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PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR WORD CLOUD 04.OUT.2011 N.564 Cortiça: um sector estratégico para Portugal www.aese.pt OPINIÃO My Style Lisboa, 17 de Outubro Different É o conhecimento, estúpido! Liderança económica da China travada pela gestão dos Recursos Humanos NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO Racionalizar custos, repensando as operações AGENDA NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO Lisboa, 17 de Outubro Turquia restituirá os bens expropriados às minorias religiosas Muçulmanos nos EUA depois do 11 de Setembro Twitter: Quando a tagarelice se converte em notícia Cuida da tua imagem na Internet Marketing as Strategy in Action Professor da AESE na Universidade de Cranfield desenvolve modelo de pricing de dívida obrigacionista A Moda num mundo global Boletim da Capelania Lisboa, 18 de Novembro 2º Torneio de Golf Lisboa, 22 de Outubro A Fileira da Pasta e Papel Lisboa, 18 de Outubro Reprodução assistida, mais frustração que alegrias Wall Street: O dinheiro nunca morre Passaporte

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NOTÍCIASWORD CLOUD

04.OUT.2011N.564

Cortiça: um sector estratégico para Portugal

www.aese.pt

OPINIÃO

My Style

Lisboa, 17 de Outubro

Different

É o conhecimento, estúpido!

Liderança económica da China travada pela gestão dos Recursos Humanos

NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Racionalizar custos, repensando as operações

AGENDANOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

Lisboa, 17 de Outubro

Turquia restituirá os bens expropriados às minorias religiosas

Muçulmanos nos EUA depois do 11 de Setembro

Twitter: Quando a tagarelice se converte em notícia

Cuida da tua imagem na Internet

Marketing as Strategy in Action

Professor da AESEna Universidade de Cranfield desenvolve modelo de pricingde dívida obrigacionista

A Moda num mundo global

Boletim da Capelania

Lisboa, 18 de Novembro

2º Torneio de GolfLisboa, 22 de Outubro

A Fileira da Pasta e PapelLisboa, 18 de Outubro

Reprodução assistida, mais frustração que alegrias

Wall Street: O dinheiro nunca morre

Passaporte

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Ciclo “O Sector florestal e a sua importância económica”

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15 de Setembro

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Cortiça: um sector estratégico para Portugal

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Os desafios acalentados pela“Fileira da Cortiça” trouxeram cercade 70 dirigentes de empresas àAESE para debater o tema comArmando Sevinate Pinto, daAgroges, e António Rios Amorim,da Corticeira Amorim. A sessãoteve lugar em Lisboa, no dia 7 deSetembro.

A cortiça é considerada o produtoagrícola português mais rentável,com características singulares,algumas das quais por descobrir.Para Armando Sevinate Pinto “osobreiro é um património universale uma herança a preservar”. Trata--se de “um sector estratégico paraPortugal” que representa 9% doPIB nacional.

A sustentabilidade dos montados, asanidade e o declínio dos sobreirossão algumas das questões que secolocam relativamente à fileira da

cortiça. A concorrência foi outro dosaspectos apontados, sendo que 2/3da produção são alocados aofabrico de rolhas. Segundo Sevi-nate Pinto, existe uma insuficiênciado desenvolvimento científico nasfuncionalidades que a cortiça podevir a ter, o que conduz a uma“excessiva dependência da rolha”.

A Corticeira Amorim é detentora de35% de transformação mundial decortiça. Segundo António RiosAmorim, “no final dos anos 90, acortiça foi ameaçada por produtosalternativos, como as cápsulas deplástico e de alumínio”. A respostada empresa reflectiu-se no inves-timento e na melhoria da qualidadedo produto com o intuito de fazerface à concorrência. A aposta nodesenvolvimento de medidas cura-tivas, validadas por quatro labo-ratórios internacionais contribui si-gnificativamente para o aumento da »»

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credibilidade da cortiça. “71% dosconsumidores norte-americanospreferem rolhas de cortiça natural”e com o investimento feito em I&D,o CEO da CORTICEIRA AMORIMpode dizer que “hoje, tecnicamente,não temos telhados de vidro”.

Os desafios futuros visam um forteinvestimento em I&D e design parareafirmar a cortiça como o vedantede eleição ainda que mais “userfriendly”, e na construção e nadecoração. O objectivo é o demultiplicar os exemplos como o daIgreja da Sagrada Família, emBarcelona, em cujo pavimento acortiça foi utilizada para tornar maisacolhedor um espaço frio.

Armando Sevinate Pinto, da Agroges e ex-Ministro da Agricultura

António Rios Amorim, da Corticeira Amorim

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Uma parceria Boyden - AESE

Estudo realizado pela Boyden,organização líder de ExecutiveSearch, aponta uma gestão eficazde Recursos Humanos como oentrave final às potencialidades daChina na economia global. "Multi-culturalismo: Contributo da Chinapara a economia global" foi o temaescolhido para a sessão, orga-nizada no âmbito do Programa deContinuidade dos Alumni da AESE,a 27 de Setembro.

O estudo “The Boyden Report:China” faz uma análise apro-fundada das modificações, desafiose perspectivas de futuro apresen-tadas pelo mercado chinês. Umagestão mais eficaz de RecursosHumanos apresenta-se como oelemento fundamental para a Chinapoder alcançar as potencialidades

oferecidas às suas empresas,cimentando um posicionamento deliderança no actual contextoeconómico.

