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CORIOAMNIONITE
Jeferson da Silva
RGM: 222.1380
Introdução
• As membranas fetais são o cório e o âmnio que na medida que o feto cresce essas se distendem formando a bolsa amniótica.
• O cório é a membrana mais externa à bolsa. O âmnio é a membrana interna que envolve totalmente o embrião formando a bolsa que é cheia de liquido amniótico.
• A quantidade de liquido varia em torno de 1 litro, seu pH é neutro levemente alcalino (pH 7.0 a 7.25).
Corioamnionite
• É a inflamação das membranas placentárias determinada por agentes bacterianos.
• Apresenta se em cerca de 2% dos nascimentos, porem quando à ruptura de membrana no Pré termo as chances sobem para 10% e se elevam para mais de 40% quando a ruptura ocorre 24 horas antes do parto, assim quanto maior o tempo de ruptura e quanto menor for a idade gestacional maior será o risco para a corioamnionite.
• A corioamnionite e causada geralmente por uma infecção que se inicia no trato urogenital da mãe, pode evoluir para uma bacteremia, induzir a um parto prematuro e a uma infecção grave no neonato.
Fatores de Risco
• Apesar da ocorrência ser maior quando à ruptura de membrana, pode ocorrer em bolsa integra por disseminação hematogênica ou devido a ascensão de alguma infecção vaginal ou ano retal.
Outros fatores incluem: • baixo nível socioeconômico;• Nuliparidade;• Parto prolongado;• Exames vaginais múltiplos e infecção Pré existente no
trato genital inferior.
Complicações
Podem surgir varias complicações graves como:• Sepse materna e/ou neonatal e como consequência o óbito
materno ou fetal.
• O neonato pode ser acometido por hemorragia intraventricular, paralisia cerebral, displasia broncopulmonar e outras complicações respiratórias.
• Quanto a mãe ela pode desenvolver complicações como infecções pélvicas, e abdominais, endometrite, presença de coágulos sanguíneos na pelve e nos pulmões.
Diagnostico
• Para o diagnostico é importante observar alguns sinais clínicos como:• Febre• Taquicardia materna e fetal• A leucocitose materna• Sudorese• O corrimento vaginal com odor fétido• Útero amolecido e pouco envolvido a toque.
A confirmação do diagnostico pode ser feita através da cultura do sangue materno e do liquido amniótico com o intuito de procurar a bactéria causadora da infecção.
Pode se utilizar ainda a ultrassom afim de acompanhar o bem estar fetal e também o exame de dosagem da proteína C reativa no sangue materno para detectar a infecção neste meio, mesmo com alguns estudos que contestam a utilização deste exame para identificação de infecção íntra uterina.
Tratamento da Corioamnionite
• Consiste no uso de antibióticos (penicilina G ou ampicilina), para evitar a colonização das membranas placentárias, principalmente na ruptura Pré matura de membrana e em exames de cultura positivos;
• A amnioinfusão pode ser usada na profilaxia de corioamnionite sendo constituída de infusão na cavidade amniótica de 10 a 25 ml min de soro fisiológico 0,9% aquecido a 37°C em um total de 22 a 600 ml dependendo da idade gestacional;
• Este procedimento visa aumentar o volume do liquido amniótico que esta gravemente reduzido em rupturas de membranas, prevenindo a corioamnionite.
• Embora a incidência da corioamnionite subclínica nas gestantes com ruptura de membrana esteja em 30%, as complicações infecciosas maternas graves são raras, caso o tratamento correto seja prontamente instituído.
• Sempre que possível recomenda se realizar o parto vaginal afim de evitar contaminação da cavidade abdominal durante um procedimento de cesárea.