanos, nos quais umano" sign ifica peence àcomunão da umanidade Ele susena ue alguém que pense ce que algumacoisa é eal paa além dos popósios umanos, na ealidade, meamene cê se

edadeio paa os popósios u manos q ue alguma coisa é eal paa além do popósio umano , o que alez possa se asane edadeio no único senidoque pode e, a sae, que assim é paa os popósios u mnos " ( 1 V 8 6

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LI R, L. F B. d Csms v iv d ci f i sfi ic. Tra/frm/Açã

P , - 24, 8 5 .

4 O amo ciaiv o e a anempoaidade de Deu

aordae o eao das reações de Des o o ierso riado o se redde odo a a ora peireaa à exiia aesra de ariir pao propósioo eso ee a ser qe dada sa pereiç o só pode reer eqioaee a isprediados No sa reairar qe Des pea dei iço aeia peae e por R o se apereiçoa e ad a pe o ao da r iaço e rasede oaee à o i ia epora e sas reações o ierso O epo ae erar a riara aso o ierso se a riao

exos pireaos qe espeiiaee raa da reaço riadora de Des aeao do e à aidade aea se aráer eieeee aoroso ora siaee o reorrer a as dees para pereer o raaeo oerido ao ea  v o u iona L o ve de 1 83 (2 283 1 a s paráraos soredo

exp i i a ese aor r ia io O aor deseo oreo de desaroaeo doaado Qado qe aa a riara pereíe o ao de aor esá i piada a a prora do apereiçoaeo de qe aa a e qe o aor se oreiaráa sa o de is e ipiará aa ieraço ere qe aa e qe aado Qaqer ao o ser pereíe aeo de pereiço Des o eao o aor do prod o aado aí iído o próprio ser e ada pode reereroo arsi o a qe aa ssi podese er o exo :

O aoaor o aor; de odo qe se o ser próprio de Des aoraqi o qe ee aa dee ser aree de aor; ass i oo a iária só pode

iiar o qe de ora ora esaria esro Hery Jaes o Swedeoriaodi : o á dúid a qe aor oeraeee i i o o araer ís io da r iara aar a si esa o oro aar o oro por sa ofori dade a si e sa:as ada pode esar e ais arae orase o o or ria io a erra oda ex vi emini dee ser reserada soee para o ais aaraee os i e eaio a s i eso do qe ese aoaor" (2 28

os parárafos sei es dese exo eora se rs oiderações sore o aore oa sa áx ia expresso aqee qe Des dedia às riaras

r ieiro a irase qe o aráer diio do aor perie qe aras dee se

preeda odos os ras de espeiiidade e espoaeidade presees o osos eado oa s i aeaee da idade iri seaee ordeada da riaço ooaidade:

O oieo do ao r irar eso e só ipso proeado r iaçõesa idepedia e eadoas à a ro ia" (2 28 8)

seida propõese qe as e i s ir í seas de deseoieo do U ierso àsais e as oe os R hea a reo eer oo as úias eessárias pa daear eais ia ee a eoço o resieo da rearidade ao esoepo qe a d iers i iaço resee e eera iae ( 2 1 1 ; 1 2 1 5 2 1 6 ore o amor riaio do qa a riaço oo sa siiaia prieira Oor doaço ao próxio oo esia a esae eaé ia sedo oa era ereo:

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SL VE RA L F B da Cosmos evoluivo e plano da c iação na f i losofia peiceana TanF Aã

São P au l o : - 24 8 5 .

Es ta postra, ons titída e dotrina i osói a, a qe o pragatiiso pretendetoar e ee a reonee na inia e na saedoria. Reon ee ta qe ta rea iso

só pode se sstentar se reoneer qe todas as reações do osos se aze so a gidedo aor riativo .E 106, e nwe to qu etion concening my belief in G od ERE após

onsiderar a apaidade preditiva da inia sore o rso da natreza in futu o ooa apaidade de aptaros ragento do pensaent o di vin o, qesto a possíveinte igi idade o presente artigo á teve a oportnidade de investigar, ERE enai-na sore esse Deu a qesto de sa rea idade, e ne a enontra, n o só o ndaentoda rença ientí ia, oo ta da opço dos sáios e dos oens dediados aosserviços ais sari iados e exigentes da ais irrestrit a doaço:

. . . a qesto se reaente á ta ser a qesto se toda a inia sia e-

raente a iço a iço aritrária dos estdantes da natreza, e, ais ainda, se a iço únia de Gataa Bda, onúio, Sórates e de todos qe de qa-qer ponto de v ista t ivera ses ainos de ondta deterinados pea ediaço sore o niv erso psio s i o, oente sa noço ari trária o a verdadeatravs das aparnias a respeito qa o oe rvoo no pensa; e se a ora-ge soreana qe ta ontepaço oneri a padres qe vo passar sasvidas o eprosos e resa todas as oertas de resgate ero anatiso idiota,a paixo de e, o se a orça derivada do poder da verdade" (2 . 503 )

i nvestigaço teória para a ve ri iaço da rea idade desse es paree ao ator,

dando prossegiento ao texto desta ú t i a itaço, no í ni o i nsi iente. O qe serora enontrado soretdo nas di en sões aetivas da raionaidad e, e se proes-so de ixaço da rença, neste aso, preede ao argentativo propria ente dit o. Nose trata de o do ag e isto a ora de E RE desde ses prieiros esritos deixaasotaente aro ( . 2 . 213, 263, 26431, 35838) de se prorar na esera daintiço transendendo a verdade sore a rea idade d ivi na, pois a ta adade re-gna, e sa ied iatez, o estatto de a inte i gnia ient ia" . É no ndaen út io da raionaidade, no intinto prieira inernia qe dá rige a todos ososteriores argentos e qe oparti a do odo de ser da pró pria paixo pea verdde, qe o i ósoo ient ista enontrará o sstentáo da rença na raionai dade do s o s ( . 2 . . 5 03 )

