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26 + 27 Maio 2016 quinta, 21:00h / sexta, 19:00h Grande Auditório Coro e Orquestra Gulbenkian Paul McCreesh Missa Solemnis ludwig van beethoven paul mccreesh © hugo glendinning

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26 + 27 Maio 2016quinta, 21:00h / sexta, 19:00hGrande Auditório

Coro e OrquestraGulbenkianPaul McCreesh

Missa Solemnisludwig van beethoven

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GULBENKIAN.PT/MUSICA

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sexta, 18:00h — Zona de Congressos Entrada livre Conhecer uma obra – Guia de audiçãoMissa Solemnis de Ludwig van Beethovenpor Paulo Ferreira de Castro

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quinta 26 Maio 201621:00h — Grande Auditório

sexta 27 Maio 201619:00h — Grande Auditório

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Coro e Orquestra GulbenkianPaul McCreesh maestroCamilla Tilling sopranoAnn Hallenberg meio-sopranoAllan Clayton tenorNeal Davies baixo

Paulo Lourenço maestro do coro gulbenkian

Ludwig van BeethovenMissa Solemnis, em Ré maior, op. 123

Kyrie: Assai sostenutoGloria: Allegro vivaceCredo: Allegro ma non troppoSanctus – Benedictus: Adagio – AndanteAgnus Dei: Adagio – Presto

Duração total prevista: c. 1h 20 min.Concerto sem intervalo

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Ludwig van Beethovenbona, 16 (ou 17) de dezembro de 1770viena, 26 de março de 1827

Considerada pelo próprio Beethoven como uma das suas máximas criações, a Missa Solemnis, em Ré maior, op. 123, é uma obra de dimensões monumentais, tanto na duração como nos meios vocais e instrumentais envolvidos, encontrando-se mais próxima do contexto da sala de concertos do que da liturgia. Alicerçada nas tradições do passado no âmbito da música religiosa, inscreve-se ao mesmo tempo na linha de continuidade das missas sinfónicas vienenses dos finais do século XVIII, aspirando a uma construção ainda mais ambiciosa e universal.Tal como a 9.ª Sinfonia – juntamente com a Missa Solemnis a mais extensa composição dos últimos anos de Beethoven – foi uma obra que passou por um longo período de gestação. O motivo que desencadeou a sua criação foi a concessão da dignidade de cardeal ao Arquiduque Rudolfo e a sua nomeação como arcebispo da cidade morávia de Olmütz (hoje Olomouc, na República Checa). Johann Joseph Rudolph Rainier (1788-1831) era irmão do imperador Francisco I e foi aluno e patrono de Beethoven, com quem estabeleceu uma relação de amizade. Numa carta célebre, datada de 3 de Março de 1819, o compositor escreveu: “O dia em que uma Missa Solene composta por mim for interpretada durante

as cerimónias de consagração de Sua Alteza Imperial será um dos dias mais gloriosos da minha vida”. Apesar desta forte motivação,a obra não ficou pronta na data prevista(9 de Março de 1820) e as revisões finais só foram realizadas três anos depois. Desde os primeiros esboços até à versão final passaram quatro anos. A instabilidade da sua vida pessoal e a interrupção da composição para trabalhar noutras peças (como as Sonatas op. 109, 110 e 111 e algumas Bagatelas para piano), bem como o cuidado que Beethoven colocou na preparação da tarefa, contribuíram para a morosidade da concretização. Talvez influenciado pelas reservas com que tinha sido acolhida a Missa em Dó maior op. 86 (1806-7), Beethoven dedicou-se a estudar as partituras da biblioteca do Arquiduque, nomeadamente exemplos de missas polifónicas desde o século XVI até à sua época, assim como os modos eclesiásticos e obras teóricas como o Dodecachordon (1547) de Glareanus. Analisou também detalhadamente o texto em latim com a ajuda de uma tradução alemã.O testemunho, possivelmente exagerado de Anton Felix Schindler (1795-1864), um dos primeiros biógrafos de Beethoven, contribuiu para dar forma à imagem do compositor em luta com um género musical, com o qual

Missa Solemnis, em Ré maior, op. 123

composição: 1819-23estreia: são petersburgo, 18 de abril de 1824duração: c. 1h 20’