Segundo Brian Renwick, ManagingDirector da Boyden China, “Apesarda crescente importância da Chinano plano internacional, osexecutivos chineses encontram-seainda numa situação que os tornaincapazes de exercer o controlosuficiente para dominar o cenárioeconómico global. Para que tal defacto se torne realidade seránecessária uma transformaçãointerna nas organizações chinesas,directamente relacionada com agestão do Talento e da Liderança. Acapacidade da China alcançar oseu potencial na economia globaldepende inteiramente de uma lide-

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27 de Outubro de 2011

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Liderança económica da China travada pela gestão dos Recursos Humanos

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rança estratégica de RecursosHumanos de máxima qualidade.”

A relação das empresas estran-geiras com o contexto chinês éexplicada por Brian Renwick: “aChina vai permanecer como omais difícil desafio para qualquerempresa global mas está a darorigem a uma revolução naGestão a nível global. A China vaidesenvolver, em breve, um com-junto de executivos orientadospara actuar a nível global. Mas asempresas ocidentais vão ternecessariamente de estabelecerligações internacionais que sirvamde ponte com o oriente. Isto requertempo, confiança e compromisso.”

Este estudo tem por base umasérie de entrevistas a CEOschineses, gestores ocidentais,responsáveis consulares e acadé-micos. Para além de explicarimportantes transformações nomercado, nas quais se incluemimperativos como a liderança

organizacional e os recursos hu-manos, o relatório aborda áreas deoportunidade para multinacionais,empresas chinesas e executivoschineses.

“Cultura é a grande “muralha” daChina”, in Jornal de Negóciosonline, 30-01-2011

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Brian Renwick, Managing Director da Boyden China

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Claustro AESE

Professor da AESE na Universidade de Cranfield desenvolve modelo de pricing de dívida obrigacionistaO Professor Manuel Rodrigues daAESE está a desenvolver e atestar uma extensão do modelodos prémios Nobel Robert Mertone Myron Sholes para o Pricing doRisco de Crédito de Dívida Obriga-cionista.

A capacidade explicativa domodelo desenvolvido chega aos84% da variação do risco de cré-dito. Dada a grande instabilidadenos mercados de emissão dedívida obrigacionista é urgente odesenvolvimento de modelos depricing de risco de crédito espe-cífico que possam confrontar opresente alargamento “excessivo”dos spreads de dívida obrigacio-nista.

Este projecto de investigação seráapresentado no início de 2012numa Conferência de Finanças.

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Setembro de 2011

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Prof. Manuel Rodrigues

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Prof.ª Isabel Cantista assina livro sobre

A Moda num mundo global

Sendo a moda um fenómenoglobal, este livro tem comoobjectivo ajudar à sua com-preensão nas suas variadas ver-tentes, numa perspectiva interna-cional. O livro contém as reflexõesde professores e investigadores detodo o mundo, e de várias áreasdo saber. Numa abordagem pluri-disciplinar e democrática, o livrodá voz a professores consa-grados, mas também a jovensinvestigadores, procurando contri-buir para ultrapassar as difi-culdades que, muitas vezes, estesencontram ao tentar publicar osresultados do seu trabalho. A obradestina-se, em primeiro lugar, agestores e profissionais do mundoda moda que pretendam apro-fundar as raízes deste fenómeno eter uma perspectiva actual do quese passa na indústria e no retalho,a nível global.

O livro é coordenado por IsabelCantista, Francisco Vitorino Mar-tins, Paula Rodrigues, Maria Hele-na Villas Boas Alvim e é compostopor 15 artigos (dos quais 5 artigosem português, 2 em espanhol e 8em inglês), escritos por 24 auto-res, nomeadamente: Ana Balda,Aleksandra Jatczak, Carlos Tei-xeira, Claire Watson, CristinaQueijeiro Almeida, David Back-house M, Francisco VitorinoMartins, Helena Alves, Isabel Can-tista, Jorge Latorre, Juliana Flo-riano, Laura Meraviglia, Luiz Sa-lomão Ribas Gomez, MagaliOlhats, Miguel Neiva, Milton LuizHorn Vieira, Mónica Codina, PaulaRodrigues, Pierre Xiao Lu, RogérioSousa, Rui A. L. Miguel, SaskiaWesterduin, Viola Hofmann.

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Investigação

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Edição:2011Editor:VIDAECONÓMICAISBN:9789727884148

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Capelania

Mês do Rosário

O Rosário assim se chama poruma razão de amor. Um filho nãose cansa de beijar a sua mãe e umcristão não se cansa de agradecera Nossa Senhora ter aceitadotrazer ao mundo o próprio Deushumanado. É como se se lheoferecesse uma rosa por cadaAvé-Maria. O Rosário é acontemplação incessante dessemomento extraordinário em que «oVerbo se fez carne», se fezHomem sem perder a divindade, eunindo-se a nós, comunicou-nos asua própria Vida e a sua felicidadeeterna.

Esta devoção antiquíssima foi-se«enriquecendo» através dosséculos com a consideração dosepisódios mais expressivos daRedenção, desde a Anunciação àglorificação de Maria Santíssima, etornou-se assim numa devoçãotão simples, que até uma criança a

pode rezar e um teólogo meditarsem fim.

Cada um rezará o Rosário à suamaneira, conforme a sua sensi-bilidade. A ladainha de Loreto, amais usada depois do Terço,evoca tantas facetas da grandezade Maria, que cada um aíencontrará expressão do seuparticular amor à Mãe de Deus.Talvez as que mais agradem a umempresário sejam aquelas em quese invoca a sua realeza, que é ummodo clássico de falar deliderança.