Enontrar no aor riativo a reao ndaenta da prodço do niverso e doóve de se próprio resi ento, api a a noço de raiona a ta ponto qe, se o pró-rio oe n o ai s se enont ra esravo das representações e ind ido e ntre paixo ezo; pensaento e vontade; orpo e ente, ito enos exigirá qe se atria a riador, oras de representaço tais oo p anos de aço o propósitos .

or otro ado, qeirase o no, pano e propósito spõe aga dienso te -ra . anease e propõese agir qado o estatto do ser in futu o ipõese de a modo à ente , sendo esta onsiderada oo i nte ignia e vontade. ae atr iirano e propósito a ser qe, de ag odo, reeptivo e apereiçoáve, ao esopo qe pode determinar sa ondta. No sta, por onseqüni a, insi ti r na totatrsendnia de possve riador do osos ae a qaqer reaço tepora .

xiste textos aros de ERE sore este tea, os qais sero vistos a segir,rsrvandose ainda para o ent o posteior , a onsideraço da própria preedni ds estágios in iiai s do niverso à oraço do tepo oo ontí no oetivo .

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S LVER A L. . B . da Cosmos evo ivo e lano da criação na f i osofia eirceana. TanF Aã,

São a lo : 24 8 5 .

N o Te Essence of easonin de 183 (2. I. 6) ao se disir a radiioa qes-o da ompa ii l idade e re a ois iia di vi a e a l ierdade efia do o em o a

mais ampla mee a real aoomi a da area exp i iase peamee a posiço doaor qao à rased ia di via rea ivame ao empo e à pea oeividade doempo o iverso feomio. es riador do empo omo o do reso do osmose oseqü eem ee o esá smisso a se flxo . edo aida o idado de ri iar a ari iço de sae r a es p ois sa er mediao e o oeo de m saer eessariamee doado de aleridade resa qalqer ipasse ere a oisiia diviarasemporal e a ierdade ma qe di respeio às relações de deiso diae dofro ideermiado. Na rí ia da ariiço dos oeios de pao e propósio eporao de previso a es o exo laríss imo pois oli sa posiço os seies ermos:

. . . U ma previso i era eramee o radiória o m a i erdade i era .Mas se disseros qe emora es saia (sado a paavra saber seidoras iera ee a soe o sae o a saerá eo se oeime ode modo alm ie rere a ierdade" (2 . 6) .

m 1 6 em ma is ma passaem de nswers concernin my belief in God ao serperado se ria qe es o ser spremo ives se sido o riad or do iver so R- reorre à rasedia divia ae ao empo para resar deimiar passadoe ais aida m passado defi ido a riaço. O ao divio o depede do epo ea omo es o oee em si omeço proesso e fim. rasedia do ao

divi o paree a I R ser meor represeada pea oi idade eía a fora aqe edem o pesameo e as rearidades da area. Se al oiidade expres-sa o exo em ermos emporais iso se deve à oiia da l iae maa epara isso o le i or devidamee adver ido o exo (f . 2 . 55 56) .

5 lei u niversal da aq uisição de ábios

O osmos evolivo osaemee prodido e diaiado pelo aor ria ivoo eessia ser plasmado por e is d iferees daqea qe a própria evoço prod: a

lei da aquisição do ábioMúliplos exos peireaos desevovem o oeio de áio e arie a pro-

priedade ao à mee qao à maria. Uma mera aosrae o oo da orade fi óso fo pode evaa r as pri i pai s arae rís ias dese oeio e das es qe rapara i el ii r a óia i er a da formao oí a do osmos e odos os ses ompoees . N o se preededo aqi exporar o áio oo olido por I R aradiço esoás ia em m esmo o mod o omo o aor o v presee a eoria evoioisa de Lamark à qa dedia rade respeio (f . 2 I . 1 3 . 331 ) deveseaear qe sa aqisio desde exos de 1 8 o o Gu ess a e iddle ( 2 . 441 6) o moi vo pelo qal o iverso vai proressivamee se oraiado desde oera esado de ompea id eermiaço a m r io de ao a rearidade. oda a lei e oda a esai idade deorreria dese úio priípio: a edia daaproximaço e da permaia proressivamee reforada do qe seeae e do

disaiame o ialme e resee d o qe doado de raços de dissee aa. Fao empo espaço e ssia ao ado de odas as oras foras de rearidade e deoiidade poderiam deorrer dese úio priípio a ipóese osmoóia de di-mesões meaf ís ias proposa por I R (f . 2 . 44 1 6) .

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L VE RA L. F B da Cosmos evo ivo e ano da ciação na f i osofia eiceana Tran/Frm/ Aã,

ã o Pa o - 24 , 9 8 5 .

