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Correntes de Convecção

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Correntes de Convecção

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Correntes de Convecção

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Teoria das Placas Tectônicas

- contorno dos continentes- fósseis - idade das rochas- rochas com registro de inversão magnética

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Exercício04) FUVEST/2006/2F

a) Identifique o relevo submarino, apontado pela flecha negra, na ilustração.b) Explique sua formação, considerando a dinâmica da crosta terrestre.

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Exercício

Resposta:

a) A unidade do relevo marinho destacada pela flecha negra é a cordilheira Meso-Oceânica ou Dorsal Atlântica.

b) A origem dessa cordilheira está relacionada à dinâmica da tectônica de placas. O afastamento entre as placas Sul-Americana e Africana, em conseqüência das correntes de convecção do magma existente no manto, determina a formação de um extenso dobramento moderno que se estende de norte a sul ao longo do Oceano Atlântico.

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Minerais e Rochas•MINERAIS: são elementos ou compostos naturais sólidos, que possuem uma composição química bem definida. ex: topázio, a calcita, o quartzo, diamante.

•ROCHAS: agregados de minerais.

•Rochas ígneas ou magmáticas: são resultantes da solidificação do magma. Podem ser divididas entre dois grupos: -intrusivas/plutônicas – quando o magma se solidifica no interior da crosta. Ex: granito-extrusiva/vulcânica – quando o magma é expelido pelo vulcão. Ex: basalto

•Rochas sedimentares: resultam do desgaste das rochas ígneas e metamórficas. Ex: arenito (solidificação da areia), calcário, carvão mineral, varvito.

•Rochas metamórficas: são aquelas que resultam da transformação que as rochas magmáticas e as rochas sedimentares sofrem, principalmente em função da temperatura e pressão. Ex: mármore (resultante da cristalização do calcário).

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Rocha Magmática/ÍgneaBasalto Granito

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Rocha SedimentarArenito

Calcário Varvito

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Rocha Metamórfica

Xisto

Ardósia

MármoreGnaisse

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1

2

3 6

5

4

9

8

7

Granito

Calcário

Basalto

Arenito

Gnaisse

Mármore

Quartzito

RitmitoDiabásio

ÍGNEAS METAMÓRFICASSEDIMENTARES

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Coluna Geológica

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Estrutura geológicaEstrutura geológica: (composição + tempo geológico)

•Escudos cristalinos ou maciços antigos – compostos por rochas cristalinas (ígneas/magmáticas e metamórficas), constituindo estruturas resistentes e rígidas, bem antigas (Pré-Cambriano), originam relevos planálticos.

•Bacias sedimentares - rochas sedimentares, mais recentes

•Dobramentos modernos – bem mais recentes (não ocorre no Brasil)

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Unidades do Relevo em GeralRelevo: Conjunto de formas variadas da superfície da Terra. (composição + tempo geológico + forma)

•Montanhas: montanhas resultantes de dobramentos, isso é, força interna (Alpes, Andes, Rochosas e Himalaia). Montanhas vulcânicas e constituidas por blocos falhados (serras da Mantiqueira e da Bocaina).

•Planaltos: são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Predomina o processo erosivo.

•Depressão: áreas da superfície localizada em altitude inferior à das regiões próximas.

•Planícies: são áreas de superfície relativamente plana, formadas por rochas sedimentares e nas quais predominam os processos de decomposição e acúmulo de sedimentos.

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Transformação do Relevo

EXÔGENAS

END

ÓG

ENAS

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Transformação do Relevo•Forças Endógenas (internas)

•Orogênese: Movimento horizontal - O movimento orogenético é relativamente rápido e, quando se manifesta, geralmente deforma, dobrando e falhando as camadas rochosas. Os terremotos são os movimentos orogenéticos mais rápidos de que se tem conta. Associados ao vulcanismo, correspondem a sinais anteriores ou posteriores de um tectonismo orogenético mais amplo. A orogênese propriamente dita é a elevação de uma vasta área dando origem a grandes cadeias de montanhas. Assim, os terremotos e o vulcanismo andino são sinais posteriores ao levantamento da grande cadeia de montanhas que são os Andes. Ao contrário, o vulcanismo e os sismos da faixa que vai de Java ao Japão são sinais precursores de uma grande cadeia de montanhas que se elevará naquela área.

•Epirogênese: Movimento Vertical – Os movimentos epirogenéticos caracterizam-se por serem lentos, abrangerem áreas continentais e não terem competência para deformar (não produzem falhas ou dobras) as estruturas rochosas. O movimento epirogenético não está associado nem ao vulcanismo, nem aos sismos. Ao contrário, é de ocorrência mais comum em áreas relativamente estáveis da crosta terrestre.