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não estava suficientemente familiarizado. Schindler conta que, no final de agosto de 1819, chegou à casa onde o mestre estava instalado em Mödling e que “por trás da porta fechada de uma das salas” era possível ouvi-lo “a trabalhar na fuga do Credo, cantando, gritando, batendo com os pés”. Quando tinha ouvido o suficiente dessa “quase aterradora interpretação”, a porta abriu-se e surgiu Beethoven, “com as feições distorcidas ao ponto de inspirar terror”, como “se tivesse empreendido uma luta de vida ou morte com um exército de contrapontistas, seus eternos inimigos.”Pondo de lado os contornos românticos da narrativa, a impressionante fuga final do Credo tornou-se justamente famosa, constituindo um verdadeiro tour de force e o centro de gravidade da partitura. De resto, a escrita fugada ou contrapontística é recorrente na Missa Solemnis. Depois do majestoso Kyrie, de estrutura relativamente simples, os dois andamentos centrais (Gloria e Credo) formam um mosaico pleno de variedade e invenção. É principalmente nestas rubricas que os modelos da missa vienense são acomodados a antigas tradições como a herança das Missas de Palestrina, Bach e Haydn. Nota-se também o esforço de organização de Beethoven, com o uso de temas recorrentes, na gestão tonal e dinâmica e nas extensas fugas conclusivas “In gloria Dei Patris” e “Et vitam venturi”.Outras técnicas são postas ao serviço de fins específicos. No “Et incarnatus est” (versículo do Gloria), Beethoven usa uma melodia no modo dórico que recorda o cantochão medieval, a qual, através da repetição, se converte no tema de um outro desenvolvimento fugado. Na introdução do Sanctus o conjunto dos metais (trompas, trompetes e trombones) tem proeminência, evocando talvez as trombetas dos anjos sobre o templo de Jerusalém (Livro de Isaías) e no Benedictus sobressai o etéreo solo de violino, simbolizando a presença da divindade. Também os sopros da família das madeiras têm aqui um papel crucial como suporte

do violino, assim como as interjeições corais“in nomine Domini”. No segundo “Osanna”, uma secção nova, com uma fuga coral sobre um novo tema, deixa emergir no final a música concertante de caráter “pastoral”do Benedictus.O Agnus Dei foi concebido por Beethoven como uma “Oração para a paz interior e exterior”. Uma sombria introdução em andamento lento prepara o “Dona nobis pacem”, que se estende por mais de 300 compassos e que utiliza as três palavras do texto de várias maneiras. A música de ambiente pastoral é interrompida por duas vezes pelos “sons da guerra", através de fanfarras militares nos trompetes. Os solistas, um após outro, cantam uma recapitulação das primeiras duas frases do Agnus Dei no estilo dramático de um recitativo acompanhado. O regresso da música pastoral com “Dona nobis pacem” dá depois lugar a uma fuga triunfante que cita o Messias de Händel.A primeira audição da Missa Solemnis deu-se num contexto secular, a 18 de abril de 1824em São Petersburgo, por iniciativa do Príncipe Nikolai Borisovich Golitsyn (1794-1866), um dos patronos dos últimos anos de Beethoven. O compositor não esteve presente, mas um mês depois (7 de maio) dirigiu partes da obra em Viena, nomeadamente o Kyrie, o Credo e o Agnus Dei, cantados em alemão e anunciados como “Três Grandes Hinos para Solistas e Coro” de modo a evitar a proibição da interpretação de música sacra no teatro.No mesmo concerto, célebre não só pelas obras do programa, mas também por ter posto em evidência a surdez de Beethoven, foi estreada a 9.ª Sinfonia. A posteridade acentuou o lugar da Missa Solemnis nas salas de concertos em detrimento do contexto litúrgico. No âmbito da secularização da sociedade, após o ocaso do Antigo Regime,a arte que antes servia a glória de Deus passou a ser ela própria objeto de veneração como entidade autónoma, sendo Beethoven uma das figuras mais emblemáticas desse processo. cristina fernandes

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kyrieKyrie eleison!Christe eleison!Kyrie eleison! gloriaGloria in excelsis Deo. Et in terra pax hominibus bonae voluntatis. Laudamus te. Benedicimus te. Adoramus te. Glorificamus te. Gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam. Domine Deus, Rex caelestis, Deus Pater omnipotens. Domine Fili unigenite Jesu Christe.Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris.