Basta pensar no primeiro«mistério», o da Anunciação, paraadmirarmos a principal qualidadedo chefe: a capacidade de resolverdepressa e bem problemasimprevistos, pois os previsíveis seresolvem na rotina burocrática.Que problema mais imprevisto do

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Outubro de 2011

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Padre Hugo de Azevedo, Capelão da AESE »»

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que a proposta que lhe faz o Anjode ser Mãe de Deus? Perturbadana sua humildade pela extra-ordinária saudação angélica, ve-mo-la imediatamente serena quan-do compreende a proposta.

Logo vem a pergunta prática: -«Como será isso?» O Anjoesclarece-a. E Ela não hesita umsegundo - «Faça-se!» -

Esta «brevidade imperial» é o cu-nho evidente de uma inteligêncialúcida, de uma vontade firme, deum carácter indómito. Venham asdificuldades que vierem, Deus oquer; faça-se a Sua Vontade.Venha o que vier, assume aresponsabilidade da sua decisão.O que lhe acontecerá a Ela, éindiferente. Não vive para si. Elavive para servir a Deus e ahumanidade.

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AGENDA Seminários

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Programa de Continuidade

Agrupamento dos Alumni AESE2º Torneio de Golf

Lisboa, 22 de OutubroSaiba mais >

SeminárioRacionalizar custos, repensando as operações

Lisboa, 11 de OutubroSaiba mais >

7 CAESE Outubro 2011

Ciclo “O Sector Florestal e a sua importância económica”A Fileira da Pasta e Papel

Lisboa, 18 de OutubroSaiba mais >

SeminárioMarketing as Strategy in Action

Lisboa, 18 de NovembroSaiba mais >

Com o apoio da AESE Women Leader’s ForumMy Style

Lisboa, 17 de OutubroSaiba mais >

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BLOG

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É o conhecimento, estúpido!

“Não dou novidades a ninguém se disser que a esmagadora maioria das empresas portuguesasirá sofrer constrangimentos adicionais no curto‐prazo devido à situação macro‐económica que opaís está a atravessar. O grau de incerteza em que vivemos irá colocar os nossos dirigentes à…”

Leia mais e comentePublicado na Revista CEO da PwC, no 2º Semestre 2011 #02

Different

“A autora do livro cujo título dá nome a este post, Youngme Moon, é directora do MBA de Harvard. Prestigiada e premiada professora de marketing, Youngme é autora de inúmeros casos de estudo e escreveu um livro diferente que alguém me recomendou...”

Leia mais e comentePublicado no Blog AESE a 28 de Setembro de 2011

Siga‐nos em Blog AESE

Agostinho Abrunhosa

André Vilares Morgado

8 CAESE Outubro 2011

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Nuno Pereira de Lima (3ºExecutive MBA AESE/IESE), éactualmente Administrador da H--Tools ®, um franchising pioneiroem Portugal, uma referência parapequenos reparos e serviços emcasa.

Nesta secção pretendemos dar notícias sobre algumas trajectórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni.Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

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Paulo Nunes (7º ExecutiveMBA AESE/IESE), foi promo-vido a Head of Accounting &Controlling at Nokia SiemensNetworks.

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Panorama

Turquia restituirá os bens expropriados às minorias religiosasO governo turco ordenou pordecreto a restituição das proprie-dades confiscadas a instituiçõescristãs e judaicas nos anos 70 doséculo passado. Anunciou-o o pró-prio primeiro-ministro, o islamistaRecep Tayyip Erdoğan, a 28 deAgosto na cidade de Istambul,onde depois assistiu a um jantarpara o festejo do final do Rama-dão juntamente com representan-tes das comunidades não muçul-manas. “Estamos conscientes” –disse Erdoğan – “das injustiçasque sofreram vários grupos reli-giosos, por serem diferentes. Masacabou o tempo em que um cida-

dão da Turquia podia ser oprimidopela sua religião, origem étnica oumaneira de viver”.

A expropriação começou em1974, quando as fundações reli-giosas não muçulmanas tiveramde renovar o registo requerido porlei de 1936, que exigia a apresen-tação de uma declaração de bens.Com esse pretexto, o governo nãolhes reconheceu o direito de ad-quirir propriedades imobiliárias, anão ser que isso estivesse con-templado no registo original, eapreendeu todos os que não figu-ravam nos inventários de 1936.

Nos últimos anos, a Turquia jádevolveu bens confiscados, oupagou compensações, devido ater perdido diversos processos ju-diciais apresentados pelos prejudi-cados ao Tribunal Europeu deDireitos Humanos (TEDH). Umexemplo recente é um antigo orfa-nato de Istambul, que o patriar-cado grego-ortodoxo recuperou,em Novembro passado, por or-dem dos juízes de Estrasburgo.Além disso, a União Europeia ti-nha vindo a exigir à Turquia umarestituição geral para admitir o seupedido de ingresso. Isto acaboupor se concretizar finalmente. »»

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10 CAESE Outubro 2011

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O decreto de devolução, queainda deve ser confirmado peloParlamento, inclui tanto os bensenumerados como outros, porexemplo, os de mosteiros ouigrejas, que não o estão porque oEstado turco nunca reconheceupersonalidade jurídica aos seustitulares. Também se restituirá àsfundações não muçulmanas agestão dos seus cemitérios, quetinha sido transferida para osmunicípios. Se alguma das pro-priedades que haviam sido confis-cadas foi alienada, o Estado acor-dará de imediato, com o legítimodono, uma compensação. Asinstituições espoliadas terão dozemeses para apresentar as suasreclamações.