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Transformação do RelevoForças Exógenas (externas)

•Ação das águas: erosão fluvial, marinha e glacial

•Ação dos ventos:

•Intemperismo: é o conjunto de processos físicos, químicos e biológicos-físico: amplitude térmica, ex: no deserto,

desintegração mecânica.-químico: principalmente em áreas de clima úmido-químico-biológico: microorganismos, secretando

substâncias que misturam com água.

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Estrutura Geológica do Brasil

•Escudos cristalinos – 36%•Bacias Sedimentares – 64%

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Relevo: Classificações1940

Critério: Altimetria-até 200m planície-acima de 200m planalto

1950

Critério: Morfoclimático

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Unidades do Relevo Brasileiro

Conforme Jurandyr Ross: para essa classificação do relevo brasileiro Ross considerou a estrutura geológica, o relevo, o clima e a ação de agentes externos e o nível altimétrico.

O relevo brasileiro apresenta as seguintes características:

•Relevo bastante antigo.•Altitudes modestas (8% do território com mais de 800 m).•Ausência de movimentos orogenéticos recentes (dobramentos ou/e falhamento).•Enrugamentos pré-cambrianos que atuam sobre os escudos, formando montanhas, hoje reduzidas pela erosão.•Forte ação do intemperismo.

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Unidades do Relevo Brasileiro

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Unidades do Relevo BrasileiroPlanaltos: compreende a maior parte do território, sendo a grande maioria considerada vestígios de antigas formações erodidas. Os planaltos são chamados de “formas residuais” (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo erodido). São áreas onde o processo de erosão predomina sobre o de acumulação de sedimentos. Ao contrário do que sugere o nome, apresentam superfícies irregulares formadas por serras, morros e chapadas. Planaltos são relevos em destruição.

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Unidades do Relevo BrasileiroDepressões: também exibem predomínio de processos erosivos, mas caracterizam-se por superfícies suavemente inclinadas e bastante aplainadas.

Planícies: áreas onde a deposição de sedimentos é predominante e realiza-se, essencialmente, pela ação das águas dos rios, dos lagos ou do mar. Ficam ao lado e abaixo do planalto. Planícies são relevos em construção.

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Falésia

Falésia: abrupto encontro da terra com o mar. Formam-se escarpas na vertical que terminam ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar.

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Mares de Morros

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Chapada

é uma formação rochosa acima de 600 metros que possui uma porção plana na parte superior. A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja a altitude se destaca das áreas ao redor. Tipo uma mesa. No Brasil, existem chapadas na região Centro-Oeste e no Nordeste. As chapadas do Centro-Oeste, como a dos Parecis e dos Guimarães, são divisores de águas entre as Bacias Amazônicas, Platina, do rio São Francisco e do Tocantins. No Nordeste, Chapada do Araripe e Chapada Diamantina.

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Chapada do Araripe - Nordeste

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Inselbergs

do alemão, “monte ilha”, é o resto de relevo saliente em meio a uma paisagem de planície semi-árida, oriunda de uma longa história erosiva relacionada a processos secos. Exemplo: no Mato Grosso o Morro de Santo Antônio do Leveger, próximo a Cuiabá

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Serra do Mar - CubatãoEscarpa: é uma ladeira ou monte muito íngreme.

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Serra do Mar – Santo André-Cubatão

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Serra do Mar – Rod. Anchieta

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Serra do Mar – Rod. Imigrantes

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Vale do Paraíba

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Cuesta

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Poços de Caldas

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Relevo Estado de SP

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Relevo Estado de SP

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Relevo Estado de SP

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Bacia Sedimentar RochaCristalina

ESTRUTURA GEOLÓGICA

UNIDADES DO RELEVO DO ESTADO DE SÃO PAULO

planície litorânea - I

III – depressão periférica

II – planalto atlântico

V – planalto ocidental

paulistaIV – zona de cuesta

basalto

arenito

B.S.

Oeste Leste

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Relevo Estado de SP

I: Planície Litorânea ou Costeira teve seu processo de formação fundamentado na deposição de materiais (detritos e sedimentos).

II: Planalto Atlântico apareceu devido ao soerguimento dos escudos cristalinos, no período Pré-cambriano.

III: Depressão Periférica foi esculpida, por erosão regressiva, principalmente sobre sedimentos da borda da Bacia Sedimentar do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), mas também em contato com o relevo de terrenos cristalinos (Planalto Atlântico).

IV: Zona da Cuesta: Encosta escarpada que separa a Depressão Periférica Paulista do Planalto Ocidental.

V: Planalto Ocidental Paulista: formou-se pela sobreposição de camadas de arenito e basalto, inclinadas de forma decrescente na direção ocidental(oeste).