A rchiecure of Theories, de 1 8 1 (2 34 o deorrer de sa areaçoo ator sal iea a difereça radial ere as leis fís ias da eia e a lei do áio: as

leis físias spõe soee as forças e os poos de apliaço e pode ser alladase sas resltaes pelo paraleloraa d foras Os efeios prodidos e dada a re-versiil idade da direço de ses opoees aé as asas so asolaeerevisíveis orariaee às leis fís ias a lei do áio lei eal exie o aaso e aideeriaço presees ara se efeia r Ses efeios so irreversíve is eolve resieo e po r isso es o repdia a esria eessidade ss i lse o exo:

a of oridade exaa (do efeio à asa esaria e ofl io a ifeso o alei pois ela risal iaria isaaeaee o pesaeo e ipediria qalqerforaço poser ior do áio" (2 23

ovaee é a afiidade a seelhaça etre os eleeos qe fdaea a leido áito e se ele doia o iverso do pesaeo disreaee osra o exo oqe era proposto a ipóese osolóia do exo do ao aerior: (a lei do áioaree pois o as forças não-conservaivas da fís ia ais oo a visosidade e o-ras seelaes qe so deidas a iforidades estaís ias o eoro asal de i lões de olélas" (2 I 23 Saees às le is da eia eso feôeose iplia o aaso serido experi eale e qe o do fís io possa adq irirroressiaee háio s e o eer o o doí io psíq io proesso evolivo

O an 's Gassy Essence, de 182 , (2 23821 d ise e deeriado o-eto aspeos fís i os e psíqios da esrtra da a éria Tratase de a elaora-

o ipotéia ieifiaee sária qe isa o eato defeder a ese seprereierada da id ade de pri ípi o do os os l as oções aí eo tradas ada aesar o exto fdaeal do presee qesioaeo: a aqisiço de háitos e saseras o i erior d e cosmos de quaidades sensíveis prieiro lar para ra-r sariaee o exo devese oar a ariiço da esabil idade do do fís ioeresetada e presida pelas leis da eia à aqisi ço de áio s Soe e esaode expliar a aeço de tr i lões de olélas areadas ere s i e aedoo oseqüia propriedades esáveis (2 262 Se há aqis iço de áios aoeialidade posiia para darlhes orie e deseollos é pressposa o qe aerioloia peireaa orrespode à prese ça de senimen os (eeings) Se a aériae esail io e se aé estáel através da aqisiço de áitos e p or força deles ela

e a sa orie poteialidades para ao a saer: qalidades de seieo aso ais otório o etao de ais propriedades e qe e sa viso ifia-

dora leva PE R a deseoler a i pótese da idade psio fís ia do osos é o dastia ositia da élla dos sres ivos: a erioloia da époa ooasma Tratase aos olo s do ator qe oé lerar era forado eíia osoee de oposto qíio s ie iável e laoraório desdee as odições éias se orasse dispoíeis Tal oposto o etao é doa-d de setieto (eeing) oo experiias perie oserar; e assi o será asoe prodido arifiialete

s propriedades psíqias so pois ariíeis à aéria e o pode ser era-

ete dedidas das leis da eia Seria poi s ais adeqado para expliar al ari-iço adiir qe:

as oorrias fís ias so soee foras deradada de orrias psíqi-as" (2 264

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SV ERA . F. B . d Css v v ln d c ç n f sf cn. Tra/Form / Ação,

S P : 24, 85

eiar a ipó ese isi s ir a exeso iersa da aqisiço de ái os a ariaorrespod ed o ao resado ia da i ia de ái os o di sposições resee

mee esáveis sore a ee ar ia e a ee ais oo pod e ser oservadas o esáio aa do U iersosoee sa i earia os eeios araerís ios do áio e do aaso oeos oorrees e ope eares de a esa rea idade

esai ida de e a o oe eidade resa do á io aaiador de qaidades poeiaee presees o aos oriia eqao qe a espoaeidade posi ia a ariaço e a eeroeeidade esea a preseça osae e isree de aasoqe só seri a do i ado qad o e a daça pdese ais oorrer o oso s

Maria e e e so os iídas pea edia à aqisiço de ái os e pea erpço osae do aaso No oeo aa da eoço do ierso o áio á exerea aria se poder esai iador de od i idaee predoi ae e qao qe

a ee o aaso aida se a oar ais i esaee aedo a are de i deeri aço rasor ações e resi e o asae sii iaiva ( 2 . 26426

ora odo eessia ris o das i os oias posadoras do rasedea ao aeria iso eaiisa a oepço peireaa propõe a osiiço do osos ooa idade psíqia da qa as oras eais e aeriais so iiias rea iaçõeseoivas ais rea iações so deidas ao priípio osiivo da aeiço e à ei daaqisiço de áios Mediae ese priípio e esa ei rearidades o se ipododiae do aaso de od o ais o eos eia e deii i o

O aaso o eee o d espo ae idad e qe per aee aio e qe per ie qe ai da aa ovidade o ierso O áio ada ais do qe a ixaço de deeriadas

oras de oda e derieo de a oa ariaço espotea o orário deqaqer exaaço do do í io da ei " qer de orde raedea qer e ordeeia PR oa o esado exíe e iaaado da mee aa doíioasae eqi irado o oeo eoio e qe se eora ere o áio e a espoaeidade ere a ei e o aaso

ss i e The Law 0/ Mind, esrio a e 1 82 podese er as seies osiderações a respei o da espeiiidade d o odo de seiço da e e à ei :

a ierea da ei ea o ero deeio dea as ao orário desa essia erdade qe a ee o esá sei a à e i" o eso sei doríido qe a aria esá a soee experiea orças saes qe a ora

ais tedees a air de dado odo qe de oro Sepre peraee aera porço de espoaeidade ari rária e sa aço se a qa oreria " (2 1 4 8

Para eriar esa reos i iço do oeio de áio o pesaeo peireaopara a qa reorrese a aos ra asta e redida paree oeie e er os esriosdo aor para o Badwin Dicionary de 1 2 dada a siseaizaço o qe raa osoeios e xposos e ora a ei tra possa eiar a reoada deseessária d e aspeos aer iorete aordados