Os grego-ortodoxos, que foram osmais prejudicados, recuperarão

mil imóveis. Uma centena voltaráàs mãos dos cristãos arménios,ortodoxos ou protestantes, eoutros a judeus ou a católicos derito caldeu.

“Esta é uma medida inédita nahistória da República Turca”, co-mentou a propósito deste decreto,Kezban Hatemi, um jurista que seespecializou nos direitos dasdiversas minorias, nas suas decla-rações ao jornal turco em línguainglesa “Today’s Zaman” (28 deAgosto de 2011). A partir de ago-ra, acrescentou, “os nossos con-cidadãos que não são muçul-manos podem sentir-se iguais aosrestantes cidadãos da Turquia”.

Também existem opiniões menosfavoráveis, como a de HarutSassounian no “The Armenian

Weekly” (30 de Agosto de 2011) .Este comentarista adverte que odecreto prevê devolver os bens ouo seu preço, mas não indemnizaras instituições religiosas pelasexpropriações, algo que, pelocontrário, é imposto pelo TEDH.Por exemplo, na sentença sobre oorfanato grego-ortodoxo mencio-nado atrás, a Turquia foi con-denada, além disso, a pagar aopatriarcado 26.000 euros pordanos. Observando que vai conti-nuar a perder os processos porconfiscos, o governo turco pre-tende, com o decreto, que o ine-vitável lhe saia mais barato, dizSassounian. Por isso, conclui, asfundações não deveriam retirar assuas queixas perante o Tribunalde Estrasburgo.

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11 CAESE Outubro 2011

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Muçulmanos nos EUA depois do 11 de SetembroComo se olha para os muçul-manos nascidos nos EstadosUnidos? Como são eles realmen-te? Cumprindo-se agora o décimoaniversário do 11 de Setembro,comparamos dois inquéritos re-centes sobre este grupo popula-cional. Muitos declaram-se patrio-tas; estão optimistas quanto aofuturo; mas pensam que sofremuma maior discriminação do queoutras confissões religiosas.

Pouco se sabe ainda sobre osmuçulmanos nascidos nos EUA.O Pew Research Center estimarondarem os 2,75 milhões; ouseja, constituem quase 1% dapopulação norte-americana.

Nascidos de pais muçulmanosestabelecidos nos EUA, são muitojovens. Desejam integrar-se comos seus concidadãos, mas semabandonarem a sua identidadecultural e religiosa.

Em geral, estes muçulmanos têmuma posição social e económicaconfortável. Estão satisfeitos. “In-tegrados e felizes”, diz deles àAssociated Press, Ibrahim Hooper,porta-voz do Council on American--Islamic Relations, um grupo dedireitos civis de muçulmanos.

Tal não significa que a políticaanti-terrorista, provocada pelo 11de Setembro, não os tenha afec-

tado. Num inquérito do Pew, 52%deles consideram estar marcadospelo governo como um grupo queconvém vigiar. E 43% declararamterem sido perseguidos pela polí-cia no último ano.

Entre as formas de hostilidade so-fridas (da polícia ou de cidadãosvulgares), 28% disseram terem si-do tratados ou olhados com re-ceio; 22% foram denunciados demodo ofensivo; 21% foram para-dos no aeroporto por serem mu-çulmanos, e 13% também recebe-ram algum tipo de advertência daparte de autoridades. Quase 6%declararam terem sido ameaçadosfisicamente ou atacados.

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Panorama

12 CAESE Outubro 2011

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Quase metade dos muçulmanosnorte-americanos inquiridos dizemque os líderes muçulmanos nosEUA deveriam condenar, commais contundência, o extremismoislâmico, contra um terço dos quepensam que já fizeram bastante.

A Gallup publicou um relatóriopara conhecer melhor os muçul-manos norte-americanos, e tomaro pulso ao seu compromisso cívi-co e religioso.

Nas conclusões de dois inqué-ritos telefónicos a 2.482 adultos,475 deles declararam-se muçul-manos. O número de entrevista-dos dos outros grupos foi esco-lhido em busca de uma represen-tação que se parecesse com a dapopulação religiosa do país, em-bora incluísse ateus e agnósticos.

O relatório destaca, como primeiraconclusão, que a maioria dosmuçulmanos dos EUA condena osmétodos violentos. Concretamen-te, 78% afirmam que os ataquesmilitares contra civis nunca sejustificam, contra 21% que achampoderem, por vezes, justificar-se.

A rejeição da violência é maiscontundente no caso das agres-sões terroristas. Aqui, a percen-tagem dos que a recusam emqualquer caso ascende a 89%.

Os muçulmanos norte-americanossão o grupo religioso que maisconfia na imparcialidade do siste-ma eleitoral. Para os autores dorelatório, talvez por confiarem emObama. No início do mandato,comprometeu-se a reparar as re-lações com o mundo muçulmano.

Talvez o aspecto mais surpreen-dente do relatório seja o patrio-tismo dos muçulmanos norte--americanos. Dois terços delesdeclaram ter uma forte identifi-cação com os Estados Unidos;uma percentagem muito similar àdos que afirmam o mesmo da suareligião.

Mas desde os atentados do 11 deSetembro, algumas coisas madein USA também perderam pontosperante os muçulmanos norte--americanos. Por exemplo, o FBI.E alargou-se a desconfiança paracom a política externa dos EUA.De todos os grupos religiosos, é oque mais vezes qualifica de“erros” as guerras do Iraque e doAfeganistão.