Qui tollis peccata mundi, miserere nobis. Qui tollis peccata mundi, suscipe deprecationem nostram. Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis. Quoniam tu solus Sanctus, tu solus Dominus, tu solus Altissimus Jesu Christe, cum Sancto Spiritu in gloria Dei Patris. Amen. credoCredo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem caeli et terrae, visibilium omnium, et invisibilium. Et in unum Dominum, Jesum Christum, Filium Dei unigenitum, et ex Patre natum ante omnia saecula. Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo vero. Genitum non factum, consubstantialem Patri; per quem omnia facta sunt. Qui propter nos homines, et propter nostram salutem descendi de caelis.

Senhor, tende piedade de nós!Cristo, tende piedade de nós!Senhor, tende piedade de nós! Glória a Deus nas alturas. E paz na terra aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos. Nós Vos adoramos. Nós Vos glorificamos. Nós Vos damos graças por Vossa imensa glória. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai omnipotente. Senhor, Filho unigénito de Deus, Jesus Cristo.Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho do Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei as nossas preces. Vós que estais sentado à direita do Pai, tende piedade de nós. Pois só Vós sois Santo, só Vós sois o Senhor, só Vós sois o Altíssimo Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Ámen. Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um único Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus. Nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Nascido não criado, consubstancial ao Pai: por Ele todas as coisas foram feitas. Que por nós homens e para nossa salvação desceu dos céus.

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Ludwig van BeethovenMissa Solemnis

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Et incarnatus est de Spiritu Sancto, ex Maria Virgine; et homo factus est. Crucifixus etiam pro nobis; sub Pontio Pilato passus et sepultus est. Et resurrexit tertia die, secundum scripturas. Et ascendit in caelum, sedet ad dexteram Dei Patris. Et iterum venturus est cum gloria, judicare vivos et mortuos: cujus regni non erit finis.

Credo in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem, qui ex Patre Filioque procedit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur et conglorificatur. Qui locutus est per Prophetas. Credo in unam sanctam catholicam et apostolicam Ecclesiam. Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.

Et exspecto resurrectionem mortuorum et vitam venturae saeculi. Amen. sanctusSanctus, Sanctus,Sanctus Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt caeli et terra gloria ejus.Osanna in excelsis. Benedictus qui venit In nomine Domini.Osanna in excelsis. agnus deiAgnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.

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E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria: e se fez homem. Foi crucificado por nós: sob Pôncio Pilatus, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E subiu aos céus, onde está sentado à direita de Deus Pai. E voltará na sua glória, para julgar os vivos e os mortos: e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é o Senhor que dá a vida, que procede do Pai e do Filho. E com o Pai e o Filho é adorado e glorificado. Conforme falaram os Profetas. Creio na santa Igreja católica e apostólica. Reconheço um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida que há de vir. Ámen. Santo, santo,Santo é o Senhor Deus do Universo. O céu e a terra estão cheios da sua glória.Glória nas alturas. Bendito aquele que vem em nome do Senhor.Glória nas alturas. Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, tem piedade de nós.Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo, dá-nos a paz.

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Coleção de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ( 22)

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Hein Semke (Hamburgo, 1899 – Lisboa, 1955)Torsos, 1951Barro vermelho – 57 x 37,5 x 2 cmInv. 15CP21Coleção CAM – Fundação Calouste Gulbenkian

Esta obra pode ser vista na exposição “Hein Semke: um Alemão em Lisboa”no piso -1 do Centro de Arte Moderna, até 13 de junho de 2016.

O movimento é um referente muito visível na obra de Hein Semke, notório no interesse do escultor pela sua exploração em desenho, transposto por vezes para a tridimensionalidade em escultura, mas sobretudo em cerâmica. Semke revela igualmente grande competência técnica

na gestão e equilíbrio das tensõesentre os volumes do corpo humano.Nesta placa cerâmica de 1951, Semke retoma um estudo do movimento do fotógrafo austríaco Rudolf Koppitz, uma fotografia de 1925 de forte caráter expressionista.