Nm dos exos dos Coeced Papers proedees daqee di ioário (2 81 1 ) a ipóese da eoço das e is peo pr iípi o da aqis iço de áios st i iase

por ser este o rerso qe eia a ar irariedade do srimeo repeio de oo ompexo de deeri ações sore o mdoSoe e oa do as e is o o á itos de oda e a própria e i da aqis iço de

áios oo a pr ieira deeriaço da oda podese eeder oo da era

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SLVE RA L F B da Cosmos evou ivo e ano da criação na f i osofia eirceana Tra/Frm/ Açã

ão P a u o : -2 4, 8 5

otenial idade ease proressiamente e de modo ada ez mais eneralizado àrelaridade de todas as relações no osmos (f 2 I . 1 1

omo a aqisição proressia e eneralizante de ái tos e a determin ação da mentee ista dos fins e da forma máxi ma de sa perfeião a extensão da lei da aqisição deáitos é não só o elo fndament al de nifiação da mente e da matéria omo anteiormente ôdese onstatar mas o texto aora em onsideração aponta qe é taméma determi nação da teleonomi a eral do Un ierso ela qal

a asação final é a únia primári a "o áito po rém no orresponde tão somente a determin ação tendenial da on

dta pelo fim Genera izando ações passadas pela representação das mesmas é tamém a resença da niformidade efetia do Unierso a relação inersa do aaso oesta efetiidade o áito atalizase na ação do seito e onfere forma identidade eermannia a este sei to S o este sendo aspeto qe ol e toda sa i ntel i ii l ida

de do prime iro o ái to exere tamém asação efiient eendend o prim eirament e ao fim e rorando aos poos sa forma o osmos pe

a lei da aqisi ção de áito s de permanente só man tém esta tendnia Qan to ao reso tdo l e é di erso a ada inst ante na medida qe o áito em proesso de onstanteqisiç ão está sem pre mdando sa orie ntação e sa rópria atalização

Se todas as otras leis erifiáeis no nierso forem exressões desta tendnia priordial tamém elas ont antem ente modi fiarseão o aaso as atraessando a adaistante om a int rodção do elemento noidade Desta noidade al iás a i mentarseáo áito qe por se lado ao onferir niformidade resente aos elementos ósmios tende a anlála

Da ompleme ntaridade onstan te entre áito e aaso entre ni formidade e des ioesontneo da le i R o nierso aançar em sa forma O onfronto da tendnia à ordem om o rompimento da mesma reslta por m proeso natralmenteseetio não na olta ao aos oriinal nem nm preipitarse aelerado na riidez ea neessidade asolta mas no estaeeiment o de ma eeroeneidade oranizada" o omo prefere o ator em ma ariedade raionali zaa" (2 L I I)

6 O fim adequado à aão

m osmos dotado de fi nalidade de nareza fndaenta mente s qia e qe seonstiti eoltiamente anado no aaso pela ei eral d aqisiço de áitos

nformase a si mes mo prodz se próp rio f im e não neessita de ma ons in ia qeo diria em se todo or entra ser ia a in da exi ida ma mente di in a m plano orientador da natre

eso qe a proposição de tais presenças sstentando o destino do nierso si ni asse orrer o riso de ma séria impropriedade de l inaem? aeria soretdodetifiar esse pl an o o m o osmos de qalidades sensei s lename nte inontrastado assado infinitamente distante mas saente em sa ontinidade em todo oeorrer posterior da eoção emora em nossos dias só se manifestando framentaente?

esta altra é de se re r qe seme an tes qestões ada e menos esperem e non a resposta plenamen te afir matia

qanti dade de textos peirea nos qe in sis tem em reon eer a presen ça de tai s en ddes no proesso on no da riação não permit e todaia qe a inesiação esse resente momento Deese ao menos oter m último esareimento: o qe a

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S LVE RA L . F. B . da Cosmos evoluivo e plano da criaão na f i losofia peirceana. Trn/Fl çã,

São a u lo 1 2 4 1 8 5 .

mente humana , no parecr do f i lósofo, exig ir ia como seu f im adequao, com o o estatuto da per feição a que tende a alcan çar?

Textos que se referem ao tipo de ideal que momenta a alma de qualquer homemsincero e meditatio e qu e o lea ao reconheciment o da realidade de eus insistem queé pela ia da eleza que tal processo se fará Várias passagens do A Negeced A rgu men or he R eaiy 01 Go d tano as que datam de 1 908 quanto as que datam de 1 9 1 0,testemunha m este iés da argum entação: a meditação poética promoerá uma crescente disposiço de mente a encontrar a realidade diina, tanto no unierso das simplesidéias, quanto no dos fatos e das coisas, quanto ainda no das mediações sgnicas stose dará, diz um mome nto do texto:

dei do a sua eleza, seu forneciment o de um ideal de ida e sua explicaçãocompletamente sat isfatór ia de seu tr pl ice amiente" (a saer , este tr pl ice unierso , aqui mencionado) (cf 2 V 455 , 465)

Pouco mais adiante, n o mesmo escr ito, P E RE dizendo d e sua própria experiência e da de outros, insiste que a meditação poética perseguida com plena honestidadecient fica sore o tr p l ice un ierso , fará com que qualquer homem chegue:

a ser moi do até as profund ezas de sua natureza pela eleza da idéia (da realidade de eus) e po r sua augusta praticail idade, ao ponto de honestamante amare adorar seu eus estritamente hipotético, e de desejar acima de todas as coisasmoldar o conju nto total da i da e tudo qu e rota da ação em conformidade com

a qu el a h i pótese " ( 2 V I 467 )

ariante de 1 9 1 0 do argumento negl igenciado sore a real idade de eus, tamémchamado argumento hu milde , apresenta como um dos pr incipais caminhos para aceitar a realidade de eus colher