J. M.

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13 CAESE Outubro 2011

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Reprodução assistida, mais frustração que alegriasAs técnicas de reprodução assis-tida são como que a panaceiapara as pessoas com dificuldadesem ter um filho, sobretudo numaidade tardia. Mas os dados daSociedad Española de Fertilidadmostram que as taxas de sucessonão justificam tanto optimismo.

A Espanha é o terceiro país emnúmero de ciclos de técnicas dereprodução assistida (TRA) e pos-sui uma das legislações menosrestritivas, mas tem fama de faltade transparência. Após anos dedesconfiança da parte dos seushomólogos continentais, os princi-pais centros espanhóis especiali-zados em técnicas de reprodução

assistida, tornaram públicos osseus resultados através da Socie-dad Española de Fertilidad (SEF).

As percentagens de sucesso nãosão optimistas. Em 2009, eram35%, em média, nas mulherescom 30 anos, diz a SEF. No me-lhor dos casos (mulher com bomprognóstico e menor de 30 anos,perfil de cliente minoritário), umafecundação assistida pode ter su-cesso de 56% no Instituto Dexeusde Barcelona, de 54,1% na clínicaGinevif de Madrid, ou de 47,2% noHospital de la Fe de Valência.

Os centros mencionados são osque têm maior prestígio, mas há

muitos outros. A adesão ao docu-mento da SEF é voluntária, sóabarcando 60% da actividade, adesenvolvida em Espanha por 203centros, 165 privados e 38 públi-cos. O modo de lançar os dadosna rede não facilita a busca delespara aceder à informação.

O Ministério da Saúde tem pen-dente a publicação de um registooficial dos resultados da activi-dade neste âmbito, ao qual estáobrigado pela Lei de Técnicas deReprodução Humana Assistida de2006, assim como de uma listaoficial dos centros autorizados demedicina reprodutiva, sem actuali-zação desde 2004.

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Panorama

14 CAESE Outubro 2011

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Os resultados são pouco lison-jeiros se se tiver em conta que,embora a procura tenha aumen-tado nos últimos anos (25% entre2002 e 2004), a idade dasmulheres que recorrem a estasclínicas é cada vez mais elevada.Segundo Rosa Tur, do serviçomédico reprodutivo do InstitutoDexeus, a média de idade dassolicitantes deste centro situa-sehoje nos 37 anos.

A Segurança Social nem sequerinclui, na sua carteira de serviços,a fecundação in vitro (FIV) nasmulheres com mais de 40 anos,porque as baixas percentagens desucesso não justificam os gastos.Segundo um estudo do InstitutoDexeus com mais de 2.000mulheres de idade superior a 40anos, a técnica tem os seus

limites. Entre os 40 e os 45 anos,em somente 35% das vezes seconsegue a gravidez por fecun-dação in vitro, percentagem quediminui até aos 5%-8% no caso dainseminação artificial.

As pessoas não têm filhos, namaioria dos casos, não porquenão possam tê-los, mas porquepreferiram atrasá-los no tempo.Depois constatam que o seu ciclobiológico chegou ao fim numaidade (40-45) na qual toda a gentetem problemas de fertilidade.

Um caso diferente é o dasmulheres que fizeram uma ligaçãodas trompas (15%) para evitarterem mais filhos, e que, maistarde, por diversas circunstâncias,mudam de opinião. Neste caso, apercentagem de sucesso é mais

elevada (até 55%), segundo oparecer de especialistas doDepartamento de Ginecologia eObstetrícia da Clínica Universitáriade Navarra, se, em vez dafecundação assistida, a pacientese submeter a um tratamento dereversão da ligação das trompas.

O desejo de ter filhos numa idadetardia provoca, com certa fre-quência, sequelas psicológicasnas pacientes. “Pode-se desenvol-ver um sentimento de culpa ou deraiva, porque às vezes chegam anós como se fosse fácil conseguira gravidez e não o é”, declarou ao“El País”, Rosa Tur.

Num estudo sueco “Human Re-production”, 65% dos que abando-nam um tratamento de reproduçãoass is t ida , sem consegui r a

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15 CAESE Outubro 2011

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gravidez, fazem-no por cansaçopsicológico, mais que por razõesmédicas ou económicas. A verda-de é que a possibilidade tão pro-curada de ter um filho se converteem parte de um processo namaioria dos casos invasivo eárduo, especialmente na mulher.

A sensação de perder o controlosobre a própria vida, de vir asentir-se inútil por não poderconceber um filho, por estar nasmãos de terceiros, os médicos,deriva no que se vem a denominar“a síndrome de infertilidade”, umaexperiência difícil de superar. O

problema, segundo alguns psicó-logos, reside no facto de a socie-dade não preparar para a infer-tilidade, mas mais para evitar agravidez.

A. L.

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Panorama

Wall Street: O dinheiro nunca morreRealizador: Oliver StoneActores: Michael Douglas;

Shia LaBeoufMúsica: Craig ArmstrongDuração: 133 min.Ano: 2010

Um filme revelador e denunciadordos motivos pelos quais sechegou à presente situação eco-

nómica. Tudo começa com alibertação de um guru da Bolsa deNova Iorque, Gordon Gekko,depois de 8 anos passados naprisão devido à prática de actosfinanceiros ilícitos. Durante operíodo da sua detenção escreveo livro “Greed is not good”, “Aganância não é boa”. Apresenta--se agora como um homem

arrependido, empenhado em con-seguir construir um mundo maisjusto e em reconquistar a filha queo via como um mau pai.

O noivo dessa rapariga, corretorde uma firma de investimentotípica de Wall Street, vê a suaempresa entrar em crise, devido àqueda de acções. Por entre os

»»16 CAESE Outubro 2011

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rumores e as jogadas de basti-dores tudo se desmorona. O seuchefe suicida-se. O rapaz planeiaentão a vingança. Aceita trabalharpara a empresa causadora docolapso da sua firma, aconse-lhando-se com o guru recém--libertado, que via, assim, umaoportunidade de se aproximar dafilha.

Quando tudo parece que conduz aum final feliz, eis que Gekko dá o“golpe” e monta a sua empresa,sacrificando novamente os inte-resses da filha e do futuro genro.Sacia a sua ganância e sede devingança, reencontrando nova-mente a solidão e o vazio dasaparências ilusórias tão bem en-cenadas num banquete de bene-ficência. O mundo da descon-fiança. O happy end surge com

uma surpresa que vai fazer toda adiferença… é que o dinheiro não émesmo tudo!

Tópicos de análise:

1 - É um erro repetir as mesmasacções falhadas, esperandoobter outros resultados.

2 - A ganância é cega e conduz àtomada de decisões baseadasna razão de um só.

3 - A queda pode servir deaprendizagem e de recomeçode uma nova carreira.

4 - A realização pessoal vai maisalém do êxito profissional.

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17 CAESE Outubro 2011

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Documentação

Twitter: Quando a tagarelice se converte em notíciaO terramoto do Japão e a fugaradioactiva de Fukushima, oresgate dos mineiros chilenos, oterramoto do Haiti e outros desas-tres internacionais de interessemundial fizeram realçar o poderdas redes sociais – o Twitter, emespecial – como fontes de infor-mação imediata.

Recentemente, a comunidade on--line Webnode publicou um info-grama que comparava o númerode tweets referentes à crisenuclear com o avanço da nuvemradioactiva.

A informação emitida a partirdesta rede baseada no micro--blogging superava em urgência eem eficácia outros meios de co-municação tradicionais, como rá-dio ou televisão. Mas o fenómenonão é actual. Já em 2008 – pare-ce-se muito com a velocidade aque avança a tecnologia -, doisanos depois de nascer o Twitter,Mike Wilson, um cidadão comooutros, converteu-se num repórterescrevendo no seu smartphone,minutos depois de o Boeing 737--5000 do voo 1404 da Continentalonde viajava, ter um acidente emDenver (Colorado): “Bolas, acabode ter um acidente aéreo”.

Nesse mesmo ano, o terramoto daChina e os ataques terroristas emMumbai - com tweets lacónicoscomo "O Taj está em chamas" ou“é necessário sangue no JJHospital", marcariam o Twittercomo um importante instrumentopara comunicar, inclusivamentecomo um serviço social, emsituações de emergência.

E, em 2009, a melhor fotografia doacidente de um avião no rio Hud-son foi feita por um twitter com oseu iPhone. Em segundos, o seuendereço foi usado por milharesde pessoas em todo o mundo. »»

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18 CAESE Outubro 2011

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O Twitter, com os seus 140caracteres idóneos para criarlemas de campanha, converteu-setambém num instrumento político,utilizado tanto pelos candidatosem sistemas democráticos, comopelos dissidentes em sistemasditatoriais onde a liberdade brilhapela sua ausência: foi a voz dossem voz, o poder dos sem poder,como foi possível comprovar narevolução verde que ocorreu noIrão; em Cuba com o bloguewww.desdecuba.com/generaciónye o twitter associado da suaautora, Yoani Sánchez; ou maisrecentemente com as revoluçõessociais do Norte de África. Ummês antes de se iniciarem asrevoltas na Tunísia, e haver ecosnos meios de comunicação social,alguém advertiu num tweet:"quando não existe liberdade na

rua, os jovens procuram-na emplena rede".

155 milhões de tweets diários

O Twitter fez cinco anos e triplicouos seus dados em relação ao anopassado: segundo relatórios daprópria empresa, produz umamédia de 155 milhões de novostweets diários entre todos os seusutentes, contra os 50 milhões demensagens diárias de 2010.

A rede do pássaro azul, cujo nomesignifica literalmente gorjeio, trino,tagarelice, encontra-se portantoem plena apoteose canora. A suacapacidade de comunicar e degerar comunidade acabam portorná-la idónea como ferramentapara pôr ao corrente os restantesmembros, do mesmo modo que

os pássaros criam vizinhançanuma árvore e vão dando notíciasdas novidades.

Sergio M. Mahugo, jornalista,twiter e professor universitário,considera que o Twitter “é infor-mação em estado puro. E osegredo do seu êxito, o facto dainformação criar dependência.Ninguém em seu pleno juízo pro-curaria no Twitter reflexões pro-fundas nem análises inteligentes,mas sim as primeiras impressões,os títulos informativos, as breakingnews”.

Inclusivamente, há quem consi-dere que a limitação de espaço ea economia de caracteres, é umexercício interessante para a pes-soa se transformar num melhorescritor, num melhor jornalista.

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19 CAESE Outubro 2011

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Mas poderá considerar-se real-mente informação o que é publi-cado no Twitter? O facto de setratar de um meio de comunicaçãoeditável por qualquer pessoa quetenha pelo menos um telemóvel euma conta, a ausência muitasvezes de fontes fidedignas ou doseu rastreio informativo, permitemque se duvide seja um autênticomeio de comunicação.

Prova disso são os numerososboatos que circulam pela rede.Recentemente, por exemplo, hou-ve a notícia e o desmentidoimediato da morte do jornalistaespanhol Manuel Leguineche.Mas não é caso único. O Twitter“matou” a estrela das artes mar-ciais, Jackie Chan e Zach Braff eLindsay Lohan por causa de umasobredosagem de drogas. Até

com Morgan Freeman, algo quefoi publicado numa falsa repor-tagem atribuída à cadeia televisivaCNN, tendo dado a volta a meiomundo, e onde se relatava amorte do actor. Nem sempre estas“mortes” são produto da imagina-ção, da brincadeira ou da insen-satez. Por vezes, escondem másintenções ou desejos de seconverter num trend topic ou temado momento.

Outro assunto que levantourecentemente borburinho foi acriação de hashtags, palavras--chave a partir de contas falsas,que dificultam muito conseguirdescobrir quais são verdadei-ramente os interesses da comu-nidade de utentes do Twitter. Outambém, a utilização de etiquetasque costumam aglutinar muitos

seguidores para fins auto-promo-cionais, como aconteceu recen-temente com o cantor espanholDavid Bisbal que escreveu sobreum concerto sob a etiqueta#prayforjapan, o que provocou aira da comunidade.

Um radar para captar osassuntos candentes

O professor da Universidade deNavarra, José Luis Orihuela, dá achave da definição e do uso doTwitter: “Para os meios de comu-nicação é uma excelente plata-forma de difusão e partilha deconteúdos jornalísticos, é umaextraordinária ferramenta de moni-torização de fontes e tendências euma estupenda oficina em linhada escrita breve. Para a socie-dade, o Twitter representa o pul-

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20 CAESE Outubro 2011

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sar da cultura, um meio de ex-pressão muito simples e acessívele, sobretudo, um radar paracaptar os assuntos pendentes. OTwitter converteu-se no sistemanervoso das nossas sociedades, etem de se aprender a utilizá-lo.”

Certamente, muitos meios decomunicação oferecem, além dasua conta Twitter, um acessovisível e permanentemente actua-lizado da mesma na sua páginaprincipal, sobretudo, quando setrata de dar uma informaçãoimediata de assuntos candentes.Actuam como os teleimpressores,mas com informação própria queos enviados especiais ou corres-pondentes fornecem. Mas, alémde se servirem da técnica parafazer jornalismo, também seabastecem na rede de micro-

-blogging como fonte de informa-ção e, por vezes, sem fazer orastreio suficiente.

Segundo um estudo da PRNewswire (a maior plataformamundial de comunicados de im-prensa), relativo aos profissionaisda informação dos EUA e Canadá,mais de 50% dos jornalistasprofissionais utilizam as buscas noTwitter como ferramenta de inves-tigação para redigir as notícias.Esta tendência não demorará aalastrar a outros países.

Um em três jornalistas afirma tercitado algum post do Twitterdentro da notícia ou crónica queestava a realizar. E seis em dezjornalistas norte-americanos dãoas boas-vindas às dicas prove-nientes dos meios sociais.

Problemas legais

A questão da publicação detweets como notícias tem vindo agerar problemas legais. Na Grã--Bretanha, uma trabalhadora cujostweets de críticas ao governoforam reproduzidos pelo “TheIndependent on Sunday” e pelo“Daily Mail”, interpôs uma queixajudicial ao considerar que osjornais haviam violado a suaprivacidade. A trabalhadora asse-gurava que tinha tido a pretensãode se dirigir unicamente aos 700seguidores com que contava naaplicação aquando dos factos eque os seus tweets eram pessoaise não representativos do seuempregador, o Departamento deTransportes inglês.

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A Press Complaints Commission(PCC), que vela pelo cumprimentodo código de ética profissional nosmeios de comunicação britânicos,afirmou que a mulher não tomaramedidas para restringir a sua au-diência no Twitter, pelo que podiaser lida por muitas pessoas e osseus tweets reenviados aos seuscontactos por outros. Também pe-sou na decisão da PCC, a nature-za e pertinência das informaçõesjornalísticas com que foi citada pe-los jornais, que reflectiam as suascríticas ao governo e as suasqueixas e confissões como em-pregada do sistema público inglês.

Continuam a fazer falta jornalistas

Há alguns anos, Jeff Howwe,autor do livro “Crowdsourcing”,

acalmava os que defendem queeste serviço vai acabar com osmeios tradicionais de comuni-cação: “Imagine um acidente decomboio”, explicava. “Nas primei-ras horas, o que quero é pessoalno terreno a cobrir o aconteci-mento; nisso, o Twitter é imbatível.Mas, passadas algumas horas, épreciso que haja pessoas querastreiem os dados, que interro-guem as autoridades… E issodeve ser feito por um profissional,não por uma pessoa qualquer depassagem por esse local”.

Há quem queira pôr um pouco deordem no Twitter para que ainformação seja digerível. BizStone, co-fundador da rede socialTwitter – segundo informação emwww.233grados.com –, quer criaruma rede de notícias que controle

a imensa quantidade de infor-mação que se movimenta atravésdesta rede social. Esta rede nãoteria necessariamente de perten-cer ao Twitter, mas estaria relacio-nada com várias organizaçõesinformativas e poder-se-ia acedera ela livremente.

“O Twitter pareceu ser sempre umfio de notícias provenientes dequalquer lugar do mundo”, disseStone, acrescentando que oTwitter poderia ajudar assim asempresas informativas a tomarcontacto com o público e conhe-cer quais são os conteúdos que aaudiência quer.

Não parece que esta seja umasolução muito independente, poissuscita numerosas interrogações.Que organizações informativas

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acederiam ao controlo dessa infor-mação? Como será possível queos meios de comunicação saibamquais são os conteúdos que a au-diência pretende? Será finalidadede um meio de comunicação, darà audiência o que ela deseja?

Provavelmente o interessante se-rá que o Twitter continue a seraquilo que é. E que os jornalistasutilizem a rede como um meiopara difundirem as suas informa-ções e como um lugar ondeencontrar pistas, marcas e liga-

ções a seguir para se aproxi-marem da verdade dos factos commentalidade crítica.

C. A. D.

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Cuida da tua imagem na InternetAs redes sociais tornaram-se aWikipedia das pessoas, onde ospróprios utentes colocam informa-ção sobre si próprios e os seusconhecidos. Mas nem todos, nempouco mais ou menos, a contro-lam e sabem administrar a suaimagem na Internet.

A maior actividade e participaçãodos jovens nas redes sociaistornou-os mais hábeis igualmente

no uso das ferramentas que têm àsua disposição para gerir os seusdados pessoais. Os mais jovenssentem-se confortáves na alturade partilhar informação, porquesabem como controlar o processo.Por isso, são melhores adminis-tradores da sua própria imagemna rede.

Os jovens são melhores gestoresda sua imagem nas redes sociais,

porque conhecem e gerem bemas opções de privacidade.

Que se conta sobre mim na Internet?

Cuidar da fama converteu-senuma nova preocupação dosutentes da Internet. Do que a redeconta a respeito de um utentepode depender aquilo que uma

Documentação

23 CAESE Outubro 2011

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empresa, vizinho ou amigo pensedessa pessoa. Segundo asconclusões de um estudo levado acabo pelo Pew Internet &American Life Project sobre aGestão da Reputação na Internet(http://pewinternet.org/Reports/2010/Reputation-Management.aspx),os jovens especificam maisfrequentemente o que querempartilhar e com quem querempartilhá-lo.

O estudo, centrado em “Comocontrolam as pessoas a suaidentidade e como se informamsobre as dos outros através darede”, conclui que aumentaram asacções relacionadas com a gestãoda reputação. Os utentes quebuscaram informação sobre sipróprios através dos motores debusca aumentaram de 47% em

2006, para 57% actualmente. E oacompanhamento dos perfis deoutras pessoas também se tornouem algo habitual.

As pessoas mais jovens incluídasno estudo (18-29 anos) são asmais activas na altura de gerir asua reputação. Têm mais facili-dade para dar os passos neces-sários que lhes permitam limitar ainformação que existe sobre elasna rede. Além disso, estas pes-soas utilizam em maior grau asopções de privacidade, eliminamcom mais assiduidade comen-tários não desejados ou retiram oseu nome de fotografias naquelasque foram rotuladas por outros.

Os jovens não só dão mais aten-ção à gestão da sua imagem,como se fiam menos nos lugares

onde se aloja a sua informação.28% dos jovens inquiridos respon-deram que nunca pensaram poderconfiar totalmente nas redes so-ciais tipo Facebook, MySpace ouLinkedIn. Nos adultos, a percen-tagem é menor: 19% entre osutentes de 30-49 anos e 14%entre os de 50-64.

Motivos para serem cautelosos

Há razões para serem cautelosos,algumas de índole profissional.44% dos adultos utentes daInternet fizeram buscas de infor-mação sobre alguém cujos servi-ços pensam vir a contratar. Daí,haver cada vez mais empresas aestabelecer regras sobre comodeve ser a presença na Internetdos seus empregados, passandode 22% em 2006, para 27% hoje.

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24 CAESE Outubro 2011

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Mas há motivos pessoais. 16%dos utentes da Internet procu-raram saber mais sobre alguémcom quem iniciaram ou mantive-ram uma relação sentimental,quase o dobro que em 2006.

Os utentes de redes sociais adap-tam-se ao complexo mundo dagestão da reputação. 65% dosadultos mudaram as opções deprivacidade do seu perfil para limi-tar a informação a partilhar. 56%eliminaram algumas pessoas dalista de contactos, ou limitaram oacesso de alguns deles a certasactualizações. 36% excluíram co-mentários que outros escreveramno seu perfil e 30% eliminaram oseu nome de fotografias.

Muitos inquiridos consideram quepartilhar alguma informação tem

vantagens. 40% admitiram ter re-cuperado o contacto com umamigo. 48% dos adultos, confes-saram que conhecer pessoas hojeé mais fácil, por se poder solicitarmuita informação pela rede. 12%dos adultos empregados admitema necessidade de estar presentesna rede por motivos profissionais.

Alguns inquiridos dizem que quan-do desejam estar visíveis na Inter-net nem sempre o conseguem,dado o volume imenso de informa-ção que a rede abarca. 63% dosutentes afirmam que quando pro-curaram informação própria, en-contraram dados relevantes. Ape-nas 31% dizem que na primeirapágina de resultados da busca háalgo seu, e 62% viram aí somenteinformação sobre outra pessoa denome similar ou idêntico.

Deslizes na Rede

As histórias de contratempos rela-cionados com a reputação abun-dam na rede, como entre osfamosos. Mas, entre os utentes darede ainda são poucos, só 4%, osque tiveram más experiênciascausadas pela circulação na redede informações não desejadassobre si próprios. Tão-pouco sãomuitos, 8%, os que solicitaram aoutra pessoa que eliminasse algu-ma informação sua, fosse texto,fotografia ou vídeo.

A preocupação pela informaçãoexistente na rede sobre a própriapessoa diminuiu desde 2006,quando 40% dos utentes estavampreocupados. Hoje estão-no 33%.

A. L.

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25 CAESE Outubro 2011

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