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Notas Biográficas

O britânico Paul McCreesh é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian. Músico empolgante e inovador, destacou-se com o seu trabalho com o Gabrieli Consort & Players, agrupamento que fundou em 1982 e do qual é o Diretor Artístico. A energia e paixão que coloca no seu trabalho levaram-no a dirigir também muitas das maiores orquestras e coros mundiais. No domínio das grandes obras corais, destaque-se a sua revisão da versão em inglês da oratória As Estações de J. Haydn, que foi apresentada em 2011 em Schleswig-Holstein e na Fundação Gulbenkian. Nos últimos anos, é de salientar ainda a direção de Elias de Mendelssohn, com a Filarmónica de Bergen, Um Requiem Alemão de Brahms, com a Sinfónica Nacional da RTE (Irlanda), e a Grande Missa em Dó menorde Mozart, com a Sinfónica da Islândia.Paul McCreesh estabeleceu também uma forte reputação no domínio da ópera, destacando-se produções como Tamerlano,Il trionfo del tempo e del disinganno e Jephtha,de Händel, ou Orphée et Eurydice de Gluck,

em palcos como o Teatro Real de Madrid,a Ópera Real Dinamarquesa, a Opéra Comique ou o Festival de Verbier. Em 2015-2016 dirige Sonho de uma noite de verão, de Britten, na Ópera de Bergen e Idomeneo, na Ópera da Flandres. Ao longo de quinze anos, produziu para a Deutsche Grammophon uma relevante coleção discográfica que recebeu os mais importantes prémios da especialidade, tendo sido nomeado para os Grammy em 2010.Em julho de 2011, lançou a sua própria etiqueta, a Winged Lion, em colaboração com o Gabrieli Consort & Players, a Signum Classics e o Festival Wratislavia Cantans,do qual foi diretor artístico entre 2006 e 2012. As gravações entretanto editadas foram merecedoras de vários prémios, incluindo Diapason d’Or, Prémio Gramophone e Prémio BBC Music Magazine. Paul McCreesh dedica-se com especial empenho e dedicação ao trabalho com jovens músicos, colaborando regularmente com coros e orquestras juvenis e na criação de novos projetos educativos neste domínio.

maestroPaul McCreesh

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A cantora sueca Ann Hallenberg obteve grande sucesso em 2003 quando substituiu Cecilia Bartoli no papel de Piacere, em Il trionfo del tempo e del disinganno de Händel, na Ópera de Zurique, obra que viria a gravar com Le Concert d’Astrée e o maestro Emmanuelle Haïm. Desde então, afirmou-se como um dos principais meios-sopranos da atualidade, com destaque para a música barroca. O seu repertório de ópera inclui um grande número de obras de Rossini, Mozart, Gluck, Händel, Vivaldi, Monteverdi, Purcell, Bizet, ou Massenet, que tem interpretado em prestigiados palcos como o Scala de Milão, o Teatro La Fenice, o Teatro Real de Madrid, o Theater an der Wien, a Ópera Nacional de Paris, a Ópera de Lyon, a Ópera da Holanda, a Bayerische Staatsoper, a Staatsoper Berlin, a Semperoper Dresden ou a Ópera Real da Suécia. Em janeiro de 2014, integrou o elenco de Orphée (Gluck / Berlioz) com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, no Grande Auditório.Apresenta-se também com regularidade nas principais salas de concertos e festivais europeus e norte-americanos, sob a direção de maestros como Fabio Biondi, Ivor Bolton, William Christie, Alan Curtis, Eliot Gardiner, Philippe Herreweghe, Paavo Järvi, Marc Minkowski, Riccardo Muti, Kent Nagano, Antonio Pappano, Roger Norrington ou Christophe Rousset. Neste domínio, interpreta um vasto repertório que se estende desde as obras seiscentistas de Monteverdi e Cavalli, até às obras do século XX e de compositores contemporâneos comoo sueco Daniel Börtz.