" ruto nat ural da l i re meditação, uma ez que todo coração ficará encanta

do pela eleza e a adorail idade da déia (da Realidade de eus), quando ela édesta maneira procurada" (2 V I 487 )

a passagem de A ns wers co ncerning m y beie i n Go d de 1 906, quando ao autor éperguntado se crê que Deus seja infalel , emora não pareça aqui coneniente desenoler todas as implicações do texto, e soretudo como o autor ê a distinção entre afaliilidade e o pecado, e de como eita ocuparse de teologia propriamente dita, fazele a segui nte afirmação que merecerá, se em qu e reemente, algum comentári o:

não crei o entender qualquer coisa a respeito disto, mas pareceme que o própr io sent ido da palara eus" impl ica, não com certeza oral iade" , pois leme parece estar acima de toda autorestrição ou l ei , mas ( impl ica) perfeição espir i tu a l e s té t ic a " ( 2 V 5 1 0 )

o ue é aqui exc lu do de eus , como Ens Necessarium (cf 2 V 452, 465, 489) , é adupla im plicação conti da na idéia de le i : eus como ser que desconhece qualquer contingência, não experien ta nada e, por conseqüên cia, numa segunda ordem, não generaliza para o futuro os l mites impostos por tal expriência ; não antecipa situações ex

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SI LI RA L. F . B. d Css v v d crçã f sf rc. Tr/For m/ Ação

ã P : -2 4, 8 5 .

perieais e o se see à represeaço e à sa ora de expresso: a ei Despor deiiço e e deorria do raioíio aqi apreseado o osraido a

adoar ririos de aço pois e seqer eessia prorar is e sa dos qaisairia No ae porao ariir ora idade" a Des

ora sed o o Ens Necessarium por o ser oi ee Des o esá s issoa qaqer eessidade o iposiço orde de sa pereiço seria a is adeqadaee eoráe o io do praee adiráe o oo di o exo a pereiço espir i a es ia"

ara eor eeder esa pereiço o eri iar oo possíe eorar aorde do qe eoeo oiaee represeaio da espoaeidade e da poeia idade posi ia prieira is ia de proesso qe se o speraio oíio ais deseoido e rea iador da experiia de a ie iia cien ífica a esera od e se oa iari a as ai s adeqadas ari ições de Des

exo dos deaIs of Conduc espeia ee e ses ú ios paráraos (2 6 1 26 15 ) deorree das Lowe Lecures de 13 dediase ao esareieo de ooariir oo ia idade ú ia de oda aa e da Rao e era oeose iaee idea s exi ias de per eiço oradas dese eo para qe esea àara da rao aa osiiro eessariaee as íias odições para qesea possíe sar prediados ariíeis a Des e ao Uiero

Na sa do oeo e possa orrespoder à fiaidade úia da oda a-a R ea à osideraço ássia de eoráa a eea sedo qe a pro-posa sai da oa do esea qado o óio e o esdioso de ia á o i a oseido ada e se doí io eorar a soço oiee Se o eao o

eo se eorar ao í e do deeie oado ese oo a qaid ade de se i eo o or o adi sao se a proa erdadeiraee oiee or apreseadae qaqer qaidade pariar de seieo sea adiráe se a rao"(2 6 1 2 )

açado o exo R aproda a osideraço do qe pode orrespoderao i ú io do oe e se desprear se aráer es io isise exaaee aropriedade da adira i i dade irredíe à i id ade e aira qe

o oeo ad iráe qe di ráe per se dee se dúida ser era"

rediada esá poi s a propsa d o deeie oo qaidade sesíe pois esa ariar a o poderá ide i iarse o o i ú i o porqe sa pariariade esa a a a ere ú ip as oras qaidades e o i soredo o fi ú io deerá os i irse ú io idea á qe

a idade esseia a oda idia e a odo idea" (2 6 1 3)

Se sei eo pariar o pode osiirse o adiráe per se a es-t admirável o poderá eo rarse a rai iaço de dese o qe ipossi i i ao iósoo aeiar a oeo a io paraee e ais aa di idade e pereiço do

r e da raão dos dois e eeos qe oo aia foi is o opõe o aor r ia i o a orça qe o i óso o praai is a prora a es de do e qe os ie reo-eidaee os odos ais aos da osiia aa o eso odo o Uirso da Narea ao qa o o e reereia o esse ses doi s ai s aos ari

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L VE RA L. F . B da Csms v iv an da c iaã na f i sfia icana. Tra/Frm/ Açã ,

ã P a - 24 8 5

os ser ia v i l ipendiado se fosse assumido c omo volado o somene ao atendmeno deum desejo da ordem do sen imeno (cf 2 6 1 4) .

q uadro referencial em q ue q uesões clássicas c omo é a que consiui o ojeo dediscusso no texo necessia para assumir inel igiil idade plena para os homens conemporâneos do auor co nsiderar a Razo no esauto atual de seu desenvol vimeno eem suas relações com um meio que amém se ransforma aconecimenos polí icos rel igiosos e cieníficos da hisória ocidenal desde o período do Renascimenoman ifesam e reforçam mudan ças to profundas na conscinci a das exigncias de auonomia e especif icida de da inve s igaço racional e do caráer experimenal da produçoda verdade e das diversas leis que a representam no universo que no é suportável econvinc ente ari ui r algo esáico como fi m úl imo da Razo e esperar que nesse ideal aela possa enconrar seu máxi mo prazer

Se se qu iser procurar o admirável per se no per íodo da hisór ia em que E RE elaora seu pensamen o devese esperar que ele corresponda a essa exigncias de l ierdade para a sai sfaço das quai s lua ardorosamene a Razo_ iz assim o exo:

neses dias eu d igo qua ndo esas idéias de progresso e crescimen o cresceramelas mesmas ao ponto de ocuparem nossas menes ano quano fazem agora como é possível esperar de n ós que perm iamos que passe a suposiço de que o admirável em s i mesmo seja qualquer resulado esacionário? " (2 6 1 4) .

As mentes mai s avançadas no admi em há empo qu e a Razo se sumea a prescrições fixadas previame nte A Razo atual só pode encontrar um ideal que plenamene

a realize pode se dizer em co nform idade com a eoria peirceana do amor cria ivo e daaquisiço universal de háios num processo evoluivo geral do qual nada fica à margem e que toma a própria azo em seu desenvolvr o ín i mo da Razo nesse processo plenamente adequado aos seus mais alos modos de conscincia que é o fenômeno essencialmene ps íqu ico do crescimeno e da evolução é que tudo indica PE REé capaz de ide ni ficar uma form a originá ria de esponaneidade que di rija a Razo a umfim o infinio quano sua própria poencial idade_ Tal forma orig inár ia poderia seapresenar como u ma quali dade de senimento ada porém que inegre a Razo podeser excluído d e seu aperfeiçoarse e da usca do fim que lhe é adeuado o cae amém i nverer o grau de per feio dos di versos aspectos da Razo e sumeer o amor e oconhecimeno às emoões e as qual idades de sent imeno (cf 2 I 6 1 4) .

Elaorar hipoeicamente o que pode ser o fim adequado da Razo seu ideal decondua sem prejudicar a inegridade dinâmica evolucionária que a consiui é o raalho desenvolvido n o f inal de texo

rimeiro cae conceiuar com a máxima clareza e aenção o que se dev enenderpor Razo para inerrogar sore o que para ela pode ser a perfeiço última; depoisdevese anal isar sua cond ua em u sca da penitude

A azo no seria aq ui a faculdade hum ana manifesandoe na mene na hi sóriado desenvolvimeno da mene e na naureza e consituindose conseqüenemente numa realização paricular Traase outrossim do que nela se manifesa como exaamente rompendo a paricularidade de cada uma de suas corporificações s conceitos

por mais comuns que seja m ta is como o das qual idades adjet iv\s dos ojetos sensíveis revelam se� caráer ojetivamene geral quando emora só experimentados exisencialmene so previsões para o fuuro do comporamento d classes de subsânciasdas uais são predicados ra conceitos são atos de pensamento manifesações inequ ívocas da Razo

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SLVE RA L B da Cosmos evoluivo e plano da ciaão na f i losofia peiceana an Aã

S ão au lo : -2 4 98 5 .

" verdadero se r do eral da Razão adverte P E RCE é de tal natureza ue es-te ser consiste (o grfo é do autor) na Razão governar de fato os acontecme ntos " 2 . I . 65) .

ão há pos ncompatb l dade entre o caráter emnentemente geral da Razão esua necessára corporfcação. ão se trata mas uma vez podersea dzer de ualquer oposção entre esprtual e mat eral e ent re abstrato e concreto

o geral se encontram as classes dos fenômenos expermentas compart lhandolenamente nde pendente mente de suas essnc as partculares do caráter psíuco ge-ra e evolutvo u e caracterza a Razão: os fenômenos experm entas sejam l á uas fo-rem são da ordem do pensamento e são regdos por suas suaves e flexíves l es .

a atualdade do fatual po r su a vez enco ntrase o lugar de aplcação e efetvaçãode toda e ualu er espéce de fenômeno experme ntal . A Razão exstenc almente é um

fato submetdo à causação efcente e por sua vez a exercendo (cf. 2. . 65) .ão há no pensamento perceano au exposto ualuer motvo para se estabelcer duas classes: uma eidética embora o termo não seja perceano e não uera fazerintrferr uma tradção ue não é a sua e idea este s m um termo freüentementeresente nos escrtos do autor e uma classe materi e empírica ão h á separaçãoentre ambas e os textos sobre o amor cratvo e a ausção de hábtos parecem sufcentes para esclarecer a uestão; muto menos há oposção metafísca em sua const-ução. O deaismo objetivo de P E RCE é mon sta e o pr ncípo unversal postulado é do Psiquismo

Gera l em sua natureza e atua l e partcularzada em sua efetvação a Razão neces-aramente não pode conh ecer um modo d e ser estátco de absoluta aus ção de perfe-ão. Seu estado segundo PERCE é de constante ncpnca e de crescmento. e-nhum fato a esgota sempe send o necessáras mas realzações empí rcas para ue suaerfeção mas se manfeste enhuma ualdade de ue ordem for lhe é estranhais em sua un dade encontramse todas elas presentes em nfntas ntensdades :

. . . nclus ve o prazer (ue sente) de seu lugar entre o resto" 2 . . 6 5 ) .

e fato esse prazer se coloca pos ela é m últ pla e um a e m sua man festação elacresce num contínuo evolutvo ue a torna essencalmente dntca num contínuo mu-ar gualmente essencal . A mat eral dade desta manfestação psí uca exge ue a Ra- só encontre seu fm adeuado não se reduzndo à ns tânca do sensível mas no de-senvolvmento corpor fcado e man festado do eral (cf. 2. . 65) .