meio-soprano

AnnHallenberg

Desde a sua aclamada estreia, em 1999, no papel de Corinna, em Il viaggio a Reims de Rossini, na New York City Opera, a soprano sueca Camilla Tilling conquistou muitos dos mais prestigiados palcos mundiais. Diplomada pela Universidade de Gotemburgo e pelo Royal College of Music de Londres, estreou-se na Royal Opera House como Sophie, em O cavaleiro da rosa de R. Strauss. Desde então, outras atuações em Covent Garden incluíram Pamina (A flauta mágica), Dorinda (Orlando), Oscar (Un ballo in maschera), Arminda (La finta giardiniera) e Susanna (As bodas de Figaro). Na Metropolitan Opera de Nova Ioque apresentou-se como Zerlina (Don Giovanni) e Nannetta (Falstaff). Obteve iguais sucessos como Governanta (The Turn of the Screw) no Festival de Glyndebourne, o Anjo (Saint François d'Assise) na Ópera Holandesa, e Mélisande (Pelléas et Mélisande) no Teatro Real de Madrid. Como solista de concerto, Camilla Tilling é convidada a colaborar regularmente com grandes orquestras como a Filarmónica de Berlim, a Orquestra de Paris, a Sinfónica da Rádio da Baviera, ou a Sinfónica de Boston. Os destaques da presente temporada incluem Cenas do Fausto de Goethe, de Schumann, com a NDR Sinfonieorchester e Thomas Hengelbrock, Um Requiem Alemão, de Brahms, com a Orquestra do Tonhalle de Zurique e com a Orquestra do Teatro alla Scala, sob a direção de Bernard Haitink, além de Correspondances de Dutilleux e Pelléas et Mélisande de Debussy, em versão de concerto, com a Filarmónica de Los Angeles e o maestro Esa-Pekka Salonen.

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tenor

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Allan Clayton estudou no St John’s College, em Cambridge, e na Royal Academy of Music, em Londres. Foi BBC New Generation Artist (2007-2009) e recebeu a Queen’s Commendation for Excellence. Foi também galardoado com o Prémio John Christie pela sua estreia no Festival de Glyndebourne, onde interpretou o papel de Albert Herring, na ópera homónima de Britten. Para além do seu talento como cantor, Allan Clayton é também um ator consumado e um músico de grande sensibilidade, tendo produzido impacto a nível internacional. No início da temporada 15/16, estreou-se no Teatro Real de Madrid, onde integrou o elenco da ópera Alcina, de Händel. Para além da Missa Solemnis de Beethoven, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, a agenda de concertos da presente temporada inclui ainda The Dream of Gerontius, de Elgar, no Barbican Centre, com a Orquestra Sinfónica de Londres e o maestro Mark Elder, e A Criação, de J. Haydn, na Ópera de Sydney, sob a direção de Bernard Labadie. Em 2017 interpretará o papel principal na estreia de Hamlet, a nova ópera do compositor australiano Brett Dean que será apresentada no Festival de Glyndebourne como parte dos eventos que assinalam o 400.º aniversário da morte de William Shakespeare.Allan Clayton apresenta-se também com regularidade em recital, partilhando o palco com pianistas de renome neste domínio, entre os quais se incluem Paul Lewis, Graham Johnson, Malcolm Martineau, Roger Vignoles, Julius Drake, James Baillieu, Simon Leppere Joseph Middleton.

Neal Davies estudou no King's College e na Royal Academy of Music, em Londres. Em 1991 ganhou o Prémio de Lieder do concurso Cardiff Singer of the World. Iniciou então a sua carreira internacional, colaborando com grandes orquestras como a Filarmónica de Oslo, a Sinfónica da BBC, a Philharmonia Orchestra, a Orquestra de Câmara da Europa, a Sinfónica de Londres ou a Filarmónica de Viena. Colaborou com o Gabrieli Consort, o Concerto Köln e Les Arts Florissants e tem sido também um convidado regular do Festival de Edimburgo e dos BBC Proms.No domínio da ópera, as suas atuações incluem, entre outras: Giulio Cesare e As bodas de Figaro, na Royal Opera House; Jephtha,La clemenza di Tito, Xerxes e O caso Makropulos, para a English National Opera; Radamisto, para a Ópera de Marselha; Orlando, com o Gabrieli Consort; Così fan tutte, A flauta mágica, L’elisir d’amore e Madame Butterfly, para a Welsh National Opera; e Agrippina, para a Deutsche Staatsoper Berlin. Sob a direção do maestro Andrew Davis, interpretou o Major General Stanley, em The Pirates of Penzance de Arthur Sullivan, com a Chicago Lyric Opera.Além de várias óperas, com destaque para Billy Budd, com Daniel Harding, gravação vencedora de um Grammy (2010), a sua discografia inclui ainda as oratórias Messias, Theodora e Saul de Händel, A Criação deJ. Haydn (Prémio Gramophone 2008), com Paul McCreesh, além da Hyperion Complete Schubert Edition, com o pianista Graham Johnson.