hegase en tão a o fnal do texto uando o fm adeuado a u e tende a Razão emsca de sua máxma perfeção tal como a f losofa perceana pode hpotetcamentecnceber é pr morosamente expos to:

. . . A cr ação do nverso ue não teve lugar durante uma semana ocupada noano 44 a.C. mas está contnuando hoje e nunca estará pronta é o verdaderodesenvolvmento da Razão ão posso ver como alguém pode ter um deal massats fatóro do admrável do ue o desenvolvmen to da Razão assm entendd o Aúnca cosa cuja adm rabl dade não é devda a uma razão ul teror é a própra Ra -

zão compreendda em toda sua plentude tão longe uanto nós podemoscompreenda. Sob esta concepção o deal de conduta será executar nossa pequena função na operação da cração oferecendo uma ajuda para tornar o mun do mas razoável do ue n unca enuanto s t o nos couber" 2 . . 65) .

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S LVE RA L . F B . da Cosmos evoluivo e lano da criação na f i losofia eirceana. Tr/Frm/Açã

São a ulo : 24 8 5 .

Razo e nverso se id eni icam ; a criaço contín ua e eu tva é o próprio desenvolvimento da Razo o q ual po r sua vez consti tui o ideal sempre persegudo e sempre

alcançado por esta mesma Razo. A evoluço do universo é a manifestaço que a Razo exige para pela efetivaço do ideal alcançálo .ada mai s é procurado e parece poderse cocluir qu e como a nada mais perfeito

a Razo aspirar ia de nada mais perfeito ela necessitaria e a nada mais perfeito ela indi car ia .

Procurar um eus além da R azo e por conseqüncia a lém do nverso tornariasem sentido ide nti ficar o desenvolvime nto in tegral da Razo com a

. . . ú nica coisa cuja admi rabi l idade no é devida a uma razo ulter ior" .

7 - Deus e auto-uficiência da Razão

Para se admitr eus sem prejudicar a integridade da apresentaço da Razo nosdeas of Conduct, soment e duas alternativas parecem aceitáveis : ou num a perspectivade cunho espinosista eus é a própria atureza em sua intensidade unidade e infinitude ou como no texto já anal isado sobre o estatuto da díada (2 . 32639) eumantém com o niverso uma relaço sui geners, em que toda a determinaço só decorre do cr iador na cr iatura enq uanto que da cr iatura ao cr iador ao faz lo tal nenhuma relaço real se estabeleceria. eus seria um absoutamente outro para a criatura no cabendo a esta nem seq uer aspirar conh eclo.

Esta últ ima alternativa só poderia ser assumida de um ponto de vsta totalmenteanalít ico de onde estaria excluído qualquer juízo sobre a realidade de eus. om efei

to é sobre a noço de eus que o texto se coloca quando aplica a relaço diádica àcriaço. Este ponto de vsta concide com o do texto que ao estabelecer o estatuto dasemiótica exclui o pensamento de um eus de seu domínio pois este pensamento temuma imediatez que exclui po r definição o aprendizado pela experincia .

Existem os textos que podem ser l idos na pr imeira alternativa: todos aqueles queiden tificam me nte divi na e atureza os que atri buem a eus e ao cosmos amor crativo e mesmo aqueles que reconhecem que a represenaço de eus deveria se fazer nodomínio da beleza. Sob este últ imo aspecto reconhecese eu como o admirável pese, semelhant e ao fim a que tende a Razo.

Se por analogia a determinaço temporal da cduta racional humana atribuirplanejamen to à produço do cosmos o texto jamais poderá restringirse à formalidade

de atrib uir a eus esse modo de pensar e de agir . O texto no poderá veicular a segundaalternativ a mas sm a pri meir a onde as metáforas cm os modos l im tados de realzaço da Razo guardam uma certa legitimidade muitas vezes compulsória. O texto deThe ogic of Con tinuit ao qual pertence a comparaço que deu ensejo a todas estaconsiderações (cf . 2 . 1 97) apresenta sem dúvida o t ipo menos formal de tratamento e comparti lha portanto do que está sendo considerado a primeira alternativa este t ipo é testemunha a passagem contida logo após o texto em discusso passagemaliás também citada no presente artigo. esta embora reconhecendo a ingenuidadedo procediment o P E RE aceita que se atribua figurativamente ao desenvolvimentoespontâneo do cosmos surgir ele da deteminaço do riador ivino e poder memo

ser chamado mente de Deus ( c f . 2 1 9 9 8 - A pro vá ve extensão da metáfora origina

As conside rações de PE R E sobre o cosmos e a Razo parecem n o entanto mu i

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S VE RA F .B da Cosmos evolu ivo e lano da criação na f i losofia eirceana. Tra/Fr/ Aã

São aulo, -24 85 .

o longe de exigir a extenso da meáfora da so·exisncia do plano do fórum na me nede quem o projetou para o esclarecimento do estaut o do cosmos originári o de qualid a

des sensíveis Para compreender a evoluço do niverso a partir deste etado originário e a exi-

gncia da permanncia do mesmo para que o niverso se manen ha ceramene no énecessário aproximar al estado de um plano presene numa mente divina ou no âmagoracional da au reza O caráer ideal de sua poencial idade no parece exigir que umainerpretaço do texto inicial do presente artigo faça tal aproximaço ainda mais quefaza implica em correr o risco de se perder no equívoco uma compreenso da Ra-o do n iverso e do om em to cuidad osamente elaorada

Se o níve l das qulidades sen síveis e dos sen imen os no pode satisfazer à razo hu-mana como seu f im ais in suportável parece ser atr iu ir à mente div ina u m cosmos

daquele ní vel marcado pela poencial ida de ainda no atualizada no tearo das reaçõesmuio menos generalizada na forma de pensame no Qu e os fatos e as leis suponh am ostrato dos sentimentos e no o neguem de modo algum no os reduz ao modo deser dese sustrato nem s igni f ica que con i tuam níveis mais perfeios de real izaço Omor criatvo com o qual se idenificam a Razo o cosmos e o riador no pode se limiar ao nível do real onde predomin a a s imples potencial idade por mais r ica d e poss ii l idades que ela seja Se um ideal fosse ar i uído ao riado r ese no mín imo dever iacorresponder ao mais alto grau d e realizaço do cosmos

Por ouro lado no enanto se a evoluço da Razo e do cosmos for sua própriarealidade e se por conseqüncia sua perfeiço for encontrada no desenvolvimenoesa evoluço como o únic o ideal a ser alcan çado no cae ten ha a forma qu e tiver

ropor um plano divi no p reestaelecido e portanto necessitante para a Razo e o cos-mos

Se a ojeço que imediaamene se levantar à denúncia da impropriedade de se pro-or um plano para a Razo e o cosmos for a da transtemporalidade da criaço divi nainte da qual a novid ade e a espontaneidade i nerentes à evoluo no seriam prej udi-cdos pela presença de um pl ano de eus convir ia responder que descartar o f luxomporal sem afastar a ariu iço de plano ou de propó sio a eus ou à a tureza noiaria em nada qu e se desfigurasse a lei pri mei ra da formaço da Razo e do cosmos mais inoportuno é com efeio posular um plano num processo em que o ideal érodzido no próprio evol uir de su a consecuço

ara manter o máximo respeito ao que há de mais cenral na filosofia peirceana ca-e pois restri ngir a comparao da evoluço do cosmos a parir do contí nuo das qua-l iddes sensíveis e permanentemente susentada nele com as ruínas de um conjuntoonumental antigo so mente à aparene fragmenaço das qulidades dev ido à expan-o da lei da aquis iço de háios a h ipóese peirceana (cf 2 I 40741 6) o cosmos qualidades sensíveis apresentava uma distriuiço menos selecionada de suas mani-fsções antes que as regularidad es se im puzessem à in determinço ori ginal

Ese domínio incontrastado da espontaneidade lemrava a PERE o plano de umfrm antes de sua construço Ass im como em nossos di as deste fórum só sorariamríns do contínuo originário das qualidades sensíveis só se apresentariam no eságiol da evoluço formas contraídas e mais definidas como que o dilacerando a

roximaço da imagem do fórum e da concepço do cosmos restaria amém o reco-cimento em cad um d eles desde seus estágios mais i nic iais de formas diferenes derlidade que teriam conheci do O conjun to arqui teônico teria exis ido di ferentemene forma de plano e so a forma de cons ruço se é que n o se di ferenciaria amém

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S LVE R A L . F . B . a Cosos evolu ivo e lano da criação na f i losofia eirceana. Tra/Frm/ Açã o

São aulo -24, 85

quando com o empo ransformouse em ruínas O cosmos da pura esponaneidadeviria se ransforman do em seu mod o de ser desde que pela endncia universal à aqui

s içõ de hái os passou progress ivamene a cons i uirse num universo de le is endendoa generalizarse cada vez mais e m di reço ao fuuro Esas formas de ser e suas ransformações no enano nada m de comum enre

si A sim ples comparaço presee no exo do fi lósofo no permie com efeio procuar na esfera cósmica o q ue é especialmene deermi nado pela coni ngncia da conduaracional humana

OTASa A s referncias aos exos dos Coecte Papers of Chares Sanes Peirce segue aconvenço inernacionalmene adoada: o primeiro número remee às Referncias il iográficas o segundo núm ero remee ao volume dos Coecte Papers e os números

que daí se seguem correponde m à num eraço dos parágrafos daquele volume o caso da referncia a uma noa de rodapé dos Coecte Papers, seguese a lera n ao número do parágrafo a qu e ela esá apensa ara uma exposiç o mi nu cios a da noço de idéia vaga e de vagueza de um conceio em E RE confer ir 2 . . 448 e 505 .

SI LV EIA, L . F. B . da - Evolu onary osos ad la of cre o he rca h losohy

an/Fm/ Aç ã S ã o au l o : 24 , 8 5

A BS TRA CT: The use of lhe m elapho r of lhe u nder exislence of lhe pan of a n od forum in lhe

mind of ils archilecl in order 10 undersland lhe mode of being of lhe inilia elale of lhe cosmos coudoriginale a pos lual ion of a pan in lhe div ine mind or in lhe Nalu re The divi ne perfeclion and lhe ev oUlion ary process of lhe cosmos and R eason, as Ihe y are exposed in PERCE ' phiosophy, sem 10 be

opposed lo lhe reaily ofsuc h a pan The presenl paper discusses Ihis queslion .

KE Y WORDS: Nalure; di vine mi nd; cosmos; Reasons; evo ulion; pan; purpose; fina causalion;

efficienl causalion; habil; chance; crealive ove

F R Ê NIAS B IB L IOG Á ICAS

I . B U R K S . W . e d . Coecled Papers of Char-

es Sanders Peirce. Cabdge , Harvard Uiv .re s s 5 8 V . V I I V I I I

2 RSHONE C. & W E I S S . d s

Coecled Papers of Chares Sanders Peirce3h rin ing. Cabrdge, The Belkna rs ofHa rva rd U niv . res s 7 4 v . - V I .