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Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos, para a interpretação de obras coral-sinfónicas do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestrade Paris, a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, ou a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar.Foi dirigido por grandes figuras como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de

Burgos, René Jacobs ou Theodor GuschIbauer.O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival Internacional de Música de Macau. Em anos recentes, apresentou-se no Festival d’Aix-en-Provence, numa produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen, que teve a assinatura do encenador Patrice Chéreau. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu.A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais.Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço, respetivamente.

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Coro Gulbenkian

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Michel Corboz maestro titular

Jorge Matta maestro adjunto

Paulo Lourenço maestro assistente

sopranosAna Bela CovãoAriana RussoFilomena OliveiraInês LopesJoana SiqueiraManuela ToscanoMaria José ConceiçãoMariana LemosMariana MoldãoMónica AntunesMónica SantosNatasa SibalicRosa CaldeiraRosário AzevedoSandra CarvalhoSara AfonsoTaiana FroesTânia ViegasVerónica Silva

contraltosBeatriz CebolaCatarina SaraivaCristina FerreiraElsa GomesInês MartinsInês MazoniJoana EstevesJoana NascimentoLucinda GerhardtMafalda Borges CoelhoManon MarquesMargarida SimasMaria Forjaz SerraMarta QueirósPatrícia MendesRita Tavares

coordenaçãoMariana Portas

produçãoFátima PinhoLuís SalgueiroJoaquina Santos

tenoresArtur AfonsoDiogo PomboFernando FerreiraFrederico ProjectoGerson CoelhoHugo MartinsJaime BacharelJoão BrancoJoão CustódioManuel GamitoMiguel SilvaNuno FonsecaPedro RodriguesRui AleixoSérgio Fontão

baixosFernando GomesFilipe LealHugo WeverJosé DamasJosé Bruto da CostaLeandro CésarLuís FernandesManuel CarvalhoMário AlmeidaNuno Gonçalo FonsecaNuno RodriguesPedro CasanovaPedro MorgadoRicardo MartinsRui BorrasRui GonçaloTiago Batista

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Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

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primeiros violinosErik Heide Concertino Principal *Teresa Krahnert 1.º Concertino Auxiliar *Bin Chao 2º Concertino AuxiliarPaula Carneiro 2º Concertino Auxiliar *Pedro Meireles 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José LaginhaManuel Abecassis *

segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraCatarina Silva Bastos *Félix Duarte *

violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaAugusta Romaskeviciute *

violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisFernando Costa *

contrabaixosPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 2º SolistaMarine TrioletMaja Plüdemann

flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista

oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglês

clarinetesEsther Georgie 1º SolistaJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixoSamuel Marques 2º Solista *

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista Contrafagote

trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaPaulo Guerreiro 1º Solista *Eric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º Solista

trompetesStephen Mason 1º SolistaPaulo Carmo 1º Solista Auxiliar *David Burt 2º Solista

trombonesJordi Rico 1º SolistaAndré Conde 1º Solista *Rui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista Trombone baixo

tubaAmilcar Gameiro 1º Solista

timbalesRui Sul Gomes 1º Solista

percussãoAbel Cardoso 2º Solista

órgãoSérgio Silva 1.º Solista *

* Instrumentistas Convidados

Paul McCreesh maestro titularSusanna Mälkki maestrina convidada principalJoana Carneiro maestrina convidadaPedro Neves maestro convidadoLawrence Foster maestro eméritoClaudio Scimone maestro honorário

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

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5 Junhodomingo, 11:00h / 16:00h — M/6

Concertosde Domingo

Jan WierzbaBárbara Barradas

OrquestraGulbenkian

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mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

Fundação CaLouste GuLBenkian

gulbenkian.pt/musica

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direção criativaIan Andersondesign e direção de arteThe Designers Republicdesign gráficoAh–hA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem700 exemplares

Lisboa, Maio 2016

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